[egp] folha de apoio ii

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Economia e Gestão de Projecto:: Semestre IV:: EGP :: Folha de Apoio II Fórmulas Necessárias Capitalização: Capital acumulado ao fim de n períodos iguais a partir de uma anuidade de capital aplicada a uma taxa i. Permite projectar no futuro, fluxos de rendimentos actuais Capital1 i n Actualização: Valor inicial de uma unidade de capital que tenha sido aplicada durante n períodos iguais a uma taxa de juro i. Permite projectar no presente, fluxos de rendimentos no futuro CF1 1i n Anuidades: Anuidades são fluxos de rendimentos constantes durante um certo período de tempo Valor presente de uma renda com n termos unitários e descontada á taxa i. Como são rendimentos fixos, podemos obter uma série geométrica, para obter a actualização Valor1 i 1 i1i n * Anuidades (Valor Acumulado): Valor acumulado de uma renda com n termos unitários capitalizados à taxa i. Valor 1i n 1 i * Perpetuidades são fluxos constantes durante um período de tempo considerado infinito Como n tende para infinito Valor1 i *Perpetuidades: fluxos variáveis indexados a taxa G Valor1 i G * Termo de Renda: Valor do termo de uma renda com n termos iguais e cujo o valor presente é a unidade. Renda 1i n i 1i n 1 * Resumo: Fluxo constante para período finito , usa-se anuidades Fluxo constante para período infinito , usa-se perpetuidades Fluxo variáveis para períodos finitos actualizam-se os valores ano a ano * Critério do VAL VAL=t=0 n CashFlow 1 i t * Método do Indicie de Rentabilidade ou Retorno do Investimento - igual à Unidade: VAL = 0 - Superior à Unidade: VAL > 0 - Inferior à Unidade: VAL < 0 ROI = VAL Investimento * Método do Período de Recuperação do Capital Investido (Payback) Basea-se no primeiro ano positivo do Cashflow Actualizado Acumulado - MesesX =[ CF Actualizado Acumulado CF Actualizado ]∗12 - PayBack =[ Ano Positivo ]−MesesX * Modelo do CashFlow Periódico Equivalente (Fluxo Anual Equivalente) VAL= Renda1 1i n i a n| r = 1 1i n i Renda= VAL a n r * Aplica-se a formula para obter a renda de cada projecto e compara-se cada renda * Modelo do Valor Residual - Actualiza-se os cashflows para o maior ano do menor projecto - Encontra-se o TIR para o projecto - Encontra-se o valor residual Valor Residual = CF n 1 1 TIR ¹ CF n2 1 TIR ² ... - Critério de Escolha: VAL * Modelo do Reinvestimento dos CashFlows - Adopta-se o maior investimento - Capitalização dos cashflows de ambos os investimentos, adoptando uma taxa de capitalização correspondente a um investimento alternativo. - Quanto maior for a taxa de capitalização, se aproximar da taxa de actualização, maior a probabilidade da a escolha se basear no VAL - Se a taxa de capitalização se aproximar do TIR, a probabilidade de escolha ser o TIR é maior * Método da Harmonização - Capitaliza-se: - Projecto menor ao período máximo do maior - Projecto extra com a diferença do investimento inicial, para o mesmo período - Maior Projecto - Calcula-se o VAL e o TIR - Opta-se pelo maior VAL. * Conversão de Taxa Nominal (Preços Correntes) em Taxa a Preços Constantes TxPNominal = 1TxPConstantes 1 TxInflação TxPConstantes = TxPnominal 1 TxInflação 1 1 TxPNominal =TxPConstantes , se aTxInflação =0 LER COM ATENÇÃO OS ENUNCIADOS. Cuidado com os tempos verbais. - Tempo verbal no futuro implica, normalmente, a capitalização . - Tempo verbal no presente implica, normalmente, a actualização . ==> Calcular o Valor Actual ('VA') de um valor 'C' daqui a 'N' anos com uma taxa 'I' VA=C1 1 I N (Actualização) ==> Investir um valor 'C' no final de cada um dos próximos 'N' anos com uma taxa 'I', valor no final (VF) VF =C t =0 N 1 1 I t (Capitalização) ==> Investimento inicial 'VI' gera um valor final 'VF' em 'N' anos, qual a taxa de juro 'I' VF =VI 1 I N I = N VI VF 1 ==> Anuidade no valor de 'C' durante 'N' tempo, a partir do ano 'X', a uma taxa de 'I', o valor actual 'VA' é: VA1=C 1 I 1 I 1I X N 1 (Anuidade) VA2=C 1 I 1 I 1 I X 1 (Anuidade) VA=VA1VA2 ==> Perpetuidade de 'C' por ano, taxa de 'I', qual o valor de 'VA' Como 'N'-> infinito VA=C 1 I (Perpetuidade) ==> Valor 'C' a ser pago em 'M' anos, quer ser repartido em pagamentos anuais constantes de 'P', durante 'N' anos, à taxa de 'I'. Qual o valor de P VA1=C 1 1 I N (Actualização do ano N) P= VA1 1 I 1 I 1I M Actualização do ano N/(Anuidade) ==> Valor 'C' constante por ano a pagar durante 'N' anos, a partir do ano 'X',sendo a taxa 'I' qual o valor 'VA' a reservar VA=C1 I 1 I 1 I X N1 (Anuidade) ==> Para identificar valores de Imposto, VAL, Investimento, Volume de Vendas, preço de Venda. A= Qt PvendaCvariaveis B=ACF Amort C = B1 ISRAmort VAL= InvC TxAnuidade Matéria Colectável Importante este conceito. Se o valor do RAI < não paga impostos, mas a matéria colectável do próximo ano lucrativo, será o valor do RAI + os anos com o RAI negativo. Taxa nominal vis Taxa a preços correntes No CashFlow Recalcula-se os valor tendo em conta a inflação. Nomeadamente: * Vendas * Custos RDI + ISR = Matéria Colectável Matéria Colectável = RDI/(1 - Taxa de ISR) DADO o TIR, VAL, o N e o I, achar o Investimento e CashFlow Sistema de duas Equações I =−CFTaxa de Anuidade TIR , sendo a taxa a do TIR - CF = VAL Tx de VAL Tx de TIR Empréstimo em que em alguns anos não se paga (ter em atenção quando começa o empréstimo) - nesses anos paga-se somente os juros da divida nessa altura - nos outros paga-se parte do valor em divida + juros sobre o valor em divida Imobilizado incorpóreo: - Software cientifico - Patentes - Custos de implementação da empresa - Licenças Fundo de Maneio - Reserva de Tesouraria + Existências + Dividas de Clientes - Dividas a Fornecedores Existências: - Existência final de Produtos Acabados - Existência final de Matéria Prima Dividas de Clientes - Créditos concedidos a clientes Dividas a Fornecedores Créditos obtidos de Fornecedores ==> Custo de Matérias Consumidas * % sobre (Vendas + Existências de Produtos Acabados) ==> Existências final de Matéria Prima * % sobre o custo das matérias consumidas ==> Credito de Fornecedores * % sobre as Compras ==> Investimento Nec. Fundo Maneio * Variação de Fundo de maneio entre o próximo ano e este. Encargos Financeiros: Só entra os juros do Empréstimos Investimento é um valor negativo (no mapa de cashflow) Matéria Colectável: Transposição até 3 anos Nuno Cancelo :: 31401 :: ISEL :: Semestre IV :: Ano Lectivo 2009/2010

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Economia e Gestão de Projecto:: Semestre IV:: EGP :: Folha de Apoio II

Fórmulas NecessáriasCapitalização:Capital acumulado ao fim de n períodos iguais a partir de uma anuidade de capital aplicada a uma taxa i.Permite projectar no futuro, fluxos de rendimentos actuais

Capital∗1i nActualização:Valor inicial de uma unidade de capital que tenha sido aplicada durante n períodos iguais a uma taxa de juro i.Permite projectar no presente, fluxos de rendimentos no futuro

CF∗1

1i n

Anuidades:Anuidades são fluxos de rendimentos constantes durante um certo período de tempoValor presente de uma renda com n termos unitários e descontada á taxa i.Como são rendimentos fixos, podemos obter uma série geométrica, para obter a actualização

Valor∗1i –

1i∗1i n

* Anuidades (Valor Acumulado):Valor acumulado de uma renda com n termos unitários capitalizados à taxa i.

Valor∗1i n – 1i

* Perpetuidades são fluxos constantes durante um período de tempo considerado infinitoComo n tende para infinito

Valor∗1i

*Perpetuidades: fluxos variáveis indexados a taxa G

Valor∗1

i−G

* Termo de Renda:Valor do termo de uma renda com n termos iguais e cujo o valor presente é a unidade.

Renda∗ 1i n∗i1i n−1

* Resumo:Fluxo constante para período finito, usa-se anuidadesFluxo constante para período infinito, usa-se perpetuidadesFluxo variáveis para períodos finitos actualizam-se os valores ano a ano* Critério do VAL

VAL=∑t=0

n

CashFlow1i t

* Método do Indicie de Rentabilidade ou Retorno do Investimento- igual à Unidade: VAL = 0- Superior à Unidade: VAL > 0- Inferior à Unidade: VAL < 0

ROI= VALInvestimento

* Método do Período de Recuperação do Capital Investido (Payback)Basea-se no primeiro ano positivo do Cashflow Actualizado Acumulado

- MesesX=[CF Actualizado Acumulado

CF Actualizado ]∗12

- PayBack=[Ano Positivo ]−MesesX* Modelo do CashFlow Periódico Equivalente (Fluxo Anual Equivalente)

VAL= Renda∗1 – 1i −n i

a n |r=1– 1i −n

i

Renda= VALa n∨r

* Aplica-se a formula para obter a renda de cada projecto e compara-se cada renda* Modelo do Valor Residual- Actualiza-se os cashflows para o maior ano do menor projecto- Encontra-se o TIR para o projecto- Encontra-se o valor residual

Valor Residual=CF n1

1TIR¹

CF n2

1TIR ²...

- Critério de Escolha: VAL* Modelo do Reinvestimento dos CashFlows- Adopta-se o maior investimento- Capitalização dos cashflows de ambos os investimentos, adoptando uma taxa de capitalização correspondente a um investimento alternativo.- Quanto maior for a taxa de capitalização, se aproximar da taxa de actualização, maior a probabilidade da a escolha se basear no VAL- Se a taxa de capitalização se aproximar do TIR, a probabilidade de escolha ser o TIR é maior* Método da Harmonização- Capitaliza-se: - Projecto menor ao período máximo do maior - Projecto extra com a diferença do investimento inicial, para o mesmo período - Maior Projecto - Calcula-se o VAL e o TIR - Opta-se pelo maior VAL.

* Conversão de Taxa Nominal (Preços Correntes) em Taxa a Preços Constantes

TxPNominal=1TxPConstantes∗1TxInflação −1

TxPConstantes=TxPnominal1TxInflação1

– 1

TxPNominal=TxPConstantes , se aTxInflação=0LER COM ATENÇÃO OS ENUNCIADOS.Cuidado com os tempos verbais. - Tempo verbal no futuro implica, normalmente, a capitalização.- Tempo verbal no presente implica, normalmente, a actualização.==> Calcular o Valor Actual ('VA') de um valor 'C' daqui a 'N' anos com uma taxa 'I'

VA=C∗1

1I N (Actualização)

==> Investir um valor 'C' no final de cada um dos próximos 'N' anos com uma taxa 'I', valor no final (VF)

VF=C∗∑t=0

N −1

1 I t (Capitalização)

==> Investimento inicial 'VI' gera um valor final 'VF' em 'N' anos, qual a taxa de juro 'I'

VF=VI∗1I N ⇔ I=N VIVF −1==> Anuidade no valor de 'C' durante 'N' tempo, a partir do ano 'X', a uma taxa de 'I', o valor actual 'VA' é:

VA1=C∗1I −

1I∗1I XN −1

(Anuidade)

VA2=C∗1I −

1 I∗1I X−1

(Anuidade)

VA=VA1−VA2==> Perpetuidade de 'C' por ano, taxa de 'I', qual o valor de 'VA'Como 'N'-> infinito

VA=C∗1I (Perpetuidade)

==> Valor 'C' a ser pago em 'M' anos, quer ser repartido em pagamentos anuais constantes de 'P', durante 'N' anos, à taxa de 'I'. Qual o valor de P

VA1=C∗1

1 I N (Actualização do ano N)

P=VA1

1I −

1I∗1I M

Actualização do ano N/(Anuidade)

==> Valor 'C' constante por ano a pagar durante 'N' anos, a partir do ano 'X',sendo a taxa 'I' qual o valor 'VA' a reservar

VA=C∗1I −

1 I∗1 I XN−1

(Anuidade)

==> Para identificar valores de Imposto, VAL, Investimento, Volume de Vendas, preço de Venda.

A=Qt ∗Pvenda−CvariaveisB=A−CF−AmortC=B∗1−ISRAmortVAL= InvC ∗TxAnuidade

Matéria ColectávelImportante este conceito. Se o valor do RAI < não paga impostos, masa matéria colectável do próximo ano lucrativo, será o valor do RAI + os anos com o RAI negativo.

Taxa nominal vis Taxa a preços correntesNo CashFlow Recalcula-se os valor tendo em conta a inflação.

Nomeadamente:* Vendas* Custos

RDI + ISR = Matéria ColectávelMatéria Colectável = RDI/(1 - Taxa de ISR)DADO o TIR, VAL, o N e o I, achar o Investimento e CashFlowSistema de duas Equações −I=−CF∗Taxa de AnuidadeTIR , sendo a taxa a do TIR

- CF=VAL

Tx deVAL −Tx de TIREmpréstimo em que em alguns anos não se paga (ter em atenção quando começa o empréstimo)- nesses anos paga-se somente os juros da divida nessa altura- nos outros paga-se parte do valor em divida + juros sobre o valor em dividaImobilizado incorpóreo: - Software cientifico - Patentes - Custos de implementação da empresa - LicençasFundo de Maneio - Reserva de Tesouraria + Existências + Dividas de Clientes - Dividas a FornecedoresExistências: - Existência final de Produtos Acabados - Existência final de Matéria PrimaDividas de Clientes - Créditos concedidos a clientesDividas a Fornecedores

– Créditos obtidos de Fornecedores–

==> Custo de Matérias Consumidas* % sobre (Vendas + Existências de Produtos Acabados)==> Existências final de Matéria Prima* % sobre o custo das matérias consumidas==> Credito de Fornecedores* % sobre as Compras==> Investimento Nec. Fundo Maneio* Variação de Fundo de maneio entre o próximo ano e

este.Encargos Financeiros: Só entra os juros do EmpréstimosInvestimento é um valor negativo (no mapa de cashflow)Matéria Colectável: Transposição até 3 anos

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Economia e Gestão de Projecto:: Semestre IV:: EGP :: Folha de Apoio II

Fases de Desenvolvimento de um projectoFase de Concepção* Identificação: Identificação das Oportunidades de Investimento* Preparação: Formulação das variantes do projecto (Tecnologia, Localização, Capacidade Produtiva, Layout, Estudo de mercado, Publicidade, Rede de Distribuição)Pre-Avaliação*Avaliação:Formulação do ProjectoAvaliaçãoTomada de decisão (Planeamento de Investimento, de Exploração e de Financiamento)Fase de Implementação* Planeamento* Execução* Controle* Conclusão do Projecto e ligação a projectos subsequentesTipos de Avaliação de ProjectosFinanceira* Estudo que pondera as despesas e receitas, para aferir a rentabilidadeTécnica Avalia o Requisitos técnicos, design das instalações e equipamento de projecto, estima os custos de investimento e os custos operativos da construção e operação do projecto. Incorporada na avaliação financeiraComercial Avalia as condições de compra de bens e serviços necessários para a implementação e do marketing da fase de projecto. Envolve estudos de mercado, que identifica clientes e concorrentes.Institucional Gestão do projecto, sistema de gestão e tipo de organização do pessoal.Social Avalia o impacto social do projecto: Distribuição de rendimentos Fixação da população do território Melhoria das condições de vida (nutrição, saúde, educação)Ambiental: Avalia o impacto ambientalAvaliação Financeira do ProjectosCashFlow Resultado Liq + Amortizações + Valor ResidualValor Actual Qual o valor, no momento presente, de uma receita ou despesa no futuroCapitalização Permite projectar no futuro, fluxos de rendimentos actuaisActualização Permite projectar no presente, fluxos de rendimentos no futuroAnuidades e Perpetuidades Anuidades são fluxos de rendimentos constantes durante um certo período de tempo. Como são rendimentos fixos, podemos obter uma série geométrica, para obter a actualização

Perpetuidades São fluxos constantes durante um período de tempo considerado infinito. Como n tende para infinito * Resumo: * Fluxo constante para período finito, usa-se anuidades * Fluxo constante para período infinito, usa-se perpetuidades * Fluxo variáveis para períodos finitos actualizam-se os valores ano a anoAs Amortizações e o Cálculo dos CashFlows Possibilita a reconstrução do montante de fundos iniciais, de modo a renovar o seu activo e conservar um potencial de produção adequado As amortizações não estão sujeitas a imposto fiscal. As amortizações constituem um custo de exploração, mas não representa uma saída de dinheiro, reflecte o consumo do factor de produção (imobilizado)O Valor Residual É estimado em função do período do projecto No fim de vida do projecto, procede-se a uma entrada de fundos que resulta de: * Venda de equipamentos Ter em conta o valor residual do equipamento no fim da exploração, devendo ser adicionado no último cashflow do período. Deve-se verificar se este valor é passível de imposto de mais ou menos valia, o que pode afectar negativamente o último cashflow. * Recuperação da totalidade, ou parte, das necessidades de fundo de maneio que o projecto necessitava. Os stocks podem ser liquidados, os créditos recuperados, as dividas de curto prazo regularizada, permitindo uma entrada de dinheiroCritérios de Avaliação do Projectos* Medidas ou indicadores de rentabilidade de um projecto.* Critério do VAL Comparação de CashFlows Rentável quando VAL > 0* Critério do TIR Taxa de actualização tal que VAL=0* Comparação entre o TIR e o VAL TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada ano sobre os capitais que se mantém investidos no projecto, enquanto o investimento inicial é recuperado Dois projectos podem ter o mesmo valor de TIR, mas o VAL é diferente, optando-se pelo o mais "lucrativo". É possível optar pelo menos "lucrativo" mas investir a diferença num outro projecto cujo TIR é igual ou Superior. O valor do TIR pode ser diferentes e o VAL do projecto com menor TIR ser maior. Recorre-se ao cashflow diferencial* CashFlow diferencial: depois de calcular o cashflow dos projectos, calcula-se para diferença de (Proj1-Proj2) e encontra-se o TIR a partir do qual podemos investir com o projecto que gera menos TIR e investir noutro projecto com essa taxa

* Método do Indicie de Rentabilidade ou Retorno do Investimento Rentabilidade efectiva por unidade de capital investido Calculo faz-se através da razão entre o valor actual dos cashflows de exploração e o valor do investimento igual à Unidade: VAL = 0 Superior à Unidade: VAL > 0 Inferior à Unidade: VAL < 0 ROI= VAL/Investimento* Método do Período de Recuperação do Capital Investido (Payback) Período que o projecto leva a recuperar o capital investido É estudado a partir do cashflow actualizado * Desvantagens: - Não considera o que se passa após do prazo de recuperação - Não considera o escalonamento dos cashflows no tempo - Privilegia as disponibilidades em detrimento da rentabilidadeSelecção de Projectos de Investimento* Selecção de Projectos com períodos de vida diferentes Para determinar um horizonte comum, calcula-se o menor múltiplo do período de tempo dos projectos* Selecção de Projectos de Substituição Determinação do período de substituição que maximiza a rentabilidade* Selecção de Projectos Sob Restrições Financeiras Quando os projectos ultrapassam os recursos financeiros existentes é necessário definir prioridades na implementação de projectosFinanciamento de Projectos de Investimento* Auto-financiamento Financiamento pela própria empresa. É necessário que a empresa constitua reservas financeiras.* Financiamento exterior à empresa Cobrir o imobilizado e o fundo de maneio Cobrir os financiamentos, de acordo com a sua exigibilidade Operações correntes da empresa, para cobrir parte dos activos São financiamentos em fundo maneio Financiamento na integra do activo fixo da empresa Possui saldo liq positivo para financiar o capital circulante Conceito patrimonial, associado ao balanço Necessidades de fundo de maneio são dados pelas variações do fundo de maneio Tem que ser financiadasMétodos de Analise de Investimentos com diferente dimensão.Método DiferencialPressupõe a admissão da divisibilidade de um projecto de maior escala, em dois (ou mais) sub-projectos. Um com a dimensão do menor dos projectos e outro com a diferença.Modelo do CashFlow Periodico Equivalente (Fluxo Anual Equivalente)Pressupõe a possibilidade de repetição das condições de realização dos investimentos ao longo do tempo. Assenta na determinação do valor de uma renda constante equivalente ao VAL a cada investimento em confrontoModelo do Valor ResidualAdopção de um período comum de analise de investimento, que corresponde ao período mais curto, sendo os cashflows excedentários do maior projecto considerados valor residual do projecto. Actualiza-se os cashflows para o maior ano do menor projecto Encontra-se o TIR para o projecto Encontra-se o valor residualValor Residual = CF_(n+1)/(1+TIR)¹ + CF_(n+2)/(1+TIR)²...FÓRMULA Critério de Escolha: VALModelo do Reinvestimento dos CashFlows Adopta-se o maior investimento Capitalização dos cashflows de ambos os investimentos, adoptando uma taxa de capitalização correspondente a um investimento alternativo. Quanto maior for a taxa de capitalização, se aproximar da taxa de actualização, maior a probabilidade da a escolha se basear no VAL Se a taxa de capitalização se aproximar do TIR, a probabilidade de escolha ser o TIR é maiorMétodo da Harmonização Ajuste do montante do investimento no projecto de menor dimensão de modo a considerar um investimento extra no valor da diferença entre o montante dos investimentos iniciais Pressupõe o uso do reinvestimento dos fluxos, a estimação do TIR ajustada e de uma medida de VAL que toma em consideração o efeito do reinvestimento Capitaliza-se: * Projecto menor ao período máximo do maior * Projecto extra com a diferença do investimento inicial, para o mesmo período * Maior Projecto * Calcula-se o VAL e o TIR * Opta-se pelo maior VAL.Management* Processo Estratégico de GestãoPasso 1:Identificar a missão, os objectivos e estratégia da empresaPasso 2:Fazer um estudo de mercado,Identificar oportunidades e ameaças* Passo 3:Realizar uma analise interna, Verificar pontos fortes e pontos fracos, Verificar capacidade financeira, técnica e mercadorias.Passos 2 e 3 são denominados analise SWOT ( Strengths, Weakness, Oportunities e Threats)* Passo 4:Formulação de estratégias, Desenvolver e analisar estratégias alternativas, Seleccionar as estratégias adequadas a todos os níveis da empresa, que garanta alguma vantagem sobre os concorrentes. Equipar os pontos fortes com as oportunidades ambientais. Corrigir os pontos fracos* Passo 5:Implementação. Organizar a estrutura da empresa ao ambiente (O ambiente dita a escolha da estratégia)* Passo 6:Avaliar os resultados

* Tipo de Estratégia organizacional * Estratégia Corporativa Gestão de Topo, define estratégia para todas as empresas -- Tipos de Estratégia * Crescimento: Expansão para novos produtos e mercados – Tipos de Estratégia: * Concentração Foco na linha principal de investimento, com novos produtos * Integração Vertical Tornar-se auto-suficientes, próprio fornecedor Controlo dos outputs da distribuição e apoio a clientes, eliminando intermediários * Integração Horizontal Alianças com Concorrentes compatíveis * Diversificação Expansão para mercados compatíveis Alianças com concorrentes incompatíveis, mas com taxa de retorno alta * Estabilidade: Manutenção da Reputação * Renovação: Redireccionamento para novos mercados * Eliminação de pontos fracos * Eliminação de custos de produção* Analise CorporativaMatriz BCG* Considera as quotas de mercado e taxas de crescimento * Classificação * Cash Cows: taxa de crescimento baixo, quota de mercado alta * Start: taxa de crescimento alto, quota de mercado alta * Question Marks: taxa de crescimento alta, quota de mercado baixa * Dogs: taxa de crescimento baixa, quota de mercado baixa * Vantagem Competitiva: * Vantagem distinta da empresa * Qualidade como vantagem competitiva * Diferenciação da empresa dos seus competidores * Criação de sustentabilidade da vantagem * Focus na gestão da qualidade e melhoria continua * Continuação temporal na exploração eficiente dos recursos e desenvolvimento de competências que permitem a empresa manter a vantagem.* As 5 forças de Porter:* Ameaça da entrada de novos concorrentes: Facilidade/Dificuldade da entrada de novos concorrentes no mercado* Ameaça de Produtos Substitutos:A facilidade de produtos semelhantes serem preferências em relação ao nosso* Poder de negociação dos Clientes:O grau de poder de negociação que os clientes têm* Poder de negociação dos Fornecedores:O grau de poder de negociação que os fornecedores têm, devido à exclusividade de produtos, ou por causa de produtos alternativos* Rivalidade Correntes:Rivalidade intensa ocorre quando a taxa de crescimento da industria diminui, a procura baixa e os preços dos produtos caiem* Tipos de Estratégia Competitiva* Liderança Estratégica pelo custo: ter os custo mais baixos, para fornecer um produto mais barato* Estratégia de Diferenciação:criação de produtos/serviços únicos* Estratégia de Focus:Exploração de um determinado segmento do mercado

Nuno Cancelo :: 31401 :: ISEL :: Semestre IV :: Ano Lectivo 2009/2010