ele veio para libertar os cativos 02062012

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  • 7/31/2019 Ele Veio Para Libertar Os Cativos 02062012

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    Ele veio para libertar os cativosEle veio para libertar os cativos

    Rebecca Brown

    Ttulo original: He Came to Set the Captives FreeTraduo de Margaret de Jesus RamosEdio - Janeiro de 2000

    DYNAMUS EditorialISBN: 0-88368-323-7

    Digitalizado por: BlacKnightRevisado e Formatado por SusanaCap

    WWW.PORTALDETONANDO.COM.BR/FORUMNOVO/

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    NDICE

    1. REBECCA.............................................................................52. ELAINE................................................................................193. A IRMANDADE....................................................................224. RUMO AO PODER..............................................................315. VIVENDO COMO UMA SACERDOTISA SUPERIOR.........406. O CASAMENTO..................................................................45

    7. A DISCIPLINA NA IRMANDADE.........................................498. O BLACK SABBATH E OS SACRIFCIOS HUMANOS.....529. MOMENTOS CRUCIAIS......................................................5710. O ENCONTRO..................................................................6411. ENTRANDO NA BATALHA ESPIRITUAL..........................6912. A BATALHA.......................................................................80

    13. AS PORTAS....................................................................10714. O ESPRITO HUMANO, O ESTAR NA BRECHA E OMUNDO ESPIRITUAL...........................................................13115. POR QUE DEVEMOS LUTAR.........................................15416. COMO LUTAR.................................................................16317. DESTRUIO DAS IGREJAS CRISTS........................19618. AS DOENAS DEMONACAS........................................20819. FALANDO DIRETAMENTE AOS QUE QUEREM SAIR DOOCULTISMO.........................................................................22620. DEFINIES...................................................................236

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    guerreiros e guerreiras que crem na vida abundante, na vidaplena de vitria sobre o maligno. Vale a pena! Que Deus abenoea cada um de vocs.

    Pr. Ciro OtvioIgreja Batista da FlorestaBelo Horizonte

    Ateno!

    SATANS NO QUER QUE VOC LEIA ESTE LIVRO! O qutorna um dos livros mais difceis que voc j tentou ler.

    Pai celestial peo-te que protejas o nosso leitor dando-lhe entendimento exato de tudo o que nosdirecionastes a dizer. Peo e agradeo no preciosonome de teu filho Jesus Cristo, nosso Senhor eSalvador, amm.

    O propsito deste material mostrar como Satans e seus

    demnios atuam no mundo, e como voc poder, de modo eficazlutar contra eles, libertando-se da escravido.Satans far tudo para impedi-lo de ler. Tentar impor

    sonolncia, confuses, interrupes constantes e muitas outrascoisas. Sendo que, o medo uma de suas maiores armas, ele ausar para intimid-lo. Ser preciso chamar o nome de Jesus paraafast-lo. No deixe de orar e pedir ao Senhor cobertura para oqu ir ler.

    Minha profunda gratido primeiro atribuda a Deus e depois Elaine. No seria possvel escrever este livro sem asinformaes cedidas por ela e sem a fora, orientao e estmulovindos do Senhor. Do mesmo jeito que Elaine me narrou sua vidaeu a escrevi. claro que no posso documentar tudo nessanarrativa. Porm, ela no nica. Existem tantas outras quesaram do reino de Satans e do testemunhos parecidos. Todosos nomes foram mudados para proteger as pessoas envolvidas naestria. Oramos fervorosamente para que o Senhor Jesus Cristoabenoe voc to logo comece a ler as pginas que se seguem

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    na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se paraler. Ento, lhe deram o livro do profeta Isaas, e, abrindoo livro, achou o lugar onde estava escrito: O Esprito doSenhor est sobre mim pelo que me ungiu paraevangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertao aos cativos e restaurao da vista aos cegos,

    para pr em liberdade os oprimidos, e apregoar o anoaceitvel do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o aoassistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham osolhos fitos nele. Ento, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje,se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. (Lucas4.16-21).

    ELE VEIO PARA LIBERTAR OS CATIVOS!

    1. REBECCA1. REBECCA

    Ela sentiu que havia algo diferente no lugar, desde oprimeiro momento que atravessara a porta. Era como se aescurido pairasse. No podia definir. Mas, estava l. Algo que elasabia nunca ter experimentado.

    Rebecca mdica, e era a primeira vez que entrava nohospital Memorial para comear seu treinamento em residncia.

    Terminara o curso de medicina no ms anterior e, pela primeiravez em seus trinta anos, saa de casa. No tinha idia de que astragdias que aconteceriam naquele hospital transformariam parasempre ela e o curso da sua vida. A escurido sinistra que sentirano esprito parecia espreit-la... espreit-la... e, de repente aenvolveria numa srie de acontecimentos que testariam no limitemximo o compromisso dela com o Senhor e Salvador JesusCristo.

    O primeiro teste viria logo. Rebecca j trabalhava h cercade dois meses no hospital. Numa noite enquanto trabalhava nasala de emergncia (S.E.), l pelas duas da madrugada, trouxeramum homem aparentando ter trinta anos.

    Quando viu o corpo dele todo machucado e estraalhado,Rebecca recuou de pavor. Antes de ser mdica ela j havia

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    nem as experincias de seis anos nas S.E. faziam-na lembrar deter visto algo semelhante! Mesmo na correria com os colegas detrabalho para salvar a vida do jovem pastor, ela no conseguiaparar de pensar. Como isto pde acontecer? Quem teria feito talcoisa? Era bvio que ele havia sido torturado.

    O seu corpo estava parcialmente sem a pele. Inmeros eramos ferimentos de queimaduras, cortes, chicotadas e o maisterrvel: buracos nas palmas das mos causados pela introduode ferros nela. Ele estava inconsciente e em profundo choque.

    Depois dos cuidados mdicos, o paciente estabilizado etransferido para o CTI, Rebecca procurou pelos policiais quehaviam socorrido o moo. Eles no tinham muito o que dizer, ano ser de que parecia tratar-se de um caso tpico de seqestro.Acharam-no desmaiado e o primeiro pensamento fora de queestivesse morto. Recusaram-se a falar sobre o incidente e saramrapidamente resmungando sobre ter de arquivar o caso.

    Todos na S.E. voltaram s suas tarefas como se nada deanormal tivesse acontecido. Particularmente, ningum pareciasurpreso pela condio do paciente. Rebecca, novamente, sentiuaquela esmagadora atmosfera. Estava tremendamente confusa e

    preocupada. No entanto, a despeito das circunstncias, o trabalhoa esperava. At ento, nada em sua experincia de vida poderiat-la preparado tanto como o choque que o testemunho do pastorcausaria ao narrar o que lhe acontecera antes de entrar nohospital naquela noite. Ela, nem mesmo sabia que o prximogolpe seria contra uma de suas pacientes, uma pessoa que amavamuito.

    Mas, primeiro, deixe-nos descrever o treinamento que o

    Senhor deu Rebecca preparando-a para tudo o que viria aacontecer.Foi-lhe concedido o tremendo privilgio e bno de nascer

    em um lar cristo. Seus pais oravam por ela diariamente. Quandomuito jovem aceitou a Jesus como Salvador, mas no sabia nadasobre relacionamento pessoal com Ele. Cresceu em umadenominao restrita e rigorosa onde no lhe era permitido fazeramigos ou relacionar-se com pessoas de outros grupos. Foirejeitada tanto dentro de seu meio, como fora dele. Ridicularizadae criticada na escola por membros de outros grupos, ela cresceu

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    infncia ora em casa, ora no hospital. Descobriram depois, que elapossua uma doena neuromuscular que, alm de debilit-la eraincurvel. Mas a dedicao e as oraes de seus pais foram, paraela, estabilidade e proteo. Nenhum temor impediu que Rebeccaentrasse em um mundo oculto. Ocultismo este que aprisiona

    tantos jovens com antecedentes similares.No primeiro ano na escola de medicina, ela, finalmente,entregou todas as reas de sua vida ao senhorio de Cristo. Deixouque Ele fosse o seu mestre, assim como o seu Salvador. Os quatroanos foram de intensa luta devido doena neuromuscular e sdificuldades financeiras. Foram anos em que ela aprendeu aconfiar no Senhor, a andar com Ele dia-a-dia, ouvi-lo falar em seuesprito, aprendeu a seguir Suas orientaes e a experimentar a

    proviso divina para cada necessidade diria.Antes de ingressar na escola de medicina, ela havia

    trabalhado, durante sete anos, como enfermeira. Ento, comoresultado do poderoso mover de Deus em sua vida, e de inmerosmilagres, ela abandonou a enfermagem, e voltou a estudar indodepois para a escola de medicina.

    Na poca em que entrou no hospital Memorial, Rebecca no

    sabia absolutamente nada sobre Satanismo ou mesmo sobreElaine, uma poderosa bruxa que morava perto dali. Ela nemsonhava que o fato de andar com Cristo naquele hospital, causariaum impacto tamanho no mundo espiritual e que as foras dastrevas ficariam enfurecidas. Viu-se envolvida numa luta tremenda.Elaine, uma das mais poderosas bruxas nos EUA, liderou umataque organizado por muitas outras que usaram todos ospoderes e habilidades da bruxaria para tentar mat-la.

    O primeiro ano de residncia tambm o primeiro dotreinamento que um mdico recebe depois da faculdade, indoespecializar-se em alguma rea. o mais difcil e temeroso, e nofoi diferente para Rebecca, exceto que ela estava consciente dehavia algo estranho e indefinvel acerca daquele hospital. Algoque ningum parecia notar. Nem mesmo seus colegas cristos.Era como se fosse uma atmosfera de dio, murmurao e luta emtodo departamento, e, porque no dizer, em todo o hospital. Uma

    atmosfera extremamente fria. Deus usou as presses fsicas eemocionais desse ano para aumentar sua intimidade comRebecca

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    Ela constatou que, desde o comeo, havia uma resistnciaincomum ao evangelho e, as pessoas com quem tentavacompartilhar recusavam, enfaticamente, at mesmo ouvir. Defato, passados os seis meses que trabalhava no hospital, aadministrao recolhera dos quartos todos os novos testamentos.

    Colocaram nos postos de enfermagem o aviso de que oempregado que fosse apanhado evangelizando os pacientesseria despedido no ato. No deixando de mencionar que, aosministros no seria permitido visitar na companhia de outros queno fossem os seus prprios paroquianos. E, se tentassemevangelizar outros pacientes seriam escoltados pela segurana eadvertidos a no retornarem mais. O Servio de Capelania no erapermitido. Na realidade, parecia haver um esforo no sentido debanir qualquer meno ao cristianismo dentro do hospital.

    Rebecca fora designada para trabalhar no CTI. Entretanto,imediatamente, se viu mergulhada num turbilho de atividades.Eram 120 horas semanais de trabalho rduo. Assim, ela atribuiu exausto a piora do seu estado fsico.

    No obstante, o Senhor comeou a falar-lhe firmemente nocorao que ela deveria passar uma hora em orao, todas asmanhs, antes do trabalho. Deveria pedir pela instituio etambm pela cidade porque o evangelho seria proclamado almde se tornar frutfero. To logo, comeou a obedecer, achou-se,repetidamente, compelida pelo Esprito Santo a pedir ao Senhorque sujeitasse o poder das trevas naquele lugar. Sempre ela sevia citando Nmeros 10.35, onde Moiss diz:

    ...Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teusinimigos e fujam diante de ti os que te odeiam.

    No sabia porque orava dessa maneira e, na verdade, eraestranho para ela a situao. No entanto, insistentemente oEsprito Santo impulsionava-a a agir assim.

    Como o Senhor mais e mais, queimava-lhe o corao pelasalmas daquele lugar, ela comeou a pedir-lhe, diariamente, apermisso para tapar a brecha pelo hospital e pela cidade domesmo modo que est em Ezequiel 22.30-31:

    Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e secolocasse na brecha perante mim a favor desta terra,para que eu no a destrusse mas a ningum achei Por

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    fogo do meu furor os consumi, fiz cair-lhes sobre acabea o castigo do seu procedimento, diz o Senhor Deus.

    Em particular, ela nem mesmo sabia o significado de estarna brecha, contudo, pedia ao Senhor que a usasse da maneira

    que Ele quisesse.Nos primeiros meses no Memorial, Deus ensinou-lhe uma

    preciosa lio da total dependncia dEle no exerccio damedicina. Uma noite, muito tarde, fora admitido um paciente naUnidade de Tratamento Coronrio. Possivelmente, tratava-se deum infarto, pois o mesmo tinha dores fortssimas no peito e apresso sangnea estava muito alta. Naquela noite, Rebeccaficara responsvel para examinar e cuidar do paciente. Ele deu-lheuma lista dos remdios que usava e entre eles havia um que eramuito bom para abaixar a presso, ao mesmo tempo que reduziao trabalho rduo do corao. O paciente, firmemente, assegurou-lhe de que estava tomando uma dose especial do remdio eRebecca aceitou o argumento. Decidiu dar-lhe aquela dosagem nainteno de abaixar a presso e assim evitar o infarto. O pior que ela no sabia da gravidade do que fizera. A dosagem eramuito perigosa, a menos que o paciente tivesse sido preparado

    gradualmente para tomar aquela quantidade.Depois de uma hora, as enfermeiras vieram cham-la

    dizendo que a presso do paciente cara muito e que alm deestar em choque, ele parecia estar morrendo. O temor apoderou-se dela. Na aflio, chamou seu superior. Contou-lhe o ocorrido eperguntou o que poderia ser feito para reverter o efeito doremdio que administrara. De uma maneira impessoal, ele disseque ela cometera um estpido engano e que no havia nada,absolutamente nada, a fazer, a no ser esperar, para ver se elesobreviveria ou no. No havia disponvel, nenhum remdio quepudesse ser usado para anular os efeitos do que foraadministrado. E, alm do mais, o superior acrescentou que,quando residente, cometera um engano semelhante e que opaciente dele ficara com seqelas, devido ao perodo do choqueem que quase morrera.

    Os pensamentos sobressaltavam-lhe a mente enquantocaminhava pelas alas escuras e solitrias na direo da Unidadede Tratamento Coronrio para ver o paciente O medo a culpa e a

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    suor frio s de pensar na possibilidade de ter matado o homem.Os pensamentos a torturavam: ...Deus criou o universo ondecausa e efeito trabalham em harmonia. Agora, por causa destaestupidez, esse homem provavelmente morrer j que o remdio absolutamente irreversvel depois do efeito estabilizado, ento,

    no preciso nem mesmo orar pedindo que Deus mude a ordems por sua causa e seu erro. Repentinamente, o Esprito Santocomeou a mostra-lhe o erro dos seus pensamentos e,gentilmente, comeou a fluir dentro dela, mostrando que ela eradiferente! Ela era filha do Rei! E, sendo assim, possua umprivilgio especial que os outros mdicos no tinham. Ela tinha odireito de pedir a Deus, o Pai, no nome de Jesus, para corrigir oengano, fora para isto, e muitas outras coisas, que Cristo morrerana cruz.

    Abruptamente, virou-se e correu at a capela. L ajoelhou-sediante do Senhor e comeou a orar fervorosamente, pedindo arecuperao do paciente. Baseou-se no fato de que era filha doRei e que podia obter ajuda numa hora de aflio, como est emHebreus 4.16:

    Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto aotrono da graa, afim de recebermos misericrdia eacharmos graa para socorro em ocasio oportuna.

    Rebecca levantou-se e voltou Unidade. Ao chegar,constatou que a presso sangnea do paciente voltara ao normale que ele j no sentia dor! Um novo eletrocardiograma revelouque o corao trabalhava normalmente. Passaram-se dois dias eele saiu de alta no apresentando, absolutamente, qualquerseqela!

    Rebecca aprendeu a ouvir, sempre, a voz do Senhor. Vez,aps vez, Ele falaria suavemente em seu esprito, ora revelandoum engano antes que o mesmo pudesse trazer conseqnciassrias, ora despertando-lhe a ateno sobre algo esquecido oudesaparecido e, tambm, lembrando-lhe o que fora lido ouaprendido anteriormente. Ela aprendeu a orar e a jejuar pedindoque Deus revelasse a chave para diagnosticar doenasparticularmente obscuras. Aprendeu, tambm, a depender doSenhor para dar-lhe habilidade nas mos e nunca executarqualquer procedimento sem antes orar e pedir a Jesus, o Mdicodos mdicos que a orientasse Louvado seja Deus! Pois em todos

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    aconteceram complicaes srias como resultado do trabalhodela.

    Passados seis meses de residncia, novamente depois de tersido designada a trabalhar no CTI, o jovem pastor que ela vira nasala de emergncia, finalmente se recuperou a ponto de poderfalar. Ela acompanhara o progresso dele bem de perto. Agora,orava por ele constantemente e, movida pelo Esprito, ia at oquarto dele para conversarem. Um certo dia, ele narrou-lhe o querealmente acontecera antes de ser admitido no hospital.

    Bob era pastor de uma pequena igreja na cidade eenvolvera-se em um ministrio com ex-satanistas. Contou Rebecca, que numa cidade prxima, existia uma grandecomunidade satnica e que o satanismo estava desenfreadonaquele Estado. Ele, sob o senhorio do Senhor, conduzira um bomnmero dessas pessoas a Jesus. Elas deixaram de servir ao diaboe fizeram de Cristo o Salvador e Senhor de suas vidas. Assim,expulsaram os demnios que habitavam em seus corpos em trocade poderes mgicos. Na noite em que ela o vira pela primeira vez,ele havia sido raptado pelos satanistas e levado a uma de suasreunies. Colocaram-no sobre o altar, de frente para o grupo e otorturaram. Eles j se preparavam para preg-lo em uma cruz,quando um dos membros gritou que algum, l fora, vira algosuspeito e chamara a polcia. (Os satanistas tinham acesso aordio da polcia e monitoravam todas as chamadas). Bobdesmaiara enquanto estava sendo crucificado e esteveinconsciente at acordar na cama do hospital.

    Como nunca ouvira falar em tal coisa, Rebecca estavaatnita. Seria essa a explicao para a sensao que tivera nohospital? Outras revelaes estavam por vir.

    Na segunda vez em que fora escalada para trabalhar no CTI,aumentaram-lhe as preocupaes. Nas noites em que estava deplanto, ficava responsvel por todos os pacientes em estadograve. Como orava intensamente por eles, comeou a notar quemuitas mortes ocorriam sem qualquer explicao.

    Normalmente, h uma ordem no desenvolvimento de umadeterminada doena que leva morte. Vejamos um exemplo: seum paciente fica em choque (presso baixa) devido algumahemorragia, e se a mesma for estancada ou se o volume de

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    dever cair novamente, a no ser que haja outra hemorragia ouque esse mesmo paciente sofra de uma infeco generalizada.

    No entanto, muitos dos pacientes de Rebecca, depois deestabilizados, sem qualquer razo aparente, pioravam o quadroclnico. Quando no era o corao que, de repente, parava debater, era a presso que descia zero ou a respirao quecessava. Apesar de todos os esforos para salvar-lhes a vida,muitos morriam rapidamente. Rebecca presenciava a autpsiafeita neles e, cada vez, ficava mais confusa quando a causa damorte no era outra seno a mesma que os trouxera ao hospital.

    Outro problema que afligia Rebecca eram as freqncias doscasos de, como so chamados na medicina, Psicose aguda doCTI. Os pacientes, quando esto

    sob stress de uma doena crtica, so transferidos para oCTI e ficam l durante um determinado tempo. As luzes ficamacesas vinte e quatro horas. Os monitores ficam ligados e noexistem janelas. Nessas condies, um considervel percentualfica desorientado e comea a ter alucinaes, isto , comea a vercoisas que no so reais. Coincidentemente, no Memorial, aincidncia das Psicoses do CTI era bem superior ao que Rebecca

    presenciara em outros hospitais.Ela se sentiu orientada pelo Senhor, a conversar com ospacientes para saber o que eles viam exatamente, e para suasurpresa, a maioria via demnios nos quartos!

    Profundamente preocupada com a situao, ela comeou amencionar nas conferncias as incidncias das mortes e daspsicoses. E, pelas manhs conversava sobre o assunto com outrosresidentes. Porm, ningum parecia preocupar-se com a questoou, at mesmo, dar crdito ao que ela dizia. Depois da terceiratentativa, chamaram-na at a sala do diretor do programa detreinamento e advertiram-na para que se calasse. Disseram queela no tinha experincia suficiente para saber sobre o que estavafalando. Quando Rebecca argumentou, que a sua experincia,somada ao tempo de enfermagem e medicina, j era de dez anos,disseram que se ainda continuasse a criar problemas, seriacortada do programa de treinamento.

    Assim, suas oraes matinais tornaram-se intensas na buscade uma revelao do Senhor sobre o que estava acontecendo e a

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    Pearl era uma senhora negra do sul dos EUA, crentefervorosa que estivera sob os cuidados de Rebecca durante seismeses. Elas se amavam muito. Em uma determinada noite, Pearlchegou ao hospital muito doente e Rebecca a transferiu para oCTI. Na manh seguinte, dentro da rotina normal de trabalho, ela

    foi ver os pacientes, e as enfermeiras disseram que Pearl estavaalucinando. Rebecca assustou-se porque conhecia sua pacientemuito bem. Sabia que ela era uma crist fervorosa e que sofreramuito, por isso, no se entregava ao pnico facilmente.

    No exato momento em que entrou no quarto, Pearl estavachorando. Quando Rebecca quis saber o motivo, ela disse que seno fosse retirada do CTI, uma enfermeira poderia mat-lanaquela noite. Contou-lhe como procedera essa enfermeira ao

    cuidar dela na noite anterior: dissera Pearl que no eranecessrio que ela lutasse para viver porque poderia facilmentereencarnar-se numa vida futura. A enfermeira falou, tambm,que invocaria as entidades superiores para lev-la para essamaravilhosa vida futura. Quando ela lhe imps as mos falandopalavras em uma lngua estranha, Pearl reconheceu que era umritual de feitiaria. Ela conhecia, por experincia prpria, o vodu, amagia negra e os demnios e declarou t-los visto no quarto.

    Disse Rebecca que se o mesmo acontecesse de novo elamorreria, pois estava bastante debilitada para lutar.Rebecca estava estarrecida! Ela conhecia Pearl o suficiente

    para saber que ela no estava mentindo e que tambm noestava louca. A enfermeira de quem Pearl falava, era uma senhoraidosa, agradvel, atraente e extremamente habilidosa. Alm deorganizada e inteligente, ela procurava certificar-se do bem-estardos pacientes. E o pior: era respeitada pelos mdicos e pelas

    outras enfermeiras. No conceito de Rebecca ela era um tantoindiferente e carrancuda. Porm, esse conceito, Rebecca atribuas presses do trabalho que ela exercia. De qualquer maneira, elano podia achar defeitos no trabalho da enfermeira.

    No possuindo provas, era impossvel conversar com quemquer que fosse, pois iriam falar que ela estava louca. Naquelapoca, ela pouco sabia sobre bruxas e quase nada sobredemnios. Ento, s havia uma coisa a fazer: orar. Todo o tempodisponvel, ela passava de joelhos na capela, em orao. (Narealidade, a capela estava sempre vazia porque ningum a

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    Pearl estava falando a verdade. Ordenou-lhe tambm, quedurante a noite, assentasse beira de seu leito, pois estava emestado to grave que no poderia ser retirada do CTI e Rebeccapoderia faz-lo porque no estava de planto naquela noite.

    O que estava para acontecer naquela noite, mudaria parasempre a vida de Rebecca. Quando assentou-se ao lado da camade Pearl, no esperando que, realmente, algo acontecesse, sentiuuma opresso demonaca como nunca antes. Helen, a enfermeiraencarregada do CTI, no entrou no quarto durante toda amadrugada. Rebecca sentia vir contra ela um incrvel e invisvelpoder. Era como se uma mo gigantesca tentasse esmag-lacontra o cho e uma fora invisvel tentasse sugar toda a vida deseu corpo. Ela tentava entender a situao, cientificamente,

    repetindo para si mesma que tudo era fruto de sua imaginao,contudo, isso no a ajudou. Sentia-se to fraca que no conseguianem mesmo permanecer assentada. Pearl sentia o mesmo. Assimde mos dadas e sem fazer barulho, elas oraram pedindo aoSenhor que as cobrissem com o precioso sangue de Jesus.

    Eles, pois, o venceram [Sat] por causa do sangue docordeiro e por causa do testemunho que deram... (Apocalipse 12.11)

    Fora uma noite de uma luta espiritual tremenda. Mesmoassim, Pearl amanheceu segura e Rebecca retirou-a do CTI pelamanh.

    Outras revelaes vieram logo aps. Semanalmente,Rebecca lecionava um estudo bblico para algumas dasenfermeiras que ela mesma conduzira Cristo. Uma delas, Jean,finalmente contou-lhe como se envolvera no satanismo antes de

    se converter. Ela disse que Helen a treinara para que se tornasseuma mdium, e estava para iniciar-se quando Rebecca entrou nohospital e comeou a falar-lhe sobre Jesus, e como resultado, elaO convidou para ser seu Senhor e Salvador, recusando-se amanter qualquer relacionamento com Helen e as outras bruxas.Mas, mesmo assim ficou com medo delas.

    De acordo com Jean, Helen considerava ser seu ministrioescalar-se para cuidar dos pacientes mais graves no CTI. Ento,quando estava com eles, falava que no era necessrio quelutassem para viver porque poderiam, facilmente, reencarnar-se

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    consentimento deles, ela pousava as mos sobre os mesmos einvocava as entidades superiores para virem e acompanh-losat a outra vida. Isso, naturalmente, fazia com que o estado delespiorasse e chegassem ao bito. Jean estava temerosa de contar asituao a outras pessoas porque Helen ocupava uma posio de

    respeito dentro do hospital, e diante disso, ningum acreditarianela. De fato, depois de ter aceitado a Cristo, Jean transferiu-separa um outro turno, evitando, dessa forma, trabalhar com Helen.Foi, por intermdio de Jean, que Rebecca veio a saber tambm,sobre a comunidade satnica que existia ali perto da cidade. Almde ter uma das maiores distribuidoras de literatura do ocultismo,essa comunidade possua tambm uma igreja. Toda a narrativa de

    Jean confirmava o que o pastor dissera Rebecca, e, por isso, elatinha medo de ter o mesmo destino dele. Na vizinhana, no havianingum, que levasse a srio a Comunidade. Sendo que isso era,precisamente, o que Satans queria.

    Atravs de outras fontes, Rebecca soube do envolvimento deenfermeiras e mdicos com o ocultismo, e viu a necessidade deaprender um pouco mais sobre a Comunidade e sobre satanismo.Novamente, depois de levar o problema ao Senhor, obteve dEle aconfirmao. Comeou, ento, a estudar a Bblia fervorosamente

    para aprender mais sobre Satans e seus demnios. Descobriuque eles podiam habitar nas pessoas, e elas, por meio dospoderes satnicos, podiam fazer qualquer coisa. Foi ento, queRebecca comeou a guerrear ativamente contra Helen e os outrossatanistas do hospital.

    Em suas oraes pela manh, ela pedia a Deus queamarrasse os poderes do diabo nas pessoas que, especificamente,sabia estarem envolvidas com ele. Diariamente, noite, antes de

    deixar o hospital, ela caminhava pelo CTI e outras alas e,tranqilamente, mas de forma audvel, usava de autoridade sobrecada esprito demonaco onde os mesmos se encontravam ouonde poderiam estar durante o dia ou durante a noite. Amarrava-os com o poder do nome de Jesus Cristo e pedia ao Senhor quecolocasse proteo especial sobre os pacientes resguardando-osdas foras demonacas.

    Nas muitas noites que estava de planto, era chamada aoCTI ou uma das alas para ver um paciente que estava sofrendopiora do quadro clnico. Como Deus lhe dera discernimento de que

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    aprendeu a valer-se de Lucas 10.19 e Marcos 16.17.Eis a vos dei autoridade para pisardes serpentes eescorpies, e sobre todo o poder do inimigo, e nadaabsolutamente vos causar dano. Estes sinais ho de acompanhar aqueles que crem: emmeu nome, expeliro demnios,...

    Foram muitas as vezes em que, assentada ao lado doenfermo, lutou silenciosamente em orao, amarrando eordenando os demnios a sarem. Helen, por sua vez, do outrolado da cama desferia contra ela e o paciente, todo o podermaligno a seu dispor. Nas ocasies em que Rebecca tentou usarde seus conhecimentos mdicos para reverter o quadro clnico dopaciente, constatou que eles seriam insuficientes se no fossemcombinados batalha espiritual em orao.

    Naturalmente que, nem Helen, Satans e as outras bruxastinham prazer nas atividades de Rebecca. Por isso, a batalha jestava declarada. Rebecca tentou compartilhar com um casal decolegas cristos o que estava acontecendo. Eles, no entanto,recusando a acreditar, disseram que ela estava doente, cansada eimaginando coisas.

    Como a batalha se intensificasse, a doena neuromuscularde Rebecca piorou. Ela ficou sob os cuidados de um dos mdicoschefe do hospital. despeito das oraes e dos esforos feitos aseu favor, ela sabia que estava morrendo. Finalmente, no ltimodia de sua residncia, ela ficou to doente que j no podia maistrabalhar. Uma avaliao mdica feita por vrios especialistasrevelou que ela no viveria por muito mais tempo e que no haviamais o que fazer. Perguntaram-na se queria ficar internada ou irpara casa. Ela decidiu que iria para casa. Assim, Rebecca deixou acidade e o hospital pensando que no mais iria v-los. E seucorao estava bastante pesaroso pelas muitas... muitas almasque naquele lugar estavam cativas pelos poderes das trevas.

    No agonizante ms que se seguiu a doena de Rebeccaprogrediu a ponto de deix-la to fraca, que j no conseguiaandar e nem mesmo levantar-se da cama. Mesmo assim, possuauma completa e maravilhosa paz. Jesus estava no controle e, eratudo o que importava. Noite aps noite, quando as dores aimpedia de dormir ela desfrutava de uma doce comunho com o

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    para o lar celestial.Um dia, pastor Pat, o pastor de sua igreja local, veio visit-la,

    e sendo o homem de Deus que era, no aceitava o fato de queRebecca estivesse morte e orava constantemente por ela. Certafeita, disse que Deus revelara no ser da vontade dEle que elamorresse.

    O pastor disse-lhe, Isto pode parecer loucura, mas estoucerto que o Senhor revelou-me que, o que est acontecendo avoc um ataque de bruxas muito poderosas, e a piora da suadoena devido a poderes demonacos que esto sendo enviadoscontra voc. Seria isso possvel? Voc conheceu ou esteve emcontato com alguma bruxa?

    De repente Rebecca entendeu! Por que ela no associara apiora de sua condio batalha que travara com os satanistas nohospital? Ela nunca falara ao pastor sobre aquele assunto. Ento,passou a contar-lhe o que acontecera no ano anterior.

    Ele andava de um lado para outro profundamentepreocupado. Finalmente, voltou-se e disse: Eu sei que no avontade de Deus que voc morra. No tenho dvidas de que suaenfermidade resultado direto de bruxaria. Devemos orar ebloquear o poder dessas bruxas. Como ele orou! No apenas ele,mas os ancios e cerca dos duzentos membros daquela igreja

    jejuaram e oraram por toda a semana. Fervorosamente, elesintercederam por Rebecca, pedindo ao Senhor que a cobrisse eanulasse o poder enviado pelas bruxas contra ela.

    Ao final daquela semana, Rebecca estava quaseinconsciente. Ento, o Senhor fez com que ela lembrasse de umapassagem que lera no livro de Watchman Nee:

    A menos que um cristo esteja plenamente convencidode que seu trabalho terminou e que a vontade de Deuslev-lo, ele dever lutar com todos as suas foras contraa morte. Se os sintomas da morte aparecem em seucorpo antes que sua misso haja terminado, ele,

    positivamente dever resisti-los. Admitir, baseados emnossa condio fsica ou emocional, que o nosso tempoterminou, um erro de nossa parte. Ns, ao contrrio,devemos ter convico clara da parte de Deus no que diz respeito nossa partida. Se vivemos para Ele, ento

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    que passar trs meses se recuperando. O Senhor, no entanto, asarou por completo. Assim, ela retornou ao hospital memorial paraterminar o treinamento, pronta, ao menos para o encontro que oSenhor estava preparando para ela e Elaine, a bruxa queorganizara o ataque para mat-la.

    2. ELAINE2. ELAINE

    O casamento dos meus pais foi bastante conturbado. Meupai era um beberro que acreditava ser o dom de Deus para asmulheres. Ele maltratava muito minha me. Quando nasci eleparou aos ps da cama dela e disse-lhe que desejaria que eutivesse morrido. At que, finalmente, ela atirou um vaso contraele.

    Meu nascimento foi como qualquer outro, igual a centenasno mesmo dia por todo o mundo, exceto, que eu nasceradeformada. No tinha nariz, lbio superior e nem o cu da boca. o que eles chamam de lbio leporino. Minha me quis me ver tologo eu nasci, e para ela, eu era o beb mais lindo do mundo. Suaprimeira pergunta fora: Ela poder ser operada?

    Ela era muito... muito... pobre. No tinha dinheiro e nemmeios para consegui-lo. Naquela poca, os programas destinados populao carente, no eram acessveis como hoje, mas mesmoassim, minha me no era o tipo de pessoa que desistiafacilmente s pelo fato de ser pobre.

    Aconteceu que, no mesmo hospital, havia uma enfermeirachamada Helen. Ela dera assistncia ao meu nascimento, e nomais, sabia da situao da minha me, e tambm dos maus tratosdo meu pai. Helen no era uma pessoa comum, era uma poderosabruxa membro de uma seita que apesar de pouco conhecida, setornou uma das mais poderosas em nosso pas. Os membrosdessa comunidade prestam uma espcie de culto e adorao aSatans e chamam a si mesmos de A Irmandade. Helen, eranaquele tempo, o que eles denominavam em seus cultos de apessoa do contato. O contato dela com minha me iria afetar no

    s todo o resto da minha vida como o de Rebecca tambm.No dia seguinte ao meu nascimento, Helen aproximou-se da

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    pegasse uma pequena quantidade do meu sangue, ela e suasamigas providenciariam todos os recursos financeiros e a ajudanecessria para a obteno da melhor cirurgia e cuidados mdicosdisponveis. Mame no conseguia entender porque ela ofereciatanto em troca de to pouco. Porm, como no houvesse outro

    recurso para uma situao desesperadora como a nossa e, ainda,Helen assegurando-lhe o tempo todo, que no me causaria malalgum, mame, finalmente aceitou a proposta. Helen, era uma

    jovem senhora atraente, que parecia genuinamente sincera epreocupada no desejo de ajudar tanto minha me, como eu.

    O que ela no explicara para a minha me que o meusangue era uma importante venda. O pequeno recipientecontendo o meu sangue, foi levado e dado a uma outra mulher

    chamada Grace. Ela fazia parte da seita satnica. L, eraconhecida como uma sacerdotisa superior. A venda do meusangue daria a ela maior poder, vigor e uma posio mais elevadana seita. Helen, tambm, obteve maior poder com a transao.

    O sangue fora levado por Helen e dado Grace, que durantea cerimnia, bebera do meu sangue. Isto fez com que ela eSatans tomassem posse de mim. Assim, a partir daquelemomento, eu ficara exposta entrada de muitos demnios.Grace, sob a orientao do diabo, enviou especificamente, para omeu corpo, diversos demnios que moldariam minha vida,personalidade e futuro.

    Mame, no sendo crist, jamais poderia imaginar que, o quela fizera, iria me tornar numa pessoa marcada, cuidadosamentevigiada pelos satanistas. Mais tarde, como resultado, o meuprprio envolvimento na seita. Mesmo que mame jamais tivessedito: Tudo bem, voc pode pegar um pouco do sangue dela, nofuturo, eu testemunharia a venda do sangue de outros bebs. Meucorao se afligia s de pensar nas conseqncias que essasvendas causariam no futuro deles.

    Satans tinha, agora, uma preciosa propriedade. Um novobeb, onde os demnios poderiam habitar, crescer e tornarem-sepoderosos e geis. Quanto mais eu crescia, tomando conscinciade mim mesma, mais eu sabia que algo diferente e incomum,

    acontecia dentro de mim, entretanto, no sabia o que era.Quatro dias, aps o meu nascimento disseram minha me

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    sofreria vrias intervenes cirrgicas. Muitas na verdade. Foramnecessrios dezesseis anos de cirurgias plsticas para que eutivesse um rosto normal. Tambm, tive que freqentar terapiaspara a correo da fala e da audio alm das correes naarcada dentria. Era apenas o comeo dos anos de muita dor,

    solido e rejeio. Dor, porque a cirurgia plstica me causavadores como de queimadura quando na fase de recuperao.Solido, porque eu no era como as outras crianas, e rejeioporque devido deformidade no meu rosto, eu tinha poucosamigos. Eu me tornara rude e violenta. Aprendera a lutar para medefender. As interrupes, na escola, devido s cirurgias,desfaziam os meus crculos de amizade.

    As crianas na escola pareciam se divertir. Faziam-me de

    palhaa, cutucando, empurrando e zombando, at que eu nomais pudesse suportar. Mudvamos de escola para escola. Eu nofreqentava a mesma dois anos consecutivos.

    Meus pais achavam bom que eu no tivesse de enfrentar omesmo grupo de crianas no ano seguinte. Porm, eu vivia amesma situao. Acontecia o mesmo em cada escola. Um anoaps outro de agonia. Nada, absolutamente nada, mudava.

    Mame casou-se novamente, aps o meu nascimento. Osmeus pais no iam igreja, e no me negavam o direito de ir, masno iam. Ficavam esperando um pelo outro, e assim, nenhumdos dois dava o primeiro passo. Finalmente, eu me ajuntei a umgrupo da igreja. Era um grupo ativo na Igreja Pentecostal. Eu tinhadezesseis anos e fora aceita na mocidade por que sabia cantar,tocar guitarra e bateria. Eu possua muitos talentos, habilidademusical assim como habilidades artsticas. Foi uma poca feliz,embora durasse pouco.

    Enquanto crescia, descobri que possua poderesinexplicveis, entretanto, no sabia de onde eles vinham, o queeram ou o que fazer com eles. Algumas pessoas me disseram queeu tinha dons especiais. Tenho uma tia que conheceprofundamente a bruxaria e o espiritismo, ela costumava atrair ascrianas para exibir jogos ocultos, e eu demonstrava habilidadessuperiores com as cartas, tar etc. Na adolescncia constatei uma

    enorme habilidade para influenciar outros e faz-los agirem deacordo com minha vontade. A minha fora fsica era incomum.

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    depois da aula de ginstica, uma garota lsbica tentou abusar demim, fiquei to furiosa que quase a afoguei no vaso sanitrio. Elaera bem maior do que eu, e se no fosse a interveno de algunsadultos, eu a teria matado.

    Permaneci na mesma escola todo o segundo grau. Meuscolegas zombavam de mim, e a pior coisa do mundo nessa idade, ver que seus companheiros, alm de abusarem, zombam devoc. Eu chegara ao ponto de no mais suportar a situao.

    Certa vez, quando eu passava pelo corredor, o capito dotime de futebol gritou: Olhem essa horrvel lbio leporino!Recordo-me de houver jogado os livros no cho e avanado nadireo dele. O que consegui recordar depois foram os cincoprofessores tentando tirar-me de cima dele. Eu quase o matara.Deixei-o de nariz quebrado, assim como o queixo e inmerosossos da face. A minha fora era sobrenatural. Naquele tempo, ogaroto pesava cerca de cem quilos e eu no passava doscinqenta quilos. Mesmo assim, no sofri sequer um arranho,nem nos punhos.

    A fora parecia de mau agouro, entretanto, eu gostava. Elaera o nico jeito de ter paz e ningum podia me maltratar. Hoje,

    vejo de forma diferente, mas, na poca, ela era o nico meio deter um pouco de paz. Amava aquela fora mesmo no sabendo deonde vinha, e o que eu queria era conseguir mais. No demorariamuito e logo seria envolvida e arrasada por uma mentira deSatans que eu lamentaria por muito, muito tempo, e ainda ofao. Mas, graas a Jesus que sempre me amou, mesmo que euno O conhecesse. Foi nessa poca que conheci Sandy, no grupoda mocidade que eu freqentava. Ela tambm era da mesmaescola que eu, e tnhamos a mesma idade. Sandy era umarecruta no Satanismo e me levou ao passo seguinte no planoque o inimigo traara para mim.

    3. A IRMANDADE3. A IRMANDADE

    Elaine:Sandy tornara-se minha amiga. A propsito, a nica que eu

    tinha Eu a conheci no grupo de jovens que mencionei

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    Senhor, era para nos envolvermos com os garotos de l. Trabalhvamos em vrias programaes da mocidade e, tambm,estvamos juntos para estudar e sair.

    Ela era muito bonita, possuidora de uma situao financeiramelhor que a minha, vestia-se muito bem e era muito popular.No parecia se preocupar com a diferena entre ns. Eu pensavaque ela era minha amiga, mais por pena do que qualquer outrosentimento. Na ocasio, eu no sabia que ela era uma recrutada Irmandade. Sandy disse-me, pouco tempo depois do incidentecom o capito do time de futebol, que notara uma fora especialem mim. Foi ento que falou-me do lugar onde eu poderiaaprimor-la. Olha, ela disse, sei que voc triste e solitria eacho que sei onde conseguiria ajuda. A igreja que freqentamos

    no se importa de verdade com voc, e para ser franca, nemmesmo Deus. Se Ele quisesse no teria permitido que vocnascesse assim. Ento, ofereceu-me a chance de ir a umacampamento de jovens do grupo a que ela e a famliapertenciam. Ela o chamava de acampamento da igreja. Esteficava poucas milhas de distncia e aconteceria no vero. Penseia respeito e, como estvamos de frias escolares, no tendo maiso que fazer, decidi ir.

    Falei aos meus pais que iria a um acampamento de umadeterminada igreja. Na realidade eles nem se preocupavam com oque eu fizesse. Estava ao mesmo tempo receosa e eufrica,pensava, que finalmente, encontrara uma amiga e que talvez ircom ela seria a resposta para a minha solido e questionamentosconcernentes estranha fora dentro de mim. Ela falara sobre oacampamento vrios dias antes, descrevera-o como o lugar ondeeu poderia ser aceita, reconhecida e amada. L, os meus poderes

    poderiam ser usados e aperfeioados. Iria tornar-me importante efamosa ou quem sabe, rica, alm de poder ter tudo o quedesejasse. Na medida em que falava, eu sentia o estranho poderdentro de mim revolver-se e intensificar.

    O que Sandy no fizera fora mencionar a palavra seita edizer a verdade sobre o grupo. Vou parar aqui para dar a voc umresumo sobre o mesmo.

    ***

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    constitudo por pessoas que adoram a Satans e so diretamentecontroladas por ele. uma seita que, alm de prejudicial, estcrescendo rapidamente. Os dois maiores centros ficam nos EUA.Um na costa oeste, mais precisamente em Los Angeles, SoFrancisco, e o outro na parte ocidental onde moro. Eles se dividem

    em grupos locais chamados de Assemblias. Estas variam decinco a dez pessoas podendo chegar a milhares. a mesma seitaque Hal Lindsey descreve em seu livro Satans est vivo e ativono planeta Terra e Mike Warnke em Sat o vendedor . Noesquecendo de que Doreen Irvine, na Inglaterra, escreveu sobre amesma no livro Livre da Feitiaria .

    Esta seita, extremamente secreta, e no se guarda nadaque seja escrito. At mesmo os contratos com Sat, assinados

    com sangue pelos membros, so queimados pelo sacerdotesuperior e pela sacerdotisa superior. (Isto no nem doconhecimento dos membros que esto em uma posio inferior).Os satanistas se infiltram em qualquer nvel da sociedade, rica oupobre. Esto entre os de educao superior, a polcia, oficiais dogoverno, homens e mulheres de negcio, e at entre os chamadosministros cristos. Muitos freqentam a igreja e so consideradoscidados de respeito, devido ao envolvimento nas atividades

    civis locais. Tudo funciona como disfarce, vivem vidas duplas eso experientes mestres do engano.E no de admirar; porque o prprio Satans setransforma em anjo de luz. No muito, pois, que osseus prprios ministros se transformem em ministros de

    justia; e o fim deles ser conforme as suas obras. (II Corntios 11.14-15)

    Nas reunies, eles usam nomes falsos, para que ao seencontrarem nas ruas, no reconheam uns aos outros pelo nomeverdadeiro. Eles so rigidamente disciplinados por Satans e seusdemnios e praticam sacrifcios humanos vrias vezes ao ano esacrifcio animal mensalmente. Os sacrifcios humanos, em suamaioria, so de bebs nascidos de casais membros da seita.

    Todos os cuidados e at o parto so realizados por mdicos eenfermeiras dentro da Irmandade. Assim, a me nunca vista, obeb no registrado e nem mesmo sua morte. Entre os

    sacrifcios esto: os que so raptados, um determinado membroquando est sob disciplina ou os voluntrios. Os ltimos, penso

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    Muitos so assassinos frios e sanguinrios, extremamentehabilidosos.

    Cada Assemblia liderada por um sacerdote superior e poruma sacerdotisa superior. Eles chegam essa posio, quandoacham graa diante de Sat, por meio da execuo dedeterminadas tarefas e pela obteno de altos poderes debruxaria. So muitas as disputas entre os membros dentro daprpria seita. Existe tambm uma sociedade elitizada de bruxasque se denominam As Irms da Luz. No deixando de mencionaroutros grupos nos EUA que se denominam Os Iluminados. Amaioria no faz parte da Irmandade. Os que so ligados a ela soos Iluminados que descendem diretamente dos Druidas(sacerdotes dos antigos Celtas) na Inglaterra. Eles so perigosos e

    extremamente poderosos. Praticam com freqncia sacrifcioshumanos.As Irms da luz vieram da Europa para os Estados Unidos em

    meados do sculo XVIII, poca sombria no continente europeu.No obstante, suas razes fundamentam-se nas feiticeiras do Egitoantigo e da Babilnia que possuam poderes o suficiente parareproduzir trs entre as dez pragas enviadas sobre o Egito notempo de Moiss (veja xodo captulo 7). Elas so incrivelmentepoderosas. Capazes de produzir doenas e at mesmo morte semter o mnimo contato fsico com a vtima. Para tanto, contam coma cumplicidade dos demnios. Infelizmente, so iludidas a pensarque esto no controle, quando, na verdade, elas que socontroladas e usadas para os desgnios do diabo e seus demnios.

    Incrveis atrocidades so cometidos na seita por pessoascontroladas pelos demnios. Elas chegam ao extremo de perdertodas as emoes de amor e compaixo e tornam-se to cruisque dificilmente parecem humanas. Abordarei sobre esse assuntomais tarde.

    O rpido crescimento da Irmandade um marco do final dostempos e um cumprimento da profecia bblica.

    Nos Estados Unidos, e por todo o mundo, existem milharesde pessoas e seitas que adoram e servem a Satans usandodiversos e diferentes nomes. Muitos o chamam de mestre. Oscostumes e estilo de adorao variam muito de uma organizaopara outra.

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    ***Eu, pessoalmente, acabei dentro de uma dessas seitas

    quando fui ao acampamento naquele vero. Ficara bastanteexcitada. Excitao essa, que se perde proporo do que se v,sente e escuta. Levaram-me, primeiramente, a um salo ondeficamos a fim de que eu me sentisse vontade. O acampamentopossua muitas instalaes: museus, bibliotecas, lugares em queeram praticados a quiromancia, o hipnotismo, a leitura do tar edas cartas e o vodu. Alguns adeptos, viviam l o ano todo,enquanto que outros no. Era nesse lugar que a seita funcionavaoficialmente sem o conhecimento do pblico.

    Freqentamos muitas aulas em que fomos ensinados a usare aprimorar nossos poderes. Sandy levou-me ao primeiroencontro com as Irms da Luz. Mais tarde, eu viria a saber queelas me vigiaram por toda a infncia desde a poca em que meusangue fora vendido por Helen e Grace.

    Sandy levou-me a uma enorme igreja satnica, que ficavaaos fundos, duas horas antes da principal reunio da noite. Comoo sol estava se pondo, toda a igreja ficara escura, exceto pelas

    treze velas cuidadosamente dispostas ao cho na parte da frentedo recinto. Elas formavam sombras medonhas. E, essa sombraseram das treze figuras assentadas, cada uma, atrs de cada vela. medida em que nos aproximvamos pude notar que se tratavade treze mulheres. Estavam vestidas igualmente, com tnicaslongas e brancas. Tinham, tambm, capuzes nas cabeas eestavam assentadas com as pernas cruzadas sobre o cholimpssimo, as costas eretas, os braos cruzados sobre o peito,olhavam fixamente e totalmente concentradas para as velas.

    As velas mediam cerca de setenta centmetros de altura por8 de espessura. Eram de cera preta, colocadas no topo de longasescotas de papel elegantemente decoradas. A cera derretida caasobre o papel. As mulheres no usavam jias ou quaisquerenfeites, no faziam movimentos, exceto, o dos lbios peloscontnuos cantos e zumbidos das preces oferecidas a Satans.Havia naquele lugar um poder que, ao mesmo tempo que me

    fascinava, me assustava. Pude senti-lo enquanto observei aqueleritual de duas horas.

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    mesma cerimnia. Sabia que eram As Irms da Luz apenas porqueSandy dissera. Outros se referiam a elas como as Mes, epoucos nem mesmo sabiam que elas eram um grupo elitizado. Oshomens no sabiam nada sobre a identidade delas, porque eramestritamente excludos do grupo. Entretanto, eram a fora na seita

    e formavam uma rigorosa guarda. As Irms no toleravamfraqueza em quaisquer dos membros. Os fracos eramdestrudos e poucas eram as mulheres jovens no meio delas.

    Aproximara-me de uma das mulheres depois do ritual nasegunda noite e ela disse que observara meu interesse e conheciao poder que eu possua. Falou, tambm, que queria que eu fizesseparte do programa de treinamento. Eram casuais e bondosas.Disseram que eu poderia desenvolver e aprimorar meu poder.

    Assim, engoli a isca, a linha e afundei.No comeo, diziam que eu poderia ter grandeza e usufruir do

    poder para ter o que quisesse. Foram, tambm, as primeiras adizer-me que aquele poder era de Satans e no de Deus. E queaquele, e no este, era o verdadeiro Deus. Ensinaram-me a cantare fazer as preces, e que para tudo o que necessitasse era sacender minha vela e depositar as oraes diante dela. Nodeveria ser egosta pedindo s para mim, deveria orar pelosoutros e o pedido poderia ser tanto para o sucesso, como para aruna de algum. No houve nenhuma diferena nesse sentidoenquanto o nome no papel continuou o mesmo: o meu.

    Chegou, finalmente, o ltimo dia do acampamento e eu mepreparei para voltar. Num relance confrontei-me com o fato deque a bondade das pessoas, naquele campo, era uma fachada eque o meu envolvimento no era nenhum jogo e nem voluntrio.Quando encontrei Sandy para a viagem de volta, ela disse-me queacabara de conversar com as Irms da Luz e que elas estavamoferecendo treinamento especial para mim e os outrosespecialmente dotados. E, que tanto o sacerdote superior comoa sacerdotisa queiram falar brevemente comigo na igreja antes dapartida.

    Acompanhada pelos outros entrei no templo. Tnhamosacabado de entrar quando os guardas nas portas nos barraram e

    disseram que esperssemos diante do pequeno grupo na frenteda igreja. A sacerdotisa superior aproximou-se dizendo quehavamos sido escolhidos para nos tornarmos integrantes da

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    com Satans na reunio da noite seguinte. Perguntei o que haviano pacto, e a resposta que me deram foi que eu entregaria meuprprio corpo, alma e esprito ao nosso grande pai Sat, emgratido s muitas bno vindas dele. Comunicaram-nos que seno o quisssemos fazer, eles usariam de certa persuaso para

    mudar nossas mentes. Retruquei que, sob nenhuma circunstncia,assinaria tal contrato. No mesmo instante, a sacerdotisa advertiu-me que eu no teria outra escolha. Olhei diretamente nos olhosdela e disse: V para o inferno! Sua bruxa! Acho que vocs sotodos esquisitos e no farei isso.

    Imediatamente, um dos guardas veio por trs e agarrou omeu brao pelo punho, puxando-o para trs com tanta fora, quesenti como se estivesse quebrado. Falou que eu deveria ajoelhar-

    me diante da sacerdotisa e que deveria pedir perdo pelo meudesrespeito, seno ele iria me bater at que o fizesse. Insultando-o gritei: Ento v em frente! Comece! Porque no me curvareipara mulher nenhuma!.

    Ele atirou-se sobre mim e no primeiro agarro, jogou-me comtoda fora no templo. No me recordo de nada, a no ser, omomento em que acordei numa cela. Ela media cerca de ummetro e meio por um metro e meio, tinha o cho de madeiraspera, e estava completamente vazia. Na porta, tinha umapequena janela, de modo que eu pudesse ser observada pelo ladode fora. Era completamente escura, e eu ficara l por vinte equatro horas. O que me pareceu vrios dias. No era permitidodormir, as vozes bradavam todo o tempo. Diziam-me,repetidamente, que toda glria, honra e venerao eram devidas Satans. E que eu deveria pedir perdo a ele, o senhor douniverso. Diziam, tambm, que se eu no aderisse s regras e

    assinasse o pacto, eles me torturariam e matariam minha famliaque j estava sendo observada por eles. No me deram gua oucomida durante aquele perodo.

    Na noite seguinte, levaram-me uma outra sala onde fuiencontrada por duas Irms da Luz. Ajudaram-me a tomar banho ecolocaram uma tnica sobre o meu corpo nu. Fiquei descala. Atnica chegava ao cho e fora amarrada cintura por um cordobranco. Nela havia capuz e mangas longas e no tinha enfeites. Asmulheres disseram-me para no lutar e tentar impedir meudestino, disseram que receberia maravilhosas bnos como

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    Transportaram-me reunio dentro de um furgo. De modoque eu no pudesse ver para onde estvamos indo. A reunio noera na igreja porque vi, de relance, a construo quandobruscamente colocaram-me nela. No tinha janelas e os fundoseram de madeira. Parecia um armazm construdo numa fazenda.

    No cho de madeira havia feno. Era um lugar isolado.Era iluminada apenas por algumas velas que tremulavamnas paredes. Estavam arranjadas em grupo de trs: uma preta,uma vermelha e outra branca. Estavam presentes cerca deduzentas a trezentas pessoas assentadas em bancos planos demadeira, virados para a frente da construo. Na frente, haviauma plataforma com tochas, cerca de um metro cada uma, queardiam nos cantos. No meio da plataforma um altar feito de

    pedras asperamente cortadas. Construram-no sobre cavaletes(aprenderia mais tarde que estes cavaletes eram para promoverfcil mobilidade). As pedras eram cinzas com manchasamarronzadas do sangue de muitos sacrifcios. Tanto de animaiscomo de humanos.

    Apesar do medo e do cansao, senti uma comoventeexcitao enquanto o tremendo poder invisvel do lugar pareciafazer reagir o poder em mim. O incenso estava queimando eenchia o recinto com o ardor. Penso que existia algum tipo dedroga nele porque rapidamente me senti um pouco tonta. A salaestava completamente silenciosa enquanto a platia aguardavacom expectativa, o surgimento dos encapuzados sobre aplataforma. Depois de um sinal, que no fora visto, muitossininhos comearam a tocar, e das sombras surgiram o sacerdotesuperior e a sacerdotisa superior.

    Ambos vestiam tnicas idnticas. Eram de cetim, do mesmomodelo da minha, e adornadas de vermelho nas orlas e nospunhos das mangas. Os cordes cintura eram dourados.Estavam descalos como todos os outros e tinham nas moscetros medindo cerca de um metro. O cetro dela era dourado, notopo do mesmo havia uma cruz de cabea para baixo e umaserpente enrolada ao redor do cabo e, tambm, sobre a cruz. J odele, tinha o mesmo desenho s que de prata. Eram carregadossolenemente na curvatura dos braos A presena de ambos ossacerdotes indicava autoridade e pela primeira vez tiveconscincia do poder que eles tinham e invejei-os. Os guardas

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    primeira vez eu estava em um ritual de verdade. Tudo o maisforam jogos, brincadeiras e exibies. Depois dessas observaes,dois guardas me levaram at ao altar, e fomos apresentados congregao como os novos membros ansiosos para congregar.O sacerdote voltou-se primeiro para mim e disse: Irmos e Irms

    de Sat, trazemos a vocs esta filha, Irm Coragem (meu novonome), ela est aqui porque pediu para se tornar uma de ns, eagora, diante do nosso senhor, mestre do universo e tambmdestruidor, Satans, dizemos: Esta filha, irm Coragem, damos ati para que faas dela o que desejares. Ns prometemos a ela tuasbnos como nos guiastes a fazer.

    Em seguida, deram-me uma faca para que eu cortasse meudedo. Como recusei-me a faz-lo, um dos guardas deu-me uma

    violenta chicotada nas costas fazendo-me contorcer de dor. Noobstante, estava determinada a no me curvar perante eles. Comum movimento rpido da mo a sacerdotisa superior fez sinalpara que ele parasse de me bater. Disse em tom de desdm quehaviam outros meios mais eficazes de mostrar-me meu erro.

    Atnita eu olhava enquanto ela e o sacerdote tomavamlugares, opostos, em um enorme pentagrama (estrela de cincopontas) desenhado no cho no meio do altar. Ele fora desenhadodentro de um crculo. Havia, tambm, velas pretas em cada pontada estrela.

    Com um simples movimento das mos, a sacerdotisaacendeu-as sem sequer tocar nelas. Comeou ento oencantamento. O sacerdote ajuntou-se ao coro. Em determinadaspartes, marcadas pelo badalar de pequenos sinos, a platiacantava junto.

    Repentinamente, o pentagrama ficou invisvel sob umacobertura de fumaa e uma ofuscante luz. A sala encheu-se,instantaneamente, de um odor de enxofre queimado. Um demniogigantesco manifestou-se no centro do crculo. Bandeirasrodeavam-no. Sua altura era de aproximadamente dois metros emeio. Ele olhou-me de um jeito ameaador movimentando-se parafrente e para trs. A sacerdotisa superior (Grace) voltou-se paramim e disse que se no assinasse o pacto, o demnio iria me

    torturar at me matar. J era o suficiente! Nunca sentira lautomedo. Mas, ao mesmo tempo desejava ardentemente o poderdemonstrado por Grace Estava determinada a ser to poderosa

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    me fizeram.Quando consenti em assinar o contrato, duas mulheres

    vieram e colocaram uma tnica preta sobre a branca que euvestia. A tnica preta, feita de algodo, era do mesmo modelo. Acor preta indicava que eu no era mais uma novata. Peguei a facaque me ofereceram e cortei profundamente o dedo. Mergulheiuma pena em meu prprio sangue e assinei o pacto. Assim euentregava meu corpo, alma e esprito a Satans.

    Terminando de faz-lo, fui envolvida em uma descargaeltrica de energia que comeou no alto da minha cabea indo atas pontas meus dos ps. Foi to forte que ca nocauteada ao cho.Ao tentar me levantar, constatei que Grace estava fazendo outroencantamento. Invocava outro demnio. Este, dizendo quemoraria dentro de mim, aproximou-se pegando-me rudementepelos ombros antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, e logo,senti-me agonizar. Um calor intenso apoderou-se do meu corpo esenti aquele cheiro de enxofre novamente. Desmaiei em meioquela agonia e s acordei quando fui rudemente carregada parao caminho para a viagem de volta. Estava to exausta e confusapela falta de sono, comida, gua e pelos maus tratos, que nopodia compreender o sentido exato de tudo o que acontecera amim.

    Permaneci no acampamento por mais duas semanas at quemeus ferimentos e queimaduras sarassem. Quando cheguei emcasa, estava certa de ser uma das pessoas mais poderosas daterra. Sabia possuir uma fora fora da compreenso da maioriadas pessoas e pensava que nada, nem ningum, poderia destruir-me.

    Como estava errada!

    4. RUMO AO PODER4. RUMO AO PODER

    Elaine:Agora, eu era um membro da Irmandade, com um novo

    nome, e me tornara, como conhecido, uma bruxa. Passado umms, aps a assinatura do pacto com Sat, e tive meu primeirod i l l A bli i

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    superior entrou em contato comigo, dizendo que queria que fosseat a sua residncia. Fiquei surpresa ao ser chamada por toimportante autoridade. Pouqussimas garotas so chamadas poruma sacerdotisa superior a menos que tenham uma tarefaimportante a fazer ou que estejam para serem disciplinadas. A

    casa era muito bem decorada e ela a governava com mo deferro. Disse-me: Voc foi escolhida por Satans para ser treinadae tornar-se uma sacerdotisa superior, isto , se for qualificada.

    No satanismo isto uma grande honra. Voc deve estaraltamente qualificado para este tipo de treinamento. A sacerdotisaera uma senhora idosa e ocupara a posio durante muitos emuitos anos. Era muito bonita, apesar da idade. A suapersonalidade era amistosa, embora houvesse algo de indiferena

    nela. Sabia que eu fora destinada para substitu-la, e umasacerdotisa sempre destruda quando substituda por outra.Comandada por Sat e seus demnios, deve treinar outra bruxapara a substituio. No h escolha, apenas obedincia.

    Achei estranho ser convocada para o treinamento, porquealm de ser jovem, era novo membro. O que no sabia na poca,era que os demnios que j estavam comigo eram mais fortes doque os dela e que Satans ordenara-lhe que me mostrasseexatamente quem eram, como us-los e, finalmente, comodestru-la.

    No fundo do corao, eu no era e nunca seria algum paradestruio. Gostava da vida e no queria machuc-la, porm,sabia que se no o fizesse, ela me mataria.

    Recebi treinamento em muitas reas nos vinte meses que seseguiram. Encontrvamos na casa dela ou em qualquer outra sala

    longe dos outros membros da seita. Nos encontrvamos, pelomenos, uma vez por semana.O treinamento consistia basicamente de encantamentos.

    Aprendi como evocar os espritos para fazerem minha vontade,ensinou-me a projetar e usar o poder que me acompanhava portanto tempo, e que este poder era dos demnios que habitavamdentro de mim, e aprendi tambm, a convocar e conduzir umareunio como uma sacerdotisa superior.

    No meu treinamento participavam, tambm, As Irms da Luz.Eram as principais na aprendizagem de como eu poderia

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    segredos do que quaisquer outras sacerdotisas. Pediram que meunisse sociedade, mas recusei. No ntimo eu as consideravaesquisitas.

    Prepararam-me para aprender arte marcial. Eu j sabia oKarat e o Jud, mas nada a respeito do Kung-Fu. Destinaram-meaos cuidados de um chins de estatura mediana que lecionava ostrs. Era tambm um conhecido advogado na minha cidade. Erasimptico para comigo, mas um mestre severo. Aprendi muitocom ele, treinava as pessoas cultas da redondeza, e disse-me queeu tinha potencial e queira que participasse de torneios. Eu nuncaparticipara e no o quis fazer.

    Sabendo que a arte marcial era um treinamento rigoroso eatormentador, invoquei certos demnios para que me dessemhabilidade necessria. O corpo e a mente deveriam ser treinadospara movimentarem-se como um s. Assim conseguia saltarvrias vezes no ar, depois de vrios saltos mortais, apoiava-menos ps ou nas mos para destruir o adversrio. Tornei-me umaexpert no manuseio de facas, tchacos, espadas, revlveres,arcos e flechas, estrelas e muitas outras armas orientais que noso muito bem conhecidas nos EUA. Todos os membros recebiamesse mesmo treinamento tanto os de posio superior, como osde inferior. Esses ltimos eram usados como seguranas,assassinos, etc.

    Aprendi muito sobre Satans e quase tudo sobre suasmentiras. Ensinaram-me a respeito do poder dele, como meamava e que eu fora rejeitada por Deus, e dentre tantasmulheres, a escolhida para ser a sacerdotisa superior. As Irms daLuz falaram-me muito sobre a oportunidade de tornar-me a NoivaRegional de Sat.

    Em qualquer poca existem de cinco a dez Noivas Regionaisde Sat nos Estados Unidos. uma posio de grande honra epoder. As Irms da Luz disseram que estavam convencidas de queeu tinha condies para chegar a essa posio. Falavam,constantemente, dos benefcios que receberia ao atingi-la. Ento,determinei que a conseguiria.

    O primeiro demnio que vira, foi na primeira cerimnia emque assinara o pacto, j o segundo, foi o primeiro que eu invoquei.Logo que executei o encantamento necessrio, ele apareceu em

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    rigorosamente elaborado, passo a passo, e novamente, l estavaele numa forma fsica. Era enorme, quase trs metros de altura. Oseu corpo parecia com o de um homem, s que um poucodiferente, era todo preto. J sabamos que era da classe dosGuerreiros Negros. Seus olhos eram vermelhos como fogo, as

    mos enormes e a armadura que possua era a prpria pele, queparecia um tipo de casco de tartaruga, e era negra e cheia deescamas duras. Cada uma com aproximadamente dezesseiscentmetros quadrados. Sabia que era um demnio poderoso e oinvocara s para certificar-me que podia faz-lo.

    Estando ele parado e olhando-me fixamente, disse-lhe queeu era a escolhida. A resposta veio pronta: Sei quem voc etambm que estou aqui para proteg-la por todo o tempo em que

    voc servir ao todo-poderoso, Satans, nosso deus e senhor. Onome dele era Ri-Chan. Lutou muito por mim. No entanto, quandodesobedecia a Sat, era punida por ele.

    Depois disso, passei a ver e conversar com muitos demnios.Minha habilidade cresceu para ver o mundo espiritual. Era capazde conversar com os demnios mesmo que no se manifestassemfisicamente. Raramente, pedia-os para aparecerem, excetoquando queria impressionar ou atemorizar algum na seita.

    Mann-Chan foi o outro demnio poderoso que convoqueidurante uma das sesses do meu treinamento na casa dasacerdotisa superior. Ela disse que eu chegara ao ponto em quedeveria aprender a fazer um encantamento especial, no fiqueisabendo o propsito, e, tambm, no perguntei, j que aquele eraum dia solene, devido aos preparativos. Minha primeira ao foidesenhar a giz no cho um grande pentagrama e depois umcrculo ao redor do mesmo (o propsito do crculo manter odemnio convocado dentro do mesmo, a no ser que lhe sejadada a permisso para sair. Supe-se que o crculo protege abruxa quando o demnio chega. Na realidade, eles fazem muitomais do que pedido. Por isso, rapidamente aprendi a convocarsomente os demnios mais fracos do que os que me protegiam).Coloquei, cuidadosamente, as velas pretas nas pontas da estrela ea seguir uma bem maior no centro. Ao todo, seis. Uma mesa comum prato quente fora colocado prximo ao pentagrama. Domesmo modo, uma chaleira preparada anteriormente pelasacerdotisa superior, estava cheia de uma gua benta e

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    dentro dela. Levaram, tambm, um cachorro e o mataram.Puseram o sangue em uma jarra especial que depois foi dada amim, para levar casa da sacerdotisa superior. Ela deu-me,ento, p e ervas. A gua na chaleira chegara a ferver no pratoquente pouco antes que eu comeasse o encantamento.

    No fiz perguntas, apenas obedeci s instrues dasacerdotisa ao p da letra. Assentei ao cho e fixei o olhar na velapreta ao centro do pentagrama e comecei a murmurar: Ohgrande Sat, poderoso criador do universo, imploro-te, d-me umdemnio para guiar-me e ser luz na minha vida. Que ele me dtoda a sabedoria e conhecimento. Meu amado senhor, atenda aomeu pedido! Naquele instante a sacerdotisa falou o nome Mann-Chan para mim.

    Falei: Mann-Chan, voc bem-vindo ao meu corpo, peoque saia do seu esconderijo. Tomei o p, as ervas, o sangue e oscoloquei dentro da chaleira. O vapor imediatamente cobriu a salae sentimos um odor repugnante. Pequei um copo-de-p, enchi-ocom o lquido da chaleira, coloquei-o cuidadosamente na mesa eesperei. Pouco depois de cinco minutos o lquido se transformaraem p. Peguei o copo e atirei o p na bandeira da vela enorme nocentro do pentagrama.

    Instantes depois, uma bandeira enorme surgiu, e a veladesaparecera em meio a uma luz branca ofuscante. medida emque a intensidade da luz diminua, podia ver a figura inacreditvelde um homem jovem e elegante, seus cabelos eram negros comocarvo e seus olhos negros penetrantes irradiavam inteligncia.Ajoelhei-me ao lado do pentagrama e com um trapo apaguei odesenho para formar um atalho.

    O homem que era, na verdade, o demnio Mann-Chan veiopara fora do pentagrama atravs do atalho que eu fizera. Falandoperfeitamente no meu idioma, de uma maneira educada e o queparecia ser grande amor, ele disse que habitaria no meu corpo.Disse que ningum iria me machucar. Ele me daria todo oconhecimento e sabedoria e seria meu professor e guia.Denominou-se o redentor. Consenti, muito mais enlevada pelabeleza da fisionomia dele. Assim, aproximou-se para entrar. No

    entanto pouco antes de faz-lo transformou-se da forma humanapara a demonaca que era: horrenda! Estava nu. O rosto mudarada beleza para a crueldade O brilho negro dos cabelos

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    esparsados e curtos, iguais aos de um porco espinho. Os olhosincrivelmente escuros e maus. A boca aberta exibia as presaslongas, afiadas e de um amarelo encardido. Os braos longos e asmos curtas com dedos de unhas grandes e pontiagudas. Ouviuma gargalhada de triunfo enquanto ele entrava no meu corpo.

    Soltei um grito agudo, primeiro pela viso dele e depois por suaentrada. A dor que senti era totalmente nova. Era como se meucorpo estivesse em chamas. Senti como se estivesse morrendo, ede todo corao, eu desejei que fosse verdade. Ri-Chanmanifestou-se ao ouvir meu grito.

    Pensou que talvez eu estivesse sendo atacada. No entanto,Mann-Chan falou-lhe que ele no precisava se preocupar. Quandoa dor passou Mann-Chan disse que tudo fora uma pequena

    demonstrao do que me aconteceria se eu o desobedecesse eque tambm servia para lembrar-me de que me possura paraficar, e, no mais, nada e nem ningum poderia faz-lo sair!

    Ele passara, ento, a ser o principal demnio em mim.Comunicava comigo, colocando pensamentos diretamente naminha mente. E eu comunicava com ele ora em voz audvel, oracom o esprito. Na verdade, eu no constatara que ele no podialer meus pensamentos. Ele controlava-me e abria as portas paraos outros irem e virem quando quisessem e quando eu desejasse.Minha vida estava centrada nele, todos os meus esforos estavamconcentrados em domin-lo, porm, era o inverso que acontecia.Com freqncia, me deixava inconsciente e controlava meu corpopor completo, usando-o e falando atravs da minha boca.Controlava at o que comia, o tanto que dormia, a maneira comoexecutava meu trabalho e at as pessoas com quem merelacionava. Tudo na minha vida.

    Ele me ensinou como usar os demnios na guerra espiritual,e a maneira como poderia aproveit-los para fortalecer meu corpoespiritual, o modo de us-los nos rituais para prejudicar os outros,as bruxas, as igrejas e at mesmo os ministros do evangelho de

    Jesus Cristo. Deu-me habilidade para falar muitas lnguas etambm para andar e falar com grande autoridade e poder.

    Entretanto, ele no era a luz que prometera e nem possua o

    amor e a beleza que vira nele. Era maligno e consumia a minhaalma e o meu corpo. Por no participar e nem apoiar os sacrifcioshumanos ele me causava enorme dor e sofrimento A minha vida

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    mesmo tempo, membro de uma seita satnica e freqentava umaigreja crist onde ensinava, cantava e participava de inmerasatividades. Estava despedaada e completamente presa.

    Comecei a lutar contra muitas bruxas. A batalha acontece dediversos modos. O mais comum a bruxa mais forte chamar osdemnios da bruxa fraca, resultando na destruio desta ltima,porque ela fica sem defesa. Os demnios no so leais, elessempre vo para a pessoa mais forte. O reino maligno regidopela competio. o oposto do reino de Deus onde as pessoasservem umas s outras.

    A batalha, raramente acontece no plano fsico, embora asbruxas usem os demnios para destrurem o corpo da perdedora.Em particular, havia uma bruxa que me atacara, o seu nome eraSarah. Tentei explicar-lhe que se ela no me deixasse eu adestruiria. Ela no acreditou e comeamos uma batalha ferrenha.O que presenciei foi horrendo: eu a vi enfraquecer-se, medidaem que invocava os demnios dela para entrarem em mim. Nocomeo eles revidaram e senti meu corpo atirado contra a paredee minha garganta estrangulada sem qualquer sinal visvel demos. Agora, o que ela presenciou foram muitos demnios, entreeles Mann-Chan e Ri-Chan, atirarem-se contra ela. Comearam arasgar-lhe o corpo. Finalmente ela constatou que eu era aescolhida e logo me tornaria a sacerdotisa superior e que elaperdera a batalha. Ela queria viver e eu agradeo a Deus por isso.

    Como resultado dos ferimentos da batalha, ela foi parar nohospital. Anos mais tarde, disse-me que fora durante o perodo deinternao, que ela aceitara a Jesus como Senhor e Salvador e quepassara a viver completamente para Ele. Fora totalmentetransformada, e acredite-me, a mudana foi linda.

    O primeiro encontro com Sat aconteceu pouco antes dacerimnia em que eu me tornaria uma sacerdotisa superior. Eleveio at a mim num corpo fsico, assentou-se e comeou a falar.Disse que eu seria sua sacerdotisa superior e que era muitoespecial para ele. De acordo com ele, seria necessrio umsacrifcio, mais sangue derramado para a minha purificao, sassim eu me tomaria sua sacerdotisa. Odiava aquilo, mas fiquei

    aliviada ao saber que o que seria sacrificado era um animal.O que vi era um homem extremamente elegante,

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    que jamais me causaria qualquer dano. Mann-Chan e Ri-Chan noderam qualquer indicao de perigo. Estava por demais ansiosapor aquele ritual. Queria que ele voltasse. Tinha dentro de mimuma profunda necessidade dele. Pela primeira vez sentira-meverdadeiramente amada. Como eu estava errada! Ele me odiava e

    sua inteno era apenas usar o meu corpo para proveito prprio edepois destruir-me.Freqentei as reunies regularmente durante os dois anos do

    meu treinamento. Elas aconteciam em celeiros, igrejas, casas,alojamentos, qualquer lugar. Certa vez, quando Satans estavapresente, senti-me mais e mais atrada a ele, igual a umamariposa por uma lmpada. Ele sabia o que estava acontecendo eque me fisgara completamente.

    Pouco antes de tornar-me uma sacerdotisa superior,presenciei, pela primeira vez, um sacrifcio humano. Estvamosnum celeiro. ramos cerca de mil. A vtima, era um pequeno beb.A me o entregara, pensando ser uma grande honra. Odesaparecimento dele e de outros bebs no era investigado pelalei. Filhos ilegtimos, nascidos em casa no eram registrados e asmes sequer faziam o pr-natal.

    O beb (uma menina), fora amarrado a um altar de pedrasque ficava sobre uma espcie de cruz de cabea para baixo. Jamais esquecerei o som terrvel de seus gritos quando asacerdotisa superior enfiou-lhe a faca no peito arrancando ocorao que ainda pulsava. O sangue dela foi bebido primeiro pelosacerdote superior e depois pela sacerdotisa. Os outros membrosque desejassem podiam faz-lo tambm. Muitos fizeram, noapenas para receberem novos e fortes demnios, mas tambmpor acreditarem que aqueles sacrifcios favoreceriam a fertilidadee os filhos que nascessem seriam inteligentes e poderosos nosatanismo.

    No consegui ir embora, estava presa na multido. O horrorse apoderara de mim assim como o vazio e o desespero.Perguntava a mim mesma porque Satans quisera tal sacrifcio.No era o sangue de Cristo suficiente? Tnhamos aprendido sobrea derrota de Cristo na cruz e que seu sacrifcio fora o ltimo para

    Sat. S que eu, ainda, aprenderia que o desejo dele por sangue edestruio era insacivel.

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    aprovada diretamente por Satans. Aconteceu na igreja onde euencontrara as Irms da Luz pela primeira vez. Ele, com umsimples aceno de cabea, deu-me permisso para comear. Abatalha foi curta, durou apenas vintes minutos. Ela estava velha eeu no queria mat-la porque a vida muito importante para

    mim. Ela desistiu, assim que constatou que estava fraca demaispara lutar. No ano seguinte suicidou-se.Chegou o dia da cerimnia em que me tornaria a sacerdotisa

    superior. O sacrifcio com o sangue j fora feito. Estava de frentepara todos na igreja. Estavam presentes muitas pessoas e oprprio Sat. Era um ritual importantssimo, os enfeites da tnicabranca que eu vestia eram dourados e vermelhos. Puseram umacoroa de ouro puro sobre minha cabea e, ento, assinei um novo

    pacto declarando ser a sacerdotisa superior de Satans. No seouvia sequer um som enquanto eu punha meu nome no papel. Asacerdotisa superior, depois do consentimento dele, levantou-separa declarar que eu era, agora, a substituta. Declarou tambmque eu no poderia ser molestada por demnios, sacerdotes esacerdotisas, bruxas ou quem quer que fosse, porque era AEscolhida. A multido parecia extasiada. Gritava, cantava edanava. O prprio Sat em sua forma fsica parecia estar

    jubilante. Vestido de um branco esplendoroso, ele emanavagrande autoridade.A congregao curvou-se em louvor a mim, a grande rainha,

    a rainha de Satans senhor todo-poderoso. Estava do lado delepara sempre comunicando-lhes suas ordens e desejos. Senti-me,pela primeira vez na vida, verdadeiramente aceita. Estavaenlevada, orgulhosa e muito, muito poderosa a ponto de pensarque nem mesmo ele poderia destruir-me.

    Estava sobre o altar de pedras. Minhas roupas foramretiradas e Satans fez sexo comigo para provar que eu era a suasacerdotisa (no s ele, mas tambm o sacerdote superior emuitos outros fizeram o mesmo comigo). A congregaoenlouqueceu, muitos eram viciados em drogas e lcool e a reuniotornou-se uma orgia sexual. Satans soltou uma gargalhada detriunfo que eu nunca ouvira em toda vida. Meu corpo tornou-sefrio e rgido. No me recordo de haver sentido tanta culpa, dor esofrimento. O vazio e a frieza que senti aquela noite eu nuncaesquecerei.

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    nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas doshomens eram formosas, tomaram para si mulheres, asque, entre todas, mais lhes agradaram.. Ora naqueletempo havia gigantes na terra; e tambm depois, quandoos filhos de Deus possuram as filhas dos homens, asquais lhes deram filhos;... (Gn 6.1,2 e 4).

    5. VIVENDO COMO UMA SACERDOTISA5. VIVENDO COMO UMA SACERDOTISA SUPERIORSUPERIOR

    Elaine:Logo que assumi meus deveres de sacerdotisa superior de

    uma influente Assemblia, passei a ter muitos privilgios assimcomo conflitos. Os atritos com Satans e os outros membros daseita, eram porque eles faziam coisas que eu recusava a fazer ouat mesmo envolver-me.

    Minha maior responsabilidade era trabalhar com o sacerdote

    superior da organizao para planejarmos as reunies mensais.Essas reunies aconteciam duas vezes por ms e em extremosigilo. O sacerdote e eu, nos encontrvamos com as treze bruxase os treze feiticeiros da Assemblia e assentvamos formando umConselho. Esse contato era feito numa casa rica e espaosa ondehavia uma mesa enorme com lugar para todos.

    O sacerdote superior e eu, assentvamos cabeceira damesa, de um lado ficavam as treze bruxas e do outro os trezefeiticeiros em ordem de importncia, listavam presentes outrosque ns considervamos indesejveis. Eram conhecidos comolobisomens e estavam sempre carrancudos, eram observadores eameaadores, e ficavam sob a forma humana at Sat ordenar amudana. A presena deles, era de carter disciplinado. Notocvamos neles e nem dialogvamos com eles. Pertenciamexclusivamente a Satans. Ns os temamos e os detestvamos.Ora exerciam a funo de guardas, ora a de disciplinadores

    usados pelo diabo e seus anjos com o propsito de correo paraa obedincia s ordens dadas.

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    negcios da Assemblia. As ordens eram dadas diretamente porSat ao sacerdote e sacerdotisa ou atravs dos demnios neles.Sempre planejvamos dramticos e excitantes encontros semdeixar de certificar de que teramos lcool e drogas. Eu no usavadrogas ou bebidas. Elas eram levadas reunio por membros da

    seita envolvidos com o vcio. Eu no me envolvera e nunca meenvolveria naqueles negcios. Os membros de posio superiorcomo a minha, tomavam muito cuidado para no se meterem emnegcios que despertassem o interesse da lei. Tampouco sedrogavam ou ficavam ligados, estvamos sempre sbriosporque sabamos que os outros desejavam as nossas posies.

    Encontrvamos, tambm, com autoridades de outros gruposde ocultismo. Existem muitos que no fazem parte da Irmandade

    e to pouco sabem respeito da mesma. Mas, eles socuidadosamente vigiados e controlados por ela.Decididamente, eu me recusava a participar dos sacrifcios

    de animais ou humanos. Isso no era problema, porque muitosqueriam faz-lo, mas devido minha teimosia eu era comfreqncia castigada severamente por Sat e seus demnios. Osoutros membros no podiam aproximar-se de mim por causa dopoder. Ento, a punio era aplicada por Sat e seus demnios.

    Torturaram o meu corpo com muitas doenas, entre elas, o cncercom todos os horrores da quimioterapia. Mesmo assim, eu merecusava, simplesmente no era capaz de tirar a vida de algum.

    Jovem, por favor oua-me! Qualquer envolvimento com oocultismo no vale a pena. No se consegue sair dele facilmente.Satans pode fazer com voc o mesmo que fez a mim, ou pior.Oro, diariamente, para que Deus possa mostrar-lhe que possvela libertao. Sat no pode ret-lo mesmo que tenha assinadoqualquer pacto. O mesmo pode ser desfeito pelo sangue de JesusCristo. Voc pode se tornar livre no instante em que pedir a Jesuspara entrar em sua vida, perdoar todos os seus pecados e setornar seu Senhor, Salvador e Mestre. Satans trabalhar semprepara a sua destruio. No entanto, Jesus quer dar a voc, vida!

    Eu me divertia a valer em alguns encontros, algumas vezesnos ajuntvamos para conversar e jogar, exibindo nossos poderes.

    Acender uma vela do outro lado da sala, por exemplo, sem sequertocar nela era apenas uma das diverses. Viajei diversas vezespara a Califrnia para participar de jogos e convenes

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    Viajei em um jato particular para uma rea restrita, perto dacidade onde, pela primeira vez, eu tivera contato com a seita.Ningum fora da seita e poucos dentro dela sabem da localizao.Fica muito bem guardada e fortemente armada. Normalmente, euera apanhada pelo sacerdote superior e acompanhada por

    algumas bruxas e bruxos. Foi um grande encontro. O propsitoera o de trocarmos Idia e competirmos para ver quem era o maisforte. Eu me sobressai tanto nessas competies, que ocupei aposio de Noiva Regional de Sat no Conselho Regional. E,finalmente, o ttulo mximo de Noiva de Sat por todo os EstadosUnidos.

    A estadia era semanal e as conferncias aconteciam,sempre, antes do Black Sabbath (reunio de bruxos e bruxas no

    sbado meia-noite, presidida por Satans), e celebrado no finalda semana da pscoa. Eu sempre achava uma desculpa pararetornar para casa antes dessa celebrao. Fomos a um lugarmuito especial que fica nas montanhas da Califrnia, fora de LosAngeles. L, existe uma manso construda especialmente para aseita. Suponho que ela tenha trinta dormitrios ou mais. As

    janelas de vidro e ao inoxidvel, tm smbolos demonacos doocultismo. Dentro, uma exuberante moblia e uma enorme sala de

    jantar acoplada a um salo de baile, no deixando de mencionaras piscinas, quadras de tnis, golfe etc.Parece uma casa de campo para milionrios, possui trs

    pores com enormes galerias subterrneas contendo bibliotecasde assuntos e histrias antigas do ocultismo. Nessas galeriaspodem ser encontradas moedas de todos os pases do mundo,alm de ouro e prata. Toda a rea escondida sob uma densafloresta e firmemente guardada tanto em terra como pelo ar.

    Minha ltima viagem quele lugar foi marcada por umaintensa competio que eu jamais experimentara. Na ocasio euostentava o ttulo mximo de Noiva no pas. Era uma competiointernacional, o lder era um sacerdote superior diferente dosoutros que j haviam passado por l, era alto, elegante e sinistro.No entanto, possua um poder de mau agouro que o tornaramedonho e antiptico a todos. Conduziu a competio, eobviamente, no se preocupava se algum morresse ao falhar emfazer o que fosse pedido. Seus olhos negros e mau humoradosfaziam gelar quem quer que fosse at os ossos. Era rigoroso, e eu

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    como em um crculo em frente s nossas velas e,conscientemente, elevamos nossos corpos espirituais em direoquela famlia, na inteno de mat-la. Na verdade, eu no meentusiasmara a respeito, mas no tive escolha. Se desobedecesseseria morta.

    Para a nossa surpresa ao aproximarmos das redondezas dapropriedade daquela famlia, no conseguimos entrar. Toda a reaestava cercada por anjos enormes. Estavam lado a lado de mosdadas. As roupas eram brancas e os ombros tocavam uns nos dosoutros. No estavam armados. Mesmo assim, nenhum de nsconseguiu passar. Por mais que tentssemos era impossvel.Qualquer arma que usssemos no os atingia. Primeiro, sorrirampara ns e fomos desafiados a tentar novamente. A cada

    momento, ficvamos mais e mais furiosos. De repente, asfisionomias deles se transformaram e os olhares que recebemosnos fizeram recuar e cair no cho. Devo admitir, foi umaexperincia bastante humilhante.

    Nunca esquecerei. Quando ca ao cho, olhando para eles, vique um voltou-se para mim e disse em uma voz amvel: vocno vai aceitar a Jesus como o seu Salvador? Se continuar nocaminho em que est, ser destruda. Satans odeia voc. Mas

    Jesus a ama tanto que morreu por voc. Por favor pense ementregar sua vida a Jesus. Era o fim da batalha para mim.Recusei-me a tentar mais, estava abalada. As outras tentaram denovo, mas nada aconteceu. Acredito que a famlia jamais soubedaquela batalha fora da casa. Ela estava completamenteprotegida!

    Chamamos essa espcie de anjos de anjos-elos. Nada,absolutamente nada, pode passar por eles. Intimamente estavagrata por no conseguir faz-lo e ter muito o que pensar.

    Ainda se passariam dois anos, apesar da experincia, at euaceitar ao Senhor Jesus. Ansiava mais e mais pelo poderrecusando-me a enfrentar o fato de que ele estava me destruindoe conduzindo minha alma ao inferno eterno.

  • 7/31/2019 Ele Veio Para Libertar Os Cativos 02062012

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    6. O CASAMENTO6. O CASAMENTO

    Elaine:Como uma sacerdotisa superior, tive muitos privilgios e tirei

    proveito deles no meu dia-a-dia. No entanto, ansiava pelo poderabsoluto. Alguns anos mais tarde, como sacerdotisa, alcancei umde meus objetivos. Tornei-me a noiva regional de Sat. Muitassacerdotisas superiores denominam a si mesmas Noivas deSat. E, de algum modo, isso verdade. O nmero delas podevariar de cinco a dez, normalmente cinco, ao mesmo tempo portodo os Estados Unidos. Este o ttulo mais honrado que umamulher pode obter no satanismo. No entanto, entre todas, apenasuma escolhida por Sat. Esta passa a ser a mais poderosa,respeitada e amada. Estas mulheres, tambm, renem-se noConselho Nacional que envolve todos os satanistas do pas, almde exercerem grande influncia no exterior devido riqueza quepossuem nos Estados Unidos.

    Ele mesmo veio dizer que me escolhera para esta grandehonra. Apresentou-se na mesma forma fsica. Exatamente naimagem do que eu considerava como um homem perfeito. Disseque me escolhera porque me amava mais do que as outras e querespeitava minha coragem e habilidades. Comportou-se de umamaneira romntica, falando do seu amor e dos momentosmaravilhosos em que passaramos juntos. Prometeu-me muitomais poder e privilgios.

    Sentia-me honrada e eufrica. Eufrica porque acreditavaque era verdadeiramente amada. Pensava ser a mais poderosa de

    todas as mulheres. Pensei que ele me escolhera devido s minhascapacidades e assim o meu amor por ele aumentava ano apsano. No pensei, na ocasio, que e