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ELETRICIDADE A TEÓRICA E AS SUAS APLICAÇÕES
FRANCISCO GODINHO Nº13, JOÃO RAMOS Nº14, MARIA RITA PIRES Nº 21, 12ºB
DISCIPLINA DE FÍSICA
Professor Júlio Mariano
Trabalho de grupo - 3º período
Tema: Eletricidade
I. Eletricidade
1. Definição
2. A sua descoberta
• As experiências de Benjamin
Franklin
• As experiências de Alessandro
Volta
3. Grandezas física envolvidas quando se
fala em eletricidade
• Corrente elétrica, diferença de
potencial, resistência e potência
elétrica.
• Relações entre as grandezas físicas.
• Efeito de joule
4. Campo elétrico
• Formação e constituição de um
campo elétrico
• Lei da conservação de energia
5. Produção de energia elétrica
• Transformação de outras energias
em energia elétrica
6. Circuitos elétricos
• Estrutura e composição de circuitos
elétricos
7.Experiências com eletricidade
• Eletrolise da aula
• Pilha caseira
II. A eletricidade e a sociedade
1. Eletricidade na medicina
2.Eletricidade nos transportes
• Comboios, elétricos e carros
elétricos
3.A evolução que a eletricidade nos
permitiu
• O antes e o depois
• A importância da eletricidade
• Porque não conseguimos guardar
eletricidade
• A nossa dependência da
eletricidade
4. Surgimento em Portugal
• Entrevista a parentes sobre o
acontecimento
• (1) Definição
A eletricidade é o nome dado a um conjunto
de fenómenos que decorre devido ao desequilíbrio
ou movimento de carga elétrica. Carga elétrica é o
movimento orientado de partículas com carga
elétrica, os quais são designados por iões ou eletrões.
A carga mínima presente no mundo da eletricidade é
de 1,6 x 10 elevado a –19, à qual se chama carga
fundamental.
• (2) A sua descoberta
A descoberta da eletricidade não teve um momento, mas sim vários períodos em
que se evoluiu no sentido da sua descoberta. Nesses períodos os nomes que mais se
destacam são Nikola Tesla, Benjamin Franklin e Alessandro Volta. A primeira pessoa a
conseguir gerar corrente elétrica recorrendo a um íman e uma bobine de fio condutor
for Michael Faraday. Este método chama-se indução eletromagnética.
Fazendo uma breve referência a invenções que se destacam passamos por
Benjamin Franklin e Alessandro Franklin.
Benjamin Franklin foi um
cientista e escritor que viveu no século
XVIII, descobriu o para-raios entre
muitas outras. Em 1972 o diplomata
americano usou um fio de metal para
“empinar” papel. Tendo o fio na ponta
uma chave, também feita de metal.
Quando foi solto (a chave e o fio), a
corrente viu-se claramente a descer pelo
instrumento criado. Esta perigosa
experiência mostrou à comunidade do
século XVIII que os relâmpagos são
descargas elétricas de grandes
proporções, com essa experiência foi inventado o para-raios que consistia em hastes de
ferro ligadas à Terra serviriam como condutores de descargas elétricas.
Volta foi um físico Italiano também do século
XVIII. Apesar de não ter um diploma ou ter defendido
uma tese conseguiu emprego como professor.
Alessandro Volta criou a pilha elétrica em 1800, foi a
sua invenção mais reconhecida. Utilizando discos de
zinco e cobre de uma forma alternada e com tecido
entre eles mergulhados em solução de ácido
sulfúrico conseguia produzir energia elétrica. Volta
provou que era energia elétrica porque sempre que
se ligava fio condutor nos discos das extremidades
conseguia-se ver a corrente elétrica a ser conduzida. Com esta experiência passou a ser
possível transportar energia elétrica.
• (3) Grandezas física envolvidas quando se fala em
eletricidade
• Relações entre as grandezas físicas.
A potência elétrica, P, de um aparelho é a energia consumida pelo aparelho por
unidade de tempo e que ele transforma em outra ou outras formas de energia.
A unidade de potência, no SI, é o watt, W.
Homenagem a
Alessandro Volta
André Marie
Ampère
George Ohm
Tensão ou
diferença de
potencial
Corrente
elétrica
Resistência
=
UR
R= rA
P =E
t
A potência de um aparelho pode ser medida diretamente com um wattímetro.
Lei de Joule – a potência dissipada por efeito Joule
numa resistência pura, R, é diretamente proporcional
ao valor da resistência e ao quadrado da corrente
elétrica que a percorre.
• Efeito Joule
Vantagens e inconvenientes do efeito Joule
Muitos dispositivos elétricos utilizados para aquecimento baseiam-se no efeito Joule.
Também os filamentos de tungsténio nas lâmpadas de
incandescência utilizam o efeito Joule para atingirem uma
temperatura suficientemente elevada para ficarem
incandescentes.
A maior parte da energia elétrica que este tipo de lâmpadas
recebe acaba por ser dissipada por efeito Joule, pelo que o
seu rendimento é muito baixo.
Os LED
Os LED são díodos emissores de luz cada vez mais utilizados na iluminação pública e de
interiores devido às suas elevadas eficiência e duração média de vida.
A corrente flui da seguinte forma, com
os eletrões a deslocarem-se de uma
camada para outra. Esse movimento
dos eletrões vai fazer libertar radiação.
Se o díodo for construído de um
determinado material que obrigue os
eletrões a dar um grande "salto", isso
irá fazer com que eles libertem energia
no espectro da luz visível.
Guerra das Correntes
A Guerra das Correntes foi uma disputa entre Nikola Tesla e Thomas Edison que ocorreu
nas duas últimas décadas do século XIX. Os dois tornaram-se adversários devido à
campanha publicitária de Edison pela utilização da corrente contínua para distribuição
de eletricidade, em contraposição à corrente alternada, defendida por Westinghouse e
Nikola Tesla.
Havia diversas explicações para essa rivalidade. Edison era um experimentador voraz,
mas não era matemático. A corrente alternada não pode ser devidamente entendida ou
aproveitada sem um conhecimento substancial de matemática e física, o que Tesla
possuía. Tesla chegou a trabalhar para Edison, mas foi subestimado (por exemplo,
quando soube das ideias de Tesla da transmissão de energia por corrente alternada,
Edison recusou-as: "As ideias (de Tesla) são magníficas, mas não são nada práticas").
Edison, mais tarde, arrependeu-se, por não ter ouvido Tesla e utilizado corrente
alternada.
Trailer do filme “A Guerra das Correntes” -
https://www.youtube.com/watch?v=tuqp1D8N7Hg
A corrente elétrica altera o seu
sentido e o valor da corrente varia
ao longo do tempo, mudando de
rota 120 vezes por segundo. Esta
variação é fundamental, pois os
transformadores que existem
numa linha de transmissão só
funcionam com este fluxo de
eletrões alternado. Dentro do
transformador, a voltagem da
energia transmitida é aumentada,
permitindo que viaje a longas
distâncias, desde uma central
elétrica até à sua casa.
A corrente elétrica circula sempre
no mesmo sentido e o valor da
corrente não varia ao longo do
tempo. Como não há alternância,
esta corrente não é aceite pelos
transformadores e não ganha
maior voltagem. Resultado: a
energia elétrica não consegue ir
muito longe. Por isso, a corrente
contínua é usada em pilhas e
baterias ou para percorrer
circuitos internos de aparelhos
elétricos. Mas não serve para
transportar energia entre uma
central elétrica e uma cidade.
• (4) Campo elétrico
Um campo elétrico é o campo de força provocado pela ação de cargas elétricas.
O campo elétrico, tal como o campo gravítico, pode ser representado por linhas de
campo. Estas linhas de campo são linhas imaginárias sempre tangentes ao campo
elétrico em cada ponto, que indicam a direção e o sentido do campo elétrico. O sentido
indicado nas linhas é o sentido do campo elétrico.
• Linhas de campo do campo elétrico criado por duas cargas elétricas pontuais e
de módulos e cargas iguais:
• Linhas de campo do campo elétrico
criado por duas cargas elétricas
pontuais e de módulos iguais e sinais
contrários – dipolo elétrico:
• Linhas de campo do campo elétrico criado
por duas cargas elétricas pontuais de
módulos diferentes e sinais contrários:
• (5) Produção de energia elétrica
• Biomassa
A biomassa é restos de plantas e dejetos de animais e atualmente pode ser transformada em
energia elétrica através de dois processos semelhantes.
Se for restos de plantas, eles são queimados e esse calor é aproveitado para aquecer água
que por sua vez faz movimentar uma turbina e essa turbina faz trabalhar um gerador que produz
eletricidade.
Se for com dejectos de animais, o gás presente neles é libertado e queimado. Essa queima faz
movimentar uma turbina que por sua vez já trabalhar um gerador.
Como todas as energias a biomassa tem vantagens e desvantagens, apesar das suas
desvantagens serem poucas como por exemplo a destruição de habitats ou a desflorestação.
• Energia hídrica
A energia hídrica é a energia conseguida através do movimento da água. Esta energia é
aproveitada atraves de dois mecanismos diferentes: o movimento das ondas ou o movimento
natural da água de um rio.
As barragens são onde se normalmente se consegue aproveitar o movimento da água do rio
para produzir energia. Inicialmente construidas apenas para prevenir cheias e aproveitar agua
A energia elétrica é obtida através de
para a agricultura as barragens comecaram tambem a produzir energia eletrica, como apresenta
a figura.
1. Reservatório;
2. Paredão da Barragem;
3. Grelhas de Filtração;
4. Canalização forçada;
5. Turbina e Alternador;
6. Turbina hidráulica;
7. Eixo;
8. Gerador Eléctrico;
9. Transformadores;
10. Linhas de transporte de
energia eléctrica.
A barragem abre e a água acumulada passa por uma turbina que com o movimento gira e faz
trabalhar um gerador que esta ligado a ela e que produz eletricidade.
Nas centrais equipadas com máquinas reversíveis é possível usar a energia excedentária através
da bombagem: a energia que não esteja a ser utilizada na rede, pelos consumidores, é
aproveitada para mover as turbinas no sentido inverso e assim voltar a encher as albufeiras de
água. Essa ficará armazenada até haver um novo aumento do consumo elétrico que justifique a
sua entrada em funcionamento.
A energia proveniente do movimento das ondas (energia mecânica) é obtida através de uns
cilindros paralelos com a direção das ondas, que quando a onda se eleva provoca a saída do ar
contido numa câmara de ar dentro do cilindro, este movimento do ar faz mover uma turbina. A
energia mecânica presente na turbina é trasnformada depois em energia elétrica num gerador.
Quando a onda se desfaz e a água recua e o ar desloca-se em sentido contrário passando
novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas.
Ou também se pode aproveitar a mesma energia mas através do movimento de um êmbolo que
pode por um gerador a funcionar.
O problema deste tipo de sistemas é que são muito pequenos e apenas suficientes para
iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso por vezes colocadas no mar.
A energia hídrica também tem vantagens e desvantagens. A maior desvantagem é a perca de
ecossistemas ou a destruição de aldeias, devido há albufeira que formam.
• Energia solar
O sol, a maior estrela do sistema solar, é responsável por nos dar energia sob a forma de calor
mas também transformando essa energia consegue nos dar energia elétrica. Essa energia
elétrica é conseguida através de paíneis fotovoltaicos. Os painéis fotovoltaicos são constituidos
por células fotovoltaicas interligadas feitas a partir de silício, ou outro material semicondutor.
Isto é, cada célula é constituida por duas placas de silicio uma com boro outra com fósforo, que
são eletricamente neutras mas juntas geram um campo elétrico que com a ação do sol geram
uma corrente contínua. Essa corrente vai até uma bateria e depois a eletricidade é usada para
beneficio próprio ou usada, por exemplo, em sinalizção de estradas ou em abastecimento
industrial de eletricidade.
Como o sol é uma fonte renovável de energia, a energia solar é uma das mais limpas do planeta
mas também tem certas vantagens mas oferece certas desvantagens como, por exemplo, a
destruição de paisagens ou a poluição gerada na produção das células.
• Energia éolica
O vento apesar de não ser contínuo é mais forte e mais habitual em certas regiões, essas
regiões são normalmente usadas para aproveitamento do vento transformando assim a energia
éolica em energia elétrica.
Os aerogeradores são ventoinhas gigantes que transformam a energia do vento em energia
elétrica. As pás ao rodarem com o vento fazem mover uma turbina que faz funcionar um gerador
que cria energia elétrica.
Como o vento é uma energia renovável, aceitamos que traz só vantagens mas não há certas
desvantagens também associadas á produção de energia elétrica através da energia eólica.
Como, por exemplo, os aerogeradores não se viram na direção do vento, logo nem sempre
trabalham, a poluição sonora e visual que provocam ou ainda os impact0s provocados na
fauna devido a colisão das aves com os aerogeradores.
• Energia nuclear
Este tipo de energia é mais conhecida pelos desastres provocados pelo seu manuseamento do
que pela energia elétrica que se transforma. A energia nuclear é conseguida através da cisão
ou fusão nuclear do urânio-238. No primeiro caso há a junção de dois núcleos; no segundo, o
núcleo é bombardeado com partículas menores ocorrendo a sua fragmentação. O caso da cisão
nuclear é o que se passa numa central nuclear.
Primeiro, o urânio é enriquecido, isto é, é adicionado urânio-235 obtendo-se uma mistura de
isótopos. Depois ocorre a cissão do núcleo do átomo em duas ou mais partes e libera grande
quantidade de energia. Nesse processo, a cada colisão são liberados novos neutrões, que irão
colidir com novos núcleos, provocando a fissão sucessiva, denominada reação em cadeia.
Essa energia é absorvida pelos materiais do reator em forma de calor, fazendo vaporizar a
água que a mesma faz as turbinas funcionar que por sua vez fazem o gerador funcionar,
transformando assim a energia nuclear em energia elétrica.
As desvantagens desta energia para ser transformada em energia eletrica não compensam pois
os desastres relacionados com esta energia são muito desvastadores. Basta olhar para as
consequências relacionadas com Chernobly.
• Energia geotérmica
A energia geotérmica é aproveitada para produção de energia elétrica quando os fluidos
aproveitados tem altas temperaturas. Enquanto os de baixas temperaturas são usados apenas
para serem aproveitados em forma de calor.
A utilização da energia geotérmica é conseguida através da perfuração de poços de modo
a alcançar os reservatórios, trazendo para a superfície o vapor da água quente de alta
pressão, dirigindo o vapor e água quente a unidades distintas nas turbinas das centrais
geotérmicas que depois fazem trabalhar um gerador.
A energia térmica é, assim, convertida em energia eléctrica. O fluido geotérmico
arrefecido é injectado de volta ao reservatório onde é reaquecido, preservando o equilíbrio
e a sustentabilidade do recurso.
As suas vantagens fazem que esta energia seja rentável mas algumas das suas desvantagens
tornam a energia prejudicial ao ser humano e ao ambiente. Como por exemplo, a contaminação
de aquíferos ou a grande quantidade de sulfeto de hidrogénio produzida já que este
componente é muito prejudicial à saúde.
Estas transformações tem quase todas por base o mesmo o mesmo principio, a transformação
de energia mecânica em energia elétrica através de um turbina e um gerador. Mas estes
materiais podem facilmente transformados por outros com é apresentado a seguir.
Outras maneiras de produzir energia elétrica
Atualmente, já somos capazes de conseguir energia elétrica através de muita coisa até de
simples passos com ajuda da química, apesar de não ser muita mas poderá entretanto a
carregar a bateria do telemóvel.
Capturando eletricidade com passos
By Tom Krupenkin, engineer at the University of Wisconsin
“Os humanos não são muito eficientes. Quando andamos gastamos perto de 20 watts por
segundo. Em vez de transformar todas as calorias em movimento de elevação ou de avanço,
transformamos a maioria delas em calor que é rapidamente dissipado. Então eu e os meus
colegas pensamos uma maneira de aproveitar a energia desperdiçada do nosso movimento e
convertê-la em 10 watts de eletricidade.
O nosso dispositivo é baseado num fenómeno físico chamado eletrowetting (sem tradução
para português, mas é tipo “molhar com eletricidade”) : se aplicarmos uma descarga elétrica a
um certo líquido ele move-se. Isto é, convertemos energia elétrica (corrente elétrica) em energia
mecânica (líquido em movimento). Se revertemos o processo, forçando o liquido a mover-se
sobre elétrodos. No sapato, temos duas bolsas de plástico flexível, uma debaixo do calcanhar e
a outra debaixo do dedo do pé. As bolsas são preenchidas por um mistura de óleo e água e
conectadas por um tubo fino e serpenteante. Quando pisamos com o calcanhar, comprimimos
a bolsa traseira e mililitros do líquido viajam através do tubo para a bolsa dianteira. Se pisarmos
com o dedo, o processo é o contrário.
O tubo é revestido com uma fina película de elétrodos e, à medida que o líquido desliza entre
as bolsas, os elétrodos são carregados –electrowetting ao contrário. Uma pequena bateria
armazena a energia e temos a acesso a essa energia através de uma porta micro-USB no
calcanhar do sapato. Nós também inventamos uma maneira, como Wi-Fi, para transferir a
energia do sapato para a bateria do telemóvel. Militares ou polícia poderão gostar de ter uma
regular fonte de energia elétrica, mas eu suspeito que a maioria das pessoas não ficaria feliz com
os fios conectados aos seus sapatos.”
Artigo traduzido do site Popular Science: https://www.popsci.com/technology/article/2011-
11/capturing-electricity-shoe/
[Consultado no dia 18-06-2020]
Armazenamento de eletricidade, possível ???
Concluímos que estamos muito dependentes da eletricidade e cada vez usamos mas por outro
lado estamos mais conscientes para conseguir a mesma de maneiras mais sustentáveis. Com o
desenvolvimento da tecnologia também conseguimos arranjar maneiras de salvar alguma
eletricidade não necessária. Mas o grande problema de atualmente é armazena-la, muitos
cientistas estão a tentar maneira para conseguir. Normalmente temos as baterias, as pilhas e os
condensadores mas eles não armazenam-na de forma permanente.
Mas quem sabe que poderemos ser nós uns desses cientistas no futuro e fazer essa descoberta,
entretanto temos de continuar a pensar. Mas será que podíamos mudar alguma coisa nesses
objetos que armazena a energia de forma rápida? Havemos de construir outros instrumentos?
Vamos mesmo ser capazes de armazenar eletricidade?
Temos de esperar pelo futuro e verificar por nós mesmos. Mas entretanto temos de dar a corda
e por a nossa cabeça a funcionar.
• (6) Circuitos elétricos
Um circuito elétrico é a ligação de vários elementos elétricos, os quais podem ser
resistências, geradores, etc...
Nos circuitos elétricos podem percorrer dois tipos de corrente, a corrente
contínua ou alternada. Na corrente alternada possui fontes de tensão e correntes que
variam no decorrer do tempo, e contrariamente aos circuitos de corrente alternada
temos a corrente contínua que a fonte de tensão e corrente se mantêm igual ao início.
Elementos de um circuito
➢ Circuitos podem ter incluído vários
componentes, e o que está sempre presente é
uma pilha ou um gerador. Os geradores são
responsáveis por converter a energia de
maneira a fornece energia ao circuito.
➢ Condensadores têm a capacidade de
armazenar carga elétrica e gerar energia
eletrostática (Energia Eletrostática é a energia
armazenada numa distribuição de cargas elétricas
estáticas.)
➢ Resistências são elementos do circuito que
transformam energia elétrica em energia térmica,
através do efeito joule (já antes explicado).
Graças a essa característica consegue-se limitar a
corrente que percorre o circuito e assim prevenir
que se se estrague algum componente muito facilmente.
As resistências podem ser ligadas em série e em paralelo. Em série a resistência total é
a soma de todas as resistências associadas em série ao contrário da associação em
paralelo que a sua combinação reduz a resistência total comparativamente à ligação em
série.
• (7) Experiências com eletricidade
Pilha caseira
Experiência com base no princípio da
pilha de Volta
Materiais
• 1 Limão
• Uma tira de cobre
• Uma tira de ferro ou zinco
• Um voltímetro ou multímetro
• Fios condutores
Procedimento
1. Colocar no limão em partes opostas
as tiras de ferro\zinco e de cobre, como
mostra a figura.
2. Ligar o limão ao voltímetro, ligando a
fase na tira de cobre e o neutro na tira
de ferro.
3. Ligar o voltímetro ou o multímetro,
em corrente contínua e ver o número no
visor.
Erros possíveis
A concentração de ácido dentro do limão ser não a suficiente. O limão estar muito verde ou
muito maduro.
A tira de ferro ser mais pequena que a tira de cobre.
Termos de assegurar com as nossas mãos os fios condutores ao pé do limão, pois altera-se a
condutividade.
A eletricidade e a sociedade
• (1) Eletricidade na medicina
História:
A partir do início do século 18, diversos estudos, que iriam levar à descoberta
inovadoras, começaram a ser realizados de forma a puder determinar a relação da
corrente elétrica e corpo humano.
Luigi Galvani foi um dos primeiros cientistas a perceber que a eletricidade estava
diretamente relacionada com envolvimento no funcionamento normal da vida. Em
1791, o cientista conduziu uma série de experiências em sapos, nas quais injeta
corrente elétrica nas pernas de sapos. As correntes injetadas faziam com que as
pernas dos animais se mexessem involuntariamente. Um século depois, a ideia de
um “pace-maker” cardíaco artificial foi discutida pela primeira vez.
As primeiras técnicas a usar correntes elétricas na área medicina começaram a ser
difundidas ainda no século 19 na Europa, no entanto, no século anterior, muitos
estudiosos já tinham iniciado a prática, realizando diversas experiências com a
condução de corrente elétrica no corpo humano, como forma de tentar curar
várias doenças.
Eletricidade na medicina:
• Desenvolvimento de novas técnicas/exames/aparelhos de diagnóstico
• Desenvolvimento de novas terapêuticas baseadas na utilização de correntes
elétricas (primariamente usado em condição musculares)
Exemplos de exames que usam correntes elétricas no corpo / avaliam atividade
elétrica do corpo
• Eletrocardiograma (ECG)
• Eletroencefalograma (EEG)
• Eletromiografia (EMG)
• Tomografia de Impedância Elétrica (TIE)
Técnica de diagnóstico/monitorização que utiliza corrente elétrica
(EIT – Tomografia de Impedância Elétrica)
A tomografia de impedância elétrica é uma técnica vulgarmente utilizada em
ambiente hospitalar para avaliar a função respiratória, nomeadamente a ventilação
pulmonar. Esta técnica é baseada no princípio de que diferentes partes do corpo
têm diferentes impedâncias elétricas. Neste caso em específico, uma das principais
assunções da técnica de EIT é que a impedância elétrica nos pulmões se vai alterar
à medida que as pessoas respiram, sendo a impedância maior quando os pulmões
se encontram cheios de ar, e menor quando estão vazios.
Esta técnica funciona através da colocação transversal de uma série de
elétrodos em torno do tronco de um paciente e da condução de correntes elétricas
no corpo humano. Através desses elétrodos vão ser enviadas correntes elétricas
com diferentes padrões através do corpo humano. Estas correntes são
posteriormente medidas, e, através de vários algoritmos de reconstrução, é
possível obter um mapa da impedância elétrica dos pulmões. Este mapa
transversal irá permitir avaliar a ventilação pulmonar.
Impedância total ao longo do tempo
• (2) Eletricidade nos transportes
Carros elétricos, elétricos e comboios. O que eles tem em comum?
Estes meios de transporte referidos anteriores deslocam com um motor elétrico.
Apesar de haver uma variedade de motores que necessita de eletromagnetismo ou da ajuda
de combustíveis fósseis para trabalhar como o representado em cima. Mas há outros, elétricos
que são simplesmente mais do que um motor contínuo com os enrolamentos ligados em série,
mas que é alimentado com corrente alterna monofásica. É muito vantajoso pois apresenta um
elevado binário (uma força resistente) de arranque e possui a facilidade de variação de
velocidade por introdução de um reóstato. Essa corrente vem de uma bateria carregada com se
fosse um telemóvel.
Outro tipo de motor elétrico para pequenas potências é o denominado motor de repulsão,
que é também um motor contínuo, mas cujo indutor é alimentado com corrente alterna
monofásica e o induzido em curto-circuito.
Os motores elétricos apresentam várias vantagens, nomeadamente o facto de se poderem
controlar com muita facilidade, serem muito silenciosos e não contaminarem o lugar que os
envolve, pois não produzem gases residuais. Mas desvantagem deriva nas baterias que usam
pois ainda não são suficientes para aguentar mais do que algumas de centenas de quilómetros
no máximo.
Estes motores estão nos carros, alguns autocarros, comboios e elétricos antig0s. Expecto que
os elétricos e os comboios estão sempre ligados a um sistema de eletricidade contínua, os fios
que estão por cima deles.
Como hoje em dia cada vez mais se investe nos carros elétricos por são mais amigos do
ambiente apesar dos seus inconiventes, o nosso concelho, Montemor-o-Velho decidiu também
criar um posto de carregamento em Pereira para quem quiser usar.
Outra boa medida é da cidade de Coimbra pois os autocarros da cidade são quase todos
elétricos.
• 3.A evolução que a eletricidade nos permitiu
A eletricidade foi uma grande conquista no quotidiano das pessoas, e veio a facilitar
as atividades do dia a dia, como por exemplo não só para a iluminação, mas também
para a confeção dos alimentos. Também relativamente aos alimentos esta evolução
permitiu-nos uma refrigeração e conservação dos alimentos, graças aos frigoríficos.
Também nos facilitou de maneira a que conseguimos ter água em casa graças aos
motores que nos bombeiam água até nossas casas. Nos dias que se implementou a
eletricidade em casa a evolução não era tao grande como temos nos dias de hoje,
dantes só o facto de acender uma simples luz pareceu uma grande evolução. Pessoas
mais velhas dizem que com uma luz, mesmo que fraca, dentro de casa parecia de
dia.
Com a evolução foi nos permitida também o aquecimento de salas graças à
invenção, mas muito mais tarde do que o dia em que foi implementada eletricidade
na casa de todas as pessoas.
Graças a declarações de pessoas mais velhas conseguimos ter uma mínima ideia de
como era a vida das pessoas antes deste grande marco. Uma declaração do ex-
diretor de projetos internacionais da EDP, Mário Perdigão mostrou-nos como era
sua vida antes da eletricidade: “A cozinha era feita à base da lareira, que se acendia
de manhã e que durava até à noite. Também recorrendo ao fogareiro a petróleo.
Não havia distribuição de gás na altura. A nossa relação com o mundo exterior era
conseguida à custa de um volumoso rádio a válvulas, alimentado por uma bateria
que o pai recarregava periodicamente no estaleiro da barragem. Estudar era durante
o dia, porque à noite somente à luz da vela ou do candeeiro, também a petróleo, ou
de um outro, a acetileno, que produzíamos juntando, no gasómetro deste, água ao
carboneto de cálcio, comprado na mercearia local.”
Com os primeiros candeeiros acesos na rua graças à eletricidade foi gerada um
grande alarido sobre este assunto, e com isso também se criaram várias companhias
de produção e distribuição da eletricidade. A primeira foi a Companhia Reunidas de
Gás e Eletricidade em 1891, em 1919 criou-se a União Elétrica Portuguesa. Nesse
intervalo foi também criado várias centrais, tais como a da Boavista em 1903, a do
Ouro em 1908 e a Central Tejo (talvez a mais importância a nível nacional) em 1914.
Nos anos 70 foi o período em que a EDP foi criada, e com ela vieram os objetivos de
eletrificar todo o território Português, melhorar a qualidade dos serviços elétricos
criados até então e a uniformização dos impostos conectados à eletricidade (num
sítio não ser mais “caro” ter eletricidade que em outro.)
• Os desafios do armazenamento de energia no setor elétrico
Ao contrario da água e do gás, os sistemas de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica devem ter capacidade para suprir a máxima demanda agregada
provável, o que se traduz na necessidade de sistemas robustos o bastante para atender
à demanda quando todos os escritórios ligam o ar condicionado ao mesmo tempo, ou
quando a maioria das residências usa o chuveiro elétrico simultaneamente. Os apagões
ocorrem justamente quando há dificuldade em manter o equilíbrio entre consumo e
produção de eletricidade.
Desde que a eletricidade se tornou um bem essencial à sociedade, não foi possível à
engenharia desenvolver um dispositivo de armazenamento de energia que fosse tão
eficaz e barato como uma simples caixa d’água. Este é o motivo pelo qual os veículos
elétricos têm demorado tanto a se tornar uma alternativa aos tradicionais modelos a
combustão. Em um vídeo famoso disponível no Youtube, Bill Gates estima que,
colocadas em conjunto, todas as baterias existentes do mundo poderiam suprir a
demanda global de eletricidade por apenas 10 minutos. Esse número faz com que
compreendamos a dimensão do desafio de armazenar energia elétrica.
Apesar de ainda ser um dos maiores desafios tecnológicos do século XXI, algumas
tecnologias têm se mostrado promissoras, como a de armazenamento de energia por ar
líquido. Supercapacitores, indutores feitos de supercondutores, Flywheels, água
bombeada, ar comprimido, armazenamento de energia potencial gravitacional por
elevação de pesos são algumas das muitas possibilidades tecnológicas alternativas para
o armazenamento de energia, mas ainda em fase experimental, exigindo grandes
investimentos.
• A nossa dependência da eletricidade
Na atualidade, o ser humano é absolutamente dependente da eletricidade e quando
falta a “luz” é notória esta dependência, pois quase nada funciona sem ela. A descoberta
da eletricidade foi, de facto, marcante para a evolução da humanidade.
Armazenamento de Energia por Ar Líquido
Bibliografia
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