ediÇÃo nº 4411 - ano xvi diÁrio da justiÇadiario.tjes.jus.br/2012/20121206.pdf · centro de...

1 CMARA CVEL (TERA-FEIRA - 14:00 HORAS)DES. ANNIBAL DE REZENDE LIMA - PRESIDENTEDES. FABIO CLEM DE OLIVEIRADES. WILLIAM COUTO GONALVES

2 CMARA CVEL (TERA-FEIRA - 14:00 HORAS)DES.ALVARO MANOEL ROSINDO BOURGUIGNON - PRESIDENTEDES. JOS PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMADES. CARLOS SIMES FONSECADES. NAMYR CARLOS DE SOUZA FILHO

3 CMARA CVEL (TERA-FEIRA - 14:00 HORAS)DES. RONALDO GONALVES DE SOUSA DES. DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRADES. ROBERTO DA FONSECA ARAJODES. WILLIAN SILVA

- PRESIDENTE

4 CMARA CVEL (SEGUNDA-FEIRA - 14:00 HORAS)DES.MAURILIO ALMEIDA DE ABREU - PRESIDENTEDES. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIORDES.TELMACO ANTUNES DE ABREU FILHODES. ELIANA JUNQUEIRA MUNHOS FERREIRA

1 CMARA CRIMINAL (QUARTA-FEIRA - 14:00 HORAS)DES. MANOEL ALVES RABELODES. SERGIO BIZZOTTO PESSOA DE MENDONADES. CATHARINA MARIA NOVAES BARCELLOSDES. NEY BATISTA COUTINHO

- PRESIDENTE

2 CMARA CRIMINAL (QUARTA-FEIRA - 14:00 HORAS)DES.ADALTO DIAS TRISTO - PRESIDENTEDES. SERGIO LUIZ TEIXEIRA GAMADES. JOS LUIZ BARRETO VIVAS

1 GRUPO CVEL (1 SEGUNDA-FEIRA DO MS S 15:00 HORAS)DES. - PRESIDENTEDES. ALVARO MANOEL ROSINDO BOURGUIGNONDES. ANNIBAL DE REZENDE LIMADES. FABIO CLEM DE OLIVEIRADES. JOS PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMADES. CARLOS SIMES FONSECADES. NAMYR CARLOS DE SOUZA FILHODES. WILLIAM COUTO GONALVES

CARLOS ROBERTO MIGNONE

2 GRUPO CVEL (2 QUARTA-FEIRA DO MS S 14:00 HORAS)DES.CARLOS ROBERTO MIGNONE - PRESIDENTEDES. MAURILIO ALMEIDA DE ABREUDES. RONALDO GONALVES DE SOUSADES. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIORDES. DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRADES.TELMACO ANTUNES DE ABREU FILHODES. ROBERTO DA FONSECA ARAJODES. WILLIAN SILVADES. ELIANA JUNQUEIRA MUNHOS FERREIRA

CMARAS CRIMINAIS REUNIDAS (2 SEGUNDA-FEIRA DO MS S 14:30 HORAS)DES.CARLOS ROBERTO MIGNONE - PRESIDENTEDES. ADALTO DIAS TRISTODES. MANOEL ALVES RABELODES. SERGIO BIZZOTTO PESSOA DE MENDONADES. SERGIO LUIZ TEIXEIRA GAMADES. JOS LUIZ BARRETO VIVASDES. CATHARINA MARIA NOVAES BARCELLOSDES. NEY BATISTA COUTINHO

1 TURMA - CAPITALPRESIDENTE: JUZA INS VELLO CORRAMEMBRO: JUZA GISELE SOUZA DE OLIVEIRA MEMBRO: JUZA GISELE ONIGKEITSUPLENTE: JUIZ JOS LUIZ DA COSTA ALTAFIM

2 TURMA - CAPITALPRESIDENTE: JUIZ JAIME FERREIRA ABREUMEMBRO: JUIZ ADEMAR JOO BERMONDMEMBRO: JUZA JANETE VARGAS SIMESSUPLENTE: JUIZ JORGE HENRIQUE VALLE DOS SANTOS

3 TURMA - CAPITALPRESIDENTE: JUZA ROZENEA MARTINS DE OLIVEIRAMEMBRO: JUZA MARIA JOVITA FERREIRA REISEN CISCOTTOMEMBRO: JUZA TELMELITA GUIMARES ALVESSUPLENTE: JUIZ EWERTON SCHWAB PINTO JUNIOR

REGIO SULPRESIDENTE: MEMBRO: JUIZ LAILTON DOS SANTOSMEMBRO: JUIZ EDMILSON SOUZA SANTOS SUPLENTE: JUIZ FABOLA CASAGRANDE SIMES

REGIO NORTEPRESIDENTE: JUIZ WESLEY SANDRO CAMPANA DOS SANTOSMEMBRO: JUIZ EDMILSON ROSINDO FILHOMEMBRO: JUIZ BRAZ ARISTTELES DOS REISSUPLENTE: JUIZ LEANDRO CUNHA BERNARDES DA SILVEIRA

JUIZ ELIEZER MATTOS SCHERRER JNIOR

TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTOSISTEMA DE INFORMAO DE SEGUNDA INSTNCIA

www.tjes.jus.brOUVIDORIA JUDICIRIA: 08009702442 / 3334-2092 / 3334-2093

S TR O O CI L DO PODE JUD CIRI DO STADO D E P ITO SAN OG FI A R I O E O R

FUNDADO EM 04 DE AGOSTO DE 1994EDIO N 4411 - ANO XVI

QUINTA-FEIRA, 06 DE DEZEMBRO DE 2012

DES. ADALTO DIAS TRISTODES. MAURLIO ALMEIDA DE ABREUDES. MANOEL ALVES RABELODES. PEDRO VALLS FEU ROSADES. SERGIO BIZZOTTO PESSOA DE MENDONADES. ALVARO MANOEL ROSINDO BOURGUIGNONDES. ANNIBAL DE REZENDE LIMADES. SERGIO LUIZ TEIXEIRA GAMADES. CARLOS HENRIQUE RIOS DO AMARALDES. JOS LUIZ BARRETO VIVASDES. CARLOS ROBERTO MIGNONEDES. CATHARINA MARIA NOVAES BARCELLOSDES. RONALDO GONALVES DE SOUSA

COMPOSIO DO PLENO (ANTIGUIDADE): QUINTA-FEIRA - 14HORASCOMISSO DE REFORMA JUDICIRIADES.ADALTO DIAS TRISTO - PRESIDENTEDES. CATHARINA MARIA NOVAES BARCELLOS - MEMBRODES. JOS PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA - MEMBRODES. NEY BATISTA COUTINHO - SUPLENTEDES. CARLOS SIMES FONSECA - SUPLENTE

COMISSO DE REGIMENTO INTERNODES. LVARO MANOEL ROSINDO BOURGUIGNON - PRESIDENTEDES. ARNALDO SANTOS SOUZA - MEMBRO DES. FABIO CLEM DE OLIVEIRA - MEMBRODES. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR - SUPLENTEDES. TELMACO ANTUNES DE ABREU FILHO - SUPLENTE

DES. FABIO CLEM DE OLIVEIRADES. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIORDES. NEY BATISTA COUTINHODES. JOS PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMADES. CARLOS SIMES FONSECADES. NAMYR CARLOS DE SOUZA FILHODES. WILLIAM COUTO GONALVESDES. DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRADES. TELMACO ANTUNES DE ABREU FILHODES. ROBERTO DA FONSECA ARAJODES. WILLIAN SILVA

DES. ELIANA JUNQUEIRA MUNHOS FERREIRA

CONSELHO DA MAGISTRATURA (SEGUNDA-FEIRA - 13:00 HORAS)DES. PEDRO VALLS FEU ROSA - PRESIDENTEDES. CARLOS ROBERTO MIGNONE - VICE-PRESIDENTEDES. CARLOS HENRIQUE RIOS DO AMARAL - CORREGEDORDES. RONALDO GONALVES DE SOUSA - MEMBRODES. FABIO CLEM DE OLIVEIRA - MEMBRODES. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR - SUPLENTEDES. NEY BATISTA COUTINHO - SUPLENTE

COMPOSIO DA TURMAS RECURSAIS

COMISSO DE SMULA E JURISPRUDNCIA - BINIO 2010/2011DES. CARLOS ROBERTO MIGNONE - PRESIDENTEDES.MAURLIO ALMEIDA DE ABREU - MEMBRO DES. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR - MEMBRO

DIRIO DA JUSTIA

2 Quinta-Feira 06 de dezembro de 2012 Edio n 4411 D.J. ESPRITO SANTO

ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO

INSTITUIES AVALIADAS

A Escola da Magistratura do Estado do Esprito Santo (EMES) informa que os cursos e eventos de treinamento e de capacitao promovidos pelas instituies listadas abaixo, avaliadas de acordo com os critrios previstos no Ato n 2773/2012, mostram-se condizentes com as necessidades de aperfeioamento profissional do Poder Judicirio do Estado do Esprito Santo. Suas certificaes, portanto, encontram-se aptas para serem apresentadas no processo de promoo de servidores efetivos e estveis do Poder Judicirio estadual, assim como as certificaes emitidas por rgos, associaes e sindicatos do Poder Judicirio e por instituies devidamente reconhecidas pelo Ministrio da Educao (MEC). Por fim, cumpre salientar que a lista a seguir pode ser consultada, deste o dia 25 de outubro de 2012, na pgina eletrnica da EMES, dentro do Portal do Poder Judicirio do Estado do Esprito Santo. Aret Instituto Brasileiro de Psicologia Centrada na Pessoa Associao Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) Associao Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) Centro de Estudos Avanados de Governo e Administrao Pblica (CEAG) Centro de Evoluo Profissional (CEP) Centro de Formao e Aperfeioamento de Servidores do Poder Judicirio (CEAJUD) Ciclo CEAP Centro de Estudos Avanados de Psicologia Complexo Educacional Damsio de Jesus Conselho Regional de Psicologia do Esprito Santo Crescent Centro de Estudos e Terapia da Famlia Cursos 24 Horas Cursos Avante nfase Instituto Jurdico Escola de Administrao Fazendria (ESAF) Escola de Servio Pblico do Esprito Santo (ESESP) Escola Lacaniana de Psicanlise de Vitria Escola Nacional de Educao Pblica (ENAP) Escola Superior Aberta do Brasil (ESAB) Escola Superior da Advocacia (ESA) Faculdade Catlica Salesiana do Esprito Santo Faculdade Livre Faros Educacional Fiocruz Fundao Oswaldo Cruz Fundao Bradesco Fundao Getlio Vargas (FGV) Fundao Nacional de Qualidade (FNQ) Instituto de Terapia Cognitiva (ITC) Instituto de Terapia por Contingncias de Reforamento Instituto Educere Instituto Fenix de Ensino e Pesquisa Instituto Gestalt de So Paulo Instituto Legislativo Brasileiro Instituto Politcnico de Educao a Distncia Instituto Sedes Sapientiae Instituto Serzedello Corra Instituto Vivncia JurisWay Minervina Cursos Ncleo de Estudos da Sade do Adolescente (NESA) Portal Educao Portal Formao Selecta Senac


ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO

Senad Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas Sest / Senat TreinaWeb Uniad Unidade de Pesquisas em lcool e Drogas Uniara Centro Universitrio de Araraquara Unieducar Unisul Universidade do Sul de Santa Catarina Vidah Instituto de Desenvolvimento e Atendimento Humano COORDENAO DA EMES


TRIBUNAL DE JUSTIATRIBUNAL DE JUSTIA

ATOS E DESPACHOS DO PRESIDENTEATOS E DESPACHOS DO PRESIDENTE

PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO ESPRITO SANTOPODER JUDICIRIO DO ESTADO DO ESPRITO SANTOTRIBUNAL DE JUSTIATRIBUNAL DE JUSTIA

RESOLUO N 054 /2012

O Exm Sr. Desembargador PEDRO VALLS FEU ROSA, Presidente do Egrgio Tribunal de Justia, no uso de suas atribuies legais e tendo em vista deciso UNNIME do Egrgio Tribunal Pleno, em sesso ordinria realizada em 19/11/2012,

RESOLVE:

INSTAURAR processo administrativo disciplinar n 100110000401(0003523-07.2012.8.08.0000), em face da Exm Sr Dr CATARINA RAMOS ANTUNES, MM Juza de Direito, nos termos do art. 35, inciso I e VIII da Lei Orgnica da Magistratura Nacional(LOMAN), dos artigos 1, 2, 6, 8, 9, 25 e 37 do Cdigo de tica da Magistratura Nacional; na forma do art. 13 da Resoluo n 135 do Conselho Nacional de Justia.

PUBLIQUE-SE.Vitria, 28 de novembro de 2012.

Desembargador PEDRO VALLS FEU ROSAPresidente

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ESTADO DO ESPRITO SANTOESTADO DO ESPRITO SANTOPODER JUDICIRIO

TRIBUNAL DE JUSTIA

Edital n 06 /2012

O EXM SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, USANDO DE SUA ATRIBUIO LEGAL,

FAZ SABER, que no prazo de 05 (cinco) dias, contados da publicao deste Edital, em conformidade com a Resoluo 52/2012, visando o preenchimento de 01 (uma) vaga remanescente de Membro Substituto - Classe dos Juristas, que integrar o Colendo Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, os interessados devero apresentar, na forma do pargrafo nico do artigo 1 do citado regramento, os documentos (certides/declaraes) exigidas.

FAZ SABER, que a vaga a ser preenchida. Decorre do trmino do 2 (segundo) Binio do Dr. Antnio Nacif Nicolau, como Membro Substituto - Classe dos Juristas, perante o Colendo Tribunal Regional Eleitoral, o qual se dar em 22/12/2012.

PUBLIQUE-SEVitria, 03 de dezembro de 2012

Des. PEDRO VALLS FEU ROSAPresidente do TJ/ES

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ESTADO DO ESPRITO SANTOESTADO DO ESPRITO SANTOPODER JUDICIRIO

TRIBUNAL DE JUSTIASECRETARIA DE GESTO DE PESSOAS

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOSSEO DE REGISTRO FUNCIONAL DE MAGISTRADOS

ATO ESPECIAL ASSINADO PELO EXCELENTSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DESTE EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA.

ATO E N 1259/2012 - CONSIDERAR LICENCIADA a Exm. Sr. Dr. PATRICIA LEAL DE OLIVEIRA, MM. Juza de Direito Titular do 1 Juizado Especial Cvel do Juzo de Vitria, Comarca da Capital, de Entrncia Especial, por 02 (dois) dias, a partir de 13/11/2012, para acompanhamento de pessoa da famlia, de acordo com o artigo 69, inciso II, da Lei Orgnica da Magistratura Nacional (LOMAN). P U B L I Q U E - S E Vitria-ES, 04 de dezembro de 2012.



ESTADO DO ESPRITO SANTOPODER JUDICIRIO


COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS


ATO E N 1260/2012 - CONSIDERAR LICENCIADA a Exm. Sr. Dr. VIVIANE BRITO BORILLE, MM. Juza de Direito Titular da Vara Especializada de Infncia e Juventude da Comarca de Cachoeiro de Itapemirim, de 3 Entrncia, no dia 12/11/2012, para tratamento de sade, de acordo com o artigo 69, inciso I, da Lei Orgnica da Magistratura Nacional (LOMAN).

P U B L I Q U E - S E Vitria-ES, 04 de dezembro de 2012.


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ATO E N 1261/2012 - CONSIDERAR LICENCIADA a Exm. Sr. Dr. IVONE FTIMA FONTANA MENEZES, MM. Juza de Direito Titular da 1 Vara de Famlia do Juzo de Cariacica, Comarca da Capital, de Entrncia Especial, por 30 (trinta) dias, a partir de 15/10/2012, para tratamento de sade, na forma do art. 132 da Lei Complementar n 46/94 renumerada pela Lei Complementar n 98/97.



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ATO E N 1262/2012 - CONSIDERAR LICENCIADO o Exm. Sr. Dr. ROMILTON ALVES VIEIRA JNIOR, MM. Juz de Direito Titular da 2 Vara Criminal da Comarca de So Mateus, de 3 Entrncia, no dia 06/11/2012, para tratamento de sade, de acordo com o artigo 69, inciso I, da Lei Orgnica da Magistratura Nacional (LOMAN).



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ATO ASSINADO PELO EXCELENTSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DESTE EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO

ATO N 3124 /12 - Tornar sem efeito o ato n 2896/12 publicado no DJ do dia 06/11/12, referente a Sra. MARIA NILMA VALLANDRO.

ATO N 3125 /12 - Tornar sem efeito o ato n 3105/12 publicado no DJ do dia 05/12/12, referente a Sra. DBORA NOVAES SERVANTE


P U B L I Q U E - SEVitria-ES, 05 de dezembo de 2012

DESEMBARGADOR PEDRO VALLS FEU ROSAPRESIDENTE

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ATO N 3126 /12

O EXM SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, USANDO DE ATRIBUIO LEGAL E TENDO EM VISTA O QUE CONSTA NOS TERMOS DO ART.35, 2, INCISO II DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N46/94.

RESOLVE:

LOCALIZAR provisoriamente a Sra. DBORA NOVAIS SERVANTE, Analista Judiciria 02 - AJ - Direito da Vara nica da Comarca de Alto Rio Novo, de 1 Entrncia, na Vara de Inquritos Criminais do Juzo de Vitria, Comarca da Capital, de Entrncia Especical, pelo perodo de 06 (seis) meses

P U B L I Q U E - SEVitria-ES, 05 de dezembro de 2012.

DESEMBARGADOR PEDRO VALLS FEU ROSAPresidente

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ATO N 3127 /12

O EXM SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, USANDO DE ATRIBUIO LEGAL E TENDO EM VISTA O QUE CONSTA NOS TERMOS DO ART.35, 2, INCISO II DA LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N46/94.

RESOLVE:

LOCALIZAR provisoriamente a Sra. TAIANA AGUIAR DE ALMEIDA, Analista Judiciria 01 - QS - Escrevente Juramentada da Vara nica da Comarca de Rio Bananal, de 1 Entrncia, na 1 Vara Criminal da Comarca de Linhares, de 3 Entrncia, pelo perodo de 06 (seis) meses

P U B L I Q U E - SEVitria-ES, 05 de dezembro de 2012.

DESEMBARGADOR PEDRO VALLS FEU ROSAPresidente

ATOS E DESPACHOS DA SECRETARIA GERALATOS E DESPACHOS DA SECRETARIA GERAL

PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO ESPRITO SANTOTRIBUNAL DE JUSTIA

SECRETARIA GERAL

ATO ADMINISTRATIVO ASSINADO PELO ILUSTRSSIMOSENHOR SECRETRIO GERAL

DESTE EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA

ATO FISCAL N 298/2012 - DESIGNAR em cumprimento ao artigo 67 c/c o artigo 116 da Lei n 8.666/93 e conforme Resoluo do Tribunal de Justia n 027/09, item 15.5, a partir da data da publicao e at 10/07/2014, os servidores GUSTAVO GONALVES BIAZI, como fiscal titular e RITA DE CSSIA BERMOND VILA, como fiscal da Comarca, do processo n 2011.00.175.637 - TERMO DE CESSO DE USO DE BEM IMVEL celebrado entre o Tribunal de Justia do Estado do Esprito Santo e o BANESTES S.A - Banco do Estado do Esprito Santo, com vigncia de 11/07/2012 a 10/07/2014.


PUBLIQUE-SE.

Vitria, 04 de dezembro de 2012.

JOS DE MAGALHES NETOSecretrio Geral

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SECRETARIA GERAL



ATO GESTOR DE CONTRATO N 299/2012 - DESIGNAR para o exerccio da gratificao especial de gestor de contratos prevista no artigo 36-B da Lei n 7.854/04 e alteraes e em cumprimento ao artigo 67 da Lei n 8.666/93 e conforme Resoluo do Tribunal de Justia n 027/09, para o perodo de 29/11/2012 a 28/11/2013, os servidore s RONALDO JOS DE MATTOS e CELSO ORLANDO NASCIMENTO DOS SANTOS, respectivamente, gestor titular e gestor substituto do contrato administrativo - protocolo n 2012.00.696.637 - BANCA DO TONER COMRCIO DE INFORMTICA LTDA.-ME, com vigncia de 29/11/2012 a 28/11/2013.

PUBLIQUE-SE.


JOS DE MAGALHES NETO Secretrio Geral

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SECRETARIA GERAL



ATO GESTOR DE CONTRATO N 300/2012 - DESIGNAR para o exerccio da gratificao especial de gestor de contratos prevista no artigo 36-B da Lei n 7.854/04 e alteraes e em cumprimento ao artigo 67 da Lei n 8.666/93 e conforme Resoluo do Tribunal de Justia n 027/09 , para o perodo de 29/11/2012 a 28/11/2013, os servidores MAURO SRGIO FERREIRA COSME e FBIO BUAIZ DE LIMA, respectivamente, gestor titular e gestor substituto do contrato administrativo - protocolo n 2012.00.083.704 - COPY CENTER COMRCIO DE PRODUTOS DE INFORMTICA LTDA., com vigncia de 29/11/2012 a 28/11/2013.

PUBLIQUE-SE.



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SECRETARIA GERAL




ATO GESTOR DE CONTRATO N 301/2012 - DESIGNAR para o exerccio da gratificao especial de gestor de contratos prevista no artigo 36-B da Lei n 7.854/04 e alteraes e em cumprimento ao artigo 67 da Lei n 8.666/93 e conforme Resoluo do Tribunal de Justia n 027/09 , para o perodo de 30/10/2012 a 29/10/2013, os servidores EUNICE MEDINA CARDOSO e FBIO BUAIZ DE LIMA, respectivamente, gestora titular e gestor substituto do contrato administrativo - TJ-602/07 - protocolo n 2007.00.213.145 - SAESA DO BRASIL LTDA.-ME, com vigncia de 30/10/2012 a 29/10/2013.

PUBLIQUE-SE.



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ESTADO DO ESPIRITO SANTOPODER JUDICIRIO

PORTARIA N 841/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias Magistrada abaixo mencionada, conforme solicitao:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODODr Marlcia Ferraz Moulin

201201485534

Juza de Direito Braslia/DF Participar do IV Encontro Nacional de Agentes Mobilizadores para a Promoo do Registro Civil de Nascimento e Documentao Bsica

12 a 14/12/2012

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. Secretaria Geral do Tribunal de Justia do Estado do Esprito Santo.

Vitria, 04 de dez embro de 2012.


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PORTARIA N 842/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias ao Magistrado abaixo mencionado, conforme solicitao:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODODr. Vladson Couto Bittencourt

201201421515

Juiz de Direito Campo Grande/MS Participar XII Encontro Nacional e IX Encontro Regional do Centro-Oeste do FONAJUV

12 a 14/12/2012






PORTARIA N 843/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias ao Magistrado abaixo mencionado, conforme solicitao:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODODr. Eliazer Costa Vieira

201201486793

Juiz de Direito Belo Horizonte/MG Participar do 2 Encontro do Processo Judicil Eletrnico - Pje no mbito da Justia Estadual

07/12/2012




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PORTARIA N 844/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias ao Exmo. Desembargador abaixo relacionado, conforme solicitao:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODODes. Telmaco Antunes de Abreu Filho

201201527997

Desembargador Cidades da Regio Noroeste do Estado

Visita aos Fruns 11 a 13/12/2012




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PORTARIA N 845/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias aos servidores abaixo relacionados, observado o art. 12 2 da Resoluo supra citada, conforme requerimentos:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODOIzabella Dalla Sily Casagrande

201201526928

Coordenadora Acadmica

Cachoeiro de Itapemirim

Participar do mutiro DPVAT 02 a 07/12/2012


Rmulo Campana Tristo

201201465952

Analista Judicirio 01 - AA - sem especialidade - TJES



Weber Andrade de Oliveira

201201526916




Lorena Rossoni Nogueira

201201526908




Helielton Barreira Vasconcelos

201201526937

Assessor de Juiz da Comarca da Serra






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PORTARIA N 846/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias ao servidor abaixo relacionado, conforme requerimento:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODODevair Leal Tosta

201201528327

Analista Judicirio 01 - QS - Agente de Segurana

Nova Vencia, Barra de So Francisco e Colatina

Conduzir servidor da STI-TJES 09 a 14/12/2012




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PORTARIA N 847/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias aos servidores abaixo relacionados, observado o art. 12 2 da Resoluo supra citada, conforme

solicitao:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODOEzrom Jos de Souza

201201522731

Analista Judicirio 02 - AJ - Direito TJES

Colatina, Pancas, Alto Rio Novo, Mantenpolis, Barra de So Francisco, gua Doce do

Participar de Reunio com Magistrados

04, 05, 06, 11, 12 e 13/12/2012


Norte, Ecoporanga, Mucurici, Pinheiros, Nova Vencia, So Gabriel da Palha, So Domingos do Norte, guia Branca, Marilndia, Baixo Guandu, Itaguau, Itarana, Santa Maria de Jetib, Santa Teresa e Santa Leopoldina

Helerson Elias Silva

201201534203

Analista Judicirio 02 - AE - Psicologia CGJ

Nova Vencia Participar de audincia 05 a 06/12/2012

Afonso Andr Freitas

201201533463

Assessor Judicirio - TJES

So Domingos do Norte, So Gabriel da Palha, guia Branca, Barra de So Francisco, Ecoporanga, gua Doce do Norte, Mantenpolis, Alto Rio Novo, Pancas, Marilndia e Colatina

Fiscalizar os contratos de servios de conservao e limpeza dos Fruns

03 a 07/12/2012

Domingos Jos Passamani

201201530637

Analista Judicirio 02 - AA - Sem Especialidade - TJES

Comarcas do Norte a Sul do Estado

Entrega de Material Permanente

03 a 07/12/2012

Eduardo da Silva Ferreira

201201530637

Analista Judicirio 01 - QS - Agente de Segurana - TJES



03 a 07/12/2012




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PORTARIA N 848/2012 - O SECRETRIO GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DO ESPRITO SANTO, no uso de suas atribuies legais, tendo em vista a delegao de competncia de que trata o Ato n 03/2012, publicado no DJ do dia 06/01/2012 e de acordo com a Resoluo n 006/11, publicada no DJ de 08/02/2011, RESOLVE conceder dirias aos servidores abaixo relacionados, conforme solicitao:

NOME CARGO DESTINO ATIVIDADE PERODOGustavo Gonalves Biazi

201201530633

Analista Judicirio 01 - AA - Sem Especialidade - TJES



10 a 14/12/2012

Eduardo da Silva Ferreira

201201530633

Analista Judicirio 01 - QS - Agente de Segurana - TJES



10 a 14/12/2012





RETIFICAO, a pedido, ref. protocolo n 201201515861

Na redao da Portaria n 767/2012 publicada no DJ de 21/11/2012

Onde se l:

Dr. Felippe Monteiro Morgado Horta201201394739

Juiz de Direito

So Domingos do Norte

Jurisdio Estendida

06, 07, 12, 13, 14, 20, 21, 26, 27 e 28/11/2012

Leia-se:

Dr. Felippe Monteiro Morgado Horta201201394739

Juiz de Direito

So Domingos do Norte

Jurisdio Estendida

06, 12, 13, 20, 26 e 27/11/2012

P U B L I Q U E - SE

Vitria-ES, 04 de dezembro de 2012.


SECRETARIA DE GESTO DE PESSOASSECRETARIA DE GESTO DE PESSOAS




ATOS ADMINISTRATIVOS ASSINADOS PELO ILUSTRSSIMO SENHOR SECRETRIO DE GESTO DE PESSOAS DA SECRETARIA DE GESTO DE PESSOAS DESTE EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA

ATO N 1891 /12 - DESIGNAR o Sr. ALAIR FERREIRA RODRIGUES, Analista Judiciria 01 - QS - Escrevente Juramentada para o exerccio da funo gratificada de Chefe da Contadoria Substituto da Comarca de Barra de So Francisco, de 3 Entrncia, a partir de 07/08/12, nos eventuais impedimentos e afastamentos do titular, tendo em vista r deciso no processo n 201200115826.

ATO N 1892 /12 - CESSAR OS EFEITOS, A PARTIR DE 07/08/2012, O ATO N 1792/2009, publicado no DJ do dia 24/12/09 que designou a Sra. LUCIANA CRUZ RODRIGUES DE OLIVEIRA, Analista Judiciria 02 - AJ - Direito para o exerccio da funo gratificada de Chefe da Contadoria da Comarca de Barra de So Francisco, de 3 Entrncia, tendo em vista r deciso no processo n 201200115826.

ATO N 1893 /12 - DESIGNAR de forma excepcional, a Sra. MARIA ASSUNTA SOBREIRA PRUCOLI PAIVA, Analista Judiciria 01 - QS - Escrevente Juramentada para o exerccio da funo gratificada de Chefe da Contadoria Substituta da Comarca de Mimoso do Sul, de 2 Entrncia, 20/11/12 a 19/12/12, tendo em vista r deciso no processo n 201201352748.

PUBLIQUE-SE

Vitria-ES, 04 de dezembro de 2012

JOS ADRIANO PEREIRASECRETRIO DE GESTO DE PESSOAS


COORDENADORIA DE PROTOCOLO, REGISTRO E DISTRIBUIOCOORDENADORIA DE PROTOCOLO, REGISTRO E DISTRIBUIO

PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO ESPRITO SANTOPALCIO DA JUSTIA DES. RENATO DE MATTOS

TJES - COORDENADORIA DE PROTOCOLO, REGISTRO E DISTRIBUIO

N O T I F I C A O

NOTIFICO AO(S) INTERESSADO(OS) QUE TORNOU SEM EFEITO O REGISTRO E A DISTRIBUIO DESTE FEITO PUBLICADO NO DIRIO DA JUSTIA DO DIA: COM BASE NO DESPACHO DE FLS.:20 DESEMB.:CATHARINA MARIA NOVAES BARCELLOS 1 Habeas Corpus N 100120025042 PACTE MARCOS ITIBERE RODRIGUES DE CASTRO CAIADO A COATORA SECRETARIA ESTADUAL DE JUSTIA

Vitria, 04/12/2012

Karla Di Marcello Valladao Lugon Mazzoni Coordenadora de Protocolo, Registro e Distribuio

PRIMEIRA CMARA CVELPRIMEIRA CMARA CVEL

PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO ESPRITO SANTOPRIMEIRA CMARA CVEL

DECISES MONOCRTICAS - PARA EFEITO DE RECURSO OU TRNSITO EM JULGADO1- Agravo de Instrumento N 0902067-31.2011.8.08.0000 (024119020675) VITRIA - 2 VARA DA FAZENDA PBLICA ESTADUAL AGVTE STEPHANI HELENA ARAUJO KOPPE Advogado(a) JULIANNA GUEDES BASTOS AGVDO ESTADO DO ESPIRITO SANTO Advogado(a) HARLEN MARCELO PEREIRA DE SOUZARELATOR DES. FABIO CLEM DE OLIVEIRA

AGRAVO DE INSTRUMENTO N 024.119.020.675AGRAVANTE: STEPHANI HELENA ARAJO KOPPEAGRAVADO: ESTADO DO ESPRITO SANTORELATOR: DESEMBARGADOR FABIO CLEM DE OLIVEIRA

D E C I S O

Cuida-se de agravo de instrumento interposto por Stephani Helena Arajo Koppe contra a deciso proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2 Vara da Fazenda Pblica Estadual de Vitria, que, nos autos da ao de obrigao de fazer tombada sob n 024.110.393.378 que move contra o Estado do Esprito Santo indeferiu pedido de antecipao dos efeitos da tutela objetivando participar da cerimnia de formatura, ser nomeada e ingressar no exerccio do cargo, at que, em caso de procedncia dos pedidos contidos nos processos n 024.100.368.398 e 024.119.001.634, lhe seja assegurado o direito de refazer a avaliao psicossomtica na qual obtenha xito ou que a referida avaliao seja considerada irregular, ao fundamento de que ausentes a verossimilhana das alegaes j que continuou a participar do certame por fora de medida liminar, a qual autoriza to somente prosseguir nas demais etapas do certame a fim de no prejudic-la, ficando a sua nomeao condicionada a procedncia do mrito da ao.

Sustenta que (1) prestou concurso pblico para admisso ao Curso de Soldado Combatente, Edital n 007/20010, da PMES; (2) o concurso possua 9 (nove) etapas: 1) prova objetiva; 2) teste de avaliao fsica (TAF); 3) avaliao psicossomtica; 4) apresentao dos candidatos e exame de investigao social; 5) exame de sade; 6) classificao final; 7) entrega de documentos para fins de matrcula; 8) resultado final, apresentao e matrcula; e 9) realizao do Curso de Formao de Soldados Combatentes; (3) foi reprovada na avaliao psicossomtica mesmo tendo sido aprovada em quase todos os testes que lhe foram aplicados, destacando que durante tal exame foi constrangida e humilhada pelo Fiscal de prova apenas porque assinou erroneamente o gabarito; (4) ajuizou ao ordinria questionado a objetividade da avaliao psicossomtica, em especial, o fato do edital no conter especificamente os critrios de avaliao a serem utilizados pela banca examinadora; (5) a liminar foi deferida pelo MM. Juiz de Direito da 2 Vara da Fazenda Pblica Estadual de Vitria, assegurando-lhe participar das demais fases do certame; (6) o Estado do Esprito Santo interps agravo de instrumento n 024.119.001.634 contra a medida liminar ao qual monocraticamente neguei seguimento, ante a ofensa ao princpio da impessoalidade, determinando que o Estado do Esprito Santo lhe submetesse a nova avaliao psicossomtica; (7) embora no tenha sido submetida a nova avaliao psicossomtica, participou das demais etapas do certame nas quais obteve aprovao; (8) encerrada as fases do certame nas quais obteve aprovao, os demais candidatos foram convocados para a cerimnia de formatura, contudo, tal direito lhe foi negado; (9) tal medida contraria deciso judicial que lhe assegurou participar das demais fases do concurso; (10) h necessidade de concesso de deciso judicial assegurando-lhe participar da cerimnia de formatura do concurso, possibilitando-se ainda o ingresso no exerccio do cargo; (11) o agravado no sofrer qualquer prejuzo com a concesso da tutela pleiteada; (12) negar-lhe o direito de participar da formatura importa em subtrair-lhe o direito de participar de todas as fases do concurso, vez que o curso de formao encerra-se com a formatura dos concludentes; e (13) necessidade de concesso da antecipao dos efeitos da tutela recursal.

Requer a concesso de antecipao dos efeitos da tutela e ao final a reforma da deciso recorrida. o relatrio. Decido.


A hiptese comporta exceo ao regime geral de reteno do recurso de agravo, vez que a deciso recorrida suscetvel de causar agravante leso grave e de difcil ou incerta reparao.

Predomina na jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia o entendimento de que o candidato que obteve, por qualquer modalidade de tutela de urgncia, o direito de continuar participando de todas as etapas do concurso, a despeito de lograr xito nas fases eliminatrias e classificatrias, s tem direito a ter garantida a reserva da vaga at o trnsito em julgado da deciso que concedeu a liminar.

Por consequncia lgica, portanto, no tem direito lquido e certo nomeao.

Nesse sentido:

RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE AGENTE DE POLCIA CIVIL. PARTICIPAO NO CERTAME MEDIANTE LIMINAR. DECISO SUB JUDICE. DIREITO APENAS A TER GARANTIDA A RESERVA DA VAGA AT O TRNSITO EM JULGADO DA DECISO QUE CONCEDEU A LIMINAR.

Nos termos de reiterados julgados desta Corte, o candidato, aprovado em concurso pblico mediante a obteno de medida liminar, faz jus garantia da reserva da vaga at o trnsito em julgado da deciso que concedeu a continuidade na participao do certame. No tem direito lquido e certo nomeao, ainda que entenda que foi preterido com a nomeao de candidatos com classificao inferior obtida pelo impetrante.

Recurso especial provido para, conceder parcialmente a segurana a fim de que seja garantida a reserva de vaga impetrante, at o trnsito em julgado da deciso que concedeu a liminar.(REsp 677.072/AL, Rel. Ministro Jos Arnaldo da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 08/11/2005, DJ 05/12/2005 p. 364)

RECURSO ORDINRIO EM MANDADO DE SEGURANA. CONCURSO PBLICO. CANDIDATOS SUB JUDICE. NOMEAO NO CURSO DO PROCESSO. FALTA INTERESSE PROCESSUAL SUPERVENIENTE. CANDIDATOS REMANESCENTES. INEXISTNCIA DE DIREITO NOMEAO. DIREITO APENAS RESERVA DE VAGA.

I- Se, por fora de decises judiciais em outros feitos que asseguraram a participao dos candidatos no concurso, estes foram nomeados nos cargos pblicos, o mandamus impetrado para assegurar essas mesmas nomeaes deve ser extinto, por ausncia de interesse processual superveniente.

II - A investidura em cargo pblico efetivo exige prvia aprovao em concurso pblico. Por isso, invivel a nomeao de candidato cuja permanncia no certame foi garantia por deciso judicial ainda no transitada em julgado, hiptese em que se admite to-somente a reserva de vagas at o trnsito em julgado da deciso que assegurou ao candidato o direito de prosseguir no certame. Precedentes. Recurso ordinrio desprovido.

(RMS 22473/PA, Rel. Ministro Felix Fischer, Quinta Turma, julgado em 19/04/2007, DJ 04/06/2007 p. 382)

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. ART. 2-B, DA LEI N. 9.494/97. ART. 588, DO CPC. EXECUO PROVISRIA DA SENTENA. CONCURSO PBLICO. DELEGADO DA POLCIA FEDERAL. NOMEAO ANTES DO TRNSITO EM JULGADO DO DECISUM. IMPOSSIBILIDADE. RESERVA DE VAGA. LEGALIDADE. INAPLICAO DA TEORIA DO FATO CONSUMADO.

1. Negar nomeao de candidato aprovado em concurso pblico, objeto de elevada concorrncia, pode transformar o Estado-Juiz, por assim dizer, em personagem de Dostoivski, gnio da raa, ou melhor, na personagem da decrpita Aliona Ivanovna, acerca da qual Raskolnikov descreve: "quando se viu diante da velha, sentiu, logo primeira vista, uma forte antipatia por ela".

2. O trnsito em julgado condio sine qua non para nomeao de candidato cuja permanncia em concurso pblico foi garantida por meio de deciso judicial.

3. No caso, em razo da impossibilidade de execuo provisria de decisum pendente de julgamento, admissvel unicamente a determinao da reserva de vaga, at o trnsito em julgado da sentena que assegurou candidata, ora agravante, o direito de prosseguir no certame, relativo ao provimento de cargo pblico. (Lei n. 9.494/97).

4. Inaplicvel a Teoria do Fato Consumado, in casu, pois a candidata, ao tomar posse em cargo pblico, por intermdio de execuo provisria de sentena, assume a responsabilidade decorrente da previsvel reversibilidade do decisum (art. 588, do CPC).

5. Agravo regimental a que se nega provimento.(AgRg no REsp 1074862/SC, Rel. Ministro Celso Limongi - Desembargador Convocado do TJ/SP - Sexta Turma, julgado em 06/10/2009, DJe 26/10/2009).

E o caso dos autos exatamente este.

A deciso proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2 Vara da Fazenda Pblica Estadual de Vitria nos autos da ao ordinria n 0245.100.379.643, que a agravante move contra o Estado do Esprito Santo, restringiu-se a assegurar que o agravado desconsiderasse o resultado da prova psicossomtica e permitisse a sua participao nas demais fases do certame, inclusive, curso de formao, at deliberao ulterior do Juzo.

O Estado do Esprito Santo interps o agravo de instrumento n 024.119.001.634 contra essa deciso, ao qual neguei seguimento monocraticamente.

A agravante, ento, objetivando participar da cerimnia de formatura da turma de soldado combatente, ser nomeada e ingressar no exerccio do cargo ajuizou a ao de obrigao de fazer tombada sob n 024.110.393.378, na qual foi proferida a deciso ora recorrida indeferindo o pedido liminar. E contra esta deciso interps o presente agravo de instrumento.

Delineado este quadro ftico, esclareo que no s por convico pessoal como tambm pelo que proclama consolidada jurisprudncia do Colendo Superior Tribunal de Justia e deste Egrgio Tribunal, a agravante no tem o direito de participar da cerimnia de formatura do curso de formao de soldado combatente, ser nomeada e ingressar no exerccio do cargo.

Faz jus apenas, e to s, se houver deduzido pedido neste sentido, reserva de vaga at que eventualmente tenha o seu direito reconhecido por sentena com trnsito em julgado.

Mesmo assim, se for aprovada em exame psicossomtico a que dever obrigatoriamente ser submetida, como todos os demais candidatos que a ele se submeteram e foram aprovados, sob pena de ferimento do princpio da isonomia.

Noutra parte, lembro que a imediata nomeao da agravante importa em perigo da demora inverso, j que ir acarretar a obrigao de pagamento de vencimentos ao Poder Pblico, sem que esteja definido pelo Poder Judicirio se foram atendidos todos os requisitos previstos no edital para o


exerccio do cargo pblico.

Por essas razes, porque em total confronto com a jurisprudncia consolidada do Colendo Superior Tribunal de Justia e a deste Egrgio Tribunal de Justia, nego seguimento ao agravo de instrumento (CPC, artigos 527, inciso c/c 557, caput).

Intimem-se. Publique-se na ntegra.


Desembargador Fabio Clem de OliveiraRelator

Vitria, 04 de Dezembro de 2012LANUSSY PIMENTEL DE REZENDE

Secretrio de Cmara

SEGUNDA CMARA CVELSEGUNDA CMARA CVEL

PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOTRIBUNAL DE JUSTIA

SEGUNDA CMARA CVEL

INTIMAES

INTIMO 1 NO PROCESSO N 0062725-28.2002.8.08.0011 (011020627250) Embargos de Declarao Rem Ex-officio ESTADO DO ESPIRITO SANTO ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 18066 ES GABRIEL BOAVISTA LAENDER AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 479/489 DOS AUTOS. 2 NO PROCESSO N 0066471-49.2012.8.08.0011 Embargos de Declarao Agv Instrumento IVANDERSON FARDIM MARTINS ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 12988 ES IRACEMA ROSA VIANA MORAES AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 198/214 DOS AUTOS. 3 NO PROCESSO N 0002889-53.2004.8.08.0012 (012040028891) Embargos de Declarao Ap Civel LUIZIUCA DA ROCHA SIQUEIRA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 003396 ES EUDSON DOS SANTOS BEIRIZ 002388 ES JOSE LUIZ DE ALVARENGA AOS EMBARGADOS, PARA NO PRAZO DE LEI, MAINIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 415/420 DOS AUTOS. 4 NO PROCESSO N 0020311-60.2012.8.08.0012 Embargos de Declarao Agv Instrumento MUNICIPIO DE CARIACICA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 005205 ES LUCIANO KELLY DO NASCIMENTO AOS EMBARGADOS, PARA NO PRAZO DE LEI, MAINIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 119/123 DOS AUTOS. 5 NO PROCESSO N 0023338-59.2005.8.08.0024 (024050233386) Embargos de Declarao Ag Interno Ap Voluntria Rem Ex-officio GEYSA NASCIMENTO LOUREIRO ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 11394 ES GRASIELE MARCHESI BIANCHI 10414 ES BRENO PAVAN FERREIRA 11088 ES JALINE IGLEZIAS VIANA AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 197/206 DOS AUTOS. 6 NO PROCESSO N 0002045-96.2006.8.08.0024 (024060020450) Embargos de Declarao Ap Civel MARIA IRENE SCHWAB BALDI ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 009147 ES JOSE DOMINGOS DE ALMEIDA JUNIOR 16558 ES FABIO LUIZ ESPIRITO SANTO DE ALMEIDA AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 661/663 DOS AUTOS. 7 NO PROCESSO N 0060715-93.2007.8.08.0024 (024070607155) Embargos de Declarao Ag Interno Ap Civel ELAINE DUARTE LUCAS ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 5044 ES ANTONIO SERGIO BROSEGUINI 95912 MG ELSON DA CONCEICAO LUCAS AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 161/164 DOS AUTOS. 8


NO PROCESSO N 0003237-59.2009.8.08.0024 (024090032376) Embargos de Declarao Ag Interno Ap Civel JULIANO COUTINHO ONDE EMBARGADO 008887 ES FLAVIA AQUINO DOS SANTOS POR SEUS ADVS. DRS. AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 291/297 DOS AUTOS. 9 NO PROCESSO N 0002285-46.2010.8.08.0024 (024100022854) Embargos de Declarao Ap Civel MUNICIPIO DE VITORIA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 5696D ES EVANDRO DE CASTRO BASTOS AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 200/204 DOS AUTOS. 10 NO PROCESSO N 0000922-87.2011.8.08.0024 (024110009222) Embargos de Declarao Rem Ex-officio THIAGO WILLIAM DO NASCIMENTO LIMA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 17616 MG VALERIA JACOME COSTA 11976 ES KARINA MAGNAGO AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 259/269 DOS AUTOS. 11 NO PROCESSO N 0900603-35.2012.8.08.0000 (024129006037) Embargos de Declarao Agv Instrumento MASSA FALIDA DA BOURGUIGNON INCORPORAOES LTDA ONDE EMBARGADO 11712 ES FABRICIO DE FREITAS MARTINS POR SEUS ADVS. DRS. 13190 ES FRANCISCO SERRANO MARTINS PARTNERS AUDITORES INDEPENDENTES ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 13003 ES BRUNO PEREIRA PORTUGAL 13265 ES GLAUBER SILVA RIBEIRO AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 2789/2803 DOS AUTOS. 12 NO PROCESSO N 0020614-38.2012.8.08.0024 Embargos de Declarao Agv Instrumento ROBSON WAGNER DE OLIVEIRA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 005498 ES ENIO SEBASTIAO PEREIRA 18814 ES FABIANO ALVES PEREIRA AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 159/161 DOS AUTOS. 13 NO PROCESSO N 0036795-17.2012.8.08.0024 Embargos de Declarao Agv Instrumento MOHAMAD SALIM SLAIBI ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 008499 ES EDUARDO MALHEIROS FONSECA 17001 ES FLAVIA ANDRESSA BORGES NUNES FONSECA AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 172/173 DOS AUTOS. 14 NO PROCESSO N 0906037-39.2011.8.08.0000 (035119005524) Embargos de Declarao Agv Instrumento TRANSPORTADORA ALTAFIM ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 008258 ES MARCUS FELIPE BOTELHO PEREIRA 16803 ES CARLOS ALEXANDRE PASCOAL BITTENCOURT E S AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 426/430 DOS AUTOS. 15 NO PROCESSO N 0902230-74.2012.8.08.0000 (035129001562) Embargos de Declarao Agv Instrumento EDIMAR CARVALHO ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 15721 ES VINICYUS LOSS DIAS DA SILVA 15326 ES LUIS CAMPOS RIBEIRO PEDROKA AUTO SERVICO E COM LUBRIFICANTES LTDA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 15721 ES VINICYUS LOSS DIAS DA SILVA 15326 ES LUIS CAMPOS RIBEIRO NATWAY REFRESCOS E DOCES LTDA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 15721 ES VINICYUS LOSS DIAS DA SILVA 15326 ES LUIS CAMPOS RIBEIRO JAZER ARAUJO MEDEIROS ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 15721 ES VINICYUS LOSS DIAS DA SILVA 15326 ES LUIS CAMPOS RIBEIRO AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 1105/1107 DOS AUTOS. 16 NO PROCESSO N 0000071-49.2006.8.08.0048 (048060000717) Embargos de Declarao Emb Declarao Ap Civel MARIANA GUEDES ALVES ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 006297 ES ELZA AUXILIADORA LOSS DOS REIS 6008 ES TEREZINHA SANT'ANA DE CASTRO AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 380/383 DOS AUTOS. 17 NO PROCESSO N 0001722-48.2009.8.08.0069 (069090017224) Embargos de Declarao Ap Civel


JOSUILSON DO NASCIMENTO BRITO ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 16505 ES MELQUISEDEQUE GOMES RIBEIRO AOS EMBARGADOS PARA NO PRAZO DE LEI, MANIFESTAREM-SE ACERCA DOS EMBARGOS DE DECLARAO DE FLS. 460/464 DOS AUTOS.

VITRIA, 04 de Dezembro de 2012 FERNANDA M. FERREIRA FRASSON DOS ANJOS Secretria de Cmara

TERCEIRA CMARA CVELTERCEIRA CMARA CVEL

PODER JUDICIRIO ESTADO DO ESPRITO SANTOTRIBUNAL DE JUSTIA

TERCEIRA CMARA CVEL INTIMAES

INTIMO 1 NO PROCESSO N 0014846-94.2012.8.08.0004 Agravo de Instrumento AEL ENGENHARIA LTDA ONDE AGRAVANTE POR SEUS ADVS. DRS. 74441 MG VINICIUS MATTOS FELICIO 105570 MG RICARDO MAGALHAES MATTOS INTIMAR O AGRAVANTE DO R. DESPACHO DE FLS. 243 A FIM DE QUE SE MANIFESTE ACERCA DA SUBSISTNCIA DO INTERESSE RECURSAL. 2 NO PROCESSO N 0004013-64.2006.8.08.0024 (024060040136) Embargos de Declarao Rem Ex-officio ESTADO DO ESPIRITO SANTO ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 6942 ES LUIS FERNANDO NOGUEIRA MOREIRA PARA APRESENTAR AS CONTRARRAZOES AOS EMBARGOS, NO PRAZO LEGAL. 3 NO PROCESSO N 0038503-05.2012.8.08.0024 Agravo de Instrumento ESTADO DO ESPIRITO SANTO ONDE AGRAVANTE POR SEUS ADVS. DRS. 15729 ES RODRIGO LORENCINI TIUSSI INTIMAR O AGRAVANTE DO R. DESPACHO DE FLS. 879 PARA EXERCITAR O CONTRADITRIO NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, COM REFERNCIA S PETIES JUNTADAS NAS FLS. 679 E 726 DOS AUTOS. 4 NO PROCESSO N 0045476-73.2012.8.08.0024 Agravo de Instrumento ESTADO DO ESPIRITO SANTO ONDE AGRAVANTE POR SEUS ADVS. DRS. 6742 ES FRANCISCO AUGUSTO TEIXEIRA DE CARVALHO INTIMAR O AGRAVANTE DA R. DECISO DE FLS. 116/118 QUE INDEFERIU O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. 5 NO PROCESSO N 0053787-35.2012.8.08.0030 Agravo de Instrumento RICARDO ELETRO DIVINOPOLIS LTDA ONDE AGRAVANTE POR SEUS ADVS. DRS. 86235 RJ ELADIO MIRANDA LIMA 16606 ES LARYSSA SANTOS DENICOLA INTIMAR O AGRAVANTE DO R. DESPACHO DE FLS. 202, A FIM DE SANAR A IRREGULARIDADE APONTADA NO DESPACHO, PARA QUE NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS PROVIDENCIE DOCUMENTAO QUE ESCLAREA A DVIDA APONTADA, SOB PENA DE NO CONHECIMENTO DO RECURSO. 6 NO PROCESSO N 0023695-35.2007.8.08.0035 (035070236951) Embargos de Declarao Ap Civel BANCO ITAU SA ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 007144 ES ARNALDO ARRUDA DA SILVEIRA PARA APRESENTAR AS CONTRARRAZOES AOS EMBARGOS, NO PRAZO LEGAL. 7 NO PROCESSO N 0905658-98.2011.8.08.0000 (035119004394) Agravo de Instrumento ESTADO DO ESPIRITO SANTO ONDE AGRAVANTE 10579 ES RAFAEL INDUZZI DREWS POR SEUS ADVS. DRS. INTIMAR O AGRAVANTE DO R. DESPACHO DE FLS. 194 PARA QUE FORNEA A CERTIDO ATUALIZAO DO DBITO TRIBUITRIO NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. 8 NO PROCESSO N 0038999-98.2012.8.08.0035 Agravo de Instrumento A.C.V. ONDE AGRAVANTE POR SEU ADV. DR. 008151 ES ULYSSES JARBAS ANDERS INTIMAR O AGRAVANTE DA R. DECISO DE FLS. 38/40 QUE INDEFERIU O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. 9 NO PROCESSO N 0004736-38.2011.8.08.0047 (047110047363) Embargos de Declarao Ap Civel JUSCELINO DE ABREU ONDE EMBARGADO POR SEUS ADVS. DRS. 7025 ES ADENILSON VIANA NERY PARA APRESENTAR AS CONTRARRAZOES AOS EMBARGOS, NO PRAZO LEGAL. 10 NO PROCESSO N 0014913-50.2012.8.08.0007


Agravo de Instrumento MARCIA NUNES ONDE AGRAVADO POR SEU ADV. DR. M32074 ES VLADIMIR POLIZIO JUNIOR ROGERIA NEVES DOS SANTOS ONDE AGRAVADO POR SEUS ADVS. DRS. M32074 ES VLADIMIR POLIZIO JUNIOR RITIELLI DE OLIVEIRA HEIDMANN ONDE AGRAVADO M32074 ES VLADIMIR POLIZIO JUNIOR POR SEUS ADVS. DRS. TWENNY ADANS CORREIA ONDE AGRAVADO POR SEUS ADVS. DRS. M32074 ES VLADIMIR POLIZIO JUNIOR RAMILLY MORENA LOPES ONDE AGRAVADO POR SEUS ADVS. DRS. M32074 ES VLADIMIR POLIZIO JUNIOR CRISLAINE APARECIDA TEIXEIRA DA SILVA ONDE AGRAVADO POR SEUS ADVS. DRS. M32074 ES VLADIMIR POLIZIO JUNIOR BRUNA FERREIRA DAS NEVES ONDE AGRAVADO POR SEUS ADVS. DRS. M32074 ES VLADIMIR POLIZIO JUNIOR PARA CUMPRIR O ART.527, V, DO CPC 11 NO PROCESSO N 0017208-57.2012.8.08.0008 Agravo de Instrumento DERLY COSER ONDE AGRAVADO POR SEU ADV. DR. 23186 MG EGI LUIZ DE OLIVEIRA PARA CUMPRIR O ART.527, V, DO CPC 12 NO PROCESSO N 0044199-22.2012.8.08.0024 Agravo de Instrumento GISELIA FREITAS FERREIRA ONDE AGRAVADO 225A ES FRANCISCO ANTONIO CARDOSO FERREIRA POR SEUS ADVS. DRS. 009678 ES GIULIO CESARE IMBROISI 004831 ES IARA QUEIROZ PARA CUMPRIR O ART.527, V, DO CPC 13 NO PROCESSO N 0036653-77.2012.8.08.0035 Agravo de Instrumento MUNICIPIO DE VILA VELHA ONDE AGRAVADO POR SEUS ADVS. DRS. 009435 ES WELLINGTON BORGHI PARA CUMPRIR O ART.527, V, DO CPC 14 NO PROCESSO N 0015525-35.2012.8.08.0056 Agravo de Instrumento MATERIAL DE CONSTRUAO E & A SPERANDIO LTDA ONDE AGRAVADO POR SEU ADV. DR. 007799 ES ROSA ELENA KRAUSE BERGER PARA CUMPRIR O ART.527, V, DO CPC VITRIA, 04 de Dezembro de 2012

MARCELA BARCELLOS TAVARES MARCHESCHI Secretria de Cmara

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PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO ESPRITO SANTOTERCEIRA CMARA CVEL

DECISES MONOCRTICAS - PARA EFEITO DE RECURSO OU TRNSITO EM JULGADO

1- Agravo Interno - (Arts 557/527, II CPC) N 0025191-98.2008.8.08.0024 (024080251911) VITRIA - 10 VARA CVEL AGVTE UNIMED VITORIA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO Advogado(a) GUSTAVO SICILIANO CANTISANO Advogado(a) SAMYNA TINOCO FERREIRA AGVDO LUIZ ANTONIO NOGUEIRA Advogado(a) JULIANA PAES ANDRADERELATOR DES. DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRA

AGRAVO INTERNO NA APELAO CVEL N. 0025191-98.2008.8.08.0024 (024080251911).AGRAVANTE: UNIMED VITRIA - COOPERATIVA DE TRABALHO MDICO.AGRAVADO: LUIZ ANTNIO NOGUEIRA. RELATOR: DESEMBARGADOR DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRA.

DECISO MONOCRTICA

UNIMED VITRIA - COOPERATIVA DE TRABALHO MDICO (r) e LUIZ ANTNIO NOGUEIRA (autor) aps julgamento, leitura e disponibilizao do acrdo pertinente ao recurso de agravo interno na apelao cvel epigrafado, peticionaram nos autos requerendo seja homologado acordo por eles formulado extrajudicialmente, na conformidade de fls. 260-2.


, em sntese, o relatrio.

Decido com base no artigo 557, caput, do Cdigo de Processo Civil.

Extraio que os ilustres advogados signatrios do termo de acordo so detentores de procuraes com poderes para transigir, sendo que satisfeitos os demais requisitos legais, tais como capacidade das partes e disponibilidade do objeto, cabendo a este Relator, portanto, a homologao do acordo firmado entre as partes.

Posto isso, HOMOLOGO o acordo extrajudicial firmado entre as partes, para que produza seus efeitos jurdicos, nos termos da avena firmada e colacionada s fls. 260-2, e deste modo declaro RESOLVIDO O MRITO da demanda, em conformidade com o artigo 269, inciso III, do Cdigo de Processo Civil.

As custas complementares ou finais eventualmente devidas devero ser pagas pela r.

Intimem-se as partes.

Publique-se na ntegra.

Vitria-ES., 26 de novembro de 2012.

DESEMBARGADOR DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRA RELATOR

2- Embargos de Declarao N 0002870-05.2012.8.08.0000 TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESPRITO SANTO EMGTE FERNANDO MARCIO SOUZA VIEIRA Advogado(a) BRUNO ESTEFANO TEIXEIRA EMGDO JANAINA DE CASTRO GOMES Advogado(a) HELTON FRANCIS MARETTO EMGDO LM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAOES LTDA Advogado(a) ROBSON LAGUNARELATOR DES. DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRA

EMBARGOS DE DECLARAO NO MANDADO DE SEGURANA N. 0002870-05.2012.8.08.0000.EMBARGANTE: FERNANDO MRCIO SOUZA VIEIRA.EMBARGADOS: JANAINA DE CASTRO GOMES E LM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAES LTDA. RELATOR: DESEMBARGADOR DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRA.

DECISO MONOCRTICA

FERNANDO MRCIO SOUZA VIEIRA ops embargos de declarao com efeitos infringentes objetivando ver sanada suposta contradio na deciso monocrtica de fls. 465-73, que indeferiu a petio inicial do mandado de segurana impetrado contra ato tido como coator praticado pela Excelentssima Senhora Doutora Juza de Direito da Primeira Vara Cvel da Comarca de Guarapari, com fulcro no artigo 10 da Lei n. 12.016, de 7 de agosto de 2009.

Nas razes recursais de fls. 476-9, alegou, em sntese, que: 1) a deciso da douta magistrada alm de terminativa afronta o direito do impetrante ao duplo grau de jurisdio; 2) o processo j transitou em julgado no existindo possibilidade de discutir o tema por meio de agravo de instrumento; 3) das decises terminativas o recurso cabvel o de apelao que no caso em tela seria absolutamente invivel tendo em vista que tal procedimento estaria totalmente de encontro a situao dos autos que alis transitou em julgado por uma falha da Terceira Cmara Cvel; 4) no sendo possvel apelao ou agravo de instrumento, estamos diante dos requisitos necessrios para a impetrao do remdio constitucional lanado atravs da pea mandamental.

Sem contrarrazes (fl. 481).

Em sntese, o relatrio. Decido.

cedio que os embargos de declarao se destinam a sanar obscuridade, contradio ou omisso no decisum, estando seu cabimento restrito s hipteses previstas no artigo 535 do Cdigo de Processo Civil.

Segundo Jos Carlos Barbosa Moreira "h omisso quando o tribunal deixa de apreciar questes relevantes para o julgamento, suscitadas por qualquer das partes ou examinveis de ofcio (v. g., incompetncia absoluta do juzo a quo: art. 113)", aduzindo, quanto a contradio, que "verifica-se este defeito quando no acrdo se incluem proposies entre si inconciliveis" esclarecendo ainda, quanto a obscuridade, que "a falta de clareza defeito capital em qualquer deciso. E bem se compreende que o seja, visto que funo precpua do pronunciamento judicial, exatamente, fixar a certeza jurdica a respeito da lide ou da questo decidida".

Analisando a deciso embargada vejo que ela tratou devidamente a questo posta, expondo de maneira clara as razes do meu convencimento.

Na verdade o embargante no apontou onde reside a contradio da deciso objurgada, ou mesmo qualquer vcio atinente ao que dispe o artigo 535, do Cdigo de Processo Civil, mas apenas e to somente revolveu as teses j enfrentadas na referida deciso e alegadas na petio inicial do mandado de segurana.

Restou consignado que manifestamente incabvel o mandado de segurana, visto que o remdio constitucional consagrado no artigo 5, inciso LXIX, da Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, visa proteo de direito lquido e certo, no amparado por habeas-corpus ou habeas-data, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico e que contra deciso interlocutria proferida por magistrado de primeiro grau, cabvel o recurso de agravo, com previso no artigo 522, do Cdigo de Processo Civil, no podendo o mandado de segurana ser utilizado como sucedneo recursal.

Embora assente na jurisprudncia o cabimento do mandado de segurana contra ato judicial que se mostre violador a direito lquido e


certo, este somente poder ser impetrado caso o ato hostilizado no seja passvel de recurso ou correio, bem como se mostre a deciso manifestamente ilegal ou teratolgica, pois se o ato judicial pode ainda ser impugnado por recurso prprio, fica afastado o cabimento do mandamus porque, a no ser assim, ou existiriam dois meios de ataque para o mesmo objetivo ou o mandado de segurana estaria substituindo recurso processual previsto em lei.

Deste modo, at porque aqui no cabe averiguar se a deciso proferida est correta ou no, mas to s aferir se teratolgica, ilegal ou praticada com abuso de poder, constatei que, muito embora contrria pretenso do impetrante, encontrava-se devidamente fundamentada, a expressar o livre convencimento da nclita magistrada de primeiro grau, com arrimo, inclusive na orientao da jurisprudncia do colendo Superior Tribunal de Justia e desta egrgia Corte (fls. 296-7) e que a admisso do writ em face da deciso atacada, implicaria em subverter o sistema recursal.

Logo, com relao insurgncia do embargante, no h nenhum vcio a ser sanado, notadamente o alegado - contradio -, at porque no apontou referido vcio na deciso monocrtica objurgada (fls. 465-73).

Ausente, assim, a alegada contradio, conclui-se que o embargante pretende, na verdade, obter rediscusso do contedo da deciso, o que extrapola o mbito dos embargos declaratrios, que no se prestam para aferir eventual justia ou injustia da deciso.

Posto isso, com fundamento no artigo 557, caput, do Cdigo de Processo Civil, conheo dos embargos de declarao e a eles nego seguimento, ante a sua manifesta improcedncia.

Intimem-se as partes por publicao desta na ntegra.

Vitria-ES., 29 de novembro de 2012.

Desembargador DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRARelator

3- Embargos de Declarao N 0014421-64.2012.8.08.0005 APIAC - VARA NICA EMGTE ANDERSON ROBERTO GAGNO Advogado(a) JORGE ANTONIO GONALVES Advogado(a) MARIO AUGUSTO TEIXEIRA NETO EMGDO JOSELI BERNARDES MOUTINHO Advogado(a) FABRICIO CANEDO PINTORELATOR DES. RONALDO GONALVES DE SOUSA

EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0014421-64.2012.8.08.0005EMBARGANTE: ANDERSON ROBERTO GAGNOEMBARGADA: JOSELI BERNARDES MOUTINHORELATOR: DESEMBARGADOR RONALDO GONALVES DE SOUSA

DECISO MONOCRTICA

Cuidam-se de embargos de declarao opostos por ANDERSON ROBERTO GAGNO s fls. 291/296, com vistas ao esclarecimento de omisso supostamente existente na deciso monocrtica de fls. 283/286, que no conheceu do agravo de instrumento interposto pelo recorrente s fls. 02/06 pela ocorrncia de desero.

Irresignado, o embargante oferta os presentes aclaratrios, em cujas razes sustenta a existncia de omisso no que se refere ao pedido de assistncia judiciria gratuita formulado em sede de agravo de instrumento.

Pugna pelo provimento do recurso para sanar a suposta omisso e conferir efeito infringente ao recurso, manifestando-se acerca do pedido de assistncia judiciria gratuita para defer-lo, ou, alternativamente, intimar o recorrente para proceder ao recolhimento do preparo.

Em suas contrarrazes, lanadas s fls. 298/303, a embargada afirma a inexistncia de omisso e requer o improvimento do recurso com consequente confirmao da deciso hostilizada, e a condenao do recorrente ao pagamento da multa prevista no artigo 557, 2 do CPC.

o breve relatrio. Passo a decidir, monocraticamente, valendo-me do artigo 557 do CPC.

Em que pese o esforo argumentativo do embargante, entendo que sua pretenso recursal no merece acolhida, consoante fundamentos que passo a expor.

Primeiramente, porm, cumpre assentar a premissa de que os embargos de declarao no constituem via processual vocacionada simples rediscusso do julgado recorrido nem correo de hipotticos errores in judicando que o maculem, ainda que existentes. Nesse sentido, consulte-se os arestos colacionados:

[...] Somente cabvel [sic] embargos de declarao com efeitos infringentes quando existir omisso, contradio ou obscuridade no julgado; invivel sua aplicao para alterar o prprio entendimento exarado no julgado [...] Alterao do julgado em sede de embargos de declarao em razo de "error in judicando". Impossibilidade [...] (STJ, REsp 980.709/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/11/2008, DJe 02/12/2008, destaquei).

[...] Prev o art. 535 do CPC a possibilidade de manejo dos embargos de declarao para apontar, contradio, omisso ou obscuridade na sentena ou acrdo, no se prestando este recurso, portanto, para rediscutir a matria apreciada [...] (STJ, EDcl no AgRg no Ag 954.165/RJ, Rel. MIN. CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ FEDERAL CONVOCADO DO TRF 1 REGIO), QUARTA TURMA, julgado em 12.08.2008, DJe 08.09.2008, destaquei).1Na espcie, a deciso monocrtica fustigada em momento algum mostrou-se omissa, como pretende fazer crer o recorrente, sobretudo porque a suposta

omisso se refere ao convencimento deste Relator acerca da matria apreciada por ocasio da devolutividade recursal. Neste aspecto, os aclaratrios ora ofertados traduzem, to-somente, o escopo de rediscutir o prprio contedo decisrio, no havendo omisso a ser sanada.


A matria foi expressamente enfrentada, porm, decidida em termos do qual claramente diverge o embargante. Transcrevo excerto da deciso monocrtica hostilizada, com vistas a demonstrar a frustrada alegao de omisso no decisum:

Dessarte, ainda que o recurso do agravante verse sobre a possibilidade ou no de reforma da interlocutria que lhe indeferiu o pedido de assistncia judiciria, enquanto outra deciso de instncia superior no modificar o decisum recorrido, ela que vale naquela relao jurdica processual e, sendo assim, todos os recursos interpostos pela parte que exigirem preparo no ato de sua interposio, devero ser devidamente preparados, haja vista que - repito - a deciso que lhe indeferiu o pedido de assistncia vlida e surte efeitos enquanto no for modificada.

Nesse aspecto, no havendo quaisquer vcios que ensejem nova manifestao deste juzo, no h que se rediscutir aquilo que j foi exaustivamente debatido por ocasio do julgamento do recurso de agravo, impondo-se o improvimento dos aclaratrios e a consequente aplicao de multa processual, nos termos dos precedentes desta Corte de Justia:

EMBARGOS DE DECLARAO NO AGRAVO INTERNO NA APELAO CVEL - OMISSO E OBSCURIDADE - INEXISTNCIA - CARTER PROTELATRIO - APLICAO DE MULTA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. Demonstrado que a deciso monocrtica que julgou o apelo seguiu com preciso os ditames estabelecidos no caput do artigo 557, do CPC, no h que se falar na existncia de omisso ou obscuridade. Precedentes do STJ. Se o recurso de embargos de declarao oposto com o claro intuito de realizar o reexame do acrdo recorrido, aliado circunstncia de que a matria j foi expressamente decidida em outra impugnao recursal da mesma natureza, fica patente o seu carter protelatrio, merecendo, por isso, a aplicao da multa prevista no art. 538, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Civil. Precedentes do STJ. Recurso conhecido e improvido. (TJES, Classe: Embargos de Declarao Ap Civel, 24040220683, Relator: NEY BATISTA COUTINHO, rgo julgador: TERCEIRA CMARA CVEL, Data de Julgamento: 28/06/2011, Data da Publicao no Dirio: 07/07/2011).

EMENTA. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAO. OMISSO. INEXISTNCIA. PREQUESTIONAMENTO. MANIFESTAO ACERCA DA MATRIA. REDISCUSSO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. MULTA. PROCRASTINAO INDEVIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. A omisso apta a ensejar o recurso de Embargos de Declarao refere-se aos argumentos relevantes soluo da controvrsia e no engloba todas as alegaes das partes, desde que no sejam suficientes para alterar a deciso. Precedente STJ. 2. O prequestionamento exige a manifestao expressa sobre a matria suscitada e no acerca de eventuais dispositivos constitucionais ou legais invocados. 3. A rediscusso da causa em Embargos de Declarao inadmissvel. Precedentes do STJ. 4. Recurso desprovido.(TJES, Classe: Embargos de Declarao Ag Interno Rem Ex-officio, 24080211477, Relator: SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR, rgo julgador: QUARTA CMARA CVEL, Data de Julgamento: 04/07/2011, Data da Publicao no Dirio: 18/07/2011).

[...] a interposio de embargos de declarao deve observncia aos limites traados no art. 535 do CPC, no sendo via adequada para rediscusso de matria j analisada e e decidida no processo. 2. Inexistindo no julgado contradio, omisso ou obscuridade, o recurso de embargos de declarao devem ser desprovidos. (TJES, Classe: Embargos de Declarao Rem Ex-officio, 24080210404, Relator: DAIR JOS BREGUNCE DE OLIVEIRA, rgo julgador: TERCEIRA CMARA CVEL, Data de Julgamento: 17/05/2011, Data da Publicao no Dirio: 24/05/2011).

[...] o juiz no est atrelado anlise de todos os argumentos trazidos pelas partes, principalmente quando os aclaratrios somente pretendem a reanlise do que j fora julgado, neste sentido amplamente j se mostra consolidada a jurisprudncia do STJ. (EDclREsp n 739/RJ, Relator Ministro Athos Carneiro, in DJ 12/11/90). Assim, diante do fato de os presentes embargos mostrarem sua face protelatria ao suscitarem vcios inexistentes, da-se azo a aplicao da multa constante no art. 538, pargrafo nico, do CPC, face ao seu carter unicamente protelatrio. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. EMBARGANTE CONDENADO AO PAGAMENTO DE MULTA DE 1% SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. (TJES, Classe: Embargos de Declarao Ap Civel, 3090000088, Relator: RONALDO GONALVES DE SOUSA, rgo julgador: TERCEIRA CMARA CVEL, Data de Julgamento: 05/04/2011, Data da Publicao no Dirio: 13/04/2011).

Diante de todo o exposto, MONOCRATICAMENTE CONHEO dos presentes aclaratrios ofertados s fls. 291/296 por ANDERSON ROBERTO GAGNO, e, no mrito, NEGO-LHES PROVIMENTO, mantendo inclume a deciso monocrtica desta instncia recursal lanada s fls. 283/286. E por considerar que os presentes aclaratrios foram interpostos com a nica finalidade de rediscutir a matria j julgada, CONDENO o embargante ao pagamento de multa processual no importe de 1% (um por cento) sobre o valor atualizado da causa em favor da parte embargada, condicionando a interposio de qualquer outro recurso ao depsito do valor respectivo.

Ressalto, por oportuno, que fica, desde logo, rechaada qualquer possvel alegao de contrariedade aos seguintes preceitos normativos: artigos 5, incisos XXXV, LIV e LV, e 93, inciso IX da Constituio da Repblica, bem como o artigo 535, incisos I e II, do CPC, concernente ao cabimento dos aclaratrios.



Vitria, 30 de novembro de 2012.

DESEMBARGADOR RONALDO GONALVES DE SOUSARELATOR

4- Embargos de Declarao N 0018736-78.2012.8.08.0024 VITRIA - VARA FAZENDA PBLICA MUNICIPAL EMGTE MUNICIPIO DE VITORIA Advogado(a) LUCIANA DUARTE BARCELLOS GUIMARAES EMGDO LUIZ CARLOS GALETTI Advogado(a) AQUILES DE AZEVEDO EMGDO LAURO GALETTI Advogado(a) AQUILES DE AZEVEDO


EMGDO JOAO CARLOS GALETTI Advogado(a) AQUILES DE AZEVEDO EMGDO EVALDO MAGNAGO Advogado(a) AQUILES DE AZEVEDORELATOR DES. RONALDO GONALVES DE SOUSA

EMBARGOS DE DECLARAO EM N 0018736-78.2012.8.08.0024AGRAVANTE: LAURO GALLETI E OUTROSAGRAVADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE VITRIARELATOR: DESEMBARGADOR RONALDO GONALVES DE SOUSA

DECISO MONOCRTICA

Cuidam-se de embargos de declarao opostos pela PREFEITURA MUNICIPAL DE VITRIA s fls. 275/277, com vistas ao esclarecimento de omisso supostamente existente na deciso monocrtica de fls. 269/271, que conheceu e deu provimento ao agravo de instrumento interposto pelos recorridos s fls. 02/11.

Irresignada, a Municipalidade oferta os presentes aclaratrios, em cujas razes sustenta a existncia de omisso, contradio e obscuridade na deciso fustigada, no que se refere aos termos da expedio do alvar objeto de acordo homologado entre as partes (fls. 190/191).

Em suas contrarrazes, lanadas s fls. 279/280, os embargados afirmam assistir parcial razo embargante, eis que as partes teriam avenado a reteno de parte da quantia depositada para a liberao em favor do Municpio, devendo serem liberados os alvars que cabem Prefeitura e a APROVI, sem, entretanto, condicionar os alvars dos agravantes ao levantamento dos valores pelo ente federativo.

o breve relatrio. Passo a decidir, monocraticamente, valendo-me do artigo 557 do CPC.

Primeiramente, afasto a contradio, partindo do pressuposto de que em sede de embargos de declarao, a contradio a que se refere o artigo 535, I, do CPC, interna, no mbito das sustentaes traadas no prprio acrdo. Confira-se:

[...] Somente possvel se imputar a um julgado a pecha de contraditrio em sede de aclaratrios quando h, em seu prprio texto, proposies inconciliveis. Noutras palavras, somente a contradio interna ao julgado - e no aquela hipoteticamente verificada entre este, de um lado, e a prova dos autos ou as teses do recorrente, de outro - pode ser sanada pela via dos embargos de declarao [...] (TJES, Embargos de Declarao em Apelao Civel n. 24050265503, Relator Substituto: Fernando Estevam Bravin Ruy, Terceira Cmara Cvel, J 21/08/2012, DJ 31/08/2012).

[...] No tendo sido apontados vcios de contradio interna no julgado, no h razo para provimento do recurso [...] (TJES, Embargos de Declarao em Apelao Civel n. 11080021535, Relator: Carlos Simes Fonseca, Primeira Cmara Cvel, J 29/05/2012, DJ 11/06/2012).

Na espcie, no verifico a contradio afirmada pelo ente federativo embargante, porquanto o suposto desacordo no se apresenta no texto da deciso, mas quanto interpretao do pacto homologado e do artigo 34 do Decreto-Lei n 3.365/41, tratando-se, nitidamente, de inconformismo com a deciso monocrtica, buscando caracterizar erro de julgamento.

sabido e consabido que os aclaratrios no se prestam correo de errores in judicando supostamente existentes no julgado, como bem ressalta o seguinte aresto do STJ:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTRIO. [...] OMISSO INEXISTENTE. REDISCUSSO DA MATRIA. DETURPAO DA FUNO RECURSAL DOS EMBARGOS DE DECLARAO [...]. Os embargos declaratrios somente so cabveis para a modificao do julgado que se apresentar omisso, contraditrio ou obscuro, bem como para sanar possvel erro material existente no acrdo, e no para esgotamento de instncia. [...] A embargante no busca, com a oposio destes embargos, sanar eventual omisso, obscuridade ou contradio, mas rediscutir a questo de fundo, e que seja decidida a controvrsia de acordo com sua tese. Lembro que cabe parte buscar a soluo da lide em vez de abarrotar o Judicirio com recursos desnecessrios. A sociedade est espera da rpida, justa e eficiente prestao jurisdicional, muitas vezes obstada pelo nmero de recursos protelatrios ou manifestamente incabveis [...] (STJ, EDcl nos EDcl nos EDcl no REsp n. 1004964/PR, Relator: Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, J 28/09/2010, DJ 13/10/2010).

Alegou, ainda, o Municpio embargante, obscuridade e omisso no que concerne ao do pensionamento arbitrado com o alcance da maioridade civil pelo recorrido - filho do falecido. Nesse ponto, constato a ausncia de manifestao no julgamento do agravo, e, na oportunidade, procedo reapreciao do tema.

Ao compulsar os autos, e, notadamente, o instrumento de homologao do acordo celebrado entre as partes e lanado por cpia s fls. 190/191, observo que assiste razo Municipalidade recorrente, porquanto o item 4 do mencionado pacto estabelece, com incontestvel clareza, que:

4 - O saldo remanescente do valor depositado descrito no item 1, aps desconto descrito no item 2, devidamente atualizado, ser liberado em favor de LAURO GALETTI E OUTROS, e EVALDO MAGNAGO, conjuntamente.

Tal importa em afirmar que, do montante do depsito judicial efetuado a ttulo de indenizao pela expropriao do imvel dos recorridos (item 1), sero descontados os pagamentos referentes ao IPTU e s TAXAS, includos os descontos por pagamento vista, bem como os honorrios advocatcios devidos APROVI, fixados em 10% (item 2), e a importncia remanescente ser liberada em favor dos embargados.

Diante de todo o exposto, MONOCRATICAMENTE CONHEO dos presentes aclaratrios ofertados s fls. 275/277 pela PREFEITURA

MUNICIPAL DE VITRIA, e, no mrito, DOU-LHES PARCIAL PROVIMENTO, conferindo ao recurso efeitos infringentes, nica e exclusivamente para sanar a omisso outrora apontada e, via de consequncia, determinar a expedio de alvar em favor da PREFEITURA MUNICIPAL DE VITRIA, com vistas a liberar o valor de R$ 61.039,70 (sessenta e um mil e trinta e nove reais e setenta centavos), referentes quitao dos dbitos com IPTU, TAXAS e honorrios advocatcios devidos APROVI, e, aps, que seja expedido alvar em favor dos embargados, com a finalidade de liberar o saldo remanescente nos exatos termos do acordo.

Ressalto, por oportuno, que fica, desde logo, rechaada qualquer possvel alegao de contrariedade aos seguintes preceitos normativos: artigos 5, incisos XXXV, LIV e LV, e 93, inciso IX da Constituio da Repblica, bem como o artigo 535, incisos I e II, do CPC, concernente ao cabimento dos aclaratrios.






5- Agravo de Instrumento N 0902834-69.2011.8.08.0000 (007119000136) BAIXO GUANDU - 1 VARA AGVTE MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL AGVDO JOSE FRANCISCO DE BARROS Advogado(a) MERCINIO ROBERTO GOBBO AGVDO MARCO ANTONIO DA SILVA RELATOR DES. RONALDO GONALVES DE SOUSA

AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0902834-69.2011.8.08.0000 (007119000136)AGRAVANTE: MINISTRIO PBLICO ESTADUALAGRAVADO: JOS FRANCISCO DE BARROSRELATOR: DESEMBARGADOR RONALDO GONALVES DE SOUSA

1 DECISO MONOCRTICA

Cuidam os autos de recurso de agravo de instrumento interposto pelo MINISTRIO PBLICO ESTADUAL, com vistas anulao da r. sentena de fls. 11/19, que nos autos da ao de improbidade administrativa que move em face de JOS FRANCISCO DE BARROS rejeitou a ao, nos termos do art. 17, 8, da Lei 8.429/92.

De plano, devo registrar que o presente recurso no merecer ser conhecido, pelas razes que passo a expor.

Esclareo, aos eminentes pares, acerca do contexto em que foi proferido o decisum objurgado.

Constata-se dos autos que o MINISTRIO PUBLICO ESTADUAL ajuizou ao de improbidade administrativa em face do ex-prefeito do Municpio de Baixo Guando/ES, JOS FRANCISCO DE BARROS, e do ex-presidente do Centro Social e Beneficente Referendo Rafael Leonor, MARCO ANTNIO DA SILVA, imputando aos recorridos a prtica de supostos atos de improbidade, atentatrios contra os princpios da Administrao Pblica.

Seguindo o iter procedimental, o juzo de origem julgou extinto o processo sem julgamento do mrito, nos termos do art. 17, 8, da Lei de Improbidade Administrativa, por entender no ter restado comprovado nos autos a ocorrncia dos alegados atos de improbidade

Irresignado com a r. sentena o MINISTRIO PBLICO ESTADUAL interps o presente recurso.

Tecidas essas consideraes iniciais, passo ao julgamento do recurso.

Nos termos da Lei 8.429/92, proposta a ao civil pblica, por ato de improbidade administrativa, ser o requerido notificado para oferecer manifestao por escrito, devendo o juiz receb-la fundamentadamente, analisando as teses defensivas, ou rejeit-la, se convencido, pela prova pr-constituda, da improcedncia, da inexistncia do ato mprobo ou da inadequao da via eleita. Trata-se, portanto, de um juzo de admissibilidade da ao, rejeitando-se, desde logo, a demanda nas hipteses de carncia (legitimao, possibilidade e interesse) como tambm de manifesta improcedncia diante da prova documental produzida. A rejeio liminar deve ocorrer quando demonstrada, de plano, a inexistncia do ato mprobo. Este pressupe conduta tipificada na referida lei, antijurdica, que importe em enriquecimento ilcito, dano ao errio, violao aos princpios da Administrao Pblica, informado por dolo ou culpa, existente nexo de causalidade entre o ato mprobo e efeito previsto (enriquecimento ou dano). A ausncia destes elementos caracteriza a inexistncia do ato de improbidade administrativa e autoriza a inadmisso da ao.

Neste aspecto, se entender o julgador pela rejeio da ao conforme lhe autoriza o art. 17, 8, da LIA, proferir sentena extinguindo o processo sem julgamento de mrito.

Na hiptese vertente verifica-se que o juzo de origem proferiu sentena s fls. 11/19 nos termos acima delineados. Assim sendo, no foroso se concluir que tal comando no desafia o recurso de agravo de instrumento, mas o de apelao.

Destarte, trata-se de sentena e no de deciso interlocutria, provimento que rejeita a inicial na ao de improbidade administrativa. Assim, tem-se que contra a citada sentena, segundo o sistema recursal ptrio, o recurso cabvel o de apelao, e no o de agravo de instrumento, haja vista ter extinto o processo.

Neste sentido a doutrina:

16. Recurso. No sistema do CPC, o nico recurso adequado para impugnar-se a sentena o de apelao (CPC 513). Para efeitos de recorribilidade, no se admite a diviso da sentena por captulos. Ainda que a sentena haja resolvido, por exemplo, questes preliminares e prejudiciais e, ainda, o mrito, o recurso adequado e cabvel contra ela o de apelao (CPC 513): uma s sentena, um s recurso. Neste sentido: Nery, Recursos, n. 2.4, p. 120/129; Dinamarco, Captulos, n. 53, p. 115. (...)

No h dvida de que o decisum atacado, sentena, e, como tal, atacvel pela via de apelao, constituindo erro grosseiro o manejo de irresignao por meio de agravo, o que afasta a aplicabilidade do princpio da fungibilidade dos recursos ao concreto.

A respeito, trago baila a lio de Teresa Arruda Wambier, in Os Agravos no CPC Brasileiro, 3. edio: 2000, So Paulo, Ed. Revista dos Tribunais:

Isto porque a aplicao do princpio da fungibilidade, na verdade, supe que no haja erro. Ou seja, para que um recurso possa ser recebido por outro, necessrio que


haja dvidas quanto ao cabimento de um ou outro recurso, dvidas essas demonstrveis, ou por convincentes argumentos (se se tratar de hiptese nova) ou por citaes doutrinrias, ou por precedentes jurisprudenciais num e noutro sentido. evidente, pois, que se a dvida h de ser objetiva, no h que se falar, propriamente, em erro. S se fala em erro aos olhos daqueles que se filiam corrente segundo a qual o recursos cabvel seria o outro. Quando h propriamente erro, a doutrina e a jurisprudncia tem chamado esse erro (incognitvel e que afasta a possibilidade de se aplicar o princpio da fungibilidade) de erro grosseiro. (p. 118).

Mais adiante continua:

O erro grosseiro se configura, a nosso ver: a) quando a parte faz uso de um recurso, no lugar de outro, afrontando de maneira flagrante os princpios bsicos da sistemtica recursal do Cdigo de Processo Civil; b) e quando a jurisprudncia e a doutrina so absolutamente indiscrepantes quanto ao cabimento de outro recurso, que no o interposto, contra a deciso recorrida. (p. 120).

Forte em tal premissa, entendo invivel o recebimento do recurso de apelao pelo princpio da fungibilidade, tendo em vista que configura erro grosseiro.

Em tempo, oportuno ressaltar que, por aplicao analgica da primeira parte do art. 19 da Lei n 4.717/65, as sentenas que decidirem pela carncia ou pela improcedncia de ao de improbidade administrativa sujeitam-se indistintamente ao reexame necessrio.

Isto porque a lei de improbidade administrativa, juntamente com a lei da ao civil pblica, da ao popular, do mandado de segurana coletivo, do Cdigo de Defesa do Consumidor e do Estatuto da Criana e do Adolescente e do Idoso, compem um microssistema de tutela dos interesses transindividuais e sob esse enfoque interdisciplinar, interpenetram-se e subsidiam-se. Torna-se, pois, indiscutvel a aplicao do citado dispositivo ao presente caso.

Neste sentido trago a colao entendimento consolidado pelo Colendo Superior Tribunal de Justia:

PROCESSUAL CIVIL. AO CIVIL PBLICA. REPARAO DE DANOS AO ERRIO. SENTENA DE IMPROCEDNCIA. REMESSA NECESSRIA. ART. 19 DA LEI N 4.717/64. APLICAO. 1. Por aplicao analgica da primeira parte do art. 19 da Lei n 4.717/65, as sentenas de improcedncia de ao civil pblica sujeitam-se indistintamente ao reexame necessrio. Doutrina. 2. Recurso especial provido. (REsp 1108542/SC, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/05/2009, DJe 29/05/2009).

PROCESSUAL CIVIL. AO CIVIL PBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. REEXAME NECESSRIO. CABIMENTO. APLICAO, POR ANALOGIA, DO ART. 19 DA LEI 4.717/1965. 1. "Por aplicao analgica da primeira parte do art. 19 da Lei n 4.717/65, as sentenas de improcedncia de ao civil pblica sujeitam-se indistintamente ao reexame necessrio" (REsp 1.108.542/SC, Rel. Ministro Castro Meira, j. 19.5.2009, Dje 29.5.2009). 2. Agravo Regimental no provido. (AgRg no REsp 1219033/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/03/2011, DJe 25/04/2011).

Diante de tal premissa, ainda que tenha transcorrido o prazo recursal para a interposio do recurso de apelao, necessria se faz a remessa dos autos principais a este Egrgio Tribunal de Justia, por fora do recurso ex officio.

Ante o exposto, nos termos do art. 557 do CPC, monocraticamente, NO CONHEO do recurso de agravo de instrumento, por ser inadmissvel.



Aps, remeta-se o processo ao juzo de origem, a fim de que este determine o arquivamento dos autos do recurso de agravo de instrumento, bem como determine a remessa dos autos principais a este Egrgio Tribunal conforme determina o art. 19 da Lei 4.717/93.



6- Agravo de Instrumento N 0905217-20.2011.8.08.0000 (048119003316) SERRA - 3 VARA CVEL AGVTE SANDERAE EMPREENDIMENTOS IMOBI

ediÇÃo nº 4411 - ano xvi diÁrio da justiÇadiario.tjes.jus.br/2012/20121206.pdf · centro de...

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