educação especial gabriela maffei moreira malagolli aula 2

20
Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

122 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Educação Especial

Gabriela Maffei Moreira Malagolli

Aula 2

Page 2: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Lembrando

2Quadro adaptado da obra de Mendes (1995).

Page 3: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Deficiência e dificuldade de aprendizagem

• No fim do século XIX e no início do século XX, uma nova concepção sobre a deficiência passou a ser aventada. Diante da ampliação de vagas nas escolas públicas, surgiu uma nova figura: a do aluno que não acompanha os processos de ensino-aprendizagem, mas não aparenta nenhum traço de deficiência de fundo orgânico.

3

Page 4: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

• As explicações de cunho unicamente organicista já não eram capazes de responder a essa nova demanda.

• Essa nova abordagem alterou as antigas ações de segregação. Iniciou-se o movimento de integração social, que buscava inserir as pessoas com deficiência nos sistemas sociais gerais.

htt

p://

3.m

osq

uet

eir

os.

zip

.ne

t

4

Page 5: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Normalização

• A pessoa com deficiência tem o direito inalienável de experienciar os estilos de vida padrão, comuns a sua cultura. Foi difundido na América do Norte e na Europa e substituiu o conceito de “normalização dos estilos de vida” por “normalização de serviços”: os ambientes adequados eram os que os indivíduos considerados “normais” vivenciavam. Nas décadas de 60 e 70 esse processo gerou um movimento de retirada das pessoas das instituições.

5

Page 6: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Mainstreaming

• Na década de 1980, com a evolução da integração, surgiu o princípio de mainstreaming, conceito usado sem tradução no Brasil e que tem como intuito possibilitar aos alunos serviços educacionais mais próximos aos que são ofertados na principal comunidade em que estão inseridos. Exemplo: um aluno com deficiência intelectual que pode acompanhar a aula de matemática com a turma do primeiro ano e a aula de português com a turma do terceiro ano.

6

htt

p://

1.b

p.b

log

spo

t.co

m/

Page 7: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Educação Especial• Nos países onde se aderiu à integração

escolar, a adoção do novo conceito desencadeou a criação do subsistema de educação especial dentro das escolas de ensino regular, considerando os alunos com deficiência e os professores

de educação especial que os acompanham um apêndice desse sistema.

htt

p://

3.b

p.b

log

spo

t.co

m/

7

Page 8: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Esforço unilateral

• A proposta de integração pressupõe a inserção da pessoa com deficiência na sociedade, desde que ela tenha capacidade de superar as barreiras físicas, programáticas e atitudinais que a sociedade apresenta. Assim, a integração pressupõe um esforço unilateral.

8

Page 9: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Modelo médico da deficiência

• Tal modelo afirma que a deficiência é um “problema” da pessoa. Portanto, “o próprio indivíduo teria que se adaptar à sociedade ou ele teria que ser mudado por profissionais através da reabilitação

ou cura”.

9

http

://3

.bp.

blog

spot

.com

/

Page 10: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

• Como afirma Sassaki (1997), esse modelo tem sido responsável pela grande resistência da sociedade em compreender a necessidade de adaptar as estruturas. A proposta de integração pouco exige da sociedade em termos de alterações de atitudes, espaços físicos e práticas sociais. A sociedade simplesmente passa a aceitar o convívio com as pessoas com deficiência.

10

http

://v

artz

life.

files

.wor

dpre

ss.c

om

Page 11: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Inclusão

• Segundo Mrech (2010), o princípio de inclusão teve seu início nos Estados Unidos, em 1975, por meio da Lei Pública nº 94.142, sendo que, posteriormente, tal ideário chegou ao Brasil. Contudo, o processo de transição da integração para a inclusão começou realmente a ganhar mais forças no início da década de 1990, baseado no modelo social da deficiência.

11

Page 12: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Modelo social da deficiência

• Os “problemas” não estão nas pessoas com deficiência, mas na sociedade, a qual cria barreiras que causam incapacidades no desempenho dos papéis sociais desses sujeitos. A sociedade é que deve

eliminar as barreiras para que as pessoas com necessidades especiais tenham acesso aos lugares e serviços, o que possibilita seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional.

12

http

://2

.bp.

blog

spot

.com

/

Page 13: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Autonomia e independência

• Segundo Sassaki (1997, p. 36), autonomia “é a condição de domínio no ambiente físico e social, preservando ao máximo a privacidade e a dignidade da pessoa que a exerce”.

• Independência é a capacidade de decidir sem depender de outras pessoas, como, por exemplo, da família e/ou de profissionais especializados.

13

Page 14: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Empowerment

• O termo tem se mantido sem tradução, por ser consagrado na comunidade empresarial, contudo há algumas tentativas de traduzi-lo como “empoderamento”. Significa “o processo pelo qual uma pessoa, ou um grupo de pessoas, usa seu poder pessoal inerente à sua condição – por exemplo, deficiência, gênero, idade, cor – para fazer escolhas e tomar decisões, assumindo assim o controle de sua vida”

(SASSAKI, 1997, p. 38).

14

Page 15: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Equiparação de oportunidades

 “O processo mediante o qual o meio físico e os diversos sistemas existentes no seio da sociedade, tais como serviços, atividades, informação e documentação, são postos à disposição de todos, sobretudo das pessoas com deficiências” (ONU, 1993, p. 4)

15

http

://g

rupo

8ano

.file

s.w

ordp

ress

.com

Page 16: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Esforço bilateral

• Nesse processo, a sociedade e as

pessoas buscam parcerias para solucionar

os problemas. A prática da inclusão busca

compreender as diferenças individuais e

respeitá-las, valorizando as peculiaridades.

16

Page 17: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Esforço bilateral

• É com os mesmos ideais da inclusão

social que deve-se compreender a

inclusão educacional, ou seja, a busca por

promover a autonomia, a independência,

o “empoderamento” e a equiparação de

oportunidades dentro do contexto escolar.

17

Page 18: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Referências

• BARROSO, K. S. S. Integração escolar das pessoas portadoras de deficiência: uma busca da educação para todos. Rev. Ciên. Jur. e Soc. da Unipar, Umuarama, v. 10, n. 1, p. 147-162, 2007.

• MENDES, E. G. Deficiência mental: a construção científica de um conceito e a realidade educacional. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade de São Paulo, 1995. 

• SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

18

Page 19: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

Educação Especial

Gabriela Maffei Moreira Malagolli

Atividade 2

Page 20: Educação Especial Gabriela Maffei Moreira Malagolli Aula 2

• Quais são as principais diferenças entre os movimentos de integração e de inclusão?

20

ww

w.m

oodl

e.uf

ba.b

r