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www.schooleducationgateway.eu/pt/pub/resources/toolkitsforschools.htm 1 EDUCAÇÃO EM FAMÍLIA «A Educação em Família tem extrema influência. Por exemplo, há crianças que, antes de as mães frequentarem o centro, fugiam da escola, adormeciam nas aulas... e agora, não sei se é porque têm a referência das mães neste espaço ou porque estas também estão interessadas na educação, já dizem coisas do género: "Olha, mamã...", [...] "Olha, mamã, o que fiz!", "Viste como me portei bem?", "Pergunta à Conchi como me portei!" [...]. Portanto, houve mesmo grandes mudanças 1 Profissional do ensino que presta apoio à Educação em Família 1 Flecha, A. (2012). Flecha, A., «Family Education Improves Student's Academic Performance: Contributions from European Research» [A Educação em Família melhora o desempenho escolar do estudante: contributos da investigação europeia], Multidisciplinary Journal of Educational Research, 2(3), 301-321. doi:10.17583/remie.2012.438. http://www.hipatiapress.info/hpjournals/index.php/remie/article/view/remie.2012.16, p. 315.

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www.schooleducationgateway.eu/pt/pub/resources/toolkitsforschools.htm 1

EDUCAÇÃO EM FAMÍLIA

«A Educação em Família tem extrema influência. Por exemplo, há crianças que, antes de as mães

frequentarem o centro, fugiam da escola, adormeciam nas aulas... e agora, não sei se é porque têm

a referência das mães neste espaço ou porque estas também estão interessadas na educação, já

dizem coisas do género: "Olha, mamã...", [...] "Olha, mamã, o que fiz!", "Viste como me portei

bem?", "Pergunta à Conchi como me portei!" [...]. Portanto, houve mesmo grandes mudanças1.»

Profissional do ensino que presta apoio à Educação em Família

1 Flecha, A. (2012). Flecha, A., «Family Education Improves Student's Academic Performance: Contributions from

European Research» [A Educação em Família melhora o desempenho escolar do estudante: contributos da investigação

europeia], Multidisciplinary Journal of Educational Research, 2(3), 301-321. doi:10.17583/remie.2012.438.

http://www.hipatiapress.info/hpjournals/index.php/remie/article/view/remie.2012.16, p. 315.

www.schooleducationgateway.eu/pt/pub/resources/toolkitsforschools.htm 2

EDUCAÇÃO EM FAMÍLIA

ENQUADRAMENTO

A Educação em Família é uma das Ações Educativas de Sucesso identificadas no projeto de

investigação INCLUD-ED. Estratégias de inclusão e coesão social na Europa através da

educação (Comissão Europeia, Sexto Programa-Quadro, 2006-2011). O INCLUD-ED analisou as

estratégias educativas que contribuem para combater a desigualdade e promover a coesão social,

bem como as que geram exclusão social, com especial atenção aos grupos vulneráveis e

marginalizados. As ações educativas de sucesso, direcionadas para o apoio ao ensino dos alunos em

risco, incluem componentes universais, comprovadamente transferíveis para contextos muito

diversificados, que conduzem ao sucesso escolar. A Educação em Família é utilizada em todo o

mundo para melhorar a educação das crianças e dos jovens em diferentes contextos.

Graças às ações educativas de sucesso apresentadas em duas conferências internacionais

realizadas no Parlamento Europeu, em Bruxelas, milhares de crianças de toda a Europa melhoraram

os seus resultados escolares, aumentando as oportunidades para prosseguirem os estudos com bom

aproveitamento. O impacto social e político deste projeto levou a Comissão Europeia a incluí-lo na

lista dos 10 projetos de investigação com maior impacto na Europa. O INCLUD-ED foi o único projeto

da área das ciências sociais e humanas selecionado para figurar nessa lista.

A Educação em Família baseia-se em teorias e estudos anteriores que já demonstraram que a

promoção das interações culturais e educativas entre os estudantes e os agentes sociais, e muito em

especial com os familiares, melhora o seu aproveitamento escolar. Certos programas de Educação

em Família e de mobilização da comunidade que promovem as interações educativas e culturais

levaram estudantes cujas famílias têm poucos livros em casa ou um baixo nível de escolaridade a

obter excelentes resultados escolares.

Em consonância com as atuais abordagens científicas das ciências da educação, a Educação em

Família envolve e promove interações de aprendizagem com uma abordagem dialógica,2 que fomenta

os processos de aprendizagem através de diálogos igualitários, que reconhecem e desenvolvem a

inteligência cultural de cada pessoa. Procuram uma transformação, reforçam a dimensão instrumental

do diálogo, baseiam-se no valor da solidariedade, funcionam como fontes de criação de sentido, tiram

partido e valorizam de igual modo as diferentes origens.

A Educação em Família pode ser utilizada como uma prática autónoma, mas também é

implementada no âmbito das escolas como «comunidades de aprendizagem», em conjunto com

outras ações educativas de sucesso, como as Tertúlias Literárias Dialógicas e os Grupos Interativos.

O projeto «Comunidades de Aprendizagem» baseia-se numa intervenção que abrange toda a

escola e visa combater o abandono escolar precoce e melhorar o desempenho escolar e a coesão

social através da realização de ações educativas de sucesso. Em resultado das melhorias

alcançadas nestas escolas, a Comissão Europeia e o Conselho da Europa recomendaram que se

considerem as escolas como comunidades de aprendizagem para reduzir o abandono escolar

precoce e melhorar os resultados da aprendizagem.3

2 Aubert, A., Flecha, A., García, C., Flecha, R., & Racionero, S. (2008). Aprendizaje dialógico en la sociedad de la información. Barcelona: Hipatia; Flecha, R. (2000). Sharing Words: Theory and Practice of Dialogic Learning

[Partilha de palavras: Teoria e Prática da Aprendizagem Dialógica]. Lanham, M.D: Rowman & Littlefield. 3 Comunicação da Comissão Europeia (janeiro de 2011). Combater o Abandono Escolar Precoce: Um Contributo Essencial para a Estratégia «Europa 2020».

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COMO FUNCIONA A EDUCAÇÃO EM FAMÍLIA?

A Educação em Família consiste na participação da família e de outros membros da comunidade

em diversas atividades de aprendizagem realizadas na escola. Estas atividades podem ser muito

diversificadas, tendo apenas de preencher a condição de serem definidas (conteúdo, organização

e calendário) pelos próprios participantes, a fim de garantir que o programa corresponda

diretamente aos seus interesses e necessidades, e obedecerem a uma orientação dialógica. A

oferta de programas de Educação em Família é muito diversificada.

Dois exemplos de Educação em Família implementados nas escolas são as

aulas de alfabetização e de línguas para

famílias migrantes. Esta atividade de

Educação em Família nas escolas inclui aulas

de alfabetização na língua do país de

acolhimento para as famílias migrantes.

Estas aulas ajudam as mães, os pais e outros

familiares a melhorarem as suas

competências linguísticas, o que lhes

permite, por um lado, melhorar a sua

capacidade de comunicar fora da sua

comunidade, bem como aceder a vários espaços sociais, tais como serviços de saúde e locais de

trabalho, e, por outro lado, participar na aprendizagem dos filhos, tanto na sala de aula como em

casa. Estes cursos são coordenados por voluntários, sempre em função dos pedidos dos próprios

participantes.

Tertúlias Literárias Dialógicas. As tertúlias

literárias dialógicas constituem uma atividade

educativa e cultural em que pessoas sem estudos

académicos, ou até que nunca tinham lido um

livro, leem e debatem obras de autores da

literatura clássica universal, como Tolstoi,

Shakespeare, Homero, Kafka, Sófocles,

Cervantes, Zola e Orwell, entre outros. As

tertúlias literárias dialógicas contradizem a ideia

de que as famílias menos escolarizadas ou oriundas de minorias étnicas não se podem interessar-

se pela literatura clássica, visto ser possível encontrar mães árabes, numa escola espanhola, a

lerem, por exemplo, La Casa de Bernarda Alba, de Federico García Lorca.

Os membros da família e da comunidade que participam em tais atividades promovem a sua

própria aprendizagem e a dos seus filhos. Isto é possível porque, nesta atividade de

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aprendizagem, a «aprendizagem instrumental» é essencial e corresponde às necessidades e

exigências dos participantes, verificando-se um aumento do nível educativo das famílias ligadas às

escolas onde é implementada. Consequentemente, transforma os contextos familiar e educativo,

bem como as interações entre eles, além de melhorar a aprendizagem dos estudantes.

Nestas escolas, o currículo seguido pelas crianças não é diferente do das outras escolas, uma vez

que as atividades não se centram nas crianças, mas sim nos adultos. No entanto, a Educação em

Família reforça muitos dos conteúdos curriculares ensinados na escola. Tal como as outras ações

educativas de sucesso, a Educação em Família visa contrariar o «efeito Mathew», que consiste em

dar menos a quem tem mais dificuldades, uma vez que promove a excelência para todos e, em

especial, conteúdos de alto nível para os mais desfavorecidos.

São os membros da família e da comunidade que decidem quando participar na Educação em

Família, o tipo de atividades realizadas e os respetivos calendários. Os voluntários incumbidos

destas atividades são responsáveis pelo seu correto desenvolvimento, em coordenação com o

diretor da escola ou outros órgãos de gestão participativa, como os comités mistos constituídos

por professores, familiares e outros membros da comunidade. A avaliação da atividade, que inclui

eventuais ajustamentos às necessidades de apoio dos participantes, baseia-se em processos

dialógicos de avaliação e em acordos relativos à aprendizagem entre os voluntários e os

participantes.

A implementação da Educação em Família não acarreta custos suplementares para as escolas,

nem para os estudantes, e as escolas não recebem financiamento adicional para o efeito.

Contudo, mobiliza recursos que já se encontram disponíveis na comunidade educativa,

designadamente os membros da comunidade e as próprias famílias, para reforçar a

aprendizagem de todos os estudantes. Uma vez que a Educação em Família é desenvolvida com

os recursos já disponíveis, é uma ação educativa sustentável.

NECESSIDADES/DESAFIOS ABORDADOS

■ Assiduidade e permanência no sistema de ensino

■ Redução dos problemas de comportamento

■ Motivação para a aprendizagem

■ Sucesso escolar

■ Coexistência multicultural

■ Melhoria do nível educativo das famílias

■ Capacitação de familiares e de outros membros da comunidade enquanto agentes educativos

■ Relação aluno-família-escola

■ Coordenação casa-escola no que diz respeito à educação das crianças

NÍVEL DE INTERVENÇÃO

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A Educação em Família está aberta a todos os adultos que queiram melhorar o seu nível

educativo. Destina-se, em especial, aos familiares pouco escolarizados ou a famílias migrantes que

não conhecem a língua do país de acolhimento. Pode ser implementada em escolas de vários

níveis de ensino, incluindo a educação pré-escolar e cuidados para a infância, o ensino básico e o

ensino secundário. As escolas que a implementam podem ser públicas, privadas, religiosas ou não

religiosas e localizadas em bairros pobres, de classe média ou de classe alta.

INTENSIDADE DA INTERVENÇÃO

A intensidade da intervenção é decidida, em cada caso, pelos participantes, em função das suas

necessidades educativas e das suas possibilidades de participação (tendo em conta o trabalho, a

família e outras responsabilidades).

RESULTADOS

Entre os principais resultados4 da Educação em Família contam-se os seguintes: 1) Aumento do

desempenho escolar (taxas de desempenho), 2) Participação de toda a comunidade nos processos

de aprendizagem e na vida da escola, 3) Redução do absentismo e do abandono escolar precoce.

A Escola Mediterrani (Tarragona – Catalunha, Espanha) está situada no bairro de Campclar, nos

subúrbios da cidade de Tarragona. A instalação de empresas petroquímicas e a chegada de

imigrantes por volta da década de 60 do século passado fez aumentar a população e, em

consequência, a necessidade de novas escolas. A Escola Mediterrani, especificamente, abriu as

suas portas em fevereiro de 1982. Posteriormente, nesse bairro, onde existem duas escolas, a

Escola Mediterrani adquiriu a fama de ser uma escola cujos alunos não querem estudar. Neste

estabelecimento de ensino, há cerca de 60 % de alunos de etnia cigana e 35 % de alunos de

religião muçulmana, bem como uma elevada percentagem de estudantes em situação de pobreza

extrema.

Os níveis de literacia das crianças costumavam ser baixos. Desde que a Educação em Família

começou a ser implementada, foram organizadas aulas de alfabetização, dadas por voluntários,

para as mães e os pais dos alunos. O seu impacto na melhoria da aprendizagem é claramente

visível nas turmas das crianças mais pequenas. A percentagem de alunos que adquirem

competências de leitura e escrita no ensino pré-escolar (5 anos de idade) aumentou 58,95 % entre

o ano letivo de 2011-2012 e o ano letivo de 2014-2015.

4 Os dados quantitativos seguintes pertencem a uma escola que está a executar várias ações educativas de

sucesso, pelo que os efeitos da Educação em Família não podem ser isolados. Quanto maior é o número de

ações implementadas, maiores são as melhorias obtidas pelas escolas.

Ano letivo de 2011-2012 Ano letivo de 2014-2015

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Percentagem de alunos de 5 anos que obtiveram competências de leitura e escrita no ensino pré-escolar (anos

letivos de 2011-2012 e 2014-2015). Fonte: dados escolares.

A escola também costumava ter níveis muito elevados de absentismo. Essa realidade foi-se

agravando até ao ano letivo de 2012-2013, quando a escola se tornou uma comunidade de

aprendizagem e começou a implementar ações educativas de sucesso, incluindo a Educação em

Família, o que inverteu esta tendência. O gráfico seguinte mostra a diminuição do absentismo de

46,52 % em 2011-2012 para 0,94 % em 2014-2015.

Percentagem de inscritos que faltam habitualmente às aulas

Manhã Tarde Média

Ano letivo de 2011/2012 40 % 53,45 % 46,72 %

Implementação de ações educativas de sucesso (Educação em Família e outras)

Ano letivo de 2012/2013 10 % 19,35 % 14,67 %

Ano letivo de 2013/2014 5,37 % 6,79 % 6,08 %

Ano letivo de 2014/2015 1,26 % 0,63 % 0,94 %

Absentismo dos alunos (entre 2011-2012 e 2014-2015). Fonte: dados escolares.

A Escola Mediterrani está a registar um aumento da participação das famílias. Em 2012-2013,

22 familiares de alunos participaram em 6 atividades de Educação em Família diferentes

promovidas pela escola e, em 2014-2015, 19 mães muçulmanas frequentaram um curso de língua

espanhola falada e 25 mães um curso de língua espanhola escrita. Esta participação ativa de

familiares dos alunos e o seu interesse pela educação contraria os estereótipos relativos ao

interesse dos migrantes pelo ensino e ao seu sucesso escolar. Para além de melhorar as suas

competências pessoais, a Educação em Família está a ajudar os participantes a obterem

21,05 % 80 %

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certificados oficiais. Foi o caso de duas mães de etnia cigana que participaram no curso para a

obtenção do certificado de aprendizagem instrumental, que ambas conseguiram obter.

As experiências observadas noutras escolas revelam benefícios semelhantes. Um responsável da

administração escolar formulou a seguinte reflexão sobre o impacto da Educação em Família

tanto nos estudantes como nos seus familiares:

«Os benefícios não são apenas para os pais, claro. Também as crianças são beneficiadas pelo

aumento da autoestima dos pais, bem como da sua capacidade para se relacionaram e

gerirem as relações com os filhos, da própria capacidade de lerem para os filhos... Eles

adquiriram a confiança e as competências necessárias para conseguirem fazê-lo5.»

Os professores refletem sobre os benefícios para os alunos:

«[…] quando veem as mães, porque algumas vêm à nossa aula para aprender a ler ou a

escrever, vêm e ficam durante as aulas. Os alunos sentem-se motivados.»

«Nas reuniões do pessoal, já falámos, algumas vezes, do caso de algumas das pessoas que

frequentam estas aulas [...], cujos filhos, que, até agora, nunca faziam os trabalhos de casa,

passaram a fazê-los6.»

Graças aos resultados positivos obtidos, o número de escolas que implementam a Educação em

Família aumentou muito desde a década de 90 do século passado. Presentemente, é

implementada em mais de 200 escolas na Europa e em mais de 300 na América Latina.

REFERÊNCIAS

Diez, J., Gatt, S., & Racionero, S. (2011). «Placing Immigrant and Minority Family and Community

Members at the School's Centre: the role of community participation» [Colocar os

membros de famílias e da comunidade oriundos da imigração e de minorias no centro

da escola: o papel da participação da comunidade]. European Journal of Education, 46(2),

5 Flecha, A. (2012). Flecha, A., «Family Education Improves Student's Academic Performance: Contributions from European Research» [A Educação em Família melhora o desempenho escolar do estudante: contributos da investigação europeia], Multidisciplinary Journal of Educational Research, 2(3), 301-321.

doi:10.17583/remie.2012.438. http://www.hipatiapress.info/hpjournals/index.php/remie/article/view/remie.2012.16, p. 314. 6 Flecha, A. (2012). Flecha, A., «Family Education Improves Student's Academic Performance: Contributions from European Research» [A Educação em Família melhora o desempenho escolar do estudante: contributos da investigação europeia], Multidisciplinary Journal of Educational Research, 2(3), 301-321. doi:10.17583/remie.2012.438. http://www.hipatiapress.info/hpjournals/index.php/remie/article/view/remie.2012.16, p. 313.

www.schooleducationgateway.eu/pt/pub/resources/toolkitsforschools.htm 8

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Flecha, A. (2012). Flecha, A., «Family Education Improves Student's Academic Performance:

Contributions from European Research» [A Educação em Família melhora o desempenho

escolar do estudante: contributos da investigação europeia], Multidisciplinary Journal of

Educational Research, 2(3), 301-321. doi:10.17583/remie.2012.438.

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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Vídeo de apresentação do INCLUD-ED: http://creaub.info/included/2012/03/18/mediaresource/

DADOS DE CONTACTO

CREA. Community of Researchers on Excellence for All.

Endereço eletrónico: [email protected]

Sítio Internet: http://crea.ub.edu