egito antigo, egipicios, mesopotâneos, fenicius, persas e hebreus

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  EGITO ANTIGO O espaço geográfico  A região onde se iniciou o desenvolvimento da civilização egípcia está situada no nordeste da África, com seu antigo território cortado pelo grande rio Nilo (6 500 km e seis cataratas), ladeado por dois desertos (deserto da Líbia e da  Arábia). Ao norte, o Mar Mediterrâneo favorecia a navegação e o comércio com outros povos. O leste, o Mar Vermelho, outra via de comunicação. Vale do rio Nilo O rio Nilo era a fonte de vida do povo egípcio, que vivia basicamente da agricultura. De junho a setembro, no período das cheias, as fortes chuvas inundavam o rio; este transbordava e cobria grandes extensões de terras que o margeavam. Essas águas fertilizavam o solo com a matéria orgânica que traziam que se transformava em fertilizante de primeira qualidade.  Além de fertilizantes, o rio trazia a abundância de peixes e dava chances a milhares de barcos navegarem.

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EGITO ANTIGO

O espaço geográfico

 A região onde se iniciou o desenvolvimento da civilização egípcia está situada

no nordeste da África, com seu antigo território cortado pelo grande rio Nilo

(6 500 km e seis cataratas), ladeado por dois desertos (deserto da Líbia e da

 Arábia). Ao norte, o Mar Mediterrâneo favorecia a navegação e o comércio com

outros povos. O leste, o Mar Vermelho, outra via de comunicação.

Vale do rio Nilo

O rio Nilo era a fonte de vida do povo egípcio, que vivia basicamente da

agricultura.

De junho a setembro, no período das cheias, as fortes chuvas inundavam o rio;

este transbordava e cobria grandes extensões de terras que o margeavam.Essas águas fertilizavam o solo com a matéria orgânica que traziam que se

transformava em fertilizante de primeira qualidade.

  Além de fertilizantes, o rio trazia a abundância de peixes e dava chances a

milhares de barcos navegarem.

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Para í i , ra  a  rdadeira ê dos  deuses. Ali s, o  rópr io 

r io era tido  omo sagrado. as o Egito  o era só esse presente da  natureza.

Havia necessidade de inteligência, do trabal o, da aplicação e da organização 

dos  omens. o tempo  da  estiagem, num trabal o  de  união  de f orças  e  de 

con junto, os egípcios aproveitavam as  guas do  r io para levar  a irr igação atas terras mais distantes ou construir  di ues para controlar  suas cheias.

 Após  as  cheias, as  guas  bai avam, desmanchando  as  divisas  das 

propr iedades agr ícolas.

 Assim, todos  os  anos  eram  necessár ios  o trabalho  do  homem  para  medir ,

calcular , e isso ocasionou o desenvolvimento da geometr ia e da  matemática.

Esse  esf orço  comum  e  a  unidade  geográfica f acilitaram  um  governo único  e 

centralizador .

Períodos histór i os 

O vale do Rio ilo f oi habitado desde o  Paleolítico.

Com o passar  do tempo, surgiram  comunidades organizadas e independentes 

chamadas nomos. Os nomos se agruparam em dois reinos  do  or te e do Sul

e por  volta de 32 a.C. f oram todos unificados num só reino pelo f araó  enés.

Com  ele, começam  as  grandes  dinastias f amílias  reais  ue  governaram  o 

Egito por   uase 3 anos).

Costuma-se dividir  a Histór ia do Egito em tr ês grandes per íodos:  

y   Antigo Impér io: de 32 a.C. até 22 a.C.

y  édio Impér io: de 22 a.C. a 17 a.C.

y  ovo Impér io: de 1 8 a.C. a 1 8 a.C.

o final do  édio Impér io  houve  uma  grande imigração  pacífica  dos  hebreu 

para  o Egito, ue  acabaram  sendo  escravizados  e finalmente liberados  para 

voltarem  a  seu  país  de  or igem. epois  dos  hebreus, os  hicsos invadiram  o 

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Egito, aí se estabelecendo por  duzentos anos e desde  sua expulsão teve início 

o  ovo Impér io.

 Ao final do  ovo Impér io, houve  um  enf raquecimento  do Egito  e  sua 

decadência f acilitou  a invasão  e  o  domínio  por   par te  de  vár ios  povos, como 

persas, gregos  e  romanos. os tempos  modernos, o Egito f oi dominado 

politicamente pelos f ranceses e ingleses, até se tornar  independente em 19 2,

como país moderno com governo própr io.

Sociedade egípcia 

No Egito, a  sociedade  se  dividia  em  algumas  camadas, cada  uma  com  suas 

f unções  bem  definidas. A mulher , ao  contrár io  da  maior ia  das  outras  

civilizações  da  antiguidade  or iental, possuía  posição  excêntr ica, podendo 

ocupar  altos cargos políticos e religiosos, estabelecendo relativa igualdade com 

o homem.

 A sociedade  egípcia  era  heterogênea, dos  quais  se  destacam tr ês  ordens 

pr incipais: 

y  Faraó e sua f amília;

y  Nobreza  detentora  real das terras), Escr ibas  burocratas)  e  o Clero sacerdotes);

y  Felás  camponeses, trabalham presos a terra e em obras públicas);

Cabe ressaltar  que entre a segunda e a terceira camada, havia ainda pequenos 

ar tesãos, militares, o  baixo  clero, e  comerciantes incipientes  que  não  bem 

representavam  uma  nova  camada, mas indivíduos  sem  ordenação  política 

dependente dos super iores.

Ocorrem escravos, mas em número não relevante.

O f araó  representa  a  própr ia  vida  do Egito. Era  rei e  deus  vivo. Adorado,

reverenciado. Podia  possuir   vár ias  esposas, a  maior ia  sendo  parentes, para 

garantir   o  sangue  real em f amília. Porém, só  uma  usava  o título  de  rainha  e 

dela nascia o herdeiro.

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 As classes sociais no Antigo Egito eram  por  ordem de impor t ncia): 

O f araó era  um  rei todo-poderoso, propr ietár io  de todo  o terr itór io. A sagrada 

figura do f araó era elemento básico para a unidade de todo o Egito. O povo via 

no f araó a sua própr ia sobrevivência e a esperança na f elicidade.

Os sacerdotes tinham enorme prestígio e poder , tanto espir itual como mater ial,

pois administravam as r iquezas e os bens dos grandes e  r icos templos. Eram 

também os sábios do Egito.

os  altos f uncionár ios, o  mais impor tante  era  o  vizir , responsável pela 

administração do impér io.

Os  monarcas  eram  administradores  das  províncias  ou  nomos. Assumiam f unções impor tantes em suas províncias, como as de juízes e chef e político e 

militar , mas estavam subordinados ao poder  de f araó.

Os guerreiros def endiam o reino e auxiliavam na manutenção  de paz. Tinham 

direito a vár ios benefícios, o que lhes garantia prestígio e r iquezas.

Os escr ibas, provenientes das f amílias r icas e poderosas, aprendiam a ler  e a 

escrever  e se dedicavam a  registrar , documentar  e contabilizar  documentos e 

atividades da vida no Egito.

Os ar tesãos e os  comerciantes. Os ar tesãos trabalhavam especialmente para 

os  reis, para a nobreza e para os templos. Já os comerciantes se dedicavam 

ao  comércio  em  nome  dos  reis  e  nobres  ou  em  nome  própr io. O  comércio 

f orçou a construção de grandes barcos cargueiros.

Os  camponeses f ormavam  a  maior   par te  da  população. Os trabalhos  dos 

campos  eram  organizados  e  controlados  pelos f uncionár ios  do f araó, pois todas as terras eram do governo.

Os  escravos  eram, na  maior ia, perseguidos  entre  os  vencido s  nas  guerras.

Foram  duramente f orçados  ao trabalho  nas  grandes  construções, como  as 

pirâmides, por  exemplos 

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Religião e mitologia 

Os  egípcios  não  viam  dif erenças  entre  a  realidade  religiosa  e  seu  convívio 

social: tudo para eles era uma coisa só. Ao  contrár io do que se acredita, o povo 

egípcio era  politeísta. eus para eles  é  a  representação do Amor   Puro, e  se manif estava  sobre tr ês f ormas: Atum-Rá  - Entidade  estática  antes  de 

manif estar   o Universo; Ptah  - Caracter ística  cr iadora de  eus, do Universo  e 

dos Seres; Thot -  multiplicador   da Natureza  e  de todas  as  coisas. Isso fica 

simples  de  entender   quando  pensamos, por   exemplo, em  uma  mulher   com 

seus filhos:  ela  é  mãe, esposa, amiga, mulher   e trabalhadora. Ela  atua  em 

todos esses aspectos, mesmo sendo apenas uma.

O  conhecimento  advinha  dos  estudos  realizados  pelos  sumo-sacerdotes.

Imhotep "O Sabio  que  vem  em  paz")  ganhou  grande  destaque  na  histór ia 

deste  povo, sendo  uma  cr iatura  multif acetada  de  conhecimentos  que 

permeavam a medicina, a filosofia, a quím ica, arquitetura, astronomia, etc. Eles 

aprenderam a observar  a Natureza, suas  mudanças, as  cheias e vazantes do 

Rio Nilo e o compor tamento dos animais. Estudaram com esmero os animais, e 

sua f unção  vital, isto  é, seu  ob jetivo  na  encarnação  em  que  estavam. A

utilização  da imagem  destes  seres, associados  aos  humanos  cabeça  de 

animal e  corpo  humano)  relacionava  a f unção  daquele  determinado  animal,suas  qualidades, e logo ficava implícito  o  significado  daquela  mensagem. O 

Falcão, por  exemplo, nos remete à liberdade; o f alcão também tem uma visão 

muito apurada e consegue ver  tudo de longe e ao mesmo tempo se fixar  e um 

ponto e ver  com detalhes. Essas caracter ísticas eram colocadas aos Faraós ou 

Sacerdotes, a fim de que o povo pudesse se espelhar  e entender  o si gnificado.

Por tanto, toda a  manif estação  zoomór fica  não tem  relação  com  o Politeísmo.

 Ao  contrár io:  eles  entendiam  que  aquelas imagens talhadas nas paredes  dos 

Templos, f eitas  da  maneira  como f oram, servir iam  como  mensagem  para  o f uturo. E f oi o que aconteceu.

O  r io  Nilo f oi à coluna  ver tebral da  civilização  egípcia. Eles  seguiam  os 

aspectos  da  astronomia, observando  suas  mudanças  relacionadas  com  as 

mudanças na Natureza e passaram a f azer  essas conexões. Entenderam que o 

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planeta  vivia  em  ciclos  divididos  e m 12 signos, 12 estágios  pelos  quais  o 

planeta passar ia influenciado pelas alterações dos céus, dentro do processo de 

rotação  e translação  da Terra, juntamente  com  os  equinócios  e  solstícios. A

par tir   desses  estudos, conheceram  os  pontos  nevráugicos  ponto s  de  grande 

concentração de energia) e ali construíram as Pirâmides. if erente do que já se f oi estudado, as Pirâmides na verdade eram grandes Templos de meditação e 

edificação espir itual dos sumo-sacerdotes e seus iniciados. Foram construídas 

com uma grande  r iqueza de detalhes, preocupando-se em  cr iar  ambientes da 

mais  alta  estirpe  de  uz  e  de Amor , acelerando  os  processos  na  escala 

evolutiva de todos que ali par ticipavam. Contudo, ao final da utilização de um 

determinado Templo, ou dada à mor te do alto-sacerdote responsável, o Templo 

era  abandonado  e eles iam  para  outro local acreditava -se  que  cada Templo 

desenvolvia  uma  etapa  da  evolução  do  espír ito, rumo  ao Amor   Puro). Com 

isso, os  espaços  eram  utilizados  para  enterro  dos Faraós, o  que  nos f azia 

acreditar  até então que as pirâmides eram somente locais para se enterrar  os 

mais "impor tantes" naquele  determinado  per íodo. Todas  as 1 8 pirâmides 

tinham  um  propósito  claro  de  desenvolvimento  e  edificação  do  ser   humano,

ob jetivando a cr iação de uma civilização d e Amor  e Harmonia.

Os egípcios afirmaram a vida após a mor te, a par tir  dos seus escr itos, talhados 

nas paredes das  ruínas egípcias. A par tir  de suas  meditações, dentro desses Templos  astrologicamente  preparados  para tal, mantinham  contato  com 

espír itos mais evoluídos, que lhes passavam o conhecimento. Platão estudou 

com esses sumo-sacerdotes e revelou o conhecimento dos sólidos universais,

ou sólidos platônicos. Tais sólidos revelam a essência da cr iação do Universo e 

de todas as coisas, par tindo do Olho de Hórus.

 Acredita-se, ainda, que  a  civilização  egípcia  veio  da  extinta  e lendár ia) 

civilização Atlanti "terra circular  cercada de água"). Atlântida f oi uma civilização anter ior  a nossa, que viveu na Terra a mais de 1 anos. Este sacerdote e 

alguns  outros  sobreviventes, com  o  conhecimento já  acumulado 

pr incipalmente  em  campos  eletromagnéticos  e física  quântica), perceberam 

que  ali no Egito  ser ia  o  ponto ideal para  a  reconstrução  de  uma  nova 

civilização, transf ormando  o  homem  pr imitivo, guiado  pelo  medo, em  um 

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 homem pleno, guiado pelo amor, dentro da esignação (entendendo que tudo

o que acontece é conseqü ncia de atos próprios), ompreensão (partindo do

autoconhecimento e de conhecimentos adquiridos) das orças da Natureza

(entendendo suas manifestações, alterações e aprendendo a lidar,

respeitando-a).

CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMIA

 A Mesopotâmia era a região onde começou a istória, por volta de 4000 a. .,quando foi inventada a escrita cuneiforme.

Localizaç o geográfica

  A Mesopotâmia era uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies

férteis banhadas pelos rios igre e Eufrates, os quais lançam suas águas no

golfo Pérsico. A Mesopotâmia corresponde em grande parte ao atual território

da ep blica do Iraque.

Etimologia

  A palavra Mesopotâmia significa terra entre rios, isto é, no caso, região

compreendida entre os rios igre e Eufrates. Mas, como visto nos mapas

históricos, a Mesopotâmia estendia além desses rios.

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Ocupação 

Foram vár ios os povos que através de lutas, tomaram conta dessa f ér til região 

do Or iente  édio Ásia  enor). Entre  eles, vivem  vár ios povos, tais  como  os 

sumér ios, os  elamitas, os  acádios, os  amor itas, os  cassitas, os  assír ios, os babilônios, caldeus, etc.

Os povos mais impor tantes da  esopotâmia f oram os sumér ios e babilônios.

Mesopotâmia 

Venerador  mesopotâmico de 27 -2 a.C.

Or igens 

Existe uma grande f alta de conhecimento sobre a or igem dos sumér ios, porém 

há  notícia  que, por   volta  de 3 a.C., eles  se  estabeleceram  ao  sul da 

esopotâmia, próximo ao golf o Pérsico.

Cidades e organi ação administrativa 

No  começo  de  sua  histór ia, os  sumér ios f undaram  vár ias  comunidades  que,

pouco  a  pouco, f oram  se transf ormando  em  cidades -estados. essa f orma 

surgiram às  cidades de Ur , Uruk, agash, Nippur . A mais impor tante delas f oi

Ur .

 A região disputada pelos sumér ios não possuía um poder  central que lhe  dessa 

unidade administrativa. Cada  cidade  era  como que  um Estado independente,

com governo própr io. Cada cidade-estado era governada por  um civil patesi) e 

por  um sacerdote. Essas cidades viviam em constantes lutas e f oi o rei Sargão 

I quem conseguiu dar  unidade ao povo sumér io, f undando o reino da Sumér ia,

que se estendia da  esopotâmia até o mar   editerrâneo.

Com a  mor te  de Sargão I, o  reino  entrou  em  decadência e  caiu  em  mãos de 

povos dominadores.

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Babilônios 

Chefiados  por  Hamurabi, tomaram  conta  da Sumér ia  e f undaram  o  grande 

Impér io Babilônico, por  volta de 17 a.C.

Foi Hamurabi quem  elaborou  o  mais  ant igo  código  de leis  de  que  se tem 

conhecimento na histór ia. As leis contidas  nesse código determinavam direitas 

e deveres do  povo e  das  autor idades. as, dependendo  d a  classe  social, as 

pessoas não eram iguais perante a lei no Impér io Babilônico. Os escravos, por  

exemplo, não  eram  considerados  como  gente, mas  sim, como  ob jeto  de 

compra  e  venda  uma  simples  propr iedade  qualquer . Aliás, as  civilizações 

antigas  autor izavam  a  escravatura  aos  pr isioneiros  de  guerra, ao invés  de 

serem mor tos, eram aproveitados como escravos para trabalhos f orçados. Vem de Hamurabi a lei do talião: "Olho  por   olho, dente  por   dente". Outra lei

estabelecia  que, se  um homem  entrasse  num  pomar  e f osse  pego  roubando,

era  obr igado a pagar  ao  dono  do pomar   cer ta  quantia em  prata. Esse  código 

teve grande impor tância nas leis de outros povos.

O Impér io Babilônico  entrou  em  decadência  e f oi conquistado  pelos  assír ios,

povo guerreiro de grande organização m ilitar  e o pr imeiro a usar  os carros de 

guerra puxados por  cavalos. Eram cruéis, violentos, conquistaram vár ios povos 

e dominaram a região por   anos.

ais tarde, por   volta  de 12 a.C., o Impér io Babilônico  se  reorganizou 

Segundo Impér io Babilônico) e chegou com Nabucodonosor , que embelezou a 

cidade, construiu  os f amosos Jardins Supensos  da Babilônia, que  eram  uma 

das sete maravilhas do mundo antigo, e mandou construir  um grande zigurate.

No ano de 1899, durante escavações, f oi descober to um gigante zigurate que 

se  pensou  ser   a Torre  de Babel. A Bíblia, de  acordo  com  a  cronologia  do 

Gênesis, data a construção da Torre de Babel como sendo por  volta de 22 9 a 

2 3 a.C., na época do nascimento de Pelegue  nome significando divisão). O 

zigurate  construído  por   Nabucodonosor , que  viveu  bem  mais tarde, tinha 9

metros de base e outro tanto de altura, com o topo recober to de ouro e azule jos 

esmaltados de azul.

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Escr ita 

Escr ita  cuneif orme  gravada  numa  escultura  do  século XXII a.C. useu  do 

ouvre, Par is). A linguagem  escr ita  é  resultado  da  necessidade  humana  de 

garantir  a comunicação e o desenvolvimento da técnica.

Os sumér ios e babilônios escreviam em tabletes de barro. Inventaram um tipo 

de escr ita em f orma de cunha; daí o nome escr ita cuneif orme. Esses tabletes 

de  barro  eram  pesados  e  difíceis  de lidar   com  as  mãos, mas tinham  a 

vantagem  de  durar   séculos  ou  milênio s  como  escr ita legível. Estudiosos  de 

nossos tempos  encontravam  grande  quantidade  deles  e  assim  puderam 

descobr ir   muitas  coisas  da  mais  antiga  civilização  do  mundo. Na  cidade  de 

Nínive, o  rei Assurbanipal cr iou  uma  biblioteca  com 22 tabletes  de 

argila  barro)  com  escr itos  em  vár ios  assuntos. Entre  outros  assuntos, os 

tabletes nos mostram como eram os negócios e o comércio daquela época. Um 

médico, por  exemplo, f az  uma  relação de  remédios  que  ele  receitava a  seus 

clientes. Um dos mais interessantes tabletes relata deveres de um menino, na 

escola, há 3 anos: o menino devia se apressar  para não chegar  atras ado à

escola, senão  o  prof essor   bater ia  nele  com  uma  vara. O  prof essor   usava,

também, a  vara para punir  alunos que  conversassem que  saíssem da  escola 

sem permissão ou que fizessem a lição sem o devido capr icho. E como surgiu a economia nessa época, predominavam essas e muitas outras caracter ísticas 

impor tantes.

Religião 

Tanto  os  sumér ios  como os babilônios  eram politeístas, ou  se ja, acreditavam 

em vár ios deuses. Cada cidade possuía o seu deus protetor . A Babilônia, por  

exemplo, estava  sob  a  proteção  de  arduk. Acreditavam também  nas f orças 

dos astros e da natureza e adoravam o céu Anu), a Terra Enlil), a  ua Sin), o 

rato e a tempestade Hadad), o f ogo Gibil), etc.

 A religião era situada nos templos, chamados zigurates, que eram construções 

em  degraus  em f orma  de  pirâmide. Os  mesopotâmios  acreditavam  na 

influência  dos  astros  na  vida  humana, dando  assim  or igem à astrologia. Os 

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sacerdotes  e  adivinhos  que  se  dedicavam  ao  estudo  dos  astros  gozavam  de 

grande  prestígio. Os  povos  da  esopotâmia  deram  uma  grande  contr ibuição 

ao  conhecimento  dos  astros, e  por   meio  desse  conhecimento  os  sacerdotes 

conseguiam mesmo prever  as cheias dos r ios Tigre e Euf rates.

Contr ibuições dos sumér ios e babilônios 

Foi de grande impor tância a herança que os sumér ios e os babilônios deixaram 

aos povos f uturos. Entre outras contr ibuições, podemos apontar:  

y   A organização social e política das cidades-estados.

y  Cr iação de um código de direitos e deveres.

y  Produção  organizada  de  alimentos: já  naquela  época, empregavam  o 

arado e máquinas de irr igação, por  exemplo.

y  Construção de belos templos e imponentes palácios.

y  Os sumér ios inventaram a escr ita, que permitiu fixar  o saber  da época.

y  Invenção da roda e dos carros puxados por  cavalos.

y  Cr iação da astronomia  estudos dos astros).

y   Astrologia, ou se ja, o estudo dos astros e suas influências sobre a vida 

das pessoas.

Os povos  antigos  da  esopotâmia não  acreditavam  na imor talidade da  alma,

tinham  uma  religião  pessimista  e levavam  a  vida  sem  se  preocupar   com  a 

mor te ou com a vida além-túmulo. Procuravam se proteger  contra as f orças do 

mal usando amuletos e f azendo toda sor te de  magia.

Uma das divindades  mais  cultuadas  era  deusa Ishtar , que é  a personificação 

representativa do planeta Vênus, o mais próximo da Terra em relação à ar te.

Era a deusa do amor  e da guerra.

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POVO HEBREU

Or igens 

 Abraão  e  os tr ês An jos  as  por tas  do  purgatór io  segundo  descr ição  de  ante 

 Alighier i em 12 . Gravura de Gustave  oré 1832-1883).

 As or igens mais remotas do povo hebreu israelita) ainda são desconhecidas. A

Bíblia continua sendo a pr incipal f onte para os estudos desse povo. As or ig ens 

começaram  com Abraão, chef e  de  uma tr ibo  de  pastores  seminômades  que,

aconselhado  por   eus, deixou  a  cidade  de Ur   na  esopotâmia, próxima às 

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margens do  r io Euf rates, dir igiu-se para Haran e depois f oi se estabelecer  na 

terra de Canaã, na costa or iental do  editerrâneo  atual Israel).

Essa migração teve um caráter  religioso e durou muito tempo até chegarem à

terra prometida por   eus.

 Abraão, ao contrár io dos outros homens da época, acredi tava num único  eus,

Jeová, cr iador  do mundo, invisível e que lhe tinha ordenado par tir  para Canaã.

Como  pr êmio  por   essa  obediência  e  por   sua f é, ele  recebeu  de  eus  a 

promessa de que sua f amília ser ia a or igem de um povo destinado a possuir  a 

terra de Canaã, onde segundo a Bíblia, manava leite e mel. Essa promessa f oi

renovada  o  seu filho Isaac  e  poster iormente  a Jacó  neto  de Abraão), que 

recebeu de um an jo o nome de Israel, que  significa "o f or te de  eus". as a 

conquista definitiva de Canaã só vai se tornar  realidade mais tarde, no século 

XIII a.C., quando  oisés  sai do Egito  e  conduz todo  o  povo  hebreu  para  a 

Terra Prometida, em 12 a.C.

Patr iarcas 

Chamam-se patr iarcas os tr ês pr imeiros chef es do povo israelita: Abraão, Isaac 

e Jacó. O pr imeiro vivia em Ur , na  esopotâmia. eus lhe ordena par tir  para 

Canaã  e lhe  promete  que  sua  descendência terá  um  destino  extraordinár io.

 Abraão  par te  e  se  estabelece  na terra Canaã  com  sua f amília. epois  que 

 Abraão morreu, sucede-lhe o filho Isaac e em seguida vem Jacó, filho de Isaac.

Jacó tem doze filhos, que vão dar  or igem às  doze tr ibos de Israel , José, o mais 

novo  deles, é  o  protegido  dos  pais. Os irmãos  o inve jam  a tal ponto  que  o 

vendem como escravo para mercadores do Egito. No Egito, José f oi escravo e 

preso. epois de interpretar  os sonhos do Farao sobre uma grande f ome ele se 

torna  o  pr imeiro-ministro  com  a  obr igação  de  proteger   o Egito  dessa f ome.urante  esse  per íodo  de f ome José f oi responsável por   conquistar   muitas 

terras para o Egito e logo consegue que sua f amília se es tabeleça no Egito.

Moisés 

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Moisés com as Tábuas da  ei, por  Rembrandt.

Os  hebreus  viveram  pacificamente  no Egito  por   gerações. Mas  um f araó  se 

inquietou devido ao aumento populacional e po der: decide torná-los escravos e 

manda  matar  todos  os  meninos  recém-nascidos. Ora, nessa  época  nasce,

numa f amília israelita, o pequeno Moisés. Para salvá -lo sua mãe o acomodou 

numa pequena  cesta  de papiro  e  o escondeu  entre os caniços do  r io Nilo. O 

bebê f oi recolhido  pela filha  do f araó  Ptira  e  educado  na  cor te. Ao  se tornar  

adulto, Moisés fica  revoltado  com  a  misér ia  do  seu  povo, e  para  salvar   seu 

irmão Aarão, mata um egípcio e por  causa disso f oge para Midiã. á conhece 

Zípora  a filha  do  sacerdote Jetro  de Midiã  e  casa-se  com  ela  e  passa  a  ser  

pastor   no  deser to  do Sinai. Ali, eus  se  revela  a  ele  e lhe f az  uma  dupla 

promessa: liber tará  os israelitas  da  escravidão  e lhe  dará  o  país  de Canaã.Moisés tem, a par tir  de então, uma missão grandiosa: guiará o po vo de Israel

até  a Terra  Prometida  e transmitirá  aos  homens  as  mensagens  de  eus nos 

dez mandamentos.

Moisés voltou, então, ao Egito, para junto dos seus, os hebreus, e ordenou ao 

f araó, que deixasse os escravos israelitas par tirem para  sua terra, porque e ra 

ordem  de  eus. iante  da  recusa  do f araó, eus  castiga  o Egito  com  dez 

terr íveis pragas, narradas na Bíblia. Finalmente o f araó cede e o povo de Israelpar te livre: é o Êxodo, isto é, a saída do Egito.

Moisés  conduziu  os  hebreus  através  do  deser to  do Sinai. Pela  segunda  vez,

eus se revela a ele, lhe dará as Tábuas da  ei, com dez mandamentos, e f az 

com  os israelitas  uma  aliança, um  pacto. Ele  os  protegerá  até  a  entrada  na 

terra de Canaã, mas em troca exigirá do seu povo obediência absoluta a suas 

leis. eus, com ef eito, dita a Moisés as leis  que  regerão a vida dos israelitas.

 As 1 pr imeiras são par ticularmente impor tantes: são os  ez Mandamentos da 

ei de  eus.

Conquista de Canaã

Depois  que  saíram  do Egito, os  hebreus  atravessou  o  mar  Vermelho  PE A

FÉ) e passaram quarenta anos errando pelo  deser to da íbia e pelo deser to da 

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 Arábia  até  que finalmente  chegaram às f ronteiras  da Terra  Prometida 

atualmente Estado de Israel). Moisés morreu. Josué, seu sucessor , lança uma 

guerra  contra  os  cananeus  e  venceu  seus  adversár ios  próximos. O  país  dos 

cananeus torna-se então país de Israel. Deus ter ia cumpr ido sua promessa.

Juízes 

Uma  vez  estabelecidos  na terra  de Canaã, os  hebreus  precisavam  de  uma 

autor idade  para liderá-los  nas  batalhas  contra  os filisteus  e  coordenar   as 

atividades  do  povo. Foram  os juízes, líderes  político-militares  que  guiaram  o 

povo  sempre  os liber tando  de  seus  opressores, e  entre  eles  se  destacaram 

Josué, Sansão, Gideão  e Samuel. Depois  dos juízes, f undou-se  o  reino  de 

Israel, que passou a ser  comandando por  um rei.

Monarcas 

Davi e Salomão f oram os reis mais glor iosos da histór ia de Israel.

Davi concluiu  a  conquista  da terra  de Canaã  e f undou  o  reino  de Israel.

Expulsaram  do  país  os temíveis filisteus  e  escolheu Jerusalém  como  capital.

Foi um rei poeta e escreveu muitos salmos  hinos relig iosos) que se encontram 

na Bíblia Sagrada.

Durante o reinado de Salomão filho de Davi), Israel progrediu muito. Salomão 

mandou  construir   palácios, f or tificações  e  o Templo  de Jerusalém. Dentro  do 

templo ficava a Arca da Aliança, que continha as Tábuas da  ei, onde estavam 

gravados os Dez Mandamentos que Deus tinha ditado para Moisés no  Monte 

Sinai, quando os hebreus vinham do Egito para Canaã.

 A maior ia do mater ial usado nas construções f oi impor tada de Tiro, na Fenícia.

 As impor tações  de  madeira  pr incipalmente  o  cedro-do-líbano), ouro  prata  e 

bronze f oram tão  exagerados  que  empobreceram  o  país. O  dinheiro 

arrecadado  com  os impostos  não  era  suficiente  para  pagar   as  dívidas. Para 

sustentar   os  gastos  e  os luxos  da  cor te, Salomão  aumentou  os impostos  e 

obr igou  a  população  pobre  a trabalhar   em  obras  públicas. Além  do  mais, a 

cada tr ês  meses 3 hebreus  se  revezavam  no trabalho  das  minas  e  da 

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floresta  da Fenícia  na  extração  de  madeira, como f orma  de  pagamento  da 

dívida externa de Israel com a Fenícia.

 A administração de Salomão descontentou o povo, mas ele passou à histór ia 

como um grande construtor , e pr incipalmente como um rei cheio de sabedor ia.

Invasões estrangeiras 

Israel esteve  sob  o  poder   de  outros  povos  por   vár ias  vezes. Depois  que  se 

dividiu  em dois Estados  adversár ios  - Israel ao nor te  e Judá ao  sul -, o  povo 

caiu pr isioneiro  dos  assír ios e  babilônios. Em  seguida, entre  outras invasões,

esteve  sob  o  poder   dos  persas  e  romanos. No  ano 7 d.C., o imperador  

romano Tito  destrói completamente  a  cidade  de Jerusalém. O  povo judeu, a 

par tir   de  então, espalhou-se  pelo  mundo f oi à chamada  Diáspora)  e  só 

conseguiu se  reunir  no terr itór io atual, em 19 8, quando f oi f undado o Estado 

de Israel.

Religião 

Muito f racos  do  ponto  de  vista  militar , os  hebreus f oram  vár ias  vezes 

conquistados por  outros povos e até levados como escravos para a Babilônia 

o cativeiro da Babilônia). Mas resistiram a inúmeras dificuldades ao longo dos séculos, e unidos em torno de seus preceitos religiosos, continuam ainda ho je 

como povo.

Desempenharam  um  papel muito impor tante  na  par te  da  religião  e  da  moral,

deixando uma enorme influência em todo o mundo ocidental, desde a Europa 

até as Amér icas.

Praticava  o monoteísmo, com  a crença  em Jeová  ou Javé), Deus  cr iador   de 

tudo, universal, invisível, espír ito todo -poderoso, que  não  podia  ser  

representado  por   meio  de  estátuas  ou imagens. Dever ia  ser   adorado "em 

espír ito e verdade". Os sacerdotes eram também chamados de levitas, porque 

per tencia à tr ibo de  evi, uma das doze tr ibos de Israel.

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Nos  mil anos  que  antecederam  o  nascimento  de Jesus Cr isto, os  hebreus 

fixaram por  escr ito sua histór ia, suas leis e suas crenças.

Todos  esses  dados  se  encontram  na  pr imeira  par te  da Bíblia, chamada  de 

 Antigo Testamento, que é a par te seguida pelos hebre us.

  A Bíblia  é  um livro  sagrado  não  só  para  os israelitas  como também  para  os 

cr istãos.

Festas e dias santi icados 

O  monumental Templo de Jerusalém f oi destruído  pelos  romanos, no ano 7 .

 Atualmente  resta  apenas  uma  par te  do  muro  que  cercava  o templo. Nesse muro, os hebreus ainda ho je vão lamentar  a destruição do templo e a dispersão 

do  seu  povo  pelo  mundo. Esse  muro  é  conhecido  como  o  Muro  das 

amentações.

O sábado é consagrado à vida religiosa. Todo o trabalho é proibido. Esse dia é 

reservado para o encontro entre pessoas da f amília, para a oração e o estudo 

da Bíblia Antigo Testamento).

 As f estas israelitas  comemoram, em  geral, acontecimentos  histór icos,

religiosos e agr ícolas. A mais solene delas é o Yom Kippur   o Grande Perdão): 

a pessoa se arrepende de suas f altas e Deus a perdoa se o arrependimento f or  

sincero.

 Antigamente, entre  os judeus, honrava-se  a Deus  por   meio  de  sacr ifícios  de 

animais  holocaustos)  e  por   meio  de  of er tas. Atualmente, com  a  Diáspora 

dispersão pelo mundo), os judeus  se  reúnem em lugares de  culto  chamados 

sinagogas. A oração e a leitura da Bíblia Antigo Testamento) tornam-se atos 

essenciais na vida dos judeus.

Esperança de um novo Messias 

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Em toda  a  histór ia  de Israel, alguns  homens  exerceram  uma influência 

especial: são os prof etas. Os prof etas são pessoas inspiradas por  Deus, são os 

por ta-vozes  dele. A par tir   do  século VII a.C., eles já  anunciam  uma  grande 

esperança:  a vinda de  um Messias, um enviado de Deus, para transf ormar   o 

mundo, f azer   reinar   a  paz, a justiça  e  o  amor   e  reunir   novamente  o  povo  de Israel para viver  em paz em sua própr ia terra. O povo de Israel continua ainda 

ho je  aguardando  um  messias  salvador , que  de  acordo  com  a  crença  dos 

cr istãos já veio na pessoa de Jesus Cr isto. Vale ressaltar  que, na opor tunidade,

Israel, alcança  plena  vida  espir itual, com  a Edificação  do Te mplo  em 

Jerusalém, onde  poderão  alcançar   novamente  vida  espir itual ao  of er tar  

sacr ifício ao Senhor  Deus de Israel.  

Direito religioso 

 À espera do messias, o judeu deve tender  à santidade, observando a lei e as 

regras  de  vida  a  moral judaica). As leis  estão  contidas  num livro  chamado 

Torah.

Elas se ref erem a todos os aspectos da vida: o culto, o trabalho, a vida f amiliar ,

a alimentação, as vestimentas, as punições das f altas, etc.

 As leis  do Torah  são  explicadas  por   mestres  chamados  rabinos. Os 

comentár ios dos rabinos sobre as leis estão contidos num enorme livro Talmud.

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CIVI I O FE ÍCI

Or igem e localização geográf ica 

Os f enícios, povo  de or igem f enícia semita, surgiram  a par tir   do ano  de 3

a.C., numa f aixa estreita de terra entre a costa  or iental do mar  Mediterrâneo e 

as  montanhas  da Armênia, na  região  ocupada  atualmente  pelo íbano, pela Sír ia e pelo Estado do Israel.

Comércio marítimo 

Propr ietár ios de poucas terras e de solos ár idos, os f enícios não se dedicaram 

à agr icultura. Rodeados d e montanhas ao nor te, ao sul e a leste, apenas o que 

restava  para  eles  era  aproveitar   as  águas  do Mar  Mediterrâneo. Vivendo  em 

contato  com  o  mar , descobr iram, desde  os  pr imeiros tempos, a  ar te  de construir   navios  e  de  navegar . Assim, suas  cidades  muito impor tantes, como 

Tiro, Sídon, Biblos  e Ugar it, se tornaram  por tos  de  onde  par tiram  os  navios 

para o comércio de mercador ias própr ias ou de outros países. Seus tr ipulantes 

se  aventuravam  pelos  mares  em  viagens  ousadas, conquistando  mercados 

mais longínquos em outros países que já existiram.

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Foi assim  que  os f enícios, além  de  explorar   o  Mar   Mediterrâneo, f azendo 

comércio  com  as ilhas  de Chipre, Sicília, Córsega  e Sardenha, atingiram  o 

Oceano Atlântico, chegando ao Mar  Báltico, no nor te da Europa, e percorrendo 

a costa da Áf r ica. Os f enícios f oram os maiores navegadores e exploradores da 

 Antiguidade. Chegaram mesmo a dar  volta completa ao redor  da Áf r ica, e mais tarde  a.C., a pedido do f araó Necao, do Egito, numa viagem que, dois mil

anos  mais tarde, Vasco  da Gama ir ia f azer   em  sentido  contrár io. Há  quem 

afirme  que  os f enícios  chegaram  até  o litoral do Brasil, mas  esta  hipótese  é 

descar tada por  pesquisadores e histor iadores.

Produtos econômicos 

Os  produtos  comercializados  pelos f enícios f oram  numerosos. Alguns  deles 

eram  comprados  de  outros  países  e  revendidos  em  outros lugares. Mas  a 

maior ia eram produtos de f abr icação  própr ia, como tecida, corante para pintar  

tecidos  como  a  púrpura, por   exemplo), vasos  cerâmicos, armas, peças  de 

metal, vidro transparente e color ido, jóias, per f umes, especiar ias, entre outros.

Seus  ar tesãos  eram  hábeis imitadores  e f alsificadores  de  produtos  de  outras 

civilizações. Também os cedros das montanhas f enícias eram expor tados. Os 

f enícios f oram, também, os  maiores  mercadores  de  escravos  da  época.

Fundaram  vár ias f eitor ias  pontos  de  armazenamento  de  produtos)  e  muitas colônias  em  outras  regiões, como  as ilhas  de  Malta, Sardenha, Córsega  e 

Sicília, e f undaram, ao nor te da Áf r ica, a célebre cidade de Car tago.

Organização político-administrativa 

Os f enícios  estavam  organizados  em  cidades-estados, ou  se ja, cada  cidade 

f enícia  constituía  um  centro  comercial independente, com  administração 

pública  própr ia. O  governo  dessas  cidades  era  exercido  por   comerciantes 

influentes, chamados  suf etas. Muitas  vezes, essas  cidades  entravam  em 

choque por  causa da concorr ência comercial. Algumas delas chegaram mesmo 

a pagar  tr ibutos a fim de terem a pref er ência e a proteção no comércio de seus 

produtos.

Cultura 

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Evolução  das letras  que  compõem  o  nome  hebraico  do  rei Davi a  par tir   do 

alf abeto f enício, passando pela escr ita hebraica antiga pré-exílio  chegando às 

letras  hebraicas  atuais  denominadas  de ³letras  quadráticas´  ou  escr itas 

assír ia").

No início, os f enícios utilizaram a escr ita cuneif orme da Mesopotâmia. Depois,

passaram a usar  os hieróglif os dos egípcios. Porém, esses sistemas de escr ita 

não estavam dando satisf ação às suas necessidades comerciais. Dessa f orma,

nasceu a idéia de simplificar  a escr ita e inventar  o alf abeto, que acabou sendo 

a maior  contr ibuição que os f enícios deram para o mundo, no campo cultural.

Essa impor tante descober ta nasceu da necessidade de f acilitar  a contabilidade 

e elaboração de contratos com outro s povos. Assim, inventaram 22 caracteres 

representando as consoantes; mais tarde, os gregos aper f eiçoaram o alf abeto 

f enício, acrescentando as vogais, e outros povos começaram a adotá -lo.

Na  cidade  de Ugar it f oi encontrada  uma  biblioteca  com inúmeros table tes  de 

argila com escr itos sobre a administração, a religião e a mitologia da Fenícia.

Religião 

Os f enícios  eram  politeístas, ou  se ja, adoravam  vár ios  deuses, cu jos  nomes pelos quais são chamados abaixo: 

y   Astar te, deusa da f ecundidade;

y  Baal, deus do trovão;

y  Melkar t, deus violento e guerreiro;

y  Ishtar , deusa  da  Mesopotâmia, cultuada também  na Fenícia, entre 

outras divindades.

y

  ElD

agon,D

eus das of erendas do calor  

 Além de f azer  r ituais sangrentos, ou se ja, sacr ificava humanos se f osse preciso 

para tentar  convencer  seus deuses. '

Desenvolvimento científ ico 

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Os f enícios  não f oram  nada  or iginais  no  campo  científico, copiando teor ias,

conceitos  e idéias  de  outros  povos tudo  aquilo  que  poder ia  ser   de  extrema 

utilidade para eles.  

Extremamente ligados  ao  comércio, a  atividade  econômica  que  mais 

desenvolveram f oi o  da  construção  de  navios  e  da  navegação. Possuíam 

excelentes  conhecimentos  de  matemática  para  a  construção  de  navios  e  de 

astronomia, que os auxiliava durante a navegação pelos mares.

IMPÉRIO PERSA 

O Impér io Persa começou em 9 a.C., com as conquistas de Ciro, o Grande,

e terminou  em 33 a.C., quando Alexandre Magno, da Macedônia, derrotou 

Dar io III. O Impér io  Persa, por tanto, durou  cerca  de  dois  séculos  e 

compreendia propr iamente dita a Ásia Menor  por  inteiro. Estava localizado na 

área ocupada ho je pelos seguintes países: Irã, Iraque, Sír ia, íbano, Jordânia,

Israel, Egito, Turquia, Kuwait, Cazaquistão, Turcomenistão, Azerbaijão,

Palestina, Geórgia, Chipre, Af eganistão, par te  do  Paquistão, da Grécia  e  da 

íbia. Foi o maior impér io conhecido até a época.

Or igem

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Os persas, assim  como  os  medos, eram  dois povos  de  or igem indo-européia 

que se estabeleceram no planalto do Irã mais de um milênio antes de Cr isto.

Reis importantes 

Os  pr incipais  reis  do Impér io  Persa f oram tr ês: Ciro, o Grande, Cambises  e 

Dar io I.

Sob o comando habilidoso do general Ciro, o Grande, os dois povos, medos e 

persas uniram-se por  volta do século VI a.C. e f ormavam um grande impér io: o 

Impér io Persa.

Durante  os 2 anos  de  seu  governo, Ciro, o Grande  conseguiu  não  apenas 

conquistar   a  Mesopotâmia  como também  conquistar   a Ásia  Menor   por  completo.

Como era dif erente de outros conquistadores, Ciro, o Grande tratava os povos 

dominados com  respeito, possibilitando a eles uma vida  bastante normal, com 

liberdade de ação, de  emprego, de religião, etc. Mais por  motivos políticos do 

que religiosos, Ciro, o Grande, em cer to momento, chegou a entrar  num templo 

da religião local a fim de prestar  culto aos  deuses. Permitiu liberdade de culto e 

proibiu  aos  seus  soldados  que  roubassem  com f orça  as imagens  sagradas veneradas nos templos babilônicos.

Muito liberal e generoso, permitiu  aos  hebreus que  viviam  como escravos  na 

Pérsia que retornassem ao seu país de or igem, a  Palestina.

Mas sua administração, não concordava com as idéias dos outros, ou se ja, era 

intransigente, em dois pontos: 

y  Os  povos  dominados  eram  obr igados  a  servir   o  exército  e  a  pagar  pesados tr ibutos.

Cambises 

O pr imeiro sucessor  de Ciro, o Grande f oi seu filho Cambises, que era cruel e 

violento, mandando, inclusive assassinar  seu própr io irmão.

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Em 2 a.C., Cambises  conquistou  o Egito, porém f oi mister iosamente  mor to 

quando retornava ao seu país.

Dar io I era  um  dos f amiliares  de Cambises  e  assumiu  o  poder   em 21 a.C.

 Ampliou ainda mais o grande Impér io Persa, conquistando o vale do  r io Indo e 

o  nor te  da Grécia, mas f oi inf eliz  na Batalha  de Maratona, ao  ser   derrotado 

pelos atenienses.

 A maior   contr ibuição  que  Dar io  deixou  para  a  histór ia, f oi, sem  dúvida, uma 

r ígida organização político-administrativa que impôs ao imenso Impér io Persa.

Organização político-administrativa 

 Apoiado  por   um  poderoso  exército, Dar io I governou  o Impér io  Persa  com firmeza, mas ao mesmo tempo com benevolência, ou se ja, bondade.

Para f acilitar   a  administração  pública, dividiu  o impér io  em  vinte  províncias 

denominadas  satrapias. Cada  satrapia  era  governada  por   sátrapa. Cada 

sátrapa era nomeado  pelo  rei, o  chef e  de Estado do Impér io Persa, e tinham 

como pr incipais atr ibuições:  

y  Fazer  justiça;

y  Cobrar  impostos;

y   Administrar  as obras públicas;

y  Manter  a ordem.

Para  evitar   que  os  sátrapas  abusassem  do  poder , o  rei nomeava  para  cada 

província  um  secretár io  e  um  general que  o  mantinham inf ormado  do  que 

acontecia em cada satrapia.

Sátrapas, generais e secretár ios eram, por   sua vez, fiscalizados por  enviados do  rei, os inspetores, que  visitavam  per iodicamente  as  províncias. Esses 

inspetores f oram apelidados de "os olhos e os ouvidos do rei".

Moeda 

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Para f acilitar   as transações  comerciais, Dar io  cr iou  uma  moeda  em  ouro  ou 

prata) para todo o impér io: o dár ico. Somente o  rei era autor izado para mandar  

cunhar  moedas.

T

ransportes e comunicações 

Os  persas  construíam impor tantes  vias  de transpor te  entre  as  cidades  mais 

populosas  do Impér io. Aproximadamente, a  cada 2 quilômetros  havia 

estações  de  descanso  com  hospedar ia  e  cocheira. Os  mensageiros  do  rei

trocavam  de  cavalo  a  cada  estação, de  maneira  que  podiam  cobr ir  longas 

distâncias  rapidamente. Eles  conseguiam levar   uma  mensagem  da  cidade de 

Susa  a Sardes  em  menos  de  duas  semanas, per f azendo  uma  distância  de 

2 quilômetros.

Economia 

 A base da economia do Impér io Persa f oi a agr icultura e o comércio.

O povo, embora se ja  responsável pela r iqueza agr ícola do país, vivia na mais 

completa  misér ia, sendo  obr igado  a  entregar   aos  propr ietár ios  de terras  a 

maior ia do que produzia. Além do mais, eram obr igadas a trabalhar , de graça,

em  obras  públicas, como  na  construção  de  palácios, estradas  e  canais  de irr igação, atividades agr ícolas muito valor izadas pela  religião.

O governo explorava a sociedade toda com pesados impostos, a fim de manter  

o exército e o luxo.

O Impér io Persa manteve relações comerciais com o Egito, a Fenícia e a Índia.

Religião 

Faravahar   ou Ferohar), representação da alma humana antes do nascimento e 

depois da mor te, é um dos símbolos do zoroastr ismo.

Os persas  seguiam  a  religião  pregada  por  Zoroastro  ou Zaratustra), nascido 

na Ásia Central, em data desconhecida entre 17 e 1 a.C.. A doutr ina por  

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si pregada f oi mais tarde alterada pelos  sacerdotes  Magi que acentuaram um 

dualismo, apresentando  o  mundo  como  uma  constante luta  entre  o  deus  do 

bem  Mazda) e  o deus  do mal Ar imã). Adorava também  o Sol Mitra), a  ua 

Mah) e a Terra Zan).

 Acreditava num deus cr iador  do céu, da terra e do homem e numa vida após a 

mor te. Os corpos dos mor tos considerados impuros não eram enterrados para 

não manchar  a mãe-terra sagrada. Eram colocados para os  abutres, em altas 

torres, ou totalmente  protegidos  com  cera  antes  de  serem  enterrados. Não 

tinham templos  nem  estátuas, mas  mantinham  aceso  o f ogo  sagrado  que 

simbolizava o deus do bem e a pureza. Além do mais, o  zoroastr ismo  religião 

persa também  chamada  de  mazdeísmo)  pregava  a  bondade, a justiça  e  a 

retidão. Essa dualidade r ígida entre o bem e o mal influenciou  grandemente o cr istianismo, o judaísmo e f uturamente, o islamismo de Maomé.

Cultura 

Os  persas  se  distinguiram  pr incipalmente  na  arquitetura, construindo lindos 

palácios, como  os  de  Persépolis  e Susa. Foram  notáveis  nos trabalhos  de 

tijolos  esmaltados  em  cores  vivas. Na  escultura, usaram  os  baixos  relevos.

Imitaram na ar te, os egípcios e os assír ios.

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Trabalho de Histór ia 

Povos Antigos

Professora: Rosangela

Aluna: Paloma Eduarda

N°30

Série: 1° A Normal

Jardim Alegre 2011

Das 13:45 às 16:15

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Ref erencias: 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3r ia_  Antiga