eletrostática
TRANSCRIPT
Eletrostática
Professor Joabe
→Carga elétrica
→Condutores e isolante (dielétrico)
→Processos Eletrização: Por atrito,
Por indução, Por contato, Por
aquecimento e Por pressão
→Lei de Coulomb
→Quantização da carga elétrica
→Eletroscópio
→Campo elétrico
Eletrostática
Experimentos;
Garrafa pet, canudinho, papel higiênico, alfinete
Gerador Van de Graaff
G.V. Torre com cabeleira
G.V. Eletroscópio de folha e pendulo
G.V. Hélice (torniquete) ionização
G.V. lâmpadas na presença do campo
G.V. Linha de campo retro-projeto
G.V. descarga elétrica (pequenos raios no escuro)
G.V. potencial elétrico – multimetro e ponta de
prova
G.V. garrafa de leyden
Os portadores de carga elétrica são:
elétrons - que transportam carga negativa
Íons - Cátions transportam cargas
positivas
Ânions cargas negativas
Portadores de Cargas
Partícula Carga (C) Massa (Kg)
elétron -1,6021917 x 10-19 9,1095 x 10-31Kg
próton 1,6021917 x 10-19 1,67261 x 10-27Kg
nêutron 0 1,67492 x 10-27Kg
Condutores elétricos
São materiais que apresentam portadores de cargas
elétricas (elétrons ou íons) quase livres, o que facilita a
mobilidade dos mesmos em seu interior. São
considerados bons condutores, materiais com alto
número de portadores de cargas elétricas livres e que
apresentam alta mobilidade desses portadores de
cargas elétricas.
Isolantes ou dielétricos
Os materiais isolantes se caracterizam por não
apresentar portadores de cargas elétricas livres para
movimentação. Nesses materiais, a mobilidade dos
portadores de cargas elétricas é praticamente nula,
ficando os mesmos praticamente fixos no seu interior.
Exemplos: borracha, madeira, água pura, etc
F
PRINCÍPIO ELETROSTÁTICO
FF + +
F+ -
FF --
PRÍNCIPIO DE ATRAÇÃO
E REPULSÃO
Cargas elétricas de mesmo
sinal se repelem e as de
sinais opostos se atraem
Processos de
eletrização
Por atrito
Foi o primeiro processo de eletrização conhecido.
Quando duas substâncias de naturezas diferentes são
atritadas, ambas se eletrizam.
Eletrostática
Características da eletrização por atrito:
• Corpos de naturezas diferentes;
• Após a eletrização corpos adquirem cargas de sinais opostos;
QLã = - QVidro
Por indução
Quando um corpo neutro é colocado próximo de um
corpo eletrizado, sem que haja contato entre eles, o
corpo neutro se eletriza. Esse fenômeno é chamado
indução eletrostática.
Eletrostática
Característica da eletrização por indução:
Necessidade de
indutor previamente
eletrizado (INDUTOR).
Por contato
Quando um corpo neutro é colocado em contato
com um corpo eletrizado o corpo neutro se
eletriza
Eletrostática
Características da eletrização por contato:
• Necessidade de um corpo previamente eletrizado;
• Após o contato corpos adquirem cargas de mesmo sinal;
B
f
A
f
BA QQQQ 00
(Conservação da quantidade de Carga)
Eletrostática
OBS1: Caso Especial
2
00
BAB
f
A
f
QQQQ
• Corpos Idênticos: As cargas se distribuem uniformemente
→ Quando um corpo eletrizado é ligado á Terra por um
caminho condutor ele se descarrega
Q < 0
Fio
Terra
Q > 0
Fio
Terra
Eletrostática
Eletrostática
A série triboelétrica foi criada pra
classificar os materiais que se
eletrizam por atrito, quanto
à facilidade de trocarem cargas
elétricas. Série triboelétrica é portanto
o termo utilizado para designar uma
listagem de materiais em ordem
crescente quanto à possibilidade de
perder elétrons.
Vidro cabelo Lã Seda Algodão Madeira Âmbar Enxofre Metais+ -Séries triboelétricas
Pele
hu
man
a
se
ca
Co
uro
Pe
le d
e c
oe
lho
Vid
ro
Cab
elo
hu
man
o
Fib
ra s
inté
tica
(nylo
n)
Lã
Ch
um
bo
Pele
de g
ato
Sed
a
Alu
mín
io
Pap
el
Alg
od
ão
Aço
Mad
eir
a
Âm
bar
Bo
rrach
a d
ura
Níq
uel,
Co
bre
,
Latã
o,
Pra
ta,
Ou
ro,
Pla
tin
a,
Po
liéste
r
Iso
po
r
Film
e P
VC
('m
ag
ipack')
Po
liu
reta
no
Po
lie
tile
no
('fi
ta a
desiv
a')
Po
lip
rop
ilen
o
Vin
il (
PV
C)
Silic
on
e
Tefl
on
Inseto no âmbar Anéis de platina
Eletrostática
Série Triboelétrica
+ -
... vidro, lã, pele de ovelha, seda, algodão, âmbar, enxofre, ...
Exemplo:
a) Seda x Âmbar
b) Seda x Vidro
Seda (+) e Âmbar (-)
Seda (-) e Vidro (+)
Dada a série triboelétrica: vidro – lã – algodão –enxofre, e estando inicialmente neutros, podemos afirmar que:
a) atritando vidro com enxofre, ambos adquirem cargas positivas.
b) atritando lã com algodão, ambos adquirem cargas negativas.
c) atritando vidro com algodão, o vidro adquire carga negativa e o algodão carga positiva.
d) atritando lã com enxofre, a lã adquire carga positiva e o enxofre carga negativa.
e) atritando vidro com lã, o vidro adquire carga negativa e a lã carga positiva.
Exercício
Carga elétrica não se cria, não
se perde, apenas se transfere
PRÍNCIPIO DE CONSERVAÇÃO
DA CARGA ELÉTRICA
Num sistema eletricamente
isolado, a soma das cargas
elétricas é constante.
+
ANTES
DO
CONTATO
-Q1= 3CQ2= -5C
++ --Q1
!Q2
!
+Q1 Q2 = Q1
!
Q2
!+DEPOIS
DO
CONTATO
Q1 Q2=Q1
!
Q2
! += 3C+(-5C)=2
==-2C2
-1C
Q1
!
Q2
!
= -1C=
2
Eletrostática - EXERCÍCIOS
1) (PUC-SP) Duas esferas A e B, metálicas e idênticas,
estão carregadas com cargas respectivamente iguais a
16C e 4C. Uma terceira esfera X, metálica e idêntica às
anteriores, está inicialmente descarregada. Coloca-se
X em contato com A. Em seguida, esse contato é
desfeito e a esfera X é colocada em contato com B.
Supondo-se que não haja troca de cargas elétricas
com o meio exterior, a carga final de X é de:
a) 8 C b) 6 C c) 4 C
d) 3 C e) nula
2º QB + Q’X = 4 + 8 = 6C →Q’B + Q’’X= 6C
2 2
Resposta:
1º QA + QX = 16 + 0 = 8C →Q’A + Q’X= 8C
2 2
Portanto: Q’’X= 6C
2) Duas esferas condutoras idênticas A e B têm
cargas elétricas respectivamente iguais a QA = – 4Q e
QB = + 14Q. Quais serão suas cargas elétricas finais,
após terem sido colocadas em contato?
Q’A + Q’B = QA + QB = – 4Q + 14 Q = + 10Q = + 5Q
2 2 2
Resolução: Sendo suas cargas elétricas finais Q’A e
Q’B iguais, pois eles são idênticos (mesmas
dimensões), e pelo princípio da conservação das
cargas elétricas, temos:
Quantidade de carga elétrica
Partícula Carga
elétron -1,6 x
próton +1,6 x
nêutron 0
C
C
Onde:
Q é a quantidade de carga elétrica
N é o número de partículas e
e é a carga elementar
Exemplo 1
-
Exemplo 2
+Q= 240 C
Exemplo 3
+
Lei de Coulomb
• Charles Coulomb
mediu as forças
eléctricas entre
duas pequenas
esferas carregadas
• Ele descobriu que
a força dependia
do valor das
cargas e da
distância entre elas
d
FF + +
d
FF+ -
d
FF --
LEI DE COULOMB
Q1
Q1
Q1 Q2
Q2
Q2
z
F
=Q Q1.2
1
d2
K
F =K.Q Q1.
d2
2
K=Constate eletrostática
F =K.Q Q1. 21
d2
1
9
F =K.Q Q1.
d2
2d+ + 1
Q1Q2
2d+ +
Q1 Q2
3d+ +
Q1 Q 2
F = K.Q Q1.
d22
F= K.Q Q1.
d2
3
1
4
F =2
F =31/4F1
1/9F1
d+ +
Q1 Q2
F= K.Q Q1.
d2
1
d/2+ +
Q1 Q2
F=4.K.Q Q1.
d2
2
F =9.K .Q Q1.
d2
2
d/3+ +
3
Q1Q2
F=2
F=34F1
9F1
F =K.Q Q1.
d2
2d+ + 1
Q1Q2
F =2K .Q Q1.
d22
F =3K .Q Q1.
d2
3
d+ +
Q12Q2
d+ +
Q13Q2
2
2
F =2
F =32F1
3F1
FF + +
Campo elétrico
TRABALHO DA FORÇA ELÉTICA
+ +
< 0
> 0> 0
FSENTIDO NATURAL DO DESLOCMENTO
+ +
qQ> 0
F
SENTIDO NATURAL DO FORÇADO
>0
<0
A
=
B
A B C=
C
O Trabalho não depende da trajetória.
Q
F
ABdA d
AB
AB = F.d AB
AB=q.K Q.(1 – 1)dA dB
q
Q
F
ABdA d
AB
A =q.K Q.(1 – 1)dA dB
q
∞
∞
A =q.K .Q dA
∞
0
Podemos afirmar que
esse é o maior trabalho
da força elétrica, para
deslocar uma carga do
ponto A até o infinito
ENERGIA PONTENCIALELÉTRICA
A =q.K Q.(1 – 1 )dA dB
∞A =q.K .Q
dA∞
0
A =∞ BEPAEP -
A =∞ AEPAEP =q.K .Q
dA
Sendo EpB = 0 por considerar o
infinito como referencial 0
POTENCIAL ELÉTRICOA grandeza escalar potencial
elétrico é definida como a energia
potencial elétrica por unidade de
carga.
Colocando-se uma carga q num ponto
A de um campo elétrico de uma carga
puntiforme Q, adquire uma energia
potencial elétrica EpA. A relação
potencial, energia potencial elétrica e
carga é:
AEP
qAV =
AEP
qAV =
AEP =q.K .Q
dA
=
q.K .Q
dA K .Q
q=
dA
AV =
K .Q
dA
1 volt1coulomb
1 joule = =1V
POTENCIAL DE VÁRIAS CARGAS
Q3
VP=
P
d1
d3
d2
Q1
Q2
V1 +V2 + V3
O POTENCIAL NUMA REGIÃO SOBRE A
INFLUÊNCIA DE VÁRIOS CAMPOS É A
SOMA DOS POTENCIAIS ELÉTRICOS
GERADO POR ESSES CAMPOS
DIFERENÇA DE POTENCIAL (U)
F
AB
dAB
A =B BEPAEP -
=AEP q.VA
=BEP q.VB
{A =B q.VA - q.VB
A =B q.(VA -VB)
DIFERENÇA DE POTENCIAL (U)
A =B q.(VA -VB)
UAB
{É chamado de diferença de potencial
elétrica entre os pontos A e B (ddp) ou
tensão elétrica entre os pontos A e B.
=qABU
VARIAÇÃO DO POTENCIAL AO
LONGO DE UMA LINHA DE FORÇA
Q
+
A B C
V=K .Q
d
Como dA<dB <dc,
temos: VA >VB >VC
Percorrendo uma linha uma linha de força
no seu sentido, encontramos sempre
pontos de menor potencial.A B C
VA >VB >VC
VARIAÇÃO DO POTENCIAL AO
LONGO DE UMA LINHA DE FORÇA
Q
-A B C
V=K .Q
d
Como dA < dB < dc,
temos: VA > VB > VC
Percorrendo uma linha de força no seu
sentido, encontramos sempre pontos de
menor potencial.A B C
VA > VB > VC
DIFERENÇA DE POTENCIAL NUM
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME
VA VB
EF
q
d
A =B q.(VA -VB)
UAB
{
A =B q.E.d
= q.E.dq.(VA -VB)
UAB= E.d
SUPEFÍCIE EQUIPOTENCIAL
Numa superfície equipotencial as
linhas de força são sempre
perpendiculares às superfícies
equipotenciais.
VA
VB
VBVA
R
R
d P