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C OMPANHIA M ETROPOLITANA DE H ABITAÇÃO DE S ÃO P AULO COHAB-SP 1 EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº ___/2012 PROCESSO N° 2011 0.261.205 - 3 CONCESSÃO DE OBRA PÚBLICA DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, COMBINADA COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO CONDOMINIAL E PATRIMONIAL, E VINCULADA A PROJETOS ASSOCIADOS

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COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

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EDITAL DE CONCORRÊNCIA PÚBLICA

Nº ___/2012

PROCESSO N° 2011 – 0.261.205 - 3

CONCESSÃO DE OBRA PÚBLICA DE HABITAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL, COMBINADA COM A

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO

CONDOMINIAL E PATRIMONIAL, E VINCULADA A

PROJETOS ASSOCIADOS

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

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ÍNDICE

Preâmbulo

1. Da legislação aplicável

2. Dos documentos integrantes do Edital

3. Das definições

4. Do objeto da concessão

5. Da vigência da concessão e do valor estimado do contrato

6. Das disposições gerais

7. Das condições de participação

8. Da visita técnica

9. Do recebimento dos envelopes

10. Da garantia da proposta (envelope 1)

11. Da proposta econômica (envelope 2)

12. Dos documentos de habilitação (envelope 3)

13. Dos representantes legais das licitantes

14. Da ordem dos procedimentos da licitação

15. Do julgamento da proposta econômica

16. Da comissão de licitação

17. Do saneamento de falhas formais

18. Dos pedidos de esclarecimento à licitação

19. Das impugnações ao Edital

20. Dos recursos administrativos

21. Da homologação da licitação e adjudicação do objeto

22. Da assinatura do contrato

23. Das penalidades

24. Das disposições finais

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

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PREÂMBULO

O Município de São Paulo, por meio da COHAB-SP – Companhia Metropolitana de

Habitação de São Paulo, torna público que está aberta licitação para selecionar a proposta mais

vantajosa pela CONCESSÃO DE OBRA PÚBLICA DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL, COMBINADA COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO

CONDOMINIAL E PATRIMONIAL, E VINCULADA A PROJETOS ASSOCIADOS, como a

seguir especificado:

a) O Edital está disponível gratuitamente no site ___, e no ___, podendo ser retirado

em meio magnético por qualquer interessado, no horário de ___h a ___h, mediante

apresentação de comprovante de depósito bancário prévio no valor de R$ ___ (___),

na conta-corrente nº ___, da agência ___, do Banco ___, em favor da ___, referente

aos custos de reprodução;

b) As empresas interessadas deverão obter o Edital pelos meios acima especificados,

para garantia da autenticidade dos textos e de que estão em seu poder todos os

documentos e Anexos que compõem o Edital;

c) A licitação será processada na modalidade de concorrência, com inversão das fases

de habilitação e julgamento, e realização de lances em sessão pública;

d) O julgamento da licitação será pelo critério da maior oferta pela outorga da

CONCESSÃO;

e) A GARANTIA DA PROPOSTA, a PROPOSTA ECONÔMICA e os

DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO serão recebidos até às ___ do dia ___ de ___

de 2012, na ___;

f) A licitação foi precedida de Audiência Pública, nos termos do artigo 39 da Lei

Federal nº 8.666/93, devidamente divulgada no site ___ e no Diário Oficial da

Cidade de São Paulo nº ___, de ___ de ___ de 2012, seção ___, página ___, com

sessão presencial realizada nesta Capital no dia ___ de ___ de 2012; e

g) A sessão pública de abertura das GARANTIAS DAS PROPOSTAS, das

PROPOSTAS COMERCIAIS e dos DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO terá

início às ___ do dia ___ de ___ de 2012, na ___.

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1. DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

1.1. A licitação é realizada na forma deste Edital e será regida principalmente pela seguinte

legislação:

a) Lei Municipal nº 13.278/02, alterada pela Lei Municipal nº 14.145/06, que

dispõe sobre normas específicas em matéria de licitação e contratos

administrativos no âmbito do Município de São Paulo;

b) Decreto Municipal nº 44.279/03, com suas alterações, que regulamenta a Lei

Municipal nº 13.273/02;

c) Decretos Municipais nºs 52.689/11 e 52.696/11, que estabelecem a

obrigatoriedade de inversão de fases na licitação;

d) Lei Federal nº 8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão; e

e) Lei Federal nº 8.666/93, que institui normas para licitações e contratos.

2. DOS DOCUMENTOS INTEGRANTES DO EDITAL

2.1. Integram o presente Edital, como partes indissociáveis, os seguintes Anexos:

a) Anexo 01 – Modelo de solicitação de esclarecimentos

b) Anexo 02 – Modelo de procuração

c) Anexo 03 – Modelo de procuração (licitantes em consórcio)

d) Anexo 04 – Modelo de procuração (licitantes estrangeiras)

e) Anexo 05 – Modelo de carta de apresentação de garantia de proposta

f) Anexo 06 – Termo e condições mínimas do seguro-garantia

g) Anexo 07 – Modelo de fiança bancária

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h) Anexo 08 – Modelo de apresentação de proposta econômica

i) Anexo 09 – Modelo de carta de apresentação dos documentos de habilitação

j) Anexo 10 – Modelo de declaração de ciência dos termos do Edital e ausência de

impedimento de participação na licitação

k) Anexo 11 – Modelo de declaração de inexistência de processo falimentar,

recuperação judicial, extrajudicial ou regime de insolvência

l) Anexo 12 – Modelo de declaração de expressa submissão à legislação brasileira

e de renúncia de reclamação por via diplomática;

m) Anexo 13 – Modelo de declaração de regularidade ao artigo 7º, XXXIII, da

Constituição Federal

n) Anexo 14 – Modelo de declaração de elaboração independente de proposta

o) Anexo 15 – Modelo de declaração de equivalência

p) Anexo 16 – Modelo de declaração de inexistência de documento equivalente

q) Anexo 17 – Minuta do Contrato de concessão de obra pública de habitação de

interesse social, combinada com a prestação de serviços sociais e de gestão

condominial e patrimonial, e vinculada a projetos associados

3. DAS DEFINIÇÕES

3.1. Para fins deste Edital, seus Anexos ou qualquer outro documento que deva ser

fornecido, os termos listados a seguir, quando empregados, no singular ou no plural,

em letras maiúsculas, terão os significados dispostos neste item, salvo se do contexto

resultar sentido claramente diverso e sem prejuízo de outras definições inseridas em

outros pontos do Edital:

a) COLIGADAS: sociedades submetidas à influência significativa de outra

sociedade. Há influência significativa quando se detém ou se exerce o poder de

participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem

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controlá-la. É presumida influência quando houver a titularidade de 20% (vinte por

cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la;

b) COMISSÃO DE LICITAÇÃO: conjunto de pessoas oficialmente designadas

pela COHAB-SP que será responsável por conduzir os procedimentos relativos à

LICITAÇÃO, incluindo o recebimento, exame e julgamento de todos os

documentos;

c) CONCESSÃO: concessão de OBRA PÚBLICA DE HIS, combinada com a

prestação de serviços de gestão condominial, patrimonial e social, e vinculada a

PROJETOS ASSOCIADOS;

d) CONCESSIONÁRIA: sociedade de propósito específico constituída pelo licitante

vencedor da licitação com o fim exclusivo de execução da CONCESSÃO;

e) CONSÓRCIO: grupo de licitantes, solidariamente responsáveis pelo

cumprimento das obrigações decorrentes da LICITAÇÃO, e vinculados por termo

de compromisso de constituição de consórcio;

f) CONTRATO: contrato de CONCESSÃO a ser celebrado entre o PODER

CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA, nos termos do Anexo 17 – Minuta do

contrato de concessão, combinada com a prestação de serviços sociais e de gestão

condominial e patrimonial, e vinculada a projetos associados;

g) CONTROLADA: a sociedade na qual a CONTROLADORA, diretamente ou

por meio de outras CONTROLADAS ou COLIGADAS, é titular de direitos de

sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações

sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da sociedade, e usa

efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento

dos órgãos da sociedade;

h) CONTROLADORA: a pessoa natural, jurídica ou condomínio que: (i) é titular

de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos

nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos

administradores da sociedade; e (ii) usa efetivamente seu poder para dirigir as

atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da sociedade;

i) DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO: conjunto de documentos apresentados

pela LICITANTE, de acordo com os termos e condições deste Edital, destinado a

comprovar sua regularidade jurídica, fiscal, qualificação técnica e econômico-

financeira;

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j) GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL: garantia do fiel cumprimento

das obrigações do CONTRATO, a ser prestada pela CONCESSIONÁRIA, e que

poderá ser executada pelo PODER CONCEDENTE nas hipóteses previstas no

CONTRATO;

k) GARANTIA DA PROPOSTA: garantia de cumprimento da PROPOSTA

ECONÔMICA, que será prestada pelas LICITANTES, na forma do Edital;

l) HIS: habitação de interesse social, entendida como aquela destinada a famílias

com renda igual ou inferior a 6 (seis) salários mínimos ou com capacidade de

pagamento a ser definida pelo PODER CONCEDENTE, de promoção pública ou

conveniada com o Poder Público, com padrão de unidade habitacional com um

sanitário, até uma vaga de garagem e área útil de, no máximo, 50 m² (cinqüenta

metros quadrados), nos termos do art. 146, XIII da Lei 13.430, de 13 de setembro de

2002, do art. 2º, inciso XXVI da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 e da Lei

15.358, de 28 de fevereiro de 2011;

m) IMÓVEL: imóvel de propriedade da COHAB-SP, localizado no Município de

São Paulo, na Rua Cônego Vicente Miguel Marino, esquina com a Rua Cruzeiro,

Distrito de Santa Cecília, Subprefeitura da Sé, com área de 9.426,03 m²;

n) LICITAÇÃO: procedimento administrativo objeto deste Edital;

o) LICITANTE: empresa isolada, ou empresas ou entidades reunidas em

CONSÓRCIO, participantes da LICITAÇÃO;

p) OBRA PÚBLICA DE HIS: conjunto de obras públicas e demais atividades

necessárias à geração de unidades de HIS para o PODER CONCEDENTE, seguido

da prestação de SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO PATRIMONIAL E

CONDOMINIAL pelo prazo de vigência da CONCESSÃO;

q) PARTES: o PODER CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA;

r) PODER CONCEDENTE: a COHAB-SP – Companhia Metropolitana de Habitação de

São Paulo;

s) PROJETOS ASSOCIADOS: empreendimentos a serem desenvolvidos pela

CONCESSIONÁRIA de forma vinculada à OBRA PÚBLICA DE HIS,

compreendendo a construção e venda de unidades habitacionais no IMÓVEL e a

exploração das áreas comerciais do empreendimento;

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t) PROPOSTA ECONÔMICA: proposta oferecida pela CONCESSIONÁRIA;

u) SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO CONDOMINIAL E PATRIMONIAL:

serviços definidos no CONTRATO sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA;

e

v) VALOR ESTIMADO DO CONTRATO: R$ 18.900.000,00 (dezoito milhões e

novecentos mil reais), correspondente à soma do valor de mercado estimado de 120

(cento e vinte) unidades habitacionais HIS que serão transferidas pela

CONCESSIONÁRIA (R$ 15.600.000,00) ao PODER CONCEDENTE, e do valor

dos SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO CONDOMINIAL E PATRIMONIAL

(R$ 3.300.000,00).

4. DO OBJETO DA CONCESSÃO

4.1. O objeto da presente LICITAÇÃO é a celebração de CONCESSÃO de OBRA

PÚBLICA DE HIS, combinada com a prestação de SERVIÇOS SOCIAIS E DE

GESTÃO CONDOMINIAL E PATRIMONIAL, e vinculada a PROJETOS

ASSOCIADOS.

5. DA VIGÊNCIA DA CONCESSÃO E DO VALOR ESTIMADO DO CONTRATO

5.1. O prazo de vigência da CONCESSÃO será de 08 (oito) anos, com início na data de

assinatura do CONTRATO, nos termos do Anexo 17 - Minuta do contrato de

concessão, que compreende 03 (três) anos para o período de obras e 05 (cinco) anos de

prestação de serviços relacionados.

5.2. O VALOR ESTIMADO DO CONTRATO é de R$ 18.900.000,00 (dezoito milhões e

novecentos mil reais).

6. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1. Todos os documentos da LICITAÇÃO, bem como as correspondências trocadas entre

as LICITANTES e a COHAB-SP deverão ser redigidos em língua portuguesa, sendo

toda a documentação consultada e interpretada de acordo com este idioma.

6.2. Não serão considerados para efeito de avaliação e julgamento das propostas os

documentos de origem estrangeira apresentados em outras línguas sem (i) a

autenticação dos respectivos consulados brasileiros e (ii) a tradução juramentada para a

língua portuguesa.

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6.3. Exceto quando expressamente autorizado neste Edital, os documentos deverão ser

apresentados conforme os modelos constantes do Edital, quando houver.

6.4. Todas as referências de horário do presente Edital referem-se ao horário oficial de

Brasília.

6.5. Todas as correspondências referentes ao Edital enviadas à COHAB-SP serão

consideradas como entregues na data do seu recebimento pela COHAB-SP, mediante

protocolo na sede da COHAB-SP ou outra forma de confirmação de recebimento de

mensagem, em caso de correspondência eletrônica.

6.6. As correspondências recebidas pela COHAB-SP após as 18h, inclusive as

correspondências dirigidas ao endereço eletrônico, serão consideradas como recebidas

no dia útil imediatamente posterior.

6.7. As informações, estudos, pesquisas, investigações, levantamentos, projetos, planilhas e

demais documentos ou dados relacionados à LICITAÇÃO e disponibilizados pela

COHAB-SP foram realizados e obtidos para fins exclusivos de precificação da

CONCESSÃO, não apresentando qualquer caráter vinculativo que responsabilize o

PODER CONCEDENTE perante as LICITANTES ou perante a futura concessionária.

6.8. As LICITANTES são responsáveis pela análise direta das condições do IMÓVEL e de

todos os dados e informações sobre a exploração da CONCESSÃO, bem como pelo

exame de todas as instruções, condições, exigências, leis, decretos, normas,

especificações e regulamentações aplicáveis à LICITAÇÃO e à CONCESSÃO,

devendo arcar com seus respectivos custos e despesas, inclusive no tocante à realização

de estudos, investigações, levantamentos, projetos e investimentos.

6.9. A participação na LICITAÇÃO implica a integral e incondicional aceitação de todos os

termos, disposições e condições do Edital e Anexos, da minuta do CONTRATO DE

CONCESSÃO e Anexos, bem como das demais normas aplicáveis à LICITAÇÃO.

7. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

7.1. Poderão participar da LICITAÇÃO pessoas jurídicas, brasileiras ou estrangeiras,

fundos de investimento, entidades de previdência complementar e instituições

financeiras, isoladamente ou em CONSÓRCIO.

7.2. Não poderão participar da LICITAÇÃO as pessoas jurídicas:

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a) que estejam suspensas ou impedidas de licitar e contratar com o Município de

São Paulo;

b) que tenham sido declaradas inidôneas para licitar ou contratar com o Município

de São Paulo; e

c) que estejam em regime de recuperação judicial ou extrajudicial, ou cuja falência

tenha sido decretada por sentença judicial.

7.3. Caso a participação se dê por meio de CONSÓRCIO, além das exigências contidas

neste Edital, devem ser observadas as seguintes regras:

a) o número máximo de participantes no CONSÓRCIO é de 02 (duas) empresas;

b) a inabilitação de qualquer consorciada acarretará a inabilitação do

CONSÓRCIO;

c) não será permitida a participação de membro consorciado, suas COLIGADAS,

CONTROLADAS, CONTROLADORAS, ou sob controle comum, em mais de um

CONSÓRCIO, ainda que com participações ou membros distintos entre si, ou

isoladamente;

d) não será admitida a inclusão, a substituição, a retirada, a exclusão ou, ainda, a

alteração nos percentuais de participação dos membros consorciados a partir da data

da entrega dos envelopes até a assinatura do CONTRATO;

e) as empresas consorciadas serão solidariamente responsáveis perante o PODER

CONCEDENTE, pelos atos praticados no âmbito do CONSÓRCIO ou do

compromisso de sua constituição; e

f) cada empresa consorciada deverá atender individualmente às exigências

relativas à apresentação das declarações, regularidade jurídica, fiscal e econômico-

financeira previstas no Edital, observando-se, quanto à habilitação técnica, o

disposto no item próprio.

7.4. Caso a participação se dê por meio de empresa estrangeira, além das exigências

contidas neste Edital, as LICITANTES pessoas jurídicas estrangeiras devem observar

as seguintes regras:

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a) apresentar procuração outorgada a seu representante legal no Brasil, que será a

pessoa legalmente credenciada, com poderes expressos, mediante procuração

por instrumento público ou particular, com firma reconhecida em cartório no

Brasil, para receber citação e responder administrativa e judicialmente no

Brasil, bem como para representar a LICITANTE estrangeira em todas as

fases do processo, condições essas que deverão estar expressamente

indicadas em seus documentos de habilitação jurídica;

b) apresentar, tanto para a participação isolada como em CONSÓRCIO, os

documentos equivalentes aos documentos para a habilitação, autenticados

pela autoridade consultar brasileira de seu país de origem e traduzidos por

tradutor juramentado;

c) apresentar declaração conforme modelo do Anexo 15 - Modelo de declaração de

equivalência, certificando a correlação entre os documentos administrativos

legais e suas validades, normalmente exigidos em licitações no Brasil e os

correspondentes no país de origem;

d) os documentos de habilitação equivalentes devem ser apresentados de forma a

possibilitar a análise acerca de sua validade, exigibilidade e eficácia;

e) na hipótese de inexistência de documentos equivalentes aos solicitados neste

Edital ou de órgão(s) no país de origem que os autentique(m), deverá ser

apresentada declaração da LICITANTE informando tal fato, conforme

modelo do Anexo 16 - Modelo de declaração de inexistência de documento

equivalente;

f) declaração de que submeter-se-á à legislação brasileira e de que renuncia ao

direito de realizar eventual reclamação por via diplomática, conforme Anexo

12 - Modelo de declaração de expressa submissão à legislação brasileira e de

renúncia de reclamação por via diplomática; e

g) no caso de empresa estrangeira não autorizada a funcionar no Brasil, nos termos

do art. 1.134 do Código Civil, somente poderão participar da LICITAÇÃO se

reunidas em CONSÓRCIO cuja líder seja brasileira.

8. DA VISITA TÉCNICA

8.1. As LICITANTES interessadas poderão participar de visita técnica ao IMÓVEL

destinado à execução do objeto desta LICITAÇÃO.

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8.2. As visitas técnicas serão agendadas e acompanhadas pela COHAB-SP e os interessados

deverão manifestar interesse em participar da visita mediante solicitação à ___, por

meio do e-mail ___, a ser encaminhado até o dia ___.

8.3. A participação na visita técnica não é condição necessária para a participação na

LICITAÇÃO.

9. DO RECEBIMENTO DOS ENVELOPES

9.1. A GARANTIA DA PROPOSTA, a PROPOSTA ECONÔMICA e os DOCUMENTOS

DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues em envelopes separados, com 02 (duas)

vias idênticas em cada envelope, encadernadas separadamente, no protocolo da

Secretaria ___, localizado na ___.

9.2. Os envelopes deverão estar lacrados, rubricados e conter identificação externa com os

seguintes dizeres:

À COMISSÃO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº ___/2012

ENVELOPE 1 – GARANTIA DA PROPOSTA

RAZÃO SOCIAL DA LICITANTE OU NOME DO CONSÓRCIO

À COMISSÃO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº ___/2012

ENVELOPE 2 – PROPOSTA ECONÔMICA

RAZÃO SOCIAL DA LICITANTE OU NOME DO CONSÓRCIO

À COMISSÃO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº ___/2012

ENVELOPE 3 – DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

RAZÃO SOCIAL DA LICITANTE OU NOME DO CONSÓRCIO

9.3. Com exceção das garantais na modalidade de fiança bancária e seguro-garantia que

obrigatoriamente devem estar em sua forma original na primeira via, todos os demais

documentos deverão ser apresentados em sua forma original ou em cópia autenticada, e

rubricados pelos respectivos representantes credenciados.

9.4. Todas as folhas de cada uma das vias dos documentos encartados nos envelopes 1, 2 e

3 deverão ser numeradas e rubricadas pela LICITANTE.

9.5. Os documentos dos envelopes 1, 2 e 3 também deverão ser apresentadas em meio

eletrônico, em formato conhecido, sem restrições de acesso ou proteção de conteúdo,

com teor idêntico ao das vias apresentadas em meio físico.

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9.5.1. Caso exista divergência entre as informações apresentadas em meio físico e

eletrônico, prevalecerão as informações prestadas em meio físico.

10. DA GARANTIA DA PROPOSTA (ENVELOPE 1)

10.1. O envelope 1 deverá conter a GARANTIA DA PROPOSTA da LICITANTE.

10.2. O envelope da PROPOSTA ECONÔMICA conterá a carta de apresentação

devidamente assinada, conforme modelo do Anexo 05 - Modelo de carta de

apresentação de garantia de proposta.

10.3. A GARANTIA DA PROPOSTA deverá ser realizada no montante de R$

189.000,00 (cento e oitenta e nove mil reais) e poderá ser prestada, isolada ou de

maneira combinada, na forma de:

a) caução em dinheiro;

b) títulos da dívida pública, regulados pela Lei 10.179/01, emitidos sob a forma

escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e custódia

autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos,

conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

c) seguro-garantia; ou

d) fiança-bancária.

10.4. A GARANTIA DA PROPOSTA deverá ter a COHAB-SP como beneficiária e

prazo mínimo de 06 (seis) meses a contar da data de entrega dos envelopes.

10.4.1. Caso o prazo de validade da GARANTIA DA PROPOSTA expire antes da

assinatura do CONTRATO, o PODER CONCEDENTE poderá solicitar a sua

renovação, às expensas das próprias LICITANTES, por mais 06 (seis) meses a

contar da data do término da validade das garantias, caso em que a manutenção

das condições de habilitação da LICITANTE ficará condicionada à regular

renovação da respectiva GARANTIA DA PROPOSTA.

10.4.2. No caso de renovação, a GARANTIA DA PROPOSTA será reajustada pela

variação do IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

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IBGE, entre o mês de recebimento da GARANTIA DA PROPOSTA na licitação e

o mês imediatamente anterior à sua renovação.

10.4.3. As garantias serão renovadas com prazo mínimo de 20 (vinte) dias de

antecedência em relação ao seu vencimento.

10.5. A GARANTIA DA PROPOSTA prestada na modalidade de seguro-garantia e

fiança bancária deverá:

a) Ter seu prêmio ou preço, conforme seja seguro-garantia ou fiança bancária,

devidamente quitado com a instituição emitente;

b) Contemplar o conteúdo mínimo ou seguir o modelo do Anexo 06 - Termo e

condições mínimas do seguro-garantia ou do Anexo 07 - Modelo de fiança

bancária, conforme o caso;

c) Ser apresentada em sua forma original, pois não será aceita cópia de qualquer

natureza;

d) Ter seu valor expresso em reais; e

e) Ter a assinatura dos administradores da sociedade emitente, com comprovação

dos respectivos poderes para representação.

10.6. No caso de oferecimento de caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, a

LICITANTE deverá constituir caução bancária, expressa em documento original,

dirigido ao PODER CONCEDENTE, datado e assinado por instituição financeira

custodiante, da qual conste, claramente:

a) o valor pecuniário da caução;

b) a identificação dos títulos caucionados, esclarecendo tratar-se dos títulos

regulados pela legislação aplicável; e

c) cláusula segundo a qual o PODER CONCEDENTE poderá executar a caução

nas condições previstas neste Edital.

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10.7. É vedada qualquer modificação nos termos e condições da GARANTIA DA

PROPOSTA, salvo hipótese de prorrogação de prazo.

10.8. Caso necessária a prorrogação do prazo da GARANTIA DA PROPOSTA, será

desclassificada a LICITANTE que não a comprovar no prazo máximo de 10 (dez)

dias úteis do recebimento da comunicação da COMISSÃO DE LICITAÇÃO.

10.9. Se a LICITANTE participar isoladamente, a GARANTIA DA PROPOSTA deverá

ser apresentada em nome próprio.

10.10. No caso de CONSÓRCIO, a GARANTIA DA PROPOSTA deverá ser apresentada

em nome de uma ou mais consorciadas e deverá indicar, expressamente, o nome do

CONSÓRCIO e de todas as consorciadas com suas respectivas participações

percentuais, independentemente de a GARANTIA DA PROPOSTA ter sido

prestada por um ou mais consorciados. Nesse caso, é ainda admissível o aporte do

montante total devido, segregado entre os consorciados, os quais poderão optar por

uma das modalidades de garantia, sem prejuízo da escolha, pelos demais

consorciados, por modalidade diversa.

10.11. Encerrada a LICITAÇÃO e assinado o CONTRATO, assim como no caso de

revogação ou invalidação da LICITAÇÃO, a GARANTIA DA PROPOSTA das

LICITANTES serão imediatamente liberadas.

10.12. A GARANTIA DA PROPOSTA será executada pela COHAB-SP, mediante prévia

notificação, sem prejuízo das demais penalidades previstas no Edital e na legislação

aplicável, nas seguintes hipóteses:

a) inadimplemento total ou parcial, pela LICITANTE, das obrigações por ela

assumidas em virtude de sua participação na LICITAÇÃO;

b) apresentação, pela LICITANTE que tenha ofertado a maior outorga, dos

documentos de HABILITAÇÃO em desconformidade com o estabelecido no

Edital;

c) apresentação, pela LICITANTE que tenha ofertado a maior outorga, de proposta

econômica que não atenda à totalidade das exigências estabelecidas na

legislação aplicável e no Edital;

d) não cumprimento, pela adjudicatária, das obrigações prévias à celebração do

CONTRATO;

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e) recusa da adjudicatária em celebrar o CONTRATO;

f) prática, pela LICITANTE, de atos atentatórios aos objetivos do certame; e

g) cobertura de multas, penalidades e indenizações eventualmente devidas pela

LICITANTE, em virtude de sua participação na LICITAÇÃO, desde a data

da apresentação da GARANTIA DA PROPOSTA até a data da assinatura do

CONTRATO.

10.12.2. Caso o PODER CONCEDENTE execute a GARANTIA DA

PROPOSTA, a LICITANTE deverá, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, promover a

sua recomposição, sob pena de inabilitação.

10.12.3. A execução da GARANTIA DA PROPOSTA não desobriga a

LICITANTE perante o PODER CONCEDENTE em relação a eventuais valores

remanescentes por danos causados por sua conduta.

10.13. É vedada qualquer modificação nos termos e condições da GARANTIA DA

PROPOSTA após a sua apresentação à COHAB-SP.

10.14. A GARANTIA DA PROPOSTA não poderá conter cláusula excludente de

quaisquer responsabilidades contraídas pelo tomador da garantia relativamente à sua

participação na LICITAÇÃO.

10.15. A GARANTIA DA PROPOSTA será devolvida à LICITANTE:

a) que tiver sido declarada vencedora, em até 15 (quinze) dias, após a assinatura do

CONTRATO; e

b) que não tiver sido declarada vencedora, em até 15 (quinze) dias, após a data da

assinatura do CONTRATO.

11. DA PROPOSTA ECONÔMICA (ENVELOPE 2)

11.1. O envelope 2 deverá conter a PROPOSTA ECONÔMICA da LICITANTE.

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11.2. O envelope da PROPOSTA ECONÔMICA conterá a carta de apresentação

devidamente assinada, conforme modelo do Anexo 08 - Modelo de apresentação de

proposta econômica.

11.3. A PROPOSTA ECONÔMICA deverá vir acompanhada de declaração de elaboração

independente de proposta, conforme Anexo 14 - Modelo de declaração de

elaboração independente de proposta.

11.4. A PROPOSTA ECONÔMICA corresponderá à oferta da LICITANTE pela outorga

da CONCESSÃO, que deverá: (a) garantir o número de ___ (___) unidades de HIS,

a serem construídas no IMÓVEL pela CONCESSIONÁRIA, cuja propriedade será

transferida à COHAB-SP; e (b) ofertar proposta financeira, em reais, com no

máximo 2 (duas) casas decimais, a ser paga na forma definida no CONTRATO,

observado o seguinte valor mínimo: R$ ___ (___).

11.5. A PROPOSTA ECONÔMICA apresentada deverá ter validade de 06 (seis) meses,

contado da data de sua entrega, mantidas todas as condições durante esse período.

12. DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO (ENVELOPE 3)

12.1. O envelope 3 deverá conter os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO da

LICITANTE, que deverão ser apresentados conforme modelo do Anexo 09 -

Modelo de carta de apresentação dos documentos de habilitação.

12.2. Os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO compreendem os seguintes documentos:

a) habilitação jurídica;

b) regularidade fiscal;

c) qualificação técnica;

d) qualificação econômico-financeira; e

e) declarações.

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18

12.3. A apresentação de qualquer DOCUMENTO DE HABILITAÇÃO falso ou inválido

importará na sua inabilitação, sem prejuízo das demais sanções administrativas,

cíveis e penais cabíveis.

i) Habilitação jurídica

12.4. A documentação relativamente à habilitação jurídica consistirá exclusivamente em:

a) estatuto ou contrato social, acompanhado de prova dos administradores em

exercício, devidamente registrados na Junta Comercial ou Cartório de Registro

competentes; e

b) certidão expedida pela Junta Comercial ou Cartório de Registro competente,

com as informações atualizadas sobre o registro da empresa.

12.5. No caso de CONSÓRCIO, cada empresa consorciada deverá entregar os

documentos exigidos no item anterior, além de apresentar instrumento de

constituição do CONSÓRCIO ou de compromisso para sua constituição, que deverá

conter as seguintes informações:

a) denominação, organização e objetivos do CONSÓRCIO;

b) qualificação das empresas consorciadas;

c) composição do CONSÓRCIO com as respectivas participações das suas

integrantes;

d) indicação da empresa líder, responsável pela realização dos atos que cumpram

ao CONSÓRCIO durante a LICITAÇÃO, até a assinatura do CONTRATO; e

e) previsão de responsabilidade solidária entre as empresas consorciadas referente

aos atos relacionados à LICITAÇÃO.

12.6. Caso a LICITANTE seja instituição financeira, também deverá apresentar

comprovação de autorização de funcionamento emitida pelo Banco Central do Brasil.

12.7. Caso a LICITANTE seja entidade aberta ou fechada de previdência

complementar, também deverá apresentar:

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a) comprovante de autorização expressa e específica quanto à constituição e

funcionamento da entidade, concedida pelo órgão fiscalizador competente; e

b) declaração de que os planos e benefícios por ela administrados não se encontram

sob liquidação ou intervenção da Secretaria de Previdência Complementar do

Ministério da Previdência Social.

12.8. Caso o LICITANTE seja fundo de investimento, também deverá apresentar:

a) comprovante de registro do fundo de investimento na Comissão de Valores

Mobiliários – CVM;

b) regulamento do fundo de investimento consolidado;

c) comprovante de registro do regulamento do fundo de investimento perante o

Registro de Títulos e Documentos competente;

d) comprovante de registro do administrador e, se houver, do gestor do fundo de

investimento, perante a CVM; e

e) comprovação de que o fundo de investimento se encontra devidamente

autorizado a participar da LICITAÇÃO.

12.9. Caso o LICITANTE seja pessoa jurídica estrangeira em funcionamento no país,

também deverá apresentar decreto de autorização e ato de registro ou autorização para

funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

12.9.1. As pessoas jurídicas estrangeiras, que participarem isoladamente ou reunidas em

CONSÓRCIO, que não funcionem no Brasil, deverão apresentar a documentação

prevista neste item em conformidade com a legislação de seu país de origem,

devendo apresentar, adicionalmente, declaração expressa de que se submete à

legislação brasileira e que renuncia a qualquer reclamação por via diplomática,

conforme previsto no Anexo 12 - Modelo de declaração de expressa submissão à

legislação brasileira e de renúncia de reclamação por via diplomática.

ii) Regularidade fiscal

12.10. A regularidade fiscal será comprovada pela:

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a) prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da

Fazenda (CNPJ/MF);

b) prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se

aplicável, relativo ao domicílio ou sede da LICITANTE, pertinente ao seu

ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

c) prova de regularidade para com a Fazenda Federal, por meio da apresentação de

certidão conjunta de débitos relativos a tributos federais e à dívida ativa da

União, expedida pela Secretaria da Receita Federal;

d) prova de regularidade para com a Fazenda Estadual, relativamente à sede da

LICITANTE, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto

contratual;

e) prova de regularidade para com a Fazenda Municipal, relativamente à sede da

LICITANTE, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto

contratual;

12.10.1.e.1. as LICITANTES com sede fora do Município de São Paulo

deverão também apresentar as certidões de regularidade de situação

quanto aos tributos mobiliários do Município de São Paulo. Caso não

sejam cadastradas como contribuintes, deverão apresentar declaração,

firmada pelo representante legal, sob as penas da lei, do não

cadastramento e de que nada devem à Fazenda do Município de São

Paulo relativamente aos tributos relacionados nesta licitação;

f) prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS), demonstrando

situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei;

g) prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

(FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais

instituídos por lei.

12.11. A comprovação da regularidade fiscal poderá ser dispensada para as empresas

cadastradas no sistema de cadastro municipal, mediante a apresentação da cópia do

seu registro cadastral, que será conferido mediante consulta da situação da

LICITANTE, por meio de relatório a ser impresso pela COMISSÃO DE

LICITAÇÃO, no momento da análise da habilitação.

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21

12.12. Caso alguma certidão apresentada seja positiva, ou nela não esteja consignada a

situação atualizada do débito, a LICITANTE deverá apresentar prova de quitação e

certidões que apontem a situação atualizada das ações judiciais e dos procedimentos

administrativos arrolados, datada de, no máximo, 90 (noventa) dias anteriores à data

da entrega do envelope 3.

12.13. Não serão aceitos comprovantes de solicitação de certidões.

12.14. No caso de CONSÓRCIO, cada empresa consorciada deverá comprovar sua

regularidade fiscal, na forma prevista neste Edital para as LICITANTES isoladas.

iii) Qualificação técnica

12.15. Para fins de qualificação técnica, as LICITANTES deverão apresentar os seguintes

atestados:

Atividade de incorporação

a) atestado que comprove a execução de empreendimento em que a LICITANTE

tenha se responsabilizado pela incorporação, em um único empreendimento,

de pelo menos 500 (quinhentas) unidades habitacionais de até 50m²

(cinquenta metros quadrados) de área útil, com sanitário e uma vaga de

garagem para cada unidade; e

b) atestado que comprove a execução de empreendimento residencial com área

construída mínima de 22.500 m² (vinte e dois mil e quinhentos metros

quadrados).

12.16. Será considerado como atestado para fins de atendimento do disposto no item

anterior:

a) atestado fornecido por pessoas jurídicas de direito público ou privado

contratantes da execução do empreendimento; e

b) declaração da LICITANTE acompanhada de documentos capazes de comprovar

a validade da declaração.

12.17. No caso de alterações societárias e nos casos de fusão, incorporação ou

desmembramento de empresas, somente serão considerados os atestados que,

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22

inequívoca e documentalmente, a empresa comprove a transferência definitiva de

acervo técnico.

12.18. A LICITANTE deverá apresentar de forma clara e inequívoca os dados relevantes

dos atestados apresentados, devendo, para eventual complementação de

informações, anexar outros documentos comprobatórios pertinentes.

12.19. A conformidade dos atestados poderá ser confirmada por meio de diligência.

12.20. Serão admitidos os atestados emitidos em nome de sociedades CONTROLADAS,

de sociedade CONTROLADORA e ou de sociedades sujeitas ao mesmo controle

acionário.

iv) Qualificação econômico-financeira

12.21. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira consistirá em:

a) balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social,

devidamente auditado por auditores independentes de primeira linha, vedada a

apresentação de balancetes ou balanços provisórios, capazes de comprovar

patrimônio líquido de, no mínimo, R$ 1.890.000,00 (um milhão, oitocentos e

noventa mil reais) para LICITANTES individuais e R$ 2.457.000,00 (dois

milhões, quatrocentos e cinquenta e sete mil reais) para LICITANTES reunidos

em CONSÓRCIO, sendo que para sua comprovação é permitido o somatório dos

valores de cada consorciada, na proporção de sua respectiva participação no

CONSÓRCIO; e

b) certidão negativa de pedido de falência, recuperação judicial e extrajudicial,

expedida pelo distribuidor judicial da comarca (varas cíveis) da cidade onde a

LICITANTE tem sua sede, com data de, no máximo, 90 (noventa) dias

anteriores à data da LICITAÇÃO. Em havendo ação judicial de falência ou

recuperação judicial distribuída, deverá ser juntada a certidão atualizada que

aponte a situação do processo atualizado.

12.22. No caso de CONSÓRCIO, cada consorciada deverá atender, individualmente, as

exigências relativas à apresentação de balanço e certidão negativa de pedido de

falência, recuperação judicial e extrajudicial.

12.23. No caso de a LICITANTE ser entidade aberta ou fechada de previdência

complementar, deverá apresentar, adicionalmente, declaração de que os planos de

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23

benefícios por ela administrados não se encontram sob liquidação ou intervenção da

Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social.

12.24. No caso de a LICITANTE ser fundo de investimento, deverá apresentar,

adicionalmente, certidão negativa de falência da administradora e gestora de fundo,

expedida pelo cartório(s) de distribuição da sede, com data de até 90 (noventa) dias

anteriores à data da LICITAÇÃO.

v) Declarações

12.25. A LICITANTE e, no caso de CONSÓRCIO, cada uma das consorciadas, também

deverá apresentar no envelope 3:

a) declaração de que está ciente de todas as exigências previstas o Edital e seus

Anexos e de inexistência de impedimento para participação, conforme modelo

do Anexo 10 - Modelo de declaração de ciência dos termos do Edital e ausência

de impedimento de participação na licitação;

b) declaração de não se encontrar em processo de falência, autofalência,

recuperação judicial ou extrajudicial, liquidação judicial ou extrajudicial,

insolvência, administração especial temporária ou sob intervenção do órgão

fiscalizador competente, conforme modelo do Anexo 11 - Modelo de declaração

de inexistência de processo falimentar, recuperação judicial, extrajudicial ou

regime de insolvência; e

c) declaração de atendimento ao art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal, que

inclui entre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais a proibição de trabalho

noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a

menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze

anos, conforme modelo do Anexo 13 - Modelo de declaração de regularidade ao

art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal.

13. DOS REPRESENTANTES LEGAIS DAS LICITANTES

13.1. No envelope 1, a LICITANTE deverá apresentar procuração nomeando

representante(s) para a prática de todos os atos necessários à sua participação na

LICITAÇÃO.

13.2. Cada LICITANTE poderá ter até 2 (dois) representantes credenciados.

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13.3. A comprovação dos poderes de representação dos representantes credenciados se

dará:

13.3.1. No caso de LICITANTES que sejam empresas brasileiras, mediante instrumento

de procuração que comprove poderes para praticar, em nome da LICITANTE,

todos os atos referentes à LICITAÇÃO (incluindo os poderes de ofertar lances,

receber citação, representar a LICITANTE administrativa e judicialmente, fazer

acordos e renunciar a direitos), conforme modelo do Anexo 02 - Modelo de

Procuração, com firma reconhecida e acompanhado dos documentos que

comprovem os poderes do(s) outorgante(s) (conforme última alteração arquivada

no registro empresarial ou civil competente);

13.3.2. No caso de LICITANTES em CONSÓRCIO, o instrumento de procuração

mencionado no item anterior deverá ser outorgado pela empresa líder, com firma

reconhecida, conforme o modelo do Anexo 03 - Modelo de procuração (licitantes

em consórcio), e será acompanhado de:

a) indicação da empresa líder como responsável pelos atos praticados pelo

CONSÓRCIO;

b) procurações outorgadas pelos consorciados à empresa líder, conforme o Anexo

03 - Modelo de procuração (licitantes em consórcio), conferindo-lhe poderes

expressos, irretratáveis e irrevogáveis para concordar com condições,

transigir, compromissar-se, assinar quaisquer papéis, documentos e

instrumentos de contratação relacionados com o objeto da LICITAÇÃO;

c) documentos que comprovem os poderes de todos os outorgantes (conforme

última alteração arquivada no registro empresarial ou civil competente); e

d) compromisso de constituição de sociedade de propósito específico, subscrito

pelos consorciados.

13.3.3. No caso de empresa estrangeira isoladamente, mediante apresentação de:

a) instrumento de procuração outorgado a representante residente e domiciliado no

Brasil, nos moldes do modelo do Anexo 04 - Modelo de procuração

(licitantes estrangeiras), que comprove poderes para: (i) praticar, em nome da

LICITANTE, todos os atos referentes à LICITAÇÃO; (ii) ofertar lances,

receber citação e representar a LICITANTE administrativa e judicialmente; e

(iii) fazer acordos e renunciar a direitos;

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b) documentos que comprovem os poderes dos outorgantes, com a(s) assinatura(s)

devidamente reconhecida(s) como verdadeira(s) por notário ou outra entidade

de acordo com a legislação aplicável aos documentos, reconhecidos pela

representação consular brasileira mais próxima, devidamente traduzidos ao

português por tradutor público juramentado e registrados em Cartório de

Títulos e Documentos (conforme última alteração arquivada no registro

empresarial, civil competente ou exigência equivalente do país de origem).

13.4. Os representantes credenciados deverão assinar e reconhecer firma de todas as

declarações e documentos referidos neste Edital.

13.5. Cada representante credenciado somente poderá exercer a representação de uma

única LICITANTE.

14. DA ORDEM DOS PROCEDIMENTOS, DA FASE DE LANCES E JULGAMENTO

DA LICITAÇÃO

14.1. A sessão pública inaugural da LICITAÇÃO dar-se-á no dia, local e horário

indicados no preâmbulo do Edital, quando a COMISSÃO DE LICITAÇÃO promoverá

a abertura dos envelopes 1 (GARANTIA DA PROPOSTA) de todas as LICITANTES,

seguindo-se com:

a) o credenciamento dos representantes das LICITANTES; e

b) a verificação do atendimento ao disposto no Edital para as GARANTIAS DA

PROPOSTA.

14.2. Para o credenciamento, as LICITANTES devem estar munidas de documento

hábil de identificação.

14.2.1. A falta de credenciamento não constituirá motivo para a inabilitação ou

desclassificação da LICITANTE.

14.2.2. A qualquer momento no curso da LICITAÇÃO a LICITANTE poderá constituir

ou substituir seu(s) representante(s).

14.2.3. Enquanto persistir a falta de credenciamento, a LICITANTE estará proibida de

consignar em ata suas observações, de rubricar ou tomar ciência de documentos,

bem como de praticar quaisquer outros atos nas sessões públicas.

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26

14.3. A decisão de aceitação das GARANTIAS DA PROPOSTA apresentadas será

proferida na sessão pública.

14.4. Proferida a decisão de aceitação das GARANTIAS DA PROPOSTA, a sessão

terá continuidade com a abertura dos envelopes 2 (PROPOSTA ECONÔMICA).

14.5. Em sessão pública, serão abertos os envelopes 2 (PROPOSTA ECONÔMICA) e

a COMISSÃO DE LICITAÇÃO anunciará a oferta pela outorga da CONCESSÃO

consignada na PROPOSTA ECONÔMICA de cada LICITANTE.

14.5.1. A classificação das PROPOSTAS ECONÔMICAS ocorrerá em ordem

decrescente de valor ofertado pela outorga.

14.5.2. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO desclassificará a LICITANTE cuja

PROPOSTA ECONÔMICA não atenda à totalidade das exigências estabelecidas

no Edital, ou quando a oferta estiver submetida a condição não prevista no Edital,

e classificará as demais PROPOSTAS ECONÔMICAS, conforme ordem

decrescente do valor de outorga, dando início à sessão de lances em viva-voz.

14.5.3. Participarão da etapa de lances todas as ofertas classificadas, na forma do art.

18-A da Lei federal nº 8.987/95.

14.5.4. Às LICITANTES classificadas, será dada a oportunidade para nova disputa, por

meio de lances verbais e sucessivos, que deverão representar o valor ofertado pela

outorga, em números distintos e crescentes, a partir do autor da proposta

classificada como a de menor valor ofertado.

14.5.5. No início da fase de lances, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá definir

percentual ou valor mínimo de diferença entre os lances e tempo máximo para sua

formulação.

14.5.6. A LICITANTE poderá cobrir o seu próprio lance e não obrigatoriamente o maior

lance da sessão.

14.5.7. Se duas ou mais propostas, em absoluta igualdade de condições, ficarem

empatadas, a ordem de apresentação dos lances será determinada por sorteio.

14.5.8. A desistência em apresentar lance verbal implicará na exclusão da LICITANTE

da etapa de lances verbais e na manutenção do último lance apresentado por ela

apresentado, para efeito de posterior ordenação das propostas.

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14.5.9. A etapa de lances será considerada encerrada quando todos os participantes

dessa etapa declinarem da formulação de lances.

14.5.10. Não poderá haver desistência dos lances ofertados, sujeitando-se a

LICITANTE desistente às penalidades deste Edital.

14.6. Após o término da sessão de lances, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO dará

sequência à sessão pública com a abertura do envelope 3 (DOCUMENTOS DE

HABILITAÇÃO) das 3 (três) primeiras LICITANTES classificadas, declarando a

vencedora se tiverem sido atendidas todas as exigências de habilitação estabelecidas

neste edital.

14.7. Se a LICITANTE classificada em primeiro lugar não atender às exigências de

habilitação, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO, e após esgotadas as possibilidades de

saneamento, esclarecimento ou diligência, seguirá sucessivamente, até que uma

LICITANTE atenda às exigências de habilitação, sendo, então, declarada vencedora da

LICITAÇÃO.

14.8. Decidida a habilitação, as LICITANTES terão direito de vista dos documentos

apresentados pela LICITANTE vencedora nos envelopes 1, 2, e 3 e será aberto prazo

para eventual interposição de recurso contra as decisões da COMISSÃO DE

LICITAÇÃO havidas durante a sessão pública da LICITAÇÃO.

14.8.1. Caso todas as LICITANTES declinem expressamente do direito de recorrer, a

COMISSÃO DE LICITAÇÃO proferirá o resultado da LICITAÇÃO, adjudicando-

a ao vencedor e encaminhando o processo à autoridade superior para a

homologação.

14.8.2. Caso haja a interposição de recurso, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO o analisará,

em juízo de reconsideração.

14.8.3. Caso não reconsidere sua decisão, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO encaminhará

o processo à autoridade superior para reexame.

14.8.4. Decidido(s) o(s) recurso(s), a COMISSÃO DE LICITAÇÃO dará continuidade à

LICITAÇÃO, se for o caso.

14.9. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO fará constar do processo da LICITAÇÃO

relatório detalhado com a descrição da classificação, julgamento e análise dos

DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO.

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14.9.1. Todos os documentos apresentados deverão ter sido rubricados pelos membros

da COMISSÃO DE LICITAÇÃO e pelos representantes credenciados das

LICITANTES presentes na sessão pública.

15. DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO

15.1. Além das prerrogativas que decorram de sua função, a COMISSÃO DE

LICITAÇÃO, cuja função é conduzir os trabalhos necessários à realização da

LICITAÇÃO, poderá:

a) alterar as regras do Edital;

b) solicitar às LICITANTES, a qualquer momento, esclarecimentos sobre os

documentos por ele apresentados;

c) solicitar informações de quaisquer órgãos e entidades envolvidos na

LICITAÇÃO;

d) promover diligência destinada a esclarecer e pedir informações complementares

para esclarecer, confirmar a autenticidade das informações contidas nos

documentos, ou a complementar a instrução da LICITAÇÃO;

e) prorrogar ou antecipar, respeitados os limites legais, os prazos de que trata o

Edital, em caso de interesse público, caso fortuito ou força maior; e

f) suspender qualquer sessão pública, no curso do procedimento, convocando as

LICITANTES para outra sessão, em local, data e horário oportunamente

divulgados na forma estabelecida por este Edital.

15.2. Qualquer alteração no Edital será publicada no Diário Oficial da Cidade de São

Paulo, além de ser divulgada no sítio eletrônico ___.

15.2.1. Caso a alteração afete diretamente a formulação da PROPOSTA ECONÔMICA,

a apresentação da GARANTIA DA PROPOSTA ou a obtenção dos

DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, o Edital deverá ser republicado de modo a

assegurar aos interessados o prazo legal mínimo para a formulação e apresentação

de suas propostas.

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15.2.2. A recusa em fornecer esclarecimentos e documentos ou em cumprir as

exigências da COMISSÃO DE LICITAÇÃO ensejará a desclassificação da

LICITANTE.

16. DO SANEAMENTO DE FALHAS FORMAIS

16.1. Eventuais falhas, omissões ou defeitos formais nos documentos apresentados

pelas LICITANTES, em quaisquer de seus envelopes, poderão ser relevados ou

sanados, a juízo da COMISSÃO DE LICITAÇÃO e diante da avaliação do caso

concreto.

16.2. Em qualquer caso, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá pedir informações

complementares e efetuar diligências para aferir ou confirmar a autenticidade das

informações contidas nos documentos.

17. DOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS À LICITAÇÃO

17.1. A COMISSÃO DE LICITAÇÃO poderá prestar esclarecimentos sobre o Edital,

de ofício ou a requerimento dos interessados, que vincularão a interpretação de suas

regras.

17.2. Os interessados poderão solicitar esclarecimentos sobre o Edital à COMISSÃO

DE LICITAÇÃO até às 18h do segundo dia útil anterior à data para recebimento dos

envelopes, ou seja, dia ___ de ___ de 2012, desde que sejam observadas as seguintes

regras:

a) os esclarecimentos devem ser solicitados por meio de correspondência dirigida

ao endereço eletrônico ___, acompanhada do arquivo contendo as questões

formuladas, conforme modelo do Anexo 01 - Modelo de solicitação de

esclarecimentos; ou

b) por meio de correspondência protocolada na ___, dirigida ao Presidente da

COMISSÃO DE LICITAÇÃO, contendo as questões conforme o modelo do

Anexo 01 - Modelo de solicitação de esclarecimentos.

17.3. As respostas da COMISSÃO DE LICITAÇÃO aos pedidos de esclarecimentos

serão divulgadas no sítio eletrônico ___.

18. DAS IMPUGNAÇÕES AO EDITAL

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18.1. Eventual impugnação ao Edital deverá ser protocolada até às 18h do segundo dia

útil anterior à data para recebimento dos envelopes, ou seja, dia ___ de ___ de 2012,

desde que sejam observadas as seguintes regras:

a) as impugnações devem ser feitas por meio de correspondência protocolada na

COHAB-SP, e dirigida ao Presidente da COMISSÃO DE LICITAÇÃO;

b) quando feita por pessoa física, deve vir acompanhada do documento de

identidade do seu signatário;

c) quando feita por pessoa jurídica, deve vir acompanhada de prova dos poderes de

representação legal.

19. DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

19.1. As LICITANTES poderão recorrer da decisão da COMISSÃO DE LICITAÇÃO

que declarar o vencedor, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da publicação no

Diário Oficial da Cidade de São Paulo da citada decisão.

19.2. O recurso interposto será cientificado às demais LICITANTES, que poderão

respondê-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis da respectiva ciência.

19.3. Os recursos e as respostas deverão ser dirigidos à ___ [autoridade que autorizou

a abertura da licitação], por intermédio da COMISSÃO DE LICITAÇÃO, que poderá

reconsiderar sua decisão.

19.4. Os recursos somente serão admitidos quando subscritos pelos representantes

legais das LICITANTES ou por seus procuradores.

19.5. Julgado o recurso, seu resultado será divulgado no Diário Oficial da Cidade de

São Paulo.

20. DA HOMOLOGAÇÃO DA LICITAÇÃO E ADJUDICAÇÃO DO OBJETO

20.1. Constatado o atendimento das condições de habilitação e classificação pela

LICITANTE declarada vencedora, a COMISSÃO DE LICITAÇÃO encaminhará todo

o processo licitatório à ___ [autoridade que autorizou a abertura da licitação] para a

sua homologação e adjudicação.

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21. DA ASSINATURA DO CONTRATO

21.1. Publicada a adjudicação e homologação da LICITAÇÃO, a LICITANTE

vencedora será convocada para assinatura do CONTRATO no prazo de 30 (trinta) dias.

21.2. O prazo para assinatura poderá ser prorrogado, a pedido da adjudicatária, se

solicitado durante o seu transcurso, por mais 30 (trinta) dias, desde que decorra de

motivo justificado aceito pelo PODER CONCEDENTE.

21.3. Novas prorrogações poderão ser concedidas, desde que o PODER

CONCEDENTE considere relevantes os motivos expostos pela adjudicatária.

21.4. A assinatura do CONTRATO ficará condicionada à apresentação, pela

adjudicatária ao PODER CONCEDENTE, dos seguintes documentos:

a) estatuto social da CONCESSIONÁRIA, com a correspondente certidão na Junta

Comercial e inscrição no CNPJ/MF, no qual conste a finalidade exclusiva da

CONCESSIONÁRIA na execução do CONTRATO;

b) constituição da garantia de execução do CONTRATO, nos termos do Anexo 17

- Minuta do contrato de concessão; e

c) comprovação do pagamento do valor de R$ ___ (___) à empresa encarregada da

realização dos estudos que deram origem a este Edital, conforme autorizado

pelo art. 21 da Lei Federal nº 8.987/95, e pelo Decreto Municipal nº

51.397/10.

21.5. Cumpridas as exigências constantes do item anterior, a LICITANTE vencedora

será convocada pelo PODER CONCEDENTE para assinar o CONTRATO.

21.6. O descumprimento da obrigação de assinar o CONTRATO, ou o não

cumprimento das exigências para sua assinatura, importará, em relação à LICITANTE:

a) na aplicação de multa, no valor da totalidade da GARANTIA DA PROPOSTA,

a título de ressarcimento pelos prejuízos causados, cabendo ao PODER

CONCEDENTE promover a sua imediata execução; e

b) no impedimento de a adjudicatária LICITANTE individual, ou, no caso de

CONSÓRCIO, de todas as empresas membro, de participar de novas

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32

licitações e em contratar com a Prefeitura do Município de São Paulo pelo

prazo de 24 (vinte e quatro) meses.

21.7. Na hipótese da aplicação da multa prevista no item anterior, o PODER

CONCEDENTE executará, de imediato, a totalidade da GARANTIA DA PROPOSTA,

de modo a cobrir o prejuízo causado pela LICITANTE, já fixado no referido valor,

pelo descumprimento da obrigação de assinar o CONTRATO ou pelo não

cumprimento das exigências para sua assinatura.

21.8. A recusa da adjudicatária em assinar o CONTRATO, ou o descumprimento das

condições estabelecidas para assinatura do CONTRATO, facultará ao PODER

CONCEDENTE a convocação das demais LICITANTES, na ordem de classificação

das propostas, após regular habilitação, para proceder à assinatura do CONTRATO,

desde que sejam observadas as mesmas condições ofertadas pela adjudicatária, sob

pena de revogação da LICITAÇÃO.

22. DAS PENALIDADES

22.1. Sujeita-se às sanções previstas neste Edital a LICITANTE que descumpri-lo e

prejudicar a LICITAÇÃO, ou que pratique qualquer ato ilegal previsto no art. 89 e

seguintes da Lei 8.666/93.

22.2. Garantidos o contraditório e a ampla defesa, as penalidades administrativas a

que se sujeitam as LICITANTES são as seguintes:

a) Advertência;

b) Multa, no valor de R$ ___ (___), no caso de apresentação de documento falso;

c) Multa, no valor de R$ ___ (___), equivalente ao valor da GARANTIA DA

PROPOSTA, no caso de não de cumprimento da obrigação de assinar o

CONTRATO ou do não cumprimento das exigências para sua assinatura;

d) Multa, proporcional à gravidade da falta, nos casos em que não haja cominação

específica, observado o valor máximo de R$ ___ (___);

e) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar

com a Administração Pública, por prazo não excedente a 02 (dois) anos; e

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33

f) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração

Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes desta punição, ou até

que seja promovida sua reabilitação perante a Administração.

23. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

23.1. Caberá à cada LICITANTE realizar, por sua própria conta e risco, investigações,

levantamentos e estudos, bem como desenvolver projetos para permitir a apresentação

das propostas.

23.2. As LICITANTES interessadas devem ter pleno conhecimento dos elementos

constantes deste Edital, bem como de todas as condições gerais e peculiares do objeto a

ser contratado, não podendo invocar nenhum desconhecimento como elemento

impeditivo da formulação de sua proposta ou do perfeito cumprimento do

CONTRATO.

23.3. O PODER CONCEDENTE poderá revogar ou anular esta LICITAÇÃO nos

termos do art. 49 da Lei Federal nº 8.666/93.

23.4. A LICITANTE arcará com todos os custos relacionados com a preparação e

apresentação de sua documentação e propostas, não se responsabilizando o PODER

CONCEDENTE, em nenhuma hipótese, por tais custos, quaisquer que sejam os

procedimentos seguidos na LICITAÇÃO ou os resultados desta.

23.5. Nenhuma indenização será devida aos LICITANTES pela elaboração e

apresentação da documentação de que trata o presente Edital.

23.6. Qualquer modificação no Edital exigirá divulgação pela mesma forma de que se

deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando,

inquestionavelmente, a retificação não alterar a formulação das propostas.

23.7. A apresentação da proposta implica aceitação plena e total das condições deste

Edital, ficando automaticamente prejudicada a proposta que contrarie expressamente

suas normas.

São Paulo, ___ de ___ de 2012.

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

34

___________________________________

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO

Presidente

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35

ANEXO 01

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE

ESCLARECIMENTOS

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

36

Modelo de Solicitação de Esclarecimentos do Leilão

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 - Solicitação de Esclarecimentos

Prezados Senhores,

[Proponente], por seu(s) representante(s) legal(is), apresenta a seguinte solicitação de

esclarecimentos relativa ao Edital.

Número da

questão

formulada

Item do Edital Esclarecimento

solicitado

Número da questão

atribuída pela COHAB e que

constará da ata de

esclarecimento

1 Inserir item do Edital ao

qual se refere o

esclarecimento solicitado

Escrever de forma clara o

pedido de esclarecimento

desejado em forma de

pergunta

Deixar em branco

2 Inserir item do Edital ao

qual se refere o

esclarecimento solicitado

Escrever de forma clara o

pedido de esclarecimento

desejado em forma de

pergunta

Deixar em branco

N Inserir item do Edital ao

qual se refere o

esclarecimento solicitado

Escrever de forma clara o

pedido de esclarecimento

desejado em forma de

pergunta

Deixar em branco

[Proponente]

[representante legal]

Responsável para

contato:[•]

Telefone: [•]

Endereço eletrônico: [•]

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37

ANEXO 02

MODELO DE PROCURAÇÃO

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

38

Modelo de Procuração

Pelo presente instrumento de mandato, [Proponente], [qualificação], doravante denominada

"Outorgante", nomeia e constitui seus bastantes procuradores, os Srs. [•], [qualificação], para,

em conjunto ou isoladamente, independentemente da ordem de nomeação, praticar os seguintes

atos na República Federativa do Brasil, em juízo e fora dele:

(a) representar a Outorgante perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos

governamentais, sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agências governamentais,

incluindo a COHAB-SP, para estabelecer e manter entendimentos com referidas entidades,

agências, órgãos ou departamentos, ofertar lances, para receber citação, notificação e intimação

de qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer certificados e outros

documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do certame licitatório

descrito no Edital de Concorrência Pública nº. ___/2012, inclusive para interpor recursos e

renunciar ao direito de interpor recursos;

(b) assumir compromissos e/ou obrigações em nome da Outorgante e de qualquer forma

contratar, fazer acordos, renunciar a direitos, dar e receber quitação em nome da Outorgante;

(c) representar a Outorgante na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e

perante qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com

poderes especiais para confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação;

(d) receber citação para ações judiciais; e

(e) a seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos

poderes aqui conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.

Esta procuração tem prazo de validade durante o procedimento da licitação.

[local], [•] de [•] de 2012

____________________________

[Proponente]

[representante legal]

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39

ANEXO 03

MODELO DE PROCURAÇÃO (LICITANTES EM

CONSÓRCIO)

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

40

Modelo de Procuração

(Proponentes em Consórcio)

Pelo presente instrumento de mandato, [Consorciada], [qualificação], doravante denominada

"Outorgante", nomeia e constitui, de modo irrevogável e irretratável, sua bastante procuradora,

a empresa [qualificação], líder do Consórcio [Nome do Consórcio], [qualificação], para praticar

os seguintes atos ou outorgá-los a representantes credenciados, mediante procuração específica:

(a) representar a Outorgante perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos

governamentais, sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agências governamentais,

incluindo a COHAB-SP, para estabelecer e manter entendimentos com referidas entidades,

agências, órgãos ou departamentos, para ofertar lances, receber citação, notificação e intimação

de qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer certificados e outros

documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do certame licitatório

descrito no Edital de Concorrência Pública nº. ___/2012, inclusive para interpor recursos e

renunciar ao direito de interpor recursos;

(b) assumir compromissos e/ou obrigações em nome da Outorgante e de qualquer forma

contratar, fazer acordos, renunciar a direitos, dar e receber quitação em nome da Outorgante;

(c) representar a Outorgante na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e

perante qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com

poderes especiais para confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação;

(d) receber citação para ações judiciais; e

(e) a seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos

poderes aqui conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.

Esta procuração tem prazo de validade durante o procedimento da licitação.

[local], [•] de [•] de 2012

____________________________

[Proponente]

[representante legal]

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41

ANEXO 04

MODELO DE PROCURAÇÃO (LICITANTES

ESTRANGEIRAS)

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

42

Modelo de Procuração

(Proponentes Estrangeiras)

Pelo presente instrumento de mandato, [Proponente], [qualificação], doravante denominada

"Outorgante", nomeia e constitui seus bastantes procuradores, Srs. [•], [qualificação], para, em

conjunto ou isoladamente, independentemente da ordem de nomeação, praticar os seguintes

atos na República Federativa do Brasil, em juízo e fora dele:

(a) representar a Outorgante perante quaisquer entidades, órgãos ou departamentos

governamentais, sociedades abertas ou fechadas e quaisquer agências governamentais,

incluindo a COHAB-SP, para estabelecer e manter entendimentos com referidas entidades,

agências, órgãos ou departamentos, para oferecer lances, receber citação, notificação e

intimação de qualquer natureza, para requerer e/ou promover consultas, para requerer

certificados e outros documentos e para praticar os atos necessários durante a realização do

certame licitatório descrito no Edital de Concorrência Pública nº. ___/2012, inclusive para

interpor recursos e renunciar ao direito de interpor recursos;

(b) assumir compromissos e/ou obrigações em nome da Outorgante e de qualquer forma

contratar, fazer acordos, renunciar a direitos, dar e receber quitação em nome da Outorgante;

(c) representar a Outorgante na defesa de seus interesses em Juízo, em qualquer instância e

perante qualquer Juízo ou Tribunal, inclusive mediante a contratação de advogados, com

poderes especiais para confessar, transigir, desistir, fazer acordos, dar e receber quitação;

(d) receber citação para ações judiciais; e

(e) a seu critério, substabelecer, no todo ou em parte, com reserva de poderes, qualquer dos

poderes aqui conferidos, nas condições que julgar ou que julgarem apropriadas.

Esta procuração tem prazo de validade durante o procedimento da licitação.

[local], [•] de [•] de 2012

____________________________

[Proponente]

[representante legal]

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43

ANEXO 05

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DE

GARANTIA DE PROPOSTA

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44

Modelo de Carta de Apresentação de Garantia de Proposta

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Apresentação de Garantia de Proposta

Prezados Senhores,

Prezados Senhores,

(“Proponente”), por seu(s) representante(s) legal(is), nos termos do Edital em referência,

esclarece pelo presente instrumento as modalidades e valores da(s) Garantia(s) da Proposta

depositada(s) junto à COHAB-SP, que deverá(ão) totalizar o valor de R$ ___ (preencher

conforme o valor indicado no Edital):

Garantia(s) Depositada(s)

Nº Modalidade Valor

1

2

N

Atenciosamente,

[local], [•] de [•] de 2012

____________________________

[Proponente]

[representante legal]

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45

ANEXO 06

TERMO E CONDIÇÕES MÍNIMAS DO SEGURO-

GARANTIA

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46

Termos e Condições Mínimas do Seguro-Garantia

1. Tomador

1.1. Proponente

2. Segurado

2.1. COHAB-SP

3. Objeto do Seguro

3.1. Garantir a indenização, no montante de até R$ (valor em reais), no caso de a Proponente

incorrer nas hipóteses de execução da garantia da proposta previstas no Edital.

4. Instrumento

4.1. Apólice de Seguro-Garantia emitida por seguradora devidamente constituída e autorizada a

operar pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, observando os termos dos atos

normativos da SUSEP.

5. Valor da Garantia

5.1. A Apólice de Seguro-Garantia deverá prever o montante de indenização de R$ (valor em

reais) (conforme o Edital).

6. Prazo

6.1. A Apólice de Seguro-Garantia deverá ter prazo mínimo de vigência de 06 (seis) meses a

contar da data da Sessão Pública da Licitação, renováveis nas hipóteses previstas no Edital.

7. Disposições Adicionais

7.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá conter as seguintes disposições adicionais: (i)

declaração da Seguradora de que conhece e aceita os termos e condições do Edital; (ii)

declaração da Seguradora de que efetuará o pagamento dos montantes aqui previstos no prazo

máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de entrega de todos os documentos

relacionados pela Seguradora como necessários à caracterização e à regulação do sinistro; e (iii)

confirmado o descumprimento pelo Tomador das obrigações cobertas pela Apólice de Seguro-

Garantia, o Segurado terá direito de exigir da Seguradora a indenização devida, quando resultar

infrutífera a notificação feita ao Tomador.

Os termos que não tenham sido expressamente definidos neste Anexo terão os significados a

eles atribuídos no Edital.

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47

ANEXO 07

MODELO DE FIANÇA BANCÁRIA

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48

Modelo de Fiança Bancária

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Carta de Fiança Bancária nº. [•] (“Carta de Fiança”) R$ _______ (__________Reais)

(conforme valor referido no Edital)

1. Pela presente Carta de Fiança, o Banco [•], com sede em [•], inscrito no CNPJ/MF sob nº [•]

(“Banco Fiador”), diretamente por si e por seus eventuais sucessores, obriga-se perante a

COHAB-SP como fiador solidário do(a) [•], com sede em [•], inscrita no CNPJ/MF sob nº [•]

(“Afiançada”), com expressa renúncia dos direitos previstos nos artigos 827, 835, 837, 838 e

839 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), pelo fiel

cumprimento de todas as obrigações assumidas pela Afiançada no procedimento licitatório

descrito no Edital de Concorrência Pública nº [•]/2012 da COHAB-SP, cujos termos,

disposições e condições o Banco Fiador declara expressamente conhecer e aceitar.

2. Obriga-se o Banco Fiador a pagar à COHAB-SP valor total de até R$ _______

(__________Reais) (conforme valor referido no Edital) (“Fiança”) no caso de a Proponente

incorrer nas hipóteses de execução da garantia da proposta previstas no Edital.

3. Obriga-se, ainda, o Banco Fiador, no âmbito do valor acima identificado, pelos prejuízos

causados pela Afiançada, incluindo, mas não se limitando a multas aplicadas pela COHAB-SP

relacionadas ao certame licitatório, comprometendo-se a efetuar os pagamentos oriundos destes

prejuízos quando lhe forem exigidos, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, contado a

partir do recebimento, pelo Banco Fiador, da notificação escrita encaminhada pela COHAB-

SP.

4. O Banco Fiador não alegará nenhuma objeção ou oposição da Afiançada ou por ela invocada

para o fim de se escusar do cumprimento da obrigação assumida perante à COHAB-SP nos

termos desta Carta de Fiança.

5. Na hipótese de a COHAB-SP ingressar em juízo para demandar o cumprimento da obrigação

a que se refere a presente Carta de Fiança, fica o Banco Fiador obrigado ao pagamento das

despesas arbitrais, judiciais ou extrajudiciais.

6. A Fiança vigorará pelo prazo mínimo de 06 (seis) meses, contados da data da Sessão Pública

do Leilão, conforme as condições mencionadas no Edital.

7. Declara o Banco Fiador que:

7.1 a presente Carta de Fiança está devidamente contabilizada, observando integralmente os

regulamentos do Banco Central do Brasil atualmente em vigor, além de atender aos

preceitos da Legislação Bancária aplicável;

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

49

7.2 os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a Fiança em seu nome e em

sua responsabilidade; e

7.3 seu capital social é de R$ [•] ([•]), estando autorizado pelo Banco Central do Brasil a

expedir Cartas de Fiança, e que o valor da presente Carta de Fiança, no montante de R$

(Valor em Reais), encontra-se dentro dos limites que lhe são autorizados pelo Banco

Central do Brasil.

8. Os termos que não tenham sido expressamente definidos nesta Carta de Fiança terão os

significados a eles atribuídos no Edital.

_______________________________________________

[assinatura dos representantes legais com firma reconhecida]

_____________________________________

Testemunha

_____________________________________

Testemunha

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50

ANEXO 08

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA

ECONÔMICA

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

51

Modelo de Apresentação de Proposta Econômica

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Proposta Econômica

Prezados Senhores,

1. Atendendo à convocação de [data], em licitação conduzida pela COHAB-SP, apresentamos

nossa Proposta Econômica.

2. Propomos, em caráter irrevogável e irretratável, ___ (___) unidades de HIS a serem

transferidas à COHAB-SP, de acordo com os termos e condições contemplados no Edital.

3 Declaramos, expressamente, que:

3.1 a presente Proposta Econômica é válida por 06 (seis) meses, contado da data da Sessão

Pública da Licitação, podendo ser prorrogada por igual período, conforme especificado no

Edital;

3.2 concordamos, integralmente e sem qualquer restrição, com as condições da contratação

estabelecidas no Edital e no Contrato;

3.3. confirmamos que temos pleno conhecimento do objeto da Concessão, dos serviços a

serem prestados e das condições de execução dos trabalhos;

3.4. assumimos, desde já, a integral responsabilidade pela realização dos trabalhos em

conformidade com o disposto no Contrato e por outros diplomas legais aplicáveis; e

3.5 cumprimos integralmente todas as obrigações e requisitos contidos no Edital em

referência.

Atenciosamente,

[Proponente]

[Representante Legal]

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52

ANEXO 09

MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS

DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

53

Modelo de Carta de Apresentação dos Documentos de Habilitação

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Carta de Apresentação dos Documentos

de Habilitação

Prezados Senhores,

1. (“Proponente”), por seu(s) representante(s) legal(is), apresenta anexos os

documentos para sua qualificação no certame licitatório em referência, nos termos

do Edital em referência, organizados consoante a ordem ali estabelecida, refletida no

índice.

2. A Proponente declara expressamente que tem pleno conhecimento dos termos do

Edital em referência e que os aceita integralmente, em especial, no que tange às

faculdades conferidas à Comissão de Licitação de conduzir diligências especiais

para verificar a veracidade dos documentos apresentados e buscar quaisquer

esclarecimentos necessários para elucidar as informações neles contidas.

3. A Proponente declara expressamente que atendeu a todos os requisitos e critérios

para qualificação e apresentou os documentos de habilitação, conforme definido no

Edital.

4. A Proponente declara, ainda, que os documentos de habilitação ora apresentados são

completos, verdadeiros e corretos em cada detalhe.

__________________________________

[Proponente]

[Representante Legal]

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54

ANEXO 10

MODELO DE DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA DOS

TERMOS DO EDITAL E AUSÊNCIA DE

IMPEDIMENTO DE PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

55

Modelo de Declaração de ciência dos termos do edital e ausência de impedimento de

participar da licitação

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Declaração de ciência do edital e

ausência de impedimento de participar da licitação

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo

assinado(s), declara, sob as penas da legislação aplicável, que tem ciência dos termos do

presente Edital e não está impedida de participar de processos de contratação com o Poder

Público.

___________________________________

[Proponente] [representante legal]

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56

ANEXO 11

MODELO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE

PROCESSO FALIMENTAR, RECUPERAÇÃO

JUDICIAL, EXTRAJUDICIAL OU REGIME DE

INSOLVÊNCIA

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

57

Modelo de Declaração de inexistência de processo falimentar, recuperação judicial,

extrajudicial ou regime de insolvência

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Declaração de inexistência de processo

falimentar, recuperação judicial, extrajudicial ou regime de insolvência

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo

assinado(s), declara, sob as penas da legislação aplicável, por si, por seus sucessores e

cessionários, que não se encontra em processo de falência, autofalência, recuperação judicial ou

extrajudicial, liquidação judicial ou extrajudicial, insolvência, administração especial

temporária ou sob intervenção do órgão fiscalizador competente.

Atenciosamente,

______________________

[Proponente]

[Representante Legal]

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

58

ANEXO 12

MODELO DE DECLARAÇÃO DE EXPRESSA

SUBMISSÃO À LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E DE

RENÚNCIA DE RECLAMAÇÃO POR VIA

DIPLOMÁTICA

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

59

Modelo de Declaração de expressa submissão à legislação brasileira e de renúncia de

reclamação por via diplomática

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Declaração de expressa submissão à

legislação brasileira e de renúncia de reclamação por via diplomática

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo

assinado(s), declara, para os devidos fins, sua formal e expressa submissão à legislação

brasileira e renúncia integral de reclamar, por quaisquer motivos de fato ou de direito, por via

diplomática.

Atenciosamente,

______________________

[Proponente]

[Representante Legal]

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

60

ANEXO 13

MODELO DE DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE AO

ART. 7º, XXXIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

61

Modelo de Declaração de regularidade ao art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Declaração de expressa submissão à

legislação brasileira e de renúncia de reclamação por via diplomática

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s)

credenciado(s) abaixo assinado(s), declara, sob as penas da legislação aplicável, por si, por seus

sucessores e cessionários, que se encontra em situação regular perante o Ministério do

Trabalho, no que se refere à observância do disposto no inciso XXXIII, do artigo 7º, da

Constituição Federal.

Atenciosamente,

______________________

[Proponente]

[Representante Legal]

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

62

ANEXO 14

MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO

INDEPENDENTE DE PROPOSTA

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

63

Modelo de Declaração de elaboração independente de proposta

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Declaração de elaboração independente

de proposta

Prezados senhores,

[licitante], por meio de seu representante legal, declara, para fins do disposto no Edital em

referência, sob as penas da lei, em especial o art. 299 do Código Penal Brasileiro, que:

a) elaborou a proposta comercial de maneira independente, e que seu conteúdo não foi, no

todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado a, discutido com ou recebido de

qualquer outro participante potencial ou de fato da presente licitação, por qualquer meio

ou por qualquer pessoa;

b) a intenção de apresentar a proposta comercial não foi informada a, discutida com ou

recebida de qualquer outro participante potencial ou de fato da presente licitação, por

qualquer meio ou por qualquer pessoa;

c) que não tentou, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de

qualquer outro participante potencial ou de fato da presente licitação quanto a participar

ou não dela;

d) que o conteúdo da proposta comercial não será, no todo ou em parte, direta ou

indiretamente, comunicado a ou discutido com qualquer outro participante potencial ou

de fato da presente licitação antes da adjudicação do seu objeto;

e) que o conteúdo da proposta comercial não foi, no todo ou em parte, direta ou

indiretamente, informado a, discutido com ou recebido de qualquer integrante de órgão

do Poder Concedente antes da abertura oficial das propostas; e

f) que está plenamente ciente do teor e da extensão desta declaração e que detém plenos

poderes e informações para firmá-la.

___________________

[Proponente]

[Representante Legal]

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

64

ANEXO 15

MODELO DE DECLARAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

65

Modelo de Declaração de equivalência

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Declaração de equivalência

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo

assinado(s), declara, sob as penas da legislação aplicável, que os documentos abaixo indicados

do país de origem da empresa (NOME E QUALIFICAÇÃO) são equivalentes aos documentos

exigidos no Edital.

Descrição do documento do

país de origem

Documento exigido no

Edital

Item do Edital em que o

documento é exigido

Atenciosamente,

______________________

[Proponente]

[Representante Legal]

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

66

ANEXO 16

MODELO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE

DOCUMENTO EQUIVALENTE

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO PAULO COHAB-SP

67

Modelo de Declaração de inexistência de documento equivalente

[local], [•] de [•] de 2012

À COHAB-SP

Ref.: Edital de Concorrência Pública nº___/2012 – Declaração de inexistência de

documento equivalente

Prezados Senhores,

Em atendimento ao Edital em referência, a [Proponente], por seu(s) representante(s) abaixo

assinado(s), declara, sob as penas da legislação aplicável, que os documentos abaixo indicados

exigidos no Edital não possuem documento equivalente no país de origem da empresa

(NOME E QUALIFICAÇÃO).

Documento exigido no Edital que não

possui documento equivalente no país de

origem.

Item do Edital em que o documento é exigido

Atenciosamente,

______________________

[Proponente]

[Representante Legal]

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ANEXO 17

CONTRATO DE CONCESSÃO DE OBRA

PÚBLICA DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL, COMBINADA COM A PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO

CONDOMINIAL E PATRIMONIAL, E

VINCULADA A PROJETOS ASSOCIADOS

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Sumário

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS ................................................................................................................. 70 Seção I - Das Definições ......................................................................................................................................................... 70 Seção II - Da Legislação Aplicável ........................................................................................................................................ 73 Seção III - Da Interpretação Aplicável ................................................................................................................................. 73 Seção IV - Das Disposições Gerais ........................................................................................................................................ 74 Seção V- Dos Anexos .............................................................................................................................................................. 74 CAPÍTULO II - DO OBJETO .............................................................................................................................................. 74 Seção I – Da Área ................................................................................................................................................................... 75 Seção II - Do Prazo de Vigência ............................................................................................................................................ 75 Seção III - Do Valor Estimado do Contrato ......................................................................................................................... 76 Seção IV - Dos Bens ................................................................................................................................................................ 76 CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES ................................................................................................................ 76 Seção I - Da Concessionária ................................................................................................................................................... 76 Subseção I – Dos Direitos e Deveres Gerais.......................................................................................................................... 77 Subseção II – Da Realização das Obras, da Prestação dos Serviços e dos Deveres Específicos ........................................ 77 Subseção III - Das Informações ............................................................................................................................................. 79 Subseção IV - Dos Investimentos ........................................................................................................................................... 79 Subseção V – Do Capital Social e da Governança Corporativa .......................................................................................... 79 Subseção VI - Da Responsabilidade ...................................................................................................................................... 79 Subseção VII - Dos Seguros ................................................................................................................................................... 80 Subseção VIII - Das Garantias de Execução Contratual ..................................................................................................... 81 Seção II - Do Poder Concedente ............................................................................................................................................ 83 Seção III - Do Usuário ............................................................................................................................................................ 84 CAPÍTULO IV - DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA E DOS ALUGUÉIS E COTAS CONDOMINIAIS

DAS UNIDADES HABITACIONAIS HIS........................................................................................................................... 84 Seção I - Das Receitas Associadas ......................................................................................................................................... 84 Seção II – Dos aluguéis e cotas condominiais devidas pelos USUÁRIOS ........................................................................... 85 CAPÍTULO V - DA ALOCAÇÃO DOS RISCOS ............................................................................................................... 85 Seção I - Dos Riscos do Poder Concedente ........................................................................................................................... 85 Seção II - Dos Riscos da Concessionária ............................................................................................................................... 86 CAPÍTULO VI - DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO ............................................................................... 88 Seção II - Da Revisão Extraordinária ................................................................................................................................... 88 CAPÍTULO VII - DA FISCALIZAÇÃO ............................................................................................................................. 90 CAPÍTULO VIII - DAS PENALIDADES ............................................................................................................................ 90 Seção I - Da Advertência ........................................................................................................................................................ 91 Seção II - Da Multa ................................................................................................................................................................ 91 Seção III - Da Suspensão do Direito de Participar de Licitações e de Contratar com o PODER CONCEDENTE ........ 93 Seção IV - Da Caducidade ..................................................................................................................................................... 93 Seção V – Do Procedimento de Aplicação das Penalidades ................................................................................................. 93 Seção VI – Das Medidas Acautelatórias ............................................................................................................................... 94 CAPÍTULO IX - DA SUBCONTRATAÇÃO ...................................................................................................................... 94 CAPÍTULO X - DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO ............................................................................................ 95 CAPÍTULO XI - DA INTERVENÇÃO ................................................................................................................................ 95 CAPÍTULO XII - DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO ...................................................................................................... 96 Seção I - Do Advento do Termo Contratual ......................................................................................................................... 97 Seção II - Da Encampação ..................................................................................................................................................... 98 Seção III - Da Caducidade ..................................................................................................................................................... 98 Seção IV - Da Rescisão ......................................................................................................................................................... 100 Seção V - Da Anulação ......................................................................................................................................................... 100 Seção VI - Da Falência ou Da Extinção da Concessionária ............................................................................................... 101 CAPÍTULO XIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 101 Seção I - Da Documentação Técnica ................................................................................................................................... 101 Seção II - Da Propriedade Intelectual ................................................................................................................................. 101 Seção III - Da Arbitragem ................................................................................................................................................... 102 Seção IV - Do Foro ............................................................................................................................................................... 103

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PREÂMBULO

Pelo presente instrumento feito em 6 (seis) vias de igual teor e para um único efeito, os abaixo

assinados, de um lado como PODER CONCEDENTE, a COHAB-SP – Companhia

Metropolitana de Habitação de São Paulo, empresa integrante da Administração Pública

Indireta do Município de São Paulo, cuja criação foi autorizada pela Lei Municipal 6.738, de 16

de novembro de 1965, com as alterações da Lei Municipal 8.310, de 27 de outubro de 1975,

vinculada à SEHAB – Secretaria Municipal de Habitação e neste ato representada na forma de

seu Regimento Interno e de outro a ................., com sede ................., representada na forma de

seus atos constitutivos pelos Srs. ................. (doravante designada CONCESSIONÁRIA) têm

entre si justo e firmado o presente CONTRATO, para realização do objeto a seguir indicado,

que se regerá pelas Cláusulas e condições aqui previstas e pela legislação e normas

regulamentares aplicáveis.

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

SEÇÃO I - DAS DEFINIÇÕES

1.1. Para os fins do presente CONTRATO, e sem prejuízo de outras definições aqui

estabelecidas, as expressões seguintes são assim definidas:

1.1.1. ANEXOS: cada um dos documentos anexos ao CONTRATO, seguido da sua

denominação;

1.1.2. CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR: evento imprevisível, inevitável e irresistível

que afeta a execução contratual, tais como, sem se limitar a, inundações, tremores de

terra, guerras, conforme o art. 393, parágrafo único, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de

2002 (Código Civil);

1.1.3. CONCESSÃO: concessão de OBRA PÚBLICA DE HIS, combinada com a prestação

de serviços sociais e de gestão condominial e patrimonial, e vinculada a PROJETOS

ASSOCIADOS, no regime jurídico da concessão comum, regida pela Lei Federal 8.987,

de 13 de fevereiro de 1995 e pela Lei Municipal 14.517, de 16 de outubro de 2007;

1.1.4. CONCESSIONÁRIA: sociedade de propósito específico constituída pelo licitante

vencedor da licitação com o fim exclusivo de execução da CONCESSÃO;

1.1.5. CONDOMÍNIO 1: condomínio edilício a ser instituído e comercializado no mercado

pela CONCESSIONÁRIA no IMÓVEL, devendo ser constituído por 300 (trezentas)

unidades habitacionais HIS e HMP (combinadas ou não) e pelas unidades comerciais

localizadas no andar térreo e com acesso imediato pela via pública, conforme planta

estabelecida no Anexo 01 – Projeto da Obra;

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71

1.1.6. CONDOMÍNIO 2: condomínio edilício a ser instituído pela CONCESSIONÁRIA no

IMÓVEL, com destinação residencial, devendo ser constituído por 39 (trinta e nove)

unidades HMP e por 261 (duzentas e sessenta e uma) unidades HIS, sendo que ___

(___) unidades habitacionais HIS serão transferidas pela CONCESSIONÁRIA ao

PODER CONCEDENTE, na forma do CONTRATO, e o restante será comercializado

no mercado pela CONCESSIONÁRIA;

1.1.7. CONTRATO: contrato de CONCESSÃO celebrado entre o PODER CONCEDENTE e

a CONCESSIONÁRIA, incluindo os seus ANEXOS;

1.1.8. CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO: atos que instituirão os CONDOMÍNIOS 1 e 2

objeto da CONCESSÃO, com a discriminação e individualização das unidades

habitacionais, comerciais e das áreas comuns, a determinação da fração ideal de cada

unidade, a fixação do fim a que cada unidade se destina e a estipulação das regras de

funcionamento do condomínio, constante do Anexo 05 – Minutas de Convenção de

Condomínio;

1.1.9. FINANCIADORES: instituições financeiras responsáveis pelos financiamentos à

CONCESSIONÁRIA para a realização dos investimentos previstos no CONTRATO;

1.1.10. FUNDO IMOBILIÁRIO: fundo a ser constituído pela CONCESSIONÁRIA, na forma

deste CONTRATO e do Anexo 04 – Modelagem do Fundo Imobiliário, para onde serão

destinadas (a) as unidades habitacionais HIS que serão transferidas pela

CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE, (b) os aluguéis das unidades

habitacionais HIS a serem pagos pelos USUÁRIOS, (c) as cotas condominiais a serem

pagas pelos USUÁRIOS, e (d) o valor ofertado a título de outorga, pela

CONCESSIONÁRIA, na licitação. Sua finalidade é servir de instrumento para a gestão

das unidades habitacionais que lhe forem transferidas. Durante a vigência da

CONCESSÃO, o FUNDO IMOBILIÁRIO será responsável pelo pagamento das cotas

condominiais relativamente às unidades habitacionais HIS que lhe tenham sido

transferidas;

1.1.11. GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL: garantia do fiel cumprimento das

obrigações do CONTRATO prestada pela CONCESSIONÁRIA, e que poderá ser

executada pelo PODER CONCEDENTE, nas hipóteses previstas no CONTRATO;

1.1.12. HIS: habitação de interesse social, entendida como aquela destinada a famílias com

renda igual ou inferior a 6 (seis) salários mínimos ou com capacidade de pagamento a

ser definida pelo PODER CONCEDENTE, de promoção pública ou conveniada com o

Poder Público, com padrão de unidade habitacional com um sanitário, até uma vaga de

garagem e área útil de, no máximo, 50 m² (cinqüenta metros quadrados), nos termos do

art. 146, XIII da Lei 13.430, de 13 de setembro de 2002, do art. 2º, inciso XXVI da Lei

nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 e da Lei 15.358, de 28 de fevereiro de 2011;

1.1.13. HMP: habitação de mercado popular, entendida como aquela destinada a famílias com

renda igual ou inferior a 16 (dezesseis) salários mínimos ou com capacidade de

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pagamento a ser definida pelo PODER CONCEDENTE, de promoção pública ou

privada, com padrão de unidade habitacional com até dois sanitários, até uma vaga de

garagem e área útil de, no máximo, 70m² (setenta metros quadrados), nos termos do art.

146, XIV da Lei 13.430, de 13 de setembro de 2002 e do art. 2º, inciso XXVII da Lei nº

13.885, de 25 de agosto de 2004;

1.1.14. IMÓVEL: imóvel de propriedade da COHAB-SP, localizado no Município de São

Paulo, na Rua Cônego Vicente Miguel Marino, esquina com a Rua Cruzeiro, Distrito de

Santa Cecília, Subprefeitura da Sé, com área de 9.426,03 m²;

1.1.15. IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

1.1.16. LICITAÇÃO: procedimento administrativo objeto do Edital que originou o

CONTRATO;

1.1.17. OBRA PÚBLICA DE HIS: conjunto de obras públicas e demais atividades necessárias

à geração de unidades de HIS para o PODER CONCEDENTE, seguido da prestação de

serviços sociais e de gestão condominial e patrimonial pelo prazo de vigência da

CONCESSÃO;

1.1.18. PARTES: o PODER CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA;

1.1.19. PODER CONCEDENTE: a COHAB-SP – Companhia Metropolitana de Habitação de

São Paulo;

1.1.20. PROJETO DA OBRA: conjunto de dados e elementos relativos às obras vinculadas à

CONCESSÃO, incluídos os cronogramas físico-financeiros de execução, constante do

Anexo 01 – Projeto da Obra;

1.1.21. PROJETO “AS BUILT”: projeto das instalações tais como construídas, a ser entregue

após a realização de obras, respeitadas as normas técnicas aplicáveis, bem como a

regulamentação vigente;

1.1.22. PROJETOS ASSOCIADOS: empreendimentos a serem desenvolvidos pela

CONCESSIONÁRIA de forma vinculada à OBRA PÚBLICA DE HIS, compreendendo

a construção, venda ou locação de unidades habitacionais no IMÓVEL e a exploração

das áreas comerciais do empreendimento;

1.1.23. RECEITAS ASSOCIADAS: receitas obtidas pela CONCESSIONÁRIA em

decorrência de atividades econômicas realizadas por meio dos PROJETOS

ASSOCIADOS e que não sejam decorrentes do pagamento de aluguel em unidades

habitacionais HIS pelos USUÁRIOS;

1.1.24. SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO CONDOMINIAL E PATRIMONIAL:

serviços sob responsabilidade da CONCESSIONÁRIA definidos no Anexo 03 –

Descrição dos Serviços Sob Responsabilidade Da Concessionária;

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73

1.1.25. USUÁRIOS: pessoas físicas beneficiárias do aluguel em unidades habitacionais HIS

que serão transferidas pela CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE; e

1.1.26. VALOR ESTIMADO DO CONTRATO: R$ 18.900.000,00 (dezoito milhões e

novecentos mil reais), correspondente à soma do valor de mercado estimado de 120

(cento e vinte) unidades habitacionais HIS que serão transferidas pela

CONCESSIONÁRIA (R$ 15.600.000,00) ao PODER CONCEDENTE, e do valor dos

SERVIÇOS SOCIAIS E DE GESTÃO CONDOMINIAL E PATRIMONIAL (R$

3.300.000,00).

1.2. Exceto quando o contexto não permitir tal interpretação:

1.2.1. As definições do CONTRATO serão igualmente aplicadas nas formas singular e plural;

1.2.2. Referências ao CONTRATO ou a quaisquer outros documentos devem incluir eventuais

alterações e aditivos que venham a ser celebrados entre as PARTES;

1.2.3. No caso de divergência entre o CONTRATO e seus ANEXOS, prevalecerá o disposto

no CONTRATO;

1.2.4. No caso de divergência entre os ANEXOS, prevalecerão aqueles emitidos pelo PODER

CONCEDENTE; e

1.2.5. No caso de divergência entre os ANEXOS emitidos pelo PODER CONCEDENTE,

prevalecerá aquele de data mais recente.

SEÇÃO II - DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

1.3. O CONTRATO será regido e interpretado de acordo com o ordenamento jurídico vigente

na República Federativa do Brasil.

1.4. A CONCESSÃO será regida pelo CONTRATO e pelas Leis Federais nº 8.987, de 13 de

fevereiro de 1995 (Lei de Concessões), 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) e

4.591, de 16 de dezembro de 1964 (Lei de Condomínio em Edificações e Incorporações

Imobiliárias), e Leis do Município de São Paulo 6.738, de 16 de novembro de 1965 (Lei

autorizativa da constituição da COHAB-SP), 13.430, de 13 de setembro de 2002 (Plano

Diretor Estratégico), 13.885, de 25 de agosto de 2004 (Lei de Uso e Ocupação do Solo) e

15.358, de 28 de fevereiro de 2011 (Metragem de HIS).

SEÇÃO III - DA INTERPRETAÇÃO APLICÁVEL

1.5. No caso de divergência entre o CONTRATO e seus ANEXOS, prevalecerá o disposto no

CONTRATO.

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74

SEÇÃO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

1.6. Todas as comunicações recíprocas, relativas ao CONTRATO, serão consideradas como

efetuadas, se entregues por correspondência com Aviso de Recebimento (AR), ou por

portador, com protocolo de recebimento. Em qualquer dos casos, deverá sempre constar o

número do CONTRATO, o assunto, a data de recebimento e o nome do remetente.

1.7. A CONCESSIONÁRIA deverá, no prazo de 15 (quinze) dias da assinatura do

CONTRATO, apresentar, por escrito, os nomes e correspondentes cargos dos respectivos

empregados ou representantes designados para serem responsáveis pela gestão do

CONTRATO, aos cuidados dos quais deverão ser dirigidas as correspondências aqui

previstas.

1.8. No caso de extinção de quaisquer dos índices econômicos indicados neste CONTRATO e

seus ANEXOS, os mesmos serão alterados pelos índices oficiais substitutos ou, na

ausência desses, por outros indicados pelo PODER CONCEDENTE.

SEÇÃO V- DOS ANEXOS

1.9. Integram o presente CONTRATO, para todos os efeitos legais e contratuais, os seguintes

ANEXOS:

1.9.1. Anexo 01 – Projeto da Obra (em CD-ROM)

1.9.2. Anexo 02 – Memorial Descritivo da Obra e Acabamento

1.9.3. Anexo 03 – Descrição dos Serviços Sob Responsabilidade da Concessionária

1.9.4. Anexo 04 – Modelagem do Fundo Imobiliário

1.9.5. Anexo 05 – Minutas de Convenção de Condomínio

1.9.6. Anexo 06 – Modelo do Contrato de Aluguel com os Usuários

1.9.7. Anexo 07 – Modelos e Condições Mínimas para Garantia Contratual

CAPÍTULO II - DO OBJETO

2.1. O objeto do presente CONTRATO é a CONCESSÃO de OBRA PÚBLICA DE HIS com a

finalidade de produção de ___ (___) unidades habitacionais HIS que integrarão parcela do

CONDOMÍNIO 2 do IMÓVEL para serem transferidas ao PODER CONCEDENTE e

destinadas para locação aos USUÁRIOS durante a CONCESSÃO, seguida da prestação de

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75

serviços sociais e de gestão condominial e patrimonial pela CONCESSIONÁRIA,

vinculada aos PROJETOS ASSOCIADOS.

2.1.1. Está incluído no objeto do CONTRATO o desenvolvimento dos PROJETOS

ASSOCIADOS, entendidos como atividades de natureza econômica que compreendem

a construção, venda ou qualquer outra atividade decorrente da propriedade de unidades

habitacionais HMP ou HIS, conforme Anexo 01 – Projeto da Obra, e a exploração das

áreas comerciais do empreendimento, com a geração de RECEITAS ASSOCIADAS.

Estão incluídas no conceito de PROJETOS ASSOCIADOS todas as unidades

habitacionais do empreendimento, nos CONDOMÍNIOS 1 e 2, que não serão

transferidas ao PODER CONCEDENTE.

2.1.2. O desenvolvimento dos PROJETOS ASSOCIADOS é um direito da

CONCESSIONÁRIA, a ser exercido no tempo e no ritmo que lhe aprouver, que não

pode ser obstado pelo PODER CONCEDENTE.

2.1.3. A transferência das unidades habitacionais HIS ao PODER CONCEDENTE deverá ser

integralmente concluída até ___ (___) meses após a assinatura do CONTRATO.

SEÇÃO I – DA ÁREA

2.2. A área da CONCESSÃO equivale à do IMÓVEL.

2.3. O IMÓVEL, localizado no Município de São Paulo, na Rua Cônego Vicente Miguel

Marino, esquina com a Rua Cruzeiro, Distrito de Santa Cecília, Subprefeitura da Sé, com

área de 9.426,03 m², é de propriedade da COHAB-SP e será transferido à

CONCESSIONÁRIA em até 180 (cento e oitenta) dias após a celebração do presente

CONTRATO, sem ônus e totalmente livre de coisas e pessoas.

2.4. Após a transferência da propriedade do IMÓVEL, a CONCESSIONÁRIA exercerá

plenamente os direitos decorrentes da propriedade para os fins do CONTRATO, podendo

realizar todos os atos necessários à incorporação imobiliária e à alienação de unidades

habitacionais HIS e HMP a terceiros adquirentes, como decorrência da exploração dos

PROJETOS ASSOCIADOS.

2.4.1. A CONCESSIONÁRIA não poderá alienar a terceiros as unidades habitacionais HIS

destinadas à locação aos USUÁRIOS, as quais serão transferidas ao PODER

CONCEDENTE tão logo estejam disponíveis para uso.

2.4.2. A transferência de que trata o subitem anterior será feita ao FUNDO IMOBILIÁRIO.

SEÇÃO II - DO PRAZO DE VIGÊNCIA

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76

2.5. A vigência do CONTRATO será pelo prazo de 8 (oito) anos, contada a partir da sua data

de publicação, sendo 3 (três) anos para o período de obras e 5 (cinco) anos de efetiva

prestação dos serviços de gestão condominial, patrimonial e social, conforme definidos

neste CONTRATO e nos ANEXOS.

2.5.1. O prazo para início das obras está condicionado à efetiva disponibilização do IMÓVEL

à CONCESSIONÁRIA, sem ônus e totalmente livre de coisas e pessoas.

2.5.2. A CONCESSIONÁRIA poderá requerer ao PODER CONCEDENTE a suspensão do

prazo de vigência do CONTRATO nas seguintes hipóteses:

2.5.2.1. se decorrer prazo razoável para a aprovação do projeto e ele não vir a ser

aprovado por motivos imputáveis exclusivamente ao Poder Público, de qualquer esfera

federativa; e

2.5.2.2. se for identificada contaminação no IMÓVEL, desconhecida no momento da

licitação, devendo a suspensão permanecer durante o prazo necessário para a execução

do serviço de descontaminação pela CONCESSIONÁRIA.

2.6. O presente CONTRATO terá eficácia na data de publicação de seu extrato no Diário

Oficial da Cidade de São Paulo.

SEÇÃO III - DO VALOR ESTIMADO DO CONTRATO

2.7. O VALOR ESTIMADO DO CONTRATO é de R$ 18.900.000,00 (dezoito milhões e

novecentos mil reais).

2.8. O VALOR ESTIMADO DO CONTRATO tem efeito meramente indicativo, não podendo

ser utilizado por nenhuma das PARTES para pleitear a recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro do CONTRATO.

SEÇÃO IV - DOS BENS

2.9. Não há bens reversíveis na CONCESSÃO, observado o disposto no item 12.6 do

CONTRATO.

CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES

SEÇÃO I - DA CONCESSIONÁRIA

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3.1. São direitos e deveres da CONCESSIONÁRIA durante todo o prazo da

CONCESSÃO:

SUBSEÇÃO I – DOS DIREITOS E DEVERES GERAIS

3.1.1. cumprir e fazer cumprir integralmente o CONTRATO, em conformidade com as

disposições legais e regulamentares;

3.1.2. cumprir determinações legais quanto à legislação trabalhista, previdenciária, de

segurança e medicina do trabalho, quanto aos seus empregados e terceirizados;

3.1.3. manter, durante a execução do CONTRATO, no que for aplicável, todas as

condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

3.1.4. manter para todas as atividades relacionadas à execução de serviços de

engenharia, a regularidade perante o Conselho Regional de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia - CREA, inclusive para os terceiros contratados;

3.1.5. manter, em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, às suas

expensas, os bens necessários à prestação dos serviços que integram a

CONCESSÃO, durante a vigência do CONTRATO;

3.1.6. aderir às campanhas educativas e informativas aos USUÁRIOS, limitadas à área

da CONCESSÃO, em consonância e de acordo com as diretrizes do PODER

CONCEDENTE;

3.1.7. adequar o projeto arquitetônico para atender às exigências dos órgãos públicos;

3.1.8. substituir itens do Anexo 02 – Memorial Descritivo da Obra e Acabamento por

similares na hipótese de escassez ou retirada do mercado do item descrito;

3.1.9. atender à Lei Federal nº 4.591/64; e

3.1.10. solicitar ao PODER CONCEDENTE a extinção antecipada do CONTRATO em

caso de alteração das normas de uso e ocupação do solo urbano que inviabilize a

execução do CONTRATO, entendendo-se como situação inviabilizadora da

execução do CONTRATO qualquer impedimento, judicial ou administrativo, à

existência de áreas comerciais no empreendimento, bem como a alteração

significativa das características do projeto que o inviabilizem do ponto de vista

econômico.

SUBSEÇÃO II – DA REALIZAÇÃO DAS OBRAS, DA PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS E DOS DEVERES ESPECÍFICOS

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78

3.1.11. executar as obras integrantes da CONCESSÃO nos termos do Anexo 01 –

Projeto da Obra e do Anexo 02 – Memorial Descritivo da Obra e Acabamento,

provendo todos os equipamentos e materiais necessários para a sua adequada

realização, incluído o dever de instalação da praça indicada no Anexo 02;

3.1.12. assegurar a adequada prestação dos serviços de locação e de gestão condominial,

patrimonial e social integrantes da CONCESSÃO aos USUÁRIOS das unidades

transferidas ao PODER CONCEDENTE, conforme definidos no Anexo 03 –

Descrição dos Serviços Sob Responsabilidade da Concessionária e de acordo com

o artigo 6.º da Lei federal nº 8.987/95, provendo todos os equipamentos e

materiais necessários e valendo-se de todos os meios e recursos à sua disposição;

3.1.13. assegurar aos demais moradores do empreendimento a adequada prestação dos

serviços sociais, conforme Anexo 03 – Descrição dos Serviços Sob

Responsabilidade da Concessionária;

3.1.14. constituir FUNDO IMOBILIÁRIO, na forma do Anexo 04 – Modelagem do

Fundo Imobiliário, no prazo de até ___ (___) após a entrega das chaves das

unidades HIS ao PODER CONCEDENTE, integralizando-o com:

3.1.14.1. ___ (___) unidades habitacionais HIS que serão transferidas pela

CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE. Caberá à

CONCESSIONÁRIA arcar com o ônus do pagamento do Imposto sobre a

Transmissão sobre Bens Imóveis (ITBI) das unidades transferidas. A

transferência será feita por meio de escritura de permuta do IMÓVEL pela

obrigação de cumprimento do presente CONTRATO;

3.1.14.2. os aluguéis da unidades habitacionais HIS a serem pagos pelos

USUÁRIOS;

3.1.14.3. as cotas condominiais a serem pagas pelos USUÁRIOS; e

3.1.14.4. o valor ofertado a título de outorga, pela CONCESSIONÁRIA, na

licitação, em ___ (___) parcelas ___ [indicar o período]. O valor ofertado

deverá ser atualizado anualmente por meio da aplicação do Índice de Preços

ao Consumidor Amplo – IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE.

3.1.15. manter um sistema de atendimento físico e eletrônico aos USUÁRIOS e demais

moradores beneficiários dos serviços de gestão social, e uma ouvidoria para apurar

reclamações relativas à execução da CONCESSÃO;

3.1.16. executar todos os serviços, controles e atividades relativos ao CONTRATO,

com zelo e diligência, utilizando a melhor técnica aplicável a cada uma das tarefas

desempenhadas;

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79

3.1.17. submeter à aprovação do PODER CONCEDENTE propostas de implantação de

melhorias dos serviços e de novas tecnologias;

3.1.18. providenciar todas as licenças necessárias para a execução das obras no

IMÓVEL;

3.1.19. cumprir integralmente todas as condicionantes previstas no licenciamento

urbanístico e ambiental;

SUBSEÇÃO III - DAS INFORMAÇÕES

3.1.20. prestar informações e esclarecimentos requisitados pelo PODER

CONCEDENTE;

3.1.21. disponibilizar ao PODER CONCEDENTE documentos e informações

pertinentes à CONCESSÃO, inclusive contratos e acordos de qualquer natureza

firmados com os USUÁRIOS;

3.1.22. apresentar relatório contendo as informações da CONCESSÃO, nos termos

deste CONTRATO;

3.1.23. dar conhecimento ao PODER CONCEDENTE das condições do financiamento

e dos instrumentos jurídicos que assegurem a execução do objeto da

CONCESSÃO, assim como das alterações das condições do financiamento e da

contratação de qualquer novo financiamento;

SUBSEÇÃO IV - DOS INVESTIMENTOS

3.1.24. executar os investimentos e serviços de sua responsabilidade;

3.1.25. dispor de todos os materiais, equipamentos, acessórios e recursos humanos

necessários à perfeita operação dos serviços integrantes da CONCESSÃO;

SUBSEÇÃO V – DO CAPITAL SOCIAL E DA GOVERNANÇA

CORPORATIVA

3.1.26. observar padrões de governança corporativa e adotar contabilidade e

demonstrações financeiras padronizadas;

SUBSEÇÃO VI - DA RESPONSABILIDADE

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80

3.1.27. responder perante o PODER CONCEDENTE e terceiros, nos termos admitidos

na legislação aplicável;

3.1.28. ressarcir o PODER CONCEDENTE de todos os desembolsos decorrentes de

determinações judiciais, para satisfação de obrigações originalmente imputáveis à

CONCESSIONÁRIA, inclusive reclamações trabalhistas propostas por

empregados ou terceiros vinculados à CONCESSIONÁRIA;

3.1.29. informar o PODER CONCEDENTE, imediatamente, quando citada ou intimada

de qualquer ação judicial ou procedimento administrativo que possa resultar em

responsabilidade do PODER CONCEDENTE, inclusive dos termos e prazos

processuais, bem como envidar os melhores esforços na defesa dos interesses

comuns, praticando todos os atos processuais cabíveis com esse objetivo;

3.1.30. responder pela adequação e qualidade dos investimentos realizados, assim como

pelo cumprimento das obrigações contratuais, regulamentares e legais

relacionados aos projetos e instalações;

3.1.31. responder perante o PODER CONCEDENTE e terceiros pelos serviços

subcontratados;

SUBSEÇÃO VII - DOS SEGUROS

3.1.32. contratar e manter em vigor, durante a realização das obras integrantes da

CONCESSÃO, apólices de seguro, com vigência mínima de ___ (___) meses, que

sejam suficientes para cobrir:

3.1.32.1. danos causados às obras civis, aos equipamentos e máquinas empregados

nas obras integrantes da CONCESSÃO, incluindo danos decorrentes de caso

fortuito ou força maior, com limite máximo de garantia no mínimo

equivalente ao valor dos bens segurados;

3.1.32.2. danos morais e materiais causados a terceiros, que decorram das obras

integrantes da CONCESSÃO, e que sejam passíveis de responsabilização

civil, com limite máximo de garantia coincidente com as melhores práticas

de mercado para cada tipo de sinistro;

3.1.33. responder pela abrangência ou omissões decorrentes da realização dos seguros,

bem como pelo pagamento integral da franquia na hipótese de ocorrência do

sinistro;

3.1.34. fazer acompanhar as apólices de seguro da expressa autorização à seguradora

para contratar o resseguro diretamente no exterior, bem como de resseguro junto

às resseguradoras internacionais, quando for o caso;

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81

3.1.35. toda alteração promovida nos contratos de apólices de seguros, incluindo as que

impliquem cancelamento, renovação, modificação ou substituição de quaisquer

apólices, devem ser previamente informadas ao PODER CONCEDENTE;

SUBSEÇÃO VIII - DAS GARANTIAS DE EXECUÇÃO CONTRATUAL

3.1.36. prestar GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL, tendo como

beneficiário o PODER CONCEDENTE, em uma das seguintes modalidades,

definida a seu critério, a fim de assegurar o cumprimento das obrigações

constantes no presente CONTRATO:

3.1.36.1. caução, em dinheiro ou títulos da dívida pública federal;

3.1.36.2. seguro-garantia cuja apólice deve observar, no mínimo, o conteúdo do

Anexo 07 – Modelos e Condições Mínimas para Garantia Contratual; ou

3.1.36.3. fiança bancária, na forma do modelo que integra o Anexo 07 – Modelos e

Condições Mínimas para Garantia Contratual;

3.1.37. manter em vigor a GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL, sob

qualquer uma das formas previstas na cláusula anterior, até a extinção do

CONTRATO;

3.1.37.1. o valor da GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL será de R$

1.060.000,00 (um milhão e sessenta mil reais), que corresponde a 5% do

VALOR ESTIMADO DO CONTRATO, acrescido do valor de avaliação do

IMÓVEL na data da assinatura deste contrato, na forma do art. 56, § 5º, da

Lei 8.666/93.

3.1.38. após a conclusão das obras, transferência das unidades HIS destinadas à locação

aos USUÁRIOS e o início da prestação dos serviços de gestão condominial,

patrimonial e social, a GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL será

reduzida para R$ ___ (___) ;

3.1.39. manter a integridade da GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL, na

forma prevista no CONTRATO, obedecidos os valores definidos acima, estando

obrigada, independentemente de prévia notificação para constituição em mora, a:

3.1.39.1. renovar o prazo de validade das modalidades que se vencerem na

vigência do CONTRATO, comprovando a sua renovação ao PODER

CONCEDENTE 30 (trinta) dias antes de seu termo final;

3.1.39.2. repor os valores porventura utilizados para cobertura de quaisquer

obrigações de pagamento abrangidas pela GARANTIA DE EXECUÇÃO

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82

CONTRATUAL no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da efetiva

utilização;

3.1.39.3. responder pela diferença de valores, na hipótese de a GARANTIA DE

EXECUÇÃO CONTRATUAL não ser suficiente para cobrir o valor de todas

as obrigações de pagamento por ela abrangidas, podendo ser cobrada por

todos os meios legais admitidos;

3.1.39.4. submeter à prévia aprovação do PODER CONCEDENTE eventual

modificação no conteúdo da carta de fiança ou do seguro-garantia, bem como

eventual substituição da GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL por

qualquer das modalidades admitidas;

3.1.40. As cartas de fiança e as apólices de seguro-garantia deverão ter vigência mínima

de 01 (um) ano, sendo de inteira responsabilidade da CONCESSIONÁRIA mantê-

las em plena vigência e de forma ininterrupta durante toda a vigência da

CONCESSÃO, devendo para tanto promover as renovações e atualizações que

forem necessárias.

3.1.40.1. A contratação do seguro-garantia deve ser feita com seguradora e

resseguradora de primeira linha, assim entendidas aquelas cuja classificação

de força financeira em escala nacional seja superior ou igual a “Aa2.br”,

“brAA” ou “A(bra)”, conforme divulgado pelas principais agências de

classificação de risco internacionais, aceitas previamente pelo PODER

CONCEDENTE.

3.1.41. A GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL poderá ser utilizada nos

seguintes casos:

3.1.41.1. nas hipóteses em que a CONCESSIONÁRIA não realizar as obrigações

previstas no CONTRATO, em especial a entrega das unidades HIS e as

obrigações previstas no Anexo 03 – Descrição dos Serviços Sob

Responsabilidade da Concessionária;

3.1.41.2. nas hipóteses em que a CONCESSIONÁRIA não proceder ao pagamento

das multas que lhe forem aplicadas, na forma do CONTRATO; e

3.1.41.3. nas hipóteses em que a CONCESSIONÁRIA não efetuar, no prazo

devido, o pagamento de outras indenizações ou obrigações pecuniárias

devidas ao PODER CONCEDENTE em decorrência do CONTRATO,

ressalvados os tributos.

3.1.42. Se, após transcurso dos prazos previstos no CONTRATO, a

CONCESSIONÁRIA ainda não tiver sanado todas as irregularidades relacionadas

à GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL, o PODER CONCEDENTE

poderá contratar a GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL em lugar e às

expensas da CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo da aplicação da penalidade.

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83

SEÇÃO II - DO PODER CONCEDENTE

3.2. São direitos e deveres do PODER CONCEDENTE:

3.2.1. assegurar o cumprimento das obrigações contratuais, preservando os direitos da

CONCESSIONÁRIA e dos USUÁRIOS;

3.2.2. transferir o IMÓVEL à CONCESSIONÁRIA, na forma prevista no

CONTRATO, com a finalidade de executar a CONCESSÃO;

3.2.3. exigir da CONCESSIONÁRIA a estrita obediência às especificações e normas

contratuais;

3.2.4. assegurar que o FUNDO IMOBILIÁRIO, na condição de titular das unidades

habitacionais HIS que serão transferidas pela CONCESSIONÁRIA, remunere a

administradora condominial pelos serviços condominiais prestados, relativamente

às unidades por ele representadas;

3.2.5. cumprir e fazer cumprir as disposições da CONCESSÃO;

3.2.6. fiscalizar a boa qualidade das obras e dos serviços, bem como receber e apurar

manifestações e reclamações dos USUÁRIOS;

3.2.7. acompanhar e apoiar com os melhores esforços a CONCESSIONÁRIA nas

ações institucionais junto a órgãos competentes;

3.2.8. firmar com órgãos públicos, na qualidade de interveniente, todos os convênios e

parcerias necessárias para a execução do objeto da presente CONCESSÃO;

3.2.9. comunicar à CONCESSIONÁRIA, imediatamente, quando citada ou intimada

de qualquer ação judicial ou procedimento administrativo, que possa resultar em

responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, inclusive dos termos e prazos

processuais, bem como envidar os melhores esforços na defesa dos interesses

comuns, praticando todos os atos processuais cabíveis com esse objetivo. Fica

facultado à CONCESSIONÁRIA valer-se de qualquer instrumento processual de

intervenção de terceiros;

3.2.10. comunicar a instituição financeira ou seguradora responsável pela prestação da

GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL, bem como as entidades

financiadoras da CONCESSIONÁRIA, sempre que instaurar processo para

decretar a intervenção, encampação ou caducidade;

3.2.11. colaborar, nos limites de sua atuação institucional, com os FINANCIADORES,

para contribuir com a viabilidade do financiamento dos investimentos, de forma a

possibilitar a execução integral do objeto da CONCESSÃO;

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84

3.2.12. valer-se de qualquer instrumento processual de intervenção de terceiros.

SEÇÃO III - DO USUÁRIO

3.3. São direitos e deveres do USUÁRIO:

3.3.1. usar a unidade habitacional HIS de propriedade do PODER CONCEDENTE e as

áreas comuns em conformidade com o contrato de aluguel previsto no Anexo 06 –

Modelo do Contrato de Aluguel com os Usuários e a convenção de condomínio,

nos termos do Anexo 05 – Minutas de Convenção de Condomínio;

3.3.2. receber serviço adequado dentro dos parâmetros fixados pelo CONTRATO;

3.3.3. receber do PODER CONCEDENTE e da CONCESSIONÁRIA informações

quanto às questões relacionadas ao valor do aluguel e da cota condominial;

3.3.4. pagar o aluguel e a cota condominial;

3.3.5. levar ao conhecimento do PODER CONCEDENTE, da CONCESSIONÁRIA e

das autoridades competentes as irregularidades de que tenha conhecimento,

referentes ao serviço prestado; e

3.3.6. contribuir para a conservação das boas condições da unidade habitacional HIS

de propriedade do PODER CONCEDENTE e das áreas comuns, por meio das

quais lhes são prestados os serviços.

3.4. Caberá ao PODER CONCEDENTE escolher as pessoas físicas que serão qualificadas

como USUÁRIOS.

CAPÍTULO IV - DA REMUNERAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA E DOS

ALUGUÉIS E COTAS CONDOMINIAIS DAS UNIDADES HABITACIONAIS

HIS

4.1. A remuneração da CONCESSIONÁRIA será composta exclusivamente pelas

RECEITAS ASSOCIADAS.

SEÇÃO I - DAS RECEITAS ASSOCIADAS

4.1. A CONCESSIONÁRIA poderá, por meio de PROJETOS ASSOCIADOS, explorar

atividades econômicas que gerem RECEITAS ASSOCIADAS, diretamente ou

mediante a celebração de contratos com terceiros, em regime de direito privado.

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85

4.2. São PROJETOS ASSOCIADOS:

4.2.1. a realização, no IMÓVEL, da incorporação, construção, venda ou

locação de unidades habitacionais HMP e HIS previstas no Anexo 01 – Projeto

da Obra como sendo unidades da CONCESSIONÁRIA, de forma livre e sem

qualquer dever de oferta de preferência ao PODER CONCEDENTE; e

4.2.2. a exploração econômica de áreas do IMÓVEL destinadas ao uso

comercial.

SEÇÃO II – DOS ALUGUÉIS E COTAS CONDOMINIAIS DEVIDAS PELOS

USUÁRIOS

4.3. Os valores a serem pagos pelos USUÁRIOS das unidades habitacionais HIS de

propriedade do PODER CONCEDENTE a título de aluguel e cota condominial serão

destinados ao FUNDO IMOBILIÁRIO.

4.4. Caberá ao PODER CONCEDENTE definir os valores e forma de arrecadação dos

aluguéis e das cotas condominiais.

CAPÍTULO V - DA ALOCAÇÃO DOS RISCOS

5.1. Os riscos decorrentes da execução da CONCESSÃO serão alocados ao PODER

CONCEDENTE e à CONCESSIONÁRIA, consoante as seguintes disposições.

SEÇÃO I - DOS RISCOS DO PODER CONCEDENTE

5.2. Constituem riscos suportados exclusivamente pelo PODER CONCEDENTE, que

poderão ensejar revisão extraordinária, nos termos do CONTRATO:

5.2.1. mudanças no Projeto da Obra (Anexo 01) ou no Memorial Descritivo da Obra e

Acabamento (Anexo 02) por determinação do PODER CONCEDENTE ou de

outras entidades públicas, salvo se tais mudanças decorrerem da não-conformidade

do Projeto da Obra ou do Memorial Descritivo da Obra e Acabamento com a

legislação em vigor;

5.2.2. mudanças nas especificações das obras e dos serviços em decorrência de novas

exigências decorrentes de nova legislação ou regulamentação públicas, de

quaisquer entes federativos;

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86

5.2.3. atrasos na liberação do IMÓVEL ou impossibilidade de transferência de sua

propriedade por fatos não imputáveis à CONCESSIONÁRIA e que gerem

prejuízos a ela;

5.2.4. mudança na legislação tributária que aumente custos da obra, custos

operacionais ou custos de manutenção de equipamentos, exceto as mudanças nos

Impostos sobre a Renda;

5.2.5. ocorrência de eventos de FORÇA MAIOR ou CASO FORTUITO, exceto

quando a sua cobertura seja aceita por instituições seguradoras, no mercado

brasileiro, na data da ocorrência;

5.2.6. existência de sítio ou bens arqueológicos na área do IMÓVEL, assim como os

custos decorrentes de tal evento;

5.2.7. os decorrentes de obrigações assumidas pelo PODER CONCEDENTE,

relacionadas na Seção II - Do Poder Concedente do Capítulo III - Dos Direitos e

Deveres do Contrato, incluído o da inadimplência dos USUÁRIOS no pagamento

dos aluguéis e cotas condominiais;

5.2.8. atrasos significativos decorrentes da não obtenção de autorizações, licenças e

permissões de órgãos da Administração Pública do Município de São Paulo

exigidas para incorporação e construção, exceto se decorrente de fato imputável à

CONCESSIONÁRIA;

5.2.9. custos relacionados aos passivos, fiscais, cíveis e outros que decorram de atos ou

fatos anteriores à transferência da propriedade do IMÓVEL à

CONCESSIONÁRIA; e

5.2.10. custos relacionados aos passivos ambientais que não sejam conhecidos

anteriormente à data de publicação do edital da CONCESSÃO, e que superem o

valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), corrigido anualmente pelo IPCA

desde a assinatura do CONTRATO. Nesta hipótese a implementação da atividade

de descontaminação dependerá de prévia solicitação e aprovação de pedido de

revisão extraordinária pelo PODER CONCEDENTE, com a assinatura do

respectivo termo aditivo.

5.3. Salvo os riscos expressamente alocados ao PODER CONCEDENTE no CONTRATO,

a CONCESSIONÁRIA é exclusiva e integralmente responsável por todos os demais

riscos relacionados à presente CONCESSÃO.

SEÇÃO II - DOS RISCOS DA CONCESSIONÁRIA

5.4. Observado o disposto na subcláusula 5.2, constituem riscos suportados exclusivamente

pela CONCESSIONÁRIA:

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87

5.4.1. aumentos de preço nos insumos para a execução das obras, salvo aqueles que

decorram diretamente de mudanças tributárias, nos termos do item 5.2.4;

5.4.2. investimentos, custos ou despesas adicionais decorrentes da elevação dos custos

operacionais e de compra ou manutenção dos equipamentos;

5.4.3. não efetivação da receita decorrente de PROJETOS ASSOCIADOS ou sua

redução por qualquer motivo;

5.4.4. estimativa incorreta do custo dos investimentos a serem realizados pela

CONCESSIONÁRIA;

5.4.5. investimentos, custos ou despesas adicionais necessários para o atendimento do

CONTRATO;

5.4.6. estimativa incorreta em cronograma de execução dos investimentos;

5.4.7. prejuízos decorrentes de falha na segurança no local de realização das obras;

5.4.8. situação geológica do IMÓVEL diferente da prevista para a execução das obras,

salvo no tocante ao item 5.2.6;

5.4.9. aumento do custo de capital, inclusive os resultantes de aumento das taxas de

juros;

5.4.10. variação das taxas de câmbio;

5.4.11. prejuízos a terceiros, causados direta ou indiretamente pela

CONCESSIONÁRIA ou por qualquer outra pessoa física ou jurídica a ela

vinculada, em decorrência de obras ou da prestação de serviços;

5.4.12. prejuízos decorrentes de erros na realização das obras que ensejem a necessidade

de refazer parte ou a totalidade das obras;

5.4.13. atrasos decorrentes da não obtenção de autorizações, licenças e permissões da

Administração Pública do Município de São Paulo exigidas para incorporação, no

Cartório de Registro de Imóveis, ou construção no IMÓVEL, exceto se decorrente

de fato não imputável à CONCESSIONÁRIA, na forma do item 5.2.8;

5.4.14. greves realizadas por empregados contratados pela CONCESSIONÁRIA ou

pelas subcontratadas e prestadoras de serviços à CONCESSIONÁRIA;

5.4.15. custos de ações judiciais de terceiros contra a CONCESSIONÁRIA ou

subcontratadas decorrentes da execução da CONCESSÃO, salvo se por fato

imputável ao PODER CONCEDENTE e observado o disposto nos itens 5.2.9 e

5.2.10;

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88

5.4.16. responsabilidade civil, administrativa e criminal por danos ambientais, salvo

aqueles previstos nos itens 5.2.9 e 5.2.10;

5.4.17. ocorrência de eventos de FORÇA MAIOR ou CASO FORTUITO quando a sua

cobertura seja aceita por instituições seguradoras, no mercado brasileiro;

5.4.18. quaisquer outros riscos afetos à execução do objeto da CONCESSÃO, que não

estejam expressamente previstos na subcláusula 5.2.

5.5. A CONCESSIONÁRIA declara:

5.5.1. ter pleno conhecimento da natureza e extensão dos riscos por ela assumidos no

CONTRATO; e

5.5.2. ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua proposta e

assinatura do CONTRATO.

5.6. A CONCESSIONÁRIA não fará jus à recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro caso quaisquer dos riscos não alocados expressamente ao PODER

CONCEDENTE venham a se materializar.

CAPÍTULO VI - DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO

6.1. Sempre que atendidas as condições do CONTRATO e respeitada a alocação de riscos

nele estabelecida, considera-se mantido seu equilíbrio econômico-financeiro.

6.2. O equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO será preservado por meio do

mecanismo de revisão.

SEÇÃO II - DA REVISÃO EXTRAORDINÁRIA

6.3. Os procedimentos de revisão extraordinária objetivam a recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro do CONTRATO, a fim de compensar as perdas da

CONCESSIONÁRIA, devidamente comprovadas, em virtude da ocorrência dos

eventos elencados na Seção I – Dos Riscos do Poder Concedente no CAPÍTULO V –

Da Alocação dos Riscos do CONTRATO, desde que impliquem alteração relevante

dos custos ou da receita da CONCESSIONÁRIA.

6.3.1. Na hipótese de revisão extraordinária, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar

ao PODER CONCEDENTE um pedido de revisão instruído com os documentos

que demonstrem a responsabilidade do PODER CONCEDENTE pelos eventos,

bem como comprovar os gastos efetivamente realizados.

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89

6.4. Cabe ao PODER CONCEDENTE a prerrogativa de escolher, dentre as medidas abaixo

elencadas, individual ou conjuntamente, a forma pela qual será implementada a

recomposição do equilíbrio econômico-financeiro:

6.4.1. diminuição do prazo de prestação dos serviços sociais e de gestão condominial e

patrimonial objeto do CONTRATO, com a consequente diminuição do prazo da

CONCESSÃO;

6.4.2. prorrogação do prazo para término da obra;

6.4.3. alteração do Anexo 01 – Projeto da Obra e do Anexo 02 – Memorial Descritivo

da Obra e Acabamento;

6.4.4. alteração das obrigações contratuais da CONCESSIONÁRIA; e

6.4.5. outra forma definida de comum acordo entre PODER CONCEDENTE e

CONCESSIONÁRIA.

6.5. Na escolha da medida destinada a implementar a recomposição do equilíbrio

econômico-financeiro, o PODER CONCEDENTE deve considerar a periodicidade e o

montante dos pagamentos vencidos e vincendos a cargo da CONCESSIONÁRIA,

relativo aos contratos de financiamento celebrados para a execução do objeto da

CONCESSÃO.

6.6. O procedimento de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da

CONCESSÃO deverá ser concluído em prazo não superior a 90 (noventa) dias,

ressalvadas as hipóteses, devidamente justificadas, em que seja necessária a

prorrogação do prazo.

6.7. A revisão extraordinária ocorrerá de ofício ou mediante solicitação da

CONCESSIONÁRIA.

6.8. O pedido de revisão extraordinária formulado pela CONCESSIONÁRIA deverá ser

instruído com:

6.8.1. relatório técnico ou laudo pericial, que demonstre o impacto financeiro,

verificado ou projetado, em decorrência do evento na conta caixa da

CONCESSIONÁRIA; e

6.8.2. todos os documentos necessários à demonstração do cabimento do pleito.

6.9. O PODER CONCEDENTE poderá requisitar outros documentos, assim como laudos

econômicos específicos, elaborados por entidades independentes contratadas pela

CONCESSIONÁRIA a pedido do PODER CONCEDENTE.

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90

6.10. Todos os custos com diligências e estudos necessários à plena instrução do

pedido correrão por conta da CONCESSIONÁRIA, ainda que decorrentes de

determinações do PODER CONCEDENTE.

6.11. O procedimento de revisão extraordinária iniciado pelo PODER

CONCEDENTE deverá ser objeto de comunicação à CONCESSIONÁRIA.

6.12. A ausência de manifestação da CONCESSIONÁRIA no prazo consignado na

comunicação, que não poderá ser inferior a 30 (trinta) dias, será considerada como

concordância em relação ao mérito da proposta de revisão extraordinária do PODER

CONCEDENTE.

CAPÍTULO VII - DA FISCALIZAÇÃO

7.1. A fiscalização da CONCESSÃO será efetuada pelo PODER CONCEDENTE.

7.2. No exercício das suas atribuições, os encarregados pela fiscalização da CONCESSÃO

terão livre acesso, em qualquer época, aos dados relativos à administração, à

contabilidade e aos recursos técnicos, econômicos e financeiros da

CONCESSIONÁRIA, assim como às obras, aos equipamentos e às instalações

integrantes ou vinculadas à CONCESSÃO.

7.3. O PODER CONCEDENTE exercerá fiscalização sobre as atividades realizadas pela

CONCESSIONÁRIA, determinando a execução de atos ou a suspensão daqueles que

estejam sendo realizados em desconformidade com o CONTRATO ou com a

legislação e regulamentação vigentes.

7.4. O PODER CONCEDENTE poderá, a qualquer horário e em qualquer circunstância,

fazer contatos com qualquer órgão de comunicação da CONCESSIONÁRIA, para

averiguação do andamento ou solução de eventos específicos.

CAPÍTULO VIII - DAS PENALIDADES

8.1. O não cumprimento das cláusulas deste CONTRATO, de seus ANEXOS e do Edital

ensejará a aplicação das seguintes penalidades:

8.1.1. advertência;

8.1.2. multa;

8.1.3. suspensão temporária de participação em licitações para obtenção de novas

concessões, bem como impedimento de contratar com o PODER CONCEDENTE;

e

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91

8.1.4. caducidade.

SEÇÃO I - DA ADVERTÊNCIA

8.2. Para infrações de gravidade leve e sem reincidência, a penalidade imposta pelo

PODER CONCEDENTE à CONCESSIONÁRIA poderá se limitar à advertência, que

deverá ser formal, por escrito, e com referência às medidas necessárias à correção do

descumprimento.

SEÇÃO II - DA MULTA

8.3. A multa poderá ter aplicação cumulativa com as demais sanções previstas no

CONTRATO.

8.4. Será aplicada multa em virtude do descumprimento ou do atraso do cumprimento das

obrigações abaixo discriminadas, conforme os limites máximos definidos para cada

situação:

Evento ou ocorrência Limite máximo da multa a ser

aplicada

a) não fornecimento ao PODER

CONCEDENTE de quaisquer

documentos e informações pertinentes à

CONCESSÃO, inclusive

financiamentos, investimentos, seguros,

contratos e acordos de qualquer

natureza firmados com terceiros, bem

como alterações nesses ao longo da

CONCESSÃO;

R$ ____ (____ reais) por dia de atraso

b) não contratação ou não manutenção

em vigor, durante todo o prazo da

CONCESSÃO, das apólices de seguro,

com vigência mínima de 12 (doze)

meses, que sejam suficientes para as

coberturas previstas no CONTRATO;

R$ ____ (____ reais) por dia de atraso

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92

c) não contratação ou manutenção de

GARANTIA DE EXECUÇÃO

CONTRATUAL em desacordo com as

obrigações previstas no CONTRATO;

R$ ____ (____ reais) por dia de atraso

d) terem sido feitas 3 advertências à

CONCESSIONÁRIA, estejam elas

relacionadas ao mesmo fato ou não;

R$ ____ (____ reais) por ocorrência

e) atraso no término da obra R$ ____ (____ reais) por dia de atraso

f) atraso na transferência da propriedade

das unidades HIS ao PODER

CONCEDENTE

R$ ____ (____ reais) por dia de atraso

g) gestão condominial inadequada,

assim caracterizada pela verificação,

por 3 (três) meses consecutivos, de um

índice igual ou superior a ___ % (___)

por cento de inadimplência no

pagamento do aluguel e das cotas

condominiais

R$ ____ (____ reais) por trimestre de

inadimplência superior à aceitável

f) gestão condominial inadequada,

assim caracterizada pela não

propositura da ação de despejo após 02

(dois) meses de inadimplência do

aluguel e das cotas condominiais

R$ ____ (____ reais) por ação de

despejo não proposta no prazo de 02

(dois) meses

g) descumprimento da obrigação de

transferir unidades HIS ao PODER

CONCEDENTE

R$ ____ (____ reais), equivalente ao

valor do IMÓVEL

h) decretação da caducidade da

CONCESSÃO; R$ ____ (____ reais)

i) não recolhimento, no prazo, de

qualquer multa aplicada; R$ ____ (____ reais) por dia de atraso

8.5. Para o descumprimento das demais obrigações contratuais, não previstas no item

anterior, serão considerados os seguintes valores máximos de multa:

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93

8.5.1. Descumprimento ou atraso no cumprimento de obrigações continuadas,

incluídas a obrigação de prestação de serviços sociais e de gestão condominial e

patrimonial: até R$ ____ (____ reais) por dia de descumprimento ou atraso;

8.5.2. Descumprimento de obrigações não continuadas: até R$ ____ (____ reais) por

evento.

8.6. Os valores das multas previstos nesta Seção serão reajustados anualmente pelo Índice

de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE.

8.7. A falta de pagamento da multa no prazo estipulado importará na incidência automática

de juros de mora correspondentes 1% ao mês, a contar da data do respectivo

vencimento e até a data do efetivo pagamento, quando o valor de bem como a

possibilidade de execução da GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL.

8.8. As importâncias pecuniárias resultantes da aplicação das multas reverterão em favor do

PODER CONCEDENTE.

8.9. As multas não terão caráter compensatório ou indenizatório.

SEÇÃO III - DA SUSPENSÃO DO DIREITO DE PARTICIPAR DE

LICITAÇÕES E DE CONTRATAR COM O PODER CONCEDENTE

8.10. A suspensão do direito de participar de licitações e de contratar com o PODER

CONCEDENTE se dará no caso de práticas reiteradas de infrações contratuais ou

regulamentares, incluindo aquelas que ensejam aplicação da pena de caducidade nos

termos da Seção IV do Capítulo VIII do CONTRATO, além das situações previstas na

legislação e regulamentação aplicável, destacando-se aquelas previstas no art. 87 da

Lei nº 8.666/1993.

SEÇÃO IV - DA CADUCIDADE

8.11. A penalidade de caducidade será aplicada nas situações e conforme o

procedimento estabelecido no Capítulo XII do CONTRATO.

SEÇÃO V – DO PROCEDIMENTO DE APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

8.12. As penalidades devem ser aplicadas mediante decisão fundamentada do PODER

CONCEDENTE, assegurado à CONCESSIONÁRIA o direito à ampla defesa e ao

devido processo legal, nos termos da regulamentação vigente, devendo ser

consideradas as seguintes circunstâncias:

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8.12.1. a natureza e gravidade da infração;

8.12.2. o caráter técnico e as normas de prestação dos serviços;

8.12.3. os danos resultantes da infração para os serviços e para os USUÁRIOS;

8.12.4. a vantagem auferida pela CONCESSIONÁRIA em virtude da infração;

8.12.5. a proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção,

inclusive quanto ao número de USUÁRIOS atingidos;

8.12.6. as circunstâncias gerais agravantes e atenuantes;

8.12.7. o histórico de infrações da CONCESSIONÁRIA; e

8.12.8. a reincidência da CONCESSIONÁRIA no cometimento da infração.

8.13. O cumprimento das penalidades impostas pelo PODER CONCEDENTE não

exime a CONCESSIONÁRIA do fiel cumprimento das obrigações e responsabilidades

previstas no CONTRATO, bem como da reparação de eventuais perdas e danos

causados ao PODER CONCEDENTE, a seus empregados, aos USUÁRIOS ou a

terceiros, em decorrência das atividades relacionadas com a CONCESSÃO.

SEÇÃO VI – DAS MEDIDAS ACAUTELATÓRIAS

8.14. A imposição das penalidades à CONCESSIONÁRIA não afasta a possibilidade

de aplicação de medidas acautelatórias pelo PODER CONCEDENTE, visando

preservar a integridade física ou patrimonial de terceiros, tais quais: detenção,

interdição de instalações, apreensão, embargos de obras, além de outras medidas

previstas na legislação e regulamentação do setor.

CAPÍTULO IX - DA SUBCONTRATAÇÃO

9.1. É admitida a subcontratação de obras e serviços pela CONCESSIONÁRIA.

9.2. A subcontratação de obras e serviços não elide a responsabilidade da

CONCESSIONÁRIA pelo cumprimento das cláusulas contratuais, bem como da

legislação do setor.

9.3. O PODER CONCEDENTE poderá, justificadamente, vetar a subcontratada escolhida

pela CONCESSIONÁRIA.

9.4. A CONCESSIONÁRIA deverá incluir nos contratos que envolvam a prestação de

serviços sociais e de gestão condominial e patrimonial a possibilidade de eles vierem a

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ser sub-rogados ao FUNDO IMOBILIÁRIO, ou a quem o PODER CONCEDENTE

vier a indicar, como medida de garantia da continuidade da prestação dos serviços no

término de vigência do CONTRATO.

CAPÍTULO X - DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO

10.1. Durante todo o prazo da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA não poderá

transferir a CONCESSÃO sem a prévia e expressa anuência do PODER

CONCEDENTE, sob pena de caducidade.

10.2. Para a transferência da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar

ao PODER CONCEDENTE requerimento indicando e comprovando os requisitos de

qualificação jurídica, fiscal, técnica e econômica das pessoas jurídicas interessadas,

necessárias à assunção da CONCESSÃO, bem como demonstrando o compromisso em

cumprir todas as cláusulas do CONTRATO.

10.3. O PODER CONCEDENTE autorizará ou não o pedido da CONCESSIONÁRIA

por meio de ato devidamente motivado.

10.4. O PODER CONCEDENTE poderá autorizar a transferência do controle da

CONCESSIONÁRIA para os FINANCIADORES com o objetivo de promover sua

reestruturação financeira e assegurar a continuidade da exploração do objeto da

CONCESSÃO, nas condições pactuadas, diretamente, entre a CONCESSIONÁRIA e

os FINANCIADORES.

10.5. A transferência do controle da CONCESSIONÁRIA será formalizada por

escrito, devendo os FINANCIADORES comprometerem-se a cumprir todas as

cláusulas do CONTRATO, de acordo com o art. 27 da Lei Federal n0 8.987, de 13 de

fevereiro de 1995.

10.6. Para fins de transferência, os FINANCIADORES deverão atender às exigências

de idoneidade financeira, regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do

serviço, mediante a apresentação dos documentos pertinentes exigidos pelo PODER

CONCEDENTE à época do evento.

10.7. A assunção do controle da CONCESSIONÁRIA pelos FINANCIADORES ou

prestadores de garantia não alterará as obrigações da CONCESSIONÁRIA perante o

PODER CONCEDENTE.

CAPÍTULO XI - DA INTERVENÇÃO

11.1. O PODER CONCEDENTE poderá, sem prejuízo das penalidades cabíveis e das

responsabilidades incidentes, em caráter excepcional, intervir na CONCESSÃO, para

assegurar a adequação na prestação dos serviços, bem como o fiel cumprimento pela

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96

CONCESSIONÁRIA das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes,

quando considerar que tais descumprimentos afetem substancialmente a capacidade da

CONCESSIONÁRIA na execução dos serviços previstos neste CONTRATO.

11.2. A intervenção será decretada pelo PODER CONCEDENTE, que designará o

interventor, o prazo de duração, os objetivos e os limites da medida.

11.3. No prazo de 30 (trinta) dias contados da declaração de intervenção, o PODER

CONCEDENTE deverá instaurar o competente procedimento administrativo para

comprovar as causas determinantes da medida e apurar responsabilidades, assegurando

à CONCESSIONÁRIA o direito ao contraditório e à ampla defesa.

11.4. O procedimento administrativo deverá ser concluído no prazo de até 180 (cento

e oitenta dias), sob pena de considerar-se inválida a intervenção.

11.5. Será declarada nula a intervenção se ficar comprovado que não foram

observados os pressupostos legais e regulamentares para sua decretação, devendo os

serviços e os bens vinculados à CONCESSÃO retornar imediatamente à

CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo da prestação de contas por parte do interventor e

da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO para

indenização porventura cabível.

11.6. Caberá ao interventor decidir pela manutenção ou não dos pagamentos

decorrentes das obrigações contraídas pela CONCESSIONÁRIA anteriormente à

intervenção, tendo em vista a necessidade de continuidade da prestação dos serviços da

CONCESSÃO.

11.7. Se as receitas da CONCESSÃO não forem suficientes para cobrir as despesas

necessárias à continuidade do serviço, o PODER CONCEDENTE poderá executar a

GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL para obter os recursos faltantes.

11.8. Caso a garantia não seja suficiente, a CONCESSIONÁRIA deverá ressarcir o

PODER CONCEDENTE, no prazo máximo de 90 (noventa) dias contados da

requisição nesse sentido.

11.9. Como resultado da intervenção poderá ser considerada extinta a CONCESSÃO,

obedecendo-se ao disposto nas cláusulas seguintes.

CAPÍTULO XII - DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO

12.1. A CONCESSÃO considerar-se-á extinta, observadas as normas legais

específicas, quando ocorrer:

12.1.1. término do prazo do CONTRATO;

12.1.2. encampação;

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97

12.1.3. caducidade;

12.1.4. rescisão;

12.1.5. anulação; ou

12.1.6. falência ou extinção da concessionária.

12.2. Além das hipóteses previstas na cláusula 12.1, a ocorrência de CASO

FORTUITO ou FORÇA MAIOR, regularmente comprovado e impeditivo da execução

do CONTRATO, poderá ensejar a extinção da CONCESSÃO.

12.3. No caso de extinção da CONCESSÃO, o PODER CONCEDENTE poderá:

12.3.1. assumir a prestação dos serviços previstos no CONTRATO, no local e no estado

em que se encontrarem;

12.3.2. ocupar e utilizar os locais, instalações, equipamentos, materiais e recursos

humanos empregados na execução dos serviços, necessários à sua continuidade;

12.3.3. aplicar as penalidades cabíveis; e

12.3.4. reter e executar a GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL, para

recebimento de multas administrativas e ressarcimento de prejuízos causados pela

CONCESSIONÁRIA.

12.4. Próximo ao término do prazo de vigência do CONTRATO, o PODER

CONCEDENTE e terceiros serão autorizados a realizar estudos e visitas técnicas que

visem à promoção ou prosseguimento de novos procedimentos licitatórios.

12.5. Dezoito meses antes do término do prazo de vigência do CONTRATO, a

CONCESSIONÁRIA deverá apresentar ao PODER CONCEDENTE a documentação

técnica e administrativa, bem como as orientações operacionais necessárias para a

continuidade da prestação dos serviços.

12.6. Extinta a CONCESSÃO, retornam automaticamente ao PODER

CONCEDENTE todos os equipamentos, instalações e outros bens, direitos e

privilégios vinculados à CONCESSÃO, nos termos da lei, incluídos todos aqueles

necessários à continuidade da prestação dos serviços de gestão condominial,

patrimonial e social.

SEÇÃO I - DO ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL

12.7. O término da vigência contratual implicará, de pleno direito, a extinção da

CONCESSÃO.

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98

12.8. A CONCESSIONÁRIA deverá tomar todas as medidas razoáveis e cooperar

plenamente com o PODER CONCEDENTE para que os serviços objeto da

CONCESSÃO continuem a ser prestados ininterruptamente.

SEÇÃO II - DA ENCAMPAÇÃO

12.9. Para atender ao interesse público, mediante lei autorizativa específica, o PODER

CONCEDENTE poderá retomar a CONCESSÃO, após assegurar o prévio pagamento

de indenização composta das seguintes parcelas:

12.9.1. saldo devedor atualizado vencido e vincendo de quaisquer financiamentos

contraídos pela CONCESSIONÁRIA para a realização dos investimentos

previstos no CONTRATO, incluindo principal, juros, multas e outros acessórios;

12.9.2. investimentos que tenham sido realizados com capital próprio para o

cumprimento das obrigações contratuais ainda não amortizados ou depreciado; e

12.9.3. custo de desmobilização, incluindo o valor de todos os encargos e ônus

decorrentes de multas, rescisões e indenizações devidas a empregados,

fornecedores e outros terceiros credores da CONCESSIONÁRIA, a qualquer

título.

12.10. A parte da indenização, devida à CONCESSIONÁRIA, correspondente ao saldo

devedor dos financiamentos, poderá ser paga diretamente aos FINANCIADORES. O

remanescente será pago diretamente à CONCESSIONÁRIA.

12.10.1. As multas, indenizações e quaisquer outros valores devidos pela

CONCESSIONÁRIA serão descontados da indenização prevista para o caso de

encampação, até o limite do saldo devedor dos financiamentos contraídos pela

CONCESSIONÁRIA para cumprir as obrigações de investimento previstas no

CONTRATO.

SEÇÃO III - DA CADUCIDADE

12.11. A caducidade da CONCESSÃO poderá ser declarada, nos casos enumerados na

Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e suas modificações.

12.12. Considera-se passível de decretação de caducidade, na hipótese prevista no art.

38, § 1º, II, da Lei Federal nº 8.987/1995, o descumprimento de obrigações contratuais,

regulamentares e legais que possam ter grave impacto negativo na prestação adequada

do serviço concedido, destacando-se a reiteração ou o prolongamento dos seguintes

descumprimentos contratuais:

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99

12.12.1. não entrega das unidades habitacionais HIS destinadas à locação aos

USUÁRIOS e que serão transferidas ao PODER CONCEDENTE na forma deste

CONTRATO;

12.12.2. não manutenção da vigência dos seguros exigidos pelo CONTRATO;

12.12.3. não manutenção da integridade da GARANTIA DE EXECUÇÃO

CONTRATUAL, conforme previsto no CONTRATO; e

12.12.4. não prestação dos serviços sociais e de gestão condominial patrimonial

pelo prazo de ___ (___) meses, ininterruptos ou não.

12.13. O PODER CONCEDENTE poderá promover a declaração de caducidade da

CONCESSÃO, que será precedida do competente processo administrativo para

verificação da inadimplência parcial ou total, assegurando-se à CONCESSIONÁRIA

direito à ampla defesa e ao contraditório.

12.14. A instauração do processo administrativo para declaração da caducidade será

precedida de comunicação à CONCESSIONÁRIA e aos FINANCIADORES,

apontando a situação de inadimplência e concedendo prazo razoável, não inferior a 30

(trinta) dias, para sanar as irregularidades.

12.15. A indenização devida à CONCESSIONÁRIA em caso de caducidade se

restringirá ao valor dos investimentos, ainda não amortizados, vinculados às unidades

habitacionais HIS que serão transferidas ao PODER CONCEDENTE, descontados:

12.15.1. os prejuízos causados pela CONCESSIONÁRIA em decorrência do

descumprimento de obrigações contratuais e os valores devidos pela

CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE;

12.15.2. as multas contratuais aplicadas à CONCESSIONÁRIA que não tenham

sido pagas até a data do pagamento do montante da indenização; e

12.15.3. quaisquer valores recebidos pela CONCESSIONÁRIA a título de

cobertura de seguros relacionados aos eventos ou circunstâncias que ensejaram a

declaração de caducidade.

12.16. A parte da indenização, devida à CONCESSIONÁRIA, correspondente ao saldo

devedor dos financiamentos efetivamente aplicados em investimentos nas unidades

habitacionais HIS que serão transferidas ao PODER CONCEDENTE, poderá ser paga

diretamente aos FINANCIADORES, a critério do PODER CONCEDENTE. O

remanescente será pago diretamente à CONCESSIONÁRIA.

12.17. A declaração de caducidade acarretará, ainda:

12.17.1. a execução da GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL; e

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100

12.17.2. a retenção de eventuais créditos decorrentes do CONTRATO, até o

limite dos prejuízos causados ao PODER CONCEDENTE.

12.18. A declaração da caducidade não acarretará, para o PODER CONCEDENTE,

qualquer espécie de responsabilidade em relação a ônus, encargos, obrigações ou

compromissos com terceiros assumidos pela CONCESSIONÁRIA, notadamente em

relação a obrigações de natureza trabalhista, tributária e previdenciária.

12.19. Na hipótese de a declaração de caducidade ter como motivo a não entrega das

unidades habitacionais HIS destinadas à locação aos USUÁRIOS e que serão

transferidas ao PODER CONCEDENTE na forma deste CONTRATO, caberá à

CONCESSIONÁRIA restituir o IMÓVEL ao PODER CONCEDENTE.

SEÇÃO IV - DA RESCISÃO

12.20. O CONTRATO poderá ser rescindido por iniciativa da CONCESSIONÁRIA, no

caso de descumprimento das normas contratuais pelo PODER CONCEDENTE,

mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

12.21. A CONCESSIONÁRIA somente poderá se desvincular das obrigações

assumidas no CONTRATO, inclusive quanto à continuidade da prestação do serviço,

no caso de inadimplência do PODER CONCEDENTE, após o trânsito em julgado da

decisão judicial que decretar a rescisão do CONTRATO.

12.22. A indenização devida à CONCESSIONÁRIA, no caso de rescisão judicial do

CONTRATO por culpa do PODER CONCEDENTE, será equivalente à encampação e

calculada na forma prevista na subcláusula 12.9 do CONTRATO.

12.23. O CONTRATO também poderá ser rescindido por consenso entre as PARTES,

que compartilharão os gastos e despesas relacionados.

SEÇÃO V - DA ANULAÇÃO

12.24. O CONTRATO somente poderá ser anulado por decisão administrativa ou

judicial, observando-se os princípios do contraditório e da ampla defesa, na hipótese de

ocorrência de ilegalidade que caracterize vício insanável.

12.25. Caso a CONCESSIONÁRIA não tenha dado causa à anulação, a indenização

devida será equivalente à encampação e calculada na forma prevista nas subcláusulas

12.9 e 12.10 do CONTRATO.

12.26. Caso a CONCESSIONÁRIA tenha dado causa à anulação, a indenização devida

será equivalente à prevista para a hipótese de caducidade.

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101

SEÇÃO VI - DA FALÊNCIA OU DA EXTINÇÃO DA CONCESSIONÁRIA

12.27. Na hipótese de extinção do CONTRATO por falência ou extinção da

CONCESSIONÁRIA, eventual indenização devida à CONCESSIONÁRIA será

calculada e paga conforme os critérios previstos para a caducidade da CONCESSÃO,

na forma das subcláusulas 12.15 e 12.16 do CONTRATO.

12.28. Não será realizada partilha do eventual acervo líquido da CONCESSIONÁRIA

extinta entre seus acionistas, antes do pagamento de todas as obrigações perante o

PODER CONCEDENTE, e sem a emissão de termo de vistoria pelo PODER

CONCEDENTE, que ateste o estado em que se encontram os bens vinculados à

CONCESSÃO.

CAPÍTULO XIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

SEÇÃO I - DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

13.1. Todos os projetos e documentação técnica, relacionados com as especificações

técnicas previstas no CONTRATO e ANEXOS, serão entregues ao PODER

CONCEDENTE, respeitados os direitos de propriedade industrial.

13.2. A documentação técnica apresentada à CONCESSIONÁRIA é de propriedade

do PODER CONCEDENTE, sendo vedada sua utilização pela CONCESSIONÁRIA

para outros fins que não os previstos no CONTRATO. A CONCESSIONÁRIA deverá

manter rigoroso sigilo a respeito da documentação assim recebida.

SEÇÃO II - DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

13.3. A CONCESSIONÁRIA cede, gratuitamente, ao PODER CONCEDENTE, todos

os projetos, planos, plantas, documentos, sistemas e outros materiais corpóreos ou não,

que se revelem necessários ao desempenho das funções que incumbem ao PODER

CONCEDENTE ou ao exercício dos direitos que lhe assistem, nos termos do

CONTRATO, e que tenham sido especificamente adquiridos ou elaborados no

desenvolvimento de atividades integradas na CONCESSÃO.

13.4. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados

para os fins específicos das atividades integradas serão transmitidos gratuitamente ao

PODER CONCEDENTE ao final da CONCESSÃO.

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102

SEÇÃO III - DA ARBITRAGEM

13.5. Quaisquer litígios, controvérsias ou discordâncias relativas às indenizações

eventualmente devidas quando da extinção do CONTRATO serão definitivamente

resolvidos por arbitragem, de acordo com o Regulamento de Arbitragem de acordo com

o Regulamento de Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (doravante

simplesmente denominado “Regulamento de Arbitragem”), observadas as disposições

da presente Cláusula e da Lei Federal nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.

13.6. A arbitragem será conduzida por um Tribunal Arbitral composto por 03 (três)

árbitros, sendo 01 (um) árbitro nomeado pelo PODER CONCEDENTE, 01 (um) árbitro

nomeado pela CONCESSIONÁRIA e o terceiro árbitro, que presidirá o Tribunal

Arbitral, será indicado pelos dois outros árbitros nomeados pelas PARTES.

13.7. Caso a designação do presidente do Tribunal Arbitral não ocorra no prazo de 30

(trinta) dias corridos, a contar da nomeação do segundo árbitro, ou não haja consenso na

escolha, a Corte Arbitral procederá à sua nomeação, nos termos do Regulamento de

Arbitragem.

13.8. A arbitragem será realizada em São Paulo, Brasil, em língua portuguesa,

devendo a parte que quiser produzir provas em idioma estrangeiro ou indicar

testemunhas que não falem o Português providenciar a necessária tradução ou

intérprete, conforme o caso.

13.9. Aplicar-se-ão ao mérito da causa submetida à arbitragem exclusivamente as

normas do ordenamento jurídico brasileiro e os regulamentos específicos do setor,

excluída a eqüidade.

13.10. Fica eleito o Foro da Comarca do Município de São Paulo exclusivamente para:

13.10.1. o requerimento de medidas cautelares antes da remessa dos autos da

arbitragem ao Tribunal Arbitral, conforme previsto no Regulamento de Arbitragem;

13.10.2. o ajuizamento da ação de anulação prevista na art. 33, caput, da Lei

Federal n° 9.307/96; e

13.10.3. a execução judicial da sentença arbitral.

13.11. As PARTES concordam, no CONTRATO, que qualquer medida urgente que se

faça necessária após a constituição do Tribunal Arbitral, nos termos do Regulamento de

Arbitragem, será unicamente requerida ao Tribunal Arbitral.

13.12. A submissão à arbitragem, nos termos desta Cláusula, não exime o PODER

CONCEDENTE nem a CONCESSIONÁRIA da obrigação de dar integral cumprimento

ao CONTRATO, nem permite a interrupção das atividades vinculadas à CONCESSÃO,

observadas as prescrições do CONTRATO.

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103

13.13. Observado o disposto nesta Cláusula, as PARTES poderão, de comum acordo,

eleger outra Câmara Arbitral, com seu respectivo regulamento, para solução dos

conflitos.

13.14. A responsabilidade pelos custos do procedimento arbitral será determinada da

seguinte forma:

13.14.1. a PARTE que solicitar a arbitragem será responsável pelas custas para

instauração do procedimento arbitral, incluindo o adiantamento de percentual dos

honorários devidos aos árbitros;

13.14.2. os custos e encargos referentes a eventuais providências tomadas no

procedimento arbitral recairão sobre a PARTE que solicitou a providência, sendo

compartilhados pelas PARTES quando a providência for requerida pelo próprio

Tribunal Arbitral;

13.14.3. a PARTE vencida no procedimento arbitral assumirá todas as custas,

devendo ressarcir a PARTE vencedora pelas despesas que já tenha assumido no

procedimento; e

13.14.4. o caso de procedência parcial do pleito levado ao Tribunal Arbitral, os

custos serão divididos entre as PARTES, se assim entender o Tribunal, na

proporção da sucumbência de cada uma.

SEÇÃO IV - DO FORO

13.15. Fica desde já eleito o Foro da Comarca do Município de São Paulo para dirimir

quaisquer controvérsias relativas ao CONTRATO, observado disposto na subcláusula

13.5 do presente CONTRATO.

E, por se acharem justas e contratadas, firmam as PARTES o presente CONTRATO nas vias de

início referidas, que serão destinadas a cada um dos signatários, tudo perante as testemunhas

abaixo:

Local e data.

____________________________

PODER CONCEDENTE

____________________________

CONCESSIONÁRIA

Testemunhas:

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104

Integram o Anexo 17 (CONTRATO) da Minuta do Edital, para todos os efeitos legais e

contratuais, os seguintes ANEXOS:

1.9.1. Anexo 01 – Projeto da Obra (em CD-ROM)

1.9.2. Anexo 02 – Memorial Descritivo da Obra e Acabamento

1.9.3. Anexo 03 – Descrição dos Serviços Sob Responsabilidade da Concessionária

1.9.4. Anexo 04 – Modelagem do Fundo Imobiliário

1.9.5. Anexo 05 – Minutas de Convenção de Condomínio

1.9.6. Anexo 06 – Modelo do Contrato de Aluguel com os Usuários

1.9.7. Anexo 07 – Modelos e Condições Mínimas para Garantia Contratual

1.9.1. Anexo 01 – Projeto da Obra (em CD-ROM)

CD

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105

1.9.2. Anexo 02 – Memorial Descritivo da Obra e

Acabamento

1. INTRODUÇÃO

O empreendimento proposto para a área de 9.405,49m² localiza-se na Rua Cruzeiro x Rua

Cônego Vicente Miguel Marino, distrito de Santa Cecília, São Paulo – SP. A área em questão

está inserida em uma Zona Especial de Interesse Social – ZEIS 3 – que proporciona o

coeficiente de aproveitamento máximo de 4x sem pagamento de outorga e exige a implantação

de no mínimo 40% de Habitações de Interesse Social (HIS), no mínimo 40% de Habitações de

Mercado Popular – HMP e 20% livres para HIS, HMP ou comércio e serviços.

O terreno passará por um processo de parcelamento do solo e resultará em dois lotes com

5.080,49m² e 4.325,00m², empreendimentos 01 e 02 respectivamente, totalizando 600 unidades

residenciais e 11 unidades comerciais.

Os índices serão distribuídos da seguinte forma: 40,76% HIS, 56,23% HMP e 3,01%

comércio.

2. PARTIDO ARQUITETÔNICO

Tendo este empreendimento o objetivo de abrigar seiscentas unidades habitacionais, sendo

274 de HIS (Habitações de Interesse Social), 326 de HMP (Habitações de Mercado Popular), e

aproximadamente 1.000 m2 de área comercial no térreo, partiu-se do princípio de que o projeto

deveria demonstrar uma arquitetura que fosse franca com relação à cidade.

A partir de um embasamento constituído de áreas comerciais de duplo pé direito em forma

de faixas longilíneas voltadas para a rua e de áreas de estacionamentos dispostas em dois

sobresolos, totalizando 6 metros de altura, as unidades habitacionais foram concentradas em

duas lâminas verticais, sendo uma de HMP e outra de HIS e HMP, ambas com traços

semelhantes, dispostas ortogonalmente entre si de forma que o terreno tivesse como estrutura

espacial um caráter aberto e livre do excesso de torres e, portanto, de uma indesejável

fragmentação espacial, perda de qualidade condominial e urbana. Além disso, os edifícios

foram implantados de forma a deixá-los afastados da linha férrea localizada na parte posterior

do terreno.

Finalmente, agregando valor arquitetônico e urbanístico ao empreendimento, foi projetado

para cada lâmina um mirante, amplo espaço aberto e coberto com pé direito triplo de uso

comum para os moradores, dispostos em locais estratégicos e em alturas relativas diferentes

para cada lâmina. Além de servirem de área de lazer, será um lugar para os moradores

contemplarem a cidade através da ampla vista que estes recintos proporcionarão, dando-lhes

um sentimento de serem privilegiados por habitarem um lugar inovador: um novo Marco

Urbano para São Paulo

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3. DESCRIÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS

3.1. EMPREENDIMENTO 01

O empreendimento 01 será implantado no lote com 5.080,49m² e constituirá pavimento

térreo, 02 pavimentos de sobressolo contendo estacionamento, uma torre contendo 25

pavimentos e pavimentos técnicos.

Constituirá 06 unidades comerciais e 300 unidades residenciais HMP sendo que 47 terão 3

dormitórios e 253 terão 2 dormitórios. Cada unidade residencial terá 01 vaga de garagem.

Pavimento térreo: constituído por 06 unidades comerciais, áreas técnicas, acesso e

circulação de pedestres, circulação vertical (elevadores e escada), acesso e circulação de

veículos, estacionamento coberto, estacionamento descoberto e área permeável.

Pavimentos de sobressolo 01: circulação vertical (elevadores e escada), área técnica,

circulação de veículos e estacionamento coberto.

Pavimentos de sobressolo 02: circulação vertical (elevadores e escada), área técnica,

circulação de veículos e estacionamento coberto, estacionamento descoberto, área

comum coberta e área de lazer descoberta.

Pavimentos tipo: circulação vertical (elevadores e escada), circulação comum, 13

unidades residenciais. No 12º pavimento temos área comum de lazer coberto. No 13º e

14º pavimentos temos área de mezanino.

Pavimentos técnicos: contendo área técnica dos elevadores e reservatórios.

3.2. EMPREENDIMENTO 02

O empreendimento 02 será implantado no lote com 4.325,00m² e constituirá pavimento

térreo, 02 pavimentos de sobressolo contendo estacionamento, uma torre contendo 25

pavimentos e pavimentos técnicos.

Constituirá 05 unidades comerciais, 26 unidades residenciais HMP (sendo 4 unidades com

3 dormitórios e 22 unidades com 2 dormitórios – cada uma com 01 vaga de garagem) e 274

unidades residenciais HIS sem vaga de garagem. Teremos nesse empreendimento 184 vagas

extras.

Pavimento térreo: constituído por 05 unidades comerciais, áreas técnicas, acesso e

circulação de pedestres, circulação vertical (elevadores e escada), acesso e circulação de

veículos, estacionamento coberto, estacionamento descoberto, área permeável e lazer

descoberto.

Pavimentos de sobressolo 01: circulação vertical (elevadores e escada), área técnica,

circulação de veículos e estacionamento coberto.

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Pavimentos de sobressolo 02: circulação vertical (elevadores e escada), área técnica,

circulação de veículos e estacionamento coberto, estacionamento descoberto, área

comum coberta e área de lazer descoberta.

Pavimentos tipo: circulação vertical (elevadores e escada), circulação comum, 13

unidades residenciais. No 21º pavimento temos área comum de lazer coberto. No 22º e

23º pavimentos temos área de mezanino.

Pavimentos técnicos: contendo área técnica dos elevadores e reservatórios.

4. ACABAMENTOS

4.1. ACABAMENTOS DAS ÁREAS PRIVATIVAS

4.1.1. Sala / Circulação / Dormitórios

Piso: Laje acabada

Parede: Gesso corrido e pintura PVA

Teto: Massa Texturizada sobre Laje. Obs: poderá haver sancas em determinados cômodos da

unidade

4.1.2. Banho

Piso: Cerâmica

Parede: Cerâmica até o teto no box e pintura acrílica nas demais paredes

Teto: Gesso em placa com pintura PVA

Equipamentos: bacia sanitária com caixa acoplada, lavatório com coluna ou bancada com

lavatório oval de embutir. Previsão para chuveiro elétrico

4.1.3. Cozinha / Área de serviço

Piso: Cerâmica

Parede: Na parede hidráulica uma fiada de revestimento cerâmico acima da bancada da pia da

cozinha e do tanque da área de serviço e restante pintura acrílica. Demais paredes gesso corrido

e pintura PVA

Teto: Massa Texturizada sobre Laje. Obs: poderá haver sancas em determinados cômodos da

unidade

Equipamentos: bancada de mármore branco ou similar com cuba de aço inox. Tanque em louça

18l

4.1.4. Varanda

Piso: Cerâmica

Parede: Conforme acabamento da fachada

Teto: Massa Texturizada sobre Laje.

4.2. ACABAMENTOS DAS ÁREAS COMUNS

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108

4.2.1. Hall e circulação coberta dos pavimentos térreos e tipos

Piso: Cerâmica

Parede: Gesso corrido e pintura PVA

Teto: Massa Texturizada sobre Laje. Obs: poderá haver sancas em determinados cômodos da

unidade

4.2.2. Escada / Centro de Medição / Áreas técnicas

Piso: Concreto acabado ou cimentado

Parede: textura e/ou pintura látex sobre bloco

Teto: Massa Texturizada sobre Laje

4.2.3. Lazer coberto / Guarita

Piso: Cerâmica

Parede: Gesso corrido e pintura PVA

Teto: Massa Texturizada sobre Laje. Obs: poderá haver sancas em determinados cômodos da

unidade

4.2.4. Estacionamento

Piso: Concreto acabado

Parede: Gesso corrido com pintura

4.2.5. Circulação descoberta

Piso: Concreto desempenado

5. ESPECIFICAÇÕES GERAIS

5.1. Fundações

Projeto específico a ser desenvolvido com base no projeto estrutural e relatório de sondagem

5.2. Estrutura e Vedações

A estrutura dos prédios poderá ser em estrutura de concreto armado convencional (pilares,

vigas e lajes) com fechamento em alvenaria com bloco tipo cerâmico ou de concreto

5.3. Cobertura

Será em telha de fibrocimento com caimento para captação de águas pluviais

5.4. Fachadas

Poderá ser em monocapa ou pintura acrílica texturizada conforme projeto de arquitetura

5.5. Muros

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109

Com pintura sobre bloco

5.6. Esquadrias de Madeira e Ferragens

Portas: com enchimento tipo colmeia, revestida em chapa de madeira e portal de madeira sem

acabamento ou aço com pintura branca. Sem guarnição

Obs: as portas externas poderão ser metálicas se estiverem sob incidência de sol e chuva

Dimensões: Conforme projeto de arquitetura.

As fechaduras para portas de madeira serão cromadas

5.7. Esquadrias de Alumínio e Vidro

As esquadrias serão de alumínio com acabamento anodizado natural e os vidros serão lisos e

incolor com espessura compatível com o vão.

Obs: nos banheiros teremos vidro tipo mini boreal incolor

Dimensões conforme projeto de arquitetura

5.8. Sinal de Programação de TV

Tubulação seca para futura instalação por parte do condomínio de sistema de antena coletiva

para recepção dos sinais de TV aberta. Os pontos previstos serão: sala e um dormitório dos

apartamentos, salão de festas e espaços multifuncionais do primeiro pavimento;

5.9. Interfone

Sistema de central de interfones, que possibilitará a comunicação do apartamento (um ponto na

cozinha) com a portaria;

5.10. Telefonia Externa

Tubulação seca para futura instalação por parte do condomínio de uma linha telefônica por

unidade autônoma com dois pontos previstos na unidade (sala e um dormitório)

5.11. Combate e Prevenção a Incêndio

Serão instalados todos os equipamentos necessários ao combate e prevenção a incêndios, em

conformidade com as normas e exigências do Corpo de Bombeiros

5.12. Instalações Hidráulicas

Serão executadas conforme projeto a ser elaborado por empresa especializada com profissional

responsável devidamente credenciado no CREA – Conselho regional de Engenharia e

Arquitetura

Previsão para medição individual

5.13. Instalações Elétricas

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110

Serão executadas conforme projeto a ser elaborado por empresa especializada com profissional

responsável devidamente credenciado no CREA – Conselho regional de Engenharia e

Arquitetura

A ligação elétrica será solicitada pelo proprietário e realizada pela concessionária.

A localização das medições seguira o projeto

5.14. Elevadores

Cinco elevadores por prédio atendendo adequadamente todos os pavimentos tipo e o térreo

conforme cálculo de tráfego da NBR5665;

5.15. Automação

Portão automático da garagem e da portaria de pedestres

5.16. Equipamentos e serviços especializados

Execução de equipamentos de recreação e lazer na praça entre as Rua do Bosque e Rua dos

Americanos contendo play-ground com brinquedos para crianças de 0 a 5 anos de idade e uma

quadra para fins esportivos com tamanho não oficial com piso cimentado pintado e alambrado

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS:

• Tubulação seca para futura instalação por parte do condomínio de sistema de antena coletiva

para recepção dos sinais de TV aberta. Os pontos previstos serão: sala e um dormitório dos

apartamentos, salão de festas e espaços multifuncionais do primeiro pavimento;

• Sistema de central de interfones, que possibilitará a comunicação do apartamento (um ponto

na cozinha) com a portaria;

• Tubulação seca para futura instalação por parte do condomínio de uma linha telefônica por

unidade autônoma com dois pontos previstos na unidade (sala e um dormitório);

• Portão automático da garagem e da portaria de pedestres;

• Cinco elevadores por prédio atendendo adequadamente todos os pavimentos tipo e o térreo

conforme cálculo de tráfego da NBR5665;

• Instalação elétrica: executada conforme projetos a ser elaborado por empresa especializada

com profissional responsável devidamente credenciado no CREA – Conselho regional de

Engenharia e Arquitetura. Basicamente serão executados os serviços que compreendem energia

elétrica (pontos de força, luz e tomadas) e pára-raios, além das infraestruturas das instalações

para telefone, interfone e antena coletiva. Os materiais a serem adotados seguirão as seguintes

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111

especificações: a) Fios e Cabos: materiais de qualidade renomada que atendam as normas

vigentes; b) Eletrodutos: em tubos polivinílicos, ou de polietileno; c) Quadro de distribuição:

em caixas embutidas em ferro ou em PVC com disjuntores e diferencial residual; d)

Interruptores e tomadas: materiais de qualidade renomada que atendam as normas vigentes;

• Instalação hidráulica: será executada conforme projetos a ser elaborado por empresa

especializada com profissional responsável devidamente credenciado no CREA – Conselho

Regional de Engenharia e Arquitetura. Basicamente serão executadas as instalações para água

fria, gás, esgoto, águas pluviais e incêndio. Os materiais a serem adotados, seguirão as

seguintes especificações: a) Tubulação para água fria: PVC; b) Tubulação para esgoto e águas

pluviais: PVC; c) Tubulação para gás e incêndio: Ferro galvanizado e/ou cobre e/ou aço

carbono;

• A estrutura dos prédios poderá ser em estrutura de concreto armado convencional (pilares,

vigas e lajes) com fechamento em alvenaria com bloco tipo cerâmico ou de concreto, ficando a

critério da construtora o modelo a ser usado;

• As paredes internas das unidades deverão ser executadas em alvenaria, ficando a critério da

construtora o modelo a ser usado.

• Execução de equipamentos de recreação e lazer na praça entre as Rua do Bosque e Rua dos

Americanos contendo play-ground com brinquedos para crianças de 0 a 5 anos de idade e uma

quadra para fins esportivos com tamanho não oficial com piso cimentado pintado e alambrado;

ACABAMENTOS DAS ÁREAS COMUNS E UNIDADES AUTONOMAS:

• Vidros: nos banheiros, os vidros serão do tipo pontilhado, demais áreas, serão incolores e

translúcidos;

• Esquadrias de alumínio: janelas de correr e portas com pintura eletrostática com dimensões e

formatos conforme projeto de arquitetura;

• Esquadrias de madeira: batentes, portas e guarnições terão dimensões variáveis conforme

projeto de arquitetura, pintados, com tinta tipo esmalte sintético. Todas as portas serão lisas;

• Fechaduras e dobradiças: As fechaduras para portas de madeira serão cromadas utilizando

materiais de qualidade renomada que atendam as normas vigentes;

• Louças sanitárias: lavatórios com coluna, bacias com caixas acopladas, tanque sem coluna

utilizando materiais de qualidade renomada que atendam as normas vigentes;

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112

• Metais sanitários: torneiras e acabamentos de registros utilizando materiais de qualidade

renomada que atendam as normas vigentes;

• Fachadas: paredes com pintura tipo textura e gradis em ferro com pintura esmalte;

• Pisos:

- Externos: composição de piso asfáltico, cimentado escovado e intertravado, conforme

projeto de arquitetura;

- Escadaria, áreas técnicas e centro de medição: concreto acabado ou cimentado;

- Guarita, solarium, salão de festas, espaço multifuncional, hall social, hall de serviço,

copas, terraços, cozinhas, banheiros e sanitários: cerâmica utilizando materiais de

qualidade renomada que atendam as normas vigentes;

- Sala multifuncional no primeiro pavimento carpete de madeira ou vinílico;

- Cobertura geral: laje impermeabilizada com proteção mecânica de cimentado;

• Paredes:

- Externas, Muros e Terraços: revestimento de argamassa com acabamento em textura;

- Escadaria, áreas técnicas e centro de medição: textura e/ou pintura látex sobre bloco;

- Guarita, salão de festas, salão multifuncional, hall social, hall de serviço e copas:

pintura látex sobre revestimento em gesso liso ou sobre argamassa;

- Sala, dormitórios e circulação dos apartamentos: pintura latex sobre gesso liso;

- Cozinha e banheiro(s) dos apartamentos: cerâmica sobre a bancada da pia e tanque

utilizando materiais de qualidade renomada que atendam as normas vigentes, sendo as

demais áreas com acabamento em pintura látex sobre revestimento em gesso liso ou

sobre argamassa;

• Tetos:

- Escadaria, áreas técnicas e centro de medição: textura e/ou pintura látex sobre

concreto ou forro de gesso;

- Térreo: Salão de festas, salão multifuncional, hall social, hall de serviço e copas:

pintura látex sobre forro de gesso;

- Pavimentos tipo: hall dos elevadores e circulação comum: pintura látex sobre forro de

gesso e/ou gesso liso;

- Guarita, sala, dormitórios, circulação área de serviço e cozinha dos apartamentos:

pintura látex sobre revestimento em gesso liso;

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113

- Banheiros dos apartamentos: pintura látex sobre forro de gesso e/ou gesso liso;

- Terraços: pintura látex ou textura sobre revestimento em argamassa.

1.9.3. Anexo 03 – Descrição dos Serviços Sob

Responsabilidade da Concessionária

Empreendimento habitacional HIS Barra Funda

Serviços condominiais, patrimoniais e sociais a serem providos durante 5 (cinco) anos pelo

concessionário vencedor do processo de licitação n°______ conduzido pela COHAB-SP

para o empreendimento habitacional HIS Barra Funda

Nº unidades: XXX Habitações de Interesse Social (HIS) pertencentes ao Fundo

Localização: Rua Cônego Vicente Miguel Marino, S/N – Distrito de Santa Cecilia

Subprefeitura Sé – Município de São Paulo

A concessão habitacional1 do empreendimento denominado HIS Barra Funda será

conduzida pela COHAB-SP visando desenvolver unidades habitacionais através de parceria

com um concessionário privado. Através dessa parceria, o concessionário vencedor da licitação

entregará certo número de unidades habitacionais HIS inseridas dentro de um Fundo (ver

descrição do Fundo no anexo 04) cujas cotas serão pertencentes à COHAB. Posteriormente, o

concessionário será responsável pela gestão condominial, patrimonial e social (CPS) dessas

unidades durante o período vigente da concessão de 5 (cinco) anos.

Objetivo geral

A concessionária será a responsável pela gestão e provisão de serviços CPS das

unidades habitacionais cedidas em contrapartida para a COHAB-SP no empreendimento HIS

Barra Funda (condomínio B). Para isso, a concessionária deverá contratar uma administradora

profissional no mercado, sendo a responsável direta pela supervisão dos serviços prestados por

essa administradora. Paralelamente, o poder concedente da concessão – COHAB-SP – será

O termo técnico da licitação em questão é “Concessão de obra pública de habitação de interesse social, combinada com a

prestação de serviços sociais e de gestão condominial e patrimonial, e vinculada a projetos associados” nos moldes da Lei

Federal n° 8.987/95.

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114

incumbido de aprovar, monitorar e avaliar os serviços prestados ao longo do tempo, de acordo

com as cláusulas contratuais estabelecidas durante a licitação. Em suma, o objetivo final dos

serviços CPS prestados será de proporcionar um condomínio equilibrado e sustentável para as

famílias ao longo do tempo, utilizando para isso uma empresa profissional especializada no

ramo de gestão CPS que proporcionará serviços de qualidade e com melhor custo-benefício

para os moradores. A seguir, descreveremos com detalhes o escopo dos serviços a serem

prestados pelo concessionário nas áreas de gestão condominial, patrimonial e social.

I. GESTÃO CONDOMINIAL

A contratação de serviços profissionais de gestão condominial tem a finalidade de

obter uma assessoria completa para o condomínio HIS Barra Funda nas unidades do

Condomínio B, propiciando dessa forma, uma maior estabilidade e sustentabilidade do

empreendimento habitacional no longo-prazo. Uma boa empresa de administração condominial

profissional gerará mais economia, melhor custo-benefício dos serviços contratados e melhor

eficiência financeira para o condomínio, evitando sobressaltos e cotas extras não previstas. De

forma específica, a expertise de uma administradora condominial profissional tende a prover

melhores resultados ao empreendimento, servindo de suporte para o síndico e moradores do

edifício, disponibilizando um rol de serviços nas áreas de administração financeira, controle de

saldo bancário, aplicações e pagamento de despesas, segurança, zeladoria profissional, serviços

jurídicos, limpeza & jardinagem, otimização de contratos entre outros. Em suma, essa empresa

- a ser contratada pelo concessionário - gerenciará todas as questões funcionais definidas pelo

síndico e condôminos. Com apoio especializado, ficará mais fácil diagnosticar, entender,

planejar, executar e posteriormente monitorar e avaliar as ações que irão gerar melhores

serviços para os moradores e também um condomínio estável e sustentável no longo-prazo.

I.A) Diretrizes gerais dos serviços condominiais prestados pelo concessionário

1. Proceder à instalação, legalização, organização e funcionamento do condomínio, na

forma da Convenção de Condomínio e da lei; de forma específica, tomar as medidas

necessárias para a abertura do CNPJ do condomínio e do seu cadastramento do CNPJ

do Condomínio na Receita Federal, inscrição no ISS, realizar o registro da Convenção

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115

de Condomínio no Registro de Imóveis e outros registros que se façam necessários na

forma da Convenção de Condomínio e da lei;

2. Exercer a administração dos edifícios compostos por HIS e HMP e áreas comerciais;

3. Providenciar os meios e instrumentos adequados e necessários para a gestão

condominial, assembleias e regimento interno, contratar, em seu próprio nome, todos os

serviços de mão de obra;

4. Gerenciar e orientar o condômino com relação ao cumprimento de suas obrigações e

direitos, com utilização de material impresso a ser entregue para cada apartamento,

sendo feito com linguagem simples e objetiva e, se necessário para auxiliar na

compreensão dos termos, a utilização de recursos ilustrativos, desenhos esquemáticos,

fotografias e tabelas;

5. Relacionar-se com os moradores responsáveis pelas unidades habitacionais a fim de

prestar-lhes, sempre que necessário, as devidas informações e orientações necessárias

para a boa gestão condominial e adequado cumprimento da legislação atinente, da

Convenção de Condomínio, Regimento Interno em consonância com a articulação da

gestão CPS;

6. Auxiliar na realização da assembleia de condomínio, devendo agendar data, elaborar e

enviar convocação, enviar um representante para participar e, caso necessário,

secretariar a Assembleia, controlar e anotar em lista a presença, orientar os

participantes, redigir ou auxiliar na redação da ata, registrar em livro próprio e em

cartório, distribuir cópia da ata para todos os condôminos no prazo previsto na

convenção condominial.

7. Realizar trabalho de orientação as famílias quanto as suas obrigações e direitos no que

tange à vida em condomínio, desde o momento da sua ocupação, dando suporte

complementar à equipe responsável pelo trabalho de gestão e organização social caso

necessário;

8. Desenvolver um sistema de captação de dados online em que seja possível inserir dados

e anexar arquivos necessários para controle das atividades da gestão do condomínio e

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116

que possam estar à disposição da COHAB-SP a qualquer tempo, sendo atualizados

semanalmente ou conforme necessidade de atualização de outras informações para

averiguar a conformidade da execução das atribuições da administração condominial.

9. Informar a COHAB-SP sobre os resultados das ações definidas no item anterior por

meio de registros escritos, fotográficos e outros que ilustrem e comprovem as ações e

seus resultados, bem como cópias das listas de presença, atas e outros documentos de

registro de participação da população alvo destas ações;

10. Manter o sigilo profissional, contratual e bancário e a integridade das informações e dos

sistemas disponibilizados pela COHAB-SP, assim como dos documentos aos quais

tenham acesso ou manuseiem, sob a firma de originais, cópias ou em meio magnético;

11. Ressalvados os casos previstos em lei e no contrato de concessão, não delegar a

terceiros suas responsabilidades ou ceder e transferir suas obrigações e atribuições

contratuais sem a anuência expressa da COHAB-SP;

12. Conservar sob sua guarda, adequadamente, os documentos relativos aos

empreendimentos habitacionais que estão sob sua administração;

13. Através de análise de custo-benefício, adquirir os materiais e insumos necessários para

manutenção das condições de habitação dos edifícios com apresentação de 3 (três)

orçamentos pesquisados no mercado a fim de garantir melhor qualidade na aquisição de

materiais e otimização dos custos de manutenção; também deverão ser apresentados os

documentos comprobatórios da despesa realizada e da pesquisa efetuada à COHAB-SP

caso sejam requeridos;

14. Efetuar o rateio mensal das despesas de manutenção do edifício/condomínio, emitir e

expedir as taxas de manutenção dos imóveis, somado ao valor do condomínio,

efetuando a cobrança e controlando a arrecadação das mesmas, bem como de eventuais

multas impostas pelo condomínio aos locatários e aos coobrigados, quando for o caso,

de acordo com as normas e orientações da COHAB-SP;

15. Realizar anualmente, ou quando solicitado, a previsão orçamentária do condomínio e

fornecer as explicações necessárias, bem como informar a previsão orçamentária

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117

condominial dos empreendimentos habitacionais à equipe social da Contratada e da

COHAB-SP (regulamentar prazo e regras para alterações no orçamento);

16. Realizar reunião mensal de condomínio com os moradores responsáveis pelas unidades

habitacionais, para prestação de contas do mês; através do fornecimento de documentos

comprobatórios (original e cópia).

17. Emitir, acompanhar e controlar a expedição dos Avisos de cobrança das taxas e valores

em atraso;

18. Fornecer e disponibilizar periodicamente, ou quando solicitado pela COHAB-SP,

informações e documentos relativos à administração dos empreendimentos e prestar

contas e evidenciar os serviços executados.

19. Fazer a leitura individualizada dos hidrômetros de SABESP para cobrança individual de

água, com anuência da COHAB-SP;

20. Monitorar o pagamento das taxas condominiais, orientando os moradores quanto à

importância do pagamento em dia do condomínio e as consequências do

inadimplemento;

21. Assegurar a participação dos moradores no processo de gestão condominial através de

palestras educativas e informativas, coletando sugestões e reclamações dos condôminos

em plantões mensais;

22. Calcular os rateios e cotas-parte condominiais conforme previsto na Convenção de

Condomínio e na lei;

23. Controlar e cobrar despesas de manutenção pela utilização de áreas comuns como salão

de festas ou centros de apoio ao condomínio efetuando o registro em controle interno e

fornecimento das informações, quando solicitadas, à Administração.

24. Controlar o vencimento e contas a pagar;

25. Elaborar, emitir, distribuir, controlar e arquivar cartas, avisos, comunicados, editais e

convocações condominiais;

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118

26. Realizar, na forma de lei, cobrança administrativa dos inadimplentes de rateio

condominial. Deverá enviar, ao menos, uma carta ou telegrama de cobrança amigável.

Caso não seja bem sucedida, deverá enviar notificação extrajudicial. A administradora

poderá adicionalmente realizar cobrança complementar através de telefone, SMS, e-

mail ou qualquer outro meio eletrônico, bem como realizar plantões de cobrança

previamente agendados em seu escritório ou no próprio condomínio;

27. Orientar e realizar acordos de cobrança e pagamento de rateios condominiais em atraso;

28. Abrir e gerenciar conta corrente em banco em nome do condomínio caso seja necessário

ou, se for o caso, oferecer a opção de conta pool, até que o condomínio tenha sua

própria conta bancária – a menos que a conta pool seja a opção do corpo diretivo do

condomínio, que deverá autorizar formalmente sua movimentação;

29. Fornecer orientações administrativas e jurídicas com relação a qualquer assunto

relacionado ao condomínio, bem como em relação a mudanças legais, normativas,

tributárias, trabalhistas, previdenciárias, administrativas, etc., que afetem diretamente a

gestão e administração do condomínio;

30. Acompanhar ações judiciais do condomínio (cíveis, trabalhistas, fiscais, tributárias,

etc.);

31. A contratada deverá possuir setor jurídico próprio ou, não possuindo, deverá ter um

acordo comercial que estabeleça um escritório jurídico conveniado ou ainda um

profissional contratado, para representar o condomínio judicialmente nos casos em que

isso seja necessário. Os honorários de ações judiciais serão acordados entre o

condomínio e a Administradora, sendo que a COHAB-SP não arcará com tais despesas;

32. Gerenciar os contratos do condomínio, em especial, em relação aos prazos, renovações,

atualizações, datas de vencimento e pagamentos, além dos reajustes;

33. Manter atualizados os registros contábeis conforme prazos previstos na legislação e

disponibilizados em meio online.

34. Realizar o pagamento das contas de água e luz da área condominial dos

empreendimentos, e das unidades habitacionais, quando as mesmas encontrarem-se

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119

desocupadas, aguardando indicação de novo locatário, neste caso mediante autorização

de COHAB;

35. Calcular os rateios especiais de arrecadação para pagamento de água/esgoto e gás que

tenham leitura individual por sub-medição;

36. Emitir os rateios, produzindo, imprimindo e enviando boletos para as arrecadações ou

ainda utilizar o DDA ou débito automático em conta;

37. Emitir, sem qualquer ônus para a COHAB-SP ou moradores, a segunda via de bloqueto

de pagamentos para pagamento das taxas de condomínio, se necessário;

38. Receber os pagamentos do condomínio através de sistema bancário. A Concessionária

não será obrigada a possuir caixa em seu escritório e não poderá aceitar pagamentos por

meio de seus funcionários e prepostos, exceto no caso de acordos com pagamento em

cheque nominal e cruzado;

39. Realizar pagamentos a fornecedores e prestadores de serviço mediante recebidos, notas

fiscais e todos meios legais de registro e comprovação destes pagamentos;

40. Orientar os locatários para a gestão e organização dos espaços físicos internos e

externos do empreendimento, no que diz respeito à conservação, limpeza e manutenção;

41. Providenciar a renovação do AVCB, dos empreendimentos, sempre que necessário,

realizando, por exemplo, a contratação de empresa para laudo de estanqueidade e o que

mais se fizer necessário;

42. Providenciar a contratação ou renovação de contratos de manutenção preventiva e/ou

corretiva de elevadores, interfones, espelho d’água, limpeza de caixas d’água e antenas

coletivas, equipamentos de segurança e bombas d’água, dos empreendimentos que

disporem desses equipamentos e outros que se fizerem necessário para habitabilidade e

segurança do empreendimento;

43. Garantir a qualidade da contratação e prestação de serviços através do estabelecimento

de uma gestão de qualidade objetivando conciliar a preservação adequada dos

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120

ambientes cabíveis de responsabilidade da gestão patrimonial com a execução mais

adequada do orçamento.

I.B) Previsão orçamentária preliminar dos serviços condominiais

Com base nas diretrizes apresentadas e nas características do empreendimento

habitacional HIS Barra Funda, temos como parâmetro inicial um levantamento de tarefas e

custos para a gestão e serviços condominiais. Os valores levantados servem como previsão

orçamentária preliminar, podendo apresentar variações posteriores. A previsão inicial da taxa

condominial para as unidades HIS do empreendimento da concessão é de aproximadamente R$

168,21 mensais por unidade habitacional.

Unidades: 300

Base: Novembro de 2011

DESCRITIVO DE DESPESAS

HISTÓRICO

Grupo I - Pessoal 28.500,00

Estão inclusos: férias, encargos, rescisões, benefícios.

01.01 Zeladoria e 05 auxiliares de limpeza 17.700,00

01.02 Portaria 24 horas 10.800,00

Grupo II - Consumo previsto 14.900,00

02.01 Energia Elétrica 10.000,00

02.02 Gás (área comum) 1.000,00

02.03 Telefone 300,00

02.04 Materiais de higiene e limpeza 1.000,00

02.05 Materiais jardinagem 500,00

02.06 Materiais e produtos para piscina 400,00

02.07 Materiais de manutenção predial 1.000,00

02.08 Material de escritório 200,00

02.09 Máquinas e Equipamentos 500,00

Grupo III - Manutenção 7.250,00

03.01 Portões automáticos/Interfones/Exaustor 600,00

03.02 Gerador/Baterias/Bombas 850,00

03.03 Jardins 1.000,00

03.04 Elevadores 4.000,00

03.05 Controles de acesso/CFTV/TV a Cabo/Wireless 800,00

Grupo IV - Outros 5.950,00

04.01 Desp. Bancárias 950,00

04.02 Seguros 1.200,00

04.03 Honorários Administrativos com Assessoria Jurídica 3.800,00

Total das despesas (Grupos I + II + III + IV) 56.600,00

UNIDADES R$ - Tx. Condomínio

CONDOMÍNIO 1-17.805,00m² privativos - valor metro quadrado 3,20

CONDOMÍNIO 2-14.487,50m² privativos - valor metro quadrado 3,90

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA - ADM. CONDOMINIAL "GRAICHE"

Rateio de água e gás individual à parte - de acordo com o consumo mensal

CONDOMÍNIO PROJETO CRUZEIRO

Cliente - Brookfield São Paulo S.A/COHAB

VALOR R$

II. GESTÃO PATRIMONIAL

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121

Assim como a gestão condominial e social, a Gestão Patrimonial também é essencial

para a sustentabilidade do empreendimento como um todo e das unidades habitacionais cedidas

em contrapartida para a COHAB. Essas unidades farão parte do estoque habitacional da

COHAB para atendimento da sua demanda habitacional para aluguel. Dessa forma, o

concessionário será responsável por toda a gestão dessas unidades habitacionais que serão

locadas para as famílias indicadas pela COHAB durante o período de concessão. O

concessionário contratará um administrador patrimonial profissional, que atuará sob a

responsabilidade do concessionário, para exercer os serviços patrimoniais tais como cobrança

de aluguéis dos inquilinos, gestão dos contratos de locação, serviços jurídicos, manutenção e

vistoria interna dos apartamentos, relocação entre outros serviços. A seguir, descreveremos as

tarefas e diretrizes principais desses serviços de forma detalhada.

II.A) Diretrizes gerais dos serviços patrimoniais prestados pelo concessionário

1. Elaboração de contratos de locação;

2. Análise documental dos locatários e assessoria para eventuais regularizações;

3. Planejar, organizar a ocupação e efetuar a entrega dos imóveis no local, mediante

assinatura do “Termo de Recebimento de Chaves” pelo locatário;

4. Controle da carteira e cobrança dos aluguéis;

5. Emissão de extratos com prestação de contas mensais;

6. Controle e pagamento dos encargos, taxas e impostos dos imóveis administrados;

7. 3 (três) vistorias técnicas criteriosas e detalhadas dos imóveis por ano, com

levantamento fotográfico que devem integrar os contratos de locação;

8. Tomar as devidas providências no caso de sinistro de DFI - Danos Físicos de Imóvel e

de Manutenção de Imóveis. Providenciar, em caso de danos nos imóveis não cobertos

pela apólice de seguros DFI e na hipótese da realização do serviço ser indispensável, a

cotação de preços entre, no mínimo, 03 (três) empresas especializadas, submetendo as

propostas previamente à aprovação da COHAB-SP. Acompanhar a prestação de

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122

serviços de seguradora após eventual sinistro, bem como supervisionar as obras

contratadas na forma supracitada até a conclusão, finalizando com a elaboração de

parecer sobre o andamento e conclusão da prestação de serviço a ser direcionada para

COHAB-SP;

9. Providenciar, em caso de danos nos imóveis não cobertos pela apólice de seguros DFI e

na hipótese da realização do serviço ser indispensável, a cotação de preços entre, no

mínimo, 03(três) empresas especializadas, submetendo as propostas previamente à

aprovação da COHAB-SP.

10. Assessoria jurídica própria e especializada para lidar com ocorrências jurídicas

relacionadas ao serviço patrimonial;

11. Coibir a utilização irregular das unidades habitacionais e das áreas comuns dos

condomínios detalhadas no Contrato de Locação, informando a COHAB-SP,

imediatamente, sobre qualquer ocorrência ou ocupação não autorizada pela Companhia;

12. Efetuar o atendimento dos futuros locatários selecionados pela COHAB-SP, visando à

assinatura do contrato de locação conforme o Contrato de Locação da concessão,

solicitando aos beneficiários a documentação necessária, de forma a assegurar o

enquadramento dos mesmos nos critérios definidos pela COHAB, especialmente no que

se refere à renda mensal e ao subsídio, orientando-os quanto às normas Contrato de

Locação, Lei de Locação, legislação condominial e outras normas vigentes;

13. Acompanhar, mensalmente, a adimplência do pagamento dos aluguéis, pelos locatários,

orientando-os quanto à importância do pagamento em dia do aluguel e as consequências

do inadimplemento;

14. Assegurar a conservação física dos imóveis sob sua administração e proceder, segundo

critérios da COHAB-SP, quando da entrega, desocupação e reocupação dos imóveis,

também realizando 3 (três) vistorias anuais nas unidades habitacionais sob sua

administração, a fim de verificar eventual dano ou alteração de estrutura, ocasionados

pelo mau uso ou reforma, disponibilizando à COHAB-SP informações sobre os níveis

de manutenção, conservação, bem como as providências de sua competência adotadas

para sanar ou corrigir eventuais situações irregulares, informando nos relatórios

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123

respectivos, eventuais infrações contratuais que necessitem de providências judiciais à

cargo da Concessionária;

15. Acompanhar da prestação de serviços de seguradora após eventual sinistro, bem como

supervisionar as obras Contratadas na forma do item acima, até sua conclusão e

elaborar parecer sobre o andamento e conclusão da prestação do serviço.

16. Gerenciar e orientar os locatários com relação ao cumprimento de suas obrigações e

direitos através do fornecimento de material impresso formulado de forma clara e

objetiva.

17. Assegurar a participação dos moradores (locatários) no processo de gestão patrimonial

através de reuniões e palestras educativas;

18. Manter o sigilo profissional, contratual e bancário e a integridade das informações,

assim como dos documentos aos quais tenham acesso ou manuseiem, sob a forma de

originais, cópias ou em meio magnético.

19. Não delegar a terceiros suas obrigações, nem ceder ou transferir suas responsabilidades

e atribuições contratuais, salvo com autorização da COHAB.

20. Conservar sob sua guarda, adequadamente, os documentos relativos aos

empreendimentos habitacionais que estão sob sua gestão.

21. Elaborar, emitir, distribuir, controlar e arquivar cartas, avisos, comunicados, editais e

convocações.

22. Possibilitar à COHAB-SP o acesso online ao seu sistema de processamento de dados, a

fim de que esta possa promover, sem quaisquer ônus, consultas acerca da gestão do

patrimônio a cargo da concessionária. Será dado acesso à prestação de contas, relação

de inadimplentes, segunda via de boletos, telefones e formas de contato. A

concessionária deve dispor, por seus próprios meios e iniciativa, de equipamentos e

programas (hardwares e softwares), além de todos os instrumentos necessários.

23. Garantir a qualidade da contratação e prestação de serviços através do estabelecimento

de uma gestão de qualidade objetivando conciliar a preservação adequada dos

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124

ambientes cabíveis de responsabilidade da gestão patrimonial com a execução mais

adequada do orçamento.

II.B) Previsão orçamentária preliminar dos serviços patrimoniais

Com base nas diretrizes apresentadas e nas características do empreendimento

habitacional HIS Barra Funda, temos como parâmetro inicial um levantamento de custos para a

gestão e serviços patrimoniais, servindo como previsão orçamentária preliminar, podendo

apresentar variações posteriores. A previsão inicial da taxa patrimonial para a gestão das

unidades habitacionais para aluguel da COHAB-SP é de R$ 90 mensais por unidade.

III. GESTÃO SOCIAL

A Gestão Social é fundamental para a sustentabilidade do empreendimento como um

todo e das unidades habitacionais cedidas em contrapartida para a COHAB. Essas unidades

cedidas pelo concessionário serão alocadas no Fundo, fazendo parte do estoque habitacional da

COHAB para atendimento da sua demanda habitacional para aluguel. Dessa forma, o

concessionário será responsável por toda a gestão dessas unidades habitacionais que serão

locadas para as famílias indicadas pela COHAB durante o período de concessão.

O concessionário contratará um administrador social profissional para exercer os

serviços sociais que terão como objetivos promover a efetiva apropriação, valorização e

conservação, por parte dos moradores, do novo espaço de moradia, bem como contribuir para o

estabelecimento e respeito às normas de convivência em condomínio, buscando sempre o

equilíbrio entre os interesses individuais e coletivos dos beneficiários. Além disso, visará

desenvolver estratégias de enfrentamento da pobreza, pautando a intervenção social na visão

integrada das demandas e dos recursos, articulando, com outros órgãos públicos, organizações

não governamentais e com a iniciativa privada, a implantação de projetos e ações voltados à

educação sanitária, socioambiental, geração de trabalho e renda, inclusão social, organização e

autogestão comunitárias.

A gestão social proposta para o empreendimento está organizada de modo a garantir o

devido diagnóstico, planejamento, formulação, implementação, coleta contínua de dados,

monitoramento & avaliação dos serviços sociais.

A seguir, descreveremos os serviços sociais e de gestão de forma detalhada.

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125

III.A) Diretrizes gerais dos serviços sociais prestados pelo concessionário

1. Apoio à(s) equipe(s) de gestão condominial e patrimonial no trabalho de orientação às

famílias residentes, preparando-as para a instalação do condomínio e eleição do corpo

diretivo, por meio de reuniões, atividades sócio-educativas e material pedagógico de

fácil compreensão por todos os moradores, inclusive crianças, idosos e pessoas com

necessidades especiais, e previamente aprovadas pela COHAB-SP;

2. Aplicar a pesquisa de perfil aos inquilinos e compradores das unidades habitacionais e

elaborar o relatório de análise de perfil.

3. Assegurar os entendimentos necessários às famílias quanto ao conceito, estrutura e

funcionamento da locação e, através da gestão CPS, fornecer as informações

necessárias para orientar devidamente as famílias;

4. Desenvolver um conjunto de atividades voltado à integração dos moradores, visando à

convivência harmônica entre vizinhos;

5. Trabalhar junto aos moradores e à comissão de manutenção as principais questões

abordadas no Manual do Proprietário, visando à preservação patrimonial;

6. Facilitar o acesso a políticas públicas do Município, contribuindo para o diálogo e a

formação de parcerias que beneficiem os moradores;

7. Estimular a prática de ações socioeducativas;

8. Criar fundo de amparo às atividades pertinentes à gestão social de modo a garantir o

cumprimento das ações descritas neste documento e ainda das que forem necessárias

conforme entendimento da COHAB-SP e necessidades das famílias residentes

9. Promoção do processo de organização comunitária, garantindo a informação e a

participação da população em todas as etapas de trabalho através da realização de

consulta aos moradores para verificar as necessidades e orientar os projetos conforme as

demandas dos moradores;

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126

10. Elaboração e apresentação de diagnóstico físico-social das áreas de intervenção à

COHAB-SP e para grupo de gestão CPS, contendo o levantamento dos recursos e

organizações sociais, bem como da infraestrutura existente na região. O levantamento

deverá ser utilizado para colocar os moradores em contato com os equipamentos

disponíveis na região;

11. Indicação e articulação de parcerias com outros órgãos públicos, organizações não

governamentais e com a iniciativa privada, visando à implantação de projetos e ações

voltadas à educação sanitária, socioambiental, geração de trabalho e renda, inclusão

social, apoio a gestão do orçamento familiar entre outras ações necessárias para o bom

funcionamento do condomínio, preservação e utilização adequada do patrimônio e áreas

comuns, de modo a promover a qualidade de vida dos moradores e a organização sócio-

comunitária;

12. Levantamento de dados, mapeamento, inserção das informações coletadas em relatórios

e planilhas, cadastramento de domicílios e famílias, realizar pesquisas e estudos visando

subsidiar o planejamento das ações e o processo de monitoramento e avaliação de

impacto das intervenções realizadas sempre que solicitado pela COHAB-SP. As

informações coletadas devem ser inseridas num sistema online de fácil acesso para a

COHAB-SP;

13. Realização de plantões sociais mensais ou conforme necessidade para orientações e

esclarecimentos de dúvidas da população em relação às intervenções e aos programas

dos quais são beneficiários. Tais plantões servirão como ponto de atendimento ao

cidadão, as reclamações e sugestões serão coletadas serão utilizadas pela Contratada na

avaliação e ajustes de suas ações;

14. Fomento ao uso adequado das áreas comuns do empreendimento e informando sobre a

importância da preservação dessas áreas;

15. Ações voltadas à sustentabilidade das intervenções e cuidados com o meio ambiente

com palestras educativas e informativas ou, ainda, através de cursos/oficinas com a

presença de um especialista com experiência comprovada na área a ser explorada nas

atividades em questão para ministrar o curso, visando criar condições de inclusão social

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127

da população local, bem como favorecer estabelecimento de posturas de co-

responsabilidade entre a comunidade e o Poder Público;

16. Promoção e/ou apoio à formação de redes de desenvolvimento local que agreguem as

associações, entidades, lideranças, agentes e/ou representantes comunitários e outros

agentes sociais, bem como representantes de órgãos públicos e organizações não

governamentais, a fim de promover o compartilhamento de informações e ações

voltadas ao desenvolvimento sustentável das comunidades, tendo como meta principal a

sua autonomia, assim como a integração efetiva da demanda à sua região e à cidade

formal;

17. Desenvolvimento de um sistema de indicadores determinando estes de acordo com os

projetos implantados e seus objetivos visando a mensuração do trabalho técnico social

realizado pela equipe de gestão social durante o período de prestação de serviços,

medição do nível de satisfação dos moradores com os serviços prestados, criação de

formulários de auxílio da coleta dos dados dos indicadores havendo co-participação da

equipe da COHAB/SP para criação de tal sistema;

18. Monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas visando subsidiar o planejamento e

a evolução do trabalho. Deverão ser verificados mensalmente ou conforme necessidade

do projeto ou solicitação da COHAB-SP o cumprimento de objetivos, metas e

cronogramas, a partir da comparação entre o previsto e o realizado. O processo de

monitoramento deve ser contínuo, simplificado e ágil, possibilitando uma rápida

apropriação dos dados, de forma a orientar possíveis ajustes na condução do trabalho e

em suas metas. Prevê-se que os moradores sejam envolvidos nesse processo e que os

resultados sejam permanentemente discutidos com a comunidade – além de

apresentados nos relatórios de progresso mensal e semestral para os moradores e

COHAB-SP;

19. Durante o processo de avaliação dos serviços prestados serão aplicados instrumentais

específicos de pesquisas quantitativas para verificar a adesão dos moradores nas ações e

projetos e qualitativas que podem avaliar a qualidade e os impactos das ações tomadas

pelo agente social sobre os moradores, de acordo com a metodologia do agente gestor

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128

dos recursos no âmbito do programa com amostra representativa para que os dados

apresentados sejam significativos e a partir da análise dos resultados das pesquisas,

realizar melhorias nos projetos atuais e possibilitar descobrir novas demandas dos

moradores;

20. Estabelecer metas para acompanhamento do desenvolvimento das famílias como taxa

de inadimplência, utilização dos equipamentos de saúde pública, frequência escolar,

garantir a totalidade das crianças matriculadas em escolas preferencialmente próximas à

sua residência, acompanhamento nutricional de crianças até 12 anos de idade, variação

do nível de renda observando a satisfação dos moradores quanto aos programas e

projetos implantados como método de avaliação da efetividade das ações da gestão

social do empreendimento.

21. Implementar ações de capacitação dos moradores visando seu desenvolvimento auto

sustentável ao final da gestão social, através de acompanhamento de profissionais da

área de assistência social, formação de cursos de gestão orçamentária familiar,

funcionamento do condomínio e sua organização para projetos de habitação de interesse

social.

22. Para tornar mensuráveis de forma objetiva as atividades que serão executadas pela

gestão social e atividades em parceria com as gestões condominial e patrimonial,

seguem abaixo - de forma ilustrativa e não exaustiva - algumas metas de avaliação do

trabalho social a ser desenvolvidas durante o período da concessão de 5 (cinco) anos:

o Manter o nível de inadimplência dos condôminos em, no máximo, 15%;

o Garantir frequência escolar de 95% para crianças e adolescentes até 16 anos e a

partir desta idade, promover ações para garantir a continuidade na qualificação

dos jovens através das parcerias firmadas com órgãos públicos, organizações

sem fins lucrativos ou instituições privadas;

o Participação em projetos de saúde para todos moradores não possuidores de

convênios particulares de saúde;

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129

o Promover ações que elevem o nível de renda médio das famílias em no mínimo

25% ao longo de 5 (cinco) anos;

o Oferecer, no mínimo, 02 cursos de capacitação/oficina aos moradores a cada

semestre, exceto em casos de cursos/oficinas que tenham duração superior de

um ano não excedendo prazo máximo a este;

o Disponibilizar orientação psicossocial conforme necessidade do perfil dos

moradores durante o período da gestão social;

III.B) Recursos humanos e previsão orçamentária da gestão e serviço social

O dimensionamento de recursos humanos preliminar baseou-se na contratação de

serviços técnicos profissionais especializados de gerenciamento, monitoramento e execução da

gestão e serviço social necessários para atender às necessidades de implantação das ações e

projetos que contribuam com a sustentabilidade das intervenções apresentadas no

empreendimento HIS Barra Funda durante o período da concessão habitacional de 5 (cinco)

anos.

Conforme análise preliminar, identificamos a necessidade de 2 (dois) funcionários

atuando diariamente no empreendimento em período integral, conduzindo os serviços sociais

para atender as 300 (trezentas) unidades habitacionais do Condomínio B do empreendimento

HIS Barra Funda conforme abaixo:

Especialista em trabalho social pleno (Código da categoria ETSP)

Auxiliar administrativo (Código da categoria AUXA)

Com base nas diretrizes apresentadas e nas características do empreendimento

habitacional HIS Barra Funda, temos como parâmetro inicial um levantamento de custos para a

gestão e serviços sociais, servindo como previsão orçamentária preliminar, podendo apresentar

variações posteriores. A previsão inicial dos serviços sociais para as 300 (trezentas) unidades

habitacionais do Condomínio B do empreendimento HIS Barra Funda é de aproximadamente

R$ 90 mensais por unidade.

Por fim, seguimos com um organograma esquemático preliminar da gestão e serviços

CPS:

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130

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131

1.9.4. Anexo 04 – Modelagem do Fundo Imobiliário

1. Introdução

Como o investimento em bens imóveis normalmente envolve alto valor de aplicação, poucos são os

investidores que possuem recursos suficientes para aplicar diretamente em empreendimentos dessa

natureza. Esse foi um dos principais fatores que estimulou o surgimento no mercado do conceito de

fundo de investimento imobiliário, regulamentado pela legislação brasileira a partir da década de 90,

por meio da lei 8668/93 e da Instrução 205/94 da Comissão de Valores Mobiliários.

Essa nova forma de investimento veio viabilizar o acesso de pequenos e médios investidores aos

investimentos imobiliários. Os fundos passaram a juntar os recursos captados e investir em um ou mais

empreendimentos imobiliários, que compõem sua carteira.

Trata-se, assim, de investimento imobiliário envolvendo recursos captados via mercado de valores

mobiliários, portanto, os atos praticados por proprietários e empreendedores passaram a ser mais

controlados, e submetidos à análise de especialistas e investidores, bem como de órgãos reguladores do

mercado financeiro.

Por isso, as informações desse mercado tornam-se cada vez mais acessíveis e transparentes. Como

consequência, a tendência é o aumento do índice de credibilidade e confiança nas operações realizadas

no mercado imobiliário.

De acordo com este panorama, pode-se dizer que, em linhas gerais, o fundo de investimento imobiliário

(FII) é uma comunhão de recursos, captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários

e destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários. É constituído sob a forma de condomínio

fechado, onde o resgate de quotas não é permitido.

O modelo de FII adotado no Brasil atualmente possui as seguintes características:

- Pode ser constituído de bens e direitos imobiliários, além dos outros ativos citados no artigo 45 da

Instrução CVM nº 472, que podem ser utilizados para integralização;

- É, obrigatoriamente, administrado por instituição financeira;

- Não tem personalidade jurídica própria. A instituição financeira que o administra "empresta" sua

personalidade jurídica ao fundo, tornando-se proprietária fiduciária dos bens integrantes do patrimônio,

os quais não se comunicam com o patrimônio da instituição;

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132

- O fundo pode manter parte de seu patrimônio em caixa, tendo em vista sua necessidade de liquidez. O

saldo em caixa deve ser aplicado em ativos de renda fixa;

- Para os casos de fundos destinados a construir imóveis, as integralizações podem ser parceladas em

séries. Os fundos podem, também, efetuar aumento de capital mediante a emissão de novas quotas;

- É um fundo fechado, ou seja, não permite resgate das quotas. O retorno do capital investido se dá

através da distribuição de resultados, da venda das quotas ou, quando for o caso, na dissolução do

fundo com a venda dos seus ativos e distribuição proporcional do patrimônio aos quotistas.

2. Fatores de Risco

Mercado Financeiro

O investidor deve ser alertado que os Fundos de Investimento Imobiliário podem ser afetados, de

tempos em tempos, pelos mesmos tipos de risco que atingem o mercado financeiro e cada tipo de

empresa, observados os ramos negociais específicos. Em alguns casos, os eventos podem afetar

somente os Fundos que detêm determinados tipos de imóveis, ou imóveis localizados em região

geográfica específica.

Taxa de ocupação imobiliária

A retração do crescimento econômico pode ocasionar redução na ocupação dos imóveis. A redução da

taxa de ocupação pode não só reduzir a receita de um fundo de investimento pela vacância de seus

imóveis, mas também gerar redução nos valores dos aluguéis.

Sendo assim, o empreendimento pode não vir a obter o sucesso pretendido, prejudicando o plano de

rentabilidade estimado.

Liquidez reduzida

Os Fundos de Investimento Imobiliário constituem modalidade de investimento recentemente

introduzida no mercado financeiro brasileiro, ainda não tendo sido sua utilização difundida

amplamente. Tal característica pode resultar em dificuldade maior de difusão desses fundos se

comparados com outras modalidades de investimento disponíveis no mercado financeiro ou com outros

ativos disponíveis para investimento.

Por conta dessa característica e do fato de os fundos sempre serem constituídos na forma de

condomínios fechados, ou seja, sem admitir resgate de suas quotas, os titulares de quotas de Fundos de

Investimento Imobiliário podem ter dificuldade em realizar a venda de suas quotas no mercado

secundário.

3. Regulamento e Prospecto

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133

O regulamento e o prospecto dependem de prévia autorização da CVM. O Regulamento é o documento

onde estão estabelecidas as regras básicas de funcionamento de um Fundo de Investimento Imobiliário.

Dentre essas regras, merecem destaque aquelas que se referem aos ativos que serão adquiridos e às

estratégias de investimento adotadas, uma vez que estão diretamente relacionadas com o risco do

investimento. Quaisquer alterações no Regulamento devem ser deliberadas em Assembleia Geral de

Quotistas e comunicadas à CVM.

É importante saber que as eventuais alterações feitas no Regulamento podem implicar modificações nas

condições de funcionamento do Fundo. Portanto, o quotista deve analisar e deliberar sobre as

modificações propostas de acordo com seus interesses como investidor.

O Regulamento dispõe sobre:

O objeto do Fundo, ou seja, os tipos de investimentos ou empreendimentos imobiliários que

poderão ser realizados;

O prazo de duração do Fundo;

A política de investimento do Fundo;

A taxa de ingresso ou critérios para a sua fixação;

O número de quotas a serem emitidas;

A possibilidade ou não de futuras emissões;

Os critérios para subscrição de quotas;

A política de comercialização dos empreendimentos;

O mecanismo de distribuição de resultados;

A qualificação do Administrador e suas respectivas obrigações;

O tratamento das despesas e encargos;

Os critérios para apuração do valor patrimonial das quotas;

As informações obrigatórias a serem prestadas aos quotistas;

A taxa de Administração;

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134

As demais taxas e despesas;

Os casos de dissolução e liquidação do Fundo, bem como os mecanismos previstos.

O Prospecto é o documento que apresenta as informações para o investidor relativas à política de

investimento do Fundo e dos riscos envolvidos, bem como dos principais direitos e responsabilidades

dos quotistas e do Administrador.

O Prospecto contém, dentre outras informações relevantes que devem ser analisadas pelo investidor:

A apresentação do Administrador do Fundo e sua respectiva experiência;

As metas e objetivos de gestão do Fundo;

A explicação da política de investimentos;

O público-alvo a que se destina o Fundo;

As hipóteses de contratação de terceiros para prestação de serviços;

A política de distribuição de resultados, compreendendo prazos e condições de pagamento;

Os riscos envolvidos;

O Estudo de Viabilidade (vide item 15 deste documento).

4. Administrador do Fundo

O Administrador é responsável por toda a administração do Fundo e pelas informações perante os

quotistas e a CVM, devendo estar identificado no Regulamento.

Somente pode atuar como administrador de Fundo de Investimento Imobiliário:

Banco múltiplo com carteira de investimento ou carteira de crédito imobiliário;

Banco de investimento;

Sociedade corretora ou sociedade distribuidora de valores mobiliários;

Sociedade de crédito imobiliário e caixas econômicas;

Associações de poupança e empréstimo.

O Administrador deve manter departamento técnico habilitado a prestar serviços de análise e

acompanhamento de projetos imobiliários. Opcionalmente, pode o Administrador efetuar a contratação

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135

de serviço externo especializado nessas atividades. De acordo com a Instrução 205/94, o Administrador

deve indicar um diretor responsável pela administração do Fundo.

No que tange às responsabilidades do administrador do fundo, compete a este, dentre outras

obrigações:

A manutenção dos registros dos quotistas;

A elaboração dos livros de atas de assembleias;

Providenciar e manter em ordem toda a documentação relacionada aos imóveis;

A manutenção da escrituração das operações praticadas com recursos do Fundo, incluindo os

respectivos registros contábeis;

O gerenciamento dos recursos do Fundo;

A constituição de reservas;

A distribuição ou repasse dos rendimentos devidos aos quotistas;

O recebimento de valores em nome do Fundo;

Custear despesas de publicidade;

A publicação periódica do valor das quotas do Fundo.

5. Auditoria Externa

De acordo com a Instrução 206/94 da Comissão de Valores Mobiliários, o Administrador deve divulgar

as demonstrações financeiras do Fundo semestralmente, contendo, no mínimo, as seguintes

informações sobre o Fundo:

Balanço patrimonial;

Demonstração do resultado;

Demonstração do fluxo de caixa;

Parecer do auditor independente;

Relatório do representante dos quotistas, quando eleito;

Relatório do Administrador.

O auditor independente deverá verificar se a posição patrimonial e financeira do Fundo está compatível

com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis previstas na Instrução 206/94,

bem como deverá constatar se os atos praticados pelo Administrador do fundo atenderam aos preceitos

da legislação vigente.

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136

O produto final do trabalho executado pelo auditor independente consiste na emissão do parecer sobre

as demonstrações contábeis do Fundo, que deverá ser publicado junto às referidas demonstrações no

prazo máximo de 60 (sessenta) dias após os meses de junho e dezembro.

6. Direito dos Quotistas

Constituem direitos dos quotistas:

Receber a remuneração proporcionada pelo Fundo, nos termos do respectivo Regulamento;

Participar e votar na Assembleia Geral de Quotistas, que é a reunião realizada entre os

quotistas do Fundo e constitui a instância de deliberação superior;

Exercer a função de representante dos quotistas para acompanhar e fiscalizar a gestão do

Fundo.

7. Taxas

A taxa de administração é um encargo cobrado pelo Administrador do Fundo como remuneração pela

prestação dos serviços de administração do Fundo e gestão da sua carteira. O Regulamento deve fixar a

taxa cobrada pelos serviços de administração do Fundo.

Além da taxa de administração, podem estar previstas no Regulamento as taxas de ingresso, de saída e

de performance, desde que explicitados os critérios de sua aferição e as condições de pagamento. A

taxa de administração não pode ser aumentada sem prévia aprovação da Assembleia Geral, mas o

Administrador pode reduzir unilateralmente a taxa, comunicando o fato à CVM e aos quotistas, e

promovendo a devida alteração do Regulamento e do Prospecto.

8. Patrimônio do Fundo

O patrimônio do Fundo é formado pelos bens e direitos adquiridos pelo Administrador, em caráter

fiduciário.

O patrimônio de um Fundo de Investimento Imobiliário não se confunde com o patrimônio geral do

Administrador, mas sim, trata-se de patrimônio especial, totalmente distinto e separado do primeiro,

que abrange os direitos e obrigações relativos ao Fundo detidos pelo Administrador em caráter

fiduciário.

Os bens e direitos mantidos sob a propriedade fiduciária do Administrador, bem como seus frutos e

rendimentos, não se comunicam com o seu patrimônio geral. Desta forma, tais bens e direitos não

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137

integram o ativo do Administrador, nem respondem por qualquer obrigação do Administrador. Além

disso, não podem ser dados em garantia de débito, nem ser executados por qualquer credor do

Administrador, nem são atingidos por sua liquidação extrajudicial.

Caso o Administrador entre em liquidação, ou, por qualquer outro motivo, fique impedido de exercer

suas funções, a assembleia dos quotistas elegerá outra instituição financeira para sucedê-lo. Em tais

casos, a propriedade fiduciária dos bens pertencentes ao Fundo é transmitida à instituição financeira

nomeada pela assembleia dos quotistas para suceder o Administrador.

Na maioria dos casos, o Fundo já é criado para investimentos em um imóvel específico.

Alternativamente, o Fundo pode estipular em seu Regulamento o tipo e as características dos imóveis

que pretende adquirir, sem especificar exatamente quais os imóveis que poderão vir a compor seu

patrimônio. Hotéis, grandes conjuntos de escritórios, até mesmo shopping centers estão entre os tipos

de imóveis mais comuns.

Em hipótese alguma deve-se confundir os direitos de proprietário com os direitos de quotista do Fundo.

O titular das quotas do Fundo não poderá exercer qualquer direito real sobre os imóveis ou

empreendimentos. Caso um investidor pretenda utilizar algum imóvel pertencente ao Fundo de que é

quotista, deverá remunerar o Fundo, enquanto proprietário, de acordo com as condições de mercado.

O Fundo deve aplicar no mínimo 75% de seus recursos em bens e direitos imobiliários. O restante pode

ser destinado à aplicação em outros ativos de renda fixa, para fazer face às despesas ordinárias

necessárias à manutenção do Fundo.

9. Rendimentos

Existe disposição legal obrigando que o Administrador do Fundo distribua a seus quotistas, no mínimo,

95% do lucro eventualmente auferido pelo Fundo. A distribuição de resultados, ou sua incorporação ao

patrimônio, deve estar explicitada no Regulamento e no Prospecto do Fundo. Nenhum material de

divulgação pode assegurar ou sugerir garantia de resultados futuros ou isenção de risco para o

investidor.

Vale a pena ressaltar que Resultados obtidos no passado não garantem a obtenção de resultados no

futuro. O Empreendedor do imóvel objeto do Fundo poderá, conforme o caso, garantir ao Fundo uma

renda mínima mensal, denominada "garantia extra". A existência de garantia de renda mínima pelo

Empreendedor ao Fundo não assegura aos quotistas o recebimento da renda equivalente, em

decorrência das despesas porventura incorridas pelo Fundo.

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138

10. Resgate e Negociação das Quotas

Por ser constituído como condomínio fechado, não é admitido ao Fundo de Investimento Imobiliário o

resgate de quotas. No entanto, é admitida sua negociação em mercado. As quotas podem ser

transferidas tanto em transações privadas quanto no mercado secundário de valores mobiliários, nos

mercados de balcão ou bolsas de valores.

Em princípio, a transferência de quotas integralizadas pode ocorrer a qualquer tempo. No entanto, se o

Administrador julgar conveniente, poderá declarar a suspensão dos serviços de transferência de quotas

nos períodos que antecederem as datas próximas à distribuição de rendimentos aos quotistas. Essa

decisão deverá ser comunicada ao mercado e especialmente aos quotistas, por meio de publicação no

jornal utilizado pelo Fundo para as demais divulgações.

11. Tributação

De acordo com a Lei 8668/93, alterada pela lei 9779/99:

O Fundo deverá distribuir a seus quotistas, no mínimo, noventa e cinco por cento dos lucros

auferidos, apurados segundo o regime de caixa, com base em balanço ou balancete semestral

encerrado em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano;

Os rendimentos e ganhos de capital auferidos pelos Fundos de Investimento Imobiliário,

quando distribuídos a qualquer beneficiário, sujeitam-se à incidência do imposto de renda na

fonte, à alíquota de 20%. (vinte por cento)

Os ganhos de capital e rendimentos auferidos na alienação de quotas também sujeitam-se à

incidência do imposto de renda à alíquota de 20% (vinte por cento);

O Fundo que aplicar recursos em empreendimento imobiliário que tenha como incorporador,

construtor ou sócio, quotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada,

mais de vinte e cinco por cento das quotas do Fundo, não contará com o regime diferenciado,

estando sujeito à tributação aplicável às pessoas jurídicas.

12. Liquidação do Fundo

Compete privativamente à Assembleia Geral de Quotistas, deliberar sobre a dissolução ou liquidação

do Fundo quando estas não estiverem previstas e disciplinadas no Regulamento.

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139

Nas hipóteses de renúncia, descredenciamento pela CVM ou destituição pela Assembleia Geral do

Administrador, à Assembleia Geral caberá eleger uma substituta ou deliberar sobre a liquidação do

Fundo.

No caso de liquidação judicial ou extrajudicial do Administrador, se a Assembleia Geral não eleger

nova instituição para administrar o Fundo no prazo de 30 (trinta) dias úteis, o Banco Central do Brasil

nomeará uma nova instituição para processar a liquidação do Fundo. Nesta ocasião, será permitido o

resgate das quotas integralizadas.

13. Diretrizes do Fundo de Investimento Imobiliário HIS Barra Funda

O Fundo de Investimento Imobiliário HIS Barra Funda será caracterizado como um fundo fechado e

terá como objetivo único servir como veículo independente para a gestão das unidades habitacionais do

portfólio da COHAB-SP. Tais unidades serão destinadas à locação para famílias cadastradas na

COHAB-SP, denominadas neste documento como “Inquilinos”.

A operação do fundo será feita com base na sua missão, como também deverá estar de acordo com a lei

de regulação da CVM. Sendo assim, o Fundo HIS Barra Funda receberá os aluguéis pagos pelos

Inquilinos e será responsável pelos custos de gestão condominial, patrimonial e social, referentes a tais

unidades. O fundo, através de seu administrador ou de terceiros por ele contratados, atuará como

representante de seus cotistas em todas as questões condominiais e patrimoniais relativas a ele.

O prazo de duração do fundo é indeterminado e terá uma única classe de cotistas que receberão

distribuições periódicas do fundo, desde que mantido o montante destinado ao Fundo de Reserva. Este

Fundo de Reserva tem a função de reter os resultados relativos ao Fundo HIS Barra Funda até que

sejam acumulados recursos suficientes para cobrir as despesas esperadas por um período de 12 meses.

Caso necessário, o Fundo poderá vender unidades para recompor seu Fundo de Reserva, desde que

sejam unidades cujos Inquilinos tenham sido despejados por falta de pagamento.

No que tange o quesito de securitização, o Fundo HIS Barra Funda poderá participar de operações de

securitização através de cessão de direitos e/ou créditos relativos à locação, venda, ou concessão de

direito de superfície de imóveis integrantes de seu patrimônio, a companhias securitizadoras de

recebíveis imobiliários, na forma da legislação pertinente.

Com relação aos custos de constituição do Fundo, assim como os demais custos recorrentes inerentes

ao mesmo, e incorridos até o momento da entrega das unidades à COHAB, deverão ser arcados pelo

incorporador vencedor da licitação. Por fim, no que diz respeito ao uso do Fundo para outros projetos,

fica estabelecido que o regulamento do Fundo HIS Barra Funda deixará flexibilidade para sua

utilização em outros projetos habitacionais desenvolvidos pela COHAB.

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140

14. Estudo de Viabilidade do Fundo de Investimento Imobiliário HIS Barra Funda

O estudo de viabilidade do fundo HIS Barra Funda elaborado neste documento ainda é um modelo

inicial; portanto, vale a pena ressaltar que será necessária uma revisão deste estudo para refinamento

das premissas utilizadas.

Diante deste contexto, segue um quadro resumo das premissas do projeto do FII Barra Funda:

Prazo para entrega das Unidades 27 meses

Número de Unidades 140

Valor contábil unitário 130.000

Renda Mensal das famílias (locatários) 2.700

Comprometimento da Renda 30%

Aluguel mensal médio 810

Demais despesas (água, luz, etc) 50

Aluguel Líquido para o FII 760

Inadimplência 20%

Gestão e gastos condominiais 168

Gestão patrimonial 49

Gestão social 27

Início dos custos de Gestão (pós entrega) 5 anos

Caixa Mínimo do FII 500.000

Valor do Terreno Integralizado 6.000.000

Venda dos Imóveis no mês 120

Taxa de Aplicação do Caixa 3,00% a.a.

Premissas do Projeto - data base: set/2011

Custos Iniciais

Comissão de Estruturação tbd

Taxa de Registro na CVM 54.600

Publicações 0

Assessoria Legal 100.000

Outras Despesas 20.000

Custo Total da Oferta (estimado) 174.600

Custos Recorrentes (ao ano)

Administração / Custódia / Escrituração 0,30%

Taxa de Gestão tbd

Publicações Legais 30.000

Auditoria 20.000

Custo BM&Fbovespa 0

Assessores Legais 0

Taxa de Fiscalização CVM 15.360

Market Maker 0

Outras Despesas 20.000

Total (ao ano) 139.960

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141

O fluxo de caixa previsto para o futuro fundo imobiliário encontra-se na planilha de Excel em anexo a

este documento.

15. Características e Condições Gerais do FII

Denominação Fundo de Investimento Imobiliário [nome a definir] (“Fundo”)

Tipo de Fundo Fundo Fechado

Objetivo do Fundo

O objetivo do Fundo é servir como um veículo independente para a gestão das

unidades habitacionais do portfólio da COHAB-SP. Tais unidades serão

destinadas à locação para famílias do cadastro da COHAB-SP (“Inquilinos”).

Descrição da

Operação do

Fundo

1° Fase (da concessão de 5 anos): o Fundo será criado recebendo como aporte

inicial as unidades originadas do processo licitatório mais um valor pecuniário

também resultante do processo licitatório, conforme o edital. Após a entrega das

unidades habitacionais, o Fundo receberá os aluguéis e taxas condominiais

pagos pelos Inquilinos, sendo responsável pelo pagamento dos serviços

condominiais prestados pela administradora que será contratada e

supervisionada pelo Concessionário. A gestão e custos dos serviços patrimoniais

e sociais das unidades habitacionais do Fundo originadas nessa concessão, serão

de responsabilidade da Concessionária durante o período da Concessão de 5

anos.

2° Fase (pós-concessão): o Fundo será o responsável pela gestão e custos dos

serviços condominiais, patrimoniais e sociais das suas unidades habitacionais. O

Fundo, através de seu administrador ou de terceiros por ele contratados, atuará

como representante de seus cotistas em todas as questões de gestão e serviços

condominiais, patrimoniais e sociais relativas ao Fundo.

Prazo de Duração

do Fundo O Fundo terá prazo de duração indeterminado.

Classes de Cotas O Fundo terá uma única classe de cotas.

Fundo de Reserva

O Fundo deverá constituir um fundo de reserva que reterá os resultados relativos

ao Fundo até que sejam acumulados recursos suficientes para cobrir as despesas

esperadas do Fundo por um período de 12 meses (“Fundo de Reserva”). Caso

necessário, o Fundo poderá vender unidades para recompor seu Fundo de

Reserva, desde que sejam unidades cujos inquilinos tenham sido despejados por

falta de pagamento.

Distribuições aos

Cotistas

O Fundo poderá fazer distribuições periódicas a seus cotistas, desde que

mantido no Fundo o montante destinado ao Fundo de Reserva.

Securitização

O Fundo poderá participar de operações de securitização através de cessão de

direitos e/ou créditos relativos a locação, venda, ou concessão de direito de

superfície de imóveis integrantes de seu patrimônio, a companhias

securitizadoras de recebíveis imobiliários, na forma da legislação pertinente.

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142

Contratação de

Serviços e

Constituição do

Fundo

Os custos de constituição do Fundo assim como os demais custos recorrentes

inerentes ao mesmo, e incorridos até o momento da entrega das unidades à

COHAB, deverão ser arcados pelo Concessionário vencedor da licitação.

Utilização do

Fundo para outros

projetos

O regulamento do Fundo deixará flexibilidade para sua utilização em outros

projetos habitacionais desenvolvidos pela COHAB.

1.9.5. Anexo 05 – Minutas de Convenção de Condomínio

“I N T R Ó I T O”

O CONDOMÍNIO “______________” doravante denominado, simplesmente, por

“CONDOMÍNIO”, é formado pela Torre “________”, e lojas, regendo-se pelas disposições

contidas na Lei 10.406/2002 (Código Civil), na Lei Federal nº 4.591/64 e legislação

complementar aplicável, pelas cláusulas e condições desta convenção e atendidas as seguintes

CONDIÇÕES GERAIS:

a) as unidades têm destinação mista, com unidades autônomas residenciais e unidades autônomas

lojas;

b) quanto à atribuição de propriedade, consoante a sistemática da lei 4.591/64, o CONDOMÍNIO

é constituído de duas partes distintas, a saber:

b.1) uma, composta de propriedade e uso comuns, inalienável e indivisível,

indissoluvelmente vinculada às partes de propriedade e uso exclusivos;

b.2) outra, composta de propriedade e uso exclusivos;

c) sempre que nesta convenção se fizer menção a condômino ou condôminos:

c.1) no que se referir ao uso e utilização de unidade autônoma e partes de

propriedade e uso comuns, as regras se estenderão e serão obedecidas pelo usuário

e visitantes, a qualquer título, seus familiares e empregados;

c.2) no que se referir ao direito de propriedade, ou direito de uso exclusivo de

áreas comuns (especialmente o direito de uso de vagas de garagem), as regras se

aplicarão apenas ao titular de domínio e se estenderão e serão obedecidas pelo

titular de direito de compra de unidade autônoma;

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143

d) - não obstante o estabelecido na letra "c.1", acima, o usuário da unidade autônoma, que dela

não seja proprietário ou titular do respectivo direito de compra, não terá qualquer

representação perante o CONDOMÍNIO, ficando o proprietário ou titular desse direito de

compra responsável pelas infrações e danos por aquele cometido e eventual débito por

aquele assumido;

d.1) - fica ressalvado, no entanto, o direito de o locatário votar nas decisões de

Assembleia Geral, que envolvam, especificamente, despesas ordinárias do

CONDOMÍNIO, na hipótese de o condômino-locador a ela não comparecer,

consoante o disposto no art. 24, § 4º, da lei n.º 4.591/64;

e) - o CONDOMÍNIO é constituído de duas partes distintas, a saber:

e.1) - uma, composta de propriedade e uso comuns, inalienável e indivisível,

indissoluvelmente vinculada às partes de propriedade e uso exclusivos;

e.2) - outra, composta de propriedade e uso exclusivos;

f) - a modificação das condições gerais, supra descritas, também somente poderá ser promovida

com obediência aos requisitos adiante referidos.

CAPÍTULO I - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO COMUNS

1.1 As partes de propriedade e uso comuns do CONDOMÍNIO, além das estabelecidas em

lei, são as abaixo discriminadas e têm, especialmente, a seguinte localização:

[ - descrição da área comum do Empreendimento - ]

1.2 As partes de propriedade e uso comuns não são suscetíveis de divisão ou alienação

destacada de cada unidade autônoma ou de utilização exclusiva por qualquer condômino, e não

podem ser alteradas, retiradas ou substituídas, salvo se houver disposição expressa nesta

convenção ou consentimento dos condôminos, tomado em Assembleia Geral, na forma do item

4.18.1, letra "c".

CAPÍTULO II - DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO EXCLUSIVOS

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144

2.1 As partes de propriedade e uso exclusivo de cada condômino são de domínio individual.

O CONDOMÍNIO é composto por ____ (____) unidades autônomas apartamentos localizadas

na Torre ____ e ____ (____) unidades autônomas lojas, localizadas no Pavimento Térreo da

Torre ____.

2.1.1 As unidades autônomas apartamentos são divididas em ____ (____) tipos, conforme

segue abaixo:

[ - indicação dos tipos das unidades autônomas apartamentos- ]

2.1.2 As unidades autônomas lojas são divididas em ____ (____) tipos, conforme segue abaixo:

[ - indicação dos tipos das unidades autônomas lojas- ]

2.2 Cada uma destas unidades autônomas tem as seguintes áreas e fração ideal no terreno e

nas coisas comuns:

[ - indicação das áreas de cada uma das unidades autônomas - ]

2.3 As unidades autônomas, distribuídas conforme item 2.1, acima e terão as designações

abaixo:

Lojas: unidades ____;

1º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

2º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

3º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

4º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

5º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

6º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

7º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

8º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

9º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

10º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

11º Pavimento/Andar: unidades nºs ____;

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145

2.4 As unidades autônomas possuem as confrontações dentro do CONDOMÍNIO, abaixo

indicadas:

[ - inserir confrontação das unidades autônomas - ]

2.5 Cada unidade autônoma apartamento tipo ____ (HMP) terá direito de uso de 01 (uma)

vaga de garagem para o estacionamento de 01 (um) veículo de passeio, em sistema rotativo, em

local indeterminado. As áreas de tais vagas de garagem estão incluídas nas respectivas áreas

comuns de cada uma das unidades autônomas.

2.6 As unidades autônomas tipo ____ (HIS) e as unidades autônomas lojas não terão direito ao

uso de vagas de garagem, ficando ressalvado o direito de os condôminos titulares de tais unidades

adquirirem o direito de uso das vagas de garagem remanescentes, na forma do Capítulo XIII,

abaixo.

2.7 Para fins de rateio das despesas condominiais relativas ao CONDOMÍNIO, cada uma das

unidades autônomas terá o CRD abaixo indicado:

Subcondomínios Coeficiente de Rateio de

Despesas (CRD)

Loja ____ ____

Loja ____ ____

Unidade Autônoma Tipo ____ ____

Unidade Autônoma Tipo ____ ____

Total 100%

2.8 As áreas, em metros quadrados, aqui referidas são consideradas como área real, conforme

sua identificação no quadro II da NBr 12.721.

CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS CONDÔMINOS

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146

3.1 O CONDOMÍNIO será utilizado pelos condôminos com observância das normas de boa vizinhança, e sem prejudicar ou causar dano ou incômodo aos demais condôminos, nem obstáculo ou embaraço ao bom uso

das partes de propriedade e uso comuns por todos.

3.2 O condômino poderá exercer direitos e deverá cumprir obrigações,

além de se sujeitar às proibições previstas na presente convenção, a saber:

a) - DIREITOS:

a.1) - usar das partes de propriedade e uso exclusivos e as de propriedade e uso

comuns, e sobre elas exercer todos os direitos que lhe confere a lei, a

convenção e o Regimento Interno, com observância das normas de boa

vizinhança;

a.2) - convocar Assembleia Geral, pela forma prescrita nesta convenção, e a ela

comparecer, discutir, deliberar e votar;

a.3) - examinar livros e arquivos do CONDOMÍNIO;

a.4) - formular queixas, sugestões e reclamações, por escrito, ao síndico;

a.5) - recorrer, por escrito, das decisões proferidas pelo síndico à Assembleia

Geral;

a.6) - realizar modificações ou benfeitorias nas unidades autônomas, desde que

não afetem ou prejudiquem a solidez e segurança do CONDOMÍNIO e

desde que respeitem as disposições legais pertinentes às construções, bem

como das disposições previstas na presente convenção de

CONDOMÍNIO.

a.7)- utilizar-se dos serviços básicos ou facultativos oferecidos pelo

CONDOMÍNIO, atendidas as normas estabelecidas nesta Convenção.

b) - OBRIGAÇÕES:

b.1) - atualizar as suas informações cadastrais (principalmente o seu endereço)

constante nos registros do CONDOMÍNIO;

b.2) - permitir, mediante solicitação prévia, ao síndico e seus prepostos,

empregados, ou não, do CONDOMÍNIO, (estes dois últimos devidamente

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147

identificados), acesso à unidade autônoma de sua propriedade para fins de

execução de obras ou serviços necessários;

b.3) - executar, em sua própria unidade autônoma e às expensas próprias, obra e

serviço, atendendo ao disposto no item 3.4;

b.4) - destinar a unidade autônoma à finalidade prevista nesta convenção,

vedando-se utilização diversa, ainda que de forma temporária e de pouca

intensidade;

b.5) - pagar pontualmente as cotas condominiais mensalmente emitidas, bem

assim os fundos de ativos e de obras;

b.6) - zelar pelo asseio e segurança do CONDOMÍNIO, depositando lixos e

varreduras nos locais apropriados, depois de perfeitamente

acondicionados em pequenos sacos plásticos, próprios para tal fim;

b.7) - não abandonar torneiras de água e bicos de gás abertos ou deixar de

consertá-los, quando os mesmos estiverem defeituosos, deles resultando,

respectivamente, escoamento de água e vazamento de gás, com perigo à

segurança do condômino ou do ocupante infrator e à de seus vizinhos;

b.8) - comunicar ao síndico ou o gerente qualquer caso de moléstia epidêmica,

para fins de providências junto à saúde pública;

b.9) - permitir a entrada do zelador ou de um empregado da concessionária de

gás devidamente identificado para efetuar a leitura do consumo de gás de

sua unidade autônoma dentro dos horários estipulados no Regimento

Interno;

b.10) - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias, hall e

corredores, inclusive as portas de entrada das unidades autônomas;

b.11) - não realizar obras que comprometam a segurança e solidez da edificação

do CONDOMÍNIO;

b.12) - não fracionar a respectiva unidade autônoma, para fim de aliená-la ou

alugá-la a mais de uma pessoa separadamente, levando sempre ao

conhecimento do síndico o nome do inquilino, no caso de locação;

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148

b.13) - obedecer as normas de segurança e utilização da área destinada ao

mirante.

c) - PROIBIÇÕES:

c.1) - alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas, hall e

corredores, bem como modificar a arquitetura da fachada;

c.2) - realizar obras que afetem ou prejudiquem a solidez e segurança do

CONDOMÍNIO,

c.3) - realizar quaisquer tipos de escavações nas áreas internas do

CONDOMÍNIO, sem consulta prévia aos Órgãos Públicos competentes,

e sem que sejam observadas as disposições legais aplicáveis;

c.4) - praticar jogos, fora dos locais previamente designados para tal finalidade,

ou empinar pipas nas áreas comuns;

c.5) - instalar nas paredes do CONDOMÍNIO fios ou condutores de qualquer

espécie, colocar placas, avisos, letreiros, cartazes, anúncios ou

propagandas na sua parte externa ou nas janelas, terraços, varandas e

amuradas, áreas e corredores do prédio, prejudicando sua estética, ou usar

máquinas, aparelhos ou instalações que provoquem trepidações e ruídos

excessivos;

c.6) - remover pó de tapetes, de cortinas ou de outros pertences nas janelas,

prejudicando o asseio das partes de propriedade e uso comuns.

c.7) - usar, ceder ou alugar as unidades autônomas para fins incompatíveis com

a decência e o sossego do CONDOMÍNIO ou permitir sua utilização por

pessoa passível de repreensão penal ou policial, ou que, de qualquer

forma ou modo, prejudique a boa ordem do CONDOMÍNIO;

c.8) - estender roupas ou similares em peitoris, janelas, terraços, parte externa

da área de serviço, varandas e amuradas, prejudicando a estética do

CONDOMÍNIO, ou colocar, nesses mesmos locais, vasos, enfeites,

plantas ou quaisquer outros objetos que possam, a qualquer momento,

cair nas áreas externas, tornando perigosa a passagem pelas mesmas;

c.9) - violar, de forma alguma, a lei do silêncio, de modo a perturbar o sossego

dos condôminos vizinhos;

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149

c.10) - manter em sua unidade autônoma cofres ou móveis de peso excessivo,

sem expresso conhecimento e autorização do síndico;

c.11) - lavar veículos em qualquer área do CONDOMÍNIO; bem como

guardar objetos na vaga de garagem destinada a unidade autônoma,

mesmo que estes não ultrapassem os limites da mesma, devendo ser

utilizada somente para o estacionamento de veículos.

c.12)- empregar qualquer processo de aquecimento suscetível de ameaçar a

segurança das edificações ou prejudicar-lhes a higiene e limpeza;

c.13)- instalar toldos ou outras coberturas nas partes externas do edifício;

c.14)- fechar as varandas em contrariedade as normas legais, ou de maneira e

características diversas da estabelecida em Assembleia Geral e sem seguir

os mesmos padrões arquitetônicos do CONDOMÍNIO;

c.15)- cuspir, atirar papéis, pontas de cigarro e detritos nas partes ou coisas

comuns do CONDOMÍNIO;

c.16)- executar ou permitir que se executem serviços de mecânica, funilaria, ou

qualquer conserto de veículos;

c.17)- ter e usar objeto, instalação, material, aparelho ou substância tóxica,

inflamável, odorífera, suscetível de afetar a saúde dos demais

condôminos e ocupantes das unidades autônomas, ou de que possa

resultar o aumento do prêmio de seguro do CONDOMÍNIO;

c.18)- transportar cargas e bagagens nos elevadores sociais, salvo por motivo de

força maior a juízo da administradora do CONDOMÍNIO;

c.19)- não será permitido que as unidades autônomas lojas possuam atividade

comercial de boate, bar, casa de shows, ou qualquer outro tipo de

estabelecimento que comercialize bebidas alcoólicas, agremiações

estudantis e instituições destinadas à prática de cultos religiosos, de

clubes de jogos, instituições de cunho político ou similares; quaisquer

atividades que produzam emissão sonora acima dos limites que garantam

o sossego da vizinhança; atividades que contrariem os bons costumes,

passíveis de repreensão penal ou policial, ou que, de qualquer forma ou

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150

modo, possa prejudicar a boa ordem ou afetar a reputação do

CONDOMÍNIO;

c.20)- pisar, ou permanecer sobre as partes que compõem os jardins internos e

externos do CONDOMÍNIO, assim como, remover plantas ou árvores,

alterar seus arranjos e sua composição estética, sendo terminantemente

vedado, abater árvores existentes no local, mesmo que doentes ou por

qualquer motivo condenada, sem prévia e expressa autorização da

administração do CONDOMÍNIO e das autoridades ambientais

competentes;

c.21)- praticar atividades comerciais na área privativa das unidades apartamentos

ou nas áreas comuns do CONDOMÍNIO.

3.3 O condômino é responsável pelos danos a que der causa, seja nas partes de propriedade e

uso comuns do CONDOMÍNIO, seja nas unidades autônomas de outros condôminos.

3.4 O condômino, em cuja unidade autônoma forem realizadas obras, será responsável pela

perfeita limpeza dos elevadores, áreas, corredores e outros locais por onde transitarem materiais

de construção ou entulhos, os quais não poderão ser depositados, sem anuência do síndico, em

qualquer área de uso comum. Ocorrendo tal depósito, será de sua responsabilidade o pagamento

das despesas de sua remoção e armazenamento em local adequado (item 6.7).

3.5 As unidades autônomas lojas poderão ser abertas ao público externo do CONDOMÍNIO,

desde que respeitadas as limitações de uso impostas por lei ou, ainda, nesta convenção.

3.5.1 Observadas as restrições legais, as unidades autônomas lojas terão direito a fazer sua

comunicação visual em local a ser definido pela incorporadora ou pela administradora do

CONDOMÍNIO. Ficará vedada a utilização de placas ou sinais indicativos das lojas em locais

que não sejam aqueles pré-determinados pela incorporadora ou pela administradora do

CONDOMÍNIO e que estejam em desacordo com as normas municipais.

CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

A) - DO SÍNDICO

4.1 O CONDOMÍNIO será administrado por um síndico, pessoa natural ou jurídica, que

poderá ser condômino ou estranho ao CONDOMÍNIO.

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151

4.1.1 O síndico será assessorado por um CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL e,

eventualmente, auxiliado por uma administradora.

4.1.2 O síndico e os membros do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL serão eleitos em

Assembleia Geral, sendo, desde a data da assembleia, considerados empossados, todos com

mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reeleitos por igual prazo, ressalvado que o mandato do

primeiro síndico será pelo período de 05 (cinco) anos.

4.1.2.1 O síndico poderá ser reeleito para apenas um mandato consecutivo, podendo após

dois mandatos ser eleito para o CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL.

4.1.2.1.1 Não obstante os dispositivos mencionados no item 4.1.2.1, supra, fica reservado

aos “ex síndicos” o direito de participarem de novas eleições, após a sua reeleição, desde que

entre uma reeleição e outra haja o interregno de pelo menos um mandato, ou seja, 02 (dois) anos.

4.1.2.1.2 As regras definidas nos itens 4.1.2.1 e 4.1.2.1.1 não se aplicam aos cargos de

conselheiros, nem, tampouco, na hipótese de o CONDOMÍNIO optar pela contratação de

empresa administradora.

4.1.2.2 A Assembleia Geral poderá determinar a criação do cargo de subsíndico,

observadas as mesmas regras de eleição acima estabelecidas para o cargo de síndico.

4.1.3 Não poderá ser eleito para síndico, subsíndico, membro do CONSELHO

CONSULTIVO-FISCAL ou para outros eventuais órgãos do CONDOMÍNIO o condômino

que tenha sido multado ou acionado judicialmente para cobrança das quotas-partes de sua

responsabilidade nos dois exercícios sociais anteriores ao da eleição.

4.2 Além das legais, o síndico tem as seguintes atribuições:

a) - apresentar o orçamento do exercício social, que terá duração de 01 (um) ano, iniciando-se

em 1º de abril de cada ano e encerrando-se no dia 31 de março do ano subseqüente, com

exceção ao 1º ano, que terá início na data da Assembleia de instalação, e término no dia 31

de março do ano subseqüente;

b) - fazer demonstração mensal das despesas efetuadas e receitas auferidas, apresentando aos

condôminos, quando solicitado, a documentação correspondente, que deverá estar

arquivada com o restante dos documentos do CONDOMÍNIO;

c) - fazer concorrências ou tomada de preços para serviços do CONDOMÍNIO, podendo

ordenar qualquer reparo ou adquirir o que for necessário, submetendo previamente à

aprovação do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL as despesas extraorçamentárias;

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152

d) - mandar executar quaisquer consertos ou reparos de vulto, de caráter urgente, nas instalações

danificadas, independentemente de consulta aos condôminos e ao CONSELHO

CONSULTIVO-FISCAL, desde que as peculiaridades das medidas a serem tomadas não

possibilitem tal consulta prévia;

e) - advertir, verbalmente ou por escrito, o condômino infrator de qualquer disposição da

presente convenção e regimento interno;

f) - representar, ativa e passivamente, o CONDOMÍNIO em juízo ou fora dele, receber e dar

quitação em nome do CONDOMÍNIO, movimentar contas bancárias do mesmo, emitindo

e endossando cheques, depositando as importâncias recebidas em pagamento etc., aplicando

os respectivos valores, inclusive as parcelas referentes ao fundo de reserva, em instituição

financeira de escolha conjunta com o CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL;

g) - efetuar seguro do CONDOMÍNIO, previsto nesta convenção, devendo fazer constar da

respectiva apólice previsão da reconstrução do CONDOMÍNIO, em caso de destruição

total ou parcial;

h) - efetuar seguros do CONDOMÍNIO contra incêndio e de responsabilidade civil contra

terceiros;

i) - convocar Assembleia Geral e reunião do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL e de

outros órgãos eventuais e resolver casos que, porventura, não tiverem solução prevista,

expressamente, na lei ou nesta convenção;

j) - dispor dos seguintes documentos para a administração, que deverão ser, obrigatoriamente,

transferidos a seus sucessores, tudo devendo constar de relação na ata da eleição de cada

novo síndico: livro de atas da Assembleia Geral; livro de presença de condôminos na

Assembleia Geral; livro de atas das reuniões do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL;

livro-caixa; livro de queixas, ocorrências e sugestões; fichário de empregados; livro de

moradores; plantas e etc;

k) - providenciar abertura, numeração, rubrica, encadernação, encerramento e registro (se

necessário) dos livros;

l) - determinar execução de obras e serviços autorizados pelo CONSELHO CONSULTIVO-

FISCAL, quando inadiáveis, ou pela Assembleia Geral, nos casos gerais, tanto nas partes

de propriedade e uso comuns, quanto nas próprias unidades autônomas, especialmente,

neste caso, se não cumpridas pelo condômino suas próprias obrigações;

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153

l.1) - na hipótese de não cumprimento das obrigações pelo condômino, os

serviços serão realizados às suas expensas, e, se necessário, o CONDOMÍNIO

adiantará o pagamento das despesas, cujo valor será reembolsado dentro de 15

(quinze) dias, a contar do recebimento de notificação enviada ao condômino,

acrescido de taxa de administração de 20% (vinte por cento);

l.2) - inadimplente o condômino devedor, incidirá nas penalidades previstas no

Capítulo VIII;

m) - admitir e demitir empregados do CONDOMÍNIO, dentro dos critérios e normas legais,

fixando-lhes salários e definindo-lhes funções, para os efeitos de legislação trabalhista e de

previdência social, observadas as bases correntes, ou contratar empresa e/ou funcionários

terceirizados para executar os serviços inerentes ao CONDOMÍNIO, sem prejuízo do

orçamento anual;

n) - dirigir, fiscalizar, licenciar, transferir e punir empregados do CONDOMÍNIO,

submetendo-os à disciplina adequada;

o) - emitir e enviar os boletos de cobrança a cada condômino;

p) - pagar pontualmente as taxas de serviços públicos utilizados pelo CONDOMÍNIO, tais

como telefone, luz, água, gás, esgoto, etc.;

q) - proceder ao registro de todos os empregados do CONDOMÍNIO nos prazos legais, assim

como efetuar os recolhimentos de tributos, encargos e contribuições, previstos em lei, na

hipótese de não ser contratada empresa terceirizada para executar os serviços do

CONDOMÍNIO, pois neste caso a empresa terceirizada será responsável, direta e

exclusivamente, pelo registro e pagamento de todos os tributos, encargos e contribuições

relativos a seus empregados;

r) - enviar cartas de convocação para a Assembleia Geral, providenciando os respectivos

registros das atas e remetendo cópias aos condôminos;

s) - enviar cartas convite para as atividades de convívio social do CONDOMÍNIO;

t) - delegar, total ou parcialmente, poderes de representação ou funções administrativas,

especificando-as, quando da delegação, a pessoas naturais ou jurídicas, de sua confiança e

sob sua inteira responsabilidade, mediante aprovação da Assembleia Geral, na forma do

item 4.18.1, letra "a";

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154

t.1) - as funções que exorbitem a mera administração ordinária são indelegáveis,

devendo ser exercidas direta e pessoalmente pelo síndico.

u)- administrar as contas, os pagamentos e os contratos do CONDOMÍNIO, inclusive aqueles

firmados com seus prestadores de serviços e fornecedores;

v)- representar o CONDOMÍNIO na associação responsável pela manutenção e preservação

da praça localizada em frente ao CONDOMÍNIO (“Praça”), na qualidade de membro da

Diretoria, caso esta associação venha a ser constituída.

4.3 Das decisões do síndico caberá recurso para a Assembleia Geral, na qual os condôminos

deliberarão acerca da procedência ou não das mesmas.

4.4 As funções do síndico, do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL e seus suplentes e

dos membros de outros órgãos eventuais são de natureza não remunerada. No entanto, a

Assembleia que eleger o síndico poderá deliberar sobre eventual remuneração ao síndico e demais

membros da administração.

4.4.1 A regra prevista na primeira parte do item 4.4 não se aplica na hipótese de a Assembleia

Geral deliberar pela contratação de empresa administradora, uma vez que esta será devidamente

remunerada pelos serviços por ela prestados, por valores compatíveis com os de mercado.

4.5 Na hipótese de renúncia, destituição ou impedimento do síndico, assumirá as funções o

presidente do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL.

4.5.1 O presidente do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL, assumindo as funções do

síndico, convocará a Assembleia Geral, que se reunirá dentro de 20 (vinte) dias corridos, contados

da vacância do cargo, para fins de eleger novo síndico, cujo mandato vigorará até a realização da

próxima Assembleia Geral Ordinária.

B) - DO CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL

4.6 O CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL será constituído de 03 (três) condôminos, que

elegerão entre si o Presidente do Conselho e terá as seguintes atribuições:

a) - assessorar o síndico e fiscalizar sua ação nas soluções dos problemas;

b) - autorizar o síndico a efetuar despesas extraordinárias não previstas no orçamento aprovado

pela Assembleia Geral, ressalvado o disposto no item 4.2, letra "d";

c) - emitir parecer sobre as contas do síndico, conferindo-as, aprovando-as ou rejeitando-as;

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155

d) - elaborar regulamento e alterações que forem necessárias, para uso das áreas recreativas do

CONDOMÍNIO, se houver.

4.7 No caso de vacância do cargo de conselheiro, a Assembleia Geral será convocada para

proceder à nova eleição.

4.8 O CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL reunir-se-á sempre que os interesses do

CONDOMÍNIO exigirem, podendo a reunião ser convocada, também, pelo síndico. As decisões

do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL serão tomadas pelo voto da maioria, devendo ser

lavrada ata, observado o disposto, no que couber, para as da Assembleia Geral.

4.9 Como órgão de assessoria, as decisões do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL não

vinculam a atuação do síndico.

C) - DA ADMINISTRADORA

4.10 A administradora será órgão obrigatório da administração, e terá as funções

administrativas que lhe forem delegadas pelo síndico e procederá de acordo com suas

determinações.

4.11 Durante os 05 (cinco) primeiros anos de atividade do Condomínio de Utilização do

CONDOMÍNIO, e tendo em vista dar uma continuidade administrativa ao mesmo, a

administradora será uma empresa indicada pela incorporadora, ficando, pois, investida de todos

os poderes necessários para, em nome do CONDOMÍNIO, representá-lo no devido contrato.

D) - DA ASSEMBLEIA GERAL

4.12 As deliberações conjuntas dos condôminos serão tomadas em Assembleia Geral, ordinária

ou extraordinária, realizada em dependências do próprio CONDOMÍNIO.

4.13 A convocação da Assembleia Geral poderá ser efetuada:

a) - pelo síndico;

b) - pelo Conselho Consultivo; ou

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156

c) - por condôminos, que representem ¼ (um quarto) dos votos do CONDOMÍNIO.

4.13.1 Se, por qualquer motivo, a Assembleia não se reunir, o juiz decidirá, a requerimento de

qualquer condômino.

4.14 A Assembleia Geral será convocada por meio de edital de convocação, colocado em local

visível do CONDOMÍNIO e enviado, por cópia e através de carta registrada ou sob protocolo, a

cada condômino, para o endereço registrado no CONDOMÍNIO, e com antecedência mínima de

08 (oito) dias corridos.

4.14.1 No edital de convocação constará, ainda que abreviadamente, a ordem do dia, sobre a qual

deliberarão os presentes, e mais o item “assuntos gerais e de interesse do CONDOMÍNIO”.

4.14.2 Também serão indicados no edital de convocação o dia, a hora e o local da realização da

Assembleia Geral e a disposição de que, não havendo quorum suficiente para instalação da

Assembleia Geral, em primeira convocação, a segunda far-se-á 30 (trinta) minutos após, com

qualquer quorum.

4.14.3 Como exceção, ainda que não conste da ordem do dia, a Assembleia Geral tomará

conhecimento de recurso apresentado por condômino ou pelo CONSELHO CONSULTIVO-

FISCAL de decisão proferida pelo síndico ou, por delegação deste, pela administradora, e que se

refira, especialmente, a esse mesmo condômino ou ao CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL.

4.15 As reuniões serão dirigidas por mesa composta por um presidente, escolhido por

aclamação, entre os condôminos, e secretariada por pessoa de livre escolha do presidente eleito.

4.15.1 Caberá ao presidente da Assembleia Geral, que não poderá ser o síndico:

a) - examinar o livro de registro de presença e verificar os requisitos necessários à instalação da

reunião;

b) - examinar as procurações apresentadas, admitindo, ou não, o respectivo mandatário, com

recurso dos interessados à própria Assembleia Geral; enquanto não deliberado a respeito, o

voto dos mesmos será tomado em apartado;

c) - dirigir os trabalhos, determinando os atos a serem praticados pelo secretário, colocando os

assuntos em debate e votação, aceitando, ou não, as propostas apresentadas, podendo, até

mesmo, inverter a ordem do dia;

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157

d) - suspender a reunião, em face do adiantado da hora, ou se houver necessidade de coligir

elementos ou completar informações, ou se os trabalhos estiverem tumultuados,

transferindo-a para outro dia ou local mais apropriado;

e) - encerrar o livro de registro de presença e assinar o livro de atas da Assembleia Geral.

4.16 Dos trabalhos e deliberações da Assembleia Geral será lavrada ata, em livro próprio, a

qual poderá ser elaborada na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e

protestos, e conter apenas a transcrição das deliberações tomadas, desde que:

a) - os documentos ou propostas submetidos à Assembleia Geral, assim como as declarações de

voto ou dissidência, referidas na ata, sejam numerados seguidamente, autenticados pela

mesa e por qualquer condômino que o solicitar, e arquivados no CONDOMÍNIO;

b) - a mesa, a pedido do condômino interessado, autentique exemplar ou cópia de proposta,

declaração de voto ou dissidência, ou protesto apresentado.

4.16.1 A Ata da Assembleia Geral será lavrada pelo secretário, devendo ser assinada pelo

presidente, e levada a registro no registro de títulos e documentos. Poderá a Assembleia Geral,

observado o quorum disposto no item 4.18.1, letra "a", deliberar pela dispensa do registro da ata

em registro de títulos e documentos.

4.16.2 Quando a ata refletir alteração ou acréscimo de dispositivo constante nesta convenção será

averbada no registro de imóveis competente.

4.16.3 A cópia da ata será remetida a cada condômino, dentro de 08 (oito) dias da data da

Assembleia Geral, ainda que não tenha sido objeto de registro, para sua manifestação, também no

prazo de 08 (oito) dias, sendo certo que o silêncio caracterizará sua aprovação integral e

irrevogável.

4.16.3.1 Independentemente da manifestação de um condômino, a ata deverá ser levada a registro.

4.16.4 A manifestação em contrário, por parte de algum condômino, significará recurso à

próxima Assembleia Geral, que julgará a pertinência ou não da manifestação exposta pelo

condômino, devendo a decisão ser obedecida, desde logo, por todos os condôminos, inclusive

pelo impugnante.

4.17 A Assembleia Geral ordinária deverá ser realizada até o final do primeiro trimestre após o

término do exercício social (item 4.2, letra "a") e a ela competirá, principalmente:

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158

a) - apreciar e deliberar sobre a prestação de contas do síndico e relatório das atividades da

administradora, se houver, tudo relativamente ao exercício social anterior;

b) - fixar o orçamento anual para o exercício social vincendo e a forma de cobrança das

respectivas despesas de CONDOMÍNIO;

c) - eleger o síndico, os membros do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL (titulares e

suplentes), secretário e de outros eventuais órgãos, quando aplicável;

d) - impor multa a condômino;

e) - conhecer e decidir recurso de condômino ou do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL;

f) - decidir sobre assuntos de interesse geral e de outras matérias constantes da ordem do dia;

g) - gerir e administrar as contratações realizadas pelo CONDOMÍNIO, inclusive, porém não

se limitando, às cobranças emitidas pelas empresas prestadoras de serviços aos

condôminos.

4.17.1 A Assembleia Geral extraordinária decidirá, entre outros itens, sobre:

a) - matéria específica da Assembleia Geral Ordinária, quando esta não for realizada

tempestivamente, ou que tenha surgido posteriormente;

b) - alteração da presente convenção ou do regimento interno;

c) - destituição do síndico e/ou dos membros do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL e de

outros eventuais órgãos, sem necessidade de motivação para essa decisão;

d) - substituição da administradora ou restrição de suas funções.

4.18 Salvo quando exigido quorum especial, para instalação da Assembleia Geral será

observado o seguinte quorum:

a) - 1º (primeira) convocação: maioria de votos dos condôminos presentes que representem pelo

menos metade das frações ideais;

b) - 2º (segunda) convocação: qualquer número de votos dos condôminos presentes.

4.18.1 Deverá ser obedecido, conforme a matéria, o seguinte quorum para deliberação em

Assembleia Geral:

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159

a) - alteração do Regimento Interno e assuntos gerais, que não os abaixo relacionados, inclusive

realização de obras úteis no CONDOMÍNIO: maioria simples de votos dos condôminos

presentes (metade mais um);

b) - destituição do síndico que praticar irregularidades, não prestar contas ou não administrar

convenientemente o CONDOMÍNIO; destituição do subsíndico, de membros do

CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL e de outros eventuais órgãos ou cargos: maioria

absoluta de votos do CONDOMÍNIO (metade mais um);

c) - modificação desta convenção, inclusive acréscimo de novas disposições: 2/3 (dois terços)

dos votos do CONDOMÍNIO;

d) - realização de obras voluptuárias no CONDOMÍNIO: 2/3 (dois terços) dos votos do

CONDOMÍNIO;

e) - realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar

ou aumentar a utilização: 2/3 (dois terços) dos votos do CONDOMÍNIO, não sendo

permitidas construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por

qualquer dos condôminos, das partes próprias ou comuns;

f) - modificação das “Condições Gerais” desta convenção, do “Capítulo V – “Do Seguro””,

do “item 1.2” e dos “itens 4.18” e “4.18.1”, total ou parcialmente: 90% (noventa por

cento) dos votos do CONDOMÍNIO;

g) - reconstrução ou venda do terreno e materiais, na ocorrência de sinistro total, ou que destrua

mais de 2/3 (dois terços) do CONDOMÍNIO: maioria absoluta de votos do

CONDOMÍNIO (metade mais um);

h) - mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária: 100% (cem por cento) dos

votos do CONDOMÍNIO;

i) - construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro edifício, destinado a conter

novas unidades imobiliárias: 100% (cem por cento) dos votos do CONDOMÍNIO;

j) - alteração das áreas comuns do CONDOMÍNIO: 2/3 (dois terços) dos votos do

CONDOMÍNIO;

k) - mudança do sorteio das vagas de garagem: maioria absoluta de votos do CONDOMÍNIO

(metade mais um).

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160

4.19 Na Assembleia Geral, cada unidade autônoma terá direito a um voto, independentemente

da sua fração ideal de terreno, não se computando os votos em branco.

4.19.1 Em caso de empate na apuração dos votos, além de seu voto normal, caberá o de

qualidade (desempate) ao presidente da Assembleia Geral.

4.19.2 O condômino em atraso no pagamento de sua quota nas despesas de CONDOMÍNIO,

bem como respectivos reajustes monetários, juros e multa, terá suspenso seu direito de

deliberação e voto em qualquer matéria.

4.20 As decisões da Assembleia Geral serão obrigatórias para todos os condôminos, ainda que

vencidos nas deliberações, ou que a ela não tenham comparecido, mesmo que ausentes do

domicílio e independentemente do recebimento pessoal do edital de convocação, desde que

convocados na forma do item 4.14 supra.

4.21 Se a unidade autônoma pertencer a mais de uma pessoa, deverá ser designada uma delas

para que represente as demais na Assembleia Geral, mediante mandato, sob pena de suspensão

temporária do exercício dos direitos e vantagens assegurados pela presente convenção, inclusive

do direito de voto.

4.22 O condômino poderá ser representado na Assembleia Geral por procurador, bastante, com

poderes gerais para, legalmente, praticar os atos necessários e contrair obrigações, devendo o

instrumento de procuração ser depositado em mãos do síndico - que o encaminhará ao presidente

da Assembleia Geral - ou do próprio presidente, tudo antes de iniciadas as deliberações.

4.22.1 Cada procurador poderá representar apenas um proprietário, independentemente do

número de unidades autônomas que este tiver. Para tal fim, será válida procuração outorgada por

instrumento particular, com necessidade de firma reconhecida.

4.23 A Assembleia Geral se reunirá e deliberará em ato contínuo. Os trabalhos poderão ser

suspensos e prosseguirão em data posterior, quer pelo adiantado da hora, quer pela necessidade de

coligir elementos ou completar informações, quer por estarem tumultuados os trabalhos.

4.23.1 O prosseguimento da Assembleia Geral em outra data independerá de nova convocação,

cabendo, exclusivamente, ao presidente da reunião suspensa, definir data, horário e local para

prosseguimento, o que deverá ser comunicado aos presentes, quando da suspensão. Na reunião

em continuação poderão participar condôminos não presentes na anterior.

4.24 A Assembleia Geral Ordinária e a Extraordinária poderão ser, cumulativamente,

convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora e instrumentadas em ata única.

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161

E) - DO CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL

4.25 O CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL tem por finalidade a preservação das áreas

comuns do CONDOMÍNIO e a promoção de atividades de convívio social entre os condôminos,

na forma estabelecida no Capítulo XII, abaixo.

F) - DE OUTROS ÓRGÃOS

4.30 Além do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL e do CONSELHO DE CONVÍVIO

SOCIAL, poderá a Assembleia Geral instituir outros órgãos administrativos ou de assessoria,

com atribuições que expressamente definir.

4.31 Esses órgãos complementares terão caráter transitório ou permanente, de acordo com os

interesses do CONDOMÍNIO. Quando instituídos, adotar-se-ão, quanto a seu procedimento, as

normas estabelecidas ao CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL, no que couberem, inclusive a

natureza não remunerada de suas funções.

CAPÍTULO V - DO SEGURO

5.1 O CONDOMÍNIO é obrigado a proceder e manter, sob as penas da lei, o seguro contra

riscos de incêndio ou outro sinistro que cause destruição, no todo ou em parte, de todas as

unidades autônomas e partes comuns que o compõem, discriminando-as, individualmente, com

respectivos valores.

5.1.1 Cada condômino poderá aumentar, por sua conta exclusiva, o valor do seguro de sua

unidade autônoma, para cobrir o valor das benfeitorias, úteis ou voluptuárias, que porventura

tenha realizado, e, neste caso, pagará diretamente à companhia seguradora o prêmio

correspondente ao aumento solicitado.

5.2 Ficam fazendo parte integrante da presente convenção, como se cláusulas desta fossem, os

artigos 1.357 e 1.358 do Novo Código Civil Brasileiro, cujos termos os condôminos se obrigam a

respeitar, quando da ocorrência das hipóteses neles previstas.

5.3 No caso de sinistro parcial, o valor da respectiva indenização será aplicado,

preferencialmente, na reconstrução das coisas de uso e propriedade comuns e o saldo, se houver,

rateado entre os condôminos afetados pelo sinistro.

CAPÍTULO VI - DOS ENCARGOS COMUNS AOS CONDÔMINOS

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162

6.1 Cada condômino participará de todas as despesas do CONDOMÍNIO, de acordo com o

orçamento fixado para o exercício, assim como das despesas extraordinárias, recolhendo as

respectivas quotas no primeiro dia útil de cada mês a que correspondam.

6.1.1 O síndico enviará a cada condômino, por carta registrada ou sob protocolo, o respectivo

aviso.

6.1.2 Se o vulto das despesas aconselhar que seja feito o recolhimento em prestações, com a

autorização do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL, deverão ser fixados os respectivos

vencimentos.

6.2 As quotas das despesas de CONDOMÍNIO serão devidas pelos condôminos, calculadas

de acordo com o Coeficiente de Rateio de Despesas – CRD indicado no item 2.7, supra, uma vez

instalado o CONDOMÍNIO de utilização do CONDOMÍNIO, o que se caracterizará pela

realização da respectiva Assembleia Geral de instalação, mesmo que antes do término das obras e

ainda que não tenham recebido as respectivas unidades autônomas.

6.3 São consideradas despesas de exclusiva responsabilidade dos condôminos,

exemplificativamente:

a) - tributos incidentes sobre as partes comuns do CONDOMÍNIO;

b) - prêmios de seguro, com exclusão do valor correspondente ao seguro facultativo que cada

condômino queira fazer, além dos obrigatórios;

c) - remuneração da administradora e do síndico e membros do conselho, se aprovada na

Assembleia que os eleger;

d) - salários, seguros e encargos previdenciários e trabalhistas, relativos aos empregados do

CONDOMÍNIO, ou remuneração de empresa terceirizada que forneça tal mão de obra;

e) - despesas de manutenção, conservação, limpeza, reparos e funcionamento das partes,

dependências, instalações e equipamentos de propriedade e uso comuns, inclusive na

hipótese do item 3.3;

f) - despesas de luz, força, água, gás, esgoto e telefone do CONDOMÍNIO, inclusive daquelas

relacionadas às áreas úteis, se tal consumo não puder ser individualizado;

g) - despesas necessárias à implantação, funcionamento e manutenção dos serviços prestados

pelo CONDOMÍNIO aos condôminos, e tudo o mais que interessa ou tenha relação com as

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163

partes de propriedade e uso comuns, ou que os condôminos deliberem fazer como de

interesse coletivo, inclusive verba para o fundo de reserva;

h) - custeio de manutenção e de consumo corrente de todos os equipamentos, máquinas e

motores de propriedade do CONDOMÍNIO, ainda que temporária ou permanentemente a

serviço apenas de algum condômino.

6.4 O condômino que aumentar as despesas comuns, por sua exclusiva conveniência, pagará o

excesso que motivar.

6.5 Os condôminos suprirão o CONDOMÍNIO das quotas com que tenham de concorrer

para as despesas comuns aprovadas em Assembleia Geral, na forma em que nela ficar decidido,

se for alterada a disposição geral constante dos itens 6.1 e 6.1.2.

6.6 As obras que interessarem à estrutura integral do prédio serão feitas mediante orçamento

prévio, obtido em concorrência ou tomada de preços, a ser aprovado em Assembleia Geral, na

forma do item 4.18.1, letra “a”, no caso de obras úteis e na forma do item 4.18.1, letra “d”, na

hipótese de obras voluptuárias, ficando o síndico encarregado de mandar executá-las.

6.6.1 As obras ou reparações necessárias e urgentes podem ser realizadas, independentemente

de autorização, pelo síndico, ou em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer

condômino.

6.6.2 Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas excessivas,

determinada sua realização, o síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à

Assembleia, que deverá ser convocada imediatamente.

6.6.3 O condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das despesas

que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos de outra natureza,

embora de interesse comum.

6.7 As despesas com a remoção e depósito de coisas e objetos deixados em área de

propriedade e uso comuns serão cobradas do condômino responsável.

CAPÍTULO VII - DO FUNDO DE RESERVA

7.1 Fica criado o fundo de reserva do CONDOMÍNIO, cobrável juntamente com as

contribuições para as despesas comuns, o qual será constituído das seguintes parcelas:

a) - 5% (cinco por cento) da contribuição mensal de cada condômino;

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164

b) - juros moratórios e multas previstas nesta convenção, e que venham a ser cobrados dos

condôminos;

c) - 20% (vinte por cento) do saldo verificado no orçamento de cada exercício social;

d) - rendimentos decorrentes da aplicação das verbas do próprio fundo de reserva.

7.2 O fundo de reserva terá o limite de ___.

7.3 O síndico, desde que autorizado pelo CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL,

observado o disposto nos itens 6.6 e seguintes, desta convenção, poderá utilizar o fundo de

reserva para execução de obras ou serviços considerados inadiáveis.

7.4 Ressalvado o disposto no item 7.3, a Assembleia Geral deliberará sobre a utilização do

fundo de reserva.

CAPÍTULO VIII - DAS PENALIDADES

8.1 A falta de cumprimento ou inobservância de quaisquer das estipulações desta convenção,

tornará o condômino infrator passível de advertência formulada pelo síndico ou multa a ser

aplicada conforme a gravidade no valor entre 01 (uma) e 05 (cinco) vezes o atribuído à

contribuição para as despesas condominiais ordinárias da unidade autônoma do infrator, relativa

ao mês anterior à data do fato. A gravidade da infração será determinada pelo síndico que,

observados os princípios da boa-fé e razoabilidade, estabelecerá o valor da multa a ser aplicada ao

condômino infrator.

8.2 Além das advertências e multas mencionadas no item 8.1 acima, porém, sem delas

depender ou vincular-se, a Assembleia Geral, por decisão tomada por três quartos dos

condôminos restantes, poderá impor ao condômino infrator multa correspondente até o quíntuplo

do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais ordinárias da unidade autônoma

do infrator, relativa ao mês anterior ao fato, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,

independentemente das perdas e danos que se apurem.

8.2.1 Na hipótese de reincidência em infração a essa convenção, seja ela genérica ou específica,

excluída a prevista no item 8.3, notadamente em razão do comportamento antisocial do

condômino infrator, capaz de gerar incompatibilidades de convivência com os demais

condôminos, a multa poderá ser até cinco vezes o valor atribuído à contribuição para as despesas

condominiais ordinárias da unidade autônoma do infrator, tomando-se por base a contribuição do

mês anterior ao fato.

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165

8.3 O atraso no pagamento de qualquer quantia acarretará imediata incidência de reajuste

monetário, de acordo com a variação percentual acumulada do Índice Geral de Preços-Mercado

(IGP-M), calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, tomando-se como índice-base o

do mês anterior ao inicialmente previsto para seu pagamento e como índice-reajuste o do mês

anterior ao da efetiva purgação da mora, sempre calculado pro rata die, acrescido dos juros de

mora de 1% (um por cento) ao mês, contados dia a dia, e da multa de 2% (dois por cento), sendo

que as penalidades moratórias incidirão sobre o valor principal corrigido monetariamente.

8.3.1 Se o índice acima eleito for extinto ou considerado inaplicável a esses casos, este será

substituído pelo índice que vier a substituí-lo e na sua ausência por outro índice que reflita a

variação da inflação no período, ad referendum da Assembleia Geral.

8.4 Na hipótese de infração a qualquer disposição do presente instrumento, o condômino

infrator será advertido para correção de sua conduta. Persistindo a inadimplência, o condômino

será notificado ou interpelado para, no prazo a ser definido pelo síndico, sanear a obrigação

inadimplida, sob pena de incorrer nas penalidades descritas nesta convenção.

8.4.1 Das notificações e interpelações encaminhadas pelo síndico, não caberão

contranotificações. Caso o condômino infrator queira se manifestar contra a notificação ou

interpelação encaminhada, este deverá submeter suas razões à Assembleia Geral que deliberará

acerca da procedência ou não de suas razões.

8.5 As multas previstas no presente capítulo seguem as restrições legais atualmente vigentes e

aplicáveis ao caso, em especial as disposições do Código Civil relativas ao CONDOMÍNIO

edilício. Desta forma, na hipótese de haver permissão legal que possibilite a majoração das multas

ora previstas, tais multas serão imediatamente majoradas até o limite máximo, conforme

legislação aplicável à época.

8.6 Em caso de alienação ou de compromisso de alienação da unidade autônoma, o

condômino alienante se obriga a cientificar o CONDOMÍNIO, caso em que os boletos relativos

às despesas condominiais poderão passar a ser emitidos em nome do adquirente, que será, então,

responsável pelo seu pagamento a partir da comunicação formal ao CONDOMÍNIO.

8.7 Fica o CONDOMÍNIO autorizado a cadastrar os condôminos inadimplentes em

entidades e serviços de proteção ao crédito, mediante aviso prévio de 30 (trinta) dias.

CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

9.1 A tolerância quanto a alguma demora, atraso ou omissão no cumprimento de qualquer das

obrigações ajustadas nesta convenção, ou a não aplicação, na ocasião oportuna, das cominações

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166

nela constantes, não importará em novação ou cancelamento das penalidades, podendo estas ser

aplicadas a qualquer tempo.

9.1.1 A ocorrência de tolerância não implica em precedente, novação ou modificação de

quaisquer das condições ou itens desta convenção, os quais permanecerão íntegros e em pleno

vigor, como se nenhum favor houvesse intercorrido.

9.2 A eventual concessão de algum direito especial a determinado condômino será sempre a

título provisório, podendo ser revogada a qualquer tempo.

9.3 O CONDOMÍNIO não será responsável:

a) - por prejuízos ocorridos ou decorrentes de furtos ou roubos acontecidos em qualquer de suas

dependências;

b) - por sinistros decorrentes de acidentes, extravios e danos, que venham a sofrer os

condôminos;

c) - por extravios de quaisquer bens entregues pelos condôminos aos empregados do

CONDOMÍNIO.

9.4 O CONDOMÍNIO, juntamente com o condomínio vizinho, será responsável pela

manutenção e preservação da Praça situada em frente ao CONDOMÍNIO. Para tanto, os dois

condomínios poderão, se for o caso, constituir uma associação visando à celebração do termo de

compromisso com a Municipalidade e o rateio das despesas decorrentes (na proporção de 50%

para cada). As despesas de manutenção da Praça, mesmo que geradas por intermédio da

associação, serão consideradas como despesas ordinárias de cada um dos condomínios.

CAPÍTULO X - DO REGIMENTO INTERNO

10.1 O Regimento Interno, anexo, é parte integrante da presente Convenção de Condomínio, será

o disciplinador da conduta interna dos condôminos do CONDOMÍNIO.

10.2 Deverão os condôminos respeitar as disposições indicadas no Regimento Interno em sua

integralidade, podendo alterá-lo mediante Assembleia Geral realizada.

10.3 O Regimento Interno poderá ser acrescido de outras disposições da presente convenção de

CONDOMÍNIO, a critério do síndico ou por meio de votação em Assembleia Geral.

CAPÍTULO XI – DAS LOCAÇÕES SUBSIDIADAS

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167

11.1 Diante das características do CONDOMÍNIO, que é formado, em sua maioria, por

habitações de interesse social – HIS, haverá um sistema de locações de unidades pela

Municipalidade de São Paulo.

11.2 As locações serão administradas por empresa que venha a celebrar contrato com a

Concessionária, cabendo à Municipalidade revisar, aprovar e regular esse contrato caso seja

necessário; a administradora ficará incumbida do gerenciamento dos contratos, cobrança dos

aluguéis e encargos, despejo dos inadimplentes, execução de reparos e reformas nas unidades

autônomas, sendo monitorada e avaliada pela Concessionária e a Municipalidade, conforme

estabelecido no anexo 17 (Contrato) do Edital..

11.3 Os locatários deverão observar as regras da presente Convenção de Condomínio e do

Regimento Interno.

11.4 Os locatários não poderão participar da administração do condomínio, podendo, apenas, ser

membros das comissões organizadas pelo CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL.

CAPÍTULO XII – DO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES SOCIAIS NO

CONDOMÍNIO

12.1 Durante os 05 (cinco) primeiros anos de atividade do CONDOMÍNIO, a

INCORPORADORA indicará empresa especializada que será responsável pela administração

(“Administradora”) do CONDOMÍNIO, nos termos do item 14.1, abaixo. Além da gestão e

administração do CONDOMÍNIO, a Administradora será responsável pela promoção de atividades

de convívio social entre os condôminos.

12.2 A Administradora será auxiliada pelo CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL,

composto por 3 (três) condôminos, que será responsável pela preservação das áreas comuns do

CONDOMÍNIO e a promoção das atividades de convívio social com as seguintes atribuições:

a) - manutenção das áreas de recreação do CONDOMÍNIO;

b) - promoção da cultura, de cursos de aperfeiçoamento profissional e do esporte.

12.2.1 Os membros do CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL serão eleitos em Assembleia

Geral, todos com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reeleitos por igual prazo.

12.2.2 Não poderão ser eleitos como membros integrantes deste CONSELHO DE CONVÍVIO

SOCIAL condôminos locatários das unidades autônomas, o síndico, membro do CONSELHO

CONSULTIVO-FISCAL e de outros eventuais órgãos.

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168

12.3 O CONDOMINIO poderá contratar até 02 (dois) funcionários destinados

exclusivamente ao desenvolvimento e gerenciamento das atividades de convívio social do

CONDOMÍNIO, que atuarão em conjunto com o CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL.

12.4 Para melhor consecução dos objetivos do CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL

poderão ser criadas comissões, com objetivos específicos, de natureza não-estatutária, nem

tampouco regimentais, cujos membros sejam voluntários e escolhidos entre os proprietários,

valorizando, sempre, a aptidão de cada um. Tais comissões serão organizadas e orientadas pelos

membros do CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL.

12.5 O CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL poderá, também, buscar convênios ou

parcerias com entes públicos ou privados, visando à realização de cursos, eventos, treinamentos,

etc.

12.6 A Administradora e o CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL terão, à sua disposição,

para promoção de atividades de convívio social, um fundo constituído por até 15% (quinze por

cento) da contribuição mensal de cada condômino. Se forem necessárias verbas adicionais, estas

deverão ser aprovadas em Assembleia Geral, pelo quorum de maioria absoluta dos votos do

CONDOMÍNIO.

12.7 Além do fundo a ser constituído, a Administradora e o CONSELHO DE CONVÍVIO

SOCIAL poderão promover atividades sociais sujeitas à cobrança de tarifas dos participantes.

Estas tarifas serão cobradas separadamente das despesas condominiais, e apenas dos

condôminos participantes.

12.7.1 Considerando o caráter social das atividades, as tarifas a serem cobradas deverão ter

valores reduzidos, a fim de possibilitar o acesso de todos os condôminos interessados.

12.8 Além dos condôminos do CONDOMÍNIO, também poderão participar das atividades de

convívio social os condôminos do condomínio vizinho, desenvolvido pela mesma incorporadora,

localizado na Rua ______, nº ____, objeto da Matrícula nº ______ do 15º Oficial de Registro de

Imóveis, sendo que o CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL deverá permitir a inscrição dos

interessados. Destes participantes, serão, necessariamente, cobradas tarifas.

CAPÍTULO XIII – DAS VAGAS DE GARAGEM

13.1 O CONDOMÍNIO conterá _____ (______) vagas de garagem, para o estacionamento de

_____ (______) veículos de passeio, incluídas na área comum das unidades autônomas todas

localizadas no ______ do CONDOMÍNIO, sendo ______ (______) vagas ______, designadas

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169

por ______, ______ (______) vagas ______, designadas por ______, e ______ (______) vagas

______, designadas por ______.

13.2 Cada unidade autônoma apartamento tipo ____ (HMP) terá direito de uso de 01 (uma)

vaga de garagem para o estacionamento de 01 (um) veículo de passeio, em local indeterminado.

As áreas de tais vagas de garagem estão incluídas nas respectivas áreas comuns de cada uma das

unidades autônomas.

13.2.1 As unidades autônomas tipo (HIS) e as unidades autônomas lojas não terão direito ao uso

de vagas de garagem.

13.2.2 Tendo em visto que, além das vagas de garagem vinculadas às unidades autônomas

apartamentos tipo ____ (HMP), o CONDOMÍNIO dispõe de outras vagas de garagem integrantes

de sua área comum, o condômino proprietário, ou titular de direitos aquisitivos, de unidade

autônoma do CONDOMÍNIO poderá adquirir, da incorporadora, o direito de uso de uma ou mais

vagas de garagem, em local indeterminado, na forma e condições que forem estipuladas pela

incorporadora. A incorporadora, ainda, poderá ceder o direito de uso destas vagas a condôminos

proprietários, ou titular de direitos aquisitivos, de unidades autônomas do condomínio vizinho.

13.2.3 A forma de utilização de todas as vagas de garagem do CONDOMÍNIO será rotativa ou

mediante sorteio, conforme for definido em Assembleia Geral por maioria absoluta de votos do

CONDOMÍNIO. A Assembleia Geral, também, pelo mesmo quórum, poderá decidir pela

contratação de manobristas pelo CONDOMÍNIO. Se a utilização se der por sorteio, o mesmo

deverá ser realizado a cada período de 02 (dois) anos, visando à redistribuição das vagas entre os

condôminos.

13.3 As vagas de garagem encontram-se em locais individuais e indeterminados, sendo que, tão

somente para efeitos de discriminação, identificação e disponibilidade, e para fins de registro,

tais vagas foram numeradas, conforme planta do projeto aprovado que acompanha os

documentos da incorporação. A numeração e indicação dos locais das vagas na garagem nas

respectivas plantas são atos meramente enunciativos, podendo ser alteradas, visando outra

distribuição e localização.

13.4 As vagas deverão ter destinação exclusiva para o estacionamento de veículos, não podendo

ser utilizadas para outros fins, como o de depósito de quaisquer materiais.

13.6 O direito de uso das vagas vinculadas às unidades autônomas do CONDOMÍNIO, ou

aquele adquirido na forma do item 13.2.2, acima, não é suscetível de alienação ou cessão em

nenhuma hipótese ou título, seja a condômino ou terceiros. No entanto, poderá ser objeto de

locação, desde que somente entre condôminos do CONDOMÍNIO (neste caso, incluindo

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170

locatários de unidades autônomas apartamentos), ou a condôminos (incluindo locatários) do

condomínio vizinho, sendo vedada a locação a terceiro que não se enquadre nestas hipóteses.

CAPÍTULO XIV – DOS SERVIÇOS OBRIGATÓRIOS FORNECIDOS PELO

CONDOMÍNIO

14.1 Quando da instalação do CONDOMÍNIO de Utilização serão obrigatoriamente implantados

pelo CONDOMÍNIO os serviços específicos para exclusiva utilização dos condôminos. Esses

serviços são definidos como básicos e/ou obrigatórios os quais a partir da instalação do

CONDOMÍNIO de Utilização serão obrigatoriamente mantidos em funcionamento permanente.

14.1.1 Ao síndico competirá a inspeção e condução dos serviços abaixo descritos, cuja

administração poderá ser delegada à Administradora do CONDOMÍNIO.

14.1.2 Os serviços básicos e/ou obrigatórios serão de custeio obrigatório de todos os condôminos

a serem incluídos nas despesas ordinárias do CONDOMÍNIO.

14.1.3 Serão considerados, dentre outros, como serviços básicos e/ou obrigatórios:

a) - Segurança Patrimonial: portaria 24 (vinte e quatro) horas para controle de entrada e saída de

moradores e visitantes;

b) - Manutenção dos Jardins: contratação de empresa especializada responsável pela poda,

limpeza e tratamento dos jardins, vasos e/ou áreas verdes do CONDOMÍNIO; e

c) - Manutenção Predial: consistente na manutenção rotineira das áreas comuns do

CONDOMÍNIO, visando ações preventivas relacionadas com seu desgaste natural para mantê-

las em bom estado.

CAPÍTULO XV - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

15.1 Durante os 05 (cinco) primeiros anos de atividade do condomínio de utilização do

CONDOMÍNIO, e tendo em vista dar uma continuidade administrativa ao mesmo, bem como

manter e implantar as disposições específicas da presente Convenção de Condomínio, o Síndico e

a Administradora serão indicados pela INCORPORADORA.

15.2 Na primeira Assembleia Geral que se realizar após a instalação do CONDOMÍNIO de

utilização serão escolhidos os membros do CONSELHO CONSULTIVO-FISCAL e os

membros do CONSELHO DE CONVÍVIO SOCIAL.

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171

15.3 É permitido à INCORPORADORA e à empresa de corretagem por ela escolhida, manter

placas de venda na frente do CONDOMÍNIO, bem como autorizar a permanência de corretores

de plantão, em partes de propriedade e uso comuns do CONDOMÍNIO, ou em unidade

autônoma liberada por seus proprietários, à sua exclusiva escolha, mesmo após a instalação do

CONDOMÍNIO de utilização, enquanto dita INCORPORADORA tiver unidades autônomas à

venda.

15.4 É permitida à construtora e incorporadora do CONDOMÍNIO a fixação de placa de bronze

ou similar, com suas logomarcas, junto à entrada social do CONDOMÍNIO, ou qualquer local

por elas escolhido, sendo que os condôminos não poderão retirá-la.

CAPÍTULO XVI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

16.1 A presente convenção obriga a todos os condôminos, seus herdeiros e sucessores, na forma

da lei.

16.2 Fica eleito o foro de São Paulo-SP, com renúncia expressa a qualquer outro, por mais

privilegiado que seja, como o único competente para dirimir ação ou dúvida que, direta ou

indiretamente, decorram da presente convenção.

São Paulo, ___ de ____ de 201_.

1.9.6. Anexo 06 – Modelo do Contrato de Aluguel com os

Usuários

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE UNIDADE HABITACIONAL HIS

Empreendimento: HIS Barra Funda

Nº Contrato: ___ -

Pelo presente instrumento particular, a ..................., inscrita no CNPJ/MF sob o n° .................,

com sede ................., na qualidade de CONCESSIONÁRIA ou subcontratada por ela para a

prestação dos serviços de locação, doravante denominada LOCADORA, neste ato

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172

representada por seus Diretores, na forma prevista em seus Estatutos Sociais e o

LOCATÁRIO identificado e qualificado no item “A” do quadro resumo abaixo, que constitui

parte integrante do presente contrato, têm entre si justo e contratado a presente locação,

mediante as cláusulas e condições adiante estipuladas, a saber:

I - DO OBJETO

Cláusula Primeira – O objeto do presente contrato de locação é a unidade habitacional HIS

devidamente descrita e caracterizada na letra “B” do quadro resumo deste instrumento.

II – DA FINALIDADE

Cláusula Segunda – A unidade habitacional HIS ora locada destina-se à finalidade única e

exclusiva de moradia do LOCATÁRIO, bem como de seus familiares ou dependentes

indicados na letra “A.1.2” e “A.2” do quadro resumo, desde que integrantes da unidade

familiar, sendo vedada a cessão ou a sublocação do todo ou em parte, salvo se autorizado

expressamente pela LOCADORA.

III – DO PRAZO DO CONTRATO E SUA PRORROGAÇÃO

Cláusula Terceira – O prazo de locação é de 48 (quarenta e oito) meses, contados da data de

início de vigência do contrato, prevista na letra “G” do quadro resumo.

Parágrafo Primeiro – O presente contrato poderá ser prorrogado desde que o LOCATÁRIO

tenha cumprido as obrigações contratuais e legais.

Parágrafo Segundo – Findo o prazo contratual e não tendo sido prorrogado o presente

contrato, obriga-se o LOCATÁRIO a restituir a unidade habitacional HIS ora locada livre de

pessoas e coisas e nas mesmas condições em que o recebeu, independentemente de aviso,

notificação judicial ou extrajudicial.

IV – DO VALOR DO ALUGUEL

Cláusula Quarta – O valor do aluguel mensal a ser pago pelo LOCATÁRIO encontra-se

indicado no item “D.1” da letra “D” do quadro resumo.

Cláusula Quinta – O valor do aluguel não será subsidiado por recursos do Fundo Municipal

de Habitação.

Cláusula Sexta - O não pagamento de 3 (três) aluguéis dará ensejo ao ajuizamento imediato da

ação de despejo por falta de pagamento, na qual constará o débito respectivo, retroativo desde o

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173

primeiro pagamento em aberto, atualizado monetariamente e acrescido de multa e juros, nos

termos da Cláusula Oitava.

V - DOS PAGAMENTOS E DOS ENCARGOS MORATÓRIOS

Cláusula Sétima - Os aluguéis serão pagos pelo LOCATÁRIO mensalmente na data de

vencimento indicada no item “E.1” do quadro resumo, através de boleto emitido pela

LOCADORA, a ser pago nas agências bancárias.

Cláusula Oitava - Na hipótese de o LOCATÁRIO não efetuar o pagamento do aluguel na

data de vencimento, o valor do aluguel será corrigido monetariamente pela aplicação do índice

de atualização dos depósitos em caderneta de poupança pró-rata die, além de incidir multa de

2% sobre o valor devido atualizado e juros de mora de 1% ao mês, conforme letra “E” do

quadro resumo deste instrumento.

Parágrafo Único - O LOCATÁRIO declara-se ciente de que eventual tolerância em relação

ao recebimento do pagamento de aluguéis, impostos, taxas ou demais encargos de sua

responsabilidade fora das datas de vencimento, em hipótese alguma poderá ser considerada

como modificação das condições contratuais, que permanecerão em vigor para todos os efeitos

de direito.

VI – DO REAJUSTE DO VALOR DO ALUGUEL

Cláusula Nona - O valor do aluguel constante no item “D.1” do quadro resumo será atualizado

anualmente pelo índice indicado na letra da “F” do quadro resumo.

Parágrafo Único – Na hipótese de extinção do índice de reajuste convencionado, será utilizado

índice que vier a substituí-lo, de acordo com a legislação municipal e federal aplicável ao caso.

VII – DO PAGAMENTO DOS ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO

Cláusula Décima – Além do pagamento do aluguel indicado no item “D.1” do quadro resumo,

o LOCATÁRIO é responsável pelo pagamento das contas de energia elétrica, gás, água e

esgoto, telefone, IPTU e Taxa de Resíduos Sólidos Domésticos (TRSD), se incidentes, além

das despesas condominiais, devendo, no prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do presente,

providenciar perante as prestadoras de serviços a transferência para o seu nome de todas as

contas referentes ao imóvel.

Parágrafo Primeiro – Os encargos previstos no “caput” serão pagos diretamente às

concessionárias dos serviços públicos (SABESP, ELETROPAULO, COMGÁS ou

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174

TELEFONICA) ou Poder Público (Prefeitura), devendo as taxas condominiais ser quitadas

perante a LOCADORA.

Parágrafo Segundo - O LOCATÁRIO está ciente de que o não pagamento dos encargos

acessórios da locação, especialmente das TAXAS CONDOMINIAIS, nas respectivas datas de

vencimento, constitui infração contratual, que ensejará a propositura imediata da ação de

despejo.

VIII – DA CONSERVAÇÃO DO IMÓVEL

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - O LOCATÁRIO DECLARA HAVER RECEBIDO O

IMÓVEL ORA LOCADO EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO E HABITABILIDADE,

OBRIGANDO-SE A RESTITUIR O IMÓVEL, FINDA A LOCAÇÃO, NO ESTADO EM

QUE O RECEBEU, SALVO AS DETERIORAÇÕES DECORRENTES DE SEU USO

NORMAL.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - O LOCATÁRIO COMPROMETE-SE A

CONSERVAR O IMÓVEL ORA LOCADO EM PERFEITAS CONDIÇÕES,

PROMOVENDO POR SUA CONTA IMEDIATA REPARAÇÃO DOS DANOS

VERIFICADOS NO IMÓVEL OU NAS SUAS INSTALAÇÕES PROVOCADOS POR SI,

SEUS DEPENDENTES, FAMILIARES OU PREPOSTOS.

Parágrafo Único – Sendo necessário substituir qualquer aparelho ou peça de instalação, fica

acordado que esta substituição far-se-á por outra da mesma qualidade, de forma que, quando

for desocupado o imóvel, este esteja em condições de ser novamente alugado, sem que para

isso seja necessária qualquer despesa por parte da LOCADORA.

Cláusula Décima Terceira – Obriga-se o LOCATÁRIO a permitir vistoria no imóvel pela

LOCADORA ou preposto por esta indicado, mediante combinação prévia de dia e hora,

visando a constatação do exato cumprimento das cláusulas desde contrato.

Cláusula Décima Quarta - É vedada ao LOCATÁRIO a realização de quaisquer obras sem o

consentimento expresso da LOCADORA, ficando estabelecido, entretanto, que uma vez

realizadas aderem ao imóvel, renunciando o LOCATÁRIO, expressamente, ao direito de

retenção ou de indenização, salvo se convier à LOCADORA que tudo seja reposto no anterior

estado, cabendo neste caso ao LOCATÁRIO fazer a reposição, por sua conta,

responsabilizando-se por alugueis, tributos e encargos até a conclusão da obra.

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175

IX – DA RESCISÃO

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – O PRESENTE CONTRATO DE LOCAÇÃO SERÁ

RESCINDIDO NO CASO DE OCORRÊNCIA DAS SEGUINTES HIPÓTESES:

I – SE O LOCATÁRIO:

A) DEIXAR DE CUMPRIR QUAISQUER DAS OBRIGAÇÕES DEFINIDAS

NO PRESENTE CONTRATO, NA LEGISLAÇÃO, ESPECIALMENTE NA

LEI 8.245/91 E NAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS DA COHAB;

B) DER DESTINAÇÃO DIVERSA AO IMÓVEL QUE NÃO A DE SUA

MORADIA, BEM COMO DE SEUS FILHOS OU DEPENDENTES

INTEGRANTES DA UNIDADE FAMILIAR, INDICADOS NO ITEM

“A.1.2” E “A.2” DO QUADRO RESUMO;

c) realizar qualquer obra ou alterar a estrutura interna ou externa do imóvel sem

o prévio e expresso consentimento da LOCADORA;

d) ceder, sublocar ou transferir o imóvel a terceiros, a qualquer título;

e) abandonar o imóvel objeto do presente instrumento;

f) tiver prestado informações irregulares à LOCADORA para assinatura deste

contrato;

g) não atender prontamente às solicitações da LOCADORA;

h) não cumprir integralmente à “Convenção Condominial”, Regimento Interno

ou regras de convivência do edifício;

i) não cumprir as regras de convivência definidas no Anexo I deste contrato;

II – amigavelmente, por acordo entre as partes, reduzido a termo;

III – por decisão judicial.

X – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Cláusula Décima Sexta - O LOCATÁRIO declara não ser beneficiário de outro programa

de habitação de interesse social e nem proprietário, promitente comprador ou permissionário

de outro imóvel.

Cláusula Décima Sétima - O presente contrato não se extinguirá pela morte do(s)

LOCATÁRIO(S), prosseguindo-se normalmente com seus sucessores legais.

Cláusula Décima Oitava - O LOCATÁRIO se compromete a respeitar o decoro local,

respeitando as normas legais, contratuais e convencionais, inclusive a Lei do Silêncio,

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respondendo pelas faltas cometidas pelos integrantes de sua família, convidados, empregados

ou prepostos, bem como não manter no interior do imóvel produtos químicos nocivos que

possam causar danos a terceiros ou, ainda, perigo à solidez do imóvel.

Cláusula Décima Nona - As áreas de uso comum deverão ser mantidas limpas pelo

LOCATÁRIO, não podendo ser utilizadas de forma particular, obstruídas, ocupadas ou

usadas como garagens de automóveis.

XI – DO FORO

Cláusula Vigésima - Para dirimir quaisquer questões que decorram direta ou indiretamente

deste contrato, fica eleito o foro da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, com renúncia

de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E, por estarem assim de pleno acordo com as cláusulas, termos e condições deste instrumento,

assinam o presente em 3 (três) vias de igual teor e valor, para um só efeito, obrigando-se por

si, herdeiros ou sucessores, na presença de duas testemunhas ao final assinados.

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QUADRO RESUMO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DE UNIDADE HABITACIONAL HIS

A.1 – IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO LOCATÁRIO:

A.1.1. Nome:

Nacionalidade: Estado Civil:

Profissão: Cart. Profissional / Outro:

RG n°: CPF n°: Nascimento:

A.1.2. Cônjuge:

Nacionalidade: Profissão:

RG. nº:

CPF nº:

Nascimento:

A.2 – IDENTIFICAÇÃO DOS DEMAIS MORADORES DA UNIDADE HABITACIONAL HIS:

A.2.1. Nome:

RG. nº.: Vínculo com o Locatário:

A.2.2. Nome:

RG. nº.: Vínculo com o Locatário:

A.2.3. Nome:

RG. nº.: Vínculo com o Locatário:

A.2.4. Nome:

RG. nº.: Vínculo com o Locatário:

A.2.5. Nome:

RG. nº.: Vínculo com o Locatário:

A.2.6. Nome:

RG. nº.: Vínculo com o Locatário:

B – UNIDADE HABITACIONAL HIS:

Espécie: Conjunto Habitacional:

Endereço: Rua Cônego Vicente Miguel Marino Nº.:

Condomínio: Bl: Apto:

Bairro: CEP: Cidade: São Paulo

C – COMPOSIÇÃO DA RENDA FAMILIAR MENSAL :

C.1. Renda Mensal do Locatário (A.1.1.): R$

C.2. Renda Mensal do Cônjuge do Locatário (A.1.2.): R$

C.3. Renda Mensal dos demais componentes (A.2.): R$

C.4. Total da Renda Mensal (C.1 + C.2 + C.3): R$

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C.5. Total da Renda em Número de Salários Mínimos:

Número de Membros da Família:

Capacidade de Endividamento:

D – DO VALOR DO ALUGUEL

D.1. Valor do Aluguel: R$

E – DATA DO VENCIMENTO

E.1. Todo dia de cada mês

E.2. Vencimento do 1º Aluguel :

E.3. Encargos no caso de atraso no pagamento:

E.3.1 Reajuste: pro rata die pelo índice de atualização dos depósitos em caderneta de poupança

E.3.2 Multa: 2%

E.3.3 Taxa de juros de mora: 1% a.m.

F – REAJUSTE DOS ALUGUEIS

Índice: variação do IPC-FIPE

Periodicidade do reajuste: anual

G – PRAZO DA LOCAÇÃO

01. Prazo: 48 (Quarenta e Oito Meses)

Data de início da vigência do contrato:

São Paulo, .

LOCADORA : ___________________________________________________________________________

_

CONCESSIONÁRIA OU SUBCONTRATADA

LOCATÁRIO:

TESTEMUNHAS:

Nome

Nome

RG nº RG nº

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PAULO COHAB-SP

179

ANEXO I – REGRAS DE CONVIVÊNCIA

1) O aluguel só poderá ser pago através de depósito ou cheque. Não será aceito o

pagamento em dinheiro. O LOCATÁRIO pagará R$ ___ ( ___ reais) como custo

operacional sempre que algum cheque seu seja recusado pela instituição financeira.

2) É obrigatório o uso de interfone para que o LOCATÁRIO permita a entrada de

visitantes no prédio. O LOCATÁRIO é responsável pelo comportamento e por

quaisquer atos dos seus visitantes.

3) O LOCATÁRIO tem o dever de conservar a limpeza do apartamento que aluga e

das áreas comuns do edifício, não podendo varrer ou jogar dejetos para os

corredores, elevadores, escadas, salões, hall de entrada, entre outros. O

LOCATÁRIO está proibido de jogar objetos da janela, de permitir que caiam da

janela ou de colocá-los na marquise.

4) O LOCATÁRIO deverá colocar o lixo doméstico em sacos plásticos e dispensá-lo

nas lixeiras coletivas. Sempre que infringir essa regra, o LOCATÁRIO será

multado em R$ ____ ( ___ reais), que deverá ser pago em até 30 (trinta) dias.

Caberá ao zelador aplicar a multa. Se a multa não for paga, o valor respectivo

poderá ser descontado do valor de aluguel pago pelo LOCATÁRIO.

5) O LOCATÁRIO deverá conservar as paredes do apartamento e das áreas comuns

do edifício, não podendo nelas escrever ou marcá-las de qualquer forma. O

LOCATÁRIO deverá pagar o custo completo da limpeza e remoção de quaisquer

marcas que ele, seus dependentes ou seus visitantes tenham causado.

6) O LOCATÁRIO deverá fazer uso adequado do sistema hidráulico e será

responsável pelo pagamento de quaisquer danos causados pelo seu uso

inapropriado.

7) O LOCATÁRIO deverá obter consentimento por escrito da LOCADORA para a

instalação de ar condicionado, que deverá atender aos requisitos técnicos

apropriados para o edifício e ser instalado adequadamente.

8) O LOCATÁRIO não poderá instalar quaisquer objetos na parte externa do edifício,

inclusive placas, cartazes e antenas.

COMPANHIA METROPOLITANA DE HABITAÇÃO DE SÃO

PAULO COHAB-SP

180

9) O LOCATÁRIO não poderá usar aparelhos sonoros nas áreas comuns (escadas,

corredores, salões, etc.), colocá-los nas janelas ou direcionar o som para fora dos

apartamentos.

10) O LOCATÁRIO, seus dependentes ou visitantes não poderão, em qualquer

hipótese, usar fogos de artifício no edifício.

11) A prisão por crime praticado nas dependências do edifício é uma violação

contratual e dá base para o imediato despejo do LOCATÁRIO.

12) O LOCATÁRIO não poderá usar tinta texturizada para pintar o apartamento. O

LOCATÁRIO deverá pagar os custos completos da remoção, incluindo materiais e

serviços usados para tanto, a serem escolhidos pela LOCADORA.

13) O LOCATÁRIO não poderá instalar antenas de quaisquer espécies no edifício sem

o consentimento por escrito da LOCADORA. Caso isso ocorra, o LOCATÁRIO

deverá arcar com todas as despesas de sua remoção, inclusive materiais e serviços

usados para tanto, a serem escolhidos pela LOCADORA.

14) O LOCATÁRIO é responsável por quaisquer danos no telhado e nas paredes do

edifício que tenham resultado da instalação de antenas, podendo a LOCADORA

descontar o valor equivalente ao custo de reparação do valor pago pelo

LOCATÁRIO a título de aluguel.

15) A LOCADORA poderá cobrar do LOCATÁRIO um valor adicional pela instalação

e uso do edifício para instalação de antenas.

16) O LOCATÁRIO não poderá colocar objetos e flores nas marquises do edifício e nas

saídas de incêndio.

17) Ao pintar as paredes do apartamento, o LOCATÁRIO deverá fazer o reboco de

modo que a superfície da parede se mantenha lisa.

18) O LOCATÁRIO não deverá permitir que seus dependentes brinquem ou

permaneçam indefinidamente nos corredores.

19) O LOCATÁRIO e seus dependentes não poderão consumir álcool, drogas ou

substâncias ilícitas nas áreas comuns do edifício.

20) O LOCATÁRIO e seus dependentes não poderão andar pelo prédio com bebidas

alcoólicas abertas, com qualquer repositório.

21) O LOCATÁRIO responderá pelos atos dos seus dependentes e visitantes.

22) O LOCATÁRIO não poderá colocar lixo no corredor, em qualquer hipótese.

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23) O LOCATÁRIO não poderá fazer barulhos altos, em qualquer horário do dia.

24) O LOCATÁRIO só poderá manter como animais domésticos: 1 (um) cachorro

pequeno, 2 (dois) gatos, 2 (dois) passarinhos e aquários de pequeno porte.

25) O LOCATÁRIO não permitirá que seus visitantes entrem com animais no edifício.

26) O LOCATÁRIO deverá receber todas as suas entregas pela entrada principal.

27) Ao realizar pedidos, O LOCATÁRIO deverá especificar o andar e o número do

apartamento ao entregador.

28) O LOCATÁRIO não poderá parar ou guardar bicicletas nos corredores ou nas áreas

comuns do edifício.

29) O LOCATÁRIO não poderá instalar esteiras fora dos apartamentos ou nos

corredores.

30) O LOCATÁRIO não poderá pintar o apartamento em cor distinta da que o recebeu

sem o prévio consentimento escrito da LOCADORA.

31) O LOCATÁRIO não poderá usar colchão de água no apartamento.

32) O LOCATÁRIO deverá usar cortina de banho e evitar espirros de água para fora do

box, e será responsável pelos danos decorrentes de espirros de água.

33) O LOCATÁRIO não poderá colar tapetes no chão do banheiro.

34) O LOCATÁRIO responderá pelos reparos necessários aos apartamentos ou áreas

comuns causados por sua falta de cuidado, má utilização ou negligência, os quais

dele serão cobrados pela LOCADORA.

35) A LOCADORA fixará outras regras de convivência sempre que elas sejam

necessárias para a segurança, cuidado e limpeza, assim como para assegurar o

conforto e o bem-estar de todos os locatários. As novas regras serão incorporadas às

presentes mediante aviso escrito aos locatários.

36) A LOCADORA não admitirá que ocupe apartamento pessoa que não atenda os

requisitos para ser usuário do serviço de HIS.

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1.9.7. Anexo 07 – Modelos e Condições Mínimas para

Garantia Contratual

Condições Mínimas Para Contratos de Seguros e Prestação de Garantias

Termos e Condições Mínimas do Seguro-Garantia

1. Tomador

1.1 Concessionária

2. Segurado

2.1 COHAB-SP

3.Objeto do Seguro

3.1 Garantir o fiel cumprimento de todas as obrigações contraídas pela Concessionária

perante o Poder Concedente, nos termos do Contrato, devendo o Segurado ser indenizado,

pelo valor fixado no item 5 abaixo, quando ocorrer qualquer descumprimento de obrigação

contratual, aplicação de penalidades e inadimplemento.

4. Instrumento

4.1. Apólice de Seguro-Garantia emitida por seguradora devidamente constituída e

autorizada a operar pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, observados os

atos normativos da SUSEP aplicáveis a seguros-garantia.

5. Valor da Garantia

5.1. A Apólice de Seguro-Garantia deverá prever os valores de indenização, para cada

período do Contrato, conforme o Contrato:

5.2 A Garantia de Execução do Contrato será reajustada anualmente, na mesma data dos

reajustes da Outorga, de acordo com a fórmula a seguir transcrita:

Gt = Gt -1 x (1 + IPCAp)

Onde:

Gt é o valor da Garantia de Execução reajustada;

Gt -1 é o valor da Garantia de Execução em vigor;

IPCAp é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo calculado pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); acumulado do período compreendido entre o

mês do ultimo reajuste e o mês do reajuste em questão.

6.Prazo

6.1. A Apólice de Seguro-Garantia deverá ter prazo mínimo de vigência de 12 (doze)

meses, devendo ser renovada em conformidade com o previsto no Contrato de Concessão.

7.Disposições Adicionais

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7.1 A Apólice de Seguro-Garantia deverá conter as seguintes disposições adicionais:

(i) Declaração da Seguradora de que conhece e aceita os termos e condições do Contrato de

Concessão e do Edital;

(ii) vedação ao cancelamento da Apólice de Seguro-Garantia por falta de pagamento total

ou parcial do prêmio;

(iii) confirmado o descumprimento pelo Tomador das obrigações cobertas pela Apólice de

Seguro-Garantia, o Segurado terá direito de exigir da Seguradora a indenização devida,

quando resultar infrutífera a notificação feita ao Tomador;

(iv) que, declarada a caducidade da Concessão, a COHAB-SP poderá executar a apólice de

seguro-garantia para ressarcimento de eventuais prejuízos; e

(v) as questões judiciais que se apresentem, entre Seguradora e Segurado, serão resolvidas

na jurisdição de domicílio do Segurado.

Os termos que não tenham sido expressamente definidos neste Anexo terão os significados

a eles atribuídos no Contrato de Concessão.

Modelo de Fiança Bancária

[local], [•] de [•] de 2012

À

COHA

B [•]

Ref.: Carta de Fiança Bancária nº. [•] (“Carta de Fiança”) R$ [·] (· Reais)

1. Pela presente Carta de Fiança, o Banco [•], com sede em [•], inscrito no

C.N.P.J.M.F. sob nº [•] (“Banco Fiador”), diretamente por si e por seus eventuais

sucessores, obriga-se perante a COHAB-SP, localizada na (...), com expressa

renúncia dos direitos previstos nos artigos 827, 835, 837, 838 e 839 da Lei nº.

10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), pelo fiel cumprimento

de todas as obrigações assumidas pela [•], empresa constituída na forma de

sociedade por ações, com sede em [Município], Estado de [•], na [endereço],

inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, do Ministério da Fazenda, sob o

nº [•], (a “Afiançada”), no Contrato de Concessão de obra pública de habitação de

interesse social, vinculada a projetos associados (“Contrato”), celebrado entre a

COHAB-SP e a Afiançada, cuja celebração ocorreu em [•], cujos termos,

cláusulas e condições o Banco Fiador declara expressamente conhecer e aceitar.

2. Em consequência desta Carta de Fiança, obriga-se o Banco Fiador a pagar à

COHAB-SP, no caso de descumprimento das obrigações assumidas pela

Afiançada no Contrato, os valores indicados a seguir, para cada período da

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Concessão:

(Valores conforme o Contrato)

OBS(1): Os valores indicados acima deverão ser reajustados anualmente, na mesma data

dos reajustes da Outorga, de acordo com a fórmula a seguir:

Ft = Ft -1 x (1 + IPCAp)

Onde:

Ft é o valor da Fiança reajustada;

Ft -1 é o valor da Fiança em vigor;

IPCAp é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo calculado pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); acumulado do período compreendido entre o

mês do ultimo reajuste e o mês do reajuste em questão.

3. Obriga-se, ainda, o Banco Fiador, no âmbito dos valores acima indicados, a pagar

pelos prejuízos causados pela Afiançada, bem como multas aplicadas pela

COHAB-SP relacionadas ao Contrato, valores decorrentes de inadimplemento

contratual, comprometendo-se a efetuar os pagamentos oriundos destes títulos

quando lhe forem exigidos, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, contado

a partir do recebimento, pelo Banco Fiador, da notificação escrita encaminhada pela

COHAB-SP.

4. O Banco Fiador não poderá admitir nenhuma objeção ou oposição da Afiançada ou

por ela invocada para o fim de se escusar do cumprimento da obrigação assumida

perante a COHAB-SP nos termos desta Carta de Fiança.

5. O Banco Fiador e a Afiançada não poderão alterar qualquer dos termos da Fiança

sem a prévia e expressa autorização da COHAB-SP.

6. Sempre que a Afiançada se utilizar de parte do total da Fiança, o Banco Fiador

obriga-se a efetuar imediata notificação à Afiançada para que esta proceda, dentro

de 10 (dez) dias úteis da data da utilização, à recomposição do montante integral da

Fiança.

7. Na hipótese de a COHAB-SP ingressar em juízo para demandar o cumprimento da

obrigação a que se refere a presente Carta de Fiança, fica o Banco Fiador obrigado

ao pagamento das despesas judiciais ou extrajudiciais.

8. A Fiança vigorará pelo prazo mínimo de 1 (um) ano, contados desta data, conforme

as condições mencionadas na Cláusula do Contrato.

9. Declara o Banco Fiador que:

9.1 a presente Carta de Fiança está devidamente contabilizada, observando integralmente

os regulamentos do Banco Central do Brasil atualmente em vigor, além de atender aos

preceitos da Legislação Bancária aplicável;

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9.2 os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a Fiança em seu nome e em

sua responsabilidade; e

9.3 seu capital social é de R$ [•] (• Reais), estando autorizado pelo Banco Central do

Brasil a expedir Cartas de Fiança, e que o valor da presente Carta de Fiança, no montante

de R$ [•] (• Reais), encontra-se dentro dos limites que lhe são autorizados pelo Banco

Central do Brasil.

10. Os termos que não tenham sido expressamente definidos nesta Carta de Fiança terão os

significados a eles atribuídos no Contrato de Concessão.

__________________________________________

[assinatura dos procuradores com firma reconhecida]

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Testemunha

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Testemunha