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Edificações CEF/2013 Teoria e Questões Prof. Diego Carvalho Sousa Aula 9 Prof. Marcus V. Campiteli www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 116 AULA 9: INSTALAÇÕES SUMÁRIO PÁGINA CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2 1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 3 2. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 21 3. COMBATE À INCÊNDIO 65 4. VENTILAÇÃO, EXAUSTÃO E CONDICIONAMENTO DE AR 81 5. QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 91 6. GABARITO 116

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AULA 9: INSTALAÇÕES

SUMÁRIO PÁGINA

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2

1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 3

2. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 21

3. COMBATE À INCÊNDIO 65

4. VENTILAÇÃO, EXAUSTÃO E

CONDICIONAMENTO DE AR 81

5. QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 91

6. GABARITO 116

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Olá pessoal, chegamos à aula de Instalações. O objetivo é

cobrir o conteúdo dos itens: 5. Instalações Elétricas; 6. Instalações

Hidro-sanitárias;. 7. Prevenção de incêndios; e um pouco do item 8

conforto ambiental do Edital 01/2013 da Caixa Econômica Federal –

CEF.

Para esta aula de Instalações eu convidei o professor Diego

Carvalho Sousa, também auditor do TCU, na área de obras. Chamei

ele porque a parte de instalações é o seu forte. Ele trabalhou com

importantes obras nessa área antes de entrar no TCU, a exemplo da

Transposição do Rio São Francisco.

Nesta aula, as questões estão comentadas juntamente com a

teoria, de forma a complementá-la.

A proposta deste curso é comentar as questões da FCC.

Contudo, algumas questões de outras bancas apresentaram-se bem

didáticas no contexto da teoria. Por isso, nesta aula,

excepcionalmente, há questões de outras bancas.

E como sempre, após a teoria, há a lista das questões

apresentadas na aula para que vocês possam treinar com mais

facilidade.

Bons estudos !

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INSTALAÇÕES

1 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas para fins de prova são as de baixa

tensão que são regulamentadas pela NBR 5410/97 possuem a

seguintes características: tensão até 1000 Volts para corrente

alternada (residências) e de 1500 V para corrente contínua. No Brasil,

por decreto governamental determinou-se que a frequência de

geração, transmissão e distribuição é de 60 Hertz, ou 60 ciclos/s,

logo corrente alternada.

Para que a energia chegue em nossas residências são três

passos: Geração (Brasil maior parte hidroeletricidade), Transmissão

(Brasil existe o SIN= Sistema Interligado Nacional, atualmente só

algumas partes no norte do país não fazem parte do sistema

integrado, esse sistema permite que o operador nacional consiga

maximizar o atendimento da demanda, administrando os níveis das

principais usinas brasileiras) e, por fim a distribuição.

A Geração é feita a 13,8 KV, isso é transformado para as

tensões de 69 KV, 138 KV, 230 KV, 400 KV, 500 KV, a linha de Itaipu

– São Paulo atinge, impressionantes, 765 KV em corrente contínua,

pois após 500 KV a transmissão em corrente contínua começa a

viabilizar-se, em virtude da corrente contínua não gerar o efeito

Corona (ionização do ar em volta da rede aumentando perdas). Nas

cidades começa a distribuição e a voltagem é transformada para 11

KV, 13,2 KV, 15 KV, 34,5 KV(nesse último caso chamam-se linhas de

subtransmissão). Ao final a tensão de 220 V ou 110 V que recebemos

em casa chega a esse patamar nos transformadores abaixadores

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(alguns ficam em postes, nos prédios maiores com carga mais

elevada, etc)

Seguem algumas definições

Corrente elétrica I= Q(cargas)/t, unidade A (ampére):

deslocamento de cargas em um condutor quando existe

diferença de potencial elétrico (ddp, dada em Volts) entre suas

extremidades, assim ocorre um fluxo de carga na seção reta de

um condutor, na unidade de tempo.

Potência elétrica é o produto da tensão pela corrente,

dada em Watts, fisicamente é a energia necessária para

produzir movimento, calor, luz, radiação, etc.

Resistência elétrica é a oposição interna dos materiais à

circulação de cargas. Bons condutores baixa resistência, maus

condutores elevada resistência. Resistência elétrica é medida

por Ω ohms: U (ddp) = R x I (corrente). De maneira

simplificada chama-se impedância a resistência em circuitos de

corrente alternada.

Circuito: conjunto de pontos de consumo, alimentados

pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de

proteção (chave ou disjuntor).

Fio: condutor rígido de um diâmetro nominal definido.

Cabo: condutor formado pela composição de vários

filamentos de diâmetros menores que no conjunto possuem um

diâmetro nominal do cabo.

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O projeto de instalações elétricas deve ser elaborado com

observância da norma, entre as exigências temos:

banheiro: uma tomada perto do lavatório;

cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,e locais

análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada

para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da

bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas

de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;

varandas ao menos um ponto de tomada;

salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto

de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo

esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto

possível;

Para os demais cômodos segue as regra

a) Uma tomada para cômodos de área inferior a 2,25 m²;

b) um ponto de tomada, se a área do cômodo ou

dependência for superior a 2,25 m² e igual ou inferior

a 6 m²;

c) um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de

perímetro, se a área do cômodo ou dependência for

superior a 6 m², devendo esses pontos ser espaçados

tão uniformemente quanto possível;

Em relação à divisão dos circuitos a regra básica é:

Para residências: 1 circuito a cada 60 m²;

Para lojas e escritórios: 1 circuito a cada 50 m²;

Cores dos condutores:

Fases: preto, branco, vermelho, cinza;

Neutro: azul-claro;

Terra: Verde

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Os condutores em geral devem ser de cobre para instalações

elétricas, porém em casos específicos (citei nas questões) pode-se

utilizar alumínio que é pior condutor, porém mais barato.

É Importante tratar dos sistemas de aterramento, a terra é o

caminho natural de escoamento das cargas indesejadas, como raios.

Quase todos os sistemas de distribuição possuem um fio neutro em

ligação com a terra para proteção individual. A ddp estabelecida nos

circuitos elétricos ocorre devido a essa ligação do neutro, a fase tem

um potencial elevado e o neutro o potencial zero, pois está ligado à

terra. Os esquemas de aterramento estão detalhados na questão

sobre o assunto.

Dispositivos de Controle de Circuito. Os interruptores são

dispositivos que interrompem, necessariamente, o condutor fase,

nunca deve ser o neutro, dessa forma evita-se riscos de choque

elétrico ao substituir lâmpadas. O condutor fase chega ao interruptor

e a partir de onde parte o condutor de retorno em direção a lâmpada.

Nela deve ser ligado um condutor neutro e o retorno que vem do

interruptor. Assim, ao trocar a lâmpada basta deixar o interruptor

aberto (sem passagem de corrente) impossibilitando o risco de

choque elétrico, em situação normal na instalação elétrica o neutro

não dá choque, pois tem o mesmo potencial da terra, ou seja, nulo,

neutro.

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Figura 1 – Esquema de Ligação interruptor Simples

Note, nessa figura, o esquema de ligação paralelo, há um

condutor neutro e um condutor fase, para cada ponto de utilização,

seja lâmpada ou tomada, deve-se fazer um contato com o condutor

neutro e um contato com o condutor fase. Dessa forma, para cada

ponto de utilização a diferença de potencial entre a fase e neutro será

mantida.

Figura 2 – Esquema de ligação interruptor Three way

(paralelo)

Na figura o X representa uma lâmpada, o par de condutores

pretos que ligam um interruptor ao outro (paralelos) são retornos,

vermelho (R) é fase, e azul N é neutro. PE é o condutor de proteção

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―fio terra‖, que para lâmpadas não costuma ser utilizado, porém nas

tomadas é recomendado o uso em todas.

De teoria é isso, vamos ao que mais nos interessa que são as

questões. Lembrando para passar não é necessário aprender a

matéria, e sim aprender a resolver as questões, acho que há uma

diferença entre isso.

Nas provas, eu tenho por hábito caçar onde a banca implantou o erro

nas afirmativas, assim logo que vejo um erro eu faço um tachado no

erro e sigo para o próximo item. Assim, ganho tempo por saber qual

palavra ou expressão está errada em cada item e sigo para os outros

itens com mais segurança e velocidade.

Seguindo esse raciocínio, eu não vou tachar o texto para não

dificultar a leitura, mas vou procurar sublinhar os erros das itens,

onde for legal fazer isso.

1) (15 – TCE-RN/2000 – ESAF) A NBR 5410/1997, tratando de

cargas de tomadas, preconiza que às tomadas de uso específico deve

ser atribuída uma potência:

a) igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado. Certo,

para as tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência

igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado;

b) de, no mínimo, 1500 VA e no máximo 2200 VA, para tensão de

220 volts. Errado, quando não for conhecida a potência nominal do

equipamento a ser alimentado, deve-se atribuir à tomada de corrente

uma potência igual à potência nominal do equipamento mais potente

com possibilidade de ser ligado, ou a potência determinada a partir

da corrente nominal da tomada e da tensão do respectivo circuito;

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c) igual a 1,25 vezes a potência nominal do equipamento a ser

alimentado. Errado, conforme item a.

d) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até duas tomadas, e 100 VA,

por tomada, para as excedentes. Errado, isso é o que a norma

prescreve para áreas de serviços, banheiros, cozinhas e copas. Porém

esse caso é de tomadas de uso geral.

e) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 VA,

por tomada, para as excedentes. Errado, conforme item d.

Atenção, as tomadas de uso específico devem ser instaladas, no

máximo, a 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser

alimentado. Além disso, para as tomadas de uso geral, a potencia

normal é de 100 VA, para banheiro e cozinha, área de serviço e

similares devem haver tomadas com potência de 600 VA e na casa de

máquinas, bombas de recalque as tomadas devem ser de 1000 VA.

Gabarito: A

2) (34 – SEAD/PA – 2005) Em instalações elétricas em escadas ou

dependências, cujas luzes, pela extensão ou por comodidade, se

deseje apagar ou acender de pontos diferentes, faz-se uso de um

dispositivo de controle de circuitos denominado

A interruptor three-way ou paralelo. Errado, esse é o interruptor

utilizado quando se deseja acender a luz de determinado cômodo de

dois pontos diferentes, o interruptor é conhecido também como

paralelo, pois são conectados em cada par dois condutores de

retorno.

B interruptor de várias seções. Certo, o interruptor de várias seções

(o que o possui dois ou mais botões) permite o controle de um

mesmo ponto de mais de um ponto de luz.

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C minuteria. Errado, tipo de interruptor que determinado tempo

(programável) após ser acionado ele apaga automaticamente,

utilização em garagens, escadas, corredores. É comum a utilização

em conjunto com sensores de presença, o sensor fecha o circuito (a

corrente flui) e após um determinado tempo a minuteria abre o

circuito.

D chave magnética. Errado, a chave magnética: dispositivo de

comando e proteção de motores elétricos trifásicos, podendo ser

utilizado para motores monofásicos. Nela existem dois circuitos

básicos o de força e o de comando. O circuito de comando opera com

corrente suficiente apenas para operar uma bobina que fecha o

circuito de força. Esse circuito de comando pode ser operado

remotamente, ou por um interruptor instalado, por exemplo, em uma

sala de comando de motores.

E dimmer. Errado, o Dimmer é um dispositivo com potenciômetro que

permite variar a intensidade de corrente que vai para determinada

lâmpada, variando assim a intensidade de luz.

Gabarito: B

3) (179 – TCU/2005) Em instalações elétricas, o dispositivo de

proteção deve ser dimensionado para defesa contra sobrecargas e

contra curtos-circuitos.

Resposta: Certo Segundo item 5.3 da NBR 5410/2004, os dispositivos

devem ser dimensionados para defesa contra sobrcargas e contra

curtos circuitos, além disso, afirma-se, na norma, que há dispositivos

que atuam simultaneamente na proteção contra correntes de

sobrecargas e correntes de curto-circuitos, há dispositivos que atuam

apenas na proteção contra correntes de sobrecarga e há dispositivos

que atuam apenas na proteção de correntes de curto-circuito, nesses

dois últimos casos podem haver associações com outros dispositivos.

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Gabarito: Correta

4) (17 – CGU/2008 – ESAF) Nos projetos de instalação elétrica e

de telefonia, é fundamental a importância do conhecimento da

terminologia para a especificação técnica dos seus diversos

componentes. É correto afirmar que:

a) plugue é um dispositivo elétrico sem contatos, ligado

provisoriamente em condutores. Errado, o plugue é o conector do

cabo elétrico dos aparelhos às tomadas.

b) invólucro é o elemento que impede o acesso às partes vivas a

partir de todas as direções. Certo, conforme a NBR 6146, as barreiras

ou invólucros são destinados a impedir todo contato com as partes

vivas da instalação elétrica.

c) fio de aço cobre é um fio constituído por núcleo central de cobre

com capeamento de aço. Errado segundo a NBR 5471: o fio de aço-

cobre possui núcleo central de aço com capeamento de cobre.

O fio de aço-alumínio possui núcleo central de aço com capeamento

de alumínio. O núcleo de aço é para dar resistência a tração, função

estrutural nos cabos.

d) cordoalha é um condutor formado por fios metálicos não tecidos.

Errado, segundo a NBR 5471: cordoalha é um condutor formado por

um tecido de fios metálicos.

e) clites são invólucros externos não metálicos, sem função de

vedação. Errado, clites são suportes para cabos ou eletrodutos.

Gabarito: B

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5) (143 – TCU/2009) Em instalações industriais, podem ser

utilizados condutores de alumínio, desde que a seção nominal destes

seja maior ou igual a 16 mm2, e a potência instalada, de, pelo

menos, 50 kW.

Resposta: Pessoal segundo a NBR 5410/2004, a utilização de cabos

de alumínio em estabelecimentos comerciais só é permitida para

seções maiores que 50 mm², desde que seja uma instalação

comercial com baixa densidade de ocupação e altura inferior a 28 m,

ou seja, permita condições normais de fuga das pessoas em

emergências, e a instalação e manutenção sejam realizadas por

pessoas qualificadas. Portanto, fora dessas condições que devem ser

atendidas simultaneamente deve-se utilizar condutores de cobre.

Já para as instalações industriais, é permitido o uso de condutores de

alumínio com seção nominal superior a 16 mm², desde que a

instalação seja alimentada diretamente por subestação de

transformação ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão,

ou possua fonte própria e a instalação e manutenção sejam

realizadas por pessoas qualificadas. A norma não trata de potências

máximas ou mínimas no caso da utilização de condutores de

alumínio.

Gabarito: Correta

6) (52 – SEGER-ES/2011) No esquema da figura abaixo, que

representa parte de um projeto elétrico, há um interruptor duplo,

duas tomadas baixas e apenas quatro condutores fase.

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Resposta: A norma que prescreve os símbolos gráficos para

instalações elétricas prediais é a NBR 5444/89. Os símbolos mais

usuais estão descritos no quadro abaixo.

Condutor fase

Condutor neutro

Condutor de Retorno

Condutor Terra

Interruptor Simples

Interruptor Duplo

Interruptor Triplo

Interruptor Three Way ou

paralelo

Interruptor Four Way

Tomada Baixa (30 cm do piso

acabado)

Tomada Média (1,3 m do piso

acabado)

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Tomada de Piso

Tomada Alta (2,0 m do piso

acabado)

Ponto de Luz no Teto

Ponto de Luz na Parede

(Arandela)

Tabela 1 – Simbologia instalações elétricas

OBSERVAÇÃO é usual utilizar a representação de interruptores pela

letra S, S1 (interruptor Simples), S2 (interruptor duas seções), S3W

(interruptor three way), S4W four way.

Assim, estão representados no circuito da questão:5 condutores fase,

4 condutores neutros, 3 condutores terra, 1 condutor de retorno, um

ponto de luz no teto, duas tomadas baixas e um interruptor Three

Way (o padrão é a 1,3 m do piso).

Gabarito: Errada

(SEGER-ES/2011) Sabendo que as instalações elétricas de baixa

tensão, para garantir o funcionamento adequado das instalações, a

segurança de pessoas e animais e a conservação dos bens, devem

estar em conformidade com as condições fixadas em norma técnica,

julgue os itens que se seguem, referentes às instalações elétricas

prediais.

7) 91 Na figura abaixo, o esquema representa uma linha elétrica

do tipo condutores isolados ou cabos unipolares em eletrocalha ou

perfilado suspensa(o).

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Resposta:

Figura 4 – Eletrocalhas ou perfilado, fonte NBR 5410

A figura foi retirada da NBR 5410/2004 no item que trata dos tipos de

linhas elétricas, a pegadinha do examinador foi utilizar o desenho da

linha elétrica do tipo cabo multipolar e na questão ele cita condutor

isolado ou cabo unipolar. No desenho a única diferença é a

circunferência cinza no cabo multipolar.

Gabarito: Errada

8) 92 Uma corrente elétrica de curto-circuito consiste em uma

sobrecorrente resultante, por exemplo, de uma falta direta entre

condutores energizados, que apresentam uma diferença de potencial

em funcionamento normal.

Resposta: Bom, vamos lá! O que dificulta a questão é saber o que é

falta direta entre condutores. Falta elétrica:contato ou arco acidental

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entre partes de um circuito elétrico com potenciais diferentes,

normalmente ocasionada por falha no isolamento. A falta direta

ocorre quando a impedância de isolamento é baixa ou desprezível. E

a falta para a terra ocorre quando uma das partes envolvidas e a

terra, por exemplo, uma fase que entre em contato com a terra

utilizando-se do corpo humano. Com essa definição a questão está

correta.

Gabarito: Correta

9) 93 No esquema TT de aterramento, um ponto de alimentação,

em geral o neutro, é diretamente aterrado, e as massas dos

equipamentos elétricos são ligadas a esse ponto por um condutor

metálico.

Resposta: A NBR 5410 considera os esquemas de aterramento TN, TT

e IT. Para melhor esclarecimento, seguir pelas figuras abaixo.

Esquema de Aterramento TT. T ligação direta do Neutro à terra de

serviço (no poste do transformador de média tensão para baixa

tensão); T Massas ligadas diretamente à terra de Proteção (na

unidade receptora: residências).

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Figura 5 – Esquema TT de aterramento

Esquema de aterramento TN. T ligação direta do neutro à terra de

serviço; N massas ligadas diretamente ao neutro. O TN pode ser TN-

C, quando o terra de proteção e o neutro são um condutor comum;

TN-S, quando neutro e proteção são em condutores separados,

porém chegam ao mesmo ponto de aterramento, o de serviço.

Figura 6 – Esquema de aterramento TN

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Esquema de aterramento IT. I – Neutro isolado da Terra ou ligado à

terra por impedância de valor elevado. T – massas ligadas

diretamente à terra de proteção.

Figura 7 – Esquema de Aterramento IT

No caso, o erro da questão é que as massas dos equipamentos

elétricos estão ligadas diretamente à terra de proteção, ou seja, um

aterramento distinto do aterramento de alimentação, o Neutro.

Gabarito: Errada

10) (49 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Nas instalações

elétricas de baixa tensão, se em um circuito monofásico a seção do

condutor fase de cobre é 35 mm2, a seção do condutor neutro de

mesmo material é, em mm2,

(A) 6

(B) 10

(C) 16

(D) 25

(E) 35

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Veja o que a NBR 5410 prescreve para o assunto:

6.2.6.2.1 O condutor neutro não pode ser comum a mais de um

circuito.

6.2.6.2.2 O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a

mesma seção do condutor de fase.

Portanto, o gabarito é letra E.

Gabarito: E

11) (54 – Copergás/2011 – FCC) Considere a figura a seguir:

No projeto de instalações elétricas de uma residência são utilizados

símbolos gráficos que representam os diversos componentes da

instalação. Os símbolos I e II representam, respectivamente,

(A) interruptor paralelo e campainha. Errado. o interruptor paralelo

(three Way) é indicado por um S3W (Switch three way) ou um circulo

preto, mas atenção só a circunferência significa um interruptor

simples. (Vide NBR 5444/89 – Símbolos gráficos para instalações

elétricas prediais)

(B) tomada simples e interruptor paralelo. Errado, as tomadas são

representadas por triângulos.

(C) interruptor paralelo e tomada de uso específico. Errado, as

tomadas de uso específico bipolares ou tripolares são representadas

por um circulo cortado por dois ou três traços respectivamente.

(D) interruptor simples e tomada de uso geral. Errado, já comentado

acima.

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(E) interruptor simples e interruptor paralelo. Errado, o segundo

símbolo representa uma campainha.

Selecionei essa questão para mostrar pra vocês qual raciocínio utilizar

quando a banca faz uma questão em que todas as alternativas estão

erradas, isso não é raro acontecer com bancas como FCC e ESAF,

cujas questões são de múltipla escolha. Como é necessário marcar

uma, deve-se optar pelo item menos errado. Dessa forma as

alternativas B e C estão completamente erradas, pois a nomenclatura

dos dois símbolos estão errados. As alternativas D e E o símbolo I

está correto é um interruptor simples, porém o símbolo II (mais

característico de campainha) está incorreto. Assim a alternativa A o

símbolo II mais característico da campainha está correto e o I é

incorreto, porém o símbolo de interruptor simples e paralelo são

muito similares, logo foi preferível marcar a alternativa pelo símbolo

que é mais específico, ou seja o da campainha.

Gabarito: A

12) (80 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a instalação elétrica do

cômodo da figura a seguir.

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Na instalação elétrica predial de baixa tensão apresentada na figura,

os condutores que estão instalados entre os pontos a e b são,

respectivamente,

(A) terra, neutro, de fase, retorno e neutro.

(B) neutro, de fase, terra, retorno e de fase.

(C) de fase, retorno, terra, de fase e retorno.

(D) retorno, neutro, de fase, terra e neutro.

(E) terra, de fase, neutro, retorno e de fase.

Bom selecionei essa questão só para vocês verem como as bancas

costumam cobrar os símbolos nas provas, além do terra que é um T

representado acima da linha do condutor; do Neutro que é um L

invertido cortando o traço; e da fase que é um barra vertical cortando

o traço de indicação do condutor; os outros símbolos mais comuns

são o das tomadas representados por triângulos e os interruptores

representados por círculos (ponto b da figura) ou pela letra S (S de

switch, interruptor em inglês). Para interruptores os números

subscritos junto ao símbolo representam a quantidade de seções,

simples, duplo, triplo, etc.

Gabarito: E

2 - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Para começar essa parte da matéria segue um glossário de termos

técnicos, considero importante, pois as bancas gostam de utilizar

alguns termos pouco conhecidos para ―pegar‖ candidatos. Alguns

foram retirados direto da norma NBR 5626/98 – Instalações

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Hidráulicas Prediais, outras foram retiradas do livro do Hélio Creder e

outras achei por bem comentar.

Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a

um reservatório de água de uso doméstico.

Automático de Boia: Dispositivo instalado no interior de um

reservatório que permite o funcionamento automático da instalação

elevatória entre seus níveis operacionais extremos. Ou seja, aciona e

desliga automaticamente a bomba de recalque.

Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam

as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto

(Com reservatório). No caso de tipo de abastecimento direto, pode

ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal

predial ou diretamente ligada à fonte de abastecimento pública.

Cavalete: Tubulação imediatamente anterior e posterior a

hidrômetro, normalmente, a disposição dos tubos acaba com um

formato mesmo de cavalete.

Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a

alimentar ramais.

Caixa quebra de pressão: caixa destinada a reduzir as pressões nas

colunas de distribuição. Alternativamente, pode-se utilizar válvulas

redutoras de pressão.

Conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo

ou outro arranjo que conecte duas tubulações das quais uma conduz

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água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou não

potável.

Conjunto elevatório: Sistema para elevação de água. Conjunto

motor-bomba, tubulações e válvulas.

Dispositivo de prevenção ao refluxo: Componente, ou disposição

construtiva, destinado a impedir o refluxo de água em uma instalação

predial de água fria, ou desta para a fonte de abastecimento.

Duto: Espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e

componentes em geral, construído de tal forma que o acesso ao seu

interior possa ser tanto ao longo de seu comprimento como em

pontos específicos, através da remoção de uma ou mais coberturas,

sem ocasionar a destruição delas a não ser no caso de coberturas de

baixo custo. Inclui também o shaft que usualmente é entendido como

um duto vertical.

Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer água para a

instalação predial de água fria. Pode ser a rede pública da

concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de

água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de

abastecimento é a extremidade a jusante do ramal predial.

Galeria de serviços: Espaço fechado, semelhante a um duto, mas de

dimensões tais que permitam o acesso de pessoas ao seu interior

através de portas ou aberturas de visita. Nele são instalados

tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações.

Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água

em uma instalação predial de água fria, quando a pressão disponível

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na fonte de abastecimento for insuficiente, para abastecimento do

tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de

abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um

equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização

localizados.

Instalação predial de água fria: Sistema composto por tubos,

reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros

componentes, destinado a conduzir água fria da fonte de

abastecimento aos pontos de utilização.

Ligação hidráulica: Arranjo pelo qual se conecta a tubulação ao

reservatório domiciliar.

Metal sanitário: Expressão usualmente empregada para designar

peças de utilização e outros componentes utilizados em banheiros,

cozinhas, áreas de serviço e outros ambientes do gênero, fabricados

em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta,

misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de

banheira.

Nível de transbordamento: Nível do plano horizontal que passa pela

borda do reservatório, aparelho sanitário ou outro componente. No

caso de haver extravasor associado ao componente, o nível é aquele

do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor.

Peça de utilização: Componente na posição a jusante do sub-ramal

que, através de sua operação (abrir e fechar), permite a utilização da

água e, em certos casos, permite também o ajuste da sua vazão.

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Ponto de suprimento: Extremidade a jusante de tubulação

diretamente ligada à fonte de abastecimento que alimenta um

reservatório de água para uso doméstico.

Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a

partir de onde a água fria passa a ser considerada água servida.

Qualquer parte da instalação predial de água fria, a montante desta

extremidade, deve preservar as características da água para o uso a

que se destina.

Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a

alimentar os sub-ramais.

Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de

abastecimento de água e a extremidade a montante do alimentador

predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde termina o

ramal predial deve ser definido pela concessionária.

Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de

barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns

destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização.

Refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e

substâncias, proveniente de qualquer outra fonte, que não a fonte de

abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a

conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a

retrossifonagem, bem como outros tipos de refluxo como, por

exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos

comunicantes.

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Registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e

destinado a interromper a passagem da água. Deve ser usado

totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente, empregam-se

registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o

registro deve apresentar seção de passagem da água com área igual

à da seção interna da tubulação onde está instalado.

Registro de utilização: Componente instalado na tubulação e

destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente

empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais.

Retrossifonagem: Refluxo de água usada, proveniente de um

reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para

o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à

atmosférica.

Separação atmosférica: Separação física (cujo meio é preenchido por

ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento e o nível de

transbordamento do reservatório, aparelho sanitário ou outro

componente associado ao ponto de utilização.

Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.

Tubulação de Recalque: Tubulação compreendida entre o orifício de

saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório superior (de

distribuição);

Tubo Ventilador: Tubulação destinada à entrada de ar em tubulações

para evitar subpressões nesses condutos.

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Com esse glossário de termos referentes a instalações hidráulicas

prediais vamos pincelar alguns pontos importantes da matéria.

Começando pelos sistemas de distribuição, que podem ser:

a) Direto, a tubulação que vem da rede pública alimenta

diretamente todos os pontos de utilização. Desvantagem:

quando o abastecimento é interrompido ou a pressão abaixa,

a residência ou os pontos de utilização em níveis superiores

podem ficar sem água. Não há reservatório.

b) Indireto sem bombeamento, utilizado na maioria das casas,

a um reservatório superior de água alimentado pela rede

pública e a partir dele é feita a distribuição para os pontos de

utilização. Desvantagem: Maior custo para instalar o

reservatório.

c) Indireto com bombeamento, utilizado em prédios, onde há

um reservatório inferior alimentado pela rede pública e com

volume maior de reserva (3/5 do volume de dois dias de

consumo diário da edificação) e um reservatório superior de

volume mais reduzido (2/5 do volume de dois dias de

consumo diário da edificação) de onde é feita a distribuição

para os pontos de utilização. A elevação da água do

reservatório inferior para o reservatório superior (processo

chamado de recalque da água) é realizado por conjunto

motor-bomba no próprio prédio (instalação elevatória). Obs.:

além do volume de dois dias de consumo diário, os

reservatórios devem possuir um acréscimo de volume de

15% a 20% para reserva técnica de incêndio.

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d) Sistema hidropneumático de distribuição: esse sistema

dispensa reservatório superior, é um tanque vedado que fica

submetido à pressão suficiente para atender todos os pontos

de utilização da edificação a partir desse tanque

hidropneumático, situado no subsolo ou térreo. Pouco

utilizado devido aos custos de operação e manutenção,

porém quando há limitações estruturais para instalação de

um reservatório superior é a saída mais indicada.

A NBR 5626 limita a pressão estática máxima em 40 mca

(metros de coluna de água), ou seja, 400 KPa = 4 Kg/cm²=0,4 MPa.

Sendo que a pressão dinâmica máxima admitida devido à

sobrepressão é de 20 mca superior a pressão estática no ponto.

Uma das principais causas da sobrepressão é o golpe de aríete.

O golpe de aríete ocorre com o fechamento brusco de válvulas de

descarga, interrompendo bruscamente o fluxo ocorrendo ondas de

sobrepreção na tubulação.

Uma questão importante a ser mencionada é o fecho hidráulico,

ou, comumente falando, sifonamento de aparelhos sanitários, ralos,

etc. Esse fecho hidráulico impede o escape de gases do sistema

predial de esgoto sanitário para os locais de utilização dos aparelhos.

Para o correto funcionamento do sifonamento é necessária a

instalação dos tubos ventiladores na instalação de esgoto,

favorecendo a manutenção da pressão atmosférica na tubulação de

esgotos. Isso impede, por exemplo, quando uma descarga no

pavimento superior da edificação for acionada ao ser esgotada

descendo pela coluna, ocorra a subpressão na coluna de esgoto e

essa subpressão sugue a água do fecho hidráulico nos aparelhos

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sanitários conectados a essa coluna. O sifão é denominado

desconector hidráulico.

Seguem as questões comentadas. Inclui água fria, água quente,

esgotos sanitários.

13) (52 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) No projeto de instalação

predial de água fria, o sistema de abastecimento de água em que a

rede de distribuição é alimentada pelo abastecimento público que

assegure a continuidade no fornecimento da água é:

(A) direto. Certo, os ramais são alimentados direto pela rede pública

de abastecimento.

(B) indireto. Errado, nesse sistema a rede pública abastece os

reservatórios do prédio ou residência e a partir do reservatório

elevado, superior, a água fria é distribuída nos ramais das peças de

utilização.

(C) misto. Errado, não exige maiores explicações parte dos ramais

são abastecidos diretamente pela rede pública, mas existe o

reservatório de água para garantir os momentos de interrupção de

abastecimento.

(D) hidropneumático. Errado, o abastecimento público abastece um

reservatório inferior pressurizado e a partir desse reservatório os

ramais são abastecidos.

(E) pneumático. Errado, o termo técnico é hidropneumático.

Gabarito: A

14) (56 – TRF2/2012 – FCC) Tendo em vista a função a que se

destina, a tubulação de uma instalação predial de abastecimento de

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água fria recebe nomes distintos ao longo do trajeto da água:

subramais, ramais, barriletes e colunas de distribuição.Barrilete é

(A) a ligação entre a coluna de distribuição e os ramais.

(B) a ligação final com a peça de utilização.

(C) o distribuidor para os ramais.

(D) a tubulação que se origina nos reservatórios. Certa, por definição

isso é o Barrilete, não há o que comentar.

(E) o coletor final do sistema.

Gabarito: D

15) (25 – SEAD/PA – 2005) A figura acima mostra um esquema

típico de entrada de água em edifícios. Com relação aos componentes

do sistema mostrado, indicados pelas letras de V a Z, assinale a

opção incorreta.

A V é um pescoço de ganso. Certo, sugestivo né!

B W é um registro de passeio. Certo

C X é um registro de bóia. Certo, repare no nível de água, tá igual ao

da boia!

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D Y é uma válvula de retenção. Errado, logo como a banca que o item

incorreto, esse é o gaba. Y indica uma válvula de pé. Essa é a única

válvula que se localiza no fundo do reservatório inferior, a função

dela é permitir a sucção da água pela bomba de recalque, ou seja,

elevação d‘ água do reservatório inferior do edifício para o

reservatório superior. Essa válvula, segundo a norma NBR 5626/98

deve ser com crivo (espécie de coador, grade metálica de ferro

batido, cobre ou latão). O crivo impede a sucção de partículas sólidas

que danificam a bomba.

E Z é um extravasor. Certo, usando da imaginação, o extravassor fica

no topo do reservatório elevado, é famoso ―ladrão‖.

Gabarito: D

Figura 8 – Válvula de pé com crivo

Definições relevantes:

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Escorvamento da bomba: as bombas ao iniciar a operação

precisam de ter a tubulação de sucção preenchida com o líquido

a ser bombeado, diz-se que a bomba está escorvada quando a

coluna de sucção está cheia, essa escorva pode ser realizada

manualmente, ou em alguns casos, as bombas são auto-

escorvantes.

Montante (em hidráulica): quer dizer local de onde a água

vem, inicia seu trajeto, por isso lembra montanha (rios

nascendo em montanhas...)

Jusante: quer dizer rio abaixo, para onde a água vai.

Válvula de pé: Instalados na extremidade inicial de

montante da sucção de modo a garantir o escorvamento da

bomba durante algum tempo em que a mesma não estiver

funcionando, ou seja, são instalados na entrada das tubulações

de sucção das bombas com a finalidade de impedir o retrocesso

da água quando o bombeamento é desligado, independente do

motivo. Para o seu melhor funcionamento faz-se necessário que

a tubulação de sucção, pelo menos seu trecho inicial, esteja na

vertical. Em instalações com bombas afogadas ou submersas

não há necessidade da válvula de pé, pois as bombas

permanecem automaticamente escorvadas, mas normalmente o

crivo não pode ser dispensado.

Válvula de retenção localiza-se onde a letra Z indica na

figura da questão, quando a bomba de recalque para de

funcionar, a válvula de retenção fecha o circuito hidráulico

automaticamente impedindo que a água da tubulação retorne

para o reservatório inferior. Como se vê a válvula de pé e de

retenção tem funções de impedir o retorno da água, porém a

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válvula de pé tem um formato similar e só pode ser instalada

na tubulação de sucção. Já a válvula de retenção sempre deve

estar no meio de uma tubulação, e a atuação de impedir o

retorno de água é só em um sentido.

A figura abaixo apresenta de forma mais clara as demais

componentes do esquema típico de entrada de água em edifícios.

Figura 9 - Esquema de entrada típica em edifícios -Fonte: Hélio

Creder: Instalações Hidráulicas e Sanitárias

16) (26 – SEAD/PA – 2005) No que se refere aos componentes de

uma estação elevatória de água com bomba centrífuga, assinale a

opção incorreta.

A As válvulas de retenção são peças conectadas na extremidade de

tubulações de sucção em instalações de bombas não afogadas.

Fabio
Realce
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B No salão das máquinas, são instalados os conjuntos elevatórios e,

na maioria dos casos, os equipamentos elétricos pertinentes.

C O poço de sucção é o compartimento, de dimensões limitadas, de

onde parte a tubulação que conduz a água para a bomba.

D As tubulações das casas de bombas podem ser de ferro fundido

com juntas de flange.

E O manômetro deve ser conectado na saída da bomba.

Resposta: Essa questão traz o mesmo erro da questão anterior, a

definição apresentada pela banca de válvula de retenção aplica-se

para válvula de pé. A banca trocou uma pela outra.

Gabarito: A

17) (50 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Um edifício cujo

sistema de recalque envia água para a caixa d‘água superior possui

uma bomba com 8 CV de potência e rendimento de 80%. Se a altura

manométrica é 40 m, a vazão de água, em litros por segundos, é

(A) 8

(B) 10

(C) 12

(D) 16

(E) 24

Essa questão é complicada, pois é necessário saber a fórmula

Pb= (Q . H) / (75 .η),

Onde P é em Cavalo-Vapor (CV);

Q é em m³/s;

H é altura manométrica em m;

Fabio
Realce
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Nessa fórmula o 75 é o fator de convrsão Kgm/s para cavalo vapor,

logo se na questão a unidade de Potência for Kgm/s deve-se retirar o

75 da fórmula;

η é o rendimento do conjunto motor-bomba;

Gabarito C, pois Q = 8 x 75 x 0,8 / 40, Q = 12 m³/s.

Gabarito: C

18) (85 – TCE-AM/2012 – FCC) O sistema elevatório de água de um

edifício é composto por duas bombas centrífugas iguais, ligadas em

paralelo, com capacidade de 10 litros por segundo e 35 metros de

altura manométrica. A vazão, em litros por segundo, e a altura

manométrica, em metros, das duas bombas funcionamento em

conjunto são, respectivamente,

(A) 10 e 35

(B) 10 e 70

(C) 20 e 35

(D) 20 e 70

(E) 40 e 70

Primeiro, aproveitando a questão vamos a alguns conceitos.

Altura geométrica é aquela que se pretende vencer, por exemplo, a

diferença entre o nível do reservatório inferior e do superior é 60 m,

logo a altura geométrica é 60 m.

As perdas de carga são resultado do atrito entre o fluído e a

tubulação e entre o fluído e as peças como válvulas, reduções, curvas

e etc. A perda de carga é inversamente proporcional ao diâmetro e

diretamente proporcional a rugosidade do material e a vazão.

A altura manométrica é dada pela soma da altura geométrica

acrescida da perda de carga do sistema. Assim para o exemplo dado

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a altura geométrica de 60 m, digamos que, hipoteticamente, a soma

das perdas de carga distribuídas (ao longo da tubulação) e das

localizadas (devido a cada peça da instalada na tubulação, como

válvulas e curava) seja igual a 10 m, logo a altura manométrica

requerida pela bomba é 70 m para uma dada vazão fixa.

Perceba o seguinte para um dada bomba ao aumentar a vazão a

altura manométrica decresce, esse conjunto de pontos Altura

manométrica (Hm) x Vazão (Q) formam a curva característica da

bomba (CCB). Por outro lado a instalação (tubulações, válvulas

curvas) ao aumentar a vazão a altura manométrica aumenta, esse

conjunto de pontos formam a CCI, curva característica da instalação.

O confronto entre a CCI e CCB fornecem para o projetista o ponto de

operação do sistema.

Figura 10 – CCI x CCB

As bombas ligadas em paralelo (uma ao lado da outra) recalcam a

mesma altura manométrica e as vazões são somadas. Já as bombas

ligadas em série (uma após a outra) as alturas manométricas são

somadas.

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Aprofundando um pouco mais a questão, verifica-se que a banca

falou apenas de altura manométrica, no entanto quando se associam

as bombas as perdas de cargas aumentam e logo a altura geométrica

disponibilizada pelas bombas associadas varia, fica claro para bombas

em paralelo, duplica-se a vazão para a mesma tubulação o que

acarreta mais perdas de carga.

Gabarito: C

19) (79- TCE-SE/2011 – FCC). Para instalação do sistema de

recalque de água de um edifício foram adquiridas duas bombas

centrífugas iguais, com capacidade de 60 litros por segundo e 50 m

de altura manométrica. Se as duas bombas forem instaladas em

série, a vazão de água a ser recalcada, em litros por segundo, e a

altura manométrica, em metros, serão, respectivamente,

(A) 120 e 100.

(B) 120 e 50.

(C) 60 e 100.

(D) 60 e 50.

(E) 30 e 25.

Como já explicado na questão anterior, só que agora as bombas

estão em série!

Gabarito: C

20) (66. - TCE-SE/2011 – FCC) O sistema de recalque de água de

um edifício é composto por dois reservatórios, bomba hidráulica e

tubulações, como representado na figura abaixo.

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Sabendo-se que as distâncias L1 e L2 são, respectivamente, 5 m e 80

m e a perda de carga entre os pontos (A) e (C) é 3 m e entre os

pontos (C) e (H) é 7 m, a altura manométrica, em metros, a ser

considerada no projeto de dimensionamento da potência da bomba é

(A) 65

(B) 75

(C) 85

(D) 95

(E) 105

Questão interessante de bombas. A altura geométrica é dada pela

diferença L2-L1 = 80 -5 =75 m. As perdas de carga hidráulica são 3m

(entre A-C) e 7 m (entre C-H), perfazendo 10 m A altura

manométrica é a soma da altura geométrica Hg e das Perdas de

Carga, logo Hm = 75 + 10 = 85 m. Gabarito,letra C

Gabarito: C

21) (57 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Um estudo prevê que um

edifício com 64 apartamentos será habitado por 320 pessoas. A água

de abastecimento será recalcada do reservatório inferior para o

superior por meio de conjuntos elevatórios. Sabendo que o consumo

diário estimado é igual a 200 L/ hab e que as bombas terão a

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capacidade para recalcar o volume total diário a ser consumido em

apenas 8 horas de funcionamento, a vazão mínima das bombas é

igual a

(A) 2,22 L/s

(B) 0,74 L/s

(C) 0,67 L/s

(D) 0,42 L/s

(E) 0,45 L/s

É só fazer continhas multiplicar, dividir, somar...

Vamos lá vazão é o volume de água por unidade de tempo (L/s).

O cosumo diário no prédio é 320 (pessoas) x 200 (L/pessoa) o que dá

64000 L por dia.

Ah, atenção as unidades, os itens estão com unidades em L/s, logo

transformando as 8h para segundos, temos que 1h = 60 minutos

=60 x 60 s = 3600 s, 3600 s x 8h resultam em 28800,

aproximadamente 30000 s

Lembre-se vazão volume de água dividido pelo tempo, assim

64.000 L /30000 = 2,..... .logo o gabarito é a letra A. As vezes fazer

uma conta aproximada é suficiente para matar a questão e seguir

para próxima, note que os demais itens estão todos com menos de 1

L/s. Portanto a dica nas questões de calcular veja as alternativas

primeiro e veja o que dá para eliminar com contas rápidas,

aumentando suas chances de acertar. Além disso, atenção às

unidades, as vezes, são necessárias algumas conversões de

unidades.

Gabarito: A

22) (81 – TCE-AM/2012 – FCC) Uma caixa d‘água com capacidade

de armazenamento de 12 600 litros é alimentada por um tubo de PVC

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com área interna da seção transversal de 7 cm2. Considerando que a

velocidade máxima da água na tubulação seja de 3 m/s, o tempo

mínimo para atingir a capacidade total de armazenamento da caixa

d‘água é

(A) 90 minutos.

(B) 100 minutos.

(C) 2100 minutos.

(D) 12 horas.

(E) 21 horas.

Só fazer conta, denovo! Vejamos 12 600 l = 12, 6 m³ (1000 l = 1

m³) e 7 cm² = 7/10000 = 0,0007 m² (1 cm² = 0,0001 m²). A vazão

é dada pelo produto da área x velocidade (Q(m³/s) = v (m/s) x a

(m²), assim Q = 3 x 7/10000 = 21/10000 m³/s.

O tempo é dado pelo Volume do reservatório / Vazão Q, T = 12,6 /

21/10000 =126000/21 = 6000 s. Os 6000 s = 100 minutos.

Exige umas continhas chatas para se fazer em uma prova, mas as

vezes a FCC cobra coisas do tipo. Reparem que a velocidade 3 m/s é

máxima admitida pela norma atual, portanto a banca poderia ter

perguntado somente qual é o tempo mínimo para encher o

reservatório superior, considerando os requisitos da norma e omitido

o valor 3 m/s.

Gabarito: B

23) (67 – MPU/2004 – ESAF) O conhecimento dos elementos e

procedimentos básicos para a execução de instalações é necessário a

todo engenheiro civil. Com relação aos materiais e procedimentos

para instalações de água fria, assinalar a opção incorreta.

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a) Os tubos de PVC para instalações de água fria são, de acordo com

o tipo de junta, classificados como soldáveis e roscáveis. Certo,

porém ainda existem outros tipos de junções de tubulações de PVC

rígido: junta soldada (ponta e bolsa se encaixam e são coladas com

adesivo próprio); junta elástica (utiliza-se um anel de borracha para

vedar o tubo padrão ponta e bolsa, o encaixe é feito sem adesivo,

somente com o anel de borracha); junta rosqueada, a rosca pode ser

de PVC ou metálica (nos pontos de utilização recomendam-se as

roscas metálicas); junta sanitária (é um misto da junta elástica com a

junta soldada) união das vantagens da duas; junta flangeada

(utilizada na junção de tubulação de PVC com a tubulação metálica);

colar de tomada (é uma peça que permite a junção de forma

transversal ao tubo, como uma tomada d‘ água, sem a utilização de

T).

b) O sistema de junta roscável permite a montagem e a

desmontagem das ligações, sendo que neste caso haverá um

reaproveitamento do material. Certo, é possível soltar desfazer a

junção facilmente.

c) Nípel é a conexão que permite a união de dois tubos ou peças de

mesmo diâmetro com rosca interna. Certo, veja figura.

Figura 11 – Niple PVC

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d) As conexões têm a finalidade de possibilitar a união de tubos de

diâmetros iguais ou diferentes, sendo as mais utilizadas: adaptador,

redução, cap, cruzeta, curva, joelho, junção, luva, nípel, plugue e tê.

Certa, com ressalva! Todas as conexões citadas permitem a união de

tubos exceto as duas mostradas na figura que não unem tubos, mas

unem se a eles e são conexões também, para esclarecer a figura

acima mostra um CAP e um plugue. Pegadinha da banca, porém, em

provas do estilo ESAF e FCC, é necessário buscar sempre a mais

errada para marcar a alternativa incorreta ou a mais certa para

marcar a alternativa correta.

Figura 12 – CAP e Plugue, respectivamente

e) O sistema de junta soldável tem como vantagem a maior rapidez

na instalação, necessitando apenas da morsa para a sua execução.

Errada: Essa é a mais errada. As instalações de PVC de água fria e

CPVC de água quente dispensam o uso de morsa, para executar a

junta soldável exige-se apenas de adesivo químico.

Gabarito: E

24) (27 – TCE-RN/2000 – ESAF) A ABNT - NBR 5626/1998 e

7198/93 – prescreve o(s) seguinte(s) valor(es) máximo(s) da

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velocidade da água para projeto e execução de instalações prediais

de água fria e água quente:

a) 3,0 m/s para água fria e água quente

b) 2,5 m/s para água fria e água quente

c) 3,0 m/s para água fria e 2,5 m/s para água quente

d) 2,5 m/s para água fria e 3,0 m/s para água quente

e) 1,0 m/s para água fria e água quente

Resposta: As velocidades máximas nas tubulações não devem

ultrapassar 3,00 m/s, nem os valores da fórmula seguinte V=14 D.

Independentemente se água fria ou quente. Onde, D é o diâmetro do

tubo.

Gabarito: A

25) (55 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC). Considerando-se as

condições de pressão máxima e mínima previstas na norma NBR

5626/1992, é correto o que consta em:

(A) Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em

qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve

ser superior a 200 kPa. Errado, a 400 KPa, decore!

(B) Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da

água em condições dinâmicas (com escoamento) deve estar entre 3 e

5 kPa. Errado, é permitido 5 KPa somente para caixas de descarga,

para demais peças o mínimo é 10 KPa.

(C) Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água

nos pontos de utilização deve garantir a vazão de projeto e o bom

funcionamento das instalações sanitárias, onde a pressão mínima

deve ser de 10 kPa. No ponto da caixa de descarga e no ponto da

válvula de descarga para bacia sanitária admite-se, respectivamente,

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pressão mínima 5 e 15 kPa. Correta, portanto que não decorou

perdeu a questão.

(D) A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos

deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais

sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 300

kPa. Errado 200 KPa, portanto decore.

(E) Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas em

nível, tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no

seu interior e a garantir o alinhamento da rede, fator assegurado pela

colocação de calços e guias. Errado, item para ser eliminado logo de

início, pois não há exigências hidráulicas para instalar as tubulações

em nível, nenhum encanador verifica o nível, ou prumo das

tubulações. E mais a ausência de bolhas de ar esta assegurada pela

pressão mínima admitida na tubulação)

Sobre instalações hidráulicas, digamos que essa questão é das mais

cobradas, ainda mais em uma banca que costuma exigir amplos e

profundos conhecimentos formais, enfim decore alguns detalhes.

A norma estabelece (itens 5.3.4 e 5.3.5) que, a velocidade máxima

admitida em tubulações hidráulicas é 3 m/s, em qualquer trecho da

tubulação (cuidado, significa que não há exceções).

A pressão mínima em condições dinâmicas, ou seja, com

escoamento, deve ser 10 KPA = 1 mca (metros de coluna d‘ água),

no entato, há exceção, para as caixas de descarga admite-se o

mínimo de 5 KPa, ou 0,5 m de coluna d‘água. Acrescento ainda que

para válvulas de descarga a pressão dinâmica mínima admitida é 15

KPa, menos que isso a válvula não funciona bem.

Em condições estáticas (sem escoamento) a pressão máxima

admissível nas tubulações é de 400 KPa = 40 mca, logo em prédios

com altura superior a 40 metros ( 13 andares) é necessário a

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utilização de válvulas de alivio (quebra) de pressão ou caixa d‘ água

intermediárias. Mas, nesse caso, a pressão máxima estática pode

superar os 40 KPa, logo a exceção é a ocorrência de transientes

hidráulicos (um exemplo é o golpe de aríete) em que a sobrepressão

deve ser limitada a 200 KPa.

Assim vejamos um esboço de questão: Verificou-se a ocorrência de

pressão de 600 KPa em determinado ponto da tubulação, logo foi

infringiu-se a regra da pressão estática máxima de 400 KPa. Errado,

pois nesse momento deve ter ocorrido um caso excepcional de

sobrepressão de 200 KPa, logo não houve descumprimento da

norma.

Gabarito: C

26) (28 – TCE-RN/2000) Segundo a NBR 5626/1998 - Instalação

predial de água fria - a ocorrência de sobrepressões devidas a

transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das

tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não

superem o valor de:

a) 400 KPa

b) 200 KPa

c) 40 KPa

d) 20 KPa

e) 75 KPa

Resposta: Mais do mesmo né pessoal, transientes hidráulicos são

ondas de sobrepressão e subpressão, pense no mar as ondas se

propagam pela água causando todo aquele estardalhaço, que são as

ondas do mar, em tubulações também ocorrem ondas, exemplo

clássico é o golpe de aríete, já comentado.

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Gabarito: B

(TCU/2009) Com relação às especificações a aos tipos de tubulações

que podem ser utilizados nas instalações hidráulicas de um prédio,

julgue os seguintes itens.

27) 144 Para que tubos de chumbo sejam utilizados, estes devem

ser perfeitamente maleáveis, permitir dobramentos em ângulos de

180º, sem fissuras, e, entre outras características, não apresentar

bolhas.

Resposta: Uma característica do chumbo é a maleabilidade do metal,

porém o uso do chumbo, segundo a NBR 5626/98 (Instalações

Prediais de Água Fria), não é permitida (item 4.3.3.1). E nos casos

em que essa tubulação já estiver instalada essa tubulação deve ser

substituída na ocasião de reparos. A inviabilidade do uso está na

corrosão do metal, contaminando a água e causando a doença

saturnismo, além de problemas para o feto durante a gravidez.

Gabarito: Errada

28) 145 Os tubos de PVC flexível, do tipo pesado, têm sua aplicação

limitada a redes que transportam água a baixa pressão, como

residências unifamiliares e prédios residenciais de não mais de dois

pavimentos.

Resposta: Não há previsão na NBR 5626/98 da utilização de PVC

flexível, no item 4.4.4 permite-se apenas a utilização de PVC rígido.

Na verdade o plástico flexível é a base de polietileno e o uso é mais

restrito a abastecimento de água de emergência e irrigação (Hélio

Creder).

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Gabarito: Errada

29) 146 Permite-se a utilização de tubos de cerâmica desde que

eles sejam pintados externamente com tinta anticorrosiva, possuam

revestimento interno e não transportem fluidos quentes.

Resposta: A NBR 5626/98 prevê a utilização dos seguintes tubos:

aço-carbono, cobre, ferro fundido galvanizado, ligas de cobre,

poliéster reforçado com fibra de vidro (PRFV), polipropileno e PVC

Rígido. Tubos cerâmicos podem são utilizados nas redes de esgoto

sanitário. Porém não são usados em instalações prediais, pois

apresentam problemas de estanqueidade.

Gabarito: Errada

30) (29 – MPOG/2006 – ESAF) Os serviços referentes às instalações

hidro-sanitárias devem ser executados por profissionais habilitados e

as ferramentas utilizadas devem ser apropriadas aos serviços, sendo

incorreto afirmar que:

a) as tubulações devem ser montadas dentro dos rasgos ou

cavidades das alvenarias, de forma que o eixo dos registros fique

com comprimento adequado à colocação da canopla e do volante.

Certo os fabricantes de registros indicam qual deve ser a distância

mínima e máxima para o posicionamento da canopla na parede

acabada.

b) as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com bujões,

a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários. Certo, a

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medida visa evitar danos aos bocais de conexão durante a fase de

acabamento da obra, além de permitir a realização de testes.

c) as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem da tubulação

através de elementos estruturais deverão ser executadas e colocadas

antes da concretagem, desde que permitido expressamente no

projeto estrutural. Certo: Devem ser instalados tais dispositivos para

impedir danos às tubulações quando os elementos estruturais

trabalharem, movimentarem-se.

d) as tubulações devem guardar certa distância das fundações, a fim

de prevenir a ação de eventuais recalques. Certo: Essa medida visa

evitar que algum vazamento nessa tubulação próxima a fundação

possa saturar o solo da fundação, alterando suas características de

resistência e acarretando em racalques.

e) para constituição de ventilador primário, os tubos de queda devem

ser prolongados verticalmente até o nível da cobertura. Errado: o

tubo ventilador primário é um prolongamento do tubo de queda

acima do ramal mais alto a ele ligado e com a extremidade superior

aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio. Vejam é

acima da cobertura e não no nível, caso fosse ao nível da cobertura

ficaria mau cheiro nesse nível.

Gabarito: E

31) (34 – Metrô-SP/2010 – FCC) Em instalações hidráulicas de água

fria observa-se a ocorrência de ―ronco‖ durante a operação de

fechamento de torneiras de boia em reservatórios de água. Tal

fenômeno deve-se

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(A) ao escoamento em velocidades muito abaixo das velocidades de

projeto. Errado, o escoamento em velocidades baixas não gera

ruídos.

(B) ao escoamento de água continuado a partir de tubulação de

extravasão de reservatório superior, desaguando sobre o sistema de

coleta de águas pluviais. Errado, o fechamento da válvula de boia

atua contra essa extravassão de água do reservatório superior, logo o

fechamento da válvula de boia não vai causar esse ruído.

(C) à manifestação na forma de uso deficiente de aparelhos sanitários

por insuficiência de pressões e vazões. Errado, a válvula de boia do

reservatório superior não se comunica em nada com o uso de

aparelhos sanitários.

(D) a incompatibilidades entre os materiais das tubulações hidráulicas

e componentes hidráulicos utilizados, por conta de erros de execução.

Errado, essa causa normalmente justifica a maioria dos ruídos das

instalações hidráulicas, porém para o caso específico das válvulas de

boia em reservatórios superiores a causa é outra.

(E) à ressonância, pela formação de ondulações na superfície líquida.

Certa, a causa desse barulho quem explicou foi um especialista em

projetos de instalações hidráulicas. Certo. Segue o trecho da

entrevista, em que ele cita outras causas de ruídos.

AECweb – Quais as outras fontes de ruídos?

Knipper - Há os ruídos provenientes do escoamento livre (esgoto e

águas pluviais) em tubos plásticos de parede estreita mau fixados, ou

seja, com suportação deficiente, particularmente a partir de conexões

de mudança de direção. É comum o ‗ronco‘ durante a operação de

fechamento de torneiras de bóia em reservatórios de água,

decorrentes do fenômeno de ressonância pela formação de

ondulações na superfície líquida. E, também, os ruídos na forma de

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silvos agudos durante a operação de fechamento de torneiras de bóia

em reservatórios de água de bacias sanitárias com caixas de

descarga acopladas. A transmissão de vibração de bombas pela

correspondente tubulação de recalque se deve, geralmente, à fixação

deficiente e ausência de dispositivos antivibratórios. Esses são alguns

exemplos.

Acho que essa questão foi fruto de uma cabeça pouco inspirada,

pesquisei e só encontrei referência a esse ruído nessa entrevista.

Creio que a banca colou da entrevista.

Gabarito: E

32) (35 – Metrô-SP/2010 – FCC) As patologias em sistemas

hidráulicos podem ter suas causas decorrentes do armazenamento

dos materiais. São cuidados a serem observados no armazenamento

de tubos de plásticos rígidos:

(A) não devem ter contato com o solo; devem ser segregados por

tipo de linha de instalação; devem ser armazenados em áreas de

manobras e circulação de veículos. Errado, os veículos podem

danificar os tubos ao realizar manobras.

(B) obedecer a uma inclinação de aproximadamente 5%; quando

possível apoiados sobre estrado metálico, na posição vertical;

diretamente no solo, se este estiver sido aplainado. Errado. A posição

de armazenagem é horizontal.

(C) posição horizontal sobre bancada de madeira; a altura das pilhas

não devem ultrapassar 1,80 m; colocar os tubos com as bolsas

alternadamente de cada lado. Correto

(D) em locais abertos, as pilhas devem ficar soltas e desimpedidas

para facilitar a utilização; os tubos das diferentes camadas devem

ficar em contato direto, diminuindo assim a altura da pilha. Errado é

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em local fechado e os tubos devem ser separados por bitolas

facilitando a seleção para uso.

(E) devem ser armazenados cruzados e alinhando ponta e luva

distintamente; na falta de espaço admite-se pilhas com altura

máxima de 2,50 m; o local destinado ao armazenamento deve ser

coberto, mesmo que apresente ondulações e desnivelamento. Errado,

armazenar os tubos de forma cruzada presumo que exige uma área

maior, além de dificultar o manuseio, e o local não precisa ser

necessariamente coberto, pode-se utilizar um material resistente aos

raios solares sobre os tubos.

Essa questão envolve a organização do canteiro de obras, os tubos de

PVC devem ser escorados lateralmente e as pilhas não podem

ultrapassar 1,8 m de altura. Também podem ser acomodados em

ganchos fixados nas paredes, devem ser separados por diâmetros. O

local deve ser abrigado da luz solar, pois o PVC é degradado por raios

ultravioletas, o espaço requerido é de cerca de 2 x 7 m, tendo em

vista o comprimento usual dos tubos ser de 6 m. Dica: veja o site

http://construcaocivilpet.wordpress.com/2011/09/01/estoques-sob-

controle/, acesso em 16/4/2013, nele há várias figuras e dicas de

armazenagem de insumos de construção civil, além de regras de

organização do canteiro de obras.

Gabarito: C

33) (48 – Metrô-SP/2012 – FCC) Na fase de projeto dos sistemas

prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de concepção sistêmica,

erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de especificações

de materiais e de serviços, insuficiência ou inexistência de detalhes

construtivos, dentre outros. É característica própria dos sistemas

hidráulicos prediais a sua complexidade funcional e a inter-relação

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dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da enorme

variedade de materiais, componentes e equipamentos constituintes.

Tampas de acesso às câmaras do reservatório elevado executadas e

instaladas de modo incorreto, com possibilidade de admissão de água

contaminada em seu interior, é a causa de falha frequente em

sistemas de

(A) água fria. Certo, pois possui reservatório superior, as vezes de

concreto armado e quando o projeto não apresenta o detalhamento

correto a vedação do reservatório fica comprometida, deve-se

executar a tampa em um nível elevado em relação a laje do

reservatório.

(B) água quente. Errado, pois o reservatório de água quente é possui

isolamento térmico, portanto os requisitos são mais rigorosos,

eliminando-se eventuais falhas de vedação.

(C) esgoto sanitário. Errado não existem reservatórios elevados para

esgotos sanitários.

(D) combate a incêndio. Errado, normalmente os reservatórios

elevados possuem uma reserva técnica de incêndio, cerca de 20% do

volume do reservatório, portanto é apenas uma parte do reservatório

de água fria.

(E) águas pluviais. Errado, quando existentes ficam próximos ao solo,

além do que as águas pluviais costumam ser os maiores

contaminantes da água potável armazenada em reservatórios

elevados.

Gabarito: A

34) (82 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto e execução de

instalações prediais de água quente, o dispositivo antirretorno

(A) destina-se a impedir o retorno de fluidos para a rede de

distribuição. Correto.!

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(B) é geralmente do tipo gaveta e deve ser instalado em uma

tubulação para interromper a passagem da água. Errado,

definitivamente ela não é uma simples válvula de gaveta, muito mais

complexa, chama-se válvula anti-retorno.

(C) destina-se a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma instalação

predial de água quente. Errado, isso é o famoso respiro.

(D) permite o escoamento da água em um único sentido. Errado,

essa peça chama-se válvula de retenção.

(E) destina-se a evitar que a pressão ultrapasse determinado valor.

Errado, isso é válvula de segurança de pressão.

Sem dúvida é o item 3.7 da NBR 7198/93 – Projeto de Instalações

Prediais de água quente. Veja algumas definições que o item traz.

3.7 Dispositivo anti-retorno: Dispositivo destinado a impedir o retorno

de fluidos para a rede de distribuição.

Além desse dispositivo é importante mencionar os seguintes para as

instalações de água quente

3.18 Respiro: Dispositivo destinado a permitir a saída de ar e/ou

vapor de uma instalação.

3.30 Dispositivo de recirculação: Dispositivo destinado a manter a

água quente em circulação, a fim de equalizar sua temperatura.

(evita aquela demora quando se liga o registro de água quente até

que comece a sair realmente a água quente).

3.23 Válvula de segurança de pressão: Dispositivo destinado a evitar

que a pressão ultrapasse determinado valor.

3.24 Válvula de segurança de temperatura: Dispositivo destinado a

evitar que a temperatura da água quente ultrapasse determinado

valor.

Gabarito: A

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35) (30 – MPOG/2006 – ESAF) De acordo com a figura abaixo os

diâmetros mínimos dos sub-ramais 1 e 2 são, respectivamente,

a) 32 mm e 20 mm.

b) 15 mm e 20 mm.

c) 20 mm e 32 mm.

d) 15 mm e 32 mm.

e) 25 mm e 32 mm.

Resposta: a tabela seguinte mostra os diâmetros mínimos dos Sub-

ramais.

Peças de utilização Diâmetro

mm e pol

Peça de utilização Diâmetro

mm e pol

Aquecedor baixa

pressão

20 , (3/4) Chuveiro 15 , (1/2)

Aquecedor alta

pressão

15 , (1/2) Filtro de pressão 15 , (1/2)

Bacia sanitária com

caixa de descarga

15 , (1/2) Lavatório 15 , (1/2)

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Bacia sanitária com

válvula de descarga

32 , (1

1/14)

Máquina de lavar

pratos ou roupa

20 , (3/4)

Banheira 15 , (1/2) Mictório auto-

aspirante

25 , (1)

Bebedouro 15 , (1/2) Mictório de

descarga

descontínua

15 , (1/2)

Bidê 15 , (1/2) Pia de despejo 20 , (3/4)

Tanque de lavar roupa 20 , (3/4) Pia de cozinha 15 , (1/2)

Tabela – Diâmetros mínimos

Gabarito: D

(TCU/2009) No que se refere às especificações técnicas dos tubos

utilizados nas instalações hidráulicas de edificações, julgue os itens

seguintes.

36) 163 Os tubos e conexões de ferro fundido não necessitam de

revestimento interno.

Resposta: Segundo o livro do Hélio Creder, na parte que trata de

Tecnologia dos materiais há a previsão de uso de ferro fundido

somente com revestimento, com argamassa de cimento aplicada por

centrifugação e pichada externamente. O ferro fundido é um tubo de

custo elevado, normalmente utilizado em diâmetro de mais de 2‘

polegadas e a resistência a corrosão é pequena, por isso a

necessidade de revestimento interno e externo.

Já o tubo de ferro galvanizado, por ter essa, proteção dispensa o

revestimento de argamassa.

Gabarito: Errada

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37) 164 Os tubos de PVC devem resistir a pressão interna igual ou

superior a 5 MPa.

Resposta: 5 MPa é equivalente a 50 Kg/cm², no livro do Hélio Creder,

há uma tabela baseada na norma NBR 5648 sobre a tensão máxima

de serviço, o valor dessa tensão para Tubos de PVC Rígido é de 60

Kg/cm². Há ainda valores para resistência a tração: 520 Kgf/cm² e

resistência a compressão: 700 Kg/cm², em comparação ao ferro

fundido (Fofo) cuja resistência a tração é de 4000 Kg/cm² e

resistência a compressão é 5300 Kg/cm². Portanto a questão está

correta.

Gabarito: Correta

38) (49 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Segundo a NBR 8160, a

instalação predial de esgotos sanitários deve ser projetada e

construída de modo a

I. permitir rápido escoamento da água utilizada e dos despejos.

Certo.

II. não permitir a contaminação da água de consumo. Certo.

III. facilitar a liberação dos gases produzidos no sistema na tubulação

sifonada. Errado, não seria agradável aos usuários se os gases do

sistema de esgoto fossem liberados na tubulação sifonada, como o

item diz. Os gases do sistema são liberados pela colunas de

ventilação integrantes do sistema de esgoto predial sanitário.

IV. facilitar a inspeção dos componentes do sistema. Certo.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I e II.

(B) II e III.

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(C) I, II e IV.

(D) I e IV.

(E) II, III e IV.

Gabarito: C

Apresento-lhes os requisitos normativos para os sistemas de esgoto

predial:

4.1.3 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser projetado de

modo a:

a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua

qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento

e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores;

b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos

introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de

depósitos no interior das tubulações;

c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial

de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização;

d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;

e) permitir que os seus componentes sejam facilmente

inspecionáveis;

f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;

g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por

dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais

manutenções.

Esses são os requisitos da norma, mas veja que a questão poderia

ser resolvida com bom senso e boa interpretação dos itens. Portanto

leia bem os itens sempre procurando por erros, que normalmente são

fáceis, basta ter atenção para identifica-los.

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39) (26 – TCE-RN/2000 – ESAF) Indique a opção correta quanto à

definição de tubulação primária de esgotos sanitários.

a) Tubulação protegida por um desconector contra o acesso de gases

do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.

b) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente

efluentes dos aparelhos sanitários.

c) Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor público

ou dos dispositivos de tratamento.

d) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente

efluentes de pias de cozinha escoando-os numa caixa de gordura

para tratamento primário.

e) Tubulação protegida por um desconector primário contra o refluxo

de espuma dos efluentes de máquinas de lavar roupa.

Resposta: a tubulação primária é aquela que tem acesso aos gases

provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.

Seguindo, a tubulação secundária é protegida por desconector (sifão

= fecho hídrico), contra o acesso de gases da tubulação primária.

Obs.: Fecho hídrico é uma camada líquida que, em um desconector,

veda a passagem de gases, ex. vaso sanitário. Portanto a resposta é

a C.

Gabarito: C

40) (83 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das instalações prediais

de esgoto sanitário, todos os trechos horizontais das tubulações

devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade,

devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Além

disso, a profundidade máxima, das caixas de inspeção e a distância

máxima, entre dois dispositivos de inspeção, são, em metros,

respectivamente,

(A) 1,5 e 35

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(B) 1,8 e 40

(C) 1,0 e 25

(D) 1,2 e 28

(E) 1,6 e 30

Reparem que bastava saber uma das informações para ganhar a

questão.

Vamos lá retirei os dados da NBR 8160, resumindo-os. As caixas de

inspeção (CI) devem ter profundidade máxima de 1 m. e dimensões

quadradas, retrangulares ou cilíndricas de, no mínimo, 60 cm de lado

ou diâmetro, além de serem executadas de forma a permitir o

escoamento rápido dos dejetos Pórem considerando que a declividade

mínima é de 1% para tubulações de diâmetro de 100 m em um

trecho de 100 m de tubulação ultrapassa-se os 1 m máximo

permitido para as caixas de inspeção. Assim, surge a necessidade de

utilizar-se dos poços de visita. Esses devem garantir os seguintes

requisitos:

a) profundidade maior que 1,00 m;

b) forma prismática de base quadrada ou retangular, com

dimensão mínima de 1,10 m, ou cilíndrica com um diâmetro interno

mínimo de 1,10 m;

c) degraus que permitam o acesso ao seu interior;

d) tampa removível que garanta perfeita vedação;

e) fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e

evitar formação de sedimentos;

Então a diferença básica entre as CI e os PV é que nos PVs devem

permitir que a equipe de manutenção entre dentro dele e nas CIs

não. O limite de norma entre um e outro é a profundidade de 1 m.

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A distância máxima entre dois dispositivos de inspeção é 25 m. A

distância entre o coletor predial com o público e o dispositivo de

inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00 m. Em prédios

com mais de dois pavimentos a cada tubo de queda deve ser

instalado uma caixa de inspeção a 2 m do TQ. E os comprimentos dos

trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias,

caixas de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os

dispositivos de inspeção, não devem ser superiores a 10,00 m.

Gabarito: C

41) (84 – TCE-AM/2012 – FCC) Para as instalações prediais de

águas pluviais, a inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser

uniforme e o diâmetro interno mínimo, em mm, dos condutores

verticais de seção circular é

(A) 25

(B) 40

(C) 50

(D) 70

(E) 100

Primeiro, águas pluviais não devem receber nunca efluentes de

esgotos sanitários. O diâmetro interno mínimo dos condutores

verticais de seção circular é 70 mm. Os condutores horizontais devem

ser projetados com declividade uniforme de no mínimo 0,5%. Bem

como as lajes de coberura, calhas e platibandas, sempre declividade

mínima de 0,5 %.

Deve ser prevista caixas de areia ou peças de inspeção a cada 20m, a

cada mudança de direção e na interligação com outros condutores. A

norma que trata do assunto é a NBR 10844/1989 - Instalações

prediais de águas pluviais

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Gabarito: D

(SEGER-ES/2011) Com relação às instalações prediais de águas

pluviais, julgue os itens a seguir.

42) 86 O dimensionamento dos condutos horizontais de seção

circular deve ser realizado para o escoamento com lâmina de altura

igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo.

Resposta: Como nas tubulações de esgotamento de água pluvial

ocorre sob pressão ambiente, a tubulação não funciona como conduto

forçado, nessa situação consegue-se uma vazão maior se o conduto

não trabalhar com a seção toda preenchida. Essa previsão de 2/3 do

tubo para condutores horizontais de águas pluviais constam no livro

do Hélio Creder e na NB-611 – Instalações Prediais de águas pluviais.

Gabarito: Correta

43) 87 Na figura abaixo, que apresenta o corte esquemático de uma

cobertura, a parte indicada por (A) corresponde a uma calha de

água-furtada.

Resposta: Consta no livro do Hélio Alves de Azeredo, a definição de

calha água furtada é a que é utilizada na concordância de duas águas

(água para cobertura é um pano que drena a água da chuva segundo

um caimento).

Gabarito: Correta

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44) 88 Nas tubulações enterradas de águas pluviais, devem ser

previstas caixas de areia a cada 50 m de trecho retilíneo.

Resposta: Segundo a NB-611, ou NBR 10844/89, adeve ser prevista

caixa de areia sempre que houver conexões com outra tubulação,

mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho

de 20 m nos percursos retilíneos. Portanto a questão está errada.

Gabarito: Errada

Aqui cabe uma pequena teoria acerca instalações de água quente.

O abastecimento de água quente é feito em tubulação separada do

abastecimento de água fria, existem os seguintes sistemas de

aquecimento: individual ou local, central privado (domiciliar), e

aquecimento central do edifício. Local é o caso do chuveiro elétrico ou

a gás (com o aquecedor individualizado para o chuveiro, ou mesmo

para o banheiro). Nesse caso não há uma coluna de água quente, o

aquecimento ocorre a partir da coluna de água fria.

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Existem vários formas de fornecer as calorias para o

aquecimento de água, como exemplo temos:

Energia elétrica: resistência ou efeito Joule;

Combustíveis Sólidos: Madeira, carvão;

Combustíveis líquidos: álcool, querosene, gasolina, óleo;

Combustíveis Gasosos: gás de rua, gás engarrafado;

Água quente produzida por sistemas de arrefecimento,

como de ar condicionados;

Gases quentes produzidos de processos fabirs (alto-

forno);

Vapor: aquecimento por serpentinas ou misturado

diretamente à água;

Energia Solar: aquecedores solares;

Água quente oriunda do subsolo (fontes termais,

gêiseres).

São os seguintes sistemas de aquecimento central em edifícios:

Ascendente sem circulação;

Ascendente com circulação por termossifão (sem

bombeamento);

Descendente com bombeamento

Misto

A diferença entre o sistema com circulação é que nestes ao

abrir-se a torneira a água quente sai imediatamente, enquanto que

no sistema sem circulação demora um tempo (dependendo do porte,

da altura do edifício) para sair água quente, a vantagem do sistema

sem circulação é a economia de tubulações e equipamentos.

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As tubulações utilizadas para água quente são: cobre, latão,

aço galvanizado ou não, o bronze, hoje se utiliza também o CPVC

(policloreto de vinila clorado, que é um material com todas as

propriedades do PVC, somando se a resistência à condução de

líquidos sob pressão a altas temperaturas).

Para diminuir as perdas de calor do sistema de água quente as

tubulações recebem isolamento térmico, os materiais utilizados são:

lã de vidro, canaletas de cortiça prensada, amianto em pó ou cortiça

moída, misturada com caldo de cal, envolvendo os encanamentos em

uma camada de 2 cm. Observação: Nunca deve-se utilizar amianto

com cimento, pois ele adere ao tubo rachando o isolamento e o

reboco. Pronto, vamos às questões.

(SEGER-ES/2011) Julgue os itens seguintes, relativos a instalações

prediais de água quente.

45) 89 Caso a água fornecida para uso humano ultrapasse, no

ponto de utilização, a temperatura de 40ºC, é obrigatória a instalação

de misturadores de água quente com água fria.

Resposta: Essa previsão consta norma NBR 7198/93 no item 5.3.

Resposta correta. Água quente temperaturas mais usuais: Uso

pessoal e de higiene: 35 a 50º C; Cozinhas (Dissolução de gorduras):

60 a 70º C; Lavanderias 75 a 85º C; Finalidades Médicas

(esterilização): 100º C ou mais.

Gabarito: Correta

46) 90 O dispositivo de recirculação destina-se a manter a água

quente em circulação, com o objetivo de equalizar sua temperatura.

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Resposta: Está também é cópia da NBR 7198/93, ou NB 128, item

3.30 da norma. Resposta correta.

Gabarito: Correta

3 – COMBATE À INCÊNDIO

Começo essa parte da aula com a figura do reservatório superior de

uma edificação com sistema de proteção contra incêndio. Nessa

figura, é possível observar a reserva técnica de incêndio, ela

corresponde por norma a 20% do volume total do reservatório. Essa

parte sempre estará cheia, mesmo que acabe a água de distribuição

a reserva não poderá ser utilizada. Para garantir esse nível mínimo da

reserva técnica a tubulação que saí para o barrilete de distribuição

encontra-se acima desse nível, assim em caso de incêndio haverá

esse volume da reserva mais o volume de água que estava no

reservatório para distribuição.

Um princípio desse tipo de sistema é que desde o barrilete até as

colunas e ramais de distribuição de água, a independência do sistema

de distribuição de água e o sistema de combate a incêndio.

Lembrando que por norma a tubulação do sistema de distribuição de

água deve ser pintada de verde e a tubulação do sistema de combate

a incêndio deve ser pintada de vermelho.

Na figura abaixo há que se notar que após o barrilete de combate a

incêndio existe uma válvula de retenção (logo adiante explicarei a

razão da válvula) e, no caso do barrilete de distribuição, não existe

essa válvula.

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Figura 13 – Esquema de reservatório Superior

Importante, tratar nesse tópico, das classificações aplicadas aos

incêndios, pois pode ser questão de prova.

Os incêndios se classificam-se em três classes, segundo o

Federal Fire Conucil:

Classe A: incêndios causados que deixam brasa, como os

à base de celulose (madeiras, lonas, papéis, palhas, serragens, lixos),

os materiais carbonáceos (carvão e coque), e os materiais a base de

nitrocelulose (filmes, material fotográfico).

Classe B: incêndios causados por óleos minerais

(petróleo, gasolina, querosene, graxa, verniz, tinta), por óleos

vegetais(alcoóis, acetona, éter, óleo de linhaça), e por óleos de

animais (banha, peixe, etc).

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Classe C: incêndios em equipamentos elétricos (motor,

transformador, reator), quando eletrificados. Caso contrário serão

incêndios classe A.

Essa classificação é importante para combater o incêndio de

com o agente extintor mais adequado. A água pode ser usada sem

restrições para incêndios Classe A e com restrições para as classes B

e C, no último caso, C, só deve ser utilizada água, após desligamento

da energia. Além da água, pode se utilizar Espuma (Sulfato de

alumínio) e Soda ácido para incêndios classe A. Para as classes B e C

utiliza-se extintores de Anidrido carbônico (fumaça branca, expulsa o

oxigênio da queima), Tetracloreto de carbono (extingue o fogo por

ser um vapor mais denso que o ar, abafando o fogo por falta de

oxigênio), esse último é mais recomendado para os incêndios da

classe C, por ser um vapor não condutor.

Classificam-se também as áreas quanto ao perigo de incêndio:

Classe I: pequeno risco, como escolas, residências e

escritórios;

Classe II: risco médio ou normal, como oficinas, fábricas,

armazéns.

Classe III: grande risco, como depósitos de combustíveis,

paióis de munição, refinarias de petróleo.

Para as instalações de Combate a incêndio, a seguinte nomenclatura

de componentes de combate a incêndio pode ser útil nas provas.

Abrigo - Compartimento destinado ao acondicionamento de

Mangueiras e seus acessórios

Agente Extintor - É o produto químico, ou não, utilizado para extinção

do fogo.

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Antecâmara - É o recinto que antecede a caixa da escada

enclausurada à prova de fumaça, podendo ser dos tipos vestíbulo,

terraço ou balcão.

Armazém de Produtos Acondicionados - Área coberta, ou não, onde

são armazenados recipientes, tais como: tambores, tonéis, latas,

baldes, etc., que contenham derivados de petróleo ou álcool.

Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob

comando para formação de neblina.

Base de Distribuição - Instalação com as facilidades necessárias ao

recebimento, armazenamento, mistura, embalagens e distribuição de

derivados de petróleo em urna área de mercado específico.

Bomba de Incêndio - Aparelho hidráulico especial destinado a recalcar

água no sistema de hidrante

Bomba ―Booster‖ - Aparelho hidráulico especial destinado a suprir

deficiência de pressão em uma instalação hidráulica de proteção

contra incêndios. Obs.: O booster é uma bomba que funciona sem

reservatório, ela é acoplada diretamente na tubulação aumentando a

pressão.

Canalização - Rede de canos destinados a conduzir água para

alimentar os hidrantes de combate a incêndio.

Carreta Extintor - Sobre rodas, com capacidade de no mínimo 20 kg

de agente extintor, em um único recipiente.

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Compartimentação de Área - Isolamento através das paredes

resistentes a combustão, portas corta-fogo, destinado a evitar ou

reduzir as probabilidades de propagação do fogo.

Câmara de Espuma - Dispositivo dotado de selo destinado a conduzir

a espuma para o interior de tanques de armazenamento do tipo teto

cônico

Chuveiro Automático - Peça dotada de dispositivo sensível à elevação

de temperatura e destinado a espargir água sobre a área incendiada,

quando acionado pelo aumento de temperatura ambiente.

Demanda - Solicitação quantitativa da instalação de hidrantes à fonte

de alimentação.

Defletor - Dispositivo destinado a dirigir a espuma contra a parede do

tanque

Deslizador de Espuma - Dispositivo destinado a facilitar o

espargimento suave de espuma sobre o liquido armazenado.

Diagrama Isométrico - Desenho em perspectiva, em ângulo de 30º,

da instalação de hidrantes.

Detector de Incêndio - Dispositivo do funcionamento elétrico que

reage a um incêndio detectando o calor ou a fumaça e é capaz de

emitir um sinal elétrico a uma central do alarme. Um detector do

incêndio pode ser projetado do modo a reagir a um aumento de

temperatura, ou a presença de fumaça por dispositivo fotoelétrico ou

de ionização, ou ainda, por um sistema de leitura infravermelha.

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Duto de Ventilação – É o espaço no interior da edificação que permite

a saída, em qualquer pavimento, de gases o fumaça da antecâmara

da escada para o ar livre, acima da cobertura da edificação.

Elevador de Segurança - Aquele dotado de alimentação elétrica

independente da chave geral da edificação, chave com duplo

comando, automático o manual, no piso de descarga, gerador

próprio, tendo a caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo por

02 (duas) horas, com as portas abrindo para uma antecâmara.

Escada Enclausurada - Escada que apresenta a caixa envolvida por

paredes resistentes a 04 (quatro) horas do fogo e separada da área

comum por porta corta-fogo leve (sem antecâmara e duto de

ventilação).

Escada Enclausurada a Prova do Fumaça - É a escada cuja caixa e

envolvida por paredes e portas resistentes ao fogo o procedida de

antecâmara e duto de venti1ação, do modo a evitar, em caso do

incêndio, a penetração do fogo e fumaça.

Esguicho - Dispositivo hidráulico destinado a dar forma, alcance e

direção ao jato d‘água.

Esguicho para Espuma - Equipamento destinado a formar e orientar a

fluxo da espuma.

Estação Fixa de Emulsionamento - Local onde se localizam bombas,

proporcionadores, válvulas e tanques do líquido gerador da espuma

(LGE).

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Estação Móvel de Emulsionamento - Veículos especializados para

transporte do líquido gerador de espuma e o equipamento para seu

emulsionamento automático com a água.

Espuma Mecânica - Agente extintor, constituída por um aglomerado

de bolhas, produzido por turbilhonamento de água com um

concentrado proteínico ou sintético e o ar atmosférico.

Extintor do Incêndio - Aparelho portátil ou montado sobre rodas,

destinado ao combate imediato ao incêndio em seu início.

Gasômetro - Local destinado à fabricação do gás e/ou

engarrafamento e/ou armazenamento.

Gerador de Espuma - Equipamento que se destina a facilitar a

mistura da solução com o ar para formação de espuma.

Grampo do Segurança - Grampo metálico solidário a estrutura na

laje de cobertura para fins do acoplamento de equipamentos de

salvamento do Corpo de Bombeiros.

Hidrante - Ponto de tomada de água provido de dispositivo de

manobra (registro) e união de engate rápido

Hidrante de Parede - É o hidrante interno instalado na parede externa

da edificação. Pode ser usado como hidrante de recalque.

Iluminação de Emergência - Aquela que tem por finalidade auxiliar a

evacuação da edificação sempre que necessário, devendo entrar em

funcionamento automático, sempre que houver interrupção de

suprimento de energia elétrica.

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Instalação para Tratamento de Produtos - Aquela onde os produtos

sofrem modificações por mistura, aquecimento e outros processos.

Isolamento Vertical - Obtido através do afastamento entre vergas e

peitoris de pavimentos consecutivos ou através de elementos

construtivos horizontais, solidários com o antipiso, de maneira a

evitar a propagação de um incêndio de um pavimento para outro.

Linha de Espuma - Canalização ou linha de mangueiras destinadas a

conduzir a espuma.

Líquido Gerador de Espuma (LGE) - Concentrado em forma de

líquidos de origem animal ou sintético, que misturado com água

forma uma solução que, sofrendo um processo do batimento e

aeração, produz espuma.

Mangotinho - Tubo flexível de seção indeformável e diâmetro máximo

de 25 mm.

Monitor - Esguicho montado sobre rodas ou plataforma elevada com

capacidade mínima de vazão de 800 litros por minuto.

Nebulizador - Bico especial destinado a realizar o resfriamento de

tanques do armazenamento de derivados do petróleo ou álcool.

Parque - Área destinada ao armazenamento e transferência de

produtos onde se situam tanques, armazéns e bombas de

transferência.

Plataforma de Carregamento - Local onde são carregados a granel,

caminhões ou vagões tanques.

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Porta Corta-fogo - É o conjunto de portas propriamente dito, batente

e seus acessórios, capaz do impedir ou retardar a propagação do

fogo, fumaça e gases do um ambiente para outro.

Posto de Serviço - Local onde se localizam tanques de combustíveis e

bombas de distribuição.

Proporcionador - Equipamento destinado a misturar em quantidades

proporcionais pré-estabelecidas (água + líquido gerador de espuma).

Registro de Manobra - Destinado à abertura e fechamento de

hidrantes.

Registro de Paragem - Dispositivo hidráulico destinado a interromper

o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção contra

incêndios.

Registro de Recalque - Dispositivo hidráulico destinado a permitir a

introdução de água proveniente de fontes externas na instalação

hidráulica de proteção contra incêndios instalado em posição que

assegure a rápida identificação e facilidade de acesso a viaturas do

Corpo de Bombeiros

Requinte – É o bocal existente na ponta do esguicho do diâmetro

variável.

Reserva de Incêndio - Quantidade de água reservada especialmente

para combate a incêndios

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Reservatório - Local destinado ao armazenamento de água que irá

alimentar a instalação hidráulica de proteção contra incêndios

Risco – Compreende as ocupações ou parte delas.

Risco Isolado - São os riscos separados por paredes, dispositivos de

retardamento da propagação do fogo e afastamentos, dentro dos

critérios estabelecidos pela Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil.

Sinalização - Meios utilizados para indicar aos ocupantes de uma

edificação, as rotas de fuga e posição dos equipamentos de combate

a incêndios

Sistema do Chuveiro Automático - Equipamentos que mediante um

impulso ocasionado por uma queda de pressão, fluxo de água,

variação de temperatura, evolução de fumaça, presença de chamas,

etc, entra em funcionamento sem a interferência do ser humano.

Sistema de Alarme - Conjunto de equipamento destinado a dar um

aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndios acionados

manualmente.

Sistema de Acionamento Manual - Equipamento que, para entrar em

funcionamento, necessita da interferência do ser humano.

Sistema de Detecção - Conjunto de equipamentos destinados a dar

um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndio acionado

manual e automaticamente pela ação de detectores capazes de

captar fenômenos físicos da combustão.

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Sistema Fixo - Equipamento para proteção de tanques de

armazenamento do combustível, cujos componentes são fixos,

permanentemente, desde a estação geradora de espuma ate a

câmara aplicadora.

Sistema Portátil - Equipamento cujos componentes são transportados

para o local onde serão utilizados pelos próprios operadores.

Sistema Semifixo - Equipamento destinado à proteção e de tanques

de armazenamento de combustível, cujos componentes,

permanentemente fixos, são complementados por equipamentos

móveis para sua operação.

Neste tipo do sistema, a tomada de alimentação da

câmara poderá ser operada através de rede comum de

alimentação dos hidrantes, com a interposição de um

proporcionador de linha tipo especial, pelo sistema ― around the

pump ― (proporcionador em paralelo ou by—pass), ou ainda

pela interposição de uma bomba ―booster‖ (em série).

Solução de Espuma - Mistura de água com líquido gerador de

espuma.

Tambor - Recipiente portátil, cilíndrico, feito em chapa metálica, com

capacidade máxima de 250 litros.

Tanque do Armazenamento - Reservatório especialmente construído

para acumulação de petróleo, seus derivados ou ainda de álcool.

Tanque de Serviço - Reservatório especialmente construído para

operações auxiliares e/ou distribuição de produtos.

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Unidade Extintora - Capacidade mínima convencionada do agente

extintor.

Válvula de Retenção - Dispositivo hidráulico destinado a permitir o

fluxo de água apenas em um sentido dentro da canalização.

47) (31 – SEAD/PA – 2005) Julgue os itens a seguir, relativos a

componentes de projetos de instalações de proteção contra

incêndios.

I Em um prédio com 10 pavimentos, o barrilete de incêndio deve ser

separado do barrilete normal do prédio.

II O registro de manobra é o registro destinado à abertura e ao

fechamento do hidrante.

III O registro de paragem é o dispositivo hidráulico destinado a

permitir a introdução de água na instalação hidráulica de prevenção e

combate a incêndios.

IV O aspersor é um dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou

sob comando.

V No que se refere à classificação das áreas quanto ao perigo de

incêndios, as classificadas na classe I são aquelas de grande risco,

como, por exemplo, depósitos de combustíveis.

Estão certos apenas os itens

A I, II e IV.

B I, III e V.

C I, IV e V.

D II, III e IV.

E II, III e V.

Resposta:

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I -Segundo consta na bibliografia – Hélio Creder para edifícios com

quatro ou mais pavimentos é obrigatório um barrilete de incêndio

inteiramente separado do barrilete normal do prédio.

II – O registro de manobra é destinado a abrir e fechar o hidrante.

Ele situa-se no passeio enterrado, junto a base do hidrante de

passeio.

III- O registro de paragem é um dispositivo hidráulico destinado a

interromper o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção

contra incêndios.

IV Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob

comando para formação de neblina.

V- Classe I : pequeno risco, como escolas, residências, escritórios,

etc

Gabarito: A

48) (86 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das saídas de

emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas

escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo na

entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com a caixa

da escada, bem como ter comprimento e pé-direito mínimos, em

metros, respectivamente, de

(A) 2,20 e 3,10

(B) 2,00 e 2,80

(C) 1,90 e 2,60

(D) 1,80 e 2,50

(E) 1,60 e 2,20

Abaixo o desenho do que vem a ser uma antecâmera de acesso as

escadas enclausuradas, as dimensões mínimas dessas antecâmeras

(NBR 9077/01 – Saídas de emergência em edifícios) é 1,80 m de

comprimento e o pé direito é de 2,50 m (dimensões mínimas de

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norma). Além disso essa câmara deve ter dutos de entrada de ar

junto ao piso ou no máximo 15 cm acima do piso com 0,84 m² e duto

de saída de ar junto ao teto ou no máximo 15 cm abaixo do teto

também com 0,84 m, os dutos de entrada e saída de ar devem ser

afastados com nó mínimo 2 m de eixo a eixo. E claro deve conter

portas corta fogo. Com isso o gabarito é a D.

Gabarito: D

49) (180 – TCU/2005) Em tubulação que sai de reservatório

elevado para abastecimento de hidrantes em instalações de combate

a incêndios, não deve ser instalada válvula de retenção, para garantir

menor perda de carga.

Resposta: Pessoal segundo a NBR 13714/2003 – Sistema de

hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, o tubo de

descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de

hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de: uma válvula de

gaveta e uma válvula de retenção considerando-se o sentido

reservatório-sistema. A válvula de retenção deve ter passagem livre,

sentido reservatório-sistema.

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A utilização dessa válvula de retenção visa impedir o retorno da água

ao reservatório quando os bombeiros reabastecerem as colunas de

água de combate a incêndio do edifício, pois a tubulação de incêndio

dos edifícios é ligada em uma válvula no passeio do edifício e em

caso de incêndio, os bombeiros podem ligar um caminhão tanque

com bomba que vai recalcar mais água na coluna dos hidrantes.

Gabarito: Errada

50) (32 – TCE-RN/2000 – ESAF) Segundo a ABNT - NBR

13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser prevista

para permitir:

a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio;

b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de

duração do incêndio;

c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de

duração do incêndio;

d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-tanque do

Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de duração do incêndio;

e) o primeiro combate, durante determinado tempo.

Resposta: Essa é cópia da norma: a reserva de incêndio deve ser

prevista para permitir o primeiro combate, durante determinado

tempo. Após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros

mais próximo atuará no combate, utilizando a rede pública,

caminhões-tanque ou fontes naturais.

Segundo a norma, a reserva deve ter volume suficiente para

utilização dos sistemas de hidrantes e mangotinhos, durante o tempo

mínimo de 30 minutos a 1 hora dependendo do tipo de sistema

instalado no prédio.

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Gabarito: E

51) (75- TCE-SE/2011 – FCC) Em um sistema de iluminação de

emergência a ser instalado em edificações para prevenção a incêndio,

(A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser dispostos de

forma que, na direção de saída de cada ponto, seja possível visualizar

o ponto seguinte, a uma distância máxima de 25 m. Errado, distância

máxima de 15 m.

(B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá alimentar

mais de 15 luminárias. Errado, permite-se até 25 luminárias.

(C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação de

emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve resistir 15

minutos em caso de incêndio. Errado deve resistir até 30 minutos

(D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter uma

autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com uma perda

maior que 10% de sua luminosidade inicial. Errado, O sistema não

poderá ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, com

uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial.

(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá

ser maior que 12 A por fiação. Correto, Segundo a NBR 10898/99

item 4.8.10 A corrente por circuito de iluminação de emergência não

poderá ser maior que 12 A por fiação. Cada circuito não poderá

alimentar mais de 25 luminárias. A corrente máxima não pode

superar 4 A por mm2 de seção do condutor. O aquecimento dos

condutores elétricos não pode superar 10°C em relação à

temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados.

A NBR 10898/99 traz muitos requisitos técnicos, seria enfadonho

numerá-los aqui, ainda mais por ser um tema muito específico, no

entanto os comentários já englobam alguns requisitos importantes.

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Gabarito: E

4 – VENTILAÇÃO, EXAUSTÃO e CONDICIONAMENTO DE AR

Iniciemos com as funções dos sistemas de ventilação e exaustão:

promover a circulação de ar condicionado (resfriado ou

aquecido) para manter conforto humano em ambientes;

remover ar contaminado de ambientes;

remover, com auxílio de uma corrente de gás, particulado

sólido gerado em processos industriais;

promover a filtragem de ar de ambientes críticos, etc.

Uma lista dos elementos de um sistema de ventilação

compreenderia:

Dutos: função de conduzir, confinadamente, os gases de trabalho

(muitas vezes o ar)

‗dampers‘ de controle, as ‗válvulas‘ dos sistemas de ventilação,

podem ser manuais ou automáticos, e são usados para controlar e

ajustar a vazão do gás de trabalho e mesmo isolar elementos do

sistema de ventilação, como é o caso dos ‗dampers‘ corta-fogo;

filtros, aplicados para remover pó, particulado sólido, contaminantes

e odor do escoamento de gás;

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serpentinas de aquecimento e resfriamento, utilizadas em sistemas

de condicionamento de ar e refrigeração para manter o ar na

temperatura de conforto ou em temperatura específica;

abafadores de ruído, aplicados para reduzir o nível de ruído produzido

pelo ventilador;

caixas de mistura, utilizadas para misturar correntes gasosas diversas

e garantir a especificação do gás insuflado no ambiente (por

exemplo, o ar de retorno de um ambiente condicionado e o ar

externo são misturados na caixa de mistura para garantir uma taxa

de renovação especificada e manter em nível baixo a concentração de

contaminantes, CO2, etc);

umificadores e desumidificadores, utilizados para controlar a umidade

do ar insuflado em ambientes. Serpentinas de resfriamento são

desumidificadores quando operam em temperaturas inferiores ao

ponto de orvalho, causando a condensação da umidade do gás

ventilado sobre sua superfície;

caixas de volume variável, utilizadas em sistemas de

condicionamento de ar, suprem uma vazão variável de ar

condicionado ao ambiente em resposta a um sinal proveniente de um

sensor de temperatura;

difusores, instalados na extremidade dos dutos,são os elementos

responsáveis por distribuir/remover adequadamente o ar dos

ambientes condicionados;

singularidades dos dutos, tais como cotovelos, junções, derivações,

etc.

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52) (36 – SEAD/PA – 2005) Os sistemas de ventilação contribuem

para a melhoria da qualidade e salubridade do ar de ambientes.

Nesse contexto, no sistema de distribuição cruzada, o ar é insuflado

no recinto.

A verticalmente, a baixas velocidades, pela parte superior do recinto,

enquanto que o ar viciado é retirado pela parte inferior do recinto.

B horizontalmente, à meia altura e a saída do ar viciado ocorre pela

parte superior do recinto, por meio de um exaustor especial.

C horizontalmente, a velocidades elevadas e pela parte superior do

recinto.

D verticalmente e o ar viciado é retirado através de pontos

localizados na parte inferior do recinto.

E horizontalmente pelo piso, sendo retirado verticalmente, por

exaustão, pela sua parte superior.

Resposta:

A – Ventilação cruzada vertical o ar fresco entra pela parte inferior e

sai o ar quente pela parte superior. Densidade do ar quente mais leve

sobe!

B – Não há necessidade de exaustor especial.

C – Opção correta.

D – É o inverso.

E – Pelo piso é ventilação cruzada vertical, a C está mais correta.

Gabarito: C

53) (139 – TCU/2009) Os sistema de ventilação para

condicionamento de ar do tipo fan-coil pode atender uma grande

quantidade de ambientes, sendo o ar insuflado e(ou) exaurido

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através de um conjunto complexo de dutos interligados ou

ramificados.

Resposta: Há sistemas de ventilação simples, constituídos pelo

ventilador somente (os ―circuladores de ar‖, de teto, de coluna ou de

mesa), os sistemas formados por um único ventilador e duto de

insuflamento ou exaustão, ou mesmo um ventilador montado em um

gabinete de dimensões reduzidas, onde há um filtro e uma sepentina

de resfriamento ou de aquecimento de ar (o chamado ‗fan-coil‘), e

difusores nas extremidades de dutos de comprimento reduzido‖.

Ar externo

Exterior

Ar insuflado

Ar de retorno

Filtro

Serpentina

de resfriamento

Vent.

Unidade

'Fan-Coil'

DamperDifusor

Difusor

Sala

Figura 12 – Sistema de ar Fan Coil

Gabarito: Errada

54) (140 – TCU/2009) O sistema de ventilação para

condicionamento de ar de volume constante e temperatura variável

consiste de um único ventilador, instalado de modo a propiciar a

circulação do ar por apenas um duto de insuflamento.

Resposta: O sistema de ventilação para condicionamento de ar de

volume constante e temperatura variável (o volume constante refere-

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se à vazão de ar constante). Tem somente um ventilador instalado,

que circula o ar e mantém os ambientes com pressão ligeiramente

superior à atmosférica para evitar infltrações, e vários elementos

auxiliares. Utiliza dutos de retorno, os quais, em conjunto com os

dutos de insuflamento, constituem um sistema em circuito ‗quase

fechado‘, pois ‗dampers‘ são utilizados para permitir que uma fração

do ar circulante seja renovado com ar fresco externo. Um sensor de

temperatura no duto principal de insuflamento para os ambientes

condicionados alimenta um controlador que atua as válvulas de

controle de vazão da água gelada na serpentina de resfriamento.

Desta forma o ar frio (caso dominante no Brasil, onde as regiões que

requerem aquecimento restrigem-se a estadosdo sul e alguns do

sudeste) é insuflado nos ambientes (podem ser vários, como o

conjunto de salas de um edifício, etc) com a temperatura ajustada

pela carga térmica instantânea.

Ar de

exaustão

T

Ar deretorno

Ar

externo

Ar

misturado Ar para

ambientes

Filtro Serpentina de

resfriamento

Ventilador

Abafador

de ruído

Abafador

de ruído

Damper

Dam

per

Dam

per

FiFigura 13 - Sistema de ventilação para condicionamento

de ar: volume constante e temperatura variável

Gabarito: Errada

55) (141 – TCU/2009) O sistema de ventilação para

condicionamento de ar de volume variável e temperatura constante

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apresenta como principal limitação a incapacidade de controle

individualizado por ambiente condicionado.

Resposta: O sistema de ventilação de volume de ar variável e

temperatura constante (vazão de ar variável e temperatura de

insuflamento constante). Utiliza as caixas VAV para insuflar o ar

condicionado nos ambientes. Note que este sistema permite um

controle individualizado por ambiente condicionado. As variações da

carga térmica são compensadas com a variação do volume do ar

insuflado com temperatura constante. O ‗damper‘ na entrada da caixa

VAV realiza esta operação. Para manter a pressão e a temperatura do

ar no duto principal constante, a vazão de água gelada da serpentina

de resfriamento e a rotação do ventilador são controladas. Um

sistema como o mostrado pode ter uma centena de VAVs e

ambientes.

Ar de

exaustão

Ar de

retorno

Ar

externo

Ar

misturado Ar para

ambientes

Filtro

Serpentina de

resfriamento

Ventilador

insuflamento

Abafador

de ruído

Abafador

de ruído

Damper

Dam

per

Dam

per

Ventiladorretorno

T

T

T

P

Caixa

VAV

Damper

Caixa

VAV

Difusor

Figura 14 - Sistema de ventilação para condicionamento de

ar: volume variávele temperatura constante

Gabarito: Errada

RESFRIAMENTO

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Ar condicionado do tipo split, chiller e torres de resfriamento

Um ar condicionado tipo split separa o lado quente e o lado frio

do sistema da seguinte maneira:

Figura 15 – Sistema de resfriamento Split

O lado frio, composto de uma válvula de expansão e de um

evaporador, é colocado dentro de uma câmara ou dentro de outro

sistema de distribuição de ar. O sistema movimenta uma corrente de

ar através do evaporador e direciona o ar através do prédio todo,

usando uma série de dutos. O lado quente, conhecido como a

unidade condensadora, fica na parte externa do prédio. Na maioria

das instalações residenciais, a unidade tem esta aparência:

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Figura 16 – Unidade Condensadora Split

A unidade consiste de um trocador de calor com tubos em

espiras na forma de um cilindro. Dentro do trocador existe um

ventilador que sopra ar, um compressor resistente às

intempéries e um sistema de controle. Esse sistema tem evoluído

ao longo dos anos, pois tem baixo custo e também promove a

redução do ruído dentro da casa - porém ocorre um aumento do

ruído do lado externo. Além do fato de que o lado frio e o lado quente

estão separados e a capacidade é maior (em função dos trocadores

de calor e os compressores serem maiores), não existe diferença

entre um sistema do tipo split e um ar condicionado de janela.

Em prédios de escritório, shopping centers, lojas de

departamento, etc., a unidade condensadora normalmente fica no

telhado e pode ser bem grande. Porém, também podem existir

unidades menores no telhado, cada uma conectada para dentro do

prédio por um sistema de distribuição de ar, que resfria uma zona

específica do prédio.

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Em edificações maiores e particularmente em arranha-céus, o

uso do sistema de ar condicionado do tipo split acarreta alguns

problemas. A instalação da tubulação entre o condensador e o

evaporador excede a limitação da distância (em instalações longas

existe o problema de lubrificação do compressor) ou a quantidade de

dutos e sua extensão se tornam difíceis de serem administradas.

Neste ponto, é preciso considerar um sistema de refrigeração do tipo

refrigerador com água gelada (chiller).

Em sistemas com chiller, o sistema inteiro é instalado no

telhado ou atrás do prédio. Ele resfria a água entre 4,4º C e 7,2º C.

Esta água resfriada é, então, canalizada através de todo o prédio

para os sistemas de distribuição de ar (fan coil). Não existe limite

para uma tubulação de refrigeração do tipo chiller se ela for bem

isolada.

Figura 17 - Chiller

Você pode ver neste diagrama que o ar condicionado (esquerda) é

completamente normal. O trocador de calor permite que o gás frio

resfrie a água que corre no prédio.

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Figura 18 - Torres de resfriamento

Em todos os sistemas descritos anteriormente, o ar é usado

para dissipar o calor da serpentina externa (condensador). Em

sistemas maiores, a eficiência pode ser melhorada de forma

significativa se usarmos uma torre de resfriamento. Esta torre cria

uma corrente de água com temperatura mais baixa. Essa água corre

através de um trocador de calor e resfria a serpentina quente

(condensador). Este é um sistema mais caro, mas a economia de

energia pode ser significativa a longo prazo, especialmente em áreas

de baixa umidade, onde o sistema se paga rapidamente.

Existem torres de resfriamento de todos os tamanhos e tipos.

Todas elas funcionam da mesma maneira: uma torre de resfriamento

sopra ar através da corrente de água para que parte da água

evapore. Geralmente, a água escoa através de uma malha com folhas

espessas de plástico na forma de colméia. O ar sopra através dessa

malha em ângulos retos em relação ao fluxo de água. A evaporação

resfria a corrente de água. Como parte da água é perdida na

evaporação, a torre de resfriamento deve ter, constantemente,

adicição de água ao sistema para compensar a diferença.

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Figura 19 - Torres de refrigeração

A quantidade de resfriamento que se pode obter de uma torre

de resfriamento depende da umidade relativa do ar e da pressão

barométrica

56) (198 – TCU/2007) A unidade resfriadora de líquido de uma

unidade de condicionamento de ar do tipo chiller trabalha com

soluções à base de etileno-glicol.

Resposta:A unidade de condicionamento Chiller trabalha com solução

a base de etileno-glicol, o uso do etileno-glicol é prejudicial.

Gabarito: Correta

É isso pessoal qualquer dúvidas mandem por e-mail. Bons

Estudos!!

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5 - QUESTÕES APRESENTADAS NESSA AULA

1) (15 – TCE-RN/2000 – ESAF) A NBR 5410/1997, tratando de

cargas de tomadas, preconiza que às tomadas de uso específico deve

ser atribuída uma potência:

a) igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado

b) de, no mínimo, 1500 VA e no máximo 2200 VA, para tensão de

220 volts

c) igual a 1,25 vezes a potência nominal do equipamento a ser

alimentado.

d) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até duas tomadas, e 100 VA,

por tomada, para as excedentes.

e) de, no mínimo, 600 VA por tomada, até três tomadas, e 100 VA,

por tomada, para as excedentes.

Gabarito: A

2) (34 – SEAD/PA – 2005) Em instalações elétricas em escadas ou

dependências, cujas luzes, pela extensão ou por comodidade, se

deseje apagar ou acender de pontos diferentes, faz-se uso de um

dispositivo de controle de circuitos denominado

A interruptor three-way ou paralelo.

B interruptor de várias seções.

C minuteria.

D chave magnética.

E dimmer.

Gabarito: B

3) (179 – TCU/2005) Em instalações elétricas, o dispositivo de

proteção deve ser dimensionado para defesa contra sobrecargas e

contra curtos-circuitos.

Gabarito: Correta

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4) (17 – CGU/2008 – ESAF) Nos projetos de instalação elétrica e

de telefonia, é fundamental a importância do conhecimento da

terminologia para a especificação técnica dos seus diversos

componentes. É correto afirmar que:

a) plugue é um dispositivo elétrico sem contatos, ligado

provisoriamente em condutores.

b) invólucro é o elemento que impede o acesso às partes vivas a

partir de todas as direções.

c) fio de aço cobre é um fio constituído por núcleo central de cobre

com capeamento de aço.

d) cordoalha é um condutor formado por fios metálicos não tecidos.

e) clites são invólucros externos não metálicos, sem função de

vedação.

Gabarito: B

5) (143 – TCU/2009) Em instalações industriais, podem ser

utilizados condutores de alumínio, desde que a seção nominal destes

seja maior ou igual a 16 mm2, e a potência instalada, de, pelo

menos, 50 kW.

Gabarito: Correta

6) (52 – SEGER-ES/2011) No esquema da figura abaixo, que

representa parte de um projeto elétrico, há um interruptor duplo,

duas tomadas baixas e apenas quatro condutores fase.

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Gabarito: Errada

(SEGER-ES/2011) Sabendo que as instalações elétricas de baixa

tensão, para garantir o funcionamento adequado das instalações, a

segurança de pessoas e animais e a conservação dos bens, devem

estar em conformidade com as condições fixadas em norma técnica,

julgue os itens que se seguem, referentes às instalações elétricas

prediais.

7) 91 Na figura abaixo, o esquema representa uma linha elétrica

do tipo condutores isolados ou cabos unipolares em eletrocalha ou

perfilado suspensa(o).

Resposta:

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Figura 5 – Eletrocalhas ou perfilado, fonte NBR 5410

Gabarito: Errada

8) 92 Uma corrente elétrica de curto-circuito consiste em uma

sobrecorrente resultante, por exemplo, de uma falta direta entre

condutores energizados, que apresentam uma diferença de potencial

em funcionamento normal.

Gabarito: Correta

9) 93 No esquema TT de aterramento, um ponto de alimentação,

em geral o neutro, é diretamente aterrado, e as massas dos

equipamentos elétricos são ligadas a esse ponto por um condutor

metálico.

Gabarito: Errada

10) (49 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Nas instalações

elétricas de baixa tensão, se em um circuito monofásico a seção do

condutor fase de cobre é 35 mm2, a seção do condutor neutro de

mesmo material é, em mm2,

(A) 6

(B) 10

(C) 16

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(D) 25

(E) 35

Gabarito: E

11) (54 – Copergás/2011 – FCC) Considere a figura a seguir:

No projeto de instalações elétricas de uma residência são utilizados

símbolos gráficos que representam os diversos componentes da

instalação. Os símbolos I e II representam, respectivamente,

(A) interruptor paralelo e campainha.

(B) tomada simples e interruptor paralelo.

(C) interruptor paralelo e tomada de uso específico.

(D) interruptor simples e tomada de uso geral.

(E) interruptor simples e interruptor paralelo.

Gabarito: A

12) (80 – TCE-AM/2012 – FCC) Considere a instalação elétrica do

cômodo da figura a seguir.

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Na instalação elétrica predial de baixa tensão apresentada na figura,

os condutores que estão instalados entre os pontos a e b são,

respectivamente,

(A) terra, neutro, de fase, retorno e neutro.

(B) neutro, de fase, terra, retorno e de fase.

(C) de fase, retorno, terra, de fase e retorno.

(D) retorno, neutro, de fase, terra e neutro.

(E) terra, de fase, neutro, retorno e de fase.

Gabarito: E

13) (52 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) No projeto de instalação

predial de água fria, o sistema de abastecimento de água em que a

rede de distribuição é alimentada pelo abastecimento público que

assegure a continuidade no fornecimento da água é:

(A) direto

(B) indireto.

(C) misto.

(D) hidropneumático.

(E) pneumático.

Gabarito: A

14) (56 – TRF2/2012 – FCC) Tendo em vista a função a que se

destina, a tubulação de uma instalação predial de abastecimento de

água fria recebe nomes distintos ao longo do trajeto da água:

subramais, ramais, barriletes e colunas de distribuição.Barrilete é

(A) a ligação entre a coluna de distribuição e os ramais.

(B) a ligação final com a peça de utilização.

(C) o distribuidor para os ramais.

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(D) a tubulação que se origina nos reservatórios.

(E) o coletor final do sistema.

Gabarito: D

15) (25 – SEAD/PA – 2005) A figura acima mostra um esquema

típico de entrada de água em edifícios. Com relação aos componentes

do sistema mostrado, indicados pelas letras de V a Z, assinale a

opção incorreta.

A V é um pescoço de ganso.

B W é um registro de passeio.

C X é um registro de bóia.

D Y é uma válvula de retenção.

E Z é um extravasor.

Gabarito: D

16) (26 – SEAD/PA – 2005) No que se refere aos componentes de

uma estação elevatória de água com bomba centrífuga, assinale a

opção incorreta.

A As válvulas de retenção são peças conectadas na extremidade de

tubulações de sucção em instalações de bombas não afogadas.

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B No salão das máquinas, são instalados os conjuntos elevatórios e,

na maioria dos casos, os equipamentos elétricos pertinentes.

C O poço de sucção é o compartimento, de dimensões limitadas, de

onde parte a tubulação que conduz a água para a bomba.

D As tubulações das casas de bombas podem ser de ferro fundido

com juntas de flange.

E O manômetro deve ser conectado na saída da bomba.

Gabarito: A

17) (50 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Um edifício cujo

sistema de recalque envia água para a caixa d‘água superior possui

uma bomba com 8 CV de potência e rendimento de 80%. Se a altura

manométrica é 40 m, a vazão de água, em litros por segundos, é

(A) 8

(B) 10

(C) 12

(D) 16

(E) 24

Gabarito: C

18) (85 – TCE-AM/2012 – FCC) O sistema elevatório de água de um

edifício é composto por duas bombas centrífugas iguais, ligadas em

paralelo, com capacidade de 10 litros por segundo e 35 metros de

altura manométrica. A vazão, em litros por segundo, e a altura

manométrica, em metros, das duas bombas funcionamento em

conjunto são, respectivamente,

(A) 10 e 35

(B) 10 e 70

(C) 20 e 35

(D) 20 e 70

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(E) 40 e 70

Gabarito: C

19) (79- TCE-SE/2011 – FCC). Para instalação do sistema de

recalque de água de um edifício foram adquiridas duas bombas

centrífugas iguais, com capacidade de 60 litros por segundo e 50 m

de altura manométrica. Se as duas bombas forem instaladas em

série, a vazão de água a ser recalcada, em litros por segundo, e a

altura manométrica, em metros, serão, respectivamente,

(A) 120 e 100.

(B) 120 e 50.

(C) 60 e 100.

(D) 60 e 50.

(E) 30 e 25.

Gabarito: C

20) (66. - TCE-SE/2011 – FCC) O sistema de recalque de água de

um edifício é composto por dois reservatórios, bomba hidráulica e

tubulações, como representado na figura abaixo.

Sabendo-se que as distâncias L1 e L2 são, respectivamente, 5 m e 80

m e a perda de carga entre os pontos (A) e (C) é 3 m e entre os

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pontos (C) e (H) é 7 m, a altura manométrica, em metros, a ser

considerada no projeto de dimensionamento da potência da bomba é

(A) 65

(B) 75

(C) 85

(D) 95

(E) 105

Gabarito: C

21) (57 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Um estudo prevê que um

edifício com 64 apartamentos será habitado por 320 pessoas. A água

de abastecimento será recalcada do reservatório inferior para o

superior por meio de conjuntos elevatórios. Sabendo que o consumo

diário estimado é igual a 200 L/ hab e que as bombas terão a

capacidade para recalcar o volume total diário a ser consumido em

apenas 8 horas de funcionamento, a vazão mínima das bombas é

igual a

(A) 2,22 L/s

(B) 0,74 L/s

(C) 0,67 L/s

(D) 0,42 L/s

(E) 0,45 L/s

Gabarito: A

22) (81 – TCE-AM/2012 – FCC) Uma caixa d‘água com capacidade

de armazenamento de 12 600 litros é alimentada por um tubo de PVC

com área interna da seção transversal de 7 cm2. Considerando que a

velocidade máxima da água na tubulação seja de 3 m/s, o tempo

mínimo para atingir a capacidade total de armazenamento da caixa

d‘água é

(A) 90 minutos.

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(B) 100 minutos.

(C) 2100 minutos.

(D) 12 horas.

(E) 21 horas.

Gabarito: B

23) (67 – MPU/2004 – ESAF) O conhecimento dos elementos e

procedimentos básicos para a execução de instalações é necessário a

todo engenheiro civil. Com relação aos materiais e procedimentos

para instalações de água fria, assinalar a opção incorreta.

a) Os tubos de PVC para instalações de água fria são, de acordo com

o tipo de junta, classificados como soldáveis e roscáveis.

b) O sistema de junta roscável permite a montagem e a

desmontagem das ligações, sendo que neste caso haverá um

reaproveitamento do material.

c) Nípel é a conexão que permite a união de dois tubos ou peças de

mesmo diâmetro com rosca interna.

d) As conexões têm a finalidade de possibilitar a união de tubos de

diâmetros iguais ou diferentes, sendo as mais utilizadas: adaptador,

redução, cap, cruzeta, curva, joelho, junção, luva, nípel, plugue e tê.

e) O sistema de junta soldável tem como vantagem a maior rapidez

na instalação, necessitando apenas da morsa para a sua execução.

Gabarito: E

24) (27 – TCE-RN/2000 – ESAF) A ABNT - NBR 5626/1998 e

7198/93 – prescreve o(s) seguinte(s) valor(es) máximo(s) da

velocidade da água para projeto e execução de instalações prediais

de água fria e água quente:

a) 3,0 m/s para água fria e água quente

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b) 2,5 m/s para água fria e água quente

c) 3,0 m/s para água fria e 2,5 m/s para água quente

d) 2,5 m/s para água fria e 3,0 m/s para água quente

e) 1,0 m/s para água fria e água quente

Gabarito: A

25) (55 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC). Considerando-se as

condições de pressão máxima e mínima previstas na norma NBR

5626/1992, é correto o que consta em:

(A) Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em

qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve

ser superior a 200 kPa.

(B) Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da

água em condições dinâmicas (com escoamento) deve estar entre 3 e

5 kPa.

(C) Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água

nos pontos de utilização deve garantir a vazão de projeto e o bom

funcionamento das instalações sanitárias, onde a pressão mínima

deve ser de 10 kPa. No ponto da caixa de descarga e no ponto da

válvula de descarga para bacia sanitária admite-se, respectivamente,

pressão mínima 5 e 15 kPa.

(D) A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos

deve ser considerada no dimensionamento das tubulações. Tais

sobrepressões são admitidas, desde que não superem o valor de 300

kPa.

(E) Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas em

nível, tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no

seu interior e a garantir o alinhamento da rede, fator assegurado pela

colocação de calços e guias.

Gabarito: C

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26) (28 – TCE-RN/2000) Segundo a NBR 5626/1998 - Instalação

predial de água fria - a ocorrência de sobrepressões devidas a

transientes hidráulicos deve ser considerada no dimensionamento das

tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não

superem o valor de:

a) 400 KPa

b) 200 KPa

c) 40 KPa

d) 20 KPa

e) 75 KPa

Gabarito: B

(TCU/2009) Com relação às especificações a aos tipos de tubulações

que podem ser utilizados nas instalações hidráulicas de um prédio,

julgue os seguintes itens.

27) 144 Para que tubos de chumbo sejam utilizados, estes devem

ser perfeitamente maleáveis, permitir dobramentos em ângulos de

180º, sem fissuras, e, entre outras características, não apresentar

bolhas.

Gabarito: Errada

28) 145 Os tubos de PVC flexível, do tipo pesado, têm sua aplicação

limitada a redes que transportam água a baixa pressão, como

residências unifamiliares e prédios residenciais de não mais de dois

pavimentos.

Gabarito: Errada

29) 146 Permite-se a utilização de tubos de cerâmica desde que

eles sejam pintados externamente com tinta anticorrosiva, possuam

revestimento interno e não transportem fluidos quentes.

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Gabarito: Errada

30) (29 – MPOG/2006 – ESAF) Os serviços referentes às instalações

hidro-sanitárias devem ser executados por profissionais habilitados e

as ferramentas utilizadas devem ser apropriadas aos serviços, sendo

incorreto afirmar que:

a) as tubulações devem ser montadas dentro dos rasgos ou

cavidades das alvenarias, de forma que o eixo dos registros fique

com comprimento adequado à colocação da canopla e do volante.

b) as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com bujões,

a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários.

c) as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem da tubulação

através de elementos estruturais deverão ser executadas e colocadas

antes da concretagem, desde que permitido expressamente no

projeto estrutural.

d) as tubulações devem guardar certa distância das fundações, a fim

de prevenir a ação de eventuais recalques.

e) para constituição de ventilador primário, os tubos de queda devem

ser prolongados verticalmente até o nível da cobertura.

Gabarito: E

31) (34 – Metrô-SP/2010 – FCC) Em instalações hidráulicas de água

fria observa-se a ocorrência de ―ronco‖ durante a operação de

fechamento de torneiras de boia em reservatórios de água. Tal

fenômeno deve-se

(A) ao escoamento em velocidades muito abaixo das velocidades de

projeto.

(B) ao escoamento de água continuado a partir de tubulação de

extravasão de reservatório superior, desaguando sobre o sistema de

coleta de águas pluviais.

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(C) à manifestação na forma de uso deficiente de aparelhos sanitários

por insuficiência de pressões e vazões.

(D) a incompatibilidades entre os materiais das tubulações hidráulicas

e componentes hidráulicos utilizados, por conta de erros de execução.

(E) à ressonância, pela formação de ondulações na superfície líquida.

Certa, a causa desse barulho quem explicou foi um especialista em

projetos de instalações hidráulicas.

Gabarito: E

32) (35 – Metrô-SP/2010 – FCC) As patologias em sistemas

hidráulicos podem ter suas causas decorrentes do armazenamento

dos materiais. São cuidados a serem observados no armazenamento

de tubos de plásticos rígidos:

(A) não devem ter contato com o solo; devem ser segregados por

tipo de linha de instalação; devem ser armazenados em áreas de

manobras e circulação de veículos.

(B) obedecer a uma inclinação de aproximadamente 5%; quando

possível apoiados sobre estrado metálico, na posição vertical;

diretamente no solo, se este estiver sido aplainado.

(C) posição horizontal sobre bancada de madeira; a altura das pilhas

não devem ultrapassar 1,80 m; colocar os tubos com as bolsas

alternadamente de cada lado.

(D) em locais abertos, as pilhas devem ficar soltas e desimpedidas

para facilitar a utilização; os tubos das diferentes camadas devem

ficar em contato direto, diminuindo assim a altura da pilha.

(E) devem ser armazenados cruzados e alinhando ponta e luva

distintamente; na falta de espaço admite-se pilhas com altura

máxima de 2,50 m; o local destinado ao armazenamento deve ser

coberto, mesmo que apresente ondulações e desnivelamento.

Gabarito: C

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33) (48 – Metrô-SP/2012 – FCC) Na fase de projeto dos sistemas

prediais, os vícios podem ocorrer por falhas de concepção sistêmica,

erros de dimensionamento, ausência ou incorreções de especificações

de materiais e de serviços, insuficiência ou inexistência de detalhes

construtivos, dentre outros. É característica própria dos sistemas

hidráulicos prediais a sua complexidade funcional e a inter-relação

dinâmica entre os seus diversos subsistemas, além da enorme

variedade de materiais, componentes e equipamentos constituintes.

Tampas de acesso às câmaras do reservatório elevado executadas e

instaladas de modo incorreto, com possibilidade de admissão de água

contaminada em seu interior, é a causa de falha frequente em

sistemas de

(A) água fria.

(B) água quente

(C) esgoto sanitário

(D) combate a incêndio

(E) águas pluviais

Gabarito: A

34) (82 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto e execução de

instalações prediais de água quente, o dispositivo antirretorno

(A) destina-se a impedir o retorno de fluidos para a rede de

distribuição.

(B) é geralmente do tipo gaveta e deve ser instalado em uma

tubulação para interromper a passagem da água.

(C) destina-se a permitir a saída de ar e/ou vapor de uma instalação

predial de água quente.

(D) permite o escoamento da água em um único sentido. Errado,

essa peça chama-se válvula de retenção.

(E) destina-se a evitar que a pressão ultrapasse determinado valor.

Gabarito: A

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35) (30 – MPOG/2006 – ESAF) De acordo com a figura abaixo os

diâmetros mínimos dos sub-ramais 1 e 2 são, respectivamente,

a) 32 mm e 20 mm.

b) 15 mm e 20 mm.

c) 20 mm e 32 mm.

d) 15 mm e 32 mm.

e) 25 mm e 32 mm.

Gabarito: D

(TCU/2009) No que se refere às especificações técnicas dos tubos

utilizados nas instalações hidráulicas de edificações, julgue os itens

seguintes.

36) 163 Os tubos e conexões de ferro fundido não necessitam de

revestimento interno.

Gabarito: Errada

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37) 164 Os tubos de PVC devem resistir a pressão interna igual ou

superior a 5 MPa.

Gabarito: Correta

38) (49 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC) Segundo a NBR 8160, a

instalação predial de esgotos sanitários deve ser projetada e

construída de modo a

I. permitir rápido escoamento da água utilizada e dos despejos.

II. não permitir a contaminação da água de consumo.

III. facilitar a liberação dos gases produzidos no sistema na tubulação

sifonada.

IV. facilitar a inspeção dos componentes do sistema.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I e II.

(B) II e III.

(C) I, II e IV.

(D) I e IV.

(E) II, III e IV.

Gabarito: C

39) (26 – TCE-RN/2000 – ESAF) Indique a opção correta quanto à

definição de tubulação primária de esgotos sanitários.

a) Tubulação protegida por um desconector contra o acesso de gases

do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.

b) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente

efluentes dos aparelhos sanitários.

c) Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor público

ou dos dispositivos de tratamento.

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d) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente

efluentes de pias de cozinha escoando-os numa caixa de gordura

para tratamento primário.

e) Tubulação protegida por um desconector primário contra o refluxo

de espuma dos efluentes de máquinas de lavar roupa.

Gabarito: C

40) (83 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das instalações prediais

de esgoto sanitário, todos os trechos horizontais das tubulações

devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade,

devendo, para isso, apresentar uma declividade constante. Além

disso, a profundidade máxima, das caixas de inspeção e a distância

máxima, entre dois dispositivos de inspeção, são, em metros,

respectivamente,

(A) 1,5 e 35

(B) 1,8 e 40

(C) 1,0 e 25

(D) 1,2 e 28

(E) 1,6 e 30

Gabarito: C

41) (84 – TCE-AM/2012 – FCC) Para as instalações prediais de

águas pluviais, a inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser

uniforme e o diâmetro interno mínimo, em mm, dos condutores

verticais de seção circular é

(A) 25

(B) 40

(C) 50

(D) 70

(E) 100

Gabarito: D

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(SEGER-ES/2011) Com relação às instalações prediais de águas

pluviais, julgue os itens a seguir.

42) 86 O dimensionamento dos condutos horizontais de seção

circular deve ser realizado para o escoamento com lâmina de altura

igual a 2/3 do diâmetro interno do tubo.

Gabarito: Correta

43) 87 Na figura abaixo, que apresenta o corte esquemático de uma

cobertura, a parte indicada por (A) corresponde a uma calha de

água-furtada.

Gabarito: Correta

44) 88 Nas tubulações enterradas de águas pluviais, devem ser

previstas caixas de areia a cada 50 m de trecho retilíneo.

Gabarito: Errada

(SEGER-ES/2011) Julgue os itens seguintes, relativos a instalações

prediais de água quente.

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45) 89 Caso a água fornecida para uso humano ultrapasse, no

ponto de utilização, a temperatura de 40ºC, é obrigatória a instalação

de misturadores de água quente com água fria.

Gabarito: Correta

46) 90 O dispositivo de recirculação destina-se a manter a água

quente em circulação, com o objetivo de equalizar sua temperatura.

Gabarito: Correta

47) (31 – SEAD/PA – 2005) Julgue os itens a seguir, relativos a

componentes de projetos de instalações de proteção contra

incêndios.

I Em um prédio com 10 pavimentos, o barrilete de incêndio deve ser

separado do barrilete normal do prédio.

II O registro de manobra é o registro destinado à abertura e ao

fechamento do hidrante.

III O registro de paragem é o dispositivo hidráulico destinado a

permitir a introdução de água na instalação hidráulica de prevenção e

combate a incêndios.

IV O aspersor é um dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou

sob comando.

V No que se refere à classificação das áreas quanto ao perigo de

incêndios, as classificadas na classe I são aquelas de grande risco,

como, por exemplo, depósitos de combustíveis.

Estão certos apenas os itens

A I, II e IV.

B I, III e V.

C I, IV e V.

D II, III e IV.

E II, III e V.

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Gabarito: A

48) (86 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das saídas de

emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas

escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo na

entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com a caixa

da escada, bem como ter comprimento e pé-direito mínimos, em

metros, respectivamente, de

(A) 2,20 e 3,10

(B) 2,00 e 2,80

(C) 1,90 e 2,60

(D) 1,80 e 2,50

(E) 1,60 e 2,20

Gabarito: D

49) (180 – TCU/2005) Em tubulação que sai de reservatório

elevado para abastecimento de hidrantes em instalações de combate

a incêndios, não deve ser instalada válvula de retenção, para garantir

menor perda de carga.

Gabarito: Errado

50) (32 – TCE-RN/2000 – ESAF) Segundo a ABNT - NBR

13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser prevista

para permitir:

a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio;

b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de

duração do incêndio;

c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de

duração do incêndio;

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d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-tanque do

Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de duração do incêndio;

e) o primeiro combate, durante determinado tempo.

Gabarito: E

51) (75- TCE-SE/2011 – FCC) Em um sistema de iluminação de

emergência a ser instalado em edificações para prevenção a incêndio,

(A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser dispostos de

forma que, na direção de saída de cada ponto, seja possível visualizar

o ponto seguinte, a uma distância máxima de 25 m.

(B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá alimentar

mais de 15 luminárias.

(C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação de

emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve resistir 15

minutos em caso de incêndio

(D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter uma

autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com uma perda

maior que 10% de sua luminosidade inicial.

(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá

ser maior que 12 A por fiação.

Gabarito: E

52) (36 – SEAD/PA – 2005) Os sistemas de ventilação contribuem

para a melhoria da qualidade e salubridade do ar de ambientes.

Nesse contexto, no sistema de distribuição cruzada, o ar é insuflado

no recinto.

A verticalmente, a baixas velocidades, pela parte superior do recinto,

enquanto que o ar viciado é retirado pela parte inferior do recinto.

B horizontalmente, à meia altura e a saída do ar viciado ocorre pela

parte superior do recinto, por meio de um exaustor especial.

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C horizontalmente, a velocidades elevadas e pela parte superior do

recinto.

D verticalmente e o ar viciado é retirado através de pontos

localizados na parte inferior do recinto.

E horizontalmente pelo piso, sendo retirado verticalmente, por

exaustão, pela sua parte superior.

Gabarito: C

53) (139 – TCU/2009) Os sistema de ventilação para

condicionamento de ar do tipo fan-coil pode atender uma grande

quantidade de ambientes, sendo o ar insuflado e(ou) exaurido

através de um conjunto complexo de dutos interligados ou

ramificados.

Gabarito: Errada

54) (140 – TCU/2009) O sistema de ventilação para

condicionamento de ar de volume constante e temperatura variável

consiste de um único ventilador, instalado de modo a propiciar a

circulação do ar por apenas um duto de insuflamento.

Gabarito: Errada

55) (141 – TCU/2009) O sistema de ventilação para

condicionamento de ar de volume variável e temperatura constante

apresenta como principal limitação a incapacidade de controle

individualizado por ambiente condicionado.

Gabarito: Errada

56) (198 – TCU/2007) A unidade resfriadora de líquido de uma

unidade de condicionamento de ar do tipo chiller trabalha com

soluções à base de etileno-glicol.

Gabarito: Correta

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6 - GABARITO

1 A 20 C 39 C

2 B 21 A 40 C

3 CERTO 22 B 41 D

4 B 23 E 42 CERTO

5 CERTO 24 A 43 CERTO

6 ERRADO 25 C 44 ERRADO

7 ERRADO 26 B 45 CERTO

8 CERTO 27 ERRADO 46 CERTO

9 ERRADO 28 ERRADO 47 A

10 E 29 ERRADO 48 D

11 A 30 E 49 ERRADO

12 E 31 E 50 E

13 A 32 C 51 E

14 D 33 A 52 C

15 D 34 A 53 ERRADO

16 A 35 D 54 ERRADO

17 C 36 ERRADO 55 ERRADO

18 C 37 CERTO 56 CERTO

19 C 38 C