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Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

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Page 1: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Eduardo BertolInternato em Medicina de

Família e Comunidade

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Disfunção do aparelho vestibular, vias vestibulares ou núcleos superiores.

Ilusão de movimento do tipo rotatório.

Perda do equilíbrio.

Page 3: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Manutenção da orientação do corpo e extremidades em relação ao espaço externo:• Aferências contínuas da visão,

propriocepção e receptores vestibulares.• Interação destas informações no encéfalo.• Eferência motora.

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Canais semicirculares: aceleração angular - células ciliadas da crista.

Utrículo e sáculo: aceleração linear e forças gravitacionais estáticas, posição da cabeça no espaço - células ciliadas da mácula, otólitos.

Page 8: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Transmissão dos estímulos ao gânglio vestibular e aos núcleos vestibulares no tronco através do VIII par.

Do núcleo vestibular partem projeções aos núcleos do III, IV e VI pares (reflexo vestibulo-ocular e nistagmo), medula espinhal (estabilidade postural), córtex cerebral (percepção consciente) e cerebelo.

Page 9: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Interação do sistema vestibular com os sistemas visual e somatossensorial, podendo levar à compensação da disfunção de um destes sistemas pelos outros.

Page 10: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Qual via responsável pelo equilíbrio foi lesada?

4 tipos de tontura:• Síncope: isquemia do tronco cerebral

levando à perda de consciência. Escurecimento visual, perda gradativa do tônus

e consciência, sintomas autonômicos.• Distúrbios da marcha: neuropatia periférica,

mielopatia, espasticidade, ataxia cerebelar, alterações visuais. Pacientes idosos. Manifestado durante a marcha.

Page 11: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• Sensações cefálicas variadas: “sensação de vazio na cabeça” - hipotensão discreta, hiperventilação, hipoglicemia, sintomas somáticos de ansiedade e depressão.

• Vertigem: ilusão de movimento rotatório do ambiente ou de si próprio, geralmente por disfunção vestibular.

Page 12: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Anamnese = ponto crucial. 1º passo: o paciente tem tontura de

que tipo? Vertigem x outro tipos de tontura

• Tem a sensação de a cabeça estar girando ou que o ambiente está girando?

Page 13: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem periférica x central. Importância no diagnóstico e

prognóstico. Vertigem periférica: lesão situada do

aparelho vestibular até a entrada do VIII par no núcleo vestibular.

Vertigem central: lesão do núcleo vestibular em diante.

Page 14: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem Periférica Vertigem Central

Vertigem Acentuada Geralmente branda

Comprometimento da marcha

Geralmente brando Acentuado

Direção da Queda Em direção ao lado lesado

Variável

Duração dos Sintomas

Finita, porém recidivante

Pode ser crônica

Tinittus e/ou Surdez

Podem estar presentes Geralmente ausente

Sintomas Neurológicos Associados

Nenhum Extremamente comuns

Page 15: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Avaliação dos movimentos oculares em todas as suas direções.

Teste de Nylen-Bárány (Dix-Hallpike).

Page 16: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Características do nistagmo

Vertigem periférica Vertigem central

Direção Horizontal, rotatório ou misto, sem mudança na direção durante a observação, componente lento apontando o lado da lesão

Outras direções que não a horizontal, atáxico, muda com o tempo e conforme a direção do olhar.

Fatigabilidade Fatigável Não fatigável

Manobra de Nylen-Bárány

Período de latência de alguns segundos, duração menor que 1 minuto, menos intenso ao se repetir o teste.

Sem período de latência, duração maior que 1 minuto, inesgotável.

Page 17: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Exame neurológico (vertigem central). Teste de Romberg - lesão do sistema

vestibular, tabes dorsalis, degeneração combinada subaguda, polineuropatia periférica.

Avaliação da marcha. Otoscopia - cerúmen impactado,

corpos estranhos, colesteatoma. Avaliação da audição (teste de Weber).

Page 18: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade
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Vertigem Posicional Paroxística Benigna:• Causa mais frequente de vertigem em

vários estudos e revisões.• Crises de poucos segundos, sem alterações

auditivas.• Provocada ao movimentar a cabeça em

determinada direção (virar na cama, olhar para cima, deitar-se, levantar-se da cama).

Page 20: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• Desprendimento dos otólitos das células ciliares do órgão otolítico utricular que flutuam livremente no canal semicircular posterior.

• Dissolução dos cristais em algumas semanas, com cessação dos ataques.

• Pode haver recorrência, e persistência dos ataques nos pacientes idosos.

• Causas: trauma, infecções virais, alterações isquêmicas ou degenerativas.

Page 21: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem Postural Fóbica• Segunda causa mais importante.• Combinação de sintomas subjetivos

(vertigem, instabilidade postural) que ocorrem em ataques breves desencadeados por situações específicas, como locais movimentados, cheios de pessoas ou multidões, associada a medo de sair de casa ou cair, ansiedade, depressão, pânico e agorafobia.

Page 22: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• Critérios diagnósticos:1. A vertigem não é associada a alterações nos testes de equilíbrio.2. A vertigem postural é descrita como instabilidade ou flutuação,

frequentemente em forma de ataques com duração de segundos a minutos, ou às vezes, como impressão momentânea e ilusória de perturbação do próprio corpo.

3. Vertigem espontânea ou associada a alguns estímulos, como andar em pontes, escadas, locais amplos, ruas ou dirigindo um veículo, ou desencadeada por situações específicas como estar em lojas, restaurantes, cinema, concertos, reuniões e recepções, das quais o paciente pode sentir dificuldade em se retirar, com tendência para desenvolver condicionamento, generalização e comportamento de esquiva.

4. Ansiedade e sintomas vegetativos frequentemente acompanham os ataques de vertigem.

5. Tipicamente o paciente apresenta traços de personalidade obsessivo-compulsiva, labilidade afetiva e depressão leve.

6. Frequentemente, a vertigem fóbica se inicia após evento emocional estressante, doença grave ou distúrbio vestibular orgânico.

Page 23: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• Associação a sintomas psiquiátricos → transtorno somatoforme.

• Primária ou secundária.• Subdiagnosticada.• Boa resposta a antidepressivos,

benzodiazepínicos e psicoterapia.

Page 24: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Doença de Ménière:• Distúrbio do controle endolinfático, levando

a uma hidropisia dos espaços endolinfáticos do labirinto membranoso.

• Origem idiopática.• Mais frequente entre 30 e 60 anos e

unilateral (bilateral em 20-30% dos pacientes).

Page 25: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• Episódios recorrentes de vertigem, com duração de minutos a várias horas, perda neurossensorial para sons de baixa frequência, zumbido, sensação aural de pressão no ouvido, prostração, náuseas, vômitos (tríade clássica = hipoacusia flutuante, tinnitus e vertigem episódica).

• Outra causas de hidropisia endolinfática: doença de Paget, sífilis, trauma.

Page 26: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Falência Vestibular Súbita (Neuronite Vestibular):• Vertigem de instalação súbita, náuseas,

vômitos, não acompanhados de alterações auditivas.

• Pode piorar com a movimentação da cabeça - paciente fica imóvel.

• Melhora progressiva em dias ou semanas.• Causas: trauma, neuropatia diabética,

obstrução da artéria terminal labiríntica, esclerose múltipla, encefalite do tronco.

Page 27: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem Por Trauma Craniano:• Concussão labiríntica.• Sintomas desaparecem em alguns dias.• Pode haver cronificação - vertigem

episódica posicional.• Fraturas de base de crânio: vertigem

intensa e hipoacusia do lado afetado.

Page 28: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Labirintite Bacteriana:• Extensão de uma infecção bacteriana do

ouvido médio, meninges ou mastóide.• Pode haver formação de fístulas labirínticas.• Vertigem severa com duração de vários

dias, náuseas, vômitos, hipoacusia.• Pode haver presença de cefaléia, dor local,

hipertermia e secreção purulenta.

Page 29: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Neurinoma do Acústico/Tumor de ângulo Pontocerebelar:• Tumor da porção vestibular do VIII par

(schwanoma).• Quadro inicial de hipoacusia unilateral

neurossensorial e/ou zumbido, progredindo para vertigem, nistagmo e desequilíbrio postural.

Page 30: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• Acometimento do V e VII pares - alterações sensitivas da hemiface, diminuição do reflexo corneano, paralisia facial.

• Acometimento cerebelar → ataxia ipsilateral dos membros → tumor de ângulo pontocerebelar.

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Vertigem Por Fármacos:• Estreptomicina, Gentamicina, Amicacina,

Fenobarbital, Fenitoína, Carbamazepina, anti-depressivos, anti-hipertensivos, quimioterápicos, Furosemida, salicilatos.

• Melhora com a retirada dos fármacos.

Page 32: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Isquemia vertebrobasilar. Enxaqueca basilar. Lesões da coluna cervical. Ataques isquêmicos do território

vertebrobasilar, infarto, hemorragia. Neoplasias, esclerose múltipla,

epilepsia vestibular.

Page 33: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Discrepância entre os três sistemas - viagens de carro, altura.

Movimentos incomuns da cabeça, aos quais jamais foi adaptado - balanço de um navio.

Posições incomuns da cabeça e pescoço - extensão exagerada ao pintar o teto.

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Cinetose. Vertigem das alturas.

Page 35: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Desnecessários na maioria dos casos. Audiometria - na doença de Ménière

e quando há hipoacusia. Exames de imagem: quando há sinais

neurológicos focais (RNM). Na doença de Ménière solicitar VDRL

e fosfatase alcalina.

Page 36: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

A maioria dos casos de vertigem pode ser manejada na atenção primária.

VPPB: evitar as posições desencadeantes, manobra de Epley.

Reabilitação vestibular. Doença de Ménière: dieta hipossódica. Cinetose: ampliamento do campo de

visão.

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Deixar claro ao paciente que na maioria das vezes é um sintoma benigno e auto-limitado.

Em pacientes crônicos, com grande grau de ansiedade, a psicoterapia pode ser benéfica.

Deve-se evitar o uso prolongado de antivertiginosos, pois interferem no mecanismo natural de compensação.

Particularmente pouco efetivos na VPPB.

Page 39: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem aguda e intensa:• 1 ampola IM de Dimenidrato 50 mg +

Cloridrato de Piridoxina 50 mg e 1 ampola de Diazepam 10 mg 8/8 hs ou 12/12 hrs. (IM ou EV).

• 1 ampola IM de Droperidol 2,5 mg.• Náuseas e vômitos: Ondansetrona 4 ou 8

mg, IM ou EV.• Em último caso: Droperidol + Fentanil (por

anestesiologista).

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Tratamento ambulatorial:• Bloqueadores de canais de cálcio: Cinarizina

(12,5 - 25 mg 3x/dia) e Flunarizina (5 - 10 mg à noite) - risco de Parkinson medicamentoso, especialmente em idosos.

• Substâncias vasoativas: Betaistina (16 mg 3x/dia), extrato de Ginkgo biloba 761 (80 mg 3x/dia ou 120 mg 2x/dia) e Pentoxifilina (300 mg 3x/dia ou 600 mg 2x/dia).

Page 41: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• Benzodiazepínicos: Alprazolam (0,25 - 0,5 mg 2-3x/dia), Clonazepam (0,5 mg à noite ou 2x/dia) e Cloxazolam (1 - 2 mg à noite ou 2x/dia).

• Fenotiazínicos: Clorpromazina (10-25 mg 4-6x/dia).

• Dimenidrato (50 mg 2-4x/dia).• Hidroclorotiazida 25 mg na DM.• Na cinetose: Dimenidrato 50 mg antes da

viagem.

Page 42: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Associações de medicações de grupos diferentes, nunca duas medicações do mesmo grupo.

Náuseas e vômitos:• Domperidona 10 mg.• Difenidol 25 mg.• Dimenidrato 100 mg.• Ondansetrona 4 e 8 mg.

Page 43: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Usar doses adequadas por curto período de tempo, com diminuição gradativa ao apresentar melhora - compensação vestibular.

Uso concomitante de diversos medicamentos - distúrbio vestibular, vertigem.

Page 44: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Usar benzodiazepínicos por curto intervalo de tempo - alteram o processo de compensação central.

Page 45: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Casos de vertigem central e de DM. Casos crônicos em que o diagnóstico

etiológico da vertigem seja incerto. Casos agudos associados a sinais

neurológicos focais - emergência. Labirintite bacteriana. Hipoacusia unilateral neurossensorial.

Page 46: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem em crianças:• Sintoma menos comum do que em adultos.• Causa importante de ansiedade nos pais.• Dificuldade da criança em relatar o que está

sentindo.• VPPB, aura na enxaqueca.• Afastar causas centrais.

Page 47: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem em gestantes:

Gestação Lactação

Seguros Dimenidrato (exceto no 1º trimestre).

Domperidona.

Contra-indicados

Benzodiazepínicos, flunarizina, cinarizina, clorpromazina (final da gestação).

Benzodiazepínicos, flunarizina, cinarizina, clorpromazina.

Sem dados disponíveis

Domperidona, ondansetrona, difenidol.

Dimenidrato.

Page 48: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

Vertigem em idosos:• Causas mais comuns de tontura: hipotensão

ortostática, distúrbios de marcha.• Interações medicamentosas.• Medicações depressoras do SNC.• Uso prolongado de bloqueadores de canal

de cálcio.• Manobras de Epley e Nylen-Bárány.

Page 49: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

I.G.S., 34 anos, sexo feminino.• Queixa-se de tontura há 3 dias,

principalmente ao levantar da cama.• Relata ter vários episódios durante o dia,

mas com poucos segundos de duração e sempre com uma “ruindade no estômago”, com vontade de vomitar.

• Refere também ter a sensação de que tudo está girando e que precisa manter a cabeça imóvel.

Page 50: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• O exame neurológico e segmentar se mostra normal

1.Qual a hipótese diagnóstica mais provável?2.Qual o tratamento?3.Que cuidado deveremos tomar com esta

paciente?

Page 51: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

J.C.N., 41 anos, masculino.• Relata ter iniciado há pouco mais de 1 ano

com episódios de tontura muito intensos, às vezes chegando a durar 1 hora ou mais, com vômitos e um zumbido no ouvido direito.

• Também afirma que vem notando uma dificuldade auditiva cada vez maior.

Page 52: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• O exame neurológico e segmentar mostram-se normais, porém o teste de Weber mostra lateralização para a esquerda (hipoacusia neurossensorial à direita).

1.Qual a hipótese diagnóstica mais provável?2.Qual o tratamento a ser instituído?3.O que mais deveríamos fazer no manejo

deste paciente?

Page 53: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

C.A.N., 22 anos, masculino.• Queixa-se de tontura acompanhada de

vômitos há 6 meses, com sensação de rodopio.

• Também notou que antes disso vinha apresentando dificuldade em escutar com o ouvido esquerdo e ultimamente não tem conseguido mais fechar o olho esquerdo e a boca “entortou”.

Page 54: Eduardo Bertol Internato em Medicina de Família e Comunidade

• O exame clínico mostra hipoacusia neurossensorial à esquerda, paralisia facial e dismetria ipsilaterais.

1.Qual o diagnóstico mais provável?2.Qual a conduta?3.Qual cuidado deve ser tomado com

pacientes como este?