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CADERNO DE QUESTÕES EDUCAÇÃO INFANTIL EDITAL 47/2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO PEDRO II CONCURSO PÚBLICO

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CADERNO DE QUESTÕES

EDUCAÇÃO

INFANTIL

EDITAL 47/2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COLÉGIO PEDRO II

CONCURSO PÚBLICO

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CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 

EDUCAÇÃO INFANTIL Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 

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EDUCAÇÃO INFANTIL 

 Livro ‐ A troca 

 

Pra mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida. 

Foi  assim:  eu  brincava  de  construtora,  livro  era  tijolo;  em  pé,  fazia  parede,  deitado,  fazia  degrau  de  escada; 

inclinado, encostava num outro e fazia telhado. 

E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro. 

De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pras paredes). Primeiro, olhando desenhos; depois, 

decifrando palavras. 

Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça. 

Mas fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lembrando de 

consertar  o  telhado  ou  de  construir  novas  casas.  Só  por  causa  de  uma  razão:  o  livro  agora  alimentava  a minha 

imaginação. 

Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo 

inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha‐céu, era só escolher e pronto, o livro me dava. 

Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que – no meu jeito de ver as coisas – é a troca 

da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava. 

Mas, como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo 

pra – em algum lugar – uma criança juntar com outros, e levantar a casa onde ela vai morar. 

(Mensagem de Lygia Bojunga para o Dia  Internacional do Livro  Infantil e  Juvenil,  traduzida e divulgada nos 64 países 

membros do IBBY). (Disponível em: http://www.casalygiabojunga.com.br/pt/livroatroca.html. Acesso em: 06/11/2014.) 

 

01 A linguagem oral permite o emprego de “a gente” para indicar a 1ª pessoa do plural. O trecho “quanto mais íntima a 

gente ficava”, reescrito de acordo com a norma culta escrita, ficaria assim: 

A) Quanto mais íntimas ficávamos.         C) Quanto mais íntimas ficavam. 

B) Quanto mais íntima ficávamos.         D) Quanto mais íntima ficava. 

 

02 A metáfora  é  a  figura  de  linguagem  que  consiste  no  emprego  de  um  termo  por  outro,  estabelecendo‐se  uma 

comparação implícita. Assinale o trecho que exemplifica tal recurso estilístico. 

A) “a gente tem mania de querer mais.”       C) “olhando desenhos, decifrando palavras.” 

B) “a minha imaginação comia, comia e comia.”      D) “eu brincava de construtora.” 

 

03 O trecho “eu me espremia lá dentro para brincar de morar em livro” pode ser explicado porque a narradora 

A) imaginava ser personagem de contos de fadas e se via dentro das histórias. 

B) construía casa com os livros e gostava de brincar nesse espaço. 

C) cresceu muito e não cabia mais na casinha de bonecas da sua infância. 

D) passou parte da sua infância se divertindo com livros por morar numa casa pequena. 

 

04 Em  “De  casa  em  casa  eu  fui  descobrindo  o mundo  (de  tanto  olhar  pras  paredes)”,  a  relação  de  sentido  que  se 

estabelece entre a oração que está nos parênteses e a que a antecede é de 

A) oposição.              C) finalidade. 

B) causa.              D) proporcionalidade. 

      

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CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 

EDUCAÇÃO INFANTIL Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 

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05 De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (Vol. 3, pág. 127), “Nas sociedades letradas, as  crianças, desde os primeiros meses, estão em permanente  contato  com a  linguagem escrita. É por meio desse contato diversificado em seu ambiente social que as crianças descobrem o aspecto funcional da comunicação escrita, desenvolvendo interesse e curiosidade por essa linguagem”. Na Educação Infantil, identificam‐se como experiências significativas para o letramento as práticas pedagógicas que A)  estimulem o contato com a norma culta da língua portuguesa e que desenvolvam a compreensão textual. B)  envolvam a utilização de diferentes contextos de leitura, tais como livros, revistas, cartazes, rótulos de embalagens, 

receitas, bulas e outros. C)  apresentem estratégias em sala de aula, com o objetivo de treinar a leitura e a escrita. D)  estimulem exclusivamente o contato com livros de literatura infantil valorizando o gosto pela leitura. 

 06 Nas atividades do cotidiano da Educação Infantil, as crianças têm a oportunidade de organizar coleções envolvendo objetos,  pessoas,  ações,  utilizando  critérios  de  semelhanças  e  diferenças.  Para  Piaget,  essas  experiências, sistematizadas ou não, se relacionam com o desenvolvimento A) do sentido moral.            C) das estruturas de sociabilidade. B) das estruturas infralógicas.          D) das estruturas lógicas elementares.   

A criança é feita de cem  

A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar, de jogar e de falar. 

Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar e compreender. 

Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para sonhar. 

A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem), mas roubaram‐lhe noventa e nove. 

A escola e a cultura separam‐lhe a cabeça do corpo. Dizem‐lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar, De compreender sem alegrias, de amar e maravilhar‐se só na Páscoa e no Natal. 

Dizem‐lhe: de descobrir o mundo que já existe e de cem, roubaram‐lhe noventa e nove. 

Dizem‐lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação, O céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas. Dizem‐lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário, 

as cem existem. (Loris Malaguzi) (MALAGUZI in EDWARDS, Carolyn e GANDINI, Lella e FORMAN George (orgs.). As cem linguagens das crianças: uma abordagem de Reggio 

Emília na educação da primeira infância. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1999.) 

 07 A partir das ideias presentes na poesia do italiano Loris Malaguzi, é possível afirmar que A)  o papel pedagógico da escola de Educação Infantil é trabalhar prioritariamente com a arte e a imaginação. B)  o papel pedagógico da  escola de  Educação  Infantil  é  trabalhar  exclusivamente  a dimensão  corporal  e motora do 

desenvolvimento das crianças. C)  a escola de Educação  Infantil tem como desafio, no trabalho pedagógico, ora trabalhar com o corpo, ora trabalhar 

com a racionalidade, alternadamente. D)  a  escola  de  Educação  Infantil  tem  como  desafio  escutar  e  dialogar  com  as  experiências  das  crianças,  integrando 

corpo, emoção e razão.      

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CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 

EDUCAÇÃO INFANTIL Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 

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08 As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação  Infantil/2009 preconizam que os eixos do  trabalho pedagógico na Educação infantil devem ser as interações e as brincadeiras. Nessa perspectiva, um dos campos de experiência que se deve  garantir  é  a  promoção  do  relacionamento  e  da  interação  das  crianças  com  diversificadas manifestações  de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e  literatura. Então, é possível considerar que o papel da escola é A)  assegurar espaço e tempo para todas as manifestações infantis de modo concomitante. B)  garantir o tempo do contato com o conhecimento legitimado e oferecer espaços como o recreio para a brincadeira e 

a imaginação. C)  proporcionar espaço e tempo para o trabalho com o conhecimento, a cultura e a imaginação. D)  criar eventos comemorativos em que a criança possa expressar sua alegria e criação. 

 09 A  presença  da  literatura  infantil  nas  propostas  pedagógicas  das  creches  e  pré‐escolas  representa  um  espaço  de fruição, de criação e de participação. Alguns cuidados, entretanto, devem ser tomados, entre eles, A)  o  estabelecimento  de  um  ambiente  cultural  rico  somente  envolve  a  pintura,  o  desenho  e  a  literatura  como 

possibilidades de expressão, já que na educação infantil a criança não lê e nem escreve ainda. B)  a  criação  de  espaço para  a narrativa  de histórias, para  a  troca de  experiências, de  sentido  e  significados  com  as 

crianças. C)  o  potencial  para  se  tornar  letrado  está  intrinsecamente  ligado  aos  livros  infantis  porque  somente  eles  levam  a 

transformações simbólicas provenientes de diferentes estilos de linguagens. D)  a  implementação de um modelo único de  currículo de  forma a escolher os  textos que garantam o prazer  infantil, 

contribuindo assim para o letramento. 

 10 Segundo Clarice Cohn  (2005, p. 35), “crianças não são apenas produzidas pelas culturas mas  também produtoras de cultura. Elas elaboram sentidos para o mundo e suas experiências compartilhando plenamente de uma cultura”.   (COHN, C. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.)  Considerando essa concepção, é correto afirmar que A)  as  brincadeiras  são  entendidas  como  linguagem,  que  expressam  o  olhar  infantil  sobre  a  cultura,  construindo 

historicamente a diferenciação do adulto. B)  as brincadeiras  infantis são  importantes para que a criança desenvolva a criatividade e possa permanecer por mais 

tempo no universo infantil. C)  as únicas brincadeiras capazes de produzir cultura são aquelas que acontecem de forma dirigida e bem planejadas, 

propiciando a mesma oportunidade para todos.  D)  a  escola  deve  se  preocupar  em  desenvolver  oportunidades  homogêneas  no  brincar,  para  que  as  crianças 

desenvolvam suas habilidades e competências. 

 11 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil preconizam que a proposta pedagógica das instituições de  Educação  Infantil  deve  garantir  que  cumpram  sua  função  sociopolítica  e  pedagógica.  Dentre  as  afirmativas  a seguir, pode‐se dizer que NÃO atende a esse aspecto das diretrizes: A)  Assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e o cuidado das crianças com as famílias. B)  Possibilitar  tanto  a  convivência  entre  crianças  e  entre  adultos  e  crianças  quanto  a  ampliação  de  saberes  e 

conhecimentos de diferentes naturezas. C)  Promover  a  antecipação  da  escolaridade,  preparando  as  crianças  para  as  peculiaridades metodológicas  dos  anos 

iniciais do Ensino Fundamental. D)  Construir  novas  formas  de  sociabilidade  e  de  subjetividade  comprometidas  com  a  ludicidade,  a  democracia,  a 

sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico‐racial, de gênero, regional, linguística e religiosa. 

     

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CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 

EDUCAÇÃO INFANTIL Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 

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12 Ao  longo  da  história  da  Educação  Infantil  são  identificadas  diferentes  concepções  de  infância,  de  educação  e  de atendimento a criança. Respeitadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução nº 5/2009 CNE/CEB) e as normas estabelecidas pelas secretarias de educação, há que se considerar a autonomia pedagógica das instituições de ensino e o grande debate em  torno da construção da  identidade da Educação  Infantil. Partindo das concepções  preconizadas  nos  documentos  legais  vigentes  e  a  coexistência  de  múltiplas  propostas  pedagógicas decorrentes de práticas sociais e escolares, pode‐se considerar como um dos principais desafios atuais na Educação Infantil: A)  Construir uma unidade na  identidade do atendimento educacional por meio de práticas político‐pedagógicas que 

coadunam  com uma  concepção  integral da  criança,  rompendo  com os modelos  assistencialistas  e  sanitaristas de atendimento à infância, e com o modelo de escola instrucional e preparatório. 

B)  Promover  ações  de  diálogo  entre  as múltiplas  concepções  existentes  com  o  intuito  de  garantir  a  construção  de práticas político‐pedagógicas que garantam a equidade e qualidade da educação infantil por meio de uma identidade que defina um sistema de ensino universal para as creches e pré‐escolas. 

C)  Estabelecer  parâmetros  de  atendimento  que  garantam  ações  entre  o  cuidado  e  educação,  tornando  o assistencialismo  e  a  educação  como  práticas  indissociáveis  por  meio  de  ações  pedagógicas  e  higienistas  que garantam o desenvolvimento das competências necessárias à preparação para a alfabetização. 

D)  Instituir um programa nacional de avaliação que identifique o nível de desenvolvimento e aprendizagem das crianças por meio da mensuração de habilidades e competências necessárias à promoção ao Ensino Fundamental. 

 13 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 estabelece que as instituições de Educação Infantil devem construir  relações de complementariedade com as  famílias das crianças. Marque a alternativa que apresenta uma situação da prática pedagógica em sintonia com a afirmação anterior. A) As famílias são convidadas para festas e eventos. B) A instituição propõe encontros para discutir o seu projeto pedagógico com as famílias. C) A instituição institui regras a serem seguidas pelas famílias. D) As famílias são autoras do projeto pedagógico da instituição. 

 14 Numa análise acerca da história das  instituições pré‐escolares no Brasil, Kuhlman  (1998) afirma que elas nascem no campo da assistência à infância, como resultado da articulação em torno de três influências básicas. Quais são essas influências? A) Jurídica, médica e educacional.         C) Higienista, filantrópica e comercial. B) Médico‐higienista, jurídico‐policial e religiosa.    D) Médica, religiosa e educacional. 

 15 “As crianças e suas condições de vida estão em evidência na contemporaneidade. Seja no campo das políticas públicas, nos diversos movimentos sobre seus direitos, na mídia ou no mercado de roupas, brinquedos e eletrônicos, elas têm sido referência para estas variadas formas de expressão sobre sua existência.” (OLIVEIRA, Maria Terezinha Espinosa de. Crianças narradoras e suas vidas cotidianas. Rio de Janeiro: Rovelle, 2011.) Essa afirmativa se baseia numa concepção de infância que A)  concebe as crianças como seres que necessitam de cuidados e só reproduzem as experiências vividas, a partir das 

relações que estabelecem. B)  entende  a  atuação  das  crianças  nas  relações  que  estabelecem  como  uma  reprodução  dos  comportamentos  dos 

adultos, ocupando um lugar de dependência e submissão. C)  compreende as crianças como seres que se situam num determinado momento histórico, que sentem e pensam o 

mundo a partir das relações sociais que estabelecem. D)  valoriza este o momento da vida como propício à preparação para o futuro, já que as crianças são puras e podem ser 

moldadas para um perfil de cidadão.      

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CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 

EDUCAÇÃO INFANTIL Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 

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16 A  seguir,  estão  elencados  três  importantes marcos  legais  que,  na  letra  da  lei,  asseguram  os  direitos  das  crianças brasileiras  à  Educação:  a  Constituição  de  1988,  a  Lei  de  Diretrizes  e  Bases  da  Educação  Nacional  de  1996  e  as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação  Infantil de 2009. Marque a opção que expõe a principal conquista de cada um desses dispositivos legais, respectivamente. A)  Direito à educação para todos; Educação Infantil como 1ª etapa da Educação Básica; brincadeiras e interações como 

eixo do trabalho pedagógico. B)  Direito à educação para todos; pré‐escola como 1ª etapa da Educação Básica; conhecimentos científicos como eixo 

do trabalho pedagógico. C)  Educação  inclusiva;  Educação  Infantil  como  1ª  etapa  da  Educação  Básica;  projetos  pedagógicos  como  eixo  do 

trabalho pedagógico. D)  Educação  inclusiva;  pré‐escola  como  1ª  etapa  da  Educação  Básica;  linguagens  artísticas  como  eixo  do  trabalho 

pedagógico.  

17 A partir do  final do século passado, a Educação  Infantil  tem sido compreendida como um  imperativo da sociedade contemporânea,  caracterizando‐se  como  um  espaço  de  socialização,  de  troca,  de  ampliação  de  experiências  e conhecimentos. Assinale a opção que represente um aspecto crucial para que a expectativa anteriormente descrita se concretize. A)  O serviço educacional nesta etapa da Educação Básica é estendido até os sete anos de idade, já que não pode haver 

reprovação. B)  A Educação Infantil engloba o educar e o cuidar da criança de forma discriminada, sendo os professores orientados a 

ensinar e os auxiliares a cuidar das crianças. C)  A 1ª etapa da Educação Básica responde ao princípio de igualdade de oportunidade para as classes sociais, os sexos, 

as raças e os credos. D)  A Educação  Infantil prevê a gestão democrática dos equipamentos, sem a participação das  famílias para garantir a 

autonomia das crianças.  

18 “Foi a partir da observação de algumas crianças que  trabalhavam no parque espontaneamente, com areia, mexendo uma  sopa  de  veneno  que  surgiu  a  sopa  de macarrão.  Voltamos  à  sala,  devolvi  em  forma  de  história  o  que  tinha observado no parque, e no fim da história perguntei se alguém já tinha feito uma sopa de verdade (não!). E assim ficou combinado que no dia seguinte iríamos fazer uma sopa de macarrão para tomarmos, e gritaram sem veneno.”  

(FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.)  

O  relato da  experiência de Madalena  Freire permite  afirmar que um  importante papel do professor na  Educação Infantil é A) estar atento aos conteúdos pedagógicos presentes nas brincadeiras das crianças. B) observar as crianças, colher dados de suas experiências para organizar suas ações. C) sistematizar tudo o que emerge da brincadeira das crianças. D) pesquisar o que as crianças não sabem fazer e não conhecem.  

19 Maria Carmem Barbosa (2006) propõe que a rotina na Educação Infantil é um dos elementos que integram o cotidiano. De acordo com a autora, é no cotidiano que acontecem as atividades repetitivas; mas também é nele que se abrem possibilidades para o inesperado e para a inovação. Como decorrência dessa perspectiva, pode‐se afirmar que A)  os tempos e espaços das  instituições de Educação  Infantil devem ser organizados sempre de maneira estável, pois 

isso garante a qualidade do trabalho com as crianças. B)  a organização das atividades da vida diária como a chegada das crianças, as refeições e a saída devem seguir regras e 

contar sempre com o controle dos adultos. C)  as  atividades  da  vida  diária  devem  ser  organizadas  de  modo  estável  mas  também  aberto  à  participação  e  às 

necessidades das crianças. D)  as crianças são protagonistas da organização das atividades diárias e, a partir de seus desejos e sugestões,  toda a 

rotina da instituição de Educação Infantil deve ser planejada.   

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20 Na  relação  com  os  bebês  e  crianças  pequenas  na  Educação  Infantil,  o  cuidado  ultrapassa  a  perspectiva  do  ato mecânico, de agir sobre o outro (assear, alimentar, banhar). Para além de “objeto de cuidado”, a criança é sujeito de relações. Nessa perspectiva, é correto afirmar que A)  o  cuidado  amplia  os  sentidos  da  educação,  a  partir  de  uma  postura  de  escuta  e  diálogo  com  as  crianças,  no 

movimento de ampliar as suas experiências consigo mesmas e com o mundo.  B)  o  cuidado  é  o  fator mais  importante  do  cotidiano  na  Educação  Infantil,  garantido  pelo  controle  dos  adultos  nos 

momentos de rotina como banho, sono e alimentação. C)  a criança é o centro de todo o processo pedagógico na instituição de Educação Infantil. D)  a função educativa da instituição situa‐se na organização de tempos e espaços para o bem‐estar das crianças. 

 21 A avaliação na Educação  Infantil diz respeito não só à evolução da criança, mas também ao projeto pedagógico e à intervenção educativa. Desse ponto de vista, a avaliação deve ser A) formativa, somativa e processual.        C) somativa, formativa e processual. B) diagnóstica, formativa e processual.        D) diagnóstica, interventiva e somativa. 

 22 As Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, estabelecidas na Resolução nº 5/2009 CNE/CEB, trazem em seus  artigos  10  e  11  algumas  orientações  a  respeito  da  avaliação.  Entre  as  orientações  estabelecidas  por  essas Diretrizes, pode‐se destacar a criação de A)  procedimentos  para  avaliação  e  acompanhamento  exclusivamente  do  desenvolvimento  da  criança,  utilizando 

diferentes instrumentos e formas de registros sem a intenção de classificá‐las. B)  instrumentos para a  investigação,  julgamento e documentação das competências e habilidades desenvolvidas pela 

criança tendo como parâmetros as expectativas delineadas para o ingresso no 1º ano do Ensino Fundamental. C)  estratégias de  intervenção e mediação  constante das  atividades,  interações e brincadeiras dirigindo‐as de  acordo 

com  o  planejamento,  nas  relações  com  os  adultos,  crianças  e  objetos  levando‐as  ao  alcance  de  padrões preestabelecidos. 

D)  estratégias  adequadas  aos  diferentes  momentos  de  transição  vividos  pela  criança  visando  à  continuidade  dos processos de aprendizagem.  

 23 O  conhecimento  sobre a Ciência permite maior participação  social e a possibilidade de  compreender  como  cuidar adequadamente do próprio corpo, promovendo a valorização da adoção de hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e, assim, agindo com responsabilidade em relação à saúde pessoal e à saúde coletiva. Nessa perspectiva, o Ensino de Ciências pode contribuir para A)  desenvolver a percepção da integridade pessoal e para a formação da autoestima, da postura de respeito ao próprio 

corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde como valor pessoal e social.  B)  proporcionar momentos lúdicos com o objetivo de levar a criança a desenvolver apenas a curiosidade sobre o mundo 

que está a sua volta. C)  concretizar  efetivamente  mudanças  de  hábitos  significativos  em  relação  ao  seu  comportamento  com  o  meio 

ambiente, para que assim conviva no ambiente escolar de forma respeitosa e saudável. D)  entender  a  diversidade  nas  relações  sociais  e  compreender  que  o  estudo  dessa  área  desenvolve  de  forma 

fragmentada a compreensão do mundo em que vivemos.   

 

 

 

 

 

 

 

 

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(SCHULTZ, Charles M. Peanuts Completo: 1961 a 1962. Editora L&PM, 1º edição, vol 6, 2013.) 

 

Na  tirinha acima, a personagem  Lucy  conta uma história para  Linus, que a  interrompe  fazendo observações,  cena comum no cotidiano escolar, dando oportunidade para exploração de questões pertinentes ao eixo de trabalho sobre as  relações com a natureza e a sociedade a partir de apropriações  feitas pelas crianças. De acordo com as DCNEIs (2009),  as  práticas  pedagógicas  que  compõem  a  proposta  curricular  das  creches  e  pré‐escolas  devem  garantir  e estabelecer a integração de experiências que A)  propiciem atividades em  laboratórios adaptados para as  crianças por meio dos quais possam observar e  interagir 

com diferentes elementos da natureza, observando a ação do homem sobre esses elementos em busca de uma nova sociedade sustentável. 

B)  incentivem  a  curiosidade,  a  exploração,  o  encantamento,  o  questionamento,  a  indagação  e  o  conhecimento  das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza. 

C)  promovam  o  conhecimento  e  a  preservação  da  biodiversidade  por meio  de  ações  que  visem  à  classificação  e  à identificação de atributos dos diferentes elementos da natureza e a sustentabilidade da vida na Terra. 

D)  promovam  o  conhecimento  e  a  preservação  dos  recursos  naturais  por meio  do  não  desperdício,  levando‐os  a compreender a relação de  interação entre o homem e a natureza observando como os elementos naturais podem ser úteis e servir aos seres humanos.  

 

          

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25 Leia o trecho abaixo: “(...) lembro, por exemplo, que, desde 1970, como professora de pré‐escola, costumava ir com as crianças, pelo menos uma  vez  por mês,  aos museus  da Quinta, Histórico,  do  Índio, da  Cidade,  do  Folclore,  entre  outros,  e  antes  até, na segunda metade da década de 1960, ia com frequência ao Museu de Arte Moderna/MAM e ao Museu de imagem e do Som/MIS, que contribuíram, ambos, de maneira significativa na minha formação intelectual.” 

(KRAMER, S. Produção Cultural e Educação: algumas reflexões críticas sobre educar com museu. In: Infância e Produção Cultural.  Campinas, SP: Papirus, 1988. Série Prática Pedagógica. p. 203.) 

 

Ao  tecer  reflexões sobre educar com museus, a autora  faz abordagens sobre cultura e memória à  luz da  teoria de cultura e modernidade de Walter Benjamin, cuja concepção de história considera A)  o tempo histórico em termos de cronologia, uma sucessão de pontos interligados por uma ordem cronológica. B)  a história como uma continuidade linear, em que as tradições construídas interpenetram os momentos subsequentes 

mantendo sua essência, consolidando fatos históricos. C)  a história como narrativa, entrecruzamento de presente‐passado‐futuro, com dimensões subjetivas e coletivas. D)  a história constituída no  tempo de descontinuidade de memória e cultura, em dimensões coletivas, universais, no 

todo não fragmentado. 

 26 Em meados do século XVIII, a Casa da Roda de Salvador atendia a um número mais elevado de crianças do que a do Rio  de  Janeiro. A  partir  da  década  de  60  desse mesmo  século,  as matrículas  de  enjeitados  em  Salvador  caem  e crescem 96% na nossa cidade. Um dos fatores políticos que pode ser relacionado ao crescimento foi A)  (...) Salvador ter aumentado a fiscalização na porta das igrejas e hospitais. B)  (...) o Rio de  Janeiro  ter passado a capital do Vice‐Reino em 1763 e aumentado o crescimento do povoamento da 

cidade. C)  (...) Salvador ter aumentado a sua população, que enriquecera e não abandonava mais os inocentes. D)  (...) o Rio de Janeiro diminuiu o trabalho das Casas da Roda porque não havia mais crianças “sem família” na cidade. 

 27 “Os chamados países desenvolvidos há muito descobriram a força e o potencial dos museus, sobretudo os de história natural, que, com os seus dinossauros e outros objetos, atraem o público, dando suporte ao ensino e se tornando um forte agente de divulgação científica. Não é raro encontrar relatos de cientistas que tiveram a sua vocação despertada em visitas a exposições de museus, como  também não é  incomum que crianças utilizem os museus como  fontes de informação para os seus trabalhos escolares.” (KELLNER, Alexander W.A. Exemplos de exposições de geologia e paleontologia e a divulgação da ciência. In: MASSARANI, L.(ed.) A divulgação 

científica para o público infanto‐juvenil. Rio de Janeiro: Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, 2008. p. 73.)  

No que se refere à construção das relações de espaço‐tempo no planejamento pedagógico e nas relações cotidianas, considerando as especificidades da Educação Infantil, entende‐se que a relação espaço‐temporal deve ser construída A)  por meio de experiências em diferentes contextos, compreendendo a relação entre sujeitos e culturas e destes com 

os  espaços  e  objetos  em  diferentes  momentos,  observando  suas  possibilidades  de  ressignificação  nos  espaços internos e externos da escola. 

B)  por meio de práticas cotidianas que definem a rotina das crianças, de forma lúdica, como, por exemplo, por meio de músicas e uso de  calendário e  janela do  tempo, que determinam as mudanças de percursos e hora nos usos dos espaços e atividades desenvolvidas na escola. 

C)  tendo  como  base  as  interações  e  brincadeiras,  por  meio  da  identificação  do  uso  adequado  dos  espaços, possibilitando as interações livres e ampliação de cultura nos espaços externos (parques e museus) e a utilização da sala de aula como espaço de sistematização da aprendizagem. 

D)  por  meio  das  experiências  vivenciadas  em  espaços  de  educação  formal  e  espaços  de  educação  não  formal, possibilitando  a  ampliação  das  experiências  culturais,  estabelecendo  a  relação  entre  eles  no  processo  de aprendizagem e de preparação da criança para o processo formal de escolarização. 

      

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28 A partir do trabalho de Vygotsky (1991) sobre a relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças, é correto afirmar que A) o desenvolvimento possibilita futuras aprendizagens, criando condições para o ensino. B) a aprendizagem antecede o desenvolvimento, criando zonas de desenvolvimento iminentes. C) o desenvolvimento e a aprendizagem são independentes no curso da vida infantil. D) o desenvolvimento coincide com a aprendizagem no curso da vida infantil. 

 29 Para determinar a quantidade de objetos de uma coleção, desde pequenas, as crianças utilizam diferentes condutas para  realizar a  contagem. Assim, uma  criança pode  tentar  contar oito objetos, manipulando‐os  sem apontá‐los,  à medida que  recita os  seguintes numerais: um, dois,  cinco,  três, nove e dez. Pode‐se afirmar que a  conduta dessa criança referente à contagem indica que ela A) contou mais de uma vez o mesmo objeto e recitou numerais em ordem. B) recitou corretamente a série numérica, mas deixou de contar alguns objetos. C) recitou numerais fora de ordem e não estabeleceu correspondência um a um. D) estabeleceu correspondência um a um e recitou corretamente a série numérica. 

 30 Garantir o contato com os livros e o gosto pela leitura, desde cedo, é uma das principais funções dos professores da Educação Infantil. Assim, uma escola com carga horária de 5h diárias e que funciona de segunda a sexta‐feira destina 1/10 desse tempo às atividades de leitura. Quanto tempo semanal é destinado à leitura? A) Meia hora.              C) Duas horas e cinco minutos. B) Duas horas.              D) Duas horas e trinta minutos.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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QUESTÕES DISCURSIVAS  

01 

 

(SCHULTZ, Charles M. Peanuts Completo: 1961 a 1962. Editora L&PM, 1º edição, vol 6, 2013.) 

 

Estabeleça uma  relação  entre os quadrinhos  acima  com o  trabalho docente na  Educação  Infantil,  considerando  a profissionalização do professor nessa etapa da Educação Básica, no intervalo de 10 a 15 linhas.  

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02 

‒ Hoje eu trouxe esse pintinho para a gente ver. De que é feito esse pintinho? ‒ É de pelinho amarelo. ‒ Não, é de lã amarela. Esse pintinho é igual ao de verdade? ‒ Não, o de verdade tem pena. ‒ No meu sítio tem uma galinha que teve pintinhos, com as penas branquinhas. Ah, quer dizer que tem pinto que nasce com penas brancas e outros com penas amarelas? Como esse de brinquedo? ‒ Não, quando ele nasce a pena é bem amarelinha, como esse (de brinquedo), depois é que fica branca. ‒ Tem uns pintinhos no sítio que também é assim. Mas então, como que tem uma galinha na minha casa que tem penas marrons? (Silêncio) ‒ Ah! Mas é que tem galinha branca e galinha de outra cor, uai! ‒ É. ‒ É, sim... Todo mundo aqui tem galinha? ‒ Não! ‒ Eu só tenho no meu sítio. ‒ Eu tenho lá na minha casa em Figueiras.  ‒ Eu não, eu moro num prédio, o zelador não deixa, ele briga! ... E de onde saiu estes pintinhos lá do seu sítio? ‒ Do ovo. Ela botou o ovo lá no ninho e daí ele saiu do ovo. Na mesma hora o pintinho saiu? ‒ Não, ela teve que ficar sentada muito tempo... Chocando... ‒ É, e aí foi esquecendo o ovo e ele saiu... Vocês querem que eu traga uma galinha, amanhã, lá da minha casa? ‒ Oba! Eu quero! ‒ Eu também! (Freire, 2007.) 

 

Observe  o  diálogo  entre  a  professora Madalena  Freire  e  as  crianças  com  quem  trabalhava.  Comente  o  diálogo, levando em conta:  

A)  As  interações  sociais  e  a  afetividade  na  promoção  da  aprendizagem  das  crianças  a  partir  da  perspectiva  de Vygotsky (1991). 

 

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 B)  As  possibilidades  de  desdobramento  do  trabalho  pedagógico  considerando  a  relação  entre  os  conhecimentos 

cotidianos e os conhecimentos científicos a partir da perspectiva de Vygotsky (1991).  

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03 As  Diretrizes  Curriculares  Nacionais  para  a  Educação  Infantil  (Brasília:  MEC,  SEB,  2010)  propõem,  como  eixos norteadores, as  interações e as brincadeiras em situações que favoreçam experiências com as múltiplas  linguagens. Considerando, também, a ampliação das experiências culturais, o desenvolvimento global das crianças e as práticas significativas  no  cotidiano,  descreva  uma  sequência  de  duas  atividades  para  uma  turma  de  Educação  Infantil, apresentando: A) a faixa etária da turma; B) os espaços e os materiais envolvidos nas propostas; C) os objetivos que argumentem as suas escolhas.  

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“A ampliação do conceito de alfabetização se manifesta também na escola. Até muito recentemente, considerava‐se que a entrada da criança no mundo da escrita se  fazia apenas pela alfabetização, pelo aprendizado das  ‘primeiras letras’, pelo desenvolvimento das habilidades de codificação e de decodificação. O uso da  língua escrita em práticas sociais de leitura e produção de textos, seria uma etapa posterior à alfabetização, devendo ser desenvolvido nas séries seguintes. 

Desde meados dos anos 80, porém, concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita vêm mostrando que  se o aprendizado das  relações entre as  ‘letras’ e os  sons da  língua é uma condição do uso da  língua escrita, esse uso também é uma condição da alfabetização (...).” 

(CARVALHO, Maria Angelica Freire de; MENDONÇA, Rosa Helena (orgs.). Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006. Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br.) 

 

Considerando a reflexão acerca do “uso da  língua escrita em práticas sociais de  leitura e produção de textos” e sua relação  com  o  trabalho  na  Educação  Infantil,  indique  como  deve  ser  a mediação  do  professor  nos momentos  da realização de situações de aprendizagem tais como “chamada” e murais.  

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INSTRUÇÕES  

1. Material a ser utilizado: caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não é permitido o uso de corretores. Os objetos 

restantes  devem  ser  colocados  em  local  indicado  pelo  fiscal  da  sala,  inclusive  aparelho  celular  desligado  e 

devidamente identificado. 

2. Não  é  permitido  ao  candidato  entrar  e/ou  permanecer  no  local  de  exame  com  armas  ou  utilizar  aparelhos 

eletrônicos (agenda eletrônica, bip, gravador, notebook, pager, palmtop, receptor, telefone celular, walkman, MP3 

Player,  Tablet,  Ipod,  relógio digital  e  relógio  com banco de dados)  e outros  equipamentos  similares, bem  como 

protetor auricular. 

3. Durante a prova, o candidato não deve levantar‐se, comunicar‐se com outros candidatos. 

4. A duração da prova é de 05  (cinco) horas,  já  incluindo o  tempo destinado  à entrega do Caderno de Provas e  à 

identificação  – que  será  feita no decorrer da prova  –  e  ao preenchimento do Cartão de Respostas  (Gabarito)  e 

Folhas de Texto Definitivo (Discursivas). 

5. Somente em caso de urgência pedir ao fiscal para ir ao sanitário, devendo no percurso permanecer absolutamente 

calado, podendo antes e depois da entrada sofrer revista através de detector de metais. Ao sair da sala no término 

da prova, o candidato não poderá utilizar o sanitário. Caso ocorra uma emergência, o fiscal deverá ser comunicado. 

6. O Caderno de Provas consta de 30 (trinta) questões de múltipla escolha e 04 (quatro) questões discursivas. Leia‐o 

atentamente. 

7. As  questões  das  provas  objetivas  são  do  tipo múltipla  escolha,  com  04  (quatro)  opções  (A  a D)  e  uma  única 

resposta correta. 

8. Ao receber o material de realização das provas, o candidato deverá conferir atentamente se o Caderno de Provas 

corresponde ao curso a que está concorrendo, bem como se os dados constantes no Cartão de Respostas (Gabarito) 

e  Folhas  de  Texto  Definitivo  (Discursivas)  que  lhe  foram  fornecidos  estão  corretos.  Caso  os  dados  estejam 

incorretos,  ou  o material  esteja  incompleto,  ou  tenha  qualquer  imperfeição,  o  candidato  deverá  informar  tal 

ocorrência ao fiscal. 

9. Os fiscais não estão autorizados a emitir opinião e prestar esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. Cabe única 

e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir. 

10. O candidato poderá retirar‐se do local de provas somente a partir de 2 (duas) horas após o início de sua realização, 

contudo, não poderá  levar  consigo o Caderno de  Provas,  sendo permitida  essa  conduta  apenas no decurso dos 

últimos 60 (sessenta) minutos anteriores ao horário previsto para o seu término. 

 

RESULTADOS E RECURSOS  

‐ As provas aplicadas, assim como os gabaritos preliminares das provas objetivas serão divulgados na  Internet, no site 

www.idecan.org.br, a partir das 16h00min do dia subsequente ao da realização das provas. 

‐ O candidato que desejar interpor recursos contra o gabarito da parte objetiva da prova escrita e o resultado provisório 

da parte discursiva da prova escrita disporá de 2  (dois) dias úteis,  a partir das  respectivas divulgações, utilizando o 

endereço eletrônico do IDECAN (www.idecan.org.br), seguindo as instruções ali contidas.