efeitos no salto de bloqueio em uma equipe de voleibol...
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Roger Marchese
EFEITOS NO SAL TO DE BLOQUEIO EM UMA EQUIPE DE VOLEIBOL
FEMININO APOS UM TREINAMENTO COMBINADO DE FOR<;A E
PLiOMETRIA
CURITIBA2009
EFEITOS NO SAL TO DE BLOQUEIO EM UMA EQUIPE DE VOLEIBOL
FEMININO APOS UM TREINAMENTO COMBINADO DE FOR<;A E
PLiOMETRIA
CURITIBA2009
Roger Marchese
EFEITOS NO SAL TO DE BLOQUEIO EM UMA EQUIPE DE VOLEIBOL
FEMININO APOS UM TREINAMENTO COMBINADO DE FOR<;A E
PLiOMETRIA
Trabalho de Conclusao de Curso apresentado aoCurso de Educa9ao Fisica da Faculdade de CienciasBiologicas e de Saude da Universidade Tuiuti doParana, como requisito parcial para a obten9ao dograu de Bacharel em Educa9ao Fisica.Orientador: Prof. Msc. Adel L. Youssef
CURITIBA2009
TERMO DE APROVAC;AO
Roger Marchese
EFEITOS NO SAL TO DE BLOQUEIO EM UMA EQUIPE DE VOLEIBOL
FEMININO APOS UM TREINAMENTO COMBINADO DE FORC;A E
PLiOMETRIA
Este trabalho de conclusiio de curso (TCC) foi julgado e aprovado para obten~iio do titulo (grau) deGraduado em Bacharelado no Curso de Educa~iio Fisica da Universidade Tuiuti do Parana.
Curitiba, 15 de junho de 2009.
Educac;;ao FfsicaUniversidade Tuiuti
Orientador:
Universidade Tuiuti do Parana
Agradeqo
a Deus, onde sempre encontrei forqas em todos os momentos
a Familia, que possibilitou este sonho e sempre estiveram me
apoiando
ao Orientador, que me ajudou muito para que este trabalho Fosse
concluido
aos Colegas, que estiveram em todos os momentos da graduaqao ao
meu lade
aos Professores, que me passaram 0 conhecimento para que me
torna-se um bom profissional
RESUMO
INFLUENCIA DO TREINAMENTO PLIOMETRICO NA MELHORA
DO SALTO DE BLOQUEIO EM ATLETAS DE VOLEIBOL
INFANTO-JUVENIL FEMININO
Autor: Roger Marchese
Orientador: Prof. Adel L. Youssef
Curso: Educac;:ao Fisica
Universidade Tuiuti do Parana
o bloqueio pode ser considerado 0 fundamento responsavel pelo maior numerode saltos verticais realizados por jogador. Por isso, no treinamento 0 atletadeve ser muito exigido no que diz respeito aos saltos. Dentre os metodos parao desenvolvimento da potencia, destaca-se 0 treinamento de forc;:a com amusculac;:ao e 0 pliometrico, 0 qual consiste na utilizac;:ao do cicio alongamento-encurtamento. 0 objetivo deste trabalho e verificar 0 efeito do treinamento deforc;:a pliometria na ac;:ao de bloqueio em atletas de voleibol feminino infanto-juvenil. A amostra foi composta de 10 atletas com idades entre 15 e 16 anos,separados em dois grupos: Experimental (G1) e Controle (G2). Para amensurac;:ao do saito vertical foi utlizado 0 teste Jump and Reach. 0treinamento consistiu em 8 sess6es de treinamento de forc;:a e 7 sess6es depliometria. Pode-se verificar, de acordo com os resultados, que a aplicac;:ao dometodo de forc;:a pliometria aumentou de forma significativa, 6,24% 0 alcanceno saito vertical do G1. Conclui-se que, 0 metodo forc;:a pliometria pode serutilizado como uma ferramenta eficaz para 0 desenvolvimento da potencia dosaito vertical em atletas de voleibol.
Palavras-chave: plio metria, forc;:a, voleibol, bloqueio.
E-mail: [email protected]
SUMARIO
1 INTRODUC;.A.O 11.1 JUSTIFICATIVA. 11.2 PROBLEMA 31.3 OBJETIVOS 31.3.1 Objetivo Geral. 31.3.2 Objetivos Especificos 32 FUNDAMENTAC;.A.O TEO RICA .42.1 VOLEIBOL.... . .42.1.1 Historia .42.1.2 Regras..... . 52.2 SAL TOS VERTICAlS NO VOLEIBOL 72.2.1 Bloqueio............. . 92.3 TREINAMENTO DE FOR<;:A.............. . 102.4 PLiOMETRIA 122.5 TREINAMENTO COMBINADO FOR<;:A-PLIOMETRIA. 153 MATERIAL E METODOS 173.1 TIPO DE PESQUISA. 173.2 DESCRI<;:AO DO UNIVERSO 173.2.1 Populayao 173.2.2 Amostra 173.3 MATERIAL E INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADO 173.4 ANALISE DE DADOS........ . . 194 RESULTADOS E DISCUSS.A.O 205 CONCLUS.A.O 23REFERENCIAS........ . 24APENDICES 28
INTRODU<;AO
1.1 JUSTIFICATIVA
o voleibol e relativame'lte novo como esporte de competi<;:ao. Em 1895,
Willian C. Morgan pretendia desenvolver uma atividade amena, recreativa e sem
contato fisico que empresarios de meia-idade pudessem praticar na Associa<;:ao
Crista de Mo<;:os (ACM), durante 0 intervalo do meio-dia e fora do seu local de
trabalho.
o voleibol, s6 teve mudan<;:as significativas, a partir de 1912, quando foi
estabelecido 0 numero de seis jogadores em cada lado da quadra e exigindo que as
equipes fizessem uma rota<;:ao antas do saque. A primeira confirma<;:ao de que tinha
se tornado um esporte de competi<;:ao deu-se em 1922, quando a ACM patrocinou 0
primeiro campeonato norte-america no de voleibol na sua sede no Brooklyn, em
Nova York.
o maior avan<;:o foi quando ele se tornou esporte oficial nos Jogos Olimpicos
de 1964. 0 voleibol vem passando por evolu<;:6es significativas e crescentes e no
que diz respeito aos atletas, os mesmos estao cad a vez mais altos, fortes e com boa
impulsao (JIAMING, 1983).
o componente tecnico e bastante rico e minuciosa e engloba, principal mente,
os seguintes fundamentos: saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa.
Dentre varias a<;:6es as que exigem do praticante alem da tecnica a capacidade de
saltar podem se destacar 0 saque viajem e flutuado, 0 ataque, 0 levantamento em
suspensao e 0 bloqueio, as quais pod em ser incrementadas em fun<;:ao da melhoria
da for<;:ae potencia dos membros inferiores. 0 bloqueio e a tentativa de um, dois ou
tres jogadores de deter uma bola atacada sobre a rede e manda-la para baixo,
dentro da quadra do atacante Suwara (citado por SHONDELL E REYNAUD, 2005).
Os atletas que executam 0 bloqueio, sao os atletas que estao, nas posiyoes
2, 3 e 4 da quadra, que geralmente sao: p~nta, que e 0 atleta que ataca e bloqueia
na posiyao 4, meio ou central, que e jog a pela posiyao 3, cuja principal funyao e
bloquear tanto na posiyao 3, como auxiliando na posiyao 4 e 2, 0 levantador e 0
saida jogam pela posiyao 2.
Alguns autores destacam a importancia do saito para 0 voleibol e oferecem
alguns indicadores importantes, como por exemplo 0 atleta que mais faz saltos de
bloqueio, por sua fUny30 no jogo, e 0 jogador de meio, que segundo Berriel et a/.
(2004) executa uma media de 91 por jogo. 0 bloqueio que e 0 fundamento
responsavel pelo maior numero de saltos verticais realizados pela equipe durante
uma partida, cerca de 185 saltos. Por isso, no treinamento 0 atleta deve ser muito
exigido no que diz respeito aos saltos. Ha varios tipos de treinamento, para otimizar
o saito vertical, como, 0 trabalho de forya com aparelhos de muSCUlay30, 0
treinamento pliometrico, entre outros. Mesquita (2002) (citado por BENETTI et. a/.,
2005) preconiza que um trabalho fisico e sistematizado toma-se imprescindivel na
formayao do jovem atleta, respeitando 0 desenvolvimento do mesmo , pois dessa
forma ele ira construir os alicerces para 0 desenvolvimento das capacidades motoras
e, consequentemente, das aquisiyoes especificas do voleibol.
o treinamento de forya, tambem conhecido como treinamento contra
resistemcia ou treinamento com pesos, tornou-se uma das formas mais populares de
exercicios para melhorar a aptidao fisica de um individuo e para 0 condicionamento
de atletas (FLECK e KRAEMER, 2006). A palavra "pliometrico", segundo Wilt (1974)
(citado por BARBANTI, 1997), e aparentemente derivada do grego: plethyein, que
significa aumentar, plio= aumento, maior, mais; metria= medida, portanto a palavra
pliometria significa a maior medida, maior trajet6ria e maior peso. 0 treinamento
2
pliometrico ou cicio alongamento encurtamento (CAE), e um dos metodos mais
utilizados para 0 desenvolvimento do saito vertical. Durante as ayoes musculares no
CAE, segundo Barbanti e Urgrinowitsch (1998), ha a produyao de trabalho negativ~,
ou seja, contrayao excentrica, no qual parte de sua energia mecanica e absorvida e
armazenada na forma de energia potenCial elastica nos elementos elastico em serie.
Quando ha a passagem da fase excentrica para a concentrica, rapidamente, os
musculos podem utilizar esta energia aumentando a gerayao de forya na fase
posterior com um menor custo metab6lico.
1.2 PROBLEMA
Qual a influencia do treinamento de forya e pliometria na ayao de bloqueio em
atletas de voleibol feminino categoria infanto-juvenil?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Verificar a influencia do treinamento de forya e pliometria na ayao de bloqueio
em atletas de voleibol feminino categoria infanto-juvenil.
1.3.2 Objetivos Especificos
• Analisar os efeitos do treinamento de forya e pliometria nas atletas.
Investigar 0 metodo de forya e pliometrico analisando a sua importancia para 0
esporte.
• Estabelecer uma relayao do metodo de forya e 0 pliometrico com a ayao do
fundamento bloqueio.
• Elaborar uma periodizayao de treinamento de forya e pliometria de 8 semanas.
3
2 FUNDAMENTAC;Ao TEORICA
2.1 VOLEIBOL
2.1.1 Hist6ria
o v61ei foi criado em 1895, pelo americana William C. Morgan, entao diretor
de educa'fao fisica da Associa'fao Crista de Mo'fos (ACM), em Massachusetts, nos
Estados Unidos. 0 primeiro nome deste esporte que viria se tomar um dos maiores
do mundo foi Minonette, Confedera'fao Brasileira de Voleibol (CBV, 2009).
Willian Morgan pretendia desenvolver uma atividade amena, recreativa e sem
contato fisico que empresarios de meia-idade pudessem praticar durante 0 intervalo
do meio-dia e fora do seu local de trabalho Shondell e Reynaud (2005), Morgan
colocou uma rede semelhante a do tenis de quadra, a uma altura de 1,98 metros,
sobre a qual uma camara de bola de basquete era batida, surgindo assim 0 jogo de
v6lei. Um ana ap6s sua cria'fao 0 minonette come'fou a se difundir em outras
cidades de Massachusetts e Nova Inglaterra, entao 0 Dr. Halstead sugeriu que seu
nome fosse trocado para volley ball, tendo em vista que a ideia basica do jogo era
jogar a bola de um lade para outro, por sobre a rede, com as maos (CBV, 2009).
As principais mudan'fas s6 aconteceram a partir de 1912, quando foi
estabelecido 0 numero de seis jogadores em cada lade da quadra e exigido as
equipes fizessem uma rota'fao antes do saque. Anos depois foram feitas mais
mudan'fas como: a bola nao podia parar nas maos; 0 jogador nao podia tocar na
bola uma segunda vez, a menos que outro jogador a tivesse tocado; 0 jogo duraria
ate a marCa'faO de 15 pontos e a rede deveria estar a 2,43m do chao (SHONDELL E
REYNAUD, 2005).
o primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslovaquia,
em 1949, vencido pela Russia. Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, 0
4
volley ball foi adimitido como esporte olimpico e a sua primeira disputa foi na
Olimpiada de T6quio, 1964, sendo vencido no masculino pela Russia e no feminino
pelo Japao, (CBV, 2009).
2.1.2 Regras
A quadra de jogo e um retangulo medindo 18m x 9m, circundada por uma
zona livre de no minima 3m de largura em todos os lados. 0 espa<;:o livre de jogo e 0
espa<;:o sobre a area de jogo a qual e livre de qualquer obstaculo. 0 espa<;:o livre de
jogo deve medir um minima de 7m desde a superficie de jogo (Figura 1). A rede e
colocada verticalmente sobre a linha central instala-se a rede cuja parte superior e
ajustada a 2,43m para os homens e 2,24m para as mulheres (Figura 2). A equipe e
constituida de ate 12 jogadores, um tecnico, um assistente tecnico, um preparador
fisico e um medico. Uma equipe marca um ponto:
'quando e bem sucedida em fazer a bola tocar a quadra adversaria;
'quando a equipe adversaria comete uma falta;
'quando a equipe adversaria recebe uma penalidade.
Um set (exceto 0 decisiv~, 5° set) e vencido pela equipe que primeiro marcar
25 pontos com uma diferen<;:a minima de 2 pontos. Em caso de empate em 24 x 24,
o jogo continua ate que uma diferen<;:a de dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x
25;). A partida e vencida pela equipe que vencer tres sets. Em caso de empate em 2
x 2 em sets, 0 set decisivo (5°) e jogado ate 15 pontos com uma diferen<;:a. No
momenta em que a bola e golpeada pelo sacador, cad a equipe deve estar
posicionada dentro de sua pr6pria quadra na ordem de rota<;:ao (exceto 0 sacador).
A posi<;:ao dos jogadores e numerada como segue:
5
*os tres jogadores junto it rede sao os jogadores da linha de frente e ocupam as
posic;oes 4(frente-esquerda), 3(frente-centro) e 2(frente-direita).
'os outros tres sao os jogadores da linha de tras ocupando as posic;oes 5(atras-
esquerda), 6(atras-centro) e 1(atras-direita), (CBV, 2009) .
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FONTE: Figura extraida do site www.cbv.com.br . Acesso em 04 abr. 2009
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FIGURA 2- Desenho da rede e suas medidas
FONTE: Figura extra ida do site www.cbv.com.br . Acesso em 04 abr. 2009
2.2 SAL TO VERTICAL NO VOLEIBOL
A literatura especializada em ciencias do esporte tem procurado ressaltar a
importancia dos estudos sobre 0 desempenho do saito vertical, evidenciando 0 fato
de que 0 voleibol utiliza 0 saito vertical durante os jogos nas ayoes de ataque e
defesa. A eficiencia do atleta no desempenho do saito vertical em alcanyar a maior
altura na verticalizayao do corpo e essencialmente dependente dos fatores
determinantes para as diversas expressoes da forya, tais fatores sao: contribuiyao
do componente contratil, do sistema de recrutamento e sincronizayao, do
7
componente elastico e do componente elastico reflexo (ARRUDA E HESPANHOL,
2008).
Para Marque Junior (2005) 0 saito vertical e um fator decisivo na performance
do voleibol, e para otimizar 0 saito vertical tem-se que treinar os membros inferiores
do voleibolista atraves da muscula,<ao e/ ou saito em profundidade. 0 saito vertical
permite que 0 jogador execute 0 saque em suspensao, 0 bloqueio, a cortada, 0
levantamento e quando necessario, praticar a,<oes defensivas. A for,<a de potencia e
a mais atuante nos saltos do jogador de voleibol, Smith et. al. (1992) citado por
Marques Junior (2005) afirmam que 0 excelente saito vertical do voleibolista
depende da for,<a e da velocidade dos membros inferiores, da potencia, mas
tambem uma boa tecnica desportiva otimiza a altura do saito.
o trabalho de Barriel et al. (2004) teve por objetivo quantificar 0 numero de
saltos verticais (SV) realizados por atletas de voleibol masculino adulto durante a
Superliga Nacional. A amostra foi de 14 atletas do Sport Club Ultra durante 29
partidas totalizando, 116 sets, os atletas foram levantadores (LE) n=3, opostos (0)
n=2 , ponteiros (P) n=4, e centrais (C) n=5. Os SV foram verificados atraves de
filmagens, classificados em : ataque (A), bloqueio (B), saque (S), finta (F) e
levantamento (L). Ao final da competi,<ao foram realizados 136215 SV, divididos em :
S=2684, A = 2613, B = 5362, F = 1101 e L = 1855, sendo que 0 C registrou um
numero de 5221 SV, e P = 3564, LE = 3130 e 0 0= 1743. Os autores concluem que
os que mais efetuam SV sao os C, assim como 0 B se mostrou SV mais efetuado.
o estudo de Haiachi et. al. (2008) tem 0 objetivo de analisar as a,<oes de
saltos verticais da sele,<ao brasileira de voleibol masculino na Liga Mundial de 2005.
o estudo foi descritivo com tipologia de levantamento de dados, obtidos atraves de
filmagens dos jogos, foram analisados dois levantadores, dois opostos, quatro
8
ponteiros e tres centrais em tres jogos da fase final. Os itens observados foram:
quantidade de saltos por set, por jogo, por posi<;:ao tatica e por fundamento. Os
resultados mostram que em media sao realizados 131,3 ±7,96 saltos por set e 525
±29,51 saltos por jogo; os jogadores realizaram entre os tres jogos: centrais 563
saltos, ponteiros 443 saltos, levantadores 307 saltos e os opostos 254 saltos; quanto
aos fundamentos 0 bloqueio foi realizado 646 vezes, ataque 427 vezes, sque 280
vezes e 0 levantamento 222 vezes, todos os jog os tiveram 4 sets. Os autores
concluem que 0 jogador que mais efetua saltos verticais durante a partida e 0 central
e 0 fundamento mais executado e 0 bloqueio.
2.2.1 Bloqueio
Segundo a CBV (2008) bloquear e a a<;:aodos jogadores pr6ximos a rede
para interceptar a bola vinda do adversario estendendo-se mais alto que 0 bordo
superior da rede, sem importar a altura do contato com a bola. Somente aos
jogadores da linha de frente e permitido completar um bloqueio, mas no momenta do
contato com a bola, parte do corpo deve estar mais alta do que 0 topo da rede.
o bloqueio e a tentativa de um, dois ou tres jogadores de deter uma bola
atacada e manda-Ia para baixo, dentro da quadra do atacante, embora possa marcar
pontos rapidamente, este e um fundamento dificil de aprender pois depende
exclusivamente de como e executado 0 ataque adversario Suwara (citado por
SHONDELL e REYNAUD, 2005).
A posi<;:ao inicial do bloqueio segundo Bossi (2008) e de frente para a rede,
bra<;:osabduzidos, joelhos flexionados e pes paralelos ao ombro, no momenta do
saito, bra<;:os e pernas estendem-se simultaneamente, e os bra<;:os devem ser
direcionados para a quadra adversaria, uma pequena flexao de quadril ajuda a
9
melhorar 0 equilibrio (Figura 3), que para Shondeli e Reynaud (2005), e um aspecto
importante do bloqueio para conseguir um bom equilibrio 0 jogador deve ficar mais ou
menos a um bra<;o da rede, com 0 peso igualmente distribuido nos calcanhares.
FIGURA 3- Bloqueio
FONTE: Figura extraida do site www.justvolleyball.com.br. Acesso em 01 abr. 2009
Os atletas que executam 0 bloqueio, sao os atletas que estao, nas posi<;oes
2, 3 e 4 da quadra, que geralmente sao: p~nta, que e 0 atleta que ataca e bloqueia
na posi<;ao 4, meio ou central, que e jog a pela posi<;ao 3, cuja principal fun<;ao e
bloquear tanto na posi<;ao 3, como auxiliando na posi<;ao 4 e 2, 0 levantador e 0
saida jogam pela posi<;ao 2.
2.3 TREINAMENTO DE FOR<;:A
Com 0 objetivo avaliar os efeitos do treinamento de for<;a na saltabilidade em
atletas de voleibol Vieira (2007) realizou um estudo com uma a amostra composta
por 9 atletas do sexo feminino categoria adulta. Para a determina<;ao da fon;:a
explosiva de membros inferiores foi realizado 0 teste de impulsao vertical utilizando a
10
plataforma de contato, este teste foi aplicado pre e p6s onze semanas de
treinamento de muscula<;:ao com os seguintes exercicios: Supin~ Reto, Leg press
45°, Extensao e Flexao de joelhos, Pulley Anterior, Triceps e Biceps e
Desenvolvimento. A carga estabelecida pelo teste de 1RM, foi de 40% de 1RM da
primeira a quarta semana com tres series de quinze repeti<;:oes, 50% de 1RM da
quinta a setima semana e 60% de 1RM da oitava a decima primeira semana. Os
resultados demonstram aumento l';ignificativo de 35,6cm ±3,8 pre para 41,8cm ±3,8
p6s. 0 autor conclui a partir dos resultados que houve adapta<;:oes neuromusculares
por parte do organismo na realiza<;:ao do treinamento especifico do voleibol,
conforme cargas impostas indicando que no periodo 0 trabalho de for<;:aauxiliou no
desempenho do saito vertical.
o trabalho de Neto et. al. (2006) teve por objetivo analisar as aplica<;:oes de um
programa de treinamento neuromuscular verificando as modifica<;:oes no consumo
maximo de oxigenio (V02 max) e no saito vertical em diferentes momentos do
programa. A amostra foi composta p~r nove atletas de voleibol do sexo feminin~, na
faixa etaria de 14 a 15 anos. As atletas foram acompanhadas durante 34 semanas,
alem do treinamento tecnico-tatico elas tambem participaram de treinos com pesos na
sala de muscula<;:ao. Para avalia<;:ao do saito de bloqueio utilizou-se 0 teste Pule e
Alcance, partindo da posi<;:ao inicial de bloqueio e para determina<;:ao do V02 max,
utilizou-se 0 teste de 1000 metros de Klissouras. Os resultados demonstram que a
performance do bloqueio teve um aumento significativo onde na primeira coleta antes
dos treinamentos era de 2,49m ±0,12 na segunda na seman a 12 passou para 2,54m
±0,10 na terceira na semana 25 era de 2,56m ±0,1 0 e manteve-se assim na quarta
coleta na semana 34; quanta ao V02 max nao houve aumento significativ~. as
autores concluem que a muscula<;:ao aumenta a performance do saito de bloqueio de
11
jovens atletas por estas estarem mais propiciais a receberem experiencias
neuromusculares.
2.4 PLiOMETRIA
Dentre as principais capacidades ffsicas a serem desenvolvidas em atletas de
voleibol ressalta-se potencia de membros inferiores por esta estar diretamente ligada
a capacidade destes atletas em realizar saltos verticais com eficiencia RODRIGUES
(2008).
As contrac;;6es pliometricas, segundo Badillo e Ayestaran (2001), sao todas
aquelas que se comp6em de uma fase de alongamento seguida imediatamente de
outra de encurtamento. Esse tipo de treinamento e importante para transformar a
forc;;a pura em forc;;a rapida (potencia) (BARBANTI, 1997). A intensidade do
treinamento pliometrico pode ser medida da seguinte maneira: baixa; saltos simples
com pequenos obstaculos; media, multisaltos com pouco deslocamento e alturas de
20 a 40 cm; alta, multisaltos com amplos deslocamentos com alturas de 50 a 80 cm
e pequenas cargas; maxima, saltos com grande altura e carga. Tambem pode-se
variar a intensidade de acordo com 0 angulo dos joelhos na queda, quanto menor 0
ilngulo maior a dificuldade. A velocidade deve ser maxima sempre. Os efeitos deste
treinamento sao a melhora de todos os processos neuromusculares envolvidos;
efeito especial sobre os mecanismos inibidores e facilitadores da contrac;;ao
muscular; aumento da potencia muscular; para Komy (1992) (citado por BADILLO e
AYESTARAN, 2001) melhora a capacidade de armazenamento de energia elastica
pelo efeito positiv~ sobre os mecanismos nervosos; para Bobbert (1990) (citado por
BADILLO e AYESTARAN, 2001) a quantidade de energia armazenada nao depende
da energia absorvida pelo musculo durante a fase excentrica, mas esta relacionada
12
diretamente com a forifa do musculo; melhora 0 grau de tolerElncia a carga de
alongamento mais elevada (BADILLO e AYESTARAN, 2001).
o tempo de contato com 0 solo, quando se faz um treinamento pliometrico
deve ser 0 mais breve possivel, para que nao se perca a energia acumulada pela
ruptura das unidades actomiosinicas do musculo com a ativaifao das pontes
cruzadas e das fibras FTs. 0 reflexo de estiramento especifica, simplesmente, que
os musculos envolvidos em uma aifao muscular particular obtem uma contraifao
maior ao se utilizar uma previa fase de amortecimento que envolva 0 estiramento
(trabalho excentrico) dos mesmos musculos. Se um musculo se distende, um
receptor nervoso sensorial no musculo, denominado fuso muscular, e estimulado e
transmite os impulsos atraves da fibra muscular nervosa sensorial para a medula
espinhal, essa fibra forma uma sinapse diretamente com um neuronio-motor no
como anterior da substancia cinzenta da medula, e 0 neuronio-motor, por sua vez,
transmite impulsos de retorno ao musculo, causando a contraifao muscular, essa
contraifao muscular op6e-se ao estiramento muscular, para impedir alteraif6es
subitas no comprimento do musculo, essa reaifao ao estiramento e extremamente
rapida, porque somente dois neuronios e uma sinapse sao envolvidos, isso e
chamado reflexo mi6tico ou de estiramento (BARBANTI, 1997) (Figura 4).
13
~lerv(l1B fereni'e
I.'uscu!o
FIGURA 4- Reflexo miotatico ou de estiramento
FONTE: Figura extraida de BARBANTI, 1997.
Quanto maior a altura do saito, a forc;;a excentrica desenvolvida e maior e a
concentrica menor. Os saltos pliometricos devem se aproximar ao maximo do
movimento da competic;;ao Bosco (1985) (citado por BADILLO e AYESTARAN,
2001). Alem dos saltos 0 treinamento pliometrico tambem pode ser executado para
os brac;;os, com lanc;;amento de bolas pesadas ou utilizando 0 proprio peso corporal.
Segundo a revisao efetuada por Bobbert (1990) (citado por BADILLO e
AYESTARAN, 2001), 80 a 90 repetic;;6es por semana divididas em 3 a 5 sess6es
durante 6 a 7 semanas parecem ser a dose adequada ja que obtiveram uma
melhora de 8,1 a 10 cm no saito vertical.
Um treinamento de potencia muito antigo e 0 treinamento pliometrico, que em
geral e realizado com saltos e lanc;;amentos de medicine ball, 0 sinonimo de
pliometrico e cicio alongamento encurtamento (CAE), todo movimento no qual 0
musculo passa de uma ac;;ao excentrica para uma breve contrac;;ao isometrica e
entao uma concentrica ocorre este leve alongamento, 0 que resulta numa ac;;ao
concentrica mais potente, no breve alongamento e armazenada energia elastica,
14
que adicionada a fOrlja normal da alfao concentrica deixa esta mais forte. Segundo
Badillo e Ayestar<3n (2001), 20 a 30% da diferen<;:a dos saltos verticais com
contramovimento tem como re~ponsavel a energia elastica, esta energia e estocada
em tendoes, tecidos conjuntivos e pontes cruzadas de miosina.
Outro fator que influencia no CAE e 0 comprimento do musculo ou do
fasciculo, 0 aumento da forlfa deve estar relacionado ao mais longo comprimento do
fasciculo antes da alfao concentrica na situalfao de pre-estiramento, isso colocara 0
musculo numa posilfao mais vantajosa no diagrama comprimento-tensao de
produlfao de forlfa (FLECK E KRAEMER, 2000).
Schmidtbleicher (1994) (citado por FLECK E KRAEMER, 2006) classifica em
longas ou curtas as alfoes do CAE. Um CAE longo tem um contato com 0 solo maior
que 250 milesimos de segundo, tambem e aquele que contem grande deslocamento
angular nas articula<;:oes do quadril dos joelhos e dos tornozelos. Um CAE curto tem
contato com 0 solo menor que 250 milesimos de segundo e tambem pequenos
deslocamentos das articulalfoes.
Estudos trazem que 6 a 12 semanas deste treinamento com 1 ou 2 tipos de
exercicios pliometricos, trazem resultados significativos no aumento do desempenho
motor (FLECK E KRAEMER, 2006). Para contar a intensidade do treinamento
pliometrico uma forma seria contar 0 numero de contatos dos pes no solo, que nos
estudos citados foram de 23 a 300 contatos, e a frequencia de 2 a 3 sessoes por
semana.
2.5 TREINAMENTO COMBINADO FOR<;A-PLIOMETRIA
o trabalho realizado por Rodrigues et. al. (2008) tem 0 objetivo de analisar a
influencia do treinamento de forlfa, pliometria e forlfa-pliometria no desenvolvimento
15
do saito vertical em atletas de voleibol. A amostra foi constitufda por 21 atletas do
sexo feminino categoria infanto-juvenil, divididas em tres grupos: grupo forc;;a (GF),
grupo pliometria (GP) e grupo forc;;a-pliometria (GF-P). 0 teste realizado foi 0 Jump-
and-Reach (Pule e Alcance) para os saltos de ataque e bloqueio, e para carga
voluntaria maxima (CVM) foi realizado 0 teste de 6 RM. Os treinamentos tiveram
durac;;iio de quatro semanas com tres sess6es de treinamento em dias alternados
totalizando 12 sess6es. 0 GF realizou suas semanas de treinamento com intensidade
de 70% da CVM e duas semanas com 80% da CVM no aparelho agachamento Smith
sendo realizados tres series de seis repetic;;6es com intervalos de cinco minutos. 0
GP realizou 0 treinamento de pliometrico durante duas semanas sendo tres series de
dez saltos com altura de 58cm e duas semanas com tres series de dez saltos com
altura de 70cm com intervalos de cinco minutos entre as series. 0 GF-P realizou os
dois treinamentos descritos, ambos no mesmo dia sendo primeiro 0 de forc;;ae depois
ode pliometria. Os resultados mostram que ap6s 0 perfodo de treinamento niio foram
encontrados aumentos significativos para os grupos GF e GP, ja para 0 GF-P houve
aumento significativ~ de 6cm ±0,04 e 5cm ±0,04 para os saltos de ataque e bloqueio
respectivamente. Os autores concluem que 0 treinamento combinado forc;;a-
pliometria, oferece maior contribuic;;iio para a melhora da potencia dos membros
inferiores no saito vertical de ataque e bloqueio do que os treinamentos de forc;;a e
pliometria isoladamente.
16
3 MATERIAL E METODOS
3.1 TIPO DE PESQUISA
Este trabalho se caracteriza como sendo Pesquisa Descritiva do tipo Estudo de
Caso.
3.2 DESCRIC;Ao DO UNIVERSO
3.2.1 Populayao
A populayao foi composta de atletas de voleibol feminin~, entre 15 e 16 anos.
3.2.2 Amostra
A amostra foi composta por 10 atletas de voleibol feminin~, da equipe do
Colegio Estadual do Parana categoria infanto-juvenil, divididas em dois grupos,o
experimental (G1) participou do programa de treinamento de forya-pliometria, e G2
que foi 0 grupo controle.
3.3 MATERIAL E INSTRUMENTOS PARA COLETA DE DADOS
Antes de participar da coleta de dados e dos treinamentos as atletas
receberam 0 termo de consentimento livre e esclarecido para que os pais ficassem
cientes do treinamento.
Para a realizayao da medida de estatura, que e a distancia compreendida
entre dois pianos que tangenciam respectivamente a planta dos pes e 0 vertex
(ponto mais alto da cabeya), foi empregado 0 estadiametro da marca Sanny, onde 0
avaliado deve estar na posiyao ortostatica (em pel, pes unidos, procurando par em
contato com 0 instrumento de medida as superficies posteriores do calcanhar,
cintura pelvica, cintura escapular e regiao occipital. A medida e feita com 0 individuo
em apneia inspiratoria, de modo a minimizar possiveis variayoes sobre esta variavel
17
antropometrica. A cabec;:a deve estar orientada no plano de Frankfurt, paralela ao
solo. A Medida sera feita com 0 cursor em angulo de 90 graus em relac;:ao a escala.
Permite-se ao avaliado usar calc;:ao e camiseta, exigindo-se que esteja descalc;:o.
Sao feitas tres medidas considerando-se a media das mesmas como valor real da
altura total. Para medida da envergadura, que e a distancia entre as falanges distais
dos dedos, direito ao esquerdo, estando 0 individuo em pe com os brac;:os abduzidos
(abertos na altura dos ombros), formando um angulo de 90 graus com 0 tronco, os
cotovelos devem estar estendidos e os antebrac;:os supinados, sera utilizada a fita
Sanny. Para a massa corporea, que e a resultante do sistema de forc;:as exercidas
pela gravidade sobre a massa do corpo. Contudo, pode-se admitir 0 peso em valor
absoluto como sendo igual a massa, utilizou-se a balanc;:a eletr6nica Gemedic, nessa
avaliac;:ao 0 avaliado deve se posicionar em pe de costas para a escala da balanc;:a,
com afastamento lateral dos pes estando a plataforma entre os mesmos. Em
seguida coloca-se sobre e no centro da plataforma, ereto com 0 olhar num ponto fixo
a sua frente. No sentido de avaliar grandes grupos, permite-se que 0 avaliado esteja
vestindo apenas calc;:ao e camiseta. Eo realizada apenas uma medida (PETROSKI,
1999).
o instrumento utilizado neste estudo sera para mensurac;:ao do saito vertical 0
Jump-and-reach (Pule e Alcance), no qual, os atletas ficam de frente para a parede,
na posic;:ao inicial de bloqueio. Nessa posic;:ao inicial de bloqueio de acordo com
Bizzocchi (2000), e mantida uma posic;:ao alta, de frente para a rede, brac;:os
estendidos para cima e pernas ligeiramente flexionadas e mantidas na direc;:ao dos
ombros, a partir dessa posic;:ao os atletas realizam uma pequena flexao de coxa e
perna simultaneas e posteriormente executam os saltos (extensao de coxa e perna
simultaneamente), elevando brac;:os e antebrac;:os acima da linha do ombro, tentando
18
alcanyar 0 mais alto possivel em uma demarcayao na parede, com os dedos
marcados com p6 de giz. Serao realizados tres saltos seguidos, sendo aproveitado 0
de maior alcance.
Para obtenyao da carga voluntaria maxima, foi utilizado seis RM (repetiyoes
maximas) no aparelho Leg Press. 0 fundamento e que a incidencia de lesao pode
ser inferior com 0 peso que pode ser levantado um maximo de tres ou seis vezes
comparado com 0 peso maior, que pode ser levantado durante uma contrayao de
uma RM, (HOWLEY & POWERS, 2000). Em seguida foi feito 0 calculo 1RM =peso
levantado I [1,0278 - 0,0278 * (nO de repetiyoes)] de Brzycki (1993) citado por
Nascimento et. al. (2007).
Para 0 desenvolvimento deste estudo 0 treinamento de forya-pliometria foi
organizado em 8 sessoes de muSCUlay80 com aparelhos entre eles: cadeira
extensora, leg press, mesa flexora e hateres para 0 movimento avanyo e
agachamento; e 7 sessoes de pliometria utilizando: plinton, banco sueco, barreiras,
arcos, escadaria e colchonetes.
3.4 ANALISE DE DADOS
A analise dos resultados sera demonstrada em tabelas e graficos,
comparando qual foi a melhora do saito de bloqueio ap6s 0 treinamento em
questao. Os dados foram tratados, utilizando 0 SPSS 13.0 com estatistica descritiva
(media e desvio padrao). Para as comparayoes entre G1 e G2 foi utilizado 0 teste
de Mann-Whitney e entre 0 pre e p6s treinamento foi utilizado 0 teste de Wilcoxon.
Para todas as analises foi utilizado p<0,05. A antropometria e 0 teste de 6 RM foram
realizados no inicio da pesquisa, e 0 Jump-and-reach, sera realizado pre e p6s,
periodo que 0 treinamento de fort;:a e pliometria for realizado.
19
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Os dados coletados demonstram que 0 G1 tem em media 58,4±4,7 Kg de
peso corporal, 1,63±0,04 m de estatura e 1,65±0,06 m de envergadura; 0 G2 mostra
uma media de 56,7±5,8 Kg de peso corporal, 1,67±0,05 m de estatura e 1,71±0,06 m
de envergadura.
Schineider et. al. (2004) em um estudo com atletas de voleibol de mesma
idade encontrou valores de 57,4±10,3 Kg de peso corporal e 1,63±0,06 m de
estatura. As atletas estudadas neste trabalho estao entao dentro dos padr6es de
outras equipes de voleibol de mesma categoria.
Por meio dos dados coletados percebemos que a media da impulsao de
bloqueio pre treinamento do G1 foi de 37,04±7,69 cm e a do G2 foi de 42,84±4,16
cm, Neto et. al. (2006) em seu estudo com um grupo de mesma idade encontrou
dados menores com impulsao de bloqueio de 31±4 cm.
Os dados medios de impulsao pre e p6s treinamento de forc;;a pliometria dos
grupos estudados estao dispostos na Tabela 1.
Tabela 1 - Valores medios de impulsao de bloqueio pre e pas treinamento de forya pliometriaPre P6s Z
Gl 37,04±7,69 39,34±8,23 -0,03242,84±4,16 41,92±5,33 -0,7300,295 0,5300,310 0,548
0,040*0,465G2
ZP
Quando comparados entre si os grupos nao apresentam diferenc;;as
significativas e quando comparado pre e p6s treinamento 0 G2 que nao participou
dos treinamentos de forc;;a pliometria nao teve diferenc;;as significavas ja 0 G1 teve
diferenc;;as significavas (p<0,05).
20
Na figura 5 podemos visualizar a evolugao da impulsao vertical pre e p6s 0
treinamento de forga pliometria que no G1 aumentou e no G2 teve uma queda. Em
seu estudo Rodrigues et. al. (2008), nos mostra que 0 grupo de meninas que
treinaram forga pliometria, obtiveram uma melhora na impulsao vertical de bloqueio
de 39±5 cm para 44±4 cm, se comparado aos outros grupos que fizeram parte do
bem inferiores.
estudo que treinaram apenas forga e apenas pliometria que obtiveram resultados
44
43
42E~ 41
••u 40'E!1: 39ol~ 38"3Co 37.§
-- --------==~-
~~
-~
~-- -
36
35
34
pre pos
~~
Figura 5 - Medias das medidas obtidas na impuls~o vertical dos grupos pre e p6s treinamento defor9a pliometria
Ao visualizarmos a figura 6 podemos analisar 0 efeito do treinamento forga
pliometria em percentual da impulsao vertical de bloqueio, que no G1 apresentou
uma melhora que foi significativamente maior que 0 G2, e alem disso 0 G2 teve uma
queda no percentual. A melhora da media percentual obtida no trabalho de
semelhante ao deste estudo.
Rodrigues et. al.(2008) foi de 12,8% para 0 grupo forga pliometria que fez um treino
21
12,00%
10,00% -
8,00%
6,00%
'OJ 4,00%.a" 2,00% - ~~~.,~ 2.,
0,00%~
c.
-2,00%
-4,00%
-6,00%
-8,00%
Figura 6 - media percentual do efeito na impulsao vertical dos grupos
Os estudos de Lyttle, Osteowski & Wialson (1996), Benkreira & Portmann
(1998); Puche, Rios & Rios (2000) e Ebben (2002) (citados por RODRIGUES et. aI.,
2008) demonstram que 0 treinamento combinado fon;:a-pliometria e mais eficaz do
que os demais metodos de treinamentos, como por exemplo pliometria e
musculayao isolados, indo de encontro aos resultados encontrados por Rodrigues
et. al. (2008) e 0 resultado neste trabalho que mostrou que 0 treinamento combinado
teve melhoras significativas na impulsao vertical de bloqueio.
22
5 CONCLUsAo
Pode-se verificar, de acordo com os resultados obtidos, que a aplicat;:iio do
metodo combinado de fort;:a pliometria aumentou de forma significativa a capacidade
de potencia e fort;:a dos membros inferiores no saito vertical de bloqueio do G1.
Conclui-se que, 0 metodo de fort;:a pliometria, pode ser utilizado como uma
ferramenta eficaz para 0 desenvolvimento da potencia que e a capacidade mais
importante do saito vertical de bloqueio em atletas de voleibol ja nas categorias
infanto-juvenil.
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27
APENDICE 2
PROGRAMA<;Ao DO TREINAMENTO DE MUSCULA<;Ao
1", 2" e 3" Sessao
Exercicios: Leg Press, Cadeira Extensora, Mesa flexora, Agachamento*, Avanc;:o,
Panturrilha em pe.
Series: 3
Repetic;:6es: 15
Carga: 50% de 1 RM
Intervalo: 40"
* Para 0 agachamento foi utilizado isometria de 30" sem carga.
4" e 5" Sessao
Exercicios: Leg Press, Cadeira Extensora, Mesa flexora, Agachamento*, Avanc;:o,
Panturrilha em pe.
Series: 3
Repetic;:6es: 8
Carga: 80% de 1 RM
Intervalo: l' 20"
* Para 0 agachamento foi utilizado isometria de 50" com 3Kg para todas as atletas.
6" e 78 Sessao
Exercicios: Leg Press, Cadeira Extensora, Mesa flexora, Agachamento*, Avanc;:o,
Panturrilha em pe.
Series: 3
Repetic;:6es: 5
29
Carga: 85% de 1 RM
Intervalo: 3'
* Para 0 agachamento foi utilizado isometria de 1'15" com 5Kg para todas as atletas.
8a Sessiio
Exercicios: Leg Press, Cadeira Extensora, Mesa flexora, Agachamento*, Avanyo,
Panturrilha em pe.
Series: 3
Repetic;:6es: 7
Carga: 80% de 1 RM
Intervalo: l' 30"
* Para 0 agachamento foi utilizado isometria de l' com 4Kg para todas as atletas.
30
APENDICE 3
PROGRAMAC;Ao PARA UTILlZAC;Ao DO METODO PLiOMETRICO
I. Importante que as atletas fa<{am uma primeira serie de "treino", para se adaptar
ao exercicio e material em todas as sessoes;
2. Se possivel fazer uso de equipamento para prote<{ao de articula<{oes;
3. Ap6s cad a sessao oferecer regenera<{ao por intermedio de exercicios de
relaxamento, alongamento e auto-massagem;
1" SEssAo
INTENSIDADE BAIXA: (saltos simples para superar pequenas alturas)
SERIES: 3 (para cada exercicio)
PAUSA: 4'
VELOCIDADE: Maxima
TOTAL DE SAL TOS: 140
OBS.
Aquecimento forte (geral e especifico para for<{a)
Atletas farao um rodizio 2 a 2 em cada "esta<{ao" e a corda (pular) todos juntos ao
final
Exercicios:
1. Saltar 10 vezes "para cima" joelhos a 900 - sobre um colchao fino;
2. Saltar "sequencia de 10 barreiras" (altura minima) - sem interrup<{ao
3. Saltar 10 vezes banco sueco (vertical)
4. Pular corda: 50 saltos sem interrup<{ao
31
2" SEssAo
INTENSIDADE: BAIXA (saltos simples para superar pequenas alturas)
SERIES: 3 (para cada exercicio)
PAUSA: 3'
VELOCIDADE: Maxima
TOTAL DE SAL TOS: 163
OBS.
Aquecimento forte (geral e especffico para forya)
Atletas faraD um rodfzio 2 a 2 em cada "estayao" e a corda (pular) todos juntos ao
final
Exercfcios:
1. Saltar sequencia de 10 barreiras (altura mfnima) - sem interrupyao;
2. Saltar sequencia de 10 saltos seguidos com perna direita e 10 com perna
esquerda (dentro de arco e com joelho a 900 no momenta do chute);
3. "Deixar-se" cair do plinton (3" gaveta) e na sequencia saltar 1 barreira
4. Pular corda: 70 saltos
3" SEssAo
INTENSIDADE: MEDIA (saltos mais longitudinais)
SERIES: 3 (para cada exercfcio)
PAUSA: 3'
VELOCIDADE: Maxima
TOTAL DE SAL TOS: 270
OBS. Aquecimento forte (geral e especffico para forya).
Atletas faraD um rodfzio individual um em cada "estayao" - pular corda ao final;
32
Exercicios:
1. Saltar sequencia de 10 barreiras (altura minima) - sem interrup<;:ao - com
aumento das distancia entre as barreiras;
2. Saltar sequencia de 10 saltos seguidos com perna direita e 10 com perna
esquerda (dentro de arco e com joelho a 900 no momenta do chute);
3. "Deixar-se" cair do plint6n (3a gaveta) e na sequencia saltar 3 barreiras;
4. Saltar 10 vezes banco sueco (lateral)
5. Saltar 10 vezes banco sueco (vertical)
6. Saltar 7 degraus - do is pes unidos (1 por vez com as maos livres) e descer
lateralmente;
7. Pular corda: 90 saltos.
4a SEssAo
INTENSIDADE: MEDIA (saltos simples para superar pequenas alturas)
SERIES: 3 (para cad a exercicio)
PAUSA: 3'
VELOCIDADE: Maxima
TOTAL DE SALTOS: 292
08S. Aquecimento forte (geral e especifico para for<;:a).
Atletas farao um rodizio individual um em cad a "esta<;:ao" - pular corda ao final;
1. Saltar sequencia: "barreira (altura minima) - banco sueco - barreira - plint6n (3"
gaveta) - barreira - banco sueco e barreira" ;
33
2. Saltar sequencia de 20 saltos seguidos com perna OIREITA e ESQUEROA
alterando a cad a 2 saltos (~O, EE, ~O, EE .. ) dentro de arco e com joelho a 900
no momenta do chute);
3. "Saltar 10 vezes banco sueco (lateral)
4. "Saltar 10 vezes banco sueco (vertical)
5. Saltar 10 vezes "para cima" joelhos a 900
6. Subir 7 degraus de escada com os dois pes juntos.
7. Pular corda: 100 saltos
5" SEssAo
INTENSIOAOE: ALTA (saltos em profundidade)
SERIES: 4 (para cada exercicio)
PAUSA: 4'
VELOCIOAOE: Maxima
TOTAL DE SAL TOS: 308
OBS. Aquecimento forte (geral e especifico para forc;;a).
Atletas farao urn rodizio individual um em cad a "estac;;ao" - pular corda ao final;
1. Saltar sequencia de 10 barreiras - sem interrupc;;ao;
2. Saltar sequencia: "barreira - barreira - banco sueco - barreira - plint6n (3" gaveta)
- barreira - barreira - barreira - banco sueco e barreira"
3. Saltar 7 degraus - dois pes unidos (1 por vez) - com um MB -1KG nas rnaos
(escada da pista) e descer lateralmente;
4. "Deixar-se" cair do plint6n (3" gaveta) e na sequencia saltar 5 barreiras;
5. Saltar 10 vezes banco sueco (lateral);
34
6. Saltar sequencia de 10 saltos seguidos com perna direita e 10 com perna
esquerda (dentro de arco e com joelho a 90° no momenta do chute)
7. Pular corda: 100 saltos.
6" e 7" SEssAo
INTENSIDADE: MAxIMA (saltos com grandes alturas e profundidades)
SERIES: 4 (para cad a exercicio)
PAUSA: 4'
VELOCIDADE: Maxima
TOTAL DE SAL TOS: 332
08S. Aquecimento forte (geral e especifico para fore;;a).
Atletas farao um rodizio individual um em cad a "estac;;ao".
1. Saltar sequencia de 10 barreiras (sem interrupc;;ao)
2. Saltar 10 degraus - dois pes unidos - com um MB - 1KG nas maos e descer
lateralmente;
3. Saltar sequencia de 10 saltos seguidos com perna direita e 10 com perna
esquerda (dentro de arco e com joelho a 90° no momenta do chute);
4. Saltar sequencia: "barreira - banco sueco - barreira - barreira - barreira - plintan
(3" gaveta) - barreira - banco sueco - barreira - barreira e barreira";
5. Deixar-se" cair do plintan (3" gaveta) e na sequencia saltar 7 barreiras.
6. Pular corda: 100 saltos.
35
APENDICE 4
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAlJDECURSO DE EDUCAC;;Ao FislCA
CONSENTIMENTO liVRE E ESCLARECIDO
o treinamento pliometrico ou cicio alongamento encurtamento (CAE), e um dosmetodos mais utilizados para 0 desenvolvimento do saito vertical, 0 presente projetode pesquisa visa identificar qual a influEmcia do treinamento pliometrico na aCfao debloqueio no voleibol infanto-juvenil feminino para 0 estabelecimento de parametrosde rendimento e desempenho relacionados a este treinamento para 0 voleibol. Estapesquisa tem sua importancia baseada na possibilidade de acompanhar 0 processode treinamento pliometrico, e desempenho esportivo de seu filho.
Sendo assim, vimos por meio deste verificar a possibilidade de seu filho (a) departicipar desta pesquisa que sera realizada da seguinte forma:
1 - Para a realizaCfao deste projeto de pesquisa, seu filho (a) participara de umacoleta de dados que serao: verificaCfao de peso, estatura, envergadura e data denascimento.
2 - Seu filho (a) tambem sera submetido a dois testes:Teste de impulsao vertical Jump-and-reach (Pule e Alcance)Teste de 1 RepetiCfao Maxima (RM) para Membros Inferiores (MMII)
3 - 0 treinamento iniciara com um Periodo Basico de fortalecimento de MMII ondeseu filho (a) sera submetido a exercicios de musculaCfao para MMII com cargaestabelecida de acordo com 0 Teste de 1 RM; e um Periodo Especifico onde seufilho (a) sera submetido a exercicios pliometricos que em geral sao saltos sucessivosque se aproximam a tecnica de bloqueio do voleibol.
4 -- Nao existe qualquer tipo de risco, ou exposiCfao de seu filho (a), assim como ostestes serao realizados por professores e alunos, sob a supervisao dos mesmos, docurso de EducaCfao Fisica da Universidade Tuiuti do Parana.
4 - Esta pesquisa faz parte do Trabalho de Conclusao de Curso do academicoRoger Marchese da Universidade Tuiuti do Parana, junto ao Nucleo de Pesquisa emEducaCfao Fisica da mesma instituiCfao, e tem como objetivo verificar influencia dotreinamento pliometrico na aCfao de bloqueio no voleibol infanto-juvenil feminino.Desta maneira, ira verificar a evoluCfao durante e ap6s 0 treinamento proposto noitem 3.
5 - Todo 0 material e informaCfoes obtidas relacionadas a seu filho (a) poderao serpublicados em aulas, congressos, palestras ou peri6dicos cientificos. Porem, 0 nomede seu filho nao deve ser identificado em qualquer uma das vias de publicaCfao ouuso. Os dados ficarao sob a propriedade do grupo de pesquisadores pertinentes aoestudo e, sob a guarda dos mesmos.Isto posto nos colocamos a inteira disposiCfao dos senhores para eventuais duvidas.
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Roger [email protected] fone: 9615 - 4395
Adel L. Youssef
TERMO DE CONSENTIMENTO
Eu,portador do RG: ~--------------------------pai'responsavel autorizo, meufilho(a) --,----_--,---- --,----_---,-- -:------:-_-,-_ a participar dos procedimentos de coleta de dados para a realizayao dapesquisa acima relatada e concordo com os termos propostos.
Curitiba __ '__ ' _
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