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EM COTIA E REGIÃO 106 Maio 1

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Em Cotia 106

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Em Cotia E REgião 106 maio 1

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maRia José Quintas da Louza, a Zezé, como gosta de ser chamada, do espaço Te-rapias Orientais e Acupuntura, de Vargem Grande Paulista, tem um pique incrível. Ela nos mostra que a vida pode ser vivida com muita intensidade, prazer e alegria. E que sempre é tempo de começar.

Gosto de cuidar de Gente, Gosto do ser humano

Aos 51 anos de idade, Zezé já cursou Fa-culdades de Ciências (Química, Física e Bio-logia), Matemática, Administração Escolar e curso técnico de Medicina Oriental (Acu-puntura e demais técnicas orientais) com especialização na China (Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Chandong). Trabalhando desde os 12 anos, dentre suas principais funções destaca: professora de Matemática do Colégio Rio Branco, Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e Acupunturista, desde 2000, com consultório em sua cidade do coração, Vargem Grande Paulista.

Neste ano de 2010, Zezé está comple-tando o curso de Homeopatia Clássica com duração de quatro anos, pela Pró-Reitoria de

Extensão e Cultura da Universidade Federal de Viçosa - MG, e está preparando seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) sobre Ho-meopatia de células tronco, inédita até hoje, UFA!!!

Parar? Ela nem pensa.No início deste ano, Zezé entrou no curso

regular de Biomedicina da Faculdade Mário Schenberg em Cotia (só mais quatro anos) e quando indagada se vai parar por aí, respon-deu: “Não sei . Só vou parar se não tiver mais oportunidade.”

O estímulo e a força, segundo ela, vêm de um trabalho árduo com pessoas necessitadas, doentes, carentes, e de seu caráter cuidador. “Eu gosto de cuidar de gente, gosto do ser humano, gosto de ser útil. E o conhecimento não ocupa espaço, só acrescenta.”

Apaixonada pela energia existente no cor-po do ser humano e acreditando que tudo que acontece de ruim com ele é reflexo de um desequilíbrio energético, Zezé quer unir a força da Acupuntura com a sutileza da Homeopatia e a comprovação científica da Biomedicina. Ela acrescenta: e que venha mais...

Viver com intensidade e alegria

saúde

ASSiM é O SHOOTERS. “A nossa ideia foi tra-zer para cá um pouco do que vivíamos na es-quina Alhambra Circle e Brickell Avenue, em Miami”, contam as irmãs silvana antunes Deziderio e Vanessa Pereira. Elas foram para os EUA em 1998, junto com Eduardo de Ca-margo Deziderio, que estudou gastronomia. “Lá, nós sempre trabalhamos em restaurantes e nos apaixonamos pelo ramo, sempre pla-nejando ter o nosso. Mais tarde, um cliente assíduo, mark Cereceda, ex-barman, hoje fi-sioterapeuta, se tornaria nosso sócio”. Ao vol-tarem para Vargem Grande, pesquisaram qual era a necessidade da região e a conclusão foi: ENTRETENiMENTO. Então, decidiram abrir um restaurante com pratos variados, típicos de várias cozinhas, ambiente aconchegante e com música ao vivo. Da união do velho “Rock and Beer”, surgiu o Shooters. A aceitação na região tem superado as expectativas.

Às quartas-feiras, o espaço recebe os amantes do futebol; quintas e sábados conta com música ao vivo e, nas sextas-feiras, Kara-okê. O espaço também conta com área para realização de eventos.

O funcionamento é de terça a domingo, a partir das 16 horas.american shooters sports Bar · 4158 7505

Rod. Bunjiro Nakao km 46,5 – VGP

Sabor EUA, aqui!

eXPeRIMeNTe

QUAL O aroma que abre o apetite e con-vida para um delicioso almoço? Sem dúvida, é do alho sendo frito para temperar o arroz e o feijão. Esse cheiro marcante virou nome de competição: é a Queima do alho. Karolyn oberg, de Vargem Grande Paulista, conta que Queima do Alho é o nome dado para a comi-da feita pelos boiadeiros no estradão durante suas viagens. “A comida é preparada com ali-mentos de fácil acesso para os viajantes: jabá (carne seca), arroz, feijão, costela bovina, car-ne de sol, mandioca, entre outros. Era feita na estrada mesmo em fogões tropeiros e panelas de ferro, carregados durante as viagens em mulas, dentro de bruacas.”

A competição Queima do Alho é organiza-da há cerca de dez anos. “Todas as comitivas participantes do campeonato devem ter suas traias boiadeiras (berrantes, bruacas, feno, selas, imagens de Nossa Senhora Aparecida, formas de queijo, panelas de ferro, etc..) e devem seguir rigorosamen-te a tradição: comidas feitas no fogão tropeiro e com nenhum tempero além de sal, alho e cebola.” Karolyn participa das queimas de alho pela Comitiva montana há um ano e é a única mulher naquela

cozinha! Na fase regional da competição eram 36 comitivas, cada uma com pelo menos qua-tro pessoas e poucas mulheres.

“A final do circuito Queima do Alho 2009 para Barretos 2010, na Estância Alto da Serra, foi emocionante porque durante o circuito in-teiro estávamos em primeiro lugar, porém na ultima fase, estávamos em segundo, a comiti-va Farejador de Festa em primeiro, com pouca diferença de pontos. O dia decisivo foi cheio de expectativas. Chegamos às 6h00 da manhã e começamos a pegar lenhas e arrumar nos-sas traias. Tomamos café da manhã, pegamos nossos kits, rezamos para Nossa Senhora e co-meçamos a cozinhar.”

Segundo Karolyn, todos participam e se ajudam em cada etapa. Assim, ela, tio Chico,

Perez do arizona, sandrinho, Wolf, João (Paraná) e serginho* descascam alho e cebola e vão cozinhando, sempre tentando melhorar o sabor da comida. “E no dia da final, nós ca-prichamos de verdade! Terminamos e servimos o almoço por volta das 13h00. Aí, vem a ex-pectativa com o resultado. Na hora de anun-ciar o vencedor o Serginho estava abraçado com o representante do nosso rival Farejador de Festa. De repente ouvimos o vencedor...MONTANA!”

Para ela foi a realização de um sonho. “Eu sempre quis cozinhar na Queima do Alho. A comitiva me deu essa chance e juntos fomos vencedores! E agora estaremos juntos em Bar-retos, dia 29 de agosto, fazendo a queima do alho e dessa vez para enfrentar comitivas de

todo o Brasil! Agora, estamos preparando a nossa viagem, arrumando nossas traias, nossos chapéus e nossas mulas para ir-mos rumo a Barretos!”

*Comitiva Montana - de Carapicuiba SP (Campeã de São Paulo e Grande São Paulo 2009). Eles querem ser conheci-dos por esses apelidos.

www.circuitoqueimadoalho.com.brwww.comitivamontana.com.br

Rumo a BarretosTRadIção

A comitiva, com Karolyn ao centro

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Há 20 ANOS o Dr. márcio Biaggio atende cães e gatos, aqueles membros muito espe-ciais das famílias da região. “Nesse período, vi nascer e fiz o parto de muitos cães e ga-tos. Pode-se dizer que fui pediatra deles e, agora, 15, 16 anos depois, sou o geriatra.” As palavras carinhosas do Dr. Márcio são de um especialista que já fundou quatro clíni-cas veterinárias na cidade, inclusive a atual, LovingPets, que está completando 6 anos.

O Dr. Márcio, pós-graduado em Odon-tologia Veterinária, lembra que os cães e ga-tos também sentem dor de dente. “é possí-vel observar quando os dentes incomodam. Eles passam a comer menos ou param de comer e apresentam outros sintomas. é pre-ciso tratar antes que a dor de dente cause conseqüências mais graves.” Ele avisa que a LovingPets oferece uma série de serviços, além das consultas veterinárias, tais como: internações, laboratórios de exames, Pet Shop e embelezamento completo para cães e gatos.

“Aqui, os proprietários podem acom-panhar seus animais de estimação durante todos os procedimentos, se assim o deseja-rem”. Ele frisa que muito de seu trabalho se deve a uma ação coordenada de sua equipe de funcionários, sólida e bem treinada. é o caso da Gerente Operacional Cleide Cristina de Lima que está há 16 anos na equipe.

Loving Pets: 4703 7773

iNVERNO LEMBRA campanha do agasalho, que lembra outras campanhas de doação de ali-mentos, de produtos, roupas, equipamentos. é principalmente nesta época do ano, quando as temperaturas permanecem mais baixas, que prefeituras municipais e entidades particulares de todo país, buscam a solidariedade dos que possuem um pouco mais, para que doem em favor dos mais necessitados. é o momento propício para despertar nas pessoas o sentimento de solidariedade diante das imensas desigualdades sociais existentes no mundo todo e em cada uma das cidades. As doações, apesar de não resolverem o problema, são capazes de atenuar o drama de milhares de pessoas que não têm acesso a uma alimentação digna, a roupas, agasalhos, educação, saúde.

O ato de doar também pode ajudar a uma revisão das coisas que não mais necessitamos em nossa vida e que estão ali dentro do guarda-roupa ou em outros ambientes da casa, ocu-pando espaço, impedindo a boa circulação das energias. Muitos desses produtos que podem ser doados, além de ajudar e muito outras pessoas, nos auxiliam a fazer uma reflexão mais profunda sobre o outro e sobre nós mesmos. Quando doamos algo, além de colaborarmos com o outro, ajudamos a abrir espaços em nossas casas. Ao retirarmos aquilo que não nos é mais útil, estamos ajudando a arejar nossas vidas, a fazer com que a circulação de energia aconteça de forma mais livre e intensa. Faz bem para o outro e faz bem para cada um de nós.

Doar pode ser um ato que vai além da simples entrega de um agasalho ou produto. é uma forma de reconhecermos que fazemos parte de um todo. Estamos imersos nesse mundo de tantas desigualdades e podemos fazer algo pelo outro, por nós mesmos e pelo meio onde vivemos.

Além das campanhas de agasalho também são comuns os ingressos solidários como um quilo de alimento não perecível, que depois será encaminhado a alguma entidade, para assistir um espetáculo ou participar de uma festa. Mas, podemos doar muito mais. Algumas pessoas doam sangue rotineiramente, outras são doadores de córnea ou de seus órgãos. Pela internet é possível também obter informações sobre doação de medula óssea. O leque de doações é muito grande.

Podemos doar muito do que temos de material ou de imaterial. Podemos doar e receber alegria, conforto, carinho, amizade, amor. Quando se doa nunca se está perdendo, ao con-trário, quem doa ganha uma recompensa que talvez não seja palpável, mas pode ser sentida, percebida a partir do momento em que sua própria vida ganha uma dimensão mais intensa.

Veja como fazer sua parte na página 13 desta edição.

PeT soLIdaRIedade (1)

Doutor decães e gatos

Doar e suas dimensões

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Raposo: acesso e referência

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Arte: michel Fournywww.michfourny.comFoto: Pedro goulart

Foco. Certamente é uma ne-cessidade vital em todo tipo de realização. O ´excesso´ de foco, porém, pode estar sugando a oportunidade de outros aspec-tos que também precisam de atenção. Na capa desta edi-ção, um convite: sermos obser-vadores daquilo que acontece, em termos de circulação de veículos, para além da Raposo. Olhar os bairros e indagarmos: como eles estão se comunican-do enquanto sistema viário?

Michel Fourny, 56, artista plás-tico, colaborou com obra Le Penseur para a capa e reflexões desta edição.

eXPedIeNTeedição 106 . Maio de 2010 . ano XIII

diretor Paulo Cezar Alves GoulartPublicidade Marisa de Paula SouzaJornalista Responsável/RedaçãoRachel Soares – Mtb 662/PRRevisão da digitação Amaury de PaulaProjeto Gráfico Pedro Caetano / A9anúncios e diagramação Pedro CaetanoColaborador Diego Alves e Éden PiresImpressão Copypressdistribuição A9 EditoraTiragem 12.000 exemplaresendereço R. Dilma C. Nascimento, 217-A06730-000 · Vargem Grande Paulista · SPFone/Fax (11) 4158.6184 / 4159.7944email [email protected]

em Cotia e Região é uma publicação A9 Editora LtdaCNPJ 00.119.031/0001-66Ie 720.010.718.117Registro nº 022, de 29.05.2001, Livro B2.

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista.As informações e as imagens dos anúncios foram aprovados e autorizados pelos respectivos anuncian-tes, sendo de total responsabilidade das empresas, instituições ou profissionais anunciantes os direitos autorais, intelectuais, de propriedade e de imagem.

Circular é preciso. A circulação é vital. Nosso corpo, nossa mente, nossas cidades. Tudo só funciona se houver circulação de sangue, de ar, de idéias, de bens, de desejos, de pessoas. O movimento é o que nos impulsiona para frente. A possibilidade de ir de um lugar ao outro é o que nos faz somar co-nhecimentos e experiências. E mais, o movimento é o que nos permite ir ao trabalho, levar os filhos à escola, ir às compras e chegar aos compromissos, de preferência no horário marcado, sem o estresse dos engarrafamentos.

Sem o estresse dos engarrafamentos? Será que estamos querendo demais? Será algo inviável em nossa Região Metropolitana de São Paulo? O trânsito caótico na Raposo Tavares não tem mais horário, pode ser às 7h00 da manhã, 8h00, 14h00 ou 17h00. Resultado de anos de opção dos poderes públicos por rodovias e transportes individuais, nosso trânsito parece que chegou a um gargalo. Dizem que quanto mais rodovias forem abertas, mais o trânsito au-menta, pois cresce também na mesma proporção senão em maior quantidade, as ocupações ao seu redor.

Qual será a solução? Uma coisa é certa: precisamos circular sempre em dire-ção a nossos compromissos e vida social. E a Raposo Tavares? Nossa principal via de acesso e de referência, como estará daqui a um, cinco ou dez anos?

Se hoje quase não conseguimos circular, como estará quando os novos lote-amentos residenciais, comerciais e industriais estiverem ocupados com famílias e profissionais que vão se somar a nós e terão também as mesmas necessidades de circulação na região ou em direção a São Paulo? Não será este o momento de se buscar novos e necessários caminhos? Melhorar aqueles que possibilitem a circulação entre os bairros ou em abrir vias que façam o trânsito em bairros vizi-nhos fluir sem a necessidade de se acessar a Raposo Tavares? Ou vamos esperar a população dobrar para pensar e, então, agir?

edIToRIaL

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Instantes do passado (1a pARte)

AO RECORDARMOS o passado estamos revendo eventos, pessoas e lo-cais que, por algum motivo, ficaram registrados em fotografias naquele instante singular. Para as pessoas que viveram aquele momento único de suas vidas, o registro é mais que uma simples foto, é uma parte de sua história de vida. E ao observarmos as fotos, quando pensamos que as recordações estão aparentemente esquecidas, elas surgem com tal força que produzem um sentimento único de paixão e saudades.

Junto com esse sentimento vem uma pergunta pertinente: Qual é realmente um momento ou local importante para se fotografar?

Vamos observar alguns registros:Foto 1: Quem estudou no “velho Batistão” (E.E.P.G. Batista Cepelos),

vai se lembrar facilmente dos intervalos com a sopa, o leite (acho que era de soja) e aquelas carteiras que tinham um pequeno orifício no meio para o tinteiro. Ainda bem que alguém registrou aqueles momentos. Bons tempos...

Foto 2: Outra ocasião importante foi o instante em que o soldado Jacques (de Caucaia), utilizando como apoio a carteira com orifício no meio, estava arrumando a antena da televisão (marca invictus) para algumas

crianças que aguardavam anciosas. Essa foto é provavelmente dos anos 60.Foto 3: Outro bom momento para documentar foi o da Rodovia

Raposo Tavares, na altura do km 32 (em frente à Etrusca), em que se observa a tranqüilidade da rodovia e da pista, com um Simca Chambord estacionado, esse da foto era do meu tio Dito, que trabalhou na Geno-vesi e depois na Munck, a foto é do final dos anos 50.

Foto 4: Um registro sem dúvida marcante, foi o de um atleta solitá-rio na corrida de São Silvestre de Cotia, realizada pelo E.C. Cotiano em parceria com a Prefeitura e Câmara Municipal, organizada pelo Mansur, em 1979. Para um olhar mais atento, pode-se observar o extinto Banco Credireal à esquerda e o cinema do Jubran à direita. Naquele 24 de de-zembro estava passando O rei e o Trapalhão e Marcelino Pão e Vinho. Também é possível reparar nos enfeites natalinos que iluminavam as ruas do centro.

Relembre o passado através do registro de momentos importantes contidos em fotografias. (Continua em próximas edições)

agradecimentos: Professoras Eliana e Mirela, Mauro Pires.acervo: Cesar Tiburcio, Beto Kodiak, Tia Luzia.

HIsTÓRIa de CoTIa

Por Cesar tiburcio

FOTO 1 - Final dos anos 60 FOTO 2 FOTO 3 FOTO 4

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anuncie aqui: 4159.7944 / 4158.6184 / [email protected]

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POR ONDE anda nosso direito de ir e vir? Certamente não está na Rodovia Raposo Tavares. Afinal, quem consegue andar com seu au-tomóvel pela rodovia nos horários de pico e mesmo fora deles? Na verdade, conseguimos pois, de alguma forma, chegamos aos nossos destinos, quase sempre um tanto atrasados, cansados e estressados. Pelo menos por enquanto, temos conseguido chegar aos nossos des-tinos. Alguns especialistas dizem que um dia tudo vai parar e não se sabe por quanto tempo. Nesse dia, dizem, as pessoas não con-seguirão sair de onde estiverem, o nó no trânsito será tal que não conseguiremos nem ir ou vir de São Paulo ou Cotia. E já chegamos bem perto disso.

Se a Raposo é esse nó constante, ela também é tudo na região, não apenas nossa via de acesso, mas também, nossa referência. Quem passa pela Raposo Tavares, no trecho entre os quilômetros 20 e 40, ao observar os dois lados da pista, pode constatar uma ocu-pação contínua que se estende, perpendicularmente à rodovia, com maior ou menor densidade, em direção aos municípios limítrofes. De onde quer que se esteja na Raposo – exceto no núcleo da cidade de Cotia –, é difícil algum ponto de onde se possa ter uma visão um pouco mais panorâmica dessa ocupação. Toda essa ocupação tem como via de acesso ao trabalho, à escola, aos serviços, compras e restaurantes, a sobrecarregada rodovia.

Um morador e empresário da região relata sua experiência em uma sexta-feira qualquer: “Sai de Vargem Grande Paulista em direção à Granja Viana às 17h00 e percebi que ‘São Paulo’ estava ali no km 30, tudo parado. Assim como outros motoristas, tentei um caminho alternativo: Sabiá, Parque Ypê, acesso ao Parque San José até a li-gação com a Ladislau Reti. Se fosse em frente, poderia chegar no km 26 e avaliar se valeria a pena continuar ou não. Nem precisou ir até lá. Já na Ladislau, sinais de que tudo estava para do ali também. Retornei para Cotia. Mergulhado naquele mar de luzinhas vermelhas pelo retrovisor”.

O que antes era uma solução ocasional, agora parece fazer parte do dia-a-dia de quem transita na rodovia: desviar da Raposo. Tão comum a lentidão já no 28 ou no 26 e, daí para frente, em qualquer outro lugar, que a pior rota é a única reta em direção a São Pau-lo, para quem está em Cotia, Granja, Caucaia, Vargem Grande, etc. Ou para quem procura, simplesmente, deslocar-se de um bairro para outro, por aqui mesmo.

imagine um cacho de uva, com um único ramo e meia dúzia de uvas de cada lado, cada uma ligada ao ramo. é mais ou menos assim

a organização do município neste trecho: as uvas não se ligam entre si; todas estão conectadas ao único ramo: a Raposo. Ela é a possibili-dade e a impossibilidade de locomoção. é a única via de interligação não só com São Paulo, mas entre os próprios bairros do município.

Desde uma histórica ocupação informal-desordenada até planos diretores que não deram a devida atenção a este aspecto da ligação inter-bairros, o que se vê hoje é o motorista que está na Estrada do Embu, em sua extensão de 4 ou 5 quilômetros, ter somente uma liga-ção com o Jardim da Glória. Por onde? Pela Raposo ou, a 100 metros, ali pela Estrada Velha de Cotia. Fernando Nobre e José Giorgi/Estácio de Sá, só se falam pela Raposo. Quem está 2 km adentro destas vias, tem que retornar à Raposo. Rio Cotia e Estrada do Capuava têm uma ligação, ou melhor um remendo de várias ruas, estreitas, sinuosas, etc. E assim vai: eixos transversais à rodovia, em torno dos quais se formaram bairros, sem nenhuma outra interligação entre si, a não ser pela Raposo. Sobrecarrega um e torna muito precária, quando não inviabiliza, a comunicação entre vizinhos, que estão ali, tão lado a lado, e sem via de comunicação direta.

E mais, com o crescimento populacional acelerado, levas de gen-te vindo morar e trabalhar, a perspectiva é de piorar ainda mais. Será que as interligações entre bairros paralelas à Raposo, não seriam capazes de desafogar um pouco uma via, saturada, que não é es-sencial para quem transita localmente? Qualquer que seja a solução para a Raposo – incluindo o monotrilho – isto não supre uma outra discussão: é preciso pensar e resolver, com urgência, a interligação interna entre os bairros de Cotia. Não basta um tanto de pesso-as conhecerem os caminhos alternativos, estreitos, serpenteando à margem da Raposo, totalmente inadequados a um fluxo um pou-co maior que o convencional. é preciso rever caminhos paralelos e complementares à Raposo, pois aí está uma parte significativa dos bairros de Cotia.

Raposo Tavares fora do eixoCaPa

APROVEiTE O outono e o inverno para dedicar um tempo a mais para a piscina de sua resi-dência. A dica é do márcio Levi, da Piscinas Quatro Estações. Ele lembra que as piscinas

devem ser mantidas sempre limpas, com o filtro e a bomba funcionando normalmen-te, tanto no verão como no inverno. “Além desse cuidado, esta época do ano também é excelente para efetuar reparos e reformas nas piscinas. Com as temperaturas mais baixas, quando as piscinas são menos utilizadas, é o momento certo para realizar reparos.”

Márcio lembra também que para aque-les moradores que sempre sonharam em ter uma piscina em sua residência, o outono e

o inverno são as melhores épocas para se projetar e construir. “Diferentemente da pri-mavera e do verão, quando existe um gran-de movimento em torno da construção de piscinas, com as temperaturas mais baixas é possível projetar e construir com tranqüilida-de. Assim, quando o verão chegar e as tem-peraturas se elevarem as piscinas já estarão prontas para o uso.”

Piscinas Quatro Estações: 4243.7142www.piscinasquatroestacoes.com.br

prepare suapiscina parao verão

Casa & CIa

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A REViSTA EM Cotia e Região convidou dois moradores, profissionais e em-presários da região, para discutirem o tema Raposo Tavares. São contribui-ções valiosas de quem mora, trabalha, circula na região, freqüenta o comér-cio, restaurantes ... enfim, vive em Cotia.

Rodovia:via de acesso?

CaPa

sistema viário de cotia

Sobre o monotrilho e o sistema viário do Município de Cotia, venho colocar mi-nha análise, até que outra melhor articu-lada me reposicione.

O monotrilho até a Granja Viana irá agregar valor às terras do entorno da Ro-dovia Raposo Tavares. Agregar valor a um eixo dessa relevância pode significar um movimento não controlável para a vertica-lização desse entorno.

Como suporte aos bairros operários há que se discutir a centralidade que o mono-trilho irá determinar. Se Itapevi, Carapicuí-ba e Barueri têm como centralidade a fer-rovia, esse monotrilho ficaria praticamente restrito a São Paulo e a Cotia, trecho an-terior à Granja Viana, regiões que natural-mente se reestruturariam para absorver o sistema. Mas como os bairros operários de Cotia, atrás do Centro, seriam integra-dos? Há de se lembrar que a maior parte da população do Município se concentra naquela região.

Para a classe média na região da Gran-ja Viana, a cultura do automóvel se fez ne-cessária. Isso se explica pela estruturação

urbana da região. Um eixo, no caso a ro-dovia, que recebe vias secundárias e onde se localizam os loteamentos e condomí-nios. Seria necessária uma solução para o transporte local e a mudança dessa cul-tura voltada ao carro. Mesmo a Capital, com sua malha metroviária, não resolveu esse problema. A maioria dos corredores locais desta região não tem demanda para o transporte coletivo fora dos horários de pico. A menos que fosse subsidiado.

Teoricamente, o monotrilho iria viabili-zar a rodovia com a diminuição do número de veículos. O peso do tráfego intraurbano seria menor e liberaria a rodovia para a circulação de veículos de outras regiões. A mesma premissa abre a possibilidade para um corredor de ônibus, da qualidade do existente na Avenida Rebouças. A um me-nor número de veículos, um menor núme-ro de pistas. A rodovia seria compensada com soluções melhor estudadas para os entroncamentos e retornos que hoje es-tabelecem gargalos e congestionam o trânsito e seria tecnologicamente melhor equipada.

Na sua atual geometria, aos poucos,

a rodovia está sendo absorvida fisicamen-te pela malha urbana regional e mental-mente pela população que se serve dela. Outra interferência estabeleceria outra heterotopia. Mais que no plano do chão, uma barreira vertical a isolar dois lados. O “minhocão”, a Avenida Cruzeiro do Sul, o Metro perto da ponte João Dias e “fura-fila” não são os melhores exemplos des-se tipo de interferência urbana. Some-se a isso o horror do pontilhão da Rodovia Raposo Tavares, próximo ao Mercado Mu-nicipal de Cotia.

As ligações entre bairros seriam pouco eficientes para que a rodovia pudesse ter algum alívio, embora sejam importantes para definir o nosso espaço urbano que está se tornando complexo. Foram apro-vadas as leis do plano diretor e a lei de uso e ocupação do solo, mas o projeto setorial do reordenamento e redimen-sionamento das vias municipais, embora necessário e urgente, ainda não é uma preocupação dos órgãos de planejamento urbano do Município.

arquiteto mario Luiz savioli

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colapso anunciado

Faz alguns anos, quando participei do Fórum da Raposo Tavares na Faculdade Mário Schenberg, que ouvi, de um diretor do DNER, que havia um colapso anuncia-do para a rodovia Raposo Tavares. O Fó-rum da Raposo Tavares foi uma iniciativa da ALC Consultoria que, posteriormente passou a ser o Instituto Pró Cidadania. A data prevista para o colapso da Rapo-so Tavares, profetizada pelo técnico do DNER, coincidia com a profecia do Nostra-damus sobre o final da nossa civilização, 2012. O representante do DNER dizia que, em algum mês de 2012, quem estivesse dentro de São Paulo não conseguiria sair e quem estivesse fora de São Paulo não conseguiria entrar. Disse também esse técnico, que a Raposo Tavares é a única rodovia do Brasil que termina de frente para um muro.

Passado algum tempo, pudemos veri-ficar que o técnico do DNER errou feio quanto a profecia do colapso da rodo-via Raposo Tavares. O colapso anuncia-do ocorreu em 2009, aproximadamente 3 anos antes da profecia do técnico do DNER.

Muito antes da realização do Fórum da Raposo Tavares (talvez mais de 20 anos atrás), um empresário residente em Co-tia, Eugênio Martins, já previa o colapso futuro daquela via de ligação. A Raposo Tavares era, praticamente, a única via de ligação entre os bairros de Cotia. Moti-

vo de sobra para o Eugênio Martins fi-car muito apreensivo quanto ao futuro da qualidade de vida da comunidade. É bom lembrar que o estrangulamento da Raposo Tavares compromete também a qualidade de vida das comunidades dos municípios limítrofes a Cotia.

Eugênio Martins não era somente um homem de visão de futuro. Ele era tam-bém um empresário de ação. Infelizmen-te não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. A iniciativa de Eugênio Martins foi elaborar (faz mais de 20 anos) um projeto viário alternativo à Rodovia Raposo Tavares. O projeto dessa via de ligação interna do município de Cotia tem início na região que hoje é ocupada pelo Rodoanel, e término na Estrada de Cau-caia do Alto. Essa via expressa faz a liga-ção entre a maioria dos bairros existentes no lado esquerdo da Raposo Tavares no sentido capital interior.

Atualmente esse projeto continua ar-quivado na Secretaria de Obras do muni-cípio de Cotia.

Faz algum tempo interpelei os candi-datos a ocupar o cargo de prefeito de Cotia sobre a possibilidade de executar o projeto do Eugênio Martins. Fui infor-mado pelos postulantes ao cargo, e por seus assessores, que o projeto não é viável porque trará implicações para o meio am-biente. A argumentação de haver impacto no meio ambiente com a construção da via expressa conflita com a realidade que

vemos nessas áreas. Estão sendo construídos diversos con-

domínios nessas regiões, com o agravan-te de aumentar a ocupação do solo sem a contrapartida do canal de circulação e conseqüente redução da qualidade de vida da comunidade. Fica pior ainda para o meio ambiente.

Na minha opinião, a construção da via expressa “Eugênio Martins” é uma neces-sidade urgente. Contribuirá para trazer ri-queza ao município de Cotia facilitando o tráfego urbano das frotas das empresas que produzem, pagam tributos e geram empregos. Será também uma importante via para trazer melhor qualidade de vida para toda a comunidade do município de Cotia.

É importante também projetar ligações entre a via expressa Eugênio Martins com o eixo da rodovia Raposo Tavares. Tam-bém é bom lembrar que os projetos de eventuais futuros condomínios não podem ocupar áreas maiores do que as quadras já existentes. A junção de quadras para construção de condomínios reduz possibi-

lidades de construção de ruas e avenidas para escoamento de tráfego de pessoas e veículos.

José de VasconcellosDiretor Ciesp Cotia

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[email protected] Ju Flores: 4158.4436

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soLIdaRIedade (2)

VEJA SE, entre as possibilidades abaixo, alguma pode fazer a diferença para quem irá receber sua doação:

campanhas: Do Agasalho, do Dia das Crian-ças, do Natal, em que a limpeza do guarda-roupa e do acúmulo de brinquedos das crianças pode dar lugar a uma atitude de transferência de um bem que, muitas vezes esquecido, é renovado pelo simples fato de passar a fazer parte de outra família, ou alegrar uma criança em um abrigo. Quando doar um agasalho ou brinquedo leve seu filho (a) para que ele parti-cipe do ato e perceba o quanto outras crianças necessitam daquilo que, muitas vezes, ele nem está dando valor.

As campanhas também são comuns quan-do acontece alguma catástrofe, como enchen-tes, desmoronamentos, terremotos, incêndios. Esta é uma maneira de ajudar uma comunida-de ou localidade atingida por catástrofes natu-rais ou provocadas pelo ser humano.

entre Familiares, amiGos e conhecidos: Rou-pas, utensílios, equipamentos, móveis ... é co-mum entre familiares, amigos e conhecidos a circulação daquilo que não mais usamos para que seja útil ao outro. Em qual família não é comum o enxoval do primeiro filho passar para o segundo, terceiro, para o primo ou vi-zinho? Não somente roupa, mas a banheira, o carrinho do bebê, o andador, os brinquedos, calçados, livros de histórias infantis. E, depois, em outras fases da vida, os livros didáticos, as apostilas, o computador, o telefone celular ...

Bazar de trocas: O que não serve mais para mim pode ser útil ao outro e o que ele não quer mais ou posso precisar. A partir desta ideia, a moradora de Vargem Grande Paulista Alice Souza idealizou a Feira do Rolo em lotea-mento do município. “Entendo que dessa for-

ma os moradores podem praticar o desapego de objetos e utensílios que se encontram inú-teis em suas casas e que podem perfeitamente ser úteis em outras residências”. A idéia foi co-locada em prática pela diretoria da Associação e deu certo.

reciclar, reaproveitar: Já faz parte da rotina de algumas famílias disponibilizar separada-mente do lixo (orgânico ou reciclável) produtos ou artefatos que possam ser úteis para outras pessoas, como calçados, utensílios de cozinha, material de estudo. Esses produtos podem ser colocados em sacos separados para que pos-sam ser mais facilmente recolhidos e aprovei-tados por alguém que necessite.

BiBliotecas, escolas: Livros, revistas e jornais também costumam ser muito bem recebidos em escolas e bibliotecas. Quem é assinante de jornais e revistas sabe a pilha que vai se formando em casa com os exemplares. Esses periódicos são muito úteis para estudantes e profissionais que freqüentam as bibliotecas. Compartilhe o conhecimento doando os livros e revistas.

doação de sanGue/leite materno: Os hospitais e postos de saúde dos municípios costumam fazer campanha de doação de sangue, fique atento. Para doar sangue é preciso ter mais de 18 e menos de 60 anos e peso superior a 50 kg. Os hospitais também costumam receber doação de leite materno.

doação de órGãos: Muitas campanhas esti-mulam a doação de órgãos. A entidade Adote – associação Brasileira pela Doação de Órgãos e tecidos tem um site onde informa os interes-sados sobre a necessidade e importância desse tipo de doação. Visite: www.adote.org.br

doações institucionais: Associações comer-ciais, industriais, sindicatos, escolas e igrejas costumam arrecadar alimentos, roupas e brin-quedos entre seus membros para distribuir a uma entidade ou comunidade. O Parque in-

dustrial san José, em Cotia, costuma arreca-dar entre os empresários e funcionários produ-tos que depois são distribuídos à comunidade próxima moradora do Jardim Belizário.

doar saBer, experiência, conhecimento: O conhecimento que cada pessoa tem sobre de-terminada área pode ser muito útil, para além dos serviços prestados por órgãos públicos e entidades, a pessoas e comunidades que bus-cam auxílio para questões diversas: na área do Direito, da Saúde, da Cultura, da Construção Civil, etc. Ser um colaborador voluntário ou atuar como voluntário em instituições ou pro-jetos sociais pode trazer novo alento às famílias e grupos.

doação de palavras: O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte, que cuida de doentes de câncer, lançou o projeto Doe Palavras. é fácil e rápido doar. Entre no site www.doepalavras.com.br , escreva uma mensagem de otimis-mo, como no twitter, e ela aparece nas TVs do hospital para pacientes em tratamento.

para entidades sociais: é possível doar arti-gos, roupas, brinquedos para entidades sociais de seu município. No box abaixo, algumas en-tidades de Vargem Grande Paulista e Cotia.

Onde dOar em Vargem grande Paulista?abrigo municipal:Rua Aroeira, 154 · 4158.4813CREio (Centro de Recuperação Especial e Integração Orientada):Trav. Valêncio S. Rodrigues, 31 · 4159.2777 sociedade movimento dos Focolari:R. Dilma C. Nascimento, 94 · 4158.2253

Onde dOar em COtia?assa: R. Santo Antonio, 406 · 4702.2580Casa de apoio: R. Ribas, 61 · 4612.4018inst. Cisne: Av. S. Camilo, 3330 · 4169.7937apae: 4703.6856Nuepo: 4777.0433

Doar faz bemcontinuação da página 4

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Em Cotia E REgião 106 maio 14

5àSec entra na torcida pelo hexa

A Copa do Mundo ganha nova promo-ção: a cada cinco peças mais R$ 9,90, o cliente 5àSec leva uma camiseta da torci-da pelo hexa.São seis modelos para colecionar: cinco, com estampas dos anos em que o Brasil conquistou os títulos, e o placar final, e a sexta é a torcida pelo hexacampeonato do País. A campanha vai até final de junho. 5àSec: 4159.5000 / 4617.5074

Revitalização do Jardim Sandra em Co-tia, com recapeamento de ruas, instalação de guias e construção de calçadas, integra projeto-piloto da Prefeitura Municipal de valorização do bairro, que já conta com um novo modelo de atendimento à saúde dos moradores, a Clínica da Família.

Bairro Portão Vermelho, em Vargem Grande Paulista, vai contar com melhorias na infraestrutura realizadas pela Prefeitu-ra Municipal, entre elas, a pavimentação da Rua Avelino Soares Rodrigues, que será feita através do Programa Pró-vicinais. A obra é necessária e urgente. O tráfego de-verá aumentar após a ligação com Itapevi.

Governador Alberto Goldman em Cotia anuncia início do programa de desasso-reamento do Rio Cotia, onde serão in-vestido R$ 6 milhões para evitar enchentes. Outras obras incluem limpeza dos rios Ju-queri, Baquirivu-Guaçu, Carapicuíba, Três Pontes e Ribeirão Guaió, e canalização do córrego Pirajuçara, com investimento de R$ 40,5 milhões.

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“O CENTRO Empresarial Raposo Tavares, in-dustrial e comercial, é um empreendimento integrado à demanda da cidade, que irá receber atividades sustentáveis que não gerem poluição e que venham somar qua-lidade ao desenvolvimento da região e aos movimentos de expansão da cidade”, diz Caio Portugal, da gP Desenvolvimento Urbano. “O município de Vargem Grande Paulista é muito jovem e tem buscado nes-ses anos um desenvolvimento organizado e adequado às condições ambientais da

cidade. A expansão tem aconteci-do especialmente após alguns

incentivos públicos como a duplicação da Raposo Ta-vares, a possibilidade de melhoria do acesso à Cas-telo Branco e a inaugura-ção do Rodoanel.”

Segundo Caio Portugal, na região, Vargem Grande Paulista, especial-mente, tem tido grande demanda principalmente por empresas de logística, serviços e telemarketing.

Ele explica que a GP tomou todas as pre-cauções para que o empreendimento fos-se legalizado junto à Prefeitura Municipal e atendesse às exigências dos órgãos am-bientais, em especial à CETESB.

O projeto conta com Estação de Trata-mento de Esgoto própria e prevê o reuso da água. Outra vantagem, segundo Caio, além da geração de empregos, é uma melhoria que o empreendimento fará no retorno atualmente existente próximo ao km 43. “Vamos fazer uma ligação com uma segun-da marginal, já aberta pela ViaOeste, que possibilitará resolver aquele nó not trânsito que existe na passagem inferior da Raposo Tavares.”

A infraestrutura do empreendimento, segundo Caio, deve estar pronta em um ano e meio. Ele acrescenta que a GP está presente em Vargem Grande Paulista desde 1989. “Temos acompanhado o desenvolvi-mento da cidade, e a elaboração do Plano Diretor e por isso apostamos em uma ex-pansão sustentável.” Moderno e bem pro-jetado, o Centro Empresarial, contará com Banda Larga com fibra ótica para atender as demandas de internet, TV e Telefonia; além de uma série de outros benefícios.

gP Desurb: 4158.3432www.gpdesurb.com.br

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