eleições para representantes discentes 2013 - construção coletiva
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Carta-proposta do grupo Construção Coletiva para as eleições dos representantes discentes nos conselhos da PUC-SP para o mandato 2013~2014.TRANSCRIPT
CONSAD
CONSUN
CONSELHO DE FACULDADE
CONPLAD CEPE CECCOM
Conselho Administrativo. Trata de todas as questões que envolvem o financeiro, é com-posto por dois representantes da Fundação e pela “Reitora”.
Conselho Universitário. Onde são tomadas de-cisões relativas a toda a universidade (caráter
acadêmico).
Conselho de Desen-volvimento, Planeja-mento e Gestão. Dita as políticas de planeja-mento e desenvolvi-mento institucional.Debate-se o repasse mensal do nosso Centro Acadêmico.
construÇÃo coletivafacebook.com/construcaocoletivaoficial
Conselho de Cultura e Relações Comunitárias. Debates relativos ao espaço físico, eventos culturais, palestras e se-minários.Responsável minários.Responsável pela questão do
PROUNI.
Conselho de Pesquisa e Extensão.
Assuntos importantes debati- Assuntos importantes debati-dos: edital de bolsa pesquisa, questões do Escritório Modelo e possíveis novos pro-
jetos de extensão.
Onde são debatidas todas as questões da nossa faculdade: aumento da média e semana de provas por exemplo. Os Es-tudantes ocupam 5 cadeiras,
porém só 2 votam.
AS ELEIÇÕES PARA OS CONSELHOS DA PUC CHEGARAM!
Entenda
como
funciona
m:
Norma hipotética “fundamental”
CRISE NA PUC-SPPara onde queremos ir? De onde viemos ?
A PUC constituiu-se historicamente como uma universidade democrática. Estive-mos na vanguarda das universidades brasileiras – além de receber professores perseguidos pela ditadura, elegemos de forma direta e sem lista tríplice a primeira mulher reitora em uma universidade católica, a saudosa Nadir Kfouri. Isso nos mostra que, em uma época que o país mais carecia de democracia (período do regime mili-tar), dentro da PUC ela podia ser encontrada, não por uma sorte qualquer, mas princi-palmente porque a comunidade estava ativa, em luta permanente. Ok, mas o que tudo isso tem a ver com a atual crise da Universidade? O modelo comunitário e filantrópico da PUC-SP (auxiliado por financiamento público) tinha como base a democracia interna da universidade, um amplo acesso a mesma, e principal-mente, mensalidades com preços não abusivos. Na década de 90, triunfa o modelo econômico do neoliberal, marcado pelos cortes em gastos sociais, e a educação não foi uma exceção. Com o fim das verbas públicas, de lá para cá, a universidade foi ad-quirindo uma grande quantidade de dívidas, sendo o ápice da crise financeira em 2006, na gestão Maura Veras. Foi aí que, sob o pretexto de salvar a PUC, esten-2006, na gestão Maura Veras. Foi aí que, sob o pretexto de salvar a PUC, esten-deu-se o tapete vermelho para a intervenção da Igreja. É nítido que a mantenedora (Fundação São Paulo) há um tempo já abandonou sua missão comunitária. Seu objetivo no presente tem sido mais e mais tornar a PUC-SP lucrativa. Não se trata de um delírio, ou de um exagero, porque podemos ver esta mudança na prática – criação do CONSAD, demissão de professores e tercei-rização de funcionários, mensalidades caríssimas, stands de produtos e bancos que em nada se relacionam com a educação, etc. Nesta toada, podemos observar que, a escolha pela prof. Anna Cintra não é aleatória, mas sim, mais uma imposição da FUN-DASP, que, além de intervir no âmbito econômico, agora também intervém no âmbito acadêmico e nas relações comunitárias, como por ex., a proibição de determinados debates, a proibição de manifestações, etc. O cenário imposto torna urgente que o movimento estudantil, junto com profes-sores e funcionários, formule uma alternativa a este projeto intervencionista, o que só será possível se construirmos uma real mobilização da universidade. Dessa forma, nós da Construção Coletiva acreditamos ser imprescindível unir a atuação cotidiana e a atuação nos Conselhos, enquanto oposição à intervenção da Igreja e da GOLPISTA Anna Cintra. Lutando sempre pela democracia, autonomia e laicidade da Universi-dade! Fora Anna Cintra!
Onde estamos ?
A Biblioteca está atualizada ?
Você já passou calor na sua sala?
Afinal, pra onde vai a bolada que pagamos todos os meses??
A estrutura física condiz com o quanto pagamos?
A Faculdade fiscaliza os estágios?
Temos bolsas para iniciação científica suficientes para o número de estudantes?
CONTINUIDADE DA GRADE: Para maior compreensão da matéria é preciso uma grade curricular que tenha uma se-quência lógica e uma continuidade. Por exemplo, temos Direito Previdenciário antes de termos Direito Tributário. Por isso propomos um replanejamento da grade curricular que
tenha em sua construção a participação dos estudantes!
A condição de trabalho dos professores afeta os estudantes diretamente. A re-muneração para pesquisa e produção acadêmica para os professores reflete na aula dada. Por isso a maximização do contrato dos professores, ou seja, a di-minuição das horas pesquisa e o aumento das horas aula, faz com que o profes-sor trabalhe mais tempo pela mesma remuneração. Propomos a defesa da quali-dade de ensino pela conciliação da produção acadêmica com as aulas. E pelo
combate à maximização dos contratos!
E OS PROFESSORES...
NOSSAS PRINCIPAISIDEIAS:
PESQUISA:Para uma formação completa, é Para uma formação completa, é necessário que o estudante pense novas formas de utilizar o direito, que pode ser por meio de pesquisas e trabalhos de ex-tensão. Pesquisar significa descobrir e de-senvolver seu estudo com a maior ampli-tude possível, sem limitações de conheci-mento. Por isso, é importante que a facul-dade estimule a pesquisa, grupos de estudo e outros meios de prática jurídica. Propomos que um maior número de editais para bolsas de iniciação cientifica seja dis-ponibilizado pela PUC e que sejam melhor divulgados. Propomos também o incentivo à outras formas de produção acadêmica, como grupos de estudo, revistas e jornais.
ESTÁGIO: A prática jurídica cotidiana também faz A prática jurídica cotidiana também faz parte de nossa formação. Em algum mo-mento todos os estudantes vão estagiar; a Faculdade tem um papel imprescindível de fiscalizar que as normas da Lei do Está-gio sejam respeitadas. No entanto, sabe-mos que poucos são aqueles que cum-prem a Legislação. A carga horária máxima de seis horas e a licença para períodos de provas são exemplos de direi-tos do estagiário, que devem ser assegu-rados, assim como a função pedagógica do estágio. Propomos que pressionemos a universidade a fiscalizar os estágios, para que a secretaria de estágio sirva para algo além de formalizar os contratos.
QUEM SOMOS:
Somos do movimento estudantil. Acima de tudo, visamos alcançar uma universidade que proponha formar seres humanos críticos e com pensamento autônomo, e não apenas preparados para o mercado de trabalho. Mesmo antes da greve já lutávamos por uma universidade mais democrática. Hoje, mais do que nunca, faz-se necessária a participação estudantil no Conselho da Faculdade para que as demandas dos estudantes sejam consideradas.Faculdade para que as demandas dos estudantes sejam consideradas. Atuando nos Conselhos, a Construção Coletiva teve vitórias significativas para todo o corpo estudantil, a exemplo da realização de 2 semanas de provas (e não apenas 1), a volta dos 5 representantes e a manutenção da qualidade de ensino para os integrantes do vestibular de inverno. Continuamos sendo Todas as Cores, pois acreditamos que todos os estudantes podem ter voz ativa e reivindicar a melhoria do curso de Direito e da Universidade.
Primeiro ano:Douglas Godinho e Gabriel AranhaSegundo ano:Pedro Muniz e Cátia KimTerceiro ano: Tiago Guimarães e Catherine FanizziQuarto ano:Quarto ano:Paula Nunes e Beatriz BrancoQuinto ano: Deborah Smith e Mariah Silva
NOSSOSCANDIDATOS:
PROPOSTAS:
Estágio:- Fiscalização dos estágios.
Professores:- Contra a maximização, a perseguição politica e a demissão de professores.
Ideias Coletivas!- Assembleia periódicas que debatam as pautas dos conselhos.- Boletim informativo no mailing dos es-tudantes.- Audiência pública anual com a direção.Conselho da Faculdade de Direito:- Reivindicação de cinco votos na repre-sentação discente da faculdade (e não apenas 2)Para os estudantes bolsistas:
- Cotas de xerox- Auxilio na compra de livros- Auxilio alimentação - Regularização das matriculas pro-unis-tas - Fiscalização das arbitrariedades, como a apresentação de novas documentações
Acadêmico:- Mudança do Plano Pedagógico - Plano semestral de programação de aula - Atualização dos livros da biblioteca.- Reformulação do método de avaliação do curso.- Seminários críticos com a possibilidade - Seminários críticos com a possibilidade dos estudantes sugerirem temas