EDUCANDO PARA SEMPRE

1º SIMULADO - 9º ANO - 2016

ENSINO FUNDAMENTAL

45 Questões

03 de maio - terça-feira

Gramática - Interpretação de TextoProdução de Texto - Livro Paradidático - Inglês

Nome:____________________________________________________

Turma:___________Unidade: _________________________________

1º

DIA

CENTRO EDUCACIONAL

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DO SIMULADO - 1º TRI

1. O aluno só poderá sair para beber água ou ir ao banheiro após 40 minutos do início da prova.

2. O aluno não poderá levar a prova para casa.

3. O preenchimento do gabarito deve ser feito somente com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETINHAS DE COLORIR, COM PONTAS MACIAS (POROSAS).

4. O espaço retangular destinado à marcação deve ser totalmente preenchido, conforme esquema abaixo.

5. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito.

6. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis, caneta e

borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro. Não será permitido

empréstimo de material entre alunos.

7. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida, caso o

mesmo venha a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, colocá-lo na base do quadro durante a prova.

8. O gabarito estará disponível no site da escola no dia seguinte à aplicação da prova.

9. O prazo máximo para conferir qualquer dúvida sobre o gabarito da prova se encerra 24 horas após a aplicação

da prova.

10. O aluno poderá ser liberado após uma hora de prova.

FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

1

Aquarela

O corpo no cavalete é um pássaro que agoniza exausto do próprio grito. As vísceras vasculhadas principiam a contagem regressiva. No assoalho o sangue se decompõe em matizes que a brisa beija e balança: o verde – de nossas matas o amarelo – de nosso ouro o azul – de nosso céu o branco o negro o negro

CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.

1. O poema de Cacaso foi composto no contexto da Ditadura Militar no Brasil, na década de 1970, e

representa a bandeira nacional transfigurada pelas marcas do medo e da violência. Nos dois primeiros versos do poema, verifica-se uma figura de linguagem classificada como

a) comparação. b) metonímia.

c) metáfora. d) personificação.

e) hipérbole.

GABARITO: C COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar e classificar a figura de linguagem presente no trecho. O gabarito é a letra C, já que se trata de uma ―comparação implícita‖ entre ―corpo‖ e ―pássaro que agoniza‖ A letra da canção abaixo refere-se às próximas duas questões:

1 Até quando?

2 Não adianta olhar pro céu

Com muita fé e pouca luta 3 Levanta aí que você tem

muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver

GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento)

2. Os enunciados que compõem o texto acima são classificados, quanto à entonação, em

a) 1: frase declarativa negativa; 2: frase imperativa; 2: frase declarativa negativa. b) 1: frase interrogativa; 2: frase declarativa negativa; 3: frase declarativa afirmativa. c) 1: frase exclamativa; 2: frase declarativa negativa; 3: frase imperativa. d) 1: frase interrogativa; 2: frase declarativa negativa; 3: frase imperativa. e) 1: frase declarativa afirmativa; 2: frase imperativa; 3: frase declarativa afirmativa. GABARITO: D COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba classificar frases, quanto à sua entonação, dependendo do contexto em que estão empregadas. O gabarito é a letra D, já que o primeiro enunciado apresenta o sinal de interrogação, o segundo apresente um termo de negação ―não‖, e o terceiro apresenta um verbo no imperativo, que designa uma ordem. 3. Entre os dois últimos versos da canção há uma figura de linguagem classificada como

a) Inversão. b) Zeugma.

c) Polissíndeto. d) Pleonasmo.

e) Elipse.

GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar e classificar a figura de linguagem presente no trecho. O gabarito é a letra B, pois o termo ―Não adianta‖ foi apresentado uma vez e, no verso seguinte, poderia aparecer novamente, mas foi omitido.

2

O texto a seguir se refere às próximas três questões: Da timidez

Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório.

Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai

tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e

sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no

paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de

inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.

[...]

O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para

o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma plateia, o

tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem

dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia

fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada

adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame

ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.

VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

4. Considerando que o desenvolvimento da ideia central do texto gira em torno de um paradoxo, e sabendo em

que consiste essa figura de linguagem, verifica-se que ela ocorre em:

a) ―Ser um tímido notório é uma contradição‖.

b) ―...que retumbante timidez é essa...‖

c) ―Tão secreto que nem ele sabe‖.

d) ―só alguém que se acha muito superior procura o analista...‖

e) ―só ele acha que se sentir inferior é doença‖.

GABARITO: A

COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar e classificar a figura de linguagem mencionada, em um

dos fragmentos do próprio texto. O gabarito é a letra A, pois as palavras ―notório‖ e ―tímido‖ apresentam uma

contrariedade de ideias e, assim, caracterizam um paradoxo. 5. O primeiro período do segundo parágrafo do texto de Veríssimo apresenta uma oração coordenada que

se caracteriza por

a) apresentar uma ideia que se soma a ideia anteriormente expressa.

b) apresentar uma ideia que explica a ideia das orações anteriores.

c) apresentar uma ideia que se opõe a ideia anteriormente exposta.

d) apresentar uma ideia que fecha a ideia das orações anteriores.

e) apresentar uma ideia que exclui a ideia anteriormente expressa.

GABARITO: C

COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar o período, identificar as orações que o compõem e

compreender o sentido que uma oração coordenada pode conferir ao contexto em que se insere. O gabarito

é a letra C, pois a oração é introduzida pela conjunção coordenativa MAS, que confere ao enunciado uma

ideia de contraste ou oposição em relação ao que foi declarado na oração anterior. 6. Na frase ―Quatro vias, portanto, para receber suas gafes‖, a palavra em destaque poderia ser

substituída, sem alteração de sentido, por

a) porém.

b) porquanto.

c) pois.

d) todavia.

entretanto.

GABARITO: C

COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno consiga estabelecer relação de sentido entre diferentes conjunções

coordenativas. O gabarito é a letra C, visto que é a única que apresenta uma conjunção de mesmo valor

semântico que a conjunção destacada no contexto: conjunção coordenativa conclusiva.

3

Texto relativo às próximas duas questões:

CURY, C. Disponível em: http://tirasnacionais.blogspot.com. Acesso em: 13 nov. 2011.

7. A tirinha denota a postura assumida por seu produtor frente ao uso social da tecnologia para fins de interação e de informação. Em cada uma das situações verifica-se uma postura oposta à ideia declarada na legenda (topo) do quadrinho. A oração presente na legenda do último quadrinho se classifica como

a) oração coordenada sindética aditiva. b) oração coordenada assindética. c) oração coordenada sindética conclusiva.

d) oração coordenada sindética explicativa. e) oração coordenada sindética adversativa.

GABARITO: A COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba classificar a oração coordenada presente em um contexto comunicativo. O gabarito é a letra A, pois a oração da legenda é introduzida pela conjunção coordenativa ―e‖, que passa a ideia de adição. 8. O recurso utilizado para construir a crítica bem humorada da tira foi

a) a hipérbole. b) a ironia.

c) a metáfora. d) a metonímia.

e) a sinestesia.

GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno deve ter a habilidade de reconhecer que o humor da tira foi construído através da ―ironia‖, já que as ações das personagens são contrárias aos enunciados das legendas, no topo de cada quadrinho. O gabarito, portanto, é a letra B. Texto para as próximas três questões:

4

9. O texto acima está construído por uma série de enunciados que apresentam orientações e argumentos para uma vida mais saudável para o corpo e para a mente. O uso de frases imperativas é bastante recorrente em textos dessa natureza, como se pode perceber em:

a) ―Os relacionamentos são a base da vida diária e investir tempo neles enriquecerá seu dia‖. b) ―As pesquisas mostram que quem tem menos de três pessoas em sua rede de contatos [...] tem mais

chance de desenvolver uma doença mental‖. c) ―Os exercícios fazem as pessoas se sentirem bem‖. d) ―Estudos de longo prazo sugerem que a prática de uma atividade física previne o declínio das

capacidades mentais‖. e) ―Seja curioso, saboreie os momentos da vida e tome consciência de como se sente‖. GABARITO: E COMENTÁRIO: O aluno deve ter a habilidade de reconhecer, entre os muitos enunciados presentes no texto, aquele que se classifica como frase imperativa. O gabarito é a letra E, visto que todos os outros enunciados são frases declarativas, e apenas a letra E apresenta frase imperativa.

10. No enunciado ―caminhe ou corra, ande de bicicleta, pratique um esporte, dance‖, a oração destacada é a única coordenada sindética, pois apresenta uma conjunção que se classifica como

a) aditiva. b) adversativa.

c) conclusiva. d) alternativa.

e) explicativa.

GABARITO: D COMENTÁRIO: O aluno deverá ter a habilidade de classificar oração coordenada sindética do período, a partir da conjunção coordenativa que ela apresenta. O gabarito é a letra D, pois a conjunção ―ou‖ tem valor de alternância, exclusão.

11. O item 1 do texto se inicia com os seguintes períodos:

―Estabeleça relações com as pessoas a sua volta. Os relacionamentos são a base da vida diária [...]‖

Ao unir esses dois períodos em um só, estabelecendo entre eles uma relação de conclusão, tem-se o seguinte enunciado:

a) Estabeleça relações com as pessoas a sua volta e mantenha esses relacionamentos como base da vida diária. b) Os relacionamentos são a base da vida diária, portanto estabeleça relações com as pessoas a sua volta. c) Estabeleça relações com as pessoas a sua volta, mas mantenha a base da vida diária em seus

relacionamentos. d) Os relacionamentos são a base da vida diária e ajudam a estabelecer relações com as pessoas a sua volta. e) Estabeleça relações com as pessoas a sua volta, porque os relacionamentos são a base da vida diária. GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno domine a habilidade de unir duas orações, estabelecendo entre elas uma relação que passe a ideia de conclusão. O gabarito é a letra B, uma vez que o período apresentado nessa opção é o único que apresenta uma construção em que o segundo termo fecha ou conclui a ideia apresentada no primeiro termo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

De tudo que é nego torto Do mangue e do cais do porto Ela já foi namorada O seu corpo é dos errantes Dos cegos, dos retirantes É de quem não tem mais nada Dá-se assim desde menina Na garagem, na cantina Atrás do tanque, no mato É a rainha dos detentos Das loucas, dos lazarentos Dos moleques do internato E também vai amiúde Co’os velhinhos sem saúde E as viúvas sem porvir Ela é um poço de bondade E é por isso que a cidade Vive sempre a repetir Joga pedra na Geni Joga pedra na Geni Ela é feita pra apanhar Ela é boa de cuspir (...)

(Chico Buarque. Geni e o Zepelim.)

5

12. A partir do início do fragmento selecionado, uma série de versos consecutivos vai caracterizando a personagem Geni, numa mesma direção de sentido e segundo uma mesma lógica, até que um determinado verso provoca uma ruptura significativa nessa trajetória, criando uma intensa oposição de sentido no poema. Esse verso está transcrito em:

a) Dá-se assim desde menina. b) É a rainha dos detentos.

c) Ela é um poço de bondade. d) Joga pedra na Geni.

e) Ela é boa de cuspir.

GABARITO: D COMENTÁRIO: A impressão que temos, nos primeiros versos, é a de que Geni é amada por todos, entretanto, no verso ―joga pedra na Geni‖, o leitor é surpreendido, pois, se ela era amada por todos, por que jogaram pedras nela? 13. Atente-se à leitura do texto:

De acordo com a figura, é correto afirmar que

a) os estudos indicam que a população enfrentará a escassez de recursos naturais em 2045. b) os estudos indicam que o número de habitantes no Planeta aumentará em nove bilhões nas duas

próximas décadas. c) o crescimento da população acarretará o deslocamento das pessoas para os grandes centros urbanos. d) o crescimento da população e a escassez dos recursos naturais são problemas a serem enfrentados. e) a poluição do ar será o primeiro de todos os problemas enfrentados, devido à superpopulação da Terra. GABARITO: D Comentário: O aluno deve ser capaz de perceber que, com o aumento da população mundial, vários problemas serão enfrentados, sobretudo a escassez dos recursos naturais, como escrito na capa da revista.

6

OS TEXTOS A SEGUIR SÃO PARA A RESOLUÇÃO DA PRÓXIMA QUESTÃO:

SINAL FECHADO

(...) - Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios... - Oh, não tem de quê, eu também só ando a cem... (...) - Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas... - Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança... - Por favor, telefone, eu preciso beber alguma coisa rapidamente... - Pra semana... - O sinal... - Eu procuro você... - Vai abrir! Vai abrir! - Prometo, não esqueço... - Por favor, não esqueça... - Não esqueço, não esqueço... - Adeus...

Paulinho da Viola.

14. No trecho da canção de Paulinho da Viola e nos quadrinhos de Juarez Machado, representa-se um desencontro, cuja razão maior está

a) na eliminação dos desejos pessoais. b) nas imposições do cotidiano moderno. c) na falta de confiança no outro.

d) na expectativa romântica das pessoas. e) no mecanismo egoísta das paixões.

GABARITO: B COMENTÁRIO: Tanto a canção de Paulinho da Viola quanto a charge de Juarez Machado apresentam pessoas que, por conta da agitação do seu cotidiano, não conseguem se comunicar. 15. Leia atentamente o texto abaixo.

Com’ousará parecer ante mi o meu amigo, ai amiga, por Deus, e com’ousará catar estes meus olhos se o Deus trouxer per aqui, pois tam muit’há que nom veo veer mi e meus olhos e meu parecer?

(Com’ousará parecer ante mi de Dom Dinis. Fonte: http://pt.wikisource.org/wiki/Com%27ousar%C3%A1_parecer_ante_mi. Acesso em: 05.12.2012.)

Vocabulário:

per = por tam = tão nom = não veer = ver mi = mim, me parecer = semblante

Sobre o fragmento anterior, pode-se afirmar que pertence a uma cantiga de

7

a) amor, pois o eu lírico masculino declara a uma amiga o sentimento de amor que tem por ela. b) amigo, pois o eu lírico feminino expressa a uma amiga a falta de seu amigo por quem sente amor. c) amor, pois o eu lírico é feminino e acha que seu amor não deve voltar para os seus braços. d) amigo, pois o eu lírico masculino entende que só Deus pode trazer de volta sua amiga a quem não vê há

muito tempo. e) amor, pois o eu lírico feminino não consegue enxergar o amor que sente por seu amigo. GABARITO: B COMENTÁRIO: As cantigas de amigo, produção lírica do trovadorismo, caracterizam-se pela presença de um eu-lírico feminino, que canta a saudade de seu amado que está distante (geralmente, para a guerra). 16. Observe a imagem a seguir:

Podemos associar corretamente essa pintura ao

a) Trovadorismo, pois os artistas compunham e cantavam para os integrantes da Corte cantigas sobre as façanhas dos cavaleiros medievais.

b) Trovadorismo, pois as cantigas líricas e satíricas, escritas em versos, eram cantadas pelos artistas ao som de instrumentos de corda.

c) Trovadorismo, pois devido à falta de atividades remuneradas, era comum que os trovadores passassem seus dias a cantar, em busca de dinheiro.

d) Trovadorismo, uma vez que devido à dissociação existente entre música e poema, em geral, como forma de se rebelar, os poetas compunham letra e som.

e) Trovadorismo, já que o principal objetivo das cantigas era a busca por estabelecer conceitos sólidos, capazes de perpetuar esse movimento artístico-literário pelos séculos.

GABARITO: B COMENTÁRIO: As cantigas eram produções líricas feitas para serem cantadas. Isso acarretava um acompanhamento musical que, em geral, era feito com instrumentos de cordas. As próximas cinco questões são referentes ao livro paradidático Dom Quixote: o cavaleiro da triste figura, obra de Miguel de Cervantes. 17. O fragmento a seguir é da obra Dom Quixote, de Miguel de Cervantes:

Enfim, ele se embrenhou tanto na leitura, que passava as noites lendo até clarear e os dias até escurecer; e assim, por dormir pouco e ler muito, secou-lhe o cérebro de maneira que veio a perder o juízo. Sua imaginação se encheu de tudo aquilo que lia nos livros, tanto de encantamentos, como de duelos, batalhas, desafios, feridas, galanteios, amores, tempestades e disparates impossíveis; e assentou de tal modo em sua mente que todo aquele amontoado de invenções fantasiosas parecia verdadeiro: para ele não havia outra história mais certa no mundo.

CERVANTES, Miguel de. Dom Quixote de la Mancha. Trad. Ernani Ssó.

A obra Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes, é uma crítica, sobretudo

a) ao individualismo da sociedade feudal, em contraposição ao novo modelo de sociedade, iniciado com o fim da idade média.

b) à exclusão, feita pela sociedade contemporânea, dos indivíduos considerados loucos. c) aos senhores feudais, já em declínio por causa do fracasso em decorrência das grandes cruzadas. d) aos valores da cavalaria medieval, defendidos pela nobreza europeia, e à produção literária das novelas

de cavalaria. e) à Igreja Católica, que dominava o pensamento da época por meio de mecanismos como o INDEX e a

Santa Inquisição. GABARITO: D COMENTÁRIO: O livro paradidático Dom Quixote: o cavaleiro da triste figura, obra de Miguel de Cervantes, trata-se de uma crítica às novelas de cavalaria, principal produção da época, que valorizava as virtudes guerreiras, de homens que viviam grandes aventuras. A crítica se instaura à medida que a personagem principal de Cervantes é um cavaleiro, louco, que inventa grandes aventuras.

8

18. A seguir, um poema de Carlos Drummond de Andrade, seguido da ilustração de Cândido Portinari, que lhe serviu de inspiração:

IV / CONVITE À GLÓRIA

– Juntos na poeira das encruzilhadas conquistaremos a glória. – E de que me serve?

– Nossos nomes ressoarão nos sinos de bronze da História. – E de que me serve?

– Jamais alguém, nas cinco partidas do mundo, será tão grande. – E de que me serve?

– As mais inacessíveis princesas se curvarão à nossa passagem. – E de que me serve?

– Pelo teu valor e pelo teu fervor, terás uma ilha de ouro e esmeralda. – Isto me serve.

O poema se estrutura em forma de diálogo, no qual se percebe que

a) os constantes questionamentos de Sancho Pança, ante às ideias de seu patrão, revelam as diferentes motivações e visões de mundo entre Dom Quixote e seu fiel escudeiro, que se deixa convencer somente quando vislumbra a possibilidade de fortuna e riqueza.

b) os argumentos de Dom Quixote convencem Sancho Pança com facilidade e fica evidente em todas as estrofes que Sancho o segue sem desejar recompensa alguma por sua dedicação, sua maior recompensa é fazer o bem e defender os injustiçados.

c) Dom Quixote desiste de tentar convencer Sancho Pança a acompanhá-lo em suas aventuras, a partir do primeiro momento em que este questiona o argumento apresentado por aquele, quando o cavaleiro logo percebe que seu amigo não tem vocação para a cavalaria.

d) os diferentes pontos de vista e as diferentes formas de conceber o mundo se tornam impedimentos para que haja uma relação amigável entre Dom Quixote e Sancho Pança, visto que Dom Quixote é humilde e desapegado, enquanto Sancho é ambicioso e ganancioso.

e) Sancho Pança, no primeiro momento, mostrou-se convencido pelas ideias do patrão e por seus ideais cavaleirescos, porém, posteriormente, o escudeiro teme os perigos da jornada e volta atrás em sua decisão.

GABARITO: A COMENTÁRIO: D. Quixote procura, insistentemente, convencer Sancho Pança a acompanhá-lo em suas aventuras. Sancho, porém, ao indagar ―E de que me serve?‖ demonstra sua opinião contrária à do patrão – exceto na última estrofe, na qual acaba por mostrar-se seduzido pelo sonho de enriquecimento rápido, presente na expressão ―terás uma ilha de ouro e esmeralda‖. 19. ―Mesmo que os livros não tratem de coisas tão insignificantes, é claro que todos os cavaleiros devem

portar dinheiro. (...) Isso é tão natural que não havia necessidade de ser dito. Como é normal que tragam, também, camisas limpas, pomadas e curativos. Sem dúvida não é o fidalgo que deve carregar essas vulgaridades, e sim seu escudeiro.‖.

Dom Quixote é avisado pelo dono da primeira estalagem em que se hospedou sobre a necessidade de ter um escudeiro que lhe servisse de suporte em suas aventuras. Entre os trechos abaixo, aquele que caracteriza corretamente Sancho Pança, o escudeiro de Dom Quixote, é:

a) ―...fidalgo. Homem de costumes rigorosos e decadente fortuna‖. (p.9) b) ―Homem de bem, honesto e trabalhador, mas com um cérebro pouco maior que uma amêndoa‖. (p.33) c) ―Frade da ordem de São bento, montado em mulas enormes como camelos‖. (p.40) d) de ―péssimo estado físico, [...] todo assanhado ao ver as belas fêmeas que chegavam‖. (p.47) e) ―Estudante de Salamanca que contou que estão vendendo a história de Dom Quixote‖ (p.92) GABARITO: B COMENTÁRIO: Sancho Pança é um Homem de bem, honesto e trabalhador, mas com um cérebro pouco maior que uma amêndoa, além disso, é gorducho e medroso.

9

20. Atente-se à leitura do poema de Carlos Drummond de Andrade e à pintura de Candido Portinari:

I / Soneto da loucura

A minha casa pobre é rica de quimera e se vou sem destino a trovejar espantos, meu nome há de romper as mais nevoentas eras tal qual Pentapolim, o rei dos Garamantas.

Rola em minha cabeça o tropel de batalhas jamais vistas no chão ou no mar ou no inferno. Se da escura cozinha escapa o cheiro de alho, o que nele recolho é o olor da glória eterna.

Donzelas a salvar, há milhares na Terra e eu parto e meu rocim, corisco, espada, grito, torto endireitando, herói de seda e ferro,

E não durmo, abrasado, e janto apenas nuvens, na férvida obsessão de que enfim a bendita Idade de Ouro e Sol baixe lá nas alturas.

A partir das obras apresentadas, é correto afirmar que

a) tanto Portinari quanto Drummond acreditam que a loucura de Dom Quixote era temporária. Isso fica claro no trecho ―Sol baixe lá das alturas‖ que, metaforicamente, indica que o delírio teria fim, por isso, o eu-lírico parece estar bastante lúcido, assim como a imagem representada na pintura.

b) enquanto no poema de Drummond o eu-lírico exalta e valoriza seus próprios feitos heroicos, bem como seu modo de vida humilde e contido, a pintura busca diminuir a figura de Dom Quixote, enfatizando seus aspectos negativos, como a fraqueza e a covardia, que sempre o desfavoreceram diante de algum perigo.

c) nos traços do pintor, é possível ver o desequilíbrio visível nos olhos enormes, arredondados, que buscam imagens no horizonte; o cabelo com aspecto de desgrenhado; o sentimento de desamparo e solidão, perceptível na ausência de qualquer outro elemento no cenário. Quixote está só; ninguém o compreende.

d) no verso ―A minha casa pobre é rica de quimera‖ é possível conhecer, por meio do contraste entre pobre/rico a situação econômica da personagem principal de Miguel de Cervantes, um rico fidalgo, que vivia numa aldeia espanhola muito pobre, chamada Mancha.

e) o eu poético tem plena consciência do estado limite em que se encontra, entre a sanidade e a demência, como se verifica na segunda estrofe, quando ele se diz incapaz de diferenciar odores reais de odores imaginários; esse estado de consciência também é demonstrado na pintura, por seu ar pensativo e profundo.

GABARITO: C COMENTÁRIO: A pintura de Cândido Portinari põe Dom Quixote sozinho, as mãos levantadas sobre os olhos dão a impressão de que está observando novas aventuras. A loucura é evidente no bagunçado dos cabelos e nos olhos esbugalhados. 21. Embora haja em Dom Quixote a inversão entre o real e o ficcional, é nítido que em alguns momentos há

lapsos de realidade, como, por exemplo, no encontro com sua amada Dulcineia del Toboso, onde ele se vê desiludido com a visão inesperada de sua Senhora, que era “uma pobre criada que vivia em uma casa tão humilde que mais parecia uma choça. Seu nome também não era o que pensava, e sim Aldonça Lourenço, e não passava de uma rechonchuda e ignorante plebeia” (p.94).

Apesar desses breves momentos de sanidade, o Cavaleiro Andante busca explicações imaginárias para dar sentido aos equívocos. Dentre os trechos a seguir, aponte o que apresenta uma justificativa usada pelo fidalgo, quando o que via não condizia com o que ele esperava:

a) ―[...] Deve ter sido Frestão, que bem conheço. Ele protege um cavaleiro que, um dia, liquidarei. Esses não perdem por esperar‖ (p.32)

b) ―[...] tens medo, afasta-te daqui. O melhor é que fiques rezando enquanto me atiro a essa feroz e desigual batalha‖ (p.36).

c) ―Leste, por acaso, em qualquer livro, existir algum fidalgo com mais brio nas batalhas e mais destreza no manejo das armas?‖ (p.45).

d) ―[...] Não há razão de me cansar em dizer qualquer coisa a Vossas Mercês‖ (p.84). e) ―[...] Hei de te amarrar a uma árvore e te aplicar não três mil e trezentas lambadas, mas sim seis mil e

seiscentas. E não me respondas, que te arranco a alma‖ (p.137). GABARITO: A COMENTÁRIO: Dom Quixote acredita ter como grande inimigo o feiticeiro Frestão. Isso fica claro em grandes ―batalhas‖, nas quais ele pensa ver algo, mas acaba encontrando outras realidades. Para essa quebra na expectativa, a protagonista justifica que se trata de feitiços.

10

22. Escolha, entre as opções abaixo, aquela que reúne apenas gêneros do tipo narrativo:

a) Conto, romance e resumo. b) Conto, romance e crônica narrativa. c) Novela, conto e descrição.

d) Resumo, paráfrase e lenda. e) Novela, crônica argumentativa e crônica narrativa.

GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno deverá escolher a alternativa B, que apresenta apenas gêneros do tipo narrativo.

Leia o texto a seguir e responda às questões 23 e 24:

[...] Nesse instante, escutei um leve gemido; eu soube que era o gemido do terror mortal. Não era um gemido de dor ou de tristeza — ah, não! era o som fraco e abafado que sobe do fundo da alma quando sobrecarregada de terror. Eu conhecia bem aquele som. Muitas noites, à meia-noite em ponto, ele brotara de meu próprio peito, aprofundando, com seu eco pavoroso, os terrores que me perturbavam. Digo que os conhecia bem. Eu sabia o que sentia o velho e me apiedava dele embora risse por dentro. Eu sabia que ele estivera desperto, desde o primeiro barulhinho, quando se virara na cama. Seus medos foram desde então crescendo por dentro. Ele estivera tentando fazer de conta que eram infundados, mas não conseguira. Dissera consigo mesmo: "Isto não passa do vento na chaminé; é apenas um camundongo andando pelo chão", ou "É só um grilo cricrilando um pouco". É, ele estivera tentando confortar-se com tais suposições; mas descobrira ser tudo em vão. Tudo em vão, porque a Morte ao se aproximar o atacara de frente com sua sombra negra e com ela envolvera a vítima. E a fúnebre influência da despercebida sombra fizera com que sentisse, ainda que não visse ou ouvisse, sentisse a presença da minha cabeça dentro do quarto. [...]

Trecho de O coração delator, de Edgar Allan Poe

23. A que tipo textual pertence o texto acima?

a) Conto. b) Narrativo.

c) Crônica. d) Descritivo.

e) Novela.

GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno deverá diferenciar os conceitos de tipo e gênero textual, identificando que o trecho do conto O coração delator, de Edgar Allan Poe, é essencialmente narrativo por apresentar um relato de um fato. 24. Através da leitura do trecho destacado de O coração delator, de Edgar Allan Poe, indique qual o tipo de

narrador do texto:

a) Narrador onisciente, pois o narrador tem acesso ao modo de sentir do velho diante da situação aterrorizante. b) Narrador personagem, pois o trecho apresenta verbos na primeira pessoa e a participação do narrador

na história. c) Narrador antagonista, pois o narrador é ao mesmo tempo aquele que conta a história e que impõe a

infelicidade da personagem principal. d) Narrador esférico, pois a voz que narra a história apresenta uma estruturação psicológica complexa. e) Narrador observador, pois o narrador acompanha toda a trajetória de sentimentos do velho amedrontado. GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno deverá identificar e classificar o narrador como personagem a partir da evidência deixada pelos verbos em 1ª pessoa utilizados no conto, escolhendo a alternativa B.

Leia o soneto a seguir e responda às próximas três questões:

CONTO TERMINAL (soneto 454)

Num quarto de hospital morriam três raquíticos, tossindo, em calafrio: um órfão, um sobrinho e o velho tio. De quem do fim vai ser mais cedo a vez?

O tio conserva a verve e a lucidez, dizendo que estão todos por um fio: "De hoje tu não passa, viu, mo fio?" Porém suporta o órfão quase um mês.

Um deles já delira, o tal sobrinho, que sonha estar curado, toma o trem, do sítio onde nasceu põe-se a caminho.

Chegando, encontra os outros dois no Além. Festejam e se abraçam com carinho. No leito, os mortos rindo encontra alguém.

Glauco Mattoso

11

25. O soneto anterior pode ser classificado como

a) um soneto argumentativo, pois traz uma discussão sobre a brevidade da vida. b) um soneto não-linear, pois as estrofes não apresentam encadeamento lógico entre si. c) um soneto antigo, pois foi escrito em um tempo em que ainda se usava rima. d) um soneto narrativo, pois uma história é contada ao longo das quatorze linhas. e) um soneto descritivo, pois há um detalhamento da trajetória das personagens. GABARITO: D Comentário: O aluno deverá ler e interpretar o soneto Conto terminal, de Glauco Mattoso, identificando seu caráter narrativo pela presença dos elementos da narrativa como enredo, personagens, narrador etc.

26. Escolha a opção que faz a relação correta entre o título do soneto (Conto terminal) e o seu conteúdo:

a) O adjetivo ―terminal‖ faz referência à última paragem da estação do trem que foi usado pelo sobrinho, local onde a história se encerra.

b) O adjetivo ―terminal‖, associado à palavra conto, aponta para a morte do soneto, que se transforma em outro gênero.

c) O adjetivo ―terminal‖ aponta para a proximidade da morte das personagens enfermas mencionadas na primeira estrofe.

d) O adjetivo ―terminal‖ é um paradoxo, uma vez que o soneto termina sem desfecho claro. e) O adjetivo ―terminal‖ apenas sugere que o clímax do soneto coincide com a sua última estrofe. GABARITO: C COMENTÁRIO: O aluno deverá, através de seu conhecimento vocabular e também da interpretação do contexto em que se encontra a palavra ―terminal‖, identificar a sua relação com o estado de quase morte em que se encontram as personagens, pacientes terminais, do soneto de Glauco Mattoso. 27. Aponte qual das opções abaixo apresenta o desfecho apresentado pelo soneto Conto terminal, de

Glauco Mattoso:

a) Os três pacientes que aparecem no início da história desafiam a doença e sobrevivem, sorrindo, no final. b) Os três pacientes se encontram felizes no paraíso com um alguém não nomeado, ponto mais alto da

história, que sugere o encontro com o divino. c) Os três pacientes se transportam para um mundo de sonhos onde estão livres de todas as doenças,

regressando para a casa. d) Os três pacientes morrem tragicamente em um acidente de trem durante uma viagem para um sítio. e) Os três pacientes são encontrados mortos, porém sorrindo, por alguém que entra no quarto do hospital

em que eles estavam. GABARITO: E Comentário: O aluno deverá, através da interpretação do poema, escolher a alternativa E, que apresenta a opção correta de desfecho do soneto: os três pacientes morrem, mas suas feições estão sorridentes, sendo encontrados por uma quarta personagem que entra no quarto onde eles estavam. 28. Qual das opções abaixo apresenta a definição correta de coesão?

a) Coesão é a ligação harmoniosa entre os trechos do texto, fazendo com que fiquem ajustados entre si, mantendo uma relação de significância.

b) Coesão é a relação lógica entre as ideias, situações e acontecimentos do texto, não tendo relação direta com os elementos estruturais que o compõem.

c) Coesão é a adequação e ausência de contradições entre os enunciados do texto. d) Coesão é a ausência de contradições entre as ideias do texto e as ideais aceitas consensualmente como

verdadeiras. e) Coesão é a articulação correta de todos os elementos da narrativa, de modo que a história seja

construída sem interferência da argumentação. GABARITO: A COMENTÁRIO: O aluno deverá escolher a alternativa A, que apresenta a definição correta da coesão, propriedade textual que se relaciona à estruturação do texto, sabendo diferenciá-la da coerência, propriedade que com ela se relaciona, mas diz respeito aos aspectos semânticos. 29. Sobre a personagem, um elemento fundamental da narrativa, é correto dizer que

a) personagens só existem em narrativas de tempo psicológico. b) as protagonistas são sempre personagens planas. c) as narrativas são compostas sempre por um único protagonista. d) o antagonista não precisa, necessariamente, ser uma pessoa. e) toda narrativa com um protagonista exige, também, a presença de um coadjuvante. GABARITO: D

12

COMENTÁRIO: O aluno deverá escolher a alternativa D, que apresenta a única afirmação correta sobre as características da personagem, elemento essencial da narrativa. As personagens podem ser divididas em planas ou esféricas, quanto ao caráter e desenvolvimento psicológico, e em antagonistas, protagonistas ou coadjuvantes, quanto à função que desempenham na história. 30. Qual das opções abaixo reúne apenas características do gênero ―crônica narrativa‖?

a) É uma narrativa curta, pode ser desenvolvida em primeira ou terceira pessoa, possui uma linguagem simples e, muitas vezes, coloquial.

b) É uma narrativa longa, pode ser desenvolvida em primeira e terceira pessoa, possui uma linguagem simples e, muitas vezes, coloquial.

c) É uma narrativa curta, sempre desenvolvida em primeira pessoa, possui uma linguagem simples e, muitas vezes, coloquial.

d) É uma narrativa longa, predominantemente em primeira pessoa, possui uma linguagem obscura e complexa. e) É uma narrativa curta, predominantemente em terceira pessoa, possui linguagem simples e muitas vezes

obscura. GABARITO: A COMENTÁRIO: O aluno deverá identificar as principais características do gênero crônica narrativa, escolhendo a alternativa A: linguagem simples e direta, podendo apresentar qualquer tipo de narrador (personagem, observador ou onisciente). 31. Escolha, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta os cinco principais elementos do tipo textual

narrativo:

a) Introdução, desenvolvimento, clímax e desfecho. b) Título, paragrafação, coesão e coerência. c) Enredo, personagem, narrador, espaço e tempo. d) Verossimilhança, ficção, clímax, descrição e coesão. e) Autor, leitor, suporte material e argumentos. GABARITO: C COMENTÁRIO: O aluno deverá saber quais são os principais elementos da narrativa, escolhendo a alternativa C, que apresenta os cinco elementos fundamentais do tipo textual mencionado: enredo, personagem, espaço, tempo e narrador. 32. Escolha, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta a definição correta para o conceito de paráfrase:

a) A paráfrase é um texto que reúne e apresenta, de maneira concisa, coerente e, frequentemente seletiva, as informações básicas de outro texto.

b) A paráfrase é a criação imaginária e/ ou artística, que pode ou não possuir relação com a realidade. c) Paráfrase é a relação com a coerência ou nexo dos fatos narrados, de modo que o leitor creia na ficção

como se esta fosse realidade. d) A paráfrase é uma atividade de reformulação de textos, sempre partindo de um texto-base, criando

alternativas de expressão para um mesmo conteúdo. e) A paráfrase é um texto em que o autor assume uma postura crítica a respeito de algum assunto ou fato,

defendendo a ideia que julgar ser a mais correta. GABARITO: D COMENTÁRIO: O aluno deverá saber diferenciar o conceito de paráfrase dos demais conceitos estudados, verossimilhança e ficção, escolhendo a alternativa D. 33. Qual das palavras abaixo traz a característica mais significativa de um resumo?

a) Verossimilhança. b) Ficção.

c) Concisão. d) Argumentação.

e) Subjetividade.

GABARITO: C COMENTÁRIO: O aluno deverá saber quais as principais características e também a finalidade de um resumo, que procura condensar ideias de um texto maior sendo, portanto, sempre conciso; a alternativa correta, portanto, é a letra C. 34. Escolha, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta os três principais tipos textuais:

a) Argumentativo, dissertativo e coesivo. b) Argumentativo, descritivo e narrativo. c) Conto, novela e romance.

d) Crônica argumentativa, crônica narrativa e novela. e) Poema, prosa e imagem.

GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno deverá saber quais são os três principais tipos textuais, não confundindo tipo textual com gêneros textuais, escolhendo a alternativa B.

13

Leia o texto a seguir e responda à questão a seguir:

O que dizia, em resumo, é que era melhor não ter mudado, dava-se bem com a afeição do Deolindo, a prova é que [Genoveva] quis fugir com ele; mas, uma vez que o mascate venceu o marujo, a razão era do mascate, e cumpria declará-lo. Que vos parece? O pobre marujo citava o juramento de despedida, como uma obrigação eterna, diante da qual consentira em não fugir e embarcar: "Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte". Se embarcou, foi porque ela lhe jurou isso. Com essas palavras é que andou, viajou, esperou e tornou; foram elas que lhe deram a força de viver. Juro por Deus que está no céu; a luz me falte na hora da morte...

— Pois, sim, Deolindo, era verdade. Quando jurei, era verdade. Tanto era verdade que eu queria fugir com você para o sertão. Só Deus sabe se era verdade! Mas vieram outras coisas... Veio este moço e eu comecei a gostar dele...

— Mas a gente jura é para isso mesmo; é para não gostar de mais ninguém... — Deixa disso, Deolindo. Então você só se lembrou de mim? Deixa de partes...

Trecho do conto Noite de Almirante, de Machado de Assis

35. Quanto ao seu caráter psicológico, de que modo a personagem Genoveva, do conto Noite de Almirante,

de Machado de Assis, pode ser classificada?

a) Personagem plana. b) Personagem secundária.

c) Personagem trágica. d) Personagem narrador.

e) Personagem esférica.

GABARITO: E COMENTÁRIO: O aluno deverá saber diferenciar os diferentes tipos de personagens que podem surgir em uma narrativa, identificando a complexidade psicológica de Genoveva, que faz com que ela seja uma personagem esférica. A alternativa correta, portanto, é a letra E.

36. Mark the correct alternative according to the comic strip bellow. (Marque a opção correta de acordo com a tirinha abaixo).

http://alfaguara.wikispaces.com/exercises2011-12

Vocabulary: Headache: dor de cabeça | Tight: apertado | Source: causa | To take off: tirar

a) Hagar has had a headache, because he hasn’t slept for two weeks b) Hagar doesn’t need a doctor, because he is feeling well c) The doctor doesn’t know Hagar’s problem d) Hagar has had a headache, because he can’t remove his hat e) The doctor asked Hagar to put his hat, so he wouldn’t feel headache anymore GABARITO: D COMENTÁRIO: Nas últimas falas do quadrinho, Hagar diz que não consegue tirar o chapéu, pois está muito apertado; então o médico conclui que este é o motivo da dor de cabeça que Hagar está sentindo.

37. If we form one PRESENTE PERFECT sentence from the two ones given in

this exercise, what would be the correct sentence? Choose the answer among the alternatives below. (Se formamos uma frase no presente perfeito juntando as duas frases que foram dadas neste exercício, qual seria a opção correta? Escolha a resposta entre as alternativas abaixo).

Matt and Jack have business meetings every week. They started working together 2 years ago.

http://www.istockphoto.com/vector/busine ssmen-handshake-gm165764850-16449643

a) Matt and Jack have had business meetings every week for two years. b) Matt and Jack has had business meetings every week for two years. c) Matt and Jack have had business meetings every week since two years. d) Matt and Jack had business meetings every week for two years. e) Matt and Jack have have business meetings every week since two years.

14

GABARITO: A COMENTÁRIO: Como as duas frases estão falando de uma ação que foi iniciada no passado e vem acontecendo até os dias de hoje, devemos utilizar a estrutura do presente perfeito + for para indicar a quanto tempo a ação vem ocorrendo. Em termos estruturais, Matt e Jack são 3ª pessoa do plural, sendo assim, o verbo auxiliar tem que ser ―have‖ + had (que é o passado particípio de have). 38. Fill in the gaps with the SIMPLE PAST or PRESENT PERFECT of the verbs in parentheses and find

the correct option among the alternatives bellow. (Complete os espaços abaixo com o SIMPLE PAST or PRESENT PERFECT dos verbos entre parênteses e marque a alternativa correta).

http://www.123rf.com/photo_11499284_girl-and-boy-in-love.html

“Jake and Sara ________ (start) dating last year. He ________ (have) a crush on her

since they _________ (be) kids. Finally, on the Valentine’s day, he ___________ (ask) if she

would go out with him and she ____________ (say) yes.

a) have started / had / were / has asked / said b) started / has had / were / asked / said c) started / had / was / asked / sayed d) start / have had / were / has asked / said e) started / has had / was / asked / sayed GABARITO: B COMENTÁRIO: Devemos utilizar a estrutura do passado simples para frases as quais ocorreram num momento específico no passado; já o presente perfeito, para ações que se iniciam no passado e vêm acontecendo até o momento presente. 39. Read the sentences bellow: (Leia as frases abaixo):

1) Mark and I have been friends for 3 years. 2) We made projects together during the high school. 3) He has just been admitted at Harvard University.

Which phrases above is totally correct? (Quais das frases acima estão corretas?)

a) Only sentence 1 is correct. b) Just sentences 1 and 3 are correct. c) Just sentences 2 and 3 are correct. d) Only sentence 3 is correct. e) The sentences 1, 2 and 3 are correct. GABARITO: E COMENTÁRIO: Devemos utilizar a estrutura do passado simples para frases as quais ocorreram num momento específico no passado. Já o presente perfeito para frases que se iniciam no passado e vem acontecendo até o momento presente; além disso, utilizamos o presente perfeito + for para mencionar ações que acabaram de acontecer.

15

40.

O cartum é um desenho humorístico, acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico, retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia a dia de uma sociedade. Com base na imagem, é correto afirmar que o cartunista

a) postula a necessidade da tecnologia para que o ser humano possa entender os fenômenos que o cercam. b) destaca a inspiração que a literatura oferece para o desenvolvimento de novos produtos tecnológicos. c) critica a incapacidade dos homens e mulheres, em virtude do excesso de tecnologia, de compreender as

relações afetivas. d) demonstra, de maneira irônica, a incorporação da tecnologia ao cotidiano das pessoas. e) ironiza o tipo de relacionamento dos personagens da história romântica por usarem formas

obsoletas de tecnologia. GABARITO: D COMENTÁRIO: O autor tenta demonstrar de forma irônica que Romeu e Julieta nunca se encontrariam nos dias de hoje, pois Julieta pertence ao grupo de pessoas que usam o MySpace, enquanto o Romeu pertence ao grupo de pessoas que usam Facebook. Da mesma forma em que na história real o casal não consegue viver o amor deles, pois pertencem a famílias rivais. 41. If we reewrite the sentence in the first ballon in the negative form, it will be: (A frase do primeiro balão

reescrita na forma negativa ficaria):

a) "You didn't have been in London." b) "You hadn't been in London." c) "You haven't been in London." d) "You weren't been in London." e) "You'd not been in London." GABARITO: C COMENTÁRIO: Como o sujeito da frase acima é ―you‖, devemos utilizar ―haven’t‖ (verbo auxiliar negativo) + been (passados particípio de ―be‖), para construir uma estrutura negativa de presente perfeito.

16

42. The Road Not Taken (by Robert Frost)

Two roads diverged in a wood, and I — I took the one less traveled by, And that has made all the difference.

Disponível em: www.poetryfoundation.org. Acesso em: 29 nov. 2011 (fragmento).

Esses são os versos finais do famoso poema The Road Not Taken, do poeta americano Robert Frost. Levando-se em consideração que a vida é comumente metaforizada como uma viagem, esses versos indicam que o autor

a) festeja o fato de ter sido ousado na escolha que fez em sua vida. b) lamenta por ter sido um viajante que encontrou muitas bifurcações. c) viaja muito pouco e que essa escolha fez toda a diferença em sua vida. d) reconhece que as dificuldades em sua vida foram todas superadas. e) percorre várias estradas durante as diferentes fases de sua vida. GABARITO: A COMENTÁRIO: No trecho acima, o autor diz que todos os caminhos divergem de um único lugar e que ele escolheu trilhar por aquele que foi menos transitado. Ele considera que essa escolha fez toda diferença na vida dele, pois ele ousou em escolher aquilo que quase ninguém escolhe. 43. Read the following comic strip. (Leia o quadrinho a seguir).

If we change the sentence ―What should I do for a living when I grow up?‖ into the past form, it will be: (Se mudarmos a frase ―What should I do for a living when I grow up?‖ para a forma no passado, ficará):

a) What shoulded I do for a living when I grew up? b) What should I have done for a living when I grew up? c) What should I had do for a living when I grew up? d) What should I had done for a living when I grow up? e) What should I has done for a living when I grow up? Gabarito: B Comentário: A estrutura dos modais no passado é constituída pelo modal + have + passado particípio do verbo da ação. Ao colocar a 1ª oração no passado, devemos colocar a 2º oração também no passado, ou seja, o passado de ―grow up‖ é ―grew up‖. 44.

Everlong (Foo Fighters)

―And I wonder when I sing along with you, If everything could ever feel this real forever. If anything could ever be this good again, The only thing I'll ever ask of you. You gotta promise not to stop when I say when. She sang:‖

Disponível em: http://www.vagalume.com.br/foo-fighters/everlong.html#ixzz43rk09pdr (fragmento)

According to what we’ve studied during our classes and the meaning of ever, what’s correct meaning of the sentence “If Anything could ever be this good again”? (De acordo com o que estudamos durante nossas aulas e o significado de ―ever‖, qual é o significado correto da frase ―If anything could ever be this good again‖?)

17

a) Se qualquer coisa ainda já foi tão boa assim b) Se qualquer coisa foi tão boa assim por tanto tempo c) Se qualquer coisa já foi tão boa assim d) Se qualquer coisa nunca foi tão bom assim e) Se qualquer coisa poderia ser tão boa assim novamente Gabarito: E Comentário: A expressão ―ever‖ traz a ideia de algo que engloba uma vida inteira; ou seja, ao dizer ―If anything could ever be this good again‖, o autor se questiona se alguma coisa nessa vida inteira poderia ser tão boa quanto o que já foi vivido por ele anteriormente. 45. According to what we studied about cinema, find the correct meaning of the word “cast”. (De

acordo com o que estudamos sobre cinema, encontre o significado correto da palavra ―cast‖).

a) The sounds and images that are created artificially and using new technology. b) The dialogue written in the screen. c) The song that goes with the film. d) The collective noun that refers to all the actors that are involved in a film. e) The individual part of a film. Gabarito: D Comentário: A palavra ―cast‖ significa elenco, que é o coletivo de ator.

w bw w.upvix.com. r

JARDIM DA PENHA(27) 3025 9150

JARDIM CAMBURI(27) 3317 4832

PRAIA DO CANTO(27) 3062 4967

VILA VELHA(27) 3325 1001