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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 37 Número 196 Junho 2017 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt João Matias V. Azevedo EDITORIAL Temos consciência que a vida das pessoas hoje é muito dife- rente de há uns anos atrás. Não vale a pena ficar a olhar para o passado com nostalgia, em que os fatores sociológicos pare- ciam mais favoráveis à adesão à Igreja. Esse outro tempo, com as suas virtudes e deformações, transformou-se e subsiste na realidade que hoje temos: me- nor prática religiosa, menos casamentos católicos, menos presenças de crianças e jovens na Igreja, mas também novos desafios, procura de respostas a outras necessidades e exigências e uma Fé dialogante com as di- versidades culturais. Os nossos Bispos não podiam deixar de estar atentos às novas realidades da Igreja, em especial, a esta de- bandada, com especial incidên- cia nos jovens. Publicaram no passado dia 13 de Maio de 2017 uma Carta Pastoral: “Catequese: a alegria do Encontro com Jesus Cris- to”. Esta reflexão parte da cons- tatação que “grande número de adolescentes e jovens aban- donam a prática cristã, depois do sacramento do Crisma, isto é, precisamente na idade em que lhe(s) é dada a tomar as rédeas da vida nas suas mãos.” Olhando para as nossas Pa- róquias, constatamos que muitas crianças da Primeira Comunhão e Comunhão Solene, e do itine- rário catequético, com abundân- cia de Crismas, põem em causa a continuidade da prática religio- sa e quebram a adesão à Igreja. Sente-se uma debandada, como se lamenta o Papa Francisco, re- ferindo-se, em concreto, à Igreja em Portugal. (Continua na página 2) O Pavilhão Municipal de Desportos e Congressos de Matosinhos congregou, em 11 de Junho, uma imensidão de famílias, casais jubilados inscritos 1.281, vindos de to- das as Vigararias da Diocese, para celebrar, com o Bispo Diocesano, D. António Francisco dos Santos e seus Bispos Auxiliares, o 16.º Dia Diocesano da Família, sob o lema: Matrimónio um Caminho de Alegria. Este dia Diocesano da Família quer fazer brilhar, atra- vés da presença e do testemunho das famílias da nossa Dio- cese, a alegria do evangelho no rosto de todas as famílias para que testemunhem no mundo a alegria de serem famílias moldadas segundo o coração de Deus e enraizadas nos va- lores do Evangelho. Muitas crianças por esse Portugal fora estão a ser “tocadas” por eventos religiosos da Cate- quese, que dão alegria e esperança às famílias e às comunidades cristãs. Recorrendo às estatís- ticas, poderíamos fazer uma leitura triunfalista, com a afirmação de fé cristã, nas crianças e nas famílias. Mas é pertinente outra pergunta: o que é que permanece depois destas festas nas nos- sas Paróquias? O que terá sido mais decisivo, a Festa Social ou o enriquecimento da Fé? CRIANÇAS DA CATEQUESE PAROQUIAL FESTA SOCIAL OU CRESCIMENTO DA FÉ CRISTÃ? A DEBANDADA DA IGREJA DIA DIOCESANO DA FAMÍLIA CELEBRAÇÃO DA FÉ, DO AMOR E DA VIDA Crianças da Primeira Comunhão 2017

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 37 Número 196 • Junho 2017 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

João Matias V. Azevedo

EDITORIAL

Temos consciência que a vida das pessoas hoje é muito dife-rente de há uns anos atrás. Não vale a pena ficar a olhar para o passado com nostalgia, em que os fatores sociológicos pare-ciam mais favoráveis à adesão à Igreja. Esse outro tempo, com as suas virtudes e deformações, transformou-se e subsiste na realidade que hoje temos: me-nor prática religiosa, menos casamentos católicos, menos presenças de crianças e jovens na Igreja, mas também novos desafios, procura de respostas a outras necessidades e exigências e uma Fé dialogante com as di-versidades culturais. Os nossos Bispos não podiam deixar de estar atentos às novas realidades da Igreja, em especial, a esta de-bandada, com especial incidên-cia nos jovens. Publicaram no passado dia 13 de Maio de 2017 uma Carta Pastoral: “Catequese: a alegria do Encontro com Jesus Cris-to”. Esta reflexão parte da cons-tatação que “grande número de adolescentes e jovens aban-donam a prática cristã, depois do sacramento do Crisma, isto é, precisamente na idade em que lhe(s) é dada a tomar as rédeas da vida nas suas mãos.”

Olhando para as nossas Pa-róquias, constatamos que muitas crianças da Primeira Comunhão e Comunhão Solene, e do itine-rário catequético, com abundân-cia de Crismas, põem em causa a continuidade da prática religio-sa e quebram a adesão à Igreja. Sente-se uma debandada, como se lamenta o Papa Francisco, re-ferindo-se, em concreto, à Igreja em Portugal.

(Continua na página 2)

O Pavilhão Municipal de Desportos e Congressos de Matosinhos congregou, em 11 de Junho, uma imensidão de famílias, casais jubilados inscritos 1.281, vindos de to-das as Vigararias da Diocese, para celebrar, com o Bispo Diocesano, D. António Francisco dos Santos e seus Bispos Auxiliares, o 16.º Dia Diocesano da Família, sob o lema: Matrimónio um Caminho de Alegria.

Este dia Diocesano da Família quer fazer brilhar, atra-vés da presença e do testemunho das famílias da nossa Dio-cese, a alegria do evangelho no rosto de todas as famílias para que testemunhem no mundo a alegria de serem famílias moldadas segundo o coração de Deus e enraizadas nos va-lores do Evangelho.

Muitas crianças por esse Portugal fora estão a ser “tocadas” por eventos religiosos da Cate-quese, que dão alegria e esperança às famílias e às comunidades cristãs. Recorrendo às estatís-ticas, poderíamos fazer uma leitura triunfalista, com a afirmação de fé cristã, nas crianças e nas famílias. Mas é pertinente outra pergunta: o que é que permanece depois destas festas nas nos-sas Paróquias? O que terá sido mais decisivo, a Festa Social ou o enriquecimento da Fé?

CRIANÇAS DA CATEQUESE PAROQUIALFESTA SOCIAL OU CRESCIMENTO DA FÉ CRISTÃ?A DEBANDADA

DA IGREJA

DIA DIOCESANO DA FAMÍLIACELEBRAÇÃO DA FÉ, DO AMOR E DA VIDA

Crianças da Primeira Comunhão 2017

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

Pessoa Colectiva N.º: 501 865 101 Registado desde 6/12/1986 nos Serviços de Imprensa sob o n.º 209 764

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Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo

E-mail: [email protected]

Site: www.centrobispo.pt

Sede: Administração e RedacçãoLargo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do BispoTel.: 229 999 605/ 229 951 026

Director:João Matias V. Azevedo

Redacção: Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)Alexandrina Moura (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça Rodrigues

Apoio Administrativo:António Ramos

Colaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fer-nandes (Dr.), Alfredo Barros (Prof.), Ar-tur Amorim, Carlos Venâncio, Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, M.ª de Lurdes Queirós (D.ª), Ricardo Lemos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€

Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografi a Lessa - Maia

Associado de AIC e APIR

NOTÍCIAS e ACONTECIMENTOS

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João Matias V. Azevedo

EDITORIAL

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(Continuação da primeira página)

Da responsabilidade da Agên-cia TotalFun, com o patrocínio da Paróquia, está a organizar--se esta peregrinação de 23 a 27 de Agosto. Pode consultar--se condições, programa e ins-crições na Paróquia, tel.: 229 999 605 e António Guedes 934 308 558. Preço 449€.

Está a ser programada para o próximo dia 9 de Setembro uma grandiosa peregrinação das diferentes Paróquias e co-munidades religiosas da Dio-cese, que será presidida pelo Bispo Diocesano, D. António Francisco dos Santos. A nossa Paróquia está a organizar-se com dois autocarros, inscrições de 12 euros por pessoa.

As Catequeses paroquiais realizam o encerramento do Ano Catequético numa tarde de Convívio em 17 de Junho no Campo Desportivo de “Os Lusitanos” de Santa Cruz do Bispo, cedido graciosamente para o efeito. Preside a este evento o Sr. D. Pio, Bispo Au-xiliar do Porto, com a parti-cipação das Crianças das Pa-róquias e respetivos Párocos.

No dia 11 de Junho reali-zou-se no Pavilhão de Despor-tos e Congressos de Matosinhos o XVI Encontro Diocesano da Família, presidido pelo Sr. Bis-po D. António Francisco dos Santos. Participaram muitos casais em Celebração Jubilar com datas festivas de casa-mento, alguns também da nos-sa Paróquia.

A DEBANDADA DA IGREJA

PASSEIO PEREGRINAÇÃO A LOURDES, COVADONGA E PICOS DA EUROPA

16.º DIA DIOCESANO DA FAMÍLIA

ENCERRAMENTO DA CATEQUESE VICARIAL

PEREGRINAÇÃO DIOCESE A FÁTIMA

Os bispos, os agentes da pastoral e toda a Igreja não podem deixar de estar aten-tos a este assunto existencial da Fé. A refl exão mais ime-diata incide desde já nas abordagens da Catequese. Há desafi os e respostas para uma nova Catequese. A difi -culdade estará sempre como melhorar e até substituir a Catequese tradicional.

Nas nossas Paróquias, on-de se desenhou e arranjou o itinerário catequético, subsis-tem elementos redutores pró-prios de comunidades enve-lhecidas e, por isso mesmo, pouco recetivos às mudanças necessárias, correspondentes às novas exigências e necessi-dades das crianças e dos jo-vens.

O Papa Francisco apontou caminhos: pede uma Igreja em saída, de portas abertas, atenta às periferias, sensível à cultura do encontro, uma Igreja em “tenda” de cam-panha, obrigada a despir as suas vestes para se misturar com os anseios e “feridas” da sociedade, para as curar, uma Igreja sentinela da madruga-da.

As mudanças radicais nas pedagogias, linguagens e até estruturação dos tempos e dos protagonistas da Cate-quese poderão ser caminhos e desafi os, nada fáceis, para responder à debandada. To-da a Igreja deve sentir e res-ponder a este problema exis-tencial.

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3CrescendoJunho 2017

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OPINIÃOJorge Reis

A importância do encontro 1. “No início do ser cristão não há uma decisão ética ou uma

grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, um rumo decisivo”. A afi rmação é do Papa Bento XVI (…) Dois anos depois repetiu-a, a nós bispos portugueses, na visita ad limina apostolorum, acrescentando: “A evangelização da pessoa e das comunidades depende totalmente da existência ou não deste encontro com Je-sus Cristo”. Encontro da parte de quem é evangelizado e de quem evangeliza.

A urgência do encontro 2. (…) Entre os motivos, o próprio Papa, na nossa mais recente

visita ad limina, realçou o que mais diretamente se prende com a catequese: o “grande número de adolescentes e jovens que aban-donam a prática cristã, depois do sacramento do Crisma”, isto é, “precisamente na idade em que lhe(s) é dado tomar as rédeas da vida nas suas mãos” e depois de um longo percurso de cate-quese. Que isto é preocupante, já há muito o sentíamos. Por isso, como nos pediu o Papa, temos de perguntar-nos: “A juventude deixa, porque assim o decide? Decide assim, porque não lhe in-teressa a oferta recebida? Não lhe interessa a oferta, porque não dá resposta às questões e interrogações que hoje a inquietam? Não será simplesmente porque, há muito, deixou de lhe servir o vestido da Primeira Comunhão, e mudou-o? É possível que a comunidade cristã insista em vestir-lho?” (…)

As oportunidades para o encontro 4. Estes e outros fenómenos não são, porém, apenas e em tudo

negativos. São antes, como escreve o Papa Francisco, ocasiões e “motivações para um renovado impulso missionário”, a exemplo do que aconteceu com a Igreja em outras épocas da história bem mais adversas para ela e, sobretudo, com o próprio Cristo que da morte mais ignominiosa fez o auge da oferta da vida, aquele ato supremo de amor do qual nasceu e vive a Igreja. (…)

Sinais de uma catequese renovada 5. (…) A eles se devem muitos dos sinais de renovação referi-

dos nessas respostas: Uma compreensão mais integral da catequese que abrange,

além do ensino, a dimensão celebrativa e orante e a prática do Evangelho;

A renovação pedagógica que ajuda a relacionar a fé e a vida e a valorizar o lugar da liturgia, com realce para a Eucaristia, na forma-ção cristã;

Iniciativas diversas para, em colaboração com a catequese paro-quial, envolver as famílias na formação e educação cristã dos fi lhos;

Preocupação em conjugar a catequese com a vida das comu-nidades cristãs, suas células e movimentos eclesiais;

Perfi l renovado do catequista, com mais consciência da neces-sidade de formação permanente, tanto nos conhecimentos como na vivência da fé;

Participação de muitos jovens, a par de adultos, no serviço da catequese, com os correspondentes frutos no seu crescimento cristão;

Intensifi cação da dimensão missionária da catequese, no sen-tido de cativar ausentes, despertando nomeadamente os pais para a sua própria formação;

Experiências reformadoras e inovadoras na catequese dos adolescentes.

São sinais de renovação que nos enchem de alegria e esperan-ça e pelos quais damos graças ao Senhor. A Ele os devemos, à sua presença viva e ativa naqueles que com Ele se encontram e d’Ele recebem o discernimento e o entusiasmo que os fazem suas tes-temunhas credíveis. (...)

13 de Maio de 2017

CARTA PASTORAL PARA A CATEQUESE“CATEQUESE: A ALEGRIA DO

ENCONTRO COM JESUS CRISTO”

Em tempo que já lá vai, a nossa televisão apresentava uma série americana que tinha uma aceitação bastante razoá-vel junto dos espectadores por-tugueses. Fundamentalmente, só para resumir para aqueles que nunca a viram, tratava-se de um grupo de extraterrestre que, por um capricho do desti-no, aterraram no nosso plane-ta, intitulando-o como o ter-ceiro calhau a contar da estrela pequena que denominamos, como Sol.

Obviamente que se tratava de uma série humorística, apre-sentada como a apreciação de um estranho (alien) a observar e intervir no nosso quotidiano.Quando observei, li e escutei a intervenção do Presidente dos Estados Unidos, sobre as medidas a tomar em conjunto com todos os outros países ci-vilizados, na salvação do nosso planeta em termos climatéri-cos, senti-me um extraterrestre. A argumentação pseudo cientí-fi ca, arrogante e mal-educada do líder do estado mais pode-roso do planeta e o segundo que mais contribuí para a po-luição do nosso mundo, fez--me recordar que para alguns, daqueles que mais respon-sabilidade tem, a Terra não será mais que um calhau!

A mania da perseguição de-monstrada perante as evidên-cias da conferência de Paris, sobre as condições climatéri-cas existentes e as medidas

CALHAU

urgentes a tomar, na tentativa de demonstrar o que para to-dos os demais será uma verda-de irrefutável, foi, na minha opinião, absolutamente des-propositada e sem qualquer fundamento. A ‘verdade‘ afi -nal resume-se a um interesse económico mesquinho, que não só será falso, como igualmente muito hipócrita.

A grande notícia dessa ci-meira foi que os demais países, demarcaram-se nitidamente dessa posição assumindo ca-da um a responsabilidade de cumprir o deliberado na conferência de Paris sobre as medidas a tomar para salvar o nosso planeta, da iminente destruição.

Lamento, pessoalmente, que os Estados Unidos, após Obama, não tenha como che-fi a alguém que fosse o lídimo representante de uma Nação tão poderosa e infl uente no Mundo.

Algo de muito importante se abate perante as nossas cons-ciências. Estamos a preparar um Mundo para os nossos vin-douros. Usualmente, queremos (e tudo faremos) o melhor para eles, mas por vezes a história, apresenta-nos surpresas que nos fazem caminhar para trás dos passos tão trabalhosos e duros que para a frente demos.

Mas, certamente, todos os demais irão manter essa cami-nhada no sentido de salvar o planeta que tantos ajudaram e quiseram construir.

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4 CrescendoJunho 2017

CULINÁRIADr.ª Alexandrina Martins

São referidos como feijão provavelmente devido ao facto de que todos eles derivam de um ancestral

de feijão que teve origem no Peru.De lá, espalharam-se por toda a América Central e do Sul atra-

vés da migração de tribos indígenas. Foram introduzidos na Europa por volta do século XVI por exploradores espanhóis que voltavam das suas viagens ao Novo Mundo e, posteriormente, foram espalha-dos para muitas outras partes do mundo, pelos comerciantes portu-gueses e espanhóis.

Hoje, os maiores produtores comerciais de feijão-verde frescos incluem os Estados Unidos, China, Japão, Espanha, Itália e França.

De nome é verde, mas na verdade pode ser riscado e até de tom roxo. Rico em vitaminas e minerais, o feijão-verde é uma boa fonte de fi bra alimentar.

O feijão-verde pertence à mesma família dos feijões de casca, como o feijão manteiga, feijão branco ou feijão preto. Mas ao con-trário dos seus primos, todo o conteúdo, da vagem à semente, pode ser consumido.

O feijão-verde, é uma espécie de vagem que se pode cozinhar de diversas formas e que traz muitos benefícios à nossa saúde, além de ser um ingrediente delicioso para a preparação de muitas receitas diferentes.

Assim como a maioria dos vegetais, um dos principais benefícios proporcionados pelo feijão-verde são as suas propriedades nutri-cionais. Estes grãos crocantes possuem um baixo teor de calorias e de gorduras, não contêm colesterol, são ricos em fi bras e água, além de serem notáveis fontes de vitaminas e minerais, tais como vitamina A, B6, C, K, ácido fólico, cálcio, silício, ferro, manganês, potássio e cobre.

Devido à quantidade de fi bras presente neste alimento, ele tem efeito depurativo e atua na regulação do trânsito intestinal.

Atua na eliminação de líquidos, evitando a retenção dos mesmos no corpo. Devido a isso, o feijão-verde é um vegetal indicado para indi-víduos que sofrem com gota, hipertensão arterial, cálculos renais etc.

Pela presença de vitamina C e antioxidantes, a ingestão deste vegetal ajuda a manter as células jovens e evitar o envelhecimento precoce.

As vitaminas A e C, presentes no feijão-verde, fazem parte das condições imprescindíveis de um sistema imunológico saudável.

Redução do risco de doenças do coração e cancro de cólon, além de regular melhor a diabetes.

Devido à presença do betacaroteno e da vitamina C, que apre-sentam um forte efeito anti-infl amatório, o feijão-verde pode ser útil para reduzir a gravidade de doenças infl amatórias, tais como a as-ma, osteoartrite e artrite reumatoide.

FEIJÃO-VERDE GUISADO COM OVOS ESCALFADOSIngredientes:• 1kg feijão-verde • 3 Colheres de sopa azeite • 1 Cebola média • 3 Dentes alho • 1 Folha de louro • 2 Tomates grande • 4 Batatas médias • 4 Ovos • Sal a gostoPreparação:Colocar numa panela a cebola picada, o alho picado, o tomate

picado grosseiramente, uma folha de louro e sal a gosto. Refogar durante dois minutos adicionando o feijão-verde cortado ao meio. Envolver muito bem. Deixar cozer. Assim que o feijão-verde estiver cozido juntar as batatas às rodelas. Deixar cozer mais ou menos 20 minutos, de seguida juntar os ovos e deixar escalfar.

FEIJÃO-VERDE

Segundo a Lei n.º 14/2017, recentemente aprovada e publicada em Diário da República, o Fisco fi ca obrigado a publicar anual-mente, no seu sítio da Internet, o valor total e o destino das trans-ferências de dinheiro de Portugal para paraísos fi scais, bem como o motivo da transferência, por categoria de operação e de acordo com a respectiva tipologia.

Será, talvez, a ocasião apropriada para se falar sobre este tipo de sociedades.

As sociedades «off shore» são sociedades comerciais domici-liadas normalmente num paraíso fi scal por uma pessoa aí não residente, que estão isentas de impostos e que cumprem com as seguintes características:

- Inscrevem-se num registo através de agentes especializados credenciados perante a jurisdição «off shore», mas não operam economicamente nesse País.

- Estão controladas por empresas ou pessoas não residentes que levam a cabo os seus negócios noutros lugares e utilizam o paraíso fi scal unicamente como domicílio legal da sociedade, pa-ra aplicar uma legislação que lhes é favorável.

- O titular real de dita sociedade permanece oculto sob o nome de um testa de ferro, mas tem plenos poderes para operar desde o seu lugar de residência, de maneira anónima.

- Não existe informação e transparência acerca da actividade e operações económicas destas sociedades, nem sobre o proprie-tário ou benefi ciário de determinados bens.

O principal atractivo para constituir uma sociedade «off shore» é o não pagamento de impostos, já que as sociedades não são tri-butadas no País onde estão sediadas, porque não realizam nenhu-ma actividade que, nesse território, gere rendimentos sujeitos a tributação; estão domiciliadas nos chamados paraísos fi scais que são jurisdições, de carácter estatal, com níveis de tributação baixos ou inexistentes, nos quais os operadores económicos gozam do anonimato, o que proporciona o sigilo bancário.

Existe uma lista de paraísos fi scais elaborada em Portugal que se fundamentou em quatro critérios:

1. Inexistência de um imposto idêntico ao IRC, ou, existindo, a taxa aplicável seja inferior a 60% da taxa prevista no Código do IRC;

2. Divergência signifi cativa relativamente às regras para de-terminar a matéria colectável;

3. Existência de regimes especiais ou de benefícios fi scais mais favoráveis do que os estabelecidos na legislação nacional, que resulte numa «redução substancial da tributação»;

4. Proibição de acesso a informações relevantes para efeitos fi scais.

A criação de “off shores” não é ilegal. Porém, a prática indica-nos que através destas sociedades

opacas se podem realizar múltiplas operações económicas que se ocultam à Administração, o que favorece a evasão de divisas, a falta de pagamento de impostos e o branqueamento de capitais.

Portanto, podemos afi rmar que as sociedades «off shore» são lícitas, o que é ilícito é utilizá-las como meio para cometer um delito fi scal.

NÓS... e as LEISDr. Rui Costa

AS SOCIEDADES “OFFSHORE”

www.centrobispo.pt

5CrescendoJunho 2017

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

AGRICULTURA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

VILA LIA, rua da(Continuação do número anterior)

O CEMITÉRIO12.º - O Sr. Manuel António Gomes foi protagonista de graves

divergências entre a Junta de freguesia de Santa Cruz do Bispo e a sua pessoa, envolvendo também a Câmara Municipal de Matosi-nhos e outras entidades estatais, sobre a proposta de alargamento do cemitério Nº 1, para sul, em terreno anexo pertencente ao Estado, até à construção do cemitério Nº 2, conforme descrições dos livros de atas Nº 8 e Nº 9 da Junta de freguesia de Santa Cruz do Bispo.

Foi na sessão de 16 de Março de 1925 que, pela primeira vez, se debateu o novo alargamento para Sul, do cemitério Nº 1, em terreno contíguo pertencente à antiga Quinta dos Bispos, propriedade do Estado.

Na sessão de 6 de Janeiro de 1929, o Senhor presidente (Manoel Rodrigues Júnior), expôs as démarches que tinha realizado aos membros da Junta.

Na acta de 4 de Junho de 1933, o presidente informou a Junta que foi autorizada pelo Excelentíssimo Senhor Ministro da Justiça a cedência gratuita a esta Junta, de cerca de 410 m2 de terreno para ampliação do cemitério paroquial, tendo informado também das di-ligências efectuadas pelo Excelentíssimo Senhor José de Magalhães Carneiro, mui digno presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

No dia 15 de Setembro de 1933, foi feito o auto de posse, na Ca-deia Civil da freguesia, pelo presidente da Junta, do terreno para alargamento do cemitério.

No ano de 1935, aparece em várias atas, a indicação que o aterro para o alargamento do cemitério continuava a ser realizado, embora lentamente.

Contudo, em ata de 30 de Março de 1937, surge uma informação que contraria todas as notícias dadas pelas atas anteriores, a qual não é explícita porque houve total mudança de atitudes dos poderes locais (…).

O “novo cemitério”, a que as atas se referem, fi cava contíguo ao atual cemitério nº 1, sito no Largo da Viscondessa D. Maria Dias de Sousa.

Na sessão de 4 de Agosto de 1940, está inserta uma rubrica com o título “Ato de Inauguração”, cujo conteúdo se transcreve:

“Pelo Senhor Presidente foi proposto um acto de inauguração do novo cemitério em parte já concluído, assim como a reconstrução do troço da estrada em frente àquele cemitério, no próximo dia dezanove do corrente, pelas dezanove horas e meia. Para assistir àquele acto foi resolvido que se convidasse o Senhor Presidente da Câmara, Administrador do Concelho e entidades ofi ciais e colectivas locais”.

Não existem, nas atas, referências posteriores confi rmando se esta cerimónia se realizou ou não mas, pelo que ulteriormente se irá verifi car, pensamos que não passou das intenções, esta prema-tura inauguração do “novo” cemitério, até porque a ampliação do cemitério Nº 1 nunca viria a ser concretizada, sendo interrompida por infl uências do Senhor Manoel António Gomes, proprietário lo-cal, apresentando à Junta um ofício datado de 28 de Maio de 1941, expondo, conforme deliberação verbal tomada na reunião promovi-da por Sua Excelência o Senhor Governador Civil do Porto:

“…a fi m de se resolver sobre uma reclamação apresentada pelo Senhor Gomes a sua Excelência o Senhor Presidente do Ministério contra a amplia-ção do cemitério a que se está a proceder próximo da sua propriedade. Em seu ofício oferece à Junta a construção dum novo cemitério a expensas suas, um terreno da Colónia Penal, na parte Norte da estrada municipal em subs-tituição do terreno que foi cedido à Junta, (…), juntando para esse fi m duas plantas dos referidos terrenos. ´´ (…).

A 7 de Dezembro de 1941, o senhor Manoel Gomes assinou a escritura de responsabilidade, relativamente ao Estado, na Reparti-ção de Finanças de Matosinhos, em harmonia com o compromisso tomado relativamente ao Novo Cemitério.

(Continua no próximo número)

Criar e manter um jardim ou árvores de fruto (pomar caseiro) é uma experiência gratifi cante. Flores ou árvores têm o incrível dom de alegrar qualquer espaço.

O que fazer então quando o belo jardim, com ou sem árvores de fruto, é invadido por pragas?

Abordaremos as principais doenças, excessos ou falta de elemen-tos nutritivos.

- Plantas que apresentem folhas verdes mais escuras do que o normal, indicam falta de luz.

- Ao contrário, plantas com folhas de cor mais amareladas ou avermelhada indicam excesso de luz.

- No caso de plantas com folhas amareladas, que caem sem moti-vo aparente ou caules apodrecidos junto ao solo, isto signifi ca que a terra tem excesso de água, falta de nutritivos.

Tenham em especial atenção, as plantas em vaso grande, pois retêm mais a humidade que os pequenos, em especial, os de plástico que conseguem ter a humidade a duplicar em relação aos de barro.

Adubo efi caz: a escolha do adubo ideal contribui para a plena saúde das plantas, impedindo ao mesmo tempo, a invasão de pestes e doenças várias. O solo normalmente contém todos os elementos nutritivos básicos de que uma planta necessita. No entanto, os mes-mos vão-se esgotando com o passar do tempo, pelo que, devem ser repostos sempre que necessário. Saiba que os adubos de libertação lenta são os mais recomendados, uma vez que, evitam choque e queima das raízes.

Existem no mercado diversa formulações e marcas diferentes. Mas, o importante é saber que adubo deve aplicar nas suas plantas, tendo em atenção o equilíbrio entre o azoto (N), Fósforo (P) e potás-sio (K).Tendo em conta que os nossos solos são maioritariamente ácidos, deve-se optar por um adubo com base no azoto, pois é es-sencial para o crescimento das plantas, tornando-as mais verdes e resistentes as pragas. Já o fósforo e o potássio contribuem para o crescimento das fl ores e o desenvolvimento dos frutos, com grande benefício na própria qualidade. Estas indicações do azoto, fósforo e potássio, estão descritas na embalagem mesmo nas mais pequenas.

Pragas: é essencial que tenham conhecimento como as várias pragas atuam nas plantas.

Num ambiente equilibrado são eliminadas por outros seres vi-vos, os seus predadores, evitando, assim, a sua proliferação. Con-tudo, sempre que o mesmo não aconteça, em último recurso, adote soluções mais drásticas através de inseticidas e fungicidas, embora atualmente seja mais difícil adquiri-los nas Cooperativas ou nas ca-sas da especialidade, uma vez que, para tal, só o podem fazer com a identifi cação, através do número do cartão do aplicador, passado pelos Serviços Agrícolas da Região, depois da respetiva formação.

Por isso, deixamos aqui algumas dicas caseiras para eliminar as pragas que abaixo descrevemos.

Para insetos como o piolho (folhas encaracoladas), aranhiço ver-melho (só visto à lupa) ou mosca branca, devem recorrer à mistura de duas cabeças de alho mais duas malaguetas, de tamanho médio, bem trituradas, juntamente com a mistura de um litro de água. De-pois de coada a obtenção desta mistura deve ser adicionada a quatro litros de água e aplicar nas plantas pela manhã ou ao fi m da tarde, de 5 em 5 dias até a praga desaparecer.

Já no que diz respeito à cochonilha, muito frequente nos citri-nos, dada a carapaça que as protege só se consegue a destruição, através da asfi xia. Misturar uma colher da sopa de óleo alimentar mais uma colher de detergente da louça num litro de água. De segui-da agitar e misturar em três litros de água e aplicar nas plantas as vezes necessárias, até à eliminação da praga, com intervalo de 4 em 4 dias.

INIMIGOS DAS PLANTAS

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6 CrescendoJunho 2017

UM OLHAR SOBRE O PASSADOJoão Matias Azevedo

Os nossos contemporâneos, em especial a juventude, já não se lembram e nem fazem e menor ideia de como eram as festas dos Santos Populares. Reportando-nos a cinquenta quarenta anos atrás improvisa-vam-se recintos para as danças e “comes e bebes”, um pouco por todo o lado, os largos en-galanavam-se para as “rifas”, assim chamados os bailaricos populares. Os fi ns-de-semana e domingos à tarde eram ani-mados, juntavam-se rapazes e raparigas e as famílias acom-panhavam o pé de dança, para o convívio, convocados por uma aparelhagem sonora de rua. Não era só o S. João do Porto, que era é grande para a cidade, mas, um pouco por todo o lado, faziam-se os feste-jos próprios na aldeia. Na noite de S. João improvisavam-se fo-gueiras em qualquer lado e ao seu aconchego, assavam-se e comiam-se sardinhas e febras, regadas com o tinto do garra-fão, mas mais interessantes eram os bailaricos organiza-dos pelo Adriano Garoto no Monte dos Outeiros, pelo Sr. Mota em Cidres, e outros em Aguiar, Souto e Junqueira. Um pouco por toda a Freguesia as “rifas” não só revertiam para benefício dos organizadores ou coletividades, mas eram pretextos para namoricos, e ocasião para se beber uns copi-tos sem grande freio. Naquele tempo, não havia televisão, nem acesso aos meios moder-nos de diversão.

As pessoas precisavam de aproveitar as festas dos Santos Populares, aqui em especial, o

AS FESTAS POPULARES NA FREGUESIA

S. João, para se divertirem. Perguntem os mais novos aos mais velhos como eram as Festas do S. João em Santa Cruz do Bispo e eu terei completado esta memória de cronista do melhor modo. Por detrás deste imaginário popular está a fi gura de S. João Batista. Te-mos a sua imagem na Igreja Paroquial, fazendo parte da nosso espólio e evocação religiosa. A escultura é do século XVIII, originária do tempo da construção de Igreja.

Na hagiografi a religiosa há muitos santos com o nome de João. Um e S. João Apóstolo, predileto de jesus, é chamado João Evan-gelista, mas Aquele que inspira o imaginário popular, dos santos populares, é S. João Batista.

Altar-mor da Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo nicho com a Imagem de S. João Batista

7CrescendoJunho 2017

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João Batista foi o percursor que anunciou e ba-tizou Jesus Cristo no Rio Jordão. O seu cognome advém dessa sua atividade, pregando e exercendo um batismo de penitência, uma figura austera e em confronto com Herodes que o mandou decapitar, a pedido da sua concubina Herodias.

É uma figura mítica, que entrou no imaginário do Povo como inspirador das Festas populares, que aparentemente nada teria a ver com a sua persona-lidade, tal como é descrita no relato bíblico. Toda-via, é inspirador de alguns movimentos espirituais, é venerado como Messias pelo Monideísmo, uma seita histórica religiosa, no Islamismo é um dos seus profetas e até na Franco-maçonaria é aclamado como seu padroeiro. Para os cristãos é uma figura bíblica importante e contemporânea de Jesus Cristo, que lhe preparou os caminhos no anúncio do Reino de Deus.

A sua festa celebra-se a 24 de Junho, data do seu nascimento, quando o habitual para todos os santos é ser a data da morte. Também, no seu caso é es-pecial, e tem a ver com a cristianização das festas pagãs do solstício de verão.

Desde há quatro anos têm-se realizado na União de Freguesias as Marchas Populares de S. João, da União de Freguesias em Santa Cruz do Bispo, Pe-rafita e Lavra, a cargo de algumas Coletividades, subsidiadas pela União de Freguesias. A atuação de Santa Cruz do Bispo foi no bonito recinto do Largo da Viscondessa em 10 de Junho, à noite, com a parti-cipação de muita gente.

Pintura de S. João de Alfredo Barros (nosso Colaborador)

Imagem de S. João - Igreja Paroquial (séc. XVIII)

Aguarela de S. João de Leonor Machado

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8 CrescendoJunho 2017

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No dia 7 de Junho os nossos Utentes foram à Festa do Sr. de Matosinhos. O passeio incluiu a visita à Igreja e a tradicional far-tura para o lanche.

No dia 21 de Junho realizar-se-á um passeio a Braga com pas-sagem pelo Bom Jesus. Quem estiver interessado, poderá inscre-ver-se no Centro Social.

Desejamos um Feliz Aniversário a todos os nossos Utentes que completam mais um ano de vida, neste mês de Junho, a sa-ber: Rosa Sousa - 02-06-1936; Luís António Ferreira - 10-06-1934; Guilherme Dias Barbosa - 12-06-1924; Maria Clotilde da Silva ramos - 23-06-1944; Ana Paes de Almeida Leonardo - 27-06-1921.

Um nosso colaborador e leitor de Crescendo deu-nos conta de vários acidentes graves, ocorridos quase à sua porta, na Rua de Cidres com a Travessa da Rua de Trás. Esta informação é tão fi dedigna e pertinente, que merece uma redobrada atenção de todos. Factos: dia 27 de Abril de 2014, grande embate, por exces-so de velocidade, que provocou dois feridos graves, um a nossa colaboradora Lurdes Ramos, outro a sua fi lha Paula.

Em 2016 atropelamento, com 1 ferido na passagem de peões.Em 12 de Maio de 2017, recentemente, grande acidente com

despiste do veículo, 1 ferido e 1 morto.Mais: vários acidentes com embate de veículos nas passagens

de peões junto a este cruzamento.Aparentemente não parece ser uma via problemática, pois

não é curva e sem visibilidade, mas tem estas características, a nosso ver, devido ao excesso de volume de trânsito que tem si-do canalizado para a Rua de Cidres, devido à incúria de alguns condutores, que fazem desse troço um pouco aberto, uma pista de velocidades, com um cruzamento fatídico e não sinalizado. So-luções? De imediato, devem ser colocadas barreiras de limitação de velocidade na Rua de Cidres, deve-se sinalizar na rua o cruza-mento e apontar o ponto negro no mapa viário urbano de Santa Cruz do Bispo.

Pomos uma interrogação nesta observação porque para já não passa disso, um projeto e uma informação da qual se pode dizer que “não há fumo sem fogo”. Partimos da necessidade – urgência – de que mais tarde ou mais cedo a Câmara vai ter que intervir no Edifício da antiga Junta de Freguesia, na Vila-Lia. O edifício está tão degradado que será necessário virar -se para ele. Sabe-mos que técnicos da Câmara Municipal estão a fazer um estudo de requalifi cação urbana da Rua envolvente ao mesmo edifício, Rotunda, Entrada da Cadeia Feminina, Quartos de banho, da Vila-Lia, etc. pelo que esta informação não nos cai do céu. Espe-ramos que os tempos de promessas (eleitorais) que vamos viver agarrem e trabalhem melhor esta informação. Para Santa Cruz do Bispo é uma boa notícia.

Vamos ter uma panóplia de candidatos à Câmara de Matosinhos e às Uniões da Freguesia. É o tempo dos Independentes, na esteia de experiências anteriores, perfi lando-se duas fações, uma lide-rada pelo antigo Presidente da Câmara, Narciso Miranda que marcou a vida Autárquica em Matosinhos durante muitos anos, outro por António Parada, candidato nas anteriores eleições pelo PS. Os respetivos cabeças de lista nas Freguesias, também são in-dependentes. Além destes candidatos já bem demarcados com sedes a funcionar em Matosinhos, apresentam-se pelo PS e pelo PSD, respetivamente, a Dr.ª Luísa Salgueiro e Dr. Jorge Magalhães, este último do PSD – CDS, novo nas andanças políticas, ligado ao Voluntariado, aos Bombeiros e ao Rotary de Leça da Palmeira. Também outras forças partidárias têm os seus candidatos, cu-jos nomes não temos agora presente, mas tanto quanto sabemos, disputarão os votos democráticos dos cidadãos de Matosinhos.

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NO RASTO DE 52 ESTRELAS MAIORES...Dr. Agostinho Fernandes

De todas as religiões segui-das no mundo dos nossos dias a mais velha, bem como uma das maiores e com mais aderentes, é a religião do povo da Índia.

Por Vedas deve entender-se, antes de mais, toda uma fase li-terária, talvez a mais antiga não só na Índia mas também de toda a literatura indoeuropeia: fase li-terária de fundo marcadamente religioso que se estende pelo es-paço de dois milénios (2550-500

OS VEDAS

a.C.) e que inicia como uma himenologia sagrada de elevada inspiração poética e que se desenvolve seguidamente num número sem limite de obras de exegética relativas à interpretação da antiga palavra re-velada e a prática do culto. Em sentido mais restrito a palavra Veda indica quatro textos védicos propriamente ditos e a saber: Rigveda, o Atharvaveda, o Samaveda e o Iajurveda.

Os dois primeiros e principalmente os 1028 hinos são colecções de hinos religiosos que são a expressão do mais antigo pensamento religioso indiano, cuja concepção fundamental assenta num politeís-mo naturalista em que começam a aparecer os indícios de um semi-monoteísmo e, segundo outras correntes, as crenças panteístas.

O Atharvaveda contém 731 hinos que pertencem pela sua origem a extractos populares indígenas e transporta consigo um elemento novo e característico que é a superstição. O mundo invisível pulula de génios e demónios em torno dos mortais e fórmulas de esconjuro e promessas propiciatórias, encontram-se frequentemente nos seus hinos expiatórios. O Samaveda é uma colecção de cantos em uso no culto e de apoio ao culto litúrgico. As suas melodias são extraídas genericamente dos Rigveda. Finalmente o Iajurveda é um texto de apoio para a prática sacrifi cial e contém orações e fórmulas origi-nárias também do Rigveda. Há ainda outros textos pertencentes ao período Védico respectivamente o Brahamana e Upanishads. Os Upa-nishads representam para o Hindu, aproximadamente, o mesmo que o Novo Testamento representa para o Cristão. O primeiro destes estudos espirituais, que variam muito de extensão, foram registados em sânscrito entre 800 e 400 a.C.

Os Upanishads são estudos espirituais de extensão variável. São à volta de 112 Upanishads. Alguns apareceram impressos apenas pelo século XV e repetem a maior parte das ideias dos estudos mais anti-gos. Os mais extensos e talvez mais antigos são o Brihad-aranyaka e o Chandogya enquanto o Upanishads Isa um dos mais importantes, de uma idade semelhante à do Bhagavad Gita, tem apenas 18 versos mas se todos os Upanishads fossem reunidos em antologia teriam uma extensão quase semelhante à da Bíblia.

Uma das mensagens dos Upanishads é que o Espírito só pode ser conhecido através da união com ele e não através de simples estudo. O espírito dos Upanishads é o Espírito do Universo. O espírito que têm por base é Brahman, é o próprio Deus. O Cristão deve sentir que Brahman é Deus e o Hindu deve sentir que Deus é Brahman.

Na linguagem cristã a tradução mais próxima de Brahman é o Espírito Santo. Enquanto Deus Pai e Deus Filho parecem aparecer num primeiro plano no espírito de muitos cristãos, o Espírito Santo parece receber menos adoração.

E na Índia o Brahman dos Upanishads não é tão popular como Xiva, Visnu ou Krishna aproximando-se mais das práticas budistas. Outros livros doutrinais do budismo são os Tantras, o Budacarita e o Lalitavistara. Resumindo os seus ensinamentos, das nossas acções nesta vida depende a nossa vida futura e até a vida eterna.

“O hinduísmo possui a mais complexa mitologia do Mundo. A Índia é um grande país com numerosas tribos, línguas e contradições. Um dos mais importantes conceitos do hinduísmo é a reincarnação. Após a morte ressus-citam para viver outra vida. Os Hindus descobriram paralelamente a ideia de Karma, isto é, cada vida é afectada pela anterior e assim sucessivamente até à purifi cação total. O panteão hindu era dominado por 3 deuses: Brava, Visnu e Xiva. Como no mistério da Santíssima Trindade os 3 eram versão do mesmo Deus monoteísta, diversos aspectos de uma força suprema.”

Para além dos Vedas sagrados referidos mencionemos ainda os Vedangas, os Sutras e na literatura épica os Bramanas, mais concreta-mente, o Maabarata, o Ramaiana e, menos importante, os Puranas.

O Bagavadguitá é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de fi losofi a e espiritualidade do mundo. A fi losofi a perene do Bagavadguitá tem intrigado a mente de quase to-dos os grandes pensadores da humanidade, tendo infl uenciado de maneira decisiva inúmeros movimentos espiritualistas.

O hinduísmo e o budismo produziram um rico legado de tem-plos e esculturas e uma sociedade que conservou o seu carácter à volta do ideal budista de harmonia espiritual.

Iam dois bêbados na ponte quando um deles se desequili-bra e cai no rio. De imediato o outro foi pedir socorro, mas quando o tiraram da água já estava morto.- Então, como é que ele está? – Pergunta o outro bêbado. - Bebeu água a mais.- Está a ver. Bebe água pela primeira vez e morreu.

- Onde está o João? - Internado no hospital… - Não pode ser. Ainda hoje o vi num baile com uma super loira.- Pois é! A mulher dele tam-bém viu.

Conversa entre dois:- Qual é o teu partido?- É o M.D.M.T. - Mas esse partido é novo… - Pois, é mas já tem muitos ade-rentes.- Que quer dizer M.D.M.T. - Mais dinheiro, menos trabalho.

- Sabiam que Adão e Eva eram Cubanos? - Porquê? - Não tinham roupas, anda-vam descalços, não podiam comer a maçã e ouviam dizer que estavam no paraíso…

Entre dois amigos: - Sabes, quando eu era peque-nino o meu pai tinha a mania de me mandar ao ar para ador-mecer. Diz o outro:- Ai era! E tu adormecias? - Claro! O teto era baixíssimo!

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10 CrescendoJunho 2017

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CRIANÇAS DA CATEQUESE PAROQUIAL

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12 CrescendoJunho 2017

Com a solenidade da SS.ma Trindade, somos convidados a dar glória a Deus em todas as circunstâncias da vida. É que, olhando para trás, no nosso percurso espiritual, con-templamos Natal; contempla-mos Paixão e Morte de Jesus; contemplamos Ressurreição; contemplamos Ascensão e Pen-tecostes. Podemos ficar indife-rentes perante tantas explosões do amor de Deus?

Realmente, é momento de juntarmos todas as nossas for-ças para cantarmos o Pai, o Fi-lho e o Espírito Santo.

É na força deste amor de Deus, que vivemos, que salta-mos para o mundo, que damos sentido aos acontecimentos.

A nossa Igreja tem testemu-nhado este amor em tantos os passos da sua vida. E nos nos-sos dias. Falar em Fátima; fa-lar na Comunhão dos nossos adolescentes e jovens; falar nas Visitas Pastorais e Crismas; fa-lar na pastoral social tão cons-ciente, presente e ativa; falar no trabalho feliz e bem conse-guido das nossas catequeses; falar em tantos e tantos movi-mentos de apostolado – logo nos mais que vivos Cursilhos de Cristandade; falar na pas-toral familiar, agora mesmo consagrada no Dia da Família em Matosinhos… Tudo isto e muito mais não será motivo para cantarmos o amor a Deus e testemunhá-lo na vida?

Só assim… Cresceremos!

SEMPRE CRESCENDO!

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