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Apoio: Piraju, julho de 2013 Cartilha de Educação Ambiental Educação Ambiental e resíduos sólidos urbanos na UGRHI Alto Paranapanema

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Page 1: Educação Ambiental e resíduos sólidos urbanos na UGRHI ... · educativas e de organização de coleta seletiva e de catadores de materiais recicláveis. In: Fiscarelli, S.H.;

Apoio:

Piraju, julho de 2013

Cartilha de Educação Ambiental

Educação Ambiental

e resíduos sólidos urbanos na UGRHI Alto Paranapanema

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Índice

Apresentação 02

Introdução – Educação Ambiental como prática educativa 03

Um olhar para a UGRHI- Alto Paranapanema – Síntese do diagnóstico da situação dos resíduos sólidos urbanos

05

O que é descarte seletivo? 08

Como separar os resíduos no nosso dia-a-dia? 10

E o orgânico – o que se pode fazer com esse resíduo? 11

Óleo de cozinha – um grande problema para o nosso meio ambiente. 12

Qual o destino correto de pneus.? 13

O que é cacareco? 14

Entulho de construção civil 15

Lixo eletrônico – resultado da modernidade 16

As pilhas, baterias e lâmpadas – como descartá-las? 16

Tempo de decomposição 18

Quem trabalha na coleta seletiva no seu município? 20

Organizações dos Catadores de Materais Recicláveis 21

Para onde vai o material da Coleta Seletiva? 22

O que é reciclagem? 22

Que tal organizar a coleta seletiva na sua escola? 23

Praticando os 3 Rs 25

Palavras cruzadas pelos caminhos dos resíduos sólidos 26

Caça-palavras ambiental 27

Sugestões de outras atividades para a sua escola 27

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Contato: CBH Alto Paranapanema Av. São Sebastião, 125 – Piraju – SP – CEP 18.800-000

Telefone: (14) 3351-2599

http://www.comitealpa.com/

Apresentação

Esta cartilha é resultado de um esforço de sistematização das atividades do relatório

do projeto “Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos na UGRHI-Alto Paranapanema: organização de Coleta Seletiva e de Catadores de Materiais Recicláveis”, Processo SINFEHIDRO: 2009 ALPA – 204, Contrato: 280/2010 e Processo CEA/FEHIDRO N°: 124/2009.

Esperamos que essa publicação possibilite ricas trocas de conhecimentos entre estudantes, educadores, dirigentes de ensino, membros da comunidade da UGRHI- Alto Paranapanema, gestores, catadores e a todos que se interessarem pelo tema.

A cartilha de Educação Ambiental e resíduos sólidos urbanos reúne textos informativos, indicações para pesquisa e sugestões didáticas visando promover atividades que apontem para a valorização dos resíduos sólidos como uma relação estreita com o nosso meio ambiente, de respeito e compromisso com todas as espécies viventes do Planeta.

Gostaríamos que aproveitassem esse material didático para repensar e estabelecer novas relações de respeito com a natureza, promover mudanças de valores e atitudes conscientes e com menor impacto ao meio ambiente.

Bom trabalho!

Olá!!! Sou a Boneca de Lata e quero acompanhar você na leitura desta cartilha. Tem muito trabalho para ser feito. Vamos começar?

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Sugestões de outras atividadesara a sua escola

1Bailão, C. A. G. (coord). Gestão e educação ambiental: reflexões sobre a questão ambiental e sugestões de atividades pedagógicas. Santo André: Semasa, 2001. e Leal, A.C. Educação Ambiental, Águas e Resíduos Sólidos Urbanos: experiências educativas e de organização de coleta seletiva e de catadores de materiais recicláveis. In: Fiscarelli, S.H.; Akamatsu, J.I. (Org.)Metodologia de projetos na Educação ambiental. São Paulo: UNESP, 2008.

Introdução: Educação Ambiental como prática educativa

A Educação Ambiental é um dos instrumentos mais preciosos que a humanidade conta para se viver de maneira sustentável, ou seja, respeitando a natureza. Essa prática educativa é transformadora, pois existem inúmeras realidades nada fáceis de resolver os problemas ambientais presentes. E é somente com mobilização e compreensão do verdadeiro papel da Educação Ambiental que se mudará as relações entre sociedade e natureza.

Sabe-se que o estilo de vida adotado pela sociedade atual têm se caracterizado pelo uso intensivo dos recursos naturais e pela geração e descarte de resíduos em um ritmo bastante acelerado.

Diante deste cenário, é fundamental promover a Educação Ambiental, sobretudo para a comunidade escolar e investir em políticas públicas que priorizem formas adequadas de disposição e tratamento dos resíduos sólidos, incentivar o descarte seletivo e a coleta seletiva e organizar catadores de materiais recicláveis, contribuindo para a geração de trabalho e renda para famílias carentes. É urgente, também, implantar medidas de prevenção à poluição e a recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada do lixo e contaminação das águas (Bailão, 2001 e Leal, 2008) 1 1

.

A prática da Educação Ambiental motiva ações que incentiva a geração responsável dos resíduos sólidos, a redução do consumo, a reutilização e a reciclagem de materiais, bem como o consumo consciente dos recursos naturais, entre eles, a água, evitando-se desperdícios.

Hoje existem inú-meros projetos com experiências muito ricas de Educação Ambiental que vi-sam contribuir para que realmente haja uma maior valo-rização da natureza.

As consequências desse processo já estão sendo sentidas e os resultados podem ser vistos na poluição das águas, dos solos e do ar, comprometendo significativamente a qualidade ambien-tal e a qualidade de vida da população.

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2 SATO, M. Educação Ambiental. 3 ed. São Carlos/SP: PPG-ERN/UFSC, 1995.

Acreditamos que todo projeto de Educação Ambiental precisa ter essas orientações. Que as atividades propostas sejam propiciadoras de novas aprendizagens, que despertem a conscientização ambiental, a valorização da natureza, como fonte de vida e que promovam mudanças significativas no cotidiano de todos.

A professora Michele Sato destaca que os projetos de Educação Ambiental precisam ter os seguintes objetivo e que podem ser transformados em etapas de trabalho: 1. “Sensibilização Ambiental: processo de alerta, considerado como primeiro objetivo para alcançar o pensamento sistêmico da Educação Ambiental; 2. Compreensão Ambiental: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem o sistema natural; 3. Responsabilidade Ambiental: reconhecimento do ser humano como principal protagonista para determinar e garantir a manutenção do planeta; 4. Competência Ambiental: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema; 5. Cidadania Ambiental: capacidade de participar ativamente, resgatando os direitos e promovendo uma nova ética capaz de conciliar a natureza e a sociedade”. (Sato, 1995, p.3).

O objetivo maior de um projeto de Educação Ambiental é proporcionar oportunidades aos participantes de refletirem e repensarem hábitos e atitudes de consumo e se sensibilizarem com os inúmeros problemas ambientais que nos cercam. Só assim, acreditamos que ocorrerão as mudan-ças necessárias e urgentes que o nosso Planeta precisa para alcançar a sustentabilidade e a manutenção da vida.

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Um olhar para a UGRHI- Alto Paranapanema – Síntese do diagnóstico da situação dos resíduos sólidos urbanos

Durante muitos meses foi realizado um estudo dos resíduos sólidos urbanos na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Alto Paranapanema- UGRHI-ALPA - 14. Esse estudo envolveu trabalhos de campo, aplicação de questionários sobre os resíduos sólidos com as prefeituras de todos os municípios que compõem essa grande bacia hidrográfica, tomadas de fotografias e sistematização em forma de relatório. A UGRHI-Alto Paranapanema é composta por 36 municípios, sendo 30 municípios completamente inseridos na UGRHI-14, quatro municípios parcialmente inseridos e com sede urbana nesta unidade e por dois municípios (Cerqueira César e Itatinga) parcialmente inseridos e com sede urbana fora dessa unidade de gestão. Todos os municípios são integrantes do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema (vide mapa abaixo). Segundo o Relatório os principais cursos d’água da UGHRI-14 são o Rio Paranapanema, Rio Apiaí-Guaçú, Rio Taquarí, Rio Itapetininga, Rio Verde, Rio Capivarí, Rio Itararé e Ribeirão das Almas. O mapa abaixo, além de mostrar a localização dos municípios na UGRHI-Alto Paranapanema traz a informação da qualidade de aterros de resíduos. O que quer dizer isso? Acompanhe as explicações abaixo:

O relatório “Geren-ciamento de resíduos sólidos urbanos na UGRHI Alto Parana-panema” estará dispo-nibilizado no site do Comitê da Bacia Alto Paranapanema. Este projeto foi desenvolvido pela FCT/UNESP de Presidente Prudente e contou com o apoio financeiro do FEHIDRO.

Mapa Índice de Qualidade de Aterro (IQR) da UGRHI- Alto Paranapanema, 2011.

Fonte: IBGE (2010) e CETESB (2011). Organização: GADIS (2013).

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O que é Índice de Qualidade de Aterro?

São informações sobre as condições de disposição dos resíduos sólidos domiciliares. Dessas informações a CETESB classifica os municípios atribuindo pontos de 0 a 10 e mostrando a sua situação:

A cor verde indica os municípios com disposição final adequada de lixo e a amarela, aqueles municípios em condições enquadradas como controladas. A cor vermelha indica que o município opera em condições inadequadas. Quando os municípios não conseguem a pontuação acima de 6 estão sujeitos a ações corretivas, advertências e multas. Podendo até ser os aterros interditados.

Observe que o mapa Índice de Qualidade de Aterro revela espacialmente essas informações. Dos 36 municípios UGRHI-Alto Paranapanema avaliados em 2011 apenas 1 apresenta-se inadequado, ou seja, com nota vermelha na avaliação da CETESB. Outros 17 municípios estão na condição de controlado, ou seja, a qualidade do aterro está aceitável. Eles estão com nota amarelo. E os demais municípios estão com nota verde, adequado. Desses 18 municípios, três estão com a nota máxima – 10. São eles: Angatuba, Barão de Antonina e Guarei.

A CETESB – Companhia Am-biental do Estado de São Paulo é responsável pelo controle, fiscali-zação, monitora-mento e licencia-mento de ativi-dades geradoras de poluição das águas, do solo e do ar. Consulte o

site: http://www. cetesb.sp.gov.br

Na CETESB estará à disposição as tabelas com todos os índices de qualidade de aterro dos municípios da UGRHI- Alto Paranapanema de 1997 a 2011. Procure o seu município e veja o histórico do IQR.

A tabela abaixo vai mostrar informações do seu município. Compare com os dados dos outros municípios daUGRHI-Alto Paranapanema - População Urbana; Resíduos Sólidos Urbano Coletado (tonelada/dia) e o Índice per Capita de resíduos (kg/hab./dia). Outro dado muito interessante que essa tabela mostra é o Índice de Qualidade de Aterro (IQR) de 2009, 2010 e 2011. Os dados revelam a história do gerenciamento do aterro sanitário de seu município. Com uma análise mais cuidadosa vai conhecer muito do neio ambiente do seu município.

0,0 a 6,0 = inadequado

8,1 a 10,0 = adequado

6,1 a 8,0 = controlado

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Tabela -UGRHI- Alto Paranapanema: Índice Per capita de Geração de Resíduos Sólidos 2011 e Índice de Qualidade de Aterro (IQR) – 2009, 2010 e 2011.

Municípios População

Urbana (hab.) 2010

Resíduos Sólidos Urbano Coletado

(t/dia) 2011

Índice per Capita de resíduos

(kg/hab./dia)

Índice da Qualidade de Aterros de Resíduos

2009

2010

2011

1. Angatuba 15.953 6,4 0,40 10 10 10

2. Arandu 4.614 1,8 0,39 8,2 7,8 4,9

3. Barão de Antonina 1.913 0,8 0,42 8,2 8,8 10

4. Bernardino de Campos 9.658 3,9 0,40 8,8 6,4 6,1

5. Bom Sucesso de Itararé 2.430 1,0 0,41 8,0 7,8 6,9

6. Buri 14.992 6,0 0,40 8,8 7,5 7,2

7. Campina do Monte Alegre 4.710 1,9 0,40 7,1 8,9 8,5

8. Capão Bonito 37.824 15,1 0,40 7,6 7,3 6,8

9. Cerqueira Cesar 15.716 6,4 0,41 8,5 9,3 7,6

10. Coronel Macedo 3.865 1,5 0,39 8,9 8,9 6,2

11. Fartura 12.238 4,9 0,40 8,3 8,9 9,3

12. Guapiara 7.233 2,9 0,40 7,1 7,7 7,5

13. Guareí 8.413 3,4 0,40 9,8 9,8 10

14. Ipaussu 12.588 5,1 0,41 7,9 7,4 8,7

15. Itaberá 12.139 4,8 0,40 7,4 6,6 6,8

16. Itaí 18.852 7,6 0,40 8,3 9,5 9,1

17. Itapetininga 131.050 66,2 0,51 8,1 6,2 6,4

18. Itapeva 73.956 29,7 0,40 6,2 7,0 6,2

19. Itaporanga 11.033 4,4 0,40 8,9 8,9 9,3

20. Itararé 44.270 17,7 0,40 6,5 4,8 7,0

21. Itatinga 16.420 6,6 0,40 6,2 5,2 7,9

22. Manduri 7.778 3,1 0,40 8,5 8,7 7,8

23. Nova Campina 5.762 2,3 0,40 9,4 9,3 8,9

24. Paranapanema 14.477 5,8 0,40 8,8 7,5 8,2

25. Pilar do Sul 20.748 8,4 0,40 7,9 8,9 8,3

26. Piraju 25.604 10,3 0,40 8,7 9,2 7,6

27. Ribeirão Branco 9.293 3,7 0,40 9,6 9,5 9,5

28. Ribeirão Grande 2.344 0,9 0,38 8,2 8,4 6,7

29. Riversul 4.492 1,8 0,40 8,0 8,0 6,8

30. São Miguel Arcanjo 21.502 8,6 0,40 9,5 9,4 8,9

31. Sarutaiá 2.957 1,2 0,41 9,1 9,7 8,8

32. Taguaí 7.757 3,2 0,41 8,9 7,7 8,9

33. Taquarituba 19.579 7,8 0,40 9,1 7,4 9,2

34. Taquarivaí 2.811 1,1 0,39 6,2 7,0 6,2

35. Tejupá 3.120 1,2 0,38 7,3 9,3 8,5

36. Timburi 1.924 0,8 0,42 6,7 8,0 9,6

TOTAL 610.015 258,3 0,40

(soma) (soma) (média)

Fonte: CETESB (2011) e Censo do IBGE (2010). Organização: FAGUNDES BUENO, D. C. e GUIMARÃES,

E.M.A.

Faça uma análise desses dados considerando a evolução histórica. Compare o seu município com os demais. Veja o que pode ser feito para melhorar ou manter o IQR do seu município. Organize com os colegas propostas e apresente-as para os órgão competentes, por ex. Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema. Bom trabalho!

Agora é a sua vez...

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Portanto, geramos resíduos (e não lixo) nas nossas atividades. O lixo é descartado sem agregar valores econômicos, sociais e ambientais.

O que é descarte seletivo?

É a separação dos materiais recicláveis (papéis, metais, plásticos, vidro etc.) na fonte geradora e que devem ser encaminhados para a coleta seletiva do seu município. Esses materiais, portanto, não devem ser misturados ao lixo comum de sua residência ou local de trabalho. Quando esse material reciclável é misturado com o orgânico ou lixo comum ou contaminado pode inviabilizar o retorno do reciclável ao ciclo do reuso e da reciclagem.

Uma boa dica: é lavar as embalagens que possam dar mau cheiro, armazená-las em lugar seguro e até diminuir o seu volume, amassando-as, ex.: caixa de leite e sucos, latas de leite condensado e doces, potes de iorgute, garrafas de refrigerantes etc.

“A coleta seletiva de lixo é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora. Estes materiais são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros”. (IPT,2000,p.81).

Lixo X Resíduos Sólidos As diferenças

Fonte: Logarezzi, 2004.

gerar LIXO

gerar RESÍDUO

sobra

Descarte seletivo

sobra

Descarte comum

Resíduo Sólido – é tudo quilo que sobra de uma atividade qualquer, natural ou cultural. : Logarezzi, 2004.

Lixo – no dicionário Aurélio define como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis e velhas, sem valor.

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O descarte seletivo é a primeira etapa do ciclo de

reaproveitamento ou reciclagem do material.

O cidadão consciente descarta o seu resíduo de maneira correta e eficiente, beneficiando a

natureza e sendo solidário com as pessoas que recolhem e processam esse material para

vender e, assim, sustentar suas famílias.

Dessa maneira, o descarte seletivo é, antes de tudo, um ato de solidariedade.

Você sabe que existe uma Política Nacional de Resíduos Sólidos? Que tal pesquisar sobre essa política? Porque e quando foi criada? Quais seus princípios e objetivos, suas diretrizes e orientações gerais? Promova debates e seminários com os colegas da sua escola? Essa é uma maneira democrática de compartilhar onhecimentos. Bom trabalho!

Agora é a sua vez...

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SEPARA

NÃO SEPARA

P A P E L

jornais e revistas, folhetos, folhas de caderno, papéis de escritório, sulfite, papéis de embrulho, de seda e fax, cartões e cartolinas, envelopes, caixas de papelão em geral, aparas de papel, listas telefônicas fotocópias etc.

papéis metalizado, vegetal, celofane e parafinado ou plastificado, papel-carbono,

papéis sanitários usados; papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde;

fotografias; fitas e etiquetas adesivas.

P L Á S T I C O

copos, garrafas, sacos/sacolas, tampas, potes, embalagens pet (refrigerantes, suco, óleo, vinagre etc.), canos e tubos de PVC, utensílios plásticos usados, como canetas esferográficas, escovas de dente, baldes, artigos de cozinha etc.; plásticos de alguns computadores, telefones e eletrodo-mésticos; isopor etc.

plásticos tipo celofane; embalagens metalizadas, por ex., biscoitos e salgadinhos; tomadas, cabos de panelas, adesivos, espuma etc.

M E T A L

tampinhas de garrafas, latas de alumínio e aço, enlatados, panelas sem cabo, ferragens, arames, fios, chapas, canos, pregos, cobre etc.

clipes, grampos, esponja de aço, aerossóis, latas de tinta, de verniz, de solventes químicos, inseticidas, embalagens de marmitex etc.

V

I

D

R

O

garrafas; frascos em geral ( molhos,

condimentos, remédios, perfumes, pro-

dutos de limpeza); potes de produtos

alimentícios;

cacos de qualquer dos produtos acima.

espelhos, vidros de janelas, de automóveis;

lâmpadas, tubos de televisão e válvulas; ampolas de

medicamentos, cristal; vidros temperados planos,

de boxes ou de utensílios domésticos; louças,

cerâmicas, óculos, pirex, porcelanas; vidros

especiais (tampa de forno e microondas) etc.

Como separar os resíduos no nosso dia-a-dia?

No nosso cotidiano podemos separar os materiais recicláveis -Papel, Plástico e Metal–num mesmo recipiente e acondiciona- los em caixas de papelão, sacos plásticos e outras embalagens. No descarte do vidro precisamos tomar alguns cuidados para não causar acidentes durante a coleta. Coloque-o vidro separado e identificado.

Veja como fazer o descarte seletivo corretamente:

Fonte: Cartilha Reciclar Saiba como e porque reciclar. Cooperlix, Presidente Prudente, 2005.

Você sabe quanto gera de lixo (em kg) diariamente na sua casa? E de material reciclável? Tem ideia para onde esses materiais são encaminhados? Que tal procurar responder essas questões??? Depois, compartilhe os conhecimentos com colegas e familiares.

Agora é a sua vez...

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E o orgânico – o que se pode fazer com esse resíduo?

O que se pode fazer com esse resíduo? Pode-se fazer a compostagem –é um processo biológico em que os microrga-nismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo. (http://www.ib.usp.br).

Representa mais da metade dos resíduos gerados diariamente nos lares brasileiros. São restos de comida, cascas de legumes e frutas, folhas etc.

Qual a vantagem da compostagem?

Dar uma finalidade adequada ao lixo doméstico, ao mesmo tempo em que aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e micro-organismos, e aumenta a retenção de água pelo solo. (IPT, 2000, p.93).

É possível se fazer compostagem em pequenos espaços, como um cantinho da nossa casa ou apartamento?

Conheça experiências bacanas nos sites abaixo: http://planetasustentavelabril.com.br http://www.lixo.com.br http://maisecoeducacao.blogspot.com.br compôs-tagem-em-garrafas-pet

Você sabia que... ...

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Óleo de cozinha – um grande problema para o meio ambiente.

Quantas vezes óleo usado já foi jogado na pia da cozinha na sua casa?

O óleo dificilmente se decompõe, ele pode contaminar o solo e atingir os lençóis freáticos, e quando jogado in natura nos rios pode provocar a morte de seres vivos presentes nas águas. (http://planetasustentavel.abril.com.br).

Você sabia que... Um litro de óleo despejado na pia tem capacidade para contaminar quase um milhão de litros de água (http://usprecicla.br). Só essa informação deveria ser su-ficiente para conscientizar a população sobre o descarte correto do óleo de cozinha. Essa conscientização deve ser de todos, desde o cidadão comum que cozinha na sua casa no seu dia a dia, até de proprietários e funcionários das cozinhas industriais, panificadoras, lanchonetes, bares e restau-rantes etc.

O que se pode fazer o óleo usado?

Agora já sabemos que isso representa um problemão e muitos danos ambientais. O que podemos fazer? Na sua cidade tem programa de coleta de óleo usado? Ou disk óleo? Que tal revindicar ou organizer esse programa em conjunto com o poder público ou catadores?

Esse óleo é aproveitado na fabricação artesanal de sabão e, também, de biodiesel, combustível menos poluente e derivado de matéria prima renovável (óleo vegetal). Pesquise em sites receitas de sabão caseiro e experiências interessantes de ONGs. Divulgue essas informações.

Como descartar o óleo corretamente? Vai uma dica: Espere o óleo esfriar, coe com uma peneira ou pano e coloque num recipiente com tampa, pode ser uma garrafa PET. Está pronto para fazer o descarte.

No site http://www.akatu.org.br encontra endereços de pontos de entrega de óleo de cozinha usado. Vale a pena conferir!

É bom saber...

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Qual o destino correto de pneus?

Com a resolução n. 258/99 do Conselho Nacional do Meio Ambiente/CONAMA, os fabricantes e importadores de pneus são obrigados a dar uma destinação adequada para os que não servem mais. Assim, a Anip (Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos) criou uma entidade para ajudar as prefeituras na instalação de pontos de coleta e no transporte do material para usinas de trituração, a Reciclanip. Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

O consumidor deve levar o pneu velho para um posto do Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Consulte o site e veja onde localiza esse posto no seu município. São mais de 300 pontos de coleta, distribuídos por 21 estados e Distrito Federal.

São triturados e usados para fabricação de concretos, pisos, tapetes para carros, mantas para quadras esportivas, solados de sapatos, asfalto de avenidas e rodovias, forração para jardins etc.

O que se faz com esses pneus velhos?

http://www.reciclanip.com.br

É bom saber que...

Artistas plásticos, também, reutilizam os pneus, transfor- mando-os em objetos de arte, móveis, floreiras....

http://www.ovaledoribeira.com

Você sabe qual o destino dos pneus usados no seu município? Até pouco tempo atrás os pneus eram descartados nos lixões e aterros sanitários, no qual demoram mais de 600 anos para serem decompostos.

Apesar de todos esses esforços, ainda, são encontrados, no nosso país, pneus jogados em lixões, rios, ruas, matas, fundo de quintais etc. Essa situação pode gerar inúmeros problemas ambientais e de saúde coletiva, como por ex.: a dengue, cujo mosquito pode se reproduz em água parada alojada dentro desses pneus velhos. Fonte: http://envolverde.com.br.

Confira nos sites algumas dessas experiências: http://www.arteempneus.org.br http://www.ovaledoribeira.com

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O que é cacareco?

É nome dado aos móveis e utensílios que não servem mais e que as pessoas querem dispensar: fogão, geladeira, guarda-roupa, sofá, mesa, cadeira, tanque de lavar roupa etc. Também são conhecidos como resíduos volumosos.

É interessante que todo o município tenha um programa de Cata Cacareco, evitando, assim, que esses materiais sejam jogados inadequadamente pela cidade. Muitas entidades assistenciais, também, aceitam doações desses materiais.

Quais os locais do seu município em que podem ser descartados cacarecos? Vamos pesquisar e divulgar essa informação para que os cidadãos façam o descarte correto de móveis e utensílios, evitando jogá-los nas ruas, praças abandonadas, estradas rurais, fundos de vale e rios.

Agora é a sua vez...

O que fazer com esses cacarecos?

É bom saber...

Muitos desses móveis podem ser reaproveitados com criatividade e transformados em novos utensílios.

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Entulhos são as sobras de materiais de obras e demolições: concreto, madeira, tacos, tijolos, blocos, telhas, blocos cerâmicos, brita de diversas granulomé-tricas etc. Dos entulhos gerados diariamente numa cidade é provável que cerca de 90% poderiam ser reciclados e reutilizados.

Entulho de construção civil

O que fazer com os entulhos de reformas e construção de casas?

Já existem inúmeras pesquisas que apontam caminhos para o reaproveitamento desses resíduos e algumas cidades com experiências importantes para a geração de renda. As prefeituras dessas cidades criaram pontos de entrega voluntária de entulho e construíram usinas de beneficiamento. Essas usinas reciclam o entulho transformando-o em areia reciclada. Muitas prefeituras utilizam esse material para fazer recapeamentos e reparos em estradas rurais. (http://planetasustentavel.abril.com.br).

É bom saber que...

http://www.brasilengenharia.com.br.

A Resolução 307 do Conama de 2003, estabelece uma regra simples - quem gera entulho deve se responsabilizar pelo transporte e destinação adequada desses materiais. E cada município deve criar um programa de gestão dos resíduos da construção civil. Em muitas cidades foram criados os ecopontos - pontos de entrega voluntária de entulho. http://planetasustentavel.abril.com.br

Na sua cidade estão instalados os ecopontos? Confira, pois há urgência em resolver essa questão. Ajude a sua cidade a ter locais apropriados para o descarte de entulho. Descubra a melhor forma - cobrando os responsáveis pela administração pública, sejam os veresdores representantes do cidadão. Seria muito bom não se ver mais ver esses materiais em bueiros, causando entupimentos e contribuindo com as enchentes, nas vias públicas, estradas rurais, margens de córregos, terrenos baldios etc. Pesquise e divulgue essas informações por meio de campanhas, panfletagens etc.

Agora é a sua vez...

E para onde vai o entulho produzido na sua cidade???

Símbolo da reciclagem da construção civil

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Lixo eletrônico – resultado da modernidade

É qualquer aparelho ou componente eletrônico que não tem mais uso, por ex.: computadores, impressoras, tele-fones, celulares e baterias, televisores, câmeras fotográficas, rádios, DVDs e CDs, eletrodomésticos em geral etc. Fonte: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br

Mutirão do Lixo Eletrônico Resultado da modernidade esse tipo de lixo ganhou até multirão. Já existem várias cidades que realizam o mutirão do lixo eletrônico. Os sites

www.e-lixo.org www.ambiente.sp.gov.br divulgam listas de entidades e de postos de coleta e reciclagem de lixo eletrônico em todo Brasil.

São considerados resíduos perigosos pelas normas brasileiras, pois liberam elementos tóxicos que podem prejudicar a nossa saúde e o meio ambiente. Por esse motivo, precisam ter um destino especial, não podendo ser destinados à reciclagem ou jogados no lixo. Fonte: www.e-lixo.org.

Os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido no mundo. São 50 milhões de toneladas de resíduos jogadas fora todo ano. No Brasil são gerados, cerca de 1% deste total, ou seja, 2,5 kg por habitante. http://www.elixo.org.br/reciclagemlixo-eletronico

O descarte incorreto do lixo eletrônico é um grande problema para o meio ambiente

O lixo eletrônico por conter metais pesados (mercúrio, berílio e chumbo) pode causar contaminação do solo e lençol freático. Se forem queimados liberam toxinas muito perigosas no ar, afetando não só o ambiente, mas a saúde humana. http://www.elixo.org.br/reciclagemlixo-

É bom saber que...

As pilhas, baterias e lâmpadas – como descartá-las?

O que você pode fazer? Descartar corretamente esse resíduo para que se transformem em novos produtos.

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Lixo eletrônico

Você sabia que...

No Brasil, o descarte de pilhas e baterias é regulamentado pela Resolução CONAMA 401/2008? Esta resolução estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio (substâncias prejudiciais à saúde) para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado. Os seus fabricantes e importadores deverão receber dos usuários as pilhas e baterias usadas. Fonte: www.e-lixo.org.

As lâmpadas fluorescentes (compostas de vapor de mercúrio, de sódio e de luz mista), quando estão inteiras, não há perigo, porém, quando se quebram acabam liberando mercúrio na atmosfera, com o risco de contaminar água e solo e à nossa saúde. Fonte: www.e-lixo.org

Os Pontos de coleta desses materiais ficam dentro de agências bancárias, redes de farmácias, redes de supermercados, lojas de aparelhos celulares etc. Procure no seu município o descarte correto e informe familiares e amigos.

Agora é a sua vez...

Uma boa dica... No site da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo é possível entender melhor como são compostas as lâmpadas, pilhas, baterias e demais lixos eletrônicos, assim como o seu processo de reapro-veitamento.

Utilize lâmpadas fluorescentes, pois são mais econômicas que as outras. Porém, cuidado na hora de descartá-las...

Essas lâmpadas devem ir para coletores específicos e enviadas para empresas credenciadas que tratam esse tipo de resíduo. Já as lâmpadas incandescentes não oferecem grandes impactos ambientais, mas não podem ser recicladas. Dessa forma, devem ir para o lixo comum. .

Você sabia que a Lei Estadual 13.576 institui as normas para a reciclagem, gerenciamento e destino final dos lixos tecnológicos? O seu município cumpre essa lei? Que tal pesquisar?

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Tempo de decomposição

Você já parou para pensar o que acontece com os resíduos nos lixões, aterros sanitários, na natureza, em cooperativas de trabalhadores em materiais recicláveis?

A maioria dos resíduos que as pessoas produzem vão para aterros sanitários, aterros em valas, lixões, oceanos etc. Seja qual for a disposição, esses resíduos levam muito tempo para decomporem. Depende sempre das condições a que ficam expostos.

Veja algumas informações na figura abaixo:

Papel -meses a muitos anos; por ex. os jornais podem permanecer por décadas intactos em aterros sanitários. folhas de papel colocadas de molho na água (num balde) por 10 dias se desmancham, resul-tando o papel machê. Metal –as latas de aço

desintegram em dez anos, transformando–se em óxido de ferro. Em mais ou menos dois anos o oxigênio da água começa a oxidar as latas feitas de aço recoberto de estanho e verniz, ex.: latas de ervilha, milho, massa de tomate etc. Já as latas de alumínio não se corroem.

Plástico – em mais de 100 anos, pois hoje esse material apresenta-se com boa durabilidade e é muito resistente à umidade e aos produtos químicos, impedindo em sua decomposição rápida.

Vidro praticamente não se biodegrada. Só pode desintegrar se em altas temperaturas. Por ser composto de areia, sódio, cal e vários aditivos, os micro organismos não conse-guem comê-lo. Um recipiente de vidro

demoraria 4.000 anos para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos. Este globo terrestre ora apresentado na figura acima é um dos

materiais didáticos do Projeto de Educação Ambiental desenvolvido no Centro de Ciências da FCT/UNESP/PP. Ele foi feito com bexigão, jornal, água e cola. Para o acabamento - folhas de papel toalha e tinta para pintura. Depois de muitas camadas de jornal umedecido e secagem, o globo foi cortado na metade. Isso foi feito para abrigar embalagens de produtos consumidos no nosso dia a dia com a informação o tempo de sua decomposição. O objetivo é explorar e contar a história desses materiais. Fonte: http://bacias.fct.unesp.br/gadis/centrodeciências/materialdidático comresíduos.

É bom saber que...

Fonte: São Paulo (Estado) SMA/CEA. Guia Pedagógico do Lixo. São Paulo, 2011. http://www.ecolegal.com.br

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Você sabe para onde vão os resíduos sólidos produzidos na sua casa, escola ou local de trabalho? Vamos pesquisar quais as soluções existentes no seu município? Abaixo estão alguns materiais didáticos confeccionados para ilustrar cada uma dessas alternativas.

Você viu que a decomposição da maioria dos materiais que produzimos e consumimos no nosso dia-a-dia é bastante demorada, levando muito tempo para se desagregar e ser absorvido pela natureza. Essa decomposição pode variar dependendo das condições do solo ou ambiente em que esses forem descartados, como já dito.

Estas informações podem ser a motivação maior para o cidadão fazer o descarte seletivo na sua casa. Ao pensar na sua responsabilidade individual com relação ao lixo e se confrontar com essas informações, com certeza, vai se sensibilizar e mudar hábitos e posturas. Pense nisso!

Observe esse esquema, ele diz muito sobre a nossa vida…

Uma vida, por ex. de 70 anos (geramos) =8 toneladas de lixo ou 50 m3 = 2 carretas de lixo

Assumir Responsabilidades Todos e Cada Um

Fonte: Walter Crepaldi, 2005.

Você sabia que geramos tantos

resíduos ao longo da nossa vida???

Agora é a sua vez...

Cooperativa de trabalhadores com materiais recicláveis

Aterro sanitário lixão

Este material didático foi feito por estagiários do Projeto Educação Ambiental Águas e Resíduos Sólidos do Centro de Ciencias/FCT/UNESP/PP. Na confecção das maquetes foram reutizados caixas, jornais, caixinhas de remédios, filtro de café, papel machê, potes de iorgutes, restos de árvore sintéticas de natal, tintas etc.

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Quem trabalha na coleta seletiva no seu município?

Os municípios brasileiros vem organizando a coleta seletiva de várias maneiras. Alguns municípios já tem entidades organizadas em associação ou cooperativas de catadores. Em outros, as prefeituras são as res-ponsáveis pelo processo.

Segundo pesquisas da CEMPRE, em 1994, apenas, 81 municípios desenvolviam programas de coleta seletiva; já em 2006 esse número foi para 327, em 2010 saltou para 443 municípios e em 2012, passou para 766 municípios brasileiros operando programas de coleta seletiva (cerca de 14% do total). Percebe-se que os programas de coleta seletiva estão aumentando a cada ano. Mas, por outro lado, considerando que o Brasil tem mais de 5 mil municípios pode-se dizer que há muito trabalho pela frente para mudar essa realidade. Fonte: http://www.cempre.org.br/Ciclosoft2012.pdf

É bom saber que...

Vamos pesquisar quem faz a coleta

seletiva no seu município?

De acordo com o CEMPRE os programas de maior êxito são aqueles em que há uma combinação dos modelos –porta a porta e LEVs (Locais de Entrega Voluntária). A maioria dos municípios brasileiros realiza a coleta de porta em porta (88%). E qual modelo é adotado na sua cidade? Em que dias e quais bairros são atendidos pela coleta seletiva? Que tal fazer um mapeamento dessas informações? Não se esqueça de divulgar essas informações para a toda a escola.

Uma boa dica: No site do CEMPRE http://www.cempre.org.br/ Ciclosoft 2012 são disponibilizados dados interessantes sobre esse tema, gráficos e tabelas, com uma radiografia sobre a Coleta Seletiva no Brasil. Vale a pena conferir!

Agora é a sua vez...

A figura abaixo mostra um exemplo de material didático que pode ser construído com os dados da coleta seletiva no Brasil. Esse material foi cofeccionado com caixas de vários tamanhos repre-sentando as informações em forma de gráfico. Fonte: Projeto Educação Ambiental/ Centro de Ciencias/FCT/UNESP/PP.

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Organizações dos Catadores de Materiais Recicláveis

Há 10 anos que os catadores e catadoras de materiais recicláveis sentiram necessidades de se organi-zarem pelo Brasil - é o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Esse movimento tem como luta contribuir para a construção de sociedades justas e sustentáveis a partir da organização social e produtiva desses trabalhadores e suas famílias. Busca a valorização da categoria de catador que é um trabalhador e tem sua importância para o país. Fonte: http://www.mncr.org.br.

O movimento dos catadores pratica “auto-gestão, ação direta, independência de classe, solidariedade de classe, democracia direta e apoio mútuo, estejam eles em lixões à céu aberto, nas ruas ou em processo de organização”. Fonte: .http://www.mncr.org.br.

Entre as vantagens dos trabalhadores de materiais recicláveis se organizarem em associações ou cooperativas está o fato de terem alguns direitos assegurados - carteira de autônomo, contribuição para a Previdência Social, salário mensal. E ainda, para muitos desses trabalhadores é a oportunidade de resgatarem a autoestima e a cidadania.

É bom saber que...

Existem trabalhadores em materiais recicláveis no seu município? São organizados? Que tal resgatar a história desses trabalhadores?! Os resultados podem ser apresentados em painéis e vídeos, com exposição para toda a escola.

Agora é a sua vez...

Rede Solidária Cata-Vida

A Rede Solidária Cata-Vida, existe desde 2001, e integra cooperativas de catadores de materiais recicláveis atuantes nos municípios de Sorocaba, Capão Bonito, Itararé, Itapetininga, Guapiara, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo, Piedade, Salto de Pirapora, Itapeva, Itaí, Riversul, Campina do Monte Alegre, Sarapuí, Ribeirão Branco e Ribeirão Grande, Estado de São Paulo, Brasil. Fonte: http://www.ceadec.org.br

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empresas recicladoras

Para onde vai o material da Coleta Seletiva?

É uma transformação física do material, usando-o como matéria-prima na produção de novos produtos. Apesar de causar menos impacto que o processo a partir da matéria prima virgem, também consome água, energia, - polui o ar e a água. (IPT, 2000,p.81).

Outra prática bastante interessante é a reciclagem artesanal de papel. Você pode fazer na sua escola ou na sua casa.

A reciclagem pode trazer vários benefícios para o Planeta. Confira:

diminuição da quantidade de lixo a ser aterrada;

preservação de recursos na-turais, reciclando o máximo pos-sível dos materiais já existentes;

economia de energia elétrica no processo de fabricação;

diminuição de impactos ambientais;

novos negócios;

geração de empregos diretos e indiretos. (IPT, 2000,p.81).

matéria-prima reciclada= novos produtos

O que é reciclagem?

Coleta seletiva

Na estante tem emba-lagens de materiais recicláveis com a his-tória da origem de cada mate-rial, seus usos, brin-quedos fei-tos com es-sas emba-lagens etc..

Cada prateira foi organizada da cor dos materiais recicláveis e orgânico.

sucateiros compram e vendem

Catadores de materiais recicláveis separam, prensam e vendem

Sociedade→ consumo →descarte seletivo É uma boa ideia para fazer na sua escola.

Com as infor-mações da estan-te é trabalhado o destino dos mate-riais recicláveis e orgânico.

Uma boa dica: Confira o dia da coleta seletiva em seu bairro. Participe e incentive seu vizinho a participar também.

É bom saber que...

Os sites - ★ http://www.setorreciclagem.com.br/; ★ http:// www.abal.org.br (Ass.Bras. do

Alumínio); ★ http://www.abiquim.org.br/plastivida; ★ http:// www.abividro.org.br; ★ http://www.cempre.org.br; ★ http://www.latasa.com.br ; Trazem uma descrição interessante e detalhada sobre o processo de reciclagem dos materiais. Que tal transformar essas informações em desenhos ou esquemas? Por exemplo: desenhar as etapas do processo de reciclagem do vidro. E assim, fazer para todos os materiais.

Agora é a sua vez...

Estante do Pro-jeto Educação Ambiental do Centro de Ciên-cias/FCT-UNESP/PP.

Além de todas as etapas de com-postagem do re-síduo orgânico.

http://www.suapesquisa.com

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Que tal organizar a coleta seletiva na sua escola?

Reúna simpatizantes para formarem uma comissão de Educação Ambiental – colegas de sala, da escola, professores, funcionários e pais. Envolva a direção da escola, pois, precisarão de muitos apoios e permissão para desenvolveram o projeto.

A cartilha, “Coleta Seletiva na escola, no condomínio, na empresa, na comunidade, no município” traz um guia bastante interessante do passo a passo para implantação da coleta seletiva. Aproveite! Veja alguns tópicos dessa cartilha para compor o projeto da sua escola. http://www.cepam.sp.gov.br/arquivos/encontros_tematicos/coleta_seletiva/coleta_seletiva_para_escolas_condominios_etc.pdf

As dicas dessa cartilha estão divididas em etapas. Confira! Na 1ª. etapa: Planejamento 1. Conhecendo um pouco o lixo do local; 2. Conhecendo as características do local – levantamento; 3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis – estudar – Doação ou venda do material (etapa importante, pois precisa saber se a cidade tem cooperativas de materiais recicláveis); 4. Montando a parte operacional do projeto; 5. Educação Ambiental – item muito importante, pois visa integrar todas as atividades de informação, sensi-bilização e mobilização dos envol-vidos.

Fonte: pinta letras.blogs.sapo.pt

Que bagunça nessas setas!!!

Será que juntos conseguirão arrumá-las?

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A coleta seletiva é importante porque garante a economia de recursos naturais (água, energia e matéria-prima), diminuindo os custos de produção;

Contribui com a geração de em-prego e renda para muitas famílias.

Aumenta a vida útil dos aterros sanitários ou em valas;

Conscientiza a comunidade e a motiva a participar de muitas ações.

Diminui a poluição do solo, água e ar, além de acabar com a proliferação de doenças;

Fonte: http://www.ambiente.sp.gov.br , 2008.

Na 2ª. etapa: Implantação: 1. Preparação– formação de equipe de trabalho, divulgação à comunidade etc. 2. Inauguração do programa.

http://www.ambiente.sp.gov.br

Na 3ª. etapa: Manutenção: 1. Acompanhamento de todas as fases do processo- levantamento dos resultados e problemas, e a reposição de equipamentos e materiais; 2. Avaliação e ajustes; 3. Realimentação do processo.

As etapas, apresentadas de maneira simplificadas, objetiva estimular a realização de um projeto significativo e valioso para a comunidade escolar. Estas informações estão disponi-bilizadas no site da Secretaria em forma de pdf. http://www.ambiente.sp.gov.br

Para convencer os amigos que a implantação da coleta seletiva na escola é contribuir para o desenvolvimento sustentável do município, veja as dicas para a preparação das próximas estapas:

Fonte: http://limpeza-futuro.blogspot.com.br

Que legal as setas estão organizadas !!!

Juntos serão mais e farão mais para o nosso

Planeta!!!

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d

• .

Reutilizar .... dar uma nova utili-dade aos resíduos.

O que fazer para RECICLAR

Compostagem domes-tica com os restos de jardim e de sobras de alimentos;

Faça reciclagem com papel –criando e produ-zindo papéis novos e artesanato diversos;

Realize o descarte seletivo dos materiais recicláveis (papel, vidros, metais e plásticos) em casa, escola e no trabalho e entregá-los aos progra-mas de coleta seletiva;

Apoie programas de reciclagem.

Dê preferência a pro-dutos resultantes da reciclagem.

O que fazer para REDUZIR

Repense seus hábitos de consumo;

Evite empacotamentos desnecessários, leve sua própria bolsa de compras;

Dê preferência para produ-tos com embalagens retorná-veis (ex.refrigerantes, cervejas);

Preferir produtos com embalagens recicláveis;

Escolha sempre produtos duráveis e resistentes nas suas compras, como moveis e bens duráveis;

Antes de comprar, planeje o que realmente precisa, evitando o desperdício;

Evite produtos descar-táveis;

Diminuia o uso de plásticos;

Sempre que possível, subs-tituia o papel comum por papel reciclado;

Diminua o uso de pilhas e baterias comuns. Prefira as recarregáveis.

O que fazer para REUTILIZAR

Separe sacolas, vidros, caixas de ovos e papel de embrulho que podem ser reutilizados;

Use para rascunho o verso de folhas de papel já utilizadas;

Pense em restaurar e conservar, antes de jogar fora;

Doe roupas, móveis, aparelhos domésticos, brinquedos e outros objetos em bom estado;

Leve seu lanche ou almoço em recipientes reutilizáveis;

Prefira os produtos que tenham refil;

Não jogue no lixo aparelhos quebrados, eles podem ser vendidos ao ferro velho ou desmon-tados, reaproveitando-se as peças.

Reduzir ... diminuir a quan-tidade de resíduos produzido.

Reciclar... Sua parte é fazer, principalmente, o descarte seletivo.

Praticando os 3 Rs....

Você já ouviu falar nos 3 Rs reduzir/reutilizar/reciclar? Vamos conhecer essas atitudes e colocá-las em prática? Podemos contar com você!!

Fonte: SMA/Gov. do Est. de São Paulo, 2003. http://www.ambiente.sp.gov.br

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Palavras Cruzadas Pelos caminhos dos resíduos sólidos

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1. Nome da Unidade de Gerenciamento Recurso Hídrico onde está sendo desenvolvido esse projeto. 2. Sistema de recolhimento de materiais recicláveis, previamente separados na fonte geradora. 3. Transformação física do material, matéria-prima na produção de novos produtos. 4. Para onde vai o resíduo sólido gerado diariamente nas residências e que não é aproveitável pela coleta seletiva? 5. Processo de aprendizagem que visa mudança de postura e hábitos com responsabilidade pelo ambiente que vivemos. 6. Material 100 % reciclável. 7. É a separação dos materiais recicláveis (papéis, metais, plásticos, vidro etc.) e que devem ser encaminhados para a coleta seletiva. 8. A prática de um dos 3 Rs. 9. São as sobras de materiais de obras e demolições. 10. Esse material era descartado nos lixões e aterros sanitários e demora mais de 600 anos para decompor.

Respostas - 1.Alto Paranapanema; 2. Coleta seletiva; 3. Reciclagem; 4. Aterro; 5. Educação Ambiental; 6. Vidro; 7. Descarte seletivo; 8. Reduzir; 9. Entulho; 10. Pneu.

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Procure no caça-palavras que significaram aprendizagem nessa cartilha de Educação Ambiental.

. ,

Assinale no diagrama e risque aqui as palavras encontradas:

R O I B P C A C A R E C O R O R T A B W A P T E R E U O P R R E K O C H O R A O H K I R L E UG I B A C I A H I D R O G R Á F I C A E B Á P T Â K J H I S P E M A R E L I O P M C A C S S F I N I M E C O P O N T O I E P I N I E F R I I T U L I D S C A T A D D R E S D H E J T E P R I I C I R C O B P A P E L A O U R P E U I A H OI C I E E O D F.S A Ú D E A B R E D G Ó L E E N I O I I U I D S C A T A D O R E S D H E J T E T R I I C T C O B P A F E L A O U R P E U I A H O I F C I I I O A S A Ú D A D E R E D O Z I R L E I L L O I L J O R E D O Z A R A I M P E R I A L T O L Á T I T E R R O S A N I T Á R I O N K G O I E B S Z Z D E S C A R T E S E L E T I V O A C V.B I V U AV S O L I D A R I E D A D E P I L E S H P I M I R E I R A C Ó L E O U S A D O I C A I P E R C X

Boa sorte! Vai ser

divertido!

Uma dica de vídeo- Gosta de assistir? A História das Coisas (versão brasileira) - YouTube. É um documentário de 20 minutos que conta a história das coisas que consumimos no nosso dia a dia, da extração e produção até a venda, consumo e descarte. Revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais. É muito interessante, vale a pena ver!

aterro sanitário; bacia hidrográfica; cacareco; catadores; descarte seletivo; ecoponto; óleo usado; orgânico; papel; plástico; reutilizar; saúde; solidariedade,

Caça-palavras ambiental

Sugestões de outras atividades para a sua escola

Exposição temática As exposições temáticas são ricas em aprendizagem e criatividade. Esta foto foi uma exposição do Projeto de Educação Ambiental cujo o tema era resíduos sólidos. Na entada do Centro de Ciências, local da exposição, foi feito uma grande boca, como se o visitante fosse entrar dentro de um monstro. Havia muito lixo jogado pelo chão e mensagens questionando essa prática. Já dentro da sala as informações e o histórico dos materiais reci-cláveis foram sistematizados em gráficos, cartazes, maquetes, brinquedos etc. Artesãos da cidade foram convidados para mostrar artesanatos feitos reutilizando os resíduos. Trocas de receitas de sabão feito com óleo usado enfim, todos que visitaram a exposição foram sensibilizados por essa dinâmica. Mais informações no site: http://bacias.fct.unesp.br/gadis (Centro de Ciências).

No Guia Pedagógico do Lixo publicação da Coord. de Educação Ambiental/SMA/SP2011, tem dicas inte-ressantes de ativida-des para toda a escola. Vale a pena conferir no site http://www. ambiente.sp. gov.br

Hemeroteca ambiental Coleção de artigos de jornais sobre temas am-bientais, como por ex.: resíduos sólidos, coleta seletiva, lixão etc. Dê preferência para os jor-nais locais. Tem expe-riências interessantes na internet. Confira!