eletroconvulsoterapia

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ELETROCONVULSOTERAPIA (ECT) www.company.com Thiago Luiz Marini

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Apresentação em Microsoft PowerPoint sobre Eletroconvulsoterapia.

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ELETROCONVULSOTERAPIA (ECT)

• O termo eletrochoque é muito agressivo e nos faz lembrar do choque empregado como meio de tortura e punição. Por isso, hoje se prefere o termo eletroconvulsoterapia (ECT), um método que utiliza o estímulo elétrico para gerar uma convulsão que constitui o elemento terapêutico.

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• Nos anos 1930, existia a crença de que pacientes epiléticos que tinham convulsões não apresentavam psicoses e alguns pesquisadores se interessaram pelo assunto. Von Meduna, um médico húngaro, começou a estudar a cânfora que injetava nos pacientes para provocar convulsão e constatou que ocorria melhora.

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• A partir de 1938, dois médicos da Universidade de Roma – Ciarleti e Bini – começaram a usar estímulos elétricos cerebrais para induzir convulsões. A experiência piloto foi realizada com um paciente conhecidíssimo em Roma por sua história de internações e que vivia perambulando pelas ruas com um discurso repleto de fantasias. A melhora indescritível que ele apresentou depois da aplicação do eletrochoque, reforçou a tese de que realmente o estímulo elétrico poderia ser usado para induzir convulsões com fins terapêuticos.

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• O eletrochoque induz dentro da circuitaria neuronal a mesma modificação que os antidepressivos promovem. Ao final de uma série de aplicações, o resultado químico do eletrochoque é similar ao dos antidepressivos. Portanto, ele ajuda a regular a liberação dos neurotransmissores responsáveis pela transmissão de impulsos de informações de um neurônio para o outro.

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• Além disso, possui uma ação anticonvulsivante, ou seja, quanto mais a pessoa recebe o eletrochoque (em geral, gira em torno de doze aplicações) mais difícil fica ter uma convulsão. Disso decorre acreditar-se que essa ação anticonvulsivante seja responsável pela ação antidepressiva do eletrochoque que também influencia os neuromoduladores envolvidos na regulação do humor. Por isso, hoje, a psiquiatria adota medicações anticonvulsivantes como estabilizadoras do humor.

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• Indicações: Transtorno depressivo maior.Transtorno bipolar – depressão.Transtorno bipolar – mania.Esquizofrenia.Gestação tendo qualquer transtorno anterior.

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• Eficácia terapêutica:Não cura a doença, entretanto, pode induzir remissão em episódio agudo.Deve ser seguida por outros tratamentos.Deve ser usada profilaticamente para prevenir recorrência.

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• Avaliação pré-tratamento:História pertinente – hipertensão, lesões muscoloesqueléticas ou osteoporose, reserpina ou anticolinesterases, lítio, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos.Fármacos que elevam o limiar convulsivo devem ser descontinuados.Preparação do paciente: consentimento informado, tratamentos alternativos, efeitos colaterais e período de convalescência.

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• A aplicação do eletrochoque pode ser feita com o paciente internado no hospital ou ambulatorialmente. Neste caso, ele pode vir de casa, receber o eletrochoque e voltar para casa. O preparo inclui jejum durante a noite anterior, porque a pessoa vai ser submetida à anestesia. Ao chegar às sete horas da manhã, ela é recebida por uma equipe de enfermeiras e psicólogos. Depois, é conduzida para a sala onde será anestesiada e receberá um relaxante muscular, oxigenação e monitores cardíacos, cerebrais e de pressão arterial. Só então é aplicado um estímulo muito breve através de dois eletrodos que são colocados na parte frontal da cabeça, o suficiente para induzir a convulsão que é vista apenas no monitor do eletroencefalograma.

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• Durante todo o procedimento, que demora em média trinta minutos, o paciente é acompanhado por um médico anestesista e por um psiquiatra. Depois que volta da anestesia, a enfermagem verifica se ele está confuso ou não. Se estiver bem orientado, toma café da manhã e pode voltar para casa.

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• Nas palavras do psiquiatra e pesquisador Richard Abrams, a despeito dos enormes avanços das neurociências desde o seu surgimento em 1938, “a eletroconvulsoterapia é o tratamento que não morrera”. Pelo contrário, nas últimas décadas seus mecanismos têm sido estudados com afinco e seu uso aperfeiçoado. Trata-se de uma ferramenta importantíssima do arsenal terapêutico da psiquiatria moderna. Desta forma, seu uso não deve ser restringido por conceitos equivocados, calcados na ignorância, e sim promovido como a forma de tratamento eficaz e segura que ela é.

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REFERÊNCIAS

• Kaplan e Sadock, Manual de Psiquiatria Clínica.• Revista Debates em Psiquiatria, Ano 1, Número 3, Mai/Jun 2011, Páginas 30 a 32. • Revista Debates em Psiquiatria, Ano 2, Número 3, Mai/Jun 2012, Páginas 14 a 20.

Cirurgia

do Trauma

Trauma Geriátrico