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Secretaria de Estado da Gestão Administrativa- SGA Secretaria Adjunta de Compras e Licitações Departamento de Licitações Comissão Especial de Licitação 01 CHAMAMENTO PUBLICO Nº. 002/2014 1 Estrada do Aviário, 927 – Bairro Aviário - Rio Branco/Acre - CEP 69900-830 Telefone: (068) 3215-4600 e-mail: [email protected] EDITAL PARA APOIO ÀS ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO DA CADEIA DE VALOR DA BORRACHA 1- OBJETO DO APOIO O objeto do presente Edital consiste em selecionar Planos de Gestão, de forma a obter apoio financeiro não reembolsável para o desenvolvimento de atividades de consolidação da Cadeia de Valor da Borracha, conforme a finalidade, regras e diretrizes do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre PDSA FASE II. 2. PÚBLICO BENEFICIÁRIO E LOCALIDADE Produtores (as) familiares envolvidos na Cadeia de Valor da Borracha no Estado do Acre, especificamente: Povos e comunidades tradicionais; Produtores (as) rurais familiares; Assentados (as) da Reforma Agrária em Projetos de Assentamento Extrativista e em Reservas Extrativistas - RESEX; Comunidades ribeirinhas extrativistas. 3. DA PARTICIPAÇÃO 3.1. Poderão participar do Edital: a) Poderão apresentar Planos de Gestão as associações de produtores rurais, cooperativas extrativistas e agroextrativistas, centrais de associações de produtores rurais, formalmente organizadas, na modalidade de subvenção direta, nas condições estabelecidas no Edital; b) Poderão apresentar Planos de Gestão grupos de produtores (as) não organizados formalmente, na modalidade de subvenção indireta, através da SEAPROF, nas condições estabelecidas no Edital. 3.2 Cada entidade proponente poderá submeter, no âmbito do presente Edital, apenas um Plano de Gestão, assumindo a responsabilidade pela realização integral da proposta apresentada e apoiada.

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Secretaria de Estado da Gestão Administrativa- SGASecretaria Adjunta de Compras e Licitações

Departamento de LicitaçõesComissão Especial de Licitação – 01

CHAMAMENTO PUBLICO Nº. 002/2014

1Estrada do Aviário, 927 – Bairro Aviário - Rio Branco/Acre - CEP 69900-830

Telefone: (068) 3215-4600 e-mail: [email protected]

EDITAL PARA APOIO ÀS ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO

DA CADEIA DE VALOR DA BORRACHA

1- OBJETO DO APOIOO objeto do presente Edital consiste em selecionar Planos de Gestão, de forma a

obter apoio financeiro não reembolsável para o desenvolvimento de atividades deconsolidação da Cadeia de Valor da Borracha, conforme a finalidade, regras ediretrizes do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre – PDSA –FASE II.

2. PÚBLICO BENEFICIÁRIO E LOCALIDADEProdutores (as) familiares envolvidos na Cadeia de Valor da Borracha no Estado

do Acre, especificamente:

• Povos e comunidades tradicionais;

• Produtores (as) rurais familiares;• Assentados (as) da Reforma Agrária em Projetos de Assentamento

Extrativista e em Reservas Extrativistas - RESEX;• Comunidades ribeirinhas extrativistas.

3. DA PARTICIPAÇÃO3.1. Poderão participar do Edital:

a) Poderão apresentar Planos de Gestão as associações de produtores rurais,cooperativas extrativistas e agroextrativistas, centrais de associações deprodutores rurais, formalmente organizadas, na modalidade de subvenção direta,nas condições estabelecidas no Edital;

b) Poderão apresentar Planos de Gestão grupos de produtores (as) nãoorganizados formalmente, na modalidade de subvenção indireta, através daSEAPROF, nas condições estabelecidas no Edital.

3.2 Cada entidade proponente poderá submeter, no âmbito do presente Edital,apenas um Plano de Gestão, assumindo a responsabilidade pela realizaçãointegral da proposta apresentada e apoiada.

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4. DAS CATEGORIAS DOS PLANOS DE GESTÃO PARADESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO DE CADEIASDE VALOR FLORESTAIS E AGROFLORESTAIS

4.1. Os Planos de Gestão passíveis de apoio no âmbito da Cadeia de Valor da Borrachadevem se enquadrar em, ao menos, uma das seguintes categorias:

4.1.1 - Investimentos diretos na implantação da Cadeia de Valor, para a produção,como:

a) Implantação de Seringais de Cultivo na Forma de Consórcios Agroflorestais -Preparo da área com mecanização (destoca e gradagem) e correção da acidez eadubação do solo, aquisição e plantio de mudas de seringueiras, frutíferas,madeireiras e anuais (com o objetivo de formação de consórcios agroflorestais),bem como os tratos culturais e fitossanitários necessários à condução dos plantios;

b) Manejo de Seringais Nativos - Aquisição e distribuição de materiais, insumos eutensílios para extração e manejo de seringais nativos, abertura e manutenção deestradas vicinais (varadouros), infraestrutura de armazenamento, processamento etransporte da borracha;

c) Infrestrutura, materiais, insumos e equipamentos para armazenamento ebeneficiamento da borracha natural nativa.

4.2. Independentemente da categoria da proposta, não serão apoiados ítens ou atividadesisoladamente. Isto é, não serão considerados Planos de Gestão passíveis de apoioaqueles que consistam de itens isolados e/ou grupos formados por menos de dezprodutores (as), nas condições do Edital, devendo os ítens financiáveis obrigatoriamenteestar vinculados aos objetivos e resultados esperados no Plano de Gestão.

5. DO VALOR E CARÁTER DE APOIO

5.1. Para esta seleção será destinado o montante de R$ 5.900.000,00 (cinco milhões enovecentos mil reais) sendo:

a) R$ 4.700.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais) para implantação deseringais de cultivo na forma de consórcios agroflorestais;

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b) R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) para coleta de borracha emseringais nativos;

c) R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais) para implantação deinfraestrutra de armazenamento e beneficiamento de borracha em comunidadesextratisvistas.

5.2. O apoio financeiro de que trata este Edital tem caráter não reembolsável;

5.3. Nenhuma família produtora, durante a execução do projeto, poderá receber apoiosacima de U$S 10.000,00 (dez mil dólares). O subsídio acima apresentado correspondea 80% dos custos, ainda com o aporte de no mínimo 20% de contrapartida. Osrecursos de contrapartida poderão ser financeiros ou não financeiros e serãoapresentados conforme especificado no Plano de Gestão.

5.4. Serão selecionados, no âmbito deste Edital, Planos de Gestão desde que elesalcancem a nota mínima prevista no item 8.2.2 deste Edital.

5.5. Os recursos destinados ao apoio financeiro das propostas selecionadas, a partirdeste Edital, são oriundos do PDSA II.

5.6. Os bens a serem financiados nos Planos de Gestão que forem apoiados no âmbitodeste Edital, deverão ser utilizados exclusivamente nas finalidades contratadas, sópodendo ser vendidos, doados ou dados em garantia com expressa anuência do BID eGoverno do Estado do Acre.

5.7. As propostas deverão ter duração de 12 (doze) a 24 (vinte e quatro) meses, podendosofrer alteração na fase de análise técnica (item 10.1).

5.8. A proponente deverá oferecer contrapartida, no mínimo, equivalente a 20% (vintepor cento) do valor solicitado ao PDSA II.

5.8.1. A contrapartida da proponente, a que se refere o subitem anterior, poderá serfinanceira e/ou bens ou serviços contemplados no Plano de Gestão, desde queeconomicamente mensuráveis.

5.8.2. Independentemente de a contrapartida ser oferecida em bens e/ou serviços,deverá ser comprovável e constar do orçamento da proposta.

6. DOS PLANOS DE GESTÃO

6.1. As propostas dos Planos de Gestão (modelo de roteiro no Anexo III) deverãorepresentar os interesses coletivos de produtores e poderão ser apresentadas por:

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6.1.1. Na modalidade direta:

(i) Associações de produtores rurais, cooperativas extrativistas eagroextrativistas, centrais de associações de produtores rurais, formalmenteorganizadas.

6.1.2. Na modalidade indireta:(i) SEAPROF.

6.1.3. Não poderão ser apoiadas entidades como igrejas, clubes, associações defuncionários públicos, ou outras cujo objeto social não se adequem ao objetivo dopresente Edital.

6.2. O Plano de Gestão deverá comprovar que seus gestores têm capacidade e/ouexperiência prévia em:

a) Promoção de atividades econômicas potenciais da região em que se pretendeatuar, com ênfase na construção de arranjos produtivos ou cadeias de valorflorestais e agroflorestais;

b) Estímulo às formas associativas de produção e comercialização;

c) Articulação de projetos comunitários; e

d) Apoio à gestão de projetos comunitários.

6.3. A responsabilidade pela elaboração e pela implantação do Plano de Gestão é,integralmente, da entidade proponente, cabendo-lhe, entre outras atribuições:

a) A inscrição do Plano de Gestão;

b) Aquisição de bens e/ou contratação de serviços para execução das atividades egestão financeira dos recursos contratados no âmbito deste Edital, quandoaplicável;

c) Celebração de instrumento jurídico para doação/cessão de uso dos bensfinanciados com os beneficiários responsáveis no âmbito desta Edital, quandoaplicável;

d) Assessoria aos beneficiários na gestão e na implantação físico-financeira;

e) Elaboração dos relatórios de acompanhamento físico-financeiro e de implantaçãofinal do Plano de Gestão;

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f) Acompanhamento na execução e resultados das atividades;

g) Demais atribuições necessárias ao bom e fiel cumprimento das exigênciasestabelecidas para o Plano de Gestão, bem como para sua implantação,monitoramento e prestação de contas.

6.3.1. Os Planos de Gestão, em todas as suas etapas, poderão contar comassessoramento do Gestor da Cadeia;

6.3.2. A elaboração do Plano de Gestão por qualquer proponente será uma atividadenão remunerada;

6.3.3. Todos os Planos de Gestão deverão ser revisados pelo Gestor da Cadeia antesda etapa de inscrição. Cabendo a SEAPROF indicar os Gestores.

6.4 Os Planos de Gestão se basearão, entre outras, nas seguintes intervenções:

I - intervenções coletivas de produtores, buscando reduzir os custos de transaçãopara a provisão de assistência técnica e extensão rural;

II - intervenções que respondam às necessidades dos produtores para atendimentode demandas de mercado de acordo com as cadeias de valor florestais eagroflorestais priorizadas pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural eFlorestal Sustentável – CDRFS conjuntamente com as ações, áreas e comunidades aserem apoiadas;

III - viabilidade do ponto de vista técnico, ambiental e econômico; e

IV - implantação baseada em metas verificáveis e mensuráveis no tempo.

6.5 O Plano de Gestão deve incluir:

I - objetivos e metas com base em um diagnóstico da adequação à realidade e daviabilidade das atividades propostas, incluindo: indicação de cadeia de valor ouatividade produtiva preexistente ou justificativa para implantação de novaatividade, análise dos estrangulamentos dos processos produtivos numadeterminada região de atuação, indicação do canal de distribuição e decomercialização dos bens e serviços, dentre outros;

II - indicação dos investimentos que irão contribuir para promover o adensamentoda cadeia de valor sustentável e otimizar os recursos a serem destinados àsatividades em uma determinada região, integrantes de uma ou mais cadeias devalor;

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III - estimativa do número de famílias a serem beneficiadas e justificativas,indicando a experiência prévia da entidade representativa dos beneficiários que estáapresentando o Plano de Gestão;

IV - previsão de assistência técnica e extensão rural (ATER) especializada e outrosserviços necessários para o acompanhamento da implantação das atividades(exemplos: capacitação e gestão);

V - processo participativo de discussão coletiva com os produtores envolvidos naelaboração da proposta e demonstração do benefício coletivo da mesma;

VI - contrapartida dos produtores ou suas organizações, equivalente a no mínimo de20% (vinte por cento) do valor solicitado. Essa contrapartida pode ser financeira oubens ou serviços contemplados no Plano de Gestão, desde que financeiramentemensuráveis, tais como: apoio logístico, infraestrutura, mão-de-obra, entre outros;

VII - cronograma físico-financeiro de atividades;

VIII - parceiros e seus papéis no Plano de Gestão;

IX - proposição de indicadores para monitoramento dos resultados gerados pelaproposta.

6.6 Gastos elegíveis:

6.6.1. Investimentos diretos de implantação das Cadeias de Valor para:

(i) Implantação e adequação da infraestrutura de armazenamento da produção deborracha através da construção e reforma de armazéns em comunidades florestais;

(ii) Aquisição e distribuição de bens semoventes e barcos para transporte da produção.

6.6.2. Independentemente da categoria da proposta, não serão apoiados itens ouatividades isoladamente. Isto é, não serão considerados Planos de Gestão passíveis deapoio aqueles que consistam de itens isolados e/ou grupos formados por menos de dezprodutores (as), nas condições do Edital, devendo os itens financiáveis obrigatoriamenteestar vinculados aos objetivos e resultados esperados no Plano de Gestão.

6.7 Não são financiáveis:

a) pagamento de salários ou qualquer tipo de remuneração a servidores públicos eempregados públicos;

b) pagamento de diárias para servidores públicos e empregados públicos;

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c) pagamento de dívidas;

d) pagamento de impostos ou tributos;

e) compra de armamentos;

6.8. Aspectos ambientais

6.8.1 De acordo com a Resolução Conjunta CEMACT/CFE Nº 003, de 2008 e suasatualizações (Anexo I), normas do Instituto de Meio Ambiente do Estado do Acre(IMAC) e demais Legislação Vigente.

6.8.2 Não são elegíveis os projetos que:

a) Afetem negativamente ou se localizem em áreas de preservação permanente(APP), assim consideradas de acordo com a legislação, ou em UC de proteçãointegral;

b) Signifiquem a perda de habitats naturais ou interfiram negativamente emáreas de uso de comunidades indígenas ou outros grupos humanos em situaçãode vulnerabilidade;

c) Causem qualquer tipo de dano a espécies da flora ou da fauna consideradaspela legislação como ameaçadas ou em perigo de extinção;

d) Exijam necessariamente o uso de produtos que afetem a saúde pública;

e) Impliquem desmatamento ou o uso não sustentável de áreas cobertas porflorestas naturais em relação à linha de base do ZEE estadual (2006);

f) Efetivamente provoquem a poluição dos corpos d’água.

6.8.3 São condições de emprego de agrotóxicos durante a execução dos projetos deplantio agroflorestal:

a) Manuseio, armazenagem e eliminação das embalagens e resíduos do usode agrotóxicos serão realizados segundo a legislação estadual pertinente, aLei 7.802 (11/07/1989) e seus regulamentos, principalmente as “Diretrizese orientações referentes à autorização de registros, renovação de registro eextensão de uso de produtos agrotóxicos e afins - nº 1 (9/12/1991)”,ratificada pela Portaria da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária doMinistério da Saúde nº 03 (16/01/1992);

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b) Não poderão ser empregados agroquímicos de Classe I - ProdutosExtremamente Tóxicos e de Classe II - Produtos Altamente Tóxicos, queequivalem respectivamente às categorias Ia e IB das normas daOrganização Mundial da Saúde (OMS);

c) O uso dos agroquímicos de Classe III - Produtos Medianamente Tóxicose Classe IV - Produtos Pouco Tóxicos deverá ser de modo a assegurar aproteção do meio ambiente e garantir a saúde e a segurança alimentar dosagricultores e dos consumidores.

6.9. O proponente deverá enviar, no ato da inscrição da proposta, os seguintesdocumentos:

a) 01 (uma) via preenchida do Plano de Gestão impressa em papel Formato A4,na fonte 'Arial', tamanho 11 (onze) e espaçamento entre linhas de '1,5 linha', comsumário e páginas numeradas seqüencialmente e devidamente assinada por seurepresentante legal;

b) 01 (uma) via da proposta, em formato digital (em mídia física);

c) Cópia simples da ata de criação da entidade proponente devidamenteregistrada no cartório civil competente;

d) Cópia simples do registro de CNPJ regular da entidade proponente;

e) Cópia simples do CPF e RG dos representantes legais da entidade proponente;

f) Ata de Reunião/Assembléia, para grupos de produtores formalmenteorganizados, assinada pelo representante legal, comprovando que o Plano deGestão representa os interesses coletivos dos produtores por ela representados;

g) Termo de Compromisso (Anexo II) assinado, para grupos de produtores nãoorganizados formalmente, assinado por todos os representantes, comprovandoque o Plano de Gestão representa os interesses coletivos dos produtores por elerepresentado.

6.10. Documentos relativos a autorizações específicas poderão ser exigidos nodecorrer da análise, conforme peculiaridades da proposta em questão (como porexemplo, autorizações da FUNAI, do INCRA, do ICMBio, Secretaria Estadual deMeio Ambiente, dentre outras).

6.11. A elaboração da proposta deverá seguir as orientações conforme o Roteiro doPlano de Gestão, Anexo III, que constitui parte integrante deste Edital.

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6.12. O Plano de Gestão deverá manter a regularidade ambiental, perante os órgãosambientais competentes, durante toda a sua execução.

6.13. Os Planos de Gestão poderão ser apoiados desde que atendam às exigências eprocedimentos do PDSA II.

7. DA INSCRIÇÃO

7.1. A inscrição é gratuita e pressupõe a concordância da entidade proponente comtodos os termos deste Edital.

7.2. As inscrições deverão ser feitas da seguinte forma:

Protocolo de ofício contendo os documentos elencados no item 6.9 do Edital na:

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO - 01Rua do Aviário, nº 927 – Bairro Aviário - Rio Branco/AC -

CEP 69900-660 - Fone: (0**68) 3215 - 4600 - e-mail: [email protected]

7.3. SESSÃO PÚBLICAa) As inscrições ocorrerão no período de 31/03/2014 a 29/04/2014.b) Abertura dos envelopes: 30/04/2014, às 07:30 horas

7.4. Serão consideradas inválidas as inscrições:a) enviadas por fax ou e-mail;b) enviadas após o período estabelecido no item 7.3 deste Edital;

c) que não atenderem às exigências contidas neste Edital, sejam quanto à forma,documentação, formulários ou número de vias a serem apresentadas;

d) idênticas a outras propostas, ainda que enviadas por diferentes proponentes.

7.5. Ao encerramento das inscrições, estas serão encaminhadas à UCP/PDSA FASEII.

8. DO FLUXO DE PROCESSAMENTO DAS PROPOSTAS NO COMITÊ DESELEÇÃO

8.1. Da habilitação documental e avaliação cadastral preliminar:

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8.1.1. A habilitação documental, a ser realizada pela CEL - 01, consistirá naverificação da entrega de todos os documentos relacionados no item 6.9 eatendimento aos demais requisitos previstos neste Edital.

8.1.2. A avaliação cadastral preliminar consistirá no levantamento de eventuaisapontamentos cadastrais em nome da proponente e de seus administradores quepossam comprometer a viabilidade da concessão do apoio financeiro não-reembolsável, conforme os procedimentos operacionais do PDSA II.

8.1.3. As propostas que atenderem aos requisitos do item 8.1.1 e cuja avaliaçãocadastral preliminar, prevista no item 8.1.2, não represente óbice à concessão doapoio financeiro passarão a fase de Classificação e Seleção.

8.2. Da classificação e seleção:

8.2.1 Os filtros de análise dos Planos de Gestão são:

a) Elegibilidade;

b) Pertinência técnica;

c) Qualidade técnica;

Coletividade – serão aceitos apenas Planos de Gestão apresentados por grupos deprodutores, seja a partir de organizações formalmente constituídas comocooperativas e associações. Cada grupo deverá representar pelo menos 10 (dez)famílias de produtores rurais (conforme características apresentadas no ítem 2 desteEdital);

Qualificação dos produtores – é necessário relacionar os números das DAPs(Documento de Aptidão ao PRONAF) dos produtores beneficiários do Plano deGestão, quando couber;

Qualificação da representação coletiva dos produtores – a organizaçãorepresentativa dos produtores deverá comprovar a experiência prévia na articulaçãode projetos comunitários, promoção de atividades econômicas potenciais na regiãoque se pretende atuar, com ênfase na construção de arranjos produtivos ou cadeias devalor.

Definição das Cadeias de Valor – os Planos de Gestão devem oferecer alternativasde soluções para os problemas/gargalos identificados nos diagnósticos das cadeias devalor realizados previamente e apresentados no CDRFS;

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Pesos na avaliação – os critérios com peso 2 no processo de avaliação serão: (I)número de famílias beneficiadas, (II) renda familiar gerada pelo projeto proposto,(III) sustentabilidade dos resultados após o término deste financiamento.

Os critérios com peso 1 serão: (IV) Clareza na definição dos objetivos e nametodologia da proposta, (V) Relação entre o número de famílias beneficiadas e ovalor solicitado, (VI) Integração com políticas públicas e (VII) Questões de gênero ejuventude.

A pertinência técnica analisará se o Plano de Gestão está adequado às atividadespromovidas pelo PDSA II previstas em cada Edital.

A avaliação de qualidade técnica permitirá ranquear os Planos de Gestãoapresentados nas propostas relativas a um edital, levando em conta:

a) A análise da proposta técnica (sua adequação aos objetivos e finalidadespropostos e capacidade de gestão da organização/grupo proponente);

b)Avaliação dos custos propostos (a partir dos preços praticados no mercadolocal/regional e da pertinência do investimento frente aos objetivos e finalidadespropostos);

c) Modelo de gestão, considerando as responsabilidades de cada um dos integrantesdo Plano de Gestão (organização representativa, produtores e parceiros);

d)Regras de Uso e Manutenção quando houver uso comum de bens ouinfraestrutura;

e) Benefícios e custos do Plano de Gestão, identificando efeitos diretos e indiretosde sua implantação; e

f) Análise de aspectos ambientais, principalmente quanto ao Relatório de GestãoAmbiental.

8.2.2. A classificação e a seleção das propostas serão realizadas pelo Comitê deSeleção (composto de acordo com o previsto no item 9.1), especialmenteconstituído para esse fim, a qual atribuirá notas de 1 a 4 (onde a nota 1 indicabaixo atendimento e a nota 4, alto atendimento) de acordo com os critérios e pesosdefinidos na tabela abaixo. A nota dada a cada critério deverá ser multiplicadapelo peso definido na tabela e o resultado de cada multiplicação deve ser somadode forma a determinar a pontuação final de cada proposta.

Critério Peso

Número de famílias beneficiadas 2

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Renda familiar gerada pelo projeto proposto 2

Sustentabilidade dos resultados após o término destefinanciamento

2

Clareza na definição dos objetivos e na metodologia daproposta

1

Relação entre o número de famílias beneficiadas e o valorsolicitado

1

Integração com políticas públicas 1

Questões de gênero e juventude 1

8.2.3. As propostas serão classificadas em ordem decrescente de pontos.

8.2.4. Em caso de empate na pontuação, serão priorizadas as propostas com maiorpontuação nos critérios de maior peso.

8.2.5. Serão eliminadas as propostas que não atenderem aos requisitos mínimos daproposta previstos neste Edital.

8.2.6. Serão publicadas em jornais de grande circulação no Acre, as notas de todosos Planos de Gestão avaliados pelo Comitê de Seleção, não cabendo recurso doresultado.

8.2.7. O prazo para a publicação das notas, previsto no cronograma integrantedeste Edital, poderá ser prorrogado mediante decisão do Comitê de Seleção. Talprorrogação será divulgada pelo CDRFS em jornais de grande circulação no Acree via rádio.

8.2.8. A classificação da proposta não confere direito subjetivo à contratação dacolaboração financeira nem ao efetivo aporte de recursos por parte do PDSA II.

9. DO COMITÊ DE SELEÇÃO

9.1. O Comitê de Seleção será a instância que analisará os Planos de Gestão e serácomposto por dois (2) representantes de órgãos governamentais (SEAPROF eSEDENS) e dois (2) representantes de organizações da sociedade civil organizada

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(definidos pelo CDRFS. O processo de escolha das representantes para participação docomitê de seleção dos Planos de Gestão está descrito no Anexo IV deste Edital.

9.1.1. A participação nos Comitês de Seleção de Planos de Gestão é atividade nãoremunerada.

9.1.2. As ONGs participantes de um Comitê de Seleção não poderão assessorar aelaboração dos Planos de Gestão ou serem contratadas para prestar serviços aosbeneficiários no período correspondente ao edital a que o Comitê de Seleção estávinculado.

9.1.3. As ONGs interessadas em compor um Comitê de Seleção de Planos de Gestãodo PDSA II devem manifestar seu interesse formalmente, por meio do envio aoCDRFS de uma “Carta de Interesse” com argumentos que demonstrem que essaorganização tem capacidade de: representação do público beneficiário e de avaliaçãodos Planos de Gestão.

9.1.4. As instituições representadas no Comitê deverão indicar, além dos membrostitulares, igual número de suplentes.

10. DO ENVIO AO BANCO

10.1. As propostas selecionadas pelo Comitê de Seleção passarão na ordem declassificação, para a fase de análise a ser realizada pela UCP. Esta fase visa verificar asinformações fornecidas pelo proponente e quaisquer outras informações necessárias,podendo ser solicitados documentos complementares não solicitados anteriormente.

10.2. Os Planos de Gestão aprovados pelo Comitê de Seleção e revisados pela UCP,serão enviados ao Banco e terão sua validade consolidada com a Não Objeção.

11. DA CONTRATAÇÃO

11.1. Caberá à SEAPROF, gestora da Cadeia de Valor da Borracha, formalizar oscontratos com as entidades selecionadas e com seus respectivos Planos de Gestãoaprovados, utilizando seus procedimentos internos.

11.2. As minutas dos contratos a serem firmados irão em anexo com os Planos deGestão aprovados pelo Comitê de Seleção e terão sua validade consolidada com a nãoobjeção ex-ante pelo Banco.

12. DA LIBERAÇÃO DE RECURSOS PARA A EXECUÇÃO DA PROPOSTA

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12.1. Os recursos destinados ao pagamento das subvenções econômicas serãorepassados pela UCP para a SEAPROF, e esta realizará os repasses às organizaçõescontratadas, quando Subvenção Direta. Quando indireta, o aporte de recurso ocorrerádireto para a Subexecutora (SEAPROF), que atenderá os beneficiários dos Planos deGestão selecionados e auditados, de acordo com o cronograma previamente definido econforme o alcance dos resultados previstos.

12.2. A solicitação e a liberação de recursos para as propostas contratadas serão feitasconforme o cronograma de desembolso apresentado e mediante o cumprimento dascondições estabelecidas no contrato celebrado entre a SEAPROF e as entidadesproponentes.

12.3. A liberação de recursos para atividades que utilizem recursos naturais ouenvolvam atividades potencial ou efetivamente poluidoras estará condicionada, quandofor o caso, à apresentação de licença ambiental de instalação emitida pelo órgãoambiental competente, bem como ao cumprimento de demais exigências estabelecidasno contrato celebrado entre a entidade proponente e a SEAPROF.

12.4. O primeiro pagamento poderá ser feito como adiantamento, contra fatura de umgasto previsto no orçamento do Plano de Gestão, quando Subvenção Direta.

13. DISPOSIÇÕES GERAIS

13.1. A responsabilidade pelo acompanhamento das atividades previstas no Plano deGestão, pela prestação de contas, assim como pelo atendimento às condições contratuaisdependerão das especificidades de cada proposta apoiada e serão definidas noinstrumento contratual.

13.2. O Governo do Acre terá o direito de divulgar, distribuir e exibir os produtos dedivulgação decorrentes da realização das propostas selecionados no presente Edital, emquaisquer meios e suportes de comunicação.

13.3. As propostas inscritas e não selecionadas, acompanhadas da respectivadocumentação, serão disponibilizadas aos proponentes 30 (trinta) dias após a data dapublicação do resultado final da seleção, e estarão à disposição das mesmas que, às suasexpensas, poderão recolhê-las, no prazo de 60 (sessenta) dias. Após o referido prazo, aSEAPROF não se responsabilizará pela guarda das mesmas.

13.4. Após o envio da proposta original, é vedada a inclusão de qualquer documento ouinformação até a divulgação da classificação final da seleção.

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13.5. As entidades proponentes se responsabilizam pela veracidade das informaçõesprestadas no âmbito deste Edital, sujeitando-se, em caso de não veracidade, àeliminação do processo seletivo.

13.6. O presente Edital obedecerá ao seguinte cronograma:

Evento DatasLançamento do Edital 31/março/2014Abertura das inscrições 31/março a 29/abril de 2014Último dia para as inscrições 29 de abril de 2014Sessão Pública 30/abril/2014, às 07:30 horasAnálise e seleção das propostas 5 a 9 de maio de 2014Divulgação de propostas selecionadaspelo Comitê de Análise (*)

9 de maio de 2014

(*) a data de divulgação das notas poderá ser prorrogada pelo Comitê de Seleção.

13.7. Os casos omissos no presente Edital serão decididos pelo CDRFS.

13.8. Todas as atividades inerentes à execução dos Planos de Gestão obedecerão de forma rigorosaas Políticas de Aquisições/Contratações do BID.

As despesas referentes às execuções dos Planos de Gestão deverão ser comprovadasmediante apresentação de relatórios de gastos com os devidos documentoscomprobatórios (apresentação de Notas Fiscais), devidamente atestados pelosresponsáveis técnicos indicados SEAPROF.

14. GLOSSÁRIO

Os significados dos termos e siglas utilizadas neste Edital estão apresentados aseguir:

• Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID: instituição multilateral decrédito financiadora, PDSA II.

• Contrato de Empréstimo: instrumento que caracteriza a operação de créditocontratada entre o Governo do Estado do Acre e o Banco Interamericano deDesenvolvimento.

• Governo do Estado do Acre: mutuário do empréstimo e contraparte no, PDSAII.

• Secretaria de Estado de Planejamento (SEPLAN) – órgão da administraçãodireta do Governo do Estado do Acre e órgão executor do Programa, ao qual sevinculará a Unidade de Coordenação do Programa (UCP).

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• UCP - Unidade de Coordenação do Programa - constituída pela SEPLAN,responsável pela gestão técnica, administrativa e financeira do Programa.

• Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar(SEAPROF) - órgão da administração direta do Governo do Estado do Acre eentidade subexecutora do Programa.

• Secretaria de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio edos Serviços Sustentáveis (SEDENS) - órgão da administração direta doGoverno do Estado do Acre e entidade subexecutora do Programa.

• Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Florestal Sustentável (CDRFS)– de âmbito institucional, criado pelo Decreto N.º 8.423, de 11/08/2003, com asseguintes finalidades e competências: (i) propor políticas públicas de superaçãoda pobreza; (ii) aprovar a concepção do PRONAF e programa de reforma agráriano estado; (iii) reconhecer os conselhos municipais vinculados e apreciar suasdeliberações para as políticas do setor; (iv) estimular a diversificação dasatividades econômicas; (v) estimular a constituição de conselhos municipais; e(vi) formular e aprovar o Plano Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável.

• Gestores de Cadeias – profissionais contratados para realizar a articulação entreas organizações envolvidas nas cadeias produtivas agroflorestais sustentáveis, aserem apoiadas pelo Programa, de acordo com as regras e procedimentosdescritos neste Regulamento Operacional, de forma a facilitar o alcance dosobjetivos propostos.

• Plano de Gestão – conjunto de atividades, investimentos e demais apoios,definido em edital, que deverá ser apresentado pelos potenciais beneficiáriospara acesso às Subvenções Econômicas do PDSA II previstas nesteRegulamento.

• Contratos: instrumentos firmados entre as organizações de produtoresorganizados e fornecedores do setor privado para a provisão de insumos eserviços, para a execução das atividades previstas em propostas selecionadas.Estes instrumentos devem definir, entre outros aspectos, o valor dos recursosenvolvidos, os prazos, as suas condições de pagamento ou liberação e asresponsabilidades específicas dos signatários quanto à aquisição de bens eexecução de serviços.

• Termos de Compromisso: instrumentos firmados entre os grupos de produtoresnão organizados formalmente e fornecedores públicos para a provisão de

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insumos e serviços, para a execução das atividades previstas em propostasselecionadas. Estes instrumentos devem definir, entre outros aspectos, o valordos recursos envolvidos, os prazos, as suas condições de pagamento ou liberaçãoe as responsabilidades específicas dos signatários quanto à aquisição de bens eexecução de serviços.

• Relatório de Monitoramento de Projeto - PMR: sistema gerencial paraacompanhamento do desempenho dos projetos financiados pelo BID, queclassifica o progresso na execução e o alcance dos resultados e efeitos,conhecido pela sigla em inglês (“Project Monitoring Report”) e atualizado acada seis meses.

• Plano Operacional Anual – POA: plano elaborado pelos beneficiários, dentro doprimeiro trimestre de cada ano de execução de um programa, que apresenta asatividades a serem desenvolvidas, seu cronograma de execução e os respectivoscustos, bem como, as correções e os ajustes às metas.

• Beneficiários - determinados para cada subcomponente do Programa, de acordocom o que se estabelece neste Regulamento.

• Subvenções econômicas – subsídios financeiros repassados aos beneficiáriosque tiverem seus Planos de Gestão selecionados para execução das atividadesespecíficas previstas.

• Recursos de Contrapartida - recursos aportados pelos beneficiários do Programa.A contrapartida poderá ser financeira (R$) ou não-financeira (mão-de-obrafamiliar, participação em reuniões, treinamentos, seminários, infraestruturacomunitária (galpões, sede para reuniões, etc.).

• Produtores organizados – produtores que fazem parte de organizações comocooperativas e associações de produtores devidamente formalizadas. Sãopotenciais beneficiários de atividades contempladas neste Regulamento.

• Produtores não-organizados – produtores individuais, que não fazem parte deorganizações de produtores. São potenciais beneficiários de atividadescontempladas neste Regulamento.

• Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) –destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias(turismo rural, produção artesanal, agronegócio familiar e outras prestações deserviços no meio rural, compatíveis com a natureza rural) exploradas medianteemprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família.

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• Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) – documento que identifica osbeneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar –PRONAF, conforme a Lei de ATER (No. 12.188, de 11/01/2010).

• Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) – serviço de educação nãoformal, de caráter continuado, no meio rural, que promove processos de gestão,produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviçosagropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas,florestais e artesanais.

• Rede de ATER – organizações públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos,previamente credenciadas, e que atendem os pré-requisitos estabelecidos pelaLei de ATER (No. 12.188 de 11/01/2010) com corpo técnico multidisciplinar,abrangendo as áreas de especialidade exigidas para a atividade de provisão deassistência técnica e extensão rural para os agricultores familiares e extrativistasdo Acre.

• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(IBAMA) – autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) efoi criado pela Lei nº 7.735 de 22/2/1989. É o órgão responsável pela execuçãoda Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), instituída pela lei Nº 6.938, de

31/8/1981, e desenvolve diversas atividades para a preservação e conservação dopatrimônio natural, exercendo o controle e a fiscalização sobre o uso dos recursos

naturais (água, flora, fauna, solo, etc.). Também cabe a ele conceder licenças

ambientais para empreendimentos de sua competência.

• Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – autarquia

federal, vinculada ao MMA, integrando o Sistema Nacional do Meio Ambiente(SISNAMA). Foi criado pela lei No. 11.516, de 28/8/2007. É responsável pelaadministração das Unidades de Conservação (UC) federais, além de fomentar eexecutar programas de pesquisa, proteção e conservação da biodiversidade emtodo o Brasil. O ICMBio tem também a função de executar as políticas de usosustentável dos recursos naturais renováveis e de apoio ao extrativismo e àspopulações tradicionais nas UC federais de uso sustentável.

• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) – autarquia sob regimeespecial, ou seja, uma agência reguladora, criada pela Lei Nº 9.782, de26/1/1999, vinculada ao Ministério da Saúde por Contrato de Gestão, ecaracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus dirigentesdurante o período de mandato e autonomia financeira. Sua finalidade é promovera proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da

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produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilânciasanitária, inclusive dos ambientes, processos, insumos e tecnologias a elesrelacionados.

• Organizações não governamentais (ONGs) – organizações da sociedade civil,que se caracterizam como um grupo social organizado, sem fins lucrativos,constituído formal e autonomamente, caracterizado por ações de solidariedadeno campo das políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticasem proveito de populações excluídas das condições da cidadania. Não há nodireito brasileiro qualquer designação de ONG, juridicamente elas sãoassociações ou fundações.

• Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) – pessoasjurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privado sem finslucrativos criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado/qualificaçãoemitido pelo Ministério da Justiça, de acordo com a lei No. 9.790 de 23/03/99,ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente os derivadosde normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrarcom o poder público termos de parceria, que dão maior agilidade e razoabilidadena prestação de contas.

• FSC Brasil – Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, organizaçãoindependente, não governamental, sem fins lucrativos, e que representa o ForestStewardship Council A.C. (FSC) no Brasil, tendo como objetivo principalpromover o manejo e a certificação florestal no país.

• GIZ – Cooperação Alemã para o Desenvolvimento.

• CEMACT – Conselho Estadual de Meio Ambiente, de Ciência e Tecnologia,uma das instâncias de gestão do Sistema Estadual de Meio Ambiente.

• PDC: Programa de Desenvolvimento Comunitário;

• Comitê de Seleção: Instância de análise dos Planos de Gestão e será compostopor dois (2) representantes de órgãos governamentais (SEAPROF e SEDENS) edois (2) representantes de organizações não governamentais definidos peloCDRFS;

• Subvenção Direta: Mecanismo de apoio financeiro aos Planos de Gestãoapresentados, aprovados e executados diretamente por grupos de produtores (as)organizados formalmente e/ou suas representações;

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• Subvenção Indireta: Mecanismo de apoio financeiro as demandas apresentadaspor grupos de produtores (as) não organizados formalmente e executados pelasSubexecutoras do PDSA II.

Anexos

Anexo I – Normas do IMACAnexo II – Modelo de Termos de CompromissoAnexo III – Roteiro do Plano de GestãoAnexo IV – Elegibilidade das ONGs participantes do comitê de seleção de Planosde GestãoAnexo V – Roteiro para o monitoramento das atividades previstas nos Planos deGestão

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Anexo I

Normas do IMAC

Procedimentos para licenciamento - Manejo florestal comunitário

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE - SEMAConselho Florestal Estadual – CFEConselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - CEMACT

Publicado no DOE Nº 9.87019/08/2008

RESOLUÇÃO CONJUNTA CEMACT/CFE N°. 003 DE 12 DE AGOSTO DE 2008

O Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia - CEMACT e o ConselhoFlorestal Estadual - CFE, no uso das atribuições e competências que lhe são conferidaspela Lei nº 1.022, de 21 de janeiro de 1.992, e pela Lei de Florestas do Estado nº 1.426de 27 de dezembro de 2001;

Considerando a Resolução Conjunta CEMACT/CFE nº 001 de 21 de maio 2008, que tevecomo objetivo instituir a Comissão Temporária de Normatização das Atividades deManejo Florestal Sustentável, para a elaboração de uma proposta normativa referenteao procedimento de licenciamento para Plano de Manejo Florestal Sustentável, noâmbito do Estado do Acre;

Considerando ainda as deliberações das Plenárias das Reuniões ExtraordináriasConjuntas entre os Conselhos CEMACT e CFE, realizadas nos dias 20 de maio, 30 dejulho e 12 de agosto de 2008;

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RESOLVEM:CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º Esta Resolução visa disciplinar o licenciamento, monitoramento e a fiscalizaçãodas áreas objeto de manejo florestal no Estado do Acre.Parágrafo único. Para os fins e efeitos desta resolução, define–se:

I - Licenciamento Ambiental: procedimento técnico-administrativo para a concessão deLicença Prévia - LP, Licença de Instalação - LI e Licença de Operação - LO paraempreendimentos, atividades e serviços efetiva ou potencialmente poluidores e/oudegradadores do meio ambiente;

II - Licença de Operação: licencia a operação dos empreendimentos, atividades eserviços de impacto local, por competência direta ou através de poderes delegados,após verificação do efetivo cumprimento das exigências constantes nas licençasanteriores;

III - Autorização Ambiental: ato administrativo discricionário e precário pelo qual aAdministração Pública consente que o particular exerça a atividade no seu própriointeresse;

IV - Autorização para Exploração – AUTEX: documento expedido pelo órgãocompetente que autoriza o início da exploração da Unidade de Produção Anual - UPA eespecifica o volume máximo por espécie permitido para exploração, com a validade devinte e quatro meses;

V - Proponente: pessoa física ou jurídica que solicita ao IMAC a análise e aprovação doPMFS e que após a aprovação tornar-se-á detentora do PMFS;VI - Detentor: pessoa física ou jurídica, ou seus sucessores no caso de transferência,em nome da qual é aprovado o PMFS e que se responsabiliza por sua execução;

VII - Ciclo de corte: período de tempo, em anos, entre sucessivas explorações deprodutos florestais madeireiros ou não-madeireiros numa mesma área;

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VIII - Intensidade de corte: volume comercial das árvores derrubadas paraaproveitamento, estimado por meio de equações volumétricas previstas no PMFS ecom base nos dados do inventário florestal cem por cento - IF 100 %, expresso emmetros cúbicos por unidade de área (m³/ha) de efetiva exploração florestal, calculadapara a UPA;

IX - Área de Manejo Florestal – AMF: conjunto de Unidades de Manejo Florestal quecompõe o PMFS, contíguas ou não, localizadas em um único Estado;

X - Unidade de Manejo Florestal – UMF: área do imóvel rural a ser utilizada no manejoflorestal;XI - Unidade de Produção Anual – UPA: subdivisão da Unidade de Manejo Florestal,destinada a exploração em um ano;

XII - Unidade de Trabalho – UT: subdivisão operacional da Unidade de Produção Anual;

XIII - Área de efetiva exploração florestal: é a área efetivamente explorada na UPA,considerando a exclusão das áreas de preservação permanente, inacessíveis e outraseventualmente protegidas;

XIV - Plano Operacional Anual – POA: projeto técnico a ser apresentado ao IMAC,contendo as informações com a especificação das atividades a serem realizadas naUPA no período de doze meses;

XV – Relatório de Atividades: documento encaminhado ao IMAC, com a descrição dasatividades realizadas na UPA, com o volume explorado e informações sobre cada umadas UTs (quando houver);XVI - Inventário Florestal cem por cento - UF 100%: é o levantamento de dados quepermite a mensuração de todos os indivíduos de interesse existentes na área defloresta demarcada para a execução do POA;

XVII - Vistoria Técnica: é a avaliação de campo para subsidiar a análise, acompanhar econtrolar rotineiramente as operações e atividades envolvidas na AMF;

XVIII - Resíduos da exploração florestal: cascas, galhos, sapopemas, raízes e restos detroncos de árvores caídas, provenientes da exploração florestal, que podem serutilizados como subprodutos do manejo florestal.

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XIX - Regulação da produção florestal: procedimento que permite estabelecer umequilíbrio entre a intensidade de corte e o tempo necessário para o restabelecimentodo volume extraído da floresta, de modo a garantir a produção florestal contínua;

XX - Manejo Florestal Sustentável: é a administração da floresta para obtenção debenefícios econômicos e sociais, visando à manutenção dos mecanismos desustentação do ecossistema objeto do manejo;

XXI - Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS: é o documento técnico a serapresentado ao IMAC, que inclui o zoneamento da propriedade distinguindo as áreasde exploração, as zonas de preservação permanente e os trechos inacessíveis,adotando técnicas de exploração para diminuir os danos à floresta, estimativas dovolume a ser explorado, tratamentos silviculturais e, quando for o caso, abordando osmétodos de monitoramento do desenvolvimento da floresta após a exploração;

XXII - Floresta de terra–firme: floresta que nunca é alagada e se espalha sobre umagrande planície, ou encontra-se em regiões de divisores de águas;

XXIII - Floresta de várzea: florestas periodicamente inundadas pelas cheias dos rios;

XXIV - Floresta primária: também conhecida como floresta em clímax ou mata virgem,é a floresta intocada ou aquela em que a ação humana não provocou significativasalterações das suas características originais de estrutura e de espécies;

XXV - Floresta secundária: floresta secundária ou em regeneração é aquela resultantede processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da floresta primáriapor ações antrópicas ou causas naturais;

XXVI - PMFS individual: é o Plano de Manejo Florestal Sustentável cujo detentor éindividualizado através de pessoa física ou jurídica;

XXVII - PMFS empresarial: é o Plano de Manejo Florestal Sustentável cujo detentor éuma pessoa jurídica e destina-se ao suprimento de matéria-prima de uma empresaflorestal;

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XXVIII - PMFS comunitário: é o Plano de Manejo Florestal Sustentável cujo detentor éuma associação ou cooperativa;

XXIX - Exploração mecanizada: é a operação florestal com a utilização de máquinas emtodas as fases de exploração da floresta;

XXX - Exploração semimecanizada: é a operação florestal com a utilização parcial demáquinas nas fases de exploração da floresta, podendo ser utilizado conjuntamentetração animal;

XXXI - Diâmetro Mínimo de Corte: é o diâmetro mínimo estabelecido para autorizaçãode supressão de indivíduos que compõem a floresta, para fins de manejo.

CAPÍTULO II

DOS ASPECTOS GERAIS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 2º Os procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução eavaliação técnica de Planos de Manejo Florestal Sustentável – PMFSs nas florestasprimitivas e suas formas de sucessão no Estado do Acre observarão o disposto nestaResolução.

§ 1º Compete ao IMAC a análise e aprovação de que trata o caput deste artigo nosseguintes casos:

I - nas unidades de conservação de uso sustentável criadas pelo Estado;II - nas florestas privadas;III - nas distintas categorias de projetos de assentamentos.

§ 2º Os detentores de áreas de manejo florestal situadas em uma faixa de dezquilômetros no entorno das Unidades de Conservação e Terras Indígenas deverãosolicitar, por meio do IMAC, a anuência ao Gestor da Unidade de Conservação ou àFUNAI, conforme o caso, para que o Licenciamento ambiental seja concluído.

§ 3º Nos termos da Resolução CONAMA nº 378/2006, compete ao IBAMA olicenciamento de PMFSs em áreas superiores a cinqüenta mil hectares.

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§ 4º O IMAC solicitará aos Gestores de Unidade Conservação a relação das atividadesdispensadas de anuências ou que já tenham anuência prévia definida ou ainda ascondicionantes já estabelecidas para o licenciamento ambiental.

Art. 3º O licenciamento das atividades de manejo florestal sustentável serácondicionado à regularização ambiental da propriedade por meio da CertidãoAmbiental Rural (CAR) e Licenciamento Ambiental Rural (LAR), com exceção dasUnidades de Conservação.

§ 1º Os PMFSs cujas áreas indicadas não cumpram o disposto no caput deste artigoficarão condicionados à assinatura de Termo de Compromisso com o IMAC, com prazomáximo de cumprimento de um ano, no qual serão estabelecidas as condições para olicenciamento ambiental.

§ 2º Para os PMFSs apresentados até o ano de 2010, o Termo de Compromisso terá,durante seu prazo de vigência, o mesmo efeito do licenciamento e da Certidãoprevistos no caput. Não havendo cumprimento das condições estabelecidas no Termo,será imposta a suspensão do respectivo PMFS até a total regularização, nos termos doart. 50 desta Resolução.

Art. 4º Os PMFSs e os respectivos POAs, em florestas de domínio público ou privado,deverão ser previamente licenciados e autorizados para exploração pelo Instituto deMeio Ambiente do Acre – IMAC, observando o disposto nesta Resolução.Art. 5º O PMFS deverá observar aos seguintes fundamentos técnicos e científicos:

I - caracterização do meio físico e biológico;II - intensidade de exploração compatível com a capacidade da floresta;III - ciclo de corte compatível com o tempo de restabelecimento do volume de produtoextraído da floresta;IV - promoção da regeneração natural da floresta;V - adoção de sistema silvicultural adequado;VI - adoção de sistema de exploração adequado;VII - monitoramento do desenvolvimento da floresta remanescente (quando previsto);VIII - adoção de medidas mitigadoras dos impactos ambientais e sociais.

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Art. 6º Os PMFS e os POAs, cuja análise e aprovação não forem de competência doIMAC, deverão ser submetidos à unidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.

CAPÍTULO III

DA DOMINIALIDADE E MODALIDADES DE PLANO DE MANEJO FLORESTALSUSTENTÁVEL

Seção IDas categorias de Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS

Art. 7º Para fins desta Resolução e para fins de cadastramento, os PMFSs classificam-senas seguintes categorias:

I - quanto à dominialidade da floresta:a) PMFS em floresta pública;b) PMFS em floresta privada.

II - quanto à modalidade:a) individual;b) empresarial;c) comunitário.

III - quanto aos produtos decorrentes do manejo:a) produtos madeireiros;b) produtos não–madeireiros;c) múltiplos produtos.

IV - quanto à exploração florestal para a produção de madeira:a) mecanizado;b) semimecanizado;c) sem a utilização de máquinas.

V - quanto ao ambiente predominante:a) em floresta de terra-firme;b) em floresta de várzea.

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VI - quanto ao estado natural da floresta:a) em floresta primária;b) em floresta secundária.

Parágrafo único. Nos PMFSs deverão estar descritos os produtos que serão manejados,a intensidade, a forma de exploração, o tipo de ambiente e ainda o estado natural dafloresta.

CAPÍTULO IVDO PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL PARA A PRODUÇÃO DE MADEIRA

Seção IDos parâmetros de limitação e controle da produção para a promoção dasustentabilidade.

Art. 8º A intensidade de corte, proposta no PMFS levará em consideração os seguintesaspectos técnicos:

I - nos planos de manejo que utilizarem o ciclo de corte inicial de vinte e cinco anos, aintensidade de corte máxima será de trinta metros cúbicos por hectare (30m³/ha);II - nos planos de manejo com o ciclo de corte inicial de dez anos, a intensidade decorte será no máximo dez metros cúbicos por hectare (10m³/ha);III - a alteração do ciclo de corte somente será possível mediante a instalação eavaliação de parcelas permanentes na área do PMFS, conforme metodologiapreconizada pela Rede de Monitoramento da Dinâmica de Florestas na Amazônia –REDEFLOR (Decreto Ministerial MMA Nº 337/2007);IV - a estimativa do estoque disponível (m³/ha) para exploração imediata deverá levarem consideração os seguintes aspectos:

a) o resultado de inventário florestal cem por cento para a área de cada POA;b) os critérios de seleção de árvores para o corte, previstos no PMFS; ec) os parâmetros que determinam a manutenção de árvores por espécie, estabelecidosnos arts. 9º e 10 desta Resolução.

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Art. 9º O Diâmetro Mínimo de Corte (DMC) a um metro e trinta centímetros do solo(diâmetro à altura do peito - DAP) a ser considerado é de cinqüenta centímetros paratodas as espécies.

§ 1º O IMAC poderá adotar outro DMC por espécie, desde que realizado estudotécnico que justifique a alteração.§ 2º Para DMC abaixo de cinqüenta centímetros, o planejamento da exploraçãoseguirá os mesmos critérios do art.10, sendo necessário para isso levantamento cem por cento da espécie a partir dequinze centímetros de DAP no inventário de cada UPA.

Art. 10. Quando do planejamento da exploração de cada UPA, a execução doInventário cem por cento, a partir de trinta centímetros, e a intensidade de corteobservarão os seguintes critérios:

I - manutenção de pelo menos dez por cento do número de árvores por espécie, naárea de efetiva exploração da UPA, que atendam aos critérios de seleção para corteindicados no PMFS, respeitado o limite mínimo de manutenção de três árvores porespécie por cem hectares.II - manutenção de todas as árvores das espécies cuja abundância de indivíduos comDiâmetro a Altura do Peito – DAP superior ao DMC seja igual ou inferior a três árvorespor cem hectares de área de efetiva exploração da UPA.III - no relatório do Inventário Florestal cem por cento deverão constar, no mínimo:a) árvores comerciais de corte - DAP maior ou igual ao DMC;b) árvores comerciais porta sementes - DAP maior ou igual ao DMC;c) árvores comerciais remanescentes - DAP menor que o DMC.

§ 1º A identificação das árvores inventariadas será efetuada por plaquetas numeradas,confeccionadas com material de alta durabilidade.§ 2º Os indivíduos do Inventário Florestal cem por cento poderão sergeorreferenciados por meio do uso de GPS de alta sensibilidade, a critério do detentor.§ 3º Quando se fizer a opção pelo georreferenciamento de árvores no IF 100%, asfaixas ou linhas virtuais, distantes cinqüenta metros umas das outras, devem ter seuinício e final também georreferenciados e identificadas em campo por plaquetas.

§ 4º Em caso de abertura física das faixas ou linhas, deve-se:I - provocar o menor impacto possível;

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II - estarem distantes umas das outras por, no mínimo, cinqüenta metros;III - no momento da vistoria de licenciamento, caso necessário, deve ser feita suareabertura.

Art. 11. Poderão ser apresentados estudos técnicos para a alteração dos parâmetrosdefinidos nos arts. 8º e 9º no PMFS ou de forma avulsa, mediante justificativaelaborada por seu responsável técnico, que comprove a observância do disposto nosincisos I a IX, do art. 3º, do Decreto nº 5.975, de 30 de novembro de 2006.

§ 1º Os estudos técnicos mencionados no caput deste artigo deverão considerar asespecificidades locais e apresentar o fundamento técnico-científico utilizado em suaelaboração.§ 2º O IMAC analisará as propostas de alteração dos parâmetros previstos nos arts. 8ºa 9º desta Resolução, caso a caso.§ 3º Somente poderá ser requerida a redução do ciclo de corte quando comprovada arecuperação da floresta, por meio de análise de parcelas permanentes instaladas naAMF.

Art. 12. É obrigatória a adoção de procedimentos que possibilitem o controle daorigem da produção, por meio do rastreamento da madeira das árvores exploradas,desde a sua localização na floresta até o seu local de armazenamento e de desdobro,estabelecendo a cadeia de custódia para apresentação do volume explorado.

§ 1º As toras oriundas dos indivíduos abatidos deverão ser identificadas de acordo como número do indivíduo registrado no inventário, devendo estas ser identificadasseqüencialmente em relação ao número de toras produzidas, de forma a subsidiar ocontrole da cadeia de custódia quando do transporte florestal.§ 2º Poderá ser prevista a permuta de árvores selecionadas para corte por outrasárvores da mesma espécie, desde que atendam os critérios determinados nos arts. 8ºe 9º desta norma, sendo informado no relatório de atividades.

Seção IIDo Plano de Manejo Florestal Sustentável Individual – PMFS Individual

Art. 13. O Plano de Manejo Florestal Individual será realizado por pessoas físicas oujurídicas, proprietários ou legítimos possuidores de glebas rurais, observando-se asnormas estabelecidas no anexo I.

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Art. 14. Somente será admitido o protocolo de um PMFS para cada detentor por área.

Art. 15. O Serviço Público de Extensão Florestal poderá dar suporte aos levantamentosrealizados (cubagem das árvores) e planos de manejo dos pequenos produtores rurais.Seção IIIDo Plano de Manejo Florestal Sustentável Empresarial – PMFS Empresarial

Art. 16. O Plano de Manejo Florestal Empresarial será realizado por pessoas jurídicas,observando-se as normas estabelecidas no anexo II.

Art. 17. A AMF levará em conta a demanda de matéria-prima do detentor do PMFS -Empresarial, a produtividade da floresta e o ciclo de corte adotado.

Parágrafo único. A AMF de que trata o caput deste artigo poderá ser composta porpropriedades próprias, arrendadas ou em regime de comodato, declaradas como áreascontribuintes de matéria-prima da empresa ou parceiras contratuais, contíguas ounão, desde que o interessado ou empresa assuma, perante o IMAC, que as áreas demanejo apresentadas fazem parte de um único plano de manejo destinado a garantir osuprimento de matéria prima a empresa processadora durante o ciclo de corte.

Art. 18. A UPA será definida de acordo com a demanda anual de matéria-prima e como ciclo de corte estabelecido.

Seção IVDo Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário – PMFS Comunitário

Art. 19. O Plano de Manejo Florestal Sustentável Comunitário - PMFS Comunitário terácomo detentor e executor associações ou cooperativas de legítimos possuidores ouconcessionários de glebas rurais.Art. 20. Os Planos de Manejo Florestal Sustentável Comunitário – PMFS Comunitáriodeverão ser apresentados considerando o anexo III.

Art. 21. O responsável técnico pelo Plano de Manejo Comunitário poderá sercontratado pelas associações ou cooperativas ou disponibilizado por Instituição depesquisa, de assistência técnica ou de fomento florestal.

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Art. 22. A comprovação da legitimidade da associação ou cooperativa ocorrerámediante a apresentação de cópia dos seguintes documentos:

I - Estatuto Social, devidamente registrado em cartório ou cópia da sua publicação emdiário oficial;II – Cartão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;III - Ata da Assembléia que elegeu a diretoria, registrada em cartório ou cópia da suapublicação em diário oficial;IV - Cadastro de Pessoa Física e Carteira de Identidade do seu Presidente.§ 1º Quando a associação ou cooperativa for dirigida por colegiado, deverá apresentaros documentos de identidade e CPF da diretoria.§ 2º Os associados ou cooperados que estiverem sendo representados pela associaçãoou cooperativa deverão apresentar cópia da Carteira de Identidade e do CPF.Seção VDa apresentação do Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS e dos PlanosOperacionais Anuais – POA

Art. 23. Os PMFSs e seus respectivos Planos Operacionais Anuais - POAs deverão serprotocolizados no IMAC, para análise, na seguinte forma:

I - em meio digital (CD-ROM): todo o conteúdo do Plano e POAs, incluindo textos,tabelas na forma de planilha eletrônica e dados vetoriais, com limites, confrontantes,rios e estradas, associados a um banco de dados;II - em papel impresso: todos os itens citados no inciso anterior, com exceção do corpodas tabelas que contêm os dados originais de campo do IF 100% das árvores de portecomercial a serem manejadas e das destinadas à próxima colheita.

§ 1º O plano de manejo, o POA e os relatórios pós-exploratório deverão serapresentados em formato PDF.§ 2º Nos casos dos projetos de assentamento em que, no plano de uso ou instrumentosimilar, já houver previsão de manejo florestal sustentável, não há necessidade desolicitação de anuência do INCRA, enviando-se, entretanto, cópia à referida Instituição,impresso ou em meio digital.

Seção VIDa análise técnica e vistoria do Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS

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Art. 24. O PMFS será analisado e vistoriado por profissional legalmente habilitado ecredenciado pelo IMAC.

§ 1º A vistoria prévia na AMF somente será realizada quando, no cruzamento dasinformações do PMFS com a imagem de satélite atualizada da região, houverdivergências a serem constatadas em campo.§ 2º As pendências serão comunicadas após a análise técnico-jurídica e deverão sercumpridas para a seqüência da análise do PMFS.§ 3º A autorização antecipada para exploração de nova Unidade de Produção Anual eda respectiva volumetria poderá ser concedida, mediante aceitação da justificativatécnica pelo IMAC e apresentação de POA atualizado, desde que seja comprovada anecessidade de matéria-prima para suprir a demanda da indústria, a inexistência deinfrações ambientais e de eventuais pendências.§ 4º Na análise, pelo IMAC, da justificativa técnica de antecipação prevista no § 3º,deverão ser levados em consideração a capacidade de exploração, a manutenção dociclo de corte e o princípio da metodologia inicial do PMFS aprovado.§ 5º A obstrução parcial das picadas do IF 100% não implicará no adiamento,suspensão ou cancelamento da vistoria técnica, desde que os interessadosdisponibilizem pessoal de apoio para auxiliar nos trabalhos técnicos do IMAC.

Art. 25. O prazo máximo para conclusão do processo de licenciamento do PMFS e/ouPOA será de noventa dias corridos, contado a partir da data do protocolo, sendo que oIMAC terá:

I - até sessenta dias para apresentação das pendências técnicas e jurídicas aorequerente;II - após o protocolo dos documentos que atendam totalmente as pendênciasapontadas, até trinta dias para a conclusão do processo de licenciamento.

Seção VIIDa responsabilidade pelo Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS

Art. 26. No Licenciamento Ambiental do PMFS e na conseqüente expedição daAutorização para Exploração, o detentor e o proprietário deverão assinar um Termo deResponsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada, conforme modelo do AnexoVIII.

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§ 1º O detentor terá um prazo de noventa dias para a averbação do Termo deResponsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada à margem da matrícula doimóvel.§ 2º O detentor do Plano de Manejo, ao receber a Licença de Operação e a AUTEX,deverá, antes da atividade de exploração, fixar placas indicativas da área de manejo napropriedade e na área do plano, conforme modelo do Anexo X.

Art. 27. A paralisação temporária da execução do PMFS não exime o detentor do PMFSda responsabilidade pela manutenção da floresta.

Seção VIIIDa responsabilidade Técnica pelo Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS

Art. 28. O proponente ou o detentor de PMFS, conforme o caso, deverá apresentarAnotação de Responsabilidade Técnica – ART registrada junto ao respectivo ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA dos responsáveis pelaelaboração, execução e assistência técnica do PMFS, com a indicação dos respectivosprazos de validade.

§ 1º As atividades do PMFS não serão executadas sem um responsável técnico.§ 2º A substituição do responsável técnico e da respectiva ART deve ser comunicadaoficialmente ao IMAC, no prazo de quinze dias após sua efetivação, pelo detentor doPMFS.§ 3º O profissional responsável que, por iniciativa própria, efetuar a baixa em sua ARTno CREA, deverá comunicá–la oficialmente ao IMAC no prazo de 5 dias, para que omesmo tome as providências cabíveis.

Seção IXDa reformulação e da transferência do Plano de Manejo Florestal Sustentável

Art. 29. A reformulação do PMFS dependerá de prévia análise técnica e aprovação doórgão competente e poderá decorrer de:I - inclusão de novas áreas na AMF, exceto para PMFS Comunitários; e,II - alteração na categoria de PMFS.

Art. 30. A transferência do PMFS para outro detentor dependerá de:

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I - apresentação de documento comprobatório da transferência firmado entre aspartes envolvidas, o qual deverá conter cláusula de transferência de responsabilidadepela execução do PMFS;II - análise jurídica quanto ao documento apresentado.Parágrafo único. Deverá haver a contabilização, em banco de dados próprio, do saldoexplorado, transportado e ainda remanescente do PMFS, devendo o mesmo serdisponibilizado ao IMAC quando assim solicitado.

Seção XDo Plano Operacional Anual – POA

Art. 31. O detentor do PMFS deverá apresentar o Plano Operacional Anual e relatóriopós-exploratório referentes às próximas atividades que realizará como condição paracontinuidade do Licenciamento Ambiental de Operação do Plano e a conseqüenteemissão da Autorização de Exploração Florestal - AUTEX.

§ 1º Não será exigido o relatório pós-exploratório previsto no caput para o primeiroPOA, exceto na sua renovação.§ 2º O POA deverá ser apresentado de acordo com os Anexos IV e V, observando amodalidade.§ 3º O POA deverá apresentar o IF 100% das árvores de porte comercial, considerandoo estoque comercial para o segundo ciclo, para qualquer tamanho de UPA.§ 4º A partir do segundo POA o empreendedor deverá requerer a renovação da LO,com antecedência mínima de sessenta dias do vencimento da licença.§ 5º A LO de novo POA poderá ser expedida sem vistoria prévia a campo, desde quetenha ocorrida a vistoria pós exploratória do POA anterior.§ 6º Quando adotado o procedimento previsto no § 4º deste artigo, e foremverificadas pendências no POA, o empreendedor do PMFS terá o prazo de trinta diaspara correção, findo o qual poderá ser suspensa a LO.§ 7º O IMAC, se necessário e a seu exclusivo critério, poderá realizar vistorias aqualquer tempo no PMFS e verificadas irregularidades tomar as providências para asmedidas legais cabíveis.§ 8º Os POAs de empreendimentos certificados por entidades reconhecidas peloConselho Florestal Estadual poderão ser autorizados automaticamente pelo IMAC,desde que não haja pendências.§ 9º A emissão da AUTEX está condicionada à aprovação do POA pelo IMAC, emconformidade com o estabelecido nos parágrafos 4º e 7º deste artigo.

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Art. 32. A AUTEX será emitida considerando o PMFS e os parâmetros definidos nosarts. 5º a 8º desta Resolução e indicará, no mínimo, o seguinte:

I - a lista das espécies autorizadas e seus respectivos volumes e números de árvoresmédios por hectare e total;II - nome e CPF ou CNPJ do detentor do PMFS;III - nome, CPF e registro no CREA do responsável técnico;IV - número do PMFS;V - município e Estado de localização do PMFS;VI - coordenadas geográficas do PMFS que permitam identificar sua localização;VII - seu número, ano e datas de emissão e de validade;VIII - área total das propriedades que compõem o PMFS;IX - área do PMFS;X - área da respectiva UPA;XI - volume de resíduos da exploração florestal autorizado para aproveitamento, totale médio por hectare, quando for o caso.

Art. 33. A inclusão de novas espécies florestais na lista autorizada dependerá de préviaalteração do POA e aprovação do IMAC.

Parágrafo único. A inclusão de novas espécies para a produção madeireira só seráautorizada em áreas ainda não exploradas, respeitada a intensidade de corteestabelecida para o ciclo de corte vigente.Art. 34. O Documento de Origem Florestal – DOF será requerido em relação ao volumeefetivamente explorado, observados os limites definidos na AUTEX.

Art. 35. Após o vencimento da AUTEX, não havendo mais madeira a ser explorada eexistindo madeira, em esplanada ou não, o detentor deverá solicitar, junto ao IMAC,Autorização Ambiental para aproveitamento desse recurso.

§ 1º Para a emissão da autorização ambiental para aproveitamento de madeira emesplanada, o detentor deverá apresentar o relatório técnico contendo a relação dasespécies e respectiva volumetria, de forma separada por esplanada ou pátiosexistentes na área do plano.§ 2º Deverá haver vistoria para constatação das espécies e volumetria, bem como paraverificação da situação da floresta após a exploração.

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Seção XIDa Apresentação de MapasArt. 36. Os mapas produzidos a partir de dados coletados com GPS deverão sersuficientes para representar polígonos regulares ou irregulares que indiquem os limitesda área do imóvel rural, da reserva legal, do manejo florestal e suas subdivisões.

§ 1º As cotas do terreno, no sistema digital, e as áreas da propriedade, do plano demanejo e as árvores levantadas deverão estar identificadas e legendadas.§ 2º A escala mínima do mapa de exploração florestal é de um para cinco mil (1:5000).

Art. 37. Cada vértice da área levantada deverá ser identificado com um númeroseqüencial, após a identificação dos polígonos, separada por hífen e em ordemnumérica seqüencial, seguindo as abreviações abaixo:

I - Área do Imóvel Rural: - PROP;II - Matrículas do Imóvel Rural: - MATPROP;III - Área de Reserva Legal: - ARL;IV - Área sob Manejo Florestal: - AMF;V - Áreas da UPA: - UPA.

§ 1º Para cada área existente na propriedade deverá ser apresentada uma tabela emseparado das coordenadas geográficas, contendo a ordenação dos vértices de formaconsecutiva, anexa ou não no referido mapa.§ 2º Nos casos de propriedade com mais de uma matrícula, deverá ser apresentadauma tabela por matrícula, da mesma forma citada no § 1º.§ 3º As coordenadas dos vértices de todos os polígonos (áreas) deverão estar fechadasgeometricamente e perfeitamente conectadas.

Art. 38. As Áreas de Preservação Permanente – APP também deverão estaridentificadas e calculadas no mapa a ser apresentado.

Art. 39. Os pontos de GPS levantados deverão ser apresentados no sistema deprojeção UTM (Universal Transversa de Mercator), com informação do sistema dereferência utilizado (DATUM).

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Art. 40. A precisão do georreferenciamento deverá ser de até dez metros para medidaslineares e até cinco por cento para cálculo da área do imóvel rural, quando comparadacom a base cartográfica do Estado.

Art. 41. As informações e mapas deverão ser apresentados de forma analógica edigital, devendo haver perfeita coerência entre os arquivos digitais, os mapasanalógicos e as tabelas.

§ 1º A compatibilidade completa entre mapas e documentos cartoriais somente seráexigida pelo IMAC quando se tratar de propriedades certificadas pelo INCRA.§ 2º A apresentação do arquivo vetorial deverá fundamentar-se numa grade digital decoordenadas UTM e conter descrição do sistema de referência utilizado, devendo serentregue na extensão de arquivo SHP, identificando-se todo o uso e ocupação do solo,considerando as seguintes categorias: floresta, área desmatada, pasto, agricultura,açudes, lagos, estradas, construções e reflorestamento.§ 3º Os arquivos contendo dados raster (imagens georreferenciadas) deverão serapresentados com extensão GEOTIF, os quais deverão ser utilizados para o processo decomplementação dos dados cartográficos, contendo a data de imageamento.§ 4º Os arquivos contendo a relação de pontos de GPS deverão contemplar os limitesda propriedade, área de manejo e unidades trabalho, reserva legal, área convertida ecoordenadas das árvores inventariadas (se for o caso do georreferenciamento deárvores), que deverão ser apresentadas no formato GTM.§ 5º A SEMA disponibilizará aos interessados (empresários, técnicos, associações, não-governamentais) base de dados atualizada em formato de sistemas de informaçõesgeográficas do Zoneamento Ecológico Econômico estadual, bem como imagens desensores remotos mosaicadas e georreferenciadas.

Seção XIIDo Aproveitamento de Resíduos da Exploração Florestal.

Art. 42. Somente será permitido o aproveitamento de resíduos das árvores exploradase daquelas derrubadas em função da exploração florestal se tal atividade for previstano POA.§ 1º O aproveitamento dos resíduos da exploração deverá ser solicitado junto aoIMAC, apresentando-se, na ocasião, o inventário dos resíduos, com a descrição dosmétodos e procedimentos de mensuração, cubagem e extração dos resíduos daexploração florestal, bem como o uso a que se destinam.

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§ 2º Deverá haver descrição dos tipos de resíduos, quer seja madeireiros ou nãomadeireiros, observando as espécies e formas de vida.

CAPÍTULO V

DA EXPLORAÇÃO DE PRODUTOS FLORESTAIS NÃO–MADEIREIROS, JUNTAMENTECOM A EXECUÇÃO DE PMFS MADEIREIRO

Art. 43. A exploração de produtos não-madeireiros em área de exploração madeireirapoderá ser realizada, na forma prevista em normativa própria.

CAPÍTULO VI

Seção I

Do Monitoramento e Relatório de Atividades

Art. 44. O monitoramento e a manutenção da floresta manejada ficarão a cargo dodetentor do plano, incluindo-se as áreas independentes ou áreas de manejoincorporadas.

§ 1° O detentor do plano de manejo, através do responsável técnico, deveráapresentar o relatório de atividades executadas referente à última UPA explorada,observando a recomposição dos locais de intervenção, dentro dos limites da área demanejo, espécies exploradas, indivíduos explorados e remanescentes, intensidade decorte efetiva, infra-estrutura permanente e provisória para exploração e acesso,recursos hídricos e áreas de preservação permanente.§ 2° O Relatório de Atividades deverá ser apresentado antes da solicitação de novoPOA, ou até cento e oitenta dias após o término das atividades descritas no POAanterior, conforme o roteiro do anexo VI.§ 3º Havendo madeira explorada e não aproveitada, localizada no pátio ou na floresta,o IMAC deverá ser informado quanto aos motivos dessa circunstância, podendo imporsanções, de acordo com a legislação vigente.

Art. 45. O monitoramento do incremento volumétrico e de indivíduos nas classes dediâmetro, quando previsto no PMFS, deverá ser realizado através de implantação deparcelas permanentes.

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Parágrafo único. Para parcelas permanentes poderão ser empregadas, total ouparcialmente, a mesma estrutura amostral do inventário diagnóstico.

Seção IIDa Vistoria Técnica de Acompanhamento dos Planos de Manejo Florestal Sustentável– PMFS

Art. 46. Os PMFSs autorizados deverão ser vistoriados com intervalo não superior atrês anos.Parágrafo único. As vistorias técnicas serão realizadas por profissionais habilitados doquadro técnico do IMAC, ou por profissionais de órgãos estaduais e federais por meiode Acordo de Cooperação Técnica.

CAPÍTULO VII

Seção I

Das Sanções Administrativas

Art. 47. O detentor de plano que efetuar a exploração florestal sem aprovação préviado IMAC, ou em desacordo com a autorização concedida, será enquadrado nosprocedimentos administrativos previstos nas normas ambientais vigentes.

Art. 48. O detentor do PMFS está sujeito às seguintes sanções administrativas:I - advertência, nas hipóteses de descumprimento de diretrizes técnicas de conduçãodo PMFS;

II - suspensão da execução do PMFS, nos casos de:a) reincidência em conduta já sancionada com advertência, no período de dois anos dadata da aplicação da sanção;b) executar a exploração sem possuir a necessária AUTEX;c) prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a realização da vistoria técnica,desde que devidamente apurado administrativamente;d) deixar de cumprir os requisitos estabelecidos nesta resolução ou prestarinformações incorretas;

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e) executar o PMFS em desacordo com o autorizado ou sem a aprovação de suareformulação solicitada pelo IMAC;f) transferir o PMFS sem atendimento dos requisitos previstos nesta resolução;g) substituir os responsáveis pela execução do PMFS e das ARTs sem atendimento dosrequisitos previstos neste instrumento normativo;h) não cumprimento do Termo de Compromisso de regularização e licenciamentoambiental da propriedade, nos termos do art. 3º desta norma.

III - embargo do PMFS, nos casos de:a) não atendimento das condicionantes ou a apresentação de justificativa no prazoestabelecido pela suspensão;b) ação ou omissão dolosa que cause dano aos recursos florestais na AMF, queextrapolem aos danos inerentes ao manejo florestal;c) utilizar a AUTEX para explorar recursos florestais fora da AMF ou da UPA.

Art. 49. Nos casos de advertência o IMAC estabelecerá medidas corretivas e prazospara suas execuções, sem determinar a interrupção na execução do PMFS.

Art. 50. A aplicação de suspensão interrompe a execução das atividades na área demanejo florestal – AMF e suas respectivas unidades de produção anuais – UPAs,inclusive a exploração de recursos florestais e o transporte de produto florestal, até ocumprimento de condicionantes estabelecidas no ato de suspensão.

§ 1o Findo o prazo da suspensão, sem o devido cumprimento das condicionantes ou aapresentação de justificativa no prazo estabelecido, deverão ser iniciados osprocedimentos para o embargo do AMF.§ 2o A sanção de suspensão não dispensa o detentor do cumprimento das obrigaçõespertinentes à conservação da floresta.

Art. 51. O embargo da AMF impede a execução de qualquer atividade de exploraçãoflorestal e não desonera seu detentor da execução de atividades de manutenção dafloresta, permanecendo o Termo de Responsabilidade de Manutenção da Florestaválido até o prazo final da vigência estabelecida no PMFS.Art. 52. A suspensão e o embargo da AMF terão efeito a partir da ciência do detentorou do responsável técnico pelo plano de manejo.

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Art. 53. Na suspensão e no embargo da AMF, o IMAC poderá determinar, isoladas oucumulativamente, as seguintes medidas:

I - a recuperação da área irregularmente explorada, mediante a apresentação e aexecução, após a aprovação pelo IMAC, de um Plano de Recuperação de ÁreaDegradada – PRAD;II - a reposição florestal correspondente à matéria–prima extraída irregularmente, naforma da legislação pertinente;III - a suspensão do fornecimento do documento hábil para o transporte earmazenamento da matéria–prima florestal.§ 1º No embargo da AMF, imposto pelos casos previstos nas alíneas “b” e “c” do incisoIII do art. 48 supra, serão obrigatoriamente impostas todas as medidas estabelecidasneste artigo.§ 2º O desembargo da AMF só se efetivará após o cumprimento das obrigaçõesdeterminadas nos termos dos incisos I e II do caput deste artigo.

Art. 54. Verificadas e apuradas as responsabilidades sobre as irregularidades naexecução do PMFS, o IMAC aplicará as sanções previstas nesta Resolução e, quandopertinente:

I - oficiará ao Ministério Público, oferecendo informações e documentos;II - representará ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA ao qualestiver vinculado o responsável técnico da AMF embargada.

Art. 55. Os responsáveis pelos serviços terceirizados de exploração e transportetambém serão responsabilizados solidariamente ao detentor, nos casos de exploraçãoe transporte sem a devida Licença ou Autorização Ambiental válida, quando observadaa participação no ilícito.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 56. A taxa de vistoria prevista na legislação vigente será paga no ato do protocolodo PMFS ou POA.

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Art. 57. Os procedimentos e parâmetros não previstos nesta resolução deverão serencaminhados ao Conselho Estadual de Meio Ambiente Ciência e Tecnologia –CEMACT e ao Conselho Florestal Estadual - CFE, para as devidas regulamentaçõesnecessárias.

Art. 58. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aosnovos PMFS e aos POAs a serem protocolizados.

ANEXO III

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE MANEJO FLORESTALSUSTENTÁVEL COMUNITÁRIO – PMFS COMUNITÁRIO

1.INFORMAÇÕES GERAIS1.1 – Descrição do detentor (Associação ou Cooperativa), titularidade da floresta eambiente:– Detentor (Denominação, CNPJ, Inscrição Estadual, endereço para contato, telefones,e-mail);– Ambiente predominante (Terra–firme, Várzea).– Estado natural da floresta manejada (Floresta primária, Floresta secundária)1.2–Responsáveis pelo PMFS– Proponente (Pessoa Jurídica):Associação ou Cooperativa: Denominação, CNPJ, Inscrição Estadual, endereço paracontato, telefones, e-mail) Representante Legal: Nome, CPF, RG, endereço paracontato, telefones, e-mail;– Responsável Técnico pela elaboração do PMFS (Nome, CPF, RG, endereço paracontato, telefones, e-mail, CREA, ART);– Responsável Técnico execução do PMFS (Nome, CPF, RG, endereço para contato,telefones, e-mail, CREA, ART);1.3 – Objetivos do PMFS

2. DESCRIÇÃO DA PROPRIEDADE2.1 - Denominação2.2 – Endereço (Rodovia, Estrada, Ramal, Rio, Igarapé, Município, Acessos, etc.)2.3 - Localização geográfica (Município)2.4 – Descrição da cobertura vegetal e o uso atual da terra2.5 –Zoneamento da(s) propriedade(s)

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– Áreas produtivas para fins de manejo florestal;– Áreas não produtivas ou destinadas a outros usos;– Áreas de preservação permanente - APP;– Áreas reservadas (áreas de alto valor para conservação; reserva absoluta);– Área de reserva legal;– Localização das UPAs;– Benfeitorias e estradas permanentes, ramais e de acesso.- Áreas ocupadas por colocação de seringueiros

3. DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO FLORESTAL3.1 Sistema Silvicultural– Descrição do Sistema Silvicultural adotado3.2 Espécies florestais a manejar e a proteger– Lista de espécies e grupos de uso– Lista de espécies protegidas3.3 Regulação da produção– Ciclo de corte;– Intensidade de corte prevista (m3/ha);– Tamanho das UPAs;3.4 Descrição das atividades pré–exploratórias em cada UPA– Delimitação permanente da UPA;– Inventário florestal a 100 %;– Corte de cipós;– Critérios de seleção de árvores.3.5 Descrição das atividades de exploração– Métodos de corte e derrubada;– Método de extração da madeira;– Equipamentos utilizados na extração;– Procedimentos de controle da origem da madeira;– Métodos de extração de resíduos florestais (quando previsto).3.6 Descrição das atividades pós–exploratórias (quando previsto)– Avaliação de danos;– Tratamentos silviculturais pós–colheita;– Monitoramento do crescimento e produção.

4 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES4.1 Relações de dendrométricas utilizadas:

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4.2 Dimensionamento da Equipe Técnica4.3 Dimensionamento de máquinas e equipamentos4.4 Investimentos financeiros e custos para a execução do manejo florestal4.5 Medidas mitigadoras para redução de impactos (simplificado):4.6 Descrição de medidas de proteção da floresta (simplificado)4.7 Mapas requeridos– Localização da propriedade;– Zoneamento da propriedadeDescrever: área desmatada, áreas produtivas para fins de manejo florestal, áreas depreservação permanente total(APP), área de preservação permanente da área de manejo, nascentes, área de reservalegal, áreas reservadas (áreasde alto valor para conservação), benfeitorias, estradas, acessos, colocações deseringueiros e localização das UPAs- Carimbo dos mapas

O carimbo deverá apresentar as seguintes informações:Imóvel (Nome do imóvel rural)Proprietário (Nome da Associação ou Cooperativa)Matrículas do Imóvel Rural (Número das matrículas do imóvel)Município de Localização (Nome do município onde esta registrado o

imóvel rural)Responsável Técnico (Nome do Responsável Técnico pela elaboração

e Registro CREA)Escala (Escala do Mapa Analógico)Área do Imóvel Rural (ha) (Área do imóvel rural em hectares, com duas

casas decimais, separadas por vírgula)Área do Imóvel Rural por Matrícula (númerode matriculado imóvel) (ha)

(Área do imóvel rural em hectares, com duascasas decimais,separadas por vírgula) – repetiresta linha para cada matrícula

Área de Reserva Legal (ha)(quando for o caso)

(Área de reserva legal em hectares, com duascasas decimais, separadas por vírgula)

Área solicitada para manejo (ha) (Área em hectares, com duas casas decimais,separadas por vírgula)

Área já desmatada (há) (Área em hectares, com duas casas decimais,separadas por vírgula)

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5. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

• Requerimento padrão do IMAC, conforme modelo anexo VII;• Cópia do Estatuto Social, devidamente registrado em cartório ou cópia da sua

publicação em diário oficial; Cópia do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica -CNPJ;

• Cópia da Ata da Assembléia que elegeu a diretoria, registrada em cartório oucópia da sua publicação em diário oficial;

• Cópia do Cadastro de Pessoa Física e Carteira de Identidade do seu Presidente.• Publicação do pedido de Licenciamento no Diário Oficial do Estado e jornal de

circulação diária local, conforme modelo do anexo IX;• Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada - TRMFM

(Anexo VIII).• Comprovante do pagamento do Imposto Territorial Rural – ITR ou Certidão

Negativa da Receita Federal para o Imóvel (quando for o caso).• Comprovante do CCIR atualizado para a propriedade particular (quando for o

caso).• Cópia da escritura e matrícula(s) da propriedade, atualizadas (quando for o

caso);• Declaração emitida pela FUNAI de que o plano de manejo pode ser executado,

quando o mesmo estiver localizado a menos de 10 km de terras indígenas. Esselimite passa a ser automaticamente modificado a critério da FUNAI, exceto paraprojetos de assentamentos e unidades de conservação de uso direto.

• Plano de Manejo;• Comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, de

elaboração/execução e assistência técnica entre o associação/cooperativa e oengenheiro responsável.

• Procuração Pública quando for representado, acompanho da cópia do CPF eIdentidade do procurador;

*Documentos que Caracterizam justa posse:

• Autorização de Ocupação de Terras Públicas;• Contrato de Alienação de Terras Públicas da União;• Contrato de Concessão de Direito Real de Uso;

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• Contrato de Concessão de Terras Públicas;• Contrato de Promessa de Compra e Venda de Terras Públicas da União;• Decreto Estadual de Reservas para áreas comunitárias;• Licença de Ocupação de terras públicas;• Termo de Doação;• Título Provisório de Terras Públicas Estadual;• Certidão de Inscrição de Ocupação de Terras da União (terrenos da Marinha e

acrescidos);• Contrato de Cessão de Uso;• Contrato de Concessão de Direito Real de Uso Resolúvel;• Termo de acordo entre proprietário e posseiro.

ANEXO V

POA para o PMFS (COMUNITÁRIO)

1. INFORMAÇÕES GERAIS

- Requerente (Detentor): (Nome, endereço para contato, telefones, e-mail);– Responsável Técnico pela elaboração do PMFS e POA (Nome, CPF, RG, endereço paracontato,telefones, e-mail, CREA, ART);– Responsável Técnico pela execução do PMFS e POA (Nome, CPF, RG, endereço paracontato, telefones,e-mail, CREA, ART);

2. INFORMAÇÕES SOBRE O PLANO DE MANEJO FLORESTAL- Identificação- Número do protocolo do PMFS- Área de Manejo Florestal (ha)3. DADOS DA PROPRIEDADE- Nome da propriedade- Localização- Município- Estado

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4. INFORMAÇÕES SOBRE A UPA- Localização e identificação (nomes, números ou códigos)- Área total (ha)- Área de preservação permanente (ha)- Área de efetiva exploração florestal (ha)

5. PRODUÇÃO FLORESTAL PLANEJADA5.1. Lista das espécies a serem exploradas indicando:- Nome da espécie;- Diâmetro Mínimo de Corte (cm) considerado;- Número de árvores acima do DMC da espécie que atendam aos critérios de seleçãopara corte (UPA);- Porcentagem do número de árvores a serem mantidas na área de efetiva exploração;- Volume e número de árvores a serem exploradas (UPA);5.2. Volume de resíduos florestais a serem explorados (quando previsto).

6. PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES NA AMF PARA O ANO DO POA6.1. Especificação de todas as atividades previstas para o ano do POA e respectivocronograma de execução, agrupadas por:- Atividades pré-exploração florestal;- Atividades de exploração florestal;- Atividades pós-exploração florestal (quando previsto).

7. ANEXOS- Resultados do inventário a 100%: Tabela resumo do inventário a 100% contendo:Número de árvores por espécie inventariada, por classe de DAP de 10 cm deamplitude.

8. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA (a ser apresentada junto com o POA)1. Requerimento padrão do IMAC para o POA, conforme modelo anexo VII;2. Publicação do pedido de Licenciamento no Diário Oficial do Estado e jornal decirculação diária local, conforme modelo do anexo IX;3. Cópia do Contrato de prestação de serviços, quando a exploração for terceirizada (aser apresentado na atividade de exploração);4. Comprovante do pagamento do Imposto Territorial Rural – ITR ou Certidão Negativada Receita Federal para o Imóvel (quando for o caso).

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5. Comprovante do CCIR atualizado (se for o caso);6. Plano Operacional Anual.7. Comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, deelaboração/execução e assistência técnica entre o proprietário e o EngenheiroResponsável para o POA.

ANEXO VI

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE EXPLORAÇÃO

1. INFORMAÇÕES GERAIS– Requerente;– Responsável pela elaboração;– Responsável pela execução.2. INFORMAÇÕES SOBRE O PLANO DE MANEJO FLORESTAL– Identificação;– Número do protocolo do PMFS;– Área de Manejo Florestal (ha).3. DADOS DA(S) PROPRIEDADE(S)– Nome da propriedade;– Localização;– Município;– Estado.. RESUMO DAS ATIVIDADES PLANEJADAS E EXECUTADAS NO ANO DO POA– Atividades de exploração florestal;5. RESUMO DOS RESULTADOS DA EXPLORAÇÃO POR UNIDADE DE TRABALHO (UT)5.1. Tabela(s) com as seguintes informações por Unidade de Produção Anual (UPA):– Área de efetiva exploração (ha), volume explorado (m3 e m3/ha), número de árvoresexploradas (n e n/ha), volume romaneiado (m3 e m3/ha);– Volume selecionado para corte (VS), Volume explorado (VE), Volume romaneiado(VR), VE/VS(%), VR/VS(%) e VR/VE(%).

6. RESUMO DOS RESULTADOS DA EXPLORAÇÃO POR ESPÉCIE– Volume e número de árvores autorizado, volume e número de árvores explorado erespectivos saldos em pé;– Volume e número de árvores derrubadas e não arrastadas;

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– Volume e número de toras arrastadas mas não transportadas, deixadas em pátios ouna floresta.- Relação das árvores que foram permutadas e descrição da manutenção dos critériosdo limite máximo da intensidade de corte prevista no PMFS.

7. RESUMO DA PRODUÇÃO DE MADEIRA EXPLORADA E TRANSPORTADA À INDÚSTRIA:– Espécie, número de árvores exploradas, número e volume de toras transportadas.8. DESCRIÇÃO DE INFORMAÇÕES E ATIVIDADES COMPLEMENTARES (quando previsto)

ANEXO VII – REQUERIMENTO PADRÃO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMACREQUERIMENTO PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

- SOLICITAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE:( ) Licença Prévia – LP ( ) Renovação da Licença Prévia – LP( ) Licença de Instalação – LI ( ) Renovação da Licença de Instalação - LI( ) Licença de Operação – LO ( ) Renovação da Licença de Operação - LO( ) Autorização Ambiental ( ) Cadastro de EmpreendimentoTipo deatividade:______________________________________________________________________________________________________________________________________3- DADOS DO REQUERENTE:’3.1 – Razão Social:__________________________________________________________3.2 – CNPJ :_________________________ 3.3 – Insc.Estadual:______________________3.4 - Nome dorequerente:_____________________________________________________3.5 – C.P.F:_______________________________3.6 –RG:__________________________3.7 – Endereço daatividade:_____________________________________________________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________3.8 – Endereço paracontato:_____________________________________________________________________________________________________________________________3.9 – Telefone para contato:_______________________ 3.10 –Fax:___________________3. DESCRIÇÃO DA (S) ATIVIDADE (S) :_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________OBS.:

1. OS DOCUMENTOS APRESENTADO EM CÓPIA DEVEM ESTAR DEVIDAMENTEAUTENTICADOS:

2. Anexar cópia da Licença Ambiental expedida, no caso de renovação;3. Em caso de dúvidas quanto ao preenchimento ou apresentação de documentos,favor procurar a Coordenaçãode Licenciamento Ambiental em horário de expediente para maiores esclarecimentos.Declaro para os devidos fins, que o desenvolvimento das atividades relacionadas nesterequerimento realizar-se-ãode acordo com os dados transcritos e anexos, pelo que venho requerer ao Instituto deMeio Ambiente do Acre –IMAC.Rio Branco – AC, ________, ___________________de ________.

___________________________ ______________________________Assinatura do requerente Nome do responsável pelopreenchimento do requerimento

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ANEXO VIII - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE MANUTENÇÃO DA FLORESTAMANEJADA

Ao IMAC

Aos ... dias do mês de ... do ano de ..., ...... (NOME), .... (NACIONALIDADE), .....(ESTADOCIVIL), ...(PROFISSÃO), residente ...(endereço), inscrito no CPF/MF ..., portador doRG/Órgão Emissor/UF, proprietário (ou legítimo possuidor) do imóvel denominado ...município de ... neste Estado, registrado sob o nº ... fls ... do Livro ..., pelo presenteTermo de Responsabilidade de Manutenção da Floresta, assume o compromisso dedestinar a floresta ou outra forma de vegetação existente na Área de Manejo Florestal– AMF a atividades que mantenham a estrutura da floresta, nos termos autorizadospelo IMAC e em conformidade com a legislação pertinente.

Fica a área referida vinculada ao PMFS pelo período de vigência especificado no Plano.Os mapas de delimitação imóvel e a Área de Manejo Florestal – AMF, contendo oslimites, confrontantes, distâncias, azimutes e coordenadas geográficas, encontram–sena averbação do presente termo, no Cartório de Registro de Imóveis.

DECLARA, finalmente, possuir pleno conhecimento das sanções a que fica sujeito pelodescumprimento deste TERMO.

Firma o presente TERMO, em três vias de igual teor e forma, na presença do IMAC, quetambém o assina, e das testemunhas abaixo qualificadas, rubricando todos os mapas,anexos a cada via.

CARACTERÍSTICAS E SITUAÇÃO DO IMÓVEL LIMITES DA AMF

São anexados a este Termo os mapas do imóvel e da AMF.

______________________________Proprietário ou legítimo possuidorDe acordo,

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_____________________________________Representante do IMAC

Testemunhas:

_____________________________CPF/MF nº

_____________________________CPF/MF nº.

ANEXO IX - MODELO DE PUBLICAÇÃO

1- MODELO PARA PUBLICAÇÃO DE REQUERIMENTO DE LICENÇA EM PERIÓDICO EDIÁRIO OFICIAL DO ESTADO.

(Nome da física ou jurídica – sigla)

Torna público que requereu do Instituto de Meio AmbientedoAcre – IMAC, a (tipo da Licença), para (atividade e local).Nãofoi determinado estudo de impacto ambiental ou foideterminadoestudo de impacto ambiental.

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2- MODELO PARA PUBLICAÇÃO DE CONCESSÃO DE LICENÇA EM PERÓDICO E DIÁRIOOFICIAL DO ESTADO.

(Nome da física ou jurídica – sigla)Torna público que recebeu do instituto de Meio AmbientedoAcre – IMAC, a (tipo de licença), para (finalidade daLicença),com validade de (prazo de validade) para (atividade elocal).

Procedimentos para extração de produtos florestais não madeireiros

GOVERNO DO ESTADOINSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE -IMAC

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE EDOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS –IBAMAGERÊNCIA EXECUTIVA NO ESTADO DO ACRE

PORTARIA INTERINSTITUCIONAL Nº 001 DE 12 DE AGOSTO DE 2004.

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O Presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC, no uso das atribuiçõesque lhe são conferidas pela Lei nº 851 de 26 de outubro de 1996 e a Lei nº 1.117 de 26de Janeiro de 1994, Lei Estadual nº 1.426, de 27 de dezembro de 2001 o GerenteExecutivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis - IBAMA no Estado do Acre, no uso das atribuições que lhe são conferidaspela Portaria nº 316/2000-P, DOU de 02/05/00 e Portaria nº910-P, de 16/11/99,publicada no DOU de 17/11/99, retificada pela Portaria nº761 P de 13/09/00 e do queconsta na Instrução Normativa IBAMA/MMA nº 4, de março de 2002.

Considerando a necessidade de simplificar os procedimentos básicos relativos àUtilização Sustentável dos Produtos Florestais Não Madeireiros, relacionadas àspopulações tradicionais e produtores rurais.

Considerando a necessidade de se aperfeiçoar os procedimentos e mecanismosdisponíveis, de forma a valorizar a vocação florestal da região amazônica;

RESOLVEM:

Art.1º Instituir procedimento administrativo simplificado para exploração econômicade produtos florestais não madeireiros que não envolva a supressão de indivíduos, nasUnidades de Conservação de Uso Sustentável, em Terras Indígenas, em propriedadesrurais e áreas com legítimos possuidores de glebas rurais de até 500 ha, localizadas noEstado do Acre, incluindo as áreas de reserva legal, exceto em áreas devolutas daunião, estado e município;

Art. 2º - Para efeito desta Portaria entende-se por:a) produtos florestais não madeireiros ou produtos florestais diferentes da madeirasão todos os de origem vegetal oriundos das florestas, sejam eles brutos ousubprodutos, tais como, frutos, sementes, folhas, raízes, cipós, cascas e exsudatos, quesejam destinados a uso medicinal, ornamental, aromático, comestível, industrial ereligioso;

b) manejo florestal sustentável é um conjunto de atividades que permitem obter bense serviços da floresta, sem reduzir sua capacidade futura de gerá-los e conservando adiversidade biológica.

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c) cadastro para exploração de produtos florestais não madeireiros – é um documentoque contém informações da área e do extrativista, até este se adaptar às condiçõesprevistas nesta portaria para exploração através de Plano de Manejo FlorestalSimplificado Não Madeireiro - PMFSNM. Deve ser realizado anualmente pelosinteressados;

d) plano de manejo florestal simplificado não madeireiro - PMFSNM é um documentotécnico que contém, além, das informações da área e do extrativista um conjunto deatividades de exploração de uma ou mais áreas de floresta, para a exploração deprodutos não madeireiros, sem a supressão de indivíduos;

e) plano operacional anual – Documento que define o cronograma das atividades, áreae os procedimentos de operação da exploração e manejo florestal a serem aplicadosdurante o ano de colheita;

f) populações agro-extrativistas tradicionais - são populações, isoladas ou emcomunidades, que desenvolvem atividades agrícolas de subsistência associadas aoextrativismo de recursos naturais, em bases sustentáveis de produção, preservando osmétodos, hábitos, costumes e cultura de gerações antecessoras.

Art. 3º - A exploração econômica de produtos florestais não madeireiros, que nãoenvolva a supressão de indivíduos, efetuada por populações agro-extrativistastradicionais, será realizada mediante cadastro e planos de manejo florestalsimplificado não madeireiro – PMFSNM.

§ 1º - A exploração econômica de produtos florestais não madeireiros com desupressão de indivíduos será disciplinada em portarias específicas.

Art 4° - Os anexos I, II, III e IV especificam os documentos necessários para ocadastramento para a atividade de exploração de produtos florestais não madeireirossem supressão de indivíduos e os anexos V,VI,VII definem os documentos e osconteúdos mínimos para o PMFSNM.

Art. 5º - O acesso aos recursos florestais não madeireiros, sem destinação comercial,com fins de consumo próprio ou de pesquisa está isento do cadastro, ou daapresentação de PMFSNM.

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Art. 6º - Os planos de manejo florestal simplificado não madeireiro – PMFSNM a seremexecutados em áreas de competência federal (Reservas Extrativistas, FlorestasNacionais, Terras Indígenas, e Projeto de Assentamento Agro-extrativista), sob gestãodireta do IBAMA, serão protocolizados na Gerência Executiva do IBAMA/AC.

Art. 7º - Os planos de manejo florestal simplificado não madeireiros – PMFSNM aserem executados em áreas de competência estadual, serão protocolizados no IMAC aquem caberá emitir as licenças ambientais.

Art. 8º - Para o transporte dos produtos florestais não madeireiros dentro do Estadoserá utilizada a Autorização Especial para Transporte de Produtos Florestais NãoMadeireiros - AETPFNM, a ser emitida, mediante a apresentação da LicençaAmbiental/autorização de exploração, pelo detentor.

§ 1º – Nas áreas de competência federal a AETPFNM será emitida pelo IBAMA,conforme anexo VIII;§ 2º - Nas áreas de competência do Estado a AETPFNM será emitida pelo IMAC,conforme anexo IX;§ 3º - As Autorizações Especiais para Transporte de Produtos Florestais NãoMadeireiros – AETPFNM serão emitidas sem ônus para o produtor rural;

§ 4º - Durante o período de 3 anos a partir da data de publicação desta Portaria asAutorizações Especiais para Transporte de Produtos Florestais Não Madeireiros –AETPFNM, serão emitidas com base nas informações constantes do cadastro, apósesse período será obrigatório a apresentação de Plano de Manejo.

Art 9º - O transporte de produtos florestais não madeireiros para fora do Estado seráefetuado com o uso de Autorização para Transporte de Produtos Florestais – ATPF,emitida pelo IBAMA;

Art 10º - O primeiro Plano Operacional Anual – POA, deverá ser apresentadojuntamente com a descrição do PMFSNM; devendo o proponente apresentar os POA’ssubsequentes 30 (trinta) dias antes de findado a execução do anterior.

§ 1º – A análise documental, técnica e demais deliberações sobre o PMFSNM peloIBAMA e IMAC deverá acontecer em prazo máximo de até 45 dias;

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§ 2º - Após a análise, as pendências deverão ser comunicadas ao interessado que teráum prazo de até 45 dias, para saná-las.

§ 3º - Após sanadas as pendências, o órgão licenciador terá um prazo de 20 (vinte) diaspara deferir ou indeferir o PMFSNM.

Art. 11 - Não ocorrendo deliberação do PMFSNM, no prazo estabelecido, poderá ointeressado iniciar a execução das atividades previstas, informando ao órgãocompetente a data de início da exploração florestal.

Art. 12 - A transferência do imóvel onde está implantado o PMFSNM, por venda,doação ou outros motivos, deverá ser comunicada pelo detentor do plano deexploração, seja pessoa física ou jurídica, ao órgão competente.

Parágrafo único - Em qualquer caso que configure transferência de responsabilidadeem relação ao PMFSNM, o adquirente deverá informar ao órgão competente seuinteresse de manter as atividades previstas no PMFSNM.

Art. 13 - As vistorias técnicas de acompanhamento deverão ser realizadas por técnicosdo órgão competente, em qualquer momento ou quando julgar necessário.

Art. 14 - Constatadas incorreções ou irregularidades, através de vistorias técnicas, naexecução do PMFSNM, o detentor e o técnico responsável pela elaboração eacompanhamento serão notificados para saná-las num prazo de 45 dias.

Parágrafo único - Caberá ao órgão licenciador, em caso de descumprimento,injustificado, da notificação, tomar as medidas necessárias.

Art. 15 - A exploração de produtos florestais não madeireiros pode compreender todaa área florestal da propriedade ou posse ou fração dela, sempre discriminada emmapa, ou croqui e demarcada no campo;

Art. 16 - Os órgãos conveniados terão o prazo de 30 (trinta) dias para permutaremcópias das Licenças e Autorizações ambientais emitidas nos PMFSNM.

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Art.17 - Os requerentes de associações com produtores individuais com áreas até 500ha estão isentos de pagamento de taxas de emissão de licenças/autorizaçõesambientais e de transporte.

§ 1º – O poder público poderá prestar assistência às populações agro-extrativistastradicionais, no preenchimento do cadastro.§ 2º – A elaboração e execução dos PMFSNM para Produtos Não Madeireiros semsupressão de indivíduos, deverá ser exercida por profissional habilitado.

Art. 18 - O PMFSNM, sem a supressão de indivíduos, será norteado pelo ManualPrático para o Manejo - MPM que reúne informações técnicas e sugestões para aexploração sustentável e estará disponível nos órgãos de assistência técnica (SEPROF eSEATER), bem como no IMAC e IBAMA

§ 1º – Caberá a Secretaria de Estado de Extrativismo e Produção Familiar – SEPROFcoordenar a elaboração dos Manuais Práticos para o Manejo – MPM.

Art. 19 - O IBAMA, IMAC se comprometem a difundir esta Portaria e o Manual Práticopara o Manejo, junto ao setor produtivo florestal, com apoio do Serviço de ExtensãoFlorestal do Estado.

Art. 20 - Os extrativistas terão um prazo de três anos a contar da data de publicaçãodessa portaria, para se adaptar as condições de exploração através de PMFSNM.

Art. 21 – Fica criado o Grupo de Trabalho permanente constituído de 02 membros doIMAC, 02 membros do IBAMA, 01 membro da SEATER e 01 membro da SEPROF, com opropósito de definir os procedimentos operacionais e acompanhar as ações deimplementação desta Portaria.

Parágrafo Único – Deverá o Grupo de Trabalho elaborar Relatórios de avaliação, comperiodicidade Semestral.

Art. 22 - Esta Portaria entrará em vigor a partir da data de sua publicação,revogando-se a Portaria Interinstitucional nº 001 de 200 .

Rio Branco/Acre, de Agosto de 2004.

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CARLOS EDEGARD DE DEUS ANSELMO ALFREDO FORNECKPresidente do IMAC Gerente Executivo do IBAMA/AC

ORIGINAL ASSINADO

ANEXO I - DOCUMENTOS QUE COMUMENTE CARACTERIZAM A PROPRIEDADE OUJUSTA POSSE:

1. Escritura pública ou documento que comprove a propriedade2. Autorização de Ocupação de Terras Públicas;3. Carta de Anuência;4. Contrato de Alienação de Terras Públicas da União;5. Contrato de Concessão de Direito Real de Uso;6. Contrato de Concessão de Terras Públicas;7. Contrato de Promessa de Compra e Venda de Terras Públicas da União;8. Decreto Estadual de Reservas para áreas comunitárias;9. Licença de Ocupação de terras públicas;10. Termo de Doação;11. Título Provisório de Terras Públicas Estaduais;12. Certidão de Inscrição de Ocupação de Terras da União (terrenos de Marinha e

acrescidos);13. Contrato de Cessão de Uso;14. Contrato de Concessão de Direito Real de Uso Resolúvel.15. Cartão de Assentamento do INCRA, declaração de posse ou documento similar

emitido pelo mesmo órgão;16. Documento expedido pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e

Tecnologia - CEMACT que caracterize a posse;17. Comprovante de Domínio da Área expedido pela Associação de Produtores, STR -

Sindicatos Rurais ou Cooperativas a qual o interessado estiver vinculado (válidosomente para cadastro);

18. Documento definido pela FUNAI no caso de TI.

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ANEXO II - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS AO CADASTRAMENTO PARA EXPLORAÇÃO DEPRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS SEM SUPRESSÃO DE INDIVIDUOS

A) COMUNITÁRIO OU INDIVIDUAL ATÉ 500 HECTARES DE ÁREA TOTAL DAPROPRIEDADE1. Cópia do CPF e RG do proprietário ou responsável;2. Cópia do CNPJ ou CGC (No caso de pessoa jurídica);3. Prova de propriedade ou de justa posse;

ANEXO III - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O CADASTRO E PLANO DE MANEJOFLORESTAL SIMPLIFICADO NÃO MADEIREIRO SEM SUPRESSÃO DE INDIVÍDUOS –PMFSNM (COMUNITÁRIO OU INDIVIDUAL ATÉ 500 HECTARES DE ÁREA TOTAL DAPROPRIEDADE)

1. Requerimento do interessado ao órgão competente (modelo do órgãocompetente);

2. Cópia do CPF e RG do proprietário ou responsável;3. Copia do CNPJ ou CGC (No caso de pessoa jurídica);4. Termo de Responsabilidade e/ou compromisso de Manutenção de Floresta

Manejada – TRMFM;5. Comprovante do pagamento do Imposto Territorial Rural - ITR, quando for o

caso;6. Croqui de acesso à propriedade;7. Prova de propriedade ou de justa posse;8. Cópia da última ata da eleição da diretoria da associação ou cooperativa

autenticada;9. Declaração do conhecimento e anuência em relação ao PMFNM pelo órgão

responsável, quando se tratar de áreas indígenas;10. Procuração quando for representado, registrado em cartório;11. Termo de compromisso ou responsabilidade de averbação da reserva legal.12. Cópia da ata de criação da Associação ou Cooperativa

ANEXO IV - INFORMAÇÕES QUE DEVEM CONTER O CADASTRO PARA EXPLORAÇÃO DEPRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS SEM SUPRESSÃO DE INDIVÍDUOS

1. IDENTIFICAÇÃO

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1.1 Requerente:

a) Pessoa física:Nome:Endereço completo:Endereço e telefone para contato:

b) Pessoa jurídicaDenominação:Endereço completo, com telefone para contato:Tipo de instituição:Natureza Jurídica:Data de registro jurídico:CNPJ:Representante(s) legal (ais):CPF/RG:

1.2 Executor(es):

Nome do(s) produtor(es): CPF/RGNome da(s ) propriedade(s):Tamanho da área da propriedade e do manejo:Localização:Principais atividades que desenvolve na área:

2. ATIVIDADES DE MANEJO

Espécie(s):Produto/finalidadePeríodo de colheita de cada produto:Estimativa de produção/produto total por colocação (lata saca, quilo, litro);Descrição da forma de exploração:

Técnico responsável pelo preenchimento do cadastro (Carimbo e assinatura)

OBS: Deverá constar o nome da instituição a que o técnico é vinculado.

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ANEXO V - INFORMAÇÕES MÍNIMAS QUE DEVEM CONTER NO PLANO DE EXPLORAÇÃOSUSTENTÁVEL PARA PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS E PLANOSOPERACIONAIS ANUAIS – POA (COMUNITÁRIO OU INDIVIDUAL)

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Requerente:

Nome:

Endereço completo: Endereço contato:

No caso de pessoa jurídica

Natureza Jurídica: Tipo de instituição:

Data do registro jurídico:

CNPJ:

Representante(s) legal (ais):

CPF/RG:

1.2 Executores(s)

Nome do(s) produtor(es): CPF/RG:

Nome da(s) propriedade(s):

Localização: Tamanho da(s) área(s):

Principais atividades que desenvolve na área:

2. PLANO OPERACIONAL ANUAL

• Espécie (s);

• Produto/finalidade;

• Inventário simplificado das áreas a serem exploradas, conforme o manual práticopara manejo, considerando os indivíduos e as espécies a serem exploradas emanejadas;

• Descrição da forma de exploração (Coleta de frutos, casca, folhas, etc.), contendo:

1. Descrição do estoque;

2. Forma de colheita;

3. Equipamentos utilizados;

4. Outras atividades ligadas a exploração a serem executadas;

• Tratamentos silviculturais aplicados e programados (raleamento, limpeza, etc.)

• Período de colheita de cada produto;

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• Estimativa de produção/produto total por colocação (lata, saca, quilo, litro);

• Estimativa de colheita prevista/produto por unidades produtivas (lata, saca, quilo,litro);

• Descrição simples das operações de pré-beneficiamento ou beneficiamento naunidade produtiva (colocação, colônia, lote) se for o caso;

• Organização sócio-produtiva da atividade de manejo;

• Cronograma de execução;

• Área de produção.

3. MONITORAMENTO

• Ano da safra;

• Número de unidades produtivas e pessoas que foram envolvidas;

• Volume colhido/produto por unidades produtivas (lata, saca, quilo, litro);

• As práticas previstas para o manejo foram aplicadas?

• Quais foram às outras técnicas utilizadas;

• Área explorada e a explorar

ANEXO VI - TERMO DE COMPROMISSO PARA AVERBAÇÃO DE RESERVA LEGAL - TCARL

Aos ... dias do mês de ... do ano de ..., o Sr ..., filho de ... e de ... residente ... município... distrito ... (UF) ... estado civil ... nacionalidade ..., profissão ... CPF... RG/ÓrgãoEmissor/UF ... proprietário ou possuidor do imóvel abaixo caracterizado:

DENOMINAÇÃO DA ÁREA:

MUNICÍPIO.............................................. DISTRITO

ÁREA TOTAL:.........................hectares.

LIMITES E CONFRONTAÇÕES:

LOCALIZAÇÃO

DOCUMENTO DE PROPRIEDADE OU POSSE

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Secretaria de Estado da Gestão Administrativa- SGASecretaria Adjunta de Compras e Licitações

Departamento de LicitaçõesComissão Especial de Licitação – 01

CHAMAMENTO PUBLICO Nº. 002/2014

65Estrada do Aviário, 927 – Bairro Aviário - Rio Branco/Acre - CEP 69900-830

Telefone: (068) 3215-4600 e-mail: [email protected]

Vem através deste instrumento, declarar junto ao Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA ou Instituto de Meio Ambientedo Acre – IMAC, que mantém a propriedade ou posse livre de contestação e litígios, doimóvel acima caracterizado, comprometendo-se a proceder a averbação da ReservaLegal, imediatamente após a emissão do documento hábil para o ato.

Dando por firme e valioso o declarado e compromissado sujeitando-se, às implicaçõespenais e administrativas decorrentes da infringência de preceitos legais, sem prejuízosdas culminações por quebra de compromisso.

Firma o presente TERMO em três vias de igual teor e forma na presença doRepresentante do (IBAMA ou IMAC) que também o assina, e das testemunhas abaixoqualificadas.

Gerente Executivo do IBAMA ou o Presidente do IMAC

1ª Testemunha

(Nome, RG e CPF)

2ª Testemunha

(Nome, RG e CPF)

ANEXO VII - TERMO DE RESPONSABILIDADE DE MANUTENÇÃO DE FLORESTAMANEJADA – TRMFM

Aos ... dias do mês de ... do ano de ..., o Sr ..., filho de ... e de ... residente ... município... ... estado civil ... nacionalidade ..., profissão ... CPF ... RG/Órgão Emissor/UF ...legítimo proprietário (detentor da posse, em caso de posse) do imóvel denominado ...município de ... neste Estado, registrado sob o nº ... fls ... do livro ..., DECLARA peranteas autoridades competentes, tendo em vista o que dispõem as legislações florestal eambiental vigentes, que a floresta ou a forma de vegetação existente na área de ...hectares fica gravada como de utilização limitada, podendo nela ser feita somente aexploração florestal sob forma de Manejo Florestal Sustentável, desde que autorizado/ licenciado pelo IBAMA/IMAC.

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CARACTERÍSTICAS E CONFRONTAÇÕES DO IMÓVEL

Descrever de acordo com a área demarcada no mapa ou croqui que é parte integrantedo presente termo.

LIMITES DA ÁREA MANEJADA

Descrever de acordo com a área demarcada no mapa ou croqui que é parte integrantedo presente TERMO.

O proprietário ou possuidor compromete-se a efetuar a averbação do presente Termo,no Cartório de Registro de Imóveis ou Títulos.

DECLARA ainda, possuir pleno conhecimento das sanções a que fica sujeito pelodescumprimento deste TERMO.

Firma o presente TERMO em três vias de igual teor e forma na presença do GerenteExecutivo do IBAMA ou Presidente do IMAC, que também o assina, e das testemunhasabaixo qualificadas, as quais rubricam os mapas em três vias.

Fica a área referida vinculada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis - IBAMA, ou ao Instituto de Meio Ambiente do Acre - IMAC acontar desta data, para efeito de cumprimento do PMFNM.

Gerente Executivo do IBAMA ou o Presidente do IMAC

1ª Testemunha

(Nome, RG e CPF)

2ª Testemunha

(Nome, RG e CPF)

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ANEXO VIII – Autorização Especial para Transporte de Produtos Florestais NãoMadeireiros a ser emitida para áreas Federais de competência doIBAMA.

(i) GOVERNO

FEDERAL

INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOSNATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA

Data deEmissão

N° de Ordem: Nº do Protocolo:

1. DADOS DA AUTORIZAÇÃO

II. N˚ da autorização:III. Tipo:IV. Propriedade:V. Detentor:VI. Endereço:

Destino:Destinatário:

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2. PERIODO DE VALIDADE PARA O TRANSPORTE

3. PRODUTO AUTORIZADO PARA TRANSPORTE

LOCAL DATA

CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIDADE

1ª via - DETENTOR 2ª via - PROCESSO 3ª via - ARQUIVO

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ANEXO IX – Autorização Especial para Transporte de Produtos Florestais NãoMadeireiros a ser emitida para áreas de competência do IMAC.

ESTADO DO ACRE

IMAC

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMACAUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE TRANSPORTE DE PRODUTOFLORESTAL NÃO MADEIREIRO

Data deEmissão

N° de Ordem: Nº do Protocolo:

1. DADOS DA AUTORIZAÇÃO

VII. N˚ da autorização:VIII. Tipo:IX. Propriedade:X. Detentor:XI. Endereço:

Destino:Destinatário:2. PERIODO DE VALIDADE PARA O TRASNPORTE

3. PRODUTO AUTORIZADO PARA TRANSPORTE

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LOCAL DATA

CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIDADE

1ª via - DETENTOR 2ª via - PROCESSO 3ª via - ARQUIVO

Anexo II

Modelo de Termos de Compromisso

TERMOS DE COMPROMISSO

Compromisso que celebram os produtores ruraisabaixo-assinados em relação ao Plano de Gestãoem anexo

Pelo presente Termo de Compromisso, nós, produtores rurais abaixo-assinados, afirmamos que o Plano de Gestão em anexo representa os interessescoletivos deste grupo não formalizado e nos comprometemos a realizar os nossosmelhores esforços para a realização das atividades nele propostas.

Igualmente, declaramos ter ciência de que o descumprimento docompromisso acima resultará na exclusão do Plano de Gestão em anexo do processode seleção e financiamento do PDSA II.

(localidade), (dia) de (mês) de (ano).

Nome CPF nº DAP nº Nacionalidade Profissão Estado Assinatura

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Civil

Anexo IIIRoteiro do Plano de Gestão

ASSUNTO Pág.

1.0. INFORMAÇÕES BÁSICAS

2.0. RESUMO DO PLANO DE GESTÃO

3.0. OBJETIVOS E METAS

3.1. 3.2. ....

4.0. INDICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (AÇÕES E ATIVIDADES)

4.1. 4.2. ...

5.0. PÚBLICO ENVOLVIDO E MERCADO ALVO

5.1.

6.0 . PROVISÃO DE ATER

6.1.

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7.0. CRONOGRAMA FISICO FINANCEIRO

8.0. PARCEIROS

9.0. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

1.0. INFORMAÇÕES BÁSICAS

NOME DO PLANO DE GESTÃO

NOME DA ORGANIZAÇÃO PROPONENTE CNPJ

ENDEREÇO COMPLETO

CONTATOS

NOME ENDEREÇO TELEFONE

2.0. RESUMO DO PLANO DE GESTÃO

3.0. OBJETIVOS, METAS• Objetivos e metas com base em um diagnóstico da adequação à

realidade e da viabilidade das atividades propostas, incluindo: indicaçãode cadeia ou atividade produtiva preexistente ou justificativa paraimplantação de nova atividade, análise dos estrangulamentos dos

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processos produtivos numa determinada região de atuação, indicaçãodo canal de distribuição e de comercialização dos bens e serviços, comas respectivas estratégias de ação e sequência de atividades dentreoutros;

4.0. INDICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS• Indicação dos investimentos que irão contribuir para promover o

adensamento da cadeia produtiva sustentável e otimizar os recursos aserem destinados às atividades em uma determinada região,integrantes de uma ou mais cadeias de valor;

5.0. NÚMERO DE FAMILIAS E MERCADO ALVO• Estimativa do número de famílias a serem beneficiadas e justificativas,

indicando a experiência prévia da entidade representativa dosbeneficiários que está apresentando o Plano de Gestão;

• Mercado-alvo;6.0. PROVISÃO DE ATER

• Previsão de serviços necessários para o acompanhamento daimplementação das atividades (exemplos: capacitação e gestão);

• Processo participativo de discussão coletiva com os produtoresenvolvidos na elaboração da proposta e demonstração do benefíciocoletivo da mesma;

7.0. FISICO-FINANCEIRO• Contrapartida dos produtores e/ou suas organizações, equivalente a

20% do valor solicitado. Essa contrapartida pode ser financeira e/oubens ou serviços contemplados no Plano de Gestão, desde quefinanceiramente mensuráveis (exemplo: apoio logístico, infraestrutura,mão-de-obra, etc.);

• Cronograma físico-financeiro de atividades;

8.0. PARCEIROS• Parceiros e seus papéis no Plano de Gestão;

9.0. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

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• Proposição de indicadores para monitoramento dos resultados geradospela proposta.

Matriz da avaliação

Objetivosespecíficos

IndicadoresMeios deverificação

Período deverificação

Anexo IV

Elegibilidade das ONGs participantes do Comitê de Seleção de Planos de Gestão

Os comitês de seleção dos Planos de Gestão serão compostos por duas (2) secretariasde governo e dois (2) representantes da sociedade civil organizada (ONG), com ointuito de garantir a transparência de todos os processos seletivos que foremrealizados no âmbito do PDSA II.

O principal critério para a elegibilidade das ONGs participantes dos comitês de seleçãoé ser membro do Conselho de Desenvolvimento Rural e Florestal Sustentável (CDRFS).

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A participação nos comitês de seleção de Planos de Gestão é uma atividade nãoremunerada pelo PDSA II.

As ONGs participantes de um comitê de seleção não poderão assessorar a elaboraçãodos Planos de Gestão ou serem contratadas para prestar serviços aos beneficiários noperíodo correspondente ao edital a que o comitê de seleção está vinculado.

As ONGs interessadas em compor os comitês de seleção de Planos de Gestão do PDSAII devem manifestar seu interesse formalmente, por meio do envio ao CDRFSde uma“Carta de Interesse” com argumentos que demonstrem que essa organização temcapacidade de: representação do público beneficiário e de avaliação dos Planos deGestão.

A cada comitê de seleção duas ONGs serão convidadas pelo CDRFS a participar doprocesso a partir do lançamento do edital.

A garantia de participação de duas ONGs por comitê de seleção é uma condiçãocontratual anterior à execução dos Componentes.

Anexo VRoteiro para o monitoramento das atividades previstas nos Planos de Gestão

As secretarias subexecutoras realizarão o monitoramento da execução das atividadesprevistas nos Planos de Gestão selecionados para financiamento através dos Editais doPDSA II. Sendo assim, foram elencados alguns critérios orientadores:

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As bases para o sistema de monitoramento devem ser as ações e atividades previstasno Cronograma Físico-Financeiro existente no Plano de Gestão selecionado. Elasdevem ser listadas e sua evolução deve ser verificada periodicamente (de 3 a 4 vezesao ano, de acordo com a duração do projeto).

A cada verificação uma planilha deve ser alimentada, apontando: a data da verificação,o nome da ação, a organização responsável, o prazo final para sua execução, o statusde cada ação (executada, em andamento, não executada), a situação atual de cadauma (como e quanto evoluiu), as causas dos desvios (se houver), a ação corretiva a serimplantada. A seguir um exemplo de planilha de monitoramento:

Data deverificação

AçãoResponsáv

el

Prazopara

execuçãoStatus

SituaçãoAtual

Causasdos

desvios(se

houver)

Ação corretiva a serimplementada

29/02/12Contratação deequipe

DEF Fev/12 ExecutadaEquipecontratada

- -

29/02/12Elaboraçãodo manual

ABC Jun/12Emandamento

Levantamento de dados

- -

29/02/12

Realizaçãodetreinamento

XYZ Set/12Nãoexecutada

Não hámaterial emobilização

Falta deequipeespecíficapara aatividade

Remanejamento deequipe para aatividade

• Esta planilha atualizada servirá de base para análises e tomadas de decisãoperiódicas dos membros dos grupos gestores das cadeias.

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• Os indicadores de resultados e impactos previstos no Plano de Gestão tambémdevem ser monitorados e avaliados. Para isso, devem ser utilizados osseguintes critérios:

Eficácia – Avaliação da relação entre os objetivos e instrumentosexplicitados e seus resultados efetivos. Metas previstas X Metasalcançadas.

Eficiência – Avaliação da relação entre o esforço empregado naimplantação e os resultados alcançados. Esforço X Resultadosalcançados.

Efetividade – Exame da relação entre a implantação e seus impactose/ou resultados. Objetivos X Impactos / Resultados alcançados.

Sustentabilidade – Exame da perenidade dos resultados alcançados.

Satisfação dos beneficiários – Avaliação do nível de satisfação dasinstituições públicas e privadas beneficiárias do Plano de Gestão.

A partir da planilha atualizada e da avaliação dos indicadores, os Gestores de Cadeiasdevem elaborar, a cada semestre, um relatório com análises e recomendações queservirão de base para ações corretivas com vistas ao alcance dos resultados esperadosnas cadeias.