efeitos biológicos da radiação não ionizante

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Radiação não Ionizante: Conceitos e Efeitos Biológicos

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Apresentação realizada para o Quinto Seminário Científico, promovido pelo Colégio Hamônia, no ano de 2014. Discorre-se sobre os efeitos da radiação não ionizante sobre o ser humano.

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Page 1: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Radiação não Ionizante:Conceitos e Efeitos Biológicos

Page 2: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Radiação não Ionizante: Conceitos e Efeitos Biológicos

[1] [2]

[3]

Page 3: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

O Nascimento do Eletromagnetismo

[4]

Em 1864, James Clerk Maxwell publicou suas teorias pelas quais conseguia-se unir fenômenos elétricos e magnéticos;

Maxwell demonstrou que fenômenos elétricos e magnéticos eram duas faces da mesma moeda;

Campos elétrico e magnético [5, 6]

Page 4: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Como criar uma Onda Eletromagnética

Das leis estabelicidas por Maxwell, pode-se tirar que:

1. Uma carga elétrica, cria ao seu redor um campo elétrico

2. Uma carga elétrica em movimento, cria ao seu redor um campo elétrico variável

4. Um campo magnético variável, cria um campo elétrico variável

3. Um campo elétrico variável cria um campo magnético variável

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Comprimento de onda (λ)Distância entre dois consecutivos pontos máximos da onda.

Frequência (f)Número de ciclos de onda por uma unidade de tempo.

Velocidade (c)A velocidade constante e invariável no vácuo, fixada em 300.000km/s.

Onda eletromanética [8]

[7]

Page 6: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

[9]

Page 7: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

E = Energiah = Constante de Plankf = Frequência da onda

Partículas de luz

[10]

Page 8: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Radiação ionizanteSeus fótons têm energia suficiente para arrancar elétrons de átomos neutros.

Radiação não ionizanteNão produzem ionização. Elas não possuem energia suficiente para produzir emissão de elétrons de átomos ou moléculas com as quais interagem.

[11]

Page 9: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Interação corpo-onda

Ao incidir sobre um material, parte da onda é refletida e parte é absorvida.

[13]

A energia da onda é absorvida pelo movimento induzido de íons no tecido.

[12]

Page 10: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Fatores dos quais a absorção da radiação depende

• Quantidade de cargas elétricas livres;

• Condutividade do material;

• Geometria do Material.

• Varia Linearmente com a quantidade de água• Varia com a frequência da onda incidente• Varia Linearmente com a quantidade de água• Varia com a frequência da onda incidente

Page 11: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

O SAR é exatamente a medida usada pra quantificar a radiação emitida por um telefone celular.

O limite máximo permitido, regulado pela pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) no Brasil é 2 W/kg.

O SAR é exatamente a medida usada pra quantificar a radiação emitida por um telefone celular.

O limite máximo permitido, regulado pela pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) no Brasil é 2 W/kg.

Celulares popularesSAR máxima

emitida

Iphone 5 1,180 W/Kg

Samsung Galaxy S3 0,342 W/Kg

Fonte: tawkon.com

Page 12: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Aumento de temperatura

Page 13: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Efeitos

Os efeitos térmicos são significantes somente a uma parcela do espectro.

[14]

Page 14: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Efeitos térmicos

Os efeitos térmicos decorrem do aquecimento causado pela radiação;

Microondas geram aquecimento excessivo de moléculas polares devido à movimentação;

Os vasos sanguíneos tendem a dissipar pequenas variações de temperatura.

[15]

Page 15: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

EFEITOS TÉRMICOS

Catarata

[16] [17]

É sabido que a catarata aparece com exposição a uma SAR de 100W/kg durante 100min

Page 16: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

EFEITOS TÉRMICOS

Danos aos testículos

Baixas doses de irradiação não produzem efeitos permantentes.

[18]

Ocorre a diminuição das células intersticiais;

Page 17: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Efeitos não térmicos

Page 18: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

EFEITOS NÃO TÉRMICOS

Alteração no fluxo de íons através das membranas das células

[19, 20]

Page 19: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

EFEITOS NÃO TÉRMICOS

Alteração na Barreira Cérebro-sangue (Hematoencefálica)

Exposição de 2 horas, com SAR de 0,002 W/kg já é suficiente para levar à alteração.

Page 20: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

EFEITOS NÃO TÉRMICOS

Alteração no funcionamento do sistema imunológico

[21]

Page 21: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

EFEITOS NÃO TÉRMICOS

Na extremidade dos efeitosNeil Cherry deduziu alguns efeitos por conta do incomum fluxo de íons na membrana celular :

• Funções alteradas no cérebro;• Interrupção no sono;• Irritabilidade;• Dor de cabeça;• Fadiga crônica;• Debilitação do aprendizado.

[22]

[23]

Page 22: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Fotocarcinogênese

Page 23: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Efeitos da Radiação Ultravioleta

[20]

Page 24: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Efeitos agudos por exposição aos Raios UV

Danos ao DNA mitocondrial;

Morte excessiva de células;

[21]A mitocôndria é a fonte de

energia das células [22]

Altera a sequência do DNA;

O DNA contém as informaçõesvitais para o funcionamento

do organismo [23]

Page 25: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Efeitos agudos por exposição aos Raios UV

Danos aos melanócitos e queratinócitos.

Melanócitos são responsáveis pela síntese de melanina [24,29,30]

Melanoma [25, 26]

Page 26: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Efeitos agudos por exposição aos Raios UV

Rompimento da dupla hélice do DNA;

[27]

Alteração na produção da proteína que:

•Controla o metabolismo da célula;

•Controla o “mecanismo de suicídio da célula”, o qual promove a segurança do corpo (Apoptose).

Page 27: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Conclusão

Page 28: Efeitos Biológicos da Radiação não Ionizante

Referências de imagens

• [1] netserv19.com• [2] discoverybrasil.uol.com.br• [3] tecnicosdeinformatica.com • [4] commons.wikimedia.org• [5] engeletrofisica.blogspot.com• [6] antenna-theory.com• [7] ee.washington.edu• [8] ariel.ac.il• [9] medicalradiation.com• [10] inatel.br• [11] blogtecrad.blogspot.com• [12] novocontrol.de• [13] profcordella.com.br• [14] prorad.com.br• [15] cias.rit.edu

[16] hc.unicamp.br[17] metodoselfhealing.com.br[18] educadores.diaadia.pr.gov.br[19] 3.bp.blogspot.com[20] slideplayer.com.br [21] whale.to [22] minhavida.com.br[23] naturaltec.com.br[24] mundodastribos.com[25] brainly.com.br[26] www.facom.ufms.br[27] discoverybrasil.uol.com.br [28] radar-gr.blogspot.com.br [29] netserv19.com[30] biologiateista.blogspot.com

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Linda, p. 410-416. out. 1993.

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• SCUDELER, Fática Clarét Sêda R.. Interação das Ondas Eletromagnética com o Material Biológico. 2005. 181 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Telecomunicações, Instituto Nacional de Comunicações, Santa Rita do Sapucaí, 2005.

• LUNELLI, R.; SANTOS, N. et al. Radiações não ionizantes: Ibirama: Seminário, 2014. 35 slides, color.

• FELIPPE JUNIOR, José de. Bioeletromagnetismo: Medicina Biofísica. Revista Brasileira de Biofísica. São Paulo, p. 120-128. ago. 2002.

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Referências Bibliográficas• SGARDI, Flávia Celina; CARMO, Eliane Dias do; ROSA, Luiz Fernando Blumer. Radiação

ultravioleta e carcinogênese. Revista de Ciências Médicas. Campinas, p. 0-15. 12 jul. 2007.

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• DOMÍGUEZ, H.; RAIZER, A. Modelagem TLM da interação dos campos irradiados por telefones celulares com a cabeça humana. Congresso Latinoamericano de Ingeniaria Biomédica. La Habana, p. 0-7. 23 maio 2001.

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