elo comunitário - junho/2013

4
Ano XVIII - N° 187 - Junho/2013 - Distribuição Gratuita Ministros: alegria de poder servir! Lilian Martins e Ademir Schneider N ossa Rede de Comuni- dades conta com um bom grupo de minis- tros extraordinários, não ordenados. Mas você sabe qual o trabalho que exercem? Com o Concílio Vaticano II, em 1965, a Igreja procurou envolver cada vez mais os leigos na missão de fazer chegar Cristo, através da Palavra e da Eucaristia, às comu- nidades e pessoas que têm dificul- dade de serem atendidos direta- mente pelos ministros ordenados (bispos, padres e diáconos). Com o crescimento do número de comu- nidades nas paróquias, vários ho- mens e mulheres engajados, têm sido convidados para auxiliar nas celebrações dos cultos eucarísti- cos. Esses leigos presidem as cele- brações, anunciam a palavra e dis- tribuem a Eucaristia, consagrada na missa. A equipe do Elo Comunitário participou de um encontro dos mi- nistros da Rede, no dia 18 de maio, no Centro de Pastoral e Solidarie- dade, para conversar e descobrir quais as tarefas dos ministros, quais são os maiores desafios e as maiores alegrias deste ministério. Na Rede de Comunidades, os ministros, além de presidir cele- brações e distribuir a comunhão, auxiliam os freis nas missas, fa- zem visitas e levam a Comunhão aos doentes. Os ministros não ce- lebram apenas nas suas comuni- dades, há uma rotatividade prin- cipalmente nas pequenas comuni- dades. Para se tornar ministro, o leigo precisa de indicação da comunida- de e aprovação do pároco. “Precisa ser alguém que tem a vida ativa na comunidade e participa de outras pastorais. Uma pessoa de muita fé e espiritualidade”, explica o páro- co, frei João Carlos Karling. A formação dos ministros da Rede é dada por uma equipe do Vi- cariato de Gravataí e é organizada em aproximadamente sete encon- tros que acontecem uma vez por mês. Após o encerramento do cur- so, é realizada uma missa de posse dos novos ministros com a entrega da carteirinha de ministro válida por tempo determinado, atualmen- te de um ano. Durante a conversa com o Elo Comunitário, os ministros cita- ram como desafios deste trabalho: conseguir passar a mensagem da Palavra de Deus para que as pes- soas possam entender, tempo para aprofundamento na espiritualida- de, conseguir visitar os asilos pró- ximos para levar uma palavra de conforto para as pessoas. Segundo o frei João Carlos, o maior desafio dos ministros é ter formação con- tínua e permanente. “No geral há uma certa resistência, mas exis- tem pessoas interessadas”, explica. Sobre as maiores alegrias de exercer o ministério, testemunhos emocionantes foram dados. Para Mara Regina Alencar, “a maior alegria é poder servir. Ter Jesus na mão e poder partilhar”, afirma. Já Marlene Berlitz, contou um epi- sódio que marcou sua vida. “Um dia fui levar a eucaristia para uma vovó de 98 anos. Ela não falava, mas quando me viu sorriu com os olhos. Rezamos juntas e naque- la noite ela faleceu”. Iolanda Sou- za da Silva falou sobre uma visita que fez. “Um dia levei a comunhão para uma senhora que mandava fazer faxina na casa sempre que ia receber Jesus. Achei lindo aqui- lo”. Para Vicente Cirino Vieira, é muito importante ver o reconheci- mento do trabalho. “Minha maior alegria é quando as pessoas da co- munidade vêm agradecer depois da celebração”, afirma. Já, Maria Oneida de Lima, explica que “fico feliz quando vejo a pessoa rece- ber a comunhão e se sentir bem”. De acordo com Rosane Lopes, sua melhor alegria foi o convite para ser ministra. “Quando o frei me convidou, minha vida mudou. Eu deixo o Espírito Santo agir em mim. Tudo o que faço, faço porque amo!”, declara. Após ouvir, emocionado, as de- clarações dos ministros, frei João Carlos afirmou: “minha alegria é ter ministros qualificados como vocês, pessoas em quem eu posso confiar”. Para receber a visita de um ministro da Rede em sua casa, basta entrar em contato com a secretaria da Rede, através do telefone 3497- 7741, e agendar. Ministros reunidos no Centro de Pastoral e Solidariedade, no dia 18 de maio, com a presença do frei João Carlos Karling

Upload: roberto-garcia

Post on 28-Mar-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Informativo Mensal da Paróquia Rede de Comunidades São José - Gravataí/RS

TRANSCRIPT

Page 1: Elo Comunitário - Junho/2013

Ano XVIII - N° 187 - Junho/2013 - Distribuição Gratuita

Ministros: alegria de poder servir!Lilian Martins e Ademir Schneider

N ossa Rede de Comuni-dades conta com um bom grupo de minis-tros extraordinários,

não ordenados. Mas você sabe qual o trabalho que exercem?

Com o Concílio Vaticano II, em 1965, a Igreja procurou envolver cada vez mais os leigos na missão de fazer chegar Cristo, através da Palavra e da Eucaristia, às comu-nidades e pessoas que têm dificul-dade de serem atendidos direta-mente pelos ministros ordenados (bispos, padres e diáconos). Com o crescimento do número de comu-nidades nas paróquias, vários ho-mens e mulheres engajados, têm sido convidados para auxiliar nas celebrações dos cultos eucarísti-cos. Esses leigos presidem as cele-brações, anunciam a palavra e dis-tribuem a Eucaristia, consagrada na missa.

A equipe do Elo Comunitário participou de um encontro dos mi-nistros da Rede, no dia 18 de maio, no Centro de Pastoral e Solidarie-dade, para conversar e descobrir quais as tarefas dos ministros, quais são os maiores desafios e as maiores alegrias deste ministério.

Na Rede de Comunidades, os ministros, além de presidir cele-brações e distribuir a comunhão, auxiliam os freis nas missas, fa-zem visitas e levam a Comunhão aos doentes. Os ministros não ce-lebram apenas nas suas comuni-dades, há uma rotatividade prin-cipalmente nas pequenas comuni-dades.

Para se tornar ministro, o leigo precisa de indicação da comunida-de e aprovação do pároco. “Precisa ser alguém que tem a vida ativa na comunidade e participa de outras pastorais. Uma pessoa de muita fé e espiritualidade”, explica o páro-co, frei João Carlos Karling.

A formação dos ministros da Rede é dada por uma equipe do Vi-

cariato de Gravataí e é organizada em aproximadamente sete encon-tros que acontecem uma vez por mês. Após o encerramento do cur-so, é realizada uma missa de posse dos novos ministros com a entrega da carteirinha de ministro válida por tempo determinado, atualmen-te de um ano.

Durante a conversa com o Elo Comunitário, os ministros cita-ram como desafios deste trabalho: conseguir passar a mensagem da Palavra de Deus para que as pes-soas possam entender, tempo para aprofundamento na espiritualida-de, conseguir visitar os asilos pró-ximos para levar uma palavra de conforto para as pessoas. Segundo o frei João Carlos, o maior desafio dos ministros é ter formação con-tínua e permanente. “No geral há uma certa resistência, mas exis-tem pessoas interessadas”, explica.

Sobre as maiores alegrias de exercer o ministério, testemunhos

emocionantes foram dados. Para Mara Regina Alencar, “a maior alegria é poder servir. Ter Jesus na mão e poder partilhar”, afirma. Já Marlene Berlitz, contou um epi-sódio que marcou sua vida. “Um dia fui levar a eucaristia para uma vovó de 98 anos. Ela não falava, mas quando me viu sorriu com os olhos. Rezamos juntas e naque-la noite ela faleceu”. Iolanda Sou-za da Silva falou sobre uma visita que fez. “Um dia levei a comunhão para uma senhora que mandava fazer faxina na casa sempre que ia receber Jesus. Achei lindo aqui-lo”. Para Vicente Cirino Vieira, é muito importante ver o reconheci-mento do trabalho. “Minha maior alegria é quando as pessoas da co-munidade vêm agradecer depois da celebração”, afirma. Já, Maria Oneida de Lima, explica que “fico feliz quando vejo a pessoa rece-ber a comunhão e se sentir bem”. De acordo com Rosane Lopes, sua

melhor alegria foi o convite para ser ministra. “Quando o frei me convidou, minha vida mudou. Eu deixo o Espírito Santo agir em mim. Tudo o que faço, faço porque amo!”, declara.

Após ouvir, emocionado, as de-clarações dos ministros, frei João Carlos afirmou: “minha alegria é ter ministros qualificados como vocês, pessoas em quem eu posso confiar”.

Para receber a visita de um ministro da Rede em sua casa, basta entrar em contato com a secretaria da Rede, através do telefone 3497-7741, e agendar.

Ministros reunidos no Centro de Pastoral e Solidariedade, no dia 18 de maio, com a presença do frei João Carlos Karling

Page 2: Elo Comunitário - Junho/2013

Elo Comunitário - Junho/20132

Fique Ligado Missas e Celebrações

Junho/2013Santa Rita de Cássia01/06 – 20h Missa02/06 – 10h Missa/Batizado08/06 – 20h Missa/Dízimo09/06 – 10h Missa/Dízimo15/06 – 19h Missa16/06 – 10h Missa/Batizado22/06 – 20h Celebração23/06 – 10h Celebração29/06 – 20h Missa30/06 – 10h MissaTodas as quartas-feiras atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Miguel01/06 – 19h Missa/Bênção08/06 – 19h Missa/Dízimo15/06 – 19h Celebração22/06 – 19h Missa/Batizado29/06 – 19h Missa

Santa Clara02/06 – 19h Missa/Bênção09/06 – 19h Missa/Dízimo16/06 – 19h Missa/Batizado23/06 – 19h Celebração30/06 – 19h Missa

Perpétuo Socorro02/06 – 8h30min Missa07/06 – 20h Missa/Novena09/06 – 8h30min Missa/Dízimo16/06 – 8h30min Missa/Batizado23/06 – 8h30min Celebração30/06 – 8h30min MissaToda 1ª sexta-feira de cada mês atendimento de confis-sões às 19h e missa às 20h.

São Francisco02/06 – 10h Celebração09/06 – 10h Celebração16/06 – 10h Celebração23/06 – 10h Missa/Dízimo/Batizado30/06 – 10h Celebração

Imaculada Conceição02/06 – 9h Celebração09/06 – 9h Celebração16/06 – 9h Celebração23/06 – 9h Missa/Dízimo/Batizado30/06 – 9h Celebração

Festa em louvor à padroeira N. Sra. do Perpétuo Socorro

Programação do mês de junho1 - 17h - Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia e Crisma - Santa Clara03 a 09 - Semana da Ecologia na Rede - Rede de Comunidades5 - 14h - Palestra sobre saúde - CPS6 - 20h30min - 1ª Preparatória do ECC - CPS8 - 8h30min - Encontro de Área dos Catequistas do Crisma - A definir8 - 20h - Baile da Lingüiça - São Miguel9 - 12h - Almoço do Amor Exigente - Santa Rita

10 - 20h - Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia - Imaculada Conceição13 - 20h30min - 2ª Preparatória do ECC - CPS15 - 15h - Festa Junina - Santa Rita15 - 16h - Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia - São Miguel19 - 19h - Reunião do Conselho de Pastoral da Rede - CPS20 - 20h30min - 3ª Preparatória do ECC - CPS22 - Retiro das Lideranças da Rede -

Daltro Filho23 - Retiro das Lideranças da Rede - Daltro Filho27 - 14h - Formação para Agentes da Pastoral da Saúde - Santa Clara27 - 20h - Missa de entrega das pastas do ECC - Santa Rita28 - 18h - Início do 10º ECC da Rede - CPS29 - 10º ECC da Rede - CPS29 - 15h - Festa Junina - São Miguel30 - 10º ECC da Rede - CPS

Celebrando a VidaConhecendo Francisco

Gastos de abril/2013 Rede de Comunidades São José

Prestação de Contas

Especificações Saídas

ECAD R$ 126,43

Taxa contabilidade da Cúria R$ 115,00

Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00

Encargos sociais R$ 300,00

Côngrua Frei João Carlos R$ 453,00

Côngrua Frei Paulo R$ 678,00

Côngrua Frei Cláudio Junior R$ 678,00

Salário da secretária R$ 901,00

Salário serviços gerais R$ 519,00

Elo Comunitário R$ 125,00

Telefone R$ 120,00

Energia Elétrica R$ 217,41

Combustível R$ 200,00

Quota patronal R$ 160,00

Hóstias R$ 50,00

Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 67,18

Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 224,93

TOTAL R$ 5.000,95

Contribuição das comunidades para as despesas

Santa Rita de Cássia R$ 2.132,88

São Miguel R$ 785,15

Santa Clara R$ 566,19

N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.090,49

N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 43,61

São Francisco de Assis R$ 21,80

São João Batista R$ 21,80

Sede R$ 339,03

TOTAL R$ 5.000,95

Neste mês de junho o Elo Comunitário traz para a refle-xão a 20ª Admoestação de São Francisco de Assis que aborda o tema da humildade.

Permanecer humilde apesar dos louvores e hon-ras

1 Bem-aventurado o servo que, sendo louvado e exaltado pelos homens, não se considera melhor do que quando é tido por insignifican-te, simplório e desprezível.

2 Porque o homem vale o que é diante de Deus e nada mais.

3 Ai do religioso que, enaltecido pelos outros, em sua obstinação não quer mais descer.

4 E bem-aventurado o servo que não é por sua von-tade enaltecido e que conti-nuamente deseja ser posto debaixo dos pés dos outros.

Para refletir: Leia Jo 13,1-17Jesus lava os pés dos

discípulos, antes da sua últi-ma ceia com eles. Lavar os pés, gesto de humildade e de extrema ternura. Mestre e Senhor, companheiro e servo, mãos generosas e a certeza de um gesto que rompe bar-reiras, inverte papéis, aponta

para novas relações. O lava-pés é a expressão

da auto-doação de Jesus, au-to-doação esta que acontece durante toda a sua atuação e se concretiza de forma radi-cal na entrega da sua vida na cruz. Ter comunhão com este Jesus, ser seu discípulo, ser sua discípula, é compartilhar dessa sua maneira de ser, é adotar para a própria vida o princípio do amor que se auto--entrega no serviço. Mas, sa-bemos que o serviço de amor leva a caminhos não muito fá-ceis de trilhar. Quem assume trilhar esse caminho, sabe que o próprio Jesus o espera, a qualquer momento e em qual-quer lugar, para lavar-lhe os pés e convida para sentar-se com ele à mesa.

A prática do dízimo é individual ou familiar?

O princípio é familiar. Quando o provedor do lar contribui com o dízimo, toda a família está participando daquela ação. Trata-se dos casos em que os filhos são ainda dependentes.

Com a participação da mulher no mercado de trabalho, ela também participa com sua produção. O mesmo ocorre quando os filhos começam a trabalhar.

Nestes casos o modo de participar passa a ser livre. A família decide. Não há nenhum problema em cada um dos cônjuges ter seu envelope. Mesmo os filhos.

O importante é participar.

Visitador Geral na RedeEstimadas Comunidades, Coordenações e participantes de nos-

sa Paróquia Rede de Comunidades São José!Luz e Paz!Os freis franciscanos do Rio Grande do Sul estão no ano Ca-

pitular. Ele ocorre a cada três anos, para avaliação das atividades e presenças. E, a cada seis anos, para a eleição da Coordenação Geral, Provincial e Vice-Provincial. E neste ano estamos no ano de avaliação e de eleição. E, sempre que se tem eleição do Ministro Provincial, é nomeado pelo Governo Geral de Roma o Visitador Geral. O Visitador Geral é um Frei, que conhece a Vida Franciscana e que goza da con-fiança do Ministro Geral, em nome do qual ele faz a visita. O nosso Visitador Geral deste ano é o Frei Valmir Ramos. Ele fará uma visita à nossa fraternidade e também à paróquia no dia 19 de junho. Passará o dia com os freis e postulantes, em diálogo e revisão de vida. Às 19 ho-ras, no Centro de Pastoral e Solidariedade, ele terá uma reunião com todas as coordenações e lideranças. Desta forma, a reunião ordinária do Conselho de Pastoral será neste dia! Solicito e reforço para que todos participem! Ele, com as lideranças, procurará conversar sobre a presença dos freis e avaliá-la. E, logo depois, às 20 horas, ele presidirá a Celebração da Eucaristia na Santa Rita. E, quinta-feira, bem cedo, ele será conduzido para Estrela/RS.

Coordenações e Lideranças, repetindo: dia 19 de junho, às 19 horas, no Centro de Pastoral. Rede toda: dia 19 de junho, às 20h, missa na Santa Rita.

Frei João Carlos Karling, ofm - Pároco

Tríduo03/07 - 20h - Frei Olávio Dotto04/07 - 20h - Frei Marino Rhoden05/07 - 20h - Frei Franklin Freitas

Carreata06/07 - 17h30 - Saída em frente à igreja.

Procissão e Missa Solene07/07 - 10h

Almoço Festivo07/07 - 12h - Salão Comunitário

Tarde Festiva/Baile07/07 - 14h30 - Animação Super Banda Real

Obs.: Levar talheres.Convites à venda por R$ 18,00 com as coordenações das comu-nidades e na secretaria da Rede

Page 3: Elo Comunitário - Junho/2013

3Elo Comunitário - Junho/2013

SUPERMERCADO BONALUME LTDA

Av. Alexandrino de Alencar, 949Morada do Vale 1 - Gravataí - RS

CEP: 94080-430Fone/Fax: (51) 3490-6100

PatrocinadoresVida na Igreja

ATENÇÃO!A data de fechamento da próxima edição do

Elo Comunitário será dia 20 de junho. Mande suas fotos e informações até esta data para a edição julho.

E-mail: [email protected] ou na Secretaria da Rede.

Paróquias: tema central da 51ª Assembleia dos Bispos do Brasil+ Jaime Spengler - Bispo auxiliar de Porto Alegre

No último dia 10 de abril teve início a 51ª Assembleia Geral da Con-ferencia Nacional dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP). Até o dia 19 de abril, os Bispos de todo o Brasil estarão reunidos para rezar, estudar, dialogar e traçar possíveis indicações para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil.

O tema central da 51ª Assembleia é “Comunidade de comunida-des: uma nova paróquia.” Ponto de partida dos debates em torno do tema é a constatação da necessidade de fomentar a atitude de constan-te diálogo entre a proposta de Jesus e a realidade social e pastoral. Esta atitude de diálogo é necessária estender ao maior número possível de membros das diversas comunidades. Tal atitude haverá de inaugurar o processo necessário de construção do que se cunhou denominar nova paróquia.

A Assembleia dos Bispos latino-americanos e caribenhos, celebra-da em Aparecida convocava a todos para uma renovação importante: “Ser discípulo e missionário de Jesus Cristo, para que nele nossos po-vos tenham vida.” Para tanto os Bispos constatavam a necessidade de uma verdadeira conversão pastoral (DAp. N. 370), que pressupõe ter em consideração a importância dos processos participativos de todos os membros da comunidade de fé. Isto porque a ‘mudança de época’ que vivemos requer disposição e decisão para responder com propriedade aos novos desafios apresentados à comunidade de fé. Tal disposição haverá de exigir reformas espirituais e institucionais.

Ao longo dos tempos foram sendo criadas estruturas que passa-ram a exigir sempre mais dedicação e cuidados, particularmente dos padres, produzindo, por vezes, um ativismo estéril. Constata-se o des-perdício de energias no esforço por manter estruturas que parecem não mais responderem às inquietações atuais. Certamente não se pode negar o valor do que foi realizado ao longo dos tempos; mas também não se pode negar que é preciso urgentemente agir para responder às tantas inquietações atuais de não poucas pessoas.

Para que nossas paróquias ganhem vigor novo, é certamente necessário investir na participação dos leigos, valorizando os diversos possíveis ministérios, promovendo cursos e encontros de formação, proporcionado espaços de efetiva participação a todas as pessoas de boa vontade nos diversos âmbitos da vida paroquial. Neste contexto vale recordar a capacidade das primeiras comunidades cristãs de se adapta-rem aos novos contextos.

Não seria hora de começar a conhecer e avaliar as demandas de nossas paróquias, e a partir disso talvez começar a refletir sobre a conveniência de propor, por exemplo, uma melhor proporcionalidade no atendimento? Não seria também hora de começar a refletir sobre formas qualificadas de apresentação da mensagem, especialmente em nossa ‘sociedade da informação e da comunicação’? Não seria, talvez, conve-niente propiciar às pessoas a possibilidade de alimentarem e vivencia-rem a própria fé, em comunidades menores, onde as relações são mais próximas? Não estaria sendo necessário fomentar uma maior proximi-dade e comunhão entre os diversos grupos de diferentes movimentos? Não precisaria, também a atividade pastoral, em âmbito diocesano, ser melhor planejada, projetada, organizada, acompanhada e avaliada? Isto porque não se pode jamais perder de vista o necessário engajamento e fomento da unidade seja da paróquia, da área pastoral e da região, seja da diocese. Daí a necessidade de uma pastoral orgânica e de conjunto. É conveniente que a ação pastoral seja organizada entre as paróquias pertencentes a uma determinada área pastoral, e destas com a diocese. Para tanto, o planejamento pastoral diocesano haverá de permitir inspi-rações, propostas, indicações pastorais comuns, espaços de avaliação e correção.

Já faz tempo que estamos ouvindo falar da urgente passagem de uma pastoral de conservação, baseada na sacramentalização e com pouca ênfase na obra da evangelização, para uma pastoral decidida-mente missionária. Somente a partir de uma autêntica experiência de encontro com a pessoa de Jesus Cristo será possível forjar identidades verdadeiramente cristãs e com decidido senso de pertença eclesial.

Estas são algumas indicações a respeito das quais os Bispos estão dialogando nestes dias de Assembleia. Trata-se de um diálogo que pre-cisa ser ampliado, envolvendo os presbíteros, diáconos, consagrados, membros dos diversos movimentos eclesiais, lideranças de nossas co-munidades de fé e todas as pessoas desejosas de participar na constru-ção de paróquias, compreendidas como comunidade de comunidades.

Somos todos convidados a olhar para o futuro de nossas paró-quias, com a esperança de vencer o vazio, o deserto e a falta de sentido de tantas pessoas. Uma ‘nova época’ implica um novo entusiasmo por Jesus Cristo e o seu Reino; isto aponta para uma nova evangelização que leve em consideração a necessidade de renovação espiritual e de conversão pessoal e pastoral. Somos uma comunidade de fé a cami-nho, e que sabe onde deve aportar: a Santíssima Trindade, onde Deus será tudo em todos (cf. Cor 15,28).

Notícias

Francine Gabriele de Oliveira

Os jovens da Rede de Comunidades São José têm buscado formação para aprimorar seu traba-lho nos grupos e nas co-munidades. Nos dias 3, 4 e 5 de maio, cinco jovens participaram da 1ª Etapa da Jornada de Formação Franciscana que aconte-ceu no Convento São Boa-ventura, em Daltro Filho, e teve como tema: ''Vai e re-constrói a minha igreja..." e teve como objetivo nos aproximar e nos fazer co-nhecer um pouco mais do carisma franciscano.

Além dos jovens da Rede, mais de 40 jovens vindos de Progresso, Mar-ques de Souza, Taquari, Tabaí, Lajeado e Porto Alegre também estiveram presentes. A 2ª etapa da

formação acontecerá em setembro, na Rede de Co-munidades e a 3ª etapa em novembro, na cidade de Progresso.

Já nos dias 18 e 19 de maio cerca de 15 jovens dos grupos da Rede estive-ram em Retiro com objeti-vo de buscar conhecimen-to e integração. Durante o retiro foram trabalhados 3 temas: O Youcat que é o catecismo jovem contou com a assessoria de uma jovem chamada Marina; Bíblia e Hermenêuticas Juvenis assessorado pelo José Luiz Possato, assessor do Cebi-RS; e Missa Ca-téquetica com assessoria do Frei Rodrigo. Os jovens têm se empenhado bastan-te nestas formações e não querem apenas adquirir conhecimento, mas tam-bém passá-lo adiante.

No dia 18 de maio o Cantinho Solidário recebeu uma doação de aproximadamente 1.500 agasalhos. As roupas foram arrecadadas através de uma cam-panha promovida pelo vereador Alemão da Kipão.

Cantinho Solidário recebe doação

Jovens em busca de formação

Av. Alexandrino de Alencar, 594 - M. do Vale 1 - Gravataí/[email protected]

Distribuidora de embalagens produtos de limpeza e bazar

51 9183.616251 9101.114251 9528.3116

Page 4: Elo Comunitário - Junho/2013

EXPEDIENTE - ELO COMUNITÁRIO / Órgão Formativo e Informativo da Rede de Comunidades São José

Local: Secretaria - Rua Antônio Ficagna, 451 - Morada do Vale I - Gravataí/RS Fone: 3497-7741 | E-mail: [email protected] | Serviço de Comunicação da Rede - Equipe Responsável: Ademir Schneider, Aldomiro Schirmann Filho, Berenice Zucchetto, Frei João Carlos Karling, Imgart Schmidt, Joeci Schirmann, Maria Margarida Maciel, Renato Noguez

Jornalista Responsável: Lilian Martins - Reg. Prof. 12566 | Impressão: Grupo CG - Fone: 3042-3372| Tiragem: 2.000 exemplares.

Elo Comunitário - Junho/20134

Realidade Espiritualidade

Cantinho da Saúde Notícias

A imunidade e a saúde integralRafinha

Quando pensamos em imunidade, nos

vem à mente: resistência às doenças.Mas, que tipo de resistência?Queremos tratar da imunidade “integral”

do ser humano.Se temos uma mente carregada de

pensamentos negativos, fixos, maldosos...estamos sem imunidade mental!

Se costumamos guardar emoções des-trutivas; magoas, ressentimentos, raivas...ficamos sem imunidade emocional!

Se nosso ser interior - o raio de luz vindo da Luz Infinita - permanece no escuro, por falta de uma espiritualidade libertadora - es-tamos em falta com a imunidade espiritual.

Se nosso ambiente (casa, trabalho, comunidade, lazer) está imerso em relacio-namentos pesados, complicados, sem fra-ternidade, ficamos sem imunidade ambiental.

E se, para completar, nosso corpo so-brevive à base de alimentos industrializados, envenenados, refrigerantes, outras porcarias sem energia vital... Na falta de uma alimen-tação natural, viva e básica...completamos o círculo: as doenças chegaram, estão che-gando ou chegarão!

“ Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo. 10,10)

Santo Antônio de Pádua - 13 de junho Frei Jorge Hartmann OFM

Santo Antônio é, com certeza, o santo

franciscano mais famoso e conhecido em todo mundo. Nasceu em Lisboa, em tor-no de 1195, tendo recebido, no batismo, o nome de Fernando. Tornou-se padre da Or-dem dos Agostinianos, em Coimbra. Ali co-nheceu os primeiros cinco franciscanos que foram como missionários ao Marrocos e morreram mártires. O fato foi decisivo para ele tornar-se franciscano também. Desejou ir ao Marrocos, mas uma doença obrigou-o a voltar. Todavia, uma tempestade levou o navio até a Sicília, na Itália. De lá foi pra Assis, onde em 1221 participou do Capítulo Geral dos Franciscanos e conheceu pessoal-mente S. Francisco de Assis.

Seu grande dom de pregador ficou co-nhecido, por acaso, quando na catedral de Forli reuniram-se franciscanos e domini-canos para uma ordenação sacerdotal. An-tônio foi convidado de última hora. Todos ficaram boquiabertos com seu grande co-nhecimento bíblico, sua inteligência, sa-bedoria e beleza de sua pregação. O Papa Gregório IX, conhecendo seu amor pelas Sagradas Escrituras denominou-o “Arca do Testamento”.

Foi missionário no sul da França, onde combateu doutrinas heréticas que confun-diam o povo de Deus. A eficácia de sua mis-são catequética foi tão grande que o apeli-daram de “Martelo dos hereges”. Outra vir-tude marcante nas pregações do Santo foi sua veemente condenação da usura (agiota-gem), que já no século XIII arruinava tan-tas famílias, normalmente as mais pobres. Aliás, Antônio sempre defendeu com firme-

za os pobres que eram explorados e injus-tiçados. Sua caridade para com os necessi-tados está simbolizada até hoje, pelo “Pão de Santo Antônio”, que é o pão dos pobres. Foi um grande devoto mariano. Maria este-ve sempre na sua vida e pregações. Foi um entusiasmado defensor da família. Isto cer-tamente fez desabrochar no povo a devoção ao santo casamenteiro. Ele é também invo-cado para achar objetos perdidos. E ajuda mesmo! Imagine, então, a eficácia quando lhe pedimos ajuda para reencontrar a fé, o amor verdadeiro, a fidelidade à Palavra de Deus, a alegria, a paz. Mas, sobretudo, An-tônio foi um homem de muita oração e um apaixonado pela Palavra de Deus.

A iconografia apresenta o Santo ora com um livro, que representa seu conhecimen-to sólido da Bíblia, ora com o Menino Jesus nos braços, que lembra sua intimidade com Deus, sua pureza e freqüentes êxtases.

Os devotos conhecem muitos milagres atribuídos ao Santo. Todavia, a primeira bio-grafia sobre ele, escrita em 1232, logo após sua morte, em vista da canonização, não traz nenhum fato milagroso. Nem o Papa Gregório IX, no decreto de canonização faz referência a milagres. Fala somente das vir-tudes do Santo. Essas deveriam ainda hoje animar e orientar todos os devotos de Santo Antônio. Somos convidados a imitar o Santo na sua fidelidade ao Evangelho, no zelo em salvar os que estão no erro, no pecado; em ser solidário com os pobres e explorados. A devoção verdadeira passa pela prática da caridade. Por isso, num dos seus sermões, afirmou o Santo: “A palavra é viva quando são as obras que falam. Cessem, portanto, os discursos e falem as obras”.

Festa de Santa RitaRoberto Garcia

No último dia 26/05 aconteceu a 34ª Festa em louvor à Padroeira Santa Rita de Cássia.

Mais uma vez a comunidade demonstrou sua fé em sua santa padroeira, seguindo em procissão pelas ruas da Morada do Vale I. Neste ano, tivemos a imensa honra de con-tar com a presença da relíquia de Santa Rita em nossa procissão, que esteve ao alcance de todos que quiseram tocá-la e receber sua benção. Esta relíquia, a partir de agora, esta-rá de forma permanente em nossa comunidade.

A festa marcou também a conclusão das salas de Ca-tequese, que logo poderão ser utilizadas. Agradecemos a todos que de alguma for-ma ajudaram para que nossa Festa tenha sido novamente um sucesso e que Deus, por intercessão de Santa Rita de Cássia, abençoe sempre o povo devoto de nossa Co-munidade. Paz & Bem!

Família: comunidade em diálogo com DeusAldomiro e Jô*

Família, nos tempos de hoje, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Muitas fa-mílias vivem esta situação na fideli-dade àqueles valores que constituem o fundamento do instinto familiar. Outras tornaram-se incertas e per-didas frente a seus deveres e quase esquecidas do significado último e da verdade da vida conjugal e familiar. Consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, a Igreja quer fazer chegar a sua voz e oferecer a sua ajuda a quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, pro-cura vivê-lo fielmente, a quem incerto e ansioso anda à procura da verdade, e a quem está impedido de viver livre-mente o próprio projeto familiar. Sus-tentando os primeiros, iluminando os segundos e ajudando os outros, a Igre-ja oferece o seu serviço a cada homem interessado nos caminhos do matri-mônio e da família. Por isso, sente a urgência de anunciar o Evangelho a todos indistintamente, em particular a todos aqueles que são chamados ao matrimônio e para ele se prepararam, a todos os esposos e pais do mundo.

Uma vez que o desígnio de Deus sobre a família visa ao homem e à mulher no concreto de sua existência cotidiana, em determinadas situa-ções sociais e culturais, a Igreja, para cumprir sua missão, deve esforçar-se

por conhecer as situações em que o matrimônio e a família se encontram hoje. Na Rede de Comunidades o ECC é uma das formas em que esta missão acontece.

Entre os deveres fundamentais da família cristã, estabelece-se o dever eclesial: colocar-se a serviço da edi-ficação do Reino de Deus na história, mediante a participação e na missão da Igreja.

A família cristã vive a sua tarefa profética, acolhendo e anunciando a Palavra de Deus, tornando-se assim, cada dia mais comunidade crente e evangelizadora. A família é chamada a santificar-se e a santificar a comuni-dade cristã e o mundo, transforman-do-se numa comunidade em diálogo com Deus. A família cristã, enquanto edifica a Igreja pela caridade, põe-se a serviço do homem e do mundo, rea-lizando verdadeiramente a promoção humana e a construção do Reino.

Carta dos Direitos da Família e as etapas, estruturas, responsáveis e si-tuação de uma Pastoral Familiar efi-ciente; a preparação para o matrimô-nio, a celebração, a pastoral pós-ma-trimonial; associações de famílias a serviço das famílias; a pastoral fami-liar nos casos difíceis; os sem-família.

É, pois, indispensável e urgente que cada homem de boa vontade se empenhe em salvar e promover os va-lores e as exigências de família.

*Texto adaptado do documento “Fa-miliaris Consortio” de João Paulo II.

Alcoólicos Anônimos completa 78 anos este mês

No dia 10 de junho o Alcoóli-cos Anônimos completa 78 anos ajudando milhares de pessoas, de diversas partes do mundo, a se re-cuperar do alcoolismo.

A irmandade está presente em mais de 180 países. No Brasil são mais de 4.500 grupos. Na Rede de Comunidades existe o Grupo Uni-dos Venceremos. As reuniões acon-tecem nas terças e quintas-feiras, às 20h e nos domingos, às 18h, no Centro de Pastoral e Solidariedade. Mais informações: 3226-0618