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Educação

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Educação

ETIMOLOGIA O termo latino educare é composto pela união do prefixo ex, que significa “fora”, e ducere, que quer dizer “conduzir” ou “levar”. O significado do termo (direcionar para fora) era empregado no sentido de preparar as pessoas para o mundo e viver em sociedade, ou seja, conduzi-las para fora” de si mesmas, mostrando as diferenças que existem no mundo.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL A Educação no Brasil, como um processo sistematizado de transmissão de conhecimentos, é indissociável da história da Companhia de Jesus. As negociações de Dom João III, O Piedoso, junto a esta ordem missionária católica pode ser considerado um marco. No período da exploração inicial, os esforços educacionais foram dirigidos aos indígenas, submetidos à chamada "catequese" promovida pelos missionários jesuítas que vinham ao novo país difundir a crença cristã entre os nativos.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL Em 1759 houve a expulsão dos jesuítas (reformas pombalinas), passando a ser instituído o ensino laico. Em 1772 foi implantado ensino público oficial no Brasil (que manteve o Ensino Religioso nas escolas, contudo). A população do período colonial formada além dos nativos e dos colonizadores brancos, tivera o acréscimo da numerosa mão de obra escrava oriunda da África. Mas os escravos negros não conseguiram qualquer direito à educação e os homens brancos (as mulheres estavam excluídas) estudavam nos colégios religiosos ou iam para a Europa.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL Para preparar terreno para sua estadia no Brasil Dom João VI abriu Academias Militares (Academia Real da Marinha (1808) e Academia Real Militar (1810)); Escolas de Medicina (a partir de 1808, na Bahia e no Rio de Janeiro), Museu Real (1818), a Biblioteca Real (1810), o Jardim Botânico (1810) e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia (1808). Em 1816 foram convidados artistas franceses ("Missão Artística Francesa“) como Lebreton, Debret, Taunay, Montigny que influenciariam a criação da Escola Nacional de Belas Artes.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a Universidade Federal do Amazonas, considerada a mais antiga universidade brasileira, foi fundada em 1909. A USP de São Paulo surgiu em 1934.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL A Constituição de 1824 manteve o princípio da liberdade de ensino, sem restrições, e a intenção de "instrução primária gratuita a todos os cidadãos". Em 15 de outubro de 1827 foi aprovada a primeira lei sobre o Ensino Elementar e a mesma vigoraria até 1946. Essa lei determinou a criação de "escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugarejos" (artigo 1º) e "escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas" (artigo XI). A lei fracassou por várias causas econômicas, técnicas e políticas.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL É a partir de 1930, início da Era Vargas, que surgem as reformas educacionais mais modernas. Assim, na emergência do mundo urbano-industrial, as discussões em torno das questões educacionais começavam a ser o centro de interesse dos intelectuais. E se aprofundaram, principalmente devido às inquietações sociais causadas pela Primeira Guerra e pela Revolução Russa que alertaram a sociedade para a possibilidade de a humanidade voltar ao estado de barbárie devido ao grau de violência observado nestas guerras. Desse modo, os intelectuais voltaram sua atenção para a educação, uma vez que, pretendiam constribuir para a melhoria do processo de estabilização social.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL Com o fim do Estado Novo, surgiu a Constituição de 1946 e que trouxe dispositivos dirigidos à educação, como a gratuidade para o Ensino Primário e a manutenção da mesma na sequência dos estudos, para aqueles que comprovassem falta de recursos.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL Com o regime iniciado em 1964, houve um aumento do autoritarismo, marcado na área da Educação com o banimento de organizações estudantis como a União Nacional dos Estudantes em 1967, consideradas "subversivas". Em 1969, foi tornado obrigatório o ensino de Educação Moral e Cívica em todos os graus de ensino sendo que, no ensino secundário, a denominação mudava para Organização Social e Política Brasileira (OSPB).

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EDUCAÇÃO NO BRASIL A reforma dos ensinos fundamental e médio foi feita durante o governo Médici, com a Lei 5 692/71. Foram integrados o primário, ginásio, secundário e técnico. Disciplinas como filosofia (no 2º grau) desapareceram e outras foram aglutinadas (História e Geografia formaram, no 1º grau, "Estudos Sociais"). A "Escola Normal" desapareceu. Em 1982, a Lei 7 044/82 retirou a obrigatoriedade do Ensino Profissionalizante nas Escolas de Ensino Médio.

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EDUCAÇÃO NO BRASIL A Educação mereceu destaque na Constituição Brasileira de 1988 que em seus dispositivos transitórios dava o prazo de dez anos para a universalização do Ensino e a erradicação do analfabetismo. Ainda em 1996 surgiu a nova LDB - Lei das Diretrizes Básicas, que instituiu a Política Educacional Brasileira. A lei 9131/1995 criou o Conselho Nacional de Educação. Em 1990 foi organizado o SAEB - Sistema de Avaliação do Ensino Básico. Com a lei 9.424/96 foi organizado o FUNDEF - Fundo de Manutenção do Desenvolvimento do Ensino Fundamental (que depois de dez anos foi substituído pelo FUNDEB).

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SISTEMA BRASILEIRO A atual estrutura do sistema educacional regular compreende a educação básica – formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio – e a educação superior. De acordo com a legislação vigente, compete aos municípios atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil e aos Estados e o Distrito federal, no ensino fundamental e médio. O governo federal, por sua vez, exerce, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, cabendo-lhe prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Além disso, cabe ao governo federal organizar o sistema de educação superior.

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EDUCAÇÃO INFANTIL No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do número de fábricas, iniciaram-se os movimentos de mulheres e os de luta por creche, resultando na necessidade de criar um lugar para os filhos da massa operária, surgindo então as creches, com um foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”.

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EDUCAÇÃO INFANTIL Foram, em geral, as feministas intelectualizadas de classe média, e que eram contra a ditadura, que passaram a pesquisar sobre a infância e assessorar os governos progressistas que, atendendo às reivindicações populares, prometeram creches nas suas campanhas eleitorais.

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EDUCAÇÃO INFANTIL Só em 1988 a educação infantil teve início ao seu reconhecimento, quando pela primeira vez, foi colocada como parte integrante da Constituição, depois em 1990, com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei federal 8069/90), entre os direitos estava o de atendimento em creches e pré-escolas para as crianças até os 6 anos de idade. Pela primeira vez na história, uma Constituição do Brasil faz referência a direitos específicos das crianças .

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EDUCAÇÃO INFANTIL A partir da Constituição de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 (ECA, Lei Federal 8069/90) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, lei 9394/96 (BRASIL, 1996), a Educação Infantil foi colocada como a primeira etapa da Educação Básica no Brasil, abrangendo as crianças de 0 a 6 anos, concedendo-lhes um olhar completo, perdendo seu aspecto assistencialista e assumindo uma visão e um caráter pedagógico. Nesse momento acontece a Municipalização, a Educação Infantil passa a ser responsabilidade dos Municípios, com certo vínculo de verba com o Estado.

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EDUCAÇÃO INFANTIL Apenas 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, segundo dados de 2009. Na pré-escola, cerca de 80% dos brasileiros de 4 e 5 anos estão na escola, segundo dados de 2011, mas ainda há uma demanda grande a ser atendida. Em São Paulo (SP), por exemplo, 125 mil crianças esperam por uma vaga em creche e 42 mil na pré-escola.

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ENSINO FUNDAMENTAL O Ensino Fundamental é um dos níveis da Educação Básica no Brasil, sendo a matrícula obrigatória para todas as crianças com idade entre 6 e 14 anos, além de ser gratuito (nas escolas públicas). A obrigatoriedade da matrícula nessa faixa etária implica a responsabilidade conjunta: dos pais ou responsáveis, pela matrícula dos filhos; do Estado pela garantia de vagas nas escolas públicas; da sociedade, por fazer valer a própria obrigatoriedade.

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ENSINO FUNDAMENTAL O objetivo do Ensino Fundamental Brasileiro é a formação básica

do cidadão. Para isso, segundo o artigo 32º da LDB, é necessário: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

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ENSINO FUNDAMENTAL A duração obrigatória do Ensino Fundamental foi ampliada de oito para nove anos pelo Projeto de Lei nº 3.675/04, transformado na Lei Ordinária 11.274/2006, passando a abranger a Classe de Alfabetização que, até então, não fazia parte do ciclo obrigatório (a alfabetização na rede pública e em parte da rede particular era realizada normalmente na 1ª série), estabelecendo como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.

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ENSINO FUNDAMENTAL O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma: Anos Iniciais (Fundamental I): - Classe de Alfabetização (CA) → 1º ano - 1ª série → 2° ano - 2ª série → 3° ano - 3ª série → 4° ano - 4ª série → 5° ano Anos Finais (Fundamental II): - 5ª série → 6° ano - 6ª série → 7° ano - 7ª série → 8° ano - 8ª série → 9° ano

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ENSINO FUNDAMENTAL A organização do ensino fundamental divide-o, na prática, em dois ciclos: > O primeiro que corresponde aos primeiros cinco anos (Anos Iniciais) é desenvolvido, usualmente, em classes com um único professor regente. > O segundo ciclo corresponde aos Anos Finais, nos quais o trabalho pedagógico é desenvolvido por uma equipe de professores especialistas em diferentes disciplinas.

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ENSINO FUNDAMENTAL Nos primeiros anos, as crianças e adolescentes são estimulados através de atividades lúdicas, jogos, leituras, imagens e sons, principalmente no primeiro nível. Através dos vários processos pedagógicos, busca-se conduzir a criança ao conhecimento do mundo pessoal, familiar e social. Nos anos finais, os adolescentes aprofundam os conhecimentos adquiridos no ciclo anterior e iniciam os estudos das matérias que serão a base para a continuidade no ensino médio. Esta é uma fase delicada e repleta de mudanças, em que os jovens começam a buscar sua autonomia, e isso deve ser também contemplado em sala de aula.

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ENSINO FUNDAMENTAL No Brasil não existe um currículo padronizado para o ensino fundamental, mas a LDB de 1996 define que é obrigatório, no Ensino Fundamental, o ensino de Língua Portuguesa, Matemática, conhecimentos do mundo físico e natural, bem como da realidade social e política (especialmente a brasileira), Artes, Educação Física e Música (que pode ser trabalhada dentro das Artes).

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ENSINO FUNDAMENTAL Devem ser obedecidas as seguintes diretrizes: I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III - orientação para o trabalho; IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. (ART. 27º, LDB 9394/96).

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ENSINO FUNDAMENTAL Mais de 65% dos alunos brasileiros no 5º ano da escola pública não sabem reconhecer um quadrado, um triângulo ou um círculo. Cerca de 60% não conseguem localizar informações explícitas numa história de conto de fadas ou em reportagens. Entre os maiores, no 9º ano, cerca de 90% não aprenderam a converter uma medida dada em metros para centímetros, e 88% não conseguem apontar a ideia principal de uma crônica ou de um poema.

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ENSINO FUNDAMENTAL A causa desse problema se deve por um simples fator: a desigualdade. Enquanto em alguns Estados do Sul, como São Paulo e Santa Catarina, metade dos alunos tem aprendizado adequado em português, Estados como Alagoas e Maranhão não chegam a ter 20%.

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ENSINO FUNDAMENTAL

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ENSINO FUNDAMENTAL No Brasil, a desigualdade está ligada à infraestrutura das escolas, redes maiores, com estruturas adequadas, laboratórios e bibliotecas e professores com melhor formação, são mais eficientes. Outra medida necessária é a adoção de um currículo nacional comum a todas as redes, que indique o que cada aluno deve aprender em cada etapa da escola, pois ao contrário de outros países, o Brasil não tem currículo nacional. Alguns Estados e algumas grandes cidades têm seus próprios currículos. A maioria, não.

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ENSINO FUNDAMENTAL O governo também não tem critérios do que é um aprendizado adequado para cada série. O MEC deu início apenas em 2015 a uma discussão sobre a elaboração de uma base curricular comum. Ela está prevista no Plano Nacional de Educação, lei sancionada em junho do ano passado, que estipula metas de qualidade para a área.

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ENSINO MÉDIO O ensino médio é um nível ou subsistema de ensino com características diferentes conforme o país. Até 1967, o ensino médio era dividido em três cursos e compreendia o curso científico, o curso normal e o curso clássico.

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ENSINO MÉDIO Desde 1996, no Brasil, corresponde ao ensino médio (antigamente chamado de segundo grau) a etapa do sistema de ensino equivalente à última fase da educação básica, cuja finalidade é o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental. O ensino médio dura três anos. O mínimo é de 2400 horas de aula ao longo de três anos. Os estudantes devem ter concluído o Ensino Fundamental antes de serem autorizados a inscrever-se no Ensino Médio.

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ENSINO MÉDIO Segundo o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2013, cujo resultado foi divulgado em setembro de 2014, o Ensino Médio no Brasil atingiu nota 3,7, abaixo da meta do Governo Brasileiro e da média dos países desenvolvidos (6,0). A taxa de reprovação e abandono beira os 30% no 1º ano e 1,7 milhão de jovens entre 15 a 17 anos – correspondente à faixa etária regular do Ensino Médio – estão fora da escola.

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ENSINO SUPERIOR O ensino superior no Brasil é oferecido por universidades, centros universitários, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica. O cidadão pode optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura e formação tecnológica. Os cursos de pós-graduação são divididos entre lato sensu (especializações e MBAs) e strictu sensu (mestrados e doutorados).

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ENSINO SUPERIOR Além da forma presencial, em que o aluno deve ter frequência em pelo menos 75% das aulas e avaliações, ainda é possível formar-se por ensino a distância (EAD). Nessa modalidade, o aluno recebe livros, apostilas e conta com a ajuda da internet. A presença do aluno não é necessária dentro da sala de aula. Existem também cursos semipresenciais, com aulas em sala e também a distância.

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ENSINO SUPERIOR FORMAS DE ACESSO

O vestibular é o modo mais tradicional e testa os conhecimentos do estudante nas disciplinas cursadas no ensino médio. O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), outro modo voluntário de ingressar no ensino superior, também traz questões objetivas sobre o conteúdo aprendido no ensino médio e uma redação. A Avaliação Seriada no Ensino Médio é outra modalidade de acesso universitário que acontece de forma gradual e progressiva, com provas aplicadas ao final de cada série do ensino médio.

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ENSINO SUPERIOR ALGUMAS ESTATISTICAS SOBRE A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL No Brasil existem 7,8 milhões de estudantes fazendo algum curso superior! Eles estão distribuídos da seguinte forma: 5,8 milhões matriculados em instituições privadas. 1,1 milhão em universidades federais. 615 mil na rede estadual. 165 mil na rede municipal. 11,7 mil em algum curso sequencial de formação específica. As mulheres são maioria, tanto nos cursos presenciais quanto a distância, cerca de 55%.

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ENSINO SUPERIOR O Brasil possui hoje 2,3 mil instituições de ensino superior. Há dez anos, eram 1.850. Juntas, elas oferecem 32,8 mil cursos variados, em todas as regiões do Brasil. As instituições de ensino estão divididas da seguinte maneira: 87,4% são privadas 12,6% são públicas As matrículas estão divididas assim: 74,9% nas faculdades privadas 25,1% nas públicas

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ENSINO SUPERIOR Sobre os professores de nível superior. Hoje, a maioria dos profissionais em atividade tem o título de Mestrado. O número de docentes que possuem diploma de doutorado quase triplicou nos últimos dez anos.

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ENSINO SUPERIOR A Educação Superior no Brasil em 2003 e atualmente Número de cursos superiores • 2003: 17.300 • Hoje: 33.010 Estudantes matriculados • 2003: 3,9 milhões • Hoje: 7,8 milhões Número de cursos • 2003: 17,3 mil • Hoje: 33 mil

Ingressantes • 2003: 1,5 milhão • Hoje: 3,1 milhões Concluintes • 2003: 554 mil • Hoje: 1,03 milhão

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ENSINO SUPERIOR LEI DE COTAS A Lei de Cotas delibera sobre o de dar condições aos alunos de escolas públicas ingressarem em Universidades Federais. A Lei de cotas dá direito a percentual de vagas aos estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. 50% das matrículas de determinado curso da Universidade devem ser efetuadas por alunos egressos da rede pública. Entretanto, a lei favorece os de baixa renda, negros, pardos e índios.

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ENSINO SUPERIOR Mais da metade da população brasileira se autodeclarou negra, preta ou parda no censo realizado pelo IBGE em 2010. Mas apenas 26 em cada 100 alunos das universidades do país são negros. Apesar de ainda muito inferior, o acesso da população negra ao ensino superior aumentou 232% na comparação entre 2000 e 2010. O O aumento no acesso à formação universitária reflete as políticas afirmativas implementadas pelo governo nos últimos anos. No Brasil, a média (de evasão) entre as públicas e privadas é de 21 ou 22% ao ano. No caso das escolas públicas, a porcentagem de evasão é menor e gira em torno de 12%. Já as privadas, é de 25%.

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ENSINO SUPERIOR FIES - O objetivo do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) é financiar a graduação na educação superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação. PIBID - O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) oferece bolsas de iniciação à docência para alunos de cursos presenciais que se dedicam ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam a trabalhar no magistério da rede pública de ensino. PROUNI – Sua finalidade é conceder bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, sempre em instituições privadas de educação superior.

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ENSINO SUPERIOR REUNI - O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior. PROMISAES - O Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes) pretende fomentar a cooperação técnico-científica e cultural entre o Brasil e os países – em especial os africanos – nas áreas de educação e cultura. CIENCIA SEM FRONTEIRA - foi um programa que buscou promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.