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EDITAL 46/2014 PREGÃO ELETRÔNICO 30/2014 A Empresa Gaúcha de Rodovias S/A, autorizada no expediente administrativo n.º 002772-04.96/14-6, torna público que realizará licitação, na modalidade PREGÃO ELETRÔNICO, com o critério de julgamento do tipo MENOR PREÇO, sob a forma de EXECUÇÃO INDIRETA, regime de execução EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, nas condições previstas neste edital e seus anexos, regendo-se Lei Estadual nº 13.191, de 30 de junho de 2009, Decretos Estaduais nº 42.434 de 09 de setembro de 2003 alterado pelo 45.744, de 08 de julho de 2008, subsidiada pelas normas da Lei Federal n.º 8.666/93, Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, Lei Federal n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, Decreto Federal nº 5450, de 31 de Maio de 2005; Lei Estadual nº 11.389, de 25 de novembro de 1999, Decreto Estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003, Lei Estadual nº 10.697, de 12 de janeiro de 1996 e alterações posteriores, Decreto Estadual nº 36.601/96, de 10 de abril de 1996 alterado pelo Decreto nº 39.734, de 23 de setembro de 1999 e Instrução Normativa CAGE nº 02/96. MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO TIPO DE LICITAÇÃO MENOR PREÇO DATA INÍCIO RECEBIMENTO PROPOSTAS 16/01/2015, às 11:00 horas ABERTURA DAS PROPOSTAS 29/01/2015, às 10:00 horas publicação 16/01/2015 INICIO DA DISPUTA 29/01/2015, às 10:10 horas LOCAL www.pregaobanrisul.com.br FORMALIZAÇÃO DE CONSULTAS lic itacao@egr.rs.gov.br REFERÊNCIA DE TEMPO Horário do Brasília (DF) 1. DO OBJETO 1.1. Contratação de empresa para elaboração de Projeto Executivo de 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres a serem instaladas nas Rodovias ERS 239, ERS 240 e ERS 040, nos municípios de Campo Bom, Parobé, Sapiranga, Taquara, Portão e Viamão. 2.DO EDITAL E DO TERMO DE REFERÊNCIA 2.1.Cópia do presente edital e de seus anexos poderão ser obtidas através do site www.egr.rs.gov.br ou www.pregaobanrisul.com.br . Edital 46/2014 - Pregão Eletrônico 30/2014 EGR - EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS S/A. Av. Borges de Medeiros, 261 - 3º andar - CEP: 90020-020 - Porto Alegre / RS - Fone: 51 3225-2192

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EDITAL 46/2014PREGÃO ELETRÔNICO 30/2014

A Empresa Gaúcha de Rodovias S/A, autorizada no expediente administrativo n.º 002772-04.96/14-6, torna público que realizará licitação, na modalidade PREGÃO ELETRÔNICO, com o critério de julgamento do tipo MENOR PREÇO, sob a forma de EXECUÇÃO INDIRETA, regime de execução EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO, nas condições previstas neste edital e seus anexos, regendo-se Lei Estadual nº 13.191, de 30 de junho de 2009, Decretos Estaduais nº 42.434 de 09 de setembro de 2003 alterado pelo 45.744, de 08 de julho de 2008, subsidiada pelas normas da Lei Federal n.º 8.666/93, Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, Lei Federal n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, Decreto Federal nº 5450, de 31 de Maio de 2005; Lei Estadual nº 11.389, de 25 de novembro de 1999, Decreto Estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003, Lei Estadual nº 10.697, de 12 de janeiro de 1996 e alterações posteriores, Decreto Estadual nº 36.601/96, de 10 de abril de 1996 alterado pelo Decreto nº 39.734, de 23 de setembro de 1999 e Instrução Normativa CAGE nº 02/96.

MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICOTIPO DE LICITAÇÃO MENOR PREÇODATA INÍCIO RECEBIMENTO PROPOSTAS 16/01/2015, às 11:00 horas

ABERTURA DAS PROPOSTAS 29/01/2015, às 10:00 horas publicação 16/01/2015

INICIO DA DISPUTA 29/01/2015, às 10:10 horasLOCAL www.pregaobanrisul.com.br

FORMALIZAÇÃO DE CONSULTAS [email protected]

REFERÊNCIA DE TEMPO Horário do Brasília (DF)

1. DO OBJETO

1.1. Contratação de empresa para elaboração de Projeto Executivo de 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres a serem instaladas nas Rodovias ERS 239, ERS 240 e ERS 040, nos municípios de Campo Bom, Parobé, Sapiranga, Taquara, Portão e Viamão.

2.DO EDITAL E DO TERMO DE REFERÊNCIA2.1.Cópia do presente edital e de seus anexos poderão ser obtidas através do site www.egr.rs.gov.br ou www.pregaobanrisul.com.br .

Edital 46/2014 - Pregão Eletrônico 30/2014

EGR - EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS S/A.Av. Borges de Medeiros, 261 - 3º andar - CEP: 90020-020 - Porto Alegre / RS - Fone: 51 3225-2192

3.DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO3.1.Poderão participar desta Licitação qualquer pessoa jurídica cujo objeto social seja compatível com o objeto da licitação e que atenda a todas as exigências estabelecidas neste Edital e seus Anexos.3.2. Não poderá participar desta licitação empresa enquadrada em qualquer das seguintes hipóteses:a) que, direta ou indiretamente, mantenha sociedade ou participação com servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação, considerada participação indireta a existência de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou trabalhista;b) que não atenda as condições estabelecidas neste instrumento convocatório ou não apresente documentos nele exigidos;c) cujo ramo de atividade não seja compatível com o objeto desta licitação;d) que se encontre sob falência, dissolução ou liquidação; recuperação judicial ou extrajudicial, ou sob concurso de credores;e) que se encontre inscrita no Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual – CFIL/RS;f) que tenha sido declarada inidônea para licitar ou contratar com a Administração Pública, na esfera Federal, Estadual ou Municipal;g) cujo administrador, proprietário ou sócio com poder de direção seja familiar (cônjuge, companheiro(a) ou parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau, inclusive) de agente público, preste serviços ou desenvolva projeto no Órgão ou Entidade da Administração Pública Estadual em que este exerça cargo em comissão ou função de confiança por meio de: contrato de serviço terceirizado; contratos pertinentes a obras, serviços e à aquisição de bens; ou convênios e os instrumentos equivalentes, conforme Decreto Estadual 48.705/2011.3.3.É permitida a participação sob forma de consórcios:3.3.1 Da participação de consórciosA participação das empresas se fará isoladamente ou através de consórcio de empresas, sendo que neste último caso deverá ser seguido e apresentado o que segue:a) comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;b) indicação da empresa responsável pelo consórcio que deverá atender às condições de liderança, sendo que será a líder obrigatoriamente aquela que possuir a maior participação no consórcio, ou que dispuser do maior Patrimônio Líquido quando as participações forem iguais;b1) No consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras (desde que regularmente estabelecidas no país) a liderança caberá, obrigatoriamente, à empresa brasileira;c) documentos exigidos para habilitação por parte de cada consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação;d) declaração de responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos praticados em consórcio, tanto na fase de Licitação quanto na de execução do Contrato.

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e) caso o consórcio seja declarado vencedor, o mesmo fica obrigado a promover, antes da celebração do Contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso referido na alínea “a” supra.3.3.2. É vedada a participação de empresa consorciada através de mais de um consórcio ou isoladamente consoante art.33, inciso IV da Lei nº 8.666/93; 3.4 É permitida a subcontratação, desde que aprovada previamente pela CONTRATANTE; observando-se o seguinte:a) O licitante vencedor poderá, sem prejuízo das suas responsabilidades contratuais e legais, subcontratar parte do serviço, até o limite estabelecido de 30 % (trinta por cento), desde que não alterem as cláusulas pactuadas;b) Para assinatura do termo de contrato o licitante vencedor deverá apresentar o contrato firmado entre a licitante e a empresa subcontratada, demonstrando vínculo entre as mesmas para a prestação dos serviços da presente licitação.c) A empresa subcontratada deverá apresentar a mesma documentação exigida para contratada quanto a habilitação.3.5. É permitida a participação de empresas estrangeiras desde que apresente Decreto de autorização para funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedida pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir e, ainda, atenda as exigências de habilitação mediante documentos equivalentes, autenticados pelo respectivos consulados e traduzidos por tradutor juramentado, devendo ter representação legal no Brasil com poderes expressos para receber citação e responder administrativa ou judicialmente.

4. DA IMPUGNAÇÃO DO EDITAL4.1. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar o presente Edital por irregularidade de aplicação de dispositivo legal, devendo encaminhar através do e-mail [email protected] até 2 (dois) dias úteis antes da data definida no preâmbulo para a sessão pública da licitação, devendo o pregoeiro julgar e responder à impugnação em até 24 (vinte e quatro) horas a contar do recebimento da impugnação em atendimento a Lei Estadual 13.191/2009 (art. 18). 4.2. Decairá do direito de impugnação dos termos do Edital de Pregão, o licitante que não se manifestar até 02 (dois) dias úteis antes da data de abertura da sessão do pregão, apontando as falhas ou irregularidades que o viciaram, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.4.3.A impugnação feita tempestivamente não impedirá a licitante de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente, nos termos dos § 2º e § 3º, do art. 41 da Lei nº 8.666/93.4.4. Acolhida a impugnação da licitante contra o instrumento convocatório, será definida e publicada nova data para realização do certame caso a alteração afete a formulação de propostas; caso contrário permanecerá a data aprazada para abertura (art. 20 Lei nº Estadual 13.191/2009);

5. DAS INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS5.1 Pedidos de Esclarecimentos ao edital, deverão ser dirigidos à GLIC até 3 (três) dias úteis anteriores à data fixada para abertura da sessão pública,

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exclusivamente por meio eletrônico via internet, no endereço: [email protected] (art. 19 da Lei Estadual 13.191/2009).

6. DA REPRESENTAÇÃO E DO CREDENCIAMENTO6.1. Para acesso ao sistema eletrônico, os interessados em participar do Pregão Eletrônico deverão dispor de chave de identificação e senha pessoal (intransferíveis) junto ao provedor do sistema através do site www.pregaobanrisul.com.br necessitando estar credenciadas junto à Sessão de Cadastro da Central de Compras/RS – CELIC, podendo também ser acessada através do site www.celic.rs.gov.br.6.2. O credenciamento da licitante e de seu representante legal junto ao sistema eletrônico implica a responsabilidade legal pelos atos praticados e a presunção de capacidade técnica para realização das transações inerentes ao Pregão Eletrônico.6.3. A chave de identificação e a senha recebida junto a CELIC poderão ser utilizadas em qualquer Pregão Eletrônico, salvo quando canceladas por solicitação do credenciado ou outro fato impeditivo de participação de licitação em órgãos públicos.6.4. É de exclusiva responsabilidade do usuário o sigilo da senha, bem como seu uso em qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao BANRISUL S/A. (provedor do sistema) ou a EGR responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros.

7. DO CRITÉRIO DE JULGAMENTO7.1.As propostas das licitantes, apresentadas de acordo com as especificações e exigências deste edital, serão julgadas pelo MENOR PREÇO, pela ordem crescente dos preços propostos.

8. CRITÉRIO DE ACEITABILIDADE DOS PREÇOS8.1 Serão considerados excessivos, acarretando a desclassificação da proposta final, o preço global superior e unitário superior ao estabelecido como valor máximo estimado obtido através da média aritmética dos orçamentos; havendo divergência entre os valores, unitário e global, será considerado como correto o valor unitário.

9. DA PROPOSTA

9.1 A proposta deverá estar assinada pelo licitante ou seu representante legal, redigida em português, de forma clara, não podendo ser manuscrita e nem conter rasuras ou entrelinhas e incluirá:

9.1.1.Orçamento discriminado, seguindo a mesma estrutura do orçamento de referência da Administração, sem acréscimo ou supressão de itens ou modificação de quantitativos, apresentando preços unitários e global dos materiais e serviços, bem como o total da proposta, expresso em moeda corrente nacional, devendo o preço incluir todas as despesas com encargos fiscais, comerciais, sociais, trabalhistas e outros pertinentes ao objeto licitado;

9.1.2. Declaração do proponente de que sua proposta vigorará pelo prazo Edital 46/2014 - Pregão Eletrônico 30/2014

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mínimo de 60 dias, a contar da data marcada para este pregão eletrônico. No silêncio da proposta, subentende-se validade de 60 dias.

10. DA SESSÃO DO PREGÃO

10.1. A participação dos interessados, no dia e hora fixados no preâmbulo deste Edital, dar-se-á por meio de digitação da senha privativa do licitante e subsequente encaminhamento da proposta de preços com valores expressos na moeda oficial do Brasil, exclusivamente por meio eletrônico.10.2. A partir do horário previsto neste edital, terá início a sessão pública do pregão eletrônico, com a divulgação das propostas de preços recebidas em perfeita consonância com as especificações e condições de fornecimento detalhadas neste edital.10.3. O pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando aquelas que não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos no edital.10.4. A desclassificação de proposta será sempre fundamentada e registrada no sistema com acompanhamento em tempo real por todos os participantes.10.5. As informações das propostas classificadas, contendo a descrição do objeto, valor e eventuais anexos estarão disponíveis na internet.10.6. O sistema ordenará, automaticamente, as propostas classificadas pelo pregoeiro, sendo que somente estas participarão da fase de lance.10.7. Classificadas as propostas, dar-se-á início a etapa competitiva, onde será considerado como primeiro lance a proposta inicial de menor valor. Em seguida, os licitantes poderão encaminhar lances exclusivamente por meio do sistema eletrônico, sendo o licitante imediatamente informado do seu recebimento e respectivo horário de registro e valor.10.8. Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observados o horário fixado e as regras de aceitação.10.9. O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado pelo sistema.10.10. Não serão aceitos dois ou mais lances iguais, prevalecendo aquele que for recebido e registrado primeiro.10.11. Durante o transcurso da sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real, do valor do menor lance registrado que tenha sido apresentado pelos demais licitantes, vedada a identificação do detentor do lance.10.12. A etapa de lances da sessão pública, prevista no edital, será encerrada mediante aviso de fechamento iminente dos lances, emitido pelo sistema eletrônico aos licitantes, após o que transcorrerá um período de tempo de até trinta minutos, aleatoriamente determinado também pelo sistema eletrônico, findo o qual será automaticamente encerrada a recepção dos lances.10.13. Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta ao licitante que tenha apresentado lance mais vantajoso, para que seja obtida melhor proposta, observado o critério de julgamento, não se admitindo negociar condições diferentes daquelas previstas no edital. A negociação poderá ser acompanhada pelos demais licitantes.

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10.14. O pregoeiro anunciará o licitante vencedor imediatamente após o encerramento da etapa de lances da sessão pública ou, quando for o caso, após negociação direta e decisão pelo pregoeiro acerca da aceitação do lance de menor valor.10.15. No caso de desconexão do pregoeiro, no decorrer da etapa competitiva, o sistema eletrônico poderá permanecer acessível aos licitantes para recepção de lances. O pregoeiro retomará sua atuação, quando possível, sem prejuízo dos atos realizados.10.16. Quando a desconexão persistir por mais de 10 (dez) minutos, a sessão do pregão será suspensa e terá reinício somente após comunicação expressa aos participantes, via endereço eletrônico utilizado para divulgação.10.17. A indicação do lance vencedor, a classificação dos lances apresentados e demais informações relativas à sessão pública do pregão constarão de ata divulgada no sistema eletrônico, sem prejuízo das demais formas de publicidade previstas na legislação pertinente.

11. DA CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS

11.1. Encerrada a etapa de lances, o Pregoeiro examinará a aceitabilidade da melhor oferta, quanto ao objeto e valor, decidindo motivadamente a respeito.11.2. Caso não realizem lances, será verificada a conformidade entre a proposta de menor preço e o valor estimado da contratação.11.3. Havendo apenas uma oferta e desde que atenda a todos os termos do edital e que seu preço seja compatível com o valor estimado da contratação, esta poderá ser aceita.11.4. Sendo aceitável a oferta de menor preço, o sistema informará quem é o licitante detentor da melhor oferta e este deverá apresentar proposta final;

11.4.1. O licitante detentor da melhor oferta deverá apresentar os documentos de habilitação originais ou autenticados consoante item 14; devendo esta comprovação ser encaminhada, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis, a contar da publicação da ata de aprovação da amostra, para o seguinte endereço: Av. Borges de Medeiros nº 261, 3º andar- Bairro Centro, Porto Alegre- RS, CEP 90020-020 – GLIC.

11.5. Considera-se inaceitável, para todos os fins aqui dispostos, a proposta que não atender às exigências fixadas neste Edital ou determinar preços manifestamente inexequíveis.11.6. Quando necessário, o pregoeiro poderá solicitar ao licitante que demonstre a exequibilidade de seus preços.11.7. Constatado o atendimento pleno às exigências editalícias, será declarado o proponente vencedor.11.8. Se a proposta ou lance de menor valor não for aceitável ou se o licitante não atender às exigências habilitatórias, serão convocados os demais licitantes, na ordem de classificação, para exame de seus documentos de habilitação, até a apuração de uma proposta que atenda ao edital, sendo o respectivo proponente declarado vencedor.

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11.9. Após a apuração da menor proposta válida, observada a classificação das propostas até o momento, será assegurado às pequenas empresas o direito de preferência à contratação, observadas as seguintes regras:11.17. Da sessão, o sistema gerará ata circunstanciada, na qual estarão registrados todos os atos do procedimento e as ocorrências relevantes, que estará disponível para consulta no site www.pregaobanrisul.com.br

12. DA PROPOSTA VENCEDORA

12.1. Encerrada a etapa de lances, o pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço em relação ao valor estimado para contratação e verificará a habilitação do licitante.

12.1.1. Ao final da sessão, o licitante vencedor do(s) lote(s) deverá encaminhar a proposta final, com os respectivos valores em conformidade com o valor do lance vencedor e critérios definidos no edital, bem como, os documentos habilitatórios constantes do item 15 para o e-mail [email protected] no prazo de até 2 horas.

12.2. Se a proposta não for aceitável ou se o licitante não atender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará a proposta subsequente e, assim sucessivamente, na ordem de classificação, até a apuração de uma proposta que atenda ao edital;12.3. Nesta etapa, o pregoeiro poderá negociar com o licitante para que seja obtida melhor proposta.12.4. As concorrentes remanescentes convocadas ficam obrigadas a atender a convocação, no prazo fixado pela EGR S/A ressalvados os casos de vencimento das respectivas propostas, sujeitando-se às penalidades cabíveis no caso de recusa ou de não atendimento das condições de habilitação;12.5. Será declarado vencedor o licitante que atender as exigências deste instrumento e que for detentor do lance de melhor preço, ofertado eletronicamente.

13. DA HABILITAÇÃO13.1 O(s) documentos originais ou cópias autenticadas dos documentos enviados eletronicamente e proposta final assinada e atualizada deverão ser entregues no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, contados da adjudicação no sistema. 13.2 Os documentos relativos à fase de habilitação deverão ser originais, cópias autenticadas ou cópias simples acompanhadas dos originais, para verificação da autenticidade das cópias e posterior devolução, salvo os documentos cuja autenticidade poderá ser verificada na internet, que poderão ser cópias simples, caso em que o(a) pregoeiro(a), se entender necessário, poderá diligenciar na internet para averiguar a autenticidade dos mesmos, habilitando ou não a licitante em função desta diligência. Não serão admitidas cópias em papel termo sensível (fax).13.3 Os licitantes deverão, ainda, apresentar declaração de que atendem a todas as exigências de habilitação e de que não foram declaradas inidôneas para licitar com o

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Poder Público, em qualquer das suas esferas; bem como, de que não emprega menor (Anexo II).13.4. Se a empresa for optante pelo SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte), deverá apresentar a declaração do mesmo.13.5. O licitante que apresentar o Certificado de Fornecedor do Estado – CFE, só terá validade se acompanhado do respectivo Anexo, e substituem os documentos de habilitação que nele constam: Certidão Negativa Federal, Certidão Negativa Estadual e Certidão Negativa Municipal; Certificado CAGE(Certificado de Capacidade Financeira Relativa de Licitantes); Certidão Negativa de Débitos Previdenciários (INSS); Registro Profissional; Certificado de Regularidade do FGTS; Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas e Certidão de Falência e Concordata;

13.5.1. Caso o CFE esteja válido mas algum(ns) dos documentos referidos no Anexo do Certificado de Fornecedor do Estado esteja vencido; deve ser anexado documento correspondente com data de validade válida;

13.5.2. No caso da licitante optar pela apresentação de balanço patrimonial e demonstrações contábeis; acompanhado do Anexo II do Decreto nº 36601/96: A documentação necessária para a comprovação da capacidade econômico-financeira da licitante será constituída pelas demonstrações contábeis constantes do balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício e notas explicativas, referente ao último exercício encerrado. De acordo com a data de abertura da licitação, há a impossibilidade de se exigir o balanço patrimonial antes do decurso do prazo de quatro meses seguintes ao término deste. Neste caso, poderão ser apresentadas as demonstrações contábeis do penúltimo exercício social. No caso das Sociedades Anônimas ou de empresas que publicarem seus balanços na forma da Lei 6404/76, deverá ser apresentada a publicação no Diário Oficial. Para as demais empresas, as demonstrações contábeis deverão apresentar comprovação de registro no órgão competente. A documentação das sociedades comerciais deverá atender também ao dispositivo da INDNRC 107/2008 (Instrução Normativa do Departamento Nacional de Registro do Comércio).

I) As empresas que não tenham concluído seu primeiro exercício social deverão apresentar o balanço de abertura contendo todos os fatos contábeis relativos à instalação da nova empresa, certificado por contador devidamente inscrito no órgão de classe correspondente.II) O balanço de abertura apresentado deverá estar registrado no órgão competente.III) Quando se tratar de empresa individual ou sociedade limitada, a Administração se reservará o direito de exigir a apresentação do livro diário onde as demonstrações contábeis foram transcritas.IV) A documentação necessária para comprovação da capacidade econômico-financeira constituir-se-á:

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Para as Sociedades Anônimas, da publicação do Diário Oficial:a) das demonstrações contábeis exigidas pela Lei nº. 6404/1976, inclusive notas explicativas;b) ata da Assembleia Geral que aprovou as demonstrações contábeis.c) do parecer dos auditores independentes.d) para atendimento do item ”b” em substituição a publicação no Diário Oficial, será aceito a cópia autenticada da ata da Assembleia geral que aprovou as demonstrações contábeis com o devido registro na Junta Comercial.e) para atendimento do item “c” as companhias de capital fechado apresentarão o parecer dos auditores independentes, se houver.

Para as demais sociedades:As empresas com escrituração digital deverão apresentar: impressão do arquivo gerado pelo SPED Contábil constante na sede da empresa, apresentando:a) Termo de Autenticação com a identificação do Autenticador – Junta Comercial (impresso do arquivo SPED Contábil);b) Termo de Abertura e Encerramento (impresso do arquivo SPED Contábil);c) Balanço Patrimonial (impresso do arquivo SPED Contábil);d) Demonstração do Resultado do Exercício (impresso do arquivo SPED Contábil);e) Campo J800 com as Notas Explicativas.

OBS: Para a sociedade limitada poderá ser apresentada cópia autenticada da publicação em Diário Oficial das demonstrações contábeis (letra “c”, “d” e “e”) em substituição ao SPED Contábil (letras “a”, “b”, “c”, “d” e “e”).

As empresas com escrituração meio papel deverão apresentar: cópia autenticada das páginas do livro diário devidamente registrado no órgão competente, como segue:a) Termos de abertura e encerramento;b) Balanço Patrimonial;c) Demonstrações do Resultado do Exercício;d) Notas Explicativas.

13.6. Para fins de habilitação, o licitante vencedor deverá apresentar os seguintes documentos:

13.6.1. HABILITAÇÃO JURIDICA

I- cópia da Cédula de Identidade do responsável legal;

II- registro comercial, no caso de empresa individual;

III- ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de

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sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;

IV- inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

V- decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

13.6.2. REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA

I- Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), dentro de seu prazo de validade ou em conformidade com a Instrução Normativa SRF nº. 568/2005.

II- Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei. A prova de regularidade fiscal deverá abranger todos os tributos e será efetuada através da apresentação dos seguintes documentos:a) Certidão, negativa ou positiva com efeitos de negativa, de Tributos Federais, expedida pelo Ministério da Fazenda / Secretaria da Receita Federal, dentro de seu prazo de validade.

b) Certidão, negativa ou positiva com efeitos de negativa, quanto à Dívida Ativa da União, expedida pelo Ministério da Fazenda / Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, dentro de seu prazo de validade.

c) Certidão, negativa ou positiva com efeitos de negativa, de Tributos Estaduais, expedida pela Secretaria e/ou Delegacias da Fazenda Estadual, dentro de seu prazo de validade.

d) Certidão, negativa ou positiva com efeitos de negativa, de Tributos Municipais, expedida pela Secretaria Municipal da Fazenda do Município relativo ao domicílio ou sede da licitante, dentro de seu prazo de validade.

III- Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei. IV- Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.

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13.6.3. QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

I- Certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da licitante, emitida num prazo máximo de 90 dias da data de realização do certame, conforme disposto no art. 9º, § 3º, da Instrução Normativa n.º 002/2003 CELIC.II- Balanço Patrimonial com Notas Explicativas e Demonstrações Contábeis do último exercício social, já exigíveis, apresentados na forma da lei e do Decreto Estadual nº 36.601/96, vedada a apresentação por meio de balancetes ou balanços provisórios.III- Anexo II do Decreto Estadual nº 36.601, de 10-04-1996, ou seja, Análise Contábil da Capacidade Financeira de Licitante; ou sua substituição pelo Certificado de Capacidade Financeira Relativa de Licitantes emitido pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE; devidamente preenchido de acordo com o disposto na legislação referida e alterações, bem como, Instruções Normativas CAGE nº 02/96 e 01/99; 13.6.4. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

13.6.4.1.A proponente deverá apresentar Atestado de Capacidade Técnica, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove que a licitante já realizou serviço similar e/ou compatível em características técnicas com o objeto licitado;

13.6.4.1.1.O atestado deve descrever a(s) atividades, bem como o período em que se realizou;

13.6.4.1.2.Serão admitidos atestados emitidos no exterior em nome da licitante ou de empresa do mesmo grupo econômico e/ou empresarial da licitante brasileira, devendo ser anexados documentos que comprovem a existência do grupo econômico e/ou empresarial.

13.6.4.2. Certidão de regularidade profissional da licitante, do responsável técnico indicado;

13.6.4.3.Declaração formal de indicação do(s) Responsável (eis) Técnico(s) pela execução do objeto da licitação, assinada por representante legal ou por procurador / credenciado, munido de procuração hábil, nos termos da Lei;

13.6.4.4. Comprovação por parte das licitantes de que possuem em seu quadro permanente o responsável técnico que se responsabilizará pelos serviços a serem executados. Tal comprovação deverá vir acompanhada de: a) comprovante de registro junto ao Conselho de Classe competente por meio de certificado de registro profissional, devidamente atualizado, ou documento equivalente; e

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b) comprovação demonstrando que o responsável técnico pertence ao quadro permanente da pessoa jurídica licitante, por meio da apresentação de cópia da CTPS ou mediante apresentação de cópia do contrato social, quando tratar-se de sócio cotista ou diretor da pessoa jurídica licitante;

14. DOS RECURSOS

14.1. Declarada a vencedora, qualquer licitante que desejar recorrer poderá, durante a sessão pública, de forma imediata e motivada, em campo próprio do sistema (sala de disputa/mensagens desbloqueadas), manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 20 (vinte) minutos.

14.1.1. Caso interposto o recurso, as razões deste deverão ser dirigidas ao(a) pregoeiro(a) e remetido via correio para o endereço: Av. Borges de Medeiros, 261, 3º andar, Porto Alegre/ RS, CEP 90020-020 , no prazo de 03 (três) dias a contar da manifestação no sistema, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para, querendo, apresentarem contrarrazões em igual prazo, que começara a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses. Será considerado apenas o recebimento, pelo(a) pregoeiro(a), dos documentos, e não sua postagem.

14.2. A falta de manifestação imediata e motivada da licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto, pelo(a) pregoeiro(a), ao vencedor do certame.14.3. Não serão conhecidos as impugnações e os recursos apresentados fora do prazo legal e/ou subscritos por representante não habilitado legalmente ou não identificado no processo ou, ainda, que não atendam as condições estabelecidas neste Edital.14.4. Não será concedido prazo para recursos sobre assuntos meramente protelatórios ou quando não justificada a intenção de interpor o recurso pelo licitante.14.5. O acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;14.6. Havendo recursos, o(a) pregoeiro(a) apreciará os mesmos e, caso não reconsidere sua posição, caberá à Autoridade Competente a decisão em grau final.

15. DA ADJUDICAÇÃO

15.1. O objeto será adjudicado pelo pregoeiro, quando não houver recurso.

15.2. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos praticados, a autoridade competente, após consulta e verificação de inexistência de inscrição no CFIL/RS, adjudicará o objeto e homologará o procedimento licitatório.

15.3. A licitante vencedora deverá assinar o contrato em até 5 (cinco) dias úteis após a convocação para o ato.

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15.4. A licitante vencedora chamada a assinar o contrato se não comparecer estará sujeita a multa e ainda poderá responder por perdas e danos ficando a critério da Administração interpor ação civil para ressarcir o Estado dos prejuízos causados.

16. PRAZOS

16.1. O pagamento será efetuado em até 30 dias após o protocolo da Nota Fiscal na sede da EGR, com o aceite da Gerência da Faixa de Domínio, observando-se as fases do projeto, da seguinte forma:

• 20% ao final da 1ª fase;

• 30% ao final da 2ª fase;

• 50% ao final da 3ª e última fase.

17. DAS PENALIDADES

17.1. No caso de infringência aos regramentos deste certame, uma vez não sendo considerada satisfatória a justificativa apresentada pelo licitante, ser-lhe-ão aplicadas penalidades em relação à sua participação em licitações, sem prejuízo das demais sanções estabelecidas no artigo 87 da Lei Federal nº 8.666 de 21 de junho de 1993, bem como no Decreto Estadual nº 42.250 de 19 de maio de 2003, e art. 28 da Lei 13.191/99, tudo em consonância com as situações e os prazos abaixo indicados.

17.1.1. Advertência por escrito;

17.1.2. Suspensão, sendo descredenciado e ficando impedido de licitar e de contratar com o Estado do Rio Grande do Sul, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas no edital e das demais cominações legais, o licitante que:

a) Deixar de entregar documentação exigida neste edital;b) Apresentar documentação falsa;c) Não mantiver a proposta;d) Comportar-se de modo inidôneo;e) Não obedecer aos prazos estipulados neste Edital;f) Fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal.

17.1.3. Declaração de Inidoneidade para licitar com a Administração Pública Estadual, nos casos de não reabilitação da situação de suspensão, além do integral ressarcimento à administração estadual pelos prejuízos causados e o cumprimento de pena ou sua absolvição, se for o caso, de acordo com o descrito no artigo 87 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e do inciso II do § 2º do art. 8° do Decreto n° 42.250/03.

17.2. As sanções de suspensão e de declaração de inidoneidade levam à inclusão do licitante no CFIL/RS.

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17.3. O saneamento integral, pelo fornecedor, da inadimplência ou a sua reabilitação das demais irregularidades que deram origem a sua inclusão no CFIL/RS, determinará a sua imediata exclusão do Cadastro pelo Ordenador de Despesa competente e o restabelecimento do direito de licitar e contratar com a Administração Pública Estadual, observado o prazo de cumprimento de suspensão imposto anteriormente.

17.4. A aplicação de sanções não exime o contratado da obrigação de reparar os danos, perdas ou prejuízos que sua conduta venha a causar ao Estado. 18. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

18.1. Os licitantes são responsáveis pela fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase da licitação.18.2. As normas que disciplinam este Pregão serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre as interessadas, sem comprometimento da segurança do futuro contrato.18.3. O desatendimento de exigências formais não essenciais não importará no afastamento da licitante, desde que seja possível a aferição da sua qualificação e a exata compreensão da sua proposta, durante a realização da sessão pública de Pregão.18.4. A homologação do resultado desta licitação não implicará direito à contratação.18.5. Este Edital e seus anexos, bem como a proposta vencedora, farão parte integrante do instrumento de contrato, como se nele estivessem transcritos.18.6. Os casos não previstos neste Edital serão decididos pelo Pregoeiro.18.7. É facultado ao Pregoeiro ou à Autoridade Competente:a) Promover diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo, sendo vedada à inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta;b) Convocar as licitantes para quaisquer esclarecimentos porventura necessários ao entendimento de suas propostas;c) Determinar prazo para atendimento, pelos licitantes, de esclarecimentos adicionais, sob pena de desclassificação ou inabilitação.18.8. Aos casos omissos aplicam-se as disposições constantes na Lei nº 10.520/2002, Lei Estadual nº 13.191/2009 e subsidiariamente a Lei Federal nº 8.666/1993.18.9. Fica eleito o Foro da Comarca de Porto Alegre, para dirimir questões relativas ao presente Edital, com exclusão de qualquer outro.

19. DOS ANEXOS19.1. São partes integrantes deste Edital:

Anexo I - Termo de Referência;Anexo II - Declaração de que não emprega menor;Anexo III - Modelo de Declaração de Cumprimento dos Requisitos de habilitação;Anexo IV - Minuta de Contrato;

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Anexo V - Documento de Capacidade Financeira (Modelo ACF)Anexo VI – Plantas baixas, imagens 3D e implantações.

Para obter maiores informações sobre como participar do Pregão eletrônico, a empresa poderá entrar em contato com a Empresa Gaúcha de Rodovias S/A – Av. Borges de Medeiros 261, 3º andar, centro, Porto Alegre, RS, CEP: 90020-020, CNPJ: 16.987.837/0001-06, Fone: 51 32252192 ou e-mail: [email protected].

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2015.

Bárbara Paladino Cardozo Luiz Carlos Bertotto Pregoeira Diretor Presidente

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ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE PASSARELAS DE PEDESTRES EM RODOVIAS DA EGR

1. OBJETO / DEFINIÇÕES / INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

1.1 OBJETO

O Termo de Referência tem por objeto a definição dos requisitos e condições necessárias à contratação de Empresa para elaborar Projeto Executivo de 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres a serem instaladas nas Rodovias ERS 239, ERS 240 e ERS 040, nos municípios de Campo Bom, Parobé, Sapiranga, Taquara, Portão e Viamão. A seguir, são apre-sentadas as localizações de cada uma das passarelas a serem projetadas:

• Passarela 1 – ERS – 239, em frente à Vila Brito, nas proximidades do Km 24 (Campo Bom);

• Passarela 2 – ERS – 239, próximo à Rua Cruzeiro do Sul, junto à Empresa Beira Rio, Zona In-dustrial, nas proximidades do Km 29 (Sapiranga);

• Passarela 3 – ERS – 239, próximo à Empresa Plast Cromo, nas proximidades do Km 43 (Paro -bé);

• Passarela 4 – ERS – 239, no entorno da Rua Federação, ligando os bairros Morro do Leôncio e Ronda, nas proximidades do Km 51 (Taquara);

• Passarela 5 – ERS – 240, próximo à lombada eletrônica no bairro Portão Velho, nas proximida -des do Km 9 (Portão);

• Passarela 6 – ERS – 040, próximo ao Colégio Rui Barbosa, nas proximidades do Km 32 (Via -mão).

1.2 DEFINIÇÕES / INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

Denomina-se Projeto Executivo de passarelas para pedestres, o conjunto de elementos necessári-os e suficientes para completa execução da obra, de acordo com as normas pertinentes da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (inciso X do Art. 6°, da Lei 8666/93) e das normas do DNER e DNIT.

O projeto executivo será desenvolvido de acordo com as orientações contidas na IS-228 das Dire-trizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos Básicos / Instruções de Serviço, do DNIT (Publicação IPR-726) e no Manual de Projeto de Obras de Arte Especiais, do DNER.

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Devem também ser consideradas as prescrições da Lei n° 10.098, de 19/12/2000 e da Norma ABNT NBR-9050 (Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mo-biliário e equipamentos urbanos).

1.2.1 Rodovias

ERS – 239, ERS – 240 e ERS - 040.

1.2.2 Trechos

Passarela 1 - 239ERS0010 - ACESSO A DOIS IRMÃOS - ENTR. ERS-010 (P/ CAMPO BOM)

Passarela 2 – 239ERS0040 - SAPIRANGA - ACESSO A ARARICÁ

Passarela 3 – 239ERS0055 - ENTR. ERS-464 (CAMPO VICENTE) – PAROBÉ

Passarela 4 – 239ERS0070 - ENTR. ERS-115 (P/ IGREJINHA) - ENTR. ERS-020(A) (TAQUARA)

Passarela 5 – 240ERS0020 - ENTR. ERS-239 (P/ ESTÂNCIA VELHA) - ENTR. ERS-122 (RINCÃO DO CASCALHO)

Passarela 6 – 040ERS0050 - ENTR.ERS118 (P/PASSO FIÚZA) - CAPÃO DA PORTEIRA

1.2.3 Permite participação de Consórcios ou empresas estrangeiras

Sim.

1.2.4 Permite Subcontratação

Sim.

1.2.5 Tipo de licitação

Menor preço.

1.2.6 Execução

Execução indireta com empreitada por preço unitário.

2. JUSTIFICATIVA

A realização da licitação para projeto executivo das 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres a serem instaladas nas rodovias ERS – 240, ERS – 239 e ERS - 040, decorre do fato da necessidade urgente da Administração Pública em realizar a execução destas obras que influem diretamente na segurança dos usuários.

Observa-se o aumento do número de indústrias e de atividades comerciais localizadas ao longo das rodovias, o que acarreta maior tráfego de pedestres, além do adensamento populacional. Es-tes fatos justificam a necessidade de projeto de passarelas com o objetivo de proporcionar maior segurança ao tráfego da região e reduzir o número de acidentes.

Na concepção do projeto arquitetônico, optou-se por utilizar escada e elevador para reduzir cus-tos de materiais, uma vez que rampas, com inclinação máxima de 8,33%, assim como prescreve a

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NBR 9050, demandam a construção de estruturas muito extensas para transpor a altura da passa-rela.

3. MODELO ARQUITETÔNICO-ESTRUTURAL

Para decisão sobre o modelo arquitetônico-estrutural da passarela, primeiramente, escolheu-se o material a ser empregado: o aço. A escolha baseou-se nas seguintes questões:

• Passarelas em aço são mais comumente utilizadas para situações em que a interrupção do trá-fego de vias de grande movimento é necessária para sua construção;

• Estruturas metálicas demandam menores áreas de canteiro, pois têm um ciclo produtivo mais simplificado, e, via de regra, têm tempo executivo menor.

4. DESCRIÇÃO DETALHADA DO OBJETO

Compreende a seleção de Empresa para a elaboração de Projeto Executivo (detalhado a seguir) de 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres (com escada e elevador panorâmico) a serem instaladas nas rodovias ERS-239, ERS-240 e ERS-040/ RS, em conformidade com o Ante-projeto Arquitetônico elaborado pela EGR, disponível para consulta na Gerência de Faixa de Do-mínio.

Do projeto executivo deverão constar o projeto detalhado em planta e perfil, as seções transver-sais, os elementos estruturais construtivos, inclusive dos elevadores, os elementos de proteção ao pedestre-usuário, os elementos referentes a canteiros, meios-fios, drenos, cercas, alambrados de bloqueio. Constarão também os elementos de iluminação, as seções típicas dos acessos dos pedestres e portadores de necessidades especiais à passarela, com desenhos, memória de cálcu-lo, quantitativos, composições de custos unitários e especificações dos materiais, levando-se em conta o constante do item 3.2 da IS-228 das Diretrizes Básicas, do DNIT e do Capítulo 3 do Manu-al de Projeto de Obras de Arte Especiais, do DNER.

O Projeto Executivo deverá abranger:

• Estudo de interferências – (*06 unidades)

Vistoria do trecho e elaboração de levantamento fotográfico, indicações de confrontações e limi -tes, árvores, obstáculos naturais ou artificiais existentes, níveis;

Disponibilidade de atendimento de energia elétrica de baixa tensão para os elevadores e ilumina-ção da passarela (caso haja somente disponibilidade de atendimento de energia elétrica de alta tensão – prever no projeto subestação transformadora);

Diagnóstico das instalações físicas (drenagem, rede de lógica, rede elétrica, esgoto sanitário e ou-tros) existentes no trecho e que venham a interferir na implantação do projeto.

A EGR fornecerá uma sugestão de local para implantação de cada passarela, que deverá ser avali -ado com este Estudo de Interferências.

• Estudos Geotécnicos – (*06 unidades)

Sondagem a percussão com perfuração em solo com 4 furos;

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Croqui de Localização de Furos de Sondagem;

Boletins para estudo das alternativas de localização das passarelas.

Este estudo deverá atender o preconizado na Instrução de Serviço IS-206, do DNIT.

• Levantamento Topográfico (Planialtimétrico) – (*06 unidades)

Este estudo deverá atender o preconizado nas Instruções de Serviços IS-204 e IS-205, do DNIT.

• Projeto de Terraplenagem – (*06 unidades)

Este projeto deverá atender o preconizado na Instrução de Serviço IS-209, do DNIT.

• Projeto de Fundações – (*06 unidades)

Elaboração de planta de fundações e detalhes.

A solução para as fundações fica condicionada aos dados obtidos através das sondagens e pelo reconhecimento do subsolo.

• Projeto Estrutural – (*02 unidades / 24m e 28m)

Elaboração das plantas de estrutura, cortes e detalhes;

Memórias de cálculo, que serão executadas de acordo com as normas e especificações vigentes, compreendendo no mínimo:

- Descrição minuciosa do sistema estrutural;

- Hipóteses gerais de cálculo;

- Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes, móveis, acidentais e outras, para cada elemento estrutural;

- Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos estruturais;

- Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade com as especifi -cações;

- Modelagem e desenvolvimento dos estágios construtivos da superestrutura;

- Plano detalhado de montagem dos vãos metálicos, tanto sobre a rodovia como nos acessos.

Quando os cálculos estruturais são efetuados com auxílio de computadores, fornecer detalhada-mente informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e resultados obtidos.

Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra, condizentes com os cálculos, incluindo os detalhes das ligações das peças de aço e de suas emendas. Dos dese -nhos de Projeto deverão constar todas as informações e detalhes necessários para que o Forne-cedor das estruturas metálicas possa desenvolver seus desenhos de fabricação. Tais desenhos não podem de forma alguma alterar o projeto conceitual.

• Projeto Luminotécnico/Elétrico – (*02 unidades / 24m e 28m)

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Prever iluminação embutida no guarda-corpo ou no tabuleiro da passarela, prever também abas-tecimento de energia para os elevadores.

Elaboração de plantas e detalhes;

Projeto de subestação transformadora (caso necessário);

Memórias de cálculo;

Planilha com quantitativo.

• Projeto de SPDA – Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica – e Aterramento – (*02 unidades)

Este será desenvolvido em conformidade com as normas vigentes (ABNT).

• Projeto de Elevadores – (*01 unidade)

Especificação de equipamentos;

Especificação de equipamentos de combate a incêndio (caso necessário);

Este projeto atenderá as normas técnicas brasileiras.

*As unidades indicadas são para efeito de indenização.

• Relatórios Técnicos (Planilha Orçamentária / Memorial Descritivo / Memória de cálculo dos quantitativos / Plano de Execução)

As quantidades dos serviços a executar e todos os materiais a serem empregados deverão ser dis-criminados, pormenorizadamente, calculados e quantificados. A apresentação de memória de cálculo dos quantitativos é obrigatória.

Serão listados e quantificados, ainda, os serviços preliminares de instalação, desvio, iluminações e sinalização de obra, etc., necessários à execução dos serviços, bem como os de manutenção das condições de segurança e os serviços complementares, pinturas, sinalização, etc. Assim, deverão, para o plano executivo da obra, ser apresentadas as recomendações do desvio de tráfego.

O Plano de Execução da obra deverá observar as determinações da EGR, avaliando em particular as questões referentes ao manejo de equipamentos, atendendo aos específicos problemas de desvio do tráfego e da sinalização.

No plano, ainda, deverá ser avaliada a repercussão do uso de equipamentos e as soluções inédi -tas, caso venham a ser adotadas.

Deverão ser obedecidas as Normas Técnicas das Companhias Distribuidoras de Energia Elétrica, no que tange aos gabaritos horizontal e vertical, preservando-se as distâncias mínimas recomen-dadas da OAE (Obra de Arte Especial) às linhas de transmissão.

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Deverão ser projetados o alargamento do terrapleno existente para inserção de passeio de pe-destres, obras de contenção, drenagem e respectivas obras complementares para segurança e conforto do pedestre.

Deverão, ainda, ser apresentadas orientações para uma boa condução da obra, seu prazo de exe -cução, recomendações especiais e outros comentários julgados pertinentes.

O Plano deverá conter necessariamente a definição de medidas mitigadoras do impacto no tráfe-go local, equipamentos a serem empregados e o tempo necessário para a operação. As opera-ções que necessitem de mudanças no tráfego deverão ocorrer no horário de menos fluxo (perío-do noturno) e com duração de no máximo 4 horas. A operação de trânsito nesse período ficará a cargo da EGR e PRE.

O Plano de Execução da obra será definido por intermédio de texto explicativo e da elaboração dos seguintes documentos:

- Cronograma físico, com prazos e datas favoráveis para início dos serviços;

- Relação do equipamento mínimo previsto para a execução dos serviços;

- Cronograma de utilização dos equipamentos;

- Relação do pessoal técnico necessário para a execução dos serviços.

Além das Instruções de Serviço, o Contratado deverá levar em conta, na elaboração dos serviços, todos Manuais de Projeto cabíveis em cada item definido no Termo de Referência e as Diretrizes Básicas Para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT, introduzindo as adequações necessárias, em face do estabelecido neste documento e, também, das peculiaridades deste lote.

O detalhamento do projeto Executivo será acompanhado pela equipe de Gerência de Faixa de Domínio da EGR, mediante reuniões técnicas periódicas, a serem convocadas pelo órgão ou su-geridas pela contratada, de acordo com o andamento dos serviços, num processo de troca de ideias e sugestões, para que o resultado final seja o mais fidedigno possível ao Anteprojeto apre-sentado. Atas circunstanciadas serão lavradas como registro das decisões a serem seguidas no trabalho.

5. CONSIDERAÇÕES GERAIS

As passarelas para pedestres constituem-se essencialmente, em tipos de obras de arte especiais. Desta forma, na elaboração dos projetos de passarelas, não obstantes características peculiares, obrigatoriamente deverão ser observadas as linhas gerais da Instrução de Serviço: ISF 216: Proje-to de Obras de Arte Especiais, do DNIT.

As passarelas em questão serão projetadas conforme o seguinte tipo:

- Sobrejacente: em nível superior à superestrutura da via permanente. As passarelas sobreja-centes serão projetadas a céu aberto. Será adotada estrutura metálica como elemento estru-tural.

No projeto das passarelas para pedestres deverão ser observados os seguintes dados geométri-cos e elementos de proteção ao pedestre:

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- Seção horizontal: tabuleiro com largura mínima livre de 1,50m para permitir a passagem de pedestres, caminhando em sentidos contrários;

- Seção vertical: guarda-corpo com altura mínima de 1m, construído em aço, fixado ao viga-mento principal do tabuleiro;

- A altura livre entre a pista de rolamento e a base da estrutura do vão central da passarela deverá ser de no mínimo 5,6m;

- As passarelas estender-se-ão em direção transversal e posição superposta ao eixo longitudi-nal da plataforma do corpo estradal. Deverão ser desenvolvidos duas tipologias de projetos para passarela: com vão central de 24m e vão central de 28m.

- Sinalização: a área contígua à passarela deverá ser fartamente sinalizada, através de sinaliza-ção horizontal e vertical, com utilização de placas indicativas e de advertência aos pedestres e motoristas. Os projetos de comunicação visual e de sinalização serão desenvolvidos pela EGR e posteriormente disponibilizados para a empresa vencedora da licitação, escolhida para de-senvolver os demais projetos.

Para os acessos às passarelas, serão adotadas soluções que utilizem escadas e elevadores.

A área adjacente ao local do projeto, deverá estar bloqueada por dispositivos, com altura míni-ma de 1,5m, fixado nos canteiros centrais das rodovias, com extensão de pelo menos 50m para cada lado do eixo longitudinal da obra, induzindo o pedestre à travessia pela passarela.

O projeto da passarela deverá ser constituído, desde que técnica e economicamente viável, por formas que confiram esbeltez e leveza à estrutura.

6. FASES DO PROJETO

A elaboração do projeto executivo deverá observar as seguintes fases:

1ª Fase: Inicialmente, os profissionais responsáveis pela elaboração do projeto executivo deve-rão obter todas as informações necessárias para a elaboração dos projetos, devendo para tanto efetuar visita aos locais das obras, efetuar consulta a órgãos públicos, e demais providências ne -cessárias à obtenção completa das informações, com a realização dos seguintes itens:

• Estudo de interferências;

• Sondagens;

• Estudos Geotécnicos;

• Levantamento Topográfico.

Com esses dados levantados, será apresentado um relatório e realizada uma reunião com a equi-pe técnica da EGR, onde a Contratada deverá apresentar uma proposição para a locação de cada passarela, antes de prosseguir para 2ª fase.

2ª Fase: Aprovação das soluções adotadas para a elaboração dos projetos e desenvolvimento do projeto executivo. A Contratada providenciará a representação gráfica com plantas, cortes, es-

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quemas e detalhes necessários, assim como um relatório, que deverão ser submetidos à aprova-ção da EGR. Os seguintes projetos deverão ser entregues nessa fase:

• Projeto de Fundações;

• Projeto Estrutural;

• Projeto Luminotécnico/Elétrico.

Tais projetos poderão sofrer alterações e ajustes, conforme deliberação em reunião com a EGR, até a entrega final na 3ª fase.

3ª Fase: Aprovadas as soluções adotadas para a elaboração dos projetos executivos, a Contrata-da deverá entregar, nesta última fase, todos os projetos completos e relatórios técnicos, confor-me descrição detalhada no item 4.

Reuniões adicionais, que porventura se façam necessárias, poderão ser sugeridas pela Contrata-da ou mesmo pela EGR.

7. PAGAMENTO

O pagamento será efetuado de acordo com as fases do projeto, da seguinte forma:

• 20% ao final da 1ª fase;

• 30% ao final da 2ª fase;

• 50% ao final da 3ª e última fase.

8. APRESENTAÇÃO

Os trabalhos deverão ser apresentados de acordo com a IS 228 das Diretrizes Básicas para Elabo-ração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos Básicos/Instruções de Serviços (Publicação IPR-726) e com as Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Instru-ções para Apresentação de Relatórios, 2006, do DNIT (Publicação IPR-727).

Os projetos deverão ter nível executivo e deverão permitir sua inclusão direta em Editais que vi -sem à contratação e implantação das respectivas obras.

O fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) assinada pelo responsável técni-co, nos respectivos órgãos de classe, deverá fazer parte integrante da documentação a ser forne-cida. A Contratada deverá emitir tantas ARTs quantas forem as áreas técnicas envolvidas com os respectivos profissionais.

A Impressão Definitiva do Projeto, além das vias impressas será, também, encaminhada em CD-ROM, organizada da seguinte forma:

• CD No 01 - Projeto Executivo (sem orçamento)

• CD No 02 - Orçamento e Plano de Execução da Obra.

Nesta fase, a apresentação do projeto far-se-á através do Relatório Final do Projeto Executivo de Engenharia correspondente, constituído dos seguintes volumes:

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RELATÓRIO FINALVolume Espécie Discriminação / Matéria Formato

1 Relatório do Projeto

- Texto – resumo da solução estrutural adotada dos seguintes elementos: proteção ao usuário-pedestre, tipo de passarela adotada, acessos, elevadores, elementos de iluminação, pisos e alambrado de bloqueio ao acesso de pedestres, elementos geométricos intervenientes.

A4

2 Projeto de Execução

- Desenhos, plantas, perfis e seções transversais e típicas para fins de visualização e esclareci-mento, da solução estrutural da passarela, dos elementos de proteção ao pedestre-usuário, dos acessos, dos pisos, dos elevadores, do alam-brado de bloqueio ao acesso de pedestres, dos elementos geométricos intervenientes e dos elementos eventuais de iluminação;- Quadro-resumo contendo os quantitativos de materiais, serviços e equipamentos e respecti-vas especificações;- Arquivos digitais das plantas, perfis e seções transversais compatíveis com “Software” de CAD.

A1/A3

3 Memória Justificati-va

- Memória Descritiva e Justificativa dos Projetos Elaborados

A4

3B Memória de Cálculo das Estruturas

- Memória de cálculo das soluções estruturais A4

4 Orçamento e Plano de Execução

- Relação dos materiais, serviços e equipamen-tos, inclusive respectivas especificações;- Custos unitários dos materiais, serviços e equi-pamentos;- Cronograma físico;

A4

As escalas dos desenhos devem ser:

- série normal – 1:200, 1:100, 1:75, 1:50, 1:25, 1:20;

- série especial – 1:10, 1:5, 1:2, 1:1.

A série especial destina-se à representação de detalhes. Na série normal deve ser dada a prefe -rência às escalas 1:200, 1:100 e 1:50, considerando a compatibilidade com as dimensões da fo-lha dos desenhos.

9. PRAZO DE EXECUÇÃO

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O prazo de execução e entrega do serviço será de 60 (sessenta) dias corridos, após a ordem de início. Este prazo poderá ser prorrogado mediante solicitação expressa, devidamente justificada e aceita pela Contratante, nos termos da Lei 8.666/93 e suas alterações.

10. RECEBIMENTO DO OBJETO

O objeto final será recebido no protocolo da EGR (Gerência de Pessoas), na Av. Borges de Medei -ros, 261 / 3º andar, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação de 7 dias pela Gerência de Faixa de Domínio, que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

11. MODELO DE PROPOSTA

ITEM UNIDADE QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL

Estudo de Interferências un 6

Sondagem a Percussão un 6

Mobilização de equipamentos de sonda-gem

un 1

Estudos Geotécnicos un 6

Levantamento Topográfico un 6

Projeto de Terraplenagem un 6

Projeto de Fundações un 6

Projeto Estrutural – Passarela vão de 28m un 1

Projeto Estrutural – Passarela vão de 24m un 1

Projeto Luminotécnico / Elétrico un 2

Projeto de SPDA un 2

Projeto de elevadores un 1

Orçamento, memoriais e Plano de Execu-ção

un 2

VALOR TOTAL R$

No valor da proposta, deverão estar inclusos materiais, mão de obra e equipamentos, deslocamentos das equipes de campo, os custos diretos e indiretos, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários e comerciais, impostos, custos de emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART

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ANEXO II - DECLARAÇÃO DE QUE NÃO EMPREGA MENOR

Ref.: (identificação da licitação)

....................................., inscrito no CNPJ nº ..................................., por intermédio de seu representante legal o(a) Sr(a) .............................., portador(a) da Carteira de Identidade nº....................e do CPF nº ............................, DECLARA, para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.

Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ). ...........................................(data)

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ANEXO III - MODELO DE DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO, DE QUE NÃO ESTÁ TEMPORARIAMENTE SUSPENSA DE PARTICIPAR EM LICITAÇÃO E IMPEDIDA DE CONTRATAR COM A ADMINISTRAÇÃO, DE QUE NÃO FOI DECLARADA INIDÔNEA PARA LICITAR OU CONTRATAR COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE CUMPRIMENTO DO ART. 27, INC. V, DA LEI Nº. 8.666/93.

Através da presente, declaramos que a empresa ..................................................................... CNPJ nº....................., cumpre plenamente os requisitos de habilitação da licitação instaurada pela Empresa Gaúcha de Rodovias S/A / Gerência de Licitações e Compras (GLIC).

Declaramos também que a empresa não está temporariamente suspensa de participar em licitação e impedida de contratar com a Administração, não foi declarada inidônea para licitar e contratar com a Administração Pública, bem como não possui, em seu quadro de pessoal, empregado ou associado menor de dezoito anos realizando trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e/ou menor de dezesseis anos, em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos, nos termos do art. 27, inc. V, da Lei nº.8.666/93.

Declaramos, ainda, que todo e qualquer fato que importe em modificação da situação ora afirmada será imediatamente comunicada, por escrito, a Gerência de Licitações e Compras da Empresa Gaúcha de Rodovias S/A.

.................................., ............ de ............................ de 2015.

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ANEXO IV – MINUTA CONTRATUAL

Contratação de empresa para elaboração Projeto Executivo de 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres a serem instaladas nas Rodovias ERS 239, ERS 240 e ERS 040, nos municípios de Campo Bom, Parobé, Sapiranga, Taquara, Portão e Viamão.

A EMPRESA GAÚCHA DE RODOVIAS S/A – EGR, doravante denominada CONTRATANTE, sediada na Avenida Borges de Medeiros, nº 261, 3º andar, CEP 90.020-020, Porto Alegre/RS, inscrita no CNPJ 16.987.837/0001-06 e Inscrição Estadual Isento (autorizada pela Lei 14.033 de 29 de junho de 2012, instituída pelo Decreto Estadual nº 49.593 de 19 de setembro de 2012), neste ato representada pelo Sr. Diretor Presidente, Luiz Carlos Bertotto, portador da cédula de identidade RG nº 900.299.244-5 e CPF nº 366.945.920-00, e pelo Diretor Técnico, Sr. Manoel João Souza de Freitas, portador da cédula de identidade RG nº 900.527.677-1 e inscrito no CPF sob o nº 122.542.400-30, de outro, doravante denominada CONTRATADA a ............, pessoa jurídica de direito privado, com sede em ............, inscrita no CNPJ ...., representada neste ato pelo ..........., CPF .......... e RG .............., resolvem celebrar o presente instrumento contratual para a prestação dos serviços descritos na Cláusula Primeira.

O presente contrato tem seu respectivo fundamento e finalidade na consecução do objeto contratado, descrito abaixo, constante no processo administrativo nº 002772-04.96/14-6, Pregão Eletrônico nº 30/2014, Edital nº 46/2014, regendo-se Lei Estadual nº 13.191, de 30 de junho de 2009, Decretos Estaduais nº 42.434 de 09 de setembro de 2003 alterado pelo 45.744, de 08 de julho de 2008, subsidiada pelas normas da Lei Federal n.º 8.666/93, Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, Lei Federal n.º 10.520, de 17 de julho de 2002, Decreto Federal nº 5450, de 31 de maio de 2005; Lei Estadual nº 11.389, de 25 de novembro de 1999, Decreto Estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003, Lei Estadual nº 10.697, de 12 de janeiro de 1996 e alterações posteriores, Decreto Estadual nº 36.601/96, de 10 de abril de 1996 alterado pelo Decreto nº 39.734, de 23 de setembro de 1999 e Instrução Normativa CAGE nº 02/96, assim como pelos termos das cláusulas a seguir expressas, definidoras dos direitos, obrigações e responsabilidades das partes.

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CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO E ESPECIFICAÇÕES

1.1 Elaboração Projeto Executivo de 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres a serem instaladas nas Rodovias ERS 239, ERS 240 e ERS 040, nos municípios de Campo Bom, Parobé, Sapiranga, Taquara, Portão e Viamão, em conformidade com Termo de Referência (Anexo I) e demais Anexos, que são partes integrantes e complementares do Edital.

1.2. Especificações:

1.2.1. As 06 (seis) passarelas metálicas para travessia de pedestres a serem proje-tadas para futuramente serem instaladas nas Rodovias ERS 239, ERS 240 e ERS 040, nos municípios de Campo Bom, Parobé, Sapiranga, Taquara, Portão e Viamão tem as seguintes localizações:

Passarela 1 – ERS – 239, em frente à Vila Brito, nas proximidades do Km 24 (Campo Bom);

Passarela 2 – ERS – 239, próximo à Rua Cruzeiro do Sul, junto à Empresa Beira Rio, Zona Industrial, nas proximidades do Km 29 (Sapiranga);

Passarela 3 – ERS – 239, próximo à Empresa Plast Cromo, nas proximidades do Km 43 (Parobé);

Passarela 4 – ERS – 239, no entorno da Rua Federação, ligando os bairros Mor-ro do Leôncio e Ronda, nas proximidades do Km 51 (Taquara);

Passarela 5 – ERS – 240, próximo à lombada eletrônica no bairro Portão Velho, nas proximidades do Km 9 (Portão);

Passarela 6 – ERS – 040, próximo ao Colégio Rui Barbosa, nas proximidades do Km 32 (Viamão).

1.2.2. Do projeto executivo deverão constar o projeto detalhado em planta e per-fil, as seções transversais, os elementos estruturais construtivos, inclusive dos elevadores, os elementos de proteção ao pedestre-usuário, os elementos refe-rentes a canteiros, meios-fios, drenos, cercas, alambrados de bloqueio. Consta-rão também os elementos de iluminação, as seções típicas dos acessos dos pe-destres e portadores de necessidades especiais à passarela, com desenhos, me-mória de cálculo, quantitativos, composições de custos unitários e especificações dos materiais, levando-se em conta o constante do item 3.2 da IS-228 das Diretri-zes Básicas, do DNIT e do Capítulo 3 do Manual de Projeto de Obras de Arte Es-peciais, do DNER.

1.2.2.1. O Projeto Executivo deverá abranger:

• Estudo de interferências – (*06 unidades)

Vistoria do trecho e elaboração de levantamento fotográfico, indicações de con-

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frontações e limites, árvores, obstáculos naturais ou artificiais existentes, níveis;

Disponibilidade de atendimento de energia elétrica de baixa tensão para os ele-vadores e iluminação da passarela (caso haja somente disponibilidade de atendi-mento de energia elétrica de alta tensão – prever no projeto subestação transfor-madora);

Diagnóstico das instalações físicas (drenagem, rede de lógica, rede elétrica, es-goto sanitário e outros) existentes no trecho e que venham a interferir na implan-tação do projeto.

A EGR fornecerá uma sugestão de local para implantação de cada passarela, que deverá ser avaliado com este Estudo de Interferências.

• Estudos Geotécnicos – (*06 unidades)

Sondagem a percussão com perfuração em solo com 4 furos;

Croqui de Localização de Furos de Sondagem;

Boletins para estudo das alternativas de localização das passarelas.

Este estudo deverá atender o preconizado na Instrução de Serviço IS-206, do DNIT.

• Levantamento Topográfico (Planialtimétrico) – (*06 unidades)

Este estudo deverá atender o preconizado nas Instruções de Serviços IS-204 e IS-205, do DNIT.

• Projeto de Terraplenagem – (*06 unidades)

Este projeto deverá atender o preconizado na Instrução de Serviço IS-209, do DNIT.

• Projeto de Fundações – (*06 unidades)

Elaboração de planta de fundações e detalhes.

A solução para as fundações fica condicionada aos dados obtidos através das sondagens e pelo reconhecimento do subsolo.

• Projeto Estrutural – (*02 unidades / 24m e 28m)

Elaboração das plantas de estrutura, cortes e detalhes;

Memórias de cálculo, que serão executadas de acordo com as normas e especifi-cações vigentes, compreendendo no mínimo:

- Descrição minuciosa do sistema estrutural;

- Hipóteses gerais de cálculo;

- Cálculo dos esforços solicitantes, devidos às cargas permanentes, móveis, Edital 46/2014 - Pregão Eletrônico 30/2014

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acidentais e outras, para cada elemento estrutural;

- Dimensionamento e verificação da resistência de todos os elementos estrutu-rais;

- Verificação das taxas de trabalho de todos os materiais e sua compatibilidade com as especificações;

- Modelagem e desenvolvimento dos estágios construtivos da superestrutura;

- Plano detalhado de montagem dos vãos metálicos, tanto sobre a rodovia como nos acessos.

Quando os cálculos estruturais são efetuados com auxílio de computadores, for-necer detalhadamente informações sobre o programa utilizado, dados de entrada e resultados obtidos.

Deverão ser apresentados todos os elementos necessários à execução da obra, condizentes com os cálculos, incluindo os detalhes das ligações das peças de aço e de suas emendas. Dos desenhos de Projeto deverão constar todas as in-formações e detalhes necessários para que o Fornecedor das estruturas metáli-cas possa desenvolver seus desenhos de fabricação. Tais desenhos não podem de forma alguma alterar o projeto conceitual.

• Projeto Luminotécnico/Elétrico – (*02 unidades / 24m e 28m)

Prever iluminação embutida no guarda-corpo ou no tabuleiro da passarela, pre-ver também abastecimento de energia para os elevadores.

Elaboração de plantas e detalhes;

Projeto de subestação transformadora (caso necessário);

Memórias de cálculo;

Planilha com quantitativo.

• Projeto de SPDA – Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica – e Aterramento – (*02 unidades)

Este será desenvolvido em conformidade com as normas vigentes (ABNT).

• Projeto de Elevadores – (*01 unidade)

Especificação de equipamentos;

Especificação de equipamentos de combate a incêndio (caso necessário);

Este projeto atenderá as normas técnicas brasileiras.

*As unidades indicadas são para efeito de indenização.

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• Relatórios Técnicos (Planilha Orçamentária / Memorial Descritivo / Me-mória de cálculo dos quantitativos / Plano de Execução)

As quantidades dos serviços a executar e todos os materiais a serem emprega-dos deverão ser discriminados, pormenorizadamente, calculados e quantificados. A apresentação de memória de cálculo dos quantitativos é obrigatória.

Serão listados e quantificados, ainda, os serviços preliminares de instalação, desvio, iluminações e sinalização de obra, etc., necessários à execução dos ser-viços, bem como os de manutenção das condições de segurança e os serviços complementares, pinturas, sinalização, etc. Assim, deverão, para o plano executi-vo da obra, ser apresentadas as recomendações do desvio de tráfego.

O Plano de Execução da obra deverá observar as determinações da EGR, avali-ando em particular as questões referentes ao manejo de equipamentos, atenden-do aos específicos problemas de desvio do tráfego e da sinalização.

No plano, ainda, deverá ser avaliada a repercussão do uso de equipamentos e as soluções inéditas, caso venham a ser adotadas.

Deverão ser obedecidas as Normas Técnicas das Companhias Distribuidoras de Energia Elétrica, no que tange aos gabaritos horizontal e vertical, preservando-se as distâncias mínimas recomendadas da OAE (Obra de Arte Especial) às linhas de transmissão.

Deverão ser projetados o alargamento do terrapleno existente para inserção de passeio de pedestres, obras de contenção, drenagem e respectivas obras com-plementares para segurança e conforto do pedestre.

Deverão, ainda, ser apresentadas orientações para uma boa condução da obra, seu prazo de execução, recomendações especiais e outros comentários julgados pertinentes.

O Plano deverá conter necessariamente a definição de medidas mitigadoras do impacto no tráfego local, equipamentos a serem empregados e o tempo necessá-rio para a operação. As operações que necessitem de mudanças no tráfego de-verão ocorrer no horário de menos fluxo (período noturno) e com duração de no máximo 4 horas. A operação de trânsito nesse período ficará a cargo da EGR e PRE.

O Plano de Execução da obra será definido por intermédio de texto explicativo e da elaboração dos seguintes documentos:

- Cronograma físico, com prazos e datas favoráveis para início dos serviços;

- Relação do equipamento mínimo previsto para a execução dos serviços;

- Cronograma de utilização dos equipamentos;

- Relação do pessoal técnico necessário para a execução dos serviços.

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Além das Instruções de Serviço, o Contratado deverá levar em conta, na elabo-ração dos serviços, todos Manuais de Projeto cabíveis em cada item definido no Termo de Referência e as Diretrizes Básicas Para Elaboração de Estudos e Pro-jetos Rodoviários do DNIT, introduzindo as adequações necessárias, em face do estabelecido neste documento e, também, das peculiaridades deste lote.

O detalhamento do projeto Executivo será acompanhado pela equipe de Gerên-cia de Faixa de Domínio da EGR, mediante reuniões técnicas periódicas, a se-rem convocadas pelo órgão ou sugeridas pela contratada, de acordo com o an-damento dos serviços, num processo de troca de ideias e sugestões, para que o resultado final seja o mais fidedigno possível ao Anteprojeto apresentado. Atas circunstanciadas serão lavradas como registro das decisões a serem seguidas no trabalho.

1.2.2.2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

As passarelas para pedestres constituem-se essencialmente, em tipos de obras de arte especiais. Desta forma, na elaboração dos projetos de passarelas, não obstantes características peculiares, obrigatoriamente deverão ser observadas as linhas gerais da Instrução de Serviço: ISF 216: Projeto de Obras de Arte Espe-ciais, do DNIT.

As passarelas em questão serão projetadas conforme o seguinte tipo:

- Sobrejacente: em nível superior à superestrutura da via permanente. As passarelas sobrejacentes serão projetadas a céu aberto. Será adotada estru-tura metálica como elemento estrutural.

No projeto das passarelas para pedestres deverão ser observados os seguintes dados geométricos e elementos de proteção ao pedestre:

- Seção horizontal: tabuleiro com largura mínima livre de 1,50m para permitir a passagem de pedestres, caminhando em sentidos contrários;

- Seção vertical: guarda-corpo com altura mínima de 1m, construído em aço, fixado ao vigamento principal do tabuleiro;

- A altura livre entre a pista de rolamento e a base da estrutura do vão central da passarela deverá ser de no mínimo 5,6m;

- As passarelas estender-se-ão em direção transversal e posição superposta ao eixo longitudinal da plataforma do corpo estradal. Deverão ser desenvolvi-dos duas tipologias de projetos para passarela: com vão central de 24m e vão central de 28m.

- Sinalização: a área contígua à passarela deverá ser fartamente sinalizada, através de sinalização horizontal e vertical, com utilização de placas indicati-vas e de advertência aos pedestres e motoristas. Os projetos de comunicação visual e de sinalização serão desenvolvidos pela EGR e posteriormente dispo-

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nibilizados para a empresa vencedora da licitação, escolhida para desenvol-ver os demais projetos.

Para os acessos às passarelas, serão adotadas soluções que utilizem escadas e elevadores.

A área adjacente ao local do projeto, deverá estar bloqueada por dispositivos, com altura mínima de 1,5m, fixado nos canteiros centrais das rodovias, com ex-tensão de pelo menos 50m para cada lado do eixo longitudinal da obra, induzin-do o pedestre à travessia pela passarela.

O projeto da passarela deverá ser constituído, desde que técnica e economica-mente viável, por formas que confiram esbeltez e leveza à estrutura.

1.2.3. FASES DO PROJETO

A elaboração do projeto executivo deverá observar as seguintes fases:

1ª Fase: Inicialmente, os profissionais responsáveis pela elaboração do projeto executivo deverão obter todas as informações necessárias para a elaboração dos projetos, devendo para tanto efetuar visita aos locais das obras, efetuar con-sulta a órgãos públicos, e demais providências necessárias à obtenção completa das informações, com a realização dos seguintes itens:

• Estudo de interferências;

• Sondagens;

• Estudos Geotécnicos;

• Levantamento Topográfico.

Com esses dados levantados, será apresentado um relatório e realizada uma reunião com a equipe técnica da EGR, onde a Contratada deverá apresentar uma proposição para a locação de cada passarela, antes de prosseguir para 2ª fase.

2ª Fase: Aprovação das soluções adotadas para a elaboração dos projetos e de-senvolvimento do projeto executivo. A Contratada providenciará a representação gráfica com plantas, cortes, esquemas e detalhes necessários, assim como um relatório, que deverão ser submetidos à aprovação da EGR. Os seguintes proje-tos deverão ser entregues nessa fase:

• Projeto de Fundações;

• Projeto Estrutural;

• Projeto Luminotécnico/Elétrico.

Tais projetos poderão sofrer alterações e ajustes, conforme deliberação em reu-nião com a EGR, até a entrega final na 3ª fase.

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3ª Fase: Aprovadas as soluções adotadas para a elaboração dos projetos exe-cutivos, a Contratada deverá entregar, nesta última fase, todos os projetos com-pletos e relatórios técnicos, conforme descrição detalhada no item 4 do termo de referência (anexo I do Edital n.º46/2014).

Reuniões adicionais, que porventura se façam necessárias, poderão ser sugeri-das pela Contratada ou mesmo pela EGR.

CLÁUSULA SEGUNDA - DO PREÇO

2.1. O preço do objeto em questão será de R$ XXXXX (XXXXX), conforme constante da proposta vencedora da licitação, aceito pela CONTRATADA, entendido este como preço justo e suficiente para a total execução do presente objeto.

CLÁUSULA TERCEIRA - DO RECURSO FINANCEIRO3.1. As despesas decorrentes do presente contrato ocorrerão por conta de recursos financeiros próprios, oriundos da arrecadação das praças de pedágio, bem como de receitas oriundas de outras fontes legalmente previstas.

CLÁUSULA QUARTA - DO REAJUSTAMENTO DO PREÇO

4.1. O reajuste não será permitido.

CLÁUSULA QUINTA – DO PAGAMENTO

5.1. O preço dos serviços objeto deste instrumento contratual será pago da seguinte forma:

5.1.1. O pagamento será efetuado de acordo com as fases do projeto, da segu-inte forma:

• 20% ao final da 1ª fase;

• 30% ao final da 2ª fase;

• 50% ao final da 3ª e última fase.

5.2. A Contratada deverá apresentar Nota Fiscal até o último dia útil do mês do contrato de fornecimento, para liquidação e pagamento da despesa pela Contratante, no protocolo da sede da Contratante.5.3. O pagamento será efetuado em até 30 (trinta) dias da protocolização da Nota Fiscal ou da Nota Fiscal Fatura pela Contratada, mediante ordem bancária creditada em nome e CNPJ da Contratada no Banco BANRISUL S.A, após o devido ateste da nota fiscal.5.3.1. A contratada não poderá protocolizar a Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura antes do recebimento do objeto por parte da Contratante. 5.3.2. No caso de as notas fiscais serem emitidas e/ou entregues em data posterior à indicada no item 5.1, será imputado à CONTRATADA o pagamento dos eventuais encargos moratórios decorrentes de tributos retidos na Nota Fiscal.

Edital 46/2014 - Pregão Eletrônico 30/2014

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5.3.3. A CONTRATANTE reserva-se o direito de recusar o pagamento se o objeto não estiver de acordo com a especificação contratada.

5.4. O documento fiscal deverá ser do estabelecimento que apresentou a proposta vencedora da licitação.

5.4.1. Nos casos em que a emissão for de outro estabelecimento da mesma empresa, o documento deverá vir acompanhado das certidões relativas à regularidade fiscal, exceto nos documentos de regularidade fiscal da União, quando a emissão é válida para todos os estabelecimentos da empresa, matriz e filiais. Se o documento for de outro estabelecimento localizado fora do Estado, deverá ser apresentada certidão de Regularidade Fiscal junto à Fazenda Estadual do Rio Grande do Sul, independentemente da localização da sede ou filial do licitante.

5.5. A Contratante poderá deduzir do montante a pagar os valores correspondentes a multas ou indenizações devidas pela Contratada, nos termos deste Contrato, observados o contraditório e a ampla defesa.

5.6. A CONTRATADA deverá apresentar, juntamente com cada Nota Fiscal/Fatura, os seguintes documentos (com data de validade e/ou emissão atualizada) e outros a legislação determinar: a) Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida da União; b) Certidão Negativa de Tributos Estaduais;c) Certidão Negativa de Tributos Municipais;d) Certificado de Regularidade do FGTS;e) Certidão Negativa de Débitos relativo às Contribuições Previdenciárias e de Terceiros;f) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas;g) Declaração de Regime de Tributação Fiscal – com assinatura do Diretor e Contador.

5.7. Na fase da liquidação da despesa deverá ser efetuada consulta ao CADIN/RS, para fins de comprovação do cumprimento da redação contratual estabelecida nos termos do disposto no artigo 55, inciso XIII, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

5.8. A CONTRATANTE deverá reter sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral da obrigatoriedade de retenção dos tributos previstos em Lei, ficando desde já obrigados a efetuar as retenções na fonte do Imposto sobre a Renda (IR), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuição para o PIS/Pasep (Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012) e outras que vierem a

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ter previsão legal e da Contribuição Previdenciária (INSS) e às de Terceiros (Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de janeiro de 2012) e outras que vierem a ter previsão legal.

CLÁUSULA SEXTA - DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

6.1. Os valores do presente contrato não pagos na data prevista serão corrigidos até a data do efetivo pagamento, pro-rata die, pelo Índice Geral de Preços - Mercado/IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, caso a contratada não tenha concorrido de alguma forma para o atraso.

CLÁUSULA SÉTIMA - DA ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO

7.1. As antecipações do pagamento em relação à data de vencimento terão um desconto equivalente à de 0,033% por dia sobre o valor do pagamento.

CLÁUSULA ÓITAVA - DOS DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES

8.1. Dos Direitos

8.1.1. Da CONTRATANTE: receber o objeto deste contrato nas condições avençadas.8.1.2. Da CONTRATADA: perceber o valor ajustado na forma e no prazo convencionado.

8.2. Das Obrigações

8.2.1. Da CONTRATANTE:

a) Efetuar os pagamentos ajustados na forma referida na cláusula quinta;b) Fiscalizar a execução deste contrato conforme Art. 67, da Lei Federal 8.666/93;c) Dar à CONTRATADA as condições necessárias à regular execução do contrato, colocando à sua disposição um gestor de contrato e as informações necessárias à realização dos trabalhos;d) Exigir do fornecedor o fiel cumprimento das obrigações decorrentes desta contratação;e) Verificar a manutenção pela CONTRATADA das condições de habilitação estabelecidas na Licitação;f) Aplicar penalidades cabíveis por descumprimento contratual.

8.2.2. Da CONTRATADA:

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a) Adimplir o objeto contratual, em conformidade com todas as disposições deste instrumento e na forma e condições determinadas no Edital nº46/2014 e anexos; b) Manter, durante todo o prazo de execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na fase de habilitação da licitação;c) Suportar, conforme o caso, os salários, pro labore e/ou honorários, despesas com deslocamentos, alimentação e demais despesas decorrentes de seus funcionários em face da prestação dos serviços; d) Receber os valores que lhe forem devidos pelos serviços prestados, na forma disposta na cláusula quinta definida no Termo de Referência;e) Desenvolver os trabalhos segundo os melhores padrões de qualidade técnica e com foco nos objetivos traçados; f) Assumir inteira responsabilidade pelas obrigações fiscais, previdenciárias, trabalhistas e comerciais decorrentes da execução do presente contrato; vez que seus funcionários não manterão nenhum vínculo empregatício com a CONTRATANTE;g) Apresentar durante a execução do contrato, se solicitado, documentos que comprovem estar cumprindo a legislação em vigor pertinente ao objeto e às obrigações assumidas na presente licitação, bem como, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, tributários, fiscais e comerciais; h) Responder diretamente por quaisquer perdas, danos ou prejuízos que vierem a causar à CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes de sua ação ou omissão, dolosa ou culposa, na execução do contrato, independentemente de outras cominações contratuais ou legais a que estiver sujeita;i) A inadimplência da CONTRATADA, com referência aos encargos em geral, em especial os trabalhistas, fiscais e comerciais, não transfere a responsabilidade por seu pagamento à Contratante, nem poderá onerar o objeto deste contrato, razão pela qual renúncia, expressamente, qualquer vínculo de solidariedade ativa ou passiva com a Contratante.j) O fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) assinada pelo responsável técnico, nos respectivos órgãos de classe, deverá fazer parte integrante da documentação a ser fornecida. A Contratada deverá emitir tantas ARTs quantas forem as áreas técnicas envolvidas com os respectivos profissionais.

k) encaminhar à CONTRATANTE no caso de necessidade de substituição de qualquer integrante da equipe, a qualificação profissional e os respectivos documentos comprobatórios do substituto, que deverá ter, no mínimo, o mesmo perfil técnico do substituído e ser aprovado pela CONTRANTE; l) As partes se comprometem a manter a confidencialidade de todos os documentos envolvidos nesta prestação de serviços, de forma a proteger informações privilegiadas e documentos da EGR;m) Os trabalhos deverão ser apresentados de acordo com a IS 228 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários – Escopos Básicos/Ins-truções de Serviços (Publicação IPR-726) e com as Diretrizes Básicas para Elabora-

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ção de Estudos e Projetos Rodoviários – Instruções para Apresentação de Relatóri -os, 2006, do DNIT (Publicação IPR-727).

n) Os projetos deverão ter nível executivo e deverão permitir sua inclusão direta em Editais que visem à contratação e implantação das respectivas obras.

o) A Impressão Definitiva do Projeto, além das vias impressas será, também, enca-minhada em CD-ROM, organizada da seguinte forma:

• CD No 01 - Projeto Executivo (sem orçamento)

• CD No 02 - Orçamento e Plano de Execução da Obra.

Nesta fase, a apresentação do projeto far-se-á através do Relatório Final do Projeto Executivo de Engenharia correspondente, constituído dos seguintes volumes:

RELATÓRIO FINALVolume Espécie Discriminação / Matéria Formato

1 Relatório do Pro-jeto

- Texto – resumo da solução estrutural adotada dos seguintes elementos: pro-teção ao usuário-pedestre, tipo de pas-sarela adotada, acessos, elevadores, elementos de iluminação, pisos e alam-brado de bloqueio ao acesso de pedes-tres, elementos geométricos interveni-entes.

A4

2 Projeto de Exe-cução

- Desenhos, plantas, perfis e seções transversais e típicas para fins de visua-lização e esclarecimento, da solução estrutural da passarela, dos elementos de proteção ao pedestre-usuário, dos acessos, dos pisos, dos elevadores, do alambrado de bloqueio ao acesso de pedestres, dos elementos geométricos intervenientes e dos elementos eventu-ais de iluminação;- Quadro-resumo contendo os quantita-tivos de materiais, serviços e equipa-mentos e respectivas especificações;- Arquivos digitais das plantas, perfis e seções transversais compatíveis com “Software” de CAD.

A1/A3

3 Memória Justifi-cativa

- Memória Descritiva e Justificativa dos Projetos Elaborados

A4

3B Memória de Cál-culo das Estrutu-ras

- Memória de cálculo das soluções es-truturais

A4

- Relação dos materiais, serviços e

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4 Orçamento e Plano de Execu-

ção

equipamentos, inclusive respectivas es-pecificações;- Custos unitários dos materiais, servi-ços e equipamentos;- Cronograma físico;

A4

As escalas dos desenhos devem ser:

- série normal – 1:200, 1:100, 1:75, 1:50, 1:25, 1:20;

- série especial – 1:10, 1:5, 1:2, 1:1.

A série especial destina-se à representação de detalhes. Na série normal deve ser dada a preferência às escalas 1:200, 1:100 e 1:50, considerando a compati-bilidade com as dimensões da folha dos desenhos.

CLÁUSULA NONA - DA INEXECUÇÃO DO CONTRATO e DA RESCISÃO

9.1. O Contratado reconhece os direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa previsto nos artigos 77 a 79, com as consequências previstas no art. 80 da Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores.

9.2. A rescisão deste contrato implicará retenção de eventuais créditos decorrentes da contratação, até o limite dos prejuízos causados à Contratante.

CLÁUSULA DÉCIMA - DAS PENALIDADES E DAS MULTAS

10.1. No caso de infringência aos regramentos deste Contrato, uma vez não sendo considerada satisfatória a justificativa apresentada pela CONTRATADA, ser-lhe-ão aplicadas as seguintes penalidades, sem prejuízo das demais sanções estabelecidas artigo 87 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, artigo 28 da Lei Estadual nº 13.191, de 30 de junho de 2009, bem como Decreto estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003, tudo em consonância com as situações e os prazos abaixo indicados;

10.1.1. Advertência, por escrito, sempre que ocorrerem pequenas irregularidades;

10.1.2. Multas sobre o valor total atualizado do Contrato quando ocorrer:

a) Fornecimento do objeto fora do prazo estipulado neste edital: 0,5% (meio por cento) por dia até o limite de 20 (vinte) dias, após o qual poderá haver rescisão contratual;

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b) Descumprimento de cláusula contratual ou norma de legislação pertinente, inexecução parcial, execução imperfeita ou negligência na execução do objeto contratado: 5% (cinco por cento);

c) Inexecução total do Contrato: 10% (dez por cento);

d) Atraso da Contratada no refazimento do fornecimento rejeitado, após o prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de comunicação da recusa: 1% (um por cento) do valor do objeto questionado, por dia de atraso.

10.1.2.1. As multas previstas nos itens acima são independentes entre si, podendo ser aplicadas isoladas ou cumulativamente;

10.1.2.2. A multa dobrará a cada reincidência, não podendo ultrapassar a 30% (trinta por cento), sem prejuízo da cobrança de perdas e danos que venham a ser causados ao interesse público e da possibilidade de rescisão contratual.

10.1.3. Suspensão, sendo descredenciado e ficando impedido de licitar e de contratar com a Administração Pública do Estado do Rio Grande do Sul, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas no edital e no contrato e das demais cominações legais, o licitante que:

a) Ensejar o retardamento da execução de seu objeto;b) Falhar ou fraudar na execução do contrato;c) Comportar-se de modo inidôneo;d) Fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal.

10.1.3.1. Com relação à Suspensão, fica estabelecida a seguinte gradação:

a) – dois anos, para as situações dos incisos II e III do artigo 1º do Decreto Estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003;

b) – seis meses, para as situações dos incisos II, III e IV do artigo 2º do Decreto Estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003;

c) – quatro meses, para as situações do inciso I do artigo 2º do Decreto Estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003;

d) – três meses, para as situações dos incisos V e VI do artigo 2º do Decreto Estadual nº 42.250, de 19 de maio de 2003.

10.1.3.2. A suspensão temporária ensejará a rescisão imediata do contrato pela Contratante;

10.1.4. Declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública Estadual, feita pelo Secretário de Estado, enquanto perdurarem os motivos

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determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

10.2. Para aplicação da penalidade de inidoneidade, o prazo de defesa prévia do interessado será de 10 (dez) dias a contar da abertura de vista;

10.3. Para aplicação das demais penalidades, o prazo de defesa prévia do interessado será de 5 (cinco) dias úteis a contar da abertura de vista;

10.4. Das penalidades de que trata esta cláusula, cabe recurso ou pedido de representação no prazo de 5 (cinco) dias úteis, bem como pedido de reconsideração no prazo de 10 (dez) dias úteis, conforme o caso;

10.5. A penalidade de multa poderá ser aplicada cumulativamente com as demais sanções e não terá caráter compensatório;

10.6. As multas deverão ser recolhidas por meio de depósito na conta corrente nº 09.098685.0-3, do Banco Banrisul, Agência 0051 (União), no prazo de 30 (trinta) dias a contar da intimação do CONTRATADO, podendo a CONTRATANTE descontá-la na sua totalidade, da fatura ou do saldo remanescente relativo à avença;

10.7. A aplicação de sanções não exime a CONTRATADA da obrigação de reparar danos, perdas ou prejuízos que a sua conduta venha a causar.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA FISCALIZAÇÃO

11.1. A fiscalização do objeto deste contrato ficará a cargo da Gerente da Faixa de Domínio, Sra. Giovana Chielle Becker, da Empresa Gaúcha de Rodovias S/A – EGR; o qual deverá exercer ampla fiscalização com foco no cumprimento das disposições contratuais, responsabilizando-se pelo aceite das notas fiscais/faturas emitidas pela Contratada.

11.1.1. Como substituta na fiscalização do objeto deste contrato, fica indicada a arquiteta, Sra. Vivian Parnow, da Empresa Gaúcha de Rodovias S/A – EGR.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA VIGÊNCIA E DA EFICÁCIA

12.1. O presente contrato terá prazo de vigência de 4 (meses), a partir da emissão da Ordem de Serviço e somente terá eficácia após publicada a respectiva súmula no Diário Oficial do Estado.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

13.1. Este contrato poderá ser alterado UNILATERALMENTE, pela Empresa Gaúcha de Rodovias, com as devidas justificativas quando houver modificação das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos e quando

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necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela Lei 8.666/93.

13.2. Fica eleito o Foro de Porto Alegre para dirimir dúvidas ou questões oriundas do presente contrato.

13.3. E, por estarem as partes justas e contratadas, assinam o presente Contrato em duas vias, de igual teor, na presença das testemunhas abaixo assinadas.

Porto Alegre, xx de xxxxxxxxx de 2015.

Luiz Carlos Bertotto Manoel João Souza de Freitas Diretor-Presidente Diretor Técnico

TESTEMUNHAS

1- ________________________ 2 - _______________________

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ANEXO V- Documento de Capacidade Financeira (Modelo ACF)

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