edp on 13 - integracion en la naturaleza

68
ENERGIA SEM LIMITES · JULHO 2009 · Nº13 INTEGRAÇÃO NA NATUREZA o n

Upload: peninsula-press

Post on 13-Mar-2016

229 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

...................

TRANSCRIPT

Page 1: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

ENERGIA SEM LIMITES · JULHO 2009 · Nº13

INTEGRAÇÃO NA NATUREZA

on

Page 2: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA
Page 3: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 3

editorialedp

Paulo Campos CostaDIRECTOR DE MARCA

E COMUNICAÇÃO

Espelho da estratégia de negócioo passado mês de Abril, aEDP lançou a sua novacampanha publicitária insti-tucional, no contexto daaposta na energia hídrica,nos próximos anos.

Na medida em que umamarca deve ser o espelho da estratégia denegócio do Grupo empresarial que repre-senta, e sendo o desenvolvimento sustentá-vel um dos grandes pilares da linha de actuação da EDP, tornou-se fundamentalexplicar aos portugueses a importância destes novos projectos. Projectos importan-tes na redução da dependência energéticado país e das emis sões de CO2, através deum recurso renovável, e na contribuiçãopara o desenvolvimento socio-económicodo país.

Além disso, e sendo a transparência umvalor essencial da cultura EDP, quisemospartilhar com todos os nossos stakeholdersas iniciativas adoptadas pelo Grupo, no sen-tido de proteger a biodiversidade das

regiões onde vão ser construídas as novasbarragens, sobretudo as espécies mais amea -çadas.

Foi também por isto que o lançamentoda campanha – com o conceito de comuni-cação “quando projectamos uma bar ragem,projectamos um futuro melhor” – foi tam-bém inovador: realizado precisamente numabarragem (a barragem do Alto do Lindoso),envolvendo a população local, aquela que,em primeira linha, é mais impactada por estes projectos.

Recorrendo a um tom grandioso e cati-vante, materializado em imagens de grande beleza natural e numa melodia original doPaulo Gonzo, a campanha “Projecções” veioreforçar o posicionamento da EDP enquan-to marca credível, responsável, próxima,que reclama para si um papel activo juntoda sociedade.

Nesta edição da revista On, todos vão receber um CD com o original de PauloGonzo. Espero que desfrutem com prazerdesta música que nos entusiasma a todos.

N

Page 4: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

capital humano compromissos alta voltagem hídricasíndice

4 | On

Julho

*Bolsa As acções sobem e descem, a especulação é constante, mas os resultadose performances da EDP são inquestionáveis

EDP way O nosso ContactCenter ganhou um prémio, a comunicação também, a informação segura e as contas da casa

Mercado Uma nova empresa, a EDP Serviços, está no mercado. Saiba maissobre o concurso da edp5D para os clientes

Inovação A Labelec reuniutodos os colaboradores parapensar no futuro

Causas Queremos um paíssolidário, os voluntários da EDP nas escolas e asSoluções Comerciais perto dos mais velhos

Hídricas O nosso tema de capa fala na aposta a longo prazo nas hídricas em Portugal e da grandecampanha institucional quevisa mostrar as preocupaçõesambientais do Grupo

7

8

14

16

18

22

20As hídricaspodem seramigas do ambiente

f i c h a t é c n i c a

On é uma edição bimestral

Proprietário EDP – Energias de Portugal, SAPraça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 [email protected] Director Paulo Campos CostaEditora Peninsula Press SLRua dos Correeiros 120, 4º esq , 1100-168 LisboaAdministrador executivo Stella Klauhs [email protected]ção José Couto Nogueira (editor), Joana Peres (redactora), Nuno Santos, Marta Conceição (arte), Alexandre Almeida e Adelino Oliveira(fotografia), Ana Godinho (revisora)Coordenação EDP Margarida GlóriaDistribuição gratuita Portugal - 23.000 exemplares; Espanha- 3.500 exemplares; Brasil- 3.200 exemplaresHeska Indústrias TipográficasCampo Raso, 2710-139 Sintra, PortugalTelf. +351 21 923 89 58 (Geral)Fax. +351 21 923 89 51

Isenta de registo na E.R.C., ao abrigo do decreto regulamentar 8/6, artigo 12º nº1-a

Portfólio

Page 5: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

mercado jovens talentos portfólio causas edp way índice

On | 5

Making Of Como se fez a campanha publicitária e o concerto na barragem do Alto Lindoso

Portfólio Os momentosemocionantes do concerto“debaixo de água” em que foi apresentada a música de Paulo Gonzo

Assembleia Geral Decisões e deliberações da AssembleiaGeral de accionistas que reconduziu a actualAdministração Executiva do Grupo

Capital Humano Encontro deIntegração de Jovens Quadros,o testemunho de um viajante e a nova campanha derecrutamento ON TOP

Alta Voltagem A políticaenergética do futuro, segundo os conselhos da Agência Internacional de Energia

Circuito fechado As notíciasimportantes, o caminho para a eficiência, reuniões,inaugurações e os momentosfelizes da nossa família

28

32

42

46

58

62

Quem é quem54Betâmio de Almeida,o especialistaem energia hídricaem Portugal

Alta Voltagem

48Um espanhol em Portugal fala da sua experiência

Page 6: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

06_PUB:Layout 1 6/26/09 6:14 PM Page 2

Page 7: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

os cordões da bolsaedp

TRÊS RAZÕES PARA OS INVESTIDOREScomprarem acções da EDP

DESEMPENHO EDPCOTAÇÕES DE 1 DE ABRIL A 21 DE MAIO

On | 7

"EXCLUINDO O NEGÓCIO DAS RENOVÁVEIS, O NEGÓCIOcore da EDP está a negociar com um PER estimado para2010 de sete vezes", é a primeira razão apontada pelosanalistas Alberto Gandolfi e Per Lekander.

O facto do banco de investimento ver “poucos ris-cos de aumento de capital [por parte da EDP] graçasaos cash flows regulados”, é outro dos factores aponta-dos. O último, não menos importante, prende-se coma “exposição [que as acções da EDP oferecem] aos activos eólicos, com 50% de desconto, face ao valor demercado” dos mesmos.

“A estes níveis, comprar acções da EDP [em detri-

mento das da EDP Renováveis] permite exposição aonegócio da energia eólica com um preço 15% abaixo dovalor contabilístico”, sublinha o UBS.

Neste sentido, o banco suíço reiterou a recomenda-ção de “comprar” para as acções da empresa nacional,reduzindo, contudo, a avaliação das mesmas. O targetdesceu para 3,45 euros, de 3,60 euros, conferindo aindaum potencial de subida elevado à EDP.

As acções da eléctrica estão, hoje, a negociar em quedaacentuada, dado estarem a negociar em ex-dividendo. Caem2,87% para 2,846, apresentando uma margem de progres-são de 21,2%, face ao preço-alvo do UBS. on

A bolsa portuguesafechou a subir mais de 1%, suportada pelosfortes ganhos da banca e das empresas queapresentaramresultados: a EDP subiumais de 2% e a JerónimoMartins disparou mais de 7%.A Energias de Portugal(EDP) avançou 2,45%para 2,93 euros, depois de ter ontem anunciado que os lucrosaumentaram 0,8% para os 265,3 milhões de euros, superando asprevisões dos analistas.A EDP Renováveis cedeu2,72% para 6,80 euros,corrigindo dos fortesganhos das últimassessões na sequência dos resultadosapresentados. A empresa reagiu em baixa ao facto de o Deutsche Bank tercortado a recomendaçãodas acções de “comprar”para manter”.

PAULO MOUTINHO, JORNAL DE NEGÓCIOS, 11 DE MAIO

NUNOCARREGUEIRO,JORNAL DENEGÓCIOS, 8 DE MAIO

FORTESGANHOS DAEDP E BANCALEVAM BOLSAA SUBIR MAISDE 1%

2,9309/05/08

2,8009/04/16

UNIÃO DE BANCOS SUÍÇOS (UBS)

Page 8: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

ENTRE OUTRAS VANTAGENS, A UTILIZAÇÃO DOContact Center permite uma maior facilidade de con-tacto com a EDP Valor, o aumento da eficiência, umamaior rapidez e uniformização no tratamento das so-licitações e a disponibilização de informação de ges-tão, fundamentais para o desenvolvimento de acções de melhoria. Esta iniciativa da EDP Valor foi desenvol-vida em parceria com a EDP Soluções Comerciais, em-presa com experiência reconhecida na gestão dos canais de contacto com o cliente e nas técnicas de suporte a essa interacção, que apoiou a definição deprocessos e procedimentos uniformizadores no tra-tamento das solicitações.

Resultado do trabalho conjunto, o modelo imple-mentado contempla a utilização de duas li nhas de aten-dimento, uma primeira de carácter mais generalista euma segunda com competências especificas; a integra-ção dos diversos canais de comunicação (telefone, e-maile portal) e a utilização de uma infra-estrutura desuporte (incluindo a utilização do ACD – Automatic CallDistribution, IVR – Interactive Voice Response, CTI - Com-puter Telephony Integration e do sistema de gestão decontactos e de conhecimento) que permitem a gestãode todas as solicitações e a comunicação entre os diver-sos interessados e as plataformas de prestação de serviços da EDP Valor.

PARA MELHOR SATISFAZERCabe à EDP Soluções Comerciais assegurar a primeiralinha de atendimento e a gestão das respectivas infra--estruturas, de acordo com a estratégia de diversifica-ção e de potenciação da capacidade instalada definidapor esta empresa.

Dada a importância de que se reveste a satisfaçãodos colaboradores, reformados e pensionistas, e consi-derando a estimativa de ganhos de eficiência decorren-tes da centralização do atendimento, a primeira fase deimplementação privilegiou as actividades relativas à ges-tão das pessoas, designadamente no que respeita aosassuntos da área administrativa de recursos humanos.Assim, este universo da “população EDP” poderá, junto

do Contact Center, tratar de temas relacionados comprocessamento de salários ou pen sões, esclarecimen-tos sobre subsídios ou reembolsos, absentismo, entreoutros.

Para assegurar um tratamento adequado e unifor-me de todas as questões, foram elaborados os respec-tivos procedimentos, tendo sido considerados mais de160 tipos de solicitações diferentes na área administra-tiva de recursos humanos.

SEM PERDER TEMPOA equipa de projecto de implementação do Contact Center, composta por colaboradores da EDP Valor e daEDP Soluções Comerciais, iniciou já os trabalhos relati-vos à cobertura, neste âmbito, dos serviços referentesao domínio económico-financeiro, que permitirão umrelacionamento célere e permanente com as partes interessadas, designadamente, os fornecedores do Grupo EDP e organismos estatais.

Pretende-se alargar progressivamente o âmbitode actuação e a capacidade de resposta do ContactCenter, possibilitando, desta forma, um contacto cadavez mais fácil com a EDP Valor e uma prestação deserviços com maior qualidade e eficiência, melhoran-do a satisfação de colaboradores, reformados e pen-sionistas da EDP. on

8 | On

edp wayATENDIMENTO

CONTACT CENTER DA EDP VALOR A EDP VALOR DISPONIBILIZA ÀS EMPRESAS CLIENTES, TRABALHADORES, REFORMADOS E PENSIONISTAS DO GRUPO EDP, DESDE O DIA1 DE DEZEMBRO DE 2008, UM NOVO SERVIÇO DE ATENDIMENTO – CONTACT CENTER EDP VALOR – PROFISSIONALIZADO E ORGANIZADO,DE FORMA A FACILITAR O CONTACTO E O TRATAMENTO DE TODAS AS SOLICITAÇÕES.

TRATA-SE DE UM CANAL EXCLUSIVO PARA QUESTÕES COLOCADAS POR Clientes Residenciais ou Pequenos Negócios, relacionadas com as actividadesda EDP Distribuição, EDP Serviço Universal, EDP Comercial e EDP Gás. Comcerteza que já foi solicitada a sua ajuda para resolver dúvidas ou problemasde pessoas das suas relações, relativamente a questões de energia. Agora,através deste canal, pode fazer parte da solução!

Para o utilizar basta aceder à intranet (www.souedp.edp.pt), clicar em Clien-te OK, preencher e submeter o formulário disponível. Em alternativa, poderámarcar C.L.I.E.N.T.E, a partir da sua extensão (2543683). Também tem à dis-posição um conjunto de perguntas frequentes que poderão ser-lhe úteis.

Foi, ainda, criado o endereço de e-mail [email protected], para que possaenviar sugestões de melhoria na utilização deste canal.

Já pode fazer parte da solução. Seja um elo entre os clientes e a empresa! on

UM CANAL INTERNO PARA UM MELHOR SERVIÇO EXTERNOO CLIENTE OK É O NOVO CANAL QUE A EDP DISPONIBILIZA PARA QUE TODOS OS COLABORADORES DO GRUPO EDP, EM PORTUGAL, POSSAM CONTRIBUIR PARA MELHORAR A EXPERIÊNCIA DOS CLIENTES. SAIBA COMO UTILIZÁ-LO!

Page 9: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE Comunicação de Empresa (APCE) dis-tinguiu, na noite de 25 de Maio, a ex-celência no sector da ComunicaçãoOrganizacional e Relações Públicas aoconsagrar os vencedores do seu Gran-de Prémio 2009.

Este ano, 60 concorrentes apre-sentaram 204 projectos de comuni-cação empresarial.

O júri do Grande Prémio, presidi-do pelo Prof. José Viegas Soares, in-tegrou os seguin- tes docentes univer-sitários: Fernando Otero, Carla Medei-ros, Francisco Costa Pereira, Fátima

Morais, Sandra Miranda, Mafalda EiróGomes, Jorge Veríssimo, José Luís Cavalheiro, Paula Nobre, Tiago Ra-mos, Sónia Lourenço, Sandra Pereira,Maria João Centeno, Maria Emília Sou-sa, Orlando Gomes, João Abreu, Su-sana Araújo, Ricardo Flores e RicardoRodrigues.

Mais de 150 gestores de comuni-cação participaram na Gala, que de-correu no edifício-sede da Vodafone,em Lisboa.

Mais uma prova de que a comuni-cação do Grupo é reconhecida por to-dos. on

On | 9

edp wayATENDIMENTO

NO SEU PRIMEIRO ANO DE ACTIVIDADE QUE,RECORDE-SE, FOI FORMALMENTE INICIADA A23 DE ABRIL DE 2008, OS RESULTADOS OBTI-DOS PELO CONTACT CENTER DE SEIA ULTRA-PASSARAM, PRATICAMENTE EM TODOS OS INDICADORES, OS OBJECTIVOS INICIALMEN-TE DEFINIDOS:

• atendeu mais de 4,5 milhões de chamadas, cerca de meiomilhão acima dos 4 milhões inicialmente previstos;

• o número de posições actualmente disponíveis é de 209,quando à data da inauguração foram anunciadas 150;

• o número de pessoas envolvidas nas operações de aten-dimento e vendas é de cerca de 250, ou seja, coincidentecom o limite superior inicialmente avançado.

Por outro lado, o Contact Center de Seia permitiu res-ponder eficazmente ao disaster recovery do canal telefó-nico da EDP e contribuiu decisivamente para dar respos-ta ao grande aumento de tráfego que este canal de aten-dimento vem registando.

Porque o êxito deste projecto não se deve apenas à nos-sa empresa, antes resulta de uma conjugação de esforçostambém desenvolvidos por várias instituições da região,a EDP organizou uma sessão para assinalar este primei-ro aniversário, envolvendo, naturalmente, os diferentesparceiros da iniciativa: Escola Profissional da Serra da Estrela, Escola Superior de Turismo e Hotelaria, Institutode Emprego e Formação Profissional e Câmara Municipalde Seia.

A EDP, pioneira na área das utilities a disponibilizar umserviço de Contact Center aos seus clientes desde 1991,evidenciou com este projecto de sucesso, numa cidade dointerior a cerca de 300 km de Lisboa, que mantém a suacapacidade de liderança no sector.

PRÉMIO PORTUGAL BEST AWARDSPor todas estas razões, a Associação Portuguesa de Contact Center (APCC) distinguiu-o, pelo segundo ano consecutivo, como o melhor Contact Center nacional nacategoria Utilities.

Uma atribuição efectuada através de diversos crité-rios, tais como análise de candidaturas, auditorias, chamadas de avaliação, entre outros, que são aferidos poruma entidade independente (IZO).

CONTACT CENTER DA EDP EM SEIAULTRAPASSA EXPECTATIVAS

EDP excelentecomunicadoraA EDP CONQUISTOU O PRÉMIO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DECOMUNICAÇÃO DE EMPRESA EM CINCO CATEGORIAS. VENCEMOSOS GALARDÕES DE MELHOR CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL, COM O “CICLO DA VIDA”; RELATÓRIO DE GESTÃOE CONTAS DE 2007; CAPA DE “RELATÓRIO E CONTAS 2007”; INTRANET COM O “PORTAL SOU EDP” E TELEVISÃO CORPORATI-VA COM A “EDP ON”.

Page 10: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

10 | On

edp wayPOLÍTICA DE SEGURANÇA

HÁ MUITO TEMPO QUE A SEGURANÇA DA informação é uma preocupação da empresa. Tan-to que em 2000 foi elaborada a primeira políticade segurança. Porém, numa área onde o que eramoderno ontem, hoje está desactualizado, a po-lítica desenvolvida estava já ultrapassada. “Em2007, foi decidido iniciar um processo para criaruma nova política, e a partir daí fomos à procuradas melhores práticas que existem no mercadopara fazermos a política actual. Foi um projectode cerca de três meses, e o resultado final foi anova política que o CAE aprovou e a estrutura queirá governar a segurança de informação: o CAE,o Comité de Segurança de Informação e uma es-trutura operacional que irá gerir todo o proces-so e manter a política actualizada”, explica JoséIsabelino Coelho, da Direcção de Sistemas de In-

AINDA MAIS SEGURA

A INFORMAÇÃO É O TESOURO DEQUALQUER EMPRESA. MANTÊ-LA SE-GURA DEPENDE DE TODOS. CONHEÇAA NOVA POLÍTICA DE SEGURANÇA DEINFORMAÇÃO DA EDP E O QUE PODEFAZER PARA PROTEGER A EMPRESA

Informação

formação, departamento de estratégia e arqui-tectura das Tecnologias de Informação.

A nova política é muito extensa e alguns po-dem achá-la muito burocrática, mas tem inúme-ras vantagens. Já imaginou ausentar-se do seu lo-cal de trabalho e alguém aceder aos seus dadospessoais no quiosque RH? Ou passar inadvertida-mente informação da empresa, ao mercado pro-vocando assim a especulação no mercado de ca-pitais? Estes são apenas exemplos do que se pre-tente evitar com o cumprimento dos princípiosda nova política, para assim proteger a sua infor-mação e da empresa.

A informação tem um poder incalculável paraqualquer empresa. Afinal, a sua má utilização podeprovocar danos graves. Saiba como proteger-se ecomece agora mesmo. on

Page 11: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 11

edp wayPOLÍTICA DE SEGURANÇA

Os colaboradores não devem dei-xar desprotegidos em locais pú-blicos computadores portáteis,documentos da empresa ou dis-positivos de armazenamento,como pen drives.

Em viagem, os colaboradores deverão tratar os computadoresportáteis como bagagem de mão,utilizando todos os cuidados necessários para evitar danificaros equipamentos e seus acessórios.

Os colaboradores devem evitar autilização de dispositivos de ar-mazenamento amovível, comopen drives, a menos que existauma necessidade de negócio paraas utilizar, pois este tipo de dispo-sitivos pode servir para transmis-são de vírus informáticos.

Os colaboradores não devem dei-xar mensagens que contenhaminformação sensível nos atende-dores de chamadas. Essa infor-mação pode ser enviada para umnúmero errado, gravada em sis-temas públicos ou reenviada parapessoas não autorizadas.

Os colaboradores devem estarcientes que a utilização de faxpode comprometer a Segurançada Informação da Organização.Tal pode acontecer, por exemplo,pelo envio acidental de docu-mento por fax para o númeroerrado, quer por marcação incorrecta ou utilização de um número memorizado que estejaerrado.

Os colaboradores não devem re-gistar dados biográficos em qual-quer software, como o endereçode correio electrónico ou outra informação pessoal, para evitarque se faça uso não autorizadodessa informação.

A abertura de mensagens de correio electrónico não solicita-das e cujo desinteresse se possapresumir (usualmente designa-das spam ou junkmail) deve serevitada, designadamente elimi-nando a mensagem. Os ficheirosanexos neste tipo de mensa-gens, mesmo sendo o remeten-te conhecido, não devem serabertos.

Os utilizadores devem comprome-ter-se a manter as passwordsindividuais confidenciais e não revelar as passwordsde grupo parao exterior.

Os utilizadores não devem registaras suas passwordspor escrito, sejaem papel ou em formato digital.

Os utilizadores devem alterar a password sempre que exista informação de um possível com-prometimento da passwordou dosistema.

Os utilizadores devem alterar aspasswords em intervalos regula-res, mesmo que tal não seja exi-gido pelo sistema, e evitar reutili-zá-las aquando da sua actualiza-ção periódica.

Os utilizadores não devem incluiras passwordsem nenhum proces-so automático (ex. macro ou fun-ção).

Os utilizadores não devem utilizaras mesmas passwords para usopessoal e profissional.

Os utilizadores devem encerrar oubloquear as suas sessões no siste-ma quando deixam o seu posto detrabalho, mesmo que apenas porbreves instantes.

A informação sensível de negóciodeve ser guardada, idealmentenum armário fechado, especial-mente fora das horas de trabalho,não devendo ser deixados docu-mentos importantes no posto detrabalho de forma desprotegida.

Os documentos que tenham infor-mação sensível devem ser retira-dos das impressoras de imediato.

Os colaboradores deverão ter oscuidados adequados quando usamdispositivos móveis em locais públicos, em salas de reunião ou emáreas desprotegidas fora da Orga-nização, de forma a não permitir avisualização de Informação confi-dencial a pessoas não autorizadas.

Os colaboradores devem ser infor-mados da obrigatoriedade de reportar prontamente todos os even-tos de Segurança da Informação.

ALGUNS PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA QUE CABEM A CADA UM DE NÓS

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

14

15

16

17

18

12

13

CAE· Aprovar a Política de Segurança da Informação· Patrocinar o Plano Estratégico ·Aprovar as iniciativas

Comité de Segurança da Informação:• Analisar e acompanhar a evolução da Política,Plano Estratégico e Programa de Segurança da Informação

• Promover a comunicação e debate sobre a segurança da informação

Função de Segurança da Informação:• Definir a Política de Segurança da Informação• Propor e coordenar o Plano Estratégico • Gerir o Programa anual • Coordenar os Responsáveis • Coordenar a resposta a incidentes

Responsáveis de Risco/Segurança da Informação:• Apoiar a operacionalização do Programa de Segurança• Apoiar as Unidades de Negócio na avaliação dos riscos de segurança• Apoiar as Unidades de Negócio na identificação de requisitos de segurança

Órgãos e responsabilidades de Segurança de Informação

Page 12: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

12 | On

edp wayRELATÓRIO E CONTAS

Raio X da EDP

“UM DIA, TODA A ENERGIA DO mundo será renovável” foi o mote esco-lhido, este ano, para ilustrar o Relatórioe Contas do Grupo. E a escolha não po-dia ter sido melhor: em 2008, a EDPtransformou essa utopia numa possibi-lidade. O ano passado, o Grupo contri-buiu decisivamente para um mundomais verde, mais limpo e mais eficiente.

A versão completa em papel éconstituída por três cadernos – Cader-no Institucional, do Governo da Socie-dade e de Sustentabilidade; CadernoFinanceiro; e Relatório Anual do Con-selho Geral e de Supervisão – com umgrafismo atraente que nos remetepara o mote escolhido.

Esta visão de um futuro sustentá-vel esteve presente na elaboração doAnnual Report 2008, não só na ima-gem utilizada, mas na própria impres-são dos documentos. O papel é prove-niente de florestas que são objecto deum processo científico e sustentadode reflorestação e é elaborado comcelulose ECF – Elementary ChlorineFree – em fábricas com certificaçãoISSO 9001, Gestão Ambiental ISSO14001 e Certificação Florestal FSC.

PACK INOVAÇÃOOutra grande novidade deste relatórioé a síntese. Trata-se de uma versão maiscompacta, que reúne a informação es-sencial. Com este relatório – de consul-ta simples – pode encontrar-se mais facilmente o indicador ou informaçãodesejados, sem ter de folhear centenas

de páginas, já que o Relatório e Contaspermite procurar valores e aspectosparticulares sem perder muito tempo.

A síntese tem um formato A5 e é bilingue, com versões em português e inglês, o que a torna mais fácil de manu-sear. Além do pequeno livro, traz consi-go uma pen drive com o relatório completo em PDF, e ainda um filme institucional, de sete minutos, onde sãorelatados os factos mais importantes doano 2008. A EDP tornou o Relatório e Contas uma peça de comunicação simples e eficaz, sem abdicar da infor-mação completa e complexidade destetipo de documentos.

Para o relatório síntese, existe ain-da a versão Prestige, uma edição limi-tada e cheia de significado, compostapelo documento em papel, e por umiPod Red Special Edition, com cujacompra se contribui para o FundoMundial de Luta contra a SIDA em Áfri-ca. Através da iniciativa (PRODUCT)RED do Fundo Mundial, 50% dos lucrosda venda de produtos associados, revertem para programas contra a SIDA em África, especializados na saúde de mulheres e crianças. Desdea sua introdução, o programa (PRO-DUCT) RED contribuiu com mais de 100 milhões de dólares para o FundoMundial. O Grupo EDP contribuiu, assim, para uma causa premente e aju-dou a lembrar as mais de 4.400 pes-soas que morrem vítimas de SIDA naÁfrica subsariana e as quase 2.000crianças infectadas diariamente. on

ESTE ANO, O RELATÓRIO E CONTAS DA EMPRESA TRAZ VÁRIAS NOVIDADES. PARA ALÉM DE TODA A INFORMAÇÃO QUE DISPONI-BILIZA, SIGNIFICOU TAMBÉM A ADESÃO DA EDP A VÁRIAS CAUSAS,TRANSFORMANDO-SE EM MAIS UM EXEMPLO DA RESPONSABILI-DADE SOCIAL DE UM GRUPO CADA VEZ MAIS SUSTENTÁVEL.

Page 13: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 13

edp wayRELATÓRIO E CONTAS

Page 14: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

14 | On

edpSERVIÇOS

mercado

A EDP SERVIÇOS É A NOVA EMPRESA DO GRUPO VOCACIONADA PARA A PRESTAÇÃODE SERVIÇOS DE ENERGIA PARA A GENERALIDADE DOS CLIENTES. CONSTITUÍDA APARTIR DA DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA DA EDP COMERCIAL E DA AQUISI-ÇÃO DE UMA EMPRESA EXTERNA, A EDP SERVIÇOS TEM COMPETÊNCIAS TÉCNICASALARGADAS EM MÚLTIPLOS SECTORES DE ACTIVIDADE. O CONSELHO DE ADMINIS-TRAÇÃO É CONSTITUÍDO POR VASCO COUCELLO, PRESIDENTE, E PELOS ADMINISTRA-DORES PAULO PINTO DE ALMEIDA E PEDRO GEIRINHAS ROCHA. FIQUE A CONHECERPOR DENTRO A NOVA ORGANIZAÇÃO E ONDE ACTUA.

Servir mais e melhor energiaA EDP SERVIÇOS – SISTEMAS PARA AQualidade e Eficiência Energética, SA, foi criada como objectivo de prestar serviços de energia, desenvol-vendo, implementando e financiando projectos paraa qualidade da eficiência energética, projectos de ener-gias renováveis e o fornecimento de energia produzi-da de um modo descentralizado, com ou sem garan-tias de desempenho. A empresa inclui ainda o forne-cimento e montagem de equipamentos energéticos,construção e beneficiação de instalações de energia,e manutenção e operação de equipamentos e siste-mas de energia.

Com uma equipa de 25 pessoas, totalmente dedi-cada ao desenvolvimento e comercialização de Ser-viços de Energia, a EDP Serviços é um instrumento doGrupo que contribui para a fidelização dos clientes epara a imagem de sustentabilidade e competênciatécnica.

PARA AS EMPRESASNo segmento das grandes empresas, a EDP Serviçosdispõe já de referências significativas, como a maiorcentral europeia de produção de energia térmica apartir da energia solar, no edifício sede da CGD, ou atransferência de uma unidade produtiva de filme plás-tico para uma nova localização, incluindo toda a ins-talação eléctrica em alta, média e baixa tensão. Acoorde nação operacional das medidas empresariaisimplementadas pelos promotores da EDP, no âmbitodo Plano para a Promoção da Eficiência no Consumo(PPEC), também faz parte das responsabilidades daequipa da EDP Serviços.

Quanto à actividade nas Pequenas e Médias Em-presas (PME), a empresa está a implementar umanova rede de agentes comerciais para a comerciali-zação de serviços de energia. Está também em cursoo início da actividade no segmento residencial.

MAIOR EFICIÊNCIA DOS RECURSOS ENERGÉTICOSA EDP Serviços assume-se como parceiro dos clien-tes EDP, contribuindo de forma activa para uma maioreficiência na utilização de recursos energéticos e dainfra-estrutura técnica de suporte à actividade produ-tiva. A oferta tem evoluído, quer do ponto de vista téc-nico, quer do ponto de vista dos modelos de negócio,nomeadamente os modelos de desempenho garan-tido em que o cliente paga em função de benefíciosadquiridos.

Estes modelos de negócio são suportados por pla-taformas tecnológicas próprias, que permitem medirem tempo real o desempenho das soluções propos-tas. Um serviço que dá resposta e soluções eficientesaos clientes. on

Page 15: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 15

edpGESTÃO E NEGÓCIOS

mercado

PARA CELEBRAR OS PRIMEIROS TRÊS ANOS DAedp5D, a EDP Comercial lançou um concurso ondecinco clientes podem beneficiar de um ano de ener-gia eléctrica grátis – até 500 euros *.

Para isso, basta que os clientes edp5D se inscre-vam através do site www.edp5D.pt, fornecendo alguns dos seus dados, até dia 15 de Julho.

Todos os participantes receberão, sem sorteio,

um convite para visitar o Museu da Electricidade emLisboa ou o Museu do Carro Eléctrico no Porto.

Este concurso permitirá à EDP Comercial conhe-cer melhor a sua base de clientes e implementar acções de relacionamento direccionadas. on

* Este valor é calculado com base no consumo médio

anual da carteira de clientes edp5D (residenciais e negócios).

HABILITE-SE A UM ANO DE ENERGIA

Com cerca de cinco anos de vida, o Siste-ma de Controlo Interno de Relato Financei-

ro (SCIRF) começa a consolidar-se e a mar-car posição em todos os pontos do Globo onde

o Grupo EDP tem presença. Revisto pelo auditor externo no ano de 2008, podemos assegurar que tem a robustez necessária para pros-seguir o seu percurso no habitatnatural, ou seja, os negócios.

LANÇAMENTO DO CICLO 2008-2009Estender o SCIRF às novas geografias, França, Bélgica e Polónia e promover asua actualização de uma forma consistente, robusta e viva são os desafios quese colocam às empresas que, pela materialidade ou nível de risco dos seus ne-gócios, fazem parte deste sistema.

Sendo um instrumento de apoio à gestão fundamental e de grande visibili-dade junto dos investidores qualificados e instituições de supervisão, foram adquiridos os meios necessários à sua sobrevivência.

Com efeito, estão disponíveis os seguintes instrumentos:• Modelo de Responsabilidades - no qual estão descritas as funções de

responsabilidades de cada interveniente; Manual do Sistema de ControloInterno de Relato Financeiro – no qual estão descritos os princípios geraise todos os procedimentos necessário à manutenção controlo interno;

• Formação teórica e prática em sala e consolidação através de um pro-grama de e-learning ;

• Ferramenta iBPMS, para a geografia Portugal, numa primeira fase, destinada a garantir a conformidade com os princípios definidos no controlo interno, através de um modelo prático e facilitador baseado nasactividades diárias da gestão e execução dos processos;

Passada a fase de “juventude” e criadas as bases necessárias, seguem--se os novos desafios de uma consolidação de práticas já apreendidas e deuma manutenção da robustez conseguida.

O espaço de desenvolvimento existe e está identificado, cabendo-nos acom-panhar e monitorizar este crescimento, nunca perdendo de vista as melhorespráticas que têm feito parte destes cinco anos de vida.

Seguir em frente é o caminho, tendo sempre presente que o Controlo Interno é uma responsabilidade de toda a organização e transversal aos negócios. on

SOMA SEGUE&

Page 16: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

inovação

16 | On

REALIZOU-SE NO DIA 15 DE MAIO, NOParque do Monteiro-Mor, anexo ao Museu do Traje em Lisboa, um Outdoor,envolvendo todos os colaboradores daLabelec. Este evento teve como objecti-vos reforçar atitudes e comportamentosde reflexão, coesão e de espírito de equi-pa na empresa. Esta actividade foi des-envolvida com o apoio da “My Change” ecom recurso a um conjunto de jogos focalizados em temas importantes, nomeadamente: como vemos a nossaempresa, o negócio e o futuro, os desafiose oportunidades, o que queremos ser equais devem ser as prioridades da orga-nização e das pessoas.

Em ambiente de brainstorming foramainda discutidos os valores mais presen-tes, os valores que se pretendem para ofuturo e a produtividade nos serviços.Posteriormente, a 29 de Maio passado,decorreu nas instalações da Labelec, emSacavém, um Encontro Anual, com a pre-sença também de todos os colaborado-res, em que a abertura da sessão foi feita pelo presidente da Labelec, AntónioVidigal.

Nesta sessão foi realizada uma retros-pectiva do Outdoor, com a análise dos resultados e conclusões dos trabalhos das equipas, relativamente aos temasseleccio nados para aquele evento. Foramapresentados os factos marcantes de2008, os principais desafios para 2009/10e ainda dois projectos em curso, trans-versais à Labelec:• Implementação do “Sistema de Ges-tão da Qualidade, Ambiente e Segu-rança”(SQAS);• Desenvolvimento do projecto “Gestãode Actividades”, com a colaboração da DSI, para o desenvolvimento deuma aplicação informática, visando a melhoria do processo de planeamen-to e de gestão das actividades. Na parte final do Encontro houve ain-

da oportunidade para um período de res-postas do CA às inúmeras questões levan-tadas pelos colaboradores no Outdoor,versando diversos assuntos relacionadoscom a estratégia, missão e posicionamen-to no Grupo EDP, mercado e relação comclientes, desenvolvimento de competên-cias e organização. Como conclusões des-

te evento podem ser referidos:• O objectivo prioritário da Labelec éprestar serviços às empresas do Gru-po EDP e REN, devendo utilizar os re-cursos disponíveis para serviços aclientes externos como forma de afe-rir a sua actividade, em termos de pro-cessos e preços;• Há necessidade de melhorar, integrare inovar nos serviços que são presta-dos;• Para fidelizar os clientes será necessá-rio um maior enfoque num aumentode produtividade que permita reduziros custos e aumentar a rapidez de res-

posta aos clientes nomeadamente nosprazos de entrega de orçamentos e deentrega dos relatórios finais;• É importante uma aposta na qualifica-ção das equipas, como forma de darresposta aos avanços no conhecimen-to científico e desenvolvimento tecno-lógico, que os clientes exigem;• A empresa terá de ser flexível e dinâ-mica para assegurar a necessáriaadaptação aos desafios que se nosapresentam no futuro e tentar anteci-par as necessidades de serviços maisadequados aos clientes. on

O futuro chega todos os dias com ideias extraordinárias de todos ostamanhos e feitios, vindas do Grupo.

inovação

BRAINSTORMINGNA LABELEC

Page 17: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA
Page 18: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

18 | On

DESCRIÇÃO DOS TEMAS OU APENAS CABEÇA

causasedpcapacidade económica e empenho social

Combater a pobreza comSOLIDARIEDADEATENDENDO ÀS NOVAS SITUAÇÕES DE RISCO DE POBREZA, OCORRIDAS NOS ÚLTIMOS MESES EMPORTUGAL, MOTIVADAS PELA CRISE FINANCEIRA, UM GRUPO DE PERSONALIDADES E DE INSTITUI-ÇÕES JUNTARAM-SE PARA A CRIAÇÃO DE UMA CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE QUE TEM COMO TÍTULO “PAÍS SOLIDÁRIO”. UMA INICIATIVA DA SOCIEDADE CIVIL DESTINADA ÀS FAMÍLIAS MAIS ATIN-GIDAS, PARA AS QUAIS O SEU CONTRIBUTO PODE FAZER A DIFERENÇA.

Page 19: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 19

RESPONSABILIDADE SOCIAL

xxxxxxxxedp causas

O PONTO DE PARTIDA DESTA CAMPANHA FOIefectuado pela Fundação Calouste Gulbenkian,ao solicitar ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa, uma análiseàs zonas do país onde há maior peso de famíliascom todos os elementos em idade activa sem tra-balho.

Depois das provas recolhidas, houve muitasorganizações que não ficaram indiferentes aoproblema e se juntaram a esta causa. As funda-ções Gulbenkian e EDP, o Millenniumbcp, a CaixaGeral de Depósitos, o BPI, o Montepio, o BPI, oBES o Santander Totta, o Grupo Jerónimo Mar-tins, a RTP, a SIC, a TVI, o Diário Económico, a ArTelecom, a MR NET e a EURO RSCG resolveram tomar algumas iniciativas para mitigar tantas necessidades.

Segundo Carlos Farinha Rodrigues, do Institu-to Superior de Economia e Gestão da Universida-de Técnica de Lisboa, a sociedade portuguesa temhoje fortes assimetrias sociais e elevados níveisde pobreza económica e de exclusão social. Os últimos dados oficiais disponíveis, referentes à distribuição dos rendimentos familiares em 2006,evidenciam uma taxa de pobreza monetária de18% no conjunto da população, de 21% entre ascrianças e de 26% entre a população idosa. Noque respeita à desigualdade na distribuição dosrendimentos, Portugal ocupa o pouco honroso 1º lugar dos países com maior desigualdade naUnião Europeia (UE).

“Por isso, a Campa nha País Solidário, promo-vida por um conjunto de diversas instituições,constituirá certamente um contributo positivo na

luta contra a exclusão, não somente pela mobili-zação de recursos que possa suscitar mas igual-mente pela capacidade de alertar as consciênciaspara os problemas da pobreza e de, por exemplo,suscitar novas soluções que envolvam o conjuntoda comunidade.

O facto de esta campanha se alicerçar em ins-tituições com larga experiência no terreno da intervenção social e de contacto directo com aspopulações em situação de maior fragilidade, permite antecipar que os recursos mobilizadossejam canalizados mais fácil e rapidamente, para quem deles efectivamente carece”, concluiFarinha Rodrigues.

TRABALHO DE CAMPO A campanha incide em quatro áreas identificadascomo de maior precariedade: Grande Porto, Valedo Ave, Tâmega e Península de Setúbal.

São 41 os concelhos abrangidos pela Campa -nha País Solidário, nomeadamente: Espinho, Gon-domar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa do Var-zim, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia,Santo Tirso, Trofa, Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso,Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vizela,Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Amarante,Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses,Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Ribeira dePena, Cinfães, Resende, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesim-bra e Setúbal.

Cada euro doado será um euro entregue: nestacampanha todos trabalham pro bono e os custos

são suportados pelas entidades promotoras.O fundo será gerido pela Gulbenkian e canali-

zado para três instituições (Cáritas, Cruz Verme -lha e os três bancos alimentares abrangidos poraqueles municípios).

O objectivo é poder alargar a campanha a todas as áreas carenciadas do País.

COMO CONTRIBUIR A Conta País Solidário está aberta à contribuiçãode todos, quer entidades quer pessoas em nomeindividual que queiram colaborar. Poderá contri-buir com o seu donativo através de uma chama-da telefónica ou transferência bancária.

Ajude quem mais precisa. on

COMO CONTRIBUIR

Telf.: 760 307 307

DADOS PARA TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA:

BESNIB - 0007 0023 00734520009 03 Conta - 0237 3452 0009

BPINIB - 0010 0000 47778830004 75 Conta - 0-4777883 000 004

CGD NIB - 0035 0001 00044000930 62 Conta - 0001.044000.930

MONTEPIONIB - 0036 0344 99100001678 20 Conta - 344100001678

Banco Santander Totta NIB - 0018 0003 20944732020 37 Conta - 0003.20944732020

MillenniumbcpNIB - 0033 0000 45377228173 05 Conta - 45377228173

Page 20: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

20 | On

Aprender a EmpreenderVOLUNTÁRIOS EDP NAS ESCOLAS UM TOTAL DE 83 COLABORADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO EM PORTUGAL REALIZOU ACÇÕES DE VOLUNTARIADO NAS ESCOLAS,NO ÂMBITO DO PROTOCOLO ESTABELECIDO ENTRE A FUNDAÇÃO EDP E A ASSOCIAÇÃO APRENDER A EMPREENDER.

O OBJECTIVO PARA ESTE ANO FOI ALCANÇADO:1% dos colaboradores em Portugal dedicou-se aesta iniciativa, levando, a mais de 2.500 alunos, oespírito empreendedor e a postura da EDP, enquanto empresa que aposta num futuro susten-tável. Por comparação com o ano lectivo de2007/08, a EDP quase triplicou a sua representa-ção nestes programas de voluntariado, que abran-gem crianças do 1º e do 3º ciclos. Em 2009, foramdireccionadas para esta acção de responsabilida-de social aproximadamente mil horas de traba lho.

Os nossos voluntários, maioritariamente das regiões de Lisboa, Porto e Coimbra, foram distri-buídos pelas várias escolas e turmas, onde lec-cionaram uma média de cinco aulas. Para o efei-to, e com o objectivo de conhecerem a finalida-de desta acção e os conteúdos programáticosproduzidos e fornecidos pela Associação, todosos participantes foram antecipadamente convi-dados para uma sessão de formação nas instala -ções da EDP.

A Associação Aprender a Empreender (JA Por-

tugal) é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve o empreendedorismo, gosto pelo ris-co, criatividade e inovação nas próximas gera -ções. Congénere portuguesa da Junior Achieve-ment, criada em 1919, nos EUA, a maior e maisantiga organização mundial educativa sem finslucrativos, é financiada pelos seus associados queacreditam que riqueza é sinónimo de educação

e viabiliza, através da formação, o espírito em-presarial e empreendedor nos jovens, conceden-do-lhes a oportunidade única de serem e faze-rem mais. Em 87 anos de história, a JA desenvol-veu mais de 30 programas para investir, envol-ver e inspirar jovens de todas as idades, basea-dos em três valores essenciais: respeito, integri-dade e excelência. on

“Sinto-me privilegiada por poder partilhar com estes jovens estes momentos, transmitir-lhes alguns conhecimentos e receber tanto em troca.” Sónia Miranda Monteiro - EDP Soluções Comerciais

“Voluntariado = Uma experiência gratificante e curiosamente uma lição de vida para todos os envolvidos (voluntários e jovens). A aposta da EDPneste tipo de actividades é de valorizar. A respon-sabilidade social da empresa deve continuar, porse tratar de um elemento muito diferenciador.” Ana Pedrosa – DERH

"Para mim, foi um privilégio e uma honra ter par-ticipado neste programa e a própria EDP estarassociada a esta iniciativa, o que demonstra queas empresas não se preocupam somente em criarvalor para o accionista, mas também em acres-centar algo à sociedade civil, através dos seuscolaboradores ao participarem em iniciativas de

voluntariado para a formação e educação dosnossos jovens." Sérgio Ribeiro - EDP Produção

"De um modo geral, penso que a experiência foimuito positiva, tendo sido cumpridos os objecti-vos essenciais do programa. Em termos pessoais,o contacto com uma nova realidade e a adapta-ção à mesma, foi ao mesmo tempo exigente, mastambém gratificante. Para lá dos conhecimentostransmitidos/recebidos, penso que o aspectomais relevante da acção passou pela experiên-cia humana que resultou da interacção entre mime os alunos." Pedro Dias Vicente - DAI

“Foi uma experiência muito gratificante, para mimenquanto voluntária, ver crianças tão pequenas, mastão interessadas em aprender novos conceitos. Que-ro agradecer à EDP a oportunidade que me deu emcolaborar com a Associação Aprender a Empreen-

der e, por outro lado, dar os parabéns à Associaçãopor desenvolver este tipo de iniciativas com tantoValor. Resumo a minha experiência em apenas trêspalavras: empatia, divertimento e progresso. Crieiempatia com as crianças, as sessões foram diverti-das e houve progresso na sua aprendizagem. Muitoobrigado pela oportunidade em participar em algoque foi tão envolvente, dinâmico e produtivo, em ter-mos pessoais!” Ana Paula Penha – EDP Valor

“Iniciativa de grande valor. Importante para levarjunto das crianças/jovens, o conhecimento, a experiência e a perspectiva sobre a realidade domundo do trabalho, através do desenvolvimentode um programa fundamental para a sua integra-ção, e para a construção do seu próprio futuro. Importante para os voluntários, ajudando-nos a reviver o mundo da escola e mantendo-nos a pare passo com a sua realidade.”Luísa Ferreira Lopes - EDP Distribuição

SOU VOLUNTÁRIO EDP

COLÉGIO DE S. TEOTÓNIO

causasRESPONSABILIDADE SOCIAL

edp

ESCOLA 2,3 LUÍS ANTÓNIO VERNEY

Page 21: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 21

RESPONSABILIDADE SOCIAL

xxxxxxxx

EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS

MAIS PRÓXIMA DA COMUNIDADECHEGADA DA PRIMAVERA NA RESIDÊN-CIA DAS IRMÃZINHAS DOS POBRES

edp

LEVAR A PRIMAVERA AOS IDOSOS DA Residência das Irmãzinhas dos Pobres foi a mis-são dos colaboradores da EDP Soluções Comer-ciais, no passado dia 28 de Abril. Esta é uma iniciativa integrada no programa ‘Mais Próximos’que vem mais uma vez consolidar o espírito responsável e social da empresa junto das comu-nidades mais fragilizadas.

Esta Instituição Particular de SolidariedadeSocial, que no passado dia 6 de Janeiro já tinhacontado com a presença da nossa empresa, sen-tiu mais uma vez a capacidade de entrega da EDPSoluções Comerciais e da “My Change”, a nossaparceira nesta caminhada, com uma festa quecelebrou a chegada da Primavera.

A tarde, inspirada pelo mote natural desta especial estação do ano, foi colorida pela explo-ração do talento de todos a inventarem constru-ções de papel alusivas ao tema, uma sessão deginástica, um lanche simpático e um presentesimbólico – produtos de higiene pessoal - a cadaum dos velhinhos da instituição.

Mais uma vez, um gesto simples mas repletode afectividade que não nos custou mais do quealguma disponibilidade pessoal e a vontade deoferecer a nossa atenção a uma população ido-sa e carenciada, permitiu-nos um momento derealização pessoal pelo singelo acto de “os fazer sentir que enquanto estão vivos há vidae, portanto, é preciso dar sinais de que essa vidaexiste e que nós estamos cá para os ajudar a ficarem mais felizes” conforme sublinhou Manuela Silva, vogal do Conselho de Administra-ção da EDP Soluções Comerciais.

Veja as fotos e o filme na intranet e deixe-secontagiar pelos sorrisos que provam que vale apena contribuir para a felicidade dos outros. on

“Gostei muito desta iniciativa, e creio que os miúdos e professor aproveitaram bem para outras actividades escolares. O professor convi-dou-me para participar na festa de final de ano daturma. A EDP deveria juntar a este programa, pelomenos, um tema que estivesse directamenterelacionado com a sua actividade.” António José Paulino – EDP Distribuição

"Como colaborador da EDP, fico imensamentesatisfeito por participar neste tipo de iniciati-vas, que levam ainda mais longe o nome daEDP, como instituição que se preocupa com obem-estar social e desenvolvimento, para queo futuro seja melhor. Este modo de chegar aosjovens, chama-os para a realidade, tentandonós, com a nossa experiência, demonstrar quãoimportante é acreditarem nas suas capacida-des e desenvolverem-nas." António Escarei - EDP Distribuição

“Os antigos ensinaram que de nada vale ten-tar ajudar aqueles que não se ajudam a simesmos; participando nestas acções de voluntariado, todos ficamos a conhecer-nosmelhor, desejando evoluir harmoniosamentepara o destino que queremos construir comdeterminação.”Vítor Figueiredo Silva - EDP Distribuição

“É fundamental que cada um de nós agarrecada oportunidade que tem para intervir nasociedade. A EDP, abraçando projectos de voluntariado integrados no tempo de labora-ção, oferece a todos uma oportunidade paraum intervalo no nosso dia-a-dia. Nesse espa-ço recarrego baterias ao desenvolver um trabalho gratificante próximo de quem podeainda fazer melhor que nós no futuro, as crian-ças da nossa comunidade.”Ricardo Messias - EDP Distribuição

Um cliente, UMA ÁRVORE A FUNDAÇÃO HIDROCANTÁBRICO, EM COLABORAÇÃO COM AS ÁREAS DE MARKETING E MEIO AMBIENTE DA HC ENERGÍA, LANÇOU A CAMPANHA “UM CLIENTE, UMA ÁRVORE”.

EM GIJÓN, A MAIOR CIDADEdas Astúrias, onde temos uma importante carteira de clientes, a Fundação lançou uma impor-tante iniciativa. O objectivo da HC Energía é comprometer-secom o desenvolvimento susten-tável nos locais onde opera.

O Ayuntamiento de Gijón des-tinará áreas da sua região e a Fundação será responsável peloplantio e manutenção das árvo-res, colocando assim em práticaos princípios de sustentabilidade.

O ponto de partida deste pro-jecto será dado no Parque Natu-ral do Monte Deva, um lugar emblemático que faz parte doprojecto Arco MedioambientalAtlántico, e prevê a plantação deespécies de crescimento lento eque não interferem com a biodi-versidade do habitat.

O programa, que incluirá iniciativas de educação ambien-tal, é dirigido pelo Serviço Municipal de Parques e Jardins,em colaboração com a FAPAS(Fondo para la Protección de Ani-males Salvajes), uma vez que aplantação de árvores será feitacom um duplo objectivo; aumen-tar o número de árvores de forma responsável, assegurandoa biodiversidade e produzir

frutos para alimentar a fauna.A HC Energía dará conheci-

mento desta iniciativa aos seusclientes, para que possam cola-borar sem custos neste projecto.O cliente terá apenas de accionaro serviço de facturação electró-nica. Assim, cada novo cliente dacompanhia, de electricidade ougás, assumirá também um compromisso com o desenvolvi-mento sustentável. on

causas

Page 22: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

ESTRATÉGIA DO GRUPO

capa

22 | On

HÍDRICAS: A aposta a curto, médio e longo prazo

Page 23: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 23

ATÉ 2016 VÃO SER INVESTIDOS CERCA DE TRÊS MIL MILHÕES DEEUROS NO REFORÇO DE SEIS BARRAGENS E CONSTRUÇÃO DE CINCONOVOS EMPREENDIMENTOS HÍDRICOS. UM PASSO IMPORTANTE NAAPOSTA DESTA ADMINISTRAÇÃO PARA REANIMAR O POTENCIALHÍDRICO DO PAÍS, ADORMECIDO HÁ ANOS.

Page 24: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

ESTRATÉGIA DO GRUPO

capa

24 | On

O DOMÍNIO HÍDRICO EM PORTUGAL ESTÁ atrasado face aos restantes países da União Europeia; cerca de 50% do potencial hídrico dopaís está ainda por aproveitar. Há cerca de 30anos que este sector andava entorpecido. Porrazões políticas, ambientais ou ainda por faltade capitais. Mas a verdade é que desde a elec-trificação de parte do país que a produção hídrica não suscitava o interesse do Estado.

Desde então, o paradigma energético portu-guês e mundial alterou-se e a empresa acom-panhou a tendência. A estratégia desta administração está em linha com as preocupa-ções internacionais de combate às alteraçõesclimáticas e reflecte ainda as orientações da po-lítica energética nacional, com destaque para oPrograma Nacional de Barragens com ElevadoPotencial Hidroeléctrico (PNBEPH), dentro do

qual participámos nos concursos para dez no-vas barragens. O Grupo concorreu e ganhou três dos em-

preendimentos previstos no Programa Nacio-nal de Barragens (Foz Tua, Fridão e Alvito).Em paralelo, a EDP garantiu a concessão doBaixo Sabor e de Ribeiradio, esta última emparceria com a Martifer. Além das cinco novasbarragens, o plano de investimentos hídrico

· Viabilizar 7,8 GW de energia eólica· Poupar 9 Mton/ano de CO2, o que representa ~50% das emissões totais do sector· Poupar ¤700 M/ano em combustíveis importados e CO2 evitados

ESTES INVESTIMENTOS VÃO PERMITIR:

Page 25: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 25

contempla ainda um reforço de potência decentrais existentes (Bemposta, Picote, Alqueva,Venda Nova, Salamonde e Paradela). No total,a EDP vai investir neste conjunto de projectoscerca de três mil milhões de euros. Quandoconcluído, em 2016, o plano de investimentosaumentará a capacidade instalada em mais 2.900MW – um reforço de 64%, face ao parque hi-droeléctrico actual. Mas além do aumento de produção energé-

tica, estes investimentos terão outros impactosno país: serão criados, por este plano de inves-timentos da EDP, mais de 30 mil empregos, directos e indirectos, e terá uma incorporaçãonacional de cerca de 80%.

BARRAGENS MAIS EFICIENTESA construção de barragens, em particular as reversíveis (dotadas de bombagem), vai facilitar aviabilização técnica dos altos níveis de potência eólica previstos para o nosso país nos

próximos anos. Neste casamento perfeito entre ashídricas e as eólicas, a energia produzida pelas eólicas em períodos de baixo consumo é uti-lizada para bombear a água utilizada pelas barra-gens de volta para as albufeiras. É o que se chamade armazenar electricidade na forma de água. Es-tes novos investimentos irão permitir viabilizar 7,8GW/h de energia eólica; evitando assim a emissãode 9 Mton/ano de CO2, o que representa cerca de50% das emissões geradas por todo o sector; e pou-par cerca de 700 M€/ano na importação de com-bustíveis e na compra de licenças de emissão deCO2.

Dada a crescente pressão da procura sobreos combustíveis fósseis e os crescentes limitesà emissão de gases com efeito de estufa, as renováveis são energias com um futuro aindamais promissor.Os objectivos são claros. Pretende-se uma

melhoria do parque electroprodutor, com incorporação de centros produtores eficientese não emissores de CO2. Fica assim demonstrada a capacidade já

conhecida do Grupo na concepção, constru-ção, exploração e conservação de aproveitamen-tos hidroeléctricos.

Baixo Sabor

Ribeiradio*

Foz Tua**

Fridão**

Alvito**

Reforços Potência

Picote II

Bemposta II

Alqueva II

Venda Nova III

Salamonde II

Paradela II

EDP: INVESTIMENTOS HÍDRICOSNovos

AproveitamentosInício

de construçãoEntrada

em serviçoPotência (MW)

20082009201020122012

200720082008200920102010

20132013201420162016

201120112011201420152016

17177251237224

246191256736204318

* Com a Martifer ** Concessão Programa Nacional Barragens

A EDP INVESTIRÁ TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS EM PRO-

JECTOS HÍDRICOS. UM REFORÇO DE 64%, FACE AO PARQUE

HIDROELÉCTRICO ACTUAL DE PORTUGAL.

Page 26: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

ESTRATÉGIA DO GRUPO

capa

26 | On

RESPONSABILIDADE & SUSTENTABILIDADE

ESTES APROVEITAMENTOS HIDROELÉCTRICOS SÃO VISTOS PELA EDP COMO FACTORES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL. E, POR ISSO, O GRUPO PREPAROU UM CONJUNTO DE INICIATIVAS PARA ESTIMULAR E ACOLHER OS INTERESSES DAS POPULAÇÕES LOCAIS, PROMOVENDO PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS E SOCIAIS, ENTRE OUTRAS. A EDP COLOCARÁ AINDA EM PRÁTICA UM VASTO CONJUNTO DE MEDIDAS DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL. PARA ALÉM DE COMPENSAR O IMPACTO AMBIENTAL GERADO, EM LINHA COM AS EXIGÊNCIAS LEGAIS, O GRUPO PROPÕE-SE FAZER MAIS NAÁREA DA PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, BEM COMO NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL. DEPOIS DEVÁRIOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL, CONFIRA O QUE ESTÁ A SER FEITO PELO GRUPO NOS NOVOS APROVEITAMEN-TOS, NO QUE DIZ RESPEITO À BIODIVERSIDADE ONDE CADA UM SE INSERE.

FLORAA criação de medidas para a protecção da flora teveinício com a construção e prolongar-se-á durante aexploração. Durante a fase de construção serão implementadas algumas medidas para minimizaros efeitos das obras e também para compensar aperda de vegetação nas margens do rio, e salva-guardar as espécies protegidas e de habitats prio-ritários.

Assim, está prevista a identificação de azinhei-ras e sobreiros nas áreas de intervenção, com vis-ta à posterior compensação dos povoamentos afec-tados e à minimização das áreas afectadas.

É também durante a fase de construção que se-rão aplicadas medidas de valorização e recupera-ção de habitats de ribeiras afluentes ao rio Sabor,de valorização do corredor ripícola no Médio e AltoSabor e rio Maçãs; de protecção e valorização dehabitats prioritários como o buxo e o zimbro; de

protecção e plantação de habitats para morcegos,lobos, peixes, lontras, répteis, águias e cegonhasnegras, entre outras espécies.

FAUNAEstá a ser criado um plano de emergência para osalvamento de animais feridos, debilitados e crias,que inclui a sua recolha e envio para centros de recuperação. Está ainda a ser criado o habitat de

compensação da Vilariça e o Centro de Interpreta-ção Ambiental e Recuperação Animal (CIARA), queinclui espaços para criação de espécies-presa e recuperação de animais feridos ou debilitados.

PATRIMÓNIOTambém a criação de um fundo financeiro, que deverá ser dotado anualmente pela EDP com umaverba calculada na base de 3% do valor líquido anualmédio da produção do empreendimento, irá garan-tir a existência de iniciativas de desenvolvimento sustentável com base na valorização ambiental dosrecursos naturais e patrimoniais da região. Está, também prevista a preservação in situ de imó-veis de interesse arquitectónico e de rochas comarte rupestre, bem como a transladação do Santuá-rio de Santo Antão da Barca (concelho de Alfânde-ga da Fé) e da Capela de S. Lourenço (concelho deTorre de Moncorvo).

BAIXO SABOR

Page 27: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

Os Estudos de Impacto Ambiental do Fridãoe do Alvito só estarão concluídos no 3º trimestre de 2009, pelo que, só nessa altura,se poderá avaliar as propostas para cada umdos descritores (ex: Clima, Geologia, Uso doSolo, Ecologia, Recursos Hídricos, Paisagem,Ordenamento do Território, Socioeconomia)onde potencialmente se verificarão afectações pelarealização dos aproveitamentos.

De qualquer forma, pode adiantar-se que, tipicamen-te, é considerada a aplicação de medidas de compensaçãopara os valores faunísticos e florísticos afectados nos locais deestaleiros e de acessos temporários, bem como de todas as áreas sujeitas a movimentos de terras que permaneçam fora da área a inundar.

FAUNAAs medidas utilizadas passam por operações de salvamento de indivíduos afectados, ou potencialmen-te afectados, pela realização de trabalhos, pela protecção de ninhos, bem como pela criação de habitatsde nidificação, de alimentação e de espécies-presa. É garantida a minimização do efeito barreira nas comunidades piscícolas, através da transferência de indivíduos de jusante para montante e, quando exequível, a criação de zonas de desova artificiais.

FLORAApós a conclusão das obras, as áreas de estaleiro e de implantação de acessostemporários serão devolvidas à natureza, através de plantações apropria-das. As medidas compensatórias incluem o desenvolvimento de um siste-ma de micro-reservas em leitos de cheias na parte nacional da bacia hidrográfica do rio Douro e de uma reserva integral de bosque mistode Querci e Juniperus; restauração do habitat 9560 "Florestas endé-micas de Juniperus spp" numa área a definir ao nível do Relatório deConformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE), com omínimo de 5 hectares; restauração e gestão para a conservação de10 hectares do habitat "Bosques edafo-higrófilos de Celtis australis".

FAUNAPrevê-se a preservação de uma área de características idênticas à áreaafectada e sua eventual integração no Sistema Nacional de Áreas Pro-tegidas, a criação de abrigos artificiais para morcegos, melhoramentoda galeria ripícola, criação de zonas com vegetação palustre e de áreasde protecção para aves, reforço da vegetação ripícola nas linhas de águaadjacentes à albufeira, e promoção dos habitats da verdemã, e das espécies‘Margaritifera margaritifera’ e diádromas.

PATRIMÓNIOAs medidas de minimização incluem o acompanhamento arqueológico de todas as obras, e as medidas de compensação prevêem a publicação de estudo de enquadramento etnológico do património hidráulico e rural, um estudo sobre a linha do Tua e um Programa do Núcleo Museológico e Interpretativo da Memória do Vale do Tua.

FOZ TUA

ALVITO E FRIDÃO

CAMPANHA DESENSIBILIZAÇÃONo dia 24 de Abril, a EDP lançou anova campanha institucional dedi-cada à energia hídrica, com um con-certo de Paulo Gonzo. O local esco-lhido não poderia ser melhor: nabarragem do Alto Lindoso, na salade máquinas situada a 340 metrosde profundidade. Além do magnífi-co cenário – o Parque Peneda Gerês – esta barragem é a centralhidroeléctrica mais potente do país.

Sob o mote “Quando projecta-mos uma barragem projectamos umfuturo melhor”, a campanha temcomo objectivo sensibilizar os por-tugueses para a importância daenergia hídrica no desenvolvimentodo país. “Queremos mostrar aos dezmilhões de portugueses aquilo quenós sabemos fazer bem, aquilo quea EDP faz melhor do que ninguém eque lhe permite liderar na Europa.AEDP faz bem do ponto de vista daengenharia, do ponto de vista am-biental, faz bem do ponto de vistasocial, faz bem nas relações com aspopulações onde se insere”, afirmaAntónio Mexia.

Uma grande obra, como é ocaso de uma barragem, implicamuito mais do que desenvolvimen-to económico. Na nova campanhada EDP está bem patente a nossamensagem: preservação do meioambiente, protecção de espéciesem extinção e ainda a procura deuma melhor qualidade de vida paratodas as pessoas. Uma campanhaque afirma, mais uma vez, o posi-cionamento do Grupo em termosde energias renováveis.

On | 27

Page 28: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

28 | On

making ofCAMPANHA EDP

A IDEIA CRIATIVA É SIMPLES E ORIGINAL, pois utiliza a barragem como ecrã gigante onde seprojectam imagens que demonstram o que a EDPvai fazer pela natureza e pelo bem-estar das pessoas,na sequência do reforço de potência ou construçãoda nova geração hídrica, ao longo da próxima déca-da. “A agência acertou à primeira. Quando nos che-gou a resposta ao briefing, adoptámos logo, comgrande entusiasmo, o conceito proposto para a cam-panha”, conta Filipa Roquette, da Direcção de Mar-ca e Comunicação da EDP. Nesta campanha são pro-jectadas imagens de espécies protegidas pela em-presa e de pessoas a desfrutar do meio ambiente.

A campanha envolveu muitos meses de planea-mento e preparação, e um conjunto de meios invul-gar para o panorama nacional. Foi desenvolvidapela McCann Erickson, produzida pela Kryptone lançada no dia 24 de Abril numa acção inédita - oprimeiro concerto do mundo ao vivo a 340 metrosabaixo do nível da água, numa sala monumental dabarragem do Alto Lindoso.

POR DETRÁS DOS CRIATIVOS E REALIZADORESAs filmagens decorreram durante cinco dias no Gerês, na Serra da Estrela e na Barragem de Caste-lo do Bode. Além dos planos no local, a equipa deprodução sobrevoou quase toda a extensão do Zêzere para ter planos aéreos do rio e das bar-ragens de Castelo do Bode e do Cabril. Estiveramenvolvidas cerca de sessenta pessoas da produçãoe quatro pessoas da EDP. Além disso, fotografaram--se oito barragens em várias zonas do país.

Para ilustrar o compromisso da EDP com a protec-ção das espécies e a biodiversidade foram filmados efotografados vários animais: águias de Bonelli, abu-tres do Egipto, lontras, lobos, bufos reais e trutas.

Como é normal acontecer em qualquer filmagemque envolva animais, houve algumas peripécias. Porexemplo, a lontra, foi filmada na Cascata do Arado, um local paradisíaco no Gerês. Mas gostou tanto do lugar que já não queria sair. Foram precisas seis horase quatro pessoas para conseguir retirá-la da água e levá-la de novo para o seu local de origem.

Campanha das hídricas “QUANDO PROJECTAMOS UMA BARRAGEM, PROJECTAMOS UMFUTURO MELHOR”, FOI O CONCEITO ESCOLHIDO PARA SUPOR-TAR A NOSSA NOVA CAMPANHA INSTITUCIONAL, MULTI-MEIOS.O OBJECTIVO É DAR A CONHECER AOS PORTUGUESES A IMPOR-TÂNCIA DA ENERGIA HÍDRICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECO-NÓMICO DO PAÍS, E O COMPROMISSO DA EDP EM PROTEGER O MEIO AMBIENTE E EM MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DASCOMUNIDADES, SEMPRE QUE CONSTRÓI UMA BARRAGEM.

NOS BASTIDORES DAS PROJECÇÕES

No último dia de rodagem houve necessidade deutilizar três carros geradores para ter energia sufi-ciente para iluminar a Barragem de Castelo do Bode.A dificuldade de acesso ao local obrigou ao aluguerde uma enorme grua de carga para colocar o barcocom o projector no rio e transportar o material defilmagem. Durante o dia, as comportas estiveramabertas, o que fez subir o caudal do rio em cerca de dois metros e tornou as pedras muito escorregadias. Apesar disso, não foi preci-so usar duplos e todos os actores fizeramo seu papel sem problemas.

Outra curiosidade: o pontão de madeira utilizado numa cena do filmenão existia e foi montado dias antes darodagem pela equipa de construção.No final das filmagens, a pedido da Junta de Freguesia da Aldeia doMato, o pontão foi deixado no localpara ser utilizado pela população.

A campanha foi projectada durante cinco semanas em todosos meios: TV, cinema, imprensa,mupis, Internet, edifícios e rádio,e vai ficar na memória de muitosportugueses.

Fica aqui a reportagem fotográfica que ilustra o tra-balho realizado durante oscinco dias. on

Page 29: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 29

making ofCAMPANHA EDP

Page 30: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

30 | On

making ofCONCERTO DE APRESENTAÇÃO

ENTRE A CAMPANHA E O EVENTO, TRABALHARAMdezoito pessoas do departamento de Marca e Comunicação da EDP. A partir do momento em quese definiu o evento, a preparação durou cerca de ummês. “Estiveram envolvidos muitos meios, que pre-cisaram de ser coordenados para que tudo fosse deacordo com o planeado, desde a projecção no pare-dão, ao directo da TVI, logística da sala, transportede convidados, meios de segurança, catering, concerto, etc. À medida que os dias iam passando,chegavam ideias novas que tinham de ser avaliadase, caso funcionassem, tinham de ser implementa-das”, explica Teresa Loreto, da DMC.

Mas não foi a holding a única responsável pelosucesso. Localmente, também se fez grande partedo trabalho. No local do espectáculo – barragemdo Alto Lindoso - o processo teve início com umareunião preparatória, no dia 6 de Abril, onde foram definidos os meios necessários e espaços adisponibilizar pelo Centro de Produção para a realização do evento. “A questão com mais desta-que relacionava-se com o fornecimento de ener-gia eléctrica nos diversos locais abrangidos peloevento. De 7 a 21 de Abril foram criadas condi ções,

A EDP APRESENTOU, NO DIA 24 DE ABRIL,UM CONCERTO INÉDITO NA BARRAGEMDO ALTO LINDOSO, NUMA SALA SITUADAA 340 METROS DE PROFUNDIDADE, PARALANÇAR A NOVA CAMPANHA INSTITUCIO-NAL. PARA QUE TUDO ESTIVESSE PERFEI-TO, FOI PRECISO O EMPENHO DE MUITASPESSOAS DURANTE UM MÊS. CONFIRA OS PREPARATIVOS DO ÚNICO EVENTO DESTE GÉNERO NO MUNDO REALIZADO DEBAIXO DE ÁGUA.

A PREPARAÇÃO DE UM EVENTO ÚNICO

pelos colegas da Central do Alto Lindoso, para que,no dia 22, fosse possível aos fornecedores inicia-rem a sua actividade de montagem”, contam osresponsáveis da barragem. Segundo os anfitriões,a maior preocupação foi a criação de canais de comunicação bem definidos.

Tudo foi equacionado para que o lançamento da campanha fosse um sucesso. As questões de segurança foram analisadas numa reunião realiza-da, no dia 23 de Abril, que envolveu as pessoas da área da segurança ligadas ao evento, GNR e Bombeiros. “A preocupação fundamental foi a de reduzir ao mínimo indispensável o acesso de viatu-ras ao túnel da central”, explicam os colaboradoresdo Alto Lindoso.

No dia 24 de Abril, tudo estava a postos para receber o concerto e os convidados, cerca de 600pessoas, das quais 400 pertenciam a comunidadeslocais.

Estiveram mais de 200 pessoas – colaboradores,fornecedores externos – envolvidas na organizaçãoe montagem de um evento que ficará na memóriade muitos. Aqui fica o registo fotográfico dos momentos que antecederam o evento! on

Page 31: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 31

making ofCONCERTO DE APRESENTAÇÃO

ANFITRIÕES DA BARRAGEM ALTO DO LINDOSOCipriano Serrenho Leite MarinhoPaulo MagalhãesCarvalho MagalhãesAntónio Miguel MarinhoCarlos Olas SilvaCelestino Carvalho MachadoFilipe Nuno GuedesFrancisco Ribeiro AntunesGuilherme Vilela SilvaJosé Campos AraújoOsvaldo CarvalhoPaulo Cunha GomesRodrigo Gonçalves VazJosé Gonçalves LeiteTeresa Afonso Freitas

Page 32: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

portfólio

Page 33: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

Projecções de um concerto único

NA BARRAGEM DO ALTO LINDOSO, EM PONTE DA BARCA, FORAM MUITOS AQUELES QUEASSISTIRAM, DURANTE 50 MINUTOS, A UM ESPECTÁCULO INÉDITO. AQUI FICAM ALGUNS

REGISTOS DE UMA NOITE MEMORÁVEL.

Page 34: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

portfólio

34 | On

Quando projectamos

uma barragem,

projectamos um futuro melhor

Page 35: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 35

Page 36: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

36 | On

portfólio

De olhos bem abertos, percorro a paisagem E guardo o que vejo, para sempre, uma clara imagemUm manto imenso de água, um pingo move o mundo,Corrente forte exacta, de um azul quase profundo,

Um sopro de ar, faz girar, o mundo melhor,Raio de sol, luz maior, para partilhar,O espelho nunca mente, fiel como ninguém,

Faz da vida, paixão energia, que toca sempre mais alguém,

REFRÃOVai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal,

Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor,

Eu sei, que gestos banais, parecem pouco, mas talvez sejam fundamentais,

Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal,

Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor,

Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal,

Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor, vai.

ESPELHO DE ÁGUA PAULO GONZO

Page 37: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 37

Page 38: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

38 | On

portfólio

Page 39: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 39

Page 40: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

portfólio

Page 41: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA
Page 42: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL Presidente: Rui Eduardo Ferreira RodriguesPenaVice-Presidente: António Bernardo de Menezese Lorena de Sèves

Comissão de VencimentosPresidente: José Manuel Archer Galvão TelesParpública - Participações Públicas (SGPS), S.A.Carlos Alberto Veiga Anjos

Conselho Geral e de SupervisãoPresidente: António de AlmeidaVice-Presidente: Alberto João Coraceiro de CastroAntónio Sarmento Gomes MotaCajastur Inversiones, S.A.Carlos Jorge Ramalho dos Santos FerreiraDiogo Campos Barradas de Lacerda Machado

Eduardo de Almeida CatrogaFernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira José Maria Espírito Santo Silva RicciardiJosé Manuel dos Santos FernandesKhalifa Abdulla Khamis Al RomaithiManuel Fernando de Macedo Alves MonteiroRicardo José Minotti da Cruz FilipeRui Eduardo Ferreira Rodrigues PenaSociété Nationale pour la Recherche, la Produc-tion, le Transport, la Transformation et laCommercialisation des Hydrocarbures(Sonatrach)Vasco Maria Guimarães José de MelloVítor Fernando da Conceição Gonçalves

Conselho de Administração ExecutivoPresidente: António Luís Guerra Nunes Mexia Ana Maria Machado Fernandes

António Fernando Melo Martins da CostaAntónio Manuel Barreto Pita de AbreuJoão Manuel Manso NetoJorge Manuel Pragana da Cruz MoraisNuno Maria Pestana de Almeida Alves

Conselho de Ambiente e SustentabilidadePresidente: João Martins Ferreira do Amaral Miguel Pedro Brito St. AubynMaria Madalena Monteiro Garcia PresumidoMaria da Graça Madeira MartinhoJosé de Sousa Cunhal Sendim

Revisor Oficial de ContasEfectivo: KPMG & Associados, SROC, S.A., representada por Jean-Éric Gaign, ROCSuplente: Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho,ROC

42 | On

edpASSEMBLEIA-GERAL

accionistas

DECISÕES &DELIBERAÇÕES

A REUNIÃO MAGNA DOS ACCIONISTAS DA EDPrealizou-se no passado dia 15 de Abril na FIL, emLisboa, à porta fechada. Nesta Assembleia-Geral,foi elogiado o trabalho dos últimos três anos doConselho de Administração Executivo. A recondu-ção, inédita na EDP, garante estabilidade e capaci-dade de execução para os próximos três anos degestão.

Os accionistas aprovaram, com 96% dos votos, as contas do Grupo referentes a 2008, tendo a empresa crescido 20%, no ano passado, para um volume de negócios de mais de mil milhões de euros.Além destas aprovações, a assembleia deliberoua eleição para membro do Conselho Geral e de Supervisão da Société Nationale pour la Recherche, la Production, le Transport, la Trans-

formation et la Commercialisation des Hydrocar-bures ("Sonatrach"), que detém 2% do capital da empresa.Foi também anunciada a eleição dos membros dosórgãos e corpos sociais para o mandato do triéniode 2009-2011 e procedeu-se ainda à apreciação,com carácter consultivo, da política de remunera-ção dos membros dos órgãos sociais. on

AS DECISÕES, DELIBERAÇÕES E APROVAÇÕES DOS ACCIONISTAS FORAM CONHECIDAS NO DIA 15 DE ABRIL. UM DIA QUE FICOUMARCADO PELA RECONDUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E PELO CONSELHO GERAL DE SUPERVISÃO DA EDP A UM NOVO MANDATODE TRÊS ANOS, PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO GRUPO, COM 92% DE VOTOS FAVORÁVEIS.

MEMBROS DOS ÓRGÃOS E CORPOS SOCIAIS

Page 43: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 43

edpASSEMBLEIA-GERAL

accionistas

Page 44: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA
Page 45: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 45

compromissosedp

LUÍS GOUVEIACHEFE DE GABINETE DE APOIO AO PRESIDENTE E DEGESTÃO DA MUDANÇA DA EDP - ENERGIAS DO BRASIL COMPROMETEU-SE A...

1. REFORÇAR O RECONHECIMENTO NATURAL DA ENERGIAS DOBRASIL COMO REFERÊNCIA EM PLANEJAMENTO ENERGÉTICO

2. PROMOVER A OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA DO GRUPO,AVALIANDO A EVOLUÇÃO E POTENCIAIS CENÁRIOS

3. REFORÇAR A ANÁLISE DE MERCADO E VIABILIDADEENERGÉTICA DE NOVOS EMPREENDIMENTOS

Coordenação dos trabalhos da APINE (Associação Brasilei-ra dos Produtores Independentes de Energia Elétrica)que determinaram a formatação do leilão de ener-gia eólica.

Coordenação dos trabalhos na ABRADEE(Associa-ção Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétri-ca) que determinaram a regulamentação das regras de exposição das distribuidoras.

Proposição de projeto de P&D estratégico da ANEEL paraa otimização do despacho de sistema hidrotérmicos, devendo coordenar a participação de mais de 30 empresas.

Desenvolvimento de projeto interno para a organização da partici-pação das empresas nas reuniões mensais do ONS visando o plane-jamento da operação do sistema elétrico brasileiro. Os estudos prévios permitem participação ativa do Grupo.

Otimização da venda de energia da geração, resolvendo problemasidentificados pela área tributária, coordenando as atividades de várias áreas da empresa.

Resultados expressivos com ganhos de modulação e sazonalizaçãodos contratos de energia.

Balanços energéticos periódicos e monitoramento da situação dasdistribuidoras do país, prevendo suas necessidades de aquisição deenergia.

Sistema de divulgação na intranet dos estudos energéticos, plane-jamento, com destaque para o relatório com balanço energético nacional com visão crítica do Grupo.

Aprovação de políticas de risco na diretoria, com definição de limi-tes claros e desenvolvimento do modelo de risco energético da distribuição.

Estudo sobre o recálculo da energia assegurada da UHE Peixe Angical, determinando o pleito final perante o regulador. Processoem análise.Desenvolvimento dos estudos energéticos de suporte à participa-ção do Grupo no leilão.

MICHEL ITKESDIRETOR DE PLANEJAMENTOENERGÉTICO DA ENERGIAS DOBRASIL COMPROMETEU-SE A...

1. Otimização da estrutura organizacionaldo Grupo para acelerar a execução dos vetores estratégicos da EDP;

Tivemos um grande avanço neste tema por conta do início doPrograma Transformacional da EDP-Energias do Brasil (2009-2012),que está a ser liderado pelo nosso diretor-presidente, António Pitade Abreu e que tem a otimização da estrutura organizacional comoum dos seus principais direcionadores.

2. Otimização de processos críticospara assegurar a eficiênciasuperior como vantagemcompetitiva e para suportar o crescimento;

Concluímos a implementação do Sistema Normativo (OnBase),solução tecnológica pioneira no Grupo, que suporta a gestãoeletrônica do ciclo de vida dos instrumentos normativos.

3. Alinhamento dos esforços do CentroCorporativo, Unidades de Negócio e de Serviço Partilhado através de KPIbalanceados nas quatro perspectivas do BSC.

Elaboramos e aprovamos em Reunião de Diretoria da Energias doBrasil todos os Balanced Scorecards-2008/2009 das Unidades deNegócio e da Holding;Implantamos uma solução web inovadora que permite a simulaçãoonline das metas da remuneração variável, disponível para todos oscolaboradores na intranet.

4. Articulação integrada da mudança, que visa implementar iniciativasvoltadas às pessoas, às novastecnologias e aos processos de forma harmoniosa e sinérgica.

Coordenamos a realização do diagnóstico (auto-avaliação) deExecução da Estratégia aplicado à Alta-Direção, que segue ametodologia dos autores do BSC, David Norton e Robert Kaplan, e que permitiu comparar nossas práticas de execução da estratégiacom mais de 300 empresas internacionais.

Balanço

45_luisGouveia_michelItkes_Balancos copy 1:Layout 1 6/26/09 6:50 PM Page 45

Page 46: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

46 | On

capital humanoPESSOAS FELIZES TRABALHAM MELHOR

edp

O ENCONTRO DE INTEGRAÇÃO REUNIU CERCA DE 230 COLABORADORES, NA SUA MAIORIA INTEGRADOS EMEMPRESAS DO GRUPO EDP NO ANO DE 2008, E REALIZOU-SENO DIA 26 DE MARÇO. DIVIDIDOS EM CINCO AUTOCARROS, OS COLABORADORES VISITARAM VÁRIAS ESTRUTURASPRODUTIVAS E DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA.

INTEGRAÇÃO DE NOVOSCOLABORADORES

Os colaboradores que integraram o grupo do Norte, constituído por mais de 90 pessoas, começa-ram por visitar o Centro de Telecondução da EDP Renováveis, seguindo depois para a Central de Bio-massa de Mortágua e a Barragem de Fratel. Já os colegas do grupo de Lisboa, iniciaram a rota naCentral Termoeléctrica do Ribatejo, passando pelo

Parque Eólico Serra D’el Rei, em Peniche e, por últi-mo, pela Barragem de Castelo do Bode. O evento terminou no Hotel dos Templários, em Tomar, onde todos os convidados se reuniram comAntónio Mexia, Manso Neto e outros responsáveisda EDP.

“Bem vindos a esta classe de 2007-2008”. Foi

desta forma que o PCAE iniciou a sua conversa com os convidados. “Acho que vocês têm a sorte de estar numa empresa que, hoje, determina a evolu-ção da organização da sociedade, a organização política e estratégica a nível nacional. Estar no sec-tor da energia e, em particular, no sector da electri-cidade é uma sorte, porque vamos poder contribuir

01

03 04

02

Page 47: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

capital humanoPESSOAS FELIZES TRABALHAM MELHOR

edp

On | 47

para a vida de muitos milhões de pessoas, mas deuma forma cada vez mais diferente do que no pas-sado. Força! São vocês que vão marcar o ritmo dofuturo desta companhia.”

O administrador Manso Neto aproveitou a oca-sião para deixar o seguinte conselho: “Saber ouvir esaber aprender. Ninguém nasce ensinado e só evo-

luímos se, de facto, em primeiro lugar, soubermosouvir e aprender com os outros”, adiantando tam-bém que “é importante termos espírito de iniciati-va, e ter espírito de iniciativa tem que ver com inova-ção e com a tolerância ao erro.”

Após o jantar, acompanhado por momentos demúsica e dança, os colaboradores receberam uma

caneca ‘sou edp’ como símbolo do ano de entradanos quadros da empresa. Esta iniciativa enquadra--se no âmbito do processo de acolhimento e integra-ção iniciado no primeiro dia de trabalho dos colabo-radores e para o qual está previsto um conjunto de peças comunicacionais para dar a conhecer o Grupo, o negócio e os serviços da EDP. on

05 06

07

01

02

03

04

05

0908

10 11

Hotel dos Templários,em Tomar, onde os colaboradores se reuniram com membrosdo CAE e outros responsáveis da EDP.Visita à Central Termoeléctrica do Ribatejo (Carregado).Visita ao Centro de Tele-comando Eólico (Porto)Visita ao Parque EólicoSerra D’el Rei (Peniche).Visita à Central de Biomassa (Mortágua)

06

07

08

09

10

11

Visita à Barragem de Fratel.Visita à Barragem de Castelo do Bode.Visita à Barragem de Fratel.Visita ao Parque Eólico Serra D’el Rei (Peniche).Visita à Central Termoeléctrica do Ribatejo (Carregado).O final da visita juntoutodos os colaboradoresnum jantar

Page 48: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

DE NACIONALIDADE ESPANHOLA, DESDE pequeno que Lorenzo Pascual tem ligações for-tes a Portugal, devido ao facto de ter nascido apoucos quilómetros de distância, em CiudadRodrigo. Conhece bem a cultura portuguesa,pelo que se adaptou naturalmente, sem esfor-ço algum, ao novo país onde aceitou trabalhare viver.

A sua experiência em Portugal começou emOutubro de 2005, porém, já antes andava en-tre Portugal e Espanha. “Depois de quase oitomeses de aviões e hotéis, decidi que o melhorera mudar-me para Lisboa”, relembra.

Dotado de uma facilidade pessoal em mudar – esteve durante vários anos em Lon-dres e em Paris – reconhece que tomar a de-cisão de mudar toda a vida e começá-la denovo noutro local torna-se cada vez mais di-fícil.

Começou a trabalhar para o Grupo em 2003,na HC Energía, e, em Portugal, ocupa a funçãode director adjunto do Gabinete de Risco deMercado da Unidade de Negócio de Gestão deEnergia (UNGE). A mudança de país trouxe--lhe outras mudanças a nível profissional: “Desde que a EDP comprou a HC, percebi queseria necessário vir para Lisboa, se queria continuar a evoluir na empresa. Felizmente, esseesforço pessoal foi recompensado profissional-mente, pois cheguei a Lisboa com o objectivode criar e dirigir o departamento de AnálisesQuantitativas e, neste momento, também souresponsável pelo departamento de Riscos doMercado”, explica.

Desde logo, foi bem recebido pelas pesso-as com quem trabalha, o que é importantepara se sentir cómodo num país que não é oseu, mas Lorenzo Pascual, à semelhança, doque tinha feito em Londres e Paris, procuroufazer amigos fora do círculo profissional: “Essatarefa não foi, de todo, fácil, mas agora possoafirmar que tenho grandes amigos em Portu-gal, os quais me fazem sentir em casa”.

DIFERENÇAS CULTURAISPara este matemático, a cultura portuguesa émuito semelhante à sua, e a diferença que encontra é a maneira de estar: “os portugueses,neste aspecto, são muito parecidos com os ingleses, muito educados e gentis, mas a barrei-ra inicial que impõem é difícil de ultrapassar.Depois de conquistada a confiança temos ami-gos para a vida inteira”. Outra diferença cultu-ral que aponta é a de os portugueses não serem tão directos como os espanhóis; “claroque há excepções, mas em algumas coisas osportugueses andam com demasiados rodeios”.

Conhece bem Portugal, adora a gastronomialusa, gosta muito das praias do Algarve, masLisboa é, desde sempre, a cidade de que maisgosta: “Adoro o centro da capital, o Chiado, a arquitectura dos edifícios, o empedrado dasruas e o sabor a antigo, às vezes decadente, massempre colorido”.

BALANÇO DO PASSADO E PERSPECTIVAS PARA O FUTUROO balanço que faz destes anos em Portugal ébastante positivo: “Profissionalmente, continueia crescer, as minhas responsabilidades aumen-taram e aprendi muito com as pessoas comquem trabalho”.

Do ponto de vista pessoal, Lorenzo Pascualpensa que estas experiências o ajudaram a vera vida de outra forma, tornaram-no mais fortepara enfrentar situações difíceis e deixa um con-selho: “todos devíamos aproveitar a oportuni-dade que a EDP nos oferece para desfrutarmosuma experiência de expatriação”.

Para o futuro, e sendo uma pessoa com alvos bem definidos e ambiciosos, o objectivo é per-manecer a trabalhar duramente para continuar a as-sumir novas responsabilidades e, se o fizer bem,crescer dentro ou fora do Grupo.

Por agora, Lorenzo Pascual, é um reinciden-te, pois renovou o contrato e ficará mais trêsanos em Portugal. on

Cidadão do mundo

48 | On

capital humanoMOBILIDADE

edp

FALÁMOS COM LORENZO PASCUAL, UM DOS MUITOS VIAJANTES DENTRO DOGRUPO, PARA SABER COMO É MUDAR DE PAÍS. ACONTECE MUITA COISA NA VIDADESTES PROFISSIONAIS QUE ANDAM COM A “CASA ÀS COSTAS”.

Page 49: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 49

capital humanoMOBILIDADE

edp

LORENZO PASCUALé formado emMatemáticas pela Universidad Com-plutense de Madrid; Doutorado emEconomia (1994-1996) e em Enge-nharia Matemática (2000-2001)pela Universidad Carlos III de Ma-drid; Masterem Finanças Quantita-tivas e Computacionais pela Escue-la de Finanzas Aplicadas de Madride Ph. D. em Matemáticas, onde tevea oportunidade de trabalhar comdois prémios Nobel da Economia –Robert Engle e Clive Granger – naCalifórnia. Publicou cinco artigos deinvestigação, nas áreas de previsãode variáveis económicas e financeiras e gestão do risco finan-

ceiro, em revistas de reconhecidoprestígio internacional (Internatio-nal Journal of Forecasting; Journalof Economic Survey; Journal of TimeSeries Analisis e Journal of Compu-tacional Statistics and Data Analisis)

Foi professor na UniversidadCarlos III de Madrid (1994-2001);analista sénior na Endesa e Morgan Stanley Dean Witter emLondres (2001-2003); analista sénior responsável na Endesa e Société Nationale D’Électricité etde Thermique (SNET) em Paris(2003) e chefe de departamentode Análises de Gestão de Energiana HC Energía (2003-2005).

RTIO novo Regulamento de Trabalho Internacio-nal (RTI) aprovado em Outubro de 2008 enquadra-se nas políticas de Gestão do Acti-vo Humano, nomeadamente no que se refe-re à Gestão de Carreiras, potenciando mobi-lidade internacional dos colaboradores doGrupo EDP. Actualmente, o RTI tem sido objecto de apresentação às empresas do Grupo nas várias geografias.

CV

Page 50: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

LANÇA NOVACAMP ANHA

50 | On

capital humanoON TOP

edp

Este é o parágrafo que se lê em todas as peças de comuni-cação do programa “EDP Recruitment Program”, uma ini-ciativa que visa reposicionar a EDP na área do recrutamen-to e conquistar os melhores alunos para estagiar e traba-lhar nas empresas do Grupo EDP.

Com a sua designação em inglês “ON TOP – EDP Recruit-ment Program”, a campanha foi pensada para ser aplicadaem todas as geografias — no caso de Portugal, a partir deMaio último.

Em termos de peças, foi produzido um stand alusivo ànova identidade — os stand-ups, cartazes e anúncios para im-prensa. Entretanto, está em fase de conclusão a brochurae o folheto de recrutamento, também com a identidade ON TOP.

Também está prevista a realização de uma sessão de formação de oradores EDP. Até ao momento já foram iden-tificados pelas unidades de negócio potenciais oradores, queterão a missão de representar a EDP em eventos nas uni-

TRABALHAR NA EDP É APOSTAR NODESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL, É PODERALCANÇAR UMA CARREIRA INTERNACIONAL, ÉCONTRIBUIR PARA UM FUTURO MAISSUSTENTÁVEL. O “EDP RECRUITMENTPROGRAM” INVESTE NO TALENTO DE JOVENSQUALIFICADOS, QUE ACREDITAM NESTEDESAFIO.

RECRUT AMENTO

EDP

Page 51: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

LANÇA NOVACAMP ANHA

On | 51

capital humanoON TOP

edp

versidades e escolas profissionais. Para este grupo foi pensa-do uma pasta e uma pen drive EDP, materiais que deverãoacompanhá-los sempre que marcarem presença numa acçãodeste género.

Durante o mês de Maio, a EDP participou em mais deuma dezena de eventos nas universidades de Lisboa, Por-to e Coimbra.

Também no Brasil, o ON TOP reforçará o lançamento donovo Programa de Estágios já no mês de Maio, em todas aslocalidades. O novo modelo traz como principal característi-ca o perfil diferenciado dos estagiários, que serão recrutadosnas melhores universidades do país e serão os potenciais futuros JEP da organização. A área de Gestão do Capital Humano coordenará o processo selectivo e convidará os ges-tores a participarem da etapa final de escolha dos seus esta-giários. Com um ciclo anual de actividades, o processo selec-tivo acontecerá simultaneamente nas diversas empresas e todos os estagiários seleccionados iniciarão o programa nomesmo período. Com isso, será possível proporcionar um programa de desenvolvimento igual para todos. O programacontempla um plano de estágio que estabelece as activida-des a serem desenvolvidas pelo estagiário na sua área; um projecto aplicativo, a ser coordenado pelo estagiário eapresentado à "diretoria" no final do ano; um programa deintegração na empresa com apresentação das principais áre-as e unidades de negócio; uma formação ao nível da meto-dologia de gestão de projectos; avaliação e feedback realiza-dos pela chefia, a meio e no final do programa.

Está previsto que a campanha se alargue às empresas doGrupo EDP em Espanha e Estados Unidos. on

RECRUT AMENTO

EDP

Page 52: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

ANA PAULA FELÍCIO,formadaem Contabilidade e Finanças ecom um Executive MBA no Indeg, vinda da Deloitte, traba lhana EDP há já quatro anos. Nestemomento ocupa a função deAnalysis and Report CorporativeLiaison, ou seja, colabora com aEDP Renováveis em processos denegociação, benchmarking, e e-sourcing e faz a ligação aos negócios corporativos do Grupo,na área de Procurement. Do seu trabalho, Ana destaca oelevado nível de delegação com

responsabilização que existe naárea de compras, o facto da EDPValor ter um projecto global nes-te sector e a interacção com aspessoas de diferentes geografiasdo Grupo, como os motivos quecontribuíram para o desenvolvi-mento da sua carreira. Na sua vida profissional procuraconstantemente a inovação. “Ino -vação Empresarial” de PraveenGupta é precisamente o seu livro do momento. Entre os seus hobbies conta-se a leitura, a fo-tografia e o Windsurf.

No Project Counsil da Horizon,MIKAS KALINAUSKAS,é um homemde vários ofícios. Formado em Direitopela “University of Kansas”, ingressouna Horizon em Fevereiro de 2007 e dáapoio legal ao desen volvimento e construção de projectos, incluindo a elaboração e contratos com consul-tores e empreiteiros dos parques eólicos. Aprender com o General Counsil e comos colegas, estabelecer rela ções comos departamentos de desenvolvimen-to, engenharia e construção de equi-pas da Horizon, foram os factores parao seu sucesso dentro da empresa. Quando os códigos e legislações nãolhe ocupam espaço, Mikas agarra-sea outra paixão: a dança. Ensina e viaja pelo mundo só por amor ao tan-go argentino.

52 | On

capital humanoPESSOAS FELIZES TRABALHAM MELHOR

edp

TalentosJovensO seu desempenho, envolvimento,

competência e espírito de equipa, têm-se destacado nas tarefas das muitas empresas do Grupo.

Gestor de formação, PEDRO DIAS VICENTE entrou para a empresa há cinco anos. Actualmen-te, com 31 anos, é responsável de auditoria inter-na, em várias empresas do Grupo. Ser interlocu-tor da DAI na coordenação da implementação doSCIRF na EDP Distribuição e EDP Serviço Univer-sal faz parte da sua função. “A relação entre osdesafios profissionais que me têm sido propostose a motivação pessoal para contribuir para umaEDP melhor, sempre enquadrado numa equipaque, apesar das dificuldades, sabe onde quer chegar; e o contacto com realidades e pessoas diferentes, na diversidade que compõe o Grupo,têm sido factores críticos para o crescimento pessoal e profissional”, explica. Apesar de adorar aquilo que faz, tem uma paixãoque vem desde a infância, a música, que o levou afrequentar o Conservatório Nacional, embora cons-ciente de que o futuro profissional seria outro. Nostempos livres, gosta de descobrir e redescobrir Lisboa, com tudo o que tem para oferecer.

Page 53: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 53

capital humanoPESSOAS FELIZES TRABALHAM MELHOR

edp

CRISTINA CANO ASÚA, responsável porprojectos de Recursos Humanos, temcomo função coordenar, implementar,desen volver e manter os diversos projec-tos de desenvolvimento organizativo. Cristina está, principalmente, atenta aosprojectos Cézanne e Talento RH. Os seusdias na empresa são passados a elaboraro plano de formação para promover odesen volvimento do potencial da organi-zação. Começou a trabalhar na empresaem 2007, e o facto de ter sido bem recebi-

da e de ter tido a oportunidade de contri-buir para o desenvolvimento profissionale humano dos colaboradores do Grupo foio que contribuiu para o sucesso da sua carreira: “É uma grande satisfação contri-buir para a expansão internacional, o cres-cimento e o desenvolvimento sustentávelda eficácia dos colaboradores e das equi-pas da EDP Renováveis”, afirma.Os seus tempos livres são absorvidos pelaleitura, música, pelo basquetebol e peloprazer de viajar.

RUI JOSÉ LEMOS ALBUQUERQUE,licenciado em Engenharia de Materiais, trabalha há oito anos no Grupo. Actualmente, é Gestor de Obra da Central deCiclo Combinado Soto 5 (Astúrias – Espanha), actuan-do como responsável pela equipa de fiscalização daconstrução e colocação em serviço da Central.O que mais contribuiu para a sua carreira dentro doGrupo foi o facto de ter sido convidado anos atrás paraintegrar uma equipa de comissionamento, actividadeque tinha pouco que ver com a sua formação de base,mas à qual se adaptou muito bem: “permitiu-meaprender muito e, particularmente, ser polivalente”,explica.Quando não está ligado à corrente, pratica futsal, esqui, leitura e BTT, aliás uma das actividades que ofaz cometer extravagâncias, pois perdeu a cabeça aocomprar uma BTT de gama alta.Este engenheiro apenas se arrepende de ter deixadoa competição (futsal) tão cedo - “jogar com amigos édivertido, mas a competição, particularmente a altonível, tem outro sabor”, acrescenta.

ANDRÉ BERNARDI CANDEIA trabalha na Energias do Brasil há sete anos.Formado em eletrotécnica e graduado em Engenharia Eléctrica, ocupa hojeo lugar de Analista Comercial. Todos os dias analisa as perdas comerciais ea inadimplência, visando incrementar a recuperação de receita dacompanhia. O factor que o fez ter chegado onde chegou a nível profissional foi o seu de -sejo crescente em aprender. Para André, esse desejo leva a enfrentar desa -fios, torna as pessoas proactivas para propor novos conceitos na resoluçãode problemas quotidianos, e motiva a pessoa a ser um agente de mudançano ambiente de trabalho.Como hobby, pratica natação, uma modalidade que desenvolve desde osnove anos. A água parece ser um elemento comum nos tempos livres deste engenheiro, pois adora viajar pelo litoral brasileiro “curtindo sempre o mardo nascer ao pôr-do-sol”.

Page 54: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

54 | On

ciência portuguesa

quem é quem

A GRANDE APOSTA NAS HÍDRICAS LEVADA A CABO PELA EDP APOIA-SE NUMA TECNOLOGIA NACIONAL COM LARGASTRADIÇÕES. EM NENHUMA OUTRA UNIVERSIDADE ESSAS TRADIÇÕES ESTÃO MAIS ENRAIZADAS DO QUE NO INSTITUTOSUPERIOR TÉCNICO DE LISBOA. FOMOS FALAR COM O PROFESSOR BETÂMIO DE ALMEIDA, PROFESSOR CATEDRÁTICO,RECENTEMENTE APOSENTADO, PARA SABER MAIS SOBRE O ENSINO E O DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA HÍDRICA EMPORTUGAL.

O Professor deu aulas durante 40 anos. Mudou mui-ta coisa, nestas quatro décadas?Sempre gostei muito da docência, mas o ambien-te das aulas mudou muito: a forma como decor -rem e o impacto nos alunos alteraram-se. A Hidráulica e a Mecânica dos Fluidos, como ciên-cias de base, exigem um grande esforço pessoal,não sendo suficiente uma motivação superficial.Aulas magistrais de noventa minutos, em anfite-atros grandes e com muitos alunos, exigem con-centração, uma dose mínima de auto-motivaçãoe confiança no professor. Nem sempre a maturi-dade dos alunos nos primeiros anos da Universi-dade é compatível com estas condições. Actual-mente, ouvir com muita atenção é pouco apre-

ciado e exige uma motivação crescente. A maté-ria nem sempre é fácil, é preciso adquirir os fun-damentos, os conceitos e os raciocínios. A ade-quada interacção com o computador, com o laboratório e a prática dos exercícios de aplicaçãoexigiria um acompanhamento contínuo das aulase um diálogo frequente com os docentes, dentroe fora das aulas. Na verdade, o estudante de engenharia deve estar convencido que as matériasdas disciplinas irão ser necessárias e úteis na suafutura profissão e não estar só receptivo a entu-siasmos ou motivações superficiais. Na minha opi-nião, é incorrecto considerar os alunos como“clientes” ou “utentes” pois na Universidade devem existir compromissos éticos de cidadania

mais fortes que os associados a uma actividade demercado. Cada um tem um papel na formaçãoprofissional e na divulgação e desenvolvimentodos conhecimentos.

Ainda há sebentas?Sim mas têm uma função mais limitada e mui-tos elementos de apoio ao estudo têm outras for-mas. Sempre gostei de publicar e os meus cole-gas estão a fazer, ou planeiam fazer, livros de basepara estudo porque, não obstante termos muitomaterial via Internet (apontamentos, textos, arti-gos e apresentações), devemos proporcionar umavisão estruturada e evitar que os alunos só se interessem pelo modo como a matéria vai sair

BETÂMIO DE ALMEIDA

Hídricas,antes e depois

Page 55: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

ANTÓNIO BETÂMIODE ALMEIDA

Professor Catedrático (ProfessorEmérito da UTL) de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico. Membroe ex-presidente do Centro de Estudosde Hidrossistemas CEHIDRO. Membroda Academia de Engenharia dePortugal. Vogal do Conselho Nacionalda Água. Ex-presidente da AssociaçãoPortuguesa de Energias Renováveis(APREN). Consultor de Hidráulica e Recursos Hídricos. Ex-projectista e sócio fundador das EmpresasHidroquatro e Hidrossistemas.

Page 56: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

nas avaliações.Na altura em que eu era estudante, e durante

muitos anos, os alunos estavam muito agarradosà sebenta, sublinhavam e tiravam dúvidas. Esteinteresse deve ser reforçado através de meiosapropriados às condições actuais, nomeadamen-te a relativa pouca atracção exercida pela enge -nharia hidráulica nos alunos no momento de escolherem ramos ou especializações.

Estamos a fazer piores engenheiros?Não penso que se possa dizer isso porque até aoquinto ano muita coisa muda e há sempre umconjunto de alunos muito bons. Nos últimos doisanos as turmas tendem a ser mais pequenas e asaplicações e a iniciação à investigação alteram oambiente dos estudantes. Vão-se adaptando, vãomudando e preparando-se para depois, nas em-presas, continuarem o seu trabalho. Nas discipli-nas da especialidade ou de projecto, o contactocom as aplicações ou o meio empresarial é essen-cial. Costumava convidar colegas de empresas paradarem aulas especiais (e.g. colegas da EDP). Naminha opinião, as melhores escolas de engenha-ria continuam a preparar bem os seus alunos.Contudo, o próprio trabalho nas empresas

também mudou. Os procedimentos e a formaçãoprofissional ao longo da vida mudaram e este aspecto terá de ser tido em conta nas reformas doensino. A formação especializada, incluindo a cul-tura científica multidisciplinar deve ser reforçada.

Acha que o desenho das barragens, das constru ções,acelerou muito com a informática?Acelerou porque parte do conhecimento está encapsulado nos programas computacionais e émuito mais fácil aprofundar a análise, aprofundaros cálculos, simplificar menos. Contudo, a ambi-ção também aumentou! Temos a capacidade deincluir no projecto mais conhecimentos aplicáveisa cada caso, o que garante, potencialmente, projectos de melhor qualidade se esta capacidadefor complementada com a experiência pessoal.

Uma barragem desenhada hoje é muito diferentede uma barragem desenhada nos anos 40?Do ponto de vista estrutural, exterior, podemosdizer que são semelhantes, mas a garantia, a segu-rança com que essas barragens hoje são projecta-

das e a qualidade da construção podem ser mui-to superiores. Uma diferença muito grande é naexploração que passou a ser automática e teleco-mandada.No passado havia pessoal técnico permanen-

te a ver os indicadores, os mostradores e a “sen-tir” a barragem. Actualmente, não é assim e temque ser garantida uma fiabilidade muito elevada,com equipamentos de grande qualidade e prepa-ração para as emergências.Pode afirmar-se que o problema técnico-cien-

tífico já não coloca tantos desafios e que o gran-de problema das novas barragens é sócio-ambien-tal e financeiro. Para os promotores de barragens,como a EDP, julgo que a grande preocupação sãoos prazos e os possíveis problemas com o impac-to ambiental, as reacções da sociedade civil e aselecção de bons quadros técnicos. O âmbito doprojecto teve de ser ampliado.

Concorda com esse ponto de vista?É pragmático, mas, para quem está a investir, umaparagem ou interrupção não é um problema técnico de equações, é um problema financeiro. O objectivo de garantir que o timing, o plano, sejafinanceiramente exequível já não é só um proble-

ma de engenharia. Hoje há uma equipa variada –biólogos, arqueólogos, sociólogos, engenheiros, juristas, economistas e outros – com métodos diferentes a coordenar em várias vertentes. Nestetipo de obras de grande dimensão é impossível quenão surjam problemas.

Construíram-se barragens até às décadas de 50, 60e depois houve um hiato muito grande. Porquê?Foi fundamentalmente um efeito do aspecto am-biental. Surgiu a percepção de que a barragem jánão era o progresso em que todos se reviam. Naaltura não havia uma consciência ambiental emrelação ao efeito de estufa, nem à vantagem dasenergias renováveis. Sucessivos governos não con-sideraram essas energias prioritárias e o bloqueiofoi evidente.

Mas o impacto ambiental de uma barragem não émenor do que numa central termoeléctrica? Depende do ponto de vista. Na perspectiva dosgases de efeito de estufa, ao longo do ciclo de vida,é muito melhor. A atenção que hoje se tem em

relação às perturbações nos ecossistemas, ao quese passa a jusante, à interrupção de material sóli-do, entre outros, são factores a considerar em cadacaso.

Um leigo poderia pensar que a criação de uma albu-feira seria sempre benéfico, não é?É benéfico no sentido em que passa a haver águaconcentrada onde não havia, com garantia emépocas onde antes não existia. Mas também há avisão de permitir que o rio siga o seu curso natural, sem intervenção humana. A opinião pública, através da comunicação social, é muitosensibilizada para vários pontos de vista. Agora,houve outra mudança. Toda esta visão da mudan-ça climática e, sobretudo, a implementação dasenergias renováveis. A energia eólica e a hídricaformam um belo par, sobretudo em relação aosarmazenamentos e à bombagem. Não só se pou-pa água, mas também a água é reaproveitada. Armazena-se a energia nocturna da eólica. Estacombinação é fundamental num programa de barragens ou de grandes hídricas.

E as mini-hídricas?Chama-se mini-hídrica pelo limite de potência

instalada. Tem uma “pegada ambiental” menor, abarragem é mais pequena e a albufeira é menor,mas o problema é obter o licenciamento numazona que é extremamente sensível. O licenciamen-to leva muito tempo. No tempo em que fui pre-sidente da APREN levava 7, 8 ou 9 anos a obterum licenciamento e, segundo me dizem, não melhorou muito. No IST, em 1984, participámosnum grande projecto coordenado pelo Prof. Sucena Paiva e que foi financiado pelo Ministérioda Economia o qual envolvia diversas entidadescom a ideia de relançar as mini-hídricas. Mas oparadigma ainda era outro: justificações técnico-económicas favoreciam a produção centralizada.Posteriormente, a legislação veio permitir o relan-çamento da pequena hídrica e tive o privilégio deter sido responsável pelo projecto de muitos apro-veitamentos desse tipo, nomeadamente a maioriados pequenos aproveitamentos da Enersis que actualmente são da EDP. Também têm muito interesse outras formas de produção de energiaeléctrica: não em rios mas, por exemplo, aprovei-tando quedas noutro tipo de instalações. Por

56 | On

ciência portuguesa

quem é quemBetâmio de Almeida

Page 57: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

exemplo, pequenas turbinas em sistemas de abas-tecimento de água ou em ETAR. Em vez de sedissipar a carga, aproveita-se a mesma para pro-dução de energia o que pode ajudar os serviçosou a empresa a racionalizar o consumo de ener-gia. No Funchal, por exemplo, nós estivemos a tra-balhar, já há uns 10 anos, em duas centrais inseri-

das no sistema de abastecimento, uma delas jun-to a uma ETAR, outra já no meio da rede, queajudam muito por “troca” da facturação com a em-presa que fornece a água.

O aproveitamento hídrico em Portugal é dos maisbaixos da Europa – 50% – o que é estranho porquena época do Estado Novo falava-se tanto no desen-volvimento hídrico que as pessoas ficaram com a impressão que já se tinha, de alguma maneira, alcançado quase todas as possibilidades. Qual a ra-zão deste desaproveitamento?O programa foi interrompido e perdeu-se expe-riência. Não tivemos a vontade política e a capa-cidade financeira que a Espanha teve. Estamos amelhorar e vamos para os 60% ou 70% do poten-cial, e isso ajuda muito a cumprir as metas da directiva europeia. Durante muito tempo a grande hídrica não era

considerada renovável. Do ponto de vista do processo hidrológico é renovável, mas por causados efeitos ambientais tentou pôr-se um pouco àparte esta forma de energia nomeadamente atra-

vés dos entraves ao financiamento internacional.Isto pode mudar ao considerarmos as grandes hídricas no conjunto das energias renováveis.

Na sua opinião, do qual o mixpossível em Portugal?Eu penso que a eólica já atingiu um elevado nível de fiabilidade e segurança, a hídrica, incluin-

do a bombagem, ainda pode ir um bocadinhomais, mas também aceito que tenha que haver umponto de equilíbrio entre os diferentes valores emcausa. A solar vai evoluir, mas ainda está muitocara, mesmo a energia das ondas está ainda lon-ge: o mar é um meio muito “duro”, pelo impac-to dinâmico, pela qualidade da água, a corrosão eo afastamento em relação à costa. A grande discussão no futuro próximo, muito provavelmen-te, é a do nuclear.

Nas barragens não há muito mais a melhorar? Tem-se melhorado muito. Temos agora menosconstrutores de equipamento, porque houve mui-tas fusões. Agora, do ponto de vista de engenhariao que há é fazer é que os projectos sejam mais eco-nómicos e mais seguros. A gestão do risco teve umgrande desenvolvimento, mas há sempre um risco que pode ser pequeno mas que, obviamente,tem que se ter em conta. É de salientar o desen-volvimento dos sistemas híbridos e das bombagens.Poderá haver melhorias e optimização na explora-ção dos sistemas e na protecção contra cheias e em

sistemas de fins múltiplos, ou seja, não ser só paraenergia mas também para outros fins. Tudo issopode ser melhorado, assim como a preparação e aadaptação a eventuais mudanças climáticas.

No futuro prevê algum avanço extraordinário nasbarragens?Provavelmente nos materiais, substituindo o betãopor algum material especial, mas é possível que obetão melhore em determinados aspectos. Já tive-mos um avanço muito grande, que foi a melhorianas barragens de aterro e de betão compactado.

Mas parece que o betão armado tem uma durabili-dade limitada... Há patologias que estão a ser acompanhadas, por-que agora já temos barragens com 40 e 50 anosou mais e pode analisar-se o efeito da idade. Umoutro problema é o enchimento da albufeira commaterial sólido. Há muitas barragens que ficamcompletamente inutilizadas porque o material quevem de montante não se consegue retirar atravésde descargas. Dragar é muito difícil porque sãolagos enormes e há o problema do transporte edisposição dos resíduos. E ainda há os impactosambientais resultantes da água armazenada.

Houve uma altura em que a barragem era oexpoente do progresso, da capacidade do homemdominar a natureza. Até Le Corbusier, fez umprojecto de barragem na Índia porque se interes-sou pelo tipo de estrutura, apesar de ter grandesexigências técnicas.

Mas as barragens tem uma estética. Há barragensbonitas e feias...Há uma estética nas barragens, é verdade, mas émuito conseguida através da forma estrutural edos contrastes com a massa de água armazenada.Este aspecto merecia um estudo em Portugal. Éinteressante a publicidade que a EDP está agoraa fazer quando projecta as imagens na barragemcomo num ecrã. Já vi, numa barragem nos Esta-dos Unidos, um espectáculo com projecção a laser sobre uma lâmina de água a passar nos descarregadores. Há pessoas, sobretudo na área de engenharia,

que acham que a albufeira é muito bonita, e hátambém outras pessoas que sentem como se fos-se quase uma ferida no corpo da natureza. on

ciência portuguesa

On | 57

Page 58: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

58 | On

altavoltagemcrescimento verde num período de crise económica

APESAR DA SEVERIDADE DA CORRENTE CRISEeconómica e financeira, não podemos deixarde abordar as mudanças climáticas críticas eestratégicas, e os desafios da energia. O sec-tor energético produz 60% das emissões glo-bais de gases de estufa e, portanto, tambémé uma questão chave em qualquer estratégiade redução dessas emissões. Apresentamosaqui as tecnologias de baixa emissão de car-bono, a situação actual e o enquadramentopolítico que será necessário para obter o seudesenvolvimento generalizado. Também sublinhamos os passos imediatos que podemser tomados numa Nova Proposta (NewDeal) de Energia Limpa.

UMA REVOLUÇÃO ENERGÉTICA É TÃO NECESSÁRIA COMO POSSÍVELAs tendências correntes no fornecimento e uti-lização da energia são obviamente insustentá-veis — económica, ambiental e socialmente. Semuma acção decisiva, as emissões de CO2 relacio-nadas com a energia serão mais do dobro em

2050, e o crescimento da procura do petróleoaumentará as preocupações quando à seguran-ça da oferta. Podemos e devemos ajustar o percurso em que estamos agora, mas para talserá necessário uma revolução energética tendocomo âmago as tecnologias de baixa emissão decarbono.

A eficiência energética, muitos tipos deenergia renovável, a captura e armazenamen-to do carbono, a energia nuclear e as novastecnologias de transporte irão requerer umdesenvolvimento generalizado se quisermosatingir os nossos objectivos de emissão de gases de estufa. Todos os grandes países e todos os sectores da economia precisam de seenvolver. A tarefa também é urgente caso quei-ramos garantir que as decisões de investimen-to agora tomadas não nos irão amarrar a tecnologias sub-óptimas a longo prazo.

A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA É O PRIMEIRO PASSOMelhoramentos na eficiência energética podemproporcionar maiores e mais económicas redu-

ções de CO2. Numa época de crise financeira,também é importante que possam, amiúde, serdesenvolvidas rapidamente e que tragam maisbenefícios para o emprego do que qualquer outra categoria das tecnologias energéticas. Opresente investimento na eficiência energéticatambém irá atrasar a necessidade de novas capacidades energéticas, dando mais tempo paraque amadureçam novas tecnologias de reduçãode carbono, baixando assim os custos gerais dedesenvolvimento. Infelizmente, existem barrei-ras persistentes ao desenvolvimento de muitastecnologias energeticamente eficientes, pelo queos governos precisam de removê-las ou ultra-passá-las.

É NECESSÁRIO UM QUADRO DE POLÍTICAS INTEGRADAS A LONGO PRAZODesenvolver e implementar tecnologias de baixa emissão de carbono irá requerer um quadro de políticas integradas. Muitas das tecnologias mais prometedoras actuais têm custos mais altos do que as que iriam substituir,

O momentoda eficiência energéticaNA REUNIÃO DO G8 OCORRIDA EM SIRACUSA, EM ABRIL DESTE ANO, NOBUO TANAKA, DIRECTOR EXECUTIVO DA AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA, APRESENTOU UM DOCUMENTO EM QUE TRAÇA AS PROPOSTAS PARA MELHORAR A SITUAÇÃOENERGÉTICA, APESAR DO QUADRO RECESSIVO. DAMOS AQUI OS PRINCIPAIS PONTOS DA APRESENTAÇÃO.

Page 59: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 59

altavoltagemenergia verde

Page 60: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

60 | On

altavoltagem energia verde

e só através de pesquisa completa, desenvolvi-mento, demonstração e implementação(RDDD&D) podem ver esses custos reduzidos.Um preço internacional e estável do carbonoserá necessário para formar a base de qualquerpolítica bem sucedida a longo prazo, mas só emsi não será suficiente. Terá de ser complemen-tado por outras políticas e medidas e por umaumento significativo em apoio da RDDD&D.Para ser mais eficiente, as políticas de apoio aestas tecnologias precisam de evoluir à medidaque elas maturam do estágio de Pesquisa e Des-envolvimento (R&D) até à comercialização completa. Contudo, o apoio financeiro, só porsi, não é suficiente. Melhoramentos nas regrase regulamentos, especialmente naquelas que

estão a criar barreiras não intencionais, devemser promulgados a todos os níveis governa-mentais.

Os mapas com o percurso necessário paralevar as tecnologias da situação presente até àcompleta comercialização são ferramentas mui-to úteis para ajudar, tanto os governos como osector privado, a tomar as decisões certas. Emresposta ao pedido dos líderes do G8 em Hokaido, a AIE está a dirigir os esforços paratraçar mapas de percurso para as tecnologias debaixa emissão de carbono mais importantes —tanto do lado da procura como da oferta, incluindo tecnologias renováveis e de utilizaçãode combustível fóssil. Isto irá exigir esforços concertados envolvendo todos os interessados,

incluindo o sector privado e os países em viasde desenvolvimento.

ESTE É O MOMENTO CERTO PARA COMEÇAR Os pacotes de estímulo económico adoptadospresentemente por muitos governos são umaexcelente oportunidade para garantir um cres-cimento mais limpo e mais sustentável do sector energético — tanto através de medidasimediatas com impactos a longo prazo comopela influência nas decisões de investimentotambém a longo prazo. Uma das opções maisatraentes está na renovação dos edifícios. Reno-vá-los para que fiquem de acordo com padrõesenergéticos de alta eficiência e substituir siste-mas de aquecimento antiquados poderia dimi-

NOBUO TANAKA, Presidente da Agência Internacional de Energia

Page 61: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 61

altavoltagemenergia verde

nuir grandemente os gastos de energia, ao mes-mo tempo que se criam empregos na indústriae na construção civil. Os edifícios públicos poderiam ser o primeiro objectivo. O sector dostransportes também tem um enorme potencialpara poupanças de energia. O apoio governa-mental proposto para a indústria automóvel

podia ser concebido de modo a promover veí-culos com um consumo mais eficiente, inclusi-ve através de esquemas de abate e retoma. Aenergia renovável também pode ter um papelatravés do apoio a mudanças fiscais e investi-mentos específicos.

Um Novo Acordo de Política Energética

não é uma política que substitua outras abor-dagens a prazo mais longo. Contudo, poderiaser a maneira mais concreta e prometedora dedar um primeiro passo determinado em direcção a um futuro sustentável — do pontode vista da segurança, tanto ambiental comoeconómica. on

Renovação de construções

Carros mais “limpos’’

Eólica e Solar

Smart Metering

Desenvolvimento de baterias

Pesquisa e investigação de energia limpa

CCS

Postos

de trabalho

Redução de custos

a longo prazo

Redução de CO2 Garantia

de abastecimento

Eficiência prevista das opções de energia limpa para a recuperação económica

Tecnologia para redução das emissões de CO2

FONTE: Petersen Institute for International Economics (2009), A Green Global Recovery?; London School of Economics (2009), An Outline of the Case for a “Green” Stimulus; IEA analysis.

IMPACTO: Alto Médio Baixo

CCS indústria e transformação (9%)

CSS Geração (10%)

Nuclear (6%)Renováveis (21%)

Eficiência na Geração e Fuel Switching (11%)

Utilização final Fuel Switching (11%)

Utilização final Eficiência eléctrica (12%)

Utilização final Eficiência combustível 24%

Emissões (G

t CO2)

FONTE: IEA (2008), Energy Technology Perspectives 2008.

Baseline Emissions 62 Gt

Blue Map emissions 14 GT

WEO 2007 450 ppm case ETP 2008 analysis

Page 62: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

62 | On

nós somos a edp

Negoceia primeira linha AT para a EDP R, na Polónia

Aproveitamento hidroeléctrico do Alvito

Realizou-se, no passado dia 2 de Abril, em Caste-lo Branco, uma sessão pública relativa a este novoprojecto. A EDP Produção foi a promotora da sessão, e coube a Seca Teixeira, da Direcção deDesenvolvimento do Negócio (DDN), apresentartodos os elementos disponíveis sobre a barragemdo Alvito.

Estiveram presentes largas dezenas de munícipesnesta sessão, que decorreu num agradável climade cooperação.As questões colocadas visaram sobretudo os aspectos relacionados com expropriações e acessos.No final, o presidente da Câmara agradeceu a presença da equipa da EDP e apelou à popula-

ção que participasse activamente na concretiza-ção deste enorme projecto, uma vez que irá pro-porcionar um maior e melhor desenvolvimentodo Concelho.No dia 31 de Março, havia já decorrido em Vila Velha de Ródão uma outra sessão pública, comidênticos contornos e recepção.

A Plataforma de Negociação e Com-pras da EDP Valor (PNC- ER) nego-ciou, no passado mês de Abril, a primeira linha de alta tensão para ligação dos parques eólicos de Mar-gonin I e II à rede eléctrica pública,na Polónia.Os parques eólicos de Margonin I e IIconstituem a primeira aposta eóli-ca da EDP R neste país, encontran-do-se numa fase avançada de cons-trução. Nesse âmbito, a PNC-ERacompanhou o lançamento do concurso, tratou da negociação eestá a elaborar o contrato desta Linha de AT para abastecimento darede pública polaca. Os parques de Margonin situam-senos arredores de Poznan, cidadelocalizada a cerca de 350 km a oes-te de Varsóvia, pelo que os 28 kms

da linha dupla AT (110KW) visam ligar os dois parques à rede eléc-trica, potenciando o abastecimen-to desta cidade.O processo negocial decorreu na primeira quinzena do mês de Abril,envolvendo as entidades oficiais detransporte e distribuição, ENEA e PSE, (operadores estatais da redeeléctrica polaca), e foi adjudicado à empresa SAG ELBUD Gdansk.Esta linha dupla tinha um valor esti-mado de 35 milhões de PLN (zloty),a PNC definiu um valor target de 25milhões PLN e fechou a negociaçãopelo valor final de 23.222.000 PLN,cerca de 5.800.000 euros, obtendouma poupança superior a 30%.O prazo de execução previsto paraconclusão da linha será o final domês de Outubro de 2009.

Projecto Sinergie continua a ganhar prémios

A EDP foi distinguida no Procurement Leaders Awards 2009, em Londres, como prémio Winner of Special Commenda-tion Award for Best use of Technology.O Projecto Sinergie, completamente con-cebido, implementado e instalado pelaEDP Valor, começou a ser utilizado emversão beta em 2007, e, a partir de Janei-ro de 2008, entrou em funcionamentoglobal. A partir desse ano, passou a ligar30 mil fornecedores no mundo inteiro,com cerca de 500 processos que se calcula terem poupado mais de 120 milhões de euros. As compras totaliza-ram acima de 2.500 milhões de euros emcontratos com mais de 200 empresas.O projecto implementado permite a partilha de informação entre as estrutu-ras de compras e fornecedores em todasas geografias, ultrapassando assim a barreira das distâncias e das diferentesculturas em que a empresa actua. Permite uma maior transparência nascompras, a criação de benchmarks,

economias de escala e maior controlo de todo o processo de compra.Foi a excelência desta ferramenta quenos levou a ganhar o prémio, que é atribuído anualmente.

Veja em:http://www.procurementleaders.com

EDP VALOR

circuito fechadoos acontecimentos do mundo empresarial edp

Page 63: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 63

nós somos a edp

Os colaboradores da Direcção de Operações Comerciais (DOC) reuniram-se no Luso, nos dias5 e 6 de Março, sob o lema “Desafiar o futurocom base em competência e inovação”, paraanalisar os resultados do ano de 2008 e os objectivos para 2009, bem como divulgar e debater quatro dos principais projectos em quea DOC se encontra directamente envolvida.Contando com a presença dos administradores,Manuela Silva e Filipe Santos, e dos directoresda EDP Soluções Comerciais, o encontro desen-volveu-se em dois grupos, tendo sido possívelcontar com a presença, entre colaboradores e convidados, com cerca de noventa participan-tes em cada um dos dias em que a agenda se repetiu.Depois da abertura feita por Manuela Silva, queapresentou as boas-vindas e o plano dos traba-lhos do dia, a sessão da manhã prosseguiu comintervenções sobre os resultados de 2008 e os

objectivos e iniciativas para 2009, da EDP Soluções Comerciais e da DOC, apresentadasrespectivamente por João Vicente e Pinto deCarvalho. A sessão da manhã encerrou com umaexcelente apresentação de Paulo Pinto de Almei-da, administrador da EDP Comercial, que falou sobre a “Relação e Serviço Comercial na EDP -Desafios de hoje/Desafios de amanhã” e expli-cou toda a envolvente do Projecto Inovgrid.

Após o almoço, foram dados a conhecer pormenores de quatro dos projectos em que a DOC se encontra envolvida: Prestação deServiço de Leituras, Microprodução, ProjectoGCOB – Sistema de Gestão de Cobranças e Projecto SMILE - Solução para o Mercado Ibé-rico Liberalizado de Energia. As apresenta çõesestiveram a cargo de João Teixeira, Carlos Arede, Marinheiro Leal e Paulo Afonso, tendosido partilhada informação sobre actividades desenvolvidas na DOC, para conhecimento dosparticipantes.Após momentos de debate, as sessões encerrarampelas 18:00 com intervenções de Manuela Silva que referiu o excelente trabalho que vem sendodesenvolvido na DOC, realçou o interesse com que os participantes se envolveram nas sessões de trabalho do encontro das Operações Comer-ciais e deixou um voto de confiança para o ano de 2009.

A EDP Comercial, com a sua marcapara o mercado liberalizado,edp5D, patrocinou o OFFF 2009 –Online Flash Film Festival. O OFFF2009 é um festival de Arte Digitale Multimédia inovador, que explo-ra as últimas tendências nas áreasda programação e estética digital.Desde 2001 (ano em que Barcelonarecebeu o evento) que este festi-val tem vindo a mostrar trabalhosde designers a nível digital, web,print, interactive, motion, entreoutros, sendo um evento que marca a cultura visual internacio-nalmente, reunindo artistas queestão a criar novos padrões de media e design.Este ano, o Festival contou coma presença de Raster-Noton,

Alva Noto, Byetone, Frank Brets-chneider, entre outros, que fize-ram do evento um alimento intelectual com muita criativi-dade.A edp5D divulgou a sua marca

neste evento através do claim“Energy Spot”. O stand desenvol-vido permitiu a todos os partici-pantes carregar os seus Pc’s, telemóveis e outros equipamen-tos eléctricos, tendo assim uma

componente lúdica e útil, muito li-gada ao core business da edp5D. Todas as pessoas puderam ainda assistir, em directo, nostand às conferências que acon-teceram.

Online Flash Film Festival está em Portugal pelo segundo ano edp5DFOI MAIN SPONSOR DO OFFF 2009

Desafiar o futuro com base na competência e inovação

Page 64: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

64 | On

nós somos a edp

circuito fechadoos acontecimentos do mundo empresarial edp

HC Energía a mais valorizada pelos clientes

Segundo o estudo Consumer Satisfac-tion Survey, realizado pelo InstitutoStiga, a HC é a empresa mais valoriza-da, em Espanha, pelo seus clientestanto em gás como em electricidade. Stiga é uma empresa espanhola de referência que conta com mais de20.000 pontos de vista em todo o país. Este estudo mediu a qualidade de acor-do com os clientes, o efeito de fidelidade ao produto e sua intençãode recomendar a empresa a outros potenciais utentes. Esse reconhecimen-to é uma fonte de satisfação e um sinalde compromisso e confiança que osclientes recebem da empresa. Quais asnecessidades do cliente? Esta questãoé sempe colocada pela HC Energía naépoca de lançamento de um novo ser-viço, e com cada novo produto. Desta forma, pretende-se que a resposta à necessidade seja uma solu-ção simples. Se a empresa consegueadaptar essa necessidade com uma

resposta satisfatória, o cliente perce-be o esforço da empresa e fica satisfei-to. Porém, essa resposta tem de serreal e traduzir-se em algo de concreto.A chave, num produto aparentementeindeterminado como a electricidade eo gás, é o valor acrescentado que ocliente percebe. E, neste caso, a HCEnergía é espcialista e o cliente recon-

hece. O Grupo tem em Espanha umaoferta dual, com gás e electricidade eo serviço “funciona” que é responsávelpela assistência técnica e manutenção,de modo a que o cliente encontre res-postas aos seus problemas de formasimples – através de um único núme-ro de telefone que funciona 24 horaspor dia, 7 dias por semana.

Uma solução adaptada às suas neces-sidades e um serviço especializadopara cada cliente, seja um cliente residencial, um pequeno negócio ouum cliente de grande consumo.A estratégia, como parte do GrupoEDP, é baseada em três pilares: cres-cimento orientado, risco controladoe maior eficiência. Com estes trêsprincípios, a oferta da HC Energía,conseguiu diferenciar-se das outrasempresas. A dimensão da empresa eo seu capital humano, permite umconhecimento profundo do mercadoe adaptar-se, de forma rápida e flexí-vel, a cada momento e a cada neces-sidade. Com 100 anos de história e de com-promisso com a sociedade, a HC Ener-gía está em condições de continuar aacompanhar os actuais e futuro clien-tes, com uma gestão personalizada eadaptada às necessidades de cadamomento.

HC Energía ilumina o Principado das Astúrias

A HC Energía forneceráelectricidade às instala-ções de maior consumodo Principado das Astú-rias. A empresa foi avencedora do concursode abaste cimento, emMédia Tensão, realizadopelo Governo do Princi-pado. A administração decidiuunificar num único con-trato de fornecimentode média tensão, meta-de dos seus edifícios,com o objectivo de al-cançar uma maior efi-ciência na alocação, o

uso dos recursos públi-cos e incentivo à pou-pança.A HC foi a empresa queapresentou a melhorproposta e ganhou oconcurso que represen-ta um consumo aproxi-mado de 30 GWh anuaispara um total de 36abastecimentos. Este acordo contribui,adicionalmente, parareforçar os vínculos entre o Principado das Astúrias e uma dasprincipais empresas da comunidade espanhola.

Page 65: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

On | 65

nós somos a edp

O Lean arranca na central de Mortágua

Realizou-se no passado dia 20 de Abril,na Central Termoeléctrica de Mortágua,a apresentação de arranque do Progra-ma Lean O&M Serviços Biomassa. A apresentação contou com a presen-ça da quase totalidade dos colabora-dores e Prestadores Regulares de Serviços a trabalhar na Central de Mortágua, bem como de Silva Filipe,Gil Patrão (EDP Bioeléctrica), Marcoli-no Gomes (O&M Serviços), Leitão Martins (O&M Serviços) e Pedro Gaivão (GQP). Com o objectivo de formalizar o lan-çamento do Programa Lean na Biomassa, a apresentação aos cola-boradores abrangeu os temas: Meto-dologia Lean, Programa Lean em Mor-tágua e Equipas de Melhoria. No encerramento da apresentação, ficou a promessa de sessão equivalen-te, no final da fase de diagnóstico, paraapresentação do trabalho desenvolvi-do pelas equipas.

Estrutura Programa Lean O&M Biomassa

Coordenação:Martins da Silva

EQUIPA AProcesso Industrial

Pedro Lopes (Líder) Fernando Martins (Navegador) Carlos Filipe Miguel Ferraz Diogo Cordeiro (Lean Office) António Romana (Navegador Ext.)

EQUIPA BOrganização/procedimentos

Hugo Santos (Líder) Pedro Sousa (Navegador) Luís Almeida Vânia Pereira João Cravinho (Lean Office) António Romana (Navegador Ext.)

EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS CONCLUI A INTEGRAÇÃO DA OPERATIVA COMERCIAL DA EDP GÁS

Foi no ano de 2007 que se iniciou a re-lação de parceria entre a EDP Solu -ções Comerciais e a EDP Gás, com aabertura do serviço de atendimentoaos clientes desta empresa, na Loja deViana do Castelo. A prestação do serviço de front office foi alargada, em2008, às outras lojas da área de concessão da EDP Gás e, no passadodia 6 de Abril, concretizou-se a inte-gração plena da sua actividade comer-cial na EDP Soluções Comerciais.A EDP Gás fornece cerca de 200.000clientes na região norte do País, ope-rando sobretudo no mercado regula-do, embora o segmento de mercadolivre seja representativo e esteja emfase de crescimento. Entre os seusclientes conta com alguns dos gran-

des consumidores industriais, apesarde a sua carteira ser essencialmenteconstituída por clientes do sector re-sidencial. No âmbito deste processo de integra-ção, 10 colaboradores da EDP Gás pas-saram a desempenhar funções nas

instalações da EDP Soluções Comer-ciais, no Porto. Após um período detrinta dias, em que todos se mantive-ram na Direcção de Operações Comer-ciais com o objectivo de tomar melhorconhecimento do enquadramento daoperativa e das metodologias de tra-

balho, aqueles colaboradores pas -saram a desempenhar funções nos vários departamentos da Empresa, deacordo com as suas competências específicas.A integração, no dia 6 de Abril, foi for-malizada através de uma reunião emque se divulgaram os principais objec-tivos da empresa no âmbito da pres-tação de serviços de natureza comer-cial e se apresentou aos novos colabo-radores o que de mais relevante ca-racteriza a EDP Soluções Comerciais.O dia encerrou com um momento deconvívio que proporcionou um me lhorconhecimento mútuo entre todos osque, a partir de então, passaram apartilhar o mesmo espaço, as mesmaspreocupações e os mesmos desafios.

Setúbal - Auditorias externas

Decorreu, na semana de 14 a 17 de Abril de 2009, mais uma auditoria exter-na realizada pela LLOYD'S. Neste período, o plano de visitas das auditoras, foi integralmente cumprido e delineado segundo o seguinte calendário:• Dias 14 e 15- Auditoria à Central de Setúbal no âmbito da ISO 14001:2004 • Dia 15- Auditoria à Central de Setúbal no âmbito da OHSAS 18001:2007 • Dia 16- Auditoria à Central de Tunes nos âmbitos ISO 14001:2004 e OHSAS18001:2007

• Dia 17- Auditoria à Central do Barreiro nos âmbitos ISO 14001:2004 e OHSAS18001:2007, onde se realizou a sessão de fecho.

De destacar os excelentes resultados obtidos e o realce que nos foi comunica-do pelas auditoras, relativamente ao funcionamento do SIGAS, como exem-plo de um verdadeiro sistema integrado.Uma vez mais foram atingidos os objectivos, fruto do trabalho de toda a equi-pa que opera no Centro de Produção Setúbal e dos departamentos da empre-sa que também contribuíram.

Page 66: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA

66 | On

nós somos a edp

circuito fechadoos acontecimentos do mundo empresarial edp

Castejón: a primeira centrala obter o certificado OHSAS

No passado dia 13 de Maio, celebrou-se a entrega do Certificado OHSAS 18001:2007,“Sistemas de Gestão de Segurança e Saúdeno Trabalho” à eléctrica da Ribera del Ebro,na central de ciclo combinado de Castejón.O relatório, que foi realizado em Abril pelaAuditoria Audelco, reflecte que a empresaidentificou os riscos associados à sua activi-dade e colocou em prática mecanismos decontrolo reforçados pela presença do bomfuncionamento do sistema de prevenção atra-vés de auditorias internas realizadas em2008.A equipa de auditoria considera que, na sequência das acções desenvolvidas pela empresa e confirmadas pelos auditores, ograu de implementação das OHSAS18001:2007 é adequado.Esta é a primeira empresa do Grupo HC Energía a obter esta certificação e a primei-ra empresa do Grupo EDP a conquistar as cer-tificações ISO 9001:2000, ISO14001:2004,EMAS e OHSAS18001:2007.

Investigação+Desenvolvimento+Inovação

A HC Energía assinou um protoco-lo com o Principado para abrir diferentes linhas de investigação.As principais linhas de investiga-ção que a HC Energía desenvolvee que estão incluídas neste acor-do de colaboração com o Principa-do das Astúrias são: a geração efi-ciente e sustentável de energiaelectrica; o desenvolvimento deredes eléctricas inteligentes; o fo-mento do uso eficiente da energia e a inovação tecnológica dos processos de gestão. Pretende--se, assim, fomentar a I+D+I. Esteacordo terá a duração de três anose um orçamento de dois milhõese setecentos mil euros.

HC Energía e Hunosa em duplo acordo

A HC e a Hunosa estabeleceram um duploacordo para a compra de produção de carvão e abastecimento de energia eléc-trica. O Grupo Hunosa, dedicado à extracção eexploração de carvão e a HC Energía, assinaram um duplo acordo de colabora-ção, prolongando assim, os contratos quemantinham e uniam, historicamente, asduas companhias. Com base nestes acordos, assinados nasede da HC Energía, a eléctrica asturianairá adquirir à Hunosa toda a produção decarvão até ao fim do ano 2012. O acordoprevê também que a HC Energía abaste-ça à HUNOSA toda a energia que a companhia mineira necessitar, com valores previstos de cerca de 180.000MWh anuais.

Page 67: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA
Page 68: EDP ON 13 - INTEGRACION EN LA NATURALEZA