educação: dilemas e desafios · 2017. 10. 16. · escola transformadora? • se os alunos não...

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Educação: Dilemas e Desafios

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  • Educação: Dilemas e Desafios

  • Qual a Educação Pública que Desejamos?

  • Lições da Finlândia*

    • Reformar o sistema educacional exige um processo lento ecomplexo. Apressar esse processo é arruiná-lo. A história datransformação educacional da Finlândia deixa isso claro. Os passosprecisam estar amparados em pesquisas e a implementaçãotambém deve se dar em colaboração com a academia, governo,gestores escolares e professores.

    • A importância de participação das comunidades escolares• Valorização do professor, na formação, na remuneração e no

    reconhecimento• Arranjos pedagógicos flexíveis e individualizados para diferentes

    modos de aprender, currículo criativo e autonomia dos professores

    • *SAHLBERG, Pasi. Finnish Lessons. Tradução livre.

  • OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela uniãoindissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,constitui-se em Estado Democrático de Direito (...)

    • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da RepúblicaFederativa do Brasil:

    • I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;• II - garantir o desenvolvimento nacional;

    • III - erradicar a pobreza e a marginalização ereduzir as desigualdades sociais e regionais;

    • IV - promover o bem de todos, sempreconceitos de origem, raça, sexo, cor, idadee quaisquer outras formas de discriminação.

  • Escola Transformadora?

    • Se os alunos não são mais os mesmos, se o mundo não é mais o mesmo,como fazer do mesmo modo? (Cortella, in Educação, Escola e Docência –Cortez, pág. 10)

    • “Momentos graves são também momentos grávidos! Afinal de contas,toda situação grave contém uma gravidez, ou seja, a possibilidade de darà luz uma nova situação.” É preciso fugir da nostalgia.

    • “O docente velho tem uma característica: passa o tempo todo tentandomostrar que algo não vai dar certo, em vez de usar o mesmo tempo paraque aquilo dê certo. Aliás, o professor velho, de maneira geral, épessimista. E o pessimismo é o refúgio de quem não quer ter muitotrabalho.”

  • É PROIBIDO RESMUNGAR

    • Regra 34 da Ordem dos Beneditinos, fundada por São Bentono século VI: “É proibido resmungar”. Toda escola deveria teresse lema exposto bem na entrada. Não é proibido reclamar,não é proibido debater, não é proibido discordar, mas éproibido resmungar. Em latim está escrito: “è proibidomurmurar”. Gente que murmura, em vez de fazer, ficaresmungando. Em vez de acender vela, fica amaldiçoando aescuridão. Em vez de partir e fazer o que precisa ser feito,fica dizendo: “Assim não dá”, “Onde já se viu?”, “Alguém temde fazer alguma coisa”.

  • Novas Práticas

    • “O aluno que entrou este ano nauniversidade, que está com 17, 18 anos, nãochegou a ver um filme “antigo”, chamadoTitanic, que é de 1997.”

    • Immanuel Kant : “Avalia-se a inteligência deum indivíduo pela quantidade de incertezasque ele é capaz de suportar”

    • Ditado árabe: “Homens são como tapetes, àsvezes precisam ser sacudidos.”

  • Sala de Aula entre 1837 e 1901

  • Escola Caetano de Campos 1901

  • Sala de Aula em São Paulo - 2015

  • EDUCAÇÃO: CONSTRUÇÃO COLETIVA

    • NÃO HÁ EDUCAÇÃO DE QUALIDADE SEMINVESTIMENTO ADEQUADO E PARTICIPAÇÃODAS COMUNIDADES ESCOLARES

    • FORTALECIMENTO DOS PLANOS NACIONAL,ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

    • QUALIDADE E REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES

    • EDUCAÇÃO INCLUSIVA

    • O RECADO DOS SECUNDARISTAS

  • FINANCIAMENTO E EMENDA CONSTITUCIONAL 95

    • em 2013, somente 4,2 % das escolas de educação básica no Paíspossuíam infraestrutura adequada e a oferta de educação infantilem creches atingia apenas 23,2% das crianças (Inep); em 2014, orendimento médio dos professores de educação básicacorrespondeu a 54,5% do rendimento médio dos demaisprofissionais com mesma escolaridade (IBGE, Pnad); apesar de opiso salarial dos professores da educação básica estar definido emlei, somente 14 estados e 8 capitais cumpriam, em 2016, suasdisposições integralmente (SASE/MEC); em 2012, o gasto anual porestudante primário no Brasil foi de U$ 3.095,00 contra U$ 8.247,00de média para os países integrantes da OCDE (Educatio n at aGlance 2015).

    • Custo Aluno Qualidade Inicial e Custo Aluno Qualidade –ampliaçãodos repasses do FUNDEB.

  • us$ PPP % Pib/hab

    Afghanistan 3,3 157 9,5 13Argentina 5,3 2.857 14,4 15Australia 5,2 8.514 18,4 14Austria 5,5 11.369 23,4 10Bolivia 7,3 1.565 23,5 17Brasil 6,0 3.168 20,0 16Chile 4,9 3.591 14,3 19Colombia 4,5 2.456 17,5 15Cuba 12,8 8.927 49,4 ndFinland 7,2 8.818 21,2 12France 5,5 7.124 18,0 10Germany 5,0 8.430 17,9 11Hungary 4,7 3.741 14,7 9Japan 3,6 8.791 22,5 9Mexico 5,3 2.566 14,9 19Peru 4,0 1.626 12,6 18Portugal 5,1 6.813 23,6 10Rep. Korea 5,1 9.970 24,5 ndSpain 4,3 5.964 17,6 10USA 5,4 10.509 19,9 15

    Gasto/aluno primário

    % do Gasto total% do PIBPaís%

    O Gasto com educa-ção:Com-parandocom outros países..

    Fonte: Unesco (2014)

  • Será que R$ não faz diferença?

    Nota PISA x Gasto 6-15 anos -2008/9

    0

    20000

    40000

    60000

    80000

    100000

    120000

    Br ME CHI Rep.

    Ch

    ESP ITA POR HUG RU DIN FR ALE SUE US POL EST JAP CAN FIN COR

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    Gasto 6-15

    Leitura

    Maior PISA: Coreia = 539

    Menor PISA: Brasil: 412

    Diferença: 127 pontos

    * 40 pontos (1 ano escolar)

    Gasto Coréia= 3 x Brasil

    (JP, CAN, SUE, DIN: x 4)

    Nota

    Gasto

    Quanto + pobre e desigual o país pior o desempenho

    Fonte: OCDE

  • Escola Rede Cidade Mensalidade Nota

    OBJETIVO COLÉGIO

    INTEGRADOPrivada São Paulo R$ 1.802 737,15

    COLÉGIO ELITE VALE DO AÇO Privada Ipatinga R$ 845 718,88

    COLÉGIO BERNOULLI -

    UNIDADE LOURDESPrivada Belo

    Horizonte

    R$ 1.188 718,18

    VÉRTICE COLÉGIO UNID II Privada São Paulo R$ 3.253 714,99

    COLÉGIO ARI DE SÁ

    CAVALCANTEPrivada Fortaleza R$ 919 710,54

    INST DOM BARRETO Privada Teresina R$ 780 707,07

    COL DE APLICACAO DA UFV -

    COLUNIFederal Viçosa Gratuito 704,28

    Comparando com a rede privada: Mensalidade x ENEM (2011)

    Valor/aluno-mês E Médio Fundeb/SP: R$ 280,00 (est. 2015)

  • Salário anual p/professor primário em

    início de carreira - (US$ PPP)2008

    8 331

    9 186

    12 045

    15 612

    15 658

    24 006

    27 951

    27 995

    29 767

    30 522

    32 692

    34 296

    36 502

    40 896

    46 446

    0 10 000 20 000 30 000 40 000 50 000

    Brasil

    Poland

    Hungary

    Chile

    Mexico

    France

    Greece

    Japan

    OCDE

    Korea

    Finland

    Portugal

    United States

    Spain

    Germany

    A diferença do dinheiro: o efeito nos insumos salários

    Fonte: OCDE

    Br (Piso)

  • Não haverá PNE com a EC/95

    18,0%17,5%

    17,0%16,5%

    16,0%15,5%

    15,1%14,6%

    14,2%13,8%

    13,4%13,0% 12,6% 12,3% 11,9% 11,6% 11,2% 10,9% 10,6% 10,3%

    0,0%

    2,0%

    4,0%

    6,0%

    8,0%

    10,0%

    12,0%

    14,0%

    16,0%

    18,0%

    20,0%

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    Efeitos da PEC 241 na Vinculação da União (ano 1= 18%)

    %

    Obs: Supondo crescimento anual da receita de 3%.

    EC/95 II Políticas recessivas condenam o futuro do país

    (perda do bônus populacional)

  • PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

    • Art. 9o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípiosdeverão aprovar leis específicas para os seus sistemas deensino, disciplinando a gestão democrática da educaçãopública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 2(dois) anos contado da publicação desta Lei, adequando,quando for o caso, a legislação local já adotada com essafinalidade.

    • Art. 13. O poder público deverá instituir, em lei específica,contados 2 (dois) anos da publicação desta Lei, o SistemaNacional de Educação, responsável pela articulação entre ossistemas de ensino, em regime de colaboração, paraefetivação das diretrizes, metas e estratégias do PlanoNacional de Educação.

  • DECRETO Nº 3.321, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1999.Promulga o Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em Matéria deDireitos Econômicos, Sociais e Culturais "Protocolo de São Salvador", concluído em 17 denovembro de 1988, em São Salvador, El Salvador.

    • 2. Os Estados-Partes neste Protocolo convêm em que a educação deveráorientar-se para o pleno desenvolvimento da personalidade humana e dosentido de sua dignidade, e deverá fortalecer o respeito pelos direitoshumanos, pelo pluralismo ideológico, pelas liberdades fundamentais, pelajustiça e pela paz. Convêm também em que a educação deve tornar todasas pessoas capazes de participar efetivamente de uma sociedadedemocrática e pluralista e de conseguir uma subsistência digna; bemcomo favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas asnações e todos os grupos raciais, étnicos ou religiosos, e promover asatividades em prol da manutenção da paz.

    • De acordo com a legislação interna dos Estados-Partes, os pais terãodireito a escolher o tipo de educação que deverá ser ministrada aos seusfilhos, desde que esteja de acordo com os princípios enunciados acima.

    • NÃO HÁ RELAÇÃO DE SUBSIDIARIEDADE ENTRE EDUCAÇÃO ESCOLAR E FAMILIAR

    • INCONSTITUCIONALIDADE DAS NORMAS EM SENTIDO CONTRÁRIO

  • Escola Sem Partido• MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

    5.537 ALAGOAS

    • I. Vícios formais da Lei 7.800/2016 do Estado de Alagoas: 1. Violação àcompetência privativa da União para legislar sobre diretrizes e bases daeducação nacional (CF, art. 22, XXIV): a liberdade de ensinar e opluralismo de ideias são princípios e diretrizes do sistema (CF, art. 206, IIe III); 2. Afronta a dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação:usurpação da competência da União para estabelecer normas geraissobre o tema (CF, art. 24, IX e § 1º); 3. Violação à competência privativada União para legislar sobre direito civil (CF, art. 22, I): a lei impugnadaprevê normas contratuais a serem observadas pelas escolasconfessionais; 4. Violação à iniciativa privativa do Chefe do Executivopara deflagrar o processo legislativo (CF, art. 61, § 1º, “c” e “e”, ao art. 63,I): não é possível, mediante projeto de lei de iniciativa parlamentar,promover a alteração do regime jurídico aplicável aos professores darede escolar pública, a alteração de atribuições de órgão do PoderExecutivo e prever obrigação de oferta de curso que implica aumento degastos.

  • Escola Sem Partido• II. Inconstitucionalidades materiais da Lei 7.800/2016 do

    Estado de Alagoas: 5. Violação do direito à educação com oalcance pleno e emancipatório que lhe confere aConstituição. Supressão de domínios inteiros do saber douniverso escolar. Incompatibilidade entre o suposto dever deneutralidade, previsto na lei, e os princípios constitucionaisda liberdade de ensinar, de aprender e do pluralismo deideias (CF/1988, arts. 205, 206 e 214). 6. Vedações genéricasde conduta que, a pretexto de evitarem a doutrinação dealunos, podem gerar a perseguição de professores que nãocompartilhem das visões dominantes. Risco de aplicaçãoseletiva da lei, para fins persecutórios. Violação ao princípioda proporcionalidade (CF/1988, art. 5º, LIV, c/c art. 1º)

  • O PREÇO DA DESIGUALDADE

    • enquanto a chance de um filho de paianalfabeto ser também analfabeto é de 32%,essa probabilidade cai para 0,2% se o pai tivero ensino superior; alguém cujo pai éanalfabeto tem apenas 0,6% de chance decompletar o ensino superior contra umaprobabilidade de 60% caso o pai tenha ensinosuperior completo

  • O DRAMA DA DESIGUALDADE

  • O drama da desigualdade

    •80% dos presos nãopossuem o ensinobásico completo

  • O DRAMA DA DESIGUALDADE

    • 21,9% DAS CRIANÇAS MAIS POBRES FREQUENTAMCRECHES x 52,3% DAS CRIANÇAS MAIS RICAS;

    • 65,9% DOS JOVENS DE 16 ANOS CONCLUÍRAMENSINO FUNDAMENTAL NA REGIÃO NORDESTE x83,5% NA REGIÃO SUDESTE

    • 71% DOS JOVENS BRANCOS NO ENSINO MÉDIO x56,8% DOS JOVENS PRETOS

    • 45,4% DAS CRIANÇAS COM NSE MUITO BAIXOAPRESENTAM PROFICIÊNCIA EM LEITURA NO 3º.ANO DO EF X 98,3% COM NSE MAIS ALTO

  • PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO• 20.6) no prazo de 2 (dois) anos da vigência deste PNE, será implantado o

    Custo Aluno-Qualidade inicial - CAQi, referenciado no conjunto depadrões mínimos estabelecidos na legislação educacional e cujofinanciamento será calculado com base nos respectivos insumosindispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem e seráprogressivamente reajustado até a implementação plena do Custo AlunoQualidade - CAQ;

    • 20.7) implementar o Custo Aluno Qualidade - CAQ como parâmetro parao financiamento da educação de todas etapas e modalidades daeducação básica, a partir do cálculo e do acompanhamento regular dosindicadores de gastos educacionais com investimentos em qualificação eremuneração do pessoal docente e dos demais profissionais da educaçãopública, em aquisição, manutenção, construção e conservação deinstalações e equipamentos necessários ao ensino e em aquisição dematerial didático-escolar, alimentação e transporte escolar;

  • PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO• 20.8) o CAQ será definido no prazo de 3 (três) anos

    e será continuamente ajustado, com base emmetodologia formulada pelo Ministério daEducação - MEC, e acompanhado pelo FórumNacional de Educação - FNE, pelo Conselho Nacionalde Educação - CNE e pelas Comissões de Educaçãoda Câmara dos Deputados e de Educação, Cultura eEsportes do Senado Federal;

    • Resolução CNE 08/2010 (não homologada) - 1) a necessidade de real valorização da carreira do magistério; 2) a ampliação do financiamento da educação; e 3) uma melhor organização da gestão

  • CAQi e CAQ

    • 1. Professores qualificados com remuneração adequada e compatível a deoutros profissionais com igual nível de formação no mercado de trabalho,com regime de trabalho de 40 horas em tempo integral numa mesmaescola. No cálculo do CAQi, fixou-se um adicional de 50% para osprofissionais que atuam na escola e que possuem nível superior emrelação aos demais profissionais que possuem nível médio comhabilitação técnica; para aqueles que possuem apenas formação de EnsinoFundamental foi previsto um salário correspondente a 70% em relaçãoàqueles de nível médio.

    • 2. A existência de pessoal de apoio técnico e administrativo que assegureo bom funcionamento da escola, como a preparação da merenda,funcionamento da biblioteca, limpeza predial e setor de secretária daescola, por exemplo.

    • 3. A existência de Creches e escolas possuindo condições deinfraestrutura e de equipamentos adequados aos seus usuários.

  • CAQi e CAQ

    • 4. A definição de uma relação adequada entre o número de alunos porturma e por professor, que permita uma aprendizagem de qualidade.Nessa proposta, as seguintes relações aluno/professor por turma foramconsideradas: (a) Creche: 13 crianças, (b) Pré-Escola: 22 alunos, (c) EnsinoFundamental, anos iniciais: 24 alunos, (d) Ensino Fundamental, anosfinais: 30 alunos e (e) Ensino Médio: 30 alunos.

  • O valor/aluno mínimo do Fundeb e o CAQi

    Fundeb - 2015

    (estimativa)

    CAQi -2015*

    (estimativa)

    CAQi/Fundeb

    Creche (tempo integral) 3.349,27 10.142,68 3,03

    Pré-escola (tempo

    parcial)

    2.576,36 4.253,09 1,65

    Ensino Fundamental

    Anos Iniciais urb

    2.576,36 3.744,98 1,45

    Ensino Fundamental

    Anos Finais urbano

    2.834,00 3.666,97 1,29

    Ensino Fundamental

    Anos Iniciais

    Rural

    2.962,82 6.189,63 2,09

    Ensino Fundamental

    Anos finais Rural

    3.091,64 4.733,25 1,53

    Ensino Médio 3.220,46 3.771,00 1,17

    EJA EF (anos iniciais

    urbano)

    2.061,09 3.744,98 1,82

  • EDUCAÇÃO –

    DIREITO DE TODOSEDUCAÇÃO INCLUSIVA

    SUPORTES E ATITUDE

  • Novos Desafios – Virar a

    Escola do Avesso

    Como não se transmite aquilo que se diz, mas aquilo

    que se é, os professores inclusos em uma equipe com

    projeto promovem inclusão (José Pacheco)

  • Vocês de fato acreditam na educação inclusiva?

    Uma pessoa incapaz de mover quaisquer músculos,

    que não fala, totalmente dependente para se

    locomover, se alimentar, ir ao banheiro, que sequer

    movimenta a cabeça, pode frequentar um espaço

    educacional regular?

  • DEFICIÊNCIA

    Stephen Hawking

  • Pessoa com deficiência

    LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO

    Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que

    tem impedimento de longo prazo de natureza física,

    mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação

    com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua

    participação plena e efetiva na sociedade em

    igualdade de condições com as demais pessoas.

  • Pessoas com Deficiência

    Mais de 45,6 milhões de brasileiros declararam ter

    alguma deficiência, segundo dados do Censo

    Demográfico 2010

    23,9% da população.

    10% estimativa em relação à população mundial

    Há tantas diferenças entre duas pessoas com

    deficiência quanto há entre todas as pessoas

  • Educação inclusiva

    Sinônimo de universalização da educação

    Reconhecimento e valorização da diversidade

    humana

    Acolhimento a todas as diferenças, tais como étnicas,

    de gênero, deficiência, religiosas, de orientação

    sexual, culturais e outras

  • EDUCAÇÃO INCLUSIVA

    A ESCOLA DEVE SER INCLUSIVA

    O SISTEMA EDUCACIONAL DEVE SER INCLUSIVO

    A SOCIEDADE DEVE SER INCLUSIVA

    “ALUNO INCLUÍDO”, “ALUNO DE INCLUSÃO” SÃO

    EXPRESSÕES QUE NÃO MAIS CORRESPONDEM AO

    PRINCÍPIO DE INCLUSÃO SOCIAL

  • EDUCAÇÃO PARA TODOS

    HOMOGENEIDADE X HETEROGENEIDADE

    DIVERSIDADE COMO FATOR IMPORTANTE PARA A

    CONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO.

    DA EDUCAÇÃO ESPECIAL SUBSTITUTIVA PARA A

    EDUCAÇÃO ESPECIAL COMPLEMENTAR OU

    SUPLEMENTAR

  • DIVERSIDADE

  • Educação de todos

    Falar sobre educação para todos, portanto, é falar a

    respeito da construção de uma nova escola que

    acolha e propicie condições de pleno

    desenvolvimento para todo e qualquer aluno,

    vedadas posturas discriminatórias em razão de etnia,

    gênero, deficiência, religião, orientação sexual, etc.

  • EDUCAÇÃO PARA TODOS

    No que diz respeito à educação das pessoas com

    deficiência há que se ter em mente que eventuais

    limitações não são exclusivas do indivíduo, mas

    decorrem da interação de tais pessoas com

    obstáculos e/ou barreiras existentes no ambiente

    físico e social

    Para garantir o direito de todos à educação,

    portanto, faz-se necessário reduzir barreiras físicas e

    sociais e disponibilizar eventuais suportes que

    permitam aos indivíduos, respeitadas as diferenças, o

    pleno desenvolvimento pessoal;

  • EDUCAÇÃO PARA TODOS

    “O ENSINO INCLUSIVO É A PRÁTICA DA INCLUSÃO DE

    TODOS – INDEPENDENTEMENTE DE SEU TALENTO,

    DEFICIÊNCIA, ORIGEM SOCIOECONÔMICA OU

    ORIGEM CULTURAL – EM ESCOLAS E SALAS DE AULA

    PROVEDORAS, ONDE TODAS AS NECESSIDADES DOS

    ALUNOS SÃO SATISFEITAS” (Stainback e Stainback,

    1999)

  • Pesquisa da APAE São Paulo

    Do ponto de vista do aluno com Deficiência Intelectual,há evidências de que a convivência apenas emambientes segregados não favorece e não estimula odesenvolvimento integral dos mesmos da mesma formaque os ambientes educacionais inclusivos

    Portanto, tanto a vivência na classe comum quanto otrabalho complementar na rede regular de ensinopotencializam o desenvolvimento desses alunos,conforme observado por meio do monitoramento eacompanhamento durante os três anos em visitas àsunidades escolares. Além disso, sabemos que aaquisição e desenvolvimento da linguagem sãoresultados de um processo de interação entre o sujeito eo meio em que está inserido, o que torna a inclusãoescolar algo fundamental e importante, uma vez que énesse contexto que o aluno interage com os seus pares ecom o professor.

  • EDUCAÇÃO ESPECIAL

    É recente na História do Brasil a consideração da

    educação especial ou “educação de deficientes” na

    política educacional, fato ocorrido apenas no final

    dos anos 1950 e início da década de 1960. (Mazzota,

    2011)

    Nos anos seguintes ainda prevaleceu o modelo de

    atendimento aos alunos com deficiência em escolas

    ou instituições especiais, segregadas, exclusivas para

    pessoas com deficiência.

  • EDUCAÇÃO PARA TODOS

    Atualmente, todo o conjunto de Leis vigentes no Brasil

    estabelece a necessidade de mudança da história

    escolar excludente, com a construção de uma nova

    escola que acolha, de fato, toda a diversidade que

    existe fora de seus muros.

    Além das regras Constitucionais anteriormente

    citadas, veja-se, por exemplo, o que determina

    também o Estatuto da criança e do Adolescente:

    Art. 55 - Os pais ou responsável têm a obrigação de

    matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de

    ensino

  • SUPORTE

    COMO VIMOS, MAIORES OU MENORES LIMITAÇÕES E

    DIFICULDADES ESTÃO RELACIONADAS À INTERAÇÃO

    DOS INDIVÍDUOS COM O MEIO MAIS OU MENOS

    ACOLHEDOR

    QUANTO MAIORES OS OBSTÁCULOS – FÍSICOS,

    CULTURAIS, PEDAGÓGICOS, DE ATITUDE, ETC – MAIS

    LIMITADORAS SERÃO AS CHAMADAS DEFICIÊNCIAS

  • SUPORTE

    PARA QUE SEJA EFETIVA A

    INCLUSÃO DE TODOS NO

    AMBIENTE E NO PROCESSO

    EDUCACIONAL HÁ QUE SE

    RETIRAR BARREIRAS E

    DISPONIBILIZAR APOIOS,

    QUANDO NECESSÁRIOS

  • MARCOS LEGAIS

    Convenção sobre os Direitos das Pessoas com

    Deficiência – ONU – 2006

    Constituição da República Federativa do Brasil

    Estatuto da Criança e do Adolescente

    Lei de Diretrizes e Bases da Educação

    Decreto nº 5.296/2004

    DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011.

  • MARCOS LEGAIS

    Lei nº 7.853/89

    LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

    Resolução nº 04/2009 CNE/CEB

    Deliberação CEE 149/2016

    Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 – LEI BRASILEIRA DE

    INCLUSÃO

  • CONVENÇÃO

    Estados Partes assegurarão sistema educacional

    inclusivo em todos os níveis

    Não exclusão das pessoas com deficiência do

    sistema educacional geral

    Garantia de apoio necessário às pessoas com

    deficiência, no âmbito do sistema educacional geral,

    para facilitar sua efetiva educação

  • CONSTITUIÇÃO

    A República Federativa do Brasil tem como um de

    seus fundamentos a dignidade da pessoa humana

    (artigo 1º)

    Objetivos fundamentais da República Federativa do

    Brasil a construção de uma sociedade livre, justa e

    solidária e a promoção do bem de todos, sem

    preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e

    quaisquer outras formas de discriminação (artigo 3º)

  • CONSTITUIÇÃO

    EDUCAÇÃO, DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO E

    DA FAMÍLIA, SERÁ PROMOVIDA E INCENTIVADA COM

    A COLABORAÇÃO DA SOCIEDADE, VISANDO AO

    PLENO DESENVOLVIMENTO DA PESSOA, SEU PREPARO

    PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA E SUA

    QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO. (ARTIGO 205)

  • CONSTITUIÇÃO

    PRINCÍPIOS RELACIONADOS AO ENSINO (ARTIGO 206):

    IGUALDADE DE CONDIÇÕES PARA O ACESSO E

    PERMANÊNCIA NA ESCOLA

    GARANTIA DE PADRÃO DE QUALIDADE

  • CONSTITUIÇÃO

    DEVERES DO ESTADO PARA GARANTIA DO DIREITO À

    EDUCAÇÃO:

    ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AOS

    PORTADORES DE DEFICIÊNCIA, PREFERENCIALMENTE

    NA REDE REGULAR DE ENSINO

    ATENDIMENTO AO EDUCANDO, EM TODAS AS ETAPAS

    DA EDUCAÇÃO BÁSICA, POR MEIO DE PROGRAMAS

    SUPLEMENTARES DE MATERIAL DIDÁTICO-ESCOLAR,

    TRANSPORTE, ALIMENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA À SAÚDE

  • CONSTITUIÇÃO

    O não oferecimento do ensino

    obrigatório pelo Poder Público, ou sua

    oferta irregular, importa

    responsabilidade da autoridade

    competente

    A iniciativa privada deve cumprir as

    normas gerais da educação nacional

  • ATENDIMENTO EDUCACIONAL

    ESPECIALIZADO

    DIZ A CONSTITUIÇÃO QUE O DEVER DO ESTADO COM

    A EDUCAÇÃO SERÁ EFETIVADO MEDIANTE A

    GARANTIA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL

    ESPECIALIZADO AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA,

    PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO

    NÃO CONFUNDIR O ATENDIMENTO

    EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

    COM EDUCAÇÃO ESPECIAL

    SEGREGADORA, SUBSTITUTIVA DA

    ESCOLARIZAÇÃO REGULAR

  • ATENDIMENTO EDUCACIONAL

    ESPECIALIZADO

    O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PODE

    SER COMPLEMENTAR À FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES

    COM DEFICIÊNCIA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO

    DESENVOLVIMENTO OU SUPLEMENTAR À FORMAÇÃO

    DE ESTUDANTES COM ALTAS HABILIDADES E

    SUPERDOTAÇÃO

    ATENTE-SE, POR TANTO, PARA O FATO DE QUE O AEE –

    ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - NÃO

    SUBSTITUI A EDUCAÇÃO DE TODOS NA REDE REGULAR

    DE ENSINO

  • ATENDIMENTO EDUCACIONAL

    ESPECIALIZADO

    MERECE LEITURA ATENTA A RESOLUÇÃO Nº 04/09 DOCONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SOBRE O AEE.DESTACAMOS:

    Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala derecursos multifuncionais da própria escola ou emoutra escola de ensino regular, no turno inverso daescolarização, não sendo substitutivo às classescomuns, podendo ser realizado, também, em centrode Atendimento Educacional Especializado da redepública ou de instituições comunitárias, confessionaisou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas coma Secretaria de Educação ou órgão equivalente dosEstados, Distrito Federal ou dos Municípios.

  • ATENDIMENTO EDUCACIONAL

    ESPECIALIZADO

    Art. 6º - Em casos de Atendimento EducacionalEspecializado em ambiente hospitalar ou domiciliar,será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema deensino, a Educação Especial de forma complementarou suplementar.

    Art. 7º - Os alunos com altashabilidades/superdotação terão suas atividades deenriquecimento curricular desenvolvidas no âmbitode escolas públicas de ensino regular em interfacecom os núcleos de atividades para altashabilidades/superdotação e com as instituições deensino superior e institutos voltados aodesenvolvimento e promoção da pesquisa, das artese dos esportes.

  • L D B – ARTIGOS 58 A 60

    § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio

    especializado, na escola regular, para atender às

    peculiaridades da clientela de educação especial.

    Parágrafo único. O poder público adotará, como

    alternativa preferencial, a ampliação do

    atendimento aos educandos com deficiência,

    transtornos globais do desenvolvimento e altas

    habilidades ou superdotação na própria rede pública

    regular de ensino, independentemente do apoio às

    instituições previstas neste artigo.

  • DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE

    NOVEMBRO DE 2011.

    Art. 1o O dever do Estado com a educação das pessoas

    público-alvo da educação especial será efetivado de

    acordo com as seguintes diretrizes:

    I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os

    níveis, sem discriminação e com base na igualdade de

    oportunidades;

    II - aprendizado ao longo de toda a vida;

    III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação

    de deficiência;

  • Decreto nº 6711/11

    IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais;

    V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;

    VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena;

    VII - oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; e

    VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial.

    § 1o Para fins deste Decreto, considera-se público-alvo da educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação.

  • RESOLUÇÃO CNE/CEB 04/09

    Diretrizes Operacionais do AEE

    Os sistemas de ensino devem matricular os alunos

    com deficiência, TGD e altas habilidades nas classes

    comuns do ensino regular e no AEE

    AEE é complementar ou suplementar (não

    substitutivo) e deve ser realizado prioritariamente na

    sala de recursos multifuncionais da própria escola, no

    turno inverso ao da escolarização

  • Resolução 04/09

    Elaboração e execução do AEE são de competência

    dos professores da sala de recursos em articulação

    com os professores da sala regular, participação da

    família e demais serviços necessários ao atendimento

    (saúde, assistência social, etc)

    Plano do AEE – identificação das necessidades

    educacionais específicas dos alunos, definição dos

    recursos necessários e das atividades a serem

    desenvolvidas

  • Professor de AEE

    I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços,

    recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias

    considerando as necessidades específicas dos alunos

    público-alvo da Educação Especial;

    II – elaborar e executar plano de Atendimento

    Educacional Especializado, avaliando a

    funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;

    III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos

    alunos na sala de recursos multifuncionais;

    IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade

    dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala

    de aula comum do ensino regular, bem como em

    outros ambientes da escola;

  • Professor de AEE

    V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais

    na elaboração de estratégias e na disponibilização

    de recursos de acessibilidade;

    VI – orientar professores e famílias sobre os recursos

    pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;

    VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a

    ampliar habilidades funcionais dos alunos,

    promovendo autonomia e participação;

    VIII – estabelecer articulação com os professores da

    sala de aula comum, visando à disponibilização dos

    serviços, dos recursos pedagógicos e de

    acessibilidade e das estratégias que promovem a

    participação dos alunos nas atividades escolares.

  • DELIBERAÇÃO CEE 149/16

    Art. 1º A educação especial é modalidade que integra aeducação regular em todos os níveis, etapas emodalidades de ensino e deverá assegurar recursos eserviços educacionais, organizados institucionalmentepara apoiar, complementar e suplementar o ensinoregular, com o objetivo de garantir a educação escolare promover o desenvolvimento das potencialidades doseducandos com deficiência física, intelectual, sensorialou múltipla, transtornos globais do desenvolvimentoe altas habilidades ou superdotação.

    Art. 5º Para atender às disposições da presenteDeliberação, as escolas que integram o sistema estadualde ensino não poderão realizar cobrança de valoresadicionais como estabelecido no art. 28, § 1º da LeiFederal 13.146, de 6 de julho de 2015.

  • Lei brasileira de inclusão

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO

    Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com

    deficiência, assegurados sistema educacional

    inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo

    de toda a vida, de forma a alcançar o máximo

    desenvolvimento possível de seus talentos e

    habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,

    segundo suas características, interesses enecessidades de aprendizagem.

  • Lei brasileira de inclusão

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis emodalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda avida;

    II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantircondições de acesso, permanência, participação eaprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos deacessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusãoplena;

    III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimentoeducacional especializado, assim como os demais serviços eadaptações razoáveis, para atender às características dosestudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso aocurrículo em condições de igualdade, promovendo a conquistae o exercício de sua autonomia;

  • Lei brasileira de inclusão

    VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração

    de plano de atendimento educacional especializado,

    de organização de recursos e serviços de

    acessibilidade e de disponibilização e usabilidade

    pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;

    VIII - participação dos estudantes com deficiência e

    de suas famílias nas diversas instâncias de atuaçãoda comunidade escolar;

    X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos

    programas de formação inicial e continuada de

    professores e oferta de formação continuada para o

    atendimento educacional especializado;

  • Lei brasileira de inclusão

    XV - acesso da pessoa com deficiência, em

    igualdade de condições, a jogos e a atividades

    recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;

    XVI - acessibilidade para todos os estudantes,

    trabalhadores da educação e demais integrantes da

    comunidade escolar às edificações, aos ambientes e

    às atividades concernentes a todas as modalidades,etapas e níveis de ensino;

    XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;

  • O PAPEL DA ESCOLA NA

    SUPERAÇÃO DA LÓGICA DA

    EXCLUSÃO “Se uma pessoa não pode aprender da

    maneira que é ensinada, é melhor ensiná-lada maneira que pode aprender.” (MarionWelchmann)

    Na sociedade inclusiva ninguém ébonzinho. Ao contrário. Somos apenas – eisto é o suficiente – cidadãos responsáveispela qualidade de vida do nossosemelhante, por mais diferente que ele sejaou nos pareça ser. Inclusão é,primordialmente, uma questão de ética.

  • CONCLUSÕES

    A LEGISLAÇÃO VIGENTE GARANTE A TODOS O

    ACESSO E PERMANÊNCIA NO SISTEMA GERAL DE

    ENSINO E ESTE DEVE GARANTIR A CADA UM O PLENO

    DESENVOLVIMENTO DE SEU POTENCIAL

    “NA PERSPECTIVA INCLUSIVA E DE UMA ESCOLA DE

    QUALIDADE, OS PROFESSORES NÃO PODEM DUVIDAR

    DAS POSSIBILIDADES DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS,

    NEM PREVER QUANDO ESSES ALUNOS IRÃO

    APRENDER.” (MACHADO, 2012)

  • CONCLUSÕES

    “A DEFICIÊNCIA DE UM ALUNO TAMBÉM NÃO É

    MOTIVO PARA QUE O PROFESSOR DEIXE DE LHE

    PROPORCIONAR O MELHOR DAS PRÁTICAS DE ENSINO

    E, TAMBÉM, NÃO JUSTIFICA UM ENSINO À PARTE,

    INDIVIDUALIZADO, COM ATIVIDADES QUE

    DISCRIMINAM E QUE SE DIZEM ‘ADAPTADAS’ ÀS

    POSSIBILIDADE DE ENTENDIMENTO DE ALGUNS.”

    (MACHADO, 2012)

  • CONCLUSÕES

    CABE AO PODER PÚBLICO GARANTIR OS SUPORTES

    NECESSÁRIOS AOS ALUNOS QUE DELES NECESSITEM

    (material em braille para cegos, intérpretes de Libras

    para surdos, prédios fisicamente acessíveis,

    profissionais que auxiliem alunos sem autonomia para

    cuidados da vida diária, alimentação, higiene, etc)

  • CONCLUSÕES

    TÃO OU MAIS IMPORTANTE DO QUE A GARANTIA DE

    SUPORTES É O ROMPIMENTO DA BARREIRA ATITUDINAL,

    DECORRENTE DE PRECONCEITOS E MITOS

    RELACINOADOS ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

    O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA DEVE

    ABARCAR DE FATO A INCLUSÃO COMO

    COMPROMISSO DE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR

  • CONCLUSÕES

    “AS PESSOAS COM DETERMINADO TIPO DE

    DEFICIÊNCIA NÃO SÃO IGUAIS ENTRE SI, TANTO

    QUANTO AS PESSOAS SEM DEFICIÊNCIA.” (BOTELHO, J.

    et al, 2012)

    “TODO ALUNO É CAPAZ DE APRENDER. NO ENTANTO,

    OS ALUNOS NÃO TÊM, TODOS, O MESMO TEMPO DE

    APRENDIZAGEM E TRAÇAM DIFERENTES CAMINHOS

    PARA APRENDER.” (MACHADO, 2012)

  • CONCLUSÕES

    “MITOS: A DEFICIÊNCIA DETERMINARIA AS

    CARACTERÍSTICAS DE PERSONALIDADE DAPESSOA: PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SERIAMMAIS SENSÍVEIS, MAIS TRISTES, MAIS REVOLTADAS,AGRESSIVAS, NERVOSAS E/OU INFANTIS

    AS PESSOAS COMPENSARIAM A DEFICIÊNCIACOM O SUPERDESENVOLVIMENTO DE OUTRASHABILIDADES (...)

    PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NÃOCONSEGUE APRENDER.

  • CONCLUSÕES

    REALIDADE:HÁ TANTAS DIFERENÇAS ENTRE DUAS

    PESSOAS COM DEFICIÊNCIAQUANTO HÁ ENTRE TODAS ASPESSOAS, O QUE FAZ DADIVERSIDADE UM COMPONENTE DASOCIEDADE E,CONSEQUENTEMENTE, DAEDUCAÇÃO, QUE DEVE ABRAÇAR ATODOS.” (BOTELHO, J. et al, 2012)

  • CONCLUSÕES

    ESTUDOS DEMONSTRAM QUE TODOS GANHAM COM A

    EDUCAÇÃO EM SALAS DE AULAS ONDE CONVIVAM E

    SEJAM ACOLHIDAS E VALORIZADAS AS DIFERENÇAS

    HÁ GANHOS NA QUALIDADE DA SOCIALIZAÇÃO, NA

    CONQUISTA DE HABILIDADES SOCIAIS E NA

    OPORTUNIDADE DE APRENDIZADO DAS CRIANÇAS E

    ADOLESCENTES, UNS COM OS OUTROS.

  • CONCLUSÕES

    GANHA A SOCIEDADE COM A FORMAÇÃO DEPESSOAS MAIS COMPREENSIVAS, RESPEITOSAS ECAPAZES DE CONVIVER DE FORMA SOLIDÁRIA ECONFORTÁVEL COM SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

    HÁ, POR FIM, EVIDENTES BENEFÍCIOS AOSPROFESSORES, SEJA PORQUE SÃO DESAFIADOS ADESENVOLVER NOVAS HABILIDADES E A FAZER USO DEVARIADOS RECURSOS DIDÁTICOS, SEJA PORQUEPASSAM A CONTAR VERDADEIRAMENTE COM AOPORTUNIDADE DE PLANEJAR E ATUAR EM EQUIPE,COOPERANDO E RECEBENDO O AUXÍLIO DE OUTROSPROFISSIONAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM PROCESSOEDUCACIONAL EFETIVAMENTE PARA TODOS

  • INCLUSÃO: UMA QUESTÃO

    ÉTICA

    Inclusão social – Cláudia Wernek – A sociedade para todos,consciente da diversidade da raça humana, estaria estruturadapara atender às necessidades de cada cidadão, das maioriasàs minorias, dos privilegiados aos marginalizados. Crianças,jovens e adultos com deficiência seriam naturalmenteincorporados à sociedade inclusiva, definida pelo princípio:todas as pessoas têm o mesmo valor. E assim trabalhariam juntas,com papéis diferenciados, dividindo igual responsabilidade pormudanças desejadas para atingir o bem comum. Torço pelasociedade inclusiva porque nela não há lugar para atitudescomo ‘abrir espaço para o deficiente’ ou ‘aceitá-lo’, num gestode solidariedade, e depois bater no peito ou mesmo ir dormircom a sensação de ter sido muito bonzinho. Na sociedadeinclusiva ninguém é bonzinho. Ao contrário. Somos apenas – eisto é o suficiente – cidadãos responsáveis pela qualidade devida do nosso semelhante, por mais diferente que ele seja ounos pareça ser. Inclusão, primordialmente, uma questão deética.

  • MARCOS LEGAIS

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm

    LEI FEDERAL Nº 7853/1989 - Dispõe sobre o apoio àspessoas portadoras de deficiência, sua integraçãosocial, sobre a Coordenadoria Nacional paraIntegração da Pessoa Portadora de Deficiência -Corde, institui a tutela jurisdicional de interessescoletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina aatuação do Ministério Público, define crimes, e dáoutras providências.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853.htm

  • MARCOS LEGAIS

    ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

    Lei de Diretrizes e Bases da Educação -http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

    Decreto nº 3.298/1999 - Regulamenta a Lei no 7.853, de24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacionalpara a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência,consolida as normas de proteção, e dá outrasprovidências.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm

    Resolução nº 02/2001 do Conselho Nacional deEducação – Institui Diretrizes Nacionais para a EducaçãoEspecial na Educação Básica.http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htmhttp://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf

  • MARCOS LEGAIS

    Lei nº 10.172/2001 – Aprova o Plano Nacional de Educação e dá OutrasProvidências -http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm

    Lei nº 10.436/02 – Língua Brasileira de Sinais -http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm

    Lei Federal nº 10.845/2004 - Institui o Programa de Complementação aoAtendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras deDeficiência, e dá outras providências -http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei10845.pdf

    Decreto nº 5296/04 -

    Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dáprioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 dedezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos paraa promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência oucom mobilidade reduzida, e dá outras providências.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htmhttp://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei10845.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

  • MARCOS LEGAIS

    Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira deSinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 dedezembro de 2000 -http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm

    Lei Federal nº 11.494/2007 - Regulamenta o Fundo deManutenção e Desenvolvimento da Educação Básica ede Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB,de que trata o art. 60 do Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias; altera a Lei no 10.195, de 14de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nos9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junhode 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outrasprovidências.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/L11494.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/L11494.htm

  • MARCOS LEGAIS

    Decreto 6.949/2009 - Promulga a Convenção Internacional sobreos Direitos das Pessoas com Deficiência e seu ProtocoloFacultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm

    Parecer nº 13/2009 do Conselho Nacional de Educação -Diretrizes Operacionais para o atendimento educacionalespecializado na Educação Básica, modalidade EducaçãoEspecial -http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pceb013_09_homolog.pdf

    Resolução nº 04/2009 do Conselho Nacional de Educação -Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento EducacionalEspecializado na Educação Básica, modalidade EducaçãoEspecial -http://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htmhttp://portal.mec.gov.br/dmdocuments/pceb013_09_homolog.pdfhttp://peei.mec.gov.br/arquivos/Resol_4_2009_CNE_CEB.pdf

  • MARCOS LEGAIS

    DECRETO Nº 7.611/2011 - Dispõe sobre aeducação especial, o atendimentoeducacional especializado e dá outrasprovidências -http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm

    DECRETO 7.612/2011 - Institui o PlanoNacional dos Direitos da Pessoa comDeficiência - Plano Viver sem Limite.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7612.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7612.htm

  • Marcos Legais

    Lei Brasileira de Inclusão – Lei nº 13.146/2015

    Plano Nacional de Educação – Lei nº 13.005/2014

    LEI Nº 16.279, DE 08 DE JULHO DE 2016 – Plano Estadual

    de Educação de São Paulo

  • FILMES

    VERMELHO COMO O CÉU – (Rosso come il cielo) –

    Direção de Cristiano Bortone

    MEU PÉ ESQUERDO – (My Left Foot: The Story of Christy

    Brown) Direção de Jim Sheridam

    PERFUME DE MULHER – (Scent of a Woman) – Direção

    de Martin Brest

    UMA MENTE BRILHANTE – (A Beautiful Mind) – Direção

    de Ron Howard

  • FILMES

    NENHUM A MENOS (Not One Less) –

    GÊNIO INDOMÁVEL – (Good Will Hunting) –

    PRO DIA NASCER FELIZ

  • BIBLIOGRAFIA

    PRIOSTE, Cláudia; RAIÇA, Darcy; MACHADO, Maria

    Luiza Gomes. 10 Questões sobre a educação inclusiva

    da pessoa com deficiência mental.São Paulo:

    Avercamp, 2006

    TEIXEIRA, Josele; NUNES, Liliane. Avaliação inclusiva –

    A diversidade reconhecida e valorizada. Rio de

    Janeiro: Wak Editora, 2010

    CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão –

    psicopedagogia e práticas educativas na escola e na

    família. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010

  • BIBLIOGRAFIA

    AQUINO, Julio Groppa (Org.). Diferenças e

    preconceito na escola – alternativas teóricas e

    práticas. 9ª. Ed. São Paulo: Summus Editorial, 1998

    RAMOS, Rossana. Inclusão na prática – estratégias

    eficazes para a educação inclusiva. São Paulo:

    Summus Editorial, 2010

    RAMOS, Rossana. Passos para a inclusão – algumas

    orientações para o trabalho em classes regulares com

    crianças com necessidades especiais. 5ª. Ed. SãoPaulo: Cortez, 2010

  • BIBLIOGRAFIA

    BOTELHO, Júlio César et al. Guia prático: o direito de

    todos à educação – diálogo com os Promotores deJustiça do Estado de São Paulo. São Paulo: MP-SP,

    2011

    BOSA, Cleonice Alves (Org.). Inclusão: o direito de ser

    e participar. Piracicaba,SP: Biscalchin Editor, 2012

    RAMOS, Aura Helena. O lugar da diferença no

    currículo de educação em direitos humanos. Rio deJaneiro: Quartet: Faperj, 2011

  • BIBLIOGRAFIA

    STAINBACK, Susan; STAINBACK, Willian. Inclusão, um

    guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999.

    MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva (Org.).

    Educação Inclusiva: escolarização, política eformação docente. Brasília: Liber Livro, 2011

    ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da

    educação e da pedagogia – Geral e Brasil. 3ª. Ed. SãoPaulo: Moderna, 2006

  • BIBLIOGRAFIA

    CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os

    pingos nos “is”. 7ª. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2010

    LIMA, Priscila Augusta. Educação Inclusiva –

    indagações e ações nas áreas da educação e dasaúde. São Paulo: Avercamp, 2010

    MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação especial no Brasil –

    História e políticas públicas. 6ª. Ed. São Paulo: Cortez,2011

    MANTOAN, Maria Teresa Eglér (Org.). O desafio das

    diferenças nas escolas. 3ª. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

    2011