Em Buscade Deus

Em Buscade Deus

rádio trans mundial

Em Busca de Deus — Richard A. BennettTítulo original: Quest For God

Copyright © 1985, 1988, 1997, 1998.Cross Currents International MinistriesPrimeira edição em inglês em 1985.Quarta edição em 1998.

Todos os direitos reservados. Não é autorizada a repro-dução, armazenamento ou transmissão, seja pelomeio que for, de qualquer parte desta publicação sema prévia autorização por escrito da organizaçãoCross Currents International Ministries:www.ccim-media.com/portugese

Copyright para o Brasil © 1997, 2001Radio Trans Mundial

COORDENAÇÃO EDITORIAL � Walter FeckinghausTRADUÇÃO � Maria Luisa MelanciaREVISÃO DA TRADUÇÃO E ESTILO TEXTUAL PARA A2a EDIÇÃO – 2001 � José Eduardo Dias� Enézio E. de Almeida FilhoCAPA � Ailton Oliveira LopesEDITORAÇÃO � Janete Dias Celestino LeonelDIREÇÃO EXECUTIVA � José Eduardo Dias

Impressão e acabamentoImprensa da Fé – São Paulo - SP

Os textos bíblicos citados foram extraídos da NVI –Nova Versão Internacional, Editora Vida, 1a edição,2000, conforme critérios adotados pela Editora.

Radio Trans MundialRua Épiro, 110 – V. Alexandria04635-030 – São Paulo – SP

Caixa Postal 18300 – 04626-970 – São Paulo – SP� (0_11) 5031-3533 1 FAX (0_11) 5031-0857

e-mail: rtm@transmundial.com.br

Apresentação da edição em português � 4

Prefácio do autor � 5

1 Deus existe? � 7

2 Sua orientação espiritualé confiável? � 13

3 Como é Deus? � 25

4 O que realmente separaas pessoas? � 33

5 Qual é o verdadeiro problema? � 45

6 Por que as pessoas sãomal-orientadas? � 53

7 Será que Deus realmente me ama? � 63

8 Onde posso encontrar a Vida? � 83

9 Como fazer parte dafamília de Deus? � 95

10 E agora, o que fazer? � 105

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Conheci o Dr. Richard Bennett, quando veio aoBrasil no ano de 2001. Ouvi suas mensagens, co-mentários e experiências pelo mundo afora. Ele éum homem completamente dedicado ao trabalhodo Senhor, convicto do chamado divino e aptopara comunicar a mensagem da Palavra de Deus.

Dr. Bennett é um homem experiente, e juntocom sua esposa, Dorothy, viajam por diversos paí-ses, cooperando com a expansão do reino de Deus.O ministério que desenvolve por meio da literaturaque escreve, traduzida em diversos idiomas, temajudado milhares de pessoas a compreenderem deforma clara e prática os princípios bíblicos que po-dem transformar o homem em uma nova pessoa.

O livro “Em Busca de Deus” é mais um de seustrabalhos. A maneira simples e clara de apresentara mensagem, ajuda o leitor a refletir sobre a exis-tência de Deus e seu relacionamento com os ho-mens.

Quem se dispor a ler o presente trabalho, sempreconceitos ou barreiras, acompanhando passo apasso o pensamento do autor, se sentirá recom-pensado pelo tempo investido na leitura.

José Eduardo DiasDiretor Executivo daRadio Trans Mundial

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Em nossas muitas viagens, minha esposa Do-rothy e eu, fizemos muitos amigos em diversos

lugares, procedentes de culturas, de posições eco-nômicas e níveis educacionais muito diferentes.

Não acreditamos que foi por acaso conheceressas pessoas. Nem tampouco acreditamos queeste livro esteja em suas mãos por acaso.

Durante anos, as conversas mais importantescom muitos de nossos amigos concentraram-se notema em busca de Deus. Alguns desses pensa-mentos compartilhados encontram-se neste livro.

A primeira edição de “Em Busca de Deus”,apresentado agora numa segunda revisão, foi umprojeto pessoal de ação de graças. Quando seaproximava a data de nosso 25º aniversário de ca-samento, Dorothy e eu pensamos sobre um modomais expressivo de agradecer a Deus por Sua bon-dade conosco.

Pensamos que a melhor maneira seria escre-ver, imprimir e divulgar uma mensagem trazendoesperança e paz a 25.000 pessoas: um milheiro delivros por ano de nossa vida matrimonial.

Deus abençoou esta pequena obra de amor, àmedida que o livro era aceito ao redor do mundo.Todas as 25.000 cópias foram entregues para pes-soas em muitos países diferentes. Nossa maioralegria tem sido receber cartas daqueles que,como resultado da leitura de “Em busca de Deus”,descobriram novo propósito na vida.

Diversos pedidos têm chegado para traduzireste livro em outras línguas. Por esse motivo, deci-dimos rever o texto, orando para que muito maispessoas em todos os continentes do mundo sejamajudadas na sua busca de Deus. Como resultado,

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mais de 2 milhões de cópias, em 27 línguas, foramimpressas e amplamente distribuídas. Agora, ora-mos também por esta segunda revisão, incluindomaterial extra, trazendo mais ajuda ao leitor.

Possivelmente, os primeiros dois capítulos nãoterão a mesma importância para cada leitor. O ca-pítulo 1 foi escrito para quem questiona a existên-cia de Deus. Embora o capítulo 2 seja de interesseespecial para quem costuma questionar tudo, é,na verdade, importante para todos os leitores,porque encoraja a cada um avaliar suas crenças eatitudes.

Contudo, estes capítulos preparatórios são es-senciais para o tema geral, pois ajudam funda-mentar a confiabilidade da informação que sesegue. Do capítulo 3 ao capítulo 10, há verdadesbásicas que lhe ajudarão na sua busca de Deus.Deste modo, alegremente colocamos esta novaedição nas mãos de Deus para que abençoe con-forme melhor Lhe apraz.

Tanto Dorothy e eu apresentamos aqui nossasações de graças a Deus pelo amor, pelas orações esugestões de tantas pessoas especiais que têm re-partido conosco suas experiências com Deus. Sãomuitos para serem individualmente mencionados.A esses amigos, dizemos: “Muito Obrigado!”

Este livro não seria escrito sem o encorajamento,o amor, o sacrifício e as orações de minha esposaDorothy. Assim como Paulo disse sobre Febe, eudigo a respeito dela: “…pois tem sido de grande au-xílio para muita gente, inclusive para mim” (Rm16.2).

“A geologia é a autobiografia da Terra,mas, como todas as autobiografias,ela não volta ao princípio”.

Sir Charles Lyell

Prefácio

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C A P Í T U L O 1

Deve ter havido ocasiões na sua vida quando ascoisas pareciam tão tristes e desoladas que

você, não somente duvidou do amor de Deus, masduvidou também da Sua existência.

Na Bíblia, a existência de Deus não é explicada,nem tampouco provada. Simplesmente é anuncia-da como verdade. A primeira frase da Bíblia – “Noprincípio Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1) – éuma declaração impressionante, simples e profun-da – a existência de Deus e que Ele é o Criador doUniverso.

Há muitos anos atrás, minha esposa foi enfer-meira-chefe de um dos hospitais psiquiátricosmais prestigiado na Europa. Certo dia, um famosopsiquiatra, que se dizia ateu, perguntou a Dorothysobre sua fé. Ela respondeu: “Doutor, o senhorsabe que o respeito profundamente como autori-dade na sua área de especialização. O senhor éconferencista universitário bem conceituado, emuito respeitado na profissão médica. Contudo,antes de dizer novamente ser ateu, sugiro que leiaa Bíblia com o mesmo zelo que tem caracterizadosua pesquisa psiquiátrica”.

Então ela mencionou vários pacientes dele que,àquela altura, tinham recebido alta da ala de doen-tes crônicos devido às mudanças maravilhosas queo poder de Deus tinha feito naquelas vidas. Foi ca-paz de mencionar um ou dois, que foram transfor-mados fantasticamente e já estavam vivendonormalmente. Dorothy contou ao renomado psi-quiatra como cada um daqueles doentes tinha co-nhecido a Deus de modo pessoal e vital. O própriomédico tinha pleno conhecimento que estes doen-

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tes não tinham experimentado qualquer alteraçãodo seu quadro clínico pelas técnicas psiquiátricasmais recentes. Nem como ateu, tampouco comopsiquiatra, podia explicar o fenômeno da modifica-ção ocorrida na vida deles.

O médico, que disse a Dorothy não acreditarem Deus, encerrou essa conversa pedindo queorasse por ele! Prometeu também que, pela pri-meira vez na sua vida, leria a Bíblia com uma men-te aberta.

Depois de sete semanas de cuidadosa leitura, opsiquiatra disse à Dorothy que já não se consideravamais ateu. Contudo, ainda tinha um problema, poisreconhecia que um compromisso genuíno com Deusexigiria uma mudança no seu estilo de vida. “Meuproblema já não é mais intelectual”, admitiu ele,“mas não estou disposto a aceitar as mudanças queteriam de acontecer caso me tornasse cristão”.

Após dez anos orando pelo nosso amigo médi-co, finalmente recebemos uma carta dele falandoda sua fé recente e de seu compromisso pessoalcom Deus. Ficamos muito alegres, mas não muitosurpresos pois sabíamos que “a fé vem por se ou-vir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediantea palavra de Cristo” (Rm 10.17).

Para ajudar a cada um de nós a conhecê-Lo,Deus colocou dentro de nós uma profunda percep-ção da Sua existência.

Algumas pessoas poderão escolher não acredi-tar em Deus, todavia nunca existiu nenhuma pes-soa sequer no planeta Terra, que não pudesseacreditar em Deus.

Até no universo físico, Deus deu muitas evidên-cias da Sua existência. Quanto mais a ciência donosso século 21 se aprofunda nos segredos do uni-verso, mais irracional fica sugerir que tudo surgiusem um Planejador Inteligente. Ninguém jamaissugeriria que uma nave espacial pudesse voar agrande altura no espaço, orbitar a Terra, e aterris-

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sar depois no momento e local previstos, sem ogênio criativo combinado de projetistas, técnicos ematemáticos. De igual modo, o pôr-do-sol e as es-tações do ano, as galáxias e os átomos, a força dagravidade e o poder do amor, não existiriam sem oplanejamento e projeto de Deus Criador.

Certamente é preciso muito mais fé para crer queuma criação tão bem organizada e perfeita tenha sur-gido em uma grande explosão chamada de ‘BigBang’, do que acreditar em Deus, o Criador, vez quenão pode haver um plano sem existir o Planejador.

Até o governo que negou a existência de Deus[o ateísmo dos governantes da antiga União Sovié-tica e de outros países que foram comunistas], naverdade, expressou sua confiança num universode lei e ordem todas as vezes que lançou um cos-monauta ao espaço. Somente agindo conforme es-tas leis é que seus cosmonautas regressaram comsegurança à Terra. Então, não parece estranhoque estas pessoas ao confiarem nas leis naturaisrejeitem a existência de um Legislador e Planeja-dor Supremo?

Estamos cientes do poder devastador e destrui-dor liberado na explosão de uma bomba atômica.Todavia, foi calculado que a cada segundo o Sol li-bera uma quantidade de energia equivalente a5.000 bilhões de bombas atômicas. Comparan-do-se com outras estrelas que liberam energia, onosso Sol nem é muito grande; e ainda não sabe-mos quantas estrelas existem no universo. Embo-ra haja bilhões delas visíveis a olho nu, estasestrelas poderiam ser somente a margem bem dis-tante de uma desconhecida vastidão. Atualmente,embora os astrônomos estejam cientes de que aenergia liberada em algumas galáxias seja bilhõesde vezes maior que a do Sol, como poderia existirtal energia se não existisse um Criador cujo poderé ilimitado?

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Deus existe?

De fato, a criação nos conduz ao Deus de plane-jamento, ao Deus de leis, ao Deus de poder infinito.A Bíblia diz: “Os céus declaram a glória de Deus; ofirmamento proclama a obra das suas mãos. Um diafala disso a outro dia; uma noite o revela a outra noi-te. Sem discurso nem palavras, não se ouve a suavoz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suaspalavras, até os confins do mundo” (Sl 19.1-4).“Pois desde a criação do mundo os atributos invi-síveis de Deus, seu eterno poder e sua naturezadivina, têm sido vistos claramente, sendo compre-endidos por meio das coisas criadas, de forma quetais homens são indesculpáveis” (Rm 1.20).

Portanto, não há desculpa para ninguém, emqualquer lugar, negar a existência de Deus.

Pensar sobre a vastidão, a ordem e opoder que Deus tem criado, levamuitas pessoas a sentir-se muitopequenas e insignificantes.

Davi, rei de Israel, teve essa reação e expres-sou-a do seguinte modo: “Quando contemplo osteus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelasque ali firmaste, pergunto: Que é o homem, paraque com ele te preocupes? (Sl 8.3-4).

Atualmente, o nosso conhecimento do céu estre-lado vem aumentando muito porque gigantescos te-lescópios ampliam nossa visão do universo meiomilhão de vezes, e os satélites mandam fotos para oplaneta Terra quando viajam pelo espaço sideral.Conseqüentemente, podemos também ser tentadosa perguntar como Davi: “Como é que Deus, que crioutudo isto, pode ter interesse em mim?”

Todavia, a era do telescópio, felizmente, tam-bém é a era do microscópio. Hoje sabemos existirmundo em miniatura, que pode ser visto somentesob o microscópio e é tão incrível quanto a vastidãodo espaço sideral. Mesmo a luz é inapta demais para

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revelar os segredos deste reino submicroscópico. Oque escapa ao alcance do microscópio de laboratóriotradicional do cientista, pode ser observado sob omicroscópio eletrônico que revela ainda mais a bele-za, o planejamento, a lei e o poder materializadosem nosso mundo extremamente minúsculo.

Portanto, se alguma vez você se perguntoucomo é que Deus se interessa por alguém tão pe-queno como você, medite sobre o que o físico nu-clear nos diz quanto o muito pequeno é importantena preservação de todo o universo. Separe os nêu-trons dos prótons de um átomo em apenas 1/12 datrilionésima parte de uma polegada e, em vez de amatéria agregar-se numa massa sólida, o mundoiria pelos ares numa explosão nuclear cósmica. Naverdade, para o Deus da Criação, o muito pequenoé tão importante quanto o muito grande.

É confortante saber que ao perguntarmos -“Que é o homem, para que com ele te preocupes?”não é o tamanho da pessoa que determina o seuvalor. Pelo contrário, nosso valor pessoal diante deDeus é baseado em fatores muito diferentes. EDeus nos revelou porque somos valiosos para Ele equão preciosos somos aos Seus olhos.

Embora a criação fale do Deus de planejamento,de lei e poder, Deus escolheu outro modo para re-velar-Se como Deus de misericórdia e amor infini-tos, Aquele que deseja nada mais do que o nossobem maior. Todavia, para encontrar um Deus as-sim, é imperativo que o seu orientador espiritualseja absolutamente confiável.

PARE E PENSE

1. Se você atirar um punhado de peças de aço para oar, na queda, espera pegar um relógio suíço?

2. O universo, com todo o seu maravilhoso e intrincadoplanejamento, poderia ter surgido sem Deus, o Cria-dor?

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3. Apesar da “criação” poder indicar-lhe Deus, o Cria-dor, que Se manifestou como o Deus de planejamento,de leis e de poder, a criação, sozinha, seria suficientepara ajudar-lhe a entender todo o amor e misericórdiade Deus?

“Uma gruta escura pode facilmenteser atravessada se a pessoa que ali entrarlevar uma tocha.”

PLATÃO

“A natureza é a tênue luz que sai da gar-ganta da caverna: a tocha é a Escritura.”

A. H. STRONG

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C A P Í T U L O 2

Há algum tempo atrás os jornais noticiaram ofato alarmante da perda trágica de vidas hu-

manas num desastre de avião fora provocada porum sinal defeituoso no radar. No entanto, aqueletrágico acidente torna-se insignificante quandocomparado com o que acontece se as pessoas co-locarem sua confiança num ‘sistema de radar espi-ritual’ que as conduz a um desastre espiritual.

Hoje existem muitas vozes conflitantes e des-concertantes no mundo, cada uma proclamando-seser o guia até Deus. Como podemos saber em qualconfiar? Na sua busca de Deus você não pode se darao luxo de ser guiado por uma voz falsa, pois asquestões que estão em jogo são eternas!

O primeiro-ministro inglês W. E. Gladstone es-creveu: “A Bíblia é caracterizada por uma originali-dade muito especial, e uma distância imensurável asepara de todas as suas competidoras”.

O presidente americano Abraham Lincoln dissecerta vez: “Creio que a Bíblia seja o maior presenteque Deus já deu ao ser humano”.

Embora grandes personagens da História te-nham declarado, de fato, sobre sua supremacia,na verdade a Bíblia se sustenta pelo seu teste-munho.

O rei Davi foi claro sobre a confiabilidade desua orientação espiritual. Declarou: “A tua palavra

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é lâmpada que ilumina os meus passos e luz queclareia o meu caminho” (Sl 119.105).

Até hoje as pessoas descobrem que podemconfiar na Bíblia para levá-las até Deus. Apesardos que têm tentado destruir sua credibilidade, aBíblia permanece firme e fiel ainda hoje como foiem dias passados, e na literatura mundial é incom-paravelmente inigualável.

Porque as pessoas necessitam ter certeza quea Bíblia é inigualável e autêntica, Deus a marcoucom características significantes confirmando-acomo “A Palavra de Deus”. Tanto nas páginas dasEscrituras, como nos registros da História secular,um investigador honesto descobrirá a evidênciaesmagadora sustentando o fato que “toda a Escri-tura é inspirada por Deus e útil para o ensino, paraa repreensão, para a correção e para a instruçãona justiça…” (2 Tm 3.16).

Se a Bíblia tivesse sido escrita por um único es-critor, não ficaríamos surpresos em descobrir queseu tema se desenvolvesse de modo ordenado eprogressivo. Contudo, este “Livro dos Livros” nãofoi escrito por uma só pessoa, mas por muitos au-tores diferentes, de diversas culturas e durante umperíodo de tempo abrangendo vários séculos; noentanto, a Bíblia contém um desenvolvimento con-sistente, ordenado e incomparável da verdade so-bre Deus. Somente isto é muito notável – mais doque muito notável – é milagroso!

Além disso, os arqueólogos continuam desen-terrando novas evidências confirmando, aindamais, a exatidão histórica do relato bíblico. Aconte-cimentos que já foram ridicularizados como ficção,têm sido agora confirmados pelas pás dos arqueó-logos modernos.1

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1.Por exemplo, em 1868, um viajante alemão de nome Kleinvisitou a antiga terra de Moabe, atualmente chamada deJordânia. Foi ali que descobriu um monumento de pedra

A Bíblia é verdadeiramente o livrode Deus contendo a mensagemdivina para todas as pessoas.

Apesar de a Bíblia ser o Livro de Deus, algumaspessoas ainda recusam sua leitura devido à ilusãopopular que o mundo está dividido em dois grupos:dos cientistas que enfrentam os fatos e dos verdade-iros cristãos que fecham os olhos a esses fatos. A im-plicação é que um cientista não pode ser um cristão.Hoje, contudo, há um grande número de cientistasnegando tal pressuposição. Embora a Bíblia não sejaum livro-texto científico, sempre que se refere a estaárea, nunca foi desacreditada pelos fatos científicosprovados. Porém, no seu propósito e projeto, a Bí-blia vai além dos limites da ciência.

Por exemplo, a ciência não pode explicar por queestamos no planeta Terra, nem pode dizer aondevamos depois da nossa vida na Terra. A ciência tam-pouco pode dizer o que de fato é a vida, ou até mes-mo qual o valor real de uma pessoa. Não importaquão inteligente (ou ignorante) uma pessoa possaser, cada uma precisa de ajuda divina para conhecera verdade sobre Deus. Certamente foi por isso queBlaise Pascal, filósofo e matemático francês, disse:“O supremo feito da razão é demonstrar-nos que hálimite para a razão”. Jamais teríamos respostas con-fiáveis para as perguntas mais importantes da vidase não fosse pelo Livro de Deus.

Consideremos agora dois fortes indícios que aBíblia é de fato o livro de Deus. O primeiro é a exa-

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onde estavam gravadas 34 linhas escritas por Mesha, reide Moabe. Esta gravação foi registrada em memória dasua revolta contra Israel. Tanto Omri como Acabe sãomencionados em 2 Rs 1 e também naquele monumento.Nos dois casos ficamos sabendo que estes reis israelitasforam opressores de Moabe. Muitas descobertas modernasconfirmam a precisão histórica do relato bíblico.

tidão incrível das suas previsões proféticas. O se-gundo é a influência poderosa e positiva que temexercido nas vidas das pessoas que consideraramseriamente sua mensagem.

A Exatidão Profética da BíbliaNa maioria das pessoas existe uma curiosidade

inata - querer saber o que o futuro nos reserva. E aBíblia revela alguns dos acontecimentos mais im-portantes do futuro, muitos deles com pormenorescomplexos e fascinantes. Você poderá muito bemperguntar: “Como você pode ter tanta certeza?”

Para responder esta pergunta imaginemos quevocê esteja em férias passeando numa região ondenunca esteve antes. O mapa nas suas mãos é o seuúnico guia. Ontem você ficou sabendo que estemapa era confiável porque, tal como indicava, des-cobriu um rio e uma aldeia onde passou a noite.Hoje, você precisa decidir qual novo caminho tomar.

Diante de você está um território desconheci-do, mas o seu mapa indica que, se virar à esquer-da, vai passar por um bosque e em seguidaencontrará um grande lago. Bem, você gostaria devisitar esse lugar, então o que faria? Creio que se-guiria as indicações do mapa e viraria à esquerda.Certamente, a razão principal da sua confiança emfazer isso seria o fato do seu mapa ter provado on-tem, que é um guia confiável num território desco-nhecido. Informou-lhe o que encontraria antes dechegar lá, e estava certo!

Uma das provas mais notáveis que a Bíblia é aPalavra de Deus é a sua exatidão incomparávelquando profetiza acontecimentos futuros. Nassuas páginas lemos muitas profecias que, da pers-pectiva atual, sabemos foram cumpridas com exa-tidão ainda que tenham sido previstas comcentenas de anos de antecedência.

Estas profecias têm uma esfera de ação notá-vel, abrangendo todos os povos da Terra, bem

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como incluindo detalhes bem específicos sobre Is-rael e o Oriente Médio. Ainda muito mais importan-te são as predições relacionadas com a vinda doMessias. Porque muitas destas profecias são agoraHistória, reconhecemos como são incrivelmenteexatas em alguns detalhes extremamente impro-váveis sobre o nascimento, vida e morte do Messi-as.

Baseado nesse relato é razoável (e correto)crer que o futuro acontecerá exatamente como aBíblia prevê. E a cada ano, mais evidências da exa-tidão profética da Bíblia revelam-se diante de nos-sos olhos. De fato, ler a Bíblia hoje é ler o jornal deamanhã.

O Dr. Wilbur Smith foi um diligente estudiosoda Bíblia durante toda a sua vida. Gostava espe-cialmente de chamar a atenção para a exatidãodetalhada da profecia bíblica. Ao contrastar as mui-tas profecias do Velho Testamento mencionando oMessias com os ensinos de outros que dizem pos-suir a verdade, Wilbur Smith mencionou que “o is-lamismo não pode indicar nenhuma profeciareferente à vida de Muhammad [570-632] pronun-ciada centenas de anos antes do seu nascimento.Nem os fundadores de qualquer culto podem, comexatidão, identificar qualquer texto antigo que, es-pecificamente, preveja o aparecimento deles”.

Devemos reconhecer agora, que algumas “pro-fecias” não requerem muita inspiração para seremexatas. Com a ajuda de computadores, de pesqui-sas de “boca de urna” e de dados históricos, osmeios de comunicação podem prever o vencedorde uma eleição antes do fechamento das urnas.Com todas as estatísticas de que dispõem, não hánada de notável quando “anunciam” antecipada-mente o nome do vencedor.

Todavia, tente perguntar a qualquer repórterpara identificar os candidatos que concorrerão aseleições daqui a vinte ou cinqüenta anos. Pergunte

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quem vai ganhar, depois pergunte os detalhes so-bre o local de nascimento dos vencedores, dosseus estilos de vida, e até mesmo as circunstânciasde suas mortes. Vá mais além disso e peça ao re-pórter informações fidedignas sobre o que aconte-cerá no Oriente Médio daqui a mil anos. Perguntetambém quais cidades serão destruídas duranteaquele longo período de tempo. Certamente, vocêconcordará que, a cada vez que se pede ao repór-ter para fazer mais uma predição, aumentamgrandemente as probabilidades da inexatidão desua profecia. Isto é, a menos que o Deus da eterni-dade esteja falando com ele sobre o futuro. So-mente neste caso poderíamos esperar que orepórter conheça o final desde o começo. E taiseventos que sugerimos ao nosso repórter, e mui-tos outros detalhes mais complexos cobrindo umperíodo de tempo muito mais longo têm sido pro-fetizados na Bíblia.

Por exemplo, a história da antiga cidade de Tiroé o cumprimento impressionante do que Deus pre-disse que aconteceria àquela cidade.

Se você quiser, leia primeiro as profecias regis-tradas em Ezequiel 26, versículos 3-21, e depoisconsulte a Enciclopédia Britânica e outros relatoshistóricos. Em ambos você lerá a mesma história,na primeira como Profecia, e na segunda comoHistória.

PROFECIA: Muito tempo antes de acontecer,Deus profetizou um futuro turbulento para a cida-de de Tiro. Disse: “Estou contra você, ó Tiro, e tra-rei muitas nações contra você… Elas destruirão osmuros de Tiro e derrubarão as suas torres”. Tam-bém foi predito que o próprio local onde esta cida-de famosa fora edificada seria rapado como umarocha descalvada. Além disso foi profetizado quesuas lindas casas seriam demolidas “…e lançarãoao mar as suas pedras, o seu madeiramento e todo

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o entulho”. Mas os incríveis detalhes destas profe-cias não acabam aqui. Deus disse da antiga cidadede Tiro: “Farei de você uma rocha nua, e você setornará um local propício para estender redes depesca” (Ez 26.3,4,12,14).

HISTÓRIA: Quando você ler os relatos históri-cos verificará que quando Nabucodonosor destruiua antiga cidade de Tiro (no continente), derruboude fato as muralhas e as torres tal como tinha sidopredito. E mais tarde, os engenheiros de Alexan-dre, o Grande, nivelaram o local da antiga Tiro dei-xando-o como uma rocha nua.

Quando lançaram os pedregulhos da cidade aomar na construção de uma estrada elevada para ailha, foi como fora profetizado: as pedras, a madei-ra e o pó foram lançados nas águas. Sim, até hoje,as ruínas da antiga cidade de Tiro estão enterradasnas águas do mar. Deus disse que aconteceria eaconteceu.

Embora atualmente exista uma cidade muitoconhecida chamada Tiro, no Oriente Médio, estanão é a antiga cidade de Tiro totalmente destruídaem 1291.

Se você pudesse visitar o local da antiga cidadede Tiro, veria ainda o cumprimento mais incríveldestas profecias. Lá você veria algumas cabanasde pescadores formando uma pequena aldeia,onde veria os barcos de pesca levados pelo ventoao mar, e as redes de pescar secando sobre as ro-chas nuas! Como poderia a sabedoria humana terprevisto um futuro tão improvável para uma cida-de comercial próspera como a antiga Tiro?

Peter Stoner comparou sete profecias sobre aantiga cidade de Tiro com o relato histórico. Depoisde calcular a probabilidade matemática para queas profecias de Ezequiel fossem cumpridas, disse:“Se Ezequiel tivesse olhado para Tiro no seu tempoe fizesse estas sete previsões, com sabedoria hu-

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mana, estes estudos indicam que teria havido umaprobabilidade em 75.000.000 de todas acontece-rem até no mínimo detalhe”.

Consideremos agora apenas uma das previ-sões sobre o nascimento de um bebê. Mateus, umfuncionário público, coletor de impostos, relem-brou quatro das muitas profecias notáveis que secumpriram quando Jesus nasceu. Numa delas,Mateus referiu-se ao profeta Miquéias que tinhaproferido denúncias ameaçadoras contra os go-vernantes insinceros do seu tempo. O coração deMiquéias estava muito triste e aborrecido porquedurante o tempo em que viveu, a sua nação care-cia de genuína autoridade na liderança. Todavia,Miquéias viu um futuro mais promissor quandoDeus lhe mostrou que um dia nasceria um Gover-nador. Até mostrou com exatidão, o local do nas-cimento deste Líder vindouro: “Mas tu,Belém-Efrata, embora pequena entre os clãs deJudá, de ti virá para mim aquele que será o go-vernante sobre Israel. Suas origens estão nopassado distante em tempos antigos” (Mq 5.2).Deus revelou que o governador necessitado porIsrael nasceria em Belém-Efrata.

Como Miquéias profetizou, Jesus nasceu, nãoem Nazaré, terra da Sua família, mas em Be-lém-Efrata, nasceu lá por causa de um decreto deum imperador romano. Era época do recensea-mento e Seus pais estavam obedecendo ao decre-to imperial. Por isto, saíram da sua terra paraBelém. Certamente, ninguém procuraria um Go-vernador na pequena cidade de Belém que eraapenas uma entre as muitas cidades da Judéia. Asprobabilidades contra Seu nascimento ali eram in-críveis. Contudo, aconteceu tal como Miquéiasprevira. E esta é somente uma das centenas detais profecias surpreendentes sobre vida de Je-sus.

Lemos na Bíblia que Deus declarou:

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“Desde o início faço conhecido o fim, desdetempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meupropósito permanecerá em pé, e farei tudo oque me agrada” (Is 46.10).“Eu predisse há muito as coisas passadas,minha boca as anunciou, e eu as fiz conheci-das; então repentinamente agi, e elas acon-teceram (…) Por isso há muito tempo lhecontei essas coisas; antes que acontecessemeu as anunciei a você” (Is 48.3,5).

A História tem provado que estas profecias fei-tas por Deus e registradas na Bíblia, têm um índicede 100% de exatidão!

A Poderosa Influência da BíbliaA segunda prova poderosa de que a Bíblia é a

Palavra de Deus é a influência que tem exercido. Amensagem da Bíblia tem dignificado a raça huma-na social, cultural e individualmente, sempre que eonde quer que tenha sido ensinada e crida.

Pouco antes da primeira revisão deste livro irpara a editora, um novo amigo nos visitou. Revisa-mos o manuscrito. Embora não afeito a manifestarsuas emoções imediatamente, ficou dominado pe-las lágrimas ao lermos o capítulo 7. Paramos duasvezes a revisão para orar e louvar a Deus sobrecujo amor estávamos lendo. Agradecemos a Deuspor Sua paciência, por Sua misericórdia e por to-das as provas do Seu amor nas nossas vidas indig-nas. Quando sentimos a presença vibrante e vitaldo Deus vivo, nós ficamos muito alegres.

Aquele dia foi muito especial para o meu ami-go. Exatamente um ano antes, morava sozinhonum apartamento luxuoso que contrastava bas-tante com a modéstia da casa em que estávamos.Mas a beleza que o rodeava naquele tempo não lheproporcionava alegria alguma. Na verdade, elesentia um grande desespero interior que não tinha

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vontade nenhuma de viver. Na sua busca pela feli-cidade entregara-se a todos os impulsos sensuaisde sua masculinidade. O vício da cocaína custa-ra-lhe uma fortuna. Depressivos e estimulantes,conhaque e uísque faziam parte do tédio do seudia-a-dia. Tinha ido a festas durante anos por todaa Europa e ao redor do mundo com os mais ricosdos ricos, mas, naquela noite, ele estava sozinho.Na sua solidão, seu desânimo induzido pelas lem-branças aumentou com o que considerou ser umaameaçadora e temível situação mundial. Pensavaque para ele não havia saída.

Com sinistra determinação carregou o seu re-vólver de cano duplo, encostou-o na têmpora e en-gatilhou a arma. “Só a três centímetros para ototal esquecimento”, pensou ele, “e logo em segui-da o meu sofrimento acabará para sempre”. E numdécimo de segundo o programa de televisão mu-dou (meu amigo não sabe como isso aconteceu).Sem querer ele passou a ouvir uma mensagem daBíblia apresentando um futuro de esperança. Qua-se meia-noite, estando completamente só, caiu nochão perante o Deus vivo para lhe pedir perdão emisericórdia.

Porque o poder de Deus mudara tão radical-mente a vida do meu amigo, o homem que se sen-tava agora à minha frente mal se parecia comaquele que acabei de descrever. Os pais dele ti-nham orado por ele antes do seu nascimento; equando jovem, embora tivesse estudado a Bíblia,recusou-se a considerar seriamente sua mensa-gem. No seu mundo de imensa riqueza e privilé-gios, rebelara-se contra Deus e entregara-se a ex-trema licenciosidade moral.

Dezessete anos antes da noite memorávelquando finalmente encontrou a Deus, meu amigocomprou um belo livro de capa de couro. Era um li-vro de páginas em branco. Sua intenção era regis-trar todos os acontecimentos importantes da sua

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vida, a partir daquele dia. Contudo, ao longo da-queles dezessete anos de vida desperdiçada e ex-travagante, nada merecera ser registrado.

O fato é que, durante todos estes anos, ao viraras costas para o Deus vivo, meu amigo percorreuuma estranha e insatisfatória viagem pseudo-espiri-tual. Começou por um interesse pelo horóscopo diá-rio e por uma obsessão por música rock. Emseguida, envolveu-se com o ocultismo. Mais tarde, ofascínio pela ioga levou-o ao estudo sério da filosofiahindu e no eventual envolvimento com o misticismooriental. Nada do que experimentou durante aquelesanos merecera uma simples menção no seu livro decapa de couro marrom. As suas páginas permaneci-am em branco com a dor do vazio até aquela noitememorável em que se encontrou com Deus.

Naquela noite, meu amigo fez a sua primeiraanotação. Tive a alegria de ler o que escreveu. Éuma descrição sagrada e espiritual de uma pessoanecessitada que foi salva pelo Deus de amor. Semdúvida, é uma bela descrição. Com grande miseri-córdia, Deus abriu caminho através da sua ceguei-ra espiritual e o libertou do desespero e da mortepela luz da Sua verdade imutável e do seu maravi-lhoso amor.

É devido à confusão espiritual do ser humano –como a cegueira do meu amigo – que Deus se re-velou num livro chamado Bíblia. Se você afastar-seda Bíblia, o único guia espiritual confiável, ficaráprisioneiro da desilusão e do erro. Mas, se na suabusca de Deus, voltar-se para a Bíblia, com umamente aberta para aprender, descobrirá que elacontém toda a luz espiritual e direção de que ne-cessita.

É somente através da Palavra de Deus que po-demos ter uma nítida compreensão do que Deusafirmou sobre Si mesmo. Neste livro, somos apre-sentados à própria Verdade, à Palavra de Deus, àLuz do Mundo.

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PARE E PENSE

1. Existem outros manuscritos ou “livros sagrados”que possam ser comparados com a Bíblia na sua exa-tidão em prever eventos futuros?

2. Você conhece pessoalmente alguém, cuja vida te-nha sido transformada, por ter dado a devida atençãoà mensagem da Bíblia?

3. Alguma vez você já zombou dos ensinamentos daBíblia, enquanto ao mesmo tempo negligenciava sualeitura com uma mente aberta?

“Os problemas do Céu e da Terra,embora fossem para nos confrontarjuntos e numa única vez, não são nadaquando comparados com o problemaesmagador de Deus: o que Ele é; comoEle é, e o que nós seres morais, devemosfazer com Ele.”

A. W. TOZER

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C A P Í T U L O 3

Amaioria das pessoas em alguma ocasião navida perguntou: “Como é Deus?” Embora Deus

tenha respondido esta pergunta, ainda existempessoas preferindo confiar na sua imaginação e es-peculação do que ler na Bíblia sobre o que Deustem a dizer de Si mesmo.

Na verdade, estas pessoas invertem uma afir-mação bíblica importante. Enquanto Deus diz: “Fa-çamos o homem à nossa imagem, conforme anossa semelhança”, elas dizem: “Façamos Deus ànossa imagem”. E assim, “trocaram a glória doDeus imortal” (Rm 1.23). Cada “deus” concebidopelo ser humano tem sido plenamente ineficaz, ealgumas vezes até grotesco.

Não importa quão inteligente seja uma pessoa,ela nunca poderá descobrir o Deus vivo através dasabedoria deste mundo. “O mundo não o conheceupor meio da sabedoria humana” (1Co 1.21). SeDeus pudesse ser descoberto pela inteligência hu-mana seria demasiado pequeno para ser Deus. Enão somente isso, mas se a inteligência humana fos-se necessária para descobrir a Deus, então as pesso-as que não são muito inteligentes estariam emdesvantagem ao procurá-Lo. E isto não é assim.

Ao contrário, a sabedoria espiritual está à dis-posição de qualquer pessoa. Disponível tanto parauma mulher africana trabalhando com um pilão,quanto para um professor universitário, porque asabedoria espiritual não é obtida através do pro-cesso acadêmico. Está à disposição de todas aspessoas que são suficientemente humildes em re-conhecer que necessitam de Deus quando O pro-curam. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria,

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peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boavontade; e lhe será concedida” (Tg 1.5). Este tipode sabedoria não é humana mas celestial. É a sa-bedoria que nenhum dos poderosos desta era (istoé, os governantes que agem pelo sistema destemundo) o entendeu… nós, porém, não recebemoso espírito do mundo, mas o Espírito procedente deDeus, para que entendamos as coisas que Deusnos tem dado gratuitamente” (1Co 2.8-12).

A Bíblia não é simplesmente uma tese religiosa:é, em primeiro lugar, o relato de como Deus Se re-velou ao ser humano. E somente Deus pode dar asabedoria espiritual necessária para você compreen-der quem Ele é, e o que quer fazer na sua vida.

Se você pedir a Deus, Ele vai ser revelado avocê na Sua Palavra Sagrada.

Em nossas viagens temos encontrado interessee discernimento espirituais profundos em lugaresincomuns e entre pessoas que poderiam ser qualifi-cadas sem potencial algum. Por exemplo: um diaencontramos um grupo de rapazes africanos no in-terior do Quênia. Conversando com eles pareciaque o único interesse deles era compartilhar a fé eaprender mais sobre as coisas de Deus.

O Sol equatorial tinha escondido-se rapidamen-te no horizonte, pondo fim a um dia longo e ocupa-do. Ao sentar-me numa pedra, à beira de umcaminho poeirento do Quênia, para descansar umpouco, ouvi barulho de movimento no mato. Vi-rei-me e vi um raio fraco de Lua cheia refletido nosolhos grandes de um rapaz africano. Não demoroumuito e um menino de 10 anos de idade estavasentado na pedra do meu lado; logo nós nos torna-mos bons amigos. Outros rapazes ouviram as nos-sas vozes e pareceram vir, nem sei de onde, paraouvir o que estávamos falando. O conhecimentoque tinham da Bíblia impressionou-me muito.

“Por que Deus não deixou que Moisés visse oseu rosto?” Perguntou meu amiguinho. Fascinado

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por esta pergunta, respondi, perguntando ao jo-vem Joel se ele se lembrava da oração de Moisésantes de Deus ter dito: “…e você verá as minhascostas; mas a minha face ninguém poderá ver” (Ex33.23). Ele, porém, não se lembrava.

“Deixe-me relembrá-lo”, continuei. Moisés ti-nha orado: “Peço-te que me mostres a Tua glória”(Ex 33.18). Em outras palavras, Moisés pediu aDeus que lhe mostrasse como Ele era. Contudo,Deus sabia que este pedido era um problema, por-que a glória de Deus ultrapassava, em muito, tudoo que Moisés poderia conceber ou compreender. Aglória resplandecente de Deus, Sua santidade, eSua luz são tão destruidoras que Deus advertiu:“Você não poderá ver a minha face, porque nin-guém poderá ver-me e continuar vivo” (Ex 33.20).

Moisés não sabia que seria destruição esmaga-dora ver a glória de Deus. Todavia, porque Deus éum Deus que se revela desejando atrair as pes-soas para Si mesmo, manifestou-Se a Moisés tan-to quanto o profeta podia suportar. Se Deustivesse manifestado mais de Si, Moisés teria sidoconsumido totalmente pelo esplendor da Sua pre-sença. Embora Deus escondesse de Moisés a pleni-tude da Sua glória, quando Deus passou por ondeMoisés estava, teve que abrigá-lo numa fenda darocha (Ex 33.22).

Vivendo na linha imaginária do Equador, meusamiguinhos estavam cientes que não podiam olhardiretamente para a luz brilhante do Sol ao meio-diasem proteger os olhos. Sabiam também que as ma-riposas eram atraídas pela luz numa noite escura.Quando perguntei o que acontece quando as mari-posas se aproximam demais da fonte da luz, todosresponderam: “Elas morrem”. Facilmente percebiamos perigos de uma exposição demasiada à luz.

Tentei pensar em outra ilustração que os aju-dasse compreender a resposta à pergunta deles.Meus amiguinhos conheciam as faixas feitas com

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panos que embrulham seus irmãozinhos, manten-do-os protegidos perto do coração amoroso e ter-nura da mãe. Então falei para eles sobre a “faixaprotetora” com que Deus envolveu a Terra. (Os ci-entistas a chamam de “camada de ozônio”). Estefrágil cobertor de oxigênio alotrópico, filtra os raiossolares ultravioletas nocivos. É claro que, sem oSol, não haveria vida no planeta Terra, mas Deus,com ternura nos protege das doses excessivas deenergia solar e dos seus efeitos cancerígenos.

Meus amiguinhos ficaram interessados, parti-cularmente, na “faixa protetora” de Deus quandotentei explicar-lhes, em termos simples, como Eleprotege a todos nós das terríveis queimaduras.Não sei se compreenderam tudo o que eu disse,mas seus coraçõezinhos responderam ternamenteao amor e à glória de Deus, e juntos tivemos umtempo de oração muito precioso. Conheciam, evi-dentemente, de um modo pessoal, que desfruta-vam da mesma proteção que Moisés recebeu nasua busca de Deus.

Para termos um conhecimentoadequado do que Deus é, Ele nosdisse Seus nomes.

Na Bíblia, os nomes são sempre consideradosimportantes, porque o seu significado deve expri-mir certos aspectos do caráter do seu portador.Cada nome usado para Deus tem um significadomuito especial e revela uma aspecto singular daSua pessoa divina.

No Velho Testamento, há três nomes princi-pais usados para Deus: Jeová, Eloim e Adonai.Cada nome tem um significado especial. Eloim éo primeiro nome usado, e é mencionado mais deduas mil vezes. Embora o nome Jeová seja pree-minente, há também, evidentemente, uma im-portância e significância sobre o Seu nome Eloim

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que Deus não quer que percamos de vista. E oque seria?

Em português falamos no plural quando referi-mos a mais de uma pessoa; e usamos o singularquando referimos somente a uma pessoa. Mas alíngua hebraica pode até ser mais exata, pois usa odual para duas pessoas ou coisas, e o plural paramais de duas pessoas ou coisas. A distinção entre“dual” e “plural” (entre ‘dois’, ‘três ou mais’) é mui-to importante no primeiro nome usado para Deusna Bíblia. ‘Eloim’ está no plural.

Contudo, numa outra nítida declaração sobreDeus, a Bíblia também afirma:

“O SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR”(Dt 6.4). Deste modo, já no primeiro versículo daBíblia, que é a revelação para o ser humano sobreDeus, fomos apresentados a um conceito de Deusde 3 em 1 e de 1 em 3. “No princípio criou Deus(Eloim) os céus e a terra” (Gn 1.1). Esta tri-unida-de tem sido, às vezes, chamada de Trindade.

Depois desta primeira alusão à tri-unidade deDeus, lemos mais algumas frases e chegamos ao re-lato da criação do homem. Aqui o conceito da tri-uni-dade de Deus é reforçado de modo muito firme, claroe difícil de ser modificado. Então Deus disse:

“Façamos o homem à nossa imagem, conformea nossa semelhança” (Gn 1.26). Ninguém pode du-vidar que, tanto “façamos” como “nossa” estão noplural em português. Mas a frase logo em seguidadiz:

“Criou Deus o homem à sua imagem, à ima-gem de Deus o criou; homem e mulher os criou”(Gn 1.27). Mais uma vez fica claro, “criou” refe-re-se a uma única pessoa. Desse modo lemos so-bre “um” e “mais de um” em referência a Deus quejá fora apresentado como Eloim.

Um Deus assim, está muito além da capacida-de da compreensão da sabedoria deste mundo.Esta é a razão por que Ele deu o Espírito proceden-

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te de Deus, para que entendamos as coisas queDeus nos tem dado gratuitamente (1 Co 2.12). Apartir destas primeiras menções de como Deus é,Ele revela gradualmente Sua misteriosa tri-unida-de e Sua glória eterna. Compreendendo este as-pecto de Deus – 1 em 3 e 3 em 1 – vai ajudá-lo,mais tarde, a perceber um pouco da largura, pro-fundidade e altura do amor de Deus por você.

Sim, para ajudar compreendermos algo da gran-deza do Seu amor, Deus gradualmente revela-Seatravés da Bíblia. Nela somos apresentados a DeusPai, que é Deus Filho ao mesmo tempo, e igualmen-te Deus Espírito Santo também. Todavia, Ele reve-la-Se como sendo única e eternamente Deus.Nossas mentes só conseguem entender parcialmen-te tal conceito. Porque era impossível ao ser humanoalcançar e descobrir ao Deus vivo e verdadeiro, Elemesmo tomou a iniciativa e apresentou-Se ao serhumano.

A revelação plena da glória e da santidade deDeus foi encoberta aos olhos de Moisés. Contudo,na pessoa de Deus o Filho, Eloim revelou-Se oquanto o ser humano podia suportar.

Por isso lemos no Novo Testamento:“Pois Deus, que disse: ‘Das trevas resplande-ça a luz’, ele mesmo brilhou em nossos cora-ções, para iluminação do conhecimento daglória de Deus na face de Cristo” (2 Co 4.6).Pense nisto: quando João olhou atentamente o

rosto de Jesus Cristo, declarou: “Vimos a Sua glória,glória como do Unigênito vindo do Pai” (Jo 1.14).

Mais tarde João escreveu sobre seu encontropessoal com Deus e, por que havia encontrado aEloim, Deus, na pessoa de Jesus, ele viveu paracontar a história! Apesar disso, ele deixou bem cla-ro que se encontrara com o Deus da Eternidade – oDeus da Criação – o Deus de Moisés.

Este encontro extraordinário foi audível, visívele tangível:

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“o que era desde o princípio, o que ouvimos[seu encontro audível], o que vimos com os nossosolhos [seu encontro visual], o que contemplamos eas nossas mãos apalparam [seu encontro tangível]- isto proclamamos a respeito da Palavra da vida”(1 Jo 1.1).

O relato de João não é um relato de uma teolo-gia impessoal, é o seu testemunho pessoal do seuencontro com o Deus vivo.

“Como tudo isto me ajuda hoje?” você poderáperguntar. João responde prontamente: “Escreve-mos estas coisas para que a nossa alegria sejacompleta” (1 Jo 1.4). Desta maneira este livro estánas suas mãos porque um amigo também desejaque você tenha plena alegria ao encontrar-se como Deus vivo.

João explica:“Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvi-mos para que vocês também tenham comu-nhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai ecom Seu Filho Jesus Cristo. Escrevemos estascoisas para que a nossa alegria seja completa”(1 Jo 1.3,4).Sim, do modo como a luz é atraente numa noi-

te escura, também a luz da glória de Deus atrai oshomens para Si. Hoje, no seu desejo de conhecercomo Deus é, você também pode orar como Moi-sés: “Mostra-me a Tua Glória”.

PARE E PENSE

1. Na sua busca de Deus já leu com seriedade a Bíblia?

2. Enquanto lê a Bíblia, pediria a Deus para Se reve-lar a você? Uma sugestão de oração: “Ó, Deus, se Tués o Deus que criou este universo e que me ama, re-vela-Te a mim, e mostra-me se Jesus Cristo é o TeuFilho – o Messias prometido”!

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3. Você reconhece que para adorar verdadeiramentea Deus, Ele deve ser: maior do que a sua capacidadeem descobri- lo por pesquisas humanas; maior doque sua capacidade de plenamente compreendê-locom a sua mente?

“Penso que entendo alguma coisa da na-tureza humana, e digo a vocês que todosos heróis da antigüidade foram homens eeu sou homem; mas ninguém é comoEle: Jesus Cristo foi mais do que ho-mem.”

Napoleão Bonaparte

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Omundo dos nossos dias tem sido descrito comouma aldeia global. Todavia, pelo fato de ser

habitada por vizinhos hostis, esta “aldeia global”tem tornado-se, cada vez mais, um lugar perigosopara se viver.

Superficialmente, parece que os problemasque dividem a humanidade abrangem um campovasto de assuntos de índole política, econômica,doméstica, e até industrial. Na verdade, emboraesses problemas levem as pessoas a uma frag-mentação depressiva cada vez maior, há uma ra-zão ainda muito maior, mas menos reconhecidapara a alienação existente em nosso mundo.

Primeiro, consideremos brevemente as causasóbvias da divisão entre as pessoas, e depois focali-zaremos a causa principal.

Divisões óbviasPOLITICAMENTE: Os políticos confrontam uns

aos outros com medo e desconfiança. Ao enfrenta-rem pontos de vista irreconciliáveis, esperam queo poder militar garantirá a segurança da sua naçãono futuro.

Entretanto, cidadãos preocupados com isso le-vantam a voz em favor da paz e do desarmamentonuclear. Ironicamente, nós que temos visto algu-mas destas demonstrações pela “paz” na televisão

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testemunhamos que na conduta destes pacificado-res, os participantes exibem o mesmo tipo de pai-xão que leva à guerra.

ECONOMICAMENTE: Os desastres naturais comoa seca, a fome, a morte pela fome e os terremotossão, especialmente, um problema que aumentacada vez mais em países do Terceiro Mundo. Estesdesastres somam-se à dor da grande diferençaeconômica existente entre as nações ricas e as po-bres. Apesar da boa vontade e do sacrifício de mui-tas pessoas que tentam ajudar, a triste realidademais freqüentemente observada é que os ricos fi-cam mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

FAMILIARMENTE: Não é segredo que o colapsodo casamento e da vida familiar já alcançou pro-porções epidêmicas nos nossos dias. Com lágrimasnos olhos, Letsoale disse: “A minha casa desmoro-nou-se.” Pensei que a sua cabana africana de qua-tro paredes, tivesse sido destruída, mas logodescobri que esta expressão de quebrantamentoera a maneira educada de Letsoale dizer-me quesua esposa tinha abandonado-o. Atualmente hámuitas “casas desmoronando-se” em nossos diasà medida que estilos de vida egoístas destroem re-lações amorosas. Contudo, tal como veremos numcapítulo mais adiante, o amor de Deus está à dis-posição de qualquer casal que queira fortalecer oseu casamento numa união permanente.

INDUSTRIALMENTE: Nos locais de trabalho fica-mos acostumados em ouvir notícias sobre a insa-tisfação e tensão. No início de 1985, naGrã-Bretanha, terminou a mais violenta disputaindustrial do século 20. Embora as greves e osconfrontos de rua tivessem acabados, os ressenti-mentos e a amargura remanescentes continuaramsendo uma ferida aberta nas relações dos operári-os-administradores, e até entre os industriais.Como foi diferente esta situação na solução das

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tensões operários-administradores observada nasminas de carvão do país de Gales, depois da insta-bilidade industrial de 1904. John Parry contou-mea história que testemunhou.

Quando conheci John, ele era um mineiro apo-sentado com 91 anos de idade, totalmente cego esofrendo de um problema crônico pulmonar cha-mado “doença de mineiro”. Sempre que podíamos,minha esposa e eu visitávamos a sua casa humildeao norte do país de Gales. Com uma gargalhadacordial e alegria vibrante, John ficava alegre quan-do recontava para nós o que havia acontecido nopaís de Gales quando Deus agiu convencendo oscorações com poder durante o reavivamento de1904 e 1905. Naquele tempo, mineiros e patrõesencontraram-se com o Deus vivo. Como resultadodisso, descobriram a verdadeira união, a confiançae respeito mútuos. Quanta diferença entre 1905 e1985!

John falava com alegria contagiante quandorefletia sobre aqueles dias. Relembrava os inúme-ros bares que faliram porque, repentinamente,não havia mais procura por bebida alcoólica. Tam-bém relembrava quando descia às minas com seuscolegas mineiros cantando juntos louvores a Deus.Ria baixinho ao dizer: “As pessoas ainda vêm per-guntar-me onde acontecia o reavivamento”. Ba-tendo no peito, costumava responder: “Eu lhesdigo que é aqui no coração, aqui e agora!”

A verdadeira divisãoPor mais profundas que estas divisões sejam,

existe algo dividindo a humanidade de um modoassustador e permanente. Na atualidade, é um pe-rigo que ameaça destruir a tranqüilidade de muitasnações. Em última análise, as pessoas ficam pola-rizadas na sua compreensão confusa sobre Deus!

Na Sua revelação à humanidade, Deus nuncadiluiu a verdade sobre a Sua divindade. Antes de

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Jesus Cristo nascer, Deus prometeu que enviariauma grande luz para ajudar as pessoas a conhe-cê-lo como Ele é na realidade. Deus disse: “O povoque caminhava em trevas viu uma grande luz” (Is9.2). Deus também forneceu detalhes como estaluz poderia ser reconhecida: “Porque um meninonos nasceu, um filho nos foi dado” (Is 9.6).

Sem dúvida, não haveria nada particularmentesignificante naquela declaração, se Deus tivessesimplesmente dito que uma criança nasceria. Afi-nal de contas, as crianças continuam nascendo!Certamente teria sido sem importância alguma re-latar que uma criança nasceria se esse fato não es-tivesse ligado à promessa de que um Filho seriadado. O que foi profecia uma vez, agora é História,pois o que Deus disse que aconteceria já aconte-ceu. Na Terra nasceu uma criança; do Céu um Fi-lho nos foi dado. Através do nascimento de umacriança que foi a dádiva de um Filho, Deus enviouluz às pessoas que tinham andado às apalpadelasna escuridão. Até hoje, esta luz ainda afasta a es-curidão e a dúvida que, de outro modo, esconderi-am Deus dos nossos olhos.

Para distinguir o nascimento do Seu único Filhoe para mostrar como Ele era diferente de todos,Deus prometeu que o nascimento do Seu Filho se-ria autenticado por um “sinal” milagroso: “A vir-gem ficará grávida e dará à luz um filho, e ochamará Emanuel” (Is 7.14). É maravilhoso que oSeu nome Emanuel signifique “Deus conosco”. Eatravés do significado deste nome podemos ava-liar como as boas novas, tal como relatadas na Bí-blia, são diferentes dos ensinos de todas as demaisreligiões. Enquanto as falsas religiões tentam mos-trar como o ser humano deve chegar até Deus, aBíblia é o relato de Deus de como Ele veio até à hu-manidade.

Conforme relatado na Bíblia, quando Deus es-tabeleceu Sua “entrada” no planeta Terra, uma

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virgem ficou grávida. E naquele dia, quando o Cria-dor do Universo condescendeu em fazer parte dotempo e do espaço, é agora uma questão históri-ca: “Mas, depois de ter pensado nisso, apare-ceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse:José, filho de Davi, não tema receber Maria comosua esposa, pois o que nela foi gerado procede doEspírito Santo” (Mt 1.20). Mais tarde, depois denascer e chegar à idade adulta, Jesus declaroucom firmeza a Sua deidade na presença de céticoshostis dizendo: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).

O astronauta Jim Irwin da missão Apolo XV es-creveu: “Deus andando na Terra é mais importan-te que o homem andando na Lua”. Sem dúvida quequalquer feito realizado pelo ser humano no espa-ço não pode ser comparado com o milagre daqueleinstante quando Deus saiu da eternidade e entrouno tempo.

Depois da profecia de que nasceria uma criançae de que um Filho seria dado a nós, segue-se umcurriculum profético detalhado desta Pessoa sin-gular: “E ele será chamado Maravilhoso Conselhei-ro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Eleestenderá o seu domínio e haverá paz sem fim…”(Is 9.6,7). Certamente, tal impressionante combi-nação de poder e propósito seria desejável se al-guém se tornasse um governante mundial desucesso. Em nosso mundo atual, buscamos líderesque não somente saibam como fazer a coisa certa,mas que também tenham o poder para fazê-la.Alguns líderes podem ter sabido qual ação deveriaser tomada, mas nenhum líder na história jamaisteve o poder e a sabedoria em produzir um estadode paz perpétua.

O Príncipe da Paz tem o conhecimento e o po-der para trazer a paz permanente a este mundo.Um dia Jesus voltará para governar no planetaTerra. Quando esse dia chegar, todas as fábricasde armamento serão fechadas. Cada bomba nucle-

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ar ainda não explodida será desativada e todo oguarda e soldado de fronteira serão mandados devolta para casa!

O ser humano já demonstrou quão irremedia-velmente incapaz é de governar a raça humana. Apaz e a justiça para todos devem esperar pelo mo-mento quando o Príncipe da Paz terá o domínio deum império universal! “Eles farão de suas espadasarados, e de suas lanças, foices. Uma nação nãomais pegará em armas para atacar outra nação,elas jamais tornarão a preparar-se para a guerra”(Is 2.4). Naquele dia de paz a terra se encherá doconhecimento da glória do SENHOR, como aságuas enchem o mar (Hc 2.14). Não pode haveroutro fim para a História que satisfaça o Deus daeternidade.

Mas, antes daquele dia de paz universal sob ocomando do Senhor Jesus, a verdadeira e profun-da divisão entre as pessoas será vista claramente.Este conflito vindouro será centralizado na pessoade Jesus Cristo. Portanto, é muito importante quevocê tenha a certeza de quem Ele é, da razão porque Ele veio e do que Ele fez por você quando este-ve na Terra.

O livro de Gênesis e o livro de João começam demodo semelhante. Lemos em Gênesis: “No princípioDeus criou os céus e a terra” (Gn 1.1). No evangelhode João lemos: “No princípio era aquele que é a Pala-vra… e [a Palavra] era Deus” (Jo 1.1). Deus, que échamado de Eloim em Gênesis, é mencionado noevangelho de João como “a Palavra”. Eloim é a Pala-vra, e tornou-Se carne para andar em meio à Suacriação. “Aquele que é a Palavra tornou-se carne eviveu entre nós”. No texto completo, lemos esta im-pressionante declaração:

“No princípio era aquele que é a Palavra. Eleestava com Deus, e era Deus. Ele estava comDeus no princípio. Todas as coisas foram feitaspor intermédio dele; sem ele, nada do que

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existe teria sido feito. (…) Aquele que é a Pala-vra estava no mundo, e o mundo foi feito porintermédio dele, mas o mundo não o reconhe-ceu. Veio para o que era seu, mas os seus nãoo receberam. Contudo, aos que o receberam,aos que creram em seu nome, deu-lhes o di-reito de se tornarem filhos de Deus. (…) Aque-le que é a Palavra tornou-se carne e viveuentre nós. Vimos a sua glória, glória como doUnigênito vindo do Pai, cheio de graça e deverdade” (Jo 1.1-3, 10-12 e 14).

Assim como Moisés, há muitos séculos atrás, ecomo as pessoas de todas as épocas, o discípuloFilipe também quis saber como era Deus.

Filipe fez um pedido especial a Jesus quando dis-se: “Senhor, mostra-nos o Pai” (Jo 14.8). Surpreen-dentemente, Jesus respondeu: “Quem me vê, vê oPai” (Jo 14.9). Uma resposta tão surpreendentequanto esta deve ter feito Jesus parecer um idiota,um enganador, a menos que Ele fosse o próprioDeus. Ninguém O acusaria seriamente com a verda-de das duas primeiras. Se não fosse Deus, seria omaior impostor que o mundo já conheceu. Portanto,devemos aceitar que ao olhamos para Jesus, nós ve-mos a Deus.

É nesta questão - a declaração de quem é Jesus -que as pessoas começaram a se separar. Num certosentido, não é surpreendente quando Jesus disse:“Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), algumas achas-sem nEle a resposta para sua busca de Deus. Toda-via, outros que não podiam conceber a possibilidadede Deus humilhar-se desta maneira, resistiram comhostilidade. Jesus atraiu algumas pessoas, mas alie-nou outras; embora houvesse os que O seguiram,houve outros que planejaram matá-lo.

Mesmo em vida Jesus dividiu as pessoas. Cate-goricamente Ele declarou: “Aquele que não estácomigo, está contra mim” (Mt 12.30).

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Contudo, uma primeira reação não precisa seruma resposta definitiva.

Consideremos agora um homem que, de inimi-go de Jesus, tornou-se um de Seus seguidores. Nocomeço Saulo, um rabi judeu, odiava tanto aos se-guidores de Jesus que os perseguia e até consentiacom a morte deles. Mas, depois de converter-se,passou o resto dos anos honrando a Jesus comoseu Senhor e Mestre. Eventualmente, de bom gra-do, ele sofreu devido à sua lealdade a Cristo. O queprovocou a mudança?

Quando Saulo ia para Damasco viu “uma luzvinda do céu”. Aquela luz foi tão brilhante que eleficou temporariamente cego. Contudo, intuitiva-mente, soube que estava na presença de Deus.

Usando a palavra grega para Jeová, Saulo per-guntou: “Quem és tu, Senhor?” Deus respondeu: “Eusou Jesus, a quem você persegue” (At 9.5). Naqueledia Saulo aprendeu que Jeová e Jesus eram um.

Esta revelação transformou Saulo, o inimigo deJesus, em Paulo, o Apóstolo. Daquele dia em dian-te, entregou completamente sua vida ao SenhorJesus Cristo. Embora tenha sofrido muito pela suafé, passou o resto da sua vida anunciando as BoasNovas de Deus que tinha visitado o planeta Terra.A realidade de Jesus Cristo na vida de Paulo otransformou no maior missionário de todos ostempos. Suas cartas estão cheias de suas convic-ções que “todas as coisas foram criadas por ele epara ele” (Cl 1.16).

Como vimos, a Bíblia declara que Jesus de Na-zaré é Deus o Filho e não somente um filho comoacreditam os mórmons, as Testemunhas de Jeováe muitos outros grupos. Ele não foi apenas um pro-feta de Deus como ensina o Islã. Num esforço paraincluir os falsos ensinamentos de tais grupos, mui-tas pessoas escolhem ignorar a revelação queDeus deu de Si mesmo. Isto é conhecido como“sincretismo”, definido no dicionário Aurélio como

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“amálgama [mistura] de doutrinas ou concepçõesheterogêneas [diferentes]”.

Os hindus, por exemplo, reconhecem ‘Jesus’ co-locando-O simplesmente com os muitos outros deu-ses que têm na prateleira. Fazemos bem relembrarquando o Deus de Elias, o Deus vivo e verdadeiro,enfrentou os ídolos pagãos de Baal, Ele os derrotoucompletamente. Da mesma maneira, todo o deusfeito e concebido pelo ser humano deve cair diantedo Senhor Jesus Cristo, pois Ele é Deus, o Filho,eternamente um com o Pai e o Espírito Santo.

Quando compreendermos que Jesus Cristo éDeus, não teremos dificuldade em acreditar no Seunascimento virginal, nos Seus muitos milagres, naSua morte e ressurreição, na Sua ascensão ao céue na Sua volta iminente à Terra, em poder e glória.Porque Jesus Cristo é “Deus”, o Criador do Universocom todas as suas leis e sistemas de manutençãode vida, transcendendo cada lei que Ele mesmocriou para o Seu exclusivo propósito de amor e re-denção.

Em torno da pessoa de Jesus de Nazaré o mun-do está dividido. Os grupos distintos, alienadosuns dos outros, não consistem somente de pesso-as que possuem e pessoas que não têm bens ma-teriais, nem dos que são politicamente fortes e dospoliticamente fracos, nem de nações com ideologi-as diferentes. A verdadeira divisão existente acon-teceu quando Deus visitou esta Terra é muito maisfundamental do que todas as questões que divi-dem a humanidade.

Esta declaração definitiva não é uma dramati-zação exagerada dos fatos, pois foi o próprio Se-nhor Jesus disse:

“Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me ama-riam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui.Eu não vim por mim mesmo, mas Ele me envi-ou. Por que a minha linguagem não é clarapara vocês? Porque são incapazes de ouvir o

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O que realmente separa as pessoas?

que eu digo. Vocês pertencem ao pai de vo-cês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele.Ele foi homicida desde o princípio e não seapegou à verdade, pois não há verdade nele.Quando mente, fala a sua própria língua, poisé mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.42-44).Você surpreende-se ao saber que, assim como

existe um grupo de pessoas que crêem, cujo Pai éDeus, também existe um grupo de pessoas cujopai é o Diabo? Nem todos são filhos de Deus. Fazerparte da família de Deus ou da família de Satanássão alternativas eternas para você e para mim.

Não importa quão sincera a sua crença emDeus possa ser, ainda assim você pode estar ‘sin-ceramente’ errado. É uma mentira dizer que nãoimporta no que uma pessoa acredita desde queseja sincera. Do mesmo modo, você poderia tomarveneno acreditando sinceramente ser um medica-mento, mas mesmo assim você morreria!

Verdadeiramente, a raça humana está divididaem duas famílias. Cada pessoa pertence a umadestas famílias: à família de Deus ou à família doDiabo. É muito importante saber a qual famíliavocê pertence. E o primeiro passo para se tornarmembro da família de Deus é compreender quemDeus é e o que fez ao nos dar o Seu Filho Jesus.

O nome “Jesus” significa “Jeová é salvação”.Por isso o anjo disse a José… “e chamarás o seunome JESUS: porque ele salvará o seu povo dosseus pecados” (Mt 1.21).

PARE E PENSE

1. Se você for uma pessoa sincera, importa o quevocê acredita a respeito de Deus?

2. Qual é a verdadeira causa de divisão entre as pes-soas? É política, econômica, familiar ou industrial? Oué espiritual e eterna?

O que realmente separa as pessoas?

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3. Das duas famílias descritas pelo Senhor Jesus, aqual delas você quer pertencer?

“Numa profunda percepção do mal mo-ral, talvez mais do que qualquer outracoisa, há um conhecimento salvador deDeus.”

DR. Arnold(Diretor da Escola

Pública Rugby)

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O que realmente separa as pessoas?

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C A P Í T U L O 5

No início do século 20 muitas pessoas forammuito otimistas quanto ao futuro deste mun-

do. Acreditavam que estava prestes a começaruma era promissora de paz e prosperidade. Muitospensaram que as bênçãos desta nova época seriamvistas em todos os países, inclusive naqueles emque o desespero, a doença e a extrema pobreza ti-nham provocado um sofrimento indescritível. To-davia, as sirenes da guerra soaram por toda aEuropa em 1914.

E hoje, apesar dos incríveis avanços científicosque testemunhamos neste século, parece que aspessoas já não falam mais de um futuro glorioso.Em vez disso, milhões de pessoas preocupam-secom a capacidade altamente destruidora do arse-nal mundial de armas nucleares. A complexidadedos problemas internacionais e nacionais, levamuitos observadores sérios à conclusão que vive-mos nos anos mais críticos e potencialmente maisperigosos da História humana. Já consideramos apolarização das pessoas no mundo de hoje. É opróprio tecido essencial da sociedade civilizadaque está sob ataque. O que foi que deu errado?

Num esforço para responder esta pergunta,importantes líderes mundiais reúnem-se e discu-tem. Enquanto discutem as questões e escutamsuas teorias e propostas, o mundo vai de crise emcrise. Apesar da quantidade de esforços e dinheiroinvestidos, ninguém parece ser capaz de mudar adireção na qual o mundo vai. Eminentes estadistas

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e políticos, cientistas e eruditos brilhantes, ho-mens de negócios e banqueiros mundiais, médicosrespeitados e sociólogos, todos contribuem comsuas especialidades particulares. Ainda assim, ne-nhuma resposta é encontrada.

Destes homens sábios, raramente, ou nunca, éfeita qualquer referência ao que Deus declara ser overdadeiro problema do ser humano - o problemabásico que precisa ser identificado antes que umasolução seja encontrada. Somente Deus pode fa-zer com que fiquemos cientes do nosso verdadeiroproblema. E é aqui neste ponto que freqüentemen-te percebemos a diferença existente entre aquelesque verdadeiramente procuram Deus e os queapenas têm curiosidade religiosa.

Deus disse: “Façamos o homem à nossa ima-gem” (Gn 1.26). Você poderá perguntar: “Em quemaneira o ser humano foi criado à imagem deDeus?” É claro que não foi em semelhança física,pois o Senhor Jesus disse: “Deus é Espírito”. Deusnão tem braços, pernas e olhos como nós. Deus “ha-bita em luz inacessível, a quem ninguém viu nempode ver” (1Tm 6.16). Um ser humano invisívelnunca existiu. Portanto, deve existir algo mais valio-so nas pessoas do que os corpos nos quais vivem! Ea pessoa continua a viver quando o corpo morre. Éesta “pessoa” que foi criada à semelhança de Deus.

A Bíblia revela que Deus tem mente, emoções evontade. E é nessas três áreas que o ser humanofoi criado à imagem de Deus. Todavia, como Ele éDeus, o Seu intelecto, as Suas emoções e vontadessão infinitas; em outras palavras, sem qualquer li-mite. Assim é a Sua natureza. Ao contrário, o serhumano é finito. Até o brilhante cientista AlbertEinstein tinha uma mente finita. Nenhum ser hu-mano consegue saber tudo, nem consegue amarsem limites e, certamente, a vontade do ser huma-no não é soberana no universo. Não é o mestre dasua vida, nem o capitão do seu destino.

Qual é o verdadeiro problema?

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Por outro lado, a personalidade do ser humanotem uma capacidade espiritual para conhecer e tercomunhão com Deus. É por isso que a Bíblia afirmacategoricamente que o ser humano é espírito,alma e corpo (1Ts 5.23).

Através do seu espírito, o ser humano tem opotencial dado por Deus para relacionar-se intima-mente com o seu Criador. Através do seu corpo, apersonalidade do ser humano (ou a sua alma, i.e.,a capacidade de pensar, escolher e amar) relacio-na-se com o mundo material.

Considerando atentamente o relato bíblico dasprioridades que coloca o espírito em primeiro lu-gar, a alma em segundo e o corpo em terceiro,quando isto acontece tudo está em ordem!

Mas alguma coisa deu errada. O resultado,para muitas pessoas, é a ordem inversa: o corpotorna-se prioridade número um, a alma prioridadenúmero dois e o espírito a de número três. Infeliz-mente no mundo atual, os interesses físicos, mate-riais e sensuais de muitas pessoas dominam seupensamento, suas decisões e seus afetos, enquan-to sua capacidade espiritual permanece adormeci-da ou morta! Desse modo, em vez de permitiremDeus restaurar a vida espiritual e controlar a pes-soa que Ele criou, Deus é posto de lado a ponto denão haver qualquer comunicação entre essas pes-soas extraviadas e seu Criador.

Uma pessoa que considera Deus distante e ir-real, está espiritualmente morta. De modo contrário,uma pessoa que desfruta da verdadeira comunhãocom Deus está verdadeira e plenamente viva.

“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia,pelo grande amor com que nos amou,deu-nos vida com Cristo quando ainda es-távamos mortos em transgressões - pelagraça vocês são salvos” (Ef 2.4-5).Os problemas deste mundo começaram com a

vontade do ser humano. Deus não criou as pes-

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Qual é o verdadeiro problema?

soas para serem marionetes, incapazes de se me-xerem a não ser pela ação da vontade de outrapessoa. Ao puxar os fios, quem trabalha com fan-toches, controla todos os movimentos que a mario-nete faz. Deus porém nos deu livre arbítrio paraagirmos de acordo com a nossa vontade. Mas, coma oferta dessa vontade, nós nos tornamos pessoal-mente responsáveis pelas decisões que tomamos.(Dificilmente você ouvirá isto de muitos psicólogosque ignoram a verdade bíblica).

Depois que a raça humana foi criada aconteceuuma grande tragédia. Entre as árvores no Jardimdo Éden havia duas árvores distintas. Uma chama-va-se a árvore da Vida; a outra, a árvore do Co-nhecimento do Bem e do Mal (Gn 2.9). Deus dissea Adão e Eva que podiam comer de todas as árvo-res menos da árvore do Conhecimento do Bem edo Mal. Oferecendo a eles esta escolha, uma esco-lha entre obedecer e desobedecer, Deus deixoubem claro que Ele havia criado o ser humano - ho-mem e mulher - com o livre arbítrio. Ficou por con-ta deles se queriam obedecer ou não a Deus. Istofoi uma decisão pessoal deles.

Infelizmente, Adão e Eva revoltaram-se contrao melhor que Deus colocara à disposição do ser hu-mano. Deus sabia de antemão que esta decisãoLhe traria um sofrimento indescritível bem comotraria dor para toda a humanidade. Mas, no Seuamor por Sua criação e tendo conhecimento daglória que mais tarde estaria disponível a todosque fizessem a escolha certa, Deus deu a cadapessoa a liberdade de escolher.

Satanás, o mentiroso, usou sua influência per-suasiva tentando a Adão e Eva tomarem a decisãoerrada. Tornou atraente o fruto proibido, sugerin-do que se o comessem seriam iguais a Deus. (Sa-tanás ainda hoje sugere que o ser humano podeser seu próprio deus. Mas, assim como Deus éDeus e não pode ser menos do que Deus, assim o

Qual é o verdadeiro problema?

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ser humano é humano e não pode ser mais do quehumano). Todavia, Satanás seduziu Adão e Eva aexercerem a vontade deles contra a vontade deDeus. Como resultado, cada nova geração de pes-soas é separada da comunhão vital, pessoal e ínti-ma com o Criador, pois todos descendemos deAdão. “Portanto, da mesma forma como o pecadoentrou no mundo por um homem, e pelo pecado amorte, assim também a morte veio a todos os ho-mens, porque todos pecaram…” (Rm 5.12).

Cada cemitério, cada hospital, cada exército ecada prisão que o mundo tem conhecido resultou daescolha errada do ser humano logo no começo dacriação. Este mal mortal da raça humana, que cha-mamos de pecado, é uma doença inata que afetatoda a humanidade. O pecado não só tem separadoo ser humano da verdadeira comunhão com Deus,mas também tem separado do seu próximo.

Você e eu somos pecadores, de nascimento epor nossas ações.

Com respeito ao nosso nascimento, o salmistafalou por todos nós ao dizer: “Sei que sou pecadordesde que nasci, sim, desde que me concebeu mi-nha mãe” (Sl 51.5). Todavia, esta condição de pe-cadores por descendência não nos desculpa pelosatos pecaminosos que cometemos. A Bíblia declaratambém que somos filhos da desobediência “satis-fazendo a vontade da nossa carne e dos pensa-mentos; e éramos por natureza filhos da ira, comoos outros também” (Ef 2.2-3).

Sim, diante de Deus somos culpados devido aonosso próprio pecado. Nossas culpas são nossas,não podemos culpar a esposa, ou o amigo, nem umparente. Não podemos nem culpar de onde viemos eo ambiente onde moramos. Você é responsável peloseu pecado assim como eu sou responsável pelomeu pecado.

A verdadeira razão de assistirmos a tanta hos-tilidade e divisão entre as pessoas é que o pecado

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Qual é o verdadeiro problema?

é o denominador comum a todos nós. O pecadoatinge tanto o ateu quanto o cristão; o árabe e ojudeu. O pecado atinge as pessoas do TerceiroMundo e as do mundo industrial. O pecado alcançao comunista e o capitalista, o policial e o criminoso,a feminista e o machista. Quer as pessoas sejamprostitutas ou pregadores, quer vivam no maiorluxo ou na mais profunda pobreza, quer sejam ins-truídas ou analfabetas, “todos pecaram e estãodestituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). O peca-do é a causa básica de todas as tensões existentesentre os seres humanos.

Mas Jesus é a esperança do pecador! Ele disse:“Pois eu não vim chamar justos, mas os pecado-res” para o arrependimento (Mt 9.13). Por muitoou por pouco, você e eu erramos o alvo da santida-de de Deus. A palavra “pecado” significa simples-mente “errar o alvo”. Por nós mesmos, nadapodemos fazer para corrigir isso. É esperança inútilalguém pensar que pode ter paz com Deus porqueé bom ou faz o bem. “Não vem das obras, para queninguém se glorie” (Ef 2.9). Foi por isso que Jesusdisse: “Desejo misericórdia, não sacrifícios” (Mt9.13).

Uma compreensão verdadeira da misericórdiade Deus traz um grande alívio às pessoas presaspelas sérias conseqüências do seu pecado pessoal.

Porque Deus é rico em misericórdia (Ef 2.4),tudo o que Ele pede é que você receba a salvaçãocomo o presente dEle. “Pois vocês são salvos pelagraça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, édom de Deus” (Ef 2.8). Jesus foi o supremo sacrifí-cio em abrir a porta ao pecador para que entrassena presença santa de Deus.

Agora, o Deus de misericórdia, através do Se-nhor Jesus Cristo, colocou a vida abundante à dis-posição. Mas, porque Ele nos tem dado o livrearbítrio, Deus não forçará ninguém a participardesta vida. Como você vai responder à oferta do

Qual é o verdadeiro problema?

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presente de Deus é uma questão de grande urgên-cia. Deus diz: “Digo-lhes que agora é o tempo fa-vorável, agora é o dia da salvação!” (2 Co 6.2).Agora – não numa ocasião futura, após ter tentadoendireitar a sua vida sozinho. Lembre-se que Jesusdisse: “Pois eu não vim chamar justos, mas os pe-cadores” (Mt 9.13).

Ser honesto sobre o seu verdadeiro problema –o problema do pecado – é o primeiro passo para asua solução. Os braços de Jesus estão abertos paraque você O receba hoje, onde quer que esteja e emqualquer condição ou estado em que você se en-contre. Tudo o que Ele quer ouvir de você é:“Deus, tem misericórdia de mim, que sou peca-dor!” (Lc 18.13).

PARE E PENSE

1. Você percebe que hoje em dia há algo tragica-mente errado com nossa sociedade?

2. Quando você está doente, não é essencial que seumédico faça um diagnóstico correto, antes de lhe re-ceitar o medicamento?

3. Como faz a Bíblia?— Diagnostica o seu problema?— Receita o remédio para o seu problema?

“Um homem chamado Simão vinha prati-cando feitiçaria durante algum naquelacidade, impressionando todo o povo deSamaria. Ele se dizia muito importante, etodo o povo, do mais simples ao maisrico, dava-lhe atenção e exclamava: Estehomem é o poder divino conhecido comoGrande Poder”.

Dr. Lucas – At 8.9

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C A P Í T U L O 6

Quando rapaz, vivi numa região das ilhas britâni-cas que fora sobrevoada continuamente por

bombardeiros inimigos. Era tempo de guerra e estesbombardeiros estavam a caminho dos seus alvosnas áreas industriais em Midlands e ao norte daInglaterra. Eu e os meus amigos aprendemos a dis-tinguir o zunido de um bombardeiro inimigo do baru-lho dos nossos caças. Quando víamos os holofotesiluminar um avião inimigo no céu, ficávamos muitoempolgados. Sabíamos que, pelo fogo das bateriasantiaéreas em terra ou pelo combate aéreo renhido,um bombardeiro inimigo poderia ser abatido.

Quando um avião inimigo era abatido haviasempre a possibilidade de alguém da tripulaçãosaltar de pára-quedas para se salvar. Para que ossobreviventes tivessem dificuldades em encontraruma rota de saída da cidade, as autoridades tira-ram todas as placas de sinalização nos cruzamen-tos das estradas.

No entanto, nós sabíamos que fora da cidade,em Wooten Woods, ainda havia uma pequena pla-ca num cruzamento sem importância. Quando vi-ramos a placa no sentido contrário sentimo-nosco-participantes no esforço de guerra. À seme-lhança das autoridades locais, nós também quería-mos confundir quaisquer convidados indesejáveisque surgissem em nossa costa.

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É claro que se uma pessoa tivesse um mapaconfiável nas mãos, o fato de não haver placas desinalização não se constituiria nenhum problema.Até mesmo a nossa idéia infantil de virar a placa desinalização não teria confundido o inimigo, a nãoser que tivesse escolhido ignorar a informação deseu mapa.

Deus nos diz quais tipos de pessoasque, na Sua busca por Deus, serãomal-orientadas por uma placasinalizadora falsa.

Em primeiro lugar, qualquer pessoa que escolhaignorar o fato de nosso universo maravilhoso apon-tar para o Deus Criador, ficará bastante confusa!“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos… Além domais, visto que desprezaram o conhecimento deDeus, ele os entregou a uma disposição mental re-provável, para praticarem o que não deviam” (Rm1.22,28).

E aquela mente pervertida adora a criação emvez de adorar ao Criador. Uma pessoa de pensa-mento puro adora o seu Criador. Assim, se você serecusa acreditar que Deus criou o universo, Deusvai lhe dar uma mente corrupta e deixará queacredite numa idéia disparatada qualquer sobrecomo surgiu o universo. Uma mente pervertida éuma mente que foi enganada!

Deus também adverte as pessoas que recusamaceitar a veracidade da Palavra de Deus, que elasseguirão facilmente um caminho enganador queleva à destruição. Na verdade, qualquer pessoa queescolha, deliberadamente, não amar a verdade daPalavra de Deus, coloca-se numa posição muito pe-rigosa. “…porquanto rejeitaram o amor à verdadeque os poderia salvar… Por essa razão Deus lhesenvia um poder sedutor, a fim de que creiam namentira…” (2 Ts 2.10,11).

Por que as pessoas são tão mal-orientadas?

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Assim que a pessoa ignora ou rejeita a verda-de, seguirá, prontamente, o que é falso.

Eu me lembro muito bem de uma ocasião ten-tando encontrar o caminho de casa através de umdenso nevoeiro em Londres. Até para encontrar omeio fio na estrada eu precisei de toda ajuda pos-sível. Nem enxergava a luz da minha lanternaquando a direcionava na distância de um braço.Deus nos diz que um grande engano, que na ver-dade parece um nevoeiro mental, acompanhará ofinal da presente ordem de coisas no planeta Ter-ra, uma vez que as pessoas rejeitarão a verdadeda Palavra de Deus. Os discípulos de Jesus pergun-taram-lhe: “… qual será o sinal da tua vinda e dofim dos tempos?” (Mt 24.3). Entre outras coisasEle respondeu:

“Porque aparecerão falsos cristos e falsosprofetas que realizarão grandes sinais e ma-ravilhas para, se possível, enganar até os elei-tos” (Mt 24.24).Neste momento você poderá estar se dizendo:

“Bem, eu não estou enganado”. Pode até se sentirorgulhoso, pois consegue reconhecer facilmenteum falso cristo ou um falso profeta. Mas, pare ummomento e pense a respeito da sua conclusão. Se,por você não amar a verdade, Deus permitiu queSatanás enganasse a sua mente, você nem seaperceberia disso. Se você realmente soubesseque um falso profeta o enganara, certamente nãoteria noção disso. Todo o engano tem de existir namente, e quem for intelectualmente orgulhoso difi-cilmente aceitará o fato de sua mente ter sido en-ganada para acreditar na mentira.

Realmente, existem dois tipos de pessoas re-sistindo à verdade quando lêem a Bíblia, expon-do-se, portanto, aos erros ensinados pelo mundo.Uma é a pessoa intelectualmente orgulhosa eaparentemente auto-suficiente. A outra, é a mo-ralmente desobediente. Todavia, para cada pes-

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Por que as pessoas são tão mal-orientadas?

soa desejando verdadeiramente fazer a vontadede Deus, o Senhor Jesus tem uma promessa es-pecial: “Se alguém desejar fazer a vontade deDeus, descobrirá [terá a iluminação necessáriaem reconhecer, e distinguir para si mesmo] se omeu ensino vem de Deus ou se falo por mim mes-mo” (Jo 7.17). Se você deseja realmente fazer avontade de Deus, pode ter a certeza - Deus o en-sinará pela Bíblia no que acreditar e no que nãoacreditar, como se comportar e como não se com-portar.

Contudo, nós devemos, com bastante cuidado,rejeitar as palavras dos autonomeados mestres dereligião, que não ensinam a verdadeira Palavra deDeus, mas, em vez disso, tentarão levá-lo a crer efazer coisas erradas.

Nesta geração, alguns dos agentes de Satanásque levam as pessoas para a direção errada, sãomembros das religiões pseudocristãs. Qualquerpessoa que escolheu rejeitar a verdade acerca deDeus o Pai, Deus o Filho e Deus Espírito Santo –Três em Um e Um em Três – é um falso profeta.Embora essas pessoas possam citar alguns versí-culos isolados da Bíblia, separam totalmente o tex-to do contexto e promovem uma religião que não ébíblica. Você pode sempre detectar um falso mes-tre perguntando-lhe: “Quem é Jesus Cristo?” Essaé parte da razão por que é tão importante você sa-ber quem é Jesus.

Quando você conhece de fato a Jesus comoDeus Filho, até as sociedades secretas, que prati-cam grande camaradagem de auto-ajuda entreseus membros, serão consideradas um engano es-piritual. Embora Deus possa ser mencionado emtais sociedades, elas ignoram os ensinos de Jesusque disse: “Ninguém vem ao Pai, a não ser pormim” (Jo 14.6). A Bíblia fala dos que têm sidomal-orientados, na sua crença em Deus, com pala-vras severas: “Você crê que existe um só Deus?

Por que as pessoas são tão mal-orientadas?

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Muito bem! Até mesmo os demônios crêem - e tre-mem!” (Tg 2.19).

Hoje observamos também um crescimento alar-mante de atividades nas maiores religiões que ne-gam o Deus da Bíblia. Várias seitas da religião hinduestão atraindo o interesse e a adesão de muitas pes-soas. Em países que foram conhecidos por sua he-rança bíblica, a filosofia hindu básica é apresentadasob a forma de Meditação Transcendental, ou sobformas de Misticismo Oriental como a ioga e o asce-tismo. Os vários cultos que tiveram origem no hin-duísmo adoram, insensatamente, muitos deuses nacriação em vez do Deus da Criação. E, triste afirmaristo, muitas mentes iludidas estão mais fascinadaspor um “Guru” do que pelo Deus da Criação que Sehumilhou para visitar o Planeta Terra.

O mundo muçulmano também está manifes-tando zelo extraordinário na difusão de sua fé.Seus petrodólares e sua crescente influência políti-ca possibilitam-lhe expandir suas fronteiras numaescala julgada impossível de ser alcançada há al-guns anos atrás. De um dos seus altares mais“santos”, a mesquita de Al-Aqsa (Pedra do Domo),localizada no Monte do Templo, em Jerusalém, ou-sadamente negam a verdadeira essência das boasnovas de Deus. A legenda escrita em árabe ao re-dor da mesquita diz: “[Deus] Jamais gerou ou foigerado!” [Alcorão, Surata 112.3]. Todavia, a Bíbliadeclara: “Porque Deus tanto amou o mundo quedeu o seu Filho Unigênito, para que todo aqueleque nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16).

A ilusão espiritual não está confinada somenteno mundo religioso. O mundo secular aceitou umafilosofia humanista que afirma - o ser humano é ocentro do universo e o alvo supremo da sociedadeé o desenvolvimento do ser humano. O humanis-mo é proclamado nas universidades, jornais, re-vistas populares, rádio e televisão. “Agrade a si

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Por que as pessoas são tão mal-orientadas?

mesmo” é tema egoísta popularizado pelo mundoda publicidade.

O humanismo, que nada mais é do que adora-ção do ser humano, não é realmente uma nova fi-losofia como muitos poderão pensar. Deus dissenos dias do apóstolo Paulo: “Trocaram a verdadede Deus pela mentira, e adoraram e serviram acoisas e seres criados, em lugar do Criador…” (Rm1.25). O Senhor faz uma pergunta que deve serbastante humilhante para os humanistas: “Ondevocê estava quando lancei os alicerces da terra?Responda-me, se é que você sabe tanto” (Jó38.4). É a velha história. Quando Satanás estevecom Eva, propôs uma impossibilidade como pos-sibilidade, ao dizer: “… como Deus, serão conhe-cedores do bem e do mal” (Gn 3.5). Naatualidade, o Diabo continua o seu detestável tra-balho através dos ensinos enganosos do huma-nismo secular.

Talvez você seja um jovem moderno que não“é ligado” na religião nem na política. Para você, ospolíticos são suspeitos e a religião é irrelevante.Você prefere juntar-se aos seus colegas e buscama satisfação pessoal em outros locais. Poderá pen-sar que o estilo de vida descrito pelas letras do“rock punk” e da música “new wave”, ou do queestiver na moda do dia, lhe fornecerão a saída des-te mundo solitário em que você se encontra.

É claro que você sabe o significado das pala-vras que escuta e dança. Embora não as queiradescrever nestes termos, você certamente concor-dará que, na maior parte, é uma combinação desatanismo, sadismo e sexo. É muito freqüente oshorrores do inferno serem apresentados na músicacomo uma alternativa atraente a uma existência,supostamente, sem significado. Num ambienteque, por vezes, atinge uma violência frenética, olema sob a qual estes jovens unem-se, encora-ja-os a destruir-se e uns aos outros.

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Deixe-me contar sobre um lugar que vi na cida-de de Los Angeles, nos Estados Unidos. É uma câ-mara mortuária chamada “Frigorífico”. Ali ficamarmazenados 600 corpos, muitos deles jovens,durante três meses, na esperança de que alguémseja capaz de identificá-los. Etiquetas de anônimossão atadas aos dedos dos pés. A maioria desses in-felizes acaba sendo enterrada como “Zé Ninguém”em túmulos de indigentes. Muitos vêm do mundodas drogas, tendo vivido inspirados na mesmamensagem que atualmente é proclamada nas dan-ceterias e ouvida nos CD players em milhões de la-res. Seguiram as placas de sinalização erradas.Agora, no final da estrada, é tarde demais paramudar de rumo. Se, ao menos, tivessem ouvido econsiderado as palavras do Senhor Jesus que dis-se: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham ple-namente” (Jo 10.10).

Juntando-se a toda esta confusão, temos ocrescimento fenomenal do interesse pela “magianegra”. Fontes fidedignas indicam que o atual inte-resse pelo oculto é tão popular nos nossos diascomo foi na Idade Média. E isto ocorre, apesar dochamado “iluminismo científico” de nossos dias.

Nos lugares mais improváveis há um númerocrescente de adoradores de Satanás. Profissionaisda cidade de Londres reúnem-se em Kensingtonpara celebrar Missas Negras. Reuniões de bruxasproliferam na Europa bem como em lugares remo-tos como a ilha de Vancouver. As práticas tenebro-sas de adoração ancestral da África estão sendoreproduzidas em sessões espíritas por todo o mun-do. Vários jogos de salão, como “Masmorras e Dra-gões” e “Mesa Ouija”, servem de instrumento aeste crescente fascínio pelo mal e o sobrenatural.Tal fenômeno de proliferação é o resultado de umacuriosidade espiritual superficial. Na sua mal-ori-entada busca de Deus, muitas pessoas, não so-mente se apartam da luz de Deus, mas também

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se voltam para as trevas do ocultismo, por algu-ma razão de satisfação espiritual falsa e vazia. Etudo isso acontece onde ainda chamamos de mun-do civilizado.

Fazemos bem relembrar o que Deus diz a res-peito destes últimos dias. Ele nos alerta sobre osfalsos profetas e os sinais e maravilhas enganososque acompanharão o grande erro do final dos tem-pos. De fato, Deus nos diz que vai aparecer ummestre do erro cujas obras sinistras serão “segun-do a ação de Satanás, com todo o poder, com sinaise com maravilhas enganadoras. Ele fará uso de to-das as formas de engano da injustiça para os queestão perecendo” (2 Ts 2.9,10).

Por causa deste acelerado interesse por falsosensinos e práticas malignas, não é difícil compreen-der porque um número crescente de nações e comu-nidades estão oprimidas pelas forças opressoras doceticismo, da resignação vazia e do desespero. Asplacas de sinalização de Satanás são numerosas de-mais para serem mencionadas, mas você pode tercerteza que nenhuma delas aponta o Senhor JesusCristo como o único libertador do ser humano.

A mensagem de Deus, contrária à sinistra des-crição da vida, não é uma mensagem de desalen-to, confusão e morte. Sua mensagem é deesperança, segurança e vida vibrante, tal como te-mos em Cristo. Na sua busca de Deus, quando es-tiver lendo a Bíblia, o Espírito Santo lhe apontarásempre o Senhor Jesus Cristo que disse: “Eu sou ocaminho, a verdade e a vida”. E não pode haveroutro, porque Jesus continuou afirmando: “Nin-guém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6).

Deus lhe advertiu sobre as placas sinalizadorasenganadoras para que não seja mal-orientado(a).Também lhe informou sobre o erro crescente quepoderia nublar o seu pensamento. E agora lhe dá estapromessa: “Porque sou eu que conheço os planosque tenho para vocês… pensamentos de fazê-los

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prosperar e não de lhes causar danos, planos dedar-lhes esperança e um futuro. Então vocês clama-rão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei. Vocêsme procurarão e me acharão quando me procura-rem de todo o coração. Eu me deixarei ser encontra-do por vocês, declara o Senhor” (Jr 29.11-14).

PARE E PENSE

1. Que espécie de mente adorará a criação em vezdo Criador? (Leia Rm 1.22-28).

2. Na sua busca de Deus, qual é a chave que solucio-nará qualquer problema intelectual que você tenha?(Leia Jo 7.17).|

– É a sua mente?– É a sua vontade?

3. Deus já lhe deu uma nítida “placa sinalizadora”guiando-o até Ele? (Leia Jo 8.12).

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C A P Í T U L O 7

Alguma vez você já questionou o amor de al-guém que é muito importante para você? Ou já

tentou provar que amava alguém quando essapessoa não cria que isto fosse verdade? Em qual-quer caso, você sabe que existem ocasiões em queo verdadeiro amor pode ser melhor expresso porobras do que por palavras.

Visto que as obras são muito mais poderosasdo que palavras, Deus demonstrou o Seu amor porvocê quando Jesus morreu na cruz. Quando com-preender o significado disto, não precisará dequalquer outra explicação para ajudar-lhe enten-der que Deus realmente ama você.

Pouco depois de converter-me a Cristo, li umahistória verdadeira de um jovem corneteiro e deum soldado. Os dois estavam no exército durantea guerra Bôer (1899-1902), na África do Sul. WillieHolt, o corneteiro, tinha apenas doze anos quandofoi enviado para uma tenda com mais sete solda-dos maus. Um desses homens chamava-se Bill.Mas, ao contrário de Bill, Willie era um cristão fer-voroso no Senhor Jesus Cristo. Todas as noitesajoelhava-se ao lado da sua cama para orar em si-lêncio e ler sua Bíblia. Enquanto fazia isso, os ou-tros soldados riam-se dele e praguejavam.

Certo dia, o coronel chamou os soldados paraentrar em forma. Havia pegadas deixadas por umladrão em frente da tenda onde Willie e Bill esta-vam alojados. Numa tentativa desesperada de pe-gar o ladrão, o coronel mandou reunir toda a

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companhia. “Os meus avisos anteriores não surti-ram efeito nenhum”, disse ele. “Na noite passada oladrão fez outra tentativa. Hoje quero dar ao cul-pado uma última oportunidade de se retratar eaceitar o castigo como um homem. Se não se acu-sar, toda a companhia será punida com dez chico-tadas nas costas nuas. Mas se alguém se acusar oresto do pessoal será poupado”.

Após um silêncio bastante tenso, Willie fez con-tinência, avançou e disse: “O senhor acabou de di-zer que se um dos homens se apresentar parareceber o castigo todos os outros serão poupados.Senhor, eu serei esse homem”. Com raiva, o coro-nel gritou bem alto contra o covarde não confesso:“Como você pode deixar um inocente rapaz sercastigado em seu lugar?” Ninguém se mexeu.“Então”, disse o coronel, “todos vocês assistirão àdeplorável cena de um rapaz inocente recebendo ocastigo no lugar do homem culpado”.

Fiel à palavra dada, o coronel ordenou que des-nudassem as costas de Willie, e então começaramas cruéis chicotadas. Enquanto o corpo de Williedesfalecia sob as fortes pancadas do chicote, Bill,incapaz de suportar por mais tempo ao espetáculo,saiu correndo da formatura gritando: “Parem! Soueu o ladrão. Eu receberei o meu castigo”. Williemansamente ergueu os olhos para Bill e segre-dou-lhe: “Está tudo bem, Bill, o coronel não podevoltar atrás com a sua palavra. Vou sofrer todo oseu castigo”. E ele recebeu todo o castigo.

O jovem Willie não se recuperou dos ferimen-tos das chicotadas. Mas antes que Willie partissepara o céu, Bill, agora um homem quebrantado,chorava junto da sua cama perguntando: “Mas,por que, Willie? Por que você fez isso por mim? Eunão merecia tal coisa!” A resposta de Willie foi sim-ples: “Bill, tentei muitas vezes mostrar a vocêcomo Deus o ama e você sempre ria; pensei que seeu aceitasse o seu castigo isso pudesse ajudá-lo a

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compreender o quanto Jesus o amou, indo até acruz, a fim de morrer pelos seus pecados”. Antesde Willie ir para o Céu, Bill aceitou a salvação queJesus lhe oferecia gratuitamente.

Em Cristo, o Céu lançou sua triunfante obra desalvar a humanidade perdida. E foi o amor – oamor de Deus por todos nós – que produziu o atomagnificente do sacrifício e sofrimento de Cristo.

O Homem PerfeitoForam erguidas três cruzes no monte do Gól-

gota. Em duas foram crucificados ladrões. Entreesses criminosos o Senhor Jesus foi pregado e alimorreu.

Durante suas últimas horas de sofrimento mar-tirizante, um dos ladrões ousou expressar sua opi-nião sobre o sistema quase-judicial sob o qual ostrês tinham sido condenados à morte. Surpreen-dente quanto possa parecer, sua principal preocu-pação não tenha sido o seu corpo dolorido etorturado. Em vez disso, seus pensamentos volta-ram-se para o fato como a justiça romana estavacometendo uma injustiça ao condenar Jesus àmesma morte pelos mesmos atos que eles, la-drões, eram condenados. Foi esta injustiça tão ób-via que parecia perturbá-los. Lúcida ehumildemente, o ladrão moribundo fez três inteli-gentes observações enquanto se aproximava doseu último momento de vida.

PRIMEIRA: “Nós estamos sendo punidos comjustiça…”. Naquela breve e humilde declaração, oladrão moribundo confessou sua responsabilidadepessoal, e reconheceu assim sua culpa pessoal.

SEGUNDA: “…porque estamos recebendo o queos nossos atos merecem”. Em nossos dias quandopequenos roubos e assaltos com grande violênciaparecem ser fatos corriqueiros em nossos dias, porisso, talvez, seja difícil compreender como esses

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crimes eram seriamente considerados no primeiroséculo. Porém, em três breves palavras, o ladrãomoribundo expressou sua convicção de que suasentença de morte era legal e justa. Estamos rece-bendo o que os nossos atos merecem.

TERCEIRA: “Mas este homem não cometeu ne-nhum mal”. Embora seja extraordinário ler como oladrão reconheceu sua própria culpa e o modocomo aceitou a pena judicial do sistema legal da-quela época, é bem mais extraordinário ler a suapreocupação por Jesus, que estava pendurado nacruz ao lado dele. Este homem – este Jesus – ob-servou o ladrão moribundo, não era culpado e,portanto, foi injustamente condenado à morte.

Convicto do seu próprio pecado, o ladrão nãotinha outra esperança, senão recorrer a Jesus. E,deste modo, apelou com sinceridade: “Jesus, lem-bra-te de mim quando entrares no teu Reino”.Respondendo, como Ele sempre faz, a uma tão ho-nesta confissão de culpa, o Senhor Jesus imediata-mente prometeu hoje você estará comigo noparaíso (Lc 23.39-43).

Naquele dia o ladrão moribundo, como todosos pecadores arrependidos recorrem ao Senhor,recebeu a certeza de vida eterna. Ele apelou para apessoa certa – o Senhor Jesus Cristo, e pediu aSua misericórdia no lugar certo – a cruz onde Jesusmorreu.

Sim, naquele dia terrível, aos olhos de um dosladrões moribundos, o Senhor Jesus era de fatoinocente. Todavia, mais tarde, dois discípulos fo-ram bem mais específicos nas suas observações.Testificaram que Jesus não tinha pecado. Cada umdos discípulos, juntamente com o apóstolo Paulo,registraram o seu testemunho pessoal sobre a im-pecabilidade de Jesus.

Pedro, um amigo íntimo do Senhor Jesus, eraconhecido como um homem impetuoso. Por isso,

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quando testificou da impecabilidade de Jesus, deacordo com sua personalidade, Pedro disse termi-nantemente: “Ele (o Senhor Jesus) não cometeupecado algum” (1 Pe 2.22).

João também teve uma comunhão muito espe-cial com o Senhor Jesus. Conseqüentemente, tevea oportunidade de observar, com freqüência o seuSenhor quando estava longe do olhar crítico dasmultidões. Desta perspectiva vantajosa, João cla-ramente testificou: “e nEle (no Senhor Jesus) nãohá pecado” (1Jo 3.5).

Paulo, por outro lado, era conhecido como ummestre de certo renome excepcional. Por isso,quando Paulo, homem sábio e erudito, falou do Se-nhor Jesus, não é de admirar ter declarado: “aque-le que não tinha pecado” (2 Co 5.21).

Este trio de testemunhos autênticos sobre avida de Cristo sem pecado é muito impressionante.Porém, alguém poderá querer desconsiderar estasobservações dizendo: “Ora, nem o ladrão mori-bundo, nem os apóstolos – Pedro, João ou Paulo,podem ser descritos como testemunhas objetivas.O ladrão moribundo era um homem desesperado eos apóstolos eram suspeitos devido a devoção de-les ao Senhor Jesus”. Bem, que tal o testemunhode Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia?Certamente, ele não era amigo de Cristo. Todavia,quando respondeu aos acusadores de Jesus, queinventaram uma falsa acusação contra Ele com aintenção de conseguir Sua condenação à morte,Pilatos declarou: “Eu o examinei na presença devocês e não achei nenhuma base para as acusa-ções que fazem contra ele” (Lc 23.14).

Mas o que são estes testemunhos humanosquando comparamos a declaração de Deus, o Pai,do Seu trono no Céu? Quando uma pessoa vai falarnuma reunião pública é correto e apropriado apre-sentar aquela pessoa de maneira educada. Domesmo modo, quando Jesus estava prestes a co-

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meçar Seu ministério público, Deus, o Pai. Reser-vou para Si o privilégio de apresentar Seu Filhoamado. Com voz firme Deus disse: “Este é o meuFilho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17).

O Pai sabia que, enquanto Jesus estivesse nes-te mundo em forma humana, teria de viver comoDeus havia determinado que o ser humano vives-se. Todas as demais pessoas estão destituídas daglória de Deus (Rm 3.23). Mas Jesus não! Ele éperfeito em todos os aspectos. Por isso, quando oSenhor Jesus começou Seu ministério público foiSeu Santo Pai quem O anunciou (Jo 17.11) e ex-pressou o Seu agrado pela maneira como o Seuamado Filho tinha vivido.

Como já explicamos, o Senhor Jesus nunca foimenos do que Deus. Portanto, é impressionantedar-se conta que Deus tenha humilhado-Se e acei-tado nascer do ventre de uma virgem assumindo aforma humana. Contudo, se Jesus, como homem,não tivesse sido totalmente submisso a Seu Pai ce-lestial, nunca teria dado a Seu Pai aquela alegriaindescritível. Mas, em toda a Sua peregrinaçãoneste mundo, Jesus sempre foi obediente e depen-dente do Pai. Deste modo, a Sua humanidade tor-nou-se a expressão terrena da santidade de SeuPai celeste, do Seu amor e propósito.

Sim, como homem, Jesus andou no mesmoplaneta que Ele, como Deus, criara. Embora o Se-nhor Jesus nunca tenha sido menos do que Deus,durante 33 anos Ele mostrou como Deus intentarafosse o ser humano. Nada na humanidade de Jesusjamais violou o que Deus queria que o ser humanofosse quando o criou. Durante aqueles anos, Eleesteve sempre à disposição de Deus Pai no Céu.Por isso, o Pai agradou-se quando contemplou oSeu Filho que viveu como um ser humano perfeitono meio dos seres humanos.

INCULPÁVEL! SEM PECADO! PERFEITO! Para oladrão moribundo e Pôncio Pilatos, Jesus não era

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culpado. Para Pedro, João e Paulo, Jesus não tinhapecado. Para o Pai, no Céu, Jesus era perfeito.Inculpável! Sem pecado! Perfeito! Mas, mesmo as-sim, morreu por nós: por causa do Seu grandeamor por nós!

Amor sem limiteTente agora, em sua imaginação, visualizar

aqueles espectadores que presenciaram os terrí-veis eventos daquela Sexta-feira da Paixão. Ao re-dor da cruz uma multidão estava pasma. Eenquanto olhavam o horrendo espetáculo foramconfrontados com uma cena chocante de sangren-to contraste.

Nos dois lados da cruz de Jesus foi crucificadoum criminoso. Os dois eram culpados perante seusconterrâneos e Deus, o Criador. Pelas leis da na-ção, para eles era exigida a pena de morte.

Entre aqueles dois homens estava Jesus pen-durado na sua cruz. Em nítido contraste com os la-drões, Jesus não tinha culpa nem pecado peranteos homens, e era perfeito perante Deus Pai. “Deusem Cristo” (2 Co 5.19), foi até à cruz como “umcordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1.19). Asubstituição da morte do ser humano pecador pelamorte de Cristo foi feita voluntariamente pela leido amor de Deus.

Os ladrões tinham de morrer, mas não o SenhorJesus. Anteriormente, falando para os Seus críticos,Jesus afirmou: “… porque eu dou a minha vida pararetomá-la. – Ninguém a tira de mim, mas eu a doupor minha espontânea vontade. Tenho autoridadepara dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi demeu Pai” (Jo 10.17,18). E quando explicou aos Seusdiscípulos a extensão do Seu amor, Ele disse: “Nin-guém tem maior amor do que aquele que dá a vidapelos seus amigos” (Jo 15.13).

E foi sobre a morte e ressurreição do SenhorJesus que o apóstolo Paulo mais enfatizou: “que

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Deus em Cristo estava reconciliando consigo omundo, não levando em conta os pecados dos ho-mens… Deus tornou pecado por nós aquele quenão tinha pecado, para que nEle nos tornássemosjustiça de Deus” (2 Co 5.19,21). Séculos depois, amaravilhosa verdade da morte vicária de Cristopelos nossos pecados foi expressa de modo signifi-cativo nestas palavras:

“Tu és a minha justiçaEu sou o teu pecado,

Tomaste o que era meuE deste-me o que era teu

Tornaste-te no que não erasTornando-me no que eu não era!”

Um Grão de TrigoUm Grão de Trigo

Consciente de Sua morte iminente, o SenhorJesus abriu Seu coração aos discípulos e disse:“Agora meu coração está perturbado, e o que di-rei? Pai, salva-me desta hora? Não; eu vim exata-mente para isto, para esta hora. Pai, glorifica o Teunome.” A este total compromisso com a glória deDeus, Seu Pai respondeu triunfantemente: “Eu já oglorifiquei e ainda o glorificarei” (Jo 12.27,28).

Talvez agora você pergunte: “Como é queDeus poderia ser glorificado com uma cena tãohorrenda como aquela da crucificação?”

Bem, vamos considerar a declaração principalsobre a qual esta comunicação entre o Pai e o Filhodesenvolveu-se. Lembre-se que Jesus acabara deensinar aos discípulos:

“Digo-lhes verdadeiramente que, seo grão de trigo não cair na terra enão morrer, continuará ele só.Mas se morrer, dará muito fruto”(Jo 12.24).

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Jesus, como ser humano perfeito, poderia terido direto para o Céu sem passar pela morte. Amorte não tinha poder sobre Ele porque era o úni-co, entre todos os seres humanos, inculpável, sempecado e perfeito. Mas em vez disso, escolheu glo-rificar o Pai, fazendo possível nossa ida para o Céucom Ele. Que maravilhoso ato de Amor!

Se Jesus não tivesse morrido, não haveria co-lheita espiritual levando consigo para o Céu, e nósestaríamos condenados a uma perdição eterna.

Conforme descrito, o seu destino eterno podeser determinado agora pela sua resposta pessoal àmorte de Jesus. Por incrível que pareça, algumaspessoas ainda escolherão rejeitar a oferta de per-dão de Jesus e outras permanecerão neutras sobreo Seu sacrifício de amor. Quer uma pessoa consci-entemente rejeite Jesus, ou simplesmente nãofaça nada a Seu respeito, o resultado é o mesmo –separação eterna da única fonte de vida, de luz ede amor. Esta terrível condição foi descrita do se-guinte modo:

“Ao morrer, você morreráMorrerá tão grande morte,Que eternamente morrerá,A todo momento morrendo,Contudo, nunca morrendo”

Mas, graças a Deus, por causa da Sua misericór-dia: se você confessar a Jesus que é pecador e inca-paz de fazer alguma coisa para pagar o preço dosseus pecados; se você colocar a sua fé na morte deJesus como substituição amorosa pelos seus peca-dos; se você deixar os seus pecados e agradecer aJesus por Ele ter morrido em seu lugar, então o Se-nhor Jesus lhe dá esta promessa: “Eu vim do Pai eentrei no mundo; agora deixo o mundo e volto parao Pai… voltarei e os levarei para mim mesmo, paraque vocês estejam onde eu estiver” (Jo 16.28;14.2,3).

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Todavia, a vida eterna não é apenas a certeza domeu futuro no Céu, é também uma gloriosa e pre-sente realidade para todos que confiam e amam oSenhor Jesus Cristo. A tais pessoas Deus promete:

“Deus nos deu a vida eterna, e essa vida estáem seu Filho.

Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem oFilho de Deus, não tem a vida” (1 Jo 5.1,12).

A vida eterna está numa Pessoa – o Senhor Je-sus Cristo – e quando Ele faz morada no coraçãohumano, nesse momento começa a vida eterna.

O Grande CustoComo já destacamos, se quisermos viver com

Deus para todo o sempre, temos que encontraruma solução para o nosso problema de pecado. E aresposta para o pecado nas nossas vidas encon-tra-se na morte de Jesus. A santidade de Deus, aSua justiça e o Seu amor encontraram-se na cruzde Cristo. Lá, a Sua santidade foi preservada e aSua justiça foi reivindicada; e ali o amor de Deusabraçou os pecadores como você e eu.

Oswald Chambers, em seu livro devocional fezesta saudável advertência:

“Acautelai-vos da idéia agradável daPaternidade de Deus que afirma:‘Deus é tão bom e amoroso queperdoa a todos’.

Essa teoria não tem lugar no Novo Testamento.A única base para que Deus perdoe o pecado e nosreintegre no Seu favor é através da Cruz de Cristoe nunca de outra maneira. Mesmo que entenda-mos isso como verdade, ainda é possível aceitar operdão do pecado com a sinceridade da fé e depoisesquecer o quanto isto custou a Deus”.

Ainda que tenhamos mencionado anteriormen-te o altruísmo de Willie Holt, não há realmente ne-

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nhum exemplo humano paralelo do sofrimentoque Deus suportou no Calvário, como ilustraçãoigualando o Seu incomparável amor por nós. Eatravés da Palavra inspirada pelo Espírito Santo,que chamamos de Bíblia Sagrada, o próprio Deusafasta a cortina para dar-nos uma visão completade tal amor sacrificial. Todavia, refletindo sobretão surpreendente ato de amor, nós podemos co-meçar a avaliar um pouco a largura, o comprimen-to, a altura e a profundidade do amor de Deus.

Quando Jesus morreu na cruz, sofreu pelosnossos pecados de três maneiras distintas.

O corpo de Jesus foi torturado pela agonia; oSeu amor foi provado na cruz até o derradeiro mo-mento, mas ainda mais traumático do que isso, nacruz Jesus foi separado da luz, da glória e da pazque sempre teve na Sua união com o Pai.

Sim, os sofrimentos que Jesus suportou naCruz realmente estão além de nossa compreensãohumana. Todavia, ao refletirmos sobre o Seu sofri-mento físico, o Seu sofrimento emocional e espe-cialmente o Seu sofrimento espiritual, nósconsideraremos por um outro ângulo a medida deSeu amor pelos pecadores.

Sofrimento Físico: É realmente impossívelcomparar a destruição de um quadro de Rem-brandt de inestimável valor com a perda de umafolha de papel. Muito mais a morte do homem per-feito, Jesus Cristo, nunca pode ser igualada oucomparada com a morte de qualquer outro ser hu-mano.

Há uma profecia no Velho Testamento que pre-disse com exatidão a desfiguração física que Jesusmais tarde suportaria. Lemos que a Sua aparênciaseria mui desfigurada, mais do que outro qualquer(Is 52.14). Todavia, esta tradução em portuguêsnão comunica toda a força do texto no original he-braico. Naquela declaração, Deus explicou que oSeu amado Filho seria tratado com tanta brutalida-

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de que não mais se assemelharia a um ser huma-no. Mutilação tão horrenda do aspecto físico deCristo foi profetizada pelo próprio Jesus:

“Estamos subindo para Jerusalém e o Filho do ho-mem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aosmestres da lei. Eles o condenarão à morte e o entre-garão aos gentios, que zombarão dele, cuspirãonele, o açoitarão e o matarão…” (Mc 10.33,34).

E foi exatamente isto que aconteceu! Mais tar-de, Marcos descreveu o que uma testemunha ocu-lar presenciaria: primeiro bateram na cabeçadEle, então cuspiram nEle, depois disso zomba-ram dEle, e finalmente O crucificaram (Mc15.19,20,24).

O chicote romano que dilacerou o corpo do Se-nhor era feito de tiras de couro com pontas afiadasde ossos ou de chumbo. Essas tiras de couro rasgoucruelmente a Sua carne tanto nas Suas costas comono Seu peito. Por isso foi profetizado no Salmo 22 oque o Messias diria: “Perfuraram minhas mãos emeus pés. Posso contar todos os meus ossos; maseles me encaram com desprezo” (Sl 22.16,17). Sim,o Senhor Jesus – perfeito em todos os aspectos - ex-perimentou uma morte dolorosa e agonizante. Acruel mutilação física que Ele sofreu, literalmente,desumanizou Sua aparência física.

Isto ajuda você compreender melhor quantoDeus o ama?

Sofrimento Emocional: Embora o sofrimentofísico do Senhor Jesus crucificado esteja além danossa compreensão humana, isto foi apenas umaparte do Seu verdadeiro sofrimento. Sua dor físicaapenas tocou a superfície de Sua profunda agonia.

Na cruz Ele também experimentou grande an-gústia emocional. João registrou para nós os even-tos daquelas horas terríveis:

“Mas quando chegaram a Jesus (os soldadosromanos), constando que já estava morto não lhequebraram as pernas. Em vez disso, um dos solda-

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dos perfurou o lado de Jesus com uma lança, elogo saiu sangue e água” (Jo 19.33,34).

Tenho ouvido autoridades médicas expressa-rem sua opinião sobre a presença de sangue eágua indicar que Jesus morreu com um coraçãodespedaçado. Alguns cardiologistas explicam maisdetalhadamente este fenômeno e sugerem quequando o coração de Jesus despedaçou realmente,Seu sangue espalhou-se para dentro da bolsa dila-tada do pericárdio. Isto explicaria o fato que, assimque o soldado flagelou o lado do Salvador saiu san-gue e água. No Salmo 69, entre outras profeciasexatas sobre a morte de Cristo, lemos um proféticoprenúncio do trauma do despedaçar do Seu cora-ção: “A zombaria partiu meu coração; estou emdesespero!” (Sl 69.20). Sim, o indiscritível sofri-mento emocional de Jesus despedaçou literalmen-te Seu coração amoroso.

Quando ao Seu coração amoroso foi adicionadosúbita e violentamente todo o sofrimento da raçahumana; e quando sobre Sua alma, sem mácula -Sua alma que foi “separada dos pecadores” (Hb7.6) - passou toda a inexplicável e impublicávelimundície do próprio inferno, o Senhor Jesus só po-deria mesmo morrer com o coração despedaçado.

Isto ajuda você compreender melhor quantoDeus o ama?

Sofrimento Espiritual: Além disso, na Cruz oSenhor Jesus exclamou: “Deus meu, Deus meu,por que me abandonaste?” (Mt 27.46). Como jáobservamos, por causa de nosso pecado e de nos-sa natureza pecaminosa herdada, estamos sepa-rados da comunhão de Deus. Sem a ajuda do céu,todos nós permaneceríamos espiritualmente mor-tos. Mas, embora o Senhor Jesus - concebido doEspírito Santo no ventre de uma virgem - fossecompletamente sem pecado em toda a Sua vida,na Cruz Ele foi abandonado pelo Seu Pai, e morreupor nenhuma outra razão do que tomar sobre Si o

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seu e o meu pecado. E a Sua morte por nós envol-veu a terrível angústia da Sua separação espiritualde Seu Pai.

Quando o Filho se tornou pecado por você e pormim, a presença Santa do Pai Celestial e do Espíri-to Santo foi, necessariamente, removida de SeuFilho amado.

Embora Ele tenha vivido na luz indiscritível daTrindade antes do início do tempo, Jesus agorafora separado da harmonia e santidade de Sua gló-ria eterna. Isto é morte espiritual.

Quando Jesus ficou pendurado na Cruz, Deus,que é luz eterna, não podia coexistir com o pecadoque é treva. Por isso, quando Jesus morreu peloseu e o meu pecado, não é surpresa que este mun-do maligno foi, por três horas sombrias, cobertopor misteriosas trevas.

O sol pôde se esconder em trevasE sua glória ocultarQuando Cristo, o poderoso Criador,morreu pelos pecados dahumanidade.

Isaac Watts (1674-1748)

Então pelo poder de Deus Todo-poderoso, Je-sus ressuscitou no Seu corpo físico e Sua comu-nhão espiritual com Seu Pai foi restauradaeternamente. Sim, o Senhor Jesus física, espirituale eternamente está gloriosamente vivo! E estaVida - a Sua Vida Ressuscitada - está disponívelagora para cada pessoa que, gratamente agrade-cer pelo que Ele fez por elas na Cruz, pessoalmenterecebendo-O como seu Salvador e Senhor. Oapóstolo Paulo escreveu sobre estas pessoas:

“Todavia, Deus, que é rico em misericórdia,pelo grande amor com que nos amou, deu-nosvida com Cristo, quando ainda estávamos mortosem transgressões - pela graça vocês são salvos.

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Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fezassentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef2.4-6).

Quando o apóstolo Paulo declarou que Cristofoi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (At26.23), ele sabia de pessoas que, após terem mor-rido fisicamente, já tinham voltado a viver fisica-mente de novo. Mas Paulo disse - Jesus foi oprimeiro! A primeira Pessoa a se levantar dentre osmortos, tanto física quanto espiritual e eternamen-te.

A maioria das pessoas pode se identificar maisrapidamente com os sofrimentos físicos e emocio-nais do Senhor Jesus do que com a Sua agonia espi-ritual. Mas, certamente a Sua grande dor foiprovocada pelo rompimento da eterna comunhãoque Ele sempre tinha conhecido com Seu Pai Santo.

Antes de o tempo começar, e antes que Jesuscriasse o Universo, Deus sabia do tremendo preçoque seria necessário pagar a fim de restaurar ospecadores para comunhão com Ele. Mesmo assim,do Seu coração de amor eterno, o Deus trino de-terminou que Ele sofreria indescritível agonia físi-ca, emocional e espiritual por você e por mim.Refletindo sobre tão incompreensível amor, Char-les Wesley escreveu:

“Admirável amor, como pode ser que Tu, meuDeus, tenhas morrido por mim?”

Isto ajuda você compreender melhor quantoDeus o ama?

A morte que conquistou a morteO falecido Dr. Sangster foi um dos oradores mais

talentosos que eu já ouvi pregar. Gostava de usar depersuasão para falar bem do seu Senhor e SalvadorJesus Cristo. Ironicamente, antes de morrer, o Dr.Sangster ficou totalmente incapacitado de falar, de-vido a um câncer na boca. Pouco antes de partir parao Céu, fez sinal à filha para lhe passar uma folha de

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papel e lápis. Naquela manhã de domingo de Páscoaescreveu: “É melhor não ter língua e ter um desejoardente de gritar: ‘Cristo ressuscitou!’ do que teruma língua sem desejo de gritar!”.

Porque o Senhor Jesus Cristo é o Deus Criador,Ele criou a vida do nada. Porque o Senhor JesusCristo é o Deus Salvador, Ele conquistou a morte efez surgir vida da sepultura. Como um túmulo dedecomposição e morte reteria o Criador da Vida?

Escrevendo aos cristãos da cidade de Corinto, oapóstolo Paulo lembrou-lhes que foram salvos dasconseqüências do pecado porque tinham recebido(aderido, confiado e descansado) a mensagemsimples do Evangelho: “Cristo morreu pelos nos-sos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultadoe ressuscitou no terceiro dia, segundo as Escritu-ras” (1Co 15.3-4). Hoje todo o verdadeiro cristãodescansa nesse fato glorioso de que “Cristo mor-reu pelos meus pecados e ressuscitou novamente,e me dá vida nova nEle”.

Você pode agora perguntar, “o que aconteceucom o Senhor Jesus Cristo entre o tempo que foicrucificado e o momento que ressuscitou da sepul-tura?” Antecipando-se a tal pergunta, Deus reve-lou a resposta:

“Que significa ‘ele subiu’, senão que tambémhavia descido às profundezas da terra? Aquele quedesceu é o mesmo que subiu acima de todos oscéus, a fim de encher todas as coisas” (Ef 4.9,10).

Sim, a Bíblia nos diz que, antes de ascenderaos Céus, o Senhor Jesus Cristo realmente desceuàs regiões mais profundas da terra. Só depois dedescer àquelas regiões é que Ele ascendeu aosCéus, levando os Santos do Velho Testamento quetinham morrido crendo nEle no Seu cortejo triun-fal. Hoje, cada verdadeiro cristão sabe que a portada morte é simplesmente seu portal para a glória.Cristo triunfou por nós sobre a morte física e sobrea morte espiritual. Que maravilha!

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“Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está,ó morte, o seu aguilhão? O aguilhão da morte é opecado, e a força do pecado é a Lei. Mas graças aDeus, que nos dá a vitória por meio de nosso Se-nhor Jesus Cristo” (1Co 15.55-57).

A morte conquista o príncipe da morteA razão por que Deus se revestiu de “carne e

sangue” não foi só para que morresse pelo seu epelo meu pecado, mas também para que “por suamorte, derrotasse aquele que tem o poder da mor-te, isto é, o Diabo” (Hb 2.14). Assim como Daviusou a espada do próprio Golias para destruir o gi-gante atordoado, Jesus também pegou a arma deSatanás - a morte e a utilizou para destruí-lo total-mente. Jesus é o verdadeiro emancipador de ho-mens e mulheres. É o libertador enviado por Deus- o único capaz de libertar as pessoas da morteeterna e da escravidão espiritual. Da escravidãoque Satanás havia planejado para cada pessoa emrebelião contra Deus que criou a humanidade àSua imagem e semelhança.

Foi no Seu corpo humano, de carne e ossos,que Jesus derrotou a Satanás, conquistou a mortee ressuscitou da sepultura. Então lemos da Sua as-censão ao Céu: “Onde Jesus, que nos precedeu,entrou em nosso lugar…” (Hb 6.20). Pela primeiravez um homem - inculpável, sem pecado e perfeito– havia entrado no Céu. Por causa da sua morte nacruz Ele abriu o caminho para que outros O seguis-sem. Maravilhoso!

O legado de amorÉ maravilhoso saber que o Senhor Jesus Cristo

abriu caminho para o Céu. Agora nós podemos se-guir o trajeto de Sua vitória. É igualmente maravi-lhoso saber que, antes da sua morte, Jesus, poramor aos Seus, prometeu que após Sua ascensãoao Céu enviaria o Espírito Santo para os cristãos.

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Aos Seus discípulos Ele declarou:“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do

seu interior fluirão rios de água viva. E Ele estavase referindo ao Espírito, que mais tarde receberi-am os que nEle cressem.

Até então o Espírito ainda não tinha dado,pois Jesus ainda não fora glorificado” (Jo7.38,39).“Agora que vou para aquele que me enviou… Eeu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conse-lheiro, o Espírito da verdade… Mas eu lhes afir-mo que é para o bem de vocês que eu vou. Seeu não for, o Conselheiro não virá para vocês;mas se eu for, eu o enviarei… Ele me glorifica-rá…” (Jo 16.5; 14.16,17; 16.7, 14).Como já vimos, Deus foi glorificado pela morte

de seu Filho. E agora, talvez, você queira sabercomo pôde Jesus ser glorificado por ter enviado oEspírito Santo para você e para mim.

Esta questão está parcialmente respondida pelofato de Jesus ser glorificado na vida de cada cristãoatravés dos quais flui o amor de Deus. Nós lemos noNovo Testamento: “…porque Deus derramou seuamor em nossos corações, por meio do Espírito San-to que ele nos concedeu” (Rm 5.5). O amor de Deusderramado em nossos corações - tornado real peloEspírito Santo - transcende em muito a atração ouafeição humanas. Quando, pela fé, você responde àSua obra consumada na Cruz, o Senhor Jesus, naPessoa do Espírito Santo, amará outras pessoasatravés de você. Isto é maravilhoso!

Acreditar que Cristo morreu pelos seus peca-dos e depois agradecê-lo por isso no seu coraçãosignificará o desfrutar da certeza pessoal do per-dão e do amor salvador de Deus.

Colocar sua vida disponível para a presença doSenhor Jesus Cristo fará de você o meio de comu-nicação do Seu amor para um mundo sem amor.

Será que Deus realmente me ama?

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A Karl Barth, um teólogo alemão, famoso porsua erudição fizeram a seguinte pergunta: “Qual éo seu pensamento mais profundo sobre Deus?”Surpreendentemente respondeu com as palavrasde um hino para crianças: “Jesus me ama, disso eusei, pois a Bíblia diz assim”.

Sim, Deus verdadeiramente me ama! E Deusverdadeiramente o ama também!

“Oh, o amor que planejou a salvação,Oh, a graça que a trouxe ao homem.Oh, o grande abismo que Deus transpôsNo Calvário.Foi grande a misericórdia e generosa a graça,Foi multiplicado o perdão para mim,A minha alma cansada achou liberdade:Lá no Calvário”.

PARE E PENSE

1. Qual é a melhor maneira de provar que amamosalguém?

– Pelo que dizemos?– Pelo que fazemos?

2. Como foi que Deus provou o Seu amor para você?

3. Como você pretende responder pessoalmente aoamor de Deus?

“No ambiente eletrônico da sala de ope-ração, qualquer médico aprende a identi-ficar o sangue com a vida. Os dois sãoinseparáveis: se perdermos um, nós per-demos os dois”.

Dr. Paul Brand

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Será que Deus realmente me ama?

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C A P Í T U L O 8

Ameia-noite estava chegando rapidamente.Aguardando uma viagem de trem enfadonha

de dezoito horas, minha esposa e eu estávamoscom centenas de passageiros na estação ferroviá-ria de St. Lazare, em Paris. Todos nós esperáva-mos pacientemente que o encarregado abrisse aporta de acesso e nos deixasse passar para pegaro outro trem.

A maioria dos que estavam à nossa volta era dejovens. Quando Dorothy e eu nos misturamos aeles, parecia que todos os países da Europa esta-vam representados naquela multidão. Alguns ra-pazes e moças tentaram tirar uma soneca, usandoas mochilas como um pobre substituto de umaconfortável almofada. Enquanto alguns se estendi-am no pavimento de pedra, seus amigos ficaramvigiando e comendo um sanduíche ou bebendouma garrafa de água.

Durante a nossa espera, conversamos e ri-mos com alguns daqueles jovens. Apesar de todoo entusiasmo da juventude, quando mudava osemblante, a maioria deles estava consciente deque não tinha encontrado ainda aquela “vida” ilu-sória que estava buscando. Não demorou muito ea nossa conversa voltou-se para a pessoa que vi-ajava comigo e minha esposa: o Senhor JesusCristo.

À medida que conversamos alguns daquelesjovens aventureiros e inquietos começaram a seabrir e a partilhar conosco o seu desejo de encon-

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trar a “verdadeira” vida. Alguns pensavam que aencontrariam na próxima cidade que visitassem;outros pensavam que, talvez, numa nova amiza-de; outros descaradamente acreditavam que ex-pandiriam a experiência de vida deles na próximadroga ou na orgia da bebedeira. A grande preocu-pação para alguns deles era quanto a possibilidadede serem infectados com alguma doença mortal.

Em remotas aldeias africanas eles chamamesta terrível praga de “a doença do homem ma-gro”. Em linguagem médica é diagnosticada comoHIV positivo. Quando plenamente desenvolvidaem um homem, em uma mulher ou um menino oumenina é conhecida como AIDS. A terrível notíciade ter contraído esta doença é sempre a mesma:devastação instantânea e total! Em todo o mundosabemos que a terrível aflição da AIDS é uma “do-ença no sangue”. Onde a corrente sangüínea de-veria fluir como rio purificando a vida, tornou-seum rio mortalmente contaminado.

Todavia, tenho de admitir que, embora a cor-rente sangüínea seja uma fonte imprescindível devida, para mim, ver sangue sempre foi muito re-pulsivo. Na verdade, em um esforço arrojado paravencer meu medo, aceitei certa vez convite paraassistir uma cirurgia em um hospital de Londres.Quando o bisturi fez a incisão na pele do paciente,mais uma vez eu quase desmaiei. O meu amigomédico, notou que eu estava pálido e transpiran-do, sugeriu imediatamente que abandonasse o lo-cal de observação. Nem precisei que ele insistissemais!

Mas, apesar da reação de uma pessoa à vistade sangue, a vida e a saúde podem ser restaura-das a alguém com uma séria hemorragia ao serfeita uma transfusão de sangue. Hoje, devido asmaravilhas da ciência moderna, o sangue retiradodas veias de um indivíduo saudável pode, maistarde, ser introduzido como um rio doador de vida

Onde posso encontrar a Vida?

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nas veias de um paciente moribundo ou de um se-riamente doente.

Muito tempo antes de as pesquisas médicascomeçarem a descobrir as maravilhas e os mis-térios do sangue, Deus mesmo declarou: “Pois avida da carne está no sangue…” (Lv 17.11). ODr. Paul Brand sucintamente concorda que osangue contém a essência da vida: “Na atmosfe-ra eletrônica da sala de operação todo médicoaprende a identificar o sangue com a vida. Osdois são inseparáveis: se perdemos um, perde-mos os dois”.

Contudo, muitas pessoas não estão cientesque, embora as contaminações sangüíneas, taiscomo a infecção de AIDS, sejam seletivas depen-dendo da exposição, há uma outra “doença san-güínea” que é universal. Porque: “De um só fez eletodos os povos, para que povoassem toda a ter-ra…” (At 17:26); esta contaminação mortal afligiutoda a raça humana. Na Bíblia sua origem remontadesde Adão, o progenitor de todas as sucessivasgerações.

Quando o primeiro homem, Adão… (1Co 15.45)pecou, todas as gerações subseqüentes, de qual-quer raça, nação ou posição social, ficaram sob asentença de morte. A Bíblia declara nitidamente:“Em Adão todos morrem…”(1Co 15.22). Assimcomo na AIDS a morte é transportada pelo corpoatravés da contaminação sangüínea, assim tam-bém esta contaminação causada pelo pecado tempassado de geração a geração. Se não fosse assim,as pessoas iriam diretamente para o Céu sem pas-sar pelo vale da doença física e da morte. Mas istonão é o caso.

Todavia, graças a Deus que, quando Jesus nas-ceu, uma corrente sangüínea doadora de vida foiintroduzida na raça humana. E foi assim que acon-teceu: O anjo Gabriel disse a Maria que ela iria con-ceber e dar à luz um filho e que o Seu nome seria

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Jesus. Gabriel também explicou àquela virgem puracomo a sua gravidez aconteceria:

“O Espírito Santo virá sobre você, e o poder doAltíssimo a cobrirá com a Sua sombra. Assim,aquele que há de nascer será chamado Santo, Fi-lho de Deus” (Lc 1.35).

Um milagre aconteceu quando a semente damulher foi fertilizada pela semente do EspíritoSanto. Neste dramático evento a vida de Deus foiintroduzida na raça humana. Então, à medida queo bebê começou a crescer no ventre de Maria, e osangue circulava no embrião, o Seu sangue não foiadulterado nem contaminado. Sim, o sangue doSenhor Jesus era a própria Vida!1

O sangue humano é uma substância incrível ecomplexa. Ainda hoje, pessoas envolvidas em pes-quisas médicas continuam a descobrir mais segre-dos deste milagroso fluido doador de vida. Emtermos simples, algumas das funções do sanguehumano podem ser descritas como: purificação docorpo, provisão de vida e proteção contra doenças.

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1.No seu livro “A Química do Sangue” M. R. DeHaan M.D. citadiversas renomadas publicações sobre Fisiologia, Obstetrí-cia e de Enfermagem, e conclui: “A mãe fornece ao feto (oinfante em desenvolvimento ainda não nascido) elementosnutritivos para o desenvolvimento daquele pequeno corpoescondido no seu ventre, mas o sangue é formado no pró-prio embrião. Do momento da concepção até o nascimentonem só uma gota de sangue passa da mãe para a criança.No entanto, o Dr. Robert F. Coleman, comentando a con-clusão a que chegou o Dr. DeHaan, diz: “Sem querer lan-çar descrédito à posição do Dr. DeHaan (sobre o sangue deum corpo humano se formar no feto pela introdução do es-perma, e por isso não ter contato direto com o corpo damãe) penso que é justo salientar que outros médicos ques-tionam seriamente a validade desta afirmação. Contudo,independente da natureza biológica da situação, não vejonenhuma razão por que isto seja transformado em assuntode discussão. Só o fato de Jesus ter sido concebido porDeus já excluiria a transmissão hereditária do pecado”.

Por mais maravilhoso que isto possa ser, é aindamais maravilhoso saber que Deus tornou disponí-vel para você e para mim uma corrente sangüíneacom propósitos semelhantes mas muito mais mila-grosos. E aquele Sangue está disponível para to-dos os que buscam a “verdadeira Vida”. Para opecador, o sangue de Jesus é o agente purificadorde Deus de todo o pecado. Para os que estão espi-ritualmente mortos, o Seu precioso sangue faz atransfusão em nós da Vida com “V” maiúsculo!Para os que estão vivos espiritualmente, o sanguede Jesus é o agente protetor de Deus contra osataques de Satanás. Deste precioso sangue lemoso seguinte:

“Pois vocês sabem que não foi por meio de coi-sas perecíveis como prata ou ouro que vocês fo-ram redimidos da sua maneira vazia de viver,transmitida por seus antepassados, mas pelo pre-cioso sangue de Cristo, como de um cordeiro semmancha e sem defeito” (1Pe 1.18,19).

O Sangue e o Seu Poder PurificadorHá alguns anos atrás foi noticiado que uma

transportadora gananciosa havia infringido as nor-mas de higiene. A fim de aumentar seus lucros,esta empresa tinha utilizado o mesmo tanque detransporte de produtos venenosos para, no re-gresso, sem autorização, transportar produtos ali-mentícios líquidos. O resultado foi que muitaspessoas ficaram seriamente doentes.

Contudo, no corpo humano Deus fez um siste-ma de transporte milagroso que leva o alimentopara as células e ao mesmo tempo retira todas asimpurezas. Devido à criação perfeita de Deus,nesse cruzamento não há contaminação dentroda corrente sangüínea. Surpreendentemente, ne-nhuma célula do sistema capilar sangüíneo nocorpo humano é maior do que a largura de um fiode cabelo. Se as substâncias venenosas não fos-

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Onde posso encontrar a Vida?

sem eliminadas destas células, os resultados ine-vitáveis seriam a doença e a morte.

É exatamente isso que Deus descreveu quandoexplica Seu método de remoção da presença con-taminadora do pecado em nossas vidas. Esta puri-ficação é feita somente através do sangue deJesus: “Se, porém, andarmos na luz, como ele estána luz, temos comunhão uns com os outros, e osangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todopecado” (1Jo 1.7). Além disso, Deus disse que nãohá outra maneira como nossos pecados possamser perdoados, “porque sem derramamento desangue não há perdão” (Hb 9.22).

O Sangue e o Seu Poder em Dar VidaOutra função do sangue é levar a água e a nu-

trição necessárias através do corpo para sustentara vida. Se o sangue falhar em atingir as células eos tecidos do nosso corpo, aquelas estruturas mor-rerão imediatamente. Assim, o corpo morre quan-do o sangue cessa de circular. Obviamente, a vidaestá no sangue.

Cientes disso, lembramos as palavras do Se-nhor Jesus Cristo que muito surpreendeu aos Seusdiscípulos quando falou de Seu próprio sangue.Enfaticamente Ele disse: “Eu lhes digo a verdade:Se vocês não comerem a carne do Filho do homeme não beberem o seu sangue, não terão vida em simesmos. Todo aquele que come a minha carne ebebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o res-suscitarei no último dia. Pois a minha carne é ver-dadeira comida e o meu sangue é verdadeirabebida” (Jo 6.53-55).

Contudo, Jesus prosseguiu esclarecendo o queexatamente queria dizer com aquela declaração.Ele disse: “Todo aquele que come a minha carne ebebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”(Jo 6.56). Que alegria é entender a verdadeira fon-te de vida espiritual! O sangue de Jesus foi derra-

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mado para redimir os pecadores dos seus pecados.E, devido ao derramamento do Seu sangue nós po-demos agora participar da Sua vida. O Senhor Je-sus explicou o verdadeiro significado de beber oSeu sangue quando disse - “Eu nele!” Maravilhoso!

Havendo experimentado pessoalmente o poderda ressurreição da presença de Cristo, nós cristãospodemos testificar triunfalmente: “O Senhor res-surreto vive em mim!” Para estas pessoas, o parti-cipar do pão e do vinho em um culto de comunhãoé simples ato simbólico de ação de graças e teste-munho. Maravilhoso!2

O poder germinativo do precioso sangue deJesus que dá vida é milagrosamente transferidopara a vida do cristão, quando este nasce de novo,pelo poder do Espírito Santo. Sim, o ponto básicopara cada pessoa na busca da vida é a necessidadede uma “transfusão de sangue” que dá Vida.

O Sangue e o Seu Poder ProtetorHá ainda outra função milagrosa do sangue hu-

mano - o sangue não somente purifica e dá vidamas é também um protetor da vida.

O temor espalhou-se pelo mundo quando apeste bubônica foi diagnosticada na Índia. Aviõesintercontinentais procedentes daquele país eramdesinfetados e, em alguns casos, os passageiros fi-cavam temporariamente isolados para examesmédicos. Temendo que esta doença assassina seespalhasse para outros países, houve um embargotemporário de todos os vôos saindo da Índia.

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2 Lamentavelmente, há milhões de pessoas que persistemacreditar que o pão e o vinho servido em certas “Eucaristi-as” são literalmente transformados na carne e no sanguedo Senhor. Aquilo que o nosso Senhor intentou fosse com-preendido como um símbolo da Sua vida presente em nós,tem sido tragicamente compreendido como um fato literale físico.

Mesmo sem a ameaça da peste bubônica, hásempre um constante ataque ao corpo humanopor germes estranhos que ameaçam a vida. Mas osangue tem um maravilhoso mecanismo de con-tra-ataque. Ele leva na sua corrente defensora davida antitoxinas e outras substâncias que defen-dem o organismo contra a invasão de bactérias.Quando esta invasão acontece, os leucócitos, ouglóbulos brancos (que existem principalmentepara propósitos defensivos) aumentam dramatica-mente em número e comportam-se defensiva-mente.

Quão maravilhoso é saber que o sangue do Se-nhor Jesus Cristo, assim como o maravilhoso po-der do sangue humano, também tem umministério de proteção de vida. É o sangue deJesus Cristo que protege o cristão dos constantesataques das forças satânicas. Na profecia sobre abatalha do fim dos tempos entre Satanás e o povode Deus, lemos: “Eles o venceram (o Diabo) pelosangue do Cordeiro e pela palavra do testemunhoque deram; diante da morte, não amaram a pró-pria vida” (Ap 12.11). Você também pode venceras infames investidas do Diabo pelo poder protetordo precioso Sangue de Jesus!

Esta vitória de Jesus sobre Satanás foi profeti-zada logo depois da sedução de Adão e Eva porparte do Diabo. Naquela ocasião, o Senhor Deusprometeu que seria a semente da mulher que cau-saria a sua ruína: “Porei inimizade entre você e amulher, entre a sua descendência e o descendentedela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá ocalcanhar” (Gn 3.15). A semente da mulher esma-garia a cabeça da serpente, antes, porém, a ser-pente feriria o calcanhar do Messias. Sim, foi oSenhor Jesus Cristo, a semente da mulher, quederramou o Seu precioso sangue para que “por suamorte, derrotasse aquele que tem o poder da mor-te, isto é, o Diabo” (Hb 2.14).

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Ao contrário daqueles estudantes em busca deilusões que encontramos na estação ferroviária deSt. Lazare, em Paris, muitas pessoas têm desco-berto a fonte da verdadeira vida. Há alguns anosatrás, Dorothy e eu nos reunimos com cem oumais pessoas da Uganda que tinham certeza terencontrado a verdadeira vida. No precioso sanguedo Senhor Jesus Cristo tinham descoberto o poderde purificação, da doação de vida e de resistênciaao Diabo. Podiam testificar verdadeiramente que,para elas, as coisas velhas tinham passado e tudose fizera novo.

Embora indo de encontro à informação dos fun-cionários de nossa embaixada no Quênia que nosalertaram de iminente perigo, minha esposa e eu,impelidos pelo Espírito Santo de Deus, fomos paraUganda. Deus tinha planejado o tempo de nossaanunciada palestra com os pastores ugandenses esuas esposas. Como mais tarde descobrimos, Eletambém tinha planejado antecipadamente o nossovôo de volta. (Nosso vôo foi o último a sair de Entebeantes de outro golpe militar).

Em nossa chegada ao aeroporto sentimos ime-diatamente uma atmosfera de tensão e medo. Aconfusão e a sujeira que encontramos eram indes-critíveis. Um dos poucos carros na região foi colo-cado à nossa disposição para que viajássemos doaeroporto por uma estrada que ainda estava cheiade buracos feitos por bombas. Depois de percor-rermos uma pequena distância, com armas apon-tadas para nós, fomos detidos por soldadosindisciplinados que nos obrigaram a parar. Não sa-bíamos se eram a favor ou contra o governo, ousimplesmente bandidos uniformizados como sol-dados. O mais impressionante foi que eles reco-nheceram logo nosso motorista como pertencendoà sua própria tribo e, então, relutantemente, dei-xaram-nos prosseguir sem sermos roubados ouferidos.

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Chegando ao nosso destino, descobrimos que olocal onde teríamos nossas reuniões era uma cons-trução escura e suja no meio de uma comunidadeamedrontada. Quando os pastores e suas esposaschegaram, rapidamente esquecemos aquele ambi-ente. Foi o próprio Senhor que nos agraciou com airresistível sensação da Sua glória e da Sua presen-ça. Aquelas reuniões ficarão para sempre gravadasem nossa memória, como uma experiência na qualatingimos o máximo de nossa experiência com oDeus vivo.

Os pastores e suas esposas sentaram-se des-confortável, mas atentamente durante oito horaspor dia, para ouvir Dorothy e eu compartilharmosa verdade de Deus na Bíblia. Enquanto eu ensina-va, minha mulher escrevia meus esboços num ve-lho quadro-negro, a fim de ajudar os ouvintesanotarem em pequenos pedaços de papel. Subita-mente houve um tumulto na porta. Embora umdos homens embriagados com seu rifle tivessesido detido na entrada, seu parceiro forçou a en-trada no meio da multidão, brandindo seu fuzil eapontou-o para o coração de Dorothy. Mas, calma-mente, ela disse: “Vamos todos orar para que estehomem venha a conhecer Jesus”. Após alguns ins-tantes, que para mim pareceram uma eternidade,o meu intérprete voltou-se para mim absoluta-mente perplexo dizendo: “Não posso crer no queaquele soldado embriagado acaba de dizer!” Eledisse: “Quero conhecer o Deus desta mulher”.

Enquanto o tradutor ainda falava, vi um gestoque não me esquecerei mais. O quer que tenha sidoa causa – não sei se foi um anjo que compeliu o in-truso a cair de joelhos, ou se foi a impressionantenoção da santidade de Deus e do Seu poder queprevalecia em nossas reuniões que foi demasiadaforte para o soldado embriagado, ou se foi um atovoluntário de humildade que o moveu expressarfrancamente a profunda necessidade de seu cora-

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ção. O que eu sei é que naquele exato momento ocano do fuzil começou a baixar até que a arma caiuno chão enquanto o soldado se ajoelhava.

Não era momento para um aconselhamentobem estruturado para depois da reunião! E Do-rothy sabia disso. Ela disse: “Ore junto comigo!”Então, passo a passo, ela guiou essa pobre almaenganada e necessitada ao pé da cruz – ao Salva-dor de todos os pecadores – onde ele encontrou afonte da verdadeira vida através do Sangue de Je-sus Cristo.

Por que razão compartilho agora esta expe-riência? Simplesmente pelo que aconteceu a se-guir naquela memorável reunião.

Em nossa conferência havia muitos homensque tinham toda razão para temer e até odiaraquele intruso que tão violentamente tinha entra-do em nossa reunião. Havia alguns em nosso meiocujas vidas tinham sido recentemente ameaçadas.Um pastor presente ficou sem dedos durante umafrustrada tentativa de assassinato por esse solda-do. Mas, porque eles conheciam e amavam ao Se-nhor Jesus de um modo pessoal, estes mesmoshomens juntaram-se à volta dele para abraçá-lo eorar pelo novo irmão em Cristo.

Em seguida, sem nenhum acompanhamentomusical, mas em uma gloriosa harmonia africana,irromperam em um cântico. O meu coração conti-nua cheio de reverência quando penso nas pala-vras daquele cântico:

“Oh, o sangue de Jesus!Oh, o sangue de Jesus!Oh, o sangue de JesusQue me limpa do pecado.”Ah, se os nossos líderes mundiais pudessem ter

estado conosco naquele dia. Certamente tambémpoderiam ter testemunhado que Deus é a única so-lução para os conflitos intertribais, inter-raciais e in-ternacionais.

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“…e por meio dele reconciliasse consigo mesmotodas as coisas… estabelecendo a paz pelo seusangue derramado na cruz. Antes vocês estavamseparados de Deus e, na mente de vocês, eram ini-migos por causa do mau procedimento de vocês.Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico deCristo, mediante a morte…” (Cl 1.20-22).

Sim, somente aqueles que foram reconciliadoscom Deus, através do sangue de Jesus, serão salvosda ira de Deus, quanto mais agora, tendo sido re-conciliados, serão salvos por Sua vida (Rm 5.9-10)!

PARE E PENSE

1. Você deseja realmente “vida” com “V” maiúsculo?

Esta é a vida que o Senhor Jesus descreveu di-zendo:

“Eu vim para que tenham vida e a tenham emabundância” (Jo 10.10).

2. De acordo com a Bíblia, onde, no corpo humano,encontra-se a vida? (Lv 17.11)

3. Qual é o significado eterno do precioso sangue doSenhor Jesus?

– Você confia no seu poder purificador?– Você confia no seu poder de dar vida?Você confia no seu poder de proteger?O Senhor Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e

a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra,viverá; e quem vive e crê em mim, não morreráeternamente” (Jo 11.25,26).

“A perfeição de uma tela de um pintor, afelicidade estampada em um rostohumano ou a grandeza de uma paisagem– certamente não podem seradequadamente descritas pelo som.A visão se faz necessária”

Richard A. Bennett.

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C A P Í T U L O 9

No início da década de 1940 a ciência médica fezgrandes progressos no campo da cirurgia de

olhos. Na verdade, os progressos foram tantos quese tornou possível transplantar córneas saudáveisde pessoas que tinham acabado de morrer para osolhos de uma pessoa cega. O Dr. Sangster con-tou-nos como testemunhou os resultados do pri-meiro transplante de córnea bem-sucedido.

Muito antes de o Sol nascer, o Dr. Sangsteracompanhou duas pessoas ao hospital de SurreyDowns na Inglaterra. Uma dessas pessoas erauma senhora que nascera cega e a outra era o seumédico. Camadas de ataduras tinham protegido osolhos da paciente de qualquer luz nos dias depoisda operação. Ela já percebera uma nova sensibili-dade à luz e estava muito emocionada. Antes donascer do Sol foi retirada a última atadura daquelasenhora que nunca tinha visto nada.

O nascer do Sol não poderia ter sido mais glorio-so naquele dia à medida que o Sol matinal surgiano horizonte. As sombras diminuíam e as folhasverdes desenhavam sua beleza delicada num fun-do de esplendor matinal. Os pássaros saltitavambuliçosos sobre a relva úmida de orvalho procuran-do sua alimentação. Todo o cenário apresentavaum espetáculo singular àquela senhora que agoraenxergava pela primeira vez. Com lágrimas escor-

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rendo pelo rosto, exclamou: “Você tentou descre-ver-me isto, mas nunca imaginei que pudesse sertão maravilhoso!” Então sentou-se silenciosamen-te admirada diante do esplendor da criação deDeus.

Como você tentaria descrever a cor vermelha auma pessoa que nunca a viu? Ou a beleza dopôr-do-sol a uma pessoa cujos olhos nunca virama luz? Sem dúvida seria impossível. As palavrasque descrevem a beleza visual podem ter tão pou-co significado se forem ouvidas por alguém quenão tenha um sistema de referência visual. A per-feição da tela de um pintor, a felicidade estampadaem um rosto humano ou a grandeza de uma paisa-gem - certamente não podem ser adequadamentedescritas pelo som. A visão se faz necessária.

A mesma dificuldade acontece quando um cris-tão tenta transmitir as belezas espirituais a umdescristão. Uma vez falando com um aluno de me-dicina que estava estudando para as provas finaisno Hospital de Guy, em Londres, tentei explicar amaravilha do amor de Deus. “Eu simplesmentenão posso ver”, respondeu-me ele. Eu compreendimas continuei conversando um pouco mais: “Não,não creio que consiga porque você é como um ho-mem vivendo em um quarto escuro. Sei o que éisso; eu também já vivi em escuridão espiritual,mas agora estou aqui fora onde o Sol do amor deDeus brilha”. Eu disse - “Davi, se quiser compreen-der o amor de Deus você deve sair desse quartoescuro para a Sua luz.” Naquele dia, Davi ajoe-lhou-se para pedir perdão dos seus pecados aJesus e que entrasse na sua vida. Nunca mais voume esquecer das palavras dele quando se levan-tou: “Nunca pensei que pudesse ser assim tão ma-ravilhoso!”

Assim como a visão física comunica a belezada criação à experiência humana, também a vi-são espiritual transmite a realidade da presença

Como fazer parte da família de Deus?

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de Deus, do Seu poder e do Seu amor à alma hu-mana.

Depois de Sua ascensão ao Céu, o Senhor Jesus,falando através do apóstolo João, deu um diagnósticoalarmante sobre a condição espiritual das pessoasna cidade de Laodicéia. Para eles, disse Jesus:“Não reconhece, porém, que é… cego” (Ap 3.17).Você pode imaginar uma pessoa cega que não es-teja ciente do seu triste estado? Depois do diag-nóstico da cegueira espiritual o Senhor Jesusreceitou o remédio: “Dou-lhe este conselho… com-pre colírio para ungir os seus olhos e poder enxer-gar” (Ap 3.18). E como é importante esta receita!A cegueira espiritual requer cirurgia dos olhos, queé obra do Espírito Santo.

A primeira vez que você nasceu foi um nasci-mento físico. Mas aquilo não lhe deu visão e com-preensão espirituais. Se você quiser achar suasaída das trevas espirituais para a iluminação doconhecimento da glória de Deus (2 Co 4.6), precisanascer de novo. Jesus disse a Nicodemos: “O quenasce da carne é carne, mas o que nasce do Espíri-to é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu terdito: é necessário que vocês nasçam de novo” (Jo3.6,7). “Ninguém pode ver o Reino de Deus, senão nascer de novo” (Jo 3.3). Portanto, se vocêquiser ver o Reino de Deus, também precisa nas-cer de novo.

Como cada ser humano, você nasceu com umvazio no formato de Deus que clama para ser preen-chido. Este vazio espiritual só pode ser satisfeitopela vinda e presença interna do Cristo ressurretoem seu coração. Quando O receber na sua vidacomo seu Salvador, o propósito e a necessidade deSua morte produzirão os resultados na sua vida.Ele não morreu somente para perdoar seus peca-dos; Ele morreu para que seu coração se tornasseum lugar espiritualmente limpo onde Ele pudessemorar. É necessário que os seus pecados sejam

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Como fazer parte da família de Deus?

perdoados antes que Ele venha habitar no seu co-ração.

Falando com um jovem cristão africano fiqueisabendo de sua intensa vontade em partilhar asboas novas de Cristo com os jovens do seu país. Nasemana seguinte eu iria ensinar a Bíblia para,aproximadamente, duzentos pastores, por istoconvidei aquele jovem para reunir-se conosco.Embora estivéssemos a várias centenas de quilô-metros do local onde os pastores se reuniriam, su-geri que ele viajasse pelas estradas longas eacidentadas para se encontrar conosco. Williamchegou bem cansado, mas muito feliz por ser ca-paz de aprender mais sobre Deus e Sua Palavra.Bem, William não entrou naquele ônibus africanosuperlotado só por viajar! Obviamente que a via-gem de ônibus foi seu meio de chegar à conferên-cia. Seu verdadeiro propósito era o que o esperavano final de sua jornada.

De igual modo, o Senhor Jesus sabia que o úni-co caminho para Ele entrar na sua vida a fim de tercomunhão com você e você com Ele, seria para Eleprovidenciar um meio do seu coração ser purifica-do do pecado. Embora o perdão dos seus pecadosfosse necessário, sua nova vida em Cristo e a habi-lidade de comunhão com Deus foi o desejo máxi-mo de Deus para você. Você se contentaria commenos do que isso? Afinal de contas, este relacio-namento pessoal com Cristo foi o verdadeiro pro-pósito para o qual você foi criado.

Saber que Cristo vive no seu coração é saber,aqui e agora, que a vida eterna já começou. A pre-sença de Cristo traz a vida dEle para a sua vida.

“E este é o testemunho: Deus nos deu a vidaeterna, e essa vida está em seu Filho. Quemtem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filhode Deus não tem a vida” (1Jo 5.11,12).Não é de admirar que após o meu amigo Davi

ter pedido que Jesus perdoasse o seu pecado e en-

Como fazer parte da família de Deus?

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trasse na sua vida, tivesse exclamado: “Nuncapensei que pudesse ser assim tão maravilhoso!”

Mas Como?Quando as pessoas ouviram o apóstolo Pedro

pregar sobre a vida, morte e ressurreição de Jesus,Deus lhes deu um desejo de conhecer o Salvador.O Espírito Santo fez por elas o que está fazendohoje por você. Eles ouviram Pedro dizer que Jesusera o Senhor (“Kurios”– Jeová) e o Messias deDeus. E esta nova compreensão de quem Jesus éproduziu neles uma extraordinária noção de con-vicção e da necessidade de salvação. Quando pen-saram na rejeição e indiferença deles ao que foracrucificado - o próprio Salvador - o relato bíbliconos informa que “ficaram aflitos em seu coração”e, sinceramente, perguntaram: “Irmãos, que fare-mos?” (At 2.37).

A primeira resposta de Pedro foi uma exortaçãoao arrependimento. Sem arrependimento, a fé nãoé fé verdadeira; é simplesmente “faz de conta” ou“ilusão”. A fé salvadora inclui tanto uma atitude deconfiança como uma mudança de atitude.

Quando você simples e confiantemente agra-dece a Jesus pelo que fez por você quando morreuna cruz, a sua atitude em relação a Deus e ao pe-cado passou por uma mudança dramática. É so-mente então que o Espírito Santo faz a Sua cirurgiaespiritual em seus olhos e a sua mente começará aperceber as coisas de uma perspectiva diferente.Na verdade, o significado da palavra “arrependi-mento” é “mudança de mente”. Assim, uma expe-riência genuína de novo nascimento envolve umamudança básica de mente em relação a Deus e aopecado.

Em relação a Deus: O arrependimento (mu-dança de mente) rejeita todo falso conceito deDeus. Tenho visto na África pessoas que, depois de

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Como fazer parte da família de Deus?

terem lutado intensamente contra a força atraentedos velhos estilos de vida e costumes pagãos, quei-maram publicamente seus amuletos após se en-tregarem a Jesus. Também tive amigos queresistiram a grandes pressões sociais, até mesmoenfrentaram ameaças e perigos quando abando-naram sistemas religiosos ou sociais que não eramfiéis ao Deus da Bíblia. A fé salvadora deve estarenraizada na firme convicção de que Jesus é Jeová– o único Deus Salvador.

Em relação ao pecado: Quando, pela fé, vocêentrar na sua experiência de salvação, reconhece-rá sua pecaminosidade com tristeza e vergonha. Asua mudança de mente (arrependimento) em rela-ção ao pecado significa que você não tentará maisignorar o pecado; não tentará mais justificar seupecado, e não terá mais esperança que sua justiçao salve. A justiça do ser humano é como “trapoimundo” (Is 64.6) diante de um Deus Santo. Toda-via, quando você se volta para Jesus, terá um de-sejo de abandonar todas essas coisas em sua vidaque desagradam a Deus.

Imagine um cabo do exército de licença doquartel. Um dia recebe duas cartas. Uma é de umamigo e a outra é do seu comandante. Na primeirahá um convite para o casamento do seu amigo,mas a outra contém uma ordem de seu superiorpara se apresentar no serviço. Certamente, háuma diferença entre um convite e uma ordem. Umconvite poderia ser recusado com educação, masuma ordem só pode ser respondida com obediên-cia ou rebelião.

Porque Deus o ama e sabe que o pecado des-truirá a sua vida, Ele não o convida para arrepen-der-se; Ele ordena que se arrependa. Ao concluirsua apresentação do Evangelho aos filósofos e cu-riosos da capital universitária da Grécia, o apóstoloPaulo disse: “Deus… agora ordena que todos, em

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todo lugar, se arrependam” (At 17.30). E “todos”inclui você.

O milagre é que, quando você abandonar seusconceitos errados sobre Deus, bem como abando-nar seu pecado pessoal, e fazendo isso pela fé vol-tando-se para Jesus aclamando-O como seu DeusSalvador, então o Espírito Santo realizará no seucoração “tanto o querer como o realizar” (Fp 2.13)do que é certo aos olhos de Deus. Assim, Deus pro-mete a todos os que desejam se arrepender tantoo desejo de fazer e o poder de realizar a vontadede Deus. Só então sua vida será transformada eatingirá o potencial ordenado por Deus.

Como amigo, insisto que você aceite ao SenhorJesus Cristo como seu Salvador sem mais demora.Procure um lugar sossegado onde possa se ajoe-lhar perante Deus em oração. Claro que, se vocêapenas repetir palavras elas não lhe farão nenhumbem. A coisa importante é responder com fé ao Se-nhor Jesus que disse: “Eu sou o caminho, e a ver-dade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser pormim” (Jo 14.6).

Agora talvez você queira fechar seus olhos eorar a sensibilidade espontânea de seu coração, outalvez considere útil a seguinte oração sugerida:

Minha Oração“Oh! Deus, eu não te conhecia e nem sequer te

amava Senhor, mas agradeço porque Tu me co-nheceste e me amaste.

Sou um pecador, e nada posso fazer para me-recer minha salvação. Mas, pela fé, venho a ti, Se-nhor Jesus, para suplicar teu perdão! Confesso quesou pecador e arrependo-me dos meus pecados.Obrigado, Senhor Jesus, porque morreste por mime por me oferecer o poder purificador e doador devida do Teu precioso sangue. Agora, pela fé, colocominha vida sob a proteção deste sangue precioso.

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Como fazer parte da família de Deus?

Por favor, entre no meu coração, Senhor Jesus,e tome o controle de minha vida.

Senhor Jesus, eu te louvo, porque pelo TeuEspírito Santo nasci de novo. É maravilhoso saberque, pelo poder da Tua ressurreição, eu sou agoraum filho de Deus e viverei contigo para sempre!

“… E quem nele crer [confia em/depende de Je-sus] não será confundido” (1Pe 2.6).

Agora conte a alguém o que você acabou de fa-zer. Lembre-se que Cristo vive em você e que Ele étodo o poder que necessita para poder falar dEle eviver para Ele.

PARE E PENSE

1. Qual é a melhor maneira de expressar sua grati-dão quando recebe um presente valioso? Você diz:“Por favor, dê-me”? Ou simplesmente diz: “Muitoobrigado!”?

2. São suas emoções ou sua fé que lhe asseguramque você é um filho de Deus? “Pois vocês são salvospela graça, por meio da fé; e isto não vem de vocês, édom de Deus” (Ef 2.8).

3. A sua fé no Senhor Jesus inclui:

- Arrependimento?- Ação de graças?- Total dependência dEle?

4. Você agora agradeceria a Deus por salvá-lo e lou-varia ao Senhor Jesus, não só pelo que Ele tem feitopor você, mas também por quem Ele é?

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“Se você confessar com a sua boca queJesus é Senhor e crer em seu coraçãoque Deus o ressuscitou dentre os mor-tos, será salvo. Pois com o coração secrê para justiça, e com a boca se confes-sa para salvação” (Rm 10.9,10).“Não há nada – nem circunstância, nemtribulação, nem provações que possamme atingir sem que, primeiramente, pas-sem por Deus e por Cristo e depois paramim. E se veio desse modo, veio comum grande propósito, que posso não en-tender no momento. Mas assim que merecuso entrar em pânico, à medida queergo meus olhos para os dEle e aceitocomo vindo do trono de Deus para algumgrande propósito de bênção para o meucoração, nenhuma tristeza jamais meperturbará, nenhuma provação jamaisme desarmará, nenhuma circunstânciajamais me afligirá, porque descansareina alegria do que é o meu Senhor. Esta éa vitória da fé.”

Alan Redpath

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C A P Í T U L O 1 0

Asalvação é absolutamente gratuita! Não hánada que alguém possa fazer para merecê-la.

O Senhor Jesus é quem faz tudo.Quando você orou sinceramente o que lhe su-

gerimos (ou alguma oração semelhante), a sua féem Cristo fez de você um(a) verdadeiro(a) filho(a)de Deus.

“Contudo, aos que o receberam, aosque creram em seu nome, deu-lhes odireito de se tornarem filhos deDeus” (Jo 1.12).

O mais provável é que você esteja agora fazen-do a seguinte pergunta: “E agora, o que fazer?”

Antes de Jesus deixar Seus discípulos na Suamissão para conquistar a morte e depois voltarpara o Céu, disse: “Permaneçam em mim, e eupermanecerei em vocês” (Jo 15.4). Com estas pa-lavras o Senhor explicou a essência da vida cristã.Do ponto de vista de Deus, o cristão permanece noSeu Filho – para ser guardado e protegido nEle atéchegar a salvo no Céu. Contudo, de uma perspecti-va humana, porque o Senhor ressurreto tambémpermanece nos verdadeiros cristãos, a sua família,amigos e companheiros serão assim apresentadosa uma qualidade de vida que só pode ser explicadaem termos da presença de Cristo.

Imagine, se quiser, um atiçador de metal nofogo. Quando olhar para ele, poderá dizer que o

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“atiçador está no fogo”, mas se olhar mais atenta-mente observará que o atiçador está demasiada-mente quente e rubro, e então seria mais acertadovocê dizer: “O fogo está no atiçador!” Da mesmamaneira, imagine um copo que é lançado dentrode um balde com água. O copo está na água mas aágua também está no copo!

Quando você nasceu de novo, o Espírito Santo“batizou” ou “imergiu” você no corpo de Cristo. ABíblia assegura que “a sua vida está escondidacom Cristo em Deus” (Cl 3.3). Sim, porque vocênasceu de novo é que está em Cristo. Tambémquando você nasceu de novo a vida de Cristo res-surreto em você tornou-se uma realidade pessoale gloriosa pelo poder do Espírito Santo. Agora poderegozijar-se em “Cristo em vocês, esperança daglória…” (Cl 1.27). Sim, porque você nasceu denovo, agora o Cristo ressurreto vive em você. Quemaravilha!

Vamos agora considerar ainda mais o que a Bí-blia diz sobre o impacto libertador desta verdadedupla – eu em Cristo e Cristo em mim.

Eu em Cristo“Pois em um só corpo todos nós fomos batiza-

dos em um único Espírito…” (1Co 12.13).“Ou vocês não sabem que todos nós, que fo-

mos batizados em Cristo Jesus, fomos batizadosna sua morte? Portanto, fomos sepultados com elena morte por meio do batismo, a fim de que, assimcomo Cristo foi ressuscitado dos mortos mediantea glória do Pai, também nós vivamos uma vidanova” (Rm 6.3,4).

“Pois vocês morreram, e agora a sua vida estáescondida com Cristo em Deus” (Cl 3.3).

Há vários anos atrás conheci um menino que ti-nha leucemia. Naquela ocasião ele tinha sete anos,e devia ir ao médico de três em três meses parauma injeção na coluna vertebral. Em uma das con-

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sultas o médico, perguntou-lhe porque ele nãochorava como os outros meninos e meninas quan-do a agulha penetrava na coluna. “Não lhe dói?”,perguntou o médico. “Dói, sim”, respondeu Daryl,“mas, doutor, o senhor não compreende; a agulhatem de atravessar primeiro a mão de Jesus antesde tocar em mim”. É maravilhoso saber que, devi-do ao fato de você agora estar em Cristo, Ele é apessoa adequada para lidar com tudo que testa etoca a sua vida! Isto é fé!

Assim como você recebeu o Senhor Jesus pelafé, assim é o mesmo princípio de fé que o capacitatomar consciência que o Senhor Jesus Cristo podesuprir em todas as situações na vida. Em outraspalavras, seu ato inicial de fé, abriu as portas paravocê adotar uma atitude contínua de fé. “Portanto,assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Se-nhor, continuem a viver nele” (Cl 2.6).

Embora tenha nascido de novo, Deus não es-pera que você imite a vida de Jesus. Milhões decristãos têm ficado totalmente frustrados tentan-do fazer isto e sempre sem sucesso. Mas Deus nosfala da Sua maravilhosa provisão para nossas vi-das cristãs. Nós já morremos em Cristo. E estan-do mortos em Cristo, nós estamos mortos paratodas as exigências e condenações da Lei deDeus. Por isso, como no passado, agora e no futu-ro, estamos mortos para qualquer esperança deque os esforços pessoais cumprirão as exigênciasda Lei de Deus. Sim, estamos mortos para qual-quer vestígio de confiança em nós mesmos de vi-ver a vida espiritual. Mas, graças a Deus, estamosgloriosamente vivos para a suficiência total do Se-nhor Jesus Cristo ressurreto em nos proteger ecapacitar.

O problema surge quando tentamos, por nósmesmos, lidar com as tentações e as pressões davida. O novo cristão descobrirá que, somente porsi mesmo, é tão incapaz de viver a vida cristã de-

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E agora, o que fazer?

pois de ter nascido de novo como era antes. Aler-tando-nos sobre esta tendência, o Senhor Jesusdisse claramente: “… sem mim vocês não podemfazer coisa alguma” (Jo 15.5).

De fato, lidando com a loucura do esforço pró-prio, o apóstolo Paulo escreveu palavras realmenteduras para os cristãos da região da Galácia. Paracorrigir o desvio deles do princípio de Deus de viverpela fé e fé somente, Paulo fez uma pergunta retó-rica que foi feita para receber uma resposta evi-dente:

“Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pelaprática da Lei que vocês receberam o Espírito, oupela fé naquilo que ouviram? Será que vocês sãotão insensatos que, tendo começado pelo Espírito,querem agora se aperfeiçoar pelo esforço pró-prio?” (Gl 3.1-3).

É claro que começaram a nova vida em Cristoassim como você fez por um ato de fé. E era so-mente por essa fé dependente que eles podiam teresperança de reinar em vida por meio de um únicohomem, Jesus Cristo (Rm 5.17).

Na Galácia, a vitalidade da fé dependente tinhasido trocada pela esterilidade dos seus esforços le-galistas. Mas, graças a Deus, se você continuar vi-vendo na dependência do seu recém-encontradoSenhor, aquela triste situação que existiu na Galá-cia não precisa ser sua experiência.

Cristo em Mim“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou

eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl2.19,20).

“Mas se Cristo está em vocês, o corpo estámorto por causa do pecado, mas o espírito estávivo por causa da justiça. E, se o Espírito daqueleque ressuscitou Jesus dentre os mortos habita emvocês,aquele que ressuscitou a Cristo dentre osmortos também dará vida a seus corpos mortais,

E agora, o que fazer?

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por meio do seu Espírito, que habita em vocês”(Rm 8.10-11).

“A eles quis Deus dar a conhecer entre os gen-tios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristoem vocês, a esperança da gloria” (Cl 1.27).

“Para que Cristo habite no coração de vo-cês mediante a fé …” (Ef 3.17).

Você pode expressar sua fé dependente navida do Cristo que habita em você dizendo: “Muitoobrigado, Senhor Jesus, porque Tu és tudo o queeu não sou. Dou-te permissão para seres em mime através de mim o que Tu és”. A realidade maisespantosa da sua vida cristã é que Deus transferiua responsabilidade do seu sucesso para uma outrapessoa - o Senhor Jesus Cristo! Jesus é o único quepode vencer as tentações e as oportunidades davida que você certamente enfrentará. É possívelque você seja um “teólogo” sem Cristo, é possívelque seja um “pregador” sem Cristo, é possível queseja um “missionário” sem Cristo, mas é impossí-vel para você ser cristão se Cristo não viver em seucoração.

Jesus é a única Pessoa que, verdadeiramente,pode viver a vida cristã. Agora, pelo Seu Espírito,Ele miraculosamente fez morada no seu coração.Agora Ele pode fazer através de você e por vocêaquilo que nunca poderia fazer por si mesmo. Eleque é puro, é a sua pureza neste mundo de imora-lidade. Ele que é vitorioso é a sua vitória em ummundo de tentação. Ele que é amor, é o seu amorem um mundo onde o egoísmo impera. Na verda-de, Ele que é a ressurreição e a vida, é agora a suavida cristã.

Quando, humildemente, você coloca sua vida àdisposição de Jesus, que veio buscar e salvar o queestava perdido (Lc 19.10), você pode agora confiarnEle para buscar e salvar almas perdidas atravésde seu testemunho! A vida torna-se verdadeira-mente mais emocionante quando os cristãos des-

E agora, o que fazer?

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cobrem que são canais de Sua vida para outraspessoas.

Lembre-se - embora o Senhor Jesus Cristo te-nha voltado para o Céu - certamente Ele não nosabandonou. Quando deixava Seus discípulos naTerra, Ele disse:

“Ainda um pouco e o mundo não me verá mais,mas vós me vereis; porque eu vivo e vós vivereis.

Naquele dia conhecereis que eu estou em meuPai, e vós em mim, e eu em vós” (Jo 14.19,20).

Você poderá perguntar: “Como é que todos osrecursos que Deus me deu em Cristo se tornam re-ais e práticos?” Boa pergunta! Você reconhece agrande diferença entre a fé mental e a fé experi-mental. A questão implica também no seu desejoprofundo de uma fé que aja. A resposta simples éque a vida triunfante de Cristo é dispensada a nósem resposta à ação de graças. A fé verdadeira dizsempre “Muito obrigado”.

Por exemplo, a melhor maneira de expressar suafé salvadora em Cristo é agradecê-Lo porque seuspecados foram perdoados. Agora, você tambémpode agradecê-Lo pelo fato que Ele se tornará paravocê exatamente naquilo que você precisa e na horaque você precisa. “Sem fé é impossível agradar aDeus” (Hb 11.6). Como você deseja agradá-Lo, vivasua vida de fé com constante ações de graças ao Se-nhor pela Sua suficiência em todas as coisas.

Quando Pedro escreveu aos cristãos que, devi-do à sua lealdade ao Senhor Jesus Cristo, estavamsofrendo perseguições, exortou: “Antes, santifi-quem [separar, magnificar, dar domínio completo]Cristo como Senhor em seu coração” (1Pe 3.15).Nisto reside o segredo desvelado de Deus de comolidar quando encararmos perseguição por causa danossa fé. Esteja certo que Jesus é o Senhor da suavida!

Você pode relembrar que Adonai é um dos no-mes de Deus no Velho Testamento. Adonai signifi-

E agora, o que fazer?

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ca Senhor, Ele é o meu Mestre. Este é o conceitode Senhor Deus como meu Mestre que Pedrousou quando alertou aos crentes, dizendo: “Santi-ficai a Cristo como Senhor Deus em vossos cora-ções” (segundo outra tradução da Bíblia).

O Senhor Jesus sendo o Mestre da sua vida,você desfrutará uma comunhão constante comEle. Só então terá verdadeira liberdade em confiarnEle nas coisas do dia a dia e nas oportunidades desua vida. Como George Matheson, autor de hinos,se expressou:

Faz-me um escravo, Senhor,E livre então serei;Força-me a entregar minha espada,E conquistador serei.Contrariando a opinião popular de liberdade, a

verdadeira liberdade não é o direito de fazer o queeu quero, antes, é poder fazer o que eu devo! Re-lembre as palavras do apóstolo Paulo que disse:“Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13).

Durante o reavivamento na Irlanda do Norte, em1859, milhares de pessoas aceitaram a Cristo comoSalvador. Aqueles convertidos expressaram seucompromisso pessoal e sério com Cristo assinandouma “Declaração de Fé”. Naquele tempo, tantaspessoas tiveram tal experiência de transformação devida pelo Senhor ressurreto que a atmosfera moraldo país foi, literalmente, transformada.

Embora não haja nada meritório em assinar taldocumento, talvez agora seria proveitoso paravocê também, confirmando a sua própria respostaa Deus assinar este documento nesta página.

“O Deus de paz, que pelo sangue da aliançaeterna trouxe de volta dentre os mortos o nossoSenhor Jesus Cristo, o grande Pastor das ovelhas,os aperfeiçoe em todo o bem para fazerem a von-tade dele, e opere em nós o que lhe é agradável,mediante Jesus Cristo, a quem seja a glória paratodo o sempre. Amém” (Hb 13.20,21).

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E agora, o que fazer?

Minha declaração de fé

Aceito Deus, o Pai, como meu único Deus.“… e como se voltaram para Deus, deixando os ídolos a fimde servir ao Deus vivo e verdadeiro” (1Ts 1.9).

Aceito Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador.“Deus o exaltou [Jesus], colocando-o à sua direita comoPríncipe e Salvador, para dar… arrependimento e perdãode pecados” (At 5.30,31).

Aceito o Espírito Santo para me encher com o amor de Deus.“…porque Deus derramou seu amor em nossos corações,por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”(Rm 5.5).

Aceito a Palavra de Deus como único guia de fé e prática.“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino,para a repreensão, para correção e para a instrução najustiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamen-te preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17).

Aceito o Povo de Deus como meu povo.“O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meuDeus!” (Rt 1.16).

Dedico-me totalmente ao Senhor.“Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum denós morre apenas para si. Se vivemos, vivemos para o Se-nhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim,quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor”(Rm 14.7,8).

Deliberadamente faço isso.“Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor”(Js 24.15).

Sinceramente,“… de que nos temos conduzido no mundo, especialmenteem nosso relacionamento com vocês, com santidade esinceridade provenientes de Deus, não de acordo com asabedoria do mundo, mas de acordo com a graça de Deus”(2 Co 1.12).

livremente,“…o teu povo se apresentará voluntariamente” (Sl 110.3).

e para sempre.“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação,ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez ou peri-go, ou espada?” (Rm 8.35).

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Agora será encorajado a ler a continuação deste livro do mesmo autor:

Assim como uma pessoa poderá fi car fascinada com as receitas num livro de cozinha e ainda morrer de fome,

assim também alguém pode fi car fascinado com as ‘receitas’ bíblicas para uma vida com sucesso e ainda fi car

espiritualmente subalimentada espiritualmente!

O Alimento da Fé é um manual bíblico escrito para o ajudar a digerir a Palavra de Deus das suas mãos—para a

sua mente—e para o seu coração.

Publicado porCross Currents International Ministries

Distribuido porRádio Trans Mundial

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