eletrônica de potência ii capítulo 1 - udesc - cct · 2010-08-09 · epoii - capitulo 1 -...
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Introdução
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Interruptoresi
+ v -
CARACTERÍSTICAS IDEAIS
� Queda de tensão deve ser nula em condução
� Corrente deve ser nula quando bloqueado
� Tempos de comutação nulos (entrada em condução e bloqueio instantâneos)
ESTÁGIOS DE OPERAÇÃO
� Aberto, desligado ou bloqueado
� Fechado, ligado ou conduzindo� Durante a comutação entre os estágios
descritos acima
O diodo de potência
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Símbolo
i
v
Característica i-v ideal
Característica i-v real
� Não são facilmente operados em paralelo, devido aos seus coeficientes térmicos de condução serem negativos
� Pode conduzir reversamente durante um tempo trr, que é especificado pelo fabricante
� Dispositivo não controlado, que comuta em resposta ao comportamento do sistema
� O diodo entra em condução quando a tensão vak torna-se positiva
� Permanece em condução até o instante que a corrente se tornar negativa
A
K
on
off
O diodo de potência
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Tipos de diodos de potência
• Diodos convencionais (standard)� Tempo de recuperação reversa não é especificado
� Operação normalmente em 50 Hz ou 60 Hz
• Diodos rápidos e ultra-rápidos (fast/ultra-fast)� Tempo de recuperação reversa e carga armazenada na capacitância de
junção são especificados pelos fabricantes
� Operação em médias e altas freqüências
• Diodos Schottky� Praticamente não existe tempo de recuperação (carga armazenada
praticamente nula)
� Operação com freqüências elevadas e baixas tensões (poucos componentes possuem capacidade de bloqueio superior à 100 V)
O diodo de potência
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Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition
MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor Field Effect Transistor
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Símbolo
i
v
Característica i-v ideal
Característica i-v real
D (dreno)
S (source)
on
offG (gate)
on(condução reversa)
� Possui um diodo intrínseco em anti-paralelo, também conduzindo correntes negativas
� O diodo intrínseco possui tempos de comutação maiores do que o MOSFET
� A resistência em condução RDSon possui coeficiente de temperatura positivo, facilitando a operação em paralelo
� Semicondutor totalmente controlado, através de uma tensão aplicada entre gate e o source
� Quando uma tensão vgs adequada é aplicada, o MOSFET entra em condução e conduz correntes positivas (i > 0)
� Com a remoção da tensão vgs, o MOSFET bloqueia tensões positivas (vds > 0)
Diodo intrínseco em anti-paralelo
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MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor Field Effect Transistor
� Junção p-n- resulta em um diodo em anti-paralelo com sentido de condução dreno-source
� Assim, uma tensão negativa dreno-source polariza diretamente este diodo
� Esse diodo é capaz de conduzir a corrente nominal do MOSFET
� Mas, os tempos de recuperação desse diodo são normalmente significativos
� As elevadas correntes que fluem durante a recuperação reversa do diodo podem causar danos ao componente
Uso de diodos externos para prevenir a condução do diodo
intrínseco do MOSFET
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MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor Field Effect Transistor
Circuito equivalente de um MOSFET
� Cgs: elevada e praticamente constante
� Cgd: pequena e altamente não linear
� Cds: média e altamente não linear
� Os tempos de comutação são determinados pelo tempo necessário para carregar e descarregar essas capacitâncias
� A taxa de variação da corrente de dreno édependente da taxa de variação da tensão vgs(definida pelo circuito de comando)
� A capacitância Cds leva a perdas de comutação, uma vez que a energia armazenada nessa capacitância é geralmente perdida durante a entrada em condução do MOSFET (turn-oncapacitive losses )
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Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition
MOSFET: Metal-Oxide-Semiconductor Field Effect Transistor
� MOSFETs possuem reduzidos tempos de comutação (freqüências típicas de dezenas àcentenas de kHz)
� RDSon aumenta rapidamente com o aumento da tensão vds suportável
� MOSFETs normalmente são para aplicações com tensão vds < 500 V
� Muitas vezes, um MOSFET é escolhido pelo valor de sua resistência em condução ao invés da especificação de corrente
IGBT: Insulated Gate Bipolar
Transistor
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Símbolo
i
v
Característica i-v ideal
Característica i-v real
C (coletor)
E (emissor)
on
offG (gate)
off
� Tempos de comutação maiores do que os MOSFETs
� Aplicável onde se desejam elevadas tensões entre o coletor e o emissor
� Dispositivo com características de coeficiente de temperatura positivo, facilitando o paralelismo (também existem com coeficiente negativo)
� Quando uma tensão vge adequada é aplicada, o IGBT entra em condução, conduzindo correntes positivas (i > 0)
� Quando a tensão vge é removida, o IGBT bloqueia, podendo suportar tensões negativas
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IGBT: Insulated Gate Bipolar
Transistor
Fonte: Powerex
Fonte: R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition
GTO: Gate Turn-Off Thyristor
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0
vAK
iA
On
Off
iA
vAK
+
_
K
A
G
iG
Símbolo Característica i-v ideal
� Ao contrário do tiristor, o GTO pode ser bloqueado ao aplicar uma tensão negativa no gate-cátodo, causando uma corrente negativa de valor elevado no gate;
� O ganho de corrente do gate para o bloqueio é tipicamente baixo (entre 2 e 5), implicando em elevadas correntes de gatereversas
� Como um tiristor, o GTO pode entrar em condução aplicando um pulso de corrente no gate quando a tensão vak é positiva;
� Um vez em condução, ele continua nesse estado mesmo que corrente de gate seja removida, se comportando como um diodo;
Característica i-v real
Diodo rápido
Combinação de semicondutores
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0
v
i
v
+
_
i
On
Off
IGBT com diodo em anti-paralelo(bidirecional em corrente)
Interruptores para operação em quatro quadrantes
Bibliografia
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• R. W. Erickson, D. Maksimovic, “Fundamentals of Power Electronics”, Second edition.
• Ivo Barbi, “Projetos de fontes chaveadas”.
• José A. Pomilio, “Eletrônica de Potência”, UNICAMP. Disponível em: <http://www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/>.
• BERNET, S. “Recent developments of high power converters for industry and traction applications”. IEEE Transactions on Power Electronics , vol. 15, n. 6, p. 1102–1117, novembro 2000.