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Edson de Almeida e Franzen

Livr

o 7

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Edson de Almeida e Franzen

Livro 7

Primeira Edição - Julho/1999

Do livro Enéas Tognini. O Período Interbíblico - 400 anos de SilêncioProfético. São Paulo. Edições da Livraria e Papelaria Louvores do CoraçãoLtda. 1987.

Desenho da Capa

Nota: Salvo menção em contrário, as referências bíblicas constam da traduçãode João Ferreira de Almeida, versão Atualizada segundo os Melhores TextosGregos e Hebraicos da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).

Rev. Heinz Siegfried FranzenColaboração

Rev. Edson A. FranzenArte e Diagramação

Edição Digital - Nov/2009 e Nov/2010

Direitos reservados à

Todos os direitos reservados - Copyright 1998-2010É permitida a reprodução de partes ou total deste livro, desde que citadosos nomes do Livro, do Autor e do site: www.teologiapelainternet.com.br.

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A Bíblia da Reino 5

Índice Analítico

GEOGRAFIA BÍBLICA............................................................................................. 8

INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 8 O MUNDO PATRIARCAL ............................................................................................. 9 A ROTA DO ÊXODO .................................................................................................. 10 A CONQUISTA DE CANAÃ......................................................................................... 11 AS 12 TRIBOS........................................................................................................... 12 O IMPÉRIO DAVÍDICO............................................................................................... 13 O REINO DIVIDIDO ................................................................................................... 14 O IMPÉRIO ASSÍRIO (824 A 612 A.C.) ....................................................................... 15 O IMPÉRIO BABILÔNICO (612 A 538 A.C.) ................................................................ 17 O IMPÉRIO PERSA (538 A 331 A.C.).......................................................................... 18 O IMPÉRIO GREGO (331 A 64 A.C.)........................................................................... 19 O IMPÉRIO ROMANO (166 A.C. A 395 D.C.).............................................................. 20

As Catacumbas Romanas - Parte 1 ..................................................................... 20 IMPERADORES ROMANOS ......................................................................................... 22

Primeiro triunvirato (60 a.C) .............................................................................. 22 Segundo triunvirato (43 a.C.).............................................................................. 22 A "pax romana" ................................................................................................... 22 Mais Informações ................................................................................................ 22 Imperadores do Ocidente .................................................................................... 24 Imperadores do Oriente ...................................................................................... 25

CATACUMBAS COM 6 MILHÕES DE MORTOS.............................................................. 25 AS INVASÕES BÁRBARAS (SÉC IV E V D.C.)............................................................. 27

Viagem de Paulo em seus Primeiros Tempos At. 7:58-11:26 ............................ 29 Viagem de Paulo para Roma - Atos 23:31-28:16 ............................................... 37

ACIDENTES GEOGRÁFICOS DAS TERRAS BÍBLICAS................................. 40

1. PLANÍCIES............................................................................................................. 40 1.1. Planície do Acre ou Aco ............................................................................... 40 1.2. Planície de Saron ......................................................................................... 40 1.3. Planície da Filistia ou Marítima .................................................................. 40 1.4. Planície de Sefelá ......................................................................................... 40 1.5. Planície de Jesreel ou Esdraelom ................................................................ 40

2. VALES .................................................................................................................. 41 2.1. Vale do Jordão ............................................................................................. 41 2.2. Vale de Jesreel.............................................................................................. 41 2.3. Vale de Acor ................................................................................................. 41 2.4. Vale de Aijalon ............................................................................................. 42 2.5. Vale de Escol ................................................................................................ 42

6 Geografia dos Acontecimentos Bíblicos

2.6. Vale de Hebrom ou Manre............................................................................42 2.7. Vale de Sidim ................................................................................................42 2.8. Vale de Siquém..............................................................................................42 2.9. Vale de Basã .................................................................................................42 2.10. Vale de Moabe ............................................................................................42

3. PLANALTOS...........................................................................................................42 4. MONTES E MONTANHAS .......................................................................................43

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................48

Índice das figuras e quadros

O MUNDO PATRIARCAL ..............................................................................................9 A ROTA DO ÊXODO...................................................................................................10 A CONQUISTA DE CANAÃ .........................................................................................11 O IMPÉRIO DAVÍDICO ...............................................................................................13 O REINO DIVIDIDO....................................................................................................14 O IMPÉRIO ASSÍRIO...................................................................................................15 ÁREA TOTAL OCUPADA PELOS ASSÍRIOS ..................................................................16 O IMPÉRIO BABILÔNICO............................................................................................17 O IMPÉRIO PERSA .....................................................................................................18 O IMPÉRIO GREGO ....................................................................................................19 O IMPÉRIO ROMANO .................................................................................................20 IMPERADORES APÓS PAX ROMANA ............................................................................22 CATACUMBAS DE ROMA ...........................................................................................26 AS INVASÕES BÁRBARAS..........................................................................................27 VIAGEM DOS 1OS

ANOS DO APÓSTOLO MISSIONÁRIO PAULO ....................................28 A PRIMEIRA VIAGEM DO APÓSTOLO MISSIONÁRIO PAULO.......................................30 A SEGUNDA VIAGEM DO APÓSTOLO PAULO .............................................................32 A TERCEIRA VIAGEM DO APÓSTOLO PAULO.............................................................34 A VIAGEM DO APÓSTOLO PAULO PARA ROMA .........................................................36 TABELA DOS MONTES E MONTANHAS BÍBLICAS.......................................................43 MONTES DA BÍBLIA ..................................................................................................47


Geografia Bíblica

A vida só pode ser entendida olhando-

se para trás. Mas só pode ser vivida olhando-se

para frente. S. Kierkegaard


Geografia Bíblica

Introdução O estudo bíblico cresceu enormemente nas últimas décadas. À medida que se vai

entrando no mundo da Bíblia, sente-se a necessidade de conhecer melhor o contexto em que ela nasceu e se formou. Foi-se o tempo em que interpretávamos a Palavra de Deus longe de seu contexto verdadeiro. Hoje queremos conhecer a Bíblia dentro do seu real e verdadeiro significado, sem interpretá-la com nossas próprias ou imaginárias revelações. Queremos conhecer a Bíblia de 3800 anos, para vivermos melhor hoje.

Ninguém pretende conhecer melhor a Palavra de Deus só para acumular conhecimentos. A experiência tem mostrado que o povo de Deus tem na Bíblia o mais forte instrumento para conseguir vida digna, paz, esperança e fraternidade. Justifica-se, portanto, o esforço em descobrir o contexto geográfico, histórico, político e social em que a Palavra de Deus nasceu, a fim de que possa iluminar e fortalecer a caminhada hoje1. 1 Balancin, Euclides M artins. Storniolo, Ivo. Bortolini, José. Guia de Leitura aos Mapas da Bíblia. Editora Paulus. São Paulo. 1987.

O berço da civilização, como a conhecemos, iniciou na região da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates. Todos os acontecimentos Bíblicos aconteceram ao redor desta região demarcada no mapa. E é sobre esta região que passaremos a apresentar os mapas dos acontecimentos Bíblicos


O Mundo Patriarcal As histórias da criação do mundo e do homem, e a história das vidas de

Adão, Noé (dilúvio), Abraão, Isaque, Jacó e José (já no Egito). Estas histórias são encontradas por todo o livro do Gênesis. O Mundo Patriarcal


A Rota do Êxodo Por volta do ano 1400 a.C., Moisés, com a idade de 80 anos, é chamado por

Deus para retirar o povo de Deus, os israelitas, da escravidão do Egito. Depois de algumas dificuldades, relatadas no livro de Êxodo, capítulos 1 a 13, o povo segue pelo caminho do Deserto para a Terra Prometida.

Apesar do povo ter sido retirado da escravidão, com o cuidado de Deus e de muitos milagres no deserto, o povo não está satisfeito. Reclama e ainda começa a adorar outros deuses. Como castigo, e para purificação e instrução, Deus não permite que todos daquela geração entrem na Terra Prometida. Portanto eles ficam vagando pelo deserto por 40 anos. Serão seus filhos e netos que entrarão na Terra Prometida.

Estes relatos estão descritos nos Livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

A Rota do Êxodo


A Conquista de Canaã A Terra Prometida, a terra que emana lei e mel, é Canaã. Mas os israelitas

defrontam-se com uma dificuldade: Canaã está habitada. É necessário conquistar o espaço. E Josué é incumbido desta missão. Primeiro como espia do local, depois como chefe da tropa de invasão. Estes relatos estão pormenorizados no Livro de Josué.

A Conquista de Canaã


As 12 Tribos Depois da conquista de Canaã, os 10 filhos de Jacó que geraram áreas para

tribos são: Rúbem, Simeão, Dã, Judá, Zebulom, Gade, Naftali, Aser, Issacar e Benjamim Existiam mais dois filhos de Jacó, que são Levi e José. Os Levitas ganharam cidades e não territórios, porque eles foram preparados para auxiliar o templo, como sacerdotes, e precisavam ficar próximo a Jerusalém. Os dois filhos de José: Manassés e Efraim foram os que ganharam as outras 02 tribos.


O Império Davídico Canaã, (agora chamada de Israel, pois o povo de Deus descende de Israel - o

nome dado por Deus a Jacó), está habitada pelas doze tribos, os descendentes de Israel. Durante cerca de 300 anos, o povo de Deus tem como regentes, juízes e reis, bons e maus. Neste período eles crescem espiritualmente e economicamente, chegando ao máximo do crescimento de sua civilização, com Davi e Salomão, seu filho.

Estes acontecimentos estão relatados nos livros de Juízes, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas e em partes dos Salmos e Provérbios.

O Império Davídico


O Reino Dividido Mas Salomão, o maior sábio de todos os tempos, não foi sempre assim.

Antes de morrer, desviou-se dos caminhos de Deus. Não treinou ou discipulou alguém para assumir seu lugar. O resultado foi a briga pelo poder. O Reino florescente judeu foi dividido em dois: Judá (com as tribos de Judá e Benjamim - comandadas por Roboão, filho de Salomão) e Israel (com as outras 10 tribos - comandadas por Jeroboão). Houve o enfraquecimento da civilização com esta divisão e vieram povos conquistadores. Estes acontecimentos estão relatados nos livros de I e II Reis, I e II Crônicas.

O Reino Dividido


O Império Assírio (824 a 612 a.C.) A Assíria, região vizinha a Israel, por volta do ano 1100 a.C., experimenta um

crescimento significativo com seu rei Teglat-Falasar e sucessores. Começam a expansão de seus domínios através da conquista de outros povos, e Israel e Judá estão em seus caminhos. Em 722 a.C., Samaria, a capital de Israel, cai em mãos de Salmanasar V, rei da Assíria. O reino de Israel deixa de existir e fica sendo possessão Assíria. Judá e seus reis ficam na dependência do franco domínio da Assíria, criticada pelo profeta Sofonias.

Acontecimentos descritos nos livros de II Reis 1-24, Isaías 36-39 e Sofonias. O Império Assírio


Área Total Ocupada pelos Assírios

Mapa retirado do Atlas Vida Nova da Bíblia e da História do Cristianismo, Editora Vida Nova, São

Paulo, 1998.


O Império Babilônico (612 a 538 a.C.) Os Assírios foram conquistados pelos Babilônicos no ano de 612 a.C. por

Nabopolassar, conquistando Nínive, a capital da Assíria. Nabucodonosor II, sucessor de Nabopolassar, sitia Jerusalém. Em 598 a.C., Nabucodonosor entra em Jerusalém e mata o rei Joaquim. Deixa alguém de confiança no trono judeu. Em janeiro de 587 a.C., Nabucodonosor cerca Jerusalém durante um ano. Em julho de 586 a.C., Jerusalém é invadida, inclusive o Templo. Em agosto do mesmo ano, Jerusalém (em Judá) é incendiada e o povo é deportado para a Babilônia. Israel já estava na Babilônia. Agora é a vez de Judá.

Acontecimentos descritos nos livros de II Reis 18-25, Jeremias 52 e Lamentações de Jeremias.

O Império Babilônico


Paulo, 1998.


O Império Persa (538 a 331 a.C.) Em 550 a.C., Ciro, o Grande, torna-se chefe do império medo-persa. Parte

dos territórios babilônicos tornam-se persas. Abre-se caminho para a conquista da capital, Babilônia, efetuada em 539 a.C. Em 538 a.C., através de um Edito de Ciro, ocorre o fim do cativeiro judeu na Babilônia. Zorobabel comanda o primeiro retorno do Cativeiro à Judá em 537 a.C. Tem início a construção do segundo Templo.

Em 515 a.C. ocorre o retorno do grupo de Esdras para Jerusalém. Em 448 a.C. ocorre o retorno do último grupo, o grupo de Neemias.

Acontecimentos descritos em Esdras e Neemias.

O Império Persa


Paulo, 1998.


O Império Grego (331 a 64 a.C.) Alexandre Magno conquista a Palestina em 332 a.C. Em 331 a.C. vence os

Persas. Alexandre Magno continua seu roteiro de conquistas até a Índia. Morre em 323 a.C., aos 33 anos de idade, vítima de malária. Seus territórios são divididos. Em 64 a.C., Pompeu, imperador Romano, impõe o domínio Romano no Oriente Médio. Esta data caracteriza o fim do império grego no Oriente.

Em 63 a.C., Pompeu conquista Jerusalém. O domínio Romano sobre Jerusalém vai até o ano de 135 d.C., com o imperador Adriano.

O Império Grego

Mapa retirado do Atlas Vida Nova da Bíblia e da História do Cristianismo, Editora Vida Nova, São Paulo, 1998.

Algumas datas importantes: 301 - 197 a.C. - A Palestina sob o domínio dos Lágidas (de Lagos, pai de

Ptolomeu). 197 - 142 a.C. - A Palestina sob o domínio dos Selêucidas (de Seleuco -

governador da Babilônia). 141 a.C. - Fim da ocupação Selêucida da Palestina.


O Império Romano (166 a.C. a 395 d.C.) Apesar da origem do império Romano ser anterior ao ano 166 a.C. (Rômulo e

Remo fundam Roma em 753 a.C.), arqueólogos afirmam que Roma era semelhante a outros centros tribais de seu tempo. A república Romana foi estabelecida em 510 a.C., quando tribos latinas expulsaram Tarquínio Soberbo, criando 2 classes de cidadãos, os Patrícios (nobres) e os Plebeus (o resto).

O ano de 166 a.C. marca o início do império Romano na Judéia, com a decadência e derrota dos impérios oriundos dos Seleucos e Ptolomeus, os generais que receberem o império de Alexandre, o Grande, após sua morte.

O Império Romano


Paulo, 1998.

As Catacumbas Romanas - Parte 1 Depois da morte de Jesus aproximadamente no ano 30 d.C., os cristãos eram

perseguidos porque eram contrários às práticas das conquistas romanas,


contrários à brutalidade dos seus soldados, e também se constituíam como um problema sério para os governantes, porque apesar de ser ilegal sua pregação religiosa, se espalhava na cidade.

Os seus seguidores que faleciam não eram queimados, mas sepultados nas

catacumbas, que eram galerias abertas em baixo da cidade, por conta da época da construção da cidade pela retirada do material para as casas, onde até hoje podem ser contadas aos milhões. Até começar a conversa da legalização da religião, já em 313, se contavam lá debaixo, que foram sepultadas 6 milhões de pessoas (alguns dizem 4 milhões). Naquela época era estimada a existência de 220 a 300 milhões de pessoas no mundo todo, e seis milhões de sepulturas nas catacumbas de Roma, só para os partidários de uma religião pacifista e ainda fora da lei, era de preocupar qualquer governo imperialista.

O problema era tão sério que atrapalhava os sonhos de grandeza de

Constantino, que dividia o governo com Licínio, em Roma, naquela época. Daí é que começaram a estudar planos para resolvê-lo. E tais planos eram de tão longo alcance que envolvem até no dia de hoje a boa fé das pessoas. Toda a corte estava envolvida nisso, mas a mãe de Constantino fez mais. Ela foi fazer uma peregrinação de fé ao Calvário, na Galiléia e, tendo-se ajoelhada bem próxima ao lugar onde foi crucificado Jesus, encontrou três pregos aflorando da terra. Determinaram então, em Roma, que estes pregos teriam sido aqueles da Crucificação e toda a ênfase foi colocada na divulgação deste "milagre". Na corte foi visto como um sinal do céu, daí Constantino foi tratar com Licínio o reconhecimento desta religião.

Começou a usar em seus escudos a cruz cristã, e pouco tempo depois, numa

guerra, recebe uma visão da vitória pela utilização desta cruz. Dizem que se converte neste momento.

O que é lenda, o que é exagero, o que é verdade, provavelmente nunca

saberemos. O que importa é que a perseguição romana à igreja cristã naquela época, acabou!


Imperadores Romanos Dos 111 Imperadores Romanos, 80 morreram de morte violenta: 73

assassinados: 21 pelos soldados e 52 por outros indivíduos. Apenas 31 tiveram morte natural.

Primeiro triunvirato (60 a.C)

Ditadura de César (58 a.C) Consolidada após as guerras civis e o primeiro triunvirato (60 a.C), ao

combater Pompeu e Crasso. Júlio César torna-se imperador com título de general do exército. Tenta estabelecer um regime com poder centralizado na sua pessoa, inspirado no ideal do chefe das monarquias helenísticas. Diminui poderes do senado e das instituições republicanas. Morre no ano de 44 a.C, assassinado pelo Senado, que tenta restabelecer o regime republicano deixando o poder aos cônsules.

Segundo triunvirato (43 a.C.)

Marco Antonio, Otávio e Lépido Os "republicanos" são derrotados em Filipos (42 a.C.), e Otávio derrota Marco

Antonio e Cleópatra em 31 a.C., anexando o Egito ao império romano. Caio Otávio é mais moderado que seu pai adotivo, César. Conserva aparentemente as instituições republicanas e deixa em seu lugar as antigas magistraturas.

A "pax romana"

Otávio recebe a pax em 27 a.C O título de Augustus (divino), tornando-se princeps, o que garante a ele o

poder político, militar e religioso. Propaganda: reuniu em torno de si historiadores e poetas com a tarefa de estimular a arte e conquistarem o reconhecimento público de seu governo. A obra de Augusto foi de pacificação (pax=paz) do interior (consenso) e exterior (províncias e fronteiras) do império romano. Helenização do oriente. Reformas administrativas. Unidade do império sem precedentes.

Mais Informações O imperador não era mais chefe de um exército ou de uma nação

conquistadora, mas o Pai, e seguidamente o Deus a quem se deveria cultuar. População: 50 milhões de habitantes. Um exército de trinta legiões, com

cerca de 400 mil homens. Roma: 700 mil a um milhão de habitantes. Alexandria: 700 mil. Antioquia: 300 mil.

Imperadores Após Pax Romana


27 a.C. 14 d.C. Caius Caesar Octavianus (depois Caesar Augustus). 14 37 Tiberius Claudius Nero 37 41 Caius Caesar (apelidado de Calígula) 41 54 Tiberius Claudius 54 68 Claudius Nero 68 69 Servius Sulpicius Galba, M. Salvius Otho, A. Vitellius 69 79 Titus Flavius Vespasianus 79 81 Titus Flavius Vespasianus 81 96 T. Flavius Domitianus 96 98 M. Cocceius Nerva 98 117 Ulpius Nerva Traianus 117 138 T. Aelius Hadrianus 138 161 T. Aelius Hadrianus Antoninus Pius (divus Pius) 161 172 M. Aurelius Antoninus et Lucius Verus (divi Frates) 172 180 M. Aurelius Antoninus (sozinho) 180 192 L Aelius Aurelius Commodus 192 Pertinax, Didius Iulianus 193 211 Septimius Severus 211 212 M. Aurelius Severus Antoninus (apelidado de Caracalla) et

P. Septimius Antoninus Geta 212 217 M. Aurelius Severus Antoninus (sozinho) 217 218 M. Opellius Macrinus 218 233 Elagabalus 222 235 Alexandre Severus 235 238 C. Iulius Verus Maximinus 238 Gordianus I e II (outrossim: Pupienus MAximus, Baldinus) 238 244 Gordianus III (o único geralmente nomeado) 244 249 Philippus 249 251 Decius 251 253 Tribonianus Gallus 253 Aemilianus 253 260 P. Licinius Valerianus et P. Licinius Gallienus 261 268 P. Licinius Gallienus (sozinho) 268 270 M. Aurelius Claudius (II) 270 275 Aurellianus 275 276 Tacitus 276 Florianus 276 282 Probus 282 283 Carus 283 284 Numerianus et Carinus 284 305 Dioclecianus (et Maximianus) 305 306 Galerius et Constantinus


306 307 Galerius et Severus 307 323 Galerius, Licinius, Massentius, Maximianus, Constantinus,

Maximinus (em vários períodos) 324 337 Constantino I 337 340 Constantino II, Constans et Constantinus 340 350 Constans et Constantino 350 361 Constantius 361 363 Iulianus (Apóstata) 363 364 Iovianus 364 375 Valentinianus I et Valens 375 378 Valentinianus II et Valens (outrossim: Gratianus) 379 392 Valentinianus II et Theodosius I (outrossim, até ao ano 383:

Gratianus) 392 395 Theodosius I

Imperadores do Ocidente 395 423 Honorius 423 425 Iohannes 425 455 Valentinianus III 455 Petronius Maximus 455 456 Avitus 457 461 Maiorianus 461 465 Severus III 467 472 Anthemius 472 Olybrius 473 474 Glycerius 474 475 Népos 475 476 Romulus Augustulus


Imperadores do Oriente 395 407 Arcadius 408 450 Theodosius II 450 457 Marcianus 457 474 Leo I 474 491 Zeno 491 518 Anastasius 518 527 Iustinus I 527 575 Iustinianus I

Catacumbas com 6 milhões de mortos Os primeiros cristãos pintaram nas catacumbas muitas imagens das cenas

bíblicas do Antigo e Novo Testamento, e legaram, para a contemplação e ensino nos séculos posteriores, as imagens da Bíblia, Via Sacra, de Jesus crucificado e dos santos em ação.

Alguns estudiosos dos primeiros séculos afirmavam que estas imagens são o

único "livro" que os pobres e analfabetos entendiam. Os milhares de peregrinos que visitam Roma, e as catacumbas, não tomam

conhecimentos desta realidade. O livro As Catacumbas de Roma de Benjamin Scott afirma que as inscrições exploradas e catalogadas somam 70 mil, significando este número uma pequena fração de uma vasta necrópole com quatro milhões de sepulturas (outros dizem 6 milhões) em mais de oitocentos quilômetros de galerias subterrâneas. "Nesta silenciosa cidade dos mortos" - diz ele - "vemos-nos cercados por uma poderosa nuvem de testemunhas, uma multidão que ninguém pode contar, cujos nomes, desprezados na terra, estão inscritos no Livro da Vida.”


Catacumbas de Roma


Paulo, 1998.


As Invasões Bárbaras (séc IV e V d.C.)

O Império Romano começa a desmoronar com as invasões dos Bárbaros. Desde o séc. III os Godos vinham fazendo ataques de surpresa na fronteira do Império Romano no Danúbio.

Abaixo um esquema destes e outros ataques de 370 d.C. até 489 d.C. As Invasões Bárbaras


Paulo, 1998.


Viagem dos 1os Anos do Apóstolo Missionário Paulo


Viagem de Paulo em seus Primeiros Tempos At. 7:58-11:26 (Seu nome era Saulo durante este período). Atos 22:3-7 e 7:58-11:26

1. De Tarso a Jerusalém para estudo: At. 22:3 - Saulo aos pés de Gamaliel em Jerusalém: Atos 22:3. - Saulo segura as vestes dos que apedrejam Estevão em Jerusalém: Atos 7:58-8:1

2. De Jerusalém a Damasco para perseguir os cristãos. At. 9:1-8.

- Conversão no caminho de Damasco. At. 9:3-6. - Saulo escapa de Damasco num cesto. At. 9:25.

3. De Damasco para a Arábia. Gl 1:17

(Esta viagem não está registrada em Atos) - Paulo em meditação na Arábia: Gl 1:17

4. Volta da Arábia para Damasco. Gl 1:17

5. De Damasco à Jerusalém. Gl. 1:18

6. De Jerusalém através da Cesaréia até Tarso: At. 9:29-30

- Cidade de Tarso

7. De Tarso a Antioquia: At. 11:25-26 - Paulo pregando em Atioquia. At. 11:26


A Primeira Viagem do Apóstolo Missionário Paulo


Primeira Viagem Missionária de Paulo - At. 13:2-14:28 1. De Antioquia da Síria a Selêucia. Daí, por navio, para Salamina, em Chipre.

At. 13:2-4

2. De Salamina a Pafos. At. 13:5-6 (O nome de Saulo é mudado para Paulo: At. 13:9) - Elimas atacado de cegueira: At. 13:6-12

3. De Pafos, em Chipre, a Pergem na Panfília: At. 13:13 (João Marcos volta de

Jerusalém). 4. De Perge a Antioquia da Psídia: At. 13:14.

- Paulo pregando seu grande sermão: At. 13:16-41. 5. De Antioquia a Icônio: At. 13:50-51. 6. De Icônio a Listra: At. 14:5-6.

- Paulo apedrejado após tentativa de adorá-lo: At. 14:8-19. 7. De Listra a Derbe: At. 14:20. 8. O retorno através de Listra, Icônio e Antioquia até Perge, estabelecendo

igrejas nesses lugares: At. 14:21-23. 9. De Perge a Atália. At. 14:25. 10. De Atália a Antioquia da Síria, o ponto de partida: At. 14:26-28.


A Segunda Viagem do Apóstolo Paulo


A Segunda Viagem Missionária de Paulo - At. 15:40-18:22

1. De Antioquia a Listra: At. 15:40-16:1. - Paulo e Silas deixam Antioquia: At. 15:40 - Timóteo junta-se a Paulo e Silas em Listra: At. 16:1-3

2. De Listra a Trôade: At. 16:9 3. De Trôade a Filipos: At. 16:11-12

- Conversão de Lídia em Filipos: At. 16:13-15 - Paulo e Silas na prisão em Filipos: At. 16:24.

4. De Filipos a Tessalônica: At. 16:40-17:1

- A turba assalta a casa de Jasom em Tessalônica: At. 17:5 5. De Tessalônica a Beréia: At. 17:10

- Estudantes bereanos da Bíblia. At. 17:10-11. 6. De Beréia a Atenas: At. 17:14-15.

- Paulo pregando na colina de Marte em Atenas: At. 17:22. 7. De Atenas a Corinto: Atos 8:1.

- Sóstenes espancado em Corinto: At. 18:17. 8. De Corinto a Éfeso: At. 18:19.

- Paulo pregando em Éfeso: At. 18:19. 9. De Éfeso a Jerusalém: At. 18:21-22 10. De Jerusalém a Antioquia: At. 18:22


A Terceira Viagem do Apóstolo Paulo


Terceira Viagem Missionária de Paulo - Atos 18:23-21:7

1. De Antioquia da Síria a Galácia: At. 18:22-23 - Paulo inicia a terceira viagem missionária: At. 18:22-23.

2. Da Galácia, através da Frígia, a Éfeso: At. 19:1.

- Em Éfeso, os convertidos queimam livros: At. 19:19. O templo de Diana: At. 19:35.

3. De Éfeso, através da Macedônia, a Trôade: At. 20:3-6.

- Em Corinto, judeus conspiram contra Paulo: At. 20:3. 4. De Corinto, através da Macedônia a Trôade: At. 20:3-6.

- Em Trôade, Êutico cai da janela: At. 20:9. 5. De Trôade, por mar, a Mileto: At. 20:13-15.

- Em Mileto, Paulo despede-se dos presbíteros de Éfeso: At. 20:18-38. 6. De Mileto, através de Rodes e Pátara, a Tiro: At. 21:1-3.

- Paulo deixa os amigos em Tiro: At. 21:3-6. 7. De Tiro, através de Cesaréia, a Jerusalém: At. 21:7-15.

- Em Cesaréia, Ágabo liga suas mãos com o cinto de Paulo: At. 21:10-11.


A Viagem do Apóstolo Paulo para Roma


Viagem de Paulo para Roma - Atos 23:31-28:16

1. De Jerusalém a Cesaréia: At. 23:31-33. - Em Jerusalém, na escada, Paulo dirige-se à turba. At. 21:40.

2. Em Cesaréia, Paulo pleiteia sua causa perante Fêlix, Drusila e outros. At.

24:24. 3. De Cesaréia a Sidom: At. 27:2-3.

- Amigos saúdam a Paulo quando ele desembarca em Sidom: At. 27:3. 4. De Sidom, costeando a Cilícia e Panfília até Mirra: At. 27:5.

- Paulo e comitiva mudam para um navio que vai para a Itália: At. 27:6. 5. De Mirra, costeando até Cnido, e daí a Sudoeste passando por Salmona até

Bons Portos: At. 27:5-8. - O navio adentrando o porto: At. 27:8.

6. De Bons Portos, passando por Clauda, até a ilha de Malta: At. 27:13-28. 7. Na ilha de Clauda, cingindo o navio: At. 27:13-17. 8. Em Malta, o naufrágio: At. 27:18-20, 39-44. Em Malta, Paulo cura o pai de

Públio: At. 28:7-8. 9. De Malta a Siracusa: At. 28:11-12.

- O grupo desembarca em Siracusa: At. 28:12. 10. De Siracusa a Régio e Potéoli: At. 28:13.

- Em Potéoli, Paulo saudado pelos irmãos: At. 28:14. 11. De Potéoli, através da Praça de Ápio e Três Vendas até Roma: At. 28:15-16.

- Na Praça de Ápio, encontro com os irmãos de Roma: At. 28:15. - Em Roma, com seu guarda: At. 28:16.

12. As cidades da Ásia, indicadas por estrelas, representam as sedes das sete

Igrejas da Ásia, das quais João fala no livro de Apocalipse, capítulos dois e três.


Acidentes Geográficos das Terras Bíblicas

Deus fez as planícies e os abismos para

que o homem compreendesse as montanhas. Fez o fogo para que o

homem valorizasse os rios, os mares e a chuva. E fez você para que com Ele

descobrisse tudo isto, e juntos encontrassem a felicidade.


Acidentes Geográficos das Terras Bíblicas

1. Planícies 1.1. Planície do Acre ou Aco Região do extremo noroeste da costa palestínica, ao sul da Fenícia e que se

estende até o Monte Carmelo, bordejando a Baía do Acre.

1.2. Planície de Saron Região compreendida entre o Monte Carmelo e a cidade de Jope, alargando-

se na direção das montanhas da região central à medida que avança para o sul. Esta planície é particularmente conhecida pelos famosos lírios e outras variedades de flores.

1.3. Planície da Filistia ou Marítima É a faixa de terra habitada pelos filisteus, entre Jope e Gaza, no sudeste da

Palestina, ou seja, junto da costa sul, com cerca de 75 quilômetros de comprimento por 25 de largura. Região muito fértil, produzindo em abundância cereais e frutas. As cinco cidades principais dos filisteus, fortemente muradas, eram: Gaza, Ecron, Azoto, Ascalom e Gate. Eram as fortalezas da planície.

1.4. Planície de Sefelá Região situada entre a planície da Filistia e as montanhas de Judá ao oriente,

cujo nível é ligeiramente mais elevado que o da planície da Filistia, semeada de colinas baixas e muito férteis, produzindo principalmente trigo, uva e oliva.

1.5. Planície de Jesreel ou Esdraelom Também chamada Armagedom - Embora possa também ser classificada

como vale, pela sua extensão e aspecto do conjunto é preferível qualificá-la de planície. Conflluência de três vales, dos quais o central - Jesreel - é o mais importante, a planície que traz este nome é considerada a maior da Palestina e a mais famosa. Está situada entre os montes de Galiléia e os de Samaria, alargando-se para noroeste até as fraldas do Monte Carmelo d sul dos Montes Líbanos.

No ângulo sudeste da planície fica o local da antiga e importante cidade

fortificada de Jesreel, que foi a capital do Reino do Norte ao tempo de Acabe e Jezabel. Para o leste desta cidade desce o Vale de Jesreel até atingir o Jordão na altura de Bete-Seã. De modo que a cidade empresta o seu nome tanto à planície que se estende para noroeste da mesma, como ao vale que toma a direção leste.


Devido à sua posição estratégica, via de comunicação natural entre Damasco

e o Mediterrâneo, a planície foi palco de inúmeras batalhas desde os dias de Gideão na época dos Juízes. O Rio Quisom (Kishon) atravessa a planície longitudinalmente, de leste a oeste, desembocando no Mediterrâneo ao norte do Monte Carmelo.

O nome profético desta planície - Armagedom (Ap 16:16) que significa

“montanha de Magedo ou Megido” - é uma associação de fundo histórico com as sangrentas batalhas ocorridas perto da cidade de Megido, ao sul da planície, para caracterizar as futuras dores e os triunfos do povo de Deus.

Existem outras planícies menores espalhadas pelo interior da Palestina, como

a de Jericó, a de Dotam, a de Moabe, a de Genezaré etc.

2. Vales A palestina é a terra de muitos vales; aqui vamos enumerar e localizar os

principais:

2.1. Vale do Jordão Este é o maior vale da Palestina. Começando ao sopé do Monte Hermom, no

extremo norte, corta o país longitudinalmente até o Mar Morto, no extremo sul. No seu ponto inicial é muito estreito, cerca de 100 metros, alargando-se para 3 quilômetros logo abaixo do Mar da Galiléia, chegando a 15 quilômetros na região de Jericó, e tornando a estreitar-se pouco antes de chegar ao Mar morto, seu ponto final. Por este vale corre o célebre Rio Jordão, que lhe empresta o nome. É o vale que chega à maior profundidade de toda a face da terra, 426m abaixo do nível do Mar Mediterrâneo, numa distância de 215 quilômetros em linha reta desde Hermom até o Mar Morto.

2.2. Vale de Jesreel Não se deve confundir este vale com a planície do mesmo nome, confusão

que ocorre freqüentemente pelo fato de alguns autores chamarem a planície também pelo nome de Vale de Esdraelon. O Vale de Jesreel tem o seu começo na cabeceira do ribeiro de Jalub, que serpenteia pelo mesmo e termina no Vale do Jordão na altura de Bete-Seã.

2.3. Vale de Acor Este fica entre as terras de Judá e Benjamim, ao Sul de Jericó, no qual se

deu o apedrejamento e queima de Acã e toda a sua família.


2.4. Vale de Aijalon Situa-se na região de Sefelá, a 24 quilômetros a noroeste de Jerusalém, onde

se deu a célebre batalha de José com os amorreus quando o sol parou sobre Gabaon e a lua sobre o vale de Aijalon. Sua extensão mede 18 Km de comprimento na direção do Mediterrâneo por 9 de largura.

2.5. Vale de Escol A oeste de Hebrom, é famoso pela sua fertilidade, especialmente a dos

vinhedos. Segundo Números 13:22-27, foi deste vale que os espias levaram a Moisés um cacho de uvas tão pesado que foram necessários 2 homens para carregá-lo.

2.6. Vale de Hebrom ou Manre Fica a cerca de 30 km a sudoeste de Jerusalém, no qual se levanta a célebre

cidade de Hebrom, em cujas cercanias fixou-se por longo tempo a família de Abraão.

2.7. Vale de Sidim Conforme Gênesis 14:3-10, tudo faz crer que este é o vale onde se encontra

o Mar Morto, especialmente a parte do sul do mesmo, provável região de Sodoma e Gomorra.

2.8. Vale de Siquém Situado no centro de Canaã, entre os montes Gerizim ao sul e Ebal ao norte,

tem cerca de 12 km de comprimento, estendendo-se na direção noroeste da cidade de Siquém, chamada atualmente Nablus. Neste vale encontra-se o famoso poço de Jacó, à beira do qual Jesus falou à samaritana.

2.9. Vale de Basã Não se encontra citado na Bíblia, mas se encontram referências na literatura

profana. Provavelmente se trata do vale por onde corre o Rio Yarmuque, no nordeste da Palestina.

2.10. Vale de Moabe É o vale mais largo dos três “wadis” que desembocam na planície de Moabe a

nordeste do Mar Morto.

3. Planaltos


Nome Planalto Geral Localização Naftali Central Região norte do planalto central, na Galiléia Efraim Central Região central do planalto central, na Samaria Judá Central Região sul do planalto central, entre Betel e

Hebrom Basã ou Auran

Oriental Desde o sul do Monte Hermom até o vale por onde corre o Rio Yarmuque. Região fértil, onde planta-se trigo e pastagem.

Gileade Oriental Entre Yarmuque e Hesbon, cortado por Jaboque. Boa fertilidade.

Moabe Oriental A leste da última parte do curso do Jordão e Mar morto até o rio Arnom. Região Rochosa, cortada de prados com exuberantes pastagens.

4. Montes e Montanhas O povo judeu até hoje vê a justiça e a grandeza de Deus reveladas na

natureza, principalmente nos montes e montanhas, onde acreditavam estarem mais próximos de Deus. Deus geralmente falava aos líderes do povo nos montes - assim falou a Moisés no Monte Sinai, a Elias no monte Horebe...

Isto certamente concorreu para a formação do conceito que eles tinham de Deus como estando, em todos os sentidos, acima do homem, mas acessível a todos. Um Deus transcendente, mas com o qual o homem pode ter comunhão.

Tabela dos Montes e Montanhas Bíblicas

Veja na sequência, o mapa com todos os Montes.

N. Monte Significa Altitude (m)

Versículo

Outras informações

1 Abarim - do outro lado - regiões do além

Nm 33:47 Cadeia de montanhas do Monte Nebo e Pisga (o mais alto). Sob Pisga Moisés contemplou a Terra Prometida (Dt 3:27).

2 Arará ou Ararat

- terra sagrada

5610 Gn 8:4 2 Rs 19:37

Lugar das nascentes dos rios Eufrates, Tigre e Aras. Lugar onde repousou a arca de Noé.

3 Basã - solo ou país fértil - frutífero - terra larga

1848 Sl 68:15 Nm 21:33

Estende-se de Gileade, ao sul, até o Monte Hermom, ao norte, onde começa. Moisés registra em Dt 3:4-5 que as cidades ali existentes (em torno de 60) “eram fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos, além de outras cidades sem muros”.

4 Carmelo - jardim - campo fértil - lugar bem coberto de vegetação - campo

575 Js 19:26 É uma cadeia de montanhas situada na parte da Palestina central (Samaria), terminando num promotório que avança pelo Mar Mediterrâneo (em Acre-Haifa). É constituído de rochas calcáreas e possui cavernas. Associado a Elias e Eliseu (I Rs


plantado - parque

18 e 19).

5 Ebal - descoberto 1015 Js 8:30 Rochoso, com muitas escarpas e destituído de vegetação. Próximo ao monte Gerizim e a cidade de Siquém (atual Nablus). Neste monte Moisés ordenou que fosse perpetuada em pedras a Lei do Senhor (Dt 27:2-5).

6 Gerizim - terra estéril 940 Dt 11:29 Jo 4:20-

21

Fica ao sul de Siquém, também árido e escarpado, com apenas 230 m acima do vale (940 m do Mediterrâneo). No tempo do cativeiro babilônico, os samaritanos (judeus de Samaria), construíram um templo rival ao de Jerusalém, constituindo Manassés o sumo-sacerdote do mesmo. Até hoje os samaritanos divergem dos demais judeus, indo celebrar festa em cima do monte Gerizim e aceitar como sua Bíblia somente o Pentateuco. O poço de Jacó fica no sopé do Monte (Jo 4:20-21)

7 Gilboa - fonte - fonte rumorosa

600 I Sm 31:1 I Sm 28:4

2 Sm 1:6,21 2 Sm 21:12

I Cr 10:1-8

Este fica a sudeste da planície de Jesreel e tem forma alongada, medindo 13 Km de comprimento e 5 a 8 de largura por 543 m de altitude. Neste monte ocorreu a morte do rei Saul e seu filho Jônatas na batalha contra os filisteus.

8 Hermom - montanha sagrada - pico de montanha

2814 Js 12:1 Fica na Síria, sendo seu monte mais elevado. Fica coberto de Neve, gerando a nascente do Rio Jordão. Alguns compêndios afirmam ser este o lugar que Jesus transfigurou-se diante de Pedro, Tiago e João. (Ver Monte Tabor).

9 Hor - a montanha - monte

Nm 20:22 Existem dois montes com esse nome: um localiza-se nos confins da Iduméia, na fronteira da terra de Edom, onde Arão morreu. O outro ao norte da Palestina, entre o Mediterrâneo e a aproximação a Hamate (Nm 34:7-8).

10 Horebe - deserto - sequidão - uma terra deserta

2603 Ex 3:1 É o monte de Deus. É o mesmo que Sinai (lamacento, barrento e brilhante). Acredita-se que Horebe é a cordilheira, enquanto que Sinai é o pico mais proeminente. Foi aí que Moisés viu a sarça ardente, recebeu as tábuas da lei, e no pé do Sinai, os israelitas ficaram acampados durante o êxodo. Foi aqui também que a rocha foi ferida para jorrar água e onde o povo provocou o Senhor adorando o bezerro de ouro (Ex 33:6). O profeta Elias visitou esse monte (I Rs 19:4-8).

11 Líbano - muito branco - neve

3000 Jr 18:14 Fica ao norte da Palestina e também permanece recoberto de neve. É famoso pelos seus cedros (Dt 1:7, I Rs 5:6, 2 Rs


- branco 19:23, Ed 3:7, Ez 27:5, Os 14:5, Zc 11:1). É revestido de olivais, de vinhas, há muitas fontes de água cristalina, vales férteis e mais o cheiro agradável das árvores justificam as Escrituras em chamar “a glória do Líbano” Is 35:2. O vale do Jordão é uma continuação do vale do Líbano.

12 Moriá - visto por Deus - escolhido por Deus

15 m de compri-mento x 12 m de largura

2 Cr 3:1 Gn 22:2

Fica a leste de Sião, separado deste pelo Vale de Tiropeon. É de forma alongada e pende na direção norte-sul, sendo que a parte sul, mais baixa, chama-se de Ofel. Neste monte que Abraão levantou um altar e se preparou para sobre o mesmo sacrificar Isaque, seu único filho (Gn 22:9-10). Neste lugar, Salomão construiu o seu famoso Templo (2 Cr 3:1). Hoje está dentro do Templo de Omar, dentro do Domo da Rocha. Quando o templo de Salomão o envolvia, era lugar de sacrifícios, sendo que o sangue escorria por um orifício ainda hoje existente.

13 Nebo - elevação 793 Dt 32:49 É o monte Moabe onde Moisés viu a Terra da Promessa.

14 das Oliveiras

- seu nome vem das árvores de azeitona plantadas em suas elevações

820 100 m

acima da cidade de Jerusalé

m

At 1:12 Sm

15:30,32 I Rs 11:7 Ne 8:15 Zc 14:4 Jo 7:53 Jo 8:1

Lc 19:29, 30, 37

Mt 24:3 Mt 26:30

A cordilheira onde está o Monte das Oliveiras tem cerca de 3 km de comprimento. O monte mais baixo da cordilheira tem 820 m de altura com relação o nível do mar, que é dito o Monte das Oliveiras propriamente dito. Na sua base fica o jardim de Getsêmane e nos seus flancos há abundância de oliveiras (azeitonas). Jesus várias vezes dirigiu-se para este monte, para orar, falar, discursar, ensinar e chorar, como quando do sermão profético da destruição de Jerusalém (Lc 19:28-44). O sofrimento de Jesus após a ceia foi neste monte. Deste monte Jesus ascendeu aos céus. Foi testemunha de vários eventos conforme versículos.

15 Pisga - divisão 793 Dt 34:1 Nm 23:14

É uma cordilheira perto do extremo noroeste do Mar Morto, cujo pico mais lato é o Monte Nebo (Dt 32:49). Foi nesse monte que estiveram Balaão e Balaque, que edificou 7 altares.

16 Seir - áspero - cabeludo

Js 15:10 Designava uma cordilheira da terra de Edom, e habitado pelos horeus (Gn 14:6). Esaú habitou em Seir. No Novo Testamento é conhecido pelo nome de Iduméia.

17 Sião - fortaleza 720 Dt 4:48 2 Sm 6:1-

22 Sl 48:2 Sl 46:2 Sl 2:6

Colina onde foi construído o grande templo. É chamada de a cidade de Deus, a cidade do Grande Rei, o Monte Santo, o santuário de Deus, lugar de louvor e adoração onde habita o Senhor, onde Davi construiu a sua casa e onde foi enterrado.


Sl 20:2 Ne 12:37 Ap 14:1

de Sião virá a Lei (Is 2:2-3) e o libertador (Rm 11:26).

18 Sinai - lamacento - barrento - brilhante

2603 Ex 19:2 Ver monte Horebe. O profeta Elias, fugindo das ameaças de Jezabel, abrigou-se no Monte Horebe (1 Rs 19:8-9).

19 Tabor - altura 588 a 615 Jr 46:18 Jz 5:31

Localiza-se na Galiléia, na parte nordeste da planície de Jesreel ou Esdraelom. Tem 615 m de altitude e um platô de mais de 1 km. No Antigo Testamento ocorreram muitas batalhas, como a de Baraque e Débora contra Sísera (Jz 4:6,14) e de Gideão contra os reis midianitas (Jz 8). É chamado de Monte da transfiguração, onde Jesus transfigurou-se diante de Pedro, Tiago, João - Mt 17:1-5, Mc 9:1-13, Lc 9:28-36. (Ver Monte Hermon). Fica ao lado da planície de Esdraelon (Esdrelom), que em hebraico é Jezreel, ou o vale do Armagedom.

20 das Bem-Aventuranças

180 Mt 5 Lc 6

Faz parte do pequeno conjunto chamado de Cornos de Hatin. Localiza-se a pequena distância a oeste do Mar da Galiléia. Fica logo acima de Genesaré e Cafarnaum. Julga-se ter sido ali que Jesus reuniu os seus discípulos e proferiu o célebre Sermão do Monte.

21 da Tentação ou Quarentena

320 Mt 4 Lc 4 Mc 1

A tradição assinala como este monte o local onde Jesus foi tentado logo após o seu batismo. Fica cerca de 29 quilômetros a sudeste de Jerusalém, com apenas 98m acima do nível do Mediterrâneo, porém 320 m acima de sua base, pois se encontra já na depressão do Jordão. As escrituras não o identificam, embora a inferência por Lucas 4:5 possa nos levar à aceitação do que diz a tradição.


Montes da Bíblia


Bibliografia

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Grego. Rio de Janeiro, Imprensa Bíblica Brasileira, 1991. 7. Bíblia Vida Nova . São Paulo, Editora Vida Nova, 1982 . 8. Bíblia SHEDD. São Paulo, Editora Vida Nova, 1998 . 9. Bíblia Viva. São Paulo, Editora Mundo Cristão, 1994. 10. - Bíblia Comparada Multimídia com as Bíblias NVI, NTLH, Viva, RC, RA,

RCFiel, Inglês KJV, Grego, Hebraico) versão beta da www.easislides.com.br.

11. - Bíblia Soft versão 3. Publisoft Publicações Informatizadas. 12. - Bíblia On Line SBB versão 1.0 e 2.0 - Sociedade Bíblica do Brasil. 13. - Logos Bible Software version 1.6f - Logos Research Systems, Inc. 14. - Rainbow Study Bible For Windows version 1.0 - Rainbow Studies, Inc. 15. - Bible Compton’s New Media. 16. - Bíblia Interativa em CD-Rom da Editora Vida Nova. 17. - Bíblia Mundo Bíblico da Igreja Adventista. 18. Enciclopédia Eletrônica Barsa, ©Encyclopaedia Britannica do Brasil

Publicações Ltda., São Paulo, 1998. 19. Boyer, O. S. Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo/SP. Editora Vida.

1978. 21ª Edição - 1994. 20. Buckland, A. R & William s, Lukyn. Dicionário Bíblico Universal. Flórida,

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Edições Vida Nova. 22. Davis, John D. Dicionário da Bíblia. Tradução do Rev. J. R. Carvalho

Braga. 9a edição. Rio de Janeiro. Junta de Educação Religiosa e Publicações (JUERP), 1983.

23. CD-ROM da revista SuperInteressante, 10 anos de revista, São Paulo, Editora Abril, 1997.

24. Enciclopédias Eletrônicas Abril 1997, Editora Abril, e as enciclopédias americanas Grolier e Compton’s.

25. Foi consultado as seguintes Bíblias Informatizadas (ao todo mais de 60 versões diferentes de Bíblias em várias línguas e mais de 2.000 fotos, algumas delas apresentadas neste livro):

26. Site www.teologiapelainternet.com.br/ebooks com mais de 2000 livros.


27. Balancin, Euclides Martins. Stor niolo, Ivo. Bortolini, José. Guia de Leitura aos Mapas da Bíblia. Editora Paulus. São Paulo. 1987.

28. Ellul. Apocalipse - Arquitetura em Movimento. São Paulo. Edições Paulinas. 1980.

29. Enéas Tognini. O Período Interbíblico - 400 anos de Silêncio Profético. São Paulo. Edições da Livraria e Papelaria Louvores do Coração Ltda. 1987.

30. Hernâni Donato. História do Calendário. São Paulo. Edições Melhoramentos. 1978.

31. Introdução Bíblica, de J. Cabral. 32. J.I.Packer, Merril C. Tenney, William White Jr. O Mundo do

AntigoTestamento. São Paulo. Editora Vida. 1988. 33. J.I.Packer, Merril C. Tenney, William White Jr. O Mundo do Novo

Testamento. São Paulo. Editora Vida. 1988. 34. John Drane. A Bíblia Fato ou Fantasia. São Paulo. Editora Bom Pastor.

1994. 35. John Mein. A Bíblia e Como Chegou Até Nós. São Paulo. Juerp. 1987. 36. Joseph Rhymer. Os Povos da Bíblia. São Paulo.Editora Melhoramentos e

Abba Press. 1990. 37. Rost. Introdução aos Livros Apócrifos e Pseudepígrafos do Antigo

Testamento e aos Manuscritos de Qumran. São Paulo. Edições Paulinas. 1980.

38. Netta Kemp de Money. Geografia Histórica do Mundo Bíblico. São Paulo. Editora Vida. 1994.

39. Patrick Johnstone. Intercessão Mundial. Contagem (MG). WEC International. 1993.

40. Vários Autores. O Mundo da Bíblia. São Paulo. Edições Paulinas. 1985. 41. Virkler, Henry A. Hermenêutica - Princípios e Processos de

Interpretação Bíblica. Florida, EUA. Editora Vida. 1981. 3ª Edição, 1992. 42. Wilson Paroschi. Crítica Textual do Novo Testamento. São Paulo. Editora

Vida Nova. 1993. 43. Site Internet Sobre Bíblia e Religião: http://www.nbz.com.br/igrejavirtual 44. P. Bittencourt. O Novo Testamento - Metodologia de Pesquisa Textual.

São Paulo. Juerp. 1993. 45. Tim Dowley. Atlas Vida Nova da Bíblia e da História do Cristianismo.

São Paulo (SP). Editora Vida Nova. Primeira Edição e Reimpressão, 1997. 46. Tim Dowley. Pequeno Atlas Bíblico. São Paulo (SP). Editora Mundo

Cristão. Primeira Edição, 1992. 47. William L. Coleman. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos. Venda

Nova (MG). Editora Betânia. 1984. Primeira Edição, 1991.

Diz-se que o estudo do passado traz-nos uma melhor compreensão do presentee nos habilita a planejar melhor o futuro.

No caso da Bíblia isto é mais verdadeiro ainda. O estudo do Antigo Testamento,da geografia das regiões bíblicas e dos povos citados ali, amplia nossa visão sobre oNovo Testamento, sobre a necessidade de um libertador, um Salvador, um Messias.Somente quando entendemos a Geografia e os povos do Antigo Testamento,entendemos que Jesus precisava vir justamente no momento em que surgiu.

Este livro descreve o pano de fundo geográfico (as montanhas, os rios, os vales,as planícies, as peculiaridades, os mares e os lugares) onde ocorreram osacontecimentos bíblicos, o que torna mais aprazível e fácil o conhecimento eentendimento dos textos bíblicos.

Livro 7

Atividades Profissionais - Resumo- Engenheiro Agrônomo desde 1985, formado pela UFPr.- Pós Graduado em Processamento de Dados em 1990pelo Instituto SPEI de Curitiba.- Formado em Teologia pelo Instituto TeológicoQuadrangular de Curitiba (PR) em 1978 e 1982.- Analista de Sistemas, Programador Sênior, Webmastere criador da loja virtual: www.nbz.com.br/loja.- Atua na Informática desde 1985. É consultor sênior.- Como consultor atuou em mais de 35 empresas.- Pastor Auxiliar em tempo integral desde 1995.- Ministro do Evangelho desde o ano 2000.- Especialista em Marketing Empresarial e Político.- Proprietário da Net Brazil Soluções de Internet:www.nbz.com.br e do site de sistemas para as igrejaswww.easislides.com.br.- Ex-professor da Faculdade de Plácido e Silva(Microinformática e Administração de CPD), do ColégioSPEI (Microinformática e Linguagens de Programação),de outros colégios e cursos livres, inclusive do SENACe do curso de suplência de Informática no colégio OPET(Banco de dados, Lógica, Fundamentos).- Ministra cursos teológicos, cursos agroecológicos,cursos administrativos e de Informática.- Escritor e editor alternativo de revistas, jornais e livros,onde já escreveu e/ou editou 36 livros e dezenas deapostilas, revistas e jornais em vários municípios, vejaem: www.litoral.inf.br e www.cerroazul.tur.br.

Edson de Almeida e Franzen, nascido em 1960,é casado com Sandra Regina Lacerda Franzen, paide Felipe, Ricardo, Heinz Eduardo e Sara. Edson éprofessor desde 1978, engenheiro agrônomo epastor auxiliar em tempo integral desde 1995.

O professor Edson Franzen tem dedicado suavida a escrever e ao ensino, acreditando ser este ocaminho da libertação espiritual e material daspessoas. É webminister da Igreja Virtual Evangélica- www.nbz.com.br/igrejavirtual e criador do sitewww.teologiapelainternet.com.br.

Reverendo Edson de Almeida e FranzenCom a graça de Deus tem utilizado nas Igrejas sua experiência

de Engenheiro, Professor e Consultor de Informática.

Sobre o Autor

www.teologiapelainternet.com.br

Coleção A Bíblia do ReinoCurso: Formação de Liderança e

Ministério Cristão - FLMC

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edson de almeida e franzen - curso de teologia à ... · vale de hebrom ou manre ... segue pelo...

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