educação: para o desenvolvimento humano e o crescimento do país

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DISCIPLINA ECONOMIA E GESTÃO PROFESSORA: MÁRCIA ALVES TENÓRIO BASÍLIO TURMA 4MA

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Educação: para o desenvolvimento humano e o crescimento do País.

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DISCIPLINA ECONOMIA E GESTÃO

PROFESSORA: MÁRCIA ALVES TENÓRIO BASÍLIO

TURMA 4MA

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Educação: para o desenvolvimento humano e o crescimento do País.

É inegável que avanços tecnológicos ou investimentos em capital humano são importantes para o crescimento econômico dos países.

Todavia, a grande questão é saber se estes fatores, tomados isoladamente, são suficientes para explicar tal processo.

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A teoria neoclássica predominou como referencial principal nas investigações sobre o crescimento econômico.

Em razão disso, tais investigações tradicionalmente se concentravam em aspectos relativos a fatores básicos de produção, terra, capital e trabalho.

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As sucessivas revisões dos modelos têm levado a um reconhecimento maior da importância do capital humano e sua relação com o desenvolvimento tecnológico.

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Nas últimas décadas do século passado, ocorreram significativas mudanças no sistema produtivo, provocando alterações na estrutura da sociedade e na economia capitalista com reflexo nas políticas educacionais, em particular na formação do trabalhador.

As iniciativas decorrentes do modelo taylorista-fordista de produção visam à preparação do trabalhador especializado e semiqualificado, apto a executar tarefas simples, fragmentadas e repetitivas.

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Diferentemente, no modelo de produção flexível, a formação exige um trabalhador preparado para desenvolver novas atitudes e habilidades, tendo um perfil profissional diversificado.

Nessa perspectiva a primeira concepção, predomina o conceito de qualificação do emprego e, na segunda, o de competências e de empregabilidade.

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O progresso tecnológico foi tratado como uma variável endogenamente determinada, passou a ser entendido como fruto de investimentos propositais em pesquisa e desenvolvimento.

Além disso, essa nova proposta levava em conta a inter-relação do crescimento com fatores educacionais, legais (direitos de propriedades de patentes) e políticos.

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Depois elementos como capital humano, conhecimento, informação, pesquisa e desenvolvimento passassem a dividir com os tradicionais capital e força de trabalho a composição da função de produção.

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No modelo de Lucas o capital humano é a fonte primária do crescimento econômico de longo prazo, ou seja, quanto maior sua taxa de acumulação, maior o crescimento de longo prazo.

Países ou regiões com maior dotação de

capital humano apresentam maior produtividade do trabalho e do capital e, portanto, maiores taxas de salários e de remuneração do capital.

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Para Bueno (1998), a principal causa do subdesenvolvimento econômico do Brasil parece ser a incapacidade do seu setor moderno de absorver a maioria da sua população trabalhadora.

Essa incapacidade não decorre do baixo nível educacional, como sugere o modelo de Lucas, uma vez que boa parte da mão-de-obra qualificada não consegue ser absorvida permanentemente no setor moderno ou em posições compatíveis com sua formação;

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Isso não quer dizer que os investimentos em educação não sejam importantes, visto que possibilitam aos grandes contingentes populacionais exercerem seus direitos de cidadania, pressionando pela transformação social.

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Porém existem as críticas que desenvolvidas pelos defensores da relação direta entre educação e economia, estas não desconhecem a importância da escola para o desenvolvimento econômico de uma nação.

A relação entre educação e economia defendida pelos pensadores críticos das políticas educacionais vai dizer que a articulação entre escola e economia não pode se estabelecer subordinando a escola ao capital.

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A despeito das elevadas taxas de retorno à educação, o Brasil apresenta indicadores educacionais abaixo dos padrões internacionais.

Tem-se ainda o agravante de que pela

falta de um grande esforço governamental na educação, o subinvestimento em capital humano é tanto mais acentuado quanto mais pobre é a família.

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O analfabetismo é frequentemente apontado como uma das principais evidências do atraso educacional do país, sobretudo em comparações internacionais.

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ENSINO FUNDAMENTAL:

Nos anos 90, o país avançou na superação deste quadro, intensificando o esforço de universalização do ensino fundamental.

Esta política promoveu um declínio

acelerado do analfabetismo nos grupos etários mais jovens, imprimindo-lhe um forte viés geracional.

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O Brasil está melhorando as taxas de transição no ensino fundamental, apesar da distorção idade/série continuar elevada.

A taxa de promoção evoluiu enquanto as taxas de repetência e evasão diminuíram.

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ENSINO MÉDIO

No ensino médio, apesar de a taxa de distorção idade/série permanecer alta, confirma-se a tendência já verificada no ensino fundamental, de aumento da promoção e de queda da repetência e da evasão.

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ENSINO SUPERIOR

O ensino superior brasileiro, especialmente o de graduação, vive uma nova fase de crescimento e diversificação.

Incluindo nesse crescimento também os cursos de extensão, os sequenciais e os de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado).

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EDUCAÇÃO E EMPREGO

O questionável desempenho do sistema educacional provocou intensos debates e de inúmeras propostas de reformulação por profissionais de todas as áreas.

O motivo de tamanha preocupação:

A internacionalização da economia: a adoção de novas tecnologias na produção; nova organização do trabalho; avanços da microeletrônica; determinando novos perfis ocupacionais para os quais a escolaridade básica completa e de qualidade aparece como uma condição necessária.

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Na base técnica produtiva anterior, a qualificação do trabalhador independia de sua escolaridade;

Nos dias atuais, é a escola de educação geral que, através do desenvolvimento das habilidades intelectuais e do domínio dos conhecimentos científicos básicos, cria a base sobre a qual se fará, posteriormente, a qualificação profissional.

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Segundo FOGAÇA (1998), os maiores desafios ocupacionais são qualitativos, implicando a recuperação do sistema de educação geral como um todo, com ênfase especial no sistema básico regular, elevando sua qualidade, de forma a receber, reter e melhorar o fluxo de aproveitamento de toda a população em idade escolar.

Além disso, é importante que se dê atenção às deficiências do trabalho pedagógico, apontando a parcela de responsabilidade do próprio sistema educacional, principalmente no que se refere à competência dos recursos humanos que o integram.

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Simultaneamente, cabe a ampliação das oportunidades de atualização, reciclagem e complementação de escolaridade para os adultos e jovens trabalhadores que abandonaram a escola e que têm dificuldades para retomar os estudos regulares.

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O desempenho da economia brasileira no período 1980/2000 foi tímido, em contraste com o histórico de crescimento do país nas décadas anteriores, sobretudo na década de 70 em que ocorreu o chamado "milagre econômico brasileiro".

Os anos 90 ficaram marcados pelas políticas de estabilização e liberalização comercial que reduziram drasticamente as taxas de inflação anual.

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A hipótese de que o crescimento econômico emana da educação não foi confirmada nesse estudo.

A causalidade na relação educação-produtividade-salários pressupõe que o aumento da escolaridade média, tudo o mais constante, redundaria em aumento da produtividade do fator trabalho e, portanto, contribuiria para o crescimento econômico e redução da pobreza.

É bem verdade que o Brasil contou com melhorias educacionais, entretanto, por ser a economia dinâmica, outros fatores contribuíram para que o país não atingisse níveis satisfatórios de crescimento.

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Considerar o capital humano isoladamente para o crescimento não espelha a dinâmica econômica.

Talvez se deva considerar o capital humano como elemento de uma estratégia mais abrangente que incluísse também outros tipos de investimentos, como, por exemplo, os realizados em pesquisa e desenvolvimento, em infra-estrutura e em capital físico necessários à criação de postos de trabalho mais qualificados.

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Vídeo http://www.youtube.com/watch?

v=dMR-HFAS1NE