eduardo sampaio agrocafé 2008

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Mudanças nas fazendas brasileiras nos últimos 15 anos – Uso racional de insumos X custos de produção Eduardo Sampaio - E.Agrônomo Consultor, produtor e representante Certificação Utz no Brasil [email protected] [email protected] Tel: (19) 3651 7771 Agrocafé Salvador 2008

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Eduardo Sampaio Agrocafé 2008

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Mudanças nas fazendas brasileiras nos últimos 15 anos –Uso racional de insumos X custos de produção

Eduardo Sampaio - E.Agrônomo

Consultor, produtor e representante Certificação Utz no Brasil

[email protected]

[email protected]

Tel: (19) 3651 7771

Agrocafé Salvador 2008

Conteúdo da Apresentação

Resumo das produções no Brasil X Mundo

Os volumes de café comercializados no mundo As tendências em volume segundo especialistas até 2015 As mudanças estruturais no agronegócio café Tecnologias atuais de plantio e processamento A questao das certificaçoes :suas implicaçoes nas fazendas, Por quê profissionalismo e responsabilidade no setor de café?

ARABICA: 20ROBUSTA: 1.800 --------TOTAL: 1.820 : 5%

ARABICA: 150ROBUSTA: 550 --------TOTAL: 700 : 2% ARABICA: 1.400

ROBUSTA: 850 --------TOTAL: 2.250 : 6%

ARABICA: 16.600ROBUSTA: 100 --------TOTAL: 16.700 : 47%

ARABICA: 200ROBUSTA: 0 --------TOTAL: 200 : 1%

ARABICA: 1.300ROBUSTA: 7.500 --------TOTAL: 8.800 : 25%

ARABICA: 2.900ROBUSTA: 0 --------TOTAL: 2.900 : 8%

ARABICA: 1.750ROBUSTA: 0 --------TOTAL: 1.750 : 5%

ref. de mês : Oct / Sep

74,14

80,878,27

84,0688,27 90,24

86,55 87,03 88,06 88,7784,27

90,73

12,63

18,07 16,31

22,6318,55

21,7126,15 27,48

25,35 27,0924,38

28,12

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

MM

DE

SA

CA

S D

E 6

0 K

G

17% 22% 21% 27% 21% 24% 33% 32% 29% 31% 29% 31% BR / Mundo :

1994- 2006: 16 MM em 12 anos

2006- 2018: 18 – 22 MM sacos

Necessidade Brasileira : 47 – 52 MM sacos média móvel aa

97,62

105,18101,96

108,27

114,72 116,64113,57 114,61

117,21 119,04115,33

122,46

24,1529,56 27,69

34,7831,53 32,6

39,71 41,28 40,3242,69

40,2244,2

0

20

40

60

80

100

120

140

95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

MM

DE

SA

CA

S D

E 6

0 K

G

25% 28% 27% 32% 27% 28% 35% 36% 34% 36% 35% 36% BR / World :

Produção e consumo brasileiros X consumo mundial

Necessidade de 43 MM por ano

85.4

103.1

98.8

111.5

115.6

121.2

110.2

127.1

108.1

118.6

111.1

127.8

80

90

100

110

120

130

140

Produção 85.4 103.1 98.8 111.5 115.6 121.2 110.2 127.1 108.1 118.6 111.1 127.8

Consumo 99.9 103.4 104.1 106.1 109.7 112.2 113.5 113.8 117.0 118.6 119.6 121.8

95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

MM DE SACAS DE 60KG

Café / Global : Produção X Consumo

O mercado em volume em 2015

Europa: 38 MM EUA: 28MM A. Sul: 26 MM Leste Europeu: 15 MM Japão/Coréia/Austrália: 14 MM ASIA: 13 MM O.Médio: 9 MM

Total 143 MM Qual a nossa fatia deste bolo? 43 – 50 MM? Qual o volume a ser certificado em 2015?

Projeções de aumento de produção:

•Máximo: 148 MM

•Mínimo: 121 MM

•Tendência: 135 MM

Fonte: NKG 2005

Produção mundial 115 MM

Consumo na origem 25 MM

4 Maiores torrefações:

57 MM (63%)

3 Maiores traders/exportadores:

40 MM(44%)

90 MM

60MM arabicas

30 MM robustas

35 MM finos

25 MM duro pior90 MM

Mudanças estruturais no agronegócio café Agigantamento do setor supermercadista Concentração do comércio nas mãos de poucos firmas

multinacionais Forte relacionamento entre as grandes torrefações e o setor

supermercadista Fortalecimento dos grandes traders(logistica,

fixação,multinacionalidade,cash/carry...) Tecnologias B/B;B/C marketing Hábitos de consumo

Necessidade da responsabilidade social corporativa (CSR), para satisfazer o consumidor, que espera que os elementos do agronegócio assumam todas as responsabilidades pela produção e comércio de café até a prateleira do supermercado( vide SP)

Membros varejistas EUREPGAP

fonte: Foodplus 2005

Governos requerem: Segurança alimentar – práticas de segurança (Japão, CE, EUA) Práticas Responsáveis (metas do Milênio /Agenda 21) Rastreabilidade (passo acima e abaixo) Recall dentro de 24/4 horas

Consumidor final espera de suas marcas: Qualidade Consistente por um bom preço Padrôes Mínimos de Responsabilidade

Torradores de café querem: Garantia de segurança & Boas Práticas Agrícolas Transparência & Rastreabilidade até a Origem Acesso aos grupos de Produtores ResponsáveisProdutores de café precisam: Programa prático & realista & cadeia de custódia Melhores Oportunidades de Negócio Programas de Apoio

Mudanças estruturais no agronegócio café

E AGORA TAMBÉM NA

PRODUÇÃO DE CAFÉ!

Produtos da carne e leite

Indútria de vestuário

Frutas e vegetais

Mercado Energético

Programas de Certificação

São negócios de volume!

Tendências em outros setores

Nossa Visão: B/B

A certificação Utz promove o setor café para um sistema mais sustentável, aonde:

Os produtores são profissionais, com melhores práticas que resultam em melhores negócios e uma vida melhor social e ambientalmente;

Os compradores demandam e premiam responsabilidades(hoje comunicando através de marketing e ontem se defendendo)

• O papel das certificações considerando todas estas mudanças.

• Cada vez mais a necessidade de certificar grandes volumes

• Produtos responsáveis serão comuns no futuro, já são em alguns setores

• Garantir responsabilidade, exige rastreabilidade, ex.carne

Resumo para o futuro

1. Rastreabilidade 2. Guarda de registros3. Variedades e cultivares

g. Equipamento de aplicação h. Descarte do excesso de mistura de aplicação i. Armazenagem de defensivos agrícolasj. Recipientes vazios de defensivos agrícolas k. Defensivos agrícolas obsoletos l. Transporte de defensivos agrícolas9. Colheita a. Higiene b. Prevenção de mofoc. Medição de café colhido 10. Manuseio de produto pós-colheitaa. Geral b. Processamento por via úmida – Tratamento pós-colheita c. Processamento por via seca – Tratamento pós-colheita d. Sobre as instalações para o processamento pós-colheita e/ou a armazenagem11. Gestão de resíduos e poluição, reciclagem e reutilizaçãoa. Reutilização de subprodutos do café b. Identificação de resíduos e poluentes c. Plano de ação para resíduos e poluição 12. Saúde, segurança e bem-estar do trabalhadora. Avaliações de riscos b. Treinamentoc. Instalações e equipamentos d. Manuseio de defensivos agrícolas e. Higiene f. Bem-estarg. Saúde 13. Meio ambiente e conservaçãoa. Impacto da fazenda no meio ambiente b. Política de conservação da fauna e da flora c. Uso da energia 14. Formulário de reclamações15. Auditorias internas

a. Escolha de variedades ou cultivaresb. Resistência a pragas e doenças c. Material de propagação d. Organismos geneticamente modificados 4. História e gestão do local a. História do local b. Gestão do local 5. Gestão do solo e do substrato a. Mapeamento do solo b. Cultivoc. Erosão do solo d. Fumigação do solo 6. Uso de fertilizantesa. Exigência de nutrientes b. Aconselhamento sobre a quantidade e o tipo de fertilizante c. Registros de aplicação d. Maquinaria / equipamento de aplicação e. Armazenagem de fertilizantes não-orgânicosf. Fertilizantes orgânicos g. Fertilizantes inorgânicos 7. Irrigação / Fertirrigação a. Previsão de necessidades de irrigação b. Método de irrigação / fertirrigação c. Qualidade da água de irrigação / fertirrigação d. Fornecimento de água de irrigação / fertirrigação 8. Proteção da lavoura a. Elementos básicos de proteção da lavoura b. Escolha dos defensivos agrícolas c. Aconselhamento sobre quantidade e os tipos de defensivos agrícolasd. Registros de aplicação e. Segurança, treinamento e instruções f. Roupas / equipamento de proteção

As implicaçoes da aplicaçao de um código de conduta

Desenvolvimentos FuturosOutros produtos

•Sustentabilidade torna-se parte normal dos negócios (parte da qualidade)

•Necessita ser significante, credibilidade, adicionar valor e eficiente

•Mesas Redondas tornam-se importantes.

Programas para consumidores ativos Fair TradeOrgânico

Programas RSCRFA, UTZ CERTIFIED

Mesas RedondasRSPO, BCI ETP, RTRS, etc

Market share

(Nível de reconhecimento da marca)

PROFISSIONALISMO DO PRODUTOR

• Avaliação da lavoura(T)

• Controle de custos(E)

• Adaptabilidade do microclima(A)

• Inputs/Outputs versus produtividade(T)

• Custo de produção X lucratividade(E)

• Qualidade média produzida(T)

• Preços médios obtidos (E)

• Aspectos Sociais(S)

• Estratégia de vendas (E)

• Aspectos ambientais(A)

• Investimentos(E)

• Equipamentos de processamento(T)

Indicadores têm a sua escala própria de referência baseado nos padrões observados em fazendas modelo.

Mudanças nas fazendas:

Valorização do moeda real! E agora ?

Valorização do salário mínimo!

Necessidade de controle de custos: antecipar erros,planilhas,softwares,paciência, (desafio: sistematização,treinamento)

Mudanças nas fazendas:

Plantios: para colheita mecanizada, para podas programadas retos (desafio: muita tecnologia e fertilidade)

Nutricionais: adubaçao diferenciada por cultivar, ajustes de potássio e micronutrientes.(desafio: custo dos diversos nutrientes, competição-comida&energia)

Colheita: seletivas mecanizadas e manuais(tamanho) – A consolidaçao do CD como base para um bom natural, a diminuiçao do PVA na fazenda, Stress hídrico x qualidade-produtividade.(desafio:tecnologia e máquinas de múltiplo uso)

Processamento: BD, rastreabilidade, conceito de lote (a participaçao do provador como controlador de qualidade). Seca com descanso. A influência dos concursos de qualidade no país. (desafio:programação, tecnologia, recursos)

CEREJA E VERDE50 – 60 U%

BÓIA20 – 60 U %

VERDE60 U% PERGAMINHO

40 – 45 U%

BÓIA CHOCHO30 – 60 U%

COQUINHO20 – 30 U%

Alvo na colheita: Ideal e riscos na qualidade

Passa 30 / 40% U

Cereja50 / 60% U

Revoluções no cultivo:

variedades e espaçamentos, colheitas seletivas mecanizadas, manejo de solo (6F), agua etc, mudanças nos defensivos.(desafio:sistema integrado de manejo do solo)

Revoluções na comercialização

relacionamentos longos – opções, troca,mecanismos de trava...(desafio: desmistificação,previsões,orçamentos bem feitos)

Revoluções no cultivo na montanha: baixar custo de colheita, migração interna, podas para baixar custo, níveis altos de insumos, estrutura fundiária na montanha (desafio:programas combinados de poda &colheita)

Brasil hoje: 2-2,1 MM hectares

1,6 MM hectares arabica(0,6 MM para mecanizar)

0,5 MM hectares robusta(conilon)

Uso de insumos em relaçao ao custo de produçao:

MOI: até entre 600-1300,00/há

Insumos: 2400 até 3200,00/há

C+P: 1500 até 3000,00/há

DGA: 1000,00/há

Irrigação: 500 até 800,00/há

total 6500 até 8500,00/há

Conclusão : 40-55 sacas /há novo desafio para novos plantios.

"This coffee was selected from farmers which comply with the Utz Kapeh Standard for certified responsible

coffee. This means that the environmental and

social conditions meet the internationally accepted

standard. For more information visit

www.responsiblecoffee.org."

rastreamento via

internet até as

fazendas!

Mudanças no comércio: Uso mais constante de mercados futuros (O papel das traders- Sellers-buyers call- diferenciais,substituiçao de origens: relacionamento comercial longo(fazendas que devem controlar processos para entrega de produtos padronizados).

Mudanças no consumo: out home, consolidaçao do espresso, o papel do Barista

Mudanças na Indústria: substituiçao de origens, B/C,B/B

Existem coisas que devem mudar sempre para permanecerem as mesmas. A. E

Muito Obrigado!

Eduardo Sampaio

[email protected]

19 3661 5309