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Cont. na pág 14 Foto Jules Nadeau/LusoPresse. À procura de novos êxitos... MARCO ASSINA PELO SPORTING! Por Norberto AGUIAR Marco dos Santos ainda está na casa das três dezenas de anos de vida, embora já seja pai de três filhos, mas já leva uma vida desportiva das mais palpitantes para um jo- vem homem da sua idade. Marco dos San- tos é oriundo da nossa comunidade, por ter nascido em Montreal. Primeiro, como devem saber, Marco dos Santos esteve ligado ao Impacto, dirigin- do a equipa de reservas, que tinha como se- de a cidade de Trois-Rivières. E como o seu trabalho deu bons frutos, de repente Marco dos Santos viu-se «puxado» para cima, para dirigir a primeira equipa do Impacto, estava Cont. na pág 14 Editorial O SUSPENSO SEM SURPRESAS Por Carlos DE JESUS E u sou socialista e ia votar na Be- lém, mas tanto bateram nele que eu vou votar no homem”. É com este excerto du- ma conversa ouvida entre duas mulheres numa paragem de autocarro de Lisboa que Helena Sacadura Cabral nos dá conta do estado de espírito em que se encontra o país nas vésperas das eleições presidenciais deste ano. A autora deste aparte é Helena Sacadu- ra Cabral. Economista, escritora, jornalista, comentarista da TV e bloguista. É também mãe de duas figuras políticas importantes 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 Vítor Carvalho ADVOGADO Escritório Telef. e Fax. 244403805 2480, Alqueidão da Serra - PORTO DE MÓS Leiria - Estremadura (Portugal)

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À procura de novos êxitos...MARCO ASSINA PELO SPORTING!

• Por Norberto AGUIAR

Marco dos Santos ainda está nacasa das três dezenas de anos de vida, emborajá seja pai de três filhos, mas já leva uma vidadesportiva das mais palpitantes para um jo-vem homem da sua idade. Marco dos San-tos é oriundo da nossa comunidade, por ternascido em Montreal.

Primeiro, como devem saber, Marcodos Santos esteve ligado ao Impacto, dirigin-do a equipa de reservas, que tinha como se-de a cidade de Trois-Rivières. E como o seutrabalho deu bons frutos, de repente Marcodos Santos viu-se «puxado» para cima, paradirigir a primeira equipa do Impacto, estava

Cont. na pág 14

EditorialO SUSPENSO SEM SURPRESAS

• Por Carlos DE JESUS

“Eu sou socialista e ia votar na Be-lém, mas tanto bateram nele que eu vouvotar no homem”. É com este excerto du-ma conversa ouvida entre duas mulheresnuma paragem de autocarro de Lisboa queHelena Sacadura Cabral nos dá conta doestado de espírito em que se encontra opaís nas vésperas das eleições presidenciaisdeste ano.

A autora deste aparte é Helena Sacadu-ra Cabral. Economista, escritora, jornalista,comentarista da TV e bloguista. É tambémmãe de duas figuras políticas importantes

8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

Vítor CarvalhoADVOGADOEscritórioTelef. e Fax. 244403805

2480, Alqueidão da Serra - PORTO DE MÓSLeiria - Estremadura (Portugal)

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Página 221 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Se viajarpara os Açores...

Escolha...

Paulo DuarteSEDE:Largo de S. João, 189500-106 Ponta DelgadaTel.: 296 282 899Fax: 296 282 064Telem.: 962 810 646Email: [email protected]ÇORES

UM DIÁRIO DAS ILHAS DE BRUMA• Por Onésimo Teotónio ALMEIDA

É costu-me (e eu pratiquei-o) abrir conversa,escrita ou oral, so-bre o diário comogénero literário,referindo-se o seupouco cultivo nasletras pátrias.Menciona-se inevitavelmente Vergílio Fer-reira e Miguel Torga como exceções à regra.Mais recentemente, Saramago. Os mais in-formados acrescentam os nomes de Manu-el Laranjeira, Sebastião da Gama, Mário Sa-cramento, João-Palma Ferreira - e deveriamadicionar, entre outros, Cristóvão de Aguiare José Leon Machado. Os pouquíssimosobservadores da realidade açoriana incluemFernando Aires. E no entanto o génerovai ganhando cultivadores entre nós. Omais recente na minha lista de leituras foi oDiário da Abuxarda, de Marcello DuarteMathias, um pacote de belas e saborosaspáginas repletas de reflexões batidas pelavida e embrulhadas em elegante prosa. An-tes dele, foi o Diário Íntimo de Carlos daMaia (1890-1930), engenhosa criação deA. Campos Matos, já com duas edições.Em reedição também, circula agora o NãoPercas a Rosa, de Natália Correia que, naaltura do seu primeiro aparecimento, nãosó não recebeu a devida atenção como, porrazões políticas, foi mesmo marginalizado.Também em reedição, está de fresco nas li-vrarias o diário Era Uma Vez o Tempo,de Fernando Aires, infelizmente pouco co-nhecido fora dos círculos açorianos e aço-rianófilos. E todavia só os primeiros doisvolumes foram publicados em Ponta Del-gada, terra natal do autor, em 1988 e 1991.Os restantes três foram editados em Lis-boa, em 1993, 1997 e 1999, na Salamandra,uma editora “açoriana” que na sua dúzia deanos de existência, publicou mais de umacentena de títulos, quase todos de autoresdaquelas ilhas férteis em vulcões, terramo-tos, vacas e livros.

Fernando Aires nasceu e faleceu asso-lapado à sua ilha, S. Miguel (1928-2010),de onde, para além de poucas viagens, ape-nas saiu quando teve de ir a Coimbra for-mar-se em Histórico-Filosóficas, e ao Por-to para mais dois anos de estágio. Logodepois, apressou-se a regressar aos Açores,lecionando durante muitos anos no LiceuAntero de Quental, na Escola do Magisté-rio Primário e, depois, na Universidade dosAçores como Assistente-Convidado.

Desde cedo interessado em literatura,fundou com um grupo de amigos o CírculoLiterário Antero de Quental e fez parte dogrupo Jade (nome do bar local onde se reu-niam), que nos anos 40 tentou agitar as es-tagnadas águas da sua cidade naqueles anosde isolamento e salazarenta paz.

Tendo embora feito incursões váriaspela história cultural açoriana (sobretudopela publicação de um estudo a acompanhar

a edição de cartas de José do Canto, notável fi-gura do século XIX insular) e na ficção (con-tos), foi o aparecimento, em 1988, do primeirovolume do diário Era Uma vez o Tempo, queconvocou sobre ele as atenções dos leitores ecríticos que à obra tiveram acesso; já que foi,tal como o segundo volume (1991), publicadopelo Instituto Cultural de Ponta Delgada, comuma limitadíssima rede de distribuição, quasesem alcance para além do mar açórico. A partirde 1993 e até 1999, os restantes volumes dodiário surgiram em Lisboa na atrás referida edi-tora Salamandra.

Nunca desde Raul Brandão os Açores ti-nham sido tão habilmente pintados em pala-vras. Fernando Aires emergiu assim como umextraordinário artista capaz de captar o tempoaçoriano na sua transformadora influência so-bre a paisagem e o ambiente humano, tão pe-culiares e marcantes. As páginas do seu diárioestão repletas de quadros, em parágrafos revela-dores de um domínio do verbo e dos segredosda língua capaz de penetrar as abscônditas ca-vernas da ilha e dos seres humanos e desenhá-los no papel a cores e ao vivo.

Fernando Aires viveu incrustado na suailha, entre Ponta Delgada e a Galera, no extre-mo mais sul da sua terra natal, onde construiuuma casa de refúgio, como se Ponta Delgadafosse uma Nova Iorque ou uma Paris a exigirretiros. Mas a verdade é que funcionava comotal. Ali, numa colina voltada para o mar doilhéu de Vila Franca e, a fechar o cenário, a ser-ra de Água de Pau escondendo nas suas entra-nhas a idílica Lagoa do Fogo, Fernando Airesrefugiava-se a conversar com o vento, com asaves (entre elas, D. Fuas, o milhafre que o visi-tava amiúde), os hibiscos e os metrosíderos,as camélias e os incensos por onde a chuva seinfiltrava para levar à terra a fúria de verde queembebeda a paisagem circundante.

O diarista agarra a ilha por dentro, aperta-lhe as veias a sentir-lhe as pulsações. Sonha-seeuropeu e declara-se parisiense, mas acaba qua-se nunca saindo do seu ninho ilhéu, deixandoa paisagem da sua imaginária modernidade que-dar-se pelas viagens mentais, pois é-lhe cus-toso desentranhar-se daquele espaço. Esse eoutros dilemas humanos surgem narradosnum vernáculo de sabores bebidos nos clássi-

cos, mormente Eça, seu santo deeleição e patrono. As frases sol-tam-se das páginas salpicadas debruma e de luz, de sol e chuva, demar e verde, moldados em qui-nhentos anos atlânticos, com ailha a caminho da América mascom o diarista voltado para a Eu-ropa, que nele significa Paris e Co-imbra. Sempre ao longe, porém.Perto, só a ilha na sua eternidadeque vem de um profundo mar im-penetrável, onde residem baleias,se fabricam terramotos e nascemtempestades e vulcões.

Um dia, conversando comum poeta português de minha ad-miração, eu trouxe por acaso à bai-la o nome de outro poeta de exce-lência, Emanuel Félix, que toda avida sepultou requintados poe-mas no mar da sua ilha Terceira.O meu interlocutor reagiu so-branceiramente: Se ele fosse bom,eu conhecia-o! A mim descaiu-se-me de repente o maxilar inferiorem abrupto espanto porque, deuma figura inteligente, esperavano mínimo o pedido de um poe-ma ou dois para demonstrar asrazões do meu apreço. Essa cena,que me marcou nos meus verdesanos e me instruiu devidamentesobre as arrogâncias intelectuaisinconscientemente exibidas porsumidades da nossa praça literária,salta-me agora para estas linhascomo exemplo prototípico dooposto da atitude esperável de umespírito aberto. Do leitor quenunca ouviu falar de Fernando Ai-res nem do seu diário Era UmaVez o Tempo, só espero a abertu-ra mental de querer descobrir porsi os motivos da publicidade aquigratuitamente feita. A aboná-la –são sempre recomendáveis asabonações de gabarito – está onome de leitores como EugénioLisboa, José Augusto Seabra,João de Melo, Eduíno de Jesus,Teresa Martins Marques, José Le-on Machado, Fernando Venâncio,Ascêncio de Freitas e Vergílio Fer-reira, que se comportaram bemdiferentemente do dito poeta, aodepararem pela primeira vez comas belas páginas deste grande diá-rio da literatura portuguesa agorareeditado em volume único, numaatraente edição da Opera Omnia.O mais recente admirador é LuísMaria Marina Bravo, ex-conse-lheiro Cultural da Embaixada deEspanha em Lisboa, que até sepôs a traduzir o primeiro volumee já tem um editor contagiado pe-lo seu entusiasmo.

L PFernando Aires.

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Página 321 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESADomingos às 15H00 – Pregação do Evangelho6297 Ave. Monkland, (NDG) Montreal

http://www.madisonbaptistmontreal.com/portugues.htmlTel. 514 577-5150 – [email protected]

Uma dezena de lojas chinesas em São Miguel...Os Chineses: a nova esperança para a economia dos Açores?

• Por Jules NADEAU, enviado especial

SÃO MIGUEL, Açores - «Ni hao?»O proprietário Luo Hongren acolhe-me comcortesia no nº 97 da Rua Direita na cidade deRibeira Grande. Trago-lhe uma caixa de CháGorreana. Depressa me apercebo que me en-ganei de loja – pensando que o proprietárioera o amigo indicado por Margarida Mota daplantação do mesmo nome. Mas o contactofoi fácil. «Há várias lojas de Chineses aqui»,explica-me o trintanário.

«Cheguei aos Açores há sete anos vindoduma cidade de Fujian; a minha mulher vemdo Zhejiang. Os negócios não são tão bonscomo eram antes. O meu filho de quatro anosjá nasceu em Portugal. Temos também uma fi-lha já grande nascida na China», revela-me ohomem esbelto que tem vestida uma camisetavermelha. Esta família faz parte da pequenacomunidade de 274 chineses estabelecidos nosAçores.

Na vitrina (nenhum nome na fachada),três manequins têm roupa desportiva Madein China com uma etiqueta de promoção de20%, 30% ou 50%. «Vive no Canadá? EmPortugal? Onde é que aprendeu o mandarim?»,continua Luo Hongren, insistindo sobre ofacto que a sua província da costa chinesa (situ-ada em frente de Taiwan) exporta tradicional-mente emigrantes para todo a parte do mundo.Trocamos algumas banalidades sobre essasprovíncias que conheço muito bem.

E o notório aumento de turistas em 2015?«Não nos ajuda a vender, deplora o chefe defamília. Os nossos clientes são as pessoas da-qui.» Tão sociável como o pai, o garoto de ca-belos curtos sorri-me amigavelmente. A mãeé mais reservada. No que diz respeito à caixade chá da Ribeira Grande, apesar de tudo, o ca-sal não decifra o termo Gorreana. «Traz-mechá da China?», repete-me Luo Hongren comose ele examinasse uma rocha da lua. As minhasexplicações nas duas línguas não conseguemdissipar o mistério das folhas de chá Made inPortugal. Pouco importa, a única foto do casalum pouco reservado, à caixa, ficou boa.

A grande esperança chinesaO ano passado, de volta de Xangai, Carlos

César declarou que as relações China-Portugal«podiam ser melhores». Elas estão em plenocrescimento em diversos setores e não há li-mites para as esperanças que suscita o manáchinês. Um estímulo para um país que tentasubir a encosta! A China tornou-se recente-mente a quarta fonte de investimentos estran-geiros. Continua de pé a ideia de que o grupoFosun (25% do Cirque du Soleil e interessesno Clube Mediterrâneo) compre o Banco No-vo. Os Chineses tornaram-se os primeiros es-trangeiros (à frente dos Brasileiros e dos Rus-sos) a aproveitar do programa Vistos Gold(os vistos). As suas aquisições imobiliárias (2ºdepois dos Ingleses) atingem topos no conti-nente, e os proprietários do arquipélago bemgostariam de lhes vender as suas casas (no mer-cado excedentário).

O atual presidente Xi Jinping fez uma es-cala muito notada na Terceira em 2014, ondeos comentadores escreveram que ele tinha

vindo «provar o queijo e o leite dos Açores».Não era difícil ligar esta cortesia aos rumoresde que o seu governo quer comprar a baseaérea das Lages que os Estados Unidos«reestruturam». Uma base vermelha no centrodos Açores? Interrogado sobre este assunto,Carlos César respondeu prudentemente quenão tinha sido questão de tal nas negociaçõescom a China. O atual presidente da RegiãoAutónoma, Vasco Cordeiro, deixou entenderna RTP que era possível que um outro paísque a China pudesse usá-la. Com que alimentara polémica.

Uma dezena de lojas chinesasVi uma dezena

de lojas chinesas emduas semanas. EmPonta Delgada, o Hi-per China, um génerode super Dollarama,transborda de «Fabri-cado na China» aometro quadrado. Rou-pa e artigos para a casaa preços competiti-vos. Trata-se de umacadeia que tem váriaslojas no continente.Sem surpresa, a ven-dedora diz-me ser ori-ginária de Zhejiang(perto de Xangai), aprovíncia melhor re-presentada em Por-tugal. Estrategica-mente bem situada,mais pequena, a Bam-bu permite-me trocaralgumas palavrascom madame Huang.A senhora origináriade Wenzhou (outravez Zhejiang) traba-

lha na capital micaelense desde há sete ou oitoanos. Nenhum problema de língua aqui: asduas empregadas portuguesas ocupam-se da

clientela.Numa outra rua central, descubro um gran-

de cartaz em caracteres chineses com um pe-queno desenho da porta Tiananmen. E aindaem mais pequeno, o nome português: LojaBeijing. Um cartaz fabricado lá longe na Chinaunicamente para consumidores chineses?Noutro lado, sem uma única palavra em portu-guês, a loja Chinatown não tem senão trêsgrandes caracteres em vermelho – que ninguémé capaz de decifrar – com o nome inglês. Emtodo o caso, estes dois proprietários insistemsobre a sua identidade asiática.

Na maioria originários de ZhejiangNa Lagoa, a Loja de Pequim só tem uma

única empregada, a caixa, que me diz ser de Pe-quim. Verdade? Insistindo, acabo por saberque os pais são de Shandong (perto de Qing-dao, nome da famosa cerveja Tsingtao). O mes-mo tipo de loja. O mesmo género de mercado-ria. «O que é que você quer comprar?», diz asorrir madame Lü para evitar o prolongamentoda conversa. Nem um minuto a perder.

Em Rosário, vizinha do café do mesmonome, mais pequena, sem janelas, a China Cityestende-se em profundidade. Estilo loja de con-veniência. O senhor Lu está estabelecido noarquipélago desde há cinco anos. O quinquage-nário seria mais loquaz sobre as suas condiçõesde vida se o tempo lho permitisse. «Mas vocêvem de Zhejiang, a província mais rica. Porquêter emigrado para Portugal?» O senhor Lu es-boça um gesto de negação. «Sim, há lá ricos,mas também há pobres», lamenta-se. Antesde partir, olho para as áleas estreitas a ver se

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Página 421 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

FICHE TÉCHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Anália NARCISOContabilidade: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Adelaide Vilela• Osvaldo Cabral• Lélia Pereira Nunes• Jules Nadeau• Vitória Faria• António da Silva Cordeiro• Onésimo teotónio Almeida

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor Executivo:• Norberto AGUIARContatos: 514.835-7199

450.628-0125Programação:• Segunda-feira: 21h00 às 22h00• Sábado: 11h00 ao meio-dia(Ver informações: páginas 5 e 16)

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Silva, Langelier & Pereira s e g u r o s g e r a i s

O olhar para além das fronteiras – reais e imaginárias• Por Lélia Pereira DA SILVA NUNES

Se há uma literatura de língua portuguesa que nos fala directae comovidamente, é esta que tem saído dos Açores duranteas últimas décadas, ou então a que às ilhas regressavinda das mais longínquas geografias [...]Vamberto Freitas, borderCrossings Leituras Transatlânticas, 2

Do território cultural dos Açores,mais precisamente desde a bonita praia do Pó-pulo, na Ilha de São Miguel, até para além dasfronteiras atlânticas, nos acostumamos a en-contrar o olhar aberto, perspicaz e recorrentede Vamberto Freitas sobre a inquestionávelexistência da literatura açoriana, vista a partirde uma configuração estética de estruturas pro-fundas da condição humana, assim como so-bre a existência de uma literatura luso-america-na que tematiza, sem deixar de problematizar,a vivência e a experiência da comunidade açoria-na na América – “uma literatura da nossa imi-gração”, como bem clarifica o Autor na páginavestibulanda do Prefácio deste borderCrossings:Leituras Transatlânticas 2.

Trata-se de uma coletânea de ensaios damaior qualidade distribuídos por 342 páginase concebidos à luz da produção literária sem li-mites geográficos de permeio, sem fronteirasnem amarras de qualquer natureza: tão somentea liberdade de cruzar espaços, o prazer, a felici-dade de dar vida a uma escrita que tem comoreferenciais a memória coletiva, as experiênciasdos e/imigrantes e as ideias que captam o nos-so tempo, circulam na sociedade em que vive-mos e que identificamos como laços de perten-ça. Vamberto não “doura a pílula” e deixa claroaos desavisados que não escreve para agradarou satisfazer a curiosidade de alguns sobre li-vros ou novos nomes em circulação no mun-do. Novidade? Surpresa? Nada de novo nemsurpreendente para seus leitores, que reconhe-cem sua escrita séria, contundente, inteligentee de grande lucidez quanto a tudo em que acre-dita, defende e transmite como professor, jor-nalista e escritor. É o que é – voz firme a fo-mentar a difusão de uma nova geração de escri-tores que se apresentam como “escritores lu-so-americanos” e a divulgar toda a produçãoliterária dos últimos vinte anos “nas duas mar-gens” atlânticas. Autêntico, intenso, profundoé como defino “borderCrossings: LeiturasTransatlânticas 2”, verdadeira arte literária no

lavrar a palavra liberta, vibrante, culta que, demaneira singular, ecoa o seu poder de seduçãona escrita, no discurso crítico, na extrema sensi-bilidade ao confessar que a literatura transfron-teiriça – como representação identitária de umpovo ou país – é o pilar mestre de sua escritacrítica (p.19).

Reitero o que já afirmei em outras opor-tunidades. Sim, Vamberto Freitas escreve comdomínio absoluto sobre a Literatura Açorianacomo a Literatura produzida na Diáspora. Es-creve com estilo próprio, mundividências, es-banjando cultura e verdade, dando visibilidadeà criação, aproximando geografias de nossosafetos e a transnacionalidade cultural e histó-rica, de forma persistente.

Nesta cartografia que assim se desenha éinegável a trama imbricada entre literatura, so-ciedade e cultura na representação do real e nodesvendar o imaginário ao longo do tempo edo espaço. Se, por um lado, a literatura é o al-to-falante a transmitir a inquietude social, aconstante mutação da sociedade e a inovaçãodo pensar, por outro está a cultura como forçainovadora, fator de entendimento da sociedade,reveladora das expressões criativas e salvaguardada memória coletiva – a Identidade Cultural.Há uma associação perfeitamente visível nestasua coletânea de ensaios e resenhas sabiamenteagrupados por convergência de temas e en-feixados sob a égide de leituras transatlânticas:“Literatura e Açorianidade,” “Diáspora e Aço-rianidade”, “Imaginários Americanos” e “Bra-sil Próximo e Distante”. Afinal, em recentetroca de e-mails, o próprio Vamberto declaraque “essa de literatura e sociedade é para mimo ponto de partida desde sempre.” Está dito ebem.

Observem. É no universo das suas análi-ses, na escrita ensaística, no diálogo cultural eno debate plural e geracional que este seu jeitode encarar a sociedade se faz presente de formavigorosa. Ao ler a sua recente publicação noblogue Nas Duas Margens, intitulada “Umarevisitação à memória poética de David Oli-veira”, dei de cara, já nas primeiras linhas, comesta afirmação: “Se a literatura também nos le-va eventualmente a um melhor entendimentode nós próprios, do nosso tempo e do nossolugar, a presença do poeta luso-americano Da-vid Oliveira é-nos (ou deveria ser) uma outrareferência de beleza e ‘verdade’.” Marca extraor-dinária da sua escrita contundente, por vezesnum tom de rebeldia, numa subtil ironia, oAutor fica a desafiar-nos a segui-lo para alémdas fronteiras reais ou imaginadas.

Não sou caudatária e nem peco por exage-ro de definição ao dizer que o olhar interpretati-vo de Vamberto Freitas tem muito da maneirade ver a sociedade inerente ao mais importantecrítico da literatura do Brasil, o mestre AntônioCândido (1918), autor de Formação da Litera-tura Brasileira (1959) – um grande esclarece-dor das relações entre literatura e sociedade.Lidar com essa teia de complexidades que é ainteração social sempre foi a sua inspiração.Os textos de borderCrossings 2, tal qual já o-

corria no primeiro volume, publicado em2012, contemplam a diversidade de géneros li-terários (ficção, poesia e ensaio). São textosque saíram nas colunas “borderCrossings” (emAçoriano Oriental), “Nas Duas Margens” (emPortuguese Times) e no seu blogue “Nas DuasMargens” entre os anos de 2011 e 2013, textoscom grande mobilidade discursiva. Ora chegamcomo um tsunami cultural, em ondas gigantes-cas que vão de roldão até a praia. Protagonizapolêmicas. Provoca-nos. Ora é mar sereno adeslizar macio até beijar a cálida areia. Exalasensibilidade. Comove-nos. Salvo melhor juí-zo, seu compromisso é unicamente com a boaliteratura produzida nos Açores e para alémdas fronteiras arquipelágicas, nos espaços dadiáspora desde a América do Norte ao extremoSul do continente. Para rematar, quero chamara atenção para a margem de “cá”, o meu Brasil.A maioria dos textos selecionados por Vam-berto Freitas fala de uma realidade muito próxi-ma e sobejamente conhecida dos açorianosonde quer que estejam. Entretanto, na últimaparte de borderCrossings 2 o Autor abriu umaavenida imensa, contagiante, quase uma Sa-pucaí em dias de Carnaval e por ela deixou pas-sar a sua escrita vestida de apaixonada brasilida-de – “Brasil Próximo e Distante” traz ensaiosde grande beleza a falar-nos da arte literária domestre Rubem Fonseca em Bufo & Spallan-zani (2011), da iluminada Ângela Dutra deMenezes no impagável O Incrível GeneticistaChinês (2012), do professor George Monteiroem Elisabeth Bishop in Brazil and After(2012), da narrativa histórica de Lucas Figueire-do no interessante A Última Pepita: Os Por-tugueses e a Corrida ao Ouro do Brasil (2012),do jovem autor português Paulo José Miranda,no curioso romance Filhas (2012) que, tendopor cenário Florianópolis, interliga geraçõesdesde o povoamento açoriano em terras deSanta Catarina, e, para encerrar, a admirávelprodução literária inovadora de Luiz Antóniode Assis Brasil em Figura na Sombra (2012),o último romance da série histórica dedicadaaos “Visitantes do Sul”.

Termino lembrando a velha e batida cita-ção do escritor brasileiro Monteiro Lobato(1882-1948): “Um país se faz com homens elivros”. Sem dúvida, Vamberto Freitas, na suaarte literária, faz (e sempre fez) a sua parte. Porcaminhos do mar, traçou sua rota na incansá-vel aventura de construir pontes e olhar paraalém das fronteiras – reais e imaginárias.

FREITAS, Vamberto. BorderCrossings:Leituras Transatlânticas II, Ponta Delgada,LetrasLavadas, 2014.

Vamberto de Freitas, escritor.

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Página 521 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Feliz Natala todos!

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Página 621 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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O quinto debate republicano• Por António da Silva CORDEIRO

Muito aconteceu entre o quarto e o quintodebates republicanos. O topo da lista republicana tevesérias modificações. Ben Carson, que chegou a desafiaro primeiro lugar a Donald Trump, revelou-se confuso,senão incapaz de defender acontecimentos da sua vidapor ele próprio escritos. Muito republicanamente, de-fendeu-se atacando os Média. Fez uma viagem ao MédioOriente para demonstrar e desenvolver os seus conhe-cimentos de política externa. Parece nada ter conseguido.Cometeu erros graves afirmando, entre outras coisas,que um islâmico nunca poderia ser presidente dos Esta-dos Unidos, o que está absolutamente — quer se queira,quer não — contra a Constituição Americana. Com tu-do isto, entrou neste quinto debate em quinto lugar databela e com tendência para continuar na mesma direçãodescendente.

Donald Trump, em certos aspetos, pareceu começartambém a descer, mas devemos esperar pelos resultadosde Iowa para vermos se ele confirma a sua posição de fa-vorito na nomeação republicana, ou se, como esperammuitos dos seus correligionários, entra na sua reta final.Curiosamente, cada vez que Trump diz algo tipicamente“trumpiano”, mais votos e mais pontos consegue nassondagens nacionais. A “bronca” de fechar as fronteirasamericanas aos muçulmanos, pelo menos temporaria-mente, deu-lhe mais pontos nas sondagens. A tragédiados refugiados sírios que se vê diariamente na TV nãoimpressiona Trump nem os seus apoiantes. Para eles,essa gente não poderá ser recebida nos Estados Unidos.Convém tentar conhecer melhor o perfil da maioria dosseus seguidores. Por declarações dos próprios apoiantesde Trump, eles são, na sua maioria, pessoas abaixo dos45-50 anos, com educação formal limitada – a grandemaioria não passou do High School (equivalente ao nos-so antigo Liceu); economicamente, pertencem à classemédia-baixa e quase pobres. Porque razão Trump tem oapoio que conseguiu quando sugeriu fechar as fronteirasaos islamitas e refugiados? As sondagens nacionais mos-tram que a maioria do povo americano é contra essa ide-ia. Se se dividir o povo americano pelos partidos políti-cos, os democratas são contra essa ideia, ao passo queos republicanos são, na maioria, a favor dela, que é con-trária ao espírito da Constituição, contra a liberdade dereligião, e até mesmo contra o princípio de separaçãoentre a Igreja e o Estado. Trump representa essa gente.Ele repete o que ela diz e o que quer ouvir. Há que notarque, depois dos acontecimentos de Paris e de San Bernar-dino, na Califórnia, há medo real no povo americanoporque não há confiança no governo de Barak Obama eteme-se um ataque semelhante ao de 11 de setembro de2001. Esta reação psicológica, talvez mesmo histérica,do povo americano está a afetar as primárias. Os demo-cratas têm a sua decisão basicamente tomada: HilaryClinton. Os republicanos não deixarão de ser influencia-dos por este medo; mas o que mais contribui para elesão os que o desenvolvem, geram e espalham. Por issoDonald Trump chega ao quinto debate com 41% depossíveis votos a seu favor. Diz-se — e parece-me quecom muita razão — que ele é a pessoa não política quese atreve, desde o princípio da campanha, a dizer o que opovo quer dizer e quer ouvir. Ele não quer nada com o“politicamente correto”. No entanto, recentemente, emIowa, Trump apareceu em segundo lugar, batido porTed Cruz. É bom saber que o estado de Iowa é maiori-tariamente evangélico extremista. O “teatro” usado porTrump, apresentando-se nos acontecimentos eleitoraiscom um Bíblia oferecida pela mãe não funcionou porqueo povo não acredita que ele seja verdadeiramente religioso.Para esse tipo de eleitor evangélico, Donald Trump nãoé o melhor candidato republicano.

Assim se chegou ao quinto debate republicano que

foi, por vezes, violento, duro, confuso e até não deixoude ser interessante, embora pouco se tenha progredidono entendimento das questões. Cerca de 18 milhões depessoas viram o debate de duas horas e meia, o que é umaassistência excelente para qualquer show em qualquer te-levisão-cabo.

Pares que se distinguiram: Donald Trump e Jeb Bush.Jeb parece que acordou e teve talvez o seu melhor debate,mas não parece que tenha subido algo. Saiu-se com umafrase feliz: “Você (Trump), não conseguirá insultar o seucaminho à Presidência. Isso não acontecerá”. Frase forte,mas Trump é um rochedo duro que parece inquebrantá-vel. Nem o impressionaram os ataques de Ron Paul,John Kasich e Chris Christie, que provocaram fortesapupos da assembleia, naturalmente republicana.

Muito interessante e renhido foi o par cubano cons-tituído por Ted Cruz e Marco Rubio. São dois filhos deemigrantes (não refugiados) cubanos que têm pouco decubanos e ainda menos de latinos. Há uma séria diferençadentro do grupo ou minoria latina: a porção cubana,principalmente na Florida, que conseguiu fugir da ilhaantes de Fidel, é uma comunidade forte porque formadapor cubanos ricos que abandonaram Cuba antes da revo-lução com tudo ou muito do que possuíam. Bastante di-ferentes dos cubanos refugiados dos anos depois de Fideltomar o poder, e muito diferentes dos outros latinos,mexicanos, sul-americanos, etc. Marco Rubio é desseprimeiro grupo, embora de pais de condição humilde.Ted Cruz, do Texas, não fazia parte dum grande grupocubano, inexistente naquele estado. Pode-se compararcom um português imigrante que, poucos anos depoisde chegar à América, tivesse ido parar a um estado comopor exemplo Iowa, onde não há quase nenhuns portu-gueses. No entanto, esse português trabalhou, teve sortee fez fortuna. Socialmente, não se pode comparar com amédia dos portugueses de, por exemplo, New Bedford,East Providence, ou Newark. A grande luta entre os doisteve a ver com a imigração, o que normalmente significa“imigração ilegal”. Rubio fez parte do famoso grupodos 8 (no Senado) que aprovou uma lei de reforma daimigração que continha muito do pensar de Reagan. Ru-bio abandonou depois essa lei, que acabou por nem serdiscutida no Congresso. Por seu lado, Ted Cruz foi, comoem quase tudo o mais, absolutamente contra essa refor-ma. Não tem a simpatia de ninguém no Senado por serextremamente Tea Party e evangélico. Ao fim e ao cabo,os dois, mas principalmente Rubio, tentaram ser cuida-dosos; mas Cruz foi mais violento acusando Rubio, porvárias vezes, de faltar à verdade. Cruz parece ter ganhadomais do que Rubio.

Outro par que não deixou de agradar foi Ron Paul eChris Christie. Ambos conseguiram ter o seu melhor debateda campanha. Se alguma diferença acontecer nas sondagens,será a favor de Chris Christie. Paul não ga-nhará e já estáconvencido de que tem de se contentar apenas com reeleiçãoa Senador pelo estado de Kentucky. Chris Christie precisade subir porque o seu mandato de Governador de NewJersey está a chegar ao fim. Em no-vembro de 2016, ficarádesempregado. Neste debate Chris Christie mostrou-seextraordinariamente extremis-ta e violento. Quando sediscutiu a possibilidade de des-truir o Estado Islâmico e sesugeriu uma no-fly zone na Síria, fez-se a pergunta: O quefaria se um avião russo violasse essa zona proibida? ChrisChristie respondeu que sem hesitar abateria esse aviãopara dar uma lição a Putin. O Senador Ron Paul comentouque quem quiser a Terceira Guerra Mundial tem o seuPresidente em Chris Christie.

John Kasich, governador do Colorado, e Carly Fiori-na não impressionaram e continuarão onde estavam –no fundo da tabela.

Os moderadores, gente da CNN portaram-se bem,mas, como é costume, sempre que um candidato temdificuldade com uma pergunta, culpa os moderadores eos Média em geral.

Águeda da Costa Sousa Puga

Vai com Deus• Por Adelaide VILELA

Caros leitores, reza o ditado que: “Adeus diz-se a quemmorre”. Verdade seja dita, custa-me imenso acenar com o lençobranco, pela última vez, no sentido de dizer adeus a uma amigado peito. É que esta mulher querida foi uma pessoa afável, singela,bondosa, sincera e de comportamento distinguido e exemplar.Há muitos anos que conheci a Sra. Águeda da Costa Sousa Pugae logo constatei, pelo seu nobre carácter, que revelava influênciapositiva sobre os amigos, sobre os jovens e sobretudo sobreos seus filhos, criados com respeito, rigor e educação, comouma força valiosa para o bom entendimento da família.

Águeda nasceu perto da terra, do céu e do mar, na RibeiraSeca, S. Miguel, Açores, no dia 27 de abril de 1935. Deixou-nosno dia 8 de janeiro de 2016, faltavam apenas 20 dias para que secompletassem os 3 anos da morte do seu esposo Gabriel Puga,falecido a 28 de janeiro de 2013.

Águeda foi mulher prendada, formosa, e gostava de vestirbem! Assim, talhava os seus próprios vestidos de luxo para em-belezar o seu corpinho de mulher, esposa, mãe e devota a Deus.Quanto mais se visse ao espelho mais bela se sentia, nunca es-quecendo a sua responsabilidade de fada do lar para que o bomrelacionamento familiar durasse eternamente. Foi uma mulheramada durante toda a vida pelo seu Gabriel.

A Águeda, mulher afável, tinha um talento especial paraquerer, para compreender os outros, em quaisquer festas da co-munidade portuguesa, que tanto apreciava. Viveu feliz apesardo sofrimento infligido pelas doenças que o destino lhe reser-vou. Todavia, não olvidava de agradecer ao Pai as regalias que avida lhe ofereceu, ao lado da sua numerosa e esplêndida família.

Águeda Puga foi um pilar fundamental como esposa e mãe,e um grande exemplo para todos nós. Imagino a nossa Águedapintada num retrato de metro e meio no coração da nossa co-munidade, tal é o carinho que senti, que sinto e que sentirei pelanossa amiga, até que também eu… “flor do nada, um dia, terradeixarei”.

Perdemos a nossa rainha Puga, mas vamos todos continuara conjugar o verbo amar, em sua memória.

Adeus Águeda, sagrada, até um dia.

L P

Foto Adeliade Vilela..

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Grande perda para a Comunidade…Morreu o pintor Miguel Rebelo

• Por Norberto AGUIAR

Sem que nada o fizesse prever, morreu no passado dia 2 de ja-neiro o pintor Miguel Rebelo. Pelos vistos, e segundo informação quenos chegou à redação através de pessoa amiga e que o conhecia muitobem, o seu falecimento deu-se por via de um derrame cerebral.

Miguel Rebelo, que nasceu em Ponta Delgada (Açores) em 1957,tinha um filho (e dois netos), era filho de Natália Arruda e João CorreiaRebelo, e neto do maior pintor açoriano e um dos maiores de Portugal,Domingos Rebelo, autor do célebre quadro que matiza, ainda hoje, osnossos emigrantes.

Miguel Rebelo, que chegou a colaborar com o LusoPresse, era umpintor de grande qualidade, com várias exposições no Canadá, Espanha,nos Açores e em Lisboa, fazendo aqui parte da Galeria 111, ao lado degrandes nomes nacionais como Paula Rego.

Formado em Artes Plásticas pela Universidade do Quebeque e di-plomado pela Escola do Museu de Belas Artes de Montreal, Miguel Re-belo era senhor de um espólio valiosíssimo de obras construídas aolongo da sua profícua carreira de pintor impressionista. Miguel Rebelo,por muito requisitado em função da sua atividade, foi obrigado a viverem diversos lugares, sobressaindo as suas estadas mais ou menos pro-longadas em S. Miguel – a sua eterna ilha! – e Lisboa. Mas o seu poisomaior, era naturalmente a cidade de Montreal, para onde veio viver ain-da jovem com a família.

Por ser uma referência incontornável das Artes montrealenses, aComunidade Portuguesa do Quebeque com o seu desaparecimentoperde, assim, um dos seus maiores vultos – mesmo o maior em termosdas artes plásticas!

Nos cerca de 20 anos de vida do LusoPresse – a comemorar a 1 dedezembro próximo – não raras vezes os destinos cruzaram-se, oracom reportagens feitas a propósito da sua atividade como pintor, oraparticipando nas promoções do nosso jornal. Miguel Rebelo foi mes-mo, a dado momento, homenageado pelo LusoPresse, numa organiza-ção que contou com muitas outras personalidades comunitárias.

Miguel Rebelo não era uma pessoa extrovertida, mas era uma pes-soa muito correta, amiga do seu amigo.

O LusoPresse deixa aqui umas singelas palavras de reconforto pa-ra os seus familiares – os pais já faleceram –, nomeadamente ao seu fi-lho.

Os nossos pêsames à família.

Nota: Os pais do Miguel, Natália Arruda e João Rebelo foramduas figuras muito implicadas na nossa comunidade. A mãe distinguiu-se como voluntária, principalmente no Centro Português de Referência– agora Centro de Ação Sócio-Comunitária de Montreal – e o pai, queera arquiteto, no interior da Casa dos Açores, nos seus anos primórdios,como podemos testemunhar.

A i alado elo lo e odeado de a i o i el e eloa a a a a i de a ti i a e ai a e o i o o o

o a o e ad o e o ao o. Foto o e e.

L P

Na Major League SoccerTemporada futebolística já mexe...

• Por Norberto AGUIAR

A nova temporada da Major League Soccer já está em movi-mento. Começou com as sessões de escolha de jogadores universitários,uma atividade interessante para os clubes e sobretudo para os jogadoresescolhidos. Nesta primeira fase, dos cerca de 250 só quarenta tiveram oprivilégio de terem clube para negociar contrato. Os restantes, aindaantes do início da bola saltitar no terreno – dia 6 de março próximo –terão mais oportunidades para se verem escolhidos. Mas atenção, quealguns vão ficar pelo caminho.

Outra atividade já em marcha, porque há que arrepiar caminho, éuma jovem Seleção dos Estados Unidos, retirada na Califórnia, ondetreina os jogadores que vão defrontar em jogo particular e de preparação

para as competições internacionais que aí vêm,a Islândia – adversária de Portugal no Europeude França – já no dia 31 de janeiro, quando ain-da não há competição oficial no país...

A atividade no ImpactoAntes de falarmos nas competições da

Major League Soccer, assunto que ficará paramais adiante no tempo, hoje vamos fazer oponto da situação do Impacto, a nossa equipade futebol local. Jogadores que partiram; joga-dores que chegaram, equipa técnica, treinos,recrutamento de jogadores universitários, etc.serão aqui, hoje, focalizados.

Novo/velho treinadorA temporada 2015 do Impacto terminou

com Mauro Biello como treinador principalinterino. E porque os resultados no fim deépoca foram satisfatórios, com a participaçãona fase eliminatória, a direção do clube decidiupromover o seu antigo jogador a treinadorprincipal. Decisão correta? Gostaríamos depensar que sim. Mas não temos a certeza deque tenha sido a melhor decisão. Sobretudo seDidier Drogba não voltar ao clube para cumpriro compromisso que tem com o Impacto eque é de jogar mais uma época. Recorde-se queos golos de Drogba e a sua liderança foram ca-pitais para o bom trabalho de Biello no tempoem que substitui Frank Klopas.

Mas vamos dar o benefício da dúvida noque respeita a esta tomada de posição. É queMauro Biello, pelo seu temperamento de pes-soa muito séria e correta, bem merece ter sortenesta sua nova fase da carreira.

Jogadores certos?O jogador de

maior recorte técnicoda equipa, JustinMapp, já não faz par-te do plantel montre-alense. Quem se re-forçou com a sua saí-da foi o SportingKansas City, forma-ção recheada de talen-to e que não hesitouum segundo em assi-nar contrato com otalentoso Mapp. Paraa sua saída, pensamosque muito deve tercontado, há doisanos, o pedido de quedevia baixar o salá-rio...

Outro jogadorque não é certo quevolte a Montreal é ojovem americano Dil-ly Duka. Valor seguro,será uma perda se forpara outras paragens.Um terceiro jogador,que em tempos fezfuror pelas equipaspor onde passou eque foi dispensado, éKenny Cooper, mui-to por culpa da lesãograve que lhe fez nãojogar toda a época...

Os que ficam eque podiam ter saídosão Hassoun Camarae Cameron Porter.

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BONNE ANNÉE 2016 !

Je vous souhaite une bonne et heureuse année 2016. Que cette nouvelle année qui commence soit empreinte

de magie et de joie pour vous et vos proches, et qu’elle

vous apporte santé, paix et bonheur.

FELIZ 2016 !

Quero desejar a todos e a todas

um ano de 2016 muito feliz.

Que este novo ano, que agora começa, seja repleto

de magia e de felicidade para si e sua família;

e que ele vos traga saúde, paz e felicidade

Sylvie SurprenantMairesse

A Presidente da Câmara

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Sobretudo este, que esteve todo o ano lesiona-do, depois de uma entrada fulgurante, com pa-pel importante em jogos da Liga de Campeõesda CONCACAF, prova que o Impacto atingiua final.

Dos universitários, a escolha recaiu emKyle Fisher, defesa, Michael Salazar, atacante,Eric Verso, meio-campista, e Keegan Smith,atacante. Dos quatro somente Salazar não éamericano – é natural do Belize.

PrémiosLaurent Ciman foi escolhido para o me-

lhor onze da MLS e ganhou o Prémio de Defe-sa do Ano. Já Ignacio Piatti foi consideradointernamente o jogador mais importante doclube, sucedendo a Andrès Romero, seu com-patriota argentino. Anteriormente haviam sidoescolhidos Di Vaio em 2013 e Patrice Bernierem 2012, primeiro ano do Impacto na Major

TEMPORADA...Cont. da pág 8

descubro a jovem vendedora encontrada algunsanos atrás. Mas não vejo nenhum sinal dela.

Quem diz Chineses diz restaurantes. Sóem Ponta Delgada são quatro, donde dois sãodignos de menção. O Tianle (Alegria Celeste)é o mais visível aos olhos dos turistas porqueestrategicamente situado na Avenida InfanteDom Henrique. Noutro lado, a nova adminis-tração do Restaurante Cantão da rua BentoJosé Morais especializa-se também no bufê eoferece o almoço a 8,80 euros, ao mesmo tem-po que faz entregas de pratos preparados (chi-neses e japoneses) a 12,80 euros. Um terceiro,tanto faz chinês como japonês, para aproveitardo peixe fresco local.

Febre chinesa no continente?Numa apologia bem documentada publi-

cada no «Açoriano Oriental», o ex-reitor daUniversidade dos Açores argumenta que aaproximação atual com a China é «importantee benvinda». Vasco Garcia deseja ardentementeque a China colabore estreitamente com a suaalma mater em todos os setores que dizemrespeito ao oceano. Segundo ele, há mais espe-rança do lado chinês que do lado europeu ouamericano. (Incidentalmente, os pescadoreschineses restam invisíveis na vasta zona depesca das nove ilhas. Segundo um industrialbem informado da Lagoa: «Eles não têm aschalupas necessárias». Os tubarões, cujas bar-batanas são tão cobiçadas, podem dormir des-cansados.)

Apesar das boas intenções, nenhum orga-nismo fez uma pesquisa aprofundada sobre apresença chinesa nos Açores. Como se inte-

OS CHINESES...Cont. da pág 3

gram eles? Falam português? O acolhimentoda parte dos Açorianos – eles mesmos grandesemigrantes? Resistências culturais? O receiodo dumping?

Por outro lado, no continente, os univer-sitários Miguel Santos Neves e Annette Bon-gardt examinam o dossiê desde há alguns anos.As lojas chinesas (do tipo pequena empresafamiliar) seriam em número de 3 800 nas dife-rentes cidades. Perto de 300 restaurantes rivali-zam entre si em Lisboa e no Porto. Apesar daforte presença de Brasileiros, a comunidadechinesa era em 2013 a que registava o maiorcrescimento demográfico com um efetivo de17 000 a 22 000 pessoas segundo as estimati-vas. Depois dos contingentes de Moçambiquee de Macau, a última vaga provém definitiva-mente de Zhejiang.

Os Portugueses aprendem o chinêsNo capítulo cultural, a Escola Chinesa de

Lisboa abriu em 2000. O Instituto Confuciusrecebe cada vez mais estudantes desde 2008 eo mandarim é ensinado noutros lados numcerto número de escolas. A Universidade deCoimbra abre agora os braços aos estudanteschineses. Um progresso qualificado de históri-co! No seu excelente estudo sobre as negocia-ções luso-chinesas precedendo a «retrocessãosuave de Macau», a professora Carmen AmadoMendes deplorou recentemente que não tives-se havido «um único diplomata português fa-lando correntemente chinês» nos anos 1980-90. Nem também um único centro de estudosasiáticos. Surpreendente! (Já conhecemos emOtava dois ex-embaixadores de Lisboa em Pe-quim, seja dois grandes especialistas: PedroMoutinho de Almeida assim como José Ma-nuel Duarte de Jesus. Mencionemos também

o nome de Vasco Rocha Vieira que foi umgrande mandarim em Macau e nos Açores.)Paradoxalmente, os Portugueses estiveram en-tre os primeiros Ocidentais a nos darem a co-nhecer o Império do Meio há cinco séculos.

Enfim, o futebol a isso obriga: seria emparte graças a uma campanha de publicidadefeita em Xangai apostando na celebridade deCristiano Ronaldo? O Português mais célebrena China? Apesar da ausência de ligação aéreadireta, o número de turistas da República Po-pular aumentou recentemente, assim como avenda de produtos de luxo a esses estrangeirosendinheirados. Infelizmente para a economialocal, não vimos um único turista chinês emSão Miguel em três semanas.

League Soccer.

Jogos do ImpactoA liga já informou que o primeiro jogo da

época do Impacto é em Vancouver, diante doWhitecaps, no domingo, dia 6 de março. Já osegundo é em Montreal, no Estádio Olímpico,contra o Nova Iorque Red Bull, no dia 12 demarço. Por isso, os treinos do Impacto já co-meçam no próximo dia 26 de janeiro.

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Presença portuguesa no Canadá...Há mais de 500 anos e está registada no Museu Nacional da Imigração

HALIFAX - O Museu Nacional daImigração Canadiano do Pier 21, localizadoem Halifax, no sudoeste do Canadá, está a des-tacar os mais de 500 anos da presença portu-guesa no país.

“Os portugueses tiveram um papel im-portante no Canadá moderno. Tentamos refle-tir isso no salão da Imigração Canadiana, comona galeria do Pier 21, onde estão disponibili-zados álbuns de memórias, incluindo o teste-munho escrito do imigrante português Mau-rício Almeida, que aborda a importância de re-gistos expostos dos mais de 500 anos da pre-sença portuguesa no Canadá”, afirmou à agên-cia Lusa Jan Raska, investigador do museu.

O Pier 21, localizado em Halifax, na pro-víncia da Nova Escócia, no oeste do Canadá, éum antigo porto com terminal de navios tran-satlânticos, funcionou entre 1928 a 1971, re-cebeu mais de um milhão de imigrantes. Em1999 deu lugar ao Museu da Imigração, e em2011 tornou-se oficialmente no Museu Nacio-nal do Canadá da Imigração.

Segundo aquela responsável “a grande va-ga” de imigrantes que desembarcaram atravésdo Pier 21, constituiu um “grupo importante”,contribuindo para a “experiência de chegada”e o “processo de imigração” através daqueleterminal.

Jan Raska explicou que na entrada da gale-ria do museu está exposta uma escultura emmadeira, numa obra de arte que retrata os 500anos da presença portuguesa no Canadá, doadaapós uma reunião em 2003 pelo emigrante

Maurício Almeida, que chegou ao Canadá nodia sete de junho de 1966, inicialmente paraMontreal, mas depois seguiu para Toronto,onde se estabeleceu, mas que não chegou aoCanadá através do terminal Pier 21.

“Temos uma coleção sobre a imigraçãoportuguesa para o Canadá. Temos passaportes,fotos de famílias, temos uma guitarra, roupas,muito deste espólio foi doado quando abri-mos inicialmente como sociedade em 1999. ACasa da Madeira Community Center doou mui-tos deste artigos, a maioria de imigrantes quechegaram ao Canadá em 1953 e 1954, o que foianterior à grande vaga de imigração para o Ca-nadá, que foi no final da década de 50 e noprincípio dos anos 60”, sublinhou.

Um dos artigos que está em destaque nanova Galeria da História da Imigração Canadi-

ana é uma garrafa com vinho da Madeira aberta,e está em exposição na área da ‘Viagem’, artigoque está em destaque na galeria, sendo um dosartefactos, e chegou ao Canadá com Augustoda Silva em 1953, numa seção que está identi-ficada como ‘O que trarias? Quem e o que dei-xarias para trás?’.

“São duas questões que fazem pensar osvisitantes do museu nas escolhas que tiveramde ser feitas quando se tem de deixar a terra na-tal para vir para um novo país”, salientou oinvestigador.

Na entrada da galeria do museu tambémestão expostos artigos relacionados com os500 anos da presença portuguesa no Canadá,numa montra de vidro, com cinco páginas.

A biblioteca do museu também disponi-biliza uma base de um serviço de pesquisa para

todos os interessados sobre a presença portu-guesa no Canadá, quer através da imigração,quer através de atividades piscatórias na TerraNova, na comunidade portuguesa.

Outra das vertentes, prende-se com o Centro de História Familiar do Scotia Bankque está disponível para todos aqueles que pre-tendem pesquisar informações sobre a árvoregenealógica.

“Se quiserem pesquisar se algum avô, umtio, ou um pai veio para o Canadá, podemosatravés das listas de passageiros, podemos des-cobrir em que navio vieram, em que ano desem-barcaram. Também podemos imprimir umafoto comemorativa do navio em que vieram”,explicou.

Todos os interessados em partilharem asua história de imigração poderão fazê-lo on-line através do site do museu na internet(www.pier21.ca).

“Acredito na máxima de ‘partilhem asvossas histórias’. Nesse sentido, esporadica-mente visitamos a grande área de Toronto, O-tava e Montreal, sabemos que são grandes cen-tro de imigração portuguesa para o Canadá.Registos não só de imigrantes que chegaramao Canadá através do termina Pier 21, informa-ções que estão preservadas”, concluiu.

O Museu Nacional Canadiano da Imigra-ção tem também registos da presença portu-guesa no país, desde os séculos XV e XVI,com nota à denominação da região e mar doLabrador em homenagem ao navegador portu-guês João Fernandes Lavrador que em 1498juntamente com Pedro Barcelos, explorouaquela região. Mathieu da Costa, de origem por-tuguesa, foi o primeiro afrodescendente de quehá registo no Canadá, em 1600, e o portuguêsPedro da Silva, foi o primeiro carteiro no Cana-dá (desde 1673). L P

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Página 1221 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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No passado dia 19 de dezembro, naCasa dos Açores, foi apresentado o livro daprofessora e escritora Ana Isabel Arruda Fer-reira que se deslocou a Montreal para o efeito.

A sala de festas daquela associação estavarepleta de gente ávida para a escutar e tambémpara ouvir a fadista açoriana da nossa comuni-dade Jordelina Benfeito. Como surpresa, ospresentes tiveram ainda o prazer de ouvir outrointérprete, António Ferreira, marido da AnaIsabel, que num tom humoroso e de improvisoa todos agradou.

Depois das apresentações habituais, hou-ve uma leitura de alguns trechos do livro e se-guiu-se um período de perguntas e questõessobre aquela obra.

É de salientar que o livro é bilingue, portu-guês e inglês, e que mesmo embora se destineaos jovens portugueses do ensino primárioque fazem as suas primeiras incursões na linguamais falada do mundo, o facto é que os filhosdos imigrantes, particularmente na América

do Norte, também poderão tirar muitos bene-fícios da sua leitura, acompanhando passo apasso, para não dizer, parágrafo a parágrafo, odesenrolar da história nas duas línguas.

Sublinhe-se também que o livro teve umapreciosa colaboração na sua feitura pela mãodo artista e ilustrador Michael Hudec, um ame-ricano que se tornou açoriano.

Ana Isabel Arruda Ferreira esteve extraor-dinariamente disponível para todas as questõese foi com visível agrado que passou à sessãode autógrafos.

No final seguiu-se um jantar-bufê muitoanimado.

Temos a certeza que a autora levou ótimasimpressões desta sua visita.

Antes de terminar este breve apontamentodevemos assinalar o facto de este evento tersido preparado e organizado por outra escritorae nossa amiga, Adelaide Vilela, cujo trabalho ededicação merecem ser sublinhados, ainda maisque pouco tempo antes tinha estado hospita-lizada para uma intervenção delicada aos jo-elhos.

Apresentação do livro...

Viagem do Pai Natal aos Açores• Por Vitória FARIA

a presen a de Adelaide ilela, it ria aria e arlos de esus nosso diretor , aautora do livro, Ana sabel erreira, agradece o apoio recebido otos usoPresse

ordelina en eito oi a artista ue animou a sess o de lan a-mento do livro « iagem do Pai atal aos A ores»

L P

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Página 1321 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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OS AÇORES E O GÁS NATURAL• Por Osvaldo CABRAL

Os Estados Unidos estão-se a pre-parar para inundar os mercados mundiaiscom gás natural, a preços muito mais baixosdo que a Rússia, que é o país que mais exportapara a Europa, através dos gasodutos NordStream, Yamal e Fraternidade.

O gás natural está a ser comercializadono mercado europeu por 7 dólares (10 dólaresna Asia), praticamente o dobro do que é ven-dido nos EUA.

O responsável pela Energia na admi-nistração norte-americana é um descendentede açorianos, Ernest Moniz, considerado nomeio científico como um dos melhores cé-rebros na área da energia, que já veio avisarque os EUA se vão tornar “num dos maioresprodutores de gás natural do mundo e pron-tos para influenciar decisivamente todo omercado mundial”.

Em declarações ao “The Telegraph”, Er-nest Moniz revelou que estão a ser concluídosquatro grandes terminais de exportação degás natural, com capacidade combinada para70 biliões de metros cúbicos, para entrar emfuncionamento já este ano.

Ora, é aqui que entram os Açores.É que os EUA vão proceder ao congela-

mento deste gás, a menos de 260 graus Fah-renheit, para poder exportá-lo através doAtlântico ou do Pacífico, em navios comcasco especialmente concebido para o efeito,chegando aos mercados mundiais a preçosbastante baixos.

No caso do Atlântico, a caminho daEuropa, os Açores poderiam beneficiar desta“revolução” no sector energético.

Para tal é preciso que os nossos portos,principalmente os de Ponta Delgada e Praiada Vitória, estejam preparados para recebero gás a granel.

E o problema é que não estão prepara-dos para isso, nem tão pouco vemos qual-quer preocupação dos nossos governantescom este assunto.

Mais grave: quando a Câmara do Comér-cio dos Açores alertou para a necessidade dese olhar para os dois portos, o governo regi-onal veio dizer que não estava na sua agendade prioridades a construção de novas estru-turas ou ampliação das mesmas, especial-mente o de Ponta Delgada.

Noutros tempos, políticos e visionárioscomo aqueles que construíram o porto dePonta Delgada já se teriam posto a caminhopara negociar com os EUA um entrepostonestas ilhas para os graneleiros de gás natural.

Esta energia do futuro já está a transfor-mar a indústria dos EUA, que conhece porestes dias o chamado “renascimento da fabri-cação”, segundo o “The Telegraph”, combaixos custos no abastecimento de energiae ainda o aproveitamento nas indústrias quí-micas de plástico, vidro e outras matérias-primas, salvando as siderúrgicas que se en-contravam numa morte lenta.

No meio do Atlântico, entre os EUA ea Europa, temos todas as condições paranos envolvermos neste processo.

Mas o mais certo é que, mais uma

vez vamos ver passar os navios... •••

UMA GRANDE SECA – As presi-denciais foram uma grande seca. Portugalnunca teve tantos candidatos e pratica-mente todos de péssima qualidade.

Os debates foram momentos inenar-ráveis, e é penoso ver todo o folclore po-pular que rodeia a campanha em que a au-sência de projetos e de ideias é a nota do-minante.

O PS, por razões estratégicas, acobar-dou-se no apoio a um dos candidatos, ospartidos mais à esquerda dividiram-se efragmentarem o eleitorado em nome deideologias ocas e o PSD foi obrigado aengolir o “catavento” que prometera nãoapoiar.

É por isso que o resultado de domin-go vai ser, com toda a certeza, uma monu-mental abstenção.

Nas últimas presidenciais, ela já tinhasido enorme, com 52% a nível nacional e68% nos Açores.

Ora, sabendo-se que os açorianos es-tiveram completamente alheados destaspresidenciais, mais preocupados nas últi-mas semanas com o vento e a chuva, omais provável é que tenhamos no domin-go um furacão abstencionista nunca antesvisto.

As forças políticas não parecem mui-to preocupadas com o fenómeno, pois nãose vê por parte dos senhores legisladoresqualquer intenção para alterar este sistemaabsurdo, que permite a qualquer bicho caretaarranjar 7 500 assinaturas e candidatar-seao cargo mais soberano deste país.

Às vezes dá a sensação de que não vi-vemos num país de gente responsável, con-solidando-se mais a ideia de que tudo istonão passa de uma brincadeira de rapazes.

Pobre Portugal. •••

A VERGONHA CONSTITUCI-ONAL – E sucedem-se os casos que levamos cidadãos a afastarem-se cada vez maisda política e das urnas.

Agora foi a vez do Tribunal Constitu-cional declarar a inconstitucionalidade dasnormas do Orçamento do Estado para2015 que alteraram o regime das subven-ções vitalícias a ex-titulares de cargos po-líticos tornando-as dependentes de condi-ção de recursos.

Por outras palavras, os políticos quefizeram 12 anos de mandato podem conti-nuar a receber uma subvenção até ao fimda vida, quando milhares de cidadãos quetrabalharam mais de 40 anos não têm di-reito à reforma completa, caso se retiremda actividade antes dos 67 anos.

Que raio de país é este onde os dou-tores juízes acham que isto é justo?

Que Estado é este e que políticos sãoestes que em menos de um ano gastam200 mil euros na compra de faqueiros, en-quanto vão legislando medidas de austeri-dade para todos os cidadãos, menos paraa classe política?

Um Estado que não se dá ao respeito,merece uma monumental abstenção. L P

ComunicadoEleição do Presidente da República

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L P

O Consulado-Geral de Portugal emMontreal informa que a eleição do Presidenteda República se realizará nos próximos dias23 e 24 de janeiro de 2016.

A assembleia de voto funcionará no Con-sulado-Geral de Portugal em Montreal sito em2020, boul. Robert-Bourassa, suite 2425, Mon-treal, Québec, H3A 2A5, com o seguinte ho-rário:

Sábado, 23 de janeiro de 2016das 8 horas às 19 horas;Domingo, 24 de janeiro de 2016das 8 horas às 14 horas.

Podem votar naassembleia de votoem Montreal todosos cidadãos inscritosno caderno eleitoraldeste Posto Consu-lar.

Para exercer o seudireito eleitoral o ci-dadão deverá apre-sentar o seu Bilhetede Identidade / Car-tão de Cidadão ououtro documentoidóneo válido. Casonão seja portador de

nenhum documento, a identidade do eleitorpode ser confirmada por dois eleitores titularesde um dos referidos documentos ou ainda peloreconhecimento unânime dos membros damesa. Deve ainda indicar o seu número de elei-tor, o qual consta do antigo cartão de eleitorou da atual certidão de recenseamento eleitoral.

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Página 1421 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

EDITORIAL...Cont. da pág 1

do pós 25 de Abril. O Miguel Portas, levadopor um cancro em 2012 e fundador do Blocode Esquerda e de Paulo Portas, atual presidentedo CDS. Para quem quer andar bem informadodo que se passa no nosso país, social e politica-mente falando, e por vezes gastronomicamen-te, o seu blogue “Fio de Prumo” é um incon-tornável.

O ‘homem’ de que a mulher falava na para-gem do autocarro é Marcelo Rebelo de Sousa,que as sondagens dão como favorito e paraquem não faltam vaticínios de que vai ganharna primeira volta.

Quem ‘bateu’ nele? Os seus adversários,claro, mas também toda a classe de comenta-dores políticos que pregam do alto dos púlpi-tos televisivos e jornalísticos e que não aderemàs ideias à direita do Partido Socialista.

O estado de espírito em que vivem osportugueses neste momento é o de quem per-deu o norte, de quem já não acredita nos políti-cos e na política. E como não os compreen-der? A partidarite aguda apossou-se da classepolítica. Ninguém sobressai a defender os in-teresses do país, mas tão-somente a conquistaro poder, custe o que custe.

Os partidos ‘apostaram’ em não apostarem nenhum ‘cavalo’ nesta corrida. Emboratodos saibam que o candidato à frente nas son-dagens tem a bênção da Direita. A Esquerda,como está inscrito no seu ADN, tem de se di-vidir por uma pletora de concorrentes cujasatividades vão de professores catedráticos acalceteiros, passando por um teólogo e umempresário.

Falemos um pouco deles pela ordem deimportância das últimas sondagens a que tive-mos acesso.

Marcelo Rebelo de Sousa, 54,8%das intenções de voto

Tem 66 anos, é professor catedrático, foilíder do PSD em 1999 mas nunca chegou a ne-nhum cargo de chefia, apesar de ter tido umagrande possibilidade de ser primeiro-ministrose não fosse a polémica que teve com PauloPortas. Tem o apoio do PSD e do CDS.

Com as suas frequentes aparições na tele-visão como comentador político goza de umagrande notoriedade pública.

Sampaio da Nóvoa, 16,8% das inten-ções de voto

Pensava ter o apoio oficial do PS, masnunca foi designado como tal pelo partido di-rigido por António Costa. Tem o apoio deRamalho Eanes, Jorge Sampaio, Mário Soares,antigos presidentes da república e doutros no-tórios socialistas. Foi reitor da Universidadede Lisboa.

Maria de Belém, 16,3% das intençõesde voto

Ex-ministra socialista da Saúde, tem 66anos, apresentou a sua candidatura não obs-tante a oposição da chefia do PS, o que fezcom que este partido não apoie oficialmentenenhum candidato.

As sondagens dão-na praticamente em-patada com Sampaio da Nóvoa.

Marisa Matias, 4,8% das intenções devoto

Uma militante do Bloco de Esquerda, tem39 anos, é socióloga e deputada europeia. Nu-ma lógica pouco convincente, declarou já váriasvezes “que a sua candidatura não é uma candi-datura para vencer, mas para obrigar Marcelo air a uma segunda volta e, então, unir a esquerda

em torno de um candidato presidencial.”Edgar da Silva, 4% das intenções de

votoÉ um madeirense, licenciado em teologia

e candidato oficial do PC. Tem 53 anos e pensamais em utilizar esta plataforma para saltar paraa liderança do Partido Comunista do que chegara Presidente da República.

Paulo Morais, 1,6% das intenções devoto

Independente e antigo vereador na Câma-ra do Porto, apresenta-se como senhor anticor-rupção. Tem 52 anos e distinguiu-se pelo seucombate contra as pressões dos empreiteirosnos trabalhos de obras públicas.

Henrique Neto, 1,1% das intençõesde voto

É um empresário de 79 anos e antigo mili-tante do PS.

Vitorino Silva, 0,2% das intenções devoto.

É um calceteiro de 44 anos, ficou famosocomo presidente da junta de Freguesia de Ranspelas suas tomadas de posição de confrontoentre a plebe e os intelectuais.

Jorge Sequeira, 02% das intenções devoto.

Psicólogo, 48 anos de idade, é um motiva-dor profissional. Apresenta-se como indepen-dente.

Cândido Ferreira, 0,2% das intençõesde voto.

“O médico que quer defender o povo” é asua plataforma eleitoral. Tem 66 anos, foi mili-tante socialista desde 1974 e abandonou o par-tido em 2011.

Votos em MontrealÉ deste leque de candidatos que os nossos

leitores inscritos nos cadernos eleitorais po-derão fazer a sua escolha no fim de semanapróximo (dias 23 e 24), no Consulado-Geralde Portugal em Montreal. Como devem estara par, esta votação é presencial, não pode serfeita pelo correio e o votante tem de ir devida-mente identificado com o seu cartão do cidadão.

No próximo número já saberemos o no-me do próximo Presidente da República, quejá não será segredo para ninguém!

arcelo ebelo de ousa, o avorito

MARCO...Cont. da pág 1

ela na Segunda Divisão da NASL (NationalAssociation Soccer League). Aqui voltou a serbem-sucedido, embora tenha sido demitido docomando técnico da equipa dois anos maistarde, estávamos no verão de 2011, último anodo Impacto na NASL.

Marco dos Santos chegou à primeira equi-pa em 2009, substituindo John Limniatis. Nes-te mesmo ano, no fim da época, foi finalistaao título de Melhor Treinador da liga, depoisde levar o Impacto ao título de campeão.

Uma sobrecarregada experiência no Brasil,

sobretudo na condução de equipas jovens, gé-nero Academias, chegando mesmo a integraro naipe de treinadores do grande Palmeiras deSão Paulo, que na altura era dirigido por nadamais nada menos que Filipe Scolari, deram-lheo arcaboiço necessário para voltar ao Canadá,agora para dirigir o Fury de Otava, uma equipaa partir do zero, pois que apesar de ter umaequipa amadora, a disputar a PDL americana epossuir uma Academia, não tinha estruturaprofissional...

Consciente do seu valor, Marco dos Santosaceitou o desafio lançado pelas gentes da capitalfederal e lançou-se na aventura de «fundar» umaequipa de futebol profissional numa cidade qua-se desconhecida para ele.

Socorrendo-se dos melhores jogadorescanadianos disponíveis no mercado e algunsamericanos nas mesmas condições, Marco dosSantos enfrentou o destino, com dificuldades,mas consciente de que era capaz de levar a águaao seu moinho. No final do ano, o Fury deOtava terminava a primeira temporada da suahistória no antepenúltimo lugar da tabela clas-sificativa, com 27 pontos, fruto de sete vitórias,seis empates e 14 derrotas, longe, portanto,do Minnesota United, «gordo» com 55 pon-tos...

Tempo de viragemA época de 2015 veio confirmar todos os

atributos técnicos e táticos de que é possuídoo jovem treinador Marco dos Santos. A carreirado Fury em 2015 prova isso mesmo. De equipaa lutar para fugir aos últimos lugares em 2014– não se esqueça que a equipa otaviana disputa-va apenas a sua primeira época –, o Fury em2015 passou, como um relâmpago, para umpatamar superior, vindo a disputar o primeirolugar do Campeonato da NASL. Foi, como secompreende, um salto enorme, este que levouo Fury a ser considerado um dos mais fortesclubes da sua divisão.

Com efeito, o Fury de Otava acabou aépoca em segundo lugar, com os mesmos pon-tos (56) do primeiro, que foi o célebre Cosmosde Nova Iorque, clube que procura renascercomo um dos maiores clubes do futebol norte-americano...

Mas fez mais, o Fury de Otava, com onosso jovem compatriota como timoneiro.Não contente da classificação final, o Fury, naTaça, que é, como todos sabem, a competiçãorainha do futebol nestas paragens, foi ultrapas-sando os adversários que foram surgindo pelafrente e acabou na final, outra vez com o Cos-mos como grande adversário...

Com final marcada para casa do seu fortís-simo opositor, pois, para além de outros conta-va com jogadores como Sena, brasileiro váriasvezes internacional por Espanha, e o fantásti-co Raul, jogador mítico do Real Madrid e daSeleção de Espanha, pois, dizíamos, o Fury

não se intimidou e fez um jogo excecional, com adecisão só encontrada no prolongamento e ondeo resultado foi um espetacular «ió ió»... Infeliz-mente, o Fury acabou por perder este jogo finalpor 3-2...

Como vimos, em dois anos, Marco dos San-tos construiu uma equipa do nada, levando-a aomais alto nível do futebol da Segunda Divisãonorte-americana, mercê de toda a sua capacidade,até na escolha dos jogadores e equipa técnica issofoi visível. Neste caso estão mais dois portugue-ses, o futebolista Mauro Eustáquio, jovem nascidoem Toronto e que ainda andou pelas divisões me-nores em Portugal, e do seu próprio irmão Filipe,que agiu como secretário técnico.

Presenças curiosas neste grupo de Otava fo-ram as do guarda-redes Romuald Peiser – jogouna Primeira Divisão em Portugal, na Académica...– e de Julian De Guzman, internacional canadianoque chegou a interessar o Benfica quando ele joga-va como titular do Desportivo de la Coruna. Bru-ce Goobellar, antigo guarda-redes do Liverpool,por sua vez, era o técnico-adjunto do Marco.

Esquecíamo-nos de dizer que 2015 terminoucom Marco dos Santos a ser considerado o técni-co do ano na NASL!

Novo rumoDepois de um ano assim, cheio de bons re-

sultados, era evidente que alguém ia notar as capa-cidades do nosso lusodescendente. Acabou porser o Sporting Kansas City a contratá-lo. Nãopara a primeira equipa, que esta está servida porum técnico carismático (Peter Vermes) e que équem define todo o futebol do glorioso clube –tem duas Taças MLS e outras Open USA –, maspara a segunda equipa, a criar este ano, para fazerparte da Terceira Divisão norte-americana, ondejá estão o Toronto FC II e o FC Montreal..., a se-gunda formação profissional do Impacto.

Sem segunda equipa até aqui, o Sporting Kan-sas City usava um acordo com uma equipa fora daMLS. Agora, os responsáveis sportinguistas estu-daram o mercado e não tiveram outra escolha se-não seguir o que fazem todas as outras equipas daMajor League Soccer e que é ter uma segunda equi-pa de maneira a dar experiência aos jogadores jo-vens que saem das Academias ou das universidades,assim como recuperar os jogadores que ao longoda temporada perdem momentaneamente a formaou que precisem de recuperar a forma perdida de-vido a lesões ou outras situações quaisquer...

Sendo uma organização das mais reputadasda MLS, este convite do Sporting a Marco dosSantos tem um valor inestimável, que o lança, es-tamos certos, para voos muito mais altos. Para jáé preciso criar uma nova equipa, quase como fezem Otava. Depois, logo se vê...

Da nossa parte, que acreditamos muito notrabalho e competências de Marco dos Santos,só temos a desejar-lhe muita sorte.

Voltaremos, em tempo oportuno, a este tema.arco dos antos

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Página 1521 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Messi arrecada novo troféu• Por Norberto AGUIAR

No passado dia 11 de janeiro, emZurique, Suíça, a FIFA, em colaboração com arevista France Football, levou a efeito maisuma edição dos seus Prémios, que outorgamanualmente os títulos de Melhores Jogadoresdo Mundo.

Nesta edição, referente ao ano de 2015, edepois de uma primeira seleção feita pelas altasinstâncias da FIFA e do seu parceiro FranceFootball, sobraram para a lista final LionelMessi, Cristiano Ronaldo e Neymar Júnior.

Nesta última etapa, muito subjetiva masquão atrativa, votaram os treinadores e capitãesdas equipas nacionais dos 209 países e regiõesespeciais que integram futebolisticamente a FI-FA. Também participam nesta escolha os jor-nalistas mundiais que são correspondentes da-quela publicação francesa.

O resultado já é conhecido de todos. FoiLionel Messi que venceu o «concurso», baten-do o nosso compatriota Cristiano Ronaldo(2°) e o brasileiro Neymar (3°). Com a arrecada-ção deste novo troféu, Messi soma agora cincotítulos de Melhor Jogador do Mundo, o maismedalhado de toda a história do futebol mun-dial...

É preciso dizer que só a partir dos anos2000 é que se enveredou pela ideia de se escolheranualmente um jogador que, na opinião dosorganizadores, estivesse acima de todos os seuscorreligionários. No início, ainda se mantevea escolha do Melhor Jogador Europeu paralela-mente com o de Melhor Jogador do Mundo...Ideia abandonada logo depois, pois o riscoera grande de se ter dois jogadores diferentescomo os Melhores, numa altura em que os fu-tebolistas internacionais já pululavam pelosmelhores campeonatos nacionais mundiais...

Com poucos vencedores, Portugal chegoua fazer parte dessa escolha bicéfala, digamosassim, quando Luís Figo, em 2000, se viu inves-

tido do título de Melhor Jogador da Europa elogo depois do Mundo... Ai se isto acontecesseno tempo do Rei Eusébio – o Melhor Jogadorda Europa em 1965...

Tendo ficado em segundo lugar, num anoem que poderia ter ficado em primeiro, poismarcou mais golos do que o seu adversário ar-gentino, Ronaldo atrasou-se em relação ao seurival nesta corrida ao título de Melhor Jogadordo planeta. Tinha três troféus e continuou comtrês. Já o seu opositor, que nas palavras de Ro-naldo está agora mais próximo dele em termossociais, tinha quatro e agora passou a ter cinco.

Sabendo-se que Cristiano Ronaldo nãogosta de perder nem ao berlinde, é ele próprioque o afirma, a luta para este título, nos próxi-mos anos vai continuar a ser titânica entreambos, isto se Ronaldo não quiser perder devista o seu fortíssimo concorrente... De outraforma, Ronaldo terá ainda de olhar no retrovi-sor de maneira a não se deixar ultrapassar pelosnovos valores que estão chegando, com Ney-mar à cabeça...

Finalmente Carli LloydNo futebol feminino os valores são mais

aproximados. Mas, apesar disso, não é impos-sível destacar seis ou sete jogadoras com algomais que as restantes. Nesse grupo há uma ca-nadiana que tem ficado sempre de fora porquea federação do seu país não tem o peso de umaAlemanha, Estados Unidos, França, Japão epor aí fora. O pior de tudo é que Christine Sin-clair começa a dar ares de quem já deu o seumelhor e que o título de Melhor Jogadora Mun-dial está a escapar-se-lhe entre os dedos... oque é pena. Em nossa opinião, não tendo sidoem outra ocasião, Christine Sinclair devia tersido a vencedor em 2012, ano dos Jogos Olím-picos de Londres, quando levou o Canadá atéàs meias-finais, só sendo derrotada por umaárbitra comprometida com a formação ameri-cana...

Se não foi até aqui, não será daqui para o

futuro que Sinclairchegará lá... Nota-sede resto algum desâ-nimo na atleta oriun-da da Colômbia Britâ-nica, como vimos nodecorrer do Campeo-nato do Mundo doano passado disputa-do no Canadá e ondeas coisas não lhe saí-ram como queria, edeviam. Estivesse elana sua plenitude e oCanadá teria, pelomenos, ficado entreas quatro equipas fi-nalistas.

Quem estevesensacional naqueleCampeonato foi aamericana Carli Llo-yd, uma jogadora quedurante muito tempoviveu à sombra de al-gumas companheirasde equipa, com desta-que para Abby Wam-bach, goleadora pro-lífica durante anos.

Devido às gran-des exibições realiza-das no Mundial cana-

diano, Carli Lloyd mostrou ao mundo do fu-tebol toda a sua classe futebolística que a levoua ser considerada a Melhor Jogadora de Futeboldo Mundo!

Esse título foi-lhe atribuído no passadodia 11 de janeiro, na Gala de Zurique, depoisdos qualificados votantes dos 209 países te-rem-lhe dado, por grande maioria, esse enormeprivilégio.

Como nota de rodapé, diremos que casotivéssemos direito a voto, ele iria todinho paraesta jogadora, que tivemos o privilégio de vere admirar como jornalista no decorrer dos jo-gos do Mundial que ela disputou com a suaequipa no Estádio Olímpico de Montreal, noverão passado.

Hope Solo, considerada a melhor guarda-redes do mundo, foi excluída do grupo das trêsfinalistas, quanto a nós mal. Pela classe quetem e o papel que desempenha nas vitórias dasua equipa e seleção, o seu lugar tem de ser nopódio!

L P

Vítor CarvalhoADVOGADOEscritórioTelef. e Fax. 2444038052480, Alqueidão da Serra - PORTO DE MÓSLeiria - Estremadura (Portugal)

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Página 1621 de janeiro de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e