educação e hipertexto

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Educação e Hipertexto Nome do professor: Maria das Graças Góes Linguagem e Hipertexto

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Page 1: Educação e Hipertexto

Educação e Hipertexto

Nome do professor:Maria das Graças Góes

Linguagem e Hipertexto

Page 2: Educação e Hipertexto

Hipertexto

“Hipertexto é uma forma de organizar informações. Constitui-se a partir da retomada e transformação de elementos de outras mídias – índice, referências cruzadas, sumário, legendas -, estando nele inclusa a dimensão audiovisual – palavras, imagens, gráficos, sons, movimento. Estes elementos, associados, dão ao documento um aspecto dinâmico e de multimídia.” (BONILLA, Maria Helena S.)

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Hipertexto

Texto tradicional

Leitura linear

Delimitado pela página

Texto único

Leitor contemplativo

O percurso de leitura é determinado pelo autor

O texto é interpretado

Hipertexto

Leitura não linear

Pensamento multifacetado

Não é delimitado

Leitor ativo

O percurso de leitura é determinado pelo leit

O texto é explorado

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Arquitetura do Hipertexto

• Sua estrutura é complexa, pois estabelece conexões não só entre diversas mídias, como também entre diferentes documentos. Ao clicar ícones, o agente tem como objetivo processar informações em tempo real e compartilhado, já que a rede planetária, o ciberespaço, permite a comunicação de todos com todos, por meio do acesso aos nós, ou links, que se processa no click do mouse.

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Arquitetura do Hipertexto

• O hipertexto pode ser considerado não como um texto único, mas como uma superposição de textos para onde convergem várias linguagens, podendo ser classificado como um texto “verbo-audiovisual”, segundo Machado (1997, p.147)

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Características do Hipertexto Pierre Lévy

• 1.Princípio da metamorfose: a rede hipertextual está sempre em constante construção e renegociação. Ela pode permanecer estável durante um certo tempo, mas esta estabilidade é em si mesmo fruto de um trabalho. (LEVY, 2006, p.25)

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Características do Hipertexto Pierre Lévy

• 2.Princípio da heterogeneidade: os nós, as conexões de uma rede hipertextual são heterogêneos. Na memória serão encontradas imagens, sons, palavras, diversas sensações, modelos, etc., e as conexões serão lógicas, afetivas, etc. O processo sociotécnico colocará em jogo pessoas, grupos, artefatos, com todos os tipos de associações que pudermos imaginar entre estes elementos. (LÉVY, 2006, p.25)

Page 8: Educação e Hipertexto

Características do Hipertexto Pierre Lévy

• 3.Princípio de multiplicidade e de encaixe das escalas: o hipertexto se organiza em modo “fractal”, ou seja, qualquer nó ou conexão pode revelar-se como sendo composto por toda uma rede, e assim por diante, indefinidamente, ao longo da escala dos graus de precisão.(LÉVY, 2006, p.25-6)

Page 9: Educação e Hipertexto

Características do Hipertexto Pierre Lévy

• 4.Princípio da exterioridade: a rede não possui unidade orgânica, nem motor interno. Seu crescimento e sua diminuição, sua composição e sua recomposição permanente dependem de um exterior indeterminado: adição de novos elementos, conexões com outras redes, excitação de elementos terminais (captadores), etc. (LÉVY, 2006, p.26)

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Características do Hipertexto Pierre Lévy

• 5.Princípio da tipologia: nos hipertextos, tudo funciona por proximidade, por vizinhança. Nele, o curso dos acontecimentos é uma questão de tipologia, de caminho.[...]. A rede é o espaço.(LÉVY, 2006, P.26)

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Características do Hipertexto Pierre Lévy

• 6.Princípio de mobilidade dos centros: a rede não tem um centro, ou melhor, possui diversos centros que são como pontas luminosas móveis, saltando de um nó a outro, trazendo em redor de si uma ramificação de pequenas raízes, de rizomas [...] (LÉVY, 2006, p. 26)

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Por que o hipertexto é dinâmico?

• O hipertexto está sempre em movimento. Com um ou dois cliques, ele expõe ao leitor um complexidade de faces, já que tem o poder de “redobrar e desdobrar”, mudar de forma, ou seja, é um grande texto com infinitas dobras. “Um parágrafo pode aparecer e desaparecer sob uma palavra, três capítulos sob uma palavra do parágrafo, um pequeno ensaio sob uma das palavras destes capítulos, e assim virtualmente sem fim, [...] (LÉVY, 2006, p.41)

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Navegar é preciso...

• Como o hipertexto não é sequencial, o leitor é um explorador que “movimenta-se interligando as informações, de acordo com seus interesses e construindo ele mesmo o seu percurso, transformando-se em autor, ou seja, é ele que define seu próprio texto”. (BONILLA). É esse ato de escrita e leitura baseado em associações de “ideias e conceitos” por meio de links, que se denomina navegação

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Navegar é preciso...

• O hipertexto por ter uma estrutura polivalente e polissêmica, não segue o raciocínio linear exigido pelo texto clássico. Assim, o texto digital permite um pensamento e uma imaginação que se modifica à medida que o agente acompanha-o nas suas múltiplas bifurcações e mas ligações provisórias entre suas partes que, de certa forma, representam o pensamento do navegador ciberespacial.

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Navegar é preciso...

• O pensamento do navegador espacial se processa “através de “elos” (links) que ligam determinadas palavras-chaves de um texto a outros textos disponíveis na memória. O processo de leitura é designado pela metáfora bastante pertinente da navegação, pois se trata realmente de “navegar” ao longo de um imentso mar de textos que se superpõem e se tangenciam. (MACHADO, 1997, p.147).

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O Labirinto

• O hipertexto tem como metáfora o labirinto. Como consequência da sua estrutura polivatente e polissêmica, o usuário deverá efetuar escolhas. Assim sendo, a imprevisibilidade sempre estará presente no acesso aos programas computacionais, incluindo os nós da rede (links), que ligam e transportam o agente entre os diversos textos

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O Labirinto

O leitor ativo requisitado pelo hipertexto “[...]é também o arquiteto de um labirinto.o viajante, ao percorrer o sistema, faz existir um espaço que se desdobra. No momento em que este atualiza escolhas, o desenho de um labirinto é criado. Labirinto, como sempre, pessoal e único.” (QUÉAU, 1993, p.96)

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CONCLUSÃO

O ser humano, a partir da invenção do comp8utador pessoal, alterou o seu processo mental ao acionar informações, o que implica uma nova subjetividade advinda da era digital, quando, ao se conectar com cérebros eletrônicos, o ser humano é levado “a processo cognitivos e mentais em parceria”(DOMINGUES, 1997, p.20) que são estabelecidos a partir do diálogo com os programas de softwares.

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CONCLUSÃO

Muito embora a oralidade e a escritas convivam com a hipermídia em pleno século XXI, é inegável que a oralidade tem uma limitação. pois por meio de uma só voz, a narrativa segue a sua sequencialidade. Quanto ao suporte impresso, este exige um raciocínio linear e uma fixação estável do pensamento (LEÃO, 1999, p.65-6). Já os sistemas computacionais permitem que um texto seja elaborado e reelaborado quantas vezes o usuário desejar, devido a sua flexibilidade, já que um dos seus requisitos é a ilimitada flexibilidade.

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Referências Bibliográficas

BONILLA, Maria Helena S. Hipertextualidade. IN: Escola aprendente: desafios e

possibilidades postos no contexto da sociedade do conhecimento.2002. Tese, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA. (p. 183-8). Disponível em: http://poseducacaoestatistica.vitabol.uol.com.br/hipertesto.htm. Acesso: 17/3/2009.

DOMINGUES, Diana (org.).Introdução – A humanização das tecnologias pela arte. IN: A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997. – (Primas)

GÓES, Maria das Graças T. de A. Góes. A Hipermídia: o processo cognitivo do leitor interator. IN: SIMÕES, Darcília (org.) Linguagens, Códigos e Tecnologias, Estudos e Aplicações. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2012. (p.162-175).

LEÃO,Lúcia. O labirinto da hipermídia: arquitetura e navegação no ciberespaço. São Paulo: Iluminuras, 1999.

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Referências Bibliográficas

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed 34, 2006.

MACHADO, Arlindo. Hipermídia: o labirinto como metáfora. IN: DOMINGUES, Diana (org.). A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Fundação Editora da UNESDP, 1997. – 9Primas)

QUÉAU, Philippe. O tempo virtual. IN: PARENTE, André (org.). Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1993.