eletricidade predial 1

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Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3 Introdução Esta apostila elaborada com o objetivo de sistematizar e organizar os conteúdos programáticos do curso de Eletricista Instalador Predial, atualizando e aprimorando as Informações Técnicas nela contida. Trará também subsídios aos alunos para uma maior participação e uma aprendizagem mais eficiente e eficaz. De todos os conteúdos ministrados pelo docente durante o curso.

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Instalação elétrica para iniciantes

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Espírito Santo

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_________________________________________________________________________________________________ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3

Introdução Esta apostila elaborada com o objetivo de sistematizar e organizar os conteúdos programáticos do curso de Eletricista Instalador Predial, atualizando e aprimorando as Informações Técnicas nela contida. Trará também subsídios aos alunos para uma maior participação e uma aprendizagem mais eficiente e eficaz. De todos os conteúdos ministrados pelo docente durante o curso.

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Simbologia para Instalações Elétricas Prediais A fim de facilitar a execução do projeto e a indentificação dos diversos pontos de utilização, lança-se mão de Símbolos Gráficos.

Existe os símbolos usuais e aqueles adotados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

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Síbololos gráficos para projetos de instalações elétricas. Tabela 1

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Redes Elétricas em Condutos São instalações elétricas feitas em canalizações ou dispositivos destinados a conter condutores elétricos.

Eletrodutos São tubos destinados à colocação e proteção dos condutores elétricos.

Obs: só devem conter condutores isolados.

Eletrodutos flexíveis

Basicamente existem dois tipos:

Conduíte - é um espiral metálico revestido de uma capa plástica (PVC) , geralmente empregado em prolongamento de eletrodutos rígidos conforme figura 1.

Fig. 1

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Obs: não recomenda-se o seu uso em:

Instalações embutidas;

Nas localizações perigosas;

Ao tempo.

Duto flexível em PVC - vulgarmente conhecidos como mangueiras. Estas podem ser lisas ou corrugadas, e geralmente utilizadas embutidas em paredes de alvenaria, lajes de concreto armado ou premoldadas. veja figura 2.

Fig. 2 Eletroduto Flexível Corrugado de PVC

Eletrodutos Rígido de PVC

São comercialmente encontrados em vara de três metros de comprimento e geralmente utilizados em instalações externas, podendo também ser embutidos em alvenaria ou concreto.

Para facilitar as instalações com eletrodutos rígidos em PVC, fazemos o uso de acessórios tais como luvas e curvas prontas conforme as figuras 3, 4 e5.

Eletroduto Fig. 3 Luva Fig. 4 Curva 90º Fig. 5

Obs: na falta de luvas e curvas, podemos também utilizar o recurso de pré aquecimento do material moldando-o adequadamente de acordo com a necessidade.

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A tabela abaixo mostra as dimensões estabelecidas por normas para eletrodutos de PVC rígido roscáveis.

eD

I

L

Fig. 6.

Dimensões

Diâmietro

de Rosca

Diâmetro

Nominal

Di

(aprox.)

mm

e

mm

L

mm

S *

(aprox.)

mm2

3/8 16 12,8 1,8 3.000 128,7

1/2 20 16,4 2,2 3.000 211,2

3/4 25 21,3 2,3 3.000 356,3

1 32 27,5 2,7 3.000 593,9

1.1/4 40 36,1 2,9 3.000 1.023,5

1.1/2 50 41,4 3,0 3.000 1.346,1

2 60 52,8 3,1 3.000 2.189,6

2.1/2 75 67,1 3,8 3.000 2.536,2

3 85 79,6 4,0 3.000 4.976,4

Não previsto pela EB-744

4 110 103,1 5,0 3.000 8.348,5

Obs.: A nova NB-3 estabelece que o diâmetro externo dos eletrodutos dever ser igual ou superior a 16mm.

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Conduletes e Caixas de passagem Conduletes - são caixas de passagem especiais utilizadas em instalações expostas, possibilitando uma melhor aparência. Geralmente fabricadas em PVC ou Alumínio fundido. Encontrados nos mais diversos tamanhos e modelos. Veja as figuras 7 e 8.

Fig. 7

Fig. 8

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Os conduletes podem também ser equipados com acessórios elétricos conforme figura 9.

Fig. 9 a

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Fig. 9 b

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Caixas de passagem - são caixas que permitem fazer a distribuição de condutores nos vários circuitos da instalação elétrica. Ou ainda, para acomodar equipamentos, tais como: interruptores, tomadas, lâmpadas, etc.

Estas geralmente , são alojadas em paredes de alvenaria ou lajes. Veja as figuras 10 e 11.

4” x 2” 4” x 4” Fig. 10 Fig. 11

Canaletas PVC São perfis de sobrepor que alojam cabos unipolares ou multipolares isolados.

Geralmente variando no comprimento de 1.80m a 2.20m.

Para facilitar a instalação das canaletas são utilizados acessórios conhecidos como “mata juntas”. Veja as figuras 12, 13 e 14.

20 x 10 Fig. 12 50 x 20

Fig. 13

Fig. 14

Mata juntas

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Redes Elétricas e, Linhas Abertas Roldanas São escolhidas de acordo com a bitola do condutor. Mas comercialmente, são identificados em função do diâmetro e da altura podendo ser de PVC ou porcelana. Veja figura 15.

Fig. 15 “Roldanas” de porcela branca, Lorenzetti.

São algumas prescrições básicas para instalação com roldanas:

Espaçamento mínimo entre condutores e a parede ou outras peças é de 12 mm;

Espaçamento mínimo entre condutores é de 6 cm;

A distância máxima entre roldanas é de 2m;

Nas entradas, derivações ou prolongamentos a distância entre roldanas deve ser de 10 cm;

Nas curvas, o afastamento máximo de roldanas deve ser 10cm.

Veja as figuras 16, 17, 18 e 19.

Fig. 16.

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Fig. 17. Fig. 18.

Fig. 19.

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Cleats São isoladores de PVC ou porcelana com dois ou três sulcos, que servem para sustentar os condutores elétricos. Veja figura 20.

Fig. 20 a) Dois furos b) Três sulcos

São algumas prescrições básicas para instalações com cleats: Espaçamento mínimo entre condutores e a parede ou outras peças é de 12 mm; Espaçamento mínimo entre condutores é de 6 cm; A distância máxima entre roldanas é de 1.50m; Nas entradas, derivações ou prolongamentos a distância entre roldanas deve ser de 10 cm; Nas curvas, o afastamento máximo de roldanas deve ser 10 cm. Veja as figuras a seguir.

Fig. 21

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Fig. 22 Fig. 23

Fig. 24

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Medidores de Energia Elétrica Medidor de energia, também conhecido como medidor de Kwh.

É o aparelho responsável, por resgitrar o consumo de energia elétrica de nossas residências.

O princípio de funcionamento do medidor de energia é o mesmo de um motor de indução, ou seja, os campos gerados pelas bobinas de corrente e de potencial, induzem correntes em um disco provocando sua rotação. Solidário com o disco, existe um eixo em conexão com uma rosca sem fim, que provoca a rotação dos registradores, os quais fornecerão a leitura. Veja figura 25.

Fig. 25 - Partes consittuintes de um medidor de energia.

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Este instrumento nada mais é do que um medidor de potência (Wattimetro) com algumas características diferentes. Veja figura 26.

Fig. 26 - Esquema de um quilowatt-hora-metro.

Para medir a energia ou potência dissipada ao longo do tempo temos:

W = P.t

Se o tempo for considerado em hora, a energia será expressa em Wh. Como esta unidade é muito pequena, na prática usa-se a potência em quilowatt-hora (Kwh), logo:

E=P.t / 1000 (KWh)

Onde:

E = energia consumida

Num circuito de um chuveiro 220V, com uma corrente de 20A, funcionando 2h por dia, qual será a energia consumida por dia deste chuveiro?

E = P . t / 1000 = 220 . 20 . 2 / 1000 = 8.8 Kwh

Nota: A ligação dos medidores deve obedecer às características particulares do circuito, ou seja, monofásico (fase + neutro), bifásico (duas fases + neutro) ou trifásico ( três fases neutro). Assim sendo ao se ligar um medidor de energia, deve-se ler as instruções do fabricante, e observar as características.

Medidor monofásico=

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LIGAÇÃO A DOIS FIOS

Fig. 27

Medidor bifásico

LIGAÇÃO A TRÊS FIOS

Fig. 28

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Medidor trifásico

LIGAÇÃO A QUATRO FIOS

Fig. 29

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Aterramento É a ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, que pode ser considerado como um condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir, difundindo-se. São aterrados as carcaças do equipamentos e partes de instalações.

Tipos de Aterramento: Aterramento Funcional

Consiste na ligação à terra de um dos condutores do sistema (geralmente o neutro) e está relacionado com o funcionamento correto, seguro e confiável da instalação.

Aterramento de protreção

Consiste na ligação à terra das massas ou carcaças e dos elementos condutores, estranhos à instalação, visando a proteção contra choques elétricos por contato indireto.

Utilização do Neutro como Condutor de Proteção

Como você já sabe, dentre os sistemas de distribuição de energia, o mais comum é aquele que utiliza o neutro, como você pode ver no diagrama abaixo:

Fig. 30

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Nesse sistema, o neutro é aterrado através de vários eletrodos de aterramento, em intervalos regulares. Independentemente desses aterramentos espaçados, o neutro será sempre aterrado na entrada dos prédios. Observe, na ilustração abaixo, o ramal de entrada do consumidor. A caixa de medição de consumo foi instalada no poste particular do usuário. Dela sai a ligação para o eletrodo de aterramento.

Fig. 31

Nesse caso, a ligação tem três linhas, para atender 110/220 volts; o condutor do centro é o neutro.

Veja, agora, outra situação:

Fig. 32 A caixa de medição foi instalada no próprio prédio.

Novamente, é dela que sai a ligação do neutro para o eletrodo de aterramento do ramal de entrada.

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Nesse exemplo, o tipo de ligação é com duas linhas, para atender 110V. Um dos condutores é o neutro.

Então, você conclui que:

O neutro é aterrado nas entradas das instalações:

• Junto ao poste, se ai for instalado o medidor, ou

• Junto à residência, se ai for instalado o medidor (NBR 5410 312.2.2.).

Você poderá encontrar, também, outras situações. entre elas, uma distribuição trifásica a quatro fios, para 110/220 V, na qual existirão 3 condutores-fase e um neutro. Essa situação, porém, é idêntica às citadas, porque o neutro sempre será aterrado.

Para sistemas de distribuição onde o fio neutro é aterrado, este pode ser usado para aterramento de equipamentos e de elementos de instalação, desde que sejam observadas certas condições.

Condições para Uso do Neutro no Aterramento

1. Que essa forma de aterramento, usando-se o neutro, seja prevista no projeto da instalação elétrica do prédio, conforme o item 541:2 da NBR 5410;

2. Que a concessionária autorize o uso do neutro para aterramento.

Respeitadas as condições, você poderá ligar os equipamentos e usar o neutro para o aterramento, visando à proteção contra problemas de falta de isolação.

Nesse caso, o neutro terá duas funções:

• ser o neutro do sistema;

• ser o condutor de proteção.

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Os eletrodutos de aterramento ou dispersores de aterramento podem ser de diversos tipos:

Vejamos quando se aplica cada um deles:

Cabo

Para solos cuja umidade se situe, praticamente, na superfície, é recomendável o eletrodo tipo cabo. O cabo é disposto sob a terra, no sentido horizontal, como mostra a figura abaixo. A umidade propicia um bom contato do solo com o dispersor.

Fig. 33

O cabo deve ter a seção mínima de 53,48mm2 (1/0 na tabela A.W.G.).

Seu comprimento mínimo deve ser 10m, e deverá ficar sob a camada úmida de terra, com um mínimo de 0,6 m de profundidade.

Cabo Estaca Rede d’água

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Estaca

Esse tipo de dispersor deve ser fincado verticalmente, de modo que a terra o envolva, fazendo pressão em torno do mesmo. Isso propicia melhor contato, baixando consideravelmente a resistência de terra.

Se o eletrodo atingir a camada úmida do solo, serão melhores os resultados. Essa camada úmida é denominada lençol freático.

Fig. 34 O dispersor tipo estaca pode ser de cano galvanizado, cantoneira galvanizada ou barras especiais:

Fig. 35 Rede d’água

A rede d’água urbana, sendo um conjunto de canos enterrados no solo, nada mais é do que um eletrodo de aterramento, sob a terra, quando utilizada para esse fim.

Fig. 36

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Para ser usada como dispersor de terra, a rede d’água terá de ser metálica.

Os encanamentos de PVC não servem como eletrodos porque o plástico é isolante.

A rede metálica de água só pode ser usada como eletrodo de aterramento para tensões de até 220 V.

Para utilizá-la, deve-se consultar o órgão competente para verificar se há ou não proibição a respeito.

Nunca utilize a rede de gás como dispersor de terra! Isso, além de perigoso, é expressamente proibido.

A parte superior do eletrodo ou dispersor, onde se localiza o ponto de conexão com o condutor de terra, deve ser protegida por uma caixa de inspeção, como mostra a figura abaixo:

Fig. 37 A conexão do cabo de terra com o eletrodo deve ser feita com braçadeira. De preferência, usam-se duas, para garantir melhor a qualidade de trabalho.

Fig. .38

Os eletrodos de aterramento devem ser colocados em pontos de livre acesso, que permitam a inspeção periódica. Em áreas de circulação (corredores, pátios de estacionamento ou descarga, passagem de veículos etc.), não é aconselhável que se cravem eletrodos de aterramento. Nesse locais, eles correm o risco de serem danificados. Aterros e eletrodos de aterramento também não “se casam”. nos aterros, por ter sido sobreposta, a terra fica pouco compacta. Isso dificulta o contato com o eletrodo.

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Locais sujeitos à erosão também são contra-indicados. Por isso, não se colocam dispersores em áreas de enxurrada ou locais onde pode haver “desgaste” da terra. Barrancos são perigosos, como locais de eletrodos. Eles podem desmoronar ou sofrer rápida erosão. Assim, as áreas próximas aos barrancos devem ser evitadas.

Não é em qualquer lugar que se podem cravar eletrodos de aterramento.

Sistemas de Aterramento

Classificação:

A NB-3 classifica os sistemas elétricos de baixa tensão tendo em vista a situação da alimentação e das massas (e eventuais elementos condutores) em relação a Terra.

Massas

a) Condutor neutro e condutor terra distintos. (sistema TN-S)

Massas

a) Condutor neutro e terra combinados em um único condutor numa parte do sistema. (sistema TN-C-S)

Massas

a) Condutor neutro e terra combinados num único condutor. (sistema TN-C)

Massas

a) Neutro aterrado independentemente do aterramento da massa. (sistema T-T)

Massas

a) Não há ponto de alimentação diretamente aterrado; massa aterrada. (sistema IT)

A, B e C - Condutores Fase N - Condutor Neutro T - Condutor de Terra (ou de proteção)

- Eletrodo de Terra PEN - Condutor de Proteção e Neutro PE - Condutor de Proteção

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Quadro de Distribuição É um equipamento elétrico composto de caixa com painel metálico ou PVC, disjuntores dos circuitos parciais e do circuito geral. Pode ser exposto ou embutido, conforme o tipo da instalação. Serve para distribuir uma rede geral em vários circuitos parciais, conforme o caso, reunindo o dispositivo de proteção e manobra indispensáveis a segurança da instalação.

Fig. 39

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Quadro de Distribuição Monofásico São Quadros utilizados em instalações elétricas de pequeno porte não necessitando de barramento.

Fig. 40

DESCRIÇÃO:

1. Composta de: bandeja (A); guarnição com parafuso (b); porta com trinco (c) e espelho (d).

2. No fundo encontramos: barra de neutro (e); barra de fase (f); presilhas fixas (g); presilhas móveis com parafusos (h) e furos semi-estampados, de diâmetros especificados para fixar os eletrodutos (i).

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Quadro de Distribuição Bifásico São Quadros utilizados nas instalações elétricas de pequeno a médio porte, geralmente necessitando de um barramento.

Fig. 41

DESCRIÇÃO:

1. Fabricação em chapa de ferro dobrada ou estampada e pintada.

2. Composta de: bandeja (a); guarnição com parafusos (b); porta com trinco (c) e espelho (d).

3. No fundo encontramos: barra de neutro (e); barras de fase (f); presilhas fixas (g); presilhas móveis (h) e furos semi-estampados de diâmetro especificado, para fixar os eletrodutos (i).

4. Encontra-se em vários modelos e tamanhos, conforme o número de disjuntores.

5. Serve para conter os disjuntores e interligar os eletrodutos da rede elétrica.

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Quadro de Distribuição Trifásico São Quadros utilizados nas instalações elétricas de média a grande porte, geralmente necessitando de barramento.

Fig. 42

DESCRIÇÃO:

1. Equipamento de proteção e manobra.

2. Composto de: caixa com painel metálico (a); disjuntores: unipolar (b), bipolar (c) e tripolar (d).

3. Serve para distribuir um rede geral trifásica, com neutro, em vários circuitos parciais: monofásicos e trifásico.

4. Usado em edifícios com fins administrativos, escolas, hospitais e residências.

Quadro de Distribuição com Barramento A sua utilização é justificada quando o valor da carga exigir a instalação de quadro de distribuição para divisão da carga em vários circuitos. São empregadas barras de cobre de seção retangular, devidamente isoladas entre si e das partes metálicas do quadro.

Observação: Existem também as chamadas caixas de barramento que propiciam a divisão das cargas por vários grupos de medidores de energia ou de quadro de distribuição ou ainda por circuitos gerais e parciais.

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Disjuntores Termomagnéticos São dispositivos de proteção e comando dos circuitos.

Em circuitos de iluminação, um dos mais empregados é o tipo QUICK-LAG.

Os disjuntores são dispositivos capazes de proteger circuitos elétricos.

Suas principais funções são:

Função básica

Desligar automaticamente o circuito tão surjam condições de sobrecarga ou curto-circuito.

Função secundária

Permitir operação manual de ligar e desligar através de sua alavanca.

Suas principais características são: • Tensão nominal

• Corrente nominal

• Capacidade de interrupção

Tensão nominal

É a diferença de potencial entre fases para circuitos bifásicos e trifásicos, e entre fase e neutro para circuitos monofásicos.

V1 = Tensão entre fases.

V2 = Tensão entre fase e neutro.

Fig. 43

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Corrente nominal

É a máxima corrente que o disjuntor é capaz de conduzir continuamente, sem desligar por efeitos térmicos e magnéticos.

O protetor térmico age pelo princípio do bimetal.

Esta proteção baseia-se na dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com coeficientes de dilatação diferentes.

Uma pequena sobrecarga no circuito, de longa duração faz aquecer uma lâmina, desligando o circuito elétrico.

Uma grande sobrecarga mesmo de curta duração, faz desligar automaticamente o circuito, agindo um dispositivo magnético, isto acontece em caso de curto-circuito, o dispositivo age em centésimos de segundos.

Um disjuntor só conduz a sua corrente nominal se utilizado conforme exigência das normas.

Por normas os dispositivos disjuntores não devem trabalhar a mais de 80% de sua capacidade nominal.

Na prática o Código Elétrico Nacional exige que a corrente nominal do disjuntor deve ser igual ou superior a 1,20 da corrente nominal do circuito.

IND = 1,20 x INC

INO = corrente nominal do disjuntor

INC = corrente nominal do circuito

1,20 = fator de segurança

O fator de segurança é para compensar as variações de temperatura, altitude, dimensionamento dos cabos, freqüência, carga e local da instalação.

Capacidade de ruptura

É o maior valor de corrente de curto-circuito que o disjuntor é capaz de interromper, sem causar danos nos cabos e equipamentos.

Aplicação

Os disjuntores destinam-se a proteção dos sistemas elétricos em baixa tensão (até 600V) como:

circuito de iluminação;

cabos alimentadores;

ramais de serviços (distribuição);

motores;

aparelhos elétricos em geral;

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Funcionamento

Na ocorrência de uma sobrecorrente proveniente de uma sobrecarga, curto-circuito, o disjuntor atua interrompendo o circuito de modo a proteger.

ESQUEMA SIMPLIFICADO DO DISJUNTOR.

Fig. 44

Proteção contra sobrecarga

A sobrecarga é protegida pelo elemento térmico chamado bimetal.

ESQUEMA SIMPLIFICADO DO DISPOSITIVO TÉRMICO.

Fig. 45

A ação térmica do bimetal proporciona um retardamento no disparo, evitando interrupções do serviço em caso de pequenos surtos de corrente ou sobrecargas temporárias.

Somente sobrecargas contínuas causarão a deflexão do bimetal, liberando o engate de disparo e abrindo os contatos do disjuntor.

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Exemplos de sobrecarga:

Motor funcionando com uma carga no seu eixo superior a especificada para o mesmo;

Acréscimo de carga em um circuito previamente dimensionado;

Motor funcionando com tensão inferior a especificação de placa;

Motor trifásico com uma de suas fases desligada.

Proteção contra curto-circuito

O curto-circuito é protegido pelo elemento magnético chamado magneto.

ESQUEMA SIMPLIFICADO DO DISPOSITIVO MAGNÉTICO.

Fig. 46

A alta corrente produzida pelo curto-circuito cria um forte campo magnético quando passa pelo magneto, atraindo a armadura e soltando o engate de disparo, abrindo os contatos do disjuntor.

Uma das vantagens evidentes do disjuntor sobre o fusível é a durabilidade (quando o mesmo opera, desligando o circuito, basta rearmá-lo novamente).

Caso o disjuntor, desarme novamente é porque o defeito ainda continua, devendo o mesmo ser localizado e corrigido.

A substituição de disjuntores bipolares e tripolares por unipolares acoplados poderá causar danos nos equipamentos, porque os disjuntores unipolares acoplados não possuem a barra comum de disparo interna que assegura o desligamento simultâneo de todos os pólos.

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Peças que compõem o disjuntor

a) Caixa:

São fabricadas pelo processo de injeção de baquelite com fibra de vidro.

b) Contatos:

São fabricados com liga de prata-tungstênio que garantem alta condutividade, maior durabilidade e baixa resistência elétrica.

c) Abafador de arco (extintor de centelhamento):

O abafador de arco consiste num conjunto de lâmina de aço zincado, espaçadas entre si que além de extinguir o arco, também absorve calor.

d) Barra comum de disparo:

Para assegurar o desligamento simultâneo dos dois ou três pólos dos disjuntores, bipolares e tripolares, existe uma barra interna de fibra de vidro interligando os pólos.

Desta forma quando um pólo é desligado teremos o desligamento simultâneo de todos os pólos.

Exemplo de cálculo de disjuntores:

1. Calcular a proteção de um circuito contendo somente lâmpada é igual a 500W - 127V.

INC = 3.93A

INd = 3.93 x 1.25

INd = 4.91A

Disjuntor de 5A.

Obs: exemplo com F.S.= 1.25 , critério estabelecido pelos disjuntores GE.

Tipos:

DISJUNTORES

Fig. 47 Fig. 48 Fig. 49 MONOPOLAR BIPOLAR TRIPOLAR

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Interruptores São dispositivos de manobra que controlam os circuitos das instalações elétricas de modo a permitir ou interromper a passagem da corrente elétrica.

Os interruptores podem ser unipolares, paralelos ou intermediários.

Em circuitos de dois condutores fase derivados de circuitos bifásicos ou trifásicos, devemos usar interruptores bipolares.

Interruptores de várias seções

Quando desejamos comandar diversas lâmpadas do mesmo ponto de luz.

Obs: os interruptores devem interromper unicamente o condutor fase, e nunca o neutro. Para maior segurança do operador e das instalações elétricas.

Tipos:

Interruptor simples de embutir (monopolar)

Fig. 50

Interruptor simples de sobrepor

Fig. 51

Interruptor simples (bipolar)

Fig. 52

Interruptor 3 seções interno

Fig. 53

Interruptor simples com tomada

Fig. 54

Interruptor simples de sobrepor(bipolar)

Fig. 55

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42 CFP - Jerônimo Monteiro

Ligações dos Interruptores Paralelos e Intermediários

Paralelo

É usado em escadas ou dependências, cujas luzes, pela extensão ou por comodidade, se deseja apagar ou acender de pontos diferentes.

Esquematicamente, pode ser representado da seguinte maneira (Fig. a):

Fig. a

Intermediário

Às vezes, há necessidade de se comandar o circuito em vários pontos diferentes. Então lança-se mão de um sistema múltiplo, representado pelo esquema da Fig. b, denominado “four-way”, porque são dois condutores de entrada e dois de saída.

Este tipo de sistema exige, nas suas extremidades, ou seja, junto à fonte e junto à lâmpada, interruptores “four-way” executam duas ligações direferentes (Fig. c).

Fig. b

Fig. c

Na posição representada na Fig. b, a lâmpada acenderá. Se agirmos em qualquer dos interruptores, a lâmpada se apagará. Vejamos: agindo no interruptor 3, a sua ligação se inverterá e a lâmpada se apagará. É fácil compreender, basta acompanhar o circuito (Fig. d).

Fig. d

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Tomadas e Plugs São dispositivos que permitem ligações elétricas provisórias de aparelhos portáteis industriais e eletrodomésticos. A tomada é a parte fixa, e o plugue a móvel, e estas partes se encaixam entre si.

Tipos:

Tomada 2 plugs universal

Fig. 56

Tomada 2 plugs universal (sobrepor)

Fig. 57

Tomada para telefone

Fig. 58

Quantidade de pinos que podem receber:

monofásica sem terra = 2P

monofásica com terra = 2P+T

trifásica sem terra = 3P

trifásica com terra = 3P+T

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44 CFP - Jerônimo Monteiro

Os plugues diferenciam pela forma e quantidade de hastes.

Tipos:

Plug pino redondo 2P

Fig. 59

Pino chato 2P

Fig. 60

Pino redondo 2P + T

Fig. 61

Plug pino chato 2P + T

Fig. 62

Prolongador fêmea “T”

Fig. 63

Pino chato e curvo 2P + T

Fig. 64

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Fios e Cabos O material condutor que constitui os fios e cabos isolados ou não, são apresentados em fios simples ou vários fios constituindo um condutor.

Constituição:

Com um fio apenas o condutor é denominado fio rígido e quando com vários fios é denominado cabo.

Podem ser de cobre, mais usados para as instalações prediais e industriais, ou de alumínio, mais usados nas redes de distribuição.

Tipos quanto ao número de condutores

O cabo pode ser singelo (simples) ou múltiplo, isto é formado de diversos condutores 2,3 ou 4.

Nas instalações elétricas onde se podem aplicar cabos múltiplo, estes são preferidos por apresentarem economia no custo do material e maior eficiência da instalação.

A seguir vemos uma tabela que nos fornece a bitola do condutor na série métrica (mm2) de acordo com sua capacidade de condução de corrente.

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46 CFP - Jerônimo Monteiro

ESCALA AWG ESCALA MÉTRICA

EB - 98 - ABNT - 60ºc NBR - 6148 - ABNT - 70ºC

AWG/MCM SEÇÃO APROX.

EM mm2 AMPÈRES SEÇÃO EM

mm2 AMPÈRES

1 4 2 , 0 9 1 5 1 , 5 0 1 5 , 5

1 2 3 , 3 0 2 0 2 , 5 0 2 1

1 0 5 , 2 7 3 0 4 , 0 0 2 8

8 8 , 3 5 4 0 6 , 0 0 3 6

6 1 3 , 2 7 5 5 1 0 , 0 0 5 0

4 2 1 , 0 0 7 0 1 6 , 0 0 6 8

2 3 4 , 0 0 9 5 2 5 , 0 0 8 9

1 4 2 , 0 0 1 1 0 3 5 , 0 0 1 1 1

1 / 0 5 3 , 0 0 1 2 5 5 0 , 0 0 1 3 4

2 / 0 6 7 , 0 0 1 4 5 7 0 , 0 0 1 7 1

3 / 0 8 5 , 0 0 1 6 5 7 0 , 0 0 1 7 1

4 / 0 1 0 7 , 0 0 1 9 5 9 5 , 0 0 2 0 7

2 5 0 1 2 7 , 0 0 2 1 5 1 2 0 , 0 0 2 3 9

3 0 0 1 5 2 , 0 0 2 4 0 1 2 0 , 0 0 2 3 9

3 5 0 1 7 7 , 3 0 2 6 0 1 5 0 , 0 0 2 7 2

4 0 0 2 0 2 , 7 0 2 8 0 1 8 5 , 0 0 3 1 0

5 0 0 2 5 3 , 4 0 3 2 0 2 4 0 , 0 0 3 6 4

6 0 0 3 0 4 , 0 0 3 5 5 2 4 0 , 0 0 3 6 4

7 0 0 3 5 4 , 7 0 3 8 5 3 0 0 , 0 0 4 1 9

7 5 0 3 8 0 , 0 0 4 0 0 3 0 0 , 0 0 4 1 9

8 0 0 4 0 5 , 0 0 4 1 0 3 0 0 , 0 0 4 1 9

9 0 0 4 5 0 , 0 0 4 3 5 4 0 0 , 0 0 5 0 2

1 0 0 0 5 0 6 , 8 0 4 5 5 5 0 0 , 0 0 5 7 8

Os condutores de cobre singelos (simples), possuem seu revestimento isolante (cloreto de polivinil) fabricados para suportar uma tensão de 450/750V, em instalações elétricas de baixa tensão regulamentadas pela NBR 5410.

Para instalações elétricas com condutores elétricos no subsolo é comumente utilizados condutores com isolação para 0.6/1KV.