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Eleição de 2018 será para: presidente governadores senadores deputados federais estaduais e distritais.
Primeiro turno acontece no dia 7 de outubro; segundoturno será em 28 de outubro.
Vetos
Além de vetar o dispositivo que permite censura aosprovedores de internet, o presidente também retirou dotexto aprovado o limite de 10 salários mínimos de doaçãode pessoa física para cada cargo ou chapa majoritária.
A assessoria do Palácio do Planalto já havia anunciado que
o presidente havia decidido vetar uma emenda classificada
como "censura" por entidades de meios de comunicação.
A emenda exigia que os provedores de aplicativos e redes
sociais fossem obrigados a suspender publicação quando
for denunciada informação falsa ou discurso de ódio até
que o autor seja identificado. A publicação seria liberada
depois de confirmado de que se tratava de um usuário real.
Autor do texto, o deputado Áureo (SD-RJ) informou que pediu
para Temer vetar a proposta, que foi "mal-interpretada",
segundo o parlamentar.
Foram duas leis sancionadas pelo presidente Temer, a13.487, que institui o Fundo Especial de Financiamentode Campanha (FEFC), e a 13.488, que regulamenta seuuso, além de apresentar outras regras para as eleições de2018.
O FEFC, segundo estimativa dos parlamentares, será deR$ 1,7 bilhão. A fonte de recursos virá de 30% do totaldas emendas parlamentares de bancada e do corte degastos com propaganda eleitoral no rádio e na TV.
Fundo Eleitoral
As regras do fundo eleitoral estabelecem que 48% dosrecursos serão distribuídos proporcionalmente aonúmero de deputados de cada partido; 35% em razão donúmero de deputados eleitos no último pleito, em 2014;15% na proporção do número de senadores; e 2%igualmente entre todos os partidos com registro no TSE.Os recursos do fundo eleitoral não usados na campanhadevem ser devolvidos aos cofres públicos.
No caso do fundo partidário, 95% são distribuídosproporcionalmente à quantidade de votos obtidos naúltima eleição para a Câmara, e 5% são divididosigualmente entre todos os partidos com registro. Assobras eleitorais devem ser devolvidas à legenda.
A resolução do TSE permite que os recursos destinados"à criação e manutenção de programas de promoção edifusão da participação política das mulheres" podemser usados nas campanhas das candidatas.
De acordo com o TSE, os limites em 2018 serão os seguintes:
Presidente da República: R$ 70 milhões; Governador: de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões,
conforme o número de eleitores do estado; Senador: de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, conforme o
número de eleitores do estado; Deputado federal: R$ 2,5 milhões; Deputado estadual e deputado distrital: R$ 1 milhão.
Desde 2015, as doações empresariais para campanhasestão proibidas e, com isso, somente pessoas físicas podem doar.
O TSE definiu as seguintes formas de a pessoa doar para
campanhas:
Transação bancária na qual o CPF do doador seja
obrigatoriamente identificado;
Doação ou cessão temporária de bens e/ou serviços
estimáveis em dinheiro, com a demonstração de que o doador
é proprietário do bem ou é o responsável direto pela
prestação de serviços;
Instituições que promovam técnicas e serviços de
financiamento coletivo por meio de sites da internet,
aplicativos eletrônicos e outros recursos similares.
Propaganda 'cinematográfica'
Nas propagandas eleitorais, não poderão ser usados
efeitos especiais, montagens, trucagens, computação
gráfica, edições e desenhos animados.
Veículo com jingles
Fica proibido o uso de qualquer tipo de veículo,
inclusive carroça e bicicleta, no dia das eleições.
Propaganda em carros
Só com adesivos comuns de até 50 cm x 40 cm ou
microperfurados no tamanho máximo do para-brisa traseiro.
“Envelopamentos” estão proibidos.
Propaganda em vias públicas
Permitidas bandeiras e mesas para distribuição de material,
desde que não atrapalhem o trânsito e os pedestres. Bonecos e
outdoors eletrônicos estão vetados.
Carro de som
Os carros de som e minitrios só poderão ser usados em
carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões ou
comícios, observado o limite de 80 decibéis, medido a 7 metros
de distância do veículo.
Cláusula de barreira
Haverá uma cláusula de desempenho nas urnas para a legenda ter acesso
ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. As
regras começam a valer em 2018 e ficarão mais rigorosas gradativamente
até 2030.
Candidatura avulsa
Fica vedado o registro de candidatura avulsa, ainda que a pessoa tenha
filiação partidária. A questão, porém está em discussão no Supremo Tribunal
Federal (STF).
Arrecadação prévia
Os candidatos poderão começar no 15 de maio do ano eleitoral a fazer a
arrecadação prévia de recursos por meio de financiamento coletivo
("vaquinhas") na internet. A liberação dos recursos, porém, fica condicionada
ao registro da candidatura. A arrecadação prévia não irá configurar
propaganda antecipada.
Limite para doações
Pessoas físicas podem fazer doações até o limite de 10% dos seus
rendimentos brutos no ano anterior à eleição.
Recibo para doador na 'vaquinha' online
Será obrigatória a emissão de recibo para o doador relativo a cada
doação feita em site de financiamento coletivo, conhecido como
“vaquinha”.
Participação em debate
As emissoras de rádio ou televisão que fizerem debates entre
candidatos serão obrigadas a convidar os candidatos dos partidos
com mais de cinco deputados na Câmara.
Propaganda na internet
Partidos e candidatos poderão contratar o impulsionamento de
conteúdos (uso de ferramentas, gratuitas ou não, para ter maior
alcance nas redes sociais). Está proibido o impulsionamento feito por
pessoa física.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou
a propaganda eleitoral na internet, o que inclui
pagar para exibir anúncios eleitorais ou
impulsionar publicações em plataformas como o
Facebook, Instagram, YouTube e o Twitter.
O tribunal também permite que campanhas usem
sites, e-mails, blogs e aplicativos de mensagem
instantânea, a partir de 16 de agosto.
Somente candidatos, partidos e coligações
poderão panfletar nas redes, fornecendo dados
sobre sua identidade eletrônica à Justiça Eleitoral.
Estão proibidos de impulsionar conteúdo eleitoral
nas redes perfis falsos, páginas ligadas a
empresas e a entidades da administração pública.
O Congresso Nacional promulgou a emenda
constitucional que veda as coligações partidárias
nas eleições proporcionais e estabelece normas
sobre acesso dos partidos políticos aos
recursos do fundo partidário e ao tempo de
propaganda gratuito no rádio e na televisão.
A emenda (EC 97/2017) é decorrente da proposta
de emenda à Constituição
(PEC 33/2017), aprovada no Senado.
Para restringir o acesso dos partidos a recursos do Fundo Partidário e ao
tempo de rádio e TV, a proposta cria uma espécie de cláusula de
desempenho. Só terá direito ao fundo e ao tempo de propaganda a partir
de 2019 o partido que tiver recebido ao menos 1,5% dos votos válidos
nas eleições de 2018 para a Câmara dos Deputados, distribuídos em
pelo menos 1/3 das unidades da federação (9 unidades), com um mínimo
de 1% dos votos válidos em cada uma delas. As regras vão se tornando
mais rígidas, com exigências gradativas até 2030.
A partir das eleições de 2020, os partidos não poderão mais se coligar na
disputa das vagas para vereadores e deputados (federais, estaduais e
distritais). Para 2018, as coligações estão liberadas. A intenção é acabar
com o chamado “efeito Tiririca”, pelo qual a votação expressiva de um
candidato ajudar a eleger outros do grupo de partidos que se uniram.
A divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de
seis meses a um ano e multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00.
O não cumprimento do disposto no artigo 34 da Lei nº 9.504/1997 ou a prática de
qualquer ato que vise retardar, impedir ou dificultar a ação fiscalizadora dos
partidos políticos constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano,
com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo prazo, e
multa no valor de R$ 10.641,00 a R$ 21.282,00.
Bons estudos! Até a próximaaula!
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