efeito kodak
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negóciosclassificados
┆ ┆ ┆ Domingo, 29 DE JanEiro DE 2012 1
no versoempregos
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classificados.folha.com.brVocê pode pagar ematévezes no cartão de crédito
06páginas188anúncios
Índice
5 Empresas compraevendaFranquias/repres. e sociedadesEmpresas/inst./ prod. e serviçosMáquinas, equip. emotores
Animais: produtos e serviçosAntigüidades / coleções
Aulas e cursos
Comunicados
6 Créditos e serviços financeiros
Detetives
EsoterismoInformática
Leilões
Náutica / aeronáutica
Profissionais liberaisRecadospessoais
AcompanhantesClínicasdemassagem
Livraria
LIÇÕESPARA
Págs. 2 e 3 h
camilamendonçacolaboração para a folha
Há11anos,aTeclaInternet,de hospedagemde sites, nas-ceu como Bighost. Além donome,aempresamudouoru-mode suahistória.Uma nova estratégia foi
adotadaparaevitarseufecha-mento,explicaodiretor,Cris-tian Gallegos, 36.A empresa, de tecnologia,
usava “processos defasadosem relação à concorrência”.A Tecla passou pelos mes-
mos problemas –evidente-mente em proporções meno-res—queagigantedaimagemKodak,quepediuconcordatanoúltimodia20,apósanosdeliderança.“Ascompanhiasfracassam
porquenãoinovamprodutos,processosouestratégias”,afir-
Pouca inovaçãoemágestãoprovocamo ‘efeitoKodak’Mirar a concorrência permite saber se empreendimento ficou no passado
ma Francisco Saboya, presi-dentedoPortoDigital,umdosprincipais parques de desen-volvimentodesoftwaredopa-ís, emRecife.Foiessemotivoque levouo
faturamento da Tecla a des-pencar20%aoanoapartirde2006. A concorrência passoua oferecer pacotes com dife-rentes capacidades de arma-zenamentodee-mail,enquan-toaBighost ofereciaapenasoserviço padrão. “A empresahavia paradono tempo.”Odestinodequemnãomu-
da pode ser a falência. No Es-tadodeSãoPaulo,das66.076empresas que fecharam em2011, 56.704 eram de micro epequeno portes, segundo aJunta Comercial.
»LEIAMAIS nas págs. 2 e 3
cristian Gallegosmudou arota da empresa para não falir
alessandroSh
inod
a/Folhapress
VENCEROMEDODEINOVAR
2 negócios H H H Domingo, 29 DE JanEiro DE 2012 ab
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faça umadevassa napapelada
ReINVeNTea PRÓPRIaHIsTÓRIa
ReVOlUCIONePRevendOneCessIdades
MOVa-Se, mesmOQue seJa emPassOs LenTOs
Entenderomomentoda empresa e a trajetó-ria que ela segue nomercado é o primeiropasso para traçar qual-quer estratégia ou sairdeumasituaçãodifícil.Para começar, o
ideal émapear itensco-mo variações de fluxode caixa, desempenhode funcionários, quali-dade de produtos, per-fil e volume de clientese relação com fornece-dores. É como “tirar opulso da companhiaconstantemente”.Nãovale fazerasava-
liaçõessóno fimdoanofiscal, diz o advogadoArtur Lopes, autor de“Quem Matar na Horada Crise” (ed. Évora).Alterações não pre-
vistas indicamnecessi-dadede reavaliar opla-nejamento.
Deondevemosuces-so da concorrência?Que estratégias em seusetor têm dado certo?Que produtos têm abo-canhadomercado?Temhavidomudançanaca-deiaprodutiva?Comooconsumidor avalia osserviços da empresa?O mundo empresa-
rial se reinventa a todomomento, e“quemnãoacompanha essemovi-mentocai”,afirmaMar-cosHiller, coordenadordo MBA de Gestão deMarcas da Trevisan Es-cola de Negócios.Feiras e congressos
são oportunidades pa-ra identificar tendên-cias.Outraopçãoévisi-tar empresas do setor,como fez Luis Berti, 31,dono da Toca da Leitu-ra, de locaçãode livros.Ele descobriu que,
conforme o valor da lo-cação, os clientes pre-feriam comprar a obra.Pensouemalgopara
diferenciá-lo. Hoje, in-veste emespaço “gour-met” para os clientes eagregou à locação avenda de livros. “Fica-ríamos para trás se nãomudássemos.”
Mesmo que o princi-pal produto da empre-saseja inédito, é impor-tante “desconcentrarinvestimentos paraaplicar em desenvolvi-mento” e ampliar oportfólio, avalia Callás.Inovar não significa
só criar algo revolucio-nário,maselaborarumartigo de que o consu-midor precise ou incre-mentarumjáexistente.
Não adianta identifi-car tendênciasepensarem mudanças se a em-presa não for flexível,afirmaCaioBrisolla,di-retor-executivodaMar-condesConsultoria.Co-meçar devagar, inves-tindo pouco no início,minimiza perdas.
Luis Bertianalisou aconcorrênciae esperafaturamento200%maiorcommudanças
AlessandroSh
inod
a/Folhapress
Steve Jobs (1955-2011)antecipou desejos enecessidades criandoprodutos como o iPod
deIxe OsfunCIOnáRIOsTeRem IdeIaS
O empresário podereservar um dia na se-mana ou no mês paraavaliaronegócioe fazer“brainstorming” comfuncionários. O intuitonão é sair com ideiasprontas, mas com pro-postas, diz David Cal-lás,professordoInsper.
VENCEROMEDODEINOVAR01
LIÇÕESPARA
Divulgação
ab Domingo, 29 DE JanEiro DE 2012 H H H negócios 3
6 7 8 9 10 Consultores indicamações simples,que promovem crescimento sustentávele gradual,mas que requerempersistência
VOLTE SEMPREAO BANCODA ESCOLA
MiSTuREprESEntEE fuTuRO
SiM, O CLIEntESEMPRE TEMRAZÃO
Cursos e oficinas au-xiliam a traçar estraté-gias. Se não souber on-deprocurar,valebuscá-los em sites como o doSebrae (sebrae.com.br) e o doMinistério doDe s envo lv imen t o(www.mdic.gov.br).
Estratégias de curtoprazo dão retorno ime-diatoesãotambémumaarmadilha para que oempresário deixe de la-do as de longo prazo.Aindaquesejadifícil
fazê-las coexistir—poisexigem compartilha-mento de equipes e deestrutura—, as metasdevem estar no plane-jamento e ter acompa
Se faltam mudançasou se o caminho estácerto, quem vai dizer éo cliente. Pesquisas nopontodevendaenasre-des sociais são formasde colher opiniões, in-dica Edemar Wolf dePaula, gerenteda Incu-badoraRaiardaPUC-RS(Pontifícia Universida-de Católica).AYogoberry, rede de
franquias de frozen,mudouestofamentodebancosecoresdas lojaspor sugestãodecliente.“O consumidor sabe
distinguir o que temqualidade”,afirmaodi-retor Marcelo Bae.
IsadoraBrant/Folhapress
Marcelo Baeaposta no “bomgosto do consumid
DESCuBRA OPODER DE iNVESTiREM pESSOAS
Boas ideias, planeja-mento emdia, reservasa contento. Falta algoprimordial: treinamen-to da equipe.“Uma empresa que
preza pela qualidade ébaseada no incentivo àcriatividade e no poderde decisão conferido aseus funcionários”, dizLuiza Sampaio, econo-mista do Instituto IOB.Isso resultanaquali-
dade do atendimentoaocliente.Equipesbemorientadas são estimu-ladas a estudar o mer-cado e estão abertas adar boas ideias.Foi apartir do treina-
mento do time que aAcquaZero, franquea-dorade lavagemaseco,conseguiu crescer, afir-maMarcos Mendes, 37.O empresário inves-
tiu R$ 300 mil na com-pra damarca,mas des-cobriu que não haviapadronização. Aplicouomesmomontante pa-ra, entreoutrasmudan-ças, criar uma centralde vendas e treinar osfranqueados.Quando adquiriu a
rede, em2010,havia 30unidades.Reduziu-asa15ehoje tem50.Treinara equipe foi vital para aexpansão, diz ele.
MuDE ODInHEIrODE LuGAR
Para investir em ino-vação, a receita é durae simples: poupe e cor-te gastos da empresa.Depois, o montante
obtido como redirecio-namento de recursosdeve ser dividido emdois eixos: reinvesti-mento e reserva paracobrir possíveis gastoscomdesvio de rota, en-sina Fábio Gallo professor da FGV-Sdação Getulio V
jamento e ter acompa-nhamento, diz Fernan-do Serra, diretor daHSM Educação.
dor”
Gallo, pro-SP (Fun-Vargas).