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Editorial ASSISTÊNCIA AO PARTO Seria útil a comparação entre os riscos associados ao parto normal e aqueles relacionados à cesárea. Porém há outros elementos que podem contribuir para o entendimento dessa equação.INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 110 - MAR/ABR DE 2015 Págs. 2 e 3 Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8 PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM____/___/___ ___________________ Entrevista: Programa Mais Médicos para o Brasil Construção da nova sede do CREMEC Fechando a Edição: março /abril Atividades Conselhais No I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina de 2015, realizado em Belo Horizonte (MG), de 4 a 6 de março de 2015, foram debatidos temas grandemente relevan- tes. Um deles chamou especialmente a atenção dos presentes: “Autonomia do obstetra e da paciente na condução do parto”. Segundo foi exposto pelos palestrantes, os índices de cesarianas no Brasil estão entre os maiores do mundo, dando-se isto há vários anos. Ao ser feito o exame crítico dos dados divulgados, foi enfatizado que ocorria um número mais elevado de cesarianas na saúde suplementar do que no serviço público. De fato, é razoável supor que as pacientes tenham mais condição de exercer a autonomia quando são atendidas pelos planos de saúde do que no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, não deixa de ser curioso que haja um percentual bem maior de cesáreas na saúde suplementar, ultrapassando os 80%, ao passo que na esfera pública tal valor gira em torno de 40%, segundo estatísticas apresentadas por um dos confe- rencistas, sugerindo que outros fatores entram em jogo na escolha da via do parto, além da simples opção do médico. Seria útil a comparação entre os riscos associados ao parto normal e aqueles relaciona- dos à cesárea. Porém há outros elementos que podem contribuir para o entendimento dessa equação. Segundo expoentes da ginecologia e obstetrícia, não há nas maternidades brasilei- ras um ambiente favorável ao parto normal, existindo, pelo contrário, um claro estímulo ao parto cirúrgico. As maternidades não dispo- riam de estrutura para receber com conforto e segurança parturiente e obstetra, além de não propiciarem condições adequadas de privacida- de para as pacientes que aguardam a evolução do parto. Tais circunstâncias estariam a apontar ser mais fácil e cômodo programar a cesariana. A disponibilidade obstétrica, isto é, a ga- rantia de que o obstetra escolhido pela ges- tante durante o pré-natal estará presente na assistência ao parto, é matéria que tem dado margem a polêmicas. No serviço público, em geral a gestante é atendida pelo médico plantonista do hospital no qual ela se inter- na. Percebe-se, porém, que é outra a expec- tativa da mulher grávida cujo pré-natal é acompanhado por médico de um plano de saúde ou de cooperativa médica. Esta deseja, sim, fazer o parto com o obstetra que a aten- deu desde o início da gestação, à semelhança do que acontece com as pacientes particula- res. O impasse surge porque, na etapa final da gestação, o obstetra teria quase que parar todo o seu trabalho de atendimento de ou- tras pacientes para ficar à disposição de uma única gestante. Outro aspecto da questão se relaciona com a remuneração. Os planos de saúde teriam que adequar seus parâmetros re- muneratórios, prevendo honorários condizen- tes com o que se exige do médico na situação apontada.E não é o que acontece na prática. Disponibilizam as operadoras de planos de saúde apenas o serviço ao qual a gestante terá que se dirigir ao se iniciar a sintomatolo- gia precursora do parto.Teria a paciente, neste tão importante momento, o direito de solicitar a presença de seu obstetra? Em caso afirmati- vo, quem se responsabilizaria pelo pagamento dos honorários profissionais? O Conselho Fe- deral de Medicina se manifestou sobre o tema, em parecer (Parecer CFM 44/2010 – Dr. José Hiran da Silva Gallo, com vista do Dr. An- tônio Gonçalves Pinheiro) cuja ementa diz o seguinte: “O obstetra que atenda paciente de plano de saúde em pré-natal deve informá-la previamente sobre sua disponibilidade para efetuar o parto”. De maneira que fique claro para a cliente, desde o início do acompanha- mento da gravidez, se o médico estará presen- te na hora do parto ou se tal só acontecerá em caso de coincidência do dia do parto com o plantão do obstetra. Em caso contrário, surge a indagação acerca da possível cobrança do médico pelo atendimento, a chamada taxa de disponibilidade obstétrica. É aceitável seme- lhante procedimento? Se for feita a cobrança, a paciente tem o direito de buscar ressarci- mento junto ao plano de saúde? Tal matéria guarda um grande potencial de complicações, com eventuais querelas e ações no judiciário e nos Conselhos de Medicina. A Agência Na- cional de Saúde Suplementar emitiu a nota técnica nº 394/2014, considerando inaceitável a cobrança. Seria de bom alvitre que o assunto fosse adequadamente enfrentado e pacificado pelos planos de saúde, tendo em vista o me- lhor atendimento às pacientes e a satisfação dos esculápios. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC Uma Palavra Sobre a Lei do Ato Médico Cerimônia de Posse da Nova Diretoria do SIMEC Tópicos Setor de Fiscalização do CREMEC Atividade Judicante CREMEC 2014

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Editorial

ASSISTÊNCIA AO PARTO

“Seria útil a comparação entre os riscos associados

ao parto normal e aqueles relacionados à cesárea. Porém há outros elementos que

podem contribuir para o entendimento

dessa equação.”

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 110 - MAR/ABR DE 2015

Págs. 2 e 3 Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8

PARA USO DOS CORREIOS

MUDOU-SEDESCONHECIDORECUSADOENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO

FALECIDOAUSENTENÃO PROCURADOINFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL

EM____/___/___ ___________________

Entrevista: Programa Mais Médicos para o Brasil Construção da nova sede do CREMEC

Fechando a Edição:

março /abril

Atividades Conselhais

No I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina de 2015, realizado em Belo Horizonte (MG), de 4 a 6 de março de 2015, foram debatidos temas grandemente relevan-tes. Um deles chamou especialmente a atenção dos presentes: “Autonomia do obstetra e da paciente na condução do parto”. Segundo foi exposto pelos palestrantes, os índices de cesarianas no Brasil estão entre os maiores do mundo, dando-se isto há vários anos. Ao ser feito o exame crítico dos dados divulgados, foi enfatizado que ocorria um número mais elevado de cesarianas na saúde suplementar do que no serviço público. De fato, é razoável supor que as pacientes tenham mais condição de exercer a autonomia quando são atendidas pelos planos de saúde do que no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, não deixa de ser curioso que haja um percentual bem maior de cesáreas na saúde suplementar, ultrapassando os 80%, ao passo que na esfera pública tal valor gira em torno de 40%, segundo estatísticas apresentadas por um dos confe-rencistas, sugerindo que outros fatores entram em jogo na escolha da via do parto, além da simples opção do médico.

Seria útil a comparação entre os riscos associados ao parto normal e aqueles relaciona-dos à cesárea. Porém há outros elementos que podem contribuir para o entendimento dessa equação. Segundo expoentes da ginecologia e obstetrícia, não há nas maternidades brasilei-ras um ambiente favorável ao parto normal, existindo, pelo contrário, um claro estímulo ao parto cirúrgico. As maternidades não dispo-riam de estrutura para receber com conforto e segurança parturiente e obstetra, além de não propiciarem condições adequadas de privacida-de para as pacientes que aguardam a evolução do parto. Tais circunstâncias estariam a apontar ser mais fácil e cômodo programar a cesariana.

A disponibilidade obstétrica, isto é, a ga-rantia de que o obstetra escolhido pela ges-tante durante o pré-natal estará presente na assistência ao parto, é matéria que tem dado margem a polêmicas. No serviço público, em geral a gestante é atendida pelo médico plantonista do hospital no qual ela se inter-na. Percebe-se, porém, que é outra a expec-tativa da mulher grávida cujo pré-natal é acompanhado por médico de um plano de saúde ou de cooperativa médica. Esta deseja, sim, fazer o parto com o obstetra que a aten-deu desde o início da gestação, à semelhança do que acontece com as pacientes particula-

res. O impasse surge porque, na etapa fi nal da gestação, o obstetra teria quase que parar todo o seu trabalho de atendimento de ou-tras pacientes para fi car à disposição de uma única gestante. Outro aspecto da questão se relaciona com a remuneração. Os planos de saúde teriam que adequar seus parâmetros re-muneratórios, prevendo honorários condizen-tes com o que se exige do médico na situação apontada.E não é o que acontece na prática.

Disponibilizam as operadoras de planos de saúde apenas o serviço ao qual a gestante terá que se dirigir ao se iniciar a sintomatolo-gia precursora do parto.Teria a paciente, neste tão importante momento, o direito de solicitar a presença de seu obstetra? Em caso afi rmati-vo, quem se responsabilizaria pelo pagamento dos honorários profi ssionais? O Conselho Fe-deral de Medicina se manifestou sobre o tema, em parecer (Parecer CFM 44/2010 – Dr. José Hiran da Silva Gallo, com vista do Dr. An-tônio Gonçalves Pinheiro) cuja ementa diz o seguinte: “O obstetra que atenda paciente de plano de saúde em pré-natal deve informá-la previamente sobre sua disponibilidade para efetuar o parto”. De maneira que fi que claro para a cliente, desde o início do acompanha-mento da gravidez, se o médico estará presen-te na hora do parto ou se tal só acontecerá em caso de coincidência do dia do parto com o plantão do obstetra. Em caso contrário, surge a indagação acerca da possível cobrança do médico pelo atendimento, a chamada taxa de disponibilidade obstétrica. É aceitável seme-lhante procedimento? Se for feita a cobrança, a paciente tem o direito de buscar ressarci-mento junto ao plano de saúde? Tal matéria guarda um grande potencial de complicações, com eventuais querelas e ações no judiciário e nos Conselhos de Medicina. A Agência Na-cional de Saúde Suplementar emitiu a nota técnica nº 394/2014, considerando inaceitável a cobrança. Seria de bom alvitre que o assunto fosse adequadamente enfrentado e pacifi cado pelos planos de saúde, tendo em vista o me-lhor atendimento às pacientes e a satisfação dos esculápios.

Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC

Uma Palavra Sobre a Lei do Ato Médico

Cerimônia de Posse da Nova Diretoria do SIMEC

Tópicos

Setor de Fiscalização do CREMEC

Atividade Judicante CREMEC 2014

[email protected] Jornal Conselho

Artigo

UMA PALAVRA SOBRE A LEI DO ATO MÉDICOA lei 12.842, de 11 de julho de 2013, que

dispõe sobre o exercício da Medicina (conhecida como Lei do Ato médico), embora tenha sofrido, após sua aprovação no Congresso Nacional, dez vetos injustifi cados da presidenta da República, mesmo assim, culminou por ser uma boa ferra-menta legal regulamentadora da profi ssão médica no Brasil.

Fundamento essa tese inicialmente com o ar-gumento de que os juristas têm se utilizado dela para dirimir os confl itos de interface entre as 14 profi ssões que atuam no campo da saúde/doença em nosso país. Eles buscam no texto da Lei, o item II do Parágrafo único do seu artigo 20, que prescreve: O médico desenvolverá suas ações no campo da atenção à saúde para: a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças.

No artigo 60 está defi nido que a denomina-ção de “médico” é privativa dos graduandos em cursos superiores de Medicina, e o exerccio da profi ssão, dos inscritos no Conselho Regional de Medicina com jurisdição na respectiva unidade da Federação.

Dos dispositivos da Lei, daqueles defi nidores das atividades privativas do médico, merecem

especial destaque os seguintes:

1. Indicação e execução da intervenção cirúrgica e prescrição dos cuidados médicos pré e pós--operatórios;

2. Emisão de laudos dos exames endoscópicos e de imagem, dos procedimentos diagnósticos invasivos e dos exames anatomopatológicos;

3. Determinação do prognóstico relativo ao diagnóstico nosológico;

4. Indicação da internação e alta nos serviços de atenção à saúde;

5. Realização de perícia e exames médicos-legais6. Atestação médica de condições de saúde,

doenças e possíveis sequelas;7. Atestado de óbito, exceto em casos de mor-

te natural em localidade em que não haja médico;

8. Perícia e auditoria médicas, coordenação e supervisão vinculadas, de forma imediata e direta, às atividades privativas de médico;

9. Ensino de disciplinas especifi camente mé-dicas;

10. Coordenação dos cursos de graduação em Medicina, dos programas de residência mé-dica e dos cursos de pós-graduação específi cos para médicos

Por fi m, destaque também para o artigo 70: Compreende-se entre as competências do Con-selho Federal de Medicina editar normas para defi nir o caráter experimental de procedimentos em Medicina, autorizando ou vedando a sua prá-tica pelos médicos.

Concluo reafi rmando que a Lei 12.842, a Lei do Ato Médico, apesar de ter gerado muita indignação e perplexidade, justas, em função da quantidade de vetos insensatos impostos ao seu texto original, contrariando uma luta de 12 anos da categoria médica, tem se mostrado útil, enquanto ordenadora do campo de atuação da Medicina no Brasil e, ainda que muito jovem, tem provido fundamentos às decisões jurídicas sobre questões que envolvem a interface entre as profi ssões que lidam no campo da saúde/doença em nosso país.

Lúcio Flávio Gonzaga SilvaConselheiro do CFM

CERIMÔNIA DE POSSE DA NOVA DIRETORIA DO SIMEC

Com a presença de colegas médicos, representantes de entidades médicas e não médicas e políticos locais, estaduais e federais, tomou posse, nas dependências do Centro de Eventos do Ceará, a nova dire-toria do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará - SIMEC. A nova diretoria do SIMEC, que irá gerir os destinos da entidade nos próximos três anos (2015-2018) é encabeçada pela médica Mayra Isabel Correia Pinheiro, presidente; Antônio Fernando Melo Filho, vice-presidente; Paulo Everton Garcia Costa, Secretário-geral; Francisco Abaeté das

Chagas Neto, Diretor Financeiro e de Patrimônio; Ricardo César Vieira Madeiro, Diretor de Assuntos Jurídicos; Raimundo Luiz da Silveira Neto, Diretor de Divulgação e Imprensa; Marcelo Esmeraldo Holan-da, Diretor de Defesa Profi ssional; Marcio Antonio Almeida Pinheiro, Diretor de Relações com o Interior; Kelsei Bezerra Maia, Diretor de Formação e Relações Sindicais. A posse da nova diretoria do SIMEC ocorreu em 27 de março de 2015.

A presidente Mayra em seu discurso de posse Ivan de Araújo Moura Fé e Fernando Melo Filho respectivamente, presidente do CREMEC e vice presidente do SIMEC

JORNAL CONSELHO [email protected]

COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes

Fátima SampaioCREMEC: Rua Floriano Peixoto, 2021 - José Bonifácio

CEP: 60.025-131Telefone: (85) 3230.3080

Fax: (85) 3221.6929www.cremec.org.br

E-mail: [email protected] responsável: Fred Miranda

Projeto Gráfi co: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu

Impressão: Gráfi ca Cearense

CONSELHEIROS

Alberto Farias Filho Ana Lúcia Araújo Nocrato

Carlos Leite de Macêdo Filho Cláudio Gleidiston Lima da Silva Erico Antonio Gomes de Arruda

Flávio Lúcio Pontes Ibiapina Francisco Alequy de Vasconcellos Filho

Francisco de Assis Almeida Cabral Francisco Dias de Paiva

Francisco Flávio Leitão de Carvalho Filho Gentil Claudino de Galiza Neto

Helly Pinheiro Ellery Inês Tavares Vale e Melo

João Nelson Lisboa de Melo José Ajax Nogueira Queiroz

José Albertino Souza José Carlos Figueiredo Martins

José Fernandes Dantas José Huygens Parente Garcia José Málbio Oliveira Rolim José Roosevelt Norões Luna

Maria Neodan Tavares Rodrigues Marly Beserra de Castro Siqueira

Régia Maria do S. Vidal do Patrocínio Régis Moreira Conrado

Renato Evando Moreira Filho Ricardo Maria Nobre Othon Sidou Roberto Wagner Bezerra de Araújo

Roger Murilo Ribeiro Soares Stela Norma Benevides Castelo

Sylvio Ideburque Leal Filho Tânia de Araújo Barboza

Valéria Góes Ferreira Pinheiro

DIRETORIAIvan de Araújo Moura Fé Helvécio Neves Feitosa

Lino Antonio Cavalcanti HolandaFernando Queiroz Monte

Lúcio Flávio Gonzaga SilvaRafael Dias Marques Nogueira

Regina Lúcia Portela Diniz

REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO

SECCIONAL DA ZONA NORTEArthur Guimarães Filho

Francisco Carlos Nogueira ArcanjoFrancisco José Fontenele de AzevedoFrancisco José Mont´Alverne Silva

José Ricardo Cunha NevesRaimundo Tadeu Dias Xerez

End.: Rua Oriano Mendes - 113 - CentroCEP: 62.010-370 - Sobral - Ceará

SECCIONAL DO CARIRICláudio Gleidiston Lima da SilvaGeraldo Welilvan Lucena Landim

João Ananias Machado FilhoJoão Bosco Soares SampaioJosé Flávio Pinheiro VieiraJosé Marcos Alves Nunes

End.: Rua da Conceição - 536, Sala 309Ed. Shopping Alvorada - Centro

Fone: 511.3648 - Cep.: 63010-220Juazeiro do Norte - CearáSECCIONAL CENTRO SULAntonio Nogueira Vieira

Ariosto Bezerra ValeLeila Guedes Machado

Jorge Félix Madrigal AzcuyFrancisco Gildivan Oliveira Barreto

Givaldo ArraesEnd.: Rua Professor João Coelho, 66 - Sl. 28

Cep: 63.500-000 - Iguatu/CearáLIMOEIRO DO NORTE

Efetivo: Dr. Michayllon Franklin BezerraSuplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia

CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima ChavesSuplente: Dr. Antônio Valdeci Gomes Freire

ARACATIEfetivo: Dr. Francisco Frota Pinto JúniorSuplente: Dr. Abelardo Cavalcante Porto

CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues

Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ

Efetivo: Dr. Maximiliano LudemannSuplente: Dr. Marcos Antônio de Oliveira

ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro

Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ

Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima

comunicado importante

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará necessita localizar e comunicar-se com parentes dos seguintes médicos, já falecidos: Wilson Moreira (0574), William Nunes Perdigão (1990) e Roberto César Santil Braga (2588)

Era costume deste periódico apresentar um balanço das atividades judicantes e de fi scalização do CREMEC, no primeiro número do ano. Desta vez, a matéria sai no segundo, por falta de espaço no primeiro.

Recorde-se que o jornal Conselho já tem 13 anos de periodicidade bimensal, sem falhas, e mais de 30 anos de existência.

O CREMEC continua na luta contra a abertura indiscriminada de Faculdades de Medicina. Desta feita, fez-se representar em Audiência Pública da Assembléia Legislativa, para dar esse recado, no que se anuncia a fundação de nova escola médica no Cariri, no Crato.

Parece que ainda vêm outras. En passant, neste número sai entrevista com a professora Valéria Goes, diretora da Faculdade de

Medicina da Universidade Federal do Ceará, que discorre refl exivamente sobre a formação de médicos e o treinamento de residentes, no cenário das inquietações, perturbações e mudanças que ora ocorrem.

A construção da Nova Sede do CREMEC, na Avenida Antônio Sales, encontra-se em fase de acabamento. Dever-se-á inaugurá-la ao fi m deste ano.

Matuta-se: o que será feito do prédio atual? Idéia ótima será transformá-lo num Centro Cultural dos médicos, ou num Museu.

Também em fase fi nal, a elaboração de novo Regimento Interno do CREMEC, com a ajuda prestimosa de Patrícia Teixeira, assessora jurídica.

Está prevista para este ano, nova edição do Concurso de Monografi as do CREMEC; tema até agora proposto: Os médicos e a Tecnologia. A organização do empreendimento está a cargo dos conselheiros Roberto Wagner Bezerra de Araújo e Fernando Queiroz Monte.

TópicosDioniso Lajes

AVISO IMPORTANTE II: emissão de documento por meio eletrônico. O Conselho Regional de Medicina do Ceará informa que os seguintes documentos estão disponíveis no site

do CREMEC (www.cremec.org.br): 1- Emissão de segunda via de boleto de anuidade;2- Certidão de quitação de pessoa física e jurídica.

AVISO IMPORTANTE I: Resolução CFM nº 2.108/2014: Fixa os valores das anuidades e taxas para o exercício de 2015 e dá outras providências.

Maiores Informações: www.portalmedico.org.br

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará promoveu, no início do mês de março do corrente ano, Curso de Reanimação Cardiopulmonar Cerebral.

O Curso Teórico Prático, com carga horária de oito horas, foi ministrado pelo médico Cristiano Walter Moraes Rôla Júnior (Kit Rôla) com a seguinte programação: Reanimação Cardiopulmonar Básica no Adulto, Desfi brilação Externa Automática, Obstrução das Vias Aéreas por

Corpo Estranho, Demonstração de Desfi brilador Externo Automático, Suporte Básico de Vida, Manobras de Desobstrução por Corpo Estranho, Reanimação Cardiopulmonar Avançada, Formação das Equipes de Reanimação, Cuidados Pós-PCR, Intubação Orotraqueal, Suporte Avançado de Vida e Cuidados Pós-Parada.

O curso de Reanimação Cardiopulmonar Cerebral ocorreu no auditório do CREMEC nos dias 03 e 05 de março de 2015, das 19 as 22 horas.

Curso de Reanimação Cardiopulmonar Cerebral.

4 JORNAL CONSELHO [email protected]

Estabelecimentos de Saúde vistoriadas na capital (Fortaleza) e RMF

Hospitais (secundário e terciário) – 30;Clínicas de Assistência Médica – 27;Postos de Saúde (CSF e UAP) - 20;CAPS – 04;UPA – 01;SVO – 01;PEFOCE – 02;Agência Previdência Social – 02;FIFA FUN FEST – 02;ARENA CASTELÃO – 01;OUTROS – 01.

SOLICITAÇÕES (CAPITAL E REG. MET.)SOLICITAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO –45;SOLICITAÇÕES DA ASSESSORIA JURÍDICA DO CREMEC – 18;SOLICITAÇÕES DA CAP – 02;SOLICITAÇÕES DA PRESIDÊNCIA DO CREMEC – 06;SOLICITAÇÕES DO CFM (FIFA-FUN FEST) 01OUTRAS SOLICITAÇÕES – 10.

Estabelecimentos de Saúde vistoriadas no Interior do Estado do Ceará

- Municípios visitados - 52;- (HPP, secundário e - ospitais – pólo) - 58;- ospitais sem registro no CREMEC - sem diretor técnico médico

Hospitais

Estabelecimentos de Saúde vistoriadas no Interior do Estado do Ceará

- 412 - Unidades Básicas de Saúde da Família (UBASF) - 426 equipes de saúde da família (ESF)- 342 ESF com médico (80,3%);- 84 ESF sem médico (19,7%).

OBS: Há UBASFs funcionando com mais de 1 ESF

Situações mais frequentes verificadas nas vistorias (Capital / Interior):

- Entidades de Saúde não registradas no CREMEC;- Ausência de diretor técnico médico em alguns Hospitais, existindo apenas o Diretor Clínico;

- Falta de médicos para compor escalas de plantão dos Hospitais;- Médicos atuando sem registro no CREMEC;- Plantões em hospitais por acadêmicos de Medicina;- Estruturas físicas inadequadas para o funcionamento em hospitais da

rede secundária e em algumas unidades da Rede Básica de Saúde;- Deficiência de equipamentos e materiais, incluindo medicamentos para

assistência nos três níveis de atenção à saúde primária, secundária e terciária);

- Equipes médicas incompletas nos Programas de ESF e nos hospitais de referência secundária;

- Descumprimento da carga horária normatizada pelo Programa da ESF;- Baixa remuneração das equipes de Saúde das ESF, notadamente para os

profissionais concursados e contratados pelas Prefeituras Municipais.

Relatório das atividadesSetor de Fiscalização do CREMEC

Janeiro a Dezembro de 2014

Membros da Comissão de Fiscalização – CREMEC:Maria Neodan Tavares RodriguesJosé Málbio Oliveira Rolim Lino Antonio Cavalcanti Holanda José Roosevelt Norões Luna Regina Lúcia Portela DinizRégia Maria do Socorro Vidal do PatrocínioTânia de Araújo BarbozaInês Tavares Vale e Melo

Apoio Técnico/Adm: Rui Pinheiro, Lúcia Gurgel e Gleydson Cavalcante

[email protected] JORNAL CONSELHO 5

No ano de 2014 foram instaurados pelo Cremec 26 Processos Éti-cos Profi ssionais (PEPs *01) e julgados 25 médicos em 17 PEPs (*02) por possível infração ao Código de Ética Médica – CEM (Res. CFM n°1931/2009).

Dos 25 médicos julgados nos 17 PEPs, 18 (72%) foram absolvidos e 07 (28%) considerados culpados por infração ética (*03).

As penalidades aplicadas foram 01 (4%) alínea “a” (ADVERTÊNCIA CONFIDENCIAL EM AVISO RESERVADO), 04 (16%) alínea “b” (CENSURA CONFIDENCIAL EM AVISO RESERVADO), 02 (8%) alínea “c” (CENSURA PÚBLICA EM PUBLICAÇÃO OFICIAL). Nas alíneas “d” (SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL POR ATÉ 30 DIAS) e “e” (CASSAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL ad referendum DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA) não houve nenhuma penalidade. (*04)

As penalidades citadas estão previstas no artigo 22 da Lei n°3.268/1957, instituidora dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina.

Houve redução de 05% nos Processos Ético-Profi ssionais em tramitação no CREMEC, comparando a quantidade existente no fi nal do ano de 2009 e no fi nal do ano de 2014. (*05)

Conselheiro José Albertino SouzaCorregedor do CREMEC

PEPs INSTAURADOS - 012014

CORREGEDORIA | 2014

3

22

3

11 0

5

1

7

100

1

2

3

4

5

6

7

8

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Total: 26Média: 2,2

PEPs JULGADOS - 022014

CORREGEDORIA | 2014

2

1

4

0

2

0

2 2

1

2

0

1

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Julgados

Total: 17 Média: 1,4

RESULTADOS DOS JULGAMENTOS - 03 2014

72%

28%

Absolvidos Penalizados

PEPs: 17Médicos Julgados: 25Absolvidos: 18 (72%)Penalizados : 07 (28%)

CORREGEDORIA | 2014

RESULTADOS DOS JULGAMENTOS - 04 2014

CORREGEDORIA | 2014

PEPs: 17Médicos Julgados: 25Absolvidos: 18 (72%)Penalizados : 07 (28%)Alínea “a”: 1 (4%)Alínea “b”: 4 (16%)Alínea “c”: 2 (8%)Alínea “d”: 0 (0%)Alínea “e”: 0 (0%)

72%4%

16% 8%

Absolvidos "a" "b" "c" "d" "e"

Absolvidos

cb

a

PEPs em Trâmite -

58 51

65

5649

55

0

10

20

30

40

50

60

70

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Média – 56: 03 (5%)

CRM – CE

2009 – 2014

05

ATIVIDADE JUDICANTE CREMEC 2014

6 JORNAL CONSELHO [email protected]

Pergunta: Em seu nascedouro o programa “Mais Médicos para o Brasil” diz em seu texto de criação que o projeto faz parte de um amplo pacto de melhora do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais mé-dicos para regiões onde há escassez e ausência de profi ssionais. O que dizer da argumentação governamental e mais, o que propor?

Resposta: De fato, a Lei 12.871 de 22/10/13 que instituiu o Programa Mais Médicos tem obje-tivos claros que visam a ampliação e a qualifi cação de recursos humanos para a área médica visando o fortalecimento do Sistema Único de Saúde e com isso a melhoria da qualidade de saúde de nossa população. Ainda no Capítulo I, estão relacionadas as ações para o alcance dos objetivos elencados.

A despeito de ter sido uma concepção conjunta do Ministério da Saúde (MS), Ministério da Educa-ção e Cultura (MEC) e Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) e sancionada pela presidente Dilma Rousseff , a Lei não foi discutida com a sociedade, com as instituições formadoras, entidades de classes, rede de saúde, estudantes ou usuários, enfi m todos os que direta ou indireta-mente estariam implicados na implementação ou implantação de tais ações.

Exemplifi cando: a reordenação da oferta de cursos de medicina, não é tarefa fácil. No caso de implantação de um novo Curso, a ponderação deve ser iniciada com a escolha do município, o qual necessita ter condições populacionais, socio-eco-nômicas e estruturais relativas a serviços de saúde que possam viabilizar a realização das atividades práticas da formação médica. Outros aspectos que permitam a fi xação do corpo docente e discente bem como de todo o pessoal de apoio envolvido devem também ser levados em conta. Além disso, a escolha do local deve observar a existência de outras instituições formadoras, a fi m de somar esforços e não canibalizar possíveis cenários de prática.

Infelizmente em relação a esta escolha, não temos visto uma ampla discussão participativa e ponderada. O que temos presenciado é uma ferre-nha disputa de infl uência política e a divulgação de possíveis instituições formadoras privadas e mes-mo públicas, em espaços geográfi cos densamente povoados de estudantes ou em locais de acesso totalmente inadequados.

Outro ponto de interesse, diz respeito a argu-mentação de levar mais médicos, para regiões onde há escassez e ausência de profi ssionais. Na realidade, este é o desejo de todos nós que buscamos uma saúde de qualidade, uma vida confortável, um trabalho digno que dê oportunidade de cresci-mento. Entretanto, difi cilmente este objetivo será alcançado somente através da homologação da lei do Mais Médicos.

Apesar da boa intenção do governo federal, a alocação e fi xação dos profi ssionais, obedece à lei do mercado e das facilidades sociais, econômicas e educacionais dos diferentes municípios e cidades. Em locais remotos , bem como no norte e nordeste brasileiros esta situação é crítica.

Em recente notícia divulgada pela ONU com o título “As 50 melhores cidades do Brasil para vi-ver” publicado pela revista EXAME disponível em http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/as-50-me-lhores-cidades-do-brasil-para-se-viver-segundo-onu, analisando dados referentes à educação, renda, expectativa de vida e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, São Caetano do Sul em SP, foi considerada a melhor cidade brasileira para se viver. Florianópolis foi eleita a melhor entre as capitais.

Da mesma forma, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) elaborou uma outra lista destacando os municípios que reúnem o que há de melhor no Brasil, considerando a média entre educação, saúde, renda e emprego. Nenhu-ma cidade do Nordeste ou do Norte aparece em qualquer desta duas listas.

As entidades Médicas, particularmente o Con-selho Federal e Regionais de Medicina, há anos lutam pela carreira de médico de estado como forma de garantir a presença e a segurança do pro-fi ssional médico em locais de mais difícil acesso. A existência de uma carreira que dê estabilidade, salário adequado, condições de progresso e de atua-lização permanente é um fator que atrairia muitos médicos. Entretanto, a efetivação desta proposta pode contribuir em parte para a solução deste pro-blema. Entendo que somente o desenvolvimento econômico sustentável e progressivo pode de fato ter infl uência decisiva na fi xação profi ssional em um determinado município. Tudo o mais, será decorrência natural.

No sentido de contribuir para a solução dos desafi os do sistema de saúde brasileiro, é preciso a retomada do diálogo. É preciso que pratique-mos o que na medicina, fazemos há anos “a escu-ta ativa”. Todos temos muito a contribuir.

Pergunta: A convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sani-tários Especiais Indígenas (DSEI), segundo o governo federal, garante mais médicos para o Brasil... É simples assim? Pergunta: O “Mais Médicos” prevê também a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da Formação Médica no Brasil. Estaria aí o “tendão de Aquiles” do programa...

Resposta: Existe uma intensa discussão entre o governo federal, leia-se gestores de políticas públicas e as instituições, a academia e mesmo os organismos internacionais sobre a necessidade de médicos versus atendimento adequado à população.

Enquanto o governo sinaliza que a meta é abrir 11.447 mil vagas de graduação em medicina até 2017, elevar o número de médicos do Brasil para 600 mil até 2026, e alcançar o índice de 2,5 médicos para cada mil pessoas até 2030, há um grande questionamento em torno desses índices anunciados.

O professor Milton de Arruda Martins professor do Departamento de Clínica Médica da FMUSP, tem afi rmado que “de fato, há carência de médicos em muitos locais do Brasil, mas destaca que o problema é a distribuição desigual dos cerca de 400 mil profi ssionais atuantes no país é resultado de defi ciências na infraestrutura de atendimento, más condições de trabalho e subfi nanciamento do SUS”.

Para ilustrar esse quadro, o Prof Milton Martins tem apresentado alguns dados: “no Brasil há 1,8 médicos por 1 mil habitantes, número abaixo da média das Américas, que é de 2,2, e da Europa, que é de 3,3. Considerando apenas a realidade nacional, citou o caso da disparidade da média de médicos no Maranhão, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Enquanto no primeiro há 0,7 médicos por 1 mil habitantes, no segundo e no terceiro há em torno de 3”.

Em relação ao aumento do número de vagas nos cursos de Medicina temos que ressaltar que formar médicos não é uma solução em curto prazo. Garantir a qualidade dos cursos de medicina é um enorme desafi o. Exige infraestrutura adequada e a preparação de professores.  Os docentes preparados hoje no Brasil são insufi cientes para ocupar os postos de trabalho existentes atualmente. E sem professores capacitados, não teremos condições de formar médicos qualifi cados.

Para a Residência Médica universal prevista na Lei do Mais Médicos quando estabelece vagas equivalentes ao número de egressos dos cursos de graduação em Medicina do ano anterior, da mesma forma o desafi o é imenso, porque a Residência, etapa de qualificação profissional, exige locais adequados de treinamento e preceptoria.

Em relação a estes desafi os, existe uma grande preocupação e um grande esforço governamental para prover esta necessidades.

Alcançar os objetivos traçados que realmente levem benefício à nossa população exigirá tempo, determinação, decisões políticas acertadas, meticuloso planejamento e participação ativa de todos os interessados ao longo das próximas décadas e não ao longo dos próximos anos.

Valéria Goes Ferreira PinheiroDiretora da Faculdade de Medicina da

Universidade Federal do Ceará e conselheira do CREMEC.

PROGRAMA MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL Entrevista

[email protected] JORNAL CONSELHO 7

Construção da nova sede do CREMEC

A construção da nova sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará localiza-se na avenida Antônio Sales, confl uência das ruas Antônio Augusto e João Brígido. Os administradores da obra dizem que 80% do novo prédio estão concluídos e que o percentual restante será entregue nos próximos meses. Nos fl agrantes fotográfi cos, fachadas da estrutura de aço e vista interna do jardim-mezanino.

8 JORNAL CONSELHO [email protected]

FECHANDO A EDIÇÃO - MARÇO/ABRIL - 2015

ATIVIDADES CONSELHAISPALESTRA

Conselheiro Lúcio Flávio Gonzaga Silva participou como palestrante do I Fórum de Defesa Profi ssional da COOCIRURGE, promovido pela Cooperativa dos Cirurgiões do Estado do Ceará. O evento ocorreu no auditório da cooperativa, em 28 de fevereiro de 2015.

ASSEMBLÉIA DOS USUÁRIOS A conselheira Régia Maria do S. Vidal do Patrocínio representou o CREMEC na Assembléia dos Usuários do CAPS da SER VI,

promovida pelo Conselho Local de Saúde do CAPS da SER VII da Prefeitura Municipal de Fortaleza. A assembleia aconteceu na sede da OCA de São Cristóvão, em 5 de março do ano em curso.

JORNADA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Regina Lúcia Portela Diniz, conselheira do CREMEC representou a entidade na abertura da Terceira Jornada de Controle de Infecção Hospitalar, promovida Pela Associação Cearense de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar, auditório da UNICHRISTUS,

26 de março de 2015.

FÓRUM “SINDICALISMO MÉDICO - COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS”O vice presidente do CREMEC, Helvécio Neves Feitosa representou a entidade no Fórum "Sindicalismo Médico - Compartilhando

Experiências", promovido pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, no auditório do Hotel Mareiro, em 28 de março do corrente ano.

POSSE DA NOVA DIRETORIA DO SINDICATO DOS MÉDICOS O conselheiro presidente, Ivan de Araújo Moura Fé, representou o CREMEC na solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato dos

Médicos do Estado do Ceará - SIMEC, Centro de Eventos do Ceará, 27 de março de 2015.

INSTALAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA NO MUNICÍPIO DE CRATOO professor Dalgimar Beserra de Menezes representou o Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará na Audiência Pública

“Instalação da Faculdade de Medicina no Município de Crato”, auditório da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, 27 de março de 2015.

PRIMEIRA VISITAÇÃO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)

A conselheira Régia Maria S. Vidal do Patrocínio representou o Conselho Regional de Medicina do Ceará na Primeira Visitação em Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Ceará - em

27 de março do ano em curso.

45 ANOS DE FUNDAÇÃO DO HOSPITAL SÃO JOSÉ DE DOENÇAS INFECCIOSAS A Dra. Roberta dos Santos da Silva Luiz, da Câmara Técnica de Infectologia do CREMEC, representou a entidade na solenidade de

aniversário dos 45 anos de fundação do Hospital São José de Doenças Infecciosas, auditório da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, 27 de março de 2015

ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DOS 45 ANOS DO HOSPITAL SÃO JOSÉ Conselheiro Érico Antônio Gomes de Arruda representou o Conselho de Medicina do Ceará, em solenidade que marca o aniversário dos 45 anos de fundação do Hospital São José de Doenças Infecciosas; auditório da reitoria da Universidade Federal do Ceará,

31 de março de 2015.

SÉTIMA REUNIÃO ENTRE A DIRETORIA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA E OS PRESIDENTES DOS CONSELHOS DE MEDICINA DO BRASIL

O conselheiro federal Lúcio Flávio Gonzaga Silva representou o CREMEC na Sétima Reunião entre a diretoria do Conselho Federal de Medicina e os presidentes dos Conselhos de Medicina do Brasil; auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco,

07 de abril de 2015.