editora projeto - catálogo 2012

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catálogo 2012

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Impresso com todas as publicações da Editora em ordem cronológica. Amplamente ilustrado.

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  • catlogo 2012

    cat

    logo

    201

    2

    Rua Hoffmann 239 Porto Alegre | RS

    Fone (51) 33461258

    Apoio

  • Organizao | Ana Cludia Munari Ilustrao da capa | GuazzelliDesign | Roka EstdioReviso | Ftima Garbelotto e Ana Cludia Munari Produo grfica | Marcos SeccoImpresso | Grfica Pallotti

    Editora Projeto LtdaRua Hoffmann 239Porto Alegre RS CEP 90220-170Fone (51) 33461258www.editoraprojeto.com.br

  • Sumrio

    4 Era uma vez um livro...7 Por que livros? 8 20 anos: quantas emoes!11 Leitura13 Poesia15 Narrativa17 Imagem19 Projeto grfico21 Educao24 Publicaes de 1992 a 2011171 Lanamentos do 1 semestre174 Prximos lanamentos175 ndices182 Distribuidores

  • Era uma vez um livro...por Ana Cludia Munari

    Era uma vez um livro. Bem antes dele, uma histria foi imaginada e ento escrita. Essa histria foi entregue, certo dia, a um leitor, que sorriu, ou chorou, mas foi seriamente que ele disse sim. Desde esse dia, outros leitores tomaram a histria para si. Alguns rabiscaram nela, outros lhe apararam arestas. Um deles desenhou a histria assim como ela lhe existia, em cores, em traos e em vazios.

    E todo o tempo o livro era imaginado por eles. As letras, as margens, os brancos da pgina escolhidos. Algum lhe ps a fronte, onde foi batizado com o ttulo. Recebeu as devidas autorias e resenhas nas costas.

    E assim tornou-se, finalmente, um livro.

    E agora? Como oferec-lo aos seus leitores prprios? preciso, antes, pous-lo em prateleiras. To injusto esse descanso s vezes. E agora? Como entreg-lo ao seu destino certo, seu leitor?

    Aqui est uma resposta: oferecemos suas histrias. E, para cada histria, h outras a serem contadas, desde aquele momento entre a imaginao de um escritor e o livro pronto diante de seu editor, at o instante em que suas mos o tocam, caro leitor.

    Da em diante, a histria sua, entre voc e o livro. Escreva-a voc.

    4

  • 5Aqui, voc vai encontrar os livros, como janelas abertas de par em par, oferecendo pedaos completos de outros mundos. Heris e heronas, bruxos e bruxas, fadas, princesas, palhaos, criaturas estranhas, seres mgicos, reis, e meninos que voc conhece, meninas parecidas com aquelas que voc conhece, crianas, pequenas ou grandes, que se parecem com voc... E s vezes so.

    Como este livro tambm um catlogo, ao final apresentamos alguns ndices para facilitar a sua busca. Voc pode procurar livros pelo ttulo, pelo autor, pelo ilustrador, pelo tradutor ou pelo designer. E pode procurar livros pelo gnero: poesia, narrativa, imagem, teatro, almanaque, educao. Se voc quiser saber a faixa etria indicada para o livro, s ficar atento s cores em cada pgina:

    livros infantis livros infantis e juvenis livros juvenis

    Essas so apenas sugestes, porque quem decide voc. Alis, caro leitor, bom lembrar: voc pode simplesmente abrir estas pginas e navegar entre as histrias e informaes aqui oferecidas do seu jeito, pois esperamos que este livro-catlogo seja tambm aquela espcie de janela para onde voc pode olhar e encontrar as histrias que cabem na sua imaginao.

    E, agora, mos s obras.

    Cada livro precisa de voc para finalmente existir.

    Boas leituras!

  • Por que livros?O surgimento de uma editora um bom momento para uma reflexo sobre a necessidade do livro. Por que livros, quando os tempos so to rpidos e oferecem distraes de toda a ordem? Ser que os livros, como as baleias e os condores se encontram em risco de extino?

    A nossa resposta bvia. Nunca precisamos tanto dos livros. Nunca o mundo foi to concreto quanto hoje, e por isso mesmo abrindo espao para a invaso necessria do imaginrio contido nos livros. Mais do que necessria invaso. Vital. Nos livros recuperamos o imaginrio e reconstrumos a realidade. Todos ns, crianas e adultos, ao longo de toda a histria, e enquanto houver histrias. Enquanto houver pessoas.

    Claro que algumas coisas mudam. Livros j foram pedra, papiro, pergaminho, e tm sido de papel. Logo viro em chips, com imagens em movimento e o que mais a tecnologia trouxer. Mas continuaro sendo livros, objetos nada obscuros de nosso amor. E por isso mesmo, talvez as pessoas at mesmo as que no leem tanto quanto gostariam, ou poderiam sintam carinho por livros.

    Livros, livros e mais livros. Por isso, editoras. E por isso a Editora Projeto.

    Texto utilizado para divulgar a fundao da Projeto, em abril de 1992.

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    1 catlogo, feito especialmente para levar Feira de Bolonha (1995).

  • 20 anos: quantas emoes!por Annete Baldi

    No dia 2 de abril de 1992, convidamos um pequeno grupo de professores de Porto Alegre para um encontro com o escritor Carlos Urbim e o ilustrador Eloar Guazzelli Filho. Queramos apresentar a editora e o projeto do primeiro livro que publicaramos algumas semanas depois, o Dirio de um guri. Foi um momento especial, o qual deu incio s nossas atividades. Essa data foi escolhida por ser o Dia Internacional do Livro Infantil, homenagem ao pai da literatura para crianas, o dinamarqus Hans Christian Andersen, nascido nessa data.

    A Editora Projeto, em seu primeiro ano, foi uma associao entre a Escola Projeto (fundada quatro anos antes, com minhas irms Neca e Beth) e a Editora Artes e Ofcios, na poca dirigida por Luis Fernando Araujo e Srgio Ldtke, amigos a quem agradecemos pelo aprendizado daqueles primeiros meses.

    No segundo ano, nos dividimos naturalmente na direo das duas empresas. Beth e Neca, da Pedagogia, assumiram a direo da Escola, e eu, da Letras, a administrao da Editora, que passou ento a operar numa pequena sala de 9m2, nos fundos da sede da Escola Projeto, na Rua Cel. Paulino Teixeira, onde cabiam apenas eu, um computador e uma estante. De editora, revisora e administradora, transformava-me, sempre que necessrio, em office-boy ou em divulgadora escolar, para dar conta do recado.

    Em 1997, a editora trocou de endereo, passando temporariamente a funcionar na minha residncia, na Rua Prof. Ablio Azambuja, numa sala apenas alguns

    8

  • metros maior do que a primeira, onde eu trabalhava muitas vezes com o carrinho do beb ao lado do computador, dividindo algumas tarefas com a Luciane Cndido, a primeira secretria. Naquela poca, nosso estoque se dividia por trs lugares: uma pequena parte na minha residncia, outra pequena parte na empresa do meu pai e a maior parte no meu antigo apartamento. Um pedido grande era ao mesmo tempo uma enorme alegria e um total desespero.

    Foi em 1998 que mudamos para a Rua Hoffmann, onde teramos, afinal, um escritrio e um depsito de verdade, e onde est a nossa sede ainda hoje. Pois aqui estamos ns, 20 anos depois, com espao, equipe e catlogo ampliados, cheios de uma vontade cada vez maior de publicar livros de qualidade, que faam diferena para os leitores, sejam eles crianas, jovens ou adultos.

    O slogan Ler pra cima sugerido l no incio da editora pelo escritor e amigo Marcelo Carneiro da Cunha foi aceito de imediato (alis o nome da Escola e consequentemente o da Editora j havia sido ideia dele alguns anos antes... obrigada, Marcelo!). Nesse pra cima! est contida a nossa crena ao optar por uma vida entre livros: ler interessante, entusiasmante, emocionante. Ler muito bom, pois faz crescer dentro da gente ideias e sensaes. to bom que pode nos fazer alar voo.

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  • Leiturapor Heloisa Prieto

    Ver algum sorrir como ler uma declarao de alegria. Braos abertos acrescidos ao sorriso podem ser lidos como um convite ao carinho e aconchego. Viver ler. Interpretar os gestos, as roupas, decifrar as pessoas pelos objetos que as cercam. No apenas gente, como tambm a natureza e todos os seus seres nos desafiam a novas leituras. Nuvens negras correspondem realmente chegada de tempestade? O ronronar de um gato que se acomoda num sof pode ser lido como um momento de confiana felina?

    Quanto mais se aprende a ler, mais se capaz de apreender a vida em toda sua riqueza. A literatura uma forma de educar os sentidos para que novas leituras abram nossos horizontes internos. Quanto mais minuciosa a leitura do mundo, maior a capacidade de compreenso e compaixo.

    Afinal, se o outro no o desconhecido, mas sim algum que nos convida a abrir novas pginas da existncia, por que no convid-lo a participar de nossas histrias?

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  • Poesiapor Glucia de Souza

    Quando eu aprendi a escrever, dei para a minha av, de presente, um carto que dizia Feliz aniversrio e muita poesia. Mas eu era pequena e ainda no me perguntava: Afinal, o que a poesia?. Eu nem me preocupava em saber o que ela era, pois eu vivia todos os dias em poesia: danava cantigas, brincava de palavras que travavam a minha lngua, dizia quadrinhas e ouvia todos os sons que me pareciam diferentes. A mo direita tem uma roseira..., Ah, ah, ah, minha machadinha.... E se no os entendia, pensava logo em vrios significados para aqueles sons. Depois cresci. Descobri que a poesia, no s para cada uma das pessoas, mas para toda a humanidade, nasceu do mesmo jeito: com palavras e msica. Muitos povos cantaram suas histrias, suas dores, seus amores, suas descobertas, sua vida e sua morte, atravs de versos. L na Idade Mdia, por exemplo, as cantigas eram poemas cantados e danados pelos trovadores. Havia cantigas de diferentes tipos. Muitos deles falavam de dores, de saudades... Como este trecho de Cantiga sua partindo-se, de Joo Ruiz de Castelo Branco: Senhora, partem to tristes/meus olhos por vs, meu bem./que nunca to tristes vistes/ outros nenhuns por ningum. Aos poucos, descobri que os poemas podem ser criao de um povo, ou de um s autor. Foi por essa poca que descobri Manuel Bandeira e Ceclia Meireles. E foi por essa poca que soube tambm que, desde pequena, eu brincava de poesia. Ento percebi que no precisava me preocupar tanto em definir um poema, pois descobri que poesia so palavras que entram pelos nossos ouvidos, danam bastante dentro da gente e, quando se cansam, adormecem em nosso corao.

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  • Narrativapor Marcelo Carneiro da Cunha

    H muito tempo, eu soube da histria de um garoto que tinha um av que morava em outra cidade e chegou com um presente que era mais do que um presente, e o presente era um livro. Mas no era um livro como ele conhecia at agora, com ilustraes e histrias. Era um livro diferente, com muitas e muitas pginas. Muitas.

    O garoto ficou olhando para o livro, antes de abrir e ler as primeiras palavras. O que ele viu foi que o livro era a histria de um cara bem como ele na verdade, igual a ele. O garoto no livro fazia umas coisas muito legais, e errava em cheio em outras. Ele gostava de uma menina e no sabia como se comportar na frente dela. Ele fazia coisas que no entendia, igualzinho a quem mesmo?

    Quando ele viu, ele era o garoto do livro, fazendo as coisas do livro. Ele pulava muros e se escondia de perigosos criminosos e sofria pela menina e enfrentava sujeitos maus e vencia todos os desafios, de um jeito ou de outro, pela inteligncia, que mais forte do que a fora. E quando ele viu, estava sofrendo porque queria muito ler tudo, mas no queria chegar at o final.

    E foi ali que ele entendeu que um livro mais do que um presente. uma coisa que a gente abre e entra, e quando gosta, no quer mais sair.

    O garoto perguntou ao av por que ele no tinha dado aquele livro pra ele mais cedo. O av disse que antes teria sido cedo demais, porque ele ainda era criana e no um garoto. Alguns livros so assim, e o truque chegar at eles na hora certa. Nem antes, nem depois, mas na hora certa, em que a gente sabe que nem tudo mgica, mas j consegue ver a mgica em cada canto de um bom livro.

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  • 17

    Imagempor Cristina Biazetto

    Assim como as palavras, as imagens, com seus traos e pinceladas, tambm nos transportam para lugares diferentes, mundos misteriosos e mgicos.

    Construir ilustraes para um livro ter a fantasia como matria-prima para trabalhar. E multiplicar e transmitir a fantasia a minha grande motivao como ilustradora. O desafio maior conseguir deixar registrada nas pginas do livro a sensao de encantamento que vivenciamos ao ler pela primeira vez uma boa histria que nos chega para ser ilustrada. Essa emoo primeira me acompanha durante todo o processo de ilustrao: pensar na forma dos personagens, na atmosfera dos cenrios com sua perspectiva e suas cores, na escolha da tcnica e tudo aquilo que envolve a construo de um livro. Todo esse perodo de criao muito rico de encanto e, portanto, importante que a ilustrao transmita ao menos um pouco desse sentimento ao leitor.

    Quando uma imagem bem construda, faz com que o leitor fique mais tempo em cada pgina lendo o texto, observando as cenas, os espaos em branco, enfim, curtindo cada pedacinho. E se depois de virar a pgina ele retornar anterior para ver mais um pouco, para olhar um detalhe que o atraiu, esse momento ser uma imensa recompensa para quem ilustra.

    As ilustraes nos trazem recordaes, nos contam histrias, e nos fazem

    desfrutar de aventuras que s podem acontecer na fico. Elas enriquecem nosso imaginrio e nos proporcionam a fantasia, to importante para compreender e enfrentar a realidade, construindo um dia a dia mais colorido.

  • 19

    Projeto Grficopor Ana Gruszynski

    Textos e imagens costumam ser os elementos bsicos de um livro. Por vezes, o texto o contedo principal, como nas obras Nem Pensar e Insnia, de Marcelo Carneiro da Cunha. Em outras, a imagem que conta a histria, o que vemos em A raa perfeita, de Angela Lago e Gisele Lotufo, em Aurora, de Cristina Biazzeto, e de um modo ldico na coleo Flip Tum. Na maioria dos livros da Projeto, entretanto, justamente na dinmica de relaes entre ambos que a narrativa se constri, tanto quando se trata de prosa como de poesia.

    Parte fundamental do projeto editorial de uma obra o design grfico. Esta atividade abrange desde a escolha do formato e do tipo de papel a ser utilizado, passando pela definio de margens, espaamentos e colunas, pela seleo da tipografia e conjunto de cores, para chegar at o modo de encadernao e uso de acabamentos especiais, como recortes e aplicaes de verniz.

    Mais do que uma atividade tcnica, que efetivamente envolve tecnologias de editorao digitais e produo grfica, a realizao do projeto grfico supe o reconhecimento de que a leitura multimodal, abrangendo a compreenso de diferentes formas de articulao de significados. Assim, um livro comprido e horizontal como Astro Lbio de Glucia de Souza, pelo seu prprio formato, j prope uma apropriao do objeto distinta daquela em Do alto do meu chapu, um quadrado de 20 cm, que da mesma autora. Neste sentido, a linguagem escrita apenas um dos modos dos elementos representativos de um texto. O trabalho de edio, ao propiciar a configurao de diferentes modalidades semiticas que constituem um livro, permite que a experincia de ler seja enriquecida atravs dos cinco sentidos, evocando a imaginao e ampliando as possibilidades de letramento.

  • Educaopor Elizabeth Baldi

    A tarefa da escola hoje em dia de tal responsabilidade, complexidade e amplitude que preciso oferecer aos professores uma interlocuo adequada e sustentada por uma equipe estruturada, com espaos de trabalho conjunto e uma coordenao atuante. Os conhecimentos necessrios para o desenvolvimento de um bom trabalho em sala de aula so muitos e precisam ser discutidos e refletidos constantemente, luz do processo dos alunos, da comunidade e da prpria escola e sua proposta, tornando-se um conjunto de conhecimentos compartilhados pela equipe.

    A Projeto Revista de Educao tem procurado contribuir para esse importante processo de formao continuada, trazendo reflexes consistentes sobre diferentes temas, pela palavra de profissionais reconhecidos em relao pesquisa didtica ou atuao em sala de aula.

    Atravs de artigos que relatam experincias de diversos locais do Brasil e do exterior, ou de artigos mais tericos, que questionam determinadas prticas, procuramos oferecer aos professores uma leitura interessante, que os leve qualificao de sua atuao.

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  • 1992...2012...

  • Dirio de um guri

    Autor

    GuazzelliIlustrador ISBN 85-85500-03-4ISBN 978-85-85500-03-0 Formato 20 x 22 cm 24 pginas

    1992...

    Este dirio no foi feito com lpis e papel, nem no computador, que

    esse guri

    serelepe gosta mesmo de

    praia, de dia de chuva, de

    brincar de aviozinho e de

    montar rob de lego.

    Mas mesmo que voc no seja to rueiro como esse guri, aposto que vocs so parecidos!

    A 1 reviso a gente nunca esquece!

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  • 1 lanamentoSesso de autgrafos com o autor e o ilustrador. E l se vo 20 anos...Colocar foto do

    lanamento

    Casa de Cultura Mrio Quintana, Porto Alegre, 26 de maio de 1992

    O que voc gosta de comer no almoo?

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  • Agulha ou linha: quem a rainha?Machado de AssisAutor

    GuazzelliIlustrador

    Paulo BentancurAdaptao

    ISBN 85-85500-01-8 Formato 16 x 23 cm 16 pginas

    Na verdade, na verdade, vamos adiantar a histria: nada de rainha! Quem vai at a costureira encomendar um vestido a esposa do Ministro.

    S que a agulha e a linha, na costura da costureira, resolveram medir as importncias, e a briga est feita!

    Quem nos conta este aplogo Machado de Assis, um alfinete e tanto... No entendeu? Ento pegue o livro e costure l as suas ideias! Mas no costure o pensamento...

    ...1992...

    No lembro se contei que a costureira andava sempre atrs da esposa d

    o Ministro,

    para que a esposa do

    Ministro no precisasse

    andar atrs dela.

    26

  • 27

  • Se o Duda tem um codinome voc j comea sabendo que esta histria envolve mistrio. Voc tambm j sabe que o Duda ficou mesmo famoso, afinal, agora ele tem trs livros que contam as histrias dele.

    O que voc ainda no sabe que coisa essa que era mesmo estranha. Mas se voc est pensando que esse s mais um livro policial, haha, nada elementar...

    Marcelo Carneiro da CunhaAutor

    GuazzelliIlustrador

    ISBN 85-85500-02-6ISBN 978-85-85500-02-3 Formato 14 x 21 cm 96 pginas

    Codinome Duda...1992...

    Eu no precisava de ajuda, e ainda por cima de uma garota.

    Ela devia era

    ficar assistindo novela,

    em vez de me atrapalhar

    .

    28

  • Capa da 1 edio

    Capa da 2 edio

    Quando um menino de 12 anos resolve dar uma de heri e obrigado a ter uma garota como ajudante... a histria outra. Principalmente quando essa menina anda de skate e esse menino... hum... implica um pouco com as meninas. No sei, talvez voc concorde com ele. Ou quem sabe voc vai eleger a Cludia como a verdadeira detetive da histria...

    Um segredinho sobre o Marcelo Carneiro da Cunha: ele nunca descreve fisicamente os personagens, deixando tudo para a imaginao do leitor. Mas as caractersticas psicolgicas aparecem...

    Afinal, com quem esse Duda se parece?

    Esboos do ilustrador

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  • Filmes, histrias, brincadeiras, lugares... Esta histria comea com um mapa que mostra a divisa entre Brasil e Uruguai, mas justamente para mostrar que os limites dos mapas no separam a literatura: nem a poesia da narrativa, nem os leitores das histrias...

    Quando aparece um lugar no livro que a gente est lendo, s para nos transportar pra l, atravs da imaginao. assim que a gente pode estar, de repente, l na Tailndia e, num passe de palavra mgica, ir parar ali em Rivera.

    Ali, logo ali, atravessando a rua em Santana do Livramento, deixando para trs o Cerro do Marco... J se achou no mapa?

    Lata de tesouros

    Autor

    GuazzelliIlustrador

    ISBN 85-85500-57-3ISBN 978-85-85500-57-3 Formato 14 x 21 cm 56 pginas

    ...1993...

    30

    H coisas que um menino no entende no instante em que esto acontecendo, mas instintivamente o impressionam de tal modo que no h de esquec-las nunca, ainda que viva, j homem, os anos mais cheios de tumulto. A lembrana perdura nele, como a prola dentro da concha da ostra, intacta.Juana de Ibarbourou

    Na parte de trs da carreta, Julito e eu gritvamos

    com a mo

    na boca, imitando os

    ndios dos filmes.

    30

  • Grilos do sorte. O Guazzelli aprendeu a desenhar grilos para colocar no livro. Mas no deu tempo de coloc-los na lata de tesouros, e eles viraram um poema...

    Em 1993, este livro do Urbim foi publicado com o ttulo de Dona Juana. Somente em 2005 transformou-se em Lata de Tesouros, em nova edio.

    Se voc fizer essa travessia atravs do livro do Carlos Urbim, vai conhecer a Dona Juana e o Chico Carlo ou s Carlos se voc no achar que ele parecido com o outro Chico.

    Essa histria de que h um pote de ouro no fim do arco-ris todo mundo conhece, mas a lata de tesouros uma surpresa!

    (shh... vou falar baixinho... eu abri e encontrei uma prola... mas voc dever saber que essa palavra pode significar outras coisas...)

    31

    Chico Carlo e El Cantaro Fresco, obras da autora uruguaia, guiam o voo de Urbim pelo mapa da imaginao, na fronteira entre as lembranas de um menino e o mundo encantado da poesia.

    31

  • Dilan CamargoAutor

    GuazzelliIlustrador

    ISBN 85-85500-05-0 Formato 20 x 22 cm 24 pginas

    Prmio Henrique Bertaso / 1994 Melhor Livro Infantil

    No livro do vampiro Argemiro tem tambm gato vago, pileque de calhambeque, coisa esquisita e outros frutos da imaginao. Proteja seu pescocinho e leia sem medo!

    Pssiuu... um segredinho que o Dilan Camargo contou para a gente: ele foi mesmo a um baile e l encontrou o vampiro que inspirou este livro.

    O vampiro Argemiro...1993...

    O vampiro Argemirodepois do baile fatalvoltou pra seu retirocom um ar quase angelical.

    32

  • Esse tal de Argemiro queria morder um pescocinho bem liso, mas no baile de carnaval ele entrou numa gelada... (frio ele j !)

    Adivinhe o que o Argemiro est bebendo...

    33

  • O Duda acha que era bom colocar um aviso de cuidado: explosivo nela. Ento o que a gente vai colocar nele para advertir, pelo menos os leitores, dos perigos de acompanh-lo nesta misso?

    Agora o Duda descobriu outra forma de investigar: ele quer ser jornalista. E desta vez no s uma suspeita: sua companheira de aventuras precisa realmente de um detetive experiente, ou de um jornalista iniciante, ou de um amigo como Duda. Desbaratar falcatruas e se meter em encrencas pouco para ele, que agora resolveu ter o prprio negcio, de verdade, e pe para funcionar a Duda Web 2.0. Mais: montou sua prpria banda, se bem que ainda no se sabe o que ela toca... A outra dvida ainda mais profunda: ficar ou namorar? Parece tanta coisa para caber num livro s, e isso mesmo: escolha uma boa msica no santurio e se prepare para esta aventura.

    Marcelo Carneiro da CunhaAutor

    ISBN 85-85500-06-9ISBN 978-85-85500-06-1 Formato 14 x 21 cm 132 pginas

    ...1994...

    Primeiro vem a Cludia, que uma garota, e isso j diz tudo, quero dizer, onde que j s

    e viu

    ter garota numa histria

    sem ter a maior confuso

    junto? Nunca.

    34

    Duda 2, a misso

    Prmio APCA / 1994 Melhor Livro JuvenilAltamente RecomendvelFNLIJ / 1995Categoria Jovem

  • Este livro pior do que batata frita. Comeou, no para mais.

    Contos de Hemingway, Memrias pstumas de Brs Cubas , Reinaes de Narizinho, Olga, O mito do jornalismo... qual a relao entre essas obras? Pergunte ao Tadeu.

    Em 2007, o Marcelo atualizou o texto para manter a comunicao com o leitor. Foi um upgrade, como Duda faria com os computadores de sua firma, ops, empresa. Veja s um exemplo do antes e do depois:Antes: E ento comearam os telegramas.

    Depois: E ento comearam os e-mails.

    Antes: Duda Informtica Softwares e treinamento.

    Depois: Duda Web 2.0 Programas e treinamento.

    Antes: Duda, pode parecer difcil de acreditar, mas o rock j tem mais de 40 anos, e j existia msica antes do Nirvana.

    Depois: Duda, pode parecer difcil de acreditar, mas o rock j tem mais de 50 anos, e j existia msica antes do Radiohead.

    Aviso:

    Cuidado. Se abrir as pginas deste livro, voc corre riscos. De

    ficar grudado,

    por exemplo, e no conseguir chegar na hora na escola, na festa d

    o fim de

    semana, no shopping, ou no dentista.

    35

  • Estas so as cinco histrias do Bruxo que esto no livro:

    Filosofia de um par de botas Histria comum Ideias de um canrio O dicionrio Nini

    Machado de AssisAutor

    ISBN 85-85500-07-7ISBN 978-85-85500-74-0 Formato 15,5 x 22 cm 86 pginas

    Prmio FNLIJ / 1996 Melhor Projeto Editorial

    Cinco histrias doBruxo do Cosme Velho

    ...1995...

    uando a gente

    ouve falar em

    Machado de

    Assis, logo

    vem cabea

    aquela palavra que

    professor de literatura

    adora: clssico!

    Q

    Machado de Assis conhecido como Bruxo do Cosme Velho por sua inquestionvel habilidade com as palavras. Ele simplesmente enfeitia o leitor.

    36

  • E clssico lembra linguagem difcil, histria antiga, enredo complicado, e ainda um monte de teoria, fatos e datas que a gente tem de aprender depois. Mas, quando a gente deixa esse diz-que-diz-que centenrio de lado e se entrega s histrias de Machado, descobre por que ele continua a ser lido depois de tanto tempo: ele entende de gente e sabe contar histria de gente!

    Ele entende tanto que s vezes at inventa umas metforas, cobre as coisas de ironia, s pra fazer a gente pensar meeesmo nessa coisa que a vida em sociedade. Ns j sabemos que Machado um bom observador de seu tempo. Aqui neste livro as histrias falam de gente, mas so quase outra coisa. Assim:

    Quase aplogo: O

    chapu fareja a bota.

    No h bota velha que no

    encontre um p cambaio.

    L me vou no peito de uma

    linda moa, prendendo uma

    bela rosa, com destino ao

    baile de um desembargador.

    Faam-me o favor de dizer

    se Bonaparte teve mais

    rpida ascenso. No h

    dois minutos toda a

    minha prosperidade era

    o leno pobre de uma

    pobre mucama.

    Quase fbula: Que

    mundo? Tu no

    perdes os maus costumes

    de professor. O mundo,

    concluiu solenemente,

    um espao infinito e azul,

    com o sol por cima.

    Quase conto de fadas:

    Como entre os seus

    candidatos preferia

    secretamente um poeta,

    declarou que estava pronta a

    casar, mas seria com que lhe

    fizesse o melhor madrigal,

    em concurso.

    3737

  • Uma das diverses deste livro descobrir de quem so as pinturas que aparecem pelas paredes das pginas. um trabalho de detetive, que o ilustrador Gabn criou para atiar nossa curiosidade sobre a arte e sua histria.

    A outra diverso... hum, pode no ser exatamente uma coisa divertida, pode ser tambm assustadora, ou bela, ou at triste, depende do que voc imaginar...

    que Gabriel, o personagem da histria, um pintor de lembranas. Entendeu?

    Faa assim: antes mesmo de ler este livro cheio de recordaes, escolha a lembrana mais lembrada da sua cabea, aquela lembrana que de to lembrada parece um quadro na memria...

    Lembrou? Pois agora leia o livro e cole essa lembrana na ltima parede, ops, na ltima pgina...

    O pintor de lembranas

    Prmio FNLIJ / 1996 Melhor Traduo para Crianas

    Jos Antonio del CaizoAutor

    Jess GabnIlustrador

    Charles KieferTraduo

    ISBN 85-85500-08-5ISBN 978-85-85500-08-5 Formato 20,5 x 29,5 cm 28 pginas

    ...1995...

    G abriel era pintor de lembranas.Era o pintor mais original do mundo! No havia nenhum outro como ele!

    38

  • Tal como escribir en el agua o hablar con las paredes, pintar los recuerdos puede parecer cosa de chiflados. Nada ms lejos de la realidad. Los buenos pintores son capaces de pintar sin brocha y sin pinceles. El protagonista, nio pintor, se dedica a pintar los recuerdos de la gente. Preciosas ilustraciones. Final emotivo. Quin se anima a pintar el mejor recuerdo de su vida?

    O autor deste livro espanhol, foi ele que mandou essa frase sobre o livro, escrita por um crtico em um jornal de Madrid.

    39

  • Existe um livro que se chama O livro do desassossego, do escritor portugus Fernando Pessoa*. Esse livro feito de pequenos textos, que falam sobre muitas coisas, e, por isso, a gente pode abrir em qualquer parte dele e ler, assim, sem se preocupar com o incio e o fim. Livro de poemas sempre um pouco assim: o leitor abre aqui e folheia acol, lendo poemas na ordem que quiser.

    Este livro aqui faz isso para a gente: escolhe poemas l e c, acolhidos pelos versos, pelas rimas, ou porque falam de todas as coisas, de tudo o que nos toca... Tem poemas de Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Roseana Murray...

    Vera Aguiar, Simone Assumpo e Sissa JacobyOrganizao

    Laura CastilhosIlustradora

    ISBN 85-85500-09-3ISBN 978-85500-09-2 Formato 15 x 23 cm 125 pginas

    Prmio FNLIJ / 1996 Melhor Livro de PoesiaPrmio APCA /1996 Melhor Livro de Poesia

    Poesia fora da estante...1995...

    Tem poema para enquadrar os versos, para tropear na poesia, para j

    ogar com

    os sons... Os poemas de

    sempre no tm dono.

    Escolha o seu!

    Esboos da ilustradora

    No importa misturar poema de navio com poema de formigas!

    Abra o livro e divirta-se!

    40

  • Menino sabidoSabe bem esse lema

    :

    Mocinho vence o bandido

    S mesmo no cinema

    Elias Jos* H poemas de Fernando Pessoa no volume 2.

    minha me dizia

    - ferve, gua!- frita, ovo!- pinga, pia!

    e tudo obedeciaPaulo Leminski

    Srgio Capparelli

    Veja s algumas sesses desta antologia:

    bom tropear na poesia

    As palavras e os sons esto jogando

    O poema fala de todas as coisas

    41

  • InsniaMarcelo Carneiro da CunhaAutor

    ISBN 85-85500-13-1ISBN 978-85-85500-65-8 Formato 14 x 21 cm 168 pginas

    Alguns nomes neste livro podem ser familiares para quem j leu outros livros do Marcelo Carneiro da Cunha, mas s coincidncia...

    No sei por que, mas aquilo mexeu comigo, mexeu muito mesmo. Porque eu acho que sentia que estava em um momento muito especial da minha vida, fazendo escolhas o tempo todo. Hoje eu precisava escolher o que ia dizer pra Andrea, e de que jeito. Sem saber como ela iria reagir, pra onde as minhas escolhas iriam me levar, a ganhar uma amiga ou uma super confuso. Achei incrvel como o garoto podia saber que aquela poesia poderia ter tanto a ver com o meu momento. Deixei uma mensagem curta pra ele, dizendo que agradecia e que depois a gente conversava melhor, e fui correndo at o apartamento da Andrea, pra ver o que ela andava aprontando. Ia ser uma noite nem um pouco Chico, isso eu sabia, tinha certeza mesmo.

    por isso que o ciberespao pode ser o lugar ideal para a gente simplesmente ser algum e encontrar amigos, que gostem da mesma msica, do filme, do poema, daquele livro. Melhor ainda quando essas pessoas esto bem perto...

    ...1996...

    Naveguei o

    ciberespao

    pra chegar

    at voc,

    Garota Internet

    42

    Altamente RecomendvelFNLIJ / 1997Categoria Jovem

  • A Cludia uma garota total fora do comum, e isso s vezes pode ser um pouco complicado. Quer dizer, ser diferente pode atrapalhar na hora de ter uma turma, fazer amigos ou encontrar aquela pessoa.

    Voc deve estar pensando que esta mais uma histria de uma menina problemtica. E que ela no consegue dormir, bvio, ou que ela tira o sono de algum. Total Man, no nada disso.

    Insnia virou filme!

    Estreia prevista para 2012! Direo: Beto Souza Produo: Panda Filmes Trilha musical: Leo Henkin

    43

  • Ludmila ZemanAutora e ilustradora

    Srgio CapparelliTraduo

    Formato 26 x 28 cm24 pginas cada volume

    A epopeia de Gilgamesh...1996...

    As histrias do Rei Gilgamesh tm uma data: foram criadas h cerca de 5 mil anos, quando esse rei governava a cidade de Uruk, na Mesopotmia. Saber disso possvel porque foi l nessa regio que a escrita foi inventada. Arquelogos ingleses e franceses encontram as tbuas de argila na escrita cuneiforme e decifraram-na para que hoje, tanto tempo depois, a gente ainda possa ficar fascinado com as histrias de coragem desse Rei, que era mau, mas ficou bom por causa da amizade.

    N o sabemos quando aconteceram muitas das histrias antigas que comeam com era uma vez, porque elas so contadas de boca em boca h tanto tempo que suas pocas se perderam.

    44

  • O Rei GilgameshVOLUME 1

    ISBN 85-85500-12-3

    ISBN 978-85-85500-12-2

    Prmio FNLIJ / 1997 Melhor Traduo para Crianas

    Essas histrias heroicas

    que parecem no ter fim

    so chamadas de epopeias.

    Esta trilogia pode ser lida

    separadamente tambm.

    Cada lugar tem seus heris e suas histrias,

    contadas para no nos deixar esquecer suas conquistas. Muitas delas tm um vilo que desafia o her

    i do

    incio ao fim, e a gente

    fica torcendo para ele

    ser derrotado de uma vez. A histria do Rei Gilgamesh, de Uruk, um tanto diferente. Esta parte eu posso at

    contar: mesmo sendo muito forte e corajoso,

    Gilgamesh no era um bom exemplo de rei. Talvez porque no tivesse amigos, ou porque tinha medo da morte, ele s pensava em poder. At que um dia ele resolveu d

    esafiar

    Enkidu... Talvez eu esteja contado demais j

    ,

    mas Enkidu tambm no

    era um homem comum.

    Um dia, ele decidiu mostrar o quanto era forte e poderoso e fazer

    as pessoas se lembrarem

    dele para sempre.

    45

  • Voc j conhece a histria de Gilgamesh e do que aconteceu com ele quando desafiou o selvagem Enkidu e...

    Esta segunda parte da histria de Gilgamesh muito aventurosa, j comea com a chegada do monstro Humbaba, derrubando a bela cidade que os sditos do Rei construram. Mas se voc um leitor atento, j deve ter reparado que uma tal de Ishtar vai querer se vingar. E a vingana, claro, sobre o Rei Gilgamesh... Bem, mas essa histria no assim to simples, e h mais personagens envolvidos.

    VOLUME 2

    ISBN 85-85500-11-5ISBN 978-85-85500-11-5

    A vingana de Ishtar

    M as a paz e a alegria no duraram. Uma noite o terror chegou sem aviso. Pilares caram. Tetos desabaram. Pessoas correram em pnico.

    46

    Prmio FNLIJ / 1997 Melhor Traduo para Crianas

  • Se Gilgamesh est voltando para casa, de antemo voc j sabe que ele andou por a. Como todo heri inesquecvel, Gilgamesh precisou viver algumas aventuras trgicas para descobrir coisas muito importantes. Uma delas tem relao com um de seus antigos medos, que voc j conhece dos outros livros... Agora com voc mostrar sua coragem e conhecer toda essa epopeia do incio ao fim.

    A ltima busca de GilgameshVOLUME 3

    ISBN 85-85500-10-7ISBN 978-85-85500-10-8

    Quando voc ler este episdio da grande jornada de Gilgamesh, fique atento: vai descobrir semelhana com outras histrias que talvez voc conhea.

    S hamhat enviou-me do outro mundo para eu te ajudar, explicou Enkidu. Sobe nas minhas costas com teu leozinho. Tenho algo para te mostrar. Juntos, eles voaram sobre os rios da Sumria, at a cidade de Uruk.

    47

    Prmio FNLIJ / 1997 Melhor Traduo para Crianas

  • Difcil escolher o melhor brinquedo... Bom mesmo brincar toda hora de brincadeira diferente! Peteca, Cinco-Marias, Tropa-de-osso...

    No sabe brincar disso?! Ah, mas o Urbim te d uma poro de poemas nesse saco de brinquedos, e com eles fica fcil comear a diverso!

    s chamar os amigos para descobrir essas novas antigas brincadeiras, que muitas pessoas da sua famlia devem conhecer...

    Ser que...

    ... a sua tia no puladeira de corda?

    ... o seu av no maquinista de trem de lata?

    ... a sua av no craque em Cinco-Marias?

    E voc, sabe brincar de qu?

    Finalista Prmio Jabuti / 1998 Categoria IlustraoPrmio Aorianos / 1998 Melhor de Ilustrao e Projeto Grfico

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 1998 Categoria Poesia

    Saco de brinquedos

    Autor

    Laura Castilhos Ilustradora

    ISBN 85-85500-15-8ISBN 978-85-85500-15-3 Formato 19 x 22 cm 28 pginas

    ...1997...

    Cada um pe

    no saco

    o que achar

    melhor

    48

  • Manuscritos do autor

    49

  • Ser que cabe avestruz que come maxixe?

    Castelo de conde?

    Massa bolonhesa com sagu?

    Antes de comear a colocar tudo no saco de mafagafos, descubra o que a Glucia guardou no saco que ela inventou ( muita imaginao!)...

    Saco de mafagafosGlucia de SouzaAutora

    Laura CastilhosIlustradora

    ISBN 85-85500-14-X Formato 19 x 22 cm 28 pginas

    Prmio Aorianos / 1998 Melhor Livro Infantil, Ilustrao e Projeto Grfico

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 1998 Categoria Poesia

    ...1997...

    50

    Dentro do saco

    de mafagafos

    de tudo cabe um tanto:

  • Estudos da ilustradora

    A Laura tambm leu e imaginou, imaginou, imaginou at um grito. Pode? S que esse grito do Saco de mafagafos parece at conhecido, ser de quem?

    Anotaes da editora no origial lido

    51

  • A COLEO RIMAS E TIRAS supercolorida e tem um formato diferente: um livro pequeno e beem comprido que possibilita um olhar especial para a srie de imagens em sequncia que antecedem o poema. A forma bastante inusitada de ilustrar poesia, atravs da linguagem da

    Epa! Mas nem todos os poemas tm rima! Como isso?

    histria em quadrinhos, foi estrategicamente planejada para tornar a leitura da poesia ainda mais intrigante e divertida. Guazzelli brinca com os sentidos ocultos nos versos dos poetas e cria pequenas narrativas paralelas. Faa o teste, segure o livro aberto sua frente e divirta-se!

    52

  • Perguntem ao livro, que ele conta...

    ... parece que o quindim est na China, mordido pelo carneiro, furado pelo macaco... uma baguna!

    Mas no s o horscopo que veio do cu: a cosmonave segue pelo Cruzeiro do Sul, atravessa a Ursa Maior e chega estrela do mar.

    Pegue seu telescpio e venha viajar pelo espao da poesia da Glucia e pelo universo de imagens do Guazzelli.

    Aperte que tem lugar pra todo mundo!

    Astro LbioGlucia de Souza

    Autora

    GuazzelliIlustrador

    ISBN 85-85500-17-4 Formato 30 x 14 cm

    40 pginas

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 1999 Categoria Poesia

    ...1998...

    Eo que foi feito do outro quindim? Isto eu no falo: perguntem ao tigre ao porco o

    u ao galo!

    53

  • Este livro uma surpresa sobremesa!

    Limpe direitinho o prato, faa a lio, escove os dentes, esfregue as orelhas...

    Mas abra bem os olhos (que as letras esto bambas): ler Bamboletras uma gostosura!

    Cuidado: sopa quente!

    BamboletrasDilan CamargoAutor

    GuazzelliIlustrador

    ISBN 85-85500-16-6ISBN 978-85-85500-16-0 Formato 30 x 14 cm 40 pginas

    ...1998...

    Fecha os olhos uma surpresa. Limpa o prato. Tem sobremesa.

    54

  • Grtis: leia este livro e receba os conselhos do poeta no final.

    Curiosidade:O lanamento do livro Bamboletras aconteceu na Livraria Bamboletras, de Porto Alegre, onde muitas outras atividades da Projeto j foram realizadas. Essa ideia de letras bambas combina mesmo com poemas, livros e imaginao!

    55

  • Elias Jos (1936-2008)Autor

    GuazzelliIlustrador

    ISBN 85-85500-20-4 Formato 30 x 14 cm 40 pginas

    Olhe a cara da coruja l no livro!

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 2000 Categoria Poesia

    ...1999...

    S e eu pego a inventar:...Boneco maluco e outras brincadeiras

    56

  • ...Invento boneco-maluco, escolho meu melhor sonho e fao pedido de turista... Maluco, no?

    Pois ns ouvimos uns boatos que o Elias espalhou l no livro, e o Guazzelli ajudou a aumentar a fofoca. Quer que o livro conte para voc?

    J sabe o que aconteceu com a Saracura?

    E com a galinha do vizinho?

    Joo montou um boneco maluco com: cabea de cebola dentes de alho dois orelhes barriga da perna braos de cadeira dedos de prosa (...)

    57

  • A rvore que dava sorveteSrgio CapparelliAutor

    Laura Castilhosilustradora

    ISBN 85-85500-21-2 ISBN 978-85-85500-21-4Formato 21 x 23 cm 36 pginas

    Prmio Aorianos / 2000 Melhor Livro Infantil e IlustraoAltamente Recomendvel FNLIJ / 2000 Categoria Poesia

    ...1999...

    No Polo Norte tem rvore que d sorvete. Acredita?

    58

    S se for de framboesa! Mas se a gente tomar demais, no pode ir nem para Jata nem para Guarabob...

    Sabe por qu? Esquisitices. Muitas delas, que em vez de fazer boi dormir, este livro pe na cama o dromedrio.

    Ser que l tem sorvete de pinguim?Dr

    om

    e, drom

    e, dromedrio

  • 59

  • Falar de ortografia, das dificuldades em ensin-la e aprend-la, no s atiar a curiosidade e as inquietaes dos envolvidos na educao escolar, mas tambm recolocar na arena posies controvertidas e preconceitos. Pontos de vista assumidos de forma polarizada tanto pelos defensores da pureza do idioma, como pelos que lutam pela liberdade de expresso (e veem na norma ortogrfica uma fonte de censura e represso).

    Ortografia | n 00Viveram ou vivero? Que confuso!! Angela Mario e Andra Luize Escola da Vila So Paulo

    A busca por um novo trabalho ortogrfico na escola Angela Gerst F. Ramiz ADSUM Porto Alegre

    Ensino de Ortografia: Como vem sendo feito? Como transform-lo? Artur Gomes de Morais Universidade Federal de Pernambuco

    Desvendando os mistrios da escrita Deborah Vier Fisher Escola Projeto Porto Alegre

    Cuando empezamos a trabajar la ortografa?Graciela H. Prez de Lois Ministrio de Educao da Argentina

    Aprendendo portugus com palavras cruzadas Ida Maria Luz Brito Escola Balo Vermelho Belo Horizonte

    Metodologia ortogrfica 3T M.O. 3T Lisete Annes Henriques Porto Alegre

    Concepciones pedaggicas e investigaciones ortogrficasMara Celia Matteoda Universidade de Ro Cuarto Argentina

    Trabalho psicopedaggico com a ortografia Vera Mayer da Silva e Vernica Alfonsin ADSUM Porto Alegre

    ...1999...

    N o contexto de informao crescentemente globalizada em que nos encontramos, a possibilidade de deparar-se com mensagens escritas segundo a norma ortogrfica permanece um imperativo funcional para o leitor.

    Artur Gomes de Morais

    Projeto-Revista de Educao

    60

  • Cincias | n 01Ensino de Cincias na Escola: aes educativas que esclarecem e libertam Ana Isabel Lima Ramos Escola Projeto Porto Alegre

    Ideias de Nutrio Vegetal: o velho dilema entre o papel nutricional das razes e da fotossntese Clarice Sumi Kawasaki Faculdade de Ribeiro Preto / Nlio Bizzo

    Universidade de So Paulo Faculdade de Educao

    Ensino de Cincias enquanto resoluo de problemas Elaine Vieira PUCRS e Faculdade Porto-Alegrense

    El conocimiento del entorno en la educacin infantil Hilda Weissmann Universidade de Barcelona Espanha

    Educao e Meio Ambiente na Escola Fundamental: perspectivas e possibilidades Luis Marcelo de Carvalho Universidade de Rio Claro SP

    Este Artigo No Contm Colesterol: pelo fim das imposturas intelectuais no ensino de cincias Nlio Bizzo Universidade de So Paulo Clarice Sumi Kawasaki Faculdade

    de Ribeiro Preto SP

    Museu de Cincias e Tecnologia da PUCRS: uma oportunidade agradvel de aprender Roque Moraes Museu de Cincias e Tecnologia da PUCRS

    Cincias na Ilha Rosana Cislaghi Escola da Ilha Florianpolis

    Pompas de jabn: una experiencia para los ms pequeos Vernica Kauffmann Secretaria de Educao de Buenos Aires Argentina

    ...1999...

    fazendo com que a criana perceba as caractersticas to nicas do seu meio (e as transformaes que elas vm sofrendo) como se fossem extenso da sua casa que se pode propiciar que ela realmente se comprometa com a sua preservao e conquiste o sentimento de cidado preocupado com sua qualidade de vida e seu futuro.

    C omo ensinar sobre coisas que desconhecemos? partindo de uma situao escolar frequente que Elaine Vieira coloca o ensino da cincia na esfera da resoluo de problemas. Em vez de buscar respostas prontas, a professora desta sala de aula nem to imaginria instigada, a partir das perguntas de seus alunos, a construir um modelo explicativo que possa ajud-los a entender e resolver questes em suas experincias dirias.

    Projeto-Revista de Educao

    61

  • s vezes, uma histria pode nos trazer interessantes lies. Mas isso s acontece quando ela boa, quando ela consegue nos prender no seu fio e nos faz enrugar a testa ao final, ou sussurrar aquele a-r, ou isso mesmo, at um bem-feito, quando o vilo da histria recebe aquilo que merece.

    Neste livro aqui, os contos comeam mais ou menos assim:

    Um campons entrou no galinheiro e gritou:...

    Antigamente na ndia, havia duendes que...

    Um avarento tinha juntado tanto dinheiro que...

    O final deles, s voc lendo para saber, porque toda histria fica diferente para cada leitor.

    Trs contos de muito ouroFernanda Lopes de AlmeidaAutora

    Cristina BiazettoIlustradora

    ISBN 85-85500-22-0 Formato 20,5 x 29,5 cm 40 pginas

    ...1999...

    Trs histrias,

    tanta diverso,

    e trs lies,

    no sei se para

    o vilo ou para voc.

    ..

    62

  • Carta da autora para a editora

    63

  • Pode cantar bem alto: a msica da mulher gigante, que faz estremecer o Japo... a msica do prncipe, que no chata como ele... a msica do drago, que... no! No solta fogo! Adivinha por qu? Parece que ele est apaixonado. E quem ouviu direitinho foi o Tio Zoreia!

    A Mulher GiganteGustavo Finkler e Jackson ZambelliAutores

    Laura CastilhosIlustradora

    ISBN 85-85500-24-7ISBN 978-85-85500-24-5 Formato 21 x 23 cm 32 pginas

    Prmio Aorianos / 2001 Melhor Ilustrao

    ...2000...

    ah

    d

    e

    mk

    vj

    Ele um bobalho!

    64

  • No s msica!

    tambm um show do Grupo Cuidado Que Mancha!

    No s histria!

    Tudo isso no s msica, histria: histria cantada, esperando voc ligar o som, e sua boca e seus ouvidos tambm!

    No adianta falar baixo: Tio Zoreia escuta tudo.

    65

  • Antes que o mundo acabeMarcelo Carneiro da CunhaAutor

    Roberto Conte e Ado HenrichsFotos ISBN 85-85500-23-9ISBN 978-85-85500-66-5 Formato 16 x 24 cm 144 pginas

    Isso era um pouco esquisito. Quero dizer, quem que manda coisas pelo correio hoje em dia? A gente se manda email e pronto. A minha v, que no consegue entender a internet, coitada, quando viaja, ela manda um postal ou coisa assim. Mas um envelope, com coisa dentro, isso era estranho. Os selos eram diferentes, j falei. Olhei melhor e eram selos da Tailndia. Tailndia? O que eu tinha a ver com a Tailndia? Olhei pro nome, e era o meu e eu ento me lembrei de virar o envelope e olhar o nome de quem tinha enviado. E isso era mais estranho ainda. Era eu mesmo. O meu nome, quero dizer.

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 2001 Categoria Jovem

    Esta histria foi desencadeada pela picada de um mo

    squito l

    na Tailndia...

    ...2000...

    66

  • O Daniel comea a receber uns envelopes que o deixam muito curioso, apesar de confuso. claro que ele l!

    Enquanto ele recebe, l e responde, a vida continua, na escola, com a Mim, a namorada que no bem namorada, na casa dele, com a me, com o pai, com a v, que sempre quer a cabea dele. Com o amigo Lucas, a coisa muda um pouco de figura, depois que sumiu o material do laboratrio.

    No parece o fim do mundo, mas s vezes a gente esquece que o mundo maior do que o pequeno espao da nossa cidade, da nossa casa... e um pedacinho dele pode at chegar pelo correio.

    Antes que o mundo acabe virou um filme produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre, dirigido por Ana Luiza Azevedo.

    Como voc imagina que sejam os protagonistas da histria neste livro? No filme, eles so assim:

    Foto de Fabio Del R

    67

    Se voc est aqui por causa do filme, no espere encontrar a mesma coisa: livro livro, filme filme!

  • Ludmila ZemanAutora e ilustradora

    Ana Maria Machado Traduo

    ISBN 85-85500-19-0ISBN 978-85-85500-72-6Formato 23 x 29,5 cm 32 pginas

    SimbadUma histria das mil e uma noites

    ...2000...

    Voc ficar to encantado com estas histrias que vai at embarcar na fantasia de que Sherazade quem est contando para voc. Faz de conta: voc agora um sulto, e durante mil e uma noites voc vai ficar acordado ouvindo os contos maravilhosos... Ou voc pode ser Simbad, o carregador, que ouviu de outro Simbad, o marujo aventureiro.

    Quem conta essa histria esse Simbad personagem, agora um

    rico comerciante. Ele passou por tantas enrascadas que merece mesmo andar de liteira agora, muito garboso e lambuzado de aloe vera. Nesse primeiro episdio, ficamos sabendo como ele, um filho de mercador, foi marujar num navio e acabou numa ilha muito estranha no meio do oceano... Ilha? No era bem uma ilha. Montanhas que no eram bem montanhas. Sombras no cu que no eram a noite. E cobras que eram mesmo cobras.

    N a ocasio, eu nem imaginava as incrveis aventuras que ainda me aguardavam. Mas agora preciso descansar, meu amigo. Volte amanh e eu lhe conto o que passei na viagem seguinte.

    68

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 2001 Categoria Traduo/ Adaptao

  • Este o primeiro volume da Coleo Simbad, recontada e ilustrada por Ludmila Zeman. So trs aventuras do marujo Simbad, que Sherazade contou para o Sulto h muito tempo atrs, e que agora voc pode ler como quiser, todas de uma vez, ou um pouquinho a cada noite, como Sherazade fez...

    69

  • Coleo Flip Tum

    Bem educadoFabio ZimbresAutor

    ISBN 85-85500-28-X

    Perder a cabea por educao?

    Clinch!Ado Iturrusgarai Autor

    ISBN 85-85500-25-5

    As aparncias enganam...

    Enquanto isso na ndiaEduardo OliveiraAutor

    ISBN 85-85500-27-1

    Uma ferramenta selvagem?

    Manual do FlipeiroRodrigo John

    Autor

    ISBN 85-85500-35-2

    Dicas rpidas e animadoras

    Salvem as baleiasAllan Sieber

    Autor

    ISBN 85-85500-26-3

    O ministrio da sade adverte:

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 2001 Categoria Imagem

    ...2000...

    AColeo Flip Tum tem um manual que ensina a inventar essas animaes e dez

    minilivros para flipar e j

    ativar a imaginao para criar

    o seu. Experimente produzir

    seu prprio Flip Tum!

    70

  • MaracatuGuazzelli

    Autor

    ISBN 85-85500-29-8

    Co sem cultura!

    A vila e o vulcoGuto Lacaz

    Autor

    ISBN 85-85500-30-1

    Lugarzinho fora do mapa esse!

    RapidinhaRodrigo John

    Autor

    ISBN 85-85500-33-6

    Um abrao mais que apertado...

    VitimonOtto GuerraAutor

    ISBN 85-85500-32-8

    A vida imita a arte...

    Ateno, crianas! Tentem fazer isso em casa!

    NoveloSantiago Autor

    ISBN 85-85500-34-4

    Barraco organizado!

    PofLuis Fernando Verissimo

    Autor

    ISBN 85-85500-31-X

    Bum! Enganei voc!

    A caixinha com a coleo completa pode

    virar uma estante para os minilivros!

    71

  • Museos histricos, Nios con historia Relato de una experiencia con docentes y alumnos de educacin inicial Adriana Serulnicoff Secretaria de Educao de Buenos Aires Argentina

    La sociedad actual: un referente para el aprendizaje y la enseanza de la Histria en la escuela primaria Beatriz Aisenberg Universidade de Buenos Aires Argentina

    Fontes Histricas: possibilidades de construo do conhecimento histrico no ensino fundamental Dulcemara Gonzaga e outros colaboradores Escola Municipal Chico Mendes

    Porto Alegre

    A constituio da Histria como disciplina escolar Jos Batista Neto Universidade Federal de Pernambuco

    Ressignificando o tempo atravs da histria de vida ou a histria de vida atravs do tempo Mrcia de Oliveira Dias e Mrcia Pittelkow Escola Projeto Porto Alegre

    Projeto Povo Latino: fazendo histria e escrevendo Histria na Internet Oldimar Pontes Cardoso Escola da Vila So Paulo

    Dos Estudos Sociais s Cincias Sociais na sala de aula: outros olhares, outros territrios, outras histrias Roseli Ins Hickmann Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Que histria esta? Uma incurso nos desafios do presente Sandra Pesavento Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Histria | n 02

    Neste artigo, Roseli Hickmann prope o questionamento de nossa viso acerca do mundo em que vivemos, calcada em modelos e paradigmas que, muitas vezes, legitimam certos comportamentos sem que reflitamos sobre as aes do nosso passado civilizatrio. Essa postura de redimensionamento de horizontes essencial para que possamos nos encaminhar para outras possibilidades de se fazer da sala de aula um tempo e espao de construes representativas e significativas para nossas crianas, [...].

    ...2000...

    A histria a disciplina que pensa sempre um outro, no tempo, e o passado, como diz David Lowenthal, aquele pas estranho, onde se fala uma lngua diferente...

    Sandra Pesavento (1946-2009)

    Projeto-Revista de Educao

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  • Matemtica | n 03A matemtica escolar numa sociedade informatizada Clarissa Golbert Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Los nios e sus dificultades com el sistema notacional en base diezMariela Hormaza Universidad Del Valle Colmbia

    Aprendizagem, raciocnio e resoluo de problemas matemticosElaine Vieira PUCRS

    Um estudo de interveno com jogos matemticos Gessilda Mller Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Interacciones en la clase de matemtica: interferencias no previstas para situaciones previstas Patrcia Sadovsky e Carmem Sessa Universidade de Buenos Aires Argentina

    Ensinando competncias: interpretao e elaborao de grficos Daniela Pandovan Escola da Vila So Paulo

    A matemtica dentro e fora da escola: problematizando as vivncias das crianas da Escola Infantil Ana Isabel Lima Ramos Escola Projeto Porto Alegre

    El tratamiento didctico de problemas multiplicativos desde el inicio de la escolaridad bsica Claudia Broitman Universidade de Buenos Aires Argentina

    Subtrao de decimais: dificuldades, erros, conflitos e recursos para sua aprendizagemMarta P. de Figueiredo Bueno Escola Nova Mococa/SP

    ...2000...

    Neste artigo, Daniela Pandovan mostra como os grficos podem contribuir para que os alunos aprendam a ler, interpretar, observar, avaliar, julgar, buscar informaes, selecionar, tomar decises.... A escola tambm j no a primeira e nem a principal fonte de novos conhecimentos para

    grande parte dos alunos, que hoje tm fcil acesso a livros, discos, televiso e internet; sendo este mais um motivo para que a escola se preocupe menos com a quantidade de informaes que transmite aos alunos, e mais com a forma como ensina aos alunos a organizar e interpretar tais informaes.

    Daniela Pandovan

    Projeto-Revista de Educao

    73

  • Projetos de Trabalho | n 04Os Projetos de Trabalho: um mapa para navegantes em mares de incertezas Fernando Hernndez Universidade de Barcelona Espanha

    Por que voltamos a falar e a trabalhar com a Pedagogia de Projetos? Maria Carmen Silveira Barbosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Ler e escrever por projetos Mirta Castedo e Claudia Molinari Universidade Nacional de La Plata Argentina

    Os Projetos de Trabalho: um espao para viver diversidade e a democracia na escola Lcia Helena Leite e Vernica Mendes Escola Balo Vermelho Belo Horizonte

    A Prtica dos Projetos Lgia Rezende Schmitt Ubatuba/ SP

    Trabalhando com projetos no Berrio Monique de Oliveira Zamboni Porto Alegre

    A boca do tubaro maior que a sua cabea? Neusa Helena Barbosa e Ivana Maria Pontes Colgio Santa Ceclia Fortaleza

    Projetos individuais: aprender a aprender Cristina Mesquita de Castro Medeiros Escola Projeto Porto Alegre

    ...2001...

    Mirta Castedo e Cludia Molinari sinalizam para a importncia de os alunos se defrontarem com situaes problematizadas sem possuir todo o conhecimento necessrio para a resoluo ou toda a estratgia o contedo, as regras e frmulas , para que, assim, possam ressignificar e reconstruir conhecimentos. Trabalhando especificamente com projetos de leitura e escrita, elas mostram como os textos no devem servir para exemplificar contedos, nem como contexto onde localizar ensinamentos prvios, posies essas que o afastam de seu uso social. Os projetos de trabalho tornam-se um meio de favorecer a construo de sentido, organizando-se em torno de um propsito didtico bem definido e planejado.

    C omo assinala Delia Lerner o objeto de ensino no o texto em si mesmo, mas a prtica cultural que com ele se desenvolve.

    Mirta Castedo e Cludia Molinari

    Projeto-Revista de Educao

    74

  • Artes Plsticas | n 05

    Transformaes nos saberes sobre arte e seu ensino entendendo o ensino de artes Susana Rangel Vieira da Cunha Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Leitura de imagens na Educao Fundamental Cludia Zamboni de Almeida e Maria Helena W. Rossi Universidade de Caxias do Sul RS

    O desenho e a infncia das imagens Flvio Gonalves Porto Alegre

    A arte e a dimenso potica do conhecer na infncia Sandra Richter Universidade de Santa Cruz do Sul RS

    Leitura de imagem: a experincia da visualidade no livro de literatura infantil Neiva S. P. Panozzo Universidade de Santa Cruz do Sul RS

    Para um mundo com seres mais criativos... A produo e a apreciao em artes plsticas com crianas pequenas Ema Brandt Buenos Aires Argentina

    Outros olhares Miriam Tolpolar Porto Alegre

    Caminhando sobre a Histria um projeto de arte-educao Clia von Mengden Meirelles Escola Municipal Ildo Meneghetti Porto Alegre

    Aprendendo arte com Claude Monet Carla Binfar Escola Projeto Porto Alegre

    ...2001...

    Hoje,a proposta da escola de que as crianas participem ativamente de diferentes experincias relacionadas com as linguagens artsticas como meio de expresso e de comunicao, desfrutando de sua capacidade criativa. Expressar e comunicar so necessidades das pessoas e das sociedades, uma maneira de moldar a prpria identidade como indivduo e como pas. Produzir e apreciar a partir das linguagens artsticas determinam momentos que, em contnua interao, traam caminhos de conhecimento e de sensibilizao.

    T alvez um dos caminhos possveis para pensar outros modos de articular educao e infncia seja lanar um olhar mais atento aos afazeres e prazeres das crianas em seus momentos nicos de maravilhamento e espanto ante a eterna novidade do mundo.

    Ema Brandt

    Projeto-Revista de Educao

    75

  • ...10 anos!...

  • Leitura | n 06A autonomia do leitor. Uma anlise didtica Dlia Lerner Argentina

    Clssicos: livros de classe para todas as classes Ana Maria Machado Rio de Janeiro

    Ler para a vida Heloisa Prieto So Paulo

    Aspectos da literatura infantil no Brasil, hoje Ricardo Azevedo So Paulo

    Usos e fusos da narrativa digital Srgio Capparelli Porto Alegre

    A construo de um modelo narrativo autobiogrfico no jogo da criana com o texto literrio Marlia Papaleo Fichtner PUCRS Porto Alegre

    Pequenos leitores, grandes desafios Dirce A. C. Loureiro Escola Verde que te quero verde So Vicente SP

    A mo direita tem uma roseira: quando os versos se movem com o corpo Glucia de Souza Colgio de Aplicao da UFRGS Porto Alegre

    O cotidiano da leitura na Escola Projeto Elizabeth Baldi Escola Projeto Porto Alegre

    Para ns est claro que os alunos somente se formaro como leitores autnomos se puderem atuar como tais em sala de aula.Como contrabalanar dependncia, responsabilidade, diversidade e distribuio de direitos e deveres nas situaes de ensino e prtica de leitura e escrita? Neste artigo, atravs de exemplos aliados a justificativas tericas, Delia Lerner

    apresenta formas de construir a autonomia, focando nas diferenas entre o trabalho individual e em grupo.

    ...2002...

    preciso alimentar a imaginao de nossos alunos, compartilhar leituras com eles e oferecer-lhes experincias de fruio, para que descubram os encantos da literatura como uma forma de arte que possibilita conhecerem melhor a si mesmos, ao mundo e aos que os cercam, para que se tornem pessoas mais sensveis, mais crticas, mais criativas.

    Beth Baldi

    Projeto-Revista de Educao

    77

  • TecelinaGlucia de SouzaAutora

    Cristina BiazettoIlustradora

    ISBN 85-85500-42-5 Formato 25 x 25 cm 40 pginas

    A histria da Tecelina comea assim. Na verdade, a histria da av da av da av da av, a Gertrudes, e da neta Tudinha, da bisneta Dinha, da trineta Nh-nh, da tetraneta Didi... at que chegou Tude e depois Tecelina.Todas as Gertrudes da famlia sabiam tecer muito bem. Mas no que justo a Tecelina resolveu ser diferente?

    Tecendo tudo trocado, foi assim que Tecelina fez do tecido passado.

    Mas como no livro elas esto sempre tecendo, ainda d tempo de puxar o fio da histria e saber tim tim por tim tim, ou lao por lao, n por n... Rpido, que esse tecido j est chegando l na China!

    ...2002...

    Oque foi tecido presente!

    78

  • Contar esta histria tambm tecer: tricotar os fios dos acontecimentos e fazer um longo tecido de Gertrudes... e de jacar?

    Voc conhece este smbolo? Procure-o no livro...

    Marcador de pginas distribudo no lanamento do livro

    A Cristina teceu uma Tecelina para ela!

    79

  • Gustavo FinklerAutor

    Laura CastilhosIlustradora

    ISBN 85-85500-48-4ISBN 978-85-85500-48-1 Formato 20 x 20 cm 28 pginas

    A Famlia Sujo...2002...

    Aviso:LAVEM AS MOS DEPOIS DE LER O LIVRO!

    Quando a Slvia era pequena, ela chegava a ter pesadelos com os apetrechos de higien

    e

    e limpeza. Era a terrvel escova

    de dentes dando rasantes na sua

    cabea, o gigantesco pente fino

    que chegava pelas suas costas, o

    saboneto que vinha pelos ares e

    encaixava bem na boca...

    80

    Veja o espetculo do Grupo Cuidado Que Mancha!

  • E sonoplastia?

    Voc no pode imaginar as coisas que acontecem com a Slvia por causa desse medo de limpeza, e com o pai dela e a me tambm, com a famlia Sujo inteira. uma coisa mais terrvel do que a outra... e vai ficando cada vez pior!

    Olha, eu sou obrigada a avisar: esta histria realmente muito suja, nojenta mesmo! Pegue um escovo e um balde dgua e encare essa tragicomdia com coragem no esquea de tampar o nariz!

    Livro interditado pela Sade

    Pblica.

    Voc sabe o que uma pea

    radiofnica?

    81

  • ...2002...

    Poesia fora da estante Volume 2

    Mas no s isso: tem quadras e sonetos, poemas de amor e de morte, poemas antigos e novinhos em folha, poemas sobre o mundo interior e a vida l fora... Uma coisa fica bvia: so poemas muito bem escolhidos e para muitos gostos, s falta encontrar aqueles que vo conversar intimamente com voc!

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 2003 Categoria Poesia

    Vera Aguiar, Simone Assumpo e Sissa JacobyOrganizao

    Tatiana SperhackeIlustradora

    ISBN 85-85500-50-6ISBN 978-85-85500-50-4 Formato 15 x 23 cm 112 pginas

    O s poemas que vm adiante no so de leitura obrigatria na escola. Ao contrrio, com eles podemos fugir da escola e brincar com a obrigao de todos os dias, quebrando a chave da gaiola e soltando a imaginao.

    82

  • Ai que prazerNo cumprir um dever,Ter um livro para lerE no o fazer!Ler maada,Estudar nada,O sol doiraSem literatura....Fernando Pessoa

    Estas so algumas sesses deste livro:

    Palavra de poeta Poemas do mundo interior Desigualdades e conflitos Contradies do amor Faces da morte

    83

  • O Natal de NatanaelGustavo Finkler e Raquel GrabauskaAutores

    Laura CastilhosIlustradora

    ISBN 85-85500-49-2 Formato 20 x 20 cm 28 pginas

    Prmio Aorianos / 2003 Melhor Livro Infantil

    Puxa, est faltando um pedao da carta... Tenho certeza de que l no livro ela est completa. Deixa eu contar... que todo ano, enquanto as outras famlias se renem, Natanael fica tentando entender o que acontece com o sumio de certa pessoa da familia...

    melhor voc espiar l no livro para entender essa histria de Natal! E vai ter uma bela surpresa: o livro no s um livro!

    Natal tem que ter msica! Ento o livro tambm canta!

    ...2002...

    Prezado Papai Noel. Este ano resolvi inovar e sei que o senhor no deixar de me atender em um simples pedido como esse. O meu presente nmero um, o mais importante, esse aqui: que o

    Moleza, no ? Eu sabia que o senhor

    Neste Natal, Natanael escreveu assim ao Papa

    i Noel:

    84

  • Estas so algumas das canes do CD:

    Tudo o que eu queria Cad o meu presente? Passa tempo L vai Noel

    85

    Este espetculo do Grupo Cuidado Que Mancha imperdvel!

  • mparMarcelo Carneiro da CunhaAutor

    GuazzelliIlustrador

    ISBN 85-85500-45-xISBN 978-85-85500-45-0Formato 14 x 21 cm 136 pginas

    No se pode botar o discurso adulto na boca de um garoto ou fica muito falso.Marcelo Carneiro da Cunha

    A gente dorme par e

    acorda mpar.

    ...2002...

    A gente se vira!

    A gente gritava mesmo. Quem estivesse perto escutando achava esquisito, mas era assim que a minha turma fazia. A minha turma era legal, era a turma mais legal do mundo. Srio, todo mundo acha. A minha turma diferente, e pra ser da minha turma a gente tem que ser diferente. Mas diferente no ruim, e foi isso que eu aprendi. Diferente pode ser muito legal. Pode ser mpar!

    - Par ou mpar?

    - mpar! mpar! mpar!

    86

  • Todo mundo conhece a regra sobre ter de respeitar as diferenas. Ningum igual a ningum, esse um ditado que serve para muitas coisas. Mas no se pode negar o fato de que somos quase iguais, no mesmo? Todos temos dois olhos, dois braos, duas pernas... No. O mundo dos pares o da maioria, isso sim, por isso parece to normal ser assim, par, com tudo direito no lugar, funcionando. A gente nem nota. Mas nem todo mundo assim.

    Foi isso que o Zli entendeu um dia, que ele era mpar. Mas, como voc deve saber, ser mpar significa ser diferente, e como esse livro tambm : diferente, mas nem por isso deixa de ser livro, porque conta uma histria. E lendo essa histria que voc vai entender o que ser mpar.

    Los chiquillos gritaban eso. Quien estuviera cerca escuchando lo hallaba raro, pero era lo que haca mi grupo. Mi grupo era fantstico, era el grupo ms fantstico del mundo. En serio, todo el mundo lo encuentra as. Mi grupo es diferente, porque para ser de mi grupo hay que ser diferente. Pero diferente no es malo, y eso fue lo que aprend. Lo diferente puede ser fantstico. Puede ser Impar!Trecho da edio em espanhol, publicada pela LOM Ediciones (Chile, 2007)

    Voc j leu outros livros escritos pelo Marcelo?

    Ento possvel que j tenha encontrado o Zli em algum deles...

    87

  • Planeta CaiqueriaHermes Bernardi Jr.Autor

    Andr NevesIlustrador

    ISBN 85-85500-51-4ISBN 978-85-85500-51-1 Formato 22 x 26 cm 32 pginas

    Prmio Aorianos / 2004 Melhor Ilustrao

    Criatura o guardador de histrias no Planeta Caiqueria. Voc j guardou histrias em caixinhas? Aposto que j guardou no lbum, na boca, na gaveta...

    E o que acontece quando as histrias escapam? Ento imagine uma histria amarela abraada com uma histria laranja escapando de uma caixa dourada...

    O Hermes inventou essa histria, mas ela escapou para a imaginao do Andr. Agora, Criatura anda voando por a, perdendo histrias...

    ...2003...

    Criatura desperta sobre a terra.

    88

  • Criatura foi vista perambulando por uma escola de Porto Alegre. Adivinhe qual!

    Resp

    osta

    :Es

    cola

    Pro

    jeto

    89

  • Esquisita como euMartha MedeirosAutora

    Laura CastilhosIlustradora

    ISBN 85-85500-52-2Formato 25 x 25 cm 28 pginas

    Ser esquisito no esquisito. Estranho querer ser igual.

    Se voc gosta de roxo, de amizade entre co e gato, de pastel sem recheio e no torce para time nenhum, ento voc tambm um esquisito...

    Mas no se preocupe! Pode mostrar seus dentes tortos, seu cabelo engraado ou sua cala fora de moda, que a Martha Medeiros conta direitinho essa histria de no dar bola para ser esquisito.

    ...2003...

    se habitue a

    ser voc mesmo

    desde pequeno...

    Esquisitos so os outros...

    Dica da autora:

    90

  • Dizem que no nasci como as outras crianas.Minha irm falou que vim dentro de um ovo de Pscoa.Meu irmo, que me deram como lembrancinha do McLanche Feliz.Eu sei que implicncia, que foi minha me que me quis.

    91

  • Incluso | n 07Educao e construo de mundos: por onde passa a incluso na escola regular? Marisa Faermann Eizirik Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Incluso... de semelhanas?...ou de diferenas? Maira Fabiana Brauner Faculdade Porto-Alegrense

    A diversidade como valor: uma estratgia para a integrao escolar Stella Caniza de Pez Buenos Aires Argentina

    O desafio de olhar: o aluno diferente pode denunciar a rigidez da estrutura escolar? Vera Moura Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Dilogo e contratao na ao educativa: algumas reflexes sobre uma pedagogia das diferenas Claudio Roberto Baptista Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Possibilidades de aprendizagem das crianas com patologias do desenvolvimento no contexto escolar: um olhar psicopedaggico Liliana Alicia Cohen Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Javi um caso de autismo na escola infantil Guiomar Romero Sala Madri Espanha

    A prtica inclusora Vera Marincek e Teca Antunes Escola da Vila So Paulo

    Informtica na Educao Especial: uma aliada nos processos inclusivos Ana Vilma Tijiiboy e Luisa Hogetop Ncleo PNEEs Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    ...2003...

    Somos diferentes desde que nascemos, e o jogo de nos humanizarmos estaria a onde nos encontramos na regularidade: todos podem aprender; e no inusitado: o caminho que cada um percorre, a composio que cada um realiza singular.A psicloga Vera Moura indica as principais atitudes a tomar para que transformemos em realidade o desejo por uma escola verdadeiramente inclusiva e uma educao acolhedora.

    N a Conferncia Mundial sobre Educao Especial, UNESCO/1994, definiu-se que o princpio fundamental da Educao Inclusiva que todas as crianas deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenas que possam ter.

    Vera Moura

    Projeto-Revista de Educao

    92

  • O fazer pedaggico e a Educao Ambiental Elaine Vieira Professora da PUCRS e FAPA Porto Alegre

    O retorno ao larMarcelo Engelke Grangeiro UNISINOS So Leopoldo/RS

    Caminho para o desenvolvimento da sensibilidade ambiental Fernando Jaeger Soares Canoas/RS

    Reciclar novos e velhos conceitos de educao Francisco Milanez Professor e Ambientalista Porto Alegre

    Jardins Botnicos e Educao Jos Fernando da Rosa Vargas e Daniel Aralo Porto Alegre

    Unidades de ConservaoDeborah Vier Fischer e Elizabeth Baldi Escola Projeto Porto Alegre

    Conhecimento: um patrimnio de todos Jenifer Doroty Mesquita e Eliton de Amorim Escola da Ilha Florianpolis

    Projeto Horta Roberto Francine Jr. Escola Municipal Pe. Jos de Anchieta Ubatuba/SP

    Reflexes a respeito da educao ambiental Hilda Weissmann Espanha

    Educao Ambiental | n 08...2004...

    Falar de meio ambiente sem penetrar em toda a experincia intelectual humana seguir praticando o mesmo reducionismo equivocado que nos levou a mergulharmos na situao atual de fracasso no manejo das atividades humanas, [...].

    A educao ambiental, por tocar em todas as reas do conhecimento, exige uma profunda mudana, que evoca novas prticas e novos modos de pensar a prpria educao. Milanez nos mostra a importncia dessas reconsideraes, quando essa aprendizagem o princpio para a construo de uma nova sociedade. T emos conscincia de que a mudana que a humanidade reclama no

    depende s das aes educativas que ocorrem nas escolas. Mas nos d um alento pensar que as futuras geraes estaro melhor abastecidas de conhecimento, de sensibilidade e de compromisso do que as geraes anteriores.

    Hilda Weissmann

    Projeto-Revista de Educao

    93

  • Prmio FNLIJ / 2005 Melhor Livro de Imagem Hors ConcoursFinalista Prmio Jabuti / 2005 Categoria Infantil

    A raa perfeitaAngela-Lago e Gisele Lotufo (1974-2004)Autoras

    ISBN 85-85500-53-0ISBN 978-85-85500-53-5Formato 21 x 22,5 cm 36 pginas

    No fique assustado, pode abrir o livro, com cuidado, mas no deixe nenhum cozinho escapar...

    ... ou solte todos de uma vez!

    A Angela e a Gisele, muito disfaradas, conseguiram revelar essa surpreendente histria de um cientista, laboratrios e ces... (ces de laboratrio?)

    Respire fundo e encare o mistrio por trs da raa perfeita! Coragem!

    o que nem

    ladra nem

    morde...

    a no ser que voc

    invente isso!

    ...2004...

    CUIDADO COM O CO!

    AVISO

    C

    94

  • Um crtico comentou:

    um livro de terror!

    95

  • Prmio FNLIJ / 2005 Melhor Livro de Teatro

    A fada que tinha ideias pea teatralFernanda Lopes de AlmeidaAutora

    Andr NevesIlustrador

    ISBN 85-85500-54-9Formato 22 x 26 cm 64 pginas

    Desse Livro de Mgicas embolorado, a fada Clara Luz s aprendeu a primeira lio. No que ela no goste de estudar... que ela tem muitas ideias.

    Se voc tem alguma ideia que no cabe em manuais embolorados, abra este livro iluminado da Fernanda Lopes de Almeida para descobrir se ela no est l...

    Olhe, algumas ideias escaparam por aqui:

    ...2004...

    Ningum pode

    ter uma ideia

    que preste

    aqui na Corte,

    enquanto os horizontes

    estiverem fechados e

    enquanto s se puder

    fazer mgicas por esse

    livro embolorado.

    ...desde os trs anos de idade, eu comecei a ter opinies. Tenho muita prtica. Clara Luz

    96

  • Antes da verso para o teatro, Fernanda publicou

    a narrativa pela Editora tica. Aqui abaixo, reproduo da folha de rosto com

    o autgrafo da autora

    para a Projeto (onde se v a Clara

    Luz ilustrada por Edu).

    97

  • Marcelo Carneiro da CunhaAutor

    ISBN 85-85500-56-5 Formato 14 x 21 cm 232 pginas

    Outro Lado? Ser que mais um negcio da Duda empreendimentos? Ou ser mais uma encrenca em que o Duda se meteu? E agora tem uma tal de Dbi... E a Cludia? E a Duda Web 2.0?

    Fiquem sabendo que tem tudo isso no terceiro volume da srie mais aventureira da estante: tem as investigaes do Duda, tem os rolos com a Cludia, tem a Insnia em Seattle, tem at o Tadeu e aquela jornalista f dele.

    ...2004...

    E u s tinha falado umas coisas de brincadeira para o pessoal soltar o meu p e a Dbi ficar contente. E ela agora no queria mais saber de ficar comigo. Que chato. Essa histria de Outro Lado tava virando um problema. S que ela ainda ia virar um problema muito, muuuito maior, eu quem nem fazia ideia.

    a verdade

    triangular est

    l fora!

    Cuidado:

    98

    Duda 3, a ressurreio

  • Este livro podia ser um filme de ao, e o trailer mostraria atropelamento, sequestro, ambulncia, polcia... At a tudo bem, voc j deve conhecer o tipo de histria que costuma acontecer com o Duda... Mas, e isso eu no posso revelar aqui, essa coisa de Outro Lado um pouco mais sinistra do que parece, talvez um tanto mais...

    ...emotiva? Estranha? Inventiva? Bem, pelo ttulo deste livro voc pode ter uma ideia, mas s uma vaga ideia...

    Hei, se voc enxergar um homem bem pituco, vestido com uma enorme capa preta com um tringulo maior do que ele estampado na frente, fuja rapidamente e ligue para o Tadeu, o jornalista. Ou chame o Duda.

    As aventuras de Duda inspiram os leitores a escrever outras histrias...

    99

  • BestirioGlucia de SouzaAutora

    Cristina BiazettoIlustradora

    ISBN 85-85500-55-7ISBN 978-85-85500-55-9Formato 19 x 16 cm 72 pginas

    Sereia voc conhece. Mas e uma hidra? E um escaravelho?

    Este livro fascinante rene a origem e a histria dos bestirios e, ainda, um glossrio, explicando cada um dos... monstros? Feras? Mitos? Depois disso, voc mesmo estar apto a construir o seu prprio bestirio, e a ilustrar cada uma de suas criaturas, exatamente como esses livros raros faziam.

    Mas, v l, hem? No invente de colocar gente normal no meio dele! Se que voc conhece algum assim...

    ...2006...

    um nome estranho, a gente sabe... Mais estranho ainda o que v

    oc vai

    encontrar neste livro, que

    realmente um bestirio.

    100

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 2007 Categoria Poesia

  • Que fio se partiuquando estava de sada?Mais uma vezme entrego fera:labirintocrculo

    Manuscritos da autora

    101

  • Ana VaivmMariana Tasca e Valria PortellaAutoras

    Maria TomaselliIlustradora

    ISBN 85-85500-58-1 Formato 20 x 20 cm 32 pginas

    Prmio Aorianos / 2007 Melhor Livro Infantil

    Mas o que uma minhoca devorando a prpria cauda tem a ver com o vaivm da Ana?

    Ah, isso o Seu Oto, o av dos gmeos, explica direitinho turma, revelando uma histria muito curiosa que a Ana j tinha comeado a descobrir.

    Enquanto ela esperava o dia do seu aniversrio (j reparou como eles parecem demorar mais de um ano para chegar?), ela descobriu que seu nome mgico...

    Voc j deve conhecer algumas palavras mgicas, no mesmo? No estou falando de abracadabra!

    ...2006...

    Oav, com a pacincia dos que gostam de ensinar, desenhou na areia algo

    que lembrava uma

    minhoca crescida.

    102

    A cara rajada da jararaca

  • Estudos de capa

    103

  • EsmeraldaRosinhaAutora e ilustradora

    ISBN 978-85-85500-60-3 Formato 22 x 26 cm 32 pginas

    Uma ilha sempre um lugar misterioso.

    O Brasil possui algumas ilhas, como a cidade de Florianpolis, em Santa Catarina, mas nenhuma

    guarda uma aura to mgica quanto a ilha de Fernando de Noronha.

    A Rosinha descobriu l a cor esmeralda do mar, enquanto ouvia, maravilhada, as lendas contadas pelo povo do lugar.

    Esmeralda um livro que conta uma dessas lendas, a histria de uma moa que cresceu entre sbios, magos e reis...

    Em terras distantes, sem saber, um prncipe construa um castelo para ela...

    Faa uma viagem at essa ilha de histria e descubra um de seus tesouros!

    ...2007...

    Osol estava comeando a se pr em seu corao quando avistou uma pequena ilha

    no horizonte.

    104

  • A lenda que a Rosinha ouviu l em Fernando de Noronha e que a fez imaginar a histria que ela conta neste livro assim:Contam que, em noites de sexta-feira, Alamoa, mulher de pele muito alva, quase transparente, e olhos de um azul profundo, dana para os viajantes, atraindo-os para o seu palcio. Inebriados de desejo, eles se desesperam quando percebem a transformao da amada em caveira. Alguns se jogam do alto do morro. Outros, quando acontece da porta do palcio fechar, gritam, e seus gritos ecoam pela ilha por vrios dias.

    105

  • Elias Jos (1936-2008)Autor

    Graa LimaIlustradora

    ISBN 978-85-85500-61-0 Formato 21 x 27 cm 48 pginas

    Eu viEu vi um poetavendo a cidade de cima.ser falta do que fazerou ser falta de rima?No te conto nadaEste um conto todo apressado,mal comeo, est acabado

    Elias viu, sob a lua do brejo, muita coisa para poetar. Quem disse que ele no conta? Conta sim, est l no livro, entre sapos e sereias, gatos e patos, ratos e reis...

    ...2007...

    Lua no brejo com novas trovas

    Vamos receber imagens do Marcos

    106

  • Espie esse brejo e conte para todo mundo!

    De papo pro ar,com cara de galtant,o sapo matracae bate um papode amorcom dona sapa....

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  • Um p de ventoAndr NevesAutor e ilustrador ISBN 978-85-85500-62-7 Formato 23 x 26 cm 32 pginas

    Voc j pensou sobre quanta coisa o vento j viu? Ele, que viaja por todos os lugares e at faz as folhas de um livro correrem?

    E as rvores? Voc tem ideia do quanto elas sabem, de tanto ficar por dcadas enraizadas, observando tudo? Quantas histrias as rvores e o vento j viram acontecer...

    ris, que menina observadeira, anda com o p de vento e ouve pelos galhos, acaba de encontrar um amigo.

    Voc, corra com o vento, suba na rvore, e seja o observador dessa nova amizade.

    ...2007...

    Esboos do ilustrador

    Por falar nisso,

    que tal subir

    numa rvore,

    pintar as

    folhas, sentir o vento

    ?

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  • Este livro guarda um segredo... Nem sempre a histria comea s depois da capa e termina na ltima linha do texto. Se voc observar o incio e o fim do LIVRO, descobrir que os amigos encontraram um jeito de permanecer na lembrana um do outro...

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  • Balaio de ideiasDiversos autores e ilustradores

    ISBN 978-85-85500-59-7 Formato 16,5 x 23,5 cm 128 pginas

    Hoje, quando a gente precisa de alguma informao, quer saber de uma notcia ou sente falta de algum conhecimento, no difcil encontrar tudo atravs do computador e da internet. Os sites de busca nos ajudam a localizar rapidamente textos, imagens, mapas, que os internautas postam no ciberespao. E ainda textos literrios, msicas, filmes...

    Antigamente, muitas pessoas resolviam essas coisas atravs de um almanaque.

    Alm do calendrio com datas comemorativas e feriados, essas publicaes forneciam informaes importantes para a rotina, como as pocas do plantio e da colheita, receitas caseiras, conhecimentos sobre sade, histria e ainda piadas, poemas e pequenos contos. A leitura dos almanaques era prazerosa e compartilhada pela famlia.

    Ento este balaio cheio de ideias surge para trazer de volta este clima! Pegue de uma vez o seu balaio!

    Essa leitura super dinmica, porque gneros e linguagens se misturam,

    formando pginas que

    nos chamam para todos

    os seus cantos.

    ...2007...

    110

  • 111

  • Circo mgicopoemas circenses para gente pequena, mdia e grande

    Alexandre BritoAutor

    Eduardo Vieira da CunhaIlustrador ISBN 978-85-85500-64-1 Formato 21 x 27 cm 48 pginas

    Quem nunca ficou curioso para espiar embaixo da lona? Fazer fonfon no nariz do palhao, puxar a barba da mulher barbada, espiar na cartola do mgico...

    Pois o Alexandre Brito comeu muita pipoca e algodo doce, riu das palhaadas, encantou-se com os trapezistas... e escreveu este livro para ns, contando tudo sobre os bastidores do circo.

    Cada poema um artista neste espetculo ilustrado pelo Eduardo Vieira da Cunha!

    ...2007...

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    O Circo tem cheiro de pipoca e algodo doce o paraso

  • Respeitvel pblico, o circo

    chegou estante!

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  • BrincRIarDilan CamargoAutor

    JoocarIlustrador

    ISBN 978-85-85500-63-4 Formato 21 x 27 cm 48 pginas

    Prmio Aorianos / 2008 Melhor Livro Infantil

    Ovo choco! Que chocante!Logo, logo, fica oco.Nasce pinto ou nasce patoMais de dez e ainda pouco.

    Parece que o Dilan Camargo no brincou o suficiente quando era criana. Agora ele brinca com as brincadeiras e inventa poemas de brinquedo!

    O que mais legal: brincar de bola ou brincar com o poema da bola?

    Ora, ora... d tempo, vamos fazer os dois!

    Vamos brincriar! Se voc tem uma brincadeira preferida, invente um poema de brinquedo para ela!

    ...2007...

    Brincadeira que sempre pouca!

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  • Encontre suas brincadeiras favoritas!

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  • Didtica | n 09Sequncia de atividades Ler para Aprender Ciclo 2 Descobrimento do Brasil Patrcia Helena da Silva Dias CEDAC So Paulo

    Interveno didtica Regina Rocha Villas Bas Escola Palmares Curitiba

    O trabalho com leitura e escrita de textos informativos no incio do Ensino Fundamental Priscila Sbzera Escola da Vila So Paulo

    Uma sequncia didtica para 1 srie: a interpretao de nmeros e a explorao de regularidades da srie numrica Claudia Broitman e Cinthia Kuperman Buenos Aires Argentina

    Duas avenidas na cidade: uma proposta de articulao de contedos de Cincias Sociais e Artes Plsticas para a Educao Infantil Adriana E. Serulnicoff e Ema Brandt Buenos Aires Argentina

    A elaborao de argumentos na escrita de recomendao de livros: uma interveno didtica com crianas de 1 srie Liliana Alicia Cohen e Virgnia H. de Oliveira Verssimo Escola Projeto Porto Alegre

    As autoras apresentam um exemplo de prtica com uma sequncia didtica, cujas etapas fornecem ao professor uma gama de estratgias de ensino-aprendizagem que podem ser versadas conforme seus objetivos. Alm de mostrar passo a passo os movimentos do trabalho/jogo, elas apresentam as possveis intervenes do professor, estabelecendo o seu papel e o do aluno no caminho para fazer da aula um espao de produo e circulao de conhecimentos.

    ...2007...

    Projeto-Revista de Educao

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    Q uais as perguntas certas a fazer, quais os desafios de fato significativos que

    podemos planejar?Regina Rocha Villas Bas

  • ...15 anos!...

  • E um rinoceronte dobradoHermes Bernardi Jr.Autor

    Guto LinsIlustrador

    ISBN 85-85500-01-8 Formato 25 x 25 cm 28 pginas

    Finalista Prmio Jabuti / 2009 Prmio Gacho de Excelncia Grfica ABIGRAF / 2008 Categoria Livro Infantil

    assim: dobre o rinoceronte e coloque na caixa. Que caixa? Ora, a caixa de sapatos onde voc guarda as lembranas, as fantasias, os segredos...

    Quando voc abre a caixa-livro do Hermes, divertido no s descobrir os segredos dele, mas procurar pelos outros escondidos nas ilustraes do Guto Lins.

    Algum perdeu uma vaca disfarada de tigresa?

    ...2008...

    Dentro da minha caixa de sapato Eu colocaria uma borboleta colorida, Uma chupeta lambida E duas cascas de ferida.

    Curiosidade: e

    sta foto da fa

    mlia do

    Guto mesmo. E

    le est a no m

    eio...

    118

  • No dia do lanamento, o rinoceronte amoleceu com a poesia que rabiscaram nele...

    119

  • O caminho do pintorCelso Gutfreind Autor

    Manoel VeigaIlustrador

    ISBN 978-85-85500-68-9 Formato 16,5 x 22 cm 36 pginas

    ...2008...

    De repente, um barulho diferente invadiu a noite: os olhos do menino que olhava pipoca

    saltaram pra fora do quadro

    Trouxeram junto o

    menino inteiro.

    Quadros so paredes pequenas onde a gente que manda.

    120

  • Imagine s que o Manoel, ilustrador deste livro, levou sete anos para ilustrar o texto do Celso, amigo dele. que a histria bastante inspirada na vida do Manoel, que era engenheiro e virou artista plstico. Por isso o personagem muito parecido com ele, com cara redonda e culos, haha! Foi a partir deste livro que o Manoel virou ilustrador e inventador de artimanhas, como colocar o pintor (ele mesmo!), discretamente, em outro livro da Projeto que ele ilustrou. No difcil encontrar essa pea de Hitchcock que ele armou.Descubra voc tambm por onde o pintor pintou!

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  • Habitantes de corpos estranhosBeatriz AbuchaimAutora

    Tatiana SperhackeIlustradora

    ISBN 978-85-85500-70-2 Formato 14 x 21 cm 80 pginas

    Escrever a tentativa reiterada de explicar o que se choca com nosso corpo todos os dias (e o molda, o tinge, o machuca).[...] preciso imaginar um leitor, que em vez de me entender, me questione, devolva a minha incompreenso.Beatriz

    uem essa menina que me

    olha do outro

    lado do espelho?

    De quem a barba que a

    ponta dos dedos percebe

    na minha cara?

    Q

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    ...2008...

  • ...2008...Uma surpresa boa acontece quando a gente abre um livro e ele nos agarra logo na primeira lida. Com este aqui, voc j comea curioso, com o ttulo to sugestivo. Voc sabe como sentir-se estranho dentro da gente mesmo?

    Voc pode at pensar que seja fico cientfica, mas no! So 15 contos que falam: com o adolescente, sem moralismos, sem aconselhamento, com graa e inteligncia, com ternura e verdade.

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  • Simbad na terra dos gigantesLudmila ZemanAutora e ilustradora

    Beatriz Vigas-FariaTraduo

    ISBN 978-85-85500-71-9 Formato 23 x 29,5 cm 32 pginas

    Altamente Recomendvel FNLIJ / 2009 Categoria Traduo/ Adaptao

    Mais incrvel ainda? Pois se voc pensa que o pior problema so os gigantes, prepare-se para terrveis surpresas... Mas s para que voc no diga que no foi muito bem avisado, a vai o a