eletrônica básica 2 - prof korbori - 2009.pdf

Upload: vicente-dos-santos-filho

Post on 13-Oct-2015

88 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    1

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    2

    Professor KOBORI, Antonio Carlos.

    Docente da rea de Tecnologia Eletrnica, desde 1989, atuou em diversos

    segmentos do mercado de desenvolvimento e projetos eletrnicos em destaque na

    3M do Brasil. Com formao tambm em Licenciatura Plena em Pedagogia

    coordenador dos Cursos Tcnicos do Centro Universitrio Moura Lacerda em

    Ribeiro Preto, SP.

    Os cursos tcnicos tornaram-se uma opo em destaque aos concluintes do ensino mdio e a

    profissionais que procuram uma qualificao profissional. Por terem uma objetividade muito acentuada, os

    cursos tcnicos tm curta durao, em mdia 3 semestres, permitem ao concluinte uma certeza de insero ao

    mercado de trabalho, viabilizando inclusive, que o aluno prossiga seus estudos universitrios com sua

    autonomia financeira.

    Com o desenvolvimento da tecnologia e aumento do conhecimento cientifico e desfragmentado, a

    imagem do tcnico mudou, hoje alm do desenvolvimento operacional, o mesmo atinge cargos de superviso e

    controle.

    A formao tcnica , de forma geral, responsvel por profissionais bem sucedidos, em muitos casos,

    o profissional est na contra mo do desemprego, no so eles que vo atrs das empresas, so as empresas

    que os procuram.

    O profissional Tcnico em Eletrnica capaz de pensar, resolver, pesquisar, aprender e agir sobre a

    tecnologia eletrnica, permitindo a ele atuar no campo de desenvolvimento e projetos de circuitos e

    equipamentos eletrnicos, na conservao e manuteno de equipamentos da rea, em coordenao e

    conduo de equipes de trabalho e aplicao de normas tcnicas.

    Esta apostila rene conceitos, textos e aplicaes que orientam o desenvolvimento de nossos estudos

    dentro da disciplina de Eletrnica Bsica, buscando a metodologia de integrao entre a parte conceitual e

    aplicao do conhecimento adquirido, fazendo da parte conceitual base solida para fundamentar a aplicao e

    esta o alicerce de construo do conhecimento.

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    3

    FONTE DE ALIMENTAO

    A maioria dos circuitos eletrnica requer corrente contnua para a operao. Aparelhos que usam a

    rede eltrica precisam de um circuito para converter a tenso alternada para tenso ou tenses contnuas

    necessrias. Mesmo em aparelhos que usam pilhas ou baterias, pode haver necessidade de converso da

    tenso destas para nveis de operao dos circuitos.

    Uma fonte ideal no deve apresentar perdas, a tenso fornecida deve ser contnua pura, sem

    ondulaes e constante, independente da variao da carga. evidente que isso no existe na prtica, mas a

    evoluo dos circuitos (de fontes ou quaisquer outros) ocorre sempre no sentido da aproximao com o ideal.

    O propsito comear a partir dos conceitos mais simples e chegar at aos arranjos mais utilizados nos tempos

    atuais

    Observao: transformadores so componentes quase sempre presentes em fontes de alimentao.

    RETIFICAO

    O processo fundamental da fonte a retificao, isto , a transformao da corrente alternada em

    contnua. Isto feito normalmente por diodos, componentes que s permitem a passagem da corrente em

    uma direo. O exemplo mais simples de fonte: o transformador reduz ou eleva a tenso da rede para o valor

    desejado e um nico diodo s permite a passagem dos semiciclos positivos. Por isso, chamado retificador de

    meia-onda.

    Tenso na carga = VP

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    4

    O resultado uma corrente contnua pulsante, de valor de pico teoricamente igual ao valor de pico da

    tenso do secundrio do transformador.

    O circuito anterior pouco eficiente e de elevada ondulao, pois a metade do ciclo no aproveitada.

    RETIFICADOR ONDA COMPLETA

    O secundrio do transformador center tape, com a derivao central como referencial, devendo

    cada lado ter a tenso desejada na sada da fonte.

    A ondulao da corrente de sada visivelmente menor que a do circuito de meia-onda.

    No circuito com ponte de diodos faz-se o mesmo trabalho de retificao em onda completa

    sem necessidade de duplo secundrio no transformador. A contrapartida o uso de quatro diodos em vez de

    dois.

    Assim pode-se notar que a tenso na carga RL a tenso de pico de sada do transformador, sendo

    ento: VRL = VP

    Center Tape

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    5

    FILTRAGEM

    Para obter-se uma tenso de nvel DC (contnua) o mais prxima do ideal, utiliza-se o processo de

    filtragem com capacitor.

    O capacitor de filtro, ir se carregar com a tenso de entrada at atingir Vmax. A partir da, como seu

    potencial maior que a entrada, iniciar um processo descarga atravs de RL at que um novo semiciclo

    reinicie um processo de carga.

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    6

    Anlise.

    Transformador: deve ser especificado em Vac tanto para o primrio como para o secundrio, indicar o

    tipo e a corrente mxima do secundrio (Is Max),

    Diodos: deve se especificar a corrente direta(Id) e a tenso reversa(Vr).

    Capacitor: deve especificar o tipo, sendo que geralmente se utiliza o eletroltico devido a altas

    capacitncias, sua capacitncia e sua tenso de trabalho.

    Carga: deve especificar a Corrente de consumo, a tenso Vcc, a Potncia dissipada e a Resistncia

    mnima.

    maxsec7700 IRl I e ,Vac/Vp =

    VpVr eIRL Id

    (ripple) ondulao de Tenso VondHz 120 completa onda resretificado para frequencia F

    :

    /

    =

    =

    =

    ondeVondFIRLC

    IRLVRL P Vp cc VRLVRLIRL === /

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    7

    EXPERIMENTO: RETIFICAO E FILTRAGEM

    1. Circuito Retificador onda completa com Trafo CT.

    1.1) Atravs de procedimentos tericos, especifique o projeto.

    1.2) Montar o circuito e efetuar as medies utilizando o osciloscpio e o multmetro, para os dois valores

    do capacitor C1.

    1.3) Desenhar as formas de onda em cada ponto relevante do circuito

    1.4) Comparar e concluir com os resultados tericos.

    +

    C1RL

    470RD2

    D1

    trafo12-0-12

    Trafo: Is = 500 ma

    C1 = 330F e 1000 F

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    8

    2. Circuito

    2.1) Atravs de procedimentos tericos, especifique o projeto.

    2.2) Montar o circuito e efetuar as medies utilizando o osciloscpio e o multmetro, para os dois valores

    do capacitor C1.

    2.3) Desenhar as formas de onda em cada ponto relevante do circuito.

    2.4) Comparar e concluir com os resultados tericos.

    Trafo: Is = 500 ma

    C1 = 330F e 1000 F +

    C1RL

    470Rtrafo12-0-12

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    9

    TRANSISTORES BIPOLARES

    1951 a data de incio da Eletrnica Transistorizada, um dispositivo semicondutor capaz de amplificar

    sinais eltricos, como sinais de rdio e TV, que at ento era papel das vlvulas.

    O Transistor bipolar substitui as vlvulas, e entre vrias vantagens , podemos citar: a)pr ser um dispositivo

    semicondutor ele pode durar indefinidamente, b) no possui filamento, logo no requer consumo de potncia

    alta, c)suas dimenses so bastante miniaturalizadas, d) suas caractersticas de rigidez fsica permite circuitos

    mais dinmicos.

    Um transistor bipolar formado atravs de trs blocos semicondutores, divididos em dois tipos, npn

    ou pnp, onde o bloco central denomina-se base, e os outros coletor e emissor. Podemos notar que o bloco da

    base menor que os outros dois blocos, isto ser a principal caracterstica para seu funcionamento.

    Abaixo se demonstra a construo em blocos e a simbologia dos transistores bipolares.

    coletor

    base

    emissor

    Corrente de

    Base

    Corrente coletor - emissor

    PNP

    B

    E

    C

    NPN

    B

    C

    E

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    10

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    11

    EFEITO TRANSISTOR.

    Observamos no diagrama, que o transistor est polarizado em sua

    juno base-emissor atravs de Vbb, e a juno coletor-emissor

    atravs de Vcc.

    A Vbb polariza diretamente a juno base-emissor, no entanto Vcc polariza reversamente a juno

    coletor-emissor.

    Adotando o sentido real de corrente eltrica, teremos uma corrente circulando entre emissor-base,

    esta corrente ter um valor muito baixo devido a base ser fisicamente menor que os outros blocos

    semicondutores, o maior fluxo de corrente ir para o coletor , atrado pela Vcc, mesmo esta juno estando

    polarizada reversamente.

    Podemos afirmar que a corrente de base (muito pequena) controla o fechamento entre coletor

    emissor, conseqentemente a corrente de coletor-emissor, a esta caracterstica chamamos de efeito

    transistor.

    Abaixo observamos o diagrama esquemtico das correntes do transistor, a corrente Ic ser

    praticamente igual IE, que controlada pela corrente IB.

    + VBB

    + VCC

    Q1NPN

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    12

    IDENTIFICAO DE TERMINAIS E POLARIDADE (NPN OU PNP)

    1) Identificao da Base (para transistores NPN ou PNP)

    Mea as resistncias direta e reversa entre os terminais do

    transistor, dois a dois, at que um par resulte em resistncias

    ALTAS nos dois sentidos, o terminal que no fizer parte desta

    ltima medida a base.

    Obs: A base no , necessariamente, o terminal central do

    transistor.

    2) Identificao do Coletor, do Emissor e da Polaridade do Transistor.

    Mea as resistncias diretas entre a base e os dois outros terminais. Tais medidas identificaro a polaridade do

    transistor, sendo NPN se a resistncia direta for medida com a ponta de prova positiva (+) na base, e PNP se a

    resistncia direta for medida com a ponta de prova negativa (-) na base.

    A identificao do coletor e do emissor feita pela comparao entre as medidas das resistncias diretas

    (BAIXAS).

    As figuras abaixo mostram como a polaridade do transistor e os terminais coletor e emissor podem ser

    identificados, considerando como exemplo o terminal

    central como base.

    A resistncia BAIXA de maior valor identifica o

    emissor.

    A diferena entre as resistncias BAIXAS de menor e de

    maior valores no grande; portanto, essas medidas

    devem ser realizadas com cuidado.

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    13

    ATIVIDADE

    Utilizando o Multmetro digital na escala de semicondutores,

    Identificar o cdigo do fabricante. Identificar os terminais dos transistores abaixo. (coletor/emissor/base) Identificar o tipo. (NPN ou PNP) Identificar o material. (Silcio ou Germnio)

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    14

    CURVA CARACTERSTICA.

    A curva caracterstica de um

    transistor bipolar descreve seu

    funcionamento de forma

    completa para interpretao

    geral. Formada pelos eixos da

    corrente de coletor IC em

    funo da tenso VCE, tendo

    as correntes de base em suas

    funes, temos dois pontos

    nesta, que so: o valor IC

    mxima. (VCC/RC) e o valor de

    Vcc, da unio destes pontos

    traa a chamada reta de carga, que tem o ponto Q (quiescente) se deslocando sobre ela.

    A projeo perpendicular do ponto Q ao eixo IC indica o valor de corrente de coletor, e a projeo

    perpendicular do ponto Q ao eixo VCE indica o valor da tenso entre coletor-emissor.

    A tabela abaixo mostra as tenses e correntes do transistor, verifique a integrao entre a tabela e a

    curva caracterstica.

    IB IC VCE

    Corte mnima zero Vcc

    Saturao mxima Ic mxima. zero

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    15

    EXPERIMENTO: VERIFICAO E COMPROVAO DOS PARMETROS DE UM

    TRANSISTOR

    1) Circuito:

    2) Montar o circuito.

    3) Efetuar as medidas para preencher a tabela 1.

    RB Ib

    (terica) Ib

    (medida) IC

    (medida) Vce

    (medida)

    6,8 M

    2,7 M

    1 M

    560 K

    270 K

    180 K

    100 K

    Tabela 1

    4) Compare os resultados obtidos na tabela 1, com a curva caracterstica do transistor, observando os

    parmetros de funcionamento do componente.

    5) Construa a curva caracterstica do transistor, conforme os valores obtidos na tabela 1.

    6) Mantenha a montagem do circuito 1 porm fixando o valor de RB em 100K e variando a tenso de entrada

    Vin, completando a tabela 2

    Vin IB

    terica IB

    medida IC

    medida VCE medida

    2V

    4V

    6V

    8V

    10V

    12V

    Tabela 2

    VB12V

    Vcc12V

    RB

    470R

    D1LED1

    Q1BC548

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    16

    QUESTES

    01- Explique e exemplifique a estrutura fsica de um transistor bipolar.

    02- Explique o efeito transistor, relacionando-o com amplificador de corrente.

    03- Em um transistor NPN os portadores majoritrios da base so:

    a) eltrons livres

    b) lacunas

    c) ambos

    04- A barreira de potencial em cada depresso, consecutivamente para o Si e Ge , aproximadamente:

    a) 0,7v e 0,3v

    b) 0,3v e 0,7v

    05- Para operar como amplificador de corrente, a juno base-emissor deve ser polarizada :

    a) diretamente

    b) reversamente

    c) ambas

    06- Justifique a resposta da questo 05.

    07- A corrente de emissor IE a somatria de:

    a) IB + IE

    b) IB + IC

    c) Nenhuma das anteriores.

    08- A corrente de coletor IC controlada pela:

    a) Vcc

    b) IB

    c) IE

    d) Nenhuma das anteriores

    09- Justifique a resposta da questo 08.

    10- Sabendo-se que o ganho de corrente em um transistor chamado de Beta , e determinado pela relao da corrente de sada em funo da entrada, determine a equao de ganho Beta.

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    17

    11- Se o Beta de um transistor for 200 e a corrente de coletor for 100mA, calcule a corrente de base.

    12- Explique e esquematize o processo de testes que podem ser efetuados em transistores utilizando o

    multmetro digital.

    13- Equacione a Potncia dissipada pelo transistor bipolar.

    14- A tenso de base-emissor ser uma tenso de valor fixo, devido polarizao direta, sendo esta tenso de

    valor da barreira de potencial.

    A afirmao acima est correta? Justifique.

    15- A corrente de coletor de 5mA e a corrente de base de 0,02mA. Qual o valor de Beta?

    16- Um transistor tem um ganho de 125 e uma corrente de base de 30A. Calcule a corrente de coletor.

    17- Se um transistor operar no meio da reta de carga , um aumento na resistncia da base far o ponto Q se

    mover

    a) para baixo

    b) para cima

    c) ficar no mesmo lugar

    d) para fora da reta de carga

    18- Justifique a questo 17.

    19- Se um transistor opera no meio da reta de carga, um aumento no ganho de corrente mover o ponto Q

    a) para baixo

    b) para cima

    c) ficar no mesmo lugar

    d) para fora da reta de carga

    20- Quando o resistor de base diminui, a tenso do coletor provavelmente

    a) diminuir

    b) aumentar

    c) permanecer igual

    21- Justifique a questo 20.

    22- Suponha que o resistor de base esteja aberto, qual ser o valor da tenso no coletor? Justifique.

    23- Qual ser o valor da tenso entre coletor e emissor quando o transistor estiver em saturao? Justifique.

    24- Construa uma curva caracterstica de um transistor bipolar, explicando-a.

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    18

    TRANSISTOR POLARIZADO COMO CHAVEADOR

    Chamamos de polarizao de um transistor o circuito, na maioria resistivo, onde aplicamos

    determinadas tenses e correntes calculadas a fim de situarmos o ponto quiescente em um local da reta de

    carga.

    Conforme polarizao, um transistor pode operar em trs regies distintas, a de corte, a ativa e a de saturao.

    Na regio ativa, o transistor utilizado como amplificador . Nas regies de corte e saturao, utilizado como

    chaveador (interruptor), servindo para comutao, conduzindo ou no.

    A polarizao determinada de forma a situar o ponto quiescente na regio de corte, quando a IB for a

    mnima, e na regio de saturao quando a IB estiver com valor mximo, esta condio retoma a curva

    caracterstica e relaciona o ganho de um transistor sendo Beta () sendo, =IC / IB

    Para fins de calculo, utilizamos em projeto a corrente de base na saturao IBsat , um valor que

    assegura o fechamento total entre coletor e emissor, que ser adotado um Beta igual a 10 , assim teremos

    IB= IC / sat

    Para o transistor operar na regio de corte, ou seja, chave aberta necessrio que o potencial de VBB seja

    menor que VBE , sendo assim VCE aproximadamente igual a VCC , e para regio de saturao VBB deve ser

    maior que VBE fazendo ento a VCE atingir um valor de VCE saturao , sendo ento VCE aproximadamente

    igual a zero.

    Circuito Transistor como Chave

    Anlise

    Clculo de RC

    RC = VCC - VRL - VCEsat / IC

    Sendo IC = IRL

    Clculo de IB sat

    IB sat = IC / sat

    sendo sat = 10 adotado.

    Clculo de RB

    RB = VBB VBE / IB sat

    +V

    VBB

    S1

    D1LED1

    + Vcc

    Q1NPN

    Rc

    Rb

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    19

    EXPERIMENTO: TRANSISTOR CHAVEADOR

    Ttulo: Polarizao, montagem e testes prticos de um circuito polarizador de transistor como chaveador.

    Circuito:

    Transistor BC 548

    Vce sat= 0.1v

    Vl = 1.7v

    IL = 20 mA

    Vcc = 12v

    Testes:

    A) Calcular o valor de Rb e Rc para o circuito (adotar Rb= 5K6 e Rc = 470 )

    B) Montar o circuito e observar o funcionamento.

    C) Medir o valor de Vce em corte e saturao

    D) Medir o valor de Ic em saturao e corte.

    E) Medir o valor de Vbe em saturao e corte.

    F) Concluses gerais.

    +V

    Vcc

    S1

    D1LED1

    + Vcc

    Q1NPN

    Rc

    Rb

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    20

    POLARIZAO DE TRANSISTORES

    Como vimos, para uma melhor condio de aproveitamento da funo efeito transistor devemos

    polarizar a juno base/coletor reversamente, e aplicarmos valores de corrente de coletor, emissor e base de

    acordo com onde queremos o ponto quiescente.

    Polarizando um transistor para que o mesmo opere em uma regio de trabalho, sendo um

    amplificador de corrente , analisaremos dois tipos de polarizao: - polarizao de IB constante, e

    polarizao de IB varivel .

    Polarizao de IB constante utilizaremos quando o valor da corrente de base se comportar de forma

    constante e sem varries, onde o ponto quiescente ficar em um local fixo na reta de carga.

    CIRCUITO E ANLISE

    Clculo de IB:

    IB = IC / utilizar o Beta nominal do transistor

    Clculo do RB:

    RB = VCC VBE VRE / IB onde # VBE de acordo com o transistor # VRE = VCC / 10 para projeto

    Clculo de RC:

    RC = VCC VCE VRE / IC

    Clculo de IE:

    IE = IB + IC quando o Beta for maior ou igual a 100 podemos desprezar o valor de IB. Clculo de RE: RE = VRE / IE

    + Vcc

    Q1NPN

    Re

    RcRb

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    21

    EXPERIMENTO: POLARIZAO DE TRANSISTOR IB CONSTANTE

    Ttulo: Polarizao, montagem e testes prticos de um circuito polarizador de transistor com corrente de base

    IB constante.

    1. Preencha a tabela abaixo, com valores obtidos no experimento:

    Rb 100 K 150 K 220 K

    Ib

    Ic

    Ie

    Vbe

    Vce

    Vrb

    Vrc

    Vre

    Vcc

    Transistor BC 548

    Rb = 100 K

    150 K

    220 K

    Rc = 330

    Re = 100

    Vcc = 12V

    + Vcc

    Q1NPN

    Re

    RcRb

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    22

    2. Efetue as comprovaes conceituais com os valores obtidos no experimento, analisando os resultados:

    a) Vcc=Vrc+Vce+Vre

    b) Vin=Vrb+Vbe+Vre

    c) Ic=Vrc/Rc

    d) Ib=Vrb/Rb

    3. Calcule pelos valores obtidos no experimento o Beta do transistor.

    4. Compare os resultados atravs de clculos, faa a curva caracterstica.

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    23

    POLARIZAO DE TRANSISTOR COM DIVISOR DE IB (IB VARIVEL)

    O circuito polarizador de transistor utilizando o divisor de tenso de base utilizado com maior

    freqncia para circuitos em que o sinal de entrada tem funo varivel, alm de se obter uma melhoria em

    relao estabilizao trmica.

    ANLISE DO CIRCUITO

    Analisando a malha de entrada, teremos um divisor de tenso formado por RB1 e RB2, nesta malha a corrente

    do divisor ( ID ) ter um valor para efeito de clculo adotado como sendo: ID = IC / 10.

    Lembrando que a corrente IB ser a corrente de entrada, que ir variar o ponto quiescente na reta de carga.

    Observando o RB2 , notamos que o mesmo encontra-se em paralelo com a malha em srie de RE e a juno

    base / emissor, portanto:

    VBE + VRE = VRB2

    Logo:

    RB2 = VRB2 / ID

    Ainda analisando o divisor de tenso, temos que a tenso total aplicada ao divisor resistivo a VCC , logo

    deduzimos que:

    VCC VRB2 = VRB1

    + Vcc

    Q1NPN

    Rb2 Re

    RcRb1

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    24

    Logo:

    RB1 = VRB1 / ID

    Para a malha de sada teremos o RC sendo o limitador e polarizador de IC, ento temos:

    RC = VRC / IC

    Sendo:

    VRC = VCC VCE VRE

    O resistor RE utilizado para estabilizao trmica calculado sendo:

    RE = VRE / IE

    Sabendo que:

    VRE = VCC / 10

    e

    IE = IC + IB podendo IB ser desprezada quando Beta for maior que 100.

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    25

    EXPERIMENTO: POLARIZAO DE TRANSISTOR DIV. TENSO BASE

    Experimento: Polarizao de Transistor Bipolar, atravs de divisor de tenso de base.

    1. Analisando o circuito abaixo e sua curva caracterstica, preencha atravs de procedimentos tericos

    (clculos), a tabela 1:

    Usar para o clculo Id = 10% ICmax

    2. Aps os procedimentos e anlises tericas, monte o circuito e efetue as medidas, preenchendo a

    tabela 1

    Valores Valores

    tericos experimento

    Vcc

    Vrc

    Vre

    Vce

    Vrb1

    Vrb2

    Vbe

    Icmax Apenas terico

    Irc

    Irb1

    Irb2

    Rc

    Re

    Rb1

    Rb2

    Tabela 1

    3. Compare os valores tericos e experiemntais, justifique-os atravs dos elementos conceituais e

    matemticos, reescreva a curva caracterstica pelos valores edo experimento.

    + Vcc

    Q1NPN

    Rb2 Re

    RcRb1

    12V 6

    27 mA

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    26

    EXERCCIOS

    01- No circuito abaixo, sabendose que todos Resistores de base esto dimensionados para a saturao

    dos transistores, preencha o quadro indicando aceso ou apagado, para a condio do LED.

    S1 S2 LED

    1 1

    1 2

    2 1

    2 2

    + V1

    S2

    S1

    D1LED1

    R9R8 R7R6

    R5R4R3R2R1 Q5Q4Q3Q2Q1

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    27

    ATIVIDADES:

    01) Para o circuito abaixo, transistor chaveador, calcule o que se pede:

    02) Para o circuito abaixo, polarizador com IB constante, calcule o que se pede:

    03) Para o circuito abaixo, polarizador por divisor de tenso de base, calcule o que se pede:

    04) Analisando o circuito do exerccio 02, supondo que o resistor RB abra, qual ser a tenso entre coletor e emissor do transistor? Justifique sua resposta.

    + Vbb

    + Vcc

    Q1NPN

    RcRL

    Rb

    Tr = Si

    Vcc = 20V

    Vbb = 5 V

    VRL = 5,3 V

    PRL = 25 mW

    Vce sat = 0,2 V

    Calcule:

    RC= ...........

    RB= ...........

    + Vcc

    Q1NPN

    Re

    RcRb Tr = Si

    Vce = 4V

    Vcc = 20V

    Beta = 100

    Ic = 30 mA

    + Vcc

    Q1NPN

    Rb2 Re

    RcRb1 Tr = Si

    Vcc = 30V

    Vce = 15V

    Ic = 40 mA

    Calcule:

    RB=................

    RC= ................

    RE= .................

    RC=......................

    RE=.......................

    RB1=.....................

    RB2=......................

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    28

    EXPERIMENTO: AMPLIFICADOR TRANSISTORIZADO

    Ttulo: Amplificador de pequenos sinais, usando o transistor bipolar e levantamento da curva de resposta em

    freqncia.

    a) Montar o circuito e aplicar na entrada um sinal senoidal de 100m Vpp, com freqncia de acordo com a

    tabela abaixo, medindo o valor do sinal de sada.

    Calcule o ganho AV para cada freqncia e preencha a tabela.

    Vin freq. Vout volt Av

    200 Hz

    300 Hz

    500 Hz

    2 KHz

    6 KHz

    20 KHz

    40 KHz

    100 KHz

    300 KHz

    500 KHz

    800 KHz

    1 MHz

    1,5 MHz

    C) Construa o grfico AV x freqncia ( curva de resposta em freqncia) .

    VinVout

    +C3100uF

    C11uF

    C21uF

    + Vcc12V

    Q1548

    Rb21k2

    Re100

    Rc330

    Rb15K6

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    29

    MULTIVIBRADOR BIESTVEL TRANSISTORIZADO

    O circuito opera como uma chave comutadora liga/desliga utilizando um pulso de disparo nico, assim

    podendo obter uma alterao de estado alto e baixo atravs de um mesmo pulso de disparo. Este circuito

    muito til quando precisamos alterar de estado (alto ou baixo) e dispomos de apenas um circuito nico de

    disparo.

    Funcionamento:

    Inicialmente supomos Q1 aberto e Q2 saturado, assim no coletor de Q2 tem-se uma tenso

    aproximada de 0v que atravs de R2 carrega C2, ao mesmo tempo polariza a base de Q1 atravs de RB1 na

    posio de corte, a tenso no coletor de Q1 polariza atravs de RB2 o Q2 em saturao, esta situao se

    manter sem alterao.

    Quando se aplica um pulso em S1, o capacitor C2 se descarrega bruscamente aplicado na base de Q2

    atravs de D2 uma diminuio brusca de tenso fazendo Q1 saturar, esta situao permanecer inalterada at

    que haja um pulso em S1 ocorrendo o evento idntico ao citado porm na malha D1, C1.

    EXPERIMENTO: BIESTVEL TRANSISTORIZADO

    R8470R

    +V12V

    R7120k

    R1120k

    C21KpF

    D2D1

    +V12V

    RB2100k

    RB1100k

    RC210k

    RC110k

    LED1

    Q1

    S1

    R2120k

    C11KpF

    Q2

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    30

    MULTIVIBRADORES ASTVEL E MONOESTVEL

    Os circuitos multivibradores so geradores de onda de tenso quadrada que so utilizadas em grande

    escala em circuitos eletrnicos, podendo ser divididos em dois circuitos bsicos:

    Monoestvel (temporizador), circuito que permanece em um estado estvel num tempo

    indeterminado enquanto no houver um sinal de disparo externo para que possa passar para o outro

    estado, este estado no entanto determinado por um tempo.

    Astvel (oscilador), circuito que fornece uma forma de onda quadrada oscilante que possui um tempo

    em alto e um tempo em baixa, sem a necessidade de um pulso externo.

    Circuito Monoestvel Disparo down

    Para analisarmos o circuito monoestvel observaremos o

    circuito, no perodo chamado estvel ou repouso, a condio

    dos transistores Q1 e Q2 que esto polarizados como

    chaveadores se apresenta da seguinte forma: Q2 saturado,

    determinando uma tenso aproximadamente igual a zero na

    base de Q1, fazendo este ficar em corte. Esta situao

    permanecer inalterada, que chamaremos de estado de

    repouso.

    Neste instante conveniente analisarmos algumas tenses

    existentes no circuito, estas tenses sero em relao ao

    referencial; na base de Q2 devido polarizao direta entre

    base/emissor tem-se a tenso da barreira de potencial,

    aproximadamente 0,7v implicando em uma polarizao de

    saturao do mesmo onde, no coletor ter

    aproximadamente uma tenso nula, a tenso nula do coletor de Q2 aplicada na base de Q1 fazendo este se

    manter aberto.

    No instante em que se dado um pulso na chave S1, a tenso de polarizao de Q2 deixar de existir

    fazendo Q2 abrir elevando a tenso em seu coletor que far Q1 fechar, neste instante a tenso na base de Q2

    vai a valores negativos devido inverso de polarizao do capacitor CT que ir aumentando at novamente

    atingir a barreira de potencial de Q2, este processo tem tempo de durao que depende de: T = RT . CT . 0,693

    S1

    D1

    Vcc

    +

    CT

    Q2Q1

    RC2

    RB1

    RTRC1

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    31

    Circuito Monoestvel Disparo up

    O circuito monoestvel com disparo em up ter

    o mesmo funcionamento operacional que o descrito

    acima, no entanto o seu disparo ser aplicando uma

    tenso de transio up nos emissores dos transistores,

    fazendo a inverso dos estados e assim iniciando o

    processo de temporizao.

    EXERCCIOS.

    1. Calcule o que est sendo pedido;

    a) Ta= 4s , CT= 470F, RT= ?

    b) Ta= 4s, CT=? RT= 10K

    c) Ta=? , CT= 470F, RT= 15K

    d) Ta=? , CT= 470F, RT= 22K

    e) Ta= 4s, CT=? RT=22K

    Vcc

    S1

    +

    Cd

    Vcc

    +

    CT

    Q2Q1

    R21k

    RC2

    RB1

    RTRC1

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    32

    2. O circuito abaixo temporiza o disparo de um alarme, preciso calibr-lo para que seu tempo em alto

    seja de 2,2295625 segundos, calcule o valor do Rx para esta condio.

    3. Construa o grfico sobreposto do circuito acima com seus valores, sendo: Disparo, Base Q2, Coletor Q2 e Coletor de Q1.

    Rx

    S1

    D1

    Vcc

    +

    CT470uF

    Q2Q1

    RC21k

    RB1100k

    RT10kRC1

    1k

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    33

    EXPERIMENTO: CIRCUITO MULTIVIBRADOR MONOESTVEL.

    1. ANALISE E DESCREVA O FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO ABAIXO:

    2. Construa o grfico sobreposto do circuito com os valores calculados, sendo: Disparo, Base de Q2,

    Coletor Q2, Coletor Q1, Coletor Q3 e situao do led1.

    3. Monte o circuito e mea o tempo ativo do circuito.

    4. Compare os valores tericos e experimentais, aps estabelea um comentrio conclusivo.

    D3LED1

    Q3BC548

    Vcc12V

    S1+

    Cd680uF

    Vcc12V

    +

    CT330uF

    Q2BC548Q1BC548

    R4220k

    R3470R

    R2100 R

    RC21,8 k

    RB110k

    RT27 k

    RC11,8 k

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    34

    MULTIVIBRADOR ASTVEL

    Um astvel um oscilador, e para analisar o seu funcionamento consideremos como ponto de partida

    (t=0) o instante em que o Q1, na Fig1, estando cortado passa a saturado, ocorrendo o oposto com Q2.

    Fig1. (a) (b)

    Observe na Fig1b que Q2 comea a conduzir (fechar) quando Vc1 = barreira de potencial da juno base-emissor, a tenso do emissor de Q2 faz Q1 abrir e iniciar o processo de carga atravs de R2-C2, at a tenso na base de Q1 atingir o valor da barreira de potencial e fechar Q1 como mostra a fig2. Fig2

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    35

    Como pode ser visto atravs do grfico sobreposto, a base de tempo formado por RT1 e CT1

    determina o tempo em alto de Q2 e, a base de tempo formado por RT2 e CT2 determina o tempo em alto de

    Q1, sendo a constante de tempo dado pela equao Ta = Rt .CT . 0,693 .

    Como o estado de um transistor depende do estado do outro, pode-se concluir que TaQ1 = TbQ2 e TaQ2

    = TbQ1 , assim a freqncia de oscilao ser:

    F = 1 / TT , onde,

    TT = Tempo total TaQ1 + TbQ1

    EXERCCIOS:

    1. Para o circuito abaixo:

    a) Calcule o tempo em alto e baixo de Q1 e Q2

    b) Calcule a freqncia de oscilao do Q1 e Q2

    c) Construa o grfico sobreposto do circuito com valores.

    Vcc

    +

    CT2150KpF

    +

    CT1150KpF

    Q2Q1

    RC21,8 k

    RT222k

    RT110k

    RC11,8 k

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    36

    EXPERIMENTO: CIRCUITO MULTIVIBRADOR ASTVEL.

    Sendo o circuito abaixo;

    a) Calcule o tempo em alto e baixo de Q1 e Q2

    b) Calcule a freqncia de oscilao.

    c) Coloque o canal 1 do osciloscpio na base de Q1 e no coletor de Q1 o canal 2, efetue as medidas e

    desenhe as formas de onda.

    d) Repita o mesmo procedimento para o Q2.

    e) Compare os valores tericos e experimentais.

    f) Elabore a concluso.

    Vcc12V

    +

    CT21KpF

    +

    CT11KpF

    Q2BC548Q1BC548

    RC21,8 k

    RT222k

    RT110k

    RC11,8 k

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    37

    EXERCCIOS:

    Sendo o circuito abaixo;

    Construa o grfico sobreposto com valores dos pontos:

    Disparo S1

    Base de Q2

    Base de Q4

    Base de Q3

    Coletor de Q4

    Coletor de Q3

    S1

    D1

    +

    C1470uF

    Q2Q1

    R41k

    R3100k

    R2500k

    R11k

    Vcc12V

    +

    C31uF

    +

    C21uF

    Q4Q3

    R81K

    R735k

    R625k

    R51k

  • ELETRNICA BSICA 2 Prof. Kobori.

    38

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS :

    CAPUANO, Francisco e MARINO, Maria. Laboratrio de Eletricidade e Eletrnica. So Paulo: rica, 1995.

    MALVINO, Albert P. Eletrnica . vol.1 e 2 . Pearson Education do Brasil Ltda., 1997.

    MARKUS, Otvio. Ensino Modular: Sistemas Analgicos - Circuitos com Diodos e Transistores. So Paulo: rica,

    2000.

    ALBUQUERQUE, Rmulo Oliveira. Anlise de Circuitos em corrente Alternada. So Paulo: rica.

    ALBUQUERQUE, Rmulo Oliveira. Anlise de Circuitos em corrente Contnua. So Paulo: rica.

    MARKUS, Otvio. Ensino Modular: Teoria e Desenvolvimento de Circuitos Eletrnicos. So Paulo: rica, 2000.

    MARKUS, Otvio. Ensino Modular: Eletricidade Corrente Contnua. So Paulo: rica, 2000.

    SIMONE, Glio Alusio. Transformadores Teoria e Exerccios. So Paulo: rica.

    NETO, Vicente Soares e . Telecomunicaes Tecnologia de Centrais Telefnicas. So Paulo: rica.

    LANDO, Roberto Antonio. Amplificador Operacional. So Paulo: rica.

    GIORGINI, Marcelo. Automao Aplicada: Descrio e Implementao de Sistemas Seqenciais com PLCs. So

    Paulo: rica.

    BOYLESTAD, Robert L. Dispositivos eletrnicos e teoria de circuitos. So Paulo: Pearson Education do Brasil,

    2004.