Com a proximidade do segun-do turno das eleições gerais de 2018, a Justiça Eleitoral tem in-tensificado o alerta a respeito de notícias falsas, as chamadas fake news, que circulam intensamen-te nas redes sociais. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC), desembargador Ricardo Roesler, explica que as mentiras são cria-das para atacar e levantar suspei-tas sobre o processo eleitoral, a segurança das urnas eletrônicas e a lisura da própria Justiça Elei-toral.

A Polícia Federal investiga em Santa Catarina um grupo de dez pessoas responsáveis por produ-zir e disseminar notícias falsas durante o primeiro turno das eleições. Roesler acredita que a ação do grupo está ligada a um determinado projeto político que tenta “macular a confiabilidade do sistema e das instituições”. Ele alerta que os responsáveis pela propagação de mentiras poderão sofrer as consequências previstas na Lei da Segurança Nacional, no Código Eleitoral, no Código Penal e na Lei de Contravenção Penais.

Se é fake, não é newsRecentemente, circulou na

internet a informação falsa de que as urnas estariam progra-madas para o horário de verão e não computariam os votos após as 16h. A Justiça Eleitoral expli-ca que a urna eletrônica não se ajusta ao horário de verão e nem se encerra automaticamente. Somente o presidente de Mesa poderá encerrar a votação, após garantir o direito do voto para todos os eleitores que chegaram

à seção até às 17 horas. Além dis-so, o horário de verão só começa no dia 4 de novembro, depois do segundo turno.

Outro exemplo de fake news é a suposta apreensão de urnas eletrônicas sendo transportadas num carro particular. A foto foi tirada por um policial militar do Amazonas e divulgada de forma equivocada. Os equipamentos estavam em um veículo oficial do TRE/AM e, após a aborda-gem, foi constatado que não ha-via nenhuma irregularidade.

Em Santa Catarina foram re-gistrados pelos próprios eleitores cerca de 750 relatos de alguma desconformidade com a urna eletrônica. De acordo com o pre-sidente do TRE/SC as denúncias estão sendo respondidas indivi-dualmente, com base em infor-mações técnicas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou uma pági-na na internet apresentando inú-meras notícias falsas que estão circulando e a explicação técnica correspondente. (www.tse.jus.br). Em todo o mundo, 35 países utilizam sistema eletrônico de votação. O levantamento foi feito

pelo Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Eleitoral, sediado em Estocolmo (Suécia). A urna brasileira é con-siderada referência.

AuditoriaUma auditoria foi realizada

nesta semana com a participação de representantes do PSL e PSD, jornalistas e eleitores que recla-maram de falhas nas urnas no dia da eleição. A ação faz parte da audiência de preparação dos equipamentos, quando é feita uma votação teste. Após as ur-nas serem iniciadas, os eleitores foram habilitados e votaram nos candidatos a governador e presi-dente. Os votos foram registra-dos em um relatório em papel e, no final, foi emitido o boletim de urna para verificar se o resultado coincidia com o anotado. Logo depois as urnas foram novamen-te zeradas e lacradas.

Márcio Silveira Duarte, um dos eleitores que registraram reclamações em relação à urna, participou da auditoria e afir-mou que pôde esclarecer dúvidas técnicas sobre algo que pudesse manipular o voto. “Está tudo ok, continuo confiando nas urnas.”

SCELEIÇÕES 2018

A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa CatarinaRCN - 493 | Edição de Outubro 2018 | Semana IV | www.rcnonline.com.br

Cuidado, pode ser fakeJustiça Eleitoral tem demonstrado preocupação com relação à onda de notícias falsas disseminadas por meio das redes sociais

ASCOM TRE/SC

SCGÁS registra recorde de distribuição A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) distribuiu

59,6 milhões de m³ de gás natural para os seus consumidores em setembro. A média diária de consumo no Estado foi de 1,98 milhão de m³/dia. Houve pico de consumo de 2,195 mi-lhões de m³ no dia 14, maior valor para um único dia desde o início da operação da Companhia. No mês, a receita bruta arrecadada pela empresa foi de R$ 88 milhões, o que resultou num prejuízo operacional de R$ 1,95 milhão. Até outubro o prejuízo acumulado é de R$ 31,3 milhões. O déficit ocorre por intervenção da Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), que busca compensar um valor exces-sivo cobrado em anos anteriores e “ressarcir” o mercado.

‘Destravar’ o turismo e a economiaO ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, fez uma análi-

se positiva do novo momento que o país deverá passar a viver a partir de segunda-feira, mas criticou fatores como a buro-cracia, a judicialização, o custo Brasil e até a ideologização. Para o ministro, isso ‘trava’ o país. Em evento nesta semana com um grupo de empresários, Lummertz fez uma espécie de prestação de contas. Em Santa Catarina foram contemplados 81 municípios com obras, por meio de recursos do Ministério, além da aprovação de R$ 670 milhões em projetos via Pro-detur + Turismo para 33 cidades catarinenses. O programa dispõe de um total de R$ 5 bilhões em recursos, dos quais R$ 3 bilhões já estão aprovados. “O Prodetur é um avanço espe-tacular, porque passamos a fazer empréstimoscom um órgão financiador brasileiro, o BNDES, e atende não só os municí-pios, mas também a iniciativa privada”, disse Lummertz.

Assessoria de Imprensa FIESC: (48) 3231 4670 www.fiesc.com.brwf

SESI e SENAI se integram na oferta de ensino médio em Santa Catarina

SESI e SENAI unem-se, a partir de 2019, na oferta do ensino médio em San-ta Catarina, estando o SESI responsável pela educação básica e o SENAI pelo conteúdo profissionalizante. Os atuais cursos de ensino médio do SENAI, realizados em 14 cidades do Estado e que totalizam 3,2 mil alunos, passam a se integrar ao SESI, a maior rede privada de educação básica do país, composta por mais de 500 escolas e aproximadamente 300 mil es-tudantes em todo o território nacional. Os alunos terão acesso a metodo-logias e tecnologias educacionais diferenciadas como games educativos, atividades “mão na massa” e robótica. Para mais informações, procure o SESI ou o SENAI da sua cidade ou ligue 0800 48 12 12.