edisca | relatório de atividades - 3º trimestre 2015

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2015 EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO

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Relatório de Atividades - 3º trimestre 2015

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  • 2015EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL

    JULHO | AGOSTO | SETEMBRO

  • imagem capa e verso - Mila Petrillo

  • 2015EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL

    JULHO | AGOSTO | SETEMBRO

  • Sumrio

  • Dados Institucionais .................................................................................................................. 6

    Apresentao ................................................................................................................................ 8

    rea Artstica ............................................................................................................................ 10

    Programa Primeiros Passos ................................................................................................ 11

    Programa Corpo de Baile .................................................................................................... 12

    Apresentaes de Espetculos ............................................................................................ 12

    rea Pedaggica ....................................................................................................................... 14

    Programa Fortalecimento do Ensino Formal ................................................................... 15

    Biblioteca ............................................................................................................................... 16

    Exibio de Filmes Educativos ............................................................................................ 16

    Laboratrios de Lngua ....................................................................................................... 17

    Portuguesa e de Matemtica .............................................................................................. 17

    Laboratrio de Informtica ................................................................................................. 20

    Avaliaes Bimestrais ........................................................................................................... 20

    Programa de Bolsa de Estudos em escolas privadas ........................................................ 21

    rea Social .................................................................................................................................. 25

    Programa Nossa Sade ........................................................................................................ 25

    Avaliao Monitoramento de Indicadores de Sade ....................................................... 26

    Atendimento Ambulatorial ................................................................................................. 27

    Articulaes e Parcerias ....................................................................................................... 28

    Grupos Educativos ............................................................................................................... 29

    Setor de Psicologia ................................................................................................................ 30

    Atendimento Direto ............................................................................................................. 30

    Setor de Nutrio .................................................................................................................. 34

    rea de Disseminao | parceria com a OSCIP PARTILHA ............................................................ 36

    rea de Gesto ........................................................................................................................... 41

    Colaboradores e Parceiros ................................................................................................... 44

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 6 |

    Dados Institucionais

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    Nome completo da instituio | ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAO SOCIAL PARA CRIANA E ADOLESCENTE

    Endereo | RUA DESEMBARGADOR FELICIANO DE ATADE, 2309 GUA FRIA

    CEP | 60821-420 FORTALEZA CEAR

    Pabx | (85) 3278.1515

    E-mail | [email protected]

    CNPJ | 69.697.662/0001-69

    Ano de fundao | Novembro 1991

    Registro no COMDICA | 251/95 de 06 de janeiro de 1995

    Leis de Utilidade Pblica | Municipal: n 8082 de 30/10/1997 Estadual: n 1291 de 16/04/1993 Federal: n 1959/97-99 de 22/01/1998

    Principais representantes | Dora Isabel do Arajo Andrade Diretora Geral RG: 1018798 SSP-CE CPF: 139.505.253-00

    | Ana Claudia do Arajo Andrade Diretora Administrativo-financeira RG: 92002326134 SSP-CE CPF: 430.168.123-04

    Elaborao do Relatrio | Madeline Abreu Andra Soares

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 8 |

    Apresentao

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    Misso: Promover o desenvolvimento humano por meio da Arte e prticas que contemplem o bem, o belo e o justo.

    Durante nossos 24 anos de histria, pudemos constatar o valor e o impacto positivo dos bales na constituio de nossa identidade e sustentabilidade. A preparao de um novo espetculo um per-odo rico em conhecimentos, vivencias e emoes para a equipe e educandos, mas principalmente a possibilidade de dar visibilida-de e credibilidade ao nosso trabalho social e artstico.

    Esse perodo foi marcado por um intenso trabalho na rea artstica e significativo convvio com a imprensa dado que em setembro es-treamos o novo espetculo de dana da Edisca, o RELIGARI, que entrou em temporada no teatro do shopping Via Sul nos dias 4,5,6 e 11,12,13. Foram mais de 400h de trabalho iniciados em maio, horas estas distribudas entre pesquisa, aulas tcnicas, ensaios, Studio, provas de guarda roupa e adereos dentre outros.

    Montar um espetculo em meio a tantas dificuldades e incerte-zas na captao de recursos para a organizao como um todo e, especialmente, para a concretizao do prprio espetculo, um imenso desafio que exigiu da equipe criatividade, compromisso e competncia tcnica.

    O momento tambm foi visto enquanto oportunidade! A janela de visibilidade foi muito bem aproveitada para atrair mentes e cora-es nossa causa. Esse perodo foi importante para comunicar-mos de forma sensvel e concreta o resultado do nosso trabalho buscando novas interlocues com pessoas e organizaes que possam somar esforos neste momento de muitos desafios. Espe-ramos que o prximo trimestre seja um perodo de colheita das boas sementes plantadas neste perodo.

    Este relatrio o registro da culminncia do processo de constru-o e apresentao de um novo bale, mas tambm busca mostrar o importante trabalho educativo que feito nas reas psicossocial e pedaggica com os educandos, alm de nossas principais aes do perodo nas reas de gesto e disseminao.

    Boa leitura!

  • A rea artstica da EDISCA contempla o pro-grama primeiros passos e o programa corpo de baile. A organizao e formao das turmas de dana visam a progresso e amadurecimento tcnico e terico dos educandos. Durante esse trimestre realizamos aulas prticas e tericas para todas as turmas de dana. O Programa Primeiros Passos, representativo da formao em dana, inclui as turmas regulares e inten-sivas. J o Programa Corpo de Baile, alm da formao avanada e mais diversificada em dana, promove a participao dos educandos nas montagens e remontagens dos bals.

    A rea artstica tem como misso promover o desenvolvimento de crianas, adolescentes e jovens por meio de uma educao centrada na Arte que contemple aspectos estti-cos, ticos e tcnicos, mantendo em constante construo uma pedago-gia voltada aos valores e princpios do cidado atuante e sensvel aos desafios e oportunidades do mundo contemporneo.

  • 2015 | REA ARTSTICA| pgina 11 |

    rea Artstica

    As turmas regulares tiveram aulas de flexibilidade e fora, com o objetivo de melhorar na ampla extenso e eficcia dos movimentos e resistncia do tnus muscular. Cada turma segue um programa que respeite suas habi-lidades adquiridas e potencial desenvolvimento, demonstrando maior ou menor grau de dificuldade. Para atingir os objetivos dessas aulas utilizamos exerccios individuais e em duplas para estimular a autoconscincia corpo-ral e o cuidado com o outro. Nos exerccios procuramos utilizar objetos e espaos diferenciados para melhorar as habilidades corporais.

    Com as turmas regulares, alm das aulas do programa formativo, estamos em montagem de coreografias para a aula pblica em dezembro, sendo esta uma excelente oportunidade de testar movimentos e estimular a criatividade.

    Com esses meses de aulas percebemos que os alunos melhoraram resistn-cia com alguns exerccios, bem como a grande maioria est mais consciente da correo dos movimentos facilitando o resultado e o objetivo das aulas.

    As turmas regulares do turno da tarde, alm das aulas de tcnica clssica, assistiram a vdeos dos espetculos da edisca e tiveram a oportunidade de acompanhar os ensaios do bal Religare. A ideia foi promover a discusso sobre o desenvolvimento de um bailarino e o processo de construo de um espetculo. Destacamos caractersticas individuais como dedicao, persis-tncia, ateno, disciplina e seriedade como requisitos fundamentais.

    As turmas intensivas so turmas avanadas de educandos que demons-traram mais habilidade para a dana e coordenao motora, eles so se-lecionados de turmas regulares. Essas turmas tm aula todos os dias de diferentes tcnicas, como bal clssico, flexibilidade e preparao fsica ministradas por diferentes professores. A INT-1 tem uma carga horria diferenciada, j que o objetivo dessa turma prepara-los para o corpo de baile, turma mais avanada da escola. Os educandos da INT 1 e INT 2 tam-bm aprendem coreografias dos bals da escola para acelerar o processo de formao do bailarino.

    Durante o ms de agosto e setembro trabalhamos a fora esttica e iso-mtrica, tanto na INT1 como na INT3, de forma que eles comecem a se adaptar mais as aulas e ao processo para conseguir uma boa flexibilidade, que um processo bem doloroso e muito difcil, mais que necessrio na formao de bons bailarinos. E todo final de aula reservamos um tempo para realizar alguns exerccios acrobticos que so utilizados nos espet-culos da escola, ou exerccios acrobticos novos, realizamos movimentos como reverso, estrela, saltito, etc.

    Programa Primeiros Passos |turmas regulares e intensivas

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 12 |

    O corpo de baile da Edisca esteve quase totalmente envolvido na prepa-rao do novo espetculo. Os educandos que no estavam no elenco do bal continuaram a rotina de aulas tcnicas. O elenco de 40 bailarinos, durante os meses de julho, agosto e incio de setembro tiveram em torno de 224 horas de ensaio.

    A rotina de trabalho foi intensificada visando afinao e limpeza coreo-grfica. A cada dia de ensaio, os profissionais responsveis pela afinao e limpeza dos movimentos, avaliaram quais coreografias precisariam de mais ateno e definiam o mtodo de trabalho. A agenda de ensaios in-cluiu os dois finais de semana que antecederam estreia.

    Certamente a vivencia e o aprendizado dos 40 bailarinos ultrapassou a linguagem da dana. No processo de construo do novo espetculo, a interlocuo com outras linguagens artsticas enriqueceu muito a for-mao dos bailarinos. Quanto mais nos aproximamos da estreia, mui-tos atores entraram em cena, com sua rea de conhecimento, para dar configurao, contedo e forma ao espetculo. Figurinista, cengrafo, iluminador, so apenas alguns dos profissionais que dialogaram para a construo do produto final.

    Este perodo de intensa convivncia e trabalho, alm de muito aprendi-zado, gera um clima de expectativa no grupo, sendo necessrio algumas vezes abrir espao para conversar sobre o andamento do processo. Por muitas vezes, o grupo recebeu orientaes sobre o conceito do bal, de forma a dar sentido e propsito s interpretaes dos bailarinos. Cada quadro coreogrfico foi delineado e traduzido em inteno e emoo. Tambm se fez necessrio, proporcionar momentos de avaliao e fee-dback aos bailarinos. Cada educando pode ouvir dos coregrafos e en-saiadores, correes, elogios e sugestes para melhorar seu desempenho, sempre em busca de solues e motivao para uma grande temporada.

    Este trimestre, mesmo em vspera de estreia de um novo bal, consegui-mos realizar duas apresentaes do bal Sagrada completo:

    Em Julho, Evento Costume Saudvel, no Centro de eventos, para um pblico de 100 pessoas.

    Em Agosto, Evento de posse da diretoria da sociedade consular, no tea-tro da Fa7, para um pblico de 300 pessoas.

    Em setembro realizamos a to esperada temporada do bal Religare, no teatro Via Sul. Foram 15 apresentaes com um pblico de 7500 espec-tadores. Sendo, alm da estreia para convidados, 10 apresentaes para o pblico em geral, duas para a comunidade edisca, uma para escolas pblicas e outra para projetos sociais.

    Programa Corpo de Baile

    Apresentaes de Espetculos

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  • rea PedaggicaA rea pedaggica tem por objeti-vo manter a qualidade do ensino nos mbitos do conhecimento formal, se-gundo os preceitos dos Cdigos da Mo-dernidade, do desenvolvimento das potencialidades e da formao para o desenvolvimento sustentvel, atravs de metodologias com base na arte e na ludicidade, como meios de formar para a liberdade, a criao e o com-promisso.

  • 2015 | REA PEDAGGICA| pgina 15 |

    Atividades realizadas durante o trimestre:

    I. Biblioteca;

    II. Laboratrios de Lngua Portuguesa e de Matemtica;

    III. Laboratrio de Informtica;

    Programa Fortalecimento do Ensino Formal

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 16 |

    Os meses de agosto e setembro, mais uma vez, tiveram a busca por litera-tura infantil como ao mais recorrente. Em agosto, recebemos 42 livros paradidticos novos, doados pela Miss Cear 2015, Arianne Miranda. Esta doao agradou muito os educandos e os motivou a buscarem novos livros. Como recebemos uma boa quantidade de material, vimos que havia livros didticos em nossa biblioteca que estavam, de certa forma, antigos e desa-tualizados, ento fizemos um descarte, onde parte foi encaminhada para o Movimento Emas e outra parte foi destinada reciclagem.

    Os educandos tambm procuraram a biblioteca para fazerem trabalhos ou atividades escolares em nossos computadores, alm de algumas aulas de Lngua Portuguesa e de Matemtica que tambm ocorreram neste espao.

    Quadro evolutivo dos indicadores:

    Perodo Alunos Locaes Livros/ educando

    Gnero mais alugado Doaes

    1 trimestre 170 124 0,51 Literatura infanto juvenil 02 trimestre 162 188 0,96 Literatura infanto juvenil 533 trimestre 149 57 0,27 Literatura infanto juvenil 42

    Obs: O primeiro e o terceiro trimestres contam apenas com 2 meses uteis, sendo janeiro e julho perodo de frias.

    A biblioteca conta com estagirio apenas para perodo da manh. Registra-mos nos meses de maro a junho (2 trimestre) a presena de uma educanda voluntaria no perodo da tarde. Esta seria uma das principais causas da que-da de quase 50% na locao de livros no atual perodo.

    Como j tradicional em nosso setor, iniciamos o semestre letivo com a exibio de dois filmes. O propsito receber bem os educandos que vol-tavam das frias e instigar a discusso de alguns temas cotidianos. Sempre buscando respeitar a faixa etria de nosso pblico, escolhemos os filmes Operao Big Hero, para as turmas de Alfabetizao e N1; e A Teoria de Tudo, para as turmas de N2 e de N3.

    O primeiro uma animao das mais recentes dos estdios Disney e traz, alm da histria de um menino prodgio, de apenas 13 anos, temas como cincia, perdas familiares, desafios e companheirismo. Para as crianas, pa-receu interessante pois sua temtica apresentada com muita qualidade e de forma atrativa.

    O segundo filme, exibido para os adolescentes, apesar de ser catalogado com um drama, mostra a vida do fsico Stephen Hawking uma das figu-ras mais importantes para a cincia no sculo XX e que, at hoje, produz

    Exibio de Filmes

    Educativos

    Biblioteca

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    e contribui para seu desenvolvimento de forma leve e, por vezes, com bastante bom humor. A temtica deste filme foi claramente percebida pelos educandos que o assistiram: a capacidade de superao do ser hu-mano.

    Nas aulas que seguiram as exibies, fizemos atividades escritas e orais que nos possibilitaram verificar o alcance dos temas tratados nos filmes junto aos educandos. Laboratrios

    de Lngua Portuguesa e de Matemtica

    S emestre 2015.2

    As aulas do segundo semestre de 2015 comearam no dia 3 de agosto, com a j comentada exibio de filmes educativos. Aps a semana de tra-balhos sobre os filmes, recebemos a grade de horrios com as alteraes que so comuns nos comeos de semestre.

    Foram criadas duas turmas de Alfabetizao e outras duas, tarde, foram suspensas devido proximidade e ao ritmo de ensaios para a temporada do bal Religare. Estas devem voltar rotina de aulas de Lngua Portu-guesa e de Matemtica em outubro, logo aps a estreia e a semana de avaliaes bimestrais.

    Terminamos o terceiro trimestre com 149 educandos tendo aula com nosso setor, divididos em 3 turmas de Alfabetizao; 6 turmas de Nvel 1; 3 de Nvel 2; e 2 de Nvel 3, divididos entre manh e tarde.

    Turmas de Alfab etiza o

    Contedos: Formao de palavras e frases

    Metodologia: Jogos educativos concretos e on-line, confeco de carta-zes, leitura e escrita.

    Neste semestre, duas novas turmas de Alfabetizao foram criadas. Estas surgiram a partir da demanda de educandos nas sries iniciais do Ensino Fundamental a maioria apresentando um certo atraso no processo de alfabetizao e, em alguns casos, ainda no Ensino Infantil.

    O material didtico usado o livro Porta Aberta Lngua Portuguesa, o mesmo utilizado pelas crianas da primeira turma, formada ainda em 2014. Na sala de aula trabalhamos a formao de palavras e frases atra-vs dos jogos pedaggicos, a leitura e a escrita. Vale ressaltar que procu-ramos no nos prendemos totalmente ao livro, utilizamos outros am-bientes e outras metodologias, tais como o laboratrio de informtica, a biblioteca, jogos e brincadeiras ldicas voltadas para o desenvolvimento pedaggico.

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 18 |

    Em uma das aulas que ocorreram tarde, por exemplo, uma educanda fez a mediao para que as demais confeccionassem dois cartazes: um contendo somente frutas e outro contendo animais. Utilizamos revisas, cola, tesoura, canetinhas e lpis de cor. Procuramos desenvolver a coordenao motora das educandas, o trabalho em equipe, a organizao na elaborao dos cartazes, a seleo das imagens e, at mesmo, a escrita dos nomes das figuras escolhidas.

    Imagens da atividade de alfabetizao agosto 2015

    Quando trabalhamos a Matemtica, procuramos abordar jogos ldicos e materiais concre-tos, para que, assim, facilite a aprendizagem de todos. As turmas tambm realizaram ativida-des no laboratrio de informtica com jogos educativos voltados para a alfabetizao como por exemplo, o software Luz do Saber.

    L ab oratrio de L ngua Por tuguesa

    Contedos: Sinais e regras de pontuao, ortografia, verbos, redao formal.

    Metodologia: Aula expositiva, produo textual, jogos educativos.

    As aulas de Lngua Portuguesa tiveram como norte os contedos: Sinais e regras de Pontu-ao, no N1; e Verbos, no N2. Trabalhamos nas aulas em sala procurando construir, junto aos educandos, os conceitos referentes a cada contedo estudado.

    Desde o incio, percebemos que muitos tm certa dificuldade ao escrever, seja em redaes escolares ou em suas redes sociais. Por isso, resolvemos abordar assuntos que parecem elemen-tares, mas que tm sua importncia tanto na oralidade, quanto, e principalmente, na escrita.

    Para o N3 fora preparadas aulas que focavam em discusses de temas cotidianos e atuais, unidos a produes textuais j que a maioria dos educandos deste nvel est em fase de con-cluso do Ensino Mdio e se preparando para o Exame Nacio-nal do Ensino Mdio e aulas de gramtica e ortografia, que funcionavam como feedback depois da correo dos textos produzidos.

    Turma N1- Laboratrio de Portugus - Agosto de 2015

  • 2015 | REA PEDAGGICA| pgina 19 |

    L ab oratrio de Matemtic a

    Contedos: Diviso, multiplicao, equao de 2 grau, raciocnio lgico.

    Metodologia: Aulas expositivas, resoluo de exerccios, jogos educativos concretos e online.

    Durante esse trimestre, trabalhamos com os educandos de N1 o contedo diviso, e seus desmembramentos. Procuramos esclarecer o quo simples o contedo e que, sabendo da multiplicao, sabe-se a diviso, pois uma o inverso da outra. Dessa maneira, muitos edu-candos tiveram facilidade de aprender o contedo estudado, pois muitos j haviam visto na escola regular, facilitando assim, o processo de aprendizado. Poucos foram aqueles que sen-tiram dificuldade no assunto.

    O N2 tambm trabalhou com o contedo de diviso, porm com dois algarismos no divi-sor. Segundo o educador Paulo Henrique, as turmas tiveram dificuldade nesse assunto, pois ainda no dominam a diviso com um algarismo. Nas avaliaes o desempenho foi regular.

    No N3 foi trabalhado o contedo Equao do 2 grau. As turmas apresentaram dificuldade, pois os educandos faltaram muito no decorrer do bimestre. Com isso, o desempenho deles, tanto em sala de aula quanto na avaliao, foi baixo

    Procuramos trabalhar com a resoluo de exerccios e aplicao no cotidiano deles, partin-do assim, de algo concreto e que esteja inserido em suas vivncias, tornando o processo de aprendizado mais fcil e mais rico.

    Utilizamos, tambm jogos pedaggicos e o laboratrio de informtica. No laboratrio, pro-curamos desenvolver o raciocnio lgico, trabalhando com questes e atividades que exerci-tassem a mente e a capacidade de raciocnio.

    Oficinas grafo pictric as

    As oportunidades educativas que acontecem em oficinas abertas de desafios grafo-pictri-cos buscam dar respostas a necessidade de formar cidados criativos e imaginativos. Com o passar do tempo, observando os resultados positivos em nossos educandos nas prticas de exerccios grafo-pictricos, confirmamos a premissa contida no PCN-Arte. Um aluno que exercita continuamente sua imaginao estar mais habilitado a construir um texto, a desen-volver estratgias pessoais para resolver um problema matemtico.

    Para que a humanidade se transforme e construa um mundo sustentvel, as oportunidades educativas devem ser promotoras da sensibilidade, do senso tico e esttico e da mudana das condutas, dos valores e estilos. O progresso humano, a humanizao do ser s poder acontecer atravs de uma educao formadora, capaz de comprometer o educando com pes-quisas, invenes, inovaes e adaptaes.

    No ltimo bimestre exercitamos oito desafios grafo-pictricos e para cada desafio tivemos uma produo individual de seis trabalhos por uma semana que fizeram parte de cinco ex-posies, em painis e ou em rodadas de fruio esttica da produo da turma durante as oficinas (crculos de cultura).

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 20 |

    Desde as ltimas semanas de maio, as aulas do laboratrio de informtica se tornaram parte do planejamento semanal dos educadores do setor. No ltimo bimestre, os quatro educadores se organizaram de forma que todas as turmas regulares tivessem, ao menos, duas aulas mensais, para cada dis-ciplina, no espao.

    Laboratrio de

    Informtica

    Avaliaes Bimestrais

    Laboratrio de Informtica setembro

    Buscamos trabalhar e complementar os contedos vistos em sala de aula, utilizando jogos educativos, vdeos e curta-metragem; e atividades de ra-ciocnio lgico. Alm disso, foram feitas, com as turmas de N2, algumas produes em powerpoint, como finalizao do contedo estudado durante o bimestre.

    Notamos que a participao e o desempenho de muitos de nossos educan-dos vm aumentando por conta das aulas no laboratrio, uma vez que, de acordo com o que os prprios dizem, as aulas ficam mais interessantes fora da sala de aula comum.

    As avaliaes do terceiro bimestre de 2015 foram realizadas nos dias 28, 29 e 30 de setembro e 1 de outubro. O processo de tabulao e produo de grficos, acontecer nos meses de outubro e novembro e os resultados sero apresentados no IV Relatrio Trimestral.

    De acordo com a correo de provas, temos como resultado parcial, uma previso de melhora nos ndices de Lngua Portuguesa para os nveis 2 e 3; e algumas dificuldades encontradas nas turmas de N1. Tal dificuldade parece ser sentida tambm em Matemtica, onde a correo de provas aponta para um resultado negativo neste bimestre.

  • 2015 | REA PEDAGGICA| pgina 21 |

    Promover aes que facilitem o enfrentamento de desafios e a busca de conquistas junto aos educandos, educadores e familiares.

    Objetivos especficos:

    Monitorar o desempenho formal dos educandos; Orientar plano de estudos individual e coletivo; Acompanhar e facilitar a adaptao dos educandos bolsistas; Fortalecer papel de apoio e suporte da famlia; Fortalecer vnculo com as organizaes parceiras.

    Contedos:

    Orientao de estudo Direitos / cidadania Institucional Pessoais e relacionais Processos de aprendizagem

    Aes:

    Reunies com bolsistas / famlias Visitas e reunies nas escolas eleo bolsistas Orientao de estudos Aconselhamento psicolgico Atendimento Psicopedaggico

    Total de integrantes do programa de bolsas 2015: 38, sendo 30 das es-colas formais e 8 do IBEU

    Total Escolas Parceiras: 08

    Colgio Quantidade atual

    Colgio Espao Aberto 02

    Colgio 7 de Setembro 1

    Colgio ADM 3

    Colgio Nossa Senhora das Graas 12

    Farias Brito 01

    Sapiens 01

    Colgio Santa Ceclia 10

    IBEU 8

    O programa de bolsas de estudos possibilita a 38 educandos o acesso a es-colas privadas de ensino fundamental e mdio, alm de um curso em esco-la de lngua inglesa. As aes desse trimestre foram de acompanhamento

    Programa de Bolsa de Estudos em escolas privadas

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 22 |

    dos resultados do 1 semestre e orientao individual. Os educandos foram convocados a apresentar os boletins em uma reunio especifica. Na ocasio discutimos estratgias coleti-vas para superar os desafios.

    Resumo da sondagem dos resultados 1 semestre:

    23% ou 6 educandos passaram em todas as disciplinas.

    19% ou 5 educandos ficaram em 1 ou 2 disciplinas.

    19% ou 5 educandos no entregaram o boletim.

    27% ou 7 educandos esto em situao regular com 3 e 4 disciplinas abaixo da mdia.

    11% ou 3 educandos esto em situao grave com 7, 8 e 9 disciplinas comprometidas.

    Os desafios, em ordem decrescente so:

    1. Matemtica;

    2. Ingls;

    3. Fsica, Portugus e qumica;

    4. Geografia

    5. Biologia

  • 2015 | REA PEDAGGICA| pgina 23 |

  • rea verde da Ediscaimagem - Mila Petrillo

  • 2015 | REA SOCIAL| pgina 25 |

    Promover a Sade e bem estar dos educandos com aes e campanhas edu-cativas, teraputicas e preventivas para melhorar os indicadores de sade e de acesso Direitos.

    Elevar o nvel de informao e conhecimento acerca de temas relacio-nados ao autocuidado e preveno de doenas. Disponibilizar atendimento ambulatorial de enfermagem aos edu-candos; Disponibilizar atendimento de aconselhamento psicolgico edu-candos e familiares; Oferecer uma refeio diria balanceada aos educandos;

    A OMS (organizao Mundial de Sade) define sade como a boa dis-posio do corpo e da mente, e o bem estar social entre os indivduos. O ECA (Estatuto da Criana e do Adolescente) estabelece em seu art.11 assegurado atendimento mdico criana e ao adolescente, atravs do Sis-tema nico de Sade, garantido o acesso universal e igualitrio s aes e servios para promoo, proteo e recuperao da sade. com esta vi-so sistmica de sade para um sujeito de direitos, que delineamos o nosso programa de sade por meio de aes educativas e preventivas junto aos educandos e familiares. No caso dos educandos, buscar que desenvolvam um comportamento de autocuidado e, com os familiares, orientar e acom-panhar o acesso aos direitos das crianas e adolescentes.

    rea SocialA rea social tem por objeti-vo desenvolver competncias individuais e coletivas junto comunidade educativa para o exerccio da autonomia e cida-dania atravs de aes integra-das nas reas de sade, nutri-o e psicologia.

    Programa Nossa Sade

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 26 |

    Aes

    1. Avaliao e monitoramento de indicadores bsicos de sade;

    2. Atendimento Ambulatorial de enfermagem;

    3. Grupos educativos;

    4. Campanhas internas;

    5. Apoio s campanhas do Ministrio da Sade;

    6. Atendimento individual aos familiares para monitoramento de indi-cadores;

    Avaliao e Monitoramento

    de Indicadores de Sade

    Como resultado do exame biomtrico realizado em maro, entregamos aos responsveis pelo educando o termo de encaminhamento contendo a identificao do aluno, do responsvel e especificando o motivo da convocao, que pode ser para a necessidade de buscar resoluo na rede de sade para alteraes no exame visual, no nvel de crescimento, peso e na atualizao de frequncia ao dentista.

    At o ms de setembro deste ano, o responsvel pela criana ou ado-lescente deveria buscar o atendimento especializado que foi indicado no termo, e, aps a realizao do atendimento, comunicar ao setor de sade.

    Total de termos preenchidos em maro/15: 76

    At setembro, tivemos os seguintes resultados:

    Casos resolvidos: 27 35,72%Parcialmente resolvidos: 15 19,73%Falta o responsvel comparecer ao setor: 25 32,89%Saram da escola: 9 11,84%Termos em acompanhamento em setembro/15: 67ndice de resolutividade das famlias: 62,68%

    Os Casos parcialmente resolvidos so aqueles onde os responsveis procuraram a unidade bsica de sade (posto de sade). A marcao de consultas se encontrava suspensa por motivo de reforma da unidade. Ou esses encaminhamentos se encontram na fila de espera aguardan-do o chamado para a especialidade mdica. Que so especificamente oftalmologia, e pediatria. No geral temos em 42 casos que foram enca-

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    minhados pelas famlias para resoluo, num total de 55,26% dos termos preenchidos em maro. No entanto, considerando que 11,84% destes edu-candos saam da edisca durante este ano, os termos em acompanhamento hoje so um total de 67.

    As famlias que no compareceram ao setor de sade para informar sobre o encaminhamento at a data prevista, sero convocadas mediante sus-penso das atividades da criana at o devido comparecimento do respon-svel. Atendimento

    Ambulatorial

    Procedimentos realizados: curativos, pequenas escoriaes, verificao de presso arterial, massagem muscular, aplicao de injeo, Aferio de temperatura, aplicao de compressa de gelo.

    Total de procedimentos: 58 Procedimentos

    PROCEDIMENTO REALIZADOS QUANTIDADE01 Aferio de temperatura -02 Verificao de P.A 503 Curativo 1904 Atadura 405 Massagem Muscular 1406 Aplicao de gelo 607 Aplicao de medicao oftlmica -08 Band-Aid 1009 Distribuio de escova de dente -

    TOTAL 58

    2.2 Medicamentos retirados: distenso muscular, inflamao, doenas respiratrias, infeces cutneas, dor espasmdicas, nuseas, febre, vmi-to, dores musculares, clicas abdominais, dor de dente, ferida contamina-da, toro, cefaleia, torcicolo, irritao ocular.

    MEDICAO QUANTIDADE (unidade)01 Paracetamol comprimido 1202 Paracetamol gotas 0103 Dipirona comprimido 504 Dipirona gotas -05 Bromoprida gotas 306 Buscopan comprimidos 507 Buscopan gotas -08 Tandrilax 709 Miosan 610 Omeprazol -11 Flancox 812 Nimesulida 2

    TOTAL 49

    Total de medicamentos distribudos na unidade: 49 Medicaes

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    Durante a temporada do bal Religare, de 03 a 06 e 10 a 13 de setembro foram realizados os seguintes procedimentos: massagens musculares, curativos, administrao medicao via oral para cefaleia, clica abdo-minal, aplicao de gelo, aerossol terapia, aferio de presso arterial, aferio de temperatura.

    Durante a temporada do bal Religare, de 03 a 06 e 10 a 13 de setembro foram realizados os seguintes procedimentos: massagens musculares, curativos, administrao medicao via oral para cefaleia, clica abdo-minal, aplicao de gelo, aerossol terapia, aferio de presso arterial, aferio de temperatura.

    Articulaes e Parcerias

    A Fisioterapeuta Raquel Coelho est realizando um trabalho volunt-rio desde o segundo trimestre deste ano com os alunos do corpo de bai-le e funcionrios. Ela est na instituio de segunda a quinta feira das 13:00 as 14:00, fazendo atendimento individual e agendado. De acordo com a demanda gerada pelos educandos. As tcnicas Utilizadas foram: Terapia manual e eletroterapia.

    EDUCANDODIA DO

    ATENDIMENTOMEMBRO

    PROCEDI-

    MENTOANTONIO ELIOVALDO DA SILVA 01/07 POSTERIOR DA COXA PRTICA

    JEFFERSON INCIO DA SILVA 01/07 OMBRO PRTICA

    ANTONIO ELIOVALDO DA SILVA 02/07 POSTERIOR DA COXA PRTICA

    HARIANE DE ANDRADE RIBEIRO 07/07 PLANTAR DOS PS PRTICA

    ANTONIO ELIOVALDO DA SILVA 07/07 OMBRO PRTICA

    ANA CLVIA FERNANDES SANTOS 06/08 REGIO LOMBAR PRTICA

    EVA PACHECO DE OLIVEIRA 06/08 JOELHO PRTICA

    EVA PACHECO DE OLIVEIRA 10/08 JOELHO PRTICACATARINA COSTA CRUZ 11/08 JOELHO PRTICA

    ANA CLVIA FERNANDES SANTOS 12/08 REGIO LOMBAR PRTICAJORGE LUCAS DA SILVA 12/08 REGIO LOMBAR PRTICA

    ANA CLVIA FERNANDES SANTOS 13/08 REGIO LOMBAR PRTICA

    JORGE LUCAS DA SILVA 13/08 REGIO LOMBAR PRTICA

    PEDRO HENRIQUE FERREIRA 18/08 REGIO LOMBAR PRTICA

    Totalizando: 14 atendimentos

    Contamos com a participao voluntria da fisioterapeuta Raquel Coe-lho, que esteve presente quase os dias da temporada, atendendo os edu-candos na preveno e tratamento de leses musculares com terapia manual e eletroterapia.

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    Facilitadora: Lorena Rgia

    Quantidade de grupos: 14 grupos

    Quantidade de grupos de crianas: 07 grupos

    Quantidade de grupos pr e adolescentes: 07 grupos

    Contedos: Alimentao saudvel; Direito sade; condies do SUS.

    Metodologia: roda de conversa; jogos educativos; sondagem; leitura comenta-da de textos e material informativo.

    Diante de alguns atendimentos de crianas e adolescentes pela manh por mo-tivo de tontura, decidimos fazer uma investigao e constatamos que uma das principais causas a falta e/ou a qualidade da alimentao no incio da manh. A hipoglicemia, que ocorre quando o nvel de glicose (acar) do sangue se encontra baixo, tem como uma das consequncias um longo perodo sem ali-mentao.

    Inicialmente realizamos uma avaliao com 42 alunos, perguntando quem se alimentava pela manh e o que comia nessa refeio. A outra pergunta estava relacionada ao que eles achavam importante comer nesse caf da manh. Apre-sentamos os seguintes resultados:

    Dos que se alimentam pela manh:SIM - 21 pessoas (50%) AS VEZES - 13 pessoas (30,9%)NO - 8 pessoas (19,04 %)

    Os principais motivos apontados por quem no se alimenta foram, tempo mui-to corrido, no gostam de se alimentar pela manh, passam mal durante a vin-da de nibus. Outras colocaram que s se alimentam quando tem edisca para no passarem mal durante a aula de dana, pois, estando em casa, acordam tarde e preferem logo almoar.

    O caf da manh importante pois repe energias e nutrientes como vitami-nas e minerais, aumenta o desempenho intelectual e a ateno, favorece o de-senvolvimento infantil e estimula hbitos alimentares saudveis equilibrando o plano alimentar.

    Abaixo segue a tabulao com o que esses educandos costumam comer na pri-meira refeio do dia.

    O QUE VC COSTUMA COMER NO CAF DA MANH? QUANT %

    O QUE VC COSTUMA COMER NO CAF DA MANH? QUANT %Salgado/suco de maracuj 3 7,142857Po com manteiga/ caf com leite 7 16,66667Po/caf/ fruta 4 9,52381Po /suco/caf com leite/tapioca/salgado 4 9,52381

    Grupos Educativos

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    Po/caf com leite/salgado/pizza/ fruta/ bolo/ refrigerante 6 14,28571Bolacha/ caf com leite/bolinho de chocolate 1 2,380952Ma/tapioca/suco 2 4,761905Vitamina de fruta/biscoito/Nescau 5 11,90476Po/caf/fruta/iorguete/queijo/presunto/mingual/ovos/tapioca/bolo 2 4,761905Come nada 8 19,04762

    De acordo com esses dados comeamos a desenvolver o nosso projeto, traba-lhamos a msica No proibido, da Marisa Monte, a atividade consistia em ouvir a msica, entender a letra e desenhar todas as guloseimas apontadas nela. Foi bem divertida essa atividade, a msica fala de uma festa, onde as pessoas vo danar e se alegrar, nada de tristeza. Alguns educandos se preocuparam em fazer o desenho certinho, fechamos o assunto falando do prprio nome da msica, os doces no so proibidos mais devem ser evitados em excesso, e se possvel serem desfrutados em festas de aniversrios ou eventos, mais sempre com moderao.

    Na semana seguinte conversamos sobre o processo digestivo. Trabalhamos com desenhos ampliados, em dupla cada educando foi acompanhando a explicao do percurso da comida pelo sistema digestivo. Muitos dos nossos educandos no conheciam esse processo, ou at mesmo nem ouviram falar, sendo de extre-ma importncia saber para onde vai esse alimente que a gente come, e o porqu da necessidade de uma alimentao mais saudvel. Alguns pontos importantes discutidos com os adolescentes: a importncia da alimentao de 3 em 3 horas, o que uma hipoglicemia, suas causas, o que gastrite, e o que causa.

    Com os adolescentes realizamos uma discusso sobre a campanha lanada pelo ministrio da sade para a populao em situao de rua. Fizemos a leitura do texto publicado no portal da sade, a campanha tem como eixo norteador a va-lorizao sade como um direito humano de cidadania e que esse mesmo sen-do morador de rua tem o direito ateno sade pblica gratuita, garantida pelo Sistema nico de Sade (SUS) - independentemente das roupas, das con-dies de higiene, do uso de lcool e outras drogas ou da falta de documentao.

    Foram levantados os argumentos que no s os moradores de rua devem ter acesso sade pblica, mais todos os cidados. Ainda faltam atendimento nos postos de sade, as filas de espera por exames especficos so demoradas, e falta medicamentos e material necessrio para o atendimento.

    Setor de Psicologia

    Atendimento Direto

    A) GRUPOS PSICOEDUCATIVOS

    Promover o desenvolvimento pessoal e social dos educandos atravs de conte-dos que estimulem competncias para a autonomia e a cidadania.

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    Objetivos especficos

    Aumento no nvel de informao e compreenso dos educandos em temas relacionados a Direitos Humanos e cidadania. Ampliao do Autoconhecimento dos educandos; Compreenso das questes institucionais: valores, misso e normas; Melhorar a qualidade das relaes no mbito interpessoal;

    Contedo do trimestre:

    1. Identidade 2. Valores: convivncia 3. Sexualidade

    Metodologia:

    1. Roda de conversa; Confeco de bonecas de papel; Exerccio frases para completar; Que horas ela volta;

    2. Exerccio o que voc faria; Montagem de esculturas com blocos de montar;3. Exibio de filmes: Confiar; Leitura comentada de apostila.

    Quantidade de grupos: 12, sendo 5 com adolescentes e 7 com crianas. Quantidade de participantes dos grupos: 181Quantidade de encontros: 12 Alcance: 66%Frequncia mdia: 75%

    Crianas

    Contedo: Identidade e valores

    Metodologia: Desenho temtico; confeco de bonecas de papel; exibio de filme.

    Este tema foi trabalhado com as crianas considerando as dimenses pessoal e social. Na dimen-so pessoal, realizamos o exerccio de desenhar o que para elas significava Ser Criana. As crianas fizeram desenhos de crianas em vrios contextos: famlia, lazer, brincadeiras. Em geral, conside-rados por elas contextos de alegria e diverso. Questionamos a ausncia da escola enquanto cen-rio e o protagonismo de figuras loiras nos desenhos de crianas negras.

    Durante a apresentao dos desenhos surgiram imagens do lado bom de Ser criana e isso foi bem caracterizado e valorizado. No entanto, aproveitamos para questionar o mito da infncia feliz com a reflexo sobre os desafios da infncia, especialmente das crianas pobres.

    Na sequncia deste tema, reservamos dois encontros para a confeco de bonecas de papel. Cada uma recebeu um molde de boneca para dar cor e vida. As crianas teriam que pintar uma cor de pele, as roupas e dar um nome sua boneca. Mais uma vez as crianas escolheram como cor de pele o tom branco ou claro rosado. Esta tambm foi uma excelente oportunidade para falar sobre padro de beleza dominante e racismo.

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    O episdio do desenho Charlie e Lola de nome Eu gosto do meu cabelo exatamente do jeito que ele , contribuiu ainda mais com a discusso sobre padro de beleza e autoestima. Lola uma menina muito cheia de s que rejeita firmemente a tentativa de se enquadrar em esteretipos.

    Contedo: Convivncia e valores

    Metodologia: Roda de conversa; confeco de formas com blocos de montar.

    Na programao dos encontros com as crianas, algumas vezes preciso conversar sobre questes de ordem prtica e comportamental. Nessas ocasies realizamos tomadas de cons-cincia por meio da reflexo sobre algum fato ocorrido, na edisca ou fora da edisca, que merea nossa ateno. Esse fato sempre analisado dos pontos de vista comportamental e ambiental. Como exemplo podemos citar: comportamento preconceituoso com colegas; desateno durante as sesses de grupo; comportamento agitado na edisca aps termino do turno. uma excelente oportunidade para retomada das regras de convivncia.

    Em agosto, recebemos do inventor Henry Suzuki a doao de 2500 tampinhas que se encai-xam e podem ser usadas para construir formas variadas. A tcnica utilizada para vivenciar e identificar valores foi a realizao de grupos de trabalho com blocos de montar. A proposta foi construir 1 forma por grupo de 3 ou 4 crianas com tempo delimitado.

    Durante a sesso, observamos o modo de operar dos pequenos grupos e nas apresentaes orientamos as seguintes reflexes: como foi que o grupo trabalhou? Houve um momento de combinao previa? Como escolheram o que fazer? Qual a maior dificuldade? Algum teve maior destaque ou participao no processo de deciso sobre o que fazer?

    De acordo com as observaes e comentrios dos grupos, percebemos diferentes modos de funcionamento dos grupos, os maiores desafios, o papel da liderana, dentre outras questes importantes para a compreenso e pratica de um trabalho em grupo. Em alguns grupos, pre-valeceu a soma das partes. No houve planejamento ou discusso, cada um fez o seu e depois juntaram tudo. Em outros grupos funcionou bem o planejar e fazer um projeto comum, com ou sem uma figura de liderana. Ficou muito evidente pela fala das crianas que algumas caractersticas pessoais interferem na dinmica do grupo como facilitadoras ou impeditivas.

    A medida que as crianas iam relatando como fizeram as esculturas e formas e respondendo s perguntas do facilitador, destacvamos as diferenas de atuao em cada grupo de traba-lho e as competncias facilitadoras do trabalhar em grupo: cooperao; capacidade de escu-ta; participao; comunicao e deciso descentralizada.

    Adolescentes

    Contedo: Identidade e sexualidade

    Metodologia: Exerccio de frases para completar; exibio do filme Confiar; Leitura co-mentada de apostilas

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    Com os pr adolescentes fizemos o exerccio de frases para completar. Este exerccio muito rico para evidenciar caractersticas de personalidade, gostos, desejos, projetos, medos...den-tre outras questes que so muito mobilizadoras de uma boa discusso. Os educandos de-vem completar as 10 frases, sendo uma de cada vez, para depois seguirmos as apresentaes com as respostas frase a frase.

    Com dos adolescentes trabalhamos inicialmente com o filme Confiar, sobre abuso sexual via internet, para sensibilizar e abrir espao com contedo sobre sexualidade. O roteiro do filme permite a abordagem de temas sobre adolescncia e sexualidade, papel da famlia e escola, erotizao precoce na publicidade e sobre as caractersticas do Abuso sexual. Discutimos em detalhes com o grupo o perfil da vtima e do abusador sempre contextualizando o compor-tamento de ambos para facilitar a compreenso da dinmica do abuso.

    Aps a exibio do filme e debate, iniciamos a leitura comentada do livro Vamos falar de sexu-alidade? da Ciranda Cultural. O primeiro capitulo bem introdutrio e apresenta compreen-ses bsicas sobre sexualidade. Este livro foi muito bem aceito, posto que escrito e diagramado especialmente para adolescentes, facilitando a ilustrao e abordagem dos contedos.

    Contedo: Valores e convivncia

    Metodologia: Exerccio O que Voc faria? Do Livro falando de convivncia de Liliana Iacocca.

    Este livrinho muito interessante pois antes do contedo propriamente dito h um exerccio sobre situaes e dilemas do cotidiano associados convivncia e tica que exigem muita reflexo. Os educandos foram orientados a responder as questes individualmente, uma a uma, de forma direta e honesta, sem se preocupar com julgamentos. Ao todo foram 30 ques-tes sobre dilemas de convivncia na escola, na famlia e na sociedade em geral. Reservamos 10 questes para cada encontro iniciando pela pergunta e resposta para em seguida fazer as rodadas de respostas por cada pergunta. A riqueza dessa atividade apontar a diversidade de posicionamentos e opinies, bem como a possibilidade de compreenso/justificativa dos diferentes pontos de vista.

    ACONSELHAMENTO PSICOLGICO

    O atendimento psicolgico a educandos e familiares segue uma demanda institucional ou do pblico atendido. A proposta de atendimento individualizado oferecer uma escuta e uma orientao profissional especializada para questes que possam estar gerando sofrimento psquico aos educandos, interferindo sobremaneira na qualidade de vida e de aprendizado.

    Neste trimestre atendemos apenas 8 pessoas, sendo 3 educandos e 5 familiares. A reduo no nmero de atendimentos acompanhou a reduo de pessoal no setor de psicologia. Sem a atuao de estagirio para os grupos, o atendimento individual ficou comprometido.

    DESAFIOS E CONQUISTAS

    O maior desafio cumprir o planejamento dos grupos psicoeducativos sem a presena de estagirios no setor. So 15 turmas semanais para atendimento regular e previsto em projetos aprovados. A demanda do setor no se restringe a atendimento direto, mas inclui aes de assessoria, comunicao e coordenao de projetos.

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 34 |

    Outro desafio importante dar seguimento aos atendimentos individuais. Normalmente o atendimento iniciado com as famlias gera a necessidade de atender os educandos. Em quase todos os casos no conseguimos dar esse seguimento devido ao desafio de conciliar a agenda.

    As conquistas aconteceram na efetivao de parcerias para garantir o aces-so a contedo e material pedaggico na rea de direitos humanos. Con-seguimos adeso do NUCEPEC, Ncleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criana da UFC e do EPJ Escritrio de Prticas Jurdicas da UNI-FOR.

    Essa rea tem por objetivo promover a boa alimentao, respeitando as re-gras bsicas de higiene e cuidados no preparo das refeies. As principais aes esto relacionadas compra, controle e armazenamento de insumos; Manuteno da infraestrutura e cumprimento das regras de boas prticas; gesto de pessoal e de recursos materiais; Relacionamento com fornecedo-res e acompanhamento do cardpio elaborado por nutricionista.

    Ms Julho Agosto Setembro TotalRefeies 1356 2324 1926 5606Lanches 1677 2046 1010 4732

    A partir de Maro, a EDISCA comea a fazer parte do Programa Mesa Bra-sil SESC, que uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdcio. Seu objetivo contribuir para a promoo da cidadania e a melhoria da qualidade de vida de pessoas em situao de pobreza, em uma perspectiva de incluso social. Trata-se essencialmente de um Programa de Segurana Alimentar e Nutricional, baseado em aes educativas e distri-buio de alimentos fora dos padres de comercializao, mas que ainda po-dem ser consumidos. http://www.sesc.com.br/mesabrasil/omesabrasil.html

    Durante esse trimestre foram 7 recebimentos de produtos alimentcios de vrios gneros: leite e derivados; frutas; verduras e cereais.

    Setor de Nutrio

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  • rea de Disseminao | parceria com a OSCIP PARTILHA

    Ensaio espetculo Religare [2015]imagem - Fernando Braga

  • 2015 | REA DE DISSEMINAO| pgina 37 |

    C omunic a o com a Universidade

    Acompanhamento de projetos acadmicos

    Esta uma importante oportunidade de comunicar e mobilizar para a nossa causa e misso, alm de informar a sociedade nossos valores, processos e resultados. Aproveitamos esses en-contros e espaos para dar visibilidade necessidade e importncia de nosso trabalho.

    rea desenvolvida em parce-ria com a oscip Partilha, visa gerar e disseminar tecnolo-gias sociais e educacionais em prol do fortalecimento de organizaes afins que atuem na perspectiva de promoo do desenvolvimento humano.

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 38 |

    Todas as quartas recebemos estudantes de Universidades e Escolas. Neste trimestre recebe-mos 15 pessoas atendidas em 5 projetos acadmicos. Em agosto suspendemos as visitas no perodo da tarde devido aos ensaios para a estreia do bal Religare em setembro.

    A atuao dos estudantes se restringe a observao das prticas. Cada grupo realiza obser-vao orientado por objetivos especficos sua disciplina. Aps o primeiro encontro, que dedicado apresentao da EDISCA e das propostas das equipes, iniciamos a segunda etapa de orientao e assinatura do termo de compromisso e definio do cronograma das visitas. A terceira etapa o acompanhamento das visitas e intervenes. O fechamento desse proces-so acontece mediante o envio do trabalho acadmico realizado. Infelizmente, apesar de ficar claro no termo de compromisso, poucos grupos cumprem essa etapa. Precisamos melhorar o acompanhamento nesta fase de devolutivas.

    MS N PESSOAS INSTITUIO INTERESSE DISCIPLINA CURSO

    Agosto 1 UECECOORDENAO MO-TORA

    MONOGRAFIA ED.FISICA

    Setembro 3 UNIFOR PSICOMOTRICIDADE PRATICA INTEGRATIVA PSICOLOGIA

    Setembro 5 UVAOBSERVAO DAS PRATICAS

    ESTAGIO PEDAGOGIA

    Setembro 3 UNIFOR EDISCA PRATICA INTEGRATIVA PSICOLOGIA

    Setembro 3 FIC EDISCA PSICOLOGIA

    C ap acita o interna em Informtic a e duc acional

    Do dia 29 de junho ao dia 10 de julho foi realizada no laboratrio de informtica uma capa-citao em Informtica Educacional, prevista no projeto Passaporte para o futuro, apoiado pela UNESCO, voltada para educadores da rea pedaggica e aberta ao setor de sade.

    A capacitao foi facilitada por Silvana Mara Marinho, que contribuiu com sua experincia na rea de informtica. No cronograma estavam temas como histrico e conceito de Infor-mtica Educacional; a funo do computador no processo educacional; as Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs); alm de exemplos de prticas pedaggicas usando esta tecnologia.

    A maior parte do tempo foi dedicada pesquisa de programas e jogos gratuitos que possibi-litem o trabalho com educandos nas aulas de informtica. Ao final, construmos uma tabela, agrupando o material coletado em disciplinas, focando nas que so lecionadas no FEF e no que pode ser utilizado nos grupos de convivncia do setor de sade.

  • 2015 | REA DE DISSEMINAO| pgina 39 |

  • imagem - Fernando Braga

  • 2015 | REA DE GESTO| pgina 41 |

    A rea de gesto da EDISCA manteve a rotina de administrao de recur-sos materiais e humanos, registros e controles financeiro e contbil, alm do monitoramento tcnico de projetos especficos e dos programas em an-damento. Mantivemos as reunies quinzenais com a equipe para atualiza-o de informaes e agenda.

    Mobi l iza o e C apta o de re curs os

    Objetivo: Promover a sustentabilidade institucional

    Mobilizao de Recursos o processo pelo qual uma organizao promove, em um mesmo movimento, educao cidad, mobilizao social e mobili-zao de apoio material, tcnico e financeiro. Pela tica da mobilizao de recursos, as estratgias de fortalecimento da sustentabilidade institucional so mobilizadoras da conscincia social cidad em um s movimento pro-movem-se engajamento social e fortalecimento da organizao. Domingos Armani

    Este perodo foi de grande visibilidade institucional gerada pelos prepa-rativos e pela cobertura da temporada do novo bale. Aproveitamos essa visibilidade para mobilizar recursos para nossa organizao por meio da comunicao do nosso fazer na rea social e artstica.

    Ainda em agosto mantivemos contato com o Sistema verdes Mares de Comunicao, Sistema o Povo de Comunicao, TVS Jangadeiro, Cear, Unio, Dirio, Cidade e Assembleia buscando apoio miditico para a tem-porada do Novo Bal o que foi prontamente aceito.

    rea de GestoPensar de forma estratgi-ca a instituio, mobilizan-do todas as foras internas e externas organizao como forma de viabilizar e potencializar a sua manu-teno e desenvolvimento de forma humana, tica e transparente.

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 42 |

    Participamos de um projeto do Grupo O Povo de Comunicao, Somos Todos Humanos, que envolveu universidades, com seus cursos de publicidade, e organizaes sociais locais. A ideia era que esses educandos orientados por seus mestres criassem e veiculassem campa-nhas para as organizaes participantes do projeto. A Edisca optou por uma campanha de reposicionamento institucional. Foram 8 encontros entre apresentao do projeto, seleo da equipe vencedora, visita a instituio das equipes, banca seletiva e marco inicial de veicu-lao da campanha. Foram construdas peas para TV, rdio e jornal que foram veiculadas por uma semana.

    Outro evento que ampliou a visibilidade institucional foi a participao da Edisca no espe-cial de 30 anos do Criana Esperana. Alm de uma roda de conversas entre os participantes artistas globais e lideres sociais para TV fechada, rendeu a apario da instituio em quatro edies do Fantstico programa da Globo que possui grande audincia.

    At o ltimo momento buscamos parcerias que viabilizassem a estreia do novo bal. No ms de agosto nos reunimos com a direo do Banco do Nordeste do Brasil e com o Chefe do gabinete do governador do Cear e da Casa Civil. Os dois contatos foram bem sucedidos e juntos garantiram investimento de duzentos mil reais no espetculo.

    Mantivemos contato com a STDS, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social para as-sinatura de convenio de cinquenta mil reais para execuo de projeto na rea de atendimento psicossocial. No mesmo perodo fomos procuradas pelo SESI, sistema Social da Industria e fechamos parceria para o exerccio de 2016 no valor de cem mil reais.

    Uma ltima conquista do trimestre trata-se da aproximao com a Fundao Dom Cabral, uma das principais escolas de negcios do Pas. A Dom Cabral em conjunto com a equipe da Edisca ir realizar um redesenho da estrutura organizacional a partir da anlise dos cargos e funes e construir um plano de sustentabilidade. Estamos todos bastante entusiasmados com essa oportunidade que no poderia ter chegado em melhor momento.

    Envio de Projetos:

    Edital INSTITUTO WALMART Viver Melhor Comunidade Projeto Sade e Atitude

    Edisca 25 anos - Lei Rouanet e Mecenas Cear

    Projeto para a Casa Civil Estado Temporada Religare

    Projeto CEDCA Sade e Atitude

  • 2015 | REA DE GESTO| pgina 43 |

  • EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL JULHO | AGOSTO | SETEMBRO| pgina 44 |

    Colaboradores e ParceirosPatro cinadores Projetos Institucionais

  • 2015 | PARCEIROS E COLABORADORES| pgina 45 |

    Patro cinadores v ia L eis de Incentivo Fis c al

    Ap oio Institucional Auditor

    Cdigo Digital

    Acesso Comunicao

    SESC Mesa Brasil

    EIM

    Nacional Gs

    IBEU-CE

    Colgio Espao Aberto

    Colgio Nossa Senhora das Graas

    Colgio Santa Ceclia

    Colgio ADM

    Colgio Sapiens

    Colgio 7 de Setembro

    Colgio Farias Brito

    Danielauzier

  • 2015EDISCA | RELATRIO TRIMESTRAL

    JULHO | AGOSTO | SETEMBRO

    _GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBackDados InstitucionaisApresentaorea ArtsticaPrograma Primeiros Passos Programa Corpo de BaileApresentaes de Espetculos

    rea PedaggicaPrograma Fortalecimento do Ensino FormalBibliotecaExibio de Filmes EducativosLaboratrios de Lngua Portuguesa e de MatemticaLaboratrio de InformticaAvaliaes BimestraisPrograma de Bolsa de Estudos em escolas privadas

    rea SocialPrograma de Bolsa de privadasAvaliao e Monitoramento de Indicadores de SadeAtendimento AmbulatorialArticulaes e ParceriasGrupos EducativosSetor de PsicologiaAtendimento DiretoSetor de Nutrio

    rea de Disseminao | parceria com a OSCIP PARTILHArea de GestoColaboradores e Parceiros