editorial specialized women brazil - revista go outside dezembro 2014

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norte da Europa, a pesquisa “Cycling for Everyone: Lessons from Europe”, da Uni-versidade de Nova Jersey, mostrou que o número de usuários de bike é praticamen-te equivalente entre os sexos. No Brasil, apesar das meninas ainda serem minoria em grande parte das competições do es-porte (em média pouco mais de 10 por cento dos inscritos), o projeto Bike Anjo (que ajuda pessoas a andar de bicicleta pela cidade) já conta com quase 250 “bike anjos” mulheres, mais de 20 por cento do total.

A norte-americana Rebecca Rusch, um dos maiores nomes do mountain bike mundial, já esteve quatro vezes pedalan-do pelas trilhas do Brasil. Em 2008 no Iron Biker, em Minas Gerais; em 2010 no Mundial Máster de MTB de Florianópolis (que ela ganhou); e nas duas últimas

edições da Brasil Ride, na Bahia. Em sua última visita, em outubro, nós conversa-mos com ela sobre sua visão da evolução do ciclismo feminino no país. “Vejo mais mulheres praticando MTB e as categorias femininas das competições com um nível cada vez mais alto. Nesta edição haviam mais equipes de garotas pedalando real-mente bem na Brasil Ride”. A participação feminina nesta competição, disputada em sete etapas e que, segundo Rebecca, “é uma das mais duras do mundo”, aumen-tou 50 por cento entre 2010 e 2014.

Também no que diz respeito ao ciclis-mo profissional, o britânico Brian Cookson, presidente da União Ciclística Internacio-nal desde o ano passado, está dando uma atenção especial à mulherada. Além de defender a ampliação das modalida-des femininas no Campeonato do Mundo

É uma tendência mundial: pesquisas feitas ao redor do planeta mostram que, seja acelerando num downhill,

avançando quilômetros pela estrada, explorando novas trilhas, fazendo ci-cloviagens ou indo até o trabalho, cada vez mais mulheres estão pedalando. Não é nem mesmo necessário recorrer às cifras para se dar conta, basta dar um passeio e observar. E elas não estão apenas mudando a cara dos usuários de bike, elas estão redefinindo os ru-mos da tecnologia do setor.

Para ter uma ideia, um estudo de 2013 da The League of American Bicyclists re-velou que entre 2003 e 2012 o número de mulheres que usaram a bicicleta com frequência nos Estados Unidos aumentou 20 por cento, enquanto entre os homens diminuiu 0,5 por cento. Já nos países do

Ajuste fino e feminino

Com diferentes motivações e sobre distintos terrenos, as mulheres estão conquistando seu espaço no ciclismo. Acompanhando esta tendência, a indústria do setor está colocando no mercado cada vez mais produtos exclusivamente femininos. E é a Specialized quem – com um enfoque voltado às especificidades do corpo feminino – lidera este pelotão. por Camila Junqueira Lima

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E com o Body Geometry Fit, outra vez, a Specialized se coloca na liderança. Você não apenas escolhe um modelo e um tamanho de bicicleta e sai pedalando; a marca desenvolveu um sistema de cus-tomização que conecta, da forma mais harmônica possível, o ciclista e a magre-la. Estudando os três pontos de contato entre as duas partes – mãos, pés e se-lim – um especialista em Body Geometry Fit faz todos os ajustes necessários. Por exemplo, o tamanho e a inclinação da mesa, a altura do selim, a colocação do taquinho da sapatilha para que o pon-to de contato seja o ideal para a trans-missão das forças na pedalada, e etc. A

partir das medidas obtidas, ele também recomenda a sapatilha, a luva e o selim mais adequados.

A linha completa de produtos, tão bem ajustados à demanda feminina em toda sua complexidade, revela o quanto a mar-ca está imersa no universo feminino e em suas relações com o mundo da bicicleta. Mais que um enfoque técnico, de diferen-ças ergonômicas e físicas, a Specialized compreendeu, trabalhando lado a lado com mulheres de distintos perfis, o que elas esperam de uma bicicleta e como querem que a bicicleta transforme suas vidas. Desta forma, a ampla e consciente oferta da marca proporciona uma bicicleta

confortável, funcional e eficiente para cada uso e expectativa. Entre as preferências fe-mininas, as diferenças são menos nítidas que com os homens – mais dispostos a sacrificar conforto por desempenho, por exemplo – e suas necessidades exigem produtos mais polivalentes e versáteis (conheça alguns nas páginas seguintes).

Alinhada com os esforços da UCI de promover o ciclismo de estrada profissional feminino, a Specialized não se limita a produzir as bicicletas mais avançadas para mulheres: ela patrocina uma equipe. E não uma equipe qualquer: a Specialized-Lululemon conta com algumas das garotas mais rápidas do planeta sobre duas rodas, e desde sua criação, em 2012, tem conquistado resultados surpreendentes. Em setembro deste ano, no Mundial de Ciclismo que rolou em Ponferrada, na Espanha, elas levaram o ouro nas provas de contra-relógio por equipe e individual, com uma excelente performance da alemã Lisa Brennauer. Em 2015, como consequência do bom trabalho realizado, a Specialized e Lululemon seguem sua parceria apoiando uma nova equipe, a Boels-Doman. Segundo Erin Sprague, gerente de produto da Specialized Women, “tanto os investimentos quanto as expectativas no esporte aumentaram, então queremos uma plataforma maior para tudo que podemos fazer pelo ciclismo feminino, e a Boels-Dolman nos dá esta oportunidade”.

“As meninas da Specialized-Lululemon fazem um excelente trabalho em equipe, pedalam como máquinas e usam os mo-delos mais avançados da marca, verda-deiras bikes dos sonhos; mas também marcam presença por suas roupas. Os uniformes da equipe, que estão à venda no Brasil, são lindos e funcionais. Com esta (acertada) preocupação estética, mais uma vez, a marca mostra estar co-nectada com o universo feminino e leva a cabo sua proposta de satisfazer as necessidades ciclísticas das mulheres em sua totalidade. Afinal, sempre vai ser melhor se, além de ultra-tecnológicos, os equipamentos forem também umas be-lezuras, não?

e a inclusão de um time de garotas (com salários e recompensas financeiras mais igualitárias) nas principais equipes mas-culinas, Brian nomeou, pela primeira vez na história da organização, uma vice-pre-sidente mulher. A principal função da aus-traliana Tracey Gaundry é coordenar uma comissão responsável por estudar formas de promover o ciclismo feminino.

Então, acompanhando esse panorama de crescimento dos últimos anos, muitas empresas começaram a produzir bicicletas e equipamentos de ciclismo femininos. Só que no geral, a maioria delas parte de modelos masculinos, fabricando-os em ta-manhos menores e cores e grafismos mais alinhados com o gosto das mulheres. Aqui é onde a Specialized se coloca à frente das outras marcas, fazendo equipamen-tos verdadeiramente femininos. A empresa

californiana tem uma história intimamen-te relacionada com a inovação: em 1981 eles criaram a Stumpjumper, a primeira mountain bike para o mercado de massa, e desde então não pararam de revolucio-nar o mundo dos equipamentos ciclísticos. A marca, que trabalha lado a lado com atletas e com médicos especializados em esportes, tem um time de engenheiros-ci-clistas de primeira classe que não para de pensar em como melhorar o desempenho das magrelas que fabrica.

E quando esse time começou a se dedicar à fabricação de equipamentos para mulheres, eles mergulharam fundo na questão e foram muito além dos re-correntes tamanhos reduzidos e “cores de menina”. A Specialized estabeleceu uma parceria com o Centro de Medicina Esportiva de Boulder para fazer testes

antropométricos que identificassem as particularidades e as verdadeiras ne-cessidades das mulheres sobre duas rodas. O resultado deste trabalho são bicicletas desenvolvidas exclusivamente para elas, com a geometria do quadro, as medidas do guidão, o funcionamento da suspensão, tudo desenvolvido a partir das proporções do corpo feminino para proporcionar conforto e desempenho má-ximos. Esse processo de desenhar ergo-nomicamente e com testes científicos os produtos, é chamado pela marca de Body Geometry. E não são apenas as bicicletas que contam com tecnologia BG; selins, sapatilhas e luvas também. Porque, ao estar nos três pontos de conexão entre o ciclista e a bike, são considerados pela Specialized itens chave para o conforto e para uma boa performance.

+ =

PRODUTOS BODY GEOMETRY Desenvolvidos em parceria com especialistas

do setor, os selins, luvas, sapatilhas e palmilhas BG proporcionam, segundo testes

científicos, uma pedalada mais eficiente, rápida e confortável

entendA A tecnologiA Body geometry fit

BODY GEOMETRY FIT Um especialista realiza provas para ajustar

todas as medidas da bicicleta e identificar os produtos BG mais recomendados para conec-tar da melhor forma possível o ciclista e a bike

UMA MELHOR EXPERIÊNCIA DE PEDALADA Produtos Body Geometry e metodologia Body

Geometry Fit se combinam para criar uma harmonia perfeita entre ciclista e bike

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VidA duplA, eficiênciA máximA

[entreVistA]

Menos de três anos depois de pendurar os tênis de corrida e deixar de trocar de carro para comprar uma bike top e se jogar de cabeça nas trilhas, a paulistana Viviane Favery, com seu jeito maroto, está se tornando uma das principais revelações do mountain bike feminino brasileiro.

Ela redescobriu o MTB, até então associado apenas a suas molecagens de criança, apenas em 2012, participando de corridas de aventura. Instigada pelas dificuldades da

modalidade, Viviane Favery decidiu abandonar a corrida de rua “porque vivia sempre lesionada” e mergulhou no ciclismo, com muita determinação. Desde então, já subiu inúmeras vezes ao pódio e pedalou em três continentes diferentes. Agora, Viviane, 28 anos, já deixa muito marmanjo comendo poeira, inclusive nas trilhas mais técnicas; mas apesar dos bons resultados, não pensa em se dedicar exclusivamente ao ciclismo. Seu maior de-safio no momento é se desdobrar para mandar bem em suas duas profissões: publicitária e atleta. A seguir, inspire-se com algumas experiências e descobertas da Vivi.

Quando você começou a pedalar? De onde surgiu sua relação com o ciclismo? Sempre gostei de esportes de aventura. Quan-do criança, preferia jogar taco no sítio e correr descalça com os meus primos em vez de brincar de Barbie com outras meninas. A bike sempre esteve presente nessas molecagens, mas só reco-nheci o mountain bike como esporte já adulta, fazendo corridas de aventura. Até então eu só corria a pé e vivia lesionada. Minha dificuldade de pedalar forte, de andar em terrenos técnicos e a falta de conhecimento sobre o equipamento me desafiaram e motivaram a aprender. Então, em 2012 guardei meu tênis de corrida e migrei cem por cento ao MTB. Em vez de trocar de carro, comprei uma bike top, uma Specialized Epic, e procurei a assessoria com quem treino para me desenvolver.

Os tombos costumam ser traumáticos, você lembra do seu primeiro? Por incrível que pareça, lembro de quase todos! O primeiro foi pequena, devia ter uns cinco anos, escorreguei em uma curva numa descida de pedras, ralei meu braço inteiro e sai correndo para pedir ajuda – com mais medo da cobra que tinha lá do que do tombo (risos). Mas nos últimos três anos,

desde que foquei no MTB, tive alguns tombos sérios que me ensinaram a ter mais juízo e paciência (e a respeitar o processo de aprendizagem).

Vivendo em uma cidade como São Paulo, é um desafio pedalar, sobretudo na terra e bem, como você consegue? Realmente, é difícil. Muitas pessoas me perguntam isso, especialmente por eu ter uma afinidade especial pelas trilhas. É impossível ser um atleta amador de MTB em São Paulo sem depender da bike de estrada. Durante a semana treino de madrugada, na Cidade Universitária ou na Ciclovia da Marginal Pinheiros, e nos finais de semana o jeito é colocar a bike no carro e ir para o interior. É cansativo, as vezes sinto que trabalho sete dias por semana! Viajo muito para Campos do Jordão, um dos melhores lugares para treinar ciclismo do Brasil. E quando não consigo escapar no final de semana, acabo fazendo mais um treino de estra-da. Saio da minha casa pedalando e pego a Anhanguera ou a Bandeirantes. Não é nada agradável ou seguro, mas somos cautelosos na medida do possível.

Você não vive do ciclismo, como concilia os treinos, as com-petições e o trabalho? Na marra! É difícil, diria que o trabalho me atrapalha. Mas é o que dá pra fazer. Em 2013 entendi que infelizmente é complicado viver do ciclismo no Brasil e que a vida de atleta profissional, do jeito que ela é aqui, não era o que queria pra mim. Decidi então seguir minha carreira profissional como publicitária e tentar levar minhas as duas “profissões”. Ainda é confuso, principalmente porque o trabalho me limita no desenvolvimento como atleta. Mas estou conseguindo, 2014 foi um ano de adaptações, comecei a trabalhar na empresa da minha família, onde tenho uma função de responsabilidade e uma equipe que conta comigo, antes trabalhava como freelan-cer e tinha mais flexibilidade de horários. Meus treinos precisam ser eficientes, assim como meu trabalho. É uma jornada dupla!

FOTO

SPO

RTGR

AF

por Camila Junqueira Lima

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Que mudanças o ciclismo trouxe para sua vida? O ciclismo me trouxe a vida! Simples e complexo assim. Eu estava meio per-dida, sem rumo, sem saber como desenvolver meu potencial. O mountain bike trabalhou isso em mim. Aprendi a competir, co-nheci meus limites e estabeleci novos e grandes objetivos, tanto na minha carreira profissional quanto na de atleta.

De todas as provas que você já disputou, tem alguma favorita? Todas me marcaram de alguma forma. Acho que a Sani2C, que fiz este ano, foi a mais especial. Tinha um lado social muito bonito que colaborava para o desenvolvimento de uma região carente da África do Sul, além de acontecer em um lugar deslumbrante.

Qual foi o maior desafio ciclístico que você enfrentou? Foi fazer o Caminho Francês de Santiago de Compostela em seis dias, em 2012. Meu parceiro da Brasil Ride daquele ano propôs que fizéssemos como treino pra Brasil Ride. Chegando lá, ele quis fazer o mais rápido possível e eu entrei na onda. Foi alucinante, são quase 900 quilômetros!

Que conselho você daria para as mulheres que estão afim de começar a pedalar? Primeiro, faço questão de compartilhar o poder da bike para nós mulheres: o manuseio, o domínio na pilotagem e o vento na cara mexem profundamente com nossa auto estima. Pedalar é maravilhoso! Para ter acesso a isso, é preciso persistência, paciência e coragem. Escolher a bike certa para você e fazer um bike fit para que ela se torne o mais confortável e eficiente possível. E também uma bom treinador para começar.

Você tem um blog no qual compartilha suas experiências es-portivas e dá dicas para provas como a Brasil Ride ou para quem quer começar no MTB. Você acha que pode servir como motivação para que mais mulheres pedalem? Eu sou uma ariana comunicativa por natureza, já tentei ficar mais na mi-nha, mas não consigo, é intrínseco esse negócio de me comu-nicar e compartilhar as experiências. O blog acaba não sendo um fim, mas um meio de dar vazão a isso. Tem gente que me pergunta se ganho dinheiro com ele, ou por que não trabalho com isso. Mas esse não é o objetivo. Ou seja, sempre que tenho um feedback de algum leitor ou leitora que me segue ou inspiro alguém a fazer algo legal, sinto-me presenteada, gratidão ao universo.

Que bike você usa? O que espera de uma bicicleta? Há dois meses estou pilotando uma Specialized Era S-Works. Ela ofere-ce tudo que busco numa bicicleta: leveza, agilidade, segurança e conforto. Permite que eu pedale rápido nas descidas técnicas (a suspensão traseira e a roda 29” engolem os buracos) e sobe muito bem (a suspensão traseira dá mais tração do que bikes rígidas). A Era ainda tem um item especial que tem chamado a atenção de muita gente, a suspensão dianteira invertida – mais rígida e precisa, mas macia quando tem que funcionar, graças ao sistema Brain. Desde que piloto a Era, consigo acompanhar meu namorado nas trilhas, e ele anda super bem. Estou apaixo-nada; por ela (risos)!

Além da magrela, quais são os outros equipamentos que você considera essenciais para as mulheres ciclistas? Além dos bá-sicos de segurança, como luvas, capacete e sapatilha, que têm que ser bons, recomendaria algo que não é equipamento, mas que para mim é essencial: ter uma boa nutricionista e uma ex-celente dermatologista. Sim (risos), os machucados, arranhões e o sol maltratam muito nossa pele!

Prova dos sonhos: A próxima! Não tenho nenhuma prova dos sonhos, sonho em conhecer o mundo pedalando, não necessa-riamente competindo. Assim, toda próxima pedalada em algum lugar novo é uma parte do meu sonho que se realiza.

Ciclista que te inspira: Rebecca Rusch

Viviane é embaixadora Specialized Women BrasilInstagram @vivianefaveryBlog viviaventuras.com.br

nA rodA delADesde que se aventura por quase todas as modalidades do ciclismo, a vida da Claudia Franco – que pedala na terra, na estrada, na cidade e também viaja sobre duas rodas – mudou. Para compartilhar as recompensas e transformações que o universo da bike lhe trouxeram, ela criou a Escola de Bicicleta Ciclofemini. A partir de 2010, seu projeto está tornando muita gente mais confiante, menos medrosa e mais habilidosa em cima da magrela. A seguir, confira algumas dicas da Claudia, preciosas para você começar a desfrutar da liberdade e do vento na cara que andar de bike proporciona.

>> Para começar a pedalar: Busque ajuda de profissionais para aprender de forma correta, com técnica, evitando lesões, má postura e dificuldades no uso da bicicleta. Use uma bicicleta, capacete, óculos e luvas de boa qualidade.

>> Para pedalar na terra: Escolha com muita atenção o percur-so. Inicie por estradas de terra sem muita erosão. Peça orien-tação de amigos experientes. Comece com percursos curtos de cinco a dez quilômetros. Acostume-se com o comportamento da bicicleta em estradas de terra antes de partir para trilhas de maior dificuldade. Tenha certeza de estar utilizando a bicicleta adequada ao uso que você lhe está dando.

>> Para aperfeiçoar técnica de MTB: Busque a ajuda de profis-sionais especializados, treine com eles. Participe de cursos e clínicas. Faça treinos com frequência.

>> Para pedalar na cidade: O melhor item de segurança nas ruas é tornar-se visível. Use luzes e roupas refletivas. Conheça as regras de trânsito, nunca pedale na contramão. Aprenda as técnicas de pilotagem, alguns acidentes são causados por erros do ciclista. Si-nalize todas as suas intenções (entrar à direita, à esquerda e parar).

>> Para a pedalar na estrada: Mais uma vez indico a busca de profissionais para aprender a forma correta da pilotagem, uso correto do equipamento e a postura correta. Antes de comprar

uma bicicleta, peça ajuda de profissionais, visite lojas especiali-zadas e após a compra da bicicleta faça um Body Geometry Fit.

A Escola Ciclofemini, de São Paulo, oferece cinco cursos princi-pais, além do de mecânica básica, e também organiza clínicas e cicloviagens ao redor do Brasil para grupos fechados. Mais informação em: ciclofemini.com.br

[entreVistA]

Aprendi a competir, conheci meus limites e estabeleci novos e grandes objetivos, tanto na minha carreira profissional quanto na de atleta.

Gostou da ideia? Então escolha algum destes eventos para testar seus limites:

“Na minha opinião, participar de provas também é uma ótima forma de conhecer o verdadeiro espírito do MTB, mesmo se você não se considera uma atleta. Muita gente participa apenas para expandir seus limites pessoais”. Rebecca Rusch (mountain biker profissional, seis vezes campeã do mundo e conhecida como The Queen of Pain)

>> Copa Internacional de MTBcimtb.com.br>> Circuito Big Biker (MTB)bigbiker.com.br>> Iron Biker (MTB)ironbiker.com.br>> Circuito Ravelli (MTB)gpravelli2013.com

>> Brasil Ride (MTB)brasilride.com>> Copa VO2 (estrada)copavo2.ativo.com>> Granfondo (estrada)fpciclismo.org.br>> Audax (estrada)randonneurbrasil.org

FOTO RICARDO SOARESpor Camila Junqueira Lima

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>> NA TERRA:

Com esta seleção você vai tirar proveito de toda a perícia e tecnologia da Specialized na fabricação de equipamentos verdadeiramente femininos. Confortáveis, eficientes e funcionais, eles permitem que você pedale do seu jeito, usufruindo o máximo possível. Descubra quais são os seus!

essenciAis mulher ciclistA

S-Works Era 29 Com os melhores materiais e tecnologias da Specialized para pedalar na terra, a Era S-Works é ideal para as mulheres ciclistas que querem aprimorar técnica e velocidade nos mais variados terrenos do MTB cross-country: num single-track super técnico, numa estrada de terra cheia de buracos, subindo uma piram-beira ou descendo um down-hill pedre-goso. Sua geometria milimetricamente estudada para performance feminina, suas suspensões inteligentes e rodas aro 29 dão a confiança e a comodidade necessárias para superar desafios cada vez maiores.

Jynx Sport 650BMulheres que estão começando a se aventurar sobre duas ro-das, seja na terra ou na cidade, encontrarão na Jynx a estabi-lidade e a manobrabilidade que procuram. Além de trocas de marcha rápidas e precisas, o desenho do quadro e o selim Riva proporcionam conforto máximo. Outro ponto forte da Jynx é a durabilidade, critério que, junto com confiança e boa manobra-lidade, foram os três pilares básicos que guiaram a Specialized na criação do modelo.

Rumor Se o que você curte é a liberdade e a adrenalina de explorar novas trilhas, a Rumor é a sua bike. Ela materializa a aposta da Specialized pelo aumento do equilíbrio e da confiança que a combinação de rodas aro 29 e suspensão dupla proporciona às mulheres nos trechos mais desafiantes dos single-tracks. Sua geometria, em especial a altura do ponto mais alto do qua-dro até o chão, ajusta-se às ciclistas de menos estatura, assim como os manetes do freio, que vêm um pouco mais perto do guidão para que mãos menores tenham maior controle.

[produtos]

Jaqueta Pro Windstopper Depois do esforço de chegar ao topo de uma serra, nada me-lhor que desfrutar de uma longa descida. Para estes momen-tos, e para as inesperadas mudanças de tempo, é sempre bom ter uma jaqueta corta-vento à mão. A Pro Windstopper é mais comprida nas costas, para não deixar nenhuma parte do tronco descoberta, e permite ampla mobilidade dos braços.

Acerte nA escolhA“Comprar a melhor bike que você pode pagar torna pedalar mais divertido. Quando estava aprendendo a pedalar na terra, usava um modelo muito pesado e que não era do meu tamanho. Assim que mudei para uma bike do tamanho certo e mais leve, apaixonei-me pelo esporte. Bons equipamentos ajudam a aprender e desenvolver as habilidades mais rápido. Agora estou pedalando uma Specialized Era, uma bike feminina de suspensão dupla. É a minha favorita, porque é leve e confortável para mim. Depois da bicicleta, os equipamentos mais importantes são capacete, sapatilhas, luvas e bermudas. Todos os lugares onde o corpo toca a bike são imprescindíveis para o conforto. Pedalar não deve ser desconfortável, se é, você precisa apenas encontrar o equipamento certo para seu corpo”. Rebecca Rusch (mountain biker profissional, seis vezes campeã do mundo e conhecida como The Queen of Pain)

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Selim Mith CompOs produtos da Specialized cujas versões masculinas e femi-ninas mais se distinguem são os quadros e, claro, os selins. O canal central em formato de “V” do Mith Comp acompanha as curvas da anatomia das mulheres, reduzindo significativamente a pressão sobre as áreas mais sensíveis. A densidade de sua espuma assegura suporte e maciez para um maior conforto nos terrenos irregulares, e sua superfície lisa facilita o movimento – super importante no MTB – de escorregar para frente e para trás do selim.

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Capacete Andorra A Specialized estudou todas as partes do corpo da mulher para criar sua linha feminina de produtos, e ao chegar à cabeça des-cobriu que, do ponto de vista anatômico, os cocurutos dos ho-mens e das mulheres são iguais. Mas isso não quer dizer que os capacetes masculinos e femininos sejam iguais: para acomodar os rabos-de-cavalo das meninas a marca criou o prático e con-fortável sistema Hairport.

>> NA TERRA: >> NA ESTRADA:

Sapatilha Zante A principal característica de uma boa sapatilha de estrada é a rigidez, que proporciona uma eficiente transferência de forças. A Zante tem sola de fibra de carbono FACT, com rigidez excelente, além de ser super confortável em pés femininos graças aos es-tudos de anatomia Body Geometry e ao sistema de ajuste Boa, fácil de regular inclusive em movimento.

Ruby Elite Disc A linha Amira vai fazer a cabeça das ciclistas mais focadas em desempenho, mas nós gostamos especialmente da Ruby: uma leve, rápida e eficiente estradeira de carbono, perfeita para per-correr longas distâncias com o máximo de controle e conforto possíveis. Diferente da maioria das bikes de estrada, a Ruby tem freios a disco hidráulicos Sram Rival, que são confiáveis em todas as condições e terminam de uma vez com a tensão do asfalto molhado e das descidas longas e inclinadas.

Camiseta SL13 Shiny BlackAlém de super esti-losa, esta camiseta é eficiente e confor-tável. Seu tecido é leve, elástico, respi-rável, com fator de proteção solar, de toque suave e de secagem rápida, evitando o contato prolongado com o suor. Conta com caimento perfeito para o corpo feminino durante a pedalada e com três práticos bolsinhos traseiros.

Bermuda Body Geometry CompUma das coisas mais bacanas da tecnologia Body Geometry é que to-dos os produtos que contam com ela trabalham em conjunto. O forro desta bermuda tem acolchoamento mais largo na parte de trás e mais estrei-to na frente, para acomodar melhor a parte interna das coxas femininas, e conta com um canal central que re-duz a pressão sobre as regiões de maior sensibilidade. Suas qualidades são otimizadas quando usada com algum dos selins Specialized Women.

Luva Body Geometry Gel Conforto, ajuste perfeito e praticidade resumem as qualidades da luva BG Gel. Uma camada de gel atrás dos dedos e da palma da mão diminui a pressão sobre os nervos e evita a dor-mência, a tecnologia Wiretap permite o uso de telas touch-screen, tecido macio e atoalhado na região do dedão

absorve o suor do rosto e corte ajustado à largura da palma e ao comprimento dos dedos proporciona ajuste perfeito na maioria das mãos femininas.

Sapatilha Motodiva Já com as sapatilhas, as pesquisas da Specialized demonstra-ram que as mulheres têm calcanhares mais estreitos e os malé-olos e as inserções do tendão de Aquiles mais baixos. Por isso, as sapatilhas femininas da marca têm formato que se ajusta melhor a essas características. Sola e palmilha levam tecnologia Body Geometry, que otimiza o alinhamento entre o quadril, joe-lho e pé. É rígida na medida certa, para máximo aproveitamento da força da pedalada sem sacrificar aderência e comodidade nos push-bikes das trilhas.

Luvas Body Geometry Grail As mãos são um dos principais pontos de contato entre o ci-clista e a bicicleta, um incômodo nesta região pode tornar uma pedalada um suplício. Com isto em mente, a Specialized aplicou reforços acolchoados em suas luvas, para proteger o nervo ulnar e evitar a dor e dormência causados quando é pressionado. A Grail tem caimento perfeito para mãos femininas (menos volu-mosas e menores que as masculinas), dedão revestido de teci-do atoalhado para absorver o suor e ajuste de punho que não restringe o movimento do pulso.

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Capacete Sierra Capacetes e luvas são itens básicos de segurança, tanto na tri-lha quanto na estrada e na cidade. Leve, versátil, bem ventilado e com um sistema de retenção seguro e intuitivo, o Sierra ofere-ce ótima relação custo-benefício. Uma viseira removível protege o rosto do sol durante as pedaladas mais longas e a saída Hair-port acomoda o cabelo comprido.

Vita Expert Carbon A estrela das bikes femininas multiuso da Specialized é o modelo de quem ama pedalar, mas não se considera “ciclista”. Com a Vita, a marca levou às últimas consequências o conceito de versatilidade: ela tem guidão reto, pneus um pouco mais grossos que os de estrada para mais aderência e segurança, quadro e garfo de carbono super leves e com inserções visco-elásticas Zertz para absorver as vibrações da estrada, e freios a disco e marchas precisos e eficientes. Combina desempenho e conforto nas mais dis-tintas condições de uso.

Kit do InicianteNão passe perrengue durante a pedalada e mantenha o estilo com o Kit do Inician-te, que é feito em quatro combinações de cores diferentes. Você só tem que esco-lher o que combina melhor com sua bike. Vem com a bolsinha de selin Mini-Wed-gie, o suporte de caramanhola Zee Cage, uma bomba e um par de espátulas para troca de pneu.

Manopla Body Geometry Contour As manoplas Contour, com tecnologia Body Geometry adequa-da à anatomia feminina, reduzem a dormência e o desconforto das mãos durante as pedaladas mais longas. São feita com borrachas de várias densidades, garantindo ao mesmo tempo segurança, para uma pegada confiante; e maciez, para absor-ção dos impactos e dispersão da pressão sobre os pontos de maior sensibilidade.

[produtos] >> ONDE VOCÊ QUISER:

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Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 429São Paulo, SP, CEP 05461-010

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