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XII ERIC (ISSN 1808-6004) Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº 36 (ARTIGO)

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

Eixo Temático – Planejamento Estratégico e Marketing – sala nº 36 (ARTIGO)

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO X ECONOMIA

UMA PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO PARA UMA

EMPRESA DA CIDADE DE MANDAGUARI-PR DIANTE À UM CENÁRIO DE

CRISE POLÍTICA, ECONÔMICA E SOCIAL.

Débora da Silva Cruz (FAFIMAN) [email protected]

Loiane Maria Gomes (FAFIMAN) [email protected]

Kátia Tóffolo Simino (FAFIMAN) [email protected]

1. INTRODUÇÃO

No mercado que vivemos hoje, os principais focos de uma organização é o

reconhecimento do meio onde atua, a maneira que vai se colocar diante dele, a

preocupação em atender as necessidades do seu público alvo, lucratividade,

estabilidade, entre outros. Mas como superar essas expectativas? Ou melhor, como

fazê-las deixar de serem expectativas futuras para se tornarem realidade? Para isso,

as empresas precisam das ferramentas de planejamento que serão usadas para

atingir seus objetivos.

O Planejamento Estratégico é um processo gerencial que diz respeito à

formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução,

levando em conta as condições internas e externas da empresa e sua evolução

esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para

que todo o processo tenha coerência e sustentação.

Muitas organizações se preocupam em como trazer clientes, gastam muitos

recursos, tempo e esquecem de fazer a lição de casa, que é olhar para a empresa e

identificar os seus pontos fortes e fracos para manterem-se invictos num mercado

competitivo.

Dentro de um Cenário Econômico torna se necessário observar os fatores

que influência a empresa tanto no ambiente interno quanto no externo

Para Oliveira (2012, p.43 – 44) olhar para dentro de si corresponde a

analise(microeconômica) e olhar para fora de si para corresponde a analise

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(macroeconômica), pois irá identificar no ambiente onde estão as oportunidades e

ameaças.

Um planejamento bem realizado oferece inúmeras vantagens a equipe. O

bom planejamento ajuda a empresa a alcançar os objetivos antes estipulados, o

planejamento é uma direção a seguir.

O Planejamento Estratégico é o processo

administrativo que proporciona sustentação

metodológica para se estabelecer a melhor direção a

ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau

de interação com fatores externos não controláveis e

atuando de forma inovadora e diferenciada.

(OLIVEIRA, 2012, p. 17.)

Não adianta definir um plano de ação ousado que não se pode atingir, é

preciso levar em consideração os fatores antes mencionados como pontos fortes e

fracos e fazer uma implantação de um plano palpável, acompanhado junto com a

força de trabalho para que haja um comprometimento dos envolvidos no processo

de alcance dos objetivos

Num mundo onde os negócios são caracterizados pela competitividade e

eficiência é comum encontrar empresários, administradores, executivos com

dificuldade de gestão, mas com a vontade de vencer. Produzem bens e serviços,

que contribuem para o progresso nacional e internacional gerando empregos e

renda, mas nem sempre seus negócios estão bem.

É com o propósito de auxiliar e preparar esses profissionais a vencerem as

dificuldades que cada vez mais enfrentarão, que o Planejamento Estratégico atua,

trazendo um pensamento mais lúcido do mercado, uma visão mais clara e ampla e o

bom-senso que é sempre indispensável.

O Planejamento Estratégico no contexto empresarial atual, trará um

conhecimento do funcionamento da empresa, bem como, influencias que recebe,

como por exemplo: a compreensão dos aspectos políticos, econômicos, sociais e

tecnológicos que farão com que a empresa se mantenha em condições de

competição com os concorrentes. Uma empresa deve ter uma visão clara e coerente

de suas metas e objetivos, não só em relação ao seu produto, mas também em

Page 4: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

função do aspecto financeiro, a ausência desses objetivos estabelecidos fará com

que a empresa seja um “barco à deriva” que com certeza afundará.

Qual a proposta de implantação de um plano de ação para uma empresa da

Cidade de Mandaguari-Pr, diante de um cenário de crise econômica, política e

social, usando as ferramentas de Planejamento Estratégico?

Este estudo tem como objetivo apresentar uma proposta de implantação de um

plano de ação em uma empresa da Cidade de Mandaguari-Pr diante a um cenário

de crise econômica, política e social, usando as ferramentas de Planejamento

Estratégico, busca-se: Compreender o Planejamento Estratégico; Descrever o

funcionamento do Planejamento Estratégico, bem como sua contribuição; Destacar

o papel do plano de ação dentro do Planejamento Estratégico dentro de uma

organização; Analisar como o Planejamento Estratégico pode auxiliar no plano de

ação de um Cenário Econômico.

2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

3.

4.

Fonte: Autor (a): Loiane Maria Gomes (2016)

O trabalho do Administrador não se restringe apenas ao presente e atual, ele

precisa se projetar para frente extrapolando o imediato. O Administrador precisa

planejar o futuro da sua organização tomando decisões estratégicas, ou seja, é

PLANEJAMEN

TO

ESTRATEGI

A

PLANEJAMENTO

ESTRATEGICO

ECONOMIA PLANO DE

AÇÃO

CENARIO

ECONOMICO

BRASILEIRO

CENARIO

ECONOMICO

MUNDIAL

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necessário que saiba qual rumo a organização deve tomar para ir a frente,

elaborando planos para que isso realmente aconteça.

O Planejamento está voltado para o futuro e o futuro requer uma atenção

especial, por isso é a função administrativa que define objetivos e decide sobre os

recursos e tarefas necessários para alcança-los adequadamente, desta forma o

planejamento proporciona à administração a capacidade de prever e preparar-se

para mudanças que poderiam afetar os objetivos da organizacionais.

O processo de planejar envolve um modo de pensar, e um modo de pensar

envolve indagações, e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer,

como, quando, para quem, por que, por quem e onde. Entenda que toda a atividade

de planejamento nas empresas, resultam de decisões presentes, tomadas a partir

do “exame” do impacto das mesmas no futuro.

O propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de

processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam avaliar as

implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais

que facilitarão a tomada de decisão no futuro, claro que de modo mais rápido, mais

seguro, coerente e eficaz. Dentro dessa linha de raciocínio, pode-se afirmar que o

planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório, e

consequentemente provocará o aumento da probabilidade de acertos, de alcance

dos objetivos, desafio e metas estabelecidas para a empresa.

A estratégia dentro da organização se mostra absolutamente

necessária. Vai muito além de definir um objetivo e em seguida verificar quais os

meios para se alcançar os mesmos. A estratégia exige do administrador que se

utilize de maneira adequada de todos os recursos que a organização dispõe para

que se alcancem tais objetivos.

A estratégia está correlacionada a arte de utilizar, adequadamente, os recursos físicos, tecnológicos, financeiros e humanos, tendo em vista a minimização dos problemas internos e maximização das oportunidades que estão no ambiente empresarial, o qual não é controlável. (OLIVEIRA,2011,p.181)

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Além de ser um instrumento administrativo facilitador e otimizador das

interações da empresa com os fatores externos à empresa, as estratégias também

tem forte influência sobre os fatores internos da empresa.

A finalidade das estratégias empresariais é estabelecer quais serão os caminhos, os cursos, os programas de ação que devem ser seguidos para se alcançarem os objetivos ou resultados estabelecidos pela empresa. (OLIVEIRA, 2010, p.3)

O Planejamento Estratégico tem como responsabilidade direcionar os passos

da organização, é o processo administrativo que proporciona sustentação

metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa,

visando atingir os objetivos já estabelecidos, através de planos e tipos de estratégias

tomadas considerando os fatores internos e externos e atuando de forma inovadora

e diferenciada

O planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providência a serem tomadas pelo executivo para a situação que o futuro tende a ser diferente do passado: entretanto, a empresa tem condições e meios de agir sobre a variáveis e fatores, de modo que posa exercer alguma influência: o planejamento é, ainda: um processo contínuo, m exercício mental que é executado pela empresa, independente, da vontade específica de seus executivos (OLIVEIRA,2011, p.4)

O Planejamento estratégico é de prazo mais longo, pois considera um

conjunto de planejamentos táticos e sua soma deve necessitar um período de tempo

maior para sua conclusão. Também é de amplitude maior, porque considera toda a

empresa e não apenas parte dela, com isso, oferece um risco maior e maior prazo

de execução. O planejamento estratégico proporciona a organização um

conhecimento de si própria muito mais completo. Esse conhecimento vai desde o

levantamento de seus pontos fracos, fortes, no ambiente interno, até suas ameaças

e oportunidades no ambiente extern

A partir do momento em que o planejamento estratégico é implantado na

organização, o mesmo torna-se um recurso essencial e indispensável nas tomadas

de decisão.

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Oliveira (2011) destaca os três níveis de planejamento estratégico, sendo:

Estratégico, Tático e Operacional.

a) Planejamento Estratégico: é o processo administrativo que proporciona

sustentação mercadológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela

empresa; é de responsabilidade dos níveis mais altos e diz respeito tanto à

formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos

para sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à

empresa e sua evolução esperada;

b) Planejamento Tático: tem por objetivo otimizar determinada área de

resultado e não a empresa como um todo; é desenvolvido pelos níveis

organizacionais intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente

dos recursos disponíveis para consecução de objetivos previamente fixados no

planejamento Organizar Influenciar Controlar Planejamento Atingindo Objetivos

estratégico;

c) Planejamento Operacional: pode ser considerado como a formalização,

principalmente através de documentos escritos, das metodologias de

desenvolvimento e implantação estabelecidas; é elaborado pelos níveis

organizacionais inferiores, com foco básico nas atividades rotineiras da empresa

Com as estratégias e os objetivos definidos, o próximo passo é a elaboração

do plano de ação para a realização deste objetivo, pois como e qualquer plano,

apenas a formulação de estratégias apropriadas não é suficiente.

Qualquer que sejam as estratégias estabelecidas, a empresa não terá

sucesso se não tiver um plano detalhando o caminho a se tomar para alcançar

essas estratégias. Assim um dos momentos mais importantes de todo o processo de

planejamento consiste na implantação da estratégia, pois é essa fase que o

planejamento irá se concretizar.

Segundo Oliveira (2012), os projetos e os planos de ação são a ultima

ferramenta para a elaboração de um planejamento estratégico, que corresponde à

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identificação e estruturação do planejamento, sendo aqui administrados os projetos

necessários para o desenvolvimento do mesmo.

Plano de ação é a ferramenta que coloca em pratica o planejamento estratégico, estabelecendo diretrizes, prazos, ou seja, é um cronograma a ser cumprido, onde estão estabelecidos todos os dados pertinentes ao planejamento, os problemas e as soluções para resolvê-los. (OLIVEIRA, 2012, p. 220)

O maior mérito do Planejamento estratégico organizacional está no

alinhamento corporativo que o processo conduz na empresa, na sua capacidade de

transformar intenções estratégicas em ações efetivas. O Planejamento estratégico

deve conjugar a intenção da mudança, as ações tempestivas e alinhadas e a

monitoração constante.

A economia é a ciência que estuda onde e como as pessoas irão aplicar

seus recursos escasso, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir bens

variados. Está dividida em duas parte, Microeconomia e Macroeconomia

A Microeconomia cuida comportamento dos consumidores e das empresas

em seus mercados, as razões que levam os consumidores a comprar mais, ou

menos, de um determinado produto e a pagar mais, ou menos, por este bem. Estuda

também os motivos que levam empresas a produzir certa quantidade de um produto

e de que forma seus preços são estabelecidos. Leva-se em conta os mercados nos

quais as empresas e consumidores atuam.

Já a Macroeconomia estuda conjunto de decisões econômicas, que ira se

refletir em maior ou menor produção e nível de emprego. Inflação, taxa de juros,

taxa de câmbio, nível de emprego global, crescimento econômico são objetos

estudados na análise macroeconômica, além de cuidar das análises sobre as

decisões tomadas pelo formulador de política econômica do país. No mundo

globalizado, quando se fala em administração de organizações, tem-se que pensar

em administração estratégica e, quando se fala em administração estratégica,

pensa-se em organizações como parte de um ambiente que oferece, às

organizações nele inseridas, uma série de ameaças e oportunidades. (DALLAGNOL,

2008).

Page 9: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

Assim analisando Cenário Econômico que a organização está vivendo poderá

apontar as ameaças e oportunidades que poderão a vir, e utilizar esse Cenário as

vezes não favoráveis em algo que possibilite a aplicação de um Planejamento com

consciência do que está acontecendo ao redor da organização.

Apesar de tantas mudanças as organizações tentam manter um Planejamento

Estratégico, tomando assim muitas vezes decisões equivocadas, pois essas

mudanças muda totalmente o ambiente e o funcionamento das estratégias. Entender

os essas mudanças e como influencia no Canário que está se vivendo, tende a

mudar a mudar as estratégias que estão sendo seguidas.

Cenários é o que se pode se acontecer no futuro possível com explicação dos

eventos que levaria, a sua concretização. Conforme as mudanças se aceleram e as

incertezas em relação ao futuro aumentam, cresce a necessidade de um maior rigor

e de sistematização na antecipação de futuro. Utilizando como ferramentas que

ajudam a organização a concentrar-se em diferentes futuros possíveis considerando

todas as possibilidades.

O Cenário pode ser influenciados por fatores, Sendo esses fatores

Tecnológicos, Valores Sociais, Forças demográficas, Mudanças Políticas.

A análise dos Cenários econômico é fundamental para subsidiar os estudos

de previsão da demanda e de expansão da oferta de energia. A evolução esperada

para os principais indicadores econômicos, dentre eles aqueles voltados para o setor

externo, para o setor público e para os investimentos, baseia a construção do

cenário econômico e energético.

O cenário Brasileiro teve suas influencia deste sua transição mas no momento

que vivem os hoje é de grande importância analisar como ficou o cenário Econômico

durante o governo PT, pois já está sendo treze anos no governo. E o Cenário que

vivemos hoje é consequência desses últimos treze anos.

A eleição de Lula à presidência da República, em 2002, sendo um marco na

história política do Brasil. Com sua vitória veio a grande esperança: de que

finalmente mudanças significativas seriam realizadas, tanto no campo econômico

como no social.

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Do ponto de vista Macroeconômico a política de Lula não representou uma

ruptura em relação ao que vinha sendo feito durante o governo FHC, posto que foi

mantido intacto o tripé estruturado em conjunto com o Fundo Monetário Internacional

(FMI), quando do fechamento do acordo de US$ 41 bilhões de empréstimo, ao final

de 1998. Tratava-se de realizar superávit primário para controlar a expansão da

dívida pública, cumprir as metas de inflação (o que implicava manter taxas elevadas

de juros) e garantir um regime de câmbio flutuante.

Durante os anos que precederam a crise de 2008, que irá ter impacto sobre a

economia brasileira em 2009, o superávit fiscal foi, em média, 3,41 % do PIB. Em

2009, registrou 1,95% e, em 2010, 2,62% do PIB. Em relação à inflação, a efetiva

sempre ficou abaixo do limite superior da meta, com exceção de 2003 (para um

limite superior de 6,5%, foi registra uma inflação efetiva de 9,3%). Já o câmbio,

inicialmente em função dos superávits da conta transações correntes e, depois, em

função da entrada de capitais estrangeiros, manteve-se bastante apreciado, como

do ano de 2008, quando registrou uma desvalorização de 22,7% em função da saída

de capital condicionada pela crise nos Estados Unidos. Em relação à taxa de juros,

considerando a Selic, houve claramente uma tendência à queda no período 2003 a

2010: de 16,5% para 10,66% ao ano (considerando a posição em dezembro). Em

termos reais, a taxa de juros caiu de 10,02% para 4,84% ao ano. Apesar dessa

queda, por diversas vezes foi interrompida a trajetória descendente, seja para

manter a inflação dentro da meta, seja para fazer frente ao movimento de saída de

capitais para fora do pais.

O desempenho do PIB melhorou nos governos Lula: média de 3,5% no 1°

mandato, e de 4,6% no 2°, acima dos 2,5% e 2,1 % dos períodos de FHC. Esse

desempenho foi acompanhado pela redução da taxa de desemprego (de 10,5% para

5,3%, entre 12/2002 e 12/2010) e pelo aumento do rendimento médio real da

população ocupada (19%) e da participação do trabalho formal no total dos

ocupados com 16 anos ou mais (de 44,6%, para 51,3%, em 2009).

No período, o crescimento da economia foi sustentado particularmente pela

expansão do consumo final (e nele, pelo aumento do consumo das famílias; 4,48%,

na média) e pelas exportações (6,15%). A formação bruta do capital (já considerada

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a variação dos estoques) registrou um resultado pífio e preocupante (a contribuição

média ao crescimento do PIB no período foi de -0,06% e sua variação real média

de 0,041 %), embora tenha ampliado sua participação no PIB de 16,2% (2002) para

20,2% (2010). Em termos de setor de atividades, a agropecuária e a indústria

apresentaram desempenho semelhante, 3,451 % e 3,454, respectivamente,

enquanto que serviços acusou uma expansão de 4,045%.

Durante o governo Lula, ainda, o país constitui-se importante destino do

investimento estrangeiro direto. Depois de uma redução no primeiro ano, os capitais

voltaram a afluir, destacando- se o aumento dos empréstimos Inter companhias.

Esse tipo, quase inexistente durante o governo FHC e o início do primeiro mandato

de Lula, chegaram a representar 33% do total do investimento direto em 2008.

A crise de 2008/09 afetou a economia brasileira basicamente através de três

canais: Forte queda dos preços das commodities; Retração da demanda

internacional; Redução expressiva da entrada de capitais estrangeiros.

Internamente, rapidamente o crédito se contraiu, o ritmo da produção se reduziu, o

desemprego aumentou e a demanda interna caiu. Como resposta, o governo adotou

uma série de medidas anticíclicas, tais como: estímulo ao crédito bancário;

reestruturação bancária a fim de se precaver contra a insolvência de alguns bancos

mais frágeis ou menores; estímulo à demanda através da renúncia fiscal e mudança

no imposto de renda para pessoas físicas; apoio aos desempregados, mediante

ampliação do seguro desemprego.

Mas mesmo assim o em 2009 o PIB caiu em 0,2 % caindo assim também a

produção industrial para 5,6% e o setor agropecuário de 3,1%; as exportações

reduziu para 9,1% e a formação bruta do capital em 22,01 %. O resultado só não foi

pior porque a economia brasileira se recuperou no segundo semestre, que quando o

preço das commodities retomou seu movimento ascendente e quando as

estimativas da recessão nos Estados Unidos indicando que ela não seria tão

acentuada como estava sendo. Mas retomou fatores externos reforça que a

economia brasileira está ligada a economia mundial.

Page 12: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

O governo Lula foi um governo de muitas mudanças e crescimento, atingindo

principalmente a classe menos favorecida, ele se voltou para população mais pobre,

dando um maior poder aquisitivo de compra cm isso crescimento de consumo,

sendo de grandes vantagens o número de desemprego sendo muito baixo.

Acabado seus segundo mandado Lula colocou seu braço direito da Casa Civil

como sua sucessora Dilma, o governo de Dilma começou em turbulência no meio de

cenário de Crise Mundial e como essa Crise poderia afetar seu mandado. Com isso

a política econômica se de Dilma se diferenciava da de Lula.

O primeiro passo foi em relação com os juros. Promovendo uma redução da

Selic, fazendo que as taxas de juros reduzisse. Reduziu os juros da Banco do Brasil

e da Caixa, com pressionou que os bancos privados fizesse o mesmo. Como

resultado em julho de 2013 os segmento público fosse responsável por 30% do

empréstimo para pessoa física e 47,7 % para pessoa jurídica. Já no setor imobiliário

a expansão do programa Minha Casa minha Vida, havendo forte expansão do

crédito concedido pela Caixa. Em maio 2013ª taxa de juros novamente começando

ascender. Para essa a elevação foi fundamental a atuação da mídia. A meta da

inflação estava sendo atingindo.

Já em relação ao câmbio Dilma promoveu a depreciação do real em R$ 1,66

em dezembro de 2010 e e 2,659 em dezembro de 2014.

Para fazer frente ao impacto da desvalorização do real poderia ter sobra a

Dilma, mantendo o controle sobre a gasolina e dos serviços públicos, reduzindo os

impostos de vários produtos, principalmente dos produtos que compõe a Cesta

Básica dos trabalhadores.ao mesmo tempo, tentando tornar os produtos brasileiros

mais competitivo, dando o fim ao ciclo de expansão das commodities e a

dificuldades de colocação no mercado internacional dos demais produtos promoveu

uma desoneração fiscal sem paralelo principalmente das contribuições que

financiam parte das políticas sociais . Em um Cenário de fraco crescimento

econômico, o resultado primário do setor público durante três anos do primeiro

mandato de Dilma. Em 2014 o déficit foi de 0,59 %.

Page 13: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

O primeiro mandato de Dilma foi de muitas vezes de crítica, tentando reduzir

os juros, controlou a inflação mediante administração de preços chaves e

promovendo a depreciação do real. Porem Dilma reconheceu no seu discurso na

ONU, que a realidade da economia mundial havia mudado, pois a crise se mantinha

e se aprofundava. E as política de sustentação e ampliação da demanda das

famílias, que prioritárias em seu primeiro mandado e davam a continuidade ao

governo Lula. (Valorização do salário mínimo, ampliação da cobertura do Programa

Bolsa Família e renúncia fiscal sobre os produtos da Cesta Básica).

Já no segundo mandato Dilma elevou a taxa Selic e anunciou a necessidade

de realização de um ajuste nas contas públicas a fim de valor a fim de voltar a

realizar superávits primário, em desacordo com seu discurso durante a campanha

eleitoral. Em julho de 2015, a taxa de juros básica já estava em 14,15%, um

aumento de 3,25 pontos percentuais.

Este ajuste foi anunciado em maio de 2015, com realização de

contingenciamento de 2,04%do total dos gastos previstos no orçamento da união,

visando um superávit de 1,2% do PIB. Considerando os ministérios mais afastado,

ocorrendo a redução de 54 % em cidades, 24,8% na Defesa,19,3% em educação e

11,3% em Saúde. Anunciando dois meses depois o novo ajuste de R$ 86 bilhões e

redução da estimativa de superávit primário para 0,15%. Sendo parte desse valor do

Programa de Aceleração de do Crescimento(PAC). Em um cenário recessivo houve

queda em relação janeiro-julho do ano anterior. Esse quando de recessão anunciou

a queda do PIB de 1,49.

Dilma ao contrário de Lula não se beneficiou de um cenário internacional

favorável. Para manter um crescimento da economia, ela procurou reduzir a taxa de

juros, dar continuidade as políticas anticíclicas para estimular o crescimento.

O ajuste aconteceu em concomitância com uma política de elevação de juros,

tendo como objetivo resgatar a confiança do mercado e voltar a realizar superávits

primários. Isso como sabido, eleva total de juros a ser pago, num quadro de

recessão, aumentando significa mente a relação da dívida do PIB. Isso está sendo

capitado por quem ousou tentar a reduzir os juros do Brasil. A população brasileira

Page 14: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

não apoiou Dilma nas suas decisões. Levando a Dilma a se afundar em uma crise

econômica e política.

3 METODOLOGIA

Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do latim “methodus” cujo

significado é “caminhou a via para a realização de algo”.

A Metodologia tem como função mostrar a você como andar no “caminho das

pedras” da pesquisa, ajudá-lo a refletir e instigar um novo olhar sobre o mundo: um

olhar curioso, indagador e criativo. (SILVA, 2005, p. 9)

Pesquisa Bibliográfica é o passo inicial na construção efetiva de um protocolo

de investigação, quer dizer, após a escolha de um assunto é necessário fazer uma

revisão bibliográfica do tema proposto.

Pesquisa de Campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente

como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à

análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica

consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado.

Estudo de Caso é um instrumento pedagógico que apresenta um problema

mal estruturado. E o que é um problema mal estruturado? É aquele que não tem

solução pré- definida, exigindo empenho aluno para identificar o problema, analisar

evidências, desenvolver argumentos lógicos, avaliar e propor soluções.

Conforme visto anteriormente, a Metodologia tem como objetivo mostrar,

ajudar a refletir e instigar um novo olhar curioso, indagador e criativo; já a pesquisa

Bibliográfica, tem em vista a busca de uma problematização de um projeto de

pesquisa a partir de referências publicadas, analisando e discutindo as contribuições

culturais e científicas.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como resultados parciais da pesquisa foi observado que o Planejamento

Estratégico é uma ferramenta fundamental para uma organização, pois contribui

para que o Administrador obtenha uma visão ampla da organização em que está

inserido, planejando e gerenciando de forma correta para que se alcance os

objetivos esperados, tanto internos quanto externos, do ponto vista Econômico e

Page 15: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

Estratégico observando e conhecendo o Cenário Econômico, para que a empresa se

mantenha competitiva no mercado

REFÊRENCIAS

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www.alvares.com/lillian/planejamento/cenarios.

Acessado em 02 de jul de 2016.

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ASSIS GURGACZ, Cascavel, 2008.DDisponivel em

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2012

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Postado2005emhttps://projetos.inf.ufsc.br/arquivos/Metodologia_de_pesquisa_e_ela

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Page 17: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

PROCESSO DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DE PESSOAS NA

PRODUÇÃO

GUILHERME RIBEIRO RODRIGUES (FAFIMAN)

[email protected]

LUCAS DA SILVA MATTIAS (FAFIMAN) [email protected]

ISABELLA TAMINE PARRA MIRANDA (FAFIMAN) [email protected]

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do processo de

treinamento e capacitação de pessoas na produção. Monstra a contribuição no dia-

a-dia dos gestores de diversos tipos de organização, onde os resultados

apresentados neste trabalho poderão ser utilizados como ferramenta de apoio e

comparação para gestores e acadêmicos, ajudando no processo da administração.

Treinamento é qualquer procedimento que pretende promover e aumentar o

conhecimento técnico dos funcionários de uma empresa. Tudo faz parte de um

processo de aprendizado que auxilia o profissional a atingir a eficiência exigida no

seu trabalho, incentivando o desenvolvimento de hábitos apropriados para o

crescimento geral. Alguns dos objetivos de um treinamento são: melhorar e

aumentar a produtividade, qualificar, promover a segurança no trabalho, diminuir o

retrabalho e apresentar a cultura organizacional da empresa. Como resultado

observou-se que um funcionário com devido treinamento pode render mais para a

empresa, diminuindo erros e assim aumentando a produtividade e auxiliando na

motivação.

Palavra chave: Treinamento. Capacitação. Motivação.

1 INTRODUÇÃO

Na pesquisa abordamos os principais métodos de treinamento e capacitação

de pessoas na área de produção, buscando o melhor desempenho para a empresa

Page 18: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

e seus funcionários, com mais expectativas de crescimento para o pessoal, visando

assim também o efetivo de pessoas mais qualificadas e experientes para melhor

qualidade de trabalho.

1.1 PROBLEMA

A falta de treinamento de pessoas em uma empresa afeta a produtividade.

Não saber executar as tarefas de maneira correta.

Falta de profissionais líderes na formação dos grupos de treinamento.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Demostrar a importância do processo de treinamento e capacitação de

pessoas na produção

1.2.2 Objetivos Específicos

Identificar falhas no processo de treinamento.

Apresentar estratégias de treinamento e capacitação que podem ser

utilizadas na melhoria da organização.

Mostrar como pode ser corrigida a forma de treinamento na empresa.

1.3 JUSTIFICATIVA

Desenvolvimento profissional é a educação que visa ampliar,

desenvolvimento e aperfeiçoar as pessoas para seu crescimento profissional em

determinada carreira na empresa ou para que se torne mais eficiente e produtivo no

seu cargo.

O administrador de treinamento deve corrigir os enganos ou vícios

adquiridos, hábitos errado de estudo, falta de concentração.

Page 19: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

Como justificativa pratica o trabalho contribuirá no dia-a-dia dos gestores de

diversos tipos de organizações, onde os resultados apresentados neste trabalho

poderão ser utilizados como ferramenta de apoio e comparação para gestores e

acadêmicos, ajudando no processo da administração.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 SELEÇÃO DE PESSOAS NA ORGANIZAÇÃO

Segundo Araújo (2006) “recrutamento e seleção são atividades que estão

plenamente interligadas, andam sempre lado a lado e fica difícil fazer uma

separação entre elas, embora curiosamente se refiram a resultados finais distintos”.

Para Araújo (2006) “o fato de estas atividades encontrarem-se interligadas

fez com que alguns autores como Dutra (2002) ousassem apresenta-las como um

único processo”.

De acordo com Dutra (2002) “a ideia é tratar ambas como uma atividade

única, na medida em que esta compreende, toda e qualquer atividade da empresa

para encontrar e estabelecer uma relação de trabalho com pessoas capazes de

atender as suas necessidades presentes e futuras”.

Para Chiavenato (2009) “a seleção é o processo de escolha do candidato

mais qualificado preencher a vaga, para escolha algumas organizações avaliam as

competências individuais de cada candidato”.

O que os autores afirmam e que a seleção de pessoas selecionam as

pessoas mais qualificadas para a vaga que esta a disponível.

O processo de seleção para Stoner e Freeman (1991) “é unilateral, pois o

mercado de trabalho é muito pequeno, surgem muitos candidatos para uma vaga e a

empresa com esta situação, disponha de varias técnicas para contratação”.

Para Bohlander, Snell e Sherman (2003) a seleção tem como objetivo

acertar nas escolhas dos indivíduos para ocupar a vaga, evitando custos com

possíveis escolhas erradas.

Segundo Stoner e Freeman (1991) é na entrevista que a empresa tem a

oportunidade de verificar se o candidato está interessado na oferta de emprego.

Page 20: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

Para se efetuar uma contratação as empresas passam por uma sequencia padrão,

que pode mudar de organização para organização. Na seleção de empregados para

o cargo de nível mais baixo as empresas fazem entrevista de triagem ou algum

testes escritos elaborados.

Segundo Stoner e Freeman (1991) já para candidatos que disputam uma

vaga para o nível médio o processo de entrevista pode demorar um pouco mais,

podendo ou não fazer testes escritos. Uma vez de posse dos currículos a empresa

checa a veracidade das informações contida nos currículos.

2.2 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

Segundo Bohlander, Snell e Sherman (2003) “o treinamento tem por objetivo

fazer com que os funcionários mantenham ou melhorem seu desempenho no

trabalho. O termo treinamento focaliza em resultados do desempenho do individuo

em curto prazo, já o termo desenvolvimento e fazer com que o individuo se

preparem para possíveis responsabilidade no futuro”.

Para Stoner e Freeman (1991) “treinar um funcionário para uma nova

função, ou seja, que tenha sido promovida e uma tarefa muito difícil, pois mudar os

modos de uma pessoa não é uma tarefa fácil”.

Bohlander, Snell e Sherman (2003) “os gerentes e o departamento de

RHdevem identificar os tipos de treinamento adequados, conforme aos setores onde

se faz necessário e aos indivíduos que precisam dele”.

Na visão de Bohlander, Snell e Sherman (2003) “após ter determinado as

necessidades de treinamento a empresa deve elaborar um programa de treinamento

que focaliza em pelo menos quatro questões que são: Objetivos instrucionais,

Prontidão e motivação dos treinando, Princípios de Aprendizagem e Característica

dos instrutores”.

Para Bohlander, Snell e Sherman (2003) “os métodos utilizados para treinar

funcionários de nível mais baixo também são utilizados para treinar gerentes e

supervisores, mas existem outros métodos mais apropriados para o treinamento dos

mesmos, o desenvolvimento se diferencia do treinamento, devido ao seu objetivo de

Page 21: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

aumento a experiência de um individuo e que ele tenha uma visão da função de

cada individuo dentro da empresa”

Para Bohlander, Snell e Sherman (2003) o treinamento deve ser avaliado

para se determinar se foram efetivos, poucas empresas fazem uma avaliação

adequada de seus programas de treinamento. Tem-se 4 critérios básicos para se

avaliar, são eles: reações, aprendizado, comportamento, e resultados.

Na visão de Chiavenato (2009) os principais objetivos de um treinamento

podem ser preparar as pessoas para executar de maneira imediata as diversas

atividades do cargo.

Para Chiavenato (2009) as informações num levantamento de necessidades

de treinamento devem ser relevantes e cabem aos administradores de linha para

que isso seja possível, pois eles que presenciam e percebe os problemas que

ocorrem.

Segundo Marras (2000) treinamento é um processo que objetiva transmitir

novos conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionadas à execução das

atividades no trabalho e também alterar os mesmo. Os conhecimentos, habilidades

ou atitudes que o trabalhador possui dever estar unidas com o cargo que o mesmo

ocupa e suas responsabilidades.

De acordo com Chiavenato (2009) deve se avaliar também se com o

treinamento a organização atingiu um retorno de investimento satisfatório.

2.3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Para Stoner e Freeman (1991) ”a avaliação de desempenho de

subordinados e uma tarefa muito difícil para alguns administradores, pois avaliar o

desenvolvimento de um colaborador e muito complicado e transmitir esta avaliação e

pior e esta avaliação podem ser formais e informais”.

De acordo com Marras (2000) “o desempenho humano pode ser definido

como ato de cumprir ou executar determinadas missões ou metas já traçadas. Já a

avaliação de desempenho pode ser definida como sendo uma ferramenta gerencial

que permite ao administrador a mensuração dos resultados que foram obtidos

através de um empregado ou grupo, em determinado período e área”.

Page 22: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

Segundo Marras (2000) “um programa de avaliação de desempenho recebe

muitas criticas quando se e centralizado excessivamente os resultados

apresentados. A critica pode ser no sistema decisório do programa que e restrito as

instancia superiores de quem executa e a participação efetiva do avaliado, aonde

não se vê a participação do avaliado nos resultados finais, ou seja, ele não tem

oportunidade de discutir seus pontos fortes e fracos ou até mesmo se defender dos

posicionamentos colocados pelo superior”.

Para Chiavenato (1999) “a avaliação de desempenho é um excelente meio

onde se podem identificar problemas de supervisão e gerência, de integração das

pessoas à organização, de adequação da pessoa ao cargo que exerce, de

identificação de possíveis falhas ou carência de treinamento e em seguida,

estabelecer os meios e programas para eliminar ou neutralizar tais problemas”.

Segundo Chiavenato (1999) “as principais razões pelas quais organizações

estão preocupadas em avaliar o desempenho de seus funcionários são porque

avaliação de desempenho proporciona um julgamento sistemático para fundamentar

e aumento de salario, promoções, transferências, e muitas vezes de missões de

funcionários”.

Na visão de Chiavenato (1999) a avaliação de desempenho deve ser um

beneficio para a organização e para as pessoas, para isso precisa atender as linhas

básicas como a de englobar não somente o desempenho dentro do cargo ocupado

mais como também no alcance dos objetivos.

Para Chiavenato (1999) o processo de avaliação de desempenho pode

apresentar alguns pontos fracos, como quando as pessoas envolvidas na avaliação

percebem como uma situação de recompensa ou de punição pelo desempenho

passado.

Segundo Chiavenato (1999) na maior parte das organizações cabe ao

gerente avaliar o desempenho dos seus empregados, caso o gerente ou supervisor

não tenho o conhecimento cabe a área de RH passa a ter responsabilidade por essa

tarefa.

De acordo com Chiavenato (1999) o envolvimento do individuo e do gerente

na avaliação é uma tendência muito forte, gerente funciona como elemento que guia

Page 23: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

e orienta, enquanto um funcionário avalia seu próprio desempenho em função das

informações fornecidas pelo gerente.

Para Chiavenato (1999) a avaliação pode ser aplicada em processo de

agregar pessoas, processo de aplicar pessoas, processo de recompensar pessoas,

processo de desenvolver pessoas, processo de manter pessoa e processo de

monitorar pessoas.

2.4 PLANOS DE CARREIRA

De acordo com Araújo (2006) fala sobre dois caminhos não excludentes:

“traçar seu plano de carreira ou permitir que a organização o coloque no plano de

carreira estabelecido por ela”.

Conforme Dutra (1996) “o destaque aos planos de carreira (PC) foi notado

após a segunda guerra mundial (1939-1945), quando conquistou efetivamente o seu

campo de atuação, tendo suas bases nascidas com a Escola de Administração

Cientifica, a partir do estabelecimento de cargos ligados a postos de trabalho e dois

sistemas de diferenciação entre eles”.

Para Araújo (2006) “compara o plano de carreira a uma estrada e mostra

que não existe, na verdade, um caminho plano, asfaltado e conservador que

proporcionará o sucesso pessoal e profissional a quem o trilhar”.

Segundo Araújo (2006) “persistência aliada a planejamento torna o

procedimento bem mais dinâmico e possível de ser concluído, dando origem a um

plano de carreira consistente. A identidade antecede tudo em um plano de carreira

que pretende ser decisivo na trajetória do quando funcional da organização”.

Para Lucena (1999) “o plano de carreira está relacionado com os objetivos

profissionais do individuo e suas aspirações pessoais de carreira, portanto, estes

são estabelecidos a partir dos interesses e expectativas do individuo”.

Milkovich; Boudreau, (2000) falavam da âncora da carreira, que era um

autoconceito que orienta, estabiliza e integra as experiências profissionais de uma

pessoa, podendo se apresentar de cinco formas: “Competência técnica/funcional,

Competência de gestão, segurança, Criatividade, Autonomia/independência”.

Devemos tomar alguns cuidados ao considerar o plano de carreira, não

Page 24: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

tomando decisões precipitadas, pois nossas ações de hoje interfere nas de amanhã,

“não devemos criar expectativas exageradas em relação a possibilidade de

crescimento em carreira” (RESENDE, 1991).

Para Araújo (2006) quando fazemos parte de uma organização, é normal

nos iludir, achando que nosso futuro, e carreira estão definidos, mas estamos

errados de pensar assim.

De acordo com Araújo (2006) devemos trabalhar em cima de nosso plano e

desenvolve-lo, para ocorrer tudo como o planejado, mas isto esta ligado ao

individuo, pois a organização que estabelece as normas, mas cabe a nos correr

atrás e fazer o melhor.

Com isso podemos compreender que ao tentar um avanço em nossa

carreira na organização podemos servir como um alicerce para as demais

atividades, Porém, não é este o único desígnio (ARAÚJO, 2016).

2.5 ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO

De acordo com Tubino (1999) as estratégias de produção consistem em

estabelecer um Plano de produção para determinado período (longo prazo) segundo

as estimativas de vendas e a disponibilidade de recursos financeiros e produtivos. O

planejamento estratégico busca maximizar os resultados das operações e minimizar

os riscos nas tomadas de decisões das empresas. Planejar estrategicamente

consiste em gerar condições para que as empresas possam decidir rapidamente

perante oportunidades e ameaças, otimizando suas vantagens competitivas em

relação ao ambiente concorrencial onde atuam, garantindo sua perpetuação no

tempo.

Para Tubino (1999) baseia-se em dois pontos chave: as prioridades relativas

dos critérios de desempenho, e a política para as diferentes áreas de decisões da

produção.

Tubino (1999) o objetivo da estratégia de produção e fornecer a empresa um

conjunto de características produtivas que detém suporte a obtenção de vantagens

competitivas a longo prazo. O ponto de partida para isto consiste em estabelecer

quais critérios, ou parâmetros, de desempenho são relevantes para a empresa e que

Page 25: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

prioridades relativas devem ser dadas a eles.

Segundo Slack et. al. (1999) trata-se de um método que se volta para o

aproveitamento do que há de melhor em cada modelo aplicado na produção.

Zacarelli (1979) afirma que dificilmente se encontra, na prática, dois sistemas de

planejamento e controle da produção iguais. Pereira & Erdman (1998) ressaltam que

empreender só tem sentido, quando se sabe que o lucro será retorno garantido.

Para Zacarelli (1979) os principais fatores responsáveis por esta

diferenciação são: tipo de indústria, tamanho da empresa e diferença entre

estruturas administrativas. Para Slack et. al. (1999) o programa-mestre de produção

e constituído de registro com escala de tempo que contem, para cada produto final,

as informações de demanda e estoque disponível.

3 METODOLOGIA

3.1 TIPOS DE PESQUISA

Uma pesquisa só existe através do levantamento de dúvidas referentes a

algum tema, e as suas respostas buscam meios que levam o pesquisador a algum

lugar com o seu trabalho científico. Todas as grandes invenções e acontecimentos

do homem foram concluídos sempre pelo pressuposto de uma pergunta, de uma

dúvida inerente que gerou análises para se chegar a uma solução.

A metodologia se refere ao caminho escolhido para se chegar ao fim

proposto pela pesquisa. É a escolha que o pesquisador realizou para abordar o

objeto de estudo.

Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos,

sendo elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa, que independentemente

do tema e a área escolhida pelo pesquisador, possuirá uma das características

presentes além do tipo de pesquisa que será apresentada na sequência.

3.1.1 PESQUISA QUALITATIVA

Não se preocupa com relação aos números, mas sim com relação ao

Page 26: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

aprofundamento e de como ela será compreendida pelas pessoas. Os

pesquisadores que utilizam este método procuram explicar o porquê das coisas,

explorando o que necessita ser feito sem identificar os valores que se reprimem a

prova de dados, porque os dados analisados por este método não estão baseados

em números.

A pesquisa qualitativa está mais relacionada no levantamento de dados sobre as motivações de um grupo, em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população. Os recursos mais usados na pesquisa qualitativa são as entrevistas semiestruturadas em profundidade, observação em campo (observar o comportamento do consumidor, por exemplo), entrevistas por telefone, etc. A pesquisa qualitativa é ótima para aprofundar conhecimentos já quantificados ou quando se deseja criar uma base de conhecimentos para só depois quantificá-los (INSTITUTO PHD, 2016).

A pesquisa qualitativa descreve a complexidade de determinado problema,

sendo necessário compreender e classificar os processos dinâmicos vividos nos

grupos, contribuir no processo de mudança, possibilitando o entendimento das mais

variadas particularidades dos indivíduos (DIEHL, 2004).

A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos recusam o modelo positivista aplicado ao estudo da vida social, uma vez que o pesquisador não pode fazer julgamentos nem permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa (GOLDENBERG, 1997, p. 34).

3.1.2 PESQUISA QUANTITATIVA

Diferente da pesquisa qualitativa, este método busca por resultados que

possam ser quantificados, pelo meio da coleta de dados sem instrumentos formais e

estruturados de uma maneira mais organizada e intuitiva.

A pesquisa quantitativa é a mais comum no mercado, e prioriza apontar numericamente a frequência e a intensidade dos comportamentos dos indivíduos de um determinado grupo, ou população. Estas medidas são precisas e podem ser úteis para decisões mais acertadas. Os meios de coleta de dados são estruturados, e entre eles estão à entrevista individual

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e os questionários (on-line, de autopreenchimento, por telefone, presencial, etc.), e muitos outros recursos, sempre com perguntas objetivas e muito claras (INSTITUTO PHD, 2016).

A pesquisa quantitativa pelo uso da quantificação, tanto na coleta quanto no

tratamento das informações, utiliza técnicas estatísticas, objetivando resultados que

evitem possíveis distorções de análise e interpretação, possibilitando uma maior

margem de segurança (DIEHL, 2004).

A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente (FONSECA, 2002, p. 20).

3.1.3 PESQUISA ACADÊMICA

Esta é realizada na academia, ou seja, em uma instituição de ensino

superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os

professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa

visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando.

A pesquisa acadêmica é realizada no âmbito da academia (universidade,

faculdade ou outra instituição de ensino superior), conduzida por pesquisadores que

comumente são docentes, estudantes universitários e pesquisadores

independentes. A pesquisa acadêmica é um dos três pilares da atividade

universitária, junto com o ensino e a extensão. Visa a produzir conhecimento para

uma disciplina acadêmica, bem como investigações relacionadas à prática dos

processos de ensino-aprendizado. Visa também a relacionar os aspectos objetivos e

subjetivos da realidade que envolve o objeto a ser pesquisado (Wikipédia, 2016).

Em muitas pesquisas, sobretudo nas acadêmicas, o problema tende a ser formulado em termos muito amplos, requerendo algum tipo de delimitação. Por exemplo, alguém poderia formular o problema: "em que pensam os jovens?" Seria necessário delimitar a população dos jovens a serem pesquisados mediante a especificação da faixa etária, da localidade

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abrangida etc. Seria necessário, ainda, delimitar "o que pensam", já que isto envolve múltiplos aspectos, tais como: percepção acerca dos problemas mundiais, atitude em relação à religião etc. (GIL, 2008).

3.1.4 PESQUISA EXPLORATÓRIA

Busca apenas levantar informações sobre determinado objeto, delimitando

assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse

objeto. Na verdade, ela e uma preparação para a pesquisa explicativa.

A pesquisa exploratória tem como finalidade aprofundar o conhecimento do

pesquisador sobre o assunto estudado. Pode ser usada, para facilitar a elaboração

de um questionário ou para servir de base a uma futura pesquisa, ajudando a

formular hipóteses, ou na formulação mais precisa dos problemas de pesquisa.

Também visa clarificar conceitos, ajudar no delineamento do projeto final da

pesquisa e estudar pesquisas semelhantes, verificando os seus métodos e

resultados. Como método de coleta de dados, utiliza questionários, entrevistas,

observação participante, etc (MATTAR, 1996).

Pesquisa efetuada com pequeno grupo de consumidores, reunidos em torno de uma mesa e levados a discutir o assunto em estudo (imagem de um produto, impacto de um comerciai de TV, introdução de um novo hábito de consumo etc.). Para que a conversa não se disperse ou apenas algumas pessoas se manifestem, um moderador coordena a reunião, dirigindo os debates no sentido de conseguir o maior número possível de informações. Em virtude do pequeno número de pessoas envolvidas, a pesquisa não tem significação quantitativa. Tem caráter de pesquisa exploratória, levantando hipóteses e pontos de interesse para uma futura investigação, mais extensiva. LAKATOS e MARCONI (2002: 136,137)

Esta pesquisa proporciona maior familiaridade com o problema (explicitá-lo).

Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no

problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e

estudo de caso (GIL, 2008).

3.1.5 PESQUISA EXPERIMENTAL

Esta pesquisa envolve qualquer tipo de experimento que auxilie no

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desenvolvimento da pesquisa.

Esta pesquisa tem como objetivo testar uma hipótese tipo causa-efeito. Esse

tipo de estudo utiliza projetos experimentais que incluem os seguintes fatores: grupo

de controle, seleção da amostra probabilística e manipulação de variáveis

independentes com o objetivo de controlar ao máximo os fatores pertinentes

(MARCONI & LAKATOS, 1996).

A pesquisa experimental é aquela que manipula deliberadamente algum aspecto da realidade, a partir de condições anteriormente definidas. Este tipo de pesquisa procura responder “porque” um fenômeno ocorre. Para desenvolver uma pesquisa experimental é preciso realizar um experimento, que deverá acontecer mediante uma das seguintes alternativas: em ambiente natural (pesquisa de campo) ou em laboratório (pesquisa de laboratório). RIBAS e FONSECA (2008:06)

A partir de quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as

variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e

de observação dos efeitos que a variável produz no objeto (GIL, 2008).

3.1.6 PESQUISA LABORATORIAL

Muitas vezes confundida com a pesquisa experimental mesmo que algumas

sejam de cunho experimental, porém, muitas vezes as ciências sociais e humanas

deixam de lado este tipo de pesquisa por tratar de estudos que envolvem

experiências. O que o denomina como laboratorial é o fato de que elas ocorrem em

situações controladas. A maioria das pesquisas é realizada em locais fechados

(laboratórios) e até mesmo ao ar livre ou em ambientes artificiais. Em todas as

pesquisas laboratoriais necessitam de um ambiente possível de ser controlado,

estabelecido de forma prévia de acordo com o estudo a ser desenvolvido.

A pesquisa de laboratório é um procedimento de investigação mais difícil, porém mais exato. Ela descreve e analisa o que será ou ocorrerá em situações controladas. Exige instrumental específico, preciso, e ambientes adequados. O objetivo da pesquisa de laboratório depende daquilo que se propôs alcançar; deve ser previamente estabelecido e relacionado com determinada ciência ou ramo de estudo. As técnicas utilizadas também variam de acordo com o estudo a ser feito. LAKATOS e MARCONI (2002: 83)

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No laboratório, o cientista observa, mede e pode chegar a certos resultados,

esperados ou inesperados. "Todavia, muitos aspectos importantes da conduta

humana não podem ser observados em condições idealizadas em laboratório."

(BEST, 1972: 114). Às vezes, tem-se de observar o comportamento de indivíduos ou

grupos em circunstâncias mais naturais e sob controles menos rígidos.

Na pesquisa de laboratório, as experiências são efetuadas em recintos fechados (casas, laboratórios, salas) ou ao ar livre; em ambientes artificiais ou reais, de acordo com o campo da ciência que está realizando-as. A pesquisa de laboratório pode ser feita com pessoas, animais, vegetais ou minerais. RIBAS e FONSECA (2008:07)

3.1.7 PESQUISA EMPÍRICA

Realizada em qualquer ambiente, se dá por meio de tentativa e erro. A

principal finalidade desta pesquisa é testar hipóteses que tratam de relações de

causa e efeito.

Consistem em investigações de pesquisa empírica cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais ou chave. Qualquer um desses estudos pode utilizar métodos formais que se aproximam dos projetos experimentais, caracterizados pela precisão e controle estatísticos, com a finalidade de fornecer dados para a verificação de hipóteses. LAKATOS e MARCONI (2002: 84)

É a pesquisa dedicada ao tratamento da "face empírica e fatual da realidade;

produz e analisa dados, procedendo sempre pela via do controle empírico e fatual"

(Demo, 2000, p. 21). A valorização desse tipo de pesquisa é pela "possibilidade que

oferece de maior concretude às argumentações, por mais tênue que possa ser a

base fatual. O significado dos dados empíricos depende do referencial teórico, mas

estes dados agregam impacto pertinente, sobretudo no sentido de facilitarem a

aproximação prática" (DEMO, 1994, p. 37).

"... um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo." THIOLLENT (1985: 14)

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3.1.8 PESQUISA DE CAMPO

Este tipo de pesquisa vai muito além da observação dos fatos e fenômenos

e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada. Depois disso, elas

são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma fundamentação

teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado.

Pesquisa de campo é aquela utilizada como objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos a cerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. Consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presumem relevantes, para analisá-los. LAKATOS e MARCONI (2002:83)

Essa pesquisa procura o aprofundamento de uma realidade específica. É

basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo

estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e

interpretações do ocorrem naquela realidade (GIL, 2008).

A pesquisa de campo consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente. O objetivo da pesquisa de campo é conseguir informações e/ou conhecimentos (dados) acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta. As fases da pesquisa de campo requerem a realização de uma pesquisa bibliográfica. Esta permitirá que se estabeleça um modelo teórico inicial de referência, que auxiliará na elaboração do plano geral da pesquisa. Devem-se determinar as técnicas que serão empregadas na coleta de dados e na determinação da amostra que deverá ser representativa e suficiente para apoiar as considerações finais. RIBAS e FONSECA (2008:06;07)

3.1.9 PESQUISA TEÓRICA

Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre

utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo

levantada. Artigos científicos é um exemplo de uma pesquisa teórica.

São consideradas pesquisas teóricas aquelas que têm por finalidade o conhecer ou aprofundar conhecimentos e discussões (BARROS e LEHFELD, 2000, p. 78). Em síntese, é possível afirmar que a pesquisa teórica não requer coleta de dados e pesquisa de campo. Ela busca, em

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geral, compreender ou proporcionar um espaço para discussão de um tema ou uma questão intrigante da realidade (TACHIZAWA e MENDES, 2006). Trata-se da pesquisa que é "dedicada a reconstruir teoria, conceitos, ideias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos" (DEMO, 2000, p. 20).

A forma básica de pesquisa teórica é a bibliográfica. A pesquisa bibliográfica

é, sem dúvida, a forma de pesquisa mais realizada em escolas e universidades. Os

objetivos mais comuns são compreender e discutir a revisão da literatura sobre o

tema de pesquisa (TACHIZAWA e MENDES, 2006). Isto ocorre basicamente por

consulta e estudo de livros, artigos, trabalhos monográficos, jornais e enciclopédias.

CONCLUSÃO

Com esta pesquisa podemos concluir que o treinamento para os

funcionários é de extrema importância para uma organização, pois um funcionário

bem entendido do assunto no qual ele trabalha é muito importante para a empresa,

pois suas chances de cometerem erros e falhas são menores do que alguém sem a

devida capacitação e treinamento.

Buscando também o efetivo de profissionais mais qualificados e experientes,

os mesmos podem trazer um aumento na produtividade devido sua habilidade na

função que exercem, assim reduzindo o tempo em que a pessoa leva para conhecer

o processo da empresa.

Por isso as empresas de grande e pequeno porte, devem proporcionar

treinamentos específicos para cada perfil de seus funcionários nas áreas, nas quais

eles iram trabalhar ou trabalham, assim proporcionado o melhor desempenho do

funcionário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Luiz César G. de. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2006. BARROS, A. J. S. e LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de Metodologia: Um Guia para a Iniciação Científica. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 2000. BEST, J. W. Como investigar en educación. 2ª ed. Madri: Morata, 1972. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos humanos. 3° ed. Atlas S.A.

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Beatriz Goncalves Ribeiro Elaine de Oliveira Martins

Orientadora Profª; Me. Isabella Tamine Parra Miranda

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho faz análise referente ao planejamento estratégico, que é

um conjunto de informações, que tem como objetivo fazer a diferença nas ações

organizacionais. Trazendo assim melhoria para os membros de uma determinada

organização.

Hoje em dia se torna cada vez mais importante as habilidades e

competências que os indivíduos obtém para posicionar-se diante das situações,

querendo trazer eficácia e criatividade para uma das maiores preocupações de todo

o mundo.

Vivemos em um mundo que ao mesmo tempo em que inova tem as suas

turbulências, comportamento e personalidades, processo que exigem mudanças e

adaptações.

Como pode-se observar o mercado atual evolui com muita rapidez nos

ramos de conhecimento, isso desperta a busca constante de novas técnicas e

métodos diferenciados, a velocidade das mudanças especialmente representada

pelos contínuos aperfeiçoamentos, a aplicação de técnicas de gestão moderna

exigem competências específicas, e estas devem ser estimuladas no ambiente

formal de aprendizagem.

Diante disto, a organização tem que olhar seu produto com um todo, para

garantir seu produto no mercado competitivo, pois ele está em constante movimento,

e devemos acompanhar essas atualizações para a organização está sempre

inovando.

São as pessoas que fazem diferença na organização, por isso o

planejamento estratégico é umas das ferramentas mais importantes nas

organizações.

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Portanto, pode-se observar que o ser humano cada dia é mais valorizado,

pois estes profissionais estão em constante atualização para acompanhar o

desenvolvimento organizacional. A organização adota planejamento estratégico em

recursos humanos, porque são responsáveis por seu próprio comportamento e

desempenho, atuando assim como vantagem competitiva.

Palavras-Chave: Planejamento estratégico, Organizações, Habilidades e

competência, Eficácia e Pessoas.

1.1 TEMA

Recursos Humanos é uma área em que necessita constantemente de

investimentos das organizações, com profissionais capacitados para realizar os

planejamentos necessários as empresas, assim elas conseguirão melhorar o seu

capital humano que é muito importante.

È por meio de pesquisas que podemos analisar o quão importante o RH é

dentro de uma empresa e de que maneira se deve aplicar na empresa.

1.2 PROBLEMA

- Quando não encontra uma estrutura de RH adequada;

- Engajamento ou retenção de funcionários;

- Conflitos em função de resistência á mudanças propostas.

1.3 OBJETIVOS.

1.3.1 Objetivo Geral

Entender melhor o processo de Planejamento de Recursos Humanos e

verificar como ele ajuda no comprimento das metas da empresa.

1.3.2 Objetivos Específicos

Avaliar o funcionamento do RH de uma empresa e verificar se as

estratégias de Rh adotadas são coerentes com os objetivos e metas da

empresa;

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Capacitar profissionais para atuar na área e suporte e gerenciamento de

todos os subsistemas de Recursos Humanos;

Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da

compreensão do processo do desenvolvimento de gestão, em suas

causas e efeitos;

Promover a capacidade de continuar aprendendo e acompanhar as

mudanças nas condições de trabalho.

1.4 JUSTIFICATIVA

As empresas estão frequentemente mudando seus padrões, hierarquia,

produtos, serviços e até mesmo sua cultura. É claro, que formar profissionais

capacitados para atuar no mercado de Recursos Humanos, é um dos mais

promissores da atualidade, pois cada indivíduo possui uma cultura individual.

Pois estas estão sempre em processo de crescimento, a busca por pessoas

com habilidades e crescimentos que são adquiridas através da experiência,

tornando assim a busca cada dia mais complexa, pois o mercado hoje em dia

prefere os mais instruídos.

É demonstrando um plano tático e operacional para os setores de

recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento, departamento pessoal e

desenvolver e gerenciar planos de carreira, utilizando métodos e técnicas

especificas da área ,para gerenciar processos e pessoas, todavia sabe-se que cada

empresa possui uma política específicas, mesmo que seu perfil seja parecido com

outras ,todas merecem um estudo apontando seus modos de gerenciamento.

Um dos aspectos mais importantes da estratégia organizacional é a sua

amarração com a função de Gestão de pessoas, no que chamamos de

planejamento, pois ele deve ser parte integrante de uma organização. A maneira

como a função de RH refere-se pode contribuir para o alcance dos objetivos

organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos

individuais dos funcionários.

Dentro dessa concepção, administrar é um processo de criar oportunidades,

libertar potências, remover obstáculos, encorajar o crescimento, proporcionar

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orientação. É uma administração por objetivos em vez de uma administração por

controles (CHIAVENATO, 1999, p.148)

2 REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITOS E HISTÓRIA DO RH

Recursos Humanos é uma área relativamente nova, surgiu em torno do inicio do século XX. Para Chiavenato (1999,p.160) “A administração de Recursos

Humanos(ARH) é uma área de estudos relativamente nova. O profissional de RH

ainda é um executivo encontrado somente nas grandes organizações e,

excepcionalmente, nas médias organizações. Todavia, a RH é perfeitamente

aplicável a qualquer tipo ou tamanho de organização.”

Seu primeiro nome foi Relações Industriais. Sua criação deveu-se por força

do impacto da Revolução Industrial nas relações empregador versus empregado e,

de lá para cá, foi crescendo e agregando em si mesma uma série de desafios e

responsabilidades que antes não se supunham existir.

Para Chiavenato (2002,p.13):

Durante muito tempo á administração de RH ou Pessoal foi denominada Relações trabalhistas. Acreditava-se que o relacionamento entre pessoas e organizações era antagônico e conflitante, sendo os objetivos da empresa- lucro, produtividade, eficácia, redução de custos – incompatíveis com os objetivos das pessoas – melhores salários, conforto no trabalho, lazer, segurança no emprego e no trabalho. Sendo assim, uma parte deveria ganhar a outra perder.

Em sua forma embrionária, porém já estruturada, começou a articular as

expectativas e as percepções desses atores econômicos, (empregador e

empregado), bem como serviu de interface entre o capital e o trabalho, que muitas

das vezes são faces de uma mesma moeda; porém, muitas das vezes, altamente

divergentes e conflitante.

A percepção do empresário, normalmente, está associada ao que a área

pode agregar de valor a seu capital financeiro e econômico: e, pelo lado do

trabalhador, que o valor vai agregar sua carreira, sua vida e a vida de sua família.

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Hoje em dia, o que se sugere é que ambas as partes ganhem. Pessoas e

organizações. As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas

para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. Uma organização pode ter

muitos recursos materiais, financeiros, mercadológicos, mas se não tiver Recursos

Humanos a empresa fica parada. São as pessoas que proporcionam a ativação e

aplicação de todos os demais recursos. Não há nem nunca haverá empresa sem

pessoas, uma vez que estas constituem a alma da empresa. (Chiavenato,1997).

O conceito de Relações Humanas pode ser definido como Técnicas de

Relações Humanas no Trabalho, sendo o conjunto de normas, baseadas principal-

mente na Sociologia e na Psicologia, cuja aplicação visa obter a motivação no

trabalho.

Para Chiavenato (1997,p.170)

“Administração de Recursos Humanos pode ser visualizada como um sistema, cujo processo envolve 5 subsistemas interdependentes: o de provisão, o de aplicação, o de manutenção, o de desenvolvimento e, finalmente, o de monitoração de recursos humanos.”

A Administração de Recursos Humanos(ARH) é uma área interdisciplinar:

envolve necessariamente conceitos de Psicologia Industrial e Organizacional, de

Sociologia Organizacional de Engenharia Industrial, de Direito do Trabalho de

Engenharia de Segurança de Medicina do Trabalho, de Engenharia de Sistemas de

Cibernética.

Segundo Ulrich(1998,p.15):

“O RH possui uma função de desenvolver processos eficientes para contratar, treinar, avaliar, premiar, promover, de forma e aumentar a eficiência do capital humano da empresa. Também é papel dos profissionais de RH estar a par de todas as necessidades, preocupações ou problema dos funcionários para que possam atuar como defensores, garantindo de certa forma que suas necessidades sejam atendidas pela empresa”.

Os administradores com a ajuda dos profissionais de RH são essenciais

para essas empresas, já que são eles os responsáveis para a implantação de

técnicas, modelos ou temáticas que ajudarão as empresas a se tornarem bons

locais de trabalho.

Para Masiero (1996,P.16):

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O papel do administrador é de fundamental importância para a organização, já que ele quem decide os melhores rumos que dará á empresa. Por isso precisa ser estrategista, conhecer bem as peculiaridades da organização, as principais correntes de pensamento e as temáticas recentes para assim conseguir um processo de melhoria contínua na empresa.

A administração de RH também pode ser vista como um processo, que

compreende cinco etapas, a saber: provisão, aplicação, manutenção,

desenvolvimento e monitoração. Prover, aplicar, manter, desenvolver e monitorar

formam um processo global e dinâmico através do qual as pessoas são captadas e

atraídas, aplicadas em suas tarefas, mantidas na organização, desenvolvidas e

monitoradas pela organização.

2.2 PLANEJAMENTO DE RH

É um conjunto estratégico, que contribuiu para motivar e desenvolver o

patrimônio humano de qualquer organização. Outra definição nos é fornecida por

Toledo (1986), segundo a qual Recursos Humanos seriam “ o ramo de

especialização da ciência da Administração que desenvolve todas as ações que têm

como objetivo a integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento

de sua produtividade”.

Podemos considerar que a existência da área de Recursos Humanos está

relacionada a melhoria da efetividade dos funcionários dentro da organização e

assim obtendo mais harmonia organizacional.

Para Motta (1995, p.15):

O planejamento estratégico é essencial a qualquer organização, já que é uma técnica administrativa, onde através do ambiente de uma organização, cria-se a consciência das suas oportunidades e ameaças dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento de sua missão e assim, estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar riscos.

Para Motta (1995, p.85):

“Planejamento estratégico parte da premissa de um ambiente em constante manutenção de uma referência estratégica entre os objetivos e capacidades da empresa e as mudanças de suas oportunidades no mercado.”

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O planejamento estratégico de RH pode ser formulado e desenhado após, isoladamente ou integradamente com o planejamento estratégico da empresa. Quando o planejamento estratégico de RH é feito após a elaboração do planejamento estratégico da empresa e procura adaptar-se a ele no sentido de contribuir para sua implementação, ele recebe o nome de planejamento adaptativo de RH.

Para Chiavenato (1999,p.62,63)

Quando o planejamento estratégico de RH é feito isoladamente pelos especialistas sem nenhuma preocupação de articulação com o planejamento estratégico de organização, como um planejamento introvertido e auto-orientado para a função de RH, ele recebe o nome de planejamento autônomo e isolado de RH.

Ambos- planejamento adaptativo e planejamento autônomo- não funcionam

bem pelo fato de não estarem perfeitamente integrados no plano maior. O ideal é o

planejamento estratégico de RH integrado ao planejamento estratégico da

organização.

Para Chiavenato (1999,p.51)

“Um dos maiores desafios do administrador é motivar as pessoas; faze-las decididas, confiantes e comprometidas intimamente a alcançar os objetivos propostos; energizá-laso suficiente para que sejam bem sucedidas através do seu trabalho na organização.”

Para alcançar todo o seu potencial de realizações a organização precisa ter

as pessoas adequadas disponíveis para o trabalho ser realizado. Na prática, isto

significa que todos os gerentes devem estar seguros de que os cargos sob sua

responsabilidade estão ocupados por pessoas capazes de desempenhá-los

adequadamente. Isto requer um cuidadoso planejamento estratégico de RH.

Segundo Levering(1997,p.220):

Os Excelentes Lugares Para Se Trabalhar Possuem Políticas E Práticas Que Consistentemente Aumentam A Confiança Nos Relacionamentos De Ambiente De Trabalho.

O planejamento trata-se de antecipar qual a força de trabalho e os talentos

humanos necessários para a realização da ação organizacional futura. O

planejamento nem sempre é da responsabilidade do órgão pessoal da organização.

O problema de antecipar a quantidade e a qualidade das pessoas necessárias a

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organização é extremamente importante. Na maioria das empresas industriais ,o

planejamento da chamada mão-de-obra direta a curto prazo é feito pelo órgão

responsável pelo planejamento e controle da produção.

Chiavenato(2002,p.1999)diz que :

“Nas empresas não industriais, o planejamento da chamada mão-de-obra indireta, fica a critério dos diversos órgãos da organização ou é atribuído ao órgão de organização e métodos, principalmente quando se trata de pessoal ou escritório”.

Para alcançar todo seu potencial de realizações, a organização precisa ter

as pessoas adequadas disponíveis para o trabalho ser realizado. Em termos

práticos, isto significa que os gerentes devem estar seguros de que os cargos sob

sua responsabilidade estão ocupados por pessoas capazes de desempenhá-los

adequadamente.

2.3 MARCO TEÓRICO

Gerenciar pessoas dentro de uma organização tornou uma atividade

estratégica dentro das empresas, pois a concorrência e com a globalização

igualaram nos preços e produtos.

A seleção de profissionais se tornou um processo importante pois eles devem

demonstrar capacidade de novas habilidades e saberem reagirem nos processos

motivacionais, fazendo com que as empresas se destaquem no mercado.

O que faz diferença entre as empresas, visto que cada vez mais, o bom

atendimento ao cliente, a racionalização de custos, os cuidados com os bens da

empresa, e a focalização na motivação dos Recursos Humanos estas serão as

condições para viver nu mercado competitivo e globalizado.

Para Daft (1999,p.23)

No processo de seleção os empregados tentam determinar as habilidades, talentos e outros atributos que uma pessoa necessita para desempenhar um trabalho especifico. Depois avaliam as características dos candidatos para tentar diminuir se elas são adequadas á vaga.

Page 43: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

O recrutamento é o procedimento sistêmico de RH que objetiva atrair o

maior número possível de candidato ao preenchimento de determinados cargos

oferecidos pela empresa. Já a seleção de RH tem a finalidade central de escolher,

entre os candidatos apresentados ,aquele que se revelarem mais qualificados na

triagem inicial do recrutamento.

Segundo Carvalho e Nascimento (2002, p.114)

“Todo procedimento de recrutar RH está baseado em informações oriundas

da análise, descrição, avaliação e classificação do cargo a ser preenchido, aí

incluído, obviamente, o aspecto salarial.”

Ao mesmo tempo, é reconhecido e plenamente aceito o princípio de que as

pessoas diferem umas das outras. Essa distinção individual envolve os aspectos

físicos, níveis de inteligência, capacidade especialização, motivação, temperamento,

etc.

Para Chiavenato(1999):

A seleção visa buscar entre os recrutados aqueles que são mais adequados ao cargos vagos existentes na organização. Visa manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização.

Em um mercado de trabalho ideal, o objetivo da seleção de RH seria colocar

todos os candidatos em empregos perfeitamente adequados ao seu tipo.

Já Figueiredo (1999,p.29)diz que: ”Normalmente as áreas de recursos

humanos faziam avaliações de desempenho em intervalos muito breves, o que

tomava um enfoque inovador. Passa a definir todos os demais programas isolados e

que compõem o toda da área de gestão do ativo humano serão programas

direcionados para o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos no

planejamento estratégico e operacional da organização agregando, portanto, o valor

ao negócio”.

Contudo, como já vimos antes, de um lado temos a análise do cargo a ser

preenchido, informando os requisitos indispensáveis ao ocupante de desse cargo;

do outro, inúmeros candidatos extremamente diferenciados entre si concorrendo as

vagas oferecidas pela empresa.

Para Lodi (1986,p.19):

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“O recrutamento é uma procura de empregados, onde se levado em conta os requisitos ou critérios adotados pela empresa e constam das políticas de pessoal. Esta procura é feita num mercado de trabalho onde de um lado competem os empregadores e de outro competem os candidatos. Os empregados competem em termos de salários, condições de trabalho e benefícios oferecidos. Os candidatos competem em termos de qualificação de pessoal, o que inclui habilidade, conhecimento, experiência e

personalidade”.

2.4 MODELOS DE PLANEJAMENTO DE RH

Existem seis modelos de planejamento, alguns são genéricos, pois

abrangem a organização e outros específicos.

1-Modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço:

As necessidades das pessoas são uma variável dependente da procura pelo

produto ou do serviço, que é influenciada por variações na produtividade, tecnologia,

a disponibilidade do ser humano dentro da organização. Qualquer mudança na

tecnologia poderá trazer uma redução de preço, gerando aumento de vendas para

outros locais. Este modelo obtém provisões, pois ele está voltado para o nível

operacional de uma organização. Só não gera estratégias contra concorrentes.

2-Modelo baseado em segmentos de cargos:

Este modelo é utilizado por empresas de grandes portes, no qual ele escolhe

um fato estratégico como por exemplo, nível de vendas plano de expansão no qual

as variações afetam nas necessidades de pessoal, e também determina os

históricos de cada unidade, ou até mesmo projetar os níveis futuros de mão de obra

para cada setor.

3-Modelo se substituição de postos-chave:

Ele recebe os nomes de mapas de substituições ou até mesmo

organogramas para planejamento de funcionários. Através de uma representação

visual no qual mostra alguma vaga futura dentro da empresa. No qual o sistema

requer informação gerencial. Cada retângulo apresenta o nome do funcionário com

algumas informações para a tomada de decisão.

4-Modelo baseado no fluxo de pessoal:

Ele mapeia o fluxo das pessoas dentro e fora da organização. Faz a

verificação de entradas, saídas, promoções e transferências internas permitindo a

Page 45: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

curto prazo as necessidades pessoais. É um modelo conservador, que preocupa-se

em encher as vagas existentes e ele é muito útil na análise das consequências do

sistema de carreiras, quando a organização adota uma política rígida nesse sentido.

5-Modelo de planejamento integrado:

São quatro fatores ou variáveis intervenientes, no qual é o volume da

produção planejado pela organização, as mudanças tecnológicas que alteram a

produtividade, as condições da oferta e da procura e o planejamento das carreiras

dentro da organização. Este modelo integrado permite um diagnóstico adequado

para as tomada de decisões.

6- Importância e aplicações do RH:

Atualmente percebemos a importância que a avaliação de desempenho tem

para os funcionários e o quanto também ela é valiosa para as empresas. Nas duas

situações esse recurso possui vital significância, pois para o funcionário traz a

oportunidade de receber o feedback sobre seu desempenho, possibilitando a

melhoria deste, e para as empresas cria a possibilidade de desenvolver o potencial

de cada funcionário, e com isso, gerando melhores resultados organizacionais.

O processo de aplicação envolve orientação, a modelagem de cargos e a

avaliação de desempenho. Este processo é fundamentalmente estratégico para a

organização, pois refere-se aos ajustes que são necessários de se fazer e

imprescindíveis para um bom desempenho dos funcionários e da organização como

um todo.

Com o gestor de RH verifica se o trabalho está evoluindo, da forma como

estão distribuídas as pessoas em seus respectivos cargos, se há necessidade de

alguma intervenção, de ajustes, de movimentação de pessoal, troca de cargos,

funções ou de remodelar determinado cargo, rever atribuições, ou ainda de orientar

melhor as pessoas para um desempenho mais eficiente.

2.5 APLICAÇÕES

Assim sendo, os programas de desenvolvimento de recursos humanos

exigem, como premissa, um estudo sistemático, operacional e científico do trabalho;

uma análise das variáveis envolvidas nas diferentes atividades desempenhadas;

Page 46: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

uma verificação das inter-relações do trabalhador com seu posto de trabalho, com

suas tarefas e com os instrumentos utilizados, visando determinar as áreas de

concentração das aplicações. Serão também os resultados destes procedimentos

que fornecerão os critérios, sejam eles de produção ou satisfação, objetivos ou

subjetivos, que servirão como modelos comparativos das proposições inicialmente

formuladas e terão o papel de confirmá-las ou substituí-las

2.6 IMPORTÂNCIA

O RH entra como importância para adequar de modo correto a gestão com

as pessoas e com a lei, é preciso saber os dois para uma boa organização. Entra

como fator principal como organizar pessoas em seus respectivos cargos e funções,

monitora como anda seus desempenho para que seja de maneira mais eficiente

para a empresa e para o funcionário.

3 METODOLOGIA

3.1 PESQUISA QUALITATIVA Para Severino (2002, p.146)

Ressalta-se que o caráter pessoal do trabalho do pesquisador tem uma dimensão social, o que confere o seu sentido político. Esta exigência de uma significação política englobante implica que, antes de buscar-se um objeto de pesquisa, o pós- graduando pesquisador já deve ter pensado no mundo, indagando-se criticamente a respeito de sua situação, bem como da situação de seu projeto e de seu trabalho, nas tramas políticas da realidade social. Trata-se de saber bem, o mais explicitamente possível, o que se quer, o que se pretende no mundo dos homens.

A “pesquisa qualitativa” assume diferentes significados no campo das

ciências sociais. Compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que

visam a descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de

significados. (Neves, 1996)

Para Godoi, Mello e Barbosa(2010, p.92)

A perspectiva qualitativa é influenciada pelas transformações geradas pela filosofia da linguagem, na qual a própria função da linguagem passa da representação a ação, e o nível de analise deixa interioridade psíquica para se situar na interação. Ao ocupar-se das formas simbólicas, a visão

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qualitativa passa a interessar-se não pela sua gramática ou estrutura interna, mas pelo seu caráter comunicativo de mediador e formador das experiências e das necessidades sociais. A expansão “pesquisa qualitativa” assume diferentes significados no campo

das ciências sociais.

Compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam a

descrever e a decodificar os componentes de um sistema complexo de

significados.

3.2 PESQUISA QUANTITATIVA

Para Cláudia(2006, p. 7)

A pesquisa qualitativa enfatiza o processo e seu significado, enquanto a quantitativa preocupa-se em medir (quantidade, frequência e intensidade) e analisar as relações causais entre as variáveis. A crítica dos pesquisadores quantitativos à abordagem qualitativa baseia-se nos seguintes pontos: a investigação não seria confiável, pois introduziria o viés do pesquisador; seus resultados não seriam reprodutíveis; mesmo que houvesse certo grau de reprodutibilidade, a interpretação seria suscetível a mudanças.

Para Costa(2007,p. 9)

Traduz em números as opiniões e informações para serem classificadas e analisadas. Utilizam-se técnicas estatísticas.

Para Souza, Driessnack e Amélia(2007, p.2)

A pesquisa quantitativa frequentemente quantifica relações entre variáveis a variável independente ou preditiva e a variável dependente ou resultado. De forma geral, desenhos de pesquisa quantitativa são classificados tanto como não experimentais quanto experimentais. Desenhos não experimentais são usados para descrever, diferenciar ou examinar associações, ao invés de procurar relações diretas entre variáveis, grupos ou situações.

3.3 PESQUISA ACADÊMICA

Para Raimundo (2006, p. 23):

A educação escolar, a fase pedagógica da vida moderna, consiste no contato sistemático, organizado e ativo com os resultados julgados melhores entre aqueles já conseguidos até hoje pelos seres humanos. Considerando os limites da capacidade de assimilação das várias faixas

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etárias, a educação infantil, os níveis de ensino fundamental, médio e superior são passeios pelo que de melhor já se desenvolveu em relação ás necessidades humanas de manutenção, preservação e reprodução da vida

biológica, formação das individualidades, convivência com os outros, com a

realização do homem e com os mistérios que”sobram” ao redor.

Para Demo (2000, p.20):

Trata-se da pesquisa que é "dedicada a reconstruir teoria, conceitos, idéias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos" (Demo, 2000, p. 20). Esse tipo de pesquisa é orientada no sentido de re-construir teorias, quadros de referência, condições explicativas da realidade, polêmicas e discussões pertinentes. A pesquisa teórica não implica imediata intervenção na realidade, mas nem por isso deixa de ser importante, pois seu papel é decisivo na criação de condições para a intervenção.

Para Almeida (2016.p7)

Trata-se da pesquisa que é "dedicada a reconstruir teoria, conceitos, ideias, ideologias, polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos teóricos”. Esse tipo de pesquisa é orientada no sentido de reconstruir teorias, quadros de referência, condições explicativas da realidade, polêmicas e discussões pertinentes.

3.4 PESQUISA EXPLORATÓRIA

Para Gil(2010, p. 45)

Tem como propósito proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a mais explícito ou a construir hipóteses. Seu planejamento tende a ser bastante flexível, Pois interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado. Em virtude dessa flexibilidade, torna-se difícil, na maioria dos casos, “rotular” os estudos exploratórios, mas é possível identificar pesquisas bibliográficas, estudos de caso e mesmo levantamentos de campo que podem ser considerados estudos exploratórios torná-lo.

Para Cervo, Bervian e Silva (2007, p. 63)

A pesquisa exploratória, designada por alguns autores como pesquisa quase científica ou não científica é normalmente o passo inicial no processo de pesquisa pela experiência e um auxílio que traz a formulação de hipóteses significativas para posteriores pesquisas. A pesquisa exploratória não requer a elaboração de hipóteses a serem testadas no trabalho, restringindo- se a definir objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto de estudo. Tais estudos um por objetivo familiarizar-se com o fenômeno ou obter uma nova percepção dele e descobrir novas ideias.

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Para Dencker, Chucid (2001, p.59)

Definição: estudos exploratórios são investigações de pesquisa empírica que têm por finalidade formular um problema ou esclarecer questões para desenvolver hipóteses. O estudo exploratório aumenta a familiaridade do pesquisador com o fenômeno ou com o ambiente que pretende investigar, servindo de base para uma pesquisa futura mais precisa. São também utilizados para esclarecer ou modificar conceitos.

3.5 PESQUISA EXPERIMENTAL

Para Gil (2010, p. 53 e 54)

Quando os objetivos em estudo são entidades físicas, tais como porções de líquidos, bactérias ou ratos, não se identificam grandes limitações quanto á possibilidade de experimentação. Quando porém, se trata de experimentar com objetos sociais, ou seja com pessoas, grupos ou instituições, as limitações tornam-se bem evidentes. A complexibilidade do ser humano, sua historicidade e, sobretudo implicações éticas dificultam a realizações de pesquisa experimentais nas ciências humanas.

Para Cervo, Bervian e Silva (2007, p. 63)

A pesquisa experimental caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. Nesse tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o estudo da relação entre as causas e os efeitos de determinado fenômeno. Com a criação de situações der controle, procura-se evitar a interferência de variáveis intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando ser a variável independente a fim de observar o que acontece com a dependente.

Para Furasté (2007, p. 36)

Esse é o tipo de pesquisa mais ligado ás Ciências Naturais, sendo a grande responsável pelos grandes avanços científicos. Manipula variáveis sob um controle adequado com a finalidade de observar, analisar e interpretar relações e alterações ocorridas no seu objeto de pesquisa, necessitando de técnicas especiais, equipamentos adequados ou laboratórios a fim de medir hipóteses levantadas.

3.6 PESQUISA LABORATORIAL

Para Dencker e Chucid (2001, p. 57) “utilizada para testar hipóteses

relacionadas a teorias”.

Page 50: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

A pesquisa de laboratório é um conhecimento de investigação mais difícil,

porém mais exato. Ela descreve e analisa o que será ou ocorrerá em situações

controladas. Exige instrumental especifico, preciso e ambientes adequados. O

objetivo da pesquisa de laboratório depende daquilo que se propôs alcançar, deve

ser previamente estabelecido e relacionado com determinada ciência ou ramo de

estudo. (Marconi e Lokatos, 1982)

Para Santos (2006,p. 27)

A pesquisa de laboratório pode ser caracterizada por duas situações: a interferência artificial na produção do fato/fenômeno/ processo ou a artificialização de sua leitura ou captação, geralmente feita pela melhoria das capacidades humanas naturais de percepção. De fato, os fato/fenômenos/processos que acontecem na realidade, no campo, muitas vezes escapam ao padrão desejável de observação. Por isso são reproduzidos de forma artificial e controlada, que permitam captação adequada dos dados necessários para descrição e análise.

3.7 PESQUISA EMPÍRICA Para Correa e Silva ( p.11) “A pesquisa empírica é aquela dedicada a

codificar o lado mensurável da realidade.”

Para Dencker e Chucid (2001, p. 64 e 65)

Para que a ciência possa produzir conhecimentos sobre a realidade ou para que possua interesse prático, é necessário que contenha elementos empíricos, pois é apenas pela experiência sensível que podemos recolher informações básicas a respeito do mundo. A pesquisa social empírica como comportamento cientifico da Sociologia foi arrastada pelo redemoinho da crise de identidade pela qual a Sociologia passou quando foi acusada de duplicar os fenômenos sociais em vez de elucidá-los.

Inicialmente é oportuno relembrarmos o significado do termo pesquisa

Empírica e, concisamente, definimos como o modo de fazer pesquisa. Por meio de

um objeto localizado dentro de um recorte do espaço social. Por exemplo, a

pesquisa empírica lida com uma escola e não com o sistema escolar ou, analisa

mais as práticas sindicais e menos a estrutura sindical. Assim, além de implicar num

recorte da totalidade social, a pesquisa empírica está centrada na escolha de

aspectos as relações entre sujeitos. A pesquisa empírica lida com processos de

interação eface-a-face, isto é, o pesquisador não pode elaborar a pesquisa em

Page 51: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

“laboratório” ou em uma biblioteca – isolado e apenas com livros á sua ou em uma

biblioteca – isolado e apenas com livros a sua volta. Nesta modalidade da

elaboração do conhecimento, o pesquisador precisa “ir ao campo”, isto é, o

pesquisador precisa inserir-se no espaço social coberto pela pesquisa; necessita

estar com as pessoas e presenciar as Relações sociais que os sujeitos-

pesquisados vivem. É uma modalidade de Pesquisa de presença. (Freire, 2007)

3.8 PESQUISA DE CAMPO

Para Dencker e Chucid (2001, p. 57)

empregada em estudos que visam avaliar ações ou interferências realizadas no âmbito social. É o caso, por exemplo, de estudos que procuram avaliar a eficácia e programas ou as técnicas adotadas para indivíduos ou instituições.

Para Marconi e Lakatos(1982, p. 75)

Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. A pesquisa de campo não se limita á simples coleta de dados, que é uma de suas fases mas requer uma série de procedimentos preestabelecidos para conseguir determinado resultado.

Para Furasté (2007, p. 35)

É uma pesquisa que busca conhecer aspectos importantes e peculiares do

comportamento humano em sociedade. Envolve estudos de satisfação, de

interesses, de opinião de pessoas ou grupos de pessoas sobre aspectos de

sua realidade.

3.9 PESQUISA TEÓRICA

Para Dencker e Chucid (2001,p.67) “Generalização e interpretação dos fatos

observados estabelecendo relações entre eles- construção de modelos de análise.”

Para Correa e Costa (p.11) “ é aquela que se dedica a estudar teorias”

Page 52: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

Sem dúvidas, muitos estudantes encontram dificuldades para planejar uma pesquisa, especialmente na definição de objetivos e metodologias de pesquisas aplicadas. No campo das Letras, é a forma predominante de pesquisa em Literaturas. Isto não significa, entretanto, que não haja pesquisa aplicada em Literatura e que outras áreas de Letras, como Língua Portuguesa ou Linguística só sejam pesquisadas de forma aplicada. (Vilaça, 2010)

CONCLUSÃO

Com a pesquisa elaborada conclui-se que o RH é importante para

organizações e gestão de pessoas em uma empresa. Com RH é feito a analise da

pessoa para o cargo disponível, funções de cargos, desempenho dos funcionários e

sempre tentando manter a ordem para uma boa organização.

REFERÊNCIAS CARVALHO,Antonio.V. NASCIMENTO.Luis Paulo.Administração de Recursos Humanos.São Paulo: Pioneira Thomson Learning,2002. CHIAVENATO,Idalberto. Administração de Recursos Humanos.Fundamentos Básicos.4. Edição.São Paulo:Atlas,1999. CHIAVENATO,Idalberto.Administração nos novos tempos,3ª Ed., Rio de Janeiro:Editora Campus,1999. CHIAVENATO,Idalberto.Recursos Humanos.- Ed.compacta.7.ed- São Paulo:Atlas,2002. CHIAVENATO,Idalberto.Recursos Humanos.Edição Compacta.4.Edição.São Paulo:Atlas,1997). CHIAVENATO.Idalberto. Administração de Recursos Humanos.4.ed- São Paulo:Atlas,1999. CHIAVENATO.Idalberto. Recursos Humanos. Edição Compacta.7. Edição.São Paulo:Atlas,2002. CHIAVENATO.idalberto.Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.Rio de janeiro: Campus,1999. DAFT,Richard.L.D. Teoria e Projeto das organizações. LTC- Livros Técnicos e Cientificos.6 Edição.Editora S.A.R.J.1999.

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FIGUEIREDO,José Carlos. O Ativo Humano na Era da Globalização.São Paulo:Negócio Editora,1999. LEVERING,Robert. Um excelente lugar para se trabalhar: o que torna alguns empregadores tão bons(e outros tão ruins); tradução Eliana Chiocheti e Maria Luisa de Abreu Lima. Rio de Janeiro: Qualitymark,1997. LODI,J.B.Recrutamento de Pessoal. São Paulo:Livraria Pioneira Editora,1986. MASIERO, Gilmar. Introdução á Administração de Empresas. São Paulo:Atlas S.A,1996. MOTTA,Paulo R.. Gestão Contemporânea. A ciência e arte de ser diferente.5. Edição. São Paulo:Record, 1995. ULRICH,Dave.Os campeões de Recursos Humanos:Inovando para obter os melhores resultados;tradução Cid Knipel. São Paulo:Futura,1998. BARBOSA,Anielson.S.CHRISTIANE.K.G.BANDEIRA,R.M.Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais.São Paulo:Saraiva,2010. CERVO,A.L.ALCINO.P.B.SILVA.R.Metodologia Cientifica.6.ed-São Paulo :Pearson Prentice Hall,2007. CERVO,A.L.ALCINO.P.B.SILVA.R.Metodologia Cientifica.6.ed-São Paulo:Pearson Prentice Hall,2007. DENCKER.A.F.M.CHUCID.S.V.Pesquisa de campo. Pesquisa empírica em ciências humanas.São Paulo:Futura,2001. DENCKER.A.F.M.CHUCID.S.V.Pesquisa empírica em ciências humanas. São Paulo:Atlas,2001. DENCKER.A.F.M.CHUCID.S.V.Pesquisa empírica em ciências humanas.São Paulo:Futura,2001. DENCKER.A.F.M.CHUCID.S.V.Pesquisa Empíricaem ciências humanas. São Paulo:Futura,2001. DENCKER.AF.M.CHUCID.S.V.Pesquisa Teórica. Pesquisa empírica em ciências humanas.São Paulo:Futura,2001. FURASTÉ.P.A.Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico:elaboração e formatação.14.ed.Porto Alegre:5.n.,2007. FURASTÉ.P.A.Pesquisa de Campo.Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico:elaboração e formatação.14.ed.Porto Alegre:5.n.,2007. GIL,A.C.Como Elaborar Projetos de Pesquisa,5ed.-São Paulo:Atlas,2010.

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XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

CONCESSÃO DE CRÉDITO À PESSOA JURÍDICA E SUA RELAÇÃO COM A

COBRANÇA E O CONTAS A RECEBER ENQUANTO FERRAMENTAS DA

ADMINISTRAÇÃO

LUCIANE OLIVEIRA DA SILVA BEM. Acadêmica do Curso de graduação em Administração da FAFIMAN – Mandaguari - PR. [email protected]

VERIDIANA DOS S. FRANÇA BARROS. Acadêmica do Curso de graduação em

Administração da FAFIMAN – Mandaguari - PR. [email protected]

ISABELLA TAMINE PARRA MIRANDA. Docente do curso de graduação em Administração da FAFIMAN - Mandaguari – PR. [email protected]

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo demonstrar os diferentes métodos e parâmetros

utilizados na liberação de crédito a clientes. E que cada cliente tem sua

particularidade, com isso as análises de concessão de crédito podem sofrer

alterações, e que cada um tem um histórico e um potencial diferenciado, fazendo

com que a organização tome decisões diferenciadas em cada caso. Sendo assim

necessário um acompanhamento desde a liberação até a liquidação total da compra,

fazendo necessário uma analise detalhada para que evite perdas futuras. Com isso

o risco de se perder o poder aquisitivo em virtude de excesso de valores a receber

serão diminuídos ou até evitados com uma análise individual e criteriosa. Conclui-se

que esta ferramenta auxilia o índice de liquides e também tomadas de decisões de

uma organização, com isso facilita o trabalho do administrador.

Palavras-chave:

Análise, crédito e pessoa jurídica

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1 INTRODUÇÃO

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES DA CONCESSÃO DE CRÉDITO À PESSOA

JURÍDICA E SUA RELAÇÃO COM A COBRANÇA E O CONTAS A RECEBER

ENQUANTO FERRAMENTAS DA ADMINISTRAÇÃO

‘’O vocábulo ‘’crédito’’ significa nada mais do que “confiança” em termos

italianos.

Portanto, toda vez que a empresa vende a prazo, indica que está

acreditando nos seus clientes para vir a receber o valor depois.

Por isso a definição de crédito seria nada mais do que “valores a receber de

terceiros”, com bastante lógica, quando a empresa consegue vender o seu estoque,

mesmo não recebendo imediatamente, ela tem a receber depois por parte dos

clientes, o que indica verdade no conceito” (SILVA, 2013, p. 107).

“Não se duvida, portanto, da relevância da seleção do cliente antes da

aceitação dos pedidos. Torna-se necessário um contínuo estudo da relação

custo/benefício dos aumentos de vendas por afrouxamento dos critérios de seleção

dos clientes através de seus cadastros e da experiência de pontualidade por eies

revelada” (LEITE, 1994, p. 91).

“Assim, o risco de perdermos poder aquisitivo em virtude de termos

acumulado uma excessiva quantidade de valores a receber, deveremos acrescentar

o risco de perdas diretas decorrentes da nossa incapacidade de cobrar importâncias

que os clientes nos devem” (JOHNSON, 1974, p. 230).

“Ao estabelecer sua política de análise de crédito, a empresa deve elaborar

parâmetros que definam a concessão ou não do crédito em quais condições deve

ser concedido e em quais não deve ser concedido, qual o valor do limite do crédito,

enfim, estabelecer normas aplicáveis para que as vendas se realizem e realizem em

maior volume e em contrapartida, haja segurança de recebimento dos valores

correspondentes.

Page 57: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

Assim, antes de se efetivar as operações a prazo, deve-se proceder uma

análise criteriosa e detalhada dos dados cadastrais, que deve se repetir tantas vezes

quantas acontecer a concessão de crédito” (TÓFOLI, 2008, p. 81).

Para Silva (2013, p. 107) toda venda é baseada na confiança, certeza que o

cliente vai liquidar a dívida adquirida nos prazos estipulados.

Leite (1994, p. 91) acredita que cada cliente pode ser analisado em sua

particularidade, prazos e condições de pagamento podem ser alterados conforme o

histórico do cliente, aquele com pontualidade nos pagamentos e poder de compra

considerável pode sim ter um tratamento diferenciado, tudo baseado no histórico de

compra e liquidez desse cliente, o contrário também pode ocorrer, menos crédito

para clientes com conceito insatisfatório na empresa.

Segundo Johnson, (1974, p. 230) os métodos de cobrança devem ser muito

bem elaborados, cuidadosos e eficazes, pois quando se acumula um valor muito alto

a receber dos clientes, o risco de perda é muito grande, muitas vezes não se

consegue recuperar este valor, por isso o acompanhamento diário da liquidez dos

clientes se faz muito necessário nas organizações, pois estas perdas diminuem

também o poder de compra das empresas, pois contavam com um crédito que não

receberão ou receberão com prazo muito longo.

Tófoli (2008, p. 81) tem seus conceitos parecidos com Leite, onde todo

cliente precisa ser analisado com cautela, volume de compras, tempo de cadastro

na empresa e pontualidade nos pagamentos, também afirma que todo cadastro deve

ser verificado a cada pedido, independentemente do tempo decorrido da última

compra, cada pedido deve ser analisado, para manter a segurança nos

recebimentos da empresa.

3 METODOLOGIA

3.1 PESQUISA TEÓRICA

“A pesquisa teórica é aquela que monta e desvenda quadros teóricos de referência”.

“Combatemos somente a especulação pela especulação, que é viver no mundo da

lua, como se realidade fosse um jogo de ideias.”

Page 58: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

“Sua importância está na formação de quadros teóricos de referência, que são

contexto essenciais para o pesquisador movimentar-se.

3.2 PESQUISA EXPLORATÓRIA

“Proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo).Pode envolver

levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema

pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de

caso”.

3.3 PESQUISA DESCRITIVA

“Descrever as características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de

suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados,

tais como o questionário e a observação sistemática. Ex.: pesquisa referente à

idade, sexo, procedência, eleição etc”

3.4 PESQUISA QUANTITATIVA

“Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números

opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e

de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,

coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.

Pesquisa exploratórica

Tem a função de aproximar o estudo do publico, exemplificando seu objetivo e

tornando a pesquisa mais clara possível, e entrevistando os usuários da pesquisa

em questão.

Pesquisa descritiva

Page 59: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

É uma forma mais formal de pesquisa, usa-se na maioria das vezes questionários,

que auxiliam na organização dos dados coletados, é usada por exemplo nas

eleições.

Pesquisa quantitativa

Baseia-se em tudo que se pode contabilizar, esta pesquisa usa como ferramenta de

apuração técnica de estatística para facilitar a interpretação das informações

coletadas.

Page 60: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

XII ERIC – (ISSN 1808-6004)

MERCADOLOGIA APLICADA AO MERCADO BRASILEIRO

Anderson Fontana (Fafiman)

Lucas Pavani (Fafiman)

Isabella Miranda (Fafiman)

1. INTRODUÇÃO:

O referente trabalho trata-se de uma pesquisa sobre a mercadologia

aplicada ao mercado brasileiro (marketing). Têm como intuito contar a história da

mercadologia e destacaremos o(s): Problema sobre o composto mercadológico,

objetivos gerais, os seus conceitos, definições, uma parte de sua história e evolução

no decorrer do tempo.

1.1 PROBLEMA:

- O composto mercadológico interfere no nível de satisfação dos consumidores.

1.2 OBJETIVOS:

1.2.1 OBJETIVO GERAL:

- Apresentar ferramentas que podem ser utilizadas no processo de satisfação dos

consumidores.

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Efetuar levantamento sobre utilização das ferramentas de marketing.

- Fazer análise dos clientes sobre utilização das ferramentas de marketing.

- Descrever os resultados obtidos pelos empresários da cidade a partir do uso de

ferramentas de marketing.

Page 61: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

1.3 JUSTIFICATIVA:

Esse estudo contribuirá com novos entendimentos sobre aplicação

mercadológica no decurso da pesquisa possibilitando a melhoria dos processos

dentro das organizações.

É pelo fato de existir a competição no mercado, que o Marketing é tão

importante para as empresas. Melhorar o relacionamento, analisar comportamento,

estudar concorrentes, monitorar marca, otimizar conversão, pesquisar tendências,

planejar ações, são algumas das coisas que o Marketing pode fazer pela empresa.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONCEITOS e DEFINIÇÃO DO TEMA

A mercadologia (ou o marketing) consiste num conjunto de princípios e

práticas que são levados a cabo com o intuito de aumentar o comércio, mais

concretamente a procura (oferta versus procura). O conceito também faz referência

ao estudo dos procedimentos e dos recursos orientados para essa finalidade.

A mercadologia (ou o marketing) consiste num conjunto de princípios e práticas que

são levados a cabo com o intuito de aumentar o comércio, mais concretamente a

procura (oferta versus procura). O conceito também faz referência ao estudo dos

procedimentos e dos recursos orientados para essa finalidade.

A mercadologia implica a análise da gestão comercial das empresas. A sua

intenção é angariar/atrair e fidelizar clientes já existentes providos de uma

organização, não deixando, com isso, de atrair novos compradores.

As técnicas e as metodologias da mercadologia procuram conferir as

ferramentas necessárias para conquistar um mercado. Nesse sentido, visam

responder às questões conhecidas como sendo os 4 P: Produto, Preço, Praça

(ponto de venda; distribuição) e Publicidade (ou promoção).

A mercadologia pretende posicionar um produto ou uma marca na mente

dos consumidores. Para isso, parte das necessidades do cliente no sentido de

conceber, executar e controlar as atividades de comercialização de uma empresa.

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2.2 HISTÓRIA

Dessa forma, a segunda geração do Marketing passou a merecer um

espaço reservado nos organogramas das empresas, dando origem às figuras do

Gerente e do Diretor de Marketing que gastaram bom tempo na tentativa de ocupar

o espaço a eles reservado.

A terceira geração do marketing ocupou parte da década de 1980 e, na

medida em que as resistências foram sendo gradativamente superadas, ocorreu

uma enorme adesão às verdades do marketing. Em função disso, ele passou a ser

entendido como uma função que deve ser compartilhada por todos na organização e

não apenas do Diretor (ou do Gerente) de marketing.

Na verdade, a responsabilidade – inicial e final – do marketing passou a

ser de competência exclusiva do presidente da organização e, objetivamente, pode-

se dizer que nessa época as empresas substituíram todos os espelhos por janelas e

passaram a olhar, analisar e sentir o mercado de forma mais organizada.

Dessa forma, durante parte da década de 1980 muitos executivos

passavam seus dias olhando em espelhos debruçados sobre as janelas,

contemplando sobre o mercado e realizando grandes descobertas. A principal delas

foi a de que existia – no mercado – um valor da empresa muito mais importante que

todos os outros valores: a imagem que as pessoas têm dela.

À medida que passaram a se conhecer as organizações descobriram que

precisavam se organizar melhor, antes de se exporem. Sendo assim, a preocupação

com o planejamento e a formatação de suas identidades corporativas tornou-se uma

obrigação das melhores empresas da quarta geração do marketing.

Portanto, encontrou-se na quarta geração do marketing um grande empenho

das organizações, a fim de definir sua identidade corporativa que pretendem

divulgar, no sentido de aprimorar – na cabeça dos seus consumidores – uma

imagem de liderança, respeito e admiração.

Finalmente, nessa etapa as empresas reconheceram aquele que é o maior

de seus ativos, infinitamente maior que a soma de todos os outros patrimônios

tangíveis: a sua imagem

Page 63: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

O marketing da quinta geração foi marcado pela utilização de novas

tecnologias, as quais criaram condições para voltarmos a praticar o marketing

praticado na pré-história – o marketing “um-a-um” (individualizado). Essa

possibilidade foi garantida – principalmente – pela utilização do computador cada

vez mais leve, barato e veloz.

O computador proporcionou ao marketing o coração de uma nova

sistemática: a aplicação do Database Marketing. Conforme os autores Rapp e

Collins a “Era do Maximarketing” trazia um conceito básico, o qual era poder

praticar um marketing de eficácia quase absoluta. Ou seja, um marketing sem

desperdício.

Sendo assim, os escassos recursos empresariais passaram a ser aplicados de

forma precisa em comunicações que produzam e multipliquem os resultados,

deixando de lado o acaso que sempre esteve presente nas mídias de massa.

Dessa forma, a geração do “Maximarketing” se caracterizou pelo

reconhecimento de que é possível praticar-se um Marketing sem desperdício, onde

os resultados são passíveis de mensuração.

2.3 Os 4 Ps

Os "4 Ps" iniciais, Produto, Preço, Distribuição e Promoção, são hoje, em

inúmeras abordagens ao Marketing Mix, considerados como insuficientes para a

perfeita descrição de todas as possibilidades e necessidades que uma organização

tem que definir na elaboração da sua estratégia de marketing.

Produto (Product): Objetos tangíveis ou serviços intangíveis oferecidos

numa determinada escala. Define, entre outros, pontos como a formulação física, as

características, a produção, a qualidade, a marca, o design e inclusivamente a

embalagem. Segundo Chin, a embalagem (Packaging) deve ter o seu lugar

específico no Marketing Mix, devendo ser tratado como mais um "P";

Preço (Price): É o que o cliente está disposto a entregar pelo produto. O

processo de definição de um preço tem em conta uma série de fatores, como é o

caso da quota de mercado, a concorrência, o custo das matérias-primas e dos

produtos consumidos, a identidade do produto, e a percepção de valor por parte do

Page 64: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

cliente. Deve-se ter igualmente em consideração a política de descontos e

financiamentos. Para o cliente o preço deve oferecer a melhor relação entre custo e

benefício;

Distribuição (Place): Canais através dos quais o produto chega aos clientes,

inclui pontos de vendas, entrega, horários e dias de atendimento e diferentes vias de

compra. Tem que se ter em atenção que canais de distribuição utilizar, para o cliente

a perfeita distribuição deve ir ao encontro das suas necessidades e conveniência. O

e-commerce (vendas na Internet) é hoje mais um canal de distribuição;

Promoção (Promotion): Refere-se aos diferentes métodos de promoção do

produto, marca ou empresa. Inclui, entre outros, a publicidade, relações públicas,

assessoria de imprensa, boca-a-boca, venda pessoal.

Porém também encontramos outros modelos como:

Análise: É a fase de identificação de Forças do Mercado: Política, Sociedade,

Legislação, Tecnologia, Concorrência;

Adaptação: É a fase de adaptação dos Produtos ou Serviços às

necessidades levantadas na Fase de Análise;

Ativação: Inclui os elementos chave da transferência do bem ou serviço

(distribuição, logística e venda pessoal), e a respectiva comunicação. É a fase de

concretizar os planos;

Avaliação: É o controlo dos resultados da implementação da estratégia de

marketing. É a fase de análise dos esforços dispendidos e das forças e fraquezas

organizacionais.

Resumindo, este modelo inicia-se com a Análise, que busca informações no

mercado e as transforma, de um lado, em Adaptação e, de outro, em Ativação que,

por sua vez, formam o Marketing Mix, dirigindo-se ao mercado para atingir as metas.

Como isto acontece, e com que resultados, cabe à Avaliação examinar,

reestruturando, sempre que necessário, o sistema, em busca de maior eficácia. Os

fatores do Marketing Mix estão inter-relacionados, por exemplo, num produto de

preço alto, estratégia diferenciação, o produto deve ter características que

justifiquem um preço mais alto, e a promoção deve criar uma imagem de alta

qualidade para o produto. Cada elemento contém infinitas alternativas. A função do

Page 65: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

gestor/líder é selecionar uma combinação de fatores que vão satisfazer os

mercados-alvo e atingir os objetivos de marketing e da organização.

2.4 MARKETING DE RELACIONAMENTO

Os dados são o ponto de partida. Ou seja, são eles que sempre iniciam os

trabalhos de Marketing de Relacionamento. É através deles que colhemos as

informações sobre os clientes e sobre todo o seu histórico de consumo que tornarão

possível a construção do Relacionamento.

No Marketing de Relacionamento necessariamente devemos conhecer todos

os grupos de clientes, que é condição básica para a aplicação da prática.

Entendemos através de uma segmentação e classificação interna, quais e quantos

grupos de clientes temos em nossa base de dados. E quanto mais conhecemos,

melhor podemos atendê-los. O conhecimento é fonte de vantagem competitiva para

o negócio.

Saber quem é o cliente é só o começo. Na cultura do Relacionamento,

através dos dados dos sistemas, conhecemos suas necessidades diárias, seu estilo

e momento da vida em que se encontra, o que ele não tolera e o que mais o faz

feliz. Sabemos como ele vive em seu tempo e espaço. Indo além no que se sabe

sobre os clientes, a empresa passa a ter reservas de recursos para ir além do que

se pode ofertar. Segundo Armstromg “O processo demanda cinco etapas: avaliação

da situação, definição do cliente, uso do subconsciente, sessões produtoras de

ideias e seleção de melhor ideia” ( Frank A. Armstromg, 1960, págs. 56 – 58).

No Marketing de Relacionamento a conversa é bilateral. Existe diálogo e

conversamos com o cliente sobre o que faz parte do seu universo e sobre o que

considera importante, indo muito além da divulgação de produtos. Esta forma de

diálogo contribui para a aproximação com o cliente e para a construção da imagem

da marca, no que se refere ao que ela é e pode oferecer. Nesta conversa, a marca

pode ser mediadora e ponto de confiança sobre diversos assuntos que o interessa.

É esta a premissa do Marketing de Relacionamento: estar próxima do cliente

constante e continuamente. Relacionamentos amistosos e felizes requerem

proximidade, ingrediente que proporciona conhecimento e trocas e aumenta a

Page 66: Eixo Temático Planejamento Estratégico e Marketing sala nº

afinidade e margem de acerto das estratégias adotadas. O cliente é uma fonte

inspiradora de melhoria e de inovação. Com tanta bagagem sobre ele, no marketing

de Relacionamento, o desenvolvimento e aprimoramento dos processos e produtos

deve ser resultado das trocas e observação de seu comportamento. Sua empresa

cria, com ele em um ciclo virtuoso de desenvolvimento. O conhecimento, a

proximidade e as trocas permitem à empresa descobrir o que faz o seu cliente feliz e

que tipo de empresa com a qual ele quer se relacionar. Assim, o caminho para

entregar maior Valor e mostrar a importância da sua empresa, torna-se mais fácil.

O relacionamento pautado na oferta de produtos de qualidade e

principalmente na demonstração de valorização do cliente (com o atendimento

contínuo de suas necessidades e desejos), indo além da transação comercial, gera

vários sentimentos positivos, que criam relação de afeto e formam vínculos. E estes

são um caminho para a fidelização.

Quanto mais os clientes estão próximos da marca, maior tende a ser o seu

consumo. A empresa oferece produtos e ofertas especiais e personalizadas que

promovem aumento do ticket médio de compra do cliente e as recompras,

resultando em um ganho maior sobre os clientes.

Relacionar-se bem com os clientes existentes frequentemente faz nascer o

efeito boca a boca. Como as pessoas cada vez mais vivem conectadas e integradas

e compartilham na rede as suas experiências, o Marketing de Relacionamento,

então consegue, através da entrega de Valor, atrair novos adeptos em médio e

longo prazo.

2.5 MARKETING DIRETO

A primeira aplicação a se considerar é o chamado marketing direto, surgido

na década de 1960 e praticado por grandes lojas norte-americanas, que consistia

na oferta de seus produtos por meio de envio de catálogos impressos pelo

correio, para milhões de domicílios de clientes ou clientes potenciais. Inicialmente

o marketing direto utilizava lista de clientes e catálogos enviados pelo correio,

solicitando uma resposta direta de cliente que em geral resulta em vendas por

telefone. Atualmente, os meios de execução do marketing direto se ampliaram

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podendo contar com envio de e-mail, vendedores, televendas, telemarketing e

call-center. Para Markov “tem sido útil para indicar o destino do marketing para seus

consumidores onde a transação de marcas e produtos seria mais direta” ( M.

Markov, 1960, pags. 370 – 381).

2.6 IMPORTÂNCIA

É pelo fato de existir a competição no mercado, que o Marketing é tão

importante para as empresas. Melhorar o relacionamento, analisar comportamento,

estudar concorrentes, monitorar marca, otimizar conversão, ser Top of Mind,

pesquisar tendências, planejar ações, são algumas das coisas que o Marketing pode

fazer pela empresa.

O marketing facilita a vida da empresa e diminui as chances de erro, isso

sim. Como já comentado anteriormente, ele facilita a compreensão do mercado e

implementação de ações, aumenta vendas e a lucratividade e identifica tendências

para rápida adaptação.

Antes de atender um cliente é preciso entendê-lo. O marketing serve para

isso. Lembre-se que o Sucesso da empresa é definido por quem compra o produto e

não por quem o fabrica.

REFERÊNCIAS

A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres

As 22 Leis Imutáveis do Marketing, de Al Ries e Jack Trout

Marketing de Permissão, de Seth Godin

Palavras que Funcionam: Não é o que Você Diz, é o que as Pessoas Ouvem,

de Frank Luntz

A Estratégia do Oceano Azul: Como Criar Novos Mercados e Tornar a

Concorrência Irrelevante, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne

Marketing 3.0 – As Forças Que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado

No Ser Humano, de Philip Kotler O Ponto da Virada: Como Pequenas Coisas

Podem Fazer uma Grande Diferença, Malcolm Gladwell.

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