ediÇÃo nº 99

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ANO X. Nº89 ABRIL 2012 EDIÇÃO NACIONAL 70.000 EXEMPLARES MCS-296/B/2001 Folha Universal PÁGS.8 E I (CADERNO) Saúde IURD PÁG.15 PÁG.II “Todo sofrimento humano, consentido no seu dia a dia, é fruto da transgressão aos princípios esta- belecidos por Deus, para o bem dele”. Wanda Freire, Presidente da Fundação Mulher contra o cancro da mama, solicitou a sociedade que se una a sua fundação nesse projecto de combate ao cancro da mama. Vida à outra vida Nacional O Executivo de Angola abre caminho a exploração e privatização dos Caminhos de-Ferro PÁG.6 10 anos

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EDIÇÃO Nº 99

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ANO X. Nº89

ABRIL 2012

EDIÇÃO NACIONAL

70.000 exempLARes

mCs-296/B/2001 Folha Universal

PÁGS.8 E I (CADERNO)

SaúdeIURD

PÁG.15PÁG.II

“Todo sofrimento humano, consentido no seu dia a dia, é fruto da transgressão aos princípios esta-belecidos por Deus, para o bem dele”.

Wanda Freire, Presidente da Fundação Mulher contra o cancro da mama, solicitou a sociedade que se una a sua fundação nesse projecto de combate ao cancro da mama.

Dê Vida à outra vida

Nacional

O Executivo de Angola abre caminho a exploração e privatização dos Caminhos de-Ferro

PÁG.6

10anos

2 | Folha UniversalAbril 2012 opinião

O condutor deve conhecer e respeitar o Código de Estrada; deve praticar a condução defensiva

Folha Universalwww.iurdangola.net

Director: David Paulo [email protected]

Assesores: Bispo Augusto [email protected] João BartolomeuPastor Felner Batalha

Edição e Correcção: Daniel Silva

Reporter: Dinis BundoDias dos SantosFábio Saldanha

Colaboradores: Dias dos SantosBela Lemos, Eduardo ConstantinoEdson Santos, Manuel Santos

Fotografia: André Domingos JorgeOsvaldo Chicanha, Domingos Marques

Paginação: Domingas InglêsLukanisa ViegasCatalina Zapata

Impressão: DAMER S.A.

Atendimento Folha Universal: 933-686781Av. Comandante Gika S/Nº - Alvalade

FOTO DO MÊS

CONSULTÓRIO JURÍDICOEDITORIAL

H. DA CRUZ, IP& ASSOCIADOS (advogados - consultores) [email protected]

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Paz na Estrada

Apesar do actual Código de Est r ada (Decreto-Lei n.º 5/2008, de 29 de Setembro),

harmonizar-se com a legislação in-ternacional e ainda com as normas penais, é do conhecimento geral que o trânsito automóvel é extre-mamente indisciplinado, particular-mente em Luanda. Em 1979, com o Decreto nº231/79 de 16 de Julho, ainda na vigência do antigo Código da Estrada de 1954 (Decreto-Lei nº 39672, de 20 de Maio), o Legislador já procurou pautar o trânsito, na cir-cunstância poucos angolanos tinham automóvel.

Figura nesta situação insustentável, a inobservância ao Código da Estra-da, a condução desregrada e leviana, conjugados ao excesso de velocidade e a ingestão de bebidas alcoólicas, ou ao uso de drogas, o que tem causado danos matérias, ofensas corporais e ceifado muitas vidas.

Preventivamente deve-se man-ter as campanhas de conscienciali-zação, de forma a despertar o grau de responsabilidade dos condutores; deve-se dar maior publicidade as medidas de carácter criminal e civil (penas de prisão, apreensão de li-cenças de condução, indemnização

etc.), de modo a dissuadir a impru-dência e negligência.

O condutor deve conhecer e res-peitar o Código de Estrada; deve praticar a condução defensiva; quan-do beber não deve conduzir e vice versa, pois os acidentes tendem a aumentar aos fins de semana e datas festivas; e deve fazer revisões perió-dicas (veículo em perfeito estado de funcionamento garante segurança).

Todavia a responsabilidade não é somente do condutor devemos tam-bém chamar a colação:

O peão - não é por andar a pé que o cidadão não deve cumprir com as regras de trânsito, é obrigatório que saiba como, quando e onde atraves-sar em segurança.

E o INEA (Instituto Nacional de Estradas), a circulação de pessoas e bens nalgumas situações é precária e perigosa, apesar do mau estado da estrada, reflectir negativamente na vida da população, ao estagnar o desenvolvimento social e eco-nómico o seu estado caótico tem contribuído para o trânsito rodo-viário, pelo que deve-se construir passeios, tapar os buracos, colocar as placas de sinalização e postes de iluminação pública, colocar o ta-pete asfáltico, terraplanar e asfaltar (na medida do possível) as ruas se-cundárias e terciárias para os au-tomobilistas e motociclistas terem alternativas de modo a permitir o descongestionamento na circulação rodoviária, e facilitar o transporte de pessoas e bens.

“…Deixai aos mortos o enterrar os seus mortos” (Lucas 9:60).

Todos nós passamos por dias ne-bulosos, cinzentos, quase obstruindo toda a nossa visão.

Isso é mais intenso quando experi-mentamos um infortúnio, inespera-damente somos despedidos do em-prego, um dos cônjuges vai embora, morre um ente-querido,etc.

Aí sim, há uma dor intensa, avas-saladora, sufocante.

Nesse caso, quem passa por ela se vê numa ilha impenetrável, onde se encontra somente ela e a sua dor.

Porém, eis a voz amiga, de quem nos quer bem, Deus “… O choro pode durar uma noite, mas a ale-gria vem pela manhã” Salmos 30:5. O Altíssimo tem uma solução para o seu caso, por mais intricado que pareça.

A sua dor vai passarAcredite. Levante a cabeça. Dê

boas vindas ao outro dia.O esquecimento, as feridas, vão ser

curadas gradualmente. Porém, co-labore, não insista na imposição da tragédia, “águas passadas não movem moinho”, diz um velho provérbio.

O Senhor Jesus Cristo disse: “… Deixai aos mortos o enterrar os seus mortos” Lucas 9:60. Não perca tempo, nem energias a olhar para o passado.

O futuro está aí a sua frente, não olhe para o passado triste, olhe para frente. Se você conduzir a sua viatu-ra ou motorizada a olhar para trás, você vai atrair para si um terrível acidente. Quando se fecha uma por-ta, abre-se outra. Aderi-la, requer coragem.

O Senhor Jesus, já previa os nossos problemas, sublinhando: “Não se turbe o vosso coração: crede em Deus, crede, também, em mim” João 14:1.

É Possível viver tamanha calma?! A ciência prova que sim, os cien-tistas descobriram: no centro, no “olho” do furacão há uma grande calma. Fantástico!

Um furacão é um sistema de ven-tos terríveis em rotação à volta de um imenso círculo de muitas milhas de diâmetro.

A força desses ventos, às vezes, excede as cem milhas horárias e tem efeitos desastrosos, provocando imensos prejuízos e destruição. Fa-zendo-se acompanhar normalmente de dilúvios, de relâmpagos deslum-brantes e de trovoada assustadora, um furacão é realmente uma expe-riência terrível.

Atinjamos o “olho” do furacão emocional que nos af lige. A fé no Deus vivo, único e verdadeiro, vai dar-nos a certeza, de que no f inal dessa tempestade, surgirá, infalivel-mente, a bonança.

| 3Folha UniversalAbril 2012actualidade

ZUNGANDO DA VIDA

Em Angola o mês de Março é dedicado à mulher. Por vár ias

razões. A razão primeira, de natureza política, sobrepõe-se a outras. Março é o mês de carinho, é o espaço reser-vado às iniciativas que pro-vam ser a mulher um ele-mento nuclear da família, a base da vida em sociedade.

Foi com base na realida-de expressa nas linhas acima descritas, que interpretamos a feliz e singela iniciativa da Associação Tchiweka para o Desenvolvimento, quando no passado 8 de Março, home-nageou as mulheres de todo o mundo, com uma f lor, no Belas Shopping em Luanda. Uma flor distribuída em cada felizarda num gesto simples, mas de profundo significado. No sorriso das contempladas, notamos o agradecimento e igualmente o momento de conforto vivido por cada uma delas. A mulher é hoje chama-da a desempenhar um papel social relevante e demonstra-o pela sua capacidade de res-posta aos desafios da vida. Ser mãe em situações adversas, como acontece entre nós é talvez o maior dos desafios. A prova de tudo isso temos vis-to no dia a dia, em qualquer esquina da cidade. Mulheres feitas combatentes da sobrevi-vência, procurando o susten-to dos lares através da venda ambulante. Muitas delas, com os filhos às costas, calcorre-ando longas distâncias vão-nos ensinando que a fome e a pobreza constituem um duro combate, merecendo uma res-posta cirúrgica e improvisa-da, como a que todos os dias são obrigadas a experimentar.

As zungueiras são entre nós, um exemplo vivo da persistência, da coragem, de saber viver. Falar com elas é um aprendizado com inú-meras lições de vida.

Ver if icamos que a vida dura em Luanda, começa logo nos primeiros sinais do sol nascente, nas esqui-nas dos bairros, onde saem com o propósito de regres-sarem com a refeição da noi-te. A primeira visita é feita aos armazéns do S. Paulo,

DIAS DOS SANTOS

Panguila, Kikolo ou Hoji ya Henda, onde são adquiridos produtos alimentares e in-dustrializados. Assim é que, ao sábado o negócio forte é o das vassouras e outros arti-gos de limpeza. Os bens ali-mentares, têm especialistas e podemos encontrar no pri-meiro quarteirão, os ingre-dientes para a refeição típica de fim semana angolano.

As ruas de Luanda nun-ca estiveram tão pejadas de roupa usada como agora. Nos gradeamentos das mo-radias e prédios são exibi-dos os últimos modelos de modas passadas e o termo “grifar” entrou no léxico popular, com peças a partir de 150 kwanzas.

A banana pão e a ginguba desaf iam os estômagos de-

sabrigados e por vezes nem o fato e gravata atrapalham desejos de infância. É que, de quando em vez sabe bem recordar velhos tempos, em que a kikuerra (farinha de mandioca com açúcar) ou a gonguenha matavam a fome de muitos mwangolês.

A mulher angolana sabe responder às dif iculdades indo à luta todos os dias. É campeã do empreendedoris-mo, é mãe e pai na ausência da célula familiar e tornou-se num símbolo de resistência às intempéries humanas. Por isso reconhecer a sua utili-dade na sociedade que cons-truímos é conferir valor à sua capacidade de realização.

Não é por acaso que o ensino pós laboral no nos-so país regista números de aderência feminina nunca antes verif icado. Existem casos de mulheres adultas a concluírem o ensino médio. Algumas delas admitem que o ensino superior é o limite.

Perguntar-se-á o que que-rem estas mulheres que pas-sam o dia a vaguear pelos cantos da vida, com o sol a esturricar os seus miolos?

A resposta encontramo-la em várias perspectivas. Umas pretendem autopro-moção social, outras parti-ciparem no sector laboral, e a esmagadora maioria, so-brevivem, enquanto outras aprimoram através do co-nhecimento, o seu empre-endedorismo.

Veja-se o caso de Maria Madalena, que depois de ter sido dispensada da fábrica de confecções onde trabalhava

como costureira, lançou-se com o dinheiro da indem-nização – pouco mais de 8 mil dólares americanos, no negócio do pronto a vestir, conseguindo por via dis-so transformar a sua casinha de madeira, numa espaço-sa moradia em alvenaria e um modesto primeiro andar para arrendamento, que lhe garante todos os meses, um rendimento de 1.500 dólares.

Maria Madalena é hoje mulher em constante movi-mento financeiro, chegando a manusear 100 mil dólares, em volume de negócios diversos que vão desde os têxteis e uti-lidades do lar, aos materiais de construção, importados da China. A sua vida é di-vidida entre as Embaixadas do Brasil, Emiratos Árabes Unidos e China e as respec-tivas companhias de bandei-ra, em viagens de negócios.

A sua grande aposta pas-sa pela superação escolar e tenciona daqui há dois anos concluir o ensino médio, já depois dos 50 anos.

Tem um jeep Rav 4, de uso pessoal e uma carrinha para entregas. Não trabalha com bancos, por se sentir insegura, mas as portas não estão neste sentido fechadas. Mãe solteira de quatro her-deiros, vive a experiência dos netos que preenchem parte do seu quotidiano.

Noutro extremo temos ainda o exemplo de uma

zungueira, que se especia-lizou na comercialização de fruta nacional. Na sua im-provisada banca, vende à sombra de uma árvore qui-los de mamão, abacate e ba-nana. Os seus proventos ali-mentam uma família de seis membros, incluindo filhos e marido desempregado – se-gundo ela – mal agradecido, por não aceitar a “humilha-ção” de algumas tarefas do-mésticas.

Encontramo-la há dias no balcão de um provedor de TV Cabo, a adquirir o servi-ço ZAP, por 12 mil kwanzas, a ver se “os filhos se mantêm mais tempo em casa”, do que a deambularem pelos labi-rintos do bairro. O filho que trazia ao colo mostrava evi-dentes sinais de contenta-mento, afagando com os seus pequenos dedos a parabólica que iria transformar o seu lar, num mar de convívio familiar.

Por aqui se vê o mun-do entrando em nossa casa, através das notícias e teleno-velas, que as poucos trans-mitem novas formas de pen-samento nos lares angolanos.

Por estes últimos exem-plos se associam outras ilus-trações da vida quotidiana das nossas mulheres, que nos diversos escalões lutam pela sua af irmação social, nas universidades, nas igre-jas, na política, música, nas artes, investigação científica, aeronáutica civil. Bem haja!

PELOS CANTOS

A mulher angolana sabe responder às dificuldades indo à luta todos os dias. É campeã

do empreendedorismo

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4 | Folha UniversalAbril 2012 sete dias

Angola e demais países co-memoram, no passado dia 27 de Março, o Dia Interna-cional do Teatro, instituído

Miss Universo pede combate à desertificação no mundo

Em Nova York Miss Universo, a angola-na, Leila Lopes, que é em-baixadora das Terras Áridas da Convenção das Nações Unidas sobre o Combate à Desertificação, concedeu uma entrevista à Rádio ONU, frisou: o gerenciamen-to adequado de terras àri-das não é só necessário do ponto de vista ambiental, mas também gera postos de trabalho. A luta da fome, pobreza. Então, é importan-te, que as pessoas saibam que é possivel sim, convi-vermos em terras que estão a se tornar desertificada”.

Dia Internacional do Teatro TEATRO É UMA

FORMA DE ARTE EM QUE UM ACTOR

OU CONJUNTO DE ACTORES

INTERPRETA UMA HISTÓRIA

em 1961, em Viena (Áus-tria), pelo Instituto Interna-cional do Teatro (ITI).

A representação existe

desde os tempos primitivos, quando os homens imitavam os animais, para contar aos outros como eles eram e o que faziam, se eram bravos, se atacavam, ou seja, era a necessidade de comunicação entre os homens.

MEDICAMENTO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLAO pr imei ro med ica-

mento oral para a escle-rose múltipla, doença para a qual até agora só havia resposta terapêutica injetá-vel, foi aprovado pela au-toridade que regula o se-tor, o que representa "um importante avanço" para os doentes.

Trata-se de um fármaco cuja substância ativa é o Fingolimod e que está in-dicado para o tratamento em doentes com esclerose múltipla 'surto-remissão' muito ativa.

Por se tratar de um medi-camento de administração oral, a presidente da So-ciedade Portuguesa de Es-clerose Múltipla (SPEM), Manuela Neves, subl i-nha a importância desta aprovação pela autorida-de que regula o setor do medicamento (Infarmed).

"Substituir uma injeção por um comprimido é um grande avanço", disse Ma-nuela Neves.

A presidente da SPEM lembra que só os doentes com indicação médica para a toma deste fármaco o po-derão fazer, mas acrescenta que este, e principalmente a sua forma de administração

(oral), pode facilitar a dia aos portadores desta pa-tologia, que em Portugal afeta cerca de 5.000 pes-soas.

Segundo informação do laboratório que comercia-liza o Fingolimod, mais de 30 mil doentes em 55 pa-íses já foram tratados com esta terapêutica.

PÁSCOA CRISTÃ

A páscoa cristã celebra a ressurreição de Je-sus Cr isto, que de

acordo com a Bíblia ocor-reu três dias após a sua cru-ci f icação. É comum em todas as igrejas cr istãs, o domingo ser um dia des-tinado à comemoração da ressurreição de Cristo. O domingo de páscoa é dife-renciado dos outros, neste é celebrado o aniversário da ressurreição, a festa da vida.

A festa da páscoa faz refe-rência à última ceia de Jesus

com os discípulos, sua pri-são, julgamento, condena-ção, crucificação e ressurrei-ção. A celebração inicia no domingo de Ramos e ter-mina no domingo de pás-coa, período compreendido como Semana Santa.

A festa dos ramos relembra a entrada de Jesus em Jeru-salém, pouco antes de sua morte.

No hemisfério Norte a páscoa é festejada no iní-cio da primavera, onde al-guns elementos como, por exemplo, o coelho, passa-ram a fazer parte da festa, por ser um animal com grande poder reprodutor e o primeiro a reaparecer depois do inverno.

Os símbolos pascais pre-sentes atualmente remetem a mensagem da vida. No hemisfério Sul, alguns deles não expressam muito o sen-tido da páscoa, pois não re-produzem nossa experiência, o que não invalida a simbo-logia de cada um.

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O paleontólogo do Museu de Maastricht da Holanda Anne Schulp disse, no passado dia 28 de Março, em Luanda, que Angola possui um po-tencial de fosseis de animais, muitos deles gigantes, datados de 60 a 65 milhões de anos.

Anne Sculp, que falava à Angop e ao Jornal de Ango-la, no final da cerimónia de apresentação do mosassauro,

réptil marinho descoberto em 2005 na região de Benbiata, província de Namibe, referiu que em Angola, pelos traba-lhos preliminares efectuados pode-se encontrar fosseis de peixes, dinossauros, mosas-sauros com pescoço compri-do e outros do tipo voadores, tartarugas marinhas e outras espécies com milhões e mi-lhões de anos.

Angola possui potencial com fósseis de 60 a 65 milhões de anos

| 5Folha UniversalAbril 2012

O melhor cam inho pa ra cont rol a r o peso continua sen-

do a reeducação alimentar e a prática regular de activi-dade física. Trata-se de mu-dar o estilo de vida, o que não é fácil, pois exige força de vontade e perseverança. Como há necessidade de mudança, as pessoas tendem a desanimar, pois hábitos já

10 motivos para você adoptar hábitos saudáveis

1- A moderação é o me-lhor caminho para uma alimentação equilibrada.

2- O mesmo se aplica à acti-vidade física. O ideal é prati-car um pouco todos os dias, ou pelo menos três vezes por semana. Não há neces-sidade de praticar várias ho-ras para suar bastante. Isso é mito, pois o suor elimina água e não gordura. Para obter um bom resultado não há necessidade de pegar pe-sado. Deve-se procurar uma actividade física agradável, para que possa ser mantida.

3- Examinar os próprios hábitos alimentares para encontrar os pontos fra-c o s e a b a n d o n á - l o s .

4- Suprimir hábitos que

Não é segredo pra n inguém que com a chegada do verão as pessoas f icam muito mais expostas aos raios ultravioletas em suas actividades corriqueiras e , quando chega o fim de semana, muitas vezes abusam do sol sem se preocuparem com a saú-de do maior órgão do corpo humano: a pele.

Nesta estação uma boa d ica é o uso de chapéus e roupas de algodão. É cientif ica-

incorporados são difíceis de abandonar. Há uma resistên-cia natural, que na maioria das vezes se expressa pela falta de motivação e desâni-mo. É mais fácil se acomo-dar e deixar tudo como está.

Mas o que fazer com a ne-cessidade e o desejo de mo-dif icar uma condição física desfavorável? Surge assim um conf lito que pode cau-

sar muita angústia até ser so-lucionado. Por isso a pessoa precisa aprender o significa-do e a importância de comer bem, trocando maus hábitos por bons hábitos alimentares. Quando não consegue fazer isso sozinha, é necessário re-correr à ajuda de profissionais especializados, como médico endocrinologista, nutricionis-ta, psicólogo e instrutor físico.

Algumas dicas podem ajudar a adoptar hábitos alimentares saudáveis:

engatilham o apetite. Ao chegar em casa, se a pes-soa ataca a geladeira, é preciso ter apenas alimen-tos pouco calóricos dentro dela e ir abandonando esse hábito progressivamente.

5- Estabelecer uma meta racional de perda de peso. Não é preciso ter a ma-g r e z a d e u m a m o d e l o .

6 - Não aceitar nenhuma sugestão, nem mesmo da própria mãe, para comer alimentos calóricos. Agra-decer e explicar rapidamen-te o seu objectivo de con-quistar hábitos saudáveis.

7- Nos finais de semana, e em ocasiões especiais na casa de amigos, em festas e restaurantes, procurar as

opções que possam trazer benefícios. Sempre é pos-sível fazer boas escolhas.

8- Se a pessoa est iver aberta a novos alimentos e combinações, descobri-rá uma infinidade de pra-tos saborosos e nutritivos.

9- Quando começar a per-ceber os resultados no próprio corpo, seguir em frente sentindo orgulho dos resultados alcançados.10 - Se r pe r s i s te n te e responsável com o de-s e j o d e e m a g r e c e r .

Este é um bom caminho a seguir para não desani-mar e conquistar o peso desejado. Vá em frente!

Por: Flávia Leão Fernandes

Cuidados com a pele no verão para prevenirdoenças

Os cuidados com a pele do rosto

Como o rosto está sempre muito exposto ele é sempre mais vulnerável ao sol, isso sem contar no stress, falta de uma dieta balanceada, po-luição, dentre outros perigos vistos pelo homem como normalidade, mas que po-dem danificar a sua pele.

Ao menos uma vez por dia faça a limpeza de pele, ela é responsável por elimi-nar todas as células mortas, sudorese, secreções naturais da pele, resíduos de poluição

e maquiagem. Essa higieni-zação é feita com produtos especiais, facilmente encon-trados em lojas de cosméti-cos e pode ser efetuada em sua casa sem problemas.

A esfoliação da pele é o segundo processo extrema-mente ef icaz para eliminar de uma vez por todas a cé-lulas mortas. Além do mais ela estimula renovação natu-ral de célula, isso sem contar também age contra as tão temidas espinhas.

Finalize utilizando depois um tônico Facial, comple-mentar como cremes clare-adores e não esquecendo ja-mais de usar o protetor solar.

Vale ressaltar que todos os cosméticos são derivados de produtos químicos, por isso se você apresentar al-gum tipo de reação alérgica após o uso, dispense imedia-tamento o tratamento e se persistir procure um médi-co. Por via das dúvidas é re-comendado fazer os devidos cuidados com a pele do ros-to com um especialista.

mente comprovado que o algodão segura 90% das ra-diações enquanto que os

tecidos sintéticos se-guram apenas 70 % . Também é importante se evitar e exposição ao sol nos horários de maior emissão de raios ultravioletas, entre as 10h e 16h no horário de verão. Outro objec-to que tem uma extre-ma importância é o uso de óculos de sol. Eles têm uma função essen-cial que é a prevenção da catarata, além de o excesso de radiação ser lesivo para a córnea.

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bemestar

6 | Folha UniversalAbril 2012 nacional

Un i f ic a r o s Cam i-nhos-de-Fer ro de Angola numa única

empresa, é um projecto em carteira do Executivo de Angola, apesar das diferen-ças de f ilisof ia de gestão e o histórico das três empre-sas, revelou o Presidente do Conselho de Administração dos Caminhos de ferro de Luanda, Osvaldo Lobo do Nascimento, durante uma entrevista colectica à “mí-dia” nacional.

Para o efeito, todas a s empresas ferroviárias estão agora a trabalhar em con-sonância com esta estratégia do Governo. Isto existe em muitos países. Exemplif i-quemos, Portuga e Brasil, só para citar países lusófo-nos. Em Portugal existe a Refer que é a dona de todas as infra-estruturas, inde-pendentemente dos vários operadores privados. Ainda assim, existe um operador público que é a CP. “Aqui o esquema será o mesmo, com um operador do Estado que vai ser o detentor de toda a infra-estrutura: linhas férre-as, estações, pontes, e depois surgirão várias empresas pri-vadas, que vão fazer a explo-ração, pagando, naturalmen-te, uma taxa pelo uso dessas infra-estruturas. Não é nada de complicado, nada de es-pectacular”, deu ênfase.

O Governo de Angola vai iniciar a fusão das principais empresas de Caminhos-De-Ferro do país, cuja recons-trução será feita com as li-nhas de crédito da China. O processo está quase conclu-ída, tendo em vista a venda parcial das suas infra-estru-ras a investidores privados.

“Todas as principais linhas de Caminho-De-Fer ro de Angola foram reconstruídas ao longo dos últimos 10 anos, com milhares de quilómetros de novas vias abertas, com fi-nanciamento da China”, afir-ma a Economist Intelligence Unit no seu mais recente re-latório sobre Angola.

O Executivo de Angola abre caminho a exploração e privatização

dos Caminhos-De-Ferro

Agora, adianta, o Governo de Angola “planeia ceder a privados as actividades co-merciais e operacionais dos Caminhos-De-Ferro, numa primeira fase o de Luanda, mantendo uma posição de controlo, por intermédio de numa nova empresa”.

O Estado de Angola ficará com as infra-estruturas, ca-bendo às empresas a explo-ração comercial do serviço ferroviário nas suas diversas componentes.

A nova empresa resulta-rá da fusão da Caminho de Ferro de Benguela (CFB), Cam inhos de Fer ro de Luanda (CFL) e Caminho de Fer ro de Moçâmedes (CFM).

A reconstrução e amplia-ção da CFM, com 900 qui-lómetros, está em fase de conclusão, após um vultuoso investimento.

A linha entre Namibe e Menongue, que envolveu um invest imento de 200 milhões de dólares ao lon-

go de seis anos, deverá estar totalmente operacional em Abril, enquanto os 1 300 quilómetros entre o Lobito e Luau, na fronteira com a República Democrática do Congo, deverão abrir ao trá-fego até ao final do ano.

O plano de Desenvolvi-mento do Sistema Integra-do dos Caminhos-de-Ferro,

aprovado pelo Governo de Angola, prevê a ligação das três linhas de Caminho-De-Ferro existentes às redes fer-roviárias dos países vizinhos – República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia.

Assim, o Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) deve l igar-se à Zambian Railways, através de um ra-

mal especial entre a estação de Luacano, no Moxico, a nova linha de Lumwana, em construção na Zâmbia.

O caminho-de-ferro do Namibe vai ligar-se à linha ferroviária da Namíbia, par-tindo da estação do Cuvan-go, numa extensão de 343 quilómetros, até Oshikan-go, em território namibiano, junto à fronteira com a pro-víncia angolana do Cunene.

Está ainda em estudo a construção dos Caminhos-De-Ferro do Congo, que ligarão Luanda às provín-cias do Bengo, Uíge, Zaire e Cabinda, numa extensão de 950 quilómetros, interligan-do-se depois com o Chemin de Fer du Congo Ocean, no Congo Brazzaville.

O Executivo de Ango-la aplica, nessa fase de re-const rução do pa í s , um investimento expressivo na reabiltação dos Caminhos-De-Fer ro, pos s ibi l it ado pelas linhas de crédito da China.

Estação sede do Bié

PCA do caminho CFL Lobo do Nascimento

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FÁBIO SALDANHA

| 7Folha UniversalAbril 2012nacional

Vice-ministro apela mais sentido de responsabilidade

O vice-ministro da Comunicação Social de Angola, Manuel Miguel de Carvalho “Wadijimbi”, apelou

recentemente em Luanda, aos órgãos de informação com responsabilidade de divulgar informação,

nos formatos, texto, áudio e visual, a assumirem o sentido de responsabilidade, ética e deontologia

profissional, no exercício das sua funções, tendo em conta, os efeitos negativos que as mesmas podem

provocar nos vários sectores da vida humana.

O vice-ministro profe-riu estas declarações durante o primeiro

Congresso Internacional dos Repórteres de Imagem, que decorreu de 23 à 24 do mês passado, no Centro de For-mação de Jornalistas sob o Tema “O poder da ima-gem no Exercício da Pro-fissão”. Miguel de Carvalho “ Wadijimbe” referiu que in-formar com verdade, cobra ao prof issional da comuni-cação, a responsabilidade do que se configura com o dese-jo do colectivo, e não do in-teresse pessoal ou comercial, para que se possa contribuir na existência de um jorna-lismo plural, responsável e rigoroso, fundamentado no respeito pela pessoa humana, nas instituições e símbolos da

soberania de uma determi-nada sociedade. Dissertando no Congresso sobre o tema “o papel do Estado angolano em relação aos repórteres de imagem”, salientou que“ os repórteres de imagem não es-tão isentos da observação do princípio de responsabilidade deontológica e ética profissio-nal no exercício da recolha, tratamento e divulgação da in-formação, sobretudo com a dis-posição das novas tecnologias de informação e comunicação que permitem a facilidade de manipulação de imagem, ao ponto de ferir sensibilidades, prestígio e o bom nome de ci-dadãos inocentes revestidos de direito, independentemente das suas opção políticas, religiosas, culturais e outros valores que dignificam qualquer ser huma-

no” disse. De acordo o vice-ministro, os profissionais de imagem são indissociáveis do produto jornalístico e, desta forma, acrescentou que é pa-pel do Estado angolano pro-teger a mesma classe, criando condições para o exercício da profissão. “ Esta protecção significa a criação de condições laborais por parte do Estado e dos seus agentes, mecanismos que viabilizem o exercício das funções aos repórteres de ima-gem e não só, e que da mesma forma, lhes sejam salvaguar-dado seus direitos como cida-dãos e trabalhador, bem como na condição de membros da classe jornalística, uma pro-fissão com objectivo principal de informar, educar e recrear” disse. Reforçou ainda que a constituição angolana consa-

gra a liberdade de imprensa que não sujeita a qualquer censura prévia de natureza política, ideológica ou artís-tica entendida como parte do papel de bem que o Es-tado desempenha em rela-ção aos jornalistas, na qual a actividade dos repórteres fotográficos e operadores de câmara, tem sido de grande contribuição no produto fi-nal do jornalismo angolano.

Wadijimbi acrescentou que o artigo 40º, número dois da Constituição, refere que o exercício de informar quer pela palavra quer pela ima-gem são exercidos sem li-mitação de qualquer tipo ou forma de censura.

Fez saber que se aguarda a aprovação e consequen-te promulgação, pelas ins-tâncias competentes, de um novo pacote legislativo da Comunicação Social, dis-cutida ampla e publicamen-te em 2011 num exercício democrático que pode ser considerado como reforço à consolidação de direitos ad-quiridos, sobretudo ao nível da liberdade de expressão e de imprensa, que também interessa aos repórteres de imagem na perspectiva do seu dia-a-dia laborar.

O pr imeiro Congresso Internacional dos Repór-teres de Imagem da CPLP, contou com as presenças de membros do executivo, es-pecialistas ligados ao direito da comunicação, prelecto-res, representantes do Brasil, Portugal, São Tomé e Prín-cipe, China e de 160 partici-pantes provenientes das de-zoito províncias do país.

Falta de conhecimento das regras deontológi-ca descredibiliza o jor-nalismo

Abordando sobre o tema “o uso da imagem dos pro-fissionais não autorizados” Francisco Ramos da Cruz, docente universitár io da Universidade Independente de Angola, na cadeira de ci-ências políticas, disse que os jornalistas, tantos repórteres

de escrita e de imagem, de-vem estar revestidos de co-nhecimentos deontológicos e ético da profissão, para in-formar com verdade, rigor, objectividade e isenção. O docente referiu que, sendo o jornalista, um indivíduo que na sua lida diária, dedica-se da recolha, tratamento e divulgação da informação nos órgão de comunicação, deve ter em conta que alem do direito de informar tam-bém tem deveres a cumprir. “Todo individuo que tem a responsabilidade de colocar ao público informações, deve sa-ber que não se deve estampar ou identificar com imagens ou texto, directa ou indirectamen-te, de supostas vítimas de cri-me contra liberdade e autode-terminação sexual, bem como menores que tem sido objecto de medidas tutelares sanciona-tórias e no caso de presunção de inocência, quando alguém acusado de cometer um crime” disse.

O professor fez referência que na praça jornalísticas angolana, existem órgãos que no exercício das suas funções tem ultrajado a ética e deontologia do bem in-formar, ao divulgar infor-mações que por vezes tem ferido a sensibilidade de al-tas figuras e pessoas de bem, algo que deveria ser evitado uma vez que se aplique as regras estabelecidas na lei do país. Salientou que muitos jornais e áudio visuais têm feito publicações de imagens de pessoas acusadas de um determinado crime sem a devida protecção, algo que tem impossibilitado o direi-to do anonimato, quando a lei de imprensa angolana defende o direito da presun-ção de inocência por parte do acusado. Reforçou ainda que nos casos em que essas informações são divulgadas nos jornais ou em televisão, os acusados têm sido julga-dos antecipadamente pelos médias, quando é um dever dos tribunais julgar as pes-soas acusadas, em função de conhecimentos de causa.

Primeiro Congresso Internacional dos Repórteres de Imagem da CPLP

8 | Folha UniversalAbril 2012

FÁBIO SALDANHA

AMEIA doa sangue no Hemocentro da maternidade Lucrecia Paim

A lusivo as comemora-ções do Março mu-lher, a Associação

de Mulheres Empresárias da IURD- Angola, levou a cabo uma acção voluntá-ria de doação de sangue, o

Hemocentro da maternidade Lucrécia Paim, foi a unida-de hospitalar escolhida pelo gesto solidário da (AMEIA).

O sangue é formado por uma parte líquida (plasma), constituída por água, sais, vitaminas e fatores de coa-gulação, e uma parte celu-

lar (elementos figurados do sangue) composta por: Gló-bulos Vermelhos (hemácias) que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no organismo; Glóbulos Bran-cos (Leucócitos) que são res-ponsáveis pela defesa e Pla-quetas, que são importantes

acção social

Dra. Filomena Neto

A Associação de Mulheres Empresãrias da Iurd Angola levou a cabo uma doação de Sangue no Hemocentro da maternidade Lucrécia Paim

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Doar sangue é sinónimo de vida

na coagulação do sangue. Um individuo adulto tem

cerca de 4,5 a 5 litros de san-gue que circulam pelo orga-nismo. O sangue é produzi-

do na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e externo.

AMEIA, é uma Associa-ção fundada a 23 de Outu-bro de 2011 têm como fina-lidade a luta contra pobreza, dentro da igreja e fora dela, associação é um parceiro ideal do Estado com objec-tivos bem concretos no que conscerne a educação, como criar o seu próprio negócio, criando oportunidade no ramo empresarial, para que haja mais mulher no ramo.

Severina Coelho Presidente da (AMEIA), segundo ela diz nos que o gesto têm como objectivo despertar a socie-dade, a envolver activamen-te do processo de doação de sangue de forma responsável, e consciente através de acções educativas e de mobilização social, visando à garantia, dá melhoria da qualidade do sangue, frisou nos ainda que dar sangue é um dever civico de todos cidadãos sau-dáveis, se és saudável e tens entre 18 e 60 anos, deixe-se levar pelo teu coração, dê sangue e ajude a salvar vidas, enfantizando que a doação de sangue deve ser altruísta, voluntária e não gratif ica-da, directa ou directamente.

Filomena Neto, Técnica de Laboratório de Analí-ses Clínica, teceu algumas considerações, “de louvar o gesto, quem não doa sangue, provavelmente, ignora que a vida de muitas pessoas só é possível por causa das trans-fusões constantes que elas recebem”.

(Continua na capa do caderno da IURD)

Mediçaõ da pressão arterial

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10 | Folha UniversalAbril 2012 internacional

Aquecimento global está perto de se tornar irreversível, dizem cientistas

M otores de navios emitem sons na mesma frequência

que as baleias usam para se co-municar. Pesquisadores nor-te-americanos afirmam que o barulho de navios no nor-te do oceano Atlântico está causando estresse em baleias.

Segundo os cientistas do Aquário da Nova Inglater-ra, em Boston, os motores de navios emitem um som na mesma frequência que al-gumas baleias usam para se comunicar.

Estudos anteriores já mos-travam que as baleias mu-dam seus padrões de co-municação em lugares mais barulhentos.

Na pesquisa mais recente, os cientistas mediram os ní-veis de hormônios relaciona-

dos ao estresse nas fezes das baleias e descobriram que esses níveis aumentam de acordo com o aumento no tráfego dos navios.

Os cientistas estudaram as baleias francas do Atlântico norte na região da Baía de Fundy, no Canadá. A ba-leia está na lista de espécies

ameaçadas, mesmo depois de sua população ter vivencia-do um pequeno crescimento nos últimos anos.

No f inal do verão, essas baleias percorrem uma área do Atlântico na costa leste da América do Norte e vão até a baía canadense, para se alimentar.

D erretimento da cober-tura de gelo e perda de floresta são críticos.

R e u n i d o s e m L o n -dres , pesqu i sadores pe-d i r a m açõe s u r g ent e s .

O mundo está perto de atingir um estado crítico que

vai torná-lo irreversivelmente mais quente, tornando esta década crítica nos esforços para conter o aquecimento global, alertaram cientistas.

Reunidos em Londres, na Inglaterra, para a conferên-cia "Planeta sob pressão", os

pesquisadores afirmaram que mesmo com diferentes esti-mativas, as temperaturas do mundo parece caminhar no sentido de um aumento de 6ºC até 2100, caso a emis-são de gases do efeito estu-fa aumente sem controle.

Cirurgiões norte americanos realizam transplante facial mais complexo de sempre

Um homem de 37 anos, fer ido em 1997 nu m ac i -

dente com uma arma de fogo, foi submetido ao mais ex ten so t r an spl ante a l-guma vez efectuado para poder recuperar o rosto.

Médicos do University of Maryland Medical Center anunciaram que Richard Lee Norris, de 37 anos, está a recuperar bem, após ter sido submetido a uma cirur-gia de 36 horas na semana passada. Segundo os médi-cos, Richard já consegue sentir a sua cara, começou lentamente a escovar os den-tes e recuperou o olfacto, que tinha perdido totalmen-te após um acidente com uma arma de fogo, em 1997, acerca do qual não foram re-velados pormenores.

Segundo o jornal britân-cio "Daily Mail", durante 15 anos, Richard Norris vi-veu como um recluso, com o rosto escondido por uma máscara e só saindo à rua a horas noturnas. Agora, afir-ma Eduardo Rodr iguez,

o cirurgião que o operou, "vai ter a sua vida de volta", adiantando que "é uma ex-periência surreal olhar para ele agora depois de ter visto como estava antes. É difícil não ficar espantado".

"Anteriormente as pessoas ficavam espantadas com a sua máscara e queriam perceber a deformação do seu ros-to, mas agora vão ter outras razões para f icarem espan-tadas", af irmou Rodriguez.

Este foi o maior trans-plante alguma vez realiza-do. Quando Richard Norris disparou contra si próprio, acidentalmente, uma arma de fogo, em 1997, perdeu o nariz, os lábios e a maior parte dos movimentos da boca. Realizou várias ten-tativas de reconstrução fa-cial sem sucesso até que na semana passada recebeu um novo rosto de um dador anónimo. Seis dias depois da cirurg ia, já consegue mexer a lingua e abrir e fe-char os olhos, naquilo que já é considerado pelos mé-dicos uma recuperação.

Foto de Richard Norris no dia da sua formatura (esquerda), primeira fase do transplante do rosto (centro) e fase final do transplante (direita)Fotografia © Handout - Reuters

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Poluição sonora nos oceanos estressa baleias, diz estudo

| 11Folha UniversalAbril 2012desporto

D e a c o r d o c o m um estudo reali-zado pela revista

France Football, revela-do em primeira mão pela agência France Presse (AFP), Mourinho l ide-ra a lista dos treinadores,

O treinador mais bem pago do mundo

O português José Mourinho é o treinador mais bem pago do Mundo, com um rendimento anual de 14,8 milhões de

euros, enquanto Cristiano Ronaldo ocupa a terceira posição, no "campeonato" dos futebolistas, com 29,2 milhões de euros.

com quase 15 milhões de euros, número que resul-ta do salário e dos prémios de jogo do técnico luso no Real Madrid, bem como de contratos publicitários.

Atrás de Mourinho, aparece na segunda posição o italiano

Carlo Ancelotti, com 13,5 milhões de euros (seis milhões de salário no Paris Saint-Ger-main, um prémio de despedi-mento do Chelsea de 7,2 mi-lhões e uma colaboração para o canal televisivo Sky Itália).

Na l i st a dos jogadores

"milionár ios", Cr ist iano Ronaldo aparece com per-to de 30 milhões de euros, sendo apenas batido pelo inglês David Beckham (LA Ga laxy), que soma 31,5 mi lhões, e pelo argenti-no Lionel Messi (FC Bar-celona), que é o mais bem pago, com 33 m i lhões .

Em 2011, Ronaldo recebeu 13 milhões de euros em sa-lários no Real Madrid, 700 mil de prémios de jogo e 15,5 milhões de euros com contratos publicitários. Lio-nel Messi, que venceu as três últimas edições da Bola de

Ouro, arrecadou 12 mi-lhões de euros no FC Bar-celona e 21 em publicidade.

Com alguma surpresa, o veterano inglês David Beckham, mesmo estando a actuar nos Estados Uni-dos, intromete-se entre Messi e Ronaldo, princi-palmente devido aos con-tratos publicitários.

O médio de 36 anos re-cebeu mais de 26 milhões de euros só pelo uso da sua imagem para fins pu-blicitários.

Fonte: Lusa

Inter revalida título de campeã Nacional

A formação do Inter-clube conf irmou o seu domínio e der-

rotou a sua similar do 1º de Agosto, por 55-45, na ter-ceira partida dos play-offs da final 28 edição do Campe-onato Nacional de Basque-tebol em seniores femininos, que aconteceu no dia 22 de Março no Pavilhão Princi-pal da Cidadela. Com este triunfo, as atletas de Apo-linário Paquete f izeram a dobradinha da temporada 2012, depois de terem con-quistado já a Taça de Angola e mantêm o estatuto de me-lhor equipa a nível da África.

Os dois primeiros perío-dos em que foram regista-dos nada menos, nada mais

NACIONAL

INTERNACIONAL

do que nove igualdades, foi marcado pelo signo de equi-líbrio. Aliás, o resultado ao intervalo (26-27) a favor da formação adstrita a Polícia Nacional espelha perfeita-mente o quão foi disputado o quarto em referência. A entrada do terceiro período, a equipa militar bloqueou por completo, fruto natu-ralmente da pressão exercida pelo grémio da polícia, que nesta etapa de jogo con-seguiu um parcial de 15-0, ante o olhar impávido e sereno do técnico Aníbal Moreira que se esqueceu in-clusive de solicitar um “time out” para abrandar o pendor ofensivo das polícias.

Em dez minutos, a equi-pa rubro e negra converteu apenas cinco pontos, contra vinte do Interclube, para o desalento da clack militar que muito fez para empur-rar a sua equipa à vitória. O Interclube que não contou com os préstimos de Sónia

Guadalupe e Tierra Hender-son, ambas castigadas pelo Conselho de Disciplina da FAB, em face dos desacatos do dia 8 de Março, venceu o terceiro período por 20-6. Com a vitória assegura-da, a formação do Interclube

limitou-se a gerir o resul-tado até ao apito final, ape-sar da formação militar que também esteve desfalcada de Felizarda Jorge e Isabel Francisco, ter reduzido para dez pontos de diferença (53-43), quando restavam pou-

cos minutos para o termo do desaf io. Nadir Manuel, atleta do Interclube, foi a cestinha da partida, com 17 pontos, ao passo que no 1º de Agosto, Nacissela Maurí-cio esteve em destaque, com onze pontos.

Partilha de mais uma conquista

Com este triunfo, as atletas de Apolinário

Paquete fizeram a dobradinha da temporada 2012

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12 | Folha UniversalAbril 2012 entrevista

Folha Universal- Você tem um percurso, assina-lável, no Ecrã Nacional, fala-nos disso.

Salú Gonçalves- Durante muito tempo fiz o personagem de N´gangeta, no programa Conversa no Quintal, com o Dionísio Rocha e o saudoso Beto Gourgel, posso mesmo di-zer que este programa foi uma das maiores experiências, a mais bem-sucedida em termos de televisão. Apresentei os pro-gramas: “Quem, sabe & sabe” e Luanda da Sorte, o mais re-cente é o Super Star GirlBand.

F.U-Em relação ao top dos mais queridos, por que não foram contem-plados os cantores do ku-duro?

S.G- A base do top dos mais queridos são os votos dos ouvintes, o que aconte-ceu é que esse ano, compa-rando aos anteriores, houve um número menor de votos, mas verdade seja dita o ku-duro está a perder peso aqui no país, enquanto ganha lá fora.Exemplifiquemos com a trilha sonora filme FastAn-dFurious 5, um f ilme que vendeu milhares de cópias no ano prestes a findar, cantada em kuduro por um mexicano. Acrescemos ainda o Rock – Rio, um dos mais prestigiados festivais da lusofonia realizado no Brasil, onde BurakaSom Sistema apareceu a represen-tar estilo kuduro, quando em minha opinião tinha de ser representado pelos verdadeiros fazedores, como por exemplo: S´bem e Tony Amados, só para citar alguns.

F.U- Em tua opinião o que está a faltar?

S.G- É possível levar o estilo para patamares mais elevados, veja o Cabo Sno-opy, ele encantou África e tem condições para fazê-lo em qualquer palco do mundo. Temos ainda o exemplo do norte-americano Jamie Fox que após ter verificado uma moçambicana a dançar kudu-ro, pediu-lhe que o ensinasse, meses depois apareceu na in-ternet a dançar kuduro, o ou-tro caso foi do cantor WillS-mith que ao ver Virgílio Fire no festival em Moçambique fi-

"Muitos têm a leviandade de criticar os jovens da IURD"(Continuaçaõ da edição nº85)

cou emocionado, se interessou pelo estilo, afirmando que vai fazer uma música desse estilo musical. Resumindo, está a faltar uma política de incen-tivo e valorização deste estilo, muito nosso e original.

F.U- Quais são as suas fontes de inspiração, en-quanto profissional?

S.G- De um modo geral respeito todos profissionais da área, colegas, há aqueles de quem tenho muita admira-ção como: Arlindo Macedo, Mateus Gonçalves, Ladislau Silva, Evaristo José, João Chagas, Luísa Fançony, por serem pessoas muito versáteis.

F.U- Que análise faz em relação ao estado da comunicação social em Angola?

S.G- Estamos a crescer. Já se lecciona no país o cur-so superior de Comunicação Social, aliado a isso há outras formações tecnico-profissional de jornalismo. Hoje há de facto liberdade de imprensa, há uma diversidade de peri-ódicos. Ela (a Comunicação Social) é, cada vez mais, li-vre, plural e abrangente. A Rádio Nacional de Angola ainda ocupa um lugar de des-

taque e de grande responsa-bilidade, diversificando o seu trabalho pelos canais: Canal A, com cobertura em toda a extensão do território nacio-nal, a rádio N´gola Ieto com 14 línguas nacionais, a FM stério que abrange uma grande franja dos cidadãos estrangei-ros residentes no país, o Rádio Luanda, essa segundo algumas sondagens lidera em 55% a audiência no pais. Resumin-do a Comunicação Social em Angola melhorou muito.

F.U-O que tem a dizer em relação aos conflitos de gerações?

S.G- Já houve com maior frequência, em alguns casos é necessário, por isso é que e há evolução, por vezes o choque é necessário, o processo de rádio tal como em outra área é di-nâmico, é necessário dar opor-tunidade aos jovens, eles são o motriz de um país.

F.U- Fala-se muito so-bre o consumo excessivo de álcool e outras dro-gas, por parte da juven-tude, o que aconselhas?

S.G- Começo por dizer que somos uma nação jovem, ape-nas 36 anos de independência, a população é maioritariamen-

te jovem. Por isso, devemos nos questionar: que país te-remos se a juventude envere-dar pelo consumo de droga, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou a prática de sexo irresponsável? Ou ainda aque-

les que a violência, nas lutas renhidas entre gang´s rivais? Precisamos dizer a estes jo-vens que é no estudar que está o ganho, hoje estão dissemi-nadas por todo o país várias universidades, quer estatal quer privada. Por vezes, muitos têm a leviandade de criticar os jo-vens por frequentarem a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), por mais criticas que se façam, por mais dedos acusatórios que se apontem, é melhor tê-los numa igreja a receberem a Palavra de Deus em vez de se autodestruírem.

F.U- Teve algum mo-mento d i f íc i l na sua carreira?

S.G- tive, infelizmente, em 2007, uma experiência muito difícil, havia contraído sérios problemas nas cordas vocais, fui submetido a intervenções cirúrgicas, felizmente correu tudo bem. Aqui estou.

F.U- Dá para viver do jornalismo em Angola?

S.G- Bem! (riso) penso que sim, eu vivo dele há 26 anos. No exercício da actividade jornalística podemos amealhar algum dinheiro e, inteligente-mente, diversificarmos a nossa fonte de renda. Por exemplo, recentemente criei a minha própria produtora a ULAS, também faço parte da subdi-reção de Marketing da Rádio Nacional de Angola (RNA), hoje as remunerações são me-lhores, já estivemos piores.

EDSON DOS SANTOS

PerfilMúsica preferida: Wegia Tu Siokane de Don Caetano

Hobby: Gosto de ouvir mú-sica, particularmente ango-lana, e ler

Sou: Salomão Bernardo Gonçalves, nascido a 26 de Fevereiro de 1966

Filhos: Tenho sete filhos, Estado Civil: casado

Prato preferido: não tenho nenhum em especial, desde que seja comida típica de Angola eu gosto.

Cor: azul

Radialista Salú Gonçalves

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| 13Folha UniversalAbril 2012cultura

OPTA PELA CULTURA DA PAZ

Angola come-morou no pre-térito dia 04 de Abril dez anos de paz vividos após a guerra

civil que devas-tou o país. O

ponto mais alto das festividades se verificou no Lwena, capital da província do Moxico, onde

o Presidente da República para além de presidir um comício que congregou cerca de 100 mil pes-soas, inaugurou um monumento que simboliza os acordos de paz.

P o r t o d a e x t en s ão do terr itório nacio-nal - fer iado - o

dia foi marcado pela re-a l ização de shows, fest i-va i s e actos pat r iót icos.

O país 1.246.700 quiló-metros quadrados é uma es-teira entrelaçada de grupos etnolinguísticos, com hábi-tos e culturas peculiares. O conceito e principalmente, os valores da Cultura da Paz e Convivência, ga-nharam mais espaço a partir dos 04 de Abril de 2002.

Respeitar a vida e a di-versidade, rejeitar a vio-lência, ouvir o outro para compreendê-lo, preservar bens patrimoniais públicos e privados, redescobrir a soli-dariedade, buscar equilíbrio nas relações de género e ét-nicas, fortalecer a democra-cia e os direitos humanos. Tudo isso faz parte da Cul-tura de Paz e Convivên-cia.

Mas é importante ressaltar que a Cultura de Paz não significa a ausência de con-f litos, mas sim a busca por solucioná-los através do diá-logo, do entendimento e do respeito a diferença. A Cul-

ANGOLA ANGOLA ANGOLA

tura de Paz possui valores que pretendem humanizar a humanidade, em que o SER é maior do que o TER. Os movimentos de Cultura de Paz têm por fontes inspi-radoras o Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-violência, projetado pelos ganhadores do prê-mio Nobel da Paz , outros documentos internacionais (Haia, Declaração Universal dos Direitos Humanos, do-cumentos da Unesco, Carta das Responsabilidades Hu-manas, Carta das Responsa-bilidade dos Artistas).

Toda e qualquer ação cul-tural que seja fundamentada em uma atitude de compre-ensão é, em si mesma, um exercício de aceitação da diversidade cultural. Por isso, a d isseminação dos valores da Cultura de Paz é imprescindível para que a sociedade possa construir um novo paradigma de de-senvolvimento. A Cultura de Paz é a alma do reen-cantamento do mundo, sem ela não haverá mudanças substanciais, equilíbrio pla-netário e mundos poetica-mente habitáveis.

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14 | Folha UniversalAbril 2012

ulherOntem fracas, hoje fortes, ontem feridas, hoje recuperadas de todas as amarguras que um dia a vida nos colocou. Ontem derrotadas hoje revoltadas e batalhadoras, porque aprendemos com a fé: tudo é possível ao que crê

E las venceram ,porque fizeram a diferença .Rute, pela sua curiosidade e determina-

ção de que mesmo em terra estranha não seria desamparada.

Sara pelo seu jeito curioso de observar atenta-mente as coisas em seu redor...

Ester pela sua obediência e crença num Deus vivo ...

Maria pela sua pureza de espírito.E cada uma de nós hoje, tem tido essa oportu-

nidade de poder fazer diferente, agora.Fazer diferente em casa, na família, na escola,

no trabalho, no restaurante, no táxi, no cabe-leireiro, mostrar assim e exalar o perfume do Senhor Jesus com nosso modo de agir.

No cuidado de nossa casa principalmente, pois é de lá onde parte toda a harmonia.

Pedra preciosa, somos cada uma de nós, pois com paciência temos nos superado a cada dia. Fruto da fé viva em Cristo Jesus.

Ontem fracas, hoje fortes, ontem feridas, hoje recuperadas de todas as amarguras que um dia a vida nos colocou. Ontem derrotadas hoje revolta-das e batalhadoras, porque aprendemos com a fé: tudo é possível ao que crê.

Bem sabemos que aceitar Jesus é um desafio, mais a coragem de lutar por aquilo que almejamos trás aos nossos corações a plena certeza que o mi-lagre já aconteceu, mesmo antes de termos visto.

As lutas são constantes no nosso dia a dia den-tro do universo feminino, aonde muitos valores da mulher de outrora foram deixados para trás.

Dentro da sabedoria do rei Salomão e a mulher que o livro de provérbios louva, encontramos a essência que nos leva a vitória.

Agora ela (sabedoria) não mais se aparta de nós, pois sábia é a mulher que se apoia nela para emendar os seus caminhos.

Por isso, a todas as Mulheres, nesse Março Mu-lher e não só vamos fazer diferente.

Nós podemos, nós fazemos e nós somos di-ferentes.

Não poderia deixar terminar o mês Março mu-lher sem deixar uma dedicatória para todas nós.

Deus ao criar a mulher: Não nos formou a partir da cabeça pois já ha-

via constituído o homem por cabeça, e no en-tanto não nos damos por inferiores em relação a eles.

Não nos formou a partir dos pés para de re-pente acharmos que temos de ser pisadas, mas nos formou a partir de uma das costelas de Adão porque aí estava o equilíbrio e sustento que ele precisava para ser completo.

Para nós é uma honra termos sido formadas a partir desse lugar.

Feliz Março mulher.Nascemos para fazermos a diferença, todos os

dias de nossas vidas.Na fé.

VERÔNICA [email protected]

olhar feminino

| 15Folha UniversalAbril 2012saúde

E la falava em entrevis-ta ao Folha Universal, aconselhou: ao mais

pequeno sintoma, todas mulheres se dirijam ao seu médico, ou a uma urgência.

Fundou a referida orga-nização em 1996 depois de ter contraído o cancro da

Sociedade unidacontra o cancro da mama

FÁBIO SALDANHA

Wanda Freire, Presidente da Fundação Mulher contra o cancro da mama,solicitou a sociedade que se una a sua fundação nesse projecto de combate ao cancro da mama

mama. Para ela, “é funda-mental ampliar os serviços de alta complexidade na área de oncologia”.

Afirmou, igualmente, que a sua Fundação “está aberta” à cooperações de todo tipo, sejam através de doações monetárias, de equipamen-tos para montagem da sua futura sede e prestação de

serviço, sobretudo às Em-baixadoras da Boa Vontade.

O cancro da mama é mais comum nas mulheres. Com-parativamente, o número de mulheres de raça bran-ca, que contraiu a doença, é um pouco maior do que nas mulheres de raça negra. No mundo, os países onde mais se verifica são: os EUA,

Canadá, Europa Ocidental e Austrália, o risco maior ronda aos 65 anos. As esta-tísticas apontam: o número de casos no mundo é esti-mado em 150.000, dos quais 44.000 morrem, anualmen-te, precisou.

A detecção precoce do can-cro da mama, por meio de mamografias, deverá melho-rar a taxa de sobrevivência.

A mamograf ia, ou radio-graf ia da mama, consegue detectar o cancro da mama antes de se sentir qualquer caroço à palpação. Se o can-cro da mama for descoberto em fase inicial, as opções de tratamento são muito mais alargadas e com isso a taxa de sobrevivência é bem maior, uma deteção precoce exige uma examinação física pelo seu médico, um exame feito a si mesma e uma mamografia.

Mulheres entre os 20-29 anos, deverão fazer uma mamograf ia pelo menos a cada 3 anos, Mulheres com mais de 40 anos, deverão fa-zer uma mamograf ia todos os anos, todas as mulheres deverão fazer um exame a si próprias todos os meses, este exame deverá ser feito uma semana depois do ciclo

menstrual ter começado. Se está na menopausa, escolha um dia do mês e faça o exa-me sempre no mesmo dia. Conheça o seu corpo, saiba como os seus seios sentem e qual o seu aspecto, se notar alterações, consulte o seu médico logo que possível.

Wanda Freire aconselha que todas as mulheres aci-ma dos vinte anos realizem mensalmente auto-exames aos seios. A melhor ocasião é o fim do período menstrual, quando os seios nem estão inchados nem muito sensí-veis. Depois da menopausa, qualquer data fácil de lembrar serve, como, por exemplo, o primeiro dia de cada mês.

Ninguém se lembraria de afirmar que o cancro é sem-pre evitável. Po¬dem, no en-tanto, reduzir-se os riscos. O cancro aparece em uma pes-soa em cada quatro. Por esta razão, é importante que to-dos nós sejamos conhecedo-res dos mais precoces sinais da doença, de modo a levar a determinar e iniciar o tra-tamento antes que haja danos extensos ou antes de o can-cro ter progredido até uma fase tal que se tenha tomado inoperável ou não tratável.

Sintomas: Os sete sinais principais de aviso do cancroO o auto-exame constitui

um meio impor¬tante de detecção do cancro.

1. Inf lamação que não passa.

2. Tosse ou rouquidão persistente.

3. Má digestão ou dificul-dade ou dores ao engolir.

4. Espessamento ou protu-berância no seio ou noutra localização.

5. Alteração visível em si-nal ou verruga.

6. Alteração nos hábitos intestinais ou urinários.

7. Hemorragia ou descarga não usual.

Quando um cancro se de-senvolve, começa no organis-mo uma mudança contínua. Todos nós deveríamos ter consciência das manifesta-ções de tal mudança. Esta secção alerta-nos para os sintomas de aviso e indica e descreve os métodos a que se pode recorrer para um auto-exame, de modo a au-mentar as hipóteses de uma detecção do cancro precoce.

Quais os sintomas do cancro?

Muitos cancros assinalam a sua presença numa fase pre-coce, quando a cura comple-ta é ainda possível. Todavia,

nem sempre é fácil reconhecer os primeiros sintomas, por vezes são vagos. Por exem-plo, sentir-se mal com o tem-

po que faz ou sentir-se uma febre ligeira durante um dia é coisa que não deverá alar-mar ninguém, no entanto devem levar-se a sério tais sintomas, caso persistam.

Para realizar um auto-exa-me ao seio, deverá palpar o mesmo em busca de algum caroço ou zona mais dura/ás-pera. Se ao analisar sentir um caroço deverá consultar o seu médico imediatamente, qual-quer caroço no seio deverá ser observado por um médico, para assim eliminar a hipótese de cancro, mesmo que sejam mais prováveis outras causas não malignas, como um tumor benigno ou um quisto, acla-rou-nos a nossa entrevistada.

Wanda Freire- Presidente da Associação das Mulheres na luta contra o cancêr da mama

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| IIURD

Folha Universal ANO X. Nº 89. Abri l 2012

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O sangue de cada bolsa coletada – segundo ela - é fraccionado em três partes: plasma, plaquetas, he-mácias ou glóbulos vermelhos ou plasma, criprecipitado e hemácias ou glóbulos vermelhos. O plasma é usado em pacientes com problemas de coagulação; o concentrado de hemácias ou glóbulos vermelhos é utilizado no tratamento de anemia; o crioprecipitado é usado no trata-mento de coagulopatias e as plaque-tas no tratamento das plaquetope-nias (por exemplo, leucemia). Por isso, é comum ouvirmos dizer que quem doa sangue não salva apenas uma, mas até três vidas.

O problema cultural, mitos e tabus, a falta de informação con-seguem afastar muitas pessoas dos postos de colecta, a médica afirmou quem doa sangue não enfraquece o organismo, não existem riscos de contrair doenças durante a doação.

No mundo inteiro, a demanda por transfusões de sangue têm au-mentado à medida que

cresce o número de acidentes, violência e doenças.

A doação de sangue é um proble-ma nacional, e que não pode se es-gotar em um projeto pontual. Na-turalmente doa-se sangue porque alguém precisa dele.

Pela facilidade e segurança com a qual pode ser retirado, associado ao enorme benefício

Para quêm necessita, doar sangue

pode ser considerado um gesto sim-ples de pessoas dispostas a ajudar o próximo, contribuindo para a cura de enfermos. Doar para aquele que não conhecemos, pode ser consi-derado um acto profundo de hu-manismo e respeito ao próximo. Iniciativa desta natureza, estimula a desenvolver valores humanos civicos

na pratica da cidadania, por meio da doação de sangue, dessa forma, pode-se evitar que os bancos de sangue fiquem sem reservas de san-gue, e evitar a perda de uma vida.

A importância do sangue der-ramado pelo Senhor Jesus Cris-to em benefício da humanidade

Observe, primeiro, que quan-do João Baptista anunciou a vinda do Messias, referiu-se a duas fun-ções que seriam realizadas por ele: primeiro, que seria “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” ( Jo 1.29); e, segundo, que bapti-zaria “com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11). O sangue do Cor-deiro precisava ser derramado antes que o derramamento do Espírito Santo pudesse ser concedido. So-mente quando tudo que o Velho Testamento ensinou sobre o sangue fosse cumprido é que a dispensação do Espírito poderia começar.

Depois, o Senhor Jesus Cristo de-clarou, ele próprio, que sua morte na cruz era a razão por que havia vindo ao mundo, que era a condi-ção necessária para a redenção e a vida que viera trazer. Afirmou cla-ramente, em conexão com a sua morte, que o derramamento do seu sangue era necessário. Na sinagoga de Cafarnaum, falou de si mesmo como o “Pão da Vida” ( Jo 6.35), e que esse pão daria vida para o mundo ( Jo 6.33). Quatro vezes em seguida, falou do seu sangue: “Se não... beberdes o seu sangue, não ten-

des vida em vós mesmos”; “quem... beber o meu sangue tem a vida eter-na”; “o meu sangue é verdadeira be-bida”; “quem... beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele” ( Jo 6.53-56).

Nosso Senhor assim declarou o facto fundamental de que mesmo ele, como o Filho do Pai que veio restaurar-nos a vida perdida, não poderia fazer isso de nenhuma ou-tra forma senão morrendo por nós, derramando seu sangue e, só então, tornando-nos participantes do poder que o sangue derramado oferece.

Nosso Senhor confirmou os en-sinamentos do Velho Testamento – que o homem só poderá viver por meio da morte de um outro, pois só através da ressurreição é que a vida se torna eterna. Nem o pró-prio Cristo poderia nos tornar par-ticipantes dessa vida eterna sem derramar seu sangue e nos levar a beber dele. Que facto glorioso! A vida eterna pode ser nossa, contudo “não sem sangue”.

Igualmente impressionante é a declaração dessa verdade por nosso Senhor na última noite de sua vida na Terra. Antes de completar sua grande obra, doando a vida como “resgate por muitos” (Mt 20.28), ele instituiu a Santa Ceia, dizendo: Be-bei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.27,28). “Sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9.22).

Dra. Filomena aclara algumas questões

III- MENSAGEM DO BISPO MACEDOO que é uma oração de fé?

V- SESSÃO ESPIRITUAL DO DESCARREGO“Ele tomou sobre Sí as nossas enfermidades”

VI- NOTÍCIAS DA MINHA IGREJA

IURD

Abril 2012II | Folha Universal IURDnacionalSaiba administrar a

LIBERDADE que Deus lhe deu

D eus fez o homem com livre arbítrio, estabelecendo para ele princípios físicos, morais

e espirituais, dando-lhe liberdade de escolha. Logo, a má gestão do ser hu-mano, leva-o a aproveitar tal direito pela negativa, “usa-o para transformar a própria vida em uma lixeira de doen-ças, choros, prantos e ranger de dentes, em consequência disso, ele se desculpa ao dizer que está a ser castigado por Deus”, esclareceu o bispo Augusto Dias, ao longo de um culto por si ministrado, quarta-feira, que se inicia às 18horas no Cenáculo da Fé do Alvalade, Ave-nida Comandante Gika, em Luanda.

Segundo ele, Deus é amor, justiça e paz, como sentiria prazer em castigar a sua própria criatura? “Todo sofrimento humano, consentido no dia a dia, é fruto da transgressão aos princípios estabeleci-dos por Deus, para o bem dele”, disse.

Exemplificou “um jovem consumi-dor de drogas, praticante da prostitui-ção e outros males, ao contrair um sério problema de saúde, dirá ele que tal desgraça é castigo de Deus? Não! É apenas o fruo da transgressão aos princípios divinamente estabelecidos”.

O primeiro casal criado por Deus, Adão e Eva, “eram alegres, não lhes faltava coisa alguma, desconheciam a dor, o sofrimento, as decepções, a fome, a miséria e demais aflições. Acima de tudo tinham a liberdade de administrar sua vida. Deus havia orientado uma norma de cumprimento obrigatório: mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente mor-rerás, Genesis 2-27. “Infelizmente não souberam administrar a liberdade que Deus lhes deu, como resultado disso as consequências estão aí”, precisou.

Segundo o bispo, “no instante que eles comiam do fruto do conhecimento do bem e do mal, eles acreditavam no seu intimo que certamente ninguém os via, porém Deus é omnipresente. O casal foi observado por Ele”.

Outro exemplo – acresceu o bispo – foi de Ismael, filho do Abraão com Agar, ele morrendo de inveja, no de-curso de uma festa, beliscava Isaac seu irmão, admitia para si que ninguém o via. Saara mãe do Isaac, assistira tudo, a má conduta do Ismael, fê-lo parar no deserto, onde quase morreu.

“E foi assentar-se em frente, afas-tando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou. E ouviu Deus a voz do

DINIS BUNDO

menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino” Gênesis 21:16-19.

A semelhança de Adão e Eva, ou de Ismael, - prosseguiu o bispo Augus-to Dias - muitos praticam más acções as escondidas, esquecem-se de que Deus está perto, “Roubam, mentem, atropelam a liberdade de outrem, pre-judicam seu próximo, enganam inclu-sive os seus patrões, advindo a eles o castigo dos seus erros, culpam a Deus. Já dizia o apostolo Paulo”. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coi-sas edif icam (I Coríntios 10-23).

“Veja de que forma você adminis-tra a sua própria vida. Certamen-te a felicidade que rodeava Adão e Eva, bem como a Ismael na casa de Abraão seu pai, não permaneceu até os dias da morte deles”, deplorou.

Entretanto, “quando tudo pare-cia chegar ao fim para Ismael filho da Agar, Deus enviou seu anjo para salvá-lo, Ele, também enviará os seus anjos para socorrer aqueles, que do ponto de vista humano, as suas vi-das estão perto do fim. Tão somente, chore a ele, clame à Ele, chame pelo seu Criador. Ele virá e não tarda-rá. Sê, a partir de hoje, um produtor de bons frutos”, exortou em suma.

Bispo Augusto Dias exortando ao povo durante o culto de quarta-feira

“Mas a hora vem em que os verdadeiros adoradores o adorarão em éspirito e em verdade”

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Folha UniversalIURD

Abril 2012 | IIIreflexãomensagem

BISPO EDIR MACEDO

pérolas para a alma

O que é uma oração de fé?

SABEDORIA

Lençois sujos

Na fé,Crisiane Cardoso A do contra:

popularidade (II parte)

E ntão, f icava no meu canto, me sentindo aquela pobre coitada

que ninguém se interessava em conhecer. E quando alguém tentava ser min-ha amiga, eu fazia de tudo para mantê-la. Aturava desaforos, críticas e as fofo-cas constantes que ela fazia sobre mim pelas minhas costas. Tudo pela amizade, tudo por um pouquinho do que as meninas populares tinham.

Isso durou até o dia em que encontrei a Deus. Mas,

olha que furada é depender dos outros para nos sentir-mos valorizadas!

Imagine se eu estivesse dentro desse jogo mesquin-ho ainda hoje, o que seria

você deixa de depender de terceiros para ser feliz, você passa a ser uma pessoa mel-hor em todos os sentidos; e porque você é uma rarida-de, você se torna admirável. É claro que nem todas as pessoas vão te valorizar, há sempre aquelas que vivem de aparências ; mas, para aquelas que têm valores e princípios que jamais são demolidos por opiniões de terceiros, estas sim, te res-peitarão sempre.

Se existem pessoas que não gostam de mim, da minha família, dos meus dentes, ou da maneira que eu escrevo, o que tenho eu com isso?

Sou do contra, não estou aqui por popularidade.

“A PARTIR DO MOMENTO QUE

VOCÊ DEIXA DE DEPENDER DE

TERCEIROS PARA SER FELIZ,

VOCÊ PASSA A SER UMA PESSOA

MELHOR EM TODOS OS SENTIDOS;

E PORQUE VOCÊ É UMA RARIDADE,

VOCÊ SE TORNA ADMIRÁVEL”.

de mim com tantas críticas que recebo muito mais hoje em dia?

A partir do momento que

N ão se trata de gri-tar ias lançadas ao vento.

Nem de palavras bonitas, repetições vazias, eloquên-cia e postura corporal.

Por conta de sua subli-me ação, a oração de fé envolve pureza de espírito e humildade.

Requer sincera expres-são do que há escond i-do no mais profundo da alma.

Transparência total.Exige fé. Absoluta certeza.Certeza de ser ouvido;

certeza do que se quer.“… porquanto é necessário

que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele exis-te e que Se torna galardoador dos que O buscam” (He-breus 11.6).

Quando se está viven-do nos seus direitos, não é d i f íc i l cobrar do Jus-to Ju i z o cumpr imen-

to de Su a s prome s s a s .Até porque a fé explode

quando se apresenta queixas justas.

O Senhor Deus sabe disso.

Mesmo que todos os exér-citos do inferno se unam

Trono de Deus já é suficiente.Imagine mais de oito mil

promessas!Porém, há que se crer. Há

que se acreditar. Há que obedecer.

O fiel tem deveres e res-ponsabilidades para com a Palavra de Deus, sim.

Mas também tem direitos e privilégios quanto às Suas promessas.

Por conta disso, apresen-ta suas queixas por meio da oração sincera.

Do justificado pela fé para O Justo Juiz: a oração.

Do Justo Juiz para o obe-diente fiel: a resposta.

“NÃO SE TRATA DE

GRITARIAS LANÇADAS AO

VENTO. NEM DE PALAVRAS

BONITAS, REPETIÇÕES

VAZIAS, ELOQUÊNCIA E

POSTURA CORPORAL...

A ORAÇÃO DE FÉ ENVOLVE

PUREZA DE ESPÍRITO...”

para interceptar a resposta, ainda assim, será em vão.

Mande uma pa lavra, e meu servo será curado - disse o oficial romano para Jesus.

Uma única palavra vinda do

“Um ca sa l , re -cém ca s ado, mudou-se para

um bairro muito tranquilo.Na primeira manhã que

passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher re-parou através da janela em uma vizinha, que pendu-rava lençóis no varal e co-mentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sa-bão novo. Se eu tivesse in-timidade, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido ob-servou calado. Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:

- Nossa vizinha continua pendurando lençóis sujos! Se eu t ivesse int imida-de, perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! Assim, a cada dois

ou três dias, a mulher repe-tia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um mês a mulher se surpreen-deu ao ver os lençóis muito brancos estendidos, e em-polgada foi dizer ao marido:

- Veja, ela aprendeu a la-var roupas. Será que a outra vizinha ensinou? Porque eu não fiz nada! O marido cal-mamente respondeu:

- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!”.

“E assim é… Tudo depen-de da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para con-tribuir, verifique seus pró-prios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos. Só assim podere-mos ter noção do real valor de nossos amigos. Lave sua vidraça. Abra sua janela”.

IURD

Abril 2012I� | Folha Universal IURDnacional

E nquadrado no propósito de “revolta” que a igreja está vi-ver, O bispo João Bartolomeu,

exortou numa aula de obreiro, para os que têm a responsabilidade de ser-vir o átrio, à não viverem em duali-dade de carácter na obra de Deus, por se constituir um grande perigo para salvação de suas almas e consequen-temente, os frutos dos seus erros ser motivo de fracasso no exercício da sua fé diante dos homens e de Deus.

Segundo ele, num encontro da liderança da igreja foi ref lectida: porque e quando é que as pessoas devem se revoltar de uma determi-nada situação e daí obter sucesso? Toda injustiça cria uma revolta na parte do injustiçado mas, dian-te dessa situação, explicou: a nossa revolta deve ser sustentada em algo na Palavra de Deus. Fez saber que a injustiça na vida do injusto torna-se justiça mas, a injustiça na vida de um justo é inaceitável. “Se disser-mos que um dia nos convertemos à Deus, não é justo que continuemos

a viver na mentira e a fazer coisa erradas. Se nós que um dia nos con-vertemos à Jesus mentirmos, onde poderá se sustentar a nossa revolta. Qual será o ponto de partida da sua revolta. Mas quando agimos na obe-diência e sinceridade, aí então pode-mos agir com toda nossa força contra o mal. Para se revoltar contra um mal que actua na nossa vida é preciso es-tarmos bem com Deus em todos os aspectos da nossa vida”.

Com base do texto bíblico em que Deus envia o profeta Natã para repreender o rei David diante do seu pecado, o bispo João Bartolo-meu explicou que num momento de prova, o profeta Natã perguntou ao rei David se sabia do caso que estava a correr a boca das pessoas da cidade mas, ele tentando esconder ainda mais o pecado que comete-ra contra seu soldado Urias, disse que não sabia do caso. Então em forma de parábola, o profeta des-vendou à Davi explicando “existe na cidade um homem rico que com

Pecado escondido na obra leva ao fracasso

tantas ovelhas e gado que tinha, re-solveu pegar a única ovelha de um homem que quase nada tinha e fez um banquete para o visitante que re-cebera. Depois que escutou de Natã a tal situação, David se indignou forte-mente e sua ira se acendeu contra o homem do conto de Natam. Revol-tado, sem saber de quem se tratava, pediu à Natam que lhe mostrasse o homem que deveria morrer por tama-nha barbaridade que tinha feito”. Na-tam apontou o dedo ao rei e disse “o homem que recebeu a visita é você David, você recebeu a única mulher de seu soldado Uria, quando você é detentor de muitas mulheres”. bispo João Bartolomeu explicou que rei David, depois de ser desvendado da sua mentira, toda sua revolta e autoridade de rei ficou sem base de sustentação, mas sendo imperfeito, o remédio para renovação das suas forças, foi o de reconhecer de ime-diato seus erros e pecados diante dos homens e de Deus, exclaman-do “pequei contra Deus”. Diante

do exemplo de humildade do rei David, e em jeito de exortação, o bispo Bartolomeu chamou atenção aos obreiros presentes na reunião na qual disse “a exemplo da situação de David, neste momento em que falo, muitos obreiro e servos do Senhor es-tão sem força por um presumível erro ou situação difícil que enfrenta e que não tenha confessado. Mas você pode renovar suas forças e salvar sua alma, não tenha medo de perder o uniforme, a salvação da tua alma é o bem mais precioso que Deus está à espera. Não exite nem demore, se uma vez confes-sares ao seu pastor da igreja o pecado ou o valente que te tira as forças para vencer, você estará apto e livre para vencer qualquer batalha. Homem de Deus acorde, não esconde pecado na obra de Deus”.

Alertou-lhes à não serem pedra de tropeço e impossibilitar que outras pessoas possam conhecer o Senhor Jesus. Aconselhou-lhes a optarem pela sinceridade e coerência na sua decisão de revolta “é injustiça o ho-mem de Deus que faz a obra viver na falsidade, e uma vez o homem de Deus viver fora dos desígnios de Deus, fica automaticamente sem con-dições de se revoltar contra uma situa-ção. Talvez tenha um motivo para se revoltar. A sua revolta deve ser legíti-ma e sincera, assumindo seus erros e pecado para que Deus possa ter con-dições de livra-lo de seus inimigos na hora da revolta” disse.

Recordou-lhes que quando o pro-feta Natã proferiu tais acusações, o rei David tinha Joabe, o general de guerra do seu exercito ao seu lado, poderia ordenar repelir Natã mas, o rei preferiu reconhecer seu erro, arrependendo-se do que tinha feito contra seu próximo e contra Deus, porque reconheceu desta forma ser a única maneira para renovação das suas forças com seu Deus, um gesto que lhe garantia condições de se re-voltar com legitimidade contra seus opositores.

Bispo João Bartolomeu ministra a aula de obreiros

A reunião dos obreiros realizou-se no Cenáculo do Éspirito Santo do Alvalade

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IURD | �nacional

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”, disse Jesus

Sessão Espiritual do DESCARREGO

A promessa do Senhor Jesus Cristo dirigida ao ser hu-mano, não tem limites, ela

abarca todas as esferas da vida hu-mana: a espiritual, a f inanceira, a saúde, sentimental, entre outras.

Nessa esteira, o bispo Elizmar orienta toda a terça-feira, o culto denominado Sessão Espiritual do Descarrego, que se inicia às 18 ho-ras e 30 minutos, no Cenáculo da Fé do Alvalade, Avenida Coman-dante Gika, sito no bairro com o mesmo em nome, em Luanda.

São frequentes os milagres nas referidas reuniões, após momentos de orações fortes, com vista a cura e libertação das pessoas que ali se dirigem, em busca de solução dos seus problemas. Parte do culto, é destinado aos testemunhos daqueles que foram alcançados pelo poder de Deus, muitos deles sobem ao altar para testemunhar a cura e o livra-mento das enfermidades e demais males que padeciam.

A tónica de uma recente reunião, ministrada pelo bispo Elizmar, es-teve fundamentada na passagem da Bíblia, extraída no livro de Isaías 53-4. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por af lito, ferido de

Deus, e oprimido”.De acordo com Ele, a morte do Se-

nhor Jesus Cristo na Cruz do calvário, teve como fundamento a paz, a saúde, a prosperidade e felicidade em todos os sentidos da vida do ser humano.

“E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando, e dizen-do: Tem compaixão de nós, filho de David. E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa

fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé”, Mateus 9:27-29

“O mesmo Jesus Cristo que curou aqueles cegos que a muito vivam de-pendentes de outros para sua desloca-ção, vendo a Jesus passar clamaram fervorosamente a Ele, pela restauração da sua visão, é o mesmo que nós bus-camos na Igreja Universal do Reino de Deus” deu ênfase.

“Clamai com fé a Ele na hora da vossa angustia, da dor e aflição que ele vos livrará como atendeu ao clamor dos nossos irmãos na fé”, Exortou-lhes.

Os presentes são convidados a passar na cruz vazada, montado no momento do culto, a usarem a fé e acreditarem que obterão vitória depois que passarem por ela. Foi na cruz que o Senhor Jesus Cristo deu vitória a humanidade, nada resiste ao poder dela.

“Qualquer que seja o milagre, quer de cura, da prosperidade, de libertação ou outro, desejado por alguém, provin-do do Senhor Jesus Cristo, não de-pende Dele, mas sim começa pela fé e revolta exclusiva do candidato a bên-ção, assim procederam os dois cegos de Jericó”, assegurou o bispo Elizmar.

Mário Alberto, membro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), esteve, durante três anos, acometido de uma paralisia dos membros inferiores, contraído de forma inexplicável. Simplesmen-te, certo dia, acordou e a referida parte do seu corpo não se movia. Antes, segundo ele “sentia picadas estranhas na região lombar, dias de-pois a situação se tomou alarman-te, as pernas deixaram de mover”.

Para se movimentar era trans-portado pelos seus famil iares mais próximos ou, em determi-nadas circunstâncias, por inter-médio de uma carreta de mão. Situação constrangedora. Deses-perado, procurou ajuda na me-dicina ortodoxa e na tradicional, sem sucesso. Diante desse im-

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Esteve três anos paralíticobróglio, pensou em se suicidar.

Foi então, que um grupo de obreiros da IURD falou-lhe da cura que Senhor Jesus f izera ao paralítico de nascença, enquanto cumpria o seu ministério na terra. Convidado a frequentar os cultos na instituição cristã, fê-lo com muito agrado.

Despertada a fé dele, acreditou na possibilidade de recuperação, fez-se dizimista f iel e cumpri-dor dos votos que fazia a Deus. Certo dia, depois da recuperação gradual, num dos cultos que as-sistia, vitrificou a recuperação to-tal dos seus membros inferiores. Estava completamente curado.

“Todos os dias glorif ico Este Deus, que encontrei na IURD”, disse sorridente.

Ao pé do altar membros clamam pelo milagre da cura

DINIS BUNDO

Folha UniversalAbril 2012

IURD

Abril 2012�I | IURDIURD�I | Folha Universal IURD

NEIA MENESES [email protected]

internacionalNotícias da minha igreja

NOVO BISPO É CONSAGRADOHá 22 anos a frente do trabalho da IURD em presídios,

Júlio Pinheiro recebe confirmação do ministério no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (RJ) – Aos 66 anos, com 24 de ministério, sendo 22 deles dedicados à obra de evan-gelização em presídios no Rio de Janeiro, o pastor Júlio Pinheiro foi consagrado a bispo, recentemente, durante a Concentração de Fé e Milagres no Cenáculo Matriz. Na oportunidade, Sérgio Santos e João Carlos e suas respectivas esposas, Érica Cristina Santos e Lúcia Bar-bosa, receberam a consagração de pastores.

De acordo com o bispo Clodo-mir Santos, responsável pelo tra-balho evangelístico da IURD no Rio de Janeiro, a consagração é sempre motivo de felicidade, por-que “é um privilégio participar deste momento importante”. “Que Deus abençoe o bispo Júlio no trabalho em presídios, em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, eu o consa-gro a guardião da fé, para que seja ainda mais usado por Deus. Tam-bém consagro teus servos a pastores a f im de que sejam renovados na fé”, disse o bispo em oração. Para o bispo Júlio, a consagração é um momento de suma importância para a vida dele e o objectivo é au-mentar ainda mais a evangelização nas penitenciárias. “Esta data vai ficar para sempre marcada, porque é

o que o servo de Deus mais alme-ja no ministério. Quero me dedicar ainda mais em ajudar aqueles que estão sofrendo, para que possam co-nhecer a Deus”, disse.

Belo Hor izonte (Minas Gerais)- Du-rante a Concentração de Fé e Milagres mi-n ist rada pelo bispo Márcio Carott i, no Cenáculo Maior do Espírito Santo de Mi-nas Gerais, domingo, à s 9h30, aconteceu recentemente a con-sag ração do pa stor Celso Andrade a bis-po da Igreja Univer-sal do Reino de Deus (IURD) junto com a esposa Luciani de Araújo. Pastor da IURD há 26 anos, bispo Celso está há 5 anos à frente do trabalho social de evangelização em presí-dios em todo o Estado. Para ele, a consagração vai permitir que o

trabalho evangelístico cresça cada vez mais. “Tenho agora a conscien-tização de uma responsabilidade ain-da maior no ministério”, afirmou o novo bispo, que orou por todos os que compareceram ao encontro.

DIA ESPECIAL para os mineiros

Bispo Clodomir Santos derrama o Óleo da Santa Unção sobre o novo bispo, Júlio Pinheiro

Bispos, com suas respectivas esposas depois da consagraçaõ

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Folha UniversalIURD

Abril 2012 | �IInacionalCristãos aprendem o segredo

de serem bem-sucedididos

O s membros da Igreja Uni-versal do Reino de Deus (IURD) assistem às segun-

da-feira e terça-feira, dois cultos seg-mentados, denominado 318, ligados a prosperidade, aderido por comercian-tes, empresários, gestores públicos e privados, pessoas com problemas fi-nanceiros e por aqueles que preten-dem estabelecer os seus negócios.

Os cultos acontecem no cenáculo do Alvalade em Luanda, capital de Angola, na Rua Comandante Gika, sob os cuidados do bispo Gerson Viera, apoiado por uma equipa de pastores e obreiros.

Numa linguagem simples, direc-ta, apelando a uma fé racional e in-teligente, adicionada a vídeos mo-

tivacionais, os membros da IURD e demais interessados, aprendem, sistematicamente, reunião após reu-nião, os segredos de como alcançar a vitória e o sucesso financeiro.

Em contraste com a más líguas, não são ensinados “passes de má-gica”, nem isentados de suas res-ponsabilidades, quando devido, a procedimentos errados, alguns dos presentes a reunião, fracassam, ou por desconhecimento e falta de orientação, haviam fracassado..

“Ninguém produz se não trabalha. A Bíblia diz: digno é o trabalhador do seu trabalho”, afirmou o bispo.

Fica, assim, fora de questão a insi-nuação maldosa, de haver incentivo a preguiça humana.

A qualidade de um bom traba-lho, cujos frutos são bons produtos e serviços, advindo de tal procedi-mento a recompensa, é amiúde, en-corajado em todas a reuniões pelo prelector

“Deus só conta com os escolhidos. O que é escolhido é melhor. Façamos pois o melhor de nós para que possa-mos estar entre eles”, alerta o bispo.

Os que se espera dos melhores profissionais, no caso os escolhidos? O prelector responde. “ eles dão as melhores contribuições nas suas empre-sas, eles valem mais, se espera mais deles. Quando desejamos adquirir um bem ou serviço, nós estabelecemos uma comparação entre o preço e a qualida-de. Os de melhor qualidade, por vezes,

apesar do preço alto, são preferidos, em vez dos de fraca qualidade, ape-sar dos seus preços baixos”, aclarou.

“Assim é no mundo desportista, reparem nos melhores atletas. Eles ganham mais e têm maior responsa-bilidades, nas equipas onde estão in-seridos”, acresceu

“Ninguém consegue deter um esco-lhido! Pode haver vários impedimen-tos, ninguém consegue pará-lo. Ele tem um preço extraordinário. Tem uma capacidade extraordinária. Che-ga até a ter vício de ser o melhor!”, motivou a assistência.

“Não olhe para a sua condição actual. Olhe para o seu espírito. O Deus que eu prego é especialista em: levantar do pó o pequeno, e do monturo ergue o necessitado, Salmos 113:7”, declarou peremptório.

Os questionamentos mais profun-dos têm sido aflorados, sem tabus, olho nos olhos, por exemplo o bis-po Gerson, numa das suas palestras, fez a seguinte colocação: “muitos se interrogam: porquê a minha vida não vai para frente? porquê para mim as coisa não estão a dar certo? A respos-ta é simples: é porque o seu trabalho não tem sido todo poderoso”.

“Assim surgem: os jogadores fracos, os arquitectos fracos, os médicos fracos etc. Isso se deve: as suas habilidades fracas, sabedoria fraca, conhecimento fraco, enfim. Podemos ser fortes? Tudo depende de nós, quem se destacar vai ter excelentes resultados. Haja pois brio profissional, que nada mais é do que vontade de vencer”, disse em suma.

Mauro Alexandre Lima do Nasci-mento, membro da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) há mais de três anos, passou por um longo período desempregado, depressivo e com insónias.

Os ensinamentos ministrados na IURD, particularmente os relativos a prosperidade, quando a Bíblia ta-xativamente assinala assim o Poder de Deus “Que do pó levanta o pe-queno, e do monturo ergue o necessi-tado”. Avivaram-lhe a fé em Deus. Ganhou confiança em si mesmo e voltou a sonhar. Passou a ver o Al-

Deus é especialista em restaurar vidas destroçadastíssimo como um “grande especialis-ta capaz de restaurar a minha vida destroçada”.

Em consequência, dessa nova postura, conseguiu emprego numa promissora empresa, onde é muito respeitado, vinha de um casamento destruído, voltou a casar-se com a senhora Bibiana Djamila Lima do Nascimento, com quem tem uma f ilha, a quem em gratidão a Deus decidiram-lhe dar-lhe o nome de Hosana.

“Hoje eu sei o Deus que salva, é o mesmo Deus que próspera”, disse feliz.

A reunião dos 318 realiza-se todas às segundas-feira: 12:00 hs e 18:30 min, na Avenida Comandante Gika S/Nº bairro AlvaladeMauro do Nascimento, a esposa Bibiana e a pequena Hosana

Momentos da reunião dos 318

www.iurdangola.netSede Nacional - Cenáculo da Fé, Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade, Cidade de Luanda)SOS ESPIRITUAL 932 709 786; 932 709 787; 926 060 400; 926 060 401

CATEDRAL DA FÉ Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade)

Bairro Popular | Estrada Nova, Rua Fabiana Ribeiro S/NºBenfica: * Benfica Nova | Nova estrada do Benfica, a 1 km depois do controle da Polícia Nacional * Benfica II | Rua Direita da antiga praça do Benfica, em frente do ex matadouroCacuaco:* Cacuaco I| Estrada do Cacuaco S/Nº, frente ao mercado municipal* Cacuaco II| Estrada principal do Cacuaco S/Nº. Perto do antigo Con-trol, Bº Balumuca

Endereços da Felicidade

LUANDA

PROVÍNCIAS

Cazenga:Cobaca | Rua da Cobaca, Cazenga, zona Sete e MeioGolf:Estrada Nova | Bº Estrada Nova, perto do Colegio Ekuikui, Km 12, Luanda SulGamek | Rua Pedro de Castro Van-Dúnem, próximo a retunda do Projecto Nova VidaHoji-ya-Henda:* Hoji-ya-Henda I | Rua Porto Santos S/Nº, em frente à Só Pão, zona 17* Hoji-ya-Henda II | Rua São Pedro, junto à escola dos MarrecosKassequel | Rua 55, linha direita do hotel HistóricoKilamba Kiaxi | Bº do Golf I, Rua prin-

CATEDRAL DO MORRO BENTOAv. 21 de Janeiro (próximo à rotunda do Gamek)

cipal, junto do hotel Almeida MonteiroMaculusso | Av. Nicolau Gomes Spen-cer 159, frente ao Hospital MilitarMorro Bento | Av. 21 de Janeiro, pró-ximo à rotunda da GamekNeves Bendinha | Rua dos Marecos de baixo, Bº Neves BendinhaMulemba | Av. Ngola Kiluanje, em frente ao cementério 14Petrangol I | Rua da Madame S/Nº Precol | Rua Direita do Ngola Mbandi, zona 15Prenda | Rua da Bela Vista, Ex. Centro da Bela VistaRangel | Rua da TAAG S/Nº, zona do Parana, RangelKinanga (Samba):* Samba I | Rua Directa da Samba, a 100 metros da ponte do Nzamba II* Samba II | Rua Direita da Samba, próxima a HyundaiSambizanga:Sambizanga | Bº Mota (Rua da Yasa), Rua 12 de JulhoSão Paulo | Bº Sambizanga, Rua Ngola Kiluanjejunto do armazém das panelasShoprite | Bº Morro Bento, Rua do Gracelande, próximo do KikagilTalatona | Av. Talatona S/NºNelito Soares:Terra Nova | Rua do Ribatejo 72, zona 11 Terra Nova II | Bº Cariango, Rua da 10ª Esquadra (Quintalão do Sr. Joaquinito)Viana | Bº Caop, a 300 metros do Nosso SuperEstalagem ( Avenida Deolinda Rodrigues)

CÉNACULO DA FÉEstrada principal do bairro Patriota próximo ao banco BIC

Bengo | Bº Kitonhi, Rua Direita do CaxitoBenguela | Rua Silva Porto 138,

junto a panificação Pam-BomBié | Rua Joaquim Capango, frente a JPC-comercial, centro urbanoCabinda | Rua Duque do Chiazi, bairro 4º de FevereiroCafunfo | Rua dos Candieiros S/Nº, centro urbano, L. NorteCunene | Rua Comandante Hojy -Ya -Henda, Bº Pioneiro Zeca-OndjivaDundo | Rua Direita da INEA, Bº da Maboi, Centro urbano, Lunda NorteHuambo | Rua Garcia da Horta, lateral prédio AngotelKuando Kubango | Rua dos Boss, bairro Azul, MenongueKwanza Norte | Rua Direita Luanda, Malange, NdalatandoKwanza Sul | Rua do Kaboqueiro, centro urbano, ex bar Granada-SumbeLobito | Bº Caponte, rua S/Nº perto da estatua do FlamengoLubango | Rua Deolinda Rodrigues, centro da cidade, frente a loja / MabílioLucapa | Rua S/Nº, Bº comercial (Chiluata), L. NorteMalange | Rua Pioneiro Zeca, fren-te do prédio da GamekMbanza Congo | rua S/Nº, Bº 11 de Novembro, zona 4Moxico | rua das Finanças, bairro Saidi Mingas, ex padaria Celi- LuenaNamibe| bairro Popular, rua S/NºNzagi | rua 4 ao lado dos escritó-rios do Chitotolo – L. NorteSaurimo | Bº S. António-Sassamba, rua S/Nº, L. SulSoyo | Bº da Marinha, antigo esta-leiro navalUige | Rua S/Nº, frente a padaria Mini-Cera

Foto A. J.

Foto: André Jorge

Foto A. J.