edição nº 328

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Crateús-Ce. Terça-feira, 15 de novembro de 2011 - Ano XV - N o 328 - R$ 2,50 www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected] 14 ANOS Jornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia. GRANDES EVENTOS MARCAM CENTENÁRIO DE CRATEÚS ESQUADRILHA DA FUMAÇA EMPOLGA CIDADE COM SHOW AÉREO UFC define quatro cursos de Engenharia e um de Informática Governador e Ministro inauguram CEO CENTENÁRIO DE CRATEÚS CAMPUS DE CRATEÚS Alvorada com queima de fogos e banda de música, missa solene na Catedral, desfile militar, entrega de medalhas do Centenário e comendas no Teatro Rosa Moraes a personalidades crateusenses e megashow na praça com a rainha da música nordestina, Elba Ramalho e a dupla Ítalo e Reno marcaram o último dia das comemorações alusivas ao centenário de Crateús. Veja matéria nas páginas 9 e 4 e fotos na página 16 Já está definido: a Universidade Federal do Ceará (UFC) ministrará quatro cursos de Engenharia e um de Informática no Campus Avançado de Crateús. São eles: Engenharia Civil, Engenharia de Minas, Engenharia Ambiental e Engenharia da Computação, cursos que poderão consolidar Crateús como pólo de Engenharia no Estado do Ceará. Pág. 05 Acompanhado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do secretário de Saúde, Arruda Bastos, do senador Inácio Arruda (PCdoB), do deputado João Ananias (PCdoB), do deputado José Guimarães (PT), o governador Cid Gomes inaugurou solenemente o Centro de Especialidades Odontológicas Sílvio Geraldo de Figueiredo Frota (CEO) de Crateús, na tarde do último dia 04 de novembro. Pág. 05 Crateús foi a primeira cidade do interior nordestino a assistir a uma exibição da Esquadrilha da Fumaça. Pág. 04 José Maria Bonfim de Morais Crateús centenária Página 04 ARTIGO Rangel Cavalcante Um novo alento Página 10 Antônio Mourão Cavalcante O tratamento de Lula Página 11 ARTIGO ARTIGO ARTIGO Inácio Arruda Resposta altiva às calúnias Página 12 ARTIGO Deoclides Machado Tiro no pé Página 12 DIA A DIA Elio Gaspari Lula, o câncer, o SUS e o Sírio Página 11 Foto: Júnior Sá Foto: Júnior Sá

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Crateús-Ce. Terça-feira, 15 de novembro de 2011 - Ano XV - No 328

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Page 1: Edição Nº 328

Crateús-Ce. Terça-feira, 15 de novembro de 2011 - Ano XV - No 328 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

14 ANOSJornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia.

GRANDES EVENTOS MARCAM CENTENÁRIO DE CRATEÚS

ESQUADRILHA DA FUMAÇA EMPOLGA CIDADE COM SHOW AÉREO

UFC define quatro cursos de Engenharia e um de Informática

Governador e Ministro inauguram CEO

CENTENÁRIO DE CRATEÚS

CAMPUS DE CRATEÚS

Alvorada com queima de fogos e banda de música, missa solene na Catedral, desfile militar, entrega de medalhas do Centenário e comendas no Teatro Rosa Moraes a personalidades crateusenses e megashow na praça com a rainha da música nordestina, Elba Ramalho e a dupla Ítalo e Reno marcaram o último dia das comemorações alusivas ao centenário de Crateús.Veja matéria nas páginas 9 e 4e fotos na página 16

Já está definido: a Universidade Federal do Ceará (UFC) ministrará quatro cursos de Engenharia e um de Informática no Campus Avançado de Crateús. São eles: Engenharia Civil, Engenharia de Minas, Engenharia Ambiental e Engenharia da Computação, cursos que poderão consolidar Crateús como pólo de Engenharia no Estado do Ceará. Pág. 05

Acompanhado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do secretário de Saúde, Arruda Bastos, do senador Inácio Arruda (PCdoB), do deputado João Ananias (PCdoB), do deputado José Guimarães (PT), o governador Cid Gomes inaugurou solenemente o Centro de Especialidades Odontológicas Sílvio Geraldo de Figueiredo Frota (CEO) de Crateús, na tarde do último dia 04 de novembro. Pág. 05

Crateús foi a primeira cidade do interior nordestino a assistir a uma exibição da Esquadrilha da Fumaça. Pág. 04

José Maria Bonfim de MoraisCrateús centenáriaPágina 04

ARTIGO

Rangel CavalcanteUm novo alento

Página 10

Antônio Mourão CavalcanteO tratamento de LulaPágina 11

ARTIGOARTIGOARTIGO

Inácio ArrudaResposta altiva às calúniasPágina 12

ARTIGO

Deoclides MachadoTiro no pé

Página 12

DIA A DIA

Elio GaspariLula,o câncer,o SUS eo SírioPágina 11

Foto

: Jún

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Foto

: Jún

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2 Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011Página

[ Opinião ] [ Política ] [ Cidade ] [ Geral ] [ Cultura ] [ Sociedade ] [ www.gazetacrateus.com.br ]

Editorial

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

M. Duarte da SilvaCNPJ: 06.327.640/0001-97Rua Cel. Lúcio, 503 - CEP 63700-000, Crateús-Ce - Fone/Fax: (088) 3692.3810

Fundada em 30 de maio de 1997

Projeto Gráfico e Diagramação:Fabrício [email protected]

Coordenação e Digitação:Miliane Silva

Conselho Editorial:Eduardo Aragão Albuquerque Jr.José Bonfim de Almeida JúniorSebastião Cesar Aguiar Vale

Assessoria Jurídica:Dr. José de Almeida Bonfim Júnior,OAB 15545 CE

Assessor para assuntos especiais:Francisco Oton Falcão JucáTel.: (85) 3254.5353 / (85)99812637Fax: (85) 3254.8000

Importante:As opiniões assinadas não refletem obrigatoriamente o pensamento do jornal.

Assinaturas ou renovações:Através do E-mail: [email protected] ou pelo telefone (88)

3692.3810.Assinante de qualquer localidade enviar comprovante de depósito bancário por fax ou e-mail:

BradescoM. Duarte da Silva - MEAgência: 997-0 - Conta: 16165-9

Banco do BrasilM. Duarte da Silva - MEAgência: 0237-2 - Conta: 28.765-2

Impressão:Gráfica e Editora Premius

Tiragem por edição: 2.000 exem-plares.

Crateús:Assinatura anual R$ 60,00

Outras localiadadesAssinatura anual R$ 100,00Assinatura semestral R$ 60,00

Rua Cel. Lúcio, 221 - Centro - TeleFax: (88) 3691.1476 - Crateús-Ce

Dr. André LandimDoenças da Pele e Alegria

Dr. Gustavo Henrique BezerraOtorrinolaringologia - Videolaringoscopia

Dr. Kevin CarneiroBioquímico

Dr. Nenzé BezerraUrologia e Cirurgia Laparoscópica

Drª. Christianne Taumaturgo D. SoaresEndocrinologia

Drª. Maria de Jesus SoaresGinecologia e Obstetrícia

Dr. WaetanUltrassonografia

Dr. Gerardo JrOrtopedia e Traumatologia

Drª. Déborath Lúcia de O. DinizNeurologista - CRM 5041 - E-mail: [email protected]

Dr. Paulo NazarenoEndoscopia e Cirurgia Laparoscópica

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 511 - Centro - Fone/Fax: (88) 3691.1717NOVA RUSSAS: Rua Pe. Francisco Rosa, 1311 - CentroFone: (88) 3672.0308SANTA QUITÉRIA: Rua Cel. Manoel Alves, 157 - CentroFone: (88) 3628.0374ARARENDÁ: Rua Francisco Mourão Lima, s/n- Centrovizinho ao mercadinho Manoel DinhoFone: (88) 3633.1203MOSENHOR TABOSA: Av. Honório Melo, 25 - CentroFone: (88) 3696.2164NOVO ORIENTE: Rua Elpídio Rodrigues, 266 - CentroFone: (88) 3629.1794FORTALEZA: Rua Pe. Luiz Filgueiras, 550 - Aldeota - Fone: (85) 3221.4355

Crateús, 100 AnosCrateús completa agora

100 anos de sua passagem de vila para município. Quanta mudança nesse longo perío-do! Duas guerras mundiais ocorreram, com milhões de mortos. Duas ditaduras tra-varam o progresso do País. A Teoria da Relatividade revolucionou a Ciência. A energia atômica foi domada. Os meios de transporte tor-naram o mundo uma aldeia global. O homem pisou na Lua. As comunicações instantâneas com todos os países estão, literalmente, em nossas mãos, na internet e nos celulares cada vez mais sofisticados. A Medi-cina cura doenças até pouco tempo incuráveis. A sofis-ticação dos equipamentos de diagnóstico médico logo vai descobrir os segredos da alma. Sabe-se até o sexo dos que ainda estão por nascer! As técnicas agrícolas e a irrigação possibilitam produzir onde não chove. Convive-se com a seca. As humilhantes “frentes de ser-viço” passaram para a histó-ria. A manipulação genética revoluciona a pecuária. A

educação e a saúde estão chegando a todos os rincões, bem como os benefícios da energia elétrica e da água potável. A velocidade das mudanças ocorre em menos de uma geração. A juventude de hoje não conhece o vide-ocassete! O livro está para ser substituído pelo tablet!

Crateús não teve pressa. Veio, lentamente, tomando chegada. Primeiro, veio a Estrada de Ferro. Depois, o Batalhão do Exército foi um divisor de águas, inserindo a cidade na modernidade, movimentando a economia, disponibilizando um hospi-tal, à época, de referência, sem falar nos inúmeros casamentos realizados com o grande contingente de pessoas de diversas regiões do País. As universidades estão chegando; a educação está de parabéns. Já con-tamos com uma Academia de Letras! Isso é um marco. Estamos inseridos no mun-do. É chegada a hora e a vez de Crateús. Nada mais nos segura com vistas a um desenvolvimento cada vez mais acelerado e sustentável

nos próximos anos.Por fim assistimos através

da edição de livro e revistas, ao resgate de nossa história. Neles são homenageados-vultos que colaboraram e os que ainda participam efeti-vamente do progresso da ci-dade. Os destaques da políti-ca, do comércio, da agricul-tura, da indústria, da cultura, das artes, da educação, da religião, das comunicações, da Medicina, do jornalismo, das famílias pioneiras, da Coluna Prestes, etc. estão neles evidenciados. Em suas páginas encontram-se relatos emocionantes dessas pessoas e muitos fatos pito-rescos são contados, dando o toque humano. Portanto, publicações de plenas recor-dações e saudades. Também, elas contam as mudanças trazidas pelo progresso, bem como o registro de um período de avanços que os mais idosos não poderiam sequer imaginar. E as novas gerações não fazem ideia de como foi difícil superá-las. São documentos históricos para ler, reler e guardar. Parabéns, Crateús!

“A decisão foi tomada pensando no prejuízo menor. Contudo, há uma desproporção imensa entre os 639 alunos do colégio e os quase 5 milhões que fizeram a prova”Oscar Costa FilhoProcurador do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará

Governo Federal destina ao Ceará 85 “Academias da Saúde”

Oministro da Saúde, Ale-xandre Padilha, anunciou os municípios que serão contemplados pelo Progra-ma Academia da Saúde, que estimulam a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Em todo o Brasil, foram selecionados 2 mil polos que serão instalados em 1.828 municípios. Para o Ceará, serão destinadas 85 unidades, em 81 municípios. O anúncio foi realizado du-rante a 11ª Mostra Nacional de ExperiênciasBem-Suce-didas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi).

“As Academias da Saúde são mais do que espaços públicos de lazer. Trata-se de meios de acesso às prá-ticas corporais pela maioria da população, com impacto direto na qualidade de vida e na saúde das pessoas”, ressalta o ministro.

Padilha observa que a construção desses espaços é uma das estratégias do governo federal para a pro-moção da saúde, prevenção de enfermidades e redu-ção de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – medidas previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNTs.

Lançado em agosto, o programa tem como meta a redução de 2% ao ano das mortes prematuras por essas doenças. O objetivo é alcançar melhorias em indicadores relacionados ao tabagismo,álcool, sedenta-rismo, alimentação inade-quada e obesidade.

Atividade FísicaOs polos do Programa

Academia da Saúde são es-paços públicos construídos para a prática de atividade física. As atividades devem

estar ligadas aos serviços de atenção básica.

De acordo com o estudo Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários; ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, nem mesmo nos deslocamentos diários ou em atividades como a limpeza da casa ou outros tipos de trabalho.

A pesquisa também mos-tra que, nos períodos de lazer, 25,8% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV. A Organi-zação Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividades física, durantecinco ou mais dias por semana.

Crateús faz parte do rol de 85 cidades cearenses que foram contempladas pelo Ministério da Saúde e irão receber uma “Academia da Saúde”.

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3Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011 Página

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GeralEspiritualidade)A padroeira do BrasilPe Brendan Coleman Mc Donald

Economia)2011, o ano – décadaNizan Guanaes

O dia 12 de Outubro é a festa da Padroeira do Brasil. É impressionante o número de Brasileiros que sabem nada sobre a padro-eira, Nossa Senhora Apa-recida. A cidade de Apare-cida é uma cidade ao norte do Estado de São Paulo, situada a 195 quilômetros da capital. Lá se encontra o maior santuário mariano católico do mundo. Tudo começou em 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedrosa, moradores nas margens do rio Paraíba do município de Guaratingue-tá, cansados e desanimados por não terem apanhado peixe algum, depois de várias horas de trabalho, já estavam rumando de volta, quando, lançando mais uma vez a rede, retiraram das águas o corpo de uma imagem sem cabeça e, num

segundo arremesso, encon-traram também a cabeça da imagem de terra cozida. Impressionados pelo even-to, experimentaram mais um lance da rede; e naquele momento foi tão abundante a pescaria que encheram as canoas. A pesca, quase mi-lagrosa, despertou grande curiosidade em relação à imagem que limparam com muito cuidado e verifica-ram que se tratava de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escu-ra. Colocaram-nano orató-rio de sua pobre morada e diante dela começaram a fazer suas orações diárias. Não tardou a Virgem San-tíssimaa mostrar por novos sinais que tinha escolhido esta imagem para distribuir favores especiais a seus devotos.

A devoção e a afluência do povo cresciam todos os

dias e por isso impunham--se a construção duma capela em lugar apropriado a fim de facilitar a devoção dos fiéis. Estava aí o morro dos coqueiros, o mais vis-toso de todos os altos que margeiam oParaíba. Em cima deste morro foi cons-truída a primeira capela em 1745 e foi celebrada a pri-meira missa. A imagem de Nossa Senhora da Concei-ção, já então chamada pelo carinhoso nome de Apare-cida, estava em seu lugar definitivo, dando origem à cidade do mesmo nome.

As etapas ascensionais que incrementaram a devoção a Nossa Senhora Aparecida são as seguintes: A primeira capela, várias vezes reformadae aumen-tada, era pequena demais e foi substituída em 1888 por outra muito maior e mais artística. Feita a construção

material, o bispo diocesano quis prover o santuário com adequado serviço religio-so. Para isso, convidou os Padres Redentoristas, que desde o ano 1894 exercem com admirável zelo a dire-ção e assistência espiritual do santuário. Em 1908 o papa elevou o santuário à dignidade de basílica. Em 1930 o Papa Pio XI, aco-lhendo favoravelmente o pedido dos Bispos do Bra-sil, proclamou solenemente Nossa Senhora Aparecida padroeira principal do Bra-sil. Com o crescer contínuo das romarias, somando vários milhões os romeiros de cada ano, notou-se que o santuário se tornara dema-siadamente pequeno. Desde o ano 1950 pensou-se na construção de um novo e mais majestoso templo mariano. A grande constru-ção com suas dependências

duraram mais de vinte e cincoanos e, finalmente foi solenemente consagrada na histórica visita do papa João Paulo II ao Brasil, no dia 4 de julho de 1980.

O imponente santuário tem mais de 18.000 metros quadrados de área coberta e capacidade para 32.000 pessoas, e em casos es-peciais pode abrigar em suas dependências apro-ximadamente 70.000 mil

pessoas. Em 2007, o atual papa, Bento XVI visitou a Basílica de Aparecida para inaugurar a Quinta Confe-rencia Geral do Episcopa-do Latino Americano do Caribe. E ficou impressio-nado pela fé dos romeiros e a pastoral dos padres Redentoristas na Basílica. Em 2010 pouco mais de doze milhões de romeiros visitaram a Basílica.

Este foi o ano depois do ano em que o PIB cresceu 7,5%. Foi, não, é. Porque apesar de toda a água que já passou debaixo da ponte, o ano ainda não acabou. Aquela sensação comum, já novembro, de que o ano passou rápido demais, veio neste ano acompanhada de uma sensação oposta, a de que o ano demora a acabar, cada dia cheio de acon-tecimentos, cada semana valendo um mês, cada mês um ano: este ano valeu por uma década.

É um cansaço satisfeito,guerreiro, de correr atrás dos sonhos que antes eram sonhos e agora sonhos possíveis, próxi-mos.

Avançamos sobre o im-pacto de dois aceleradores: o econômico, já que cres-cemos de forma robusta e sustentável, e o da tec-nologia. Nossos negócios prosperam impulsionados por um salto tecnológico que transformou tudo em comunicação instantânea.

E comunicação é tudo.

Fechamos vendas, contra-tos e projetos com rapidez cada vez maior. Temos capital, temos mercado, temos confiança e temos a facilidade bestial de comu-nicação, que, no fundo, é a maior das revoluções, a marca do nosso tempo.

Nosso fio condutor está plugado nas duas pontas em tomadas poderosas: a do mercado interno, finalmente do tamanho do Brasil, e ado mercado externo, que mesmo em crise, segue investindo cada vez mais recursos em nossa economia.

A dinâmica local e a dinâmica global nos favo-recem.

O Brasil virou referência de desenvolvimento num mundo rico em crise que olha para a China e tem medo, que olha para a Índia e não entende, mas que olha para o Brasil e sorri. Somos um gigante fácil de falar e de compreender.

O mundo redescobriuo Brasil, com um apetite tre-mendo, não só por nossos

produtos manufaturados e commodities, mas também por nossa cultura, nossa in-teligência particular, nossa brasilidade.

A revista ditadora de modas globais “Wallpaper” escolheu como “casa do ano” um projeto de Isay Weinfeld, que é do Brasil. A “cidade do ano” é o Rio de Janeiro. O Brasil já é um líder global. Agora, os líderes do Brasil nas suas respectivas áreas têm de ir além das nossas fronteiras-porque o Brasil já foi. Há uma expectativa enorme do mundo em relação a nós. Há um interesse enorme, que precisa ser saciado.

Não podemos mais vira-ravestruz, enfiar a cabeça dentro da terra e ficar pro-tegido na zona de conforto. A participação brasileira no Fórum Econômico Mundial em Davos, no começo do ano que vem, deve ser mui-to maior do que em edições anteriores.

Cansei de ir a fóruns internacionais e ver tropas de indianos, de chineses

e de outros emergidos e emergentes fazendo seu show enquanto o Brasil, muito mais sexy, mal dava as caras.

Estamos acordando para oportunidades novas: turismo e cultura. São áreas nas quais o Brasil pode se firmar como potência. Para vender a indústria brasileira é preciso firmar a cultura, a arquitetura e o designer do Brasil. São eles que darão cara ao “Made in Brazil”.

Claro que o Brasil tem todos os problemas que conhecemos, com a carga tributária, os perigos da desindustrialização. Mas não podemos ficar só nessa pauta. Precisamos também entrar na pauta boa, da produtividade da inovação, da construção de marca.

Não acredito que o Brasil possa competir no mundo com os produtos baratos. O Brasil vai conseguir competir com os produtos-melhores. Não acredito que o biquíni brasileiro possa ser vendido por preço. Ele vai ser vendido por charme,

por “appeal”, por marke-ting.

É natural que a indústria lute por incentivos. Mas a pauta não pode se resumir a isso.

Vender uma cadeirabrasi-leira não é fácil, mas se ela for dos irmãos Campana é muito mais fácil. Isso é ser global, é ter um pensamen-to global.

É uma mudança,grande, que vai dar trabalho e já

está em curso.Temos de transcrever. A

vida é uma pista de avião. Se um marciano olhar a pista, não vai entender: um negócio que liga nada a lugar nenhum. Ela só faz sentido se você voar.

O Brasil levantou voo e vai veloz. Este ano va-leu por uma década, uma década vencida. E 2012 já vemaí. Feliz outra década para você!

Page 4: Edição Nº 328

4 Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011Página

[ Opinião ] [ Política ] [ Cidade ] [ Geral ] [ Cultura ] [ Sociedade ] [ www.gazetacrateus.com.br ]

Cidade

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777

cidas, juízos apressados e avaliações preconceituosas. Inquestionavelmente, trata--se de uma região pobre e dependente que ao longo de muitos anos é discrimina-da pelo poder público com irrisórias transferências de recursos, comparada a outros polos desenvolvidos do País.

Por sua vez, há de se re-conhecer que o problema do Nordeste é essencialmente um problema brasileiro e que o esforço de desenvolvimen-to regional não pode ser dis-

sociado da estratégia geral de desenvolvimento econômico e social do País. Há de se ter consciência no contexto da política de desenvolvimento, o interesse nacional deve sobrepor-se às aspirações regionalistas, ponderando-se que a contribuição positiva que o próprio crescimento do Nordeste poderá dar para o progresso do País como um todo.

Por fim, com vista a corri-gir as distorções regionais, há de se esperar uma ação

mais vigorosa do Governo Federal na redistribuição de suas receitas fiscais em benefício das regiões mais pobres do País.

Vale ressaltar que o de-sempenho da economia nordestina no que tange à agricultura, a despeito de suas deficiências estruturais e dos problemas climáticos que tem enfrentado, tem cumprido razoavelmente sua função básica de suprir as ne-cessidades básicas da região, em termos de alimentos,

matérias-primas e excedentes exportáveis. Como é sabido, o Nordeste importa uma quantidade relativamente pequena de alimentos para abastecer sua população.

O setor industrial, por sua vez, também tem crescido e as indústrias que aqui estão implantadas têm utilizado técnicas modernas preser-vando sua capacidade com-petitiva frente às indústrias similares do Centro-Sul.

O mesmo tem ocorrido com os exportadores da re-

gião, acrescentando sua par-ticipação no conjunto das exportações brasileiras. Em síntese, se há uma carac-terística a destacar na evo-lução recente da economia nordestina é fortemente sua vitalidade, seu dinamismo e sua capacidade de resposta aos incentivos que lhe têm sido proporcionados pelo Governo Federal.

Esquadrilha da fumaça faz show aéreo nos céus de Crateús

COMUNICADO SEMACEPOSTO DE COMBUSTÍVEIS IRMÃOS

GABRIEL LTDA CNPJ: 14.452.238/0001-62

Torna público que requereu à Superintendência Estadual do Meio Ambiente - SEMACE - a Licença Prévia para instalação de um Posto de Revenda no varejo de combustíveis e deriva-dos de petróleo em Geral, no município de Nova Russas – Ce, na Av. Dr. Osvaldo Martins, 1885 – Bairro Timbaúba – Cep: 62.200-000.

Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Instruções de Licenciamento da SEMACE.

GAZETA NO CAMPOEduardo Aragão Eng.º Agrônomo e Economista com mestrado em Economia Rural

O problema do Nordes-te tem se constituído, nos últimos 40 anos, um tema palpitante e ao mesmo tem-po controvertido em todo o País.

Embora seja complexa a avaliação do impacto efe-tivo dos muitos anos de esforço governamental na promoção de seu desen-volvimento, não se pode desconhecer que a Região tem mudado e mudado para melhor.

Sem dúvida, o subde-senvolvimento regional é, por sua própria natureza, um problema extremamen-te complexo e de difícil diagnose e terapêutica, não apenas em sua dimensão econômica, como também por suas implicações políti-cas e sociais.

Tal circunstância induz a que a discussão do pro-blema nordestino seja fre-quentemente perturbada por interpretações distor-

Nordeste irreconhecido e discriminado

Crateús foi a primeira ci-dade do interior nordestino a assistir a uma exibição da Esquadrilha da Fumaça. O evento ocorreu no último dia 04, dentro das come-morações do centenário de Crateús e teve como prin-cipal pontode observação o quartel do 40º Batalhão de Infantaria (40º BI) que foi colocado à disposição do público, para assistir ao grande espetáculo nos céus

de Crateús.A magnífica apresentação

da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira, proporcionou aos cidadãos crateuenses e aos visitantes de outras regiões vizinhas que para aqui acorreram para ver o espetáculo, muita alegria e emoção, pois tive-ram a oportunidade de ver as acrobacias aéreas de aviões Super-Tucano, a raça, o destemor, as habilidades e as

proezas dos pilotos da FAB.O show aéreo constou de

manobras radicais produzi-das pelos pilotos da Força Aérea Brasileira, durante 45 minutos, a partir das 16 horas, e contou com a pre-sença estimada em 20 mil espectadores que se com-primiram no interior do 40º BI e também do lado de fora do quartel.

ArtigoJosé Maria Bomfim de MoraisMédico Cardiologista

Neste 15 de novembro Crateús, fincada no Oeste do estado do Ceará, chega ao seu primeiro centenário. Chega banhada de emoções e de aventuras. Chega com uma singular história de emoções e de aventuras. A antiga Vila Príncipe Impe-rial erigida à condição de cidade no mesmo dia da Proclamação da República. Cidade nova, em compara-ção como cidades destas bandas como Ipú, Sobral e Viçosa, cidades que há tempo venceram seus cen-tenários. Filha do Piauí, Crateús, viu-se solitária às margens do rio Poty. Piauí não mais olhou para o seu destino, e o Ceará, sua nova pátria não a enxergava. Somente com a chegada do Trem, os cearenses foram descobrir esta pérola do Centro-Oeste. Foi necessá-rio que as portentosas pon-tes férreas viessem alargar os horizontes desta cidade tão amável e tão querida. Cantada pelo poeta Corio-

lano de Sousa Lima, o gran-de poeta e causídico, que a trovejou com as harpas do seu coração e com a pureza de sua melíflua saudade. Fez cantos de elegias ao te-lúrico Poty. Que a adornou com versos e com saudosos poemas. Poemas revestidos com o pó da terra que amou tanto. A terra de menestréis e poetas. Terra dejuristas e médicos talentosos. Terra de cidadãos honrados e dignos. Terra do Senhor do Bonfim. Terra que tem uma história que é só sua. Como tem um rio somente para si. O Poty, estuário dos seus encantos. De seios túrgidos que amamentam suas ter-ras. Rio revoltoso que não se abraça com o mar. Pro-cura a cordilheira da Serra da Ibiapaba, rasga-lhe suas estranhas para naufragar nos braços do caudaloso Parnaíba. Prefere a sin-geleza do rio à imensidão do mar. Terra que pugnou contra os revoltosos da Coluna Prestes. Terra reli-

giosa que guardou no seu ventre a virgem peregrina de Fátima. Terra em que um santo padre, ao trazer o viático para Maria José, uma meretriz moribunda, decide morar com as pros-titutas para amainar sua dor e o seu sofrer. É esta a pátria donairosa que chega ao seu primeiro centenário. Onde um presidente chorou ao ver o flagelo das secas. Onde um bispo empunhou seu báculo, qual lança ben-dita, para proteger os mais fracos e desvalidos. É esta a cidade vitoriosa, com as luzes em direção para o futuro, a pátria amada por todos nós. Crateús, a nossa mãe enternecida e querida que nos acolhe neste seu jubileu glorioso. Nesta chu-va de luz a rir de felicidade nesta hora sagrada que a faz renascer com um perfume sagrado, centelhas e fagu-lhas de novas conquistas e encantadoras vitórias.

Crateús Centenária

Ases de nossa aviação executaram manobras radicais nos céus de Crateús, demonstrando arrojo, coragem e perícia

Page 5: Edição Nº 328

5Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011 Página

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Geral

Governador e Ministro inauguram CEO

UFC define quatro cursos de Engenharia e um de Informática

“Fui convidado para assumir o Ministério pela presidenta Dilma e aceitei. Agradeci a confiança e aceitei como desafio”Aldo Rebelo – Novo ministro dos Espor-tes

Acompanhado do ministro da Saú-de, Alexandre Padilha, do secre-tário de Saúde, Arruda Bastos, do senador Inácio Arruda (PCdoB), do deputado João Ananias (PCdoB), do deputado José Guimarães (PT), o governador Cid Gomes inaugu-rou solenemente o Centro de Es-pecialidades Odontológicas Sílvio Geraldo de Figueiredo Frota (CEO) de Crateús, na tarde do último dia 04 de novembro.O governador e comitiva foram recebidos no aeroporto pelo pre-feito Carlos Felipe e imediatamente rumaram para a nova unidade de

saúde. Cid Gomes fez questão de dirigir a camioneta que o transpor-tava juntamente com o ministro Alexandre Padilha. Fizeram parte da comitiva Rosa Virgínia Veras Frota, viúva do homenageado Síl-vio Geraldo de Figueiredo Frota e o desembargador João Byron de Figueiredo Frota, irmão do ho-menageado, deputados estaduais Hermínio Resende e Nenen Coe-lho, prefeitos de cidades vizinhas e lideranças políticas. Os centros de Especialidades Odontológicas (CEO) são estabe-lecimentos de saúde, participantes

do Cadastro Nacional de Esta-belecimentos de Saúde – CNES, classificados como Clínica Es-pecializada ou Ambulatório de Especialidade. Os Centros de Especialidades Odontológicas es-tão preparados para oferecer à po-pulação, no mínimo, os seguintes serviços:Diagnóstico bucal, com ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca; periodontia especializada; cirurgia oral menor dos tecidos moles e duros; endo-dontia e atendimento a portadores de necessidades especiais.Os Centros são uma das frentes

de atuação do Brasil Sorridente. O tratamento oferecido nos Centros de Especialidades Odontológicas é uma continuidade do trabalho rea-lizado pela rede de atenção básica e no caso dos municípios que estão na Estratégia Saúde da Família, pelas equipes de saúde bucal.Os profissionais da atenção básica são responsáveis pelo primeiro atendimento ao paciente e pelo encaminhamento aos centros es-pecializados apenas casos mais complexos.Cada Centro de Especialidade Odontológica credenciado passa

a receber recursos do Ministério da Saúde, de acordo com o que está definido pela Portaria Nº 599/GM de 23 de março de 2006. A implantação de Centros espe-cializados funciona por meio de parceria entre estados, municípios e o governo federal, isto é, o Mi-nistério da Saúde faz o repasse de uma parte dos recursos e Estados e municípios contribuem cada um com outra parcela.

Já está definido: a Uni-versidade Federal do Ceará (UFC) ministrará quatro cursos de Engenharia e um de Informática no Campus Avançado de Crateús. São eles: Engenharia Civil, Enge-nharia de Minas, Engenharia Ambiental e Engenharia da Computação, cursos que poderão consolidar Crateús como pólo de Engenharia no Estado do Ceará. Os cinco cursos foram anunciados pelo prefeito Carlos Felipe, em entrevista à imprensa, concedida no último dia 03, no seu gabinete.

A notícia é alvissareira não apenas para Crateús e região, mas, também, para a região dos Inhamuns e do Sertão Central, bem como para todo o Ceará, e até mesmo para o vizinho estado do Piauí.

Ofício nº 519/2011 de 07 de outubro, da Reitoria da UFC,encaminha importantes

documentos ao prefeito de Crateús, Carlos Felipe, sen-do o primeiro o Relatório de Viabilidade Nº 001/2011, que trata das Condições de Via-bilidade e Aceitação de um terreno localizado no municí-pio de Crateús, cujo objetivo é a implantação do Campus Avançado da Universidade Federal do Ceará, contendo o Memorial Descritivo, as Condicionantes Urbanísticas e Ambientais, a Área e Loca-lização do terreno e o Parecer Conclusivo.

Em outro documento, a UFC estabelece as Diretrizes para Obras de Infraestrutura e Implantação do campus universitário, Estudos e Le-vantamento de Dados, Estu-do Hidrológico, Sondagens do Solo e do Meio Ambiente, Teste de Absorção e Verifica-ção do Nível da Linha Freá-tica, Levantamento de Rede Pública de Abastecimento

Hidráulico, Levantamento de Recursos Hídricos locais, de Esgotamento sanitário, de Rede Pública de Energia elé-trica, bem como o Levanta-mento de Interferências com a execução dos projetos de infraestrutura previstos para a implantação do campus universitário.CONDIÇÕES DE ADEQUAÇÃO

As condições de adequação passam pela Delimitação Fí-sica do terreno, em torno do qual é exigida a construção de uma cerca com dez fios de arame farpado e mourões em concreto armado a cada metro, de modo a garantir a plena delimitação física da área; a construção de vias públicas pavimentadas de acesso e contorno externo à área do campus universitário; estabelecimento de linhas públicas de transporte urba-no de modo a proporcionar

o deslocamento e acesso ao campus universitário a partir da sede do município e seus distritos, e a licença ambien-tal necessária, de modo a viabilizar o início dos traba-lhos do projeto e obras para a futura ocupação do campus.

TERRENOA escolha do terreno recaiu

numa área de 40,3 hectares, situada à margem da BR-226, nas proximidades do 40º Batalhão de Infantaria de Crateús, de propriedade do empresário Luiz Hélio Melo Cavalcante (Lulu), que será doada pelo mesmo, para construção do Campus da UFC. A área será doada ao município de Crateús e este a doará para a Universidade Federal do Ceará. O processo de doação será concluído ainda este ano. Em 2012, será concluído o processo li-citatório para aconstrução do

campus e sua construção está prevista para 2013. A UFC já definiu para 2014 o início do ano letivo no Campus de Crateús.

Ensino técnicoCrateús, que já conta com

o ensino técnico do Instituto Federal do Ceará – IFCE - Campus de Crateús, com

certeza se transformará num centro de ensino superior. O IFCE, que atualmente conta com 300 alunos, ministra os cursos de técnico em Edifi-cações, o curso técnico de Química e a licenciatura em Matemática, com previsão de ampliar a oferta para 2012.

CAMPUS DE CRATEÚS

Prefeito Carlos Felipe fala ao povo entre o governador Cid Gomes e o Ministro da Saúde Alexandre Padilha Rosa Virgínia Veras Frota, esposa de Sílvio Geraldo, que nominou o CEO, fala ao lado da sercretária Luciene Rolim sobre a importância da obra inaugurada bem como sobre saúde bucal. Ao lado a empresária Sônia Freire

Prefeito Carlos Felipe não escondeu a alegria ao anunciar à imprensa os cursos de Engenharia e de Informática para o Campus Avançado da UFC em Crateús

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6 Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011Página

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Regional “O Estado brasileiro tem dono. Pertence aos partidos. Cada um tem o seu pedaço. É preciso um novo pacto político para devolver o Estado brasileiro à sociedade”

“Aqui, os bancos não precisam ficar alavancados. Eles podem emprestar pouco e já ganham uma fortuna”

“A economia brasileira vai continuar crescendo e nós teremos receita suficiente para cumprir todos os compromissos do governo e cumprir a meta cheia”

Marina Silva - Ao falar no seminário “Uma nova Forma de Fazer Política”

Carlos Thadeu de FreitasEconomista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, descartando as perspectivas de bolhas de crédito no Brasil

Nelson BarbosaSecretário-executivo do Ministério da Fazenda

Informe Publicitário Independência

Prefeitura adere ao projeto I Mostra de Cinema Infantil

Educação ambiental é tema de fórum

Nova Russas: 89 anos de emancipação política

Realizada Conferência Municipal de Crianças e Adolescentes

A Secretaria Municipal de Educação aderiu ao Pro-jeto “I Mostra de Cinema Infantil”,parceria firma-da com o Instituto Stela Naspolini. Referido evento aconteceu nas dependências da Universidade Vale do Acaraú, entre os dias 22 e 29 de outubro. A iniciativa contemplou escolas munici-pais do Ensino Fundamental I, com um público partici-pante de aproximadamente

de 1.500 alunos com idade entre 5 a 12 anos. A Mostra objetiva garantir o direito da criança de aprender através das artes, tendo como foco o CINEMA.

O Instituto Stela Naspolini é uma Organização Não Go-vernamental que tem como objetivo promover, apoiar e programar ações que visem o desenvolvimento social e a promoção humana, dando continuidade às conquistas e

aos avanços sociais alcança-dos pelas ações idealizadas por Stela Naspolini. A meta é pautar o trabalho na ideia de uma sociedade mais jus-ta, desenvolvida e harmô-nica, trabalhando na trans-formação social da família para dar qualidade de vida à criança e ao adolescente. O Instituto é uma homenagem a StelaNaspolini, já que ela dedicou toda a sua vida em prol das causas humanas.

Em parceria com a CA-GECE local, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SMARH) realizou um fórum sobre Educação Ambiental, com objetivo de levar aos participantes de instituições governo e Ongs a importância do envolvi-mento de todos. A secretária Bety Coutinho falou das ações desenvolvidas sobre o meio ambiente, projeto Gari Saudável, sobre blitze educativas aos motoristas, ao comércio, e ações da Semana do Meio Ambiente. Ela citou a importância do projeto Mata Branca e dis-correu sobre o reaproveita-

mento das águas da estação de tratamento ETA, que irá beneficiar os bairros Santa Rita e Pelo Sinal nos cantei-ros de mudas. Segundo Bety, foram liberados oito proje-tos através do projeto Mata Branca, para o município.

Na ocasião, falou aos pre-sentes o engenheiro Hamil-ton Claudino, da Cagece Regional, sobre a impor-tância da Companhia de Águas naquela parceria. Procedente de Fortaleza, a assistente social, Alcione Barros, apresentou as etapas de trabalho realizado pelo Comitê, desde a primeira até à quarta fase de evolução do

projeto, citando a pesquisa social inicial, a implanta-ção do projeto de educação ambiental, a formação do comitê e apresentação de resultados, que foi mui-to positiva. O prefeito em exercício, Bezaliel Pedrosa, falou da importância da sustentabilidade das ações em Educação Ambiental e que o governo municipal dará todo o apoio necessário para fortalecer as parcerias, ECOELCE, CAGECE, po-pulação de Independência, através da administração municipal.

O aniversário de eman-cipação política do muni-cípio de Nova Russas foi comemorado, dia 11 de novembro. A programação foi desenvolvida pela Prefei-tura a custo zero, recorrendo aos empresários da cidade e políticos da região. De forma simplória, festejou com os munícipes os 89 anos de vida administrativa e. “Queríamos nós, novarrus-senses, que a comemoração

se desse em grande estilo, porém, em função da atual conjuntura financeiraem que se encontra o município, causada pela administração anterior, negligência no so-cial, descaso na saúde, não cumprimento de acordos salariais com o funcionalis-mo público e tantos outros entreveros administrativos, o povo de Nova Russas é cônscio de que a gestão atual não pode fazer uma

festa pomposa, do tamanho da dignidade e do respeito que tanto merece” disse o prefeito Paulo Evangelista para milhares de pessoas que lotaram á Praça da Rodoviá-ria. A comemoração constou de um show pirotécnico e da apresentação de bandas de forró, além de uma pre-miação para destaques de competições esportivas.

O município de Indepen-dência realizou a Conferên-cia Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que teve como tema a garan-tia dos direitos da população em geral, a implementação do monitoramento da Polí-tica Nacional e o Plano De-cenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Para nortear o debate foram definidos cinco eixos temá-ticos que são: Promoção dos direitos de crianças e ado-lescentes, proteção e defesa dos direitos, protagonismo e participação de crianças e adolescentes, controle social da efetivação dos direitos e gestão de política nacional

dos direitos humanos de crianças e adolescentes. O evento contou com a parti-cipação de 60 adolescentes, de escolas da sede e do interior, convidados, auto-ridades, Ongs, vereadores e secretários.

A secretária do Trabalho e Assistência Social, Teresi-nha de Jesus, organizou a IV Conferência Municipal da Criança e do Adolescente, que discutiu propostas de encaminhamento à Confe-rência Estadual para 2012. Foram eleitos 13 delegados para a Conferência estadual, que levarão as propostas discutidas e eleitas pelos grupos.

Participou do evento o prefeito em exercício, Beza-liel Pedrosa, que destacou a importância da participação efetiva dos adolescentes na construção de seu próprio futuro, com ênfase ao Con-selho Tutelar nas ações de-senvolvidas. Em destaque, além dos eixos discutidos, a preocupação dos adoles-centes enviando propostas, em nível local, solicitando aos governantes a efetivação de cursos profissionalizantes para os jovens e tratamento para os dependentes quí-micos usuários de drogas e ainda o controle efetivo do tráfico de drogas no muni-cípio. (Colaborou, F. Sousa)

Informe Publicitário Nova Russas

Prefeito em exercício Bezaliel Pedrosa e equipe no Fórum de Educação Ambiental

Câmara faz sessão para comemorar os 89 anos de emancipação política do município

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7Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011 Página

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Regional“As empresas que sobrevivem às mudanças não são as mais fortes, mas as mais flexíveis”Cláudio Terra – Consultor da Terra Fórum

Informe Publicitário Novo Oriente

Novo radar irá monitorar céu do Ceará Profissão de catador e reciclador de papel é regulamentada

Ações da secretaria de cultura, turismo e desporto

ACEJI anuncia Congresso de Jornalistas em Iguatu

Promessa de monitora-mento mais eficaz da at-mosfera cearense, o radar meteorológico Banda-S foi inaugurado em Quixeramo-bim, município do Sertão Central, a 220 quilômetros de Fortaleza. O equipamen-to integra o projeto Chuva, fruto de parceria entre Fun-dação Cearense de Meteo-rologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e o Instituto Nacional de Pesquisas Es-paciais (INPE).

Produzido no sul do País, o radar custou cerca de R$ 12 milhões e funcionará na Ser-ra de Santa Maria. Segundo a Funceme, a máquina terá um raio de alcance de 400 quilômetros. Isso dá a ela a capacidade de monitorar não só toda a atmosfera

do Ceará, como de estados vizinhos.

Do lugar onde está a 200 quilômetros de distância, o Banda-S será capaz de indi-car quanto cairá de chuvas. Por isso, a Fundação prevê benefícios para setores como agricultura e pesca, já que os trabalhos de previsão serão aperfeiçoados a partir do novo equipamento.

Rede de radaresO equipamento integrará a

Rede Cearense de Radares, que já conta com o radar Banda-X da Funceme, situa-do na Universidade Estadual do Ceará (Uece), no campus do Itaperi, em Fortaleza.

A inauguração do Banda-S contou com a presença do ministro da Ciência, Tecno-

logia e Inovação (MCTI), Aloízio Mercadante, do governador Cid Gomes, do secretário de Ciência, Tec-nologia e Educação Superior (Secitece), René Barreira, e o presidente da Funceeme, Eduardo SávioMartins, tam-bém participou do evento.

Mercadante lembrou que o aquecimento global traz um alerta para chuvas muito fortes e secas prolongadas. Segundo ele, com a ajuda da tecnologia é possível evitar desastres com vítimas.

“Esse radar vai ajudar mui-to na capacidade de previsão. Vamos saber se tem riscos de enchentes, de chuvas muito intensas. Vamos conseguir saber com mais precisão se vai ter ou não perda de safra, onde vai atingir e quantos

estão sendo prejudicados”, garantiu.

O governador Cid Go-mes ressaltou que, aparen-temente simples, o radar vai ter impacto fundamental no cotidiano das pessoas, principalmente do pequeno agricultor que só planta no período de chuvas. “Vamos saber o momento certo de plantar, quanto tempo vai durar o período de chuva e como essa chuva será distri-buída”, completou.

O presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins, dis-se que ainda não existe uma rede brasileira de monitora-mento meteorológico, mas que existem perspectivas de instalação. Um outro radar semelhante em Salvador abre essa possibilidade.

A Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidada-nia aprovou nesta quinta--feira (17) o Projeto de Lei 6822/10, do Senado, que regulamenta a profissão de catador de materiais reciclá-veis e de reciclador de papel.

A CCJ aprovou parecer do relator, deputado Marçal Filho (PMDB-MS) favo-rável à constitucionalidade e juridicidade do projeto. Como a proposta tramita em caráter conclusivo e já havia sido aprovada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Finanças e Tri-

butação, o texto segue agora para sanção presidencial.

O projeto define o catador como o profissional autôno-mo ou associado de coope-rativa que cata, seleciona e transporta material reciclá-vel nas vias públicas e nos estabelecimentos públicos ou privados para venda ou uso próprio. Já o reciclador é aquele que recicla papel para venda ou uso próprio. Ele pode atuar de forma autônoma ou integrar-se a cooperativa e trabalhar em casa ou em outro local ade-quado à atividade.

A Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Despor-todesenvolve importantes ações para o progresso de Novo Oriente. São ações que irão transformar a ima-gem da cidade, como por exemplo, a revitalização da feira. O projeto está em elaboração e a partir do mês de dezembro terão início as conversações com os

feirantes e a comunidade sobre a reorganização do espaço. A feira será dividida por setores e facilitará ao feirante e ao visitante o seu deslocamento. O calçadão da feira será recuperado, deixando uma imagem mais atraente para os visitantes e a população local.

A Prefeitura planeja cons-truir um mirante na localida-

de de Minador e estruturar a trilha ecológica daquela localidade, tornando-a um atrativo turístico. Até o final deste ano será reestruturada a antiga casa de Saturni-noCosta, hoje, patrimônio municipal, situada na Rua Pedro Carvalhedo, esquina com a Rua Coelho Mascare-nhas, local onde será criado o museu da cidade.

Na área do Esporte, foi re-alizado, este ano, umtorneio em homenagem à mulher e outro ao trabalhador, Cam-peonato Municipal de Futsal, Torneio dos Pais, várias competições esportivas, e foi recebido o Projeto Esporte na Minha Cidade, do Go-verno do Estado. Está sendo iniciado o Campeonato Mu-nicipal de Futebol. Foram

realizados vários eventos do calendário cultural do muni-cípio: Carnariente, Festival Junino, Festival Folclórico, Concurso Rainha Novorien-tense, Festa de Emancipação Política do Município, den-tre outros.

No início de dezembro, o município realizará a III Conferência Municipal de Cultura. Novo Oriente está

entre os primeiros municí-pios cearenses que assinou o Pacto Federativo do Sistema Nacional de Culturae isto significa que o município cumpriutodasas determina-ções do Ministério da Cul-tura e está habilitado para receber recursos do Fundo Nacional de Cultura.

A ACEJI (Associação Cearense de Jornalistas do Interior) anuncia para os próximos dias 2 e 3 de dezembro, na cidade de Iguatu, a realização do XIV Congresso Cearense de Jor-nalistas do Interior, voltado para jornalistas, radialistas, blogueiros e demais profis-sionais que trabalham na área da comunicação social. O evento, que antecede o Natal de Luz da cidade, re-

cebe apoio integral da Pre-feitura Municipal, por meio do prefeito Agenor Neto.

De acordo com o presi-dente da ACEJI, jornalista João Ferreira, a realização deste congresso representa um resgate histórico dos grandes certames promovi-dos pela entidade, parados há mais de 20 anos. “A retomada da velha mística acejiana, que no passado deu importante contribuição

às comunidades do interior do Estado, por meio do encaminhamento de suas demandas mais urgentes, era uma questão de honra desta diretoria, agora torna-da realidade”, destaca.

Durante a realização do Congresso, será desenvol-vida uma programação vol-tada para a capacitação dos profissionais que atuam no interior, por meio de pales-tras, oficinas de trabalho e

cursos rápidos. “Queremos contribuir para a qualifica-ção dos comunicadores do interior, como forma de me-lhorar seu nível profissional e, assim, disputarem as oportunidades de trabalho em pé de igualdade com os profissionais da Capital”, reforça João Ferreira.

INSCRIÇÕESAs inscrições para o XIV

Congresso Cearense de Jor-nalistas do Interior já estão abertas na sede da ACEJI, no horário comercial. Po-derão participar: jornalis-tas, radialistas, blogueiros, estudantes de Comunicação Social e profissionais que atuam com rádio web, TV web e outras ferramentas digitais. A diretoria da en-tidade, avisa que o número de participantes é limitado e orienta aos interessados

que façam suas reservas o quanto antes.

SERVIÇO:

ACEJI: av. Dom Manuel, 423 – Centro – Fortaleza

Fones: 3231.5531/8764.5567/9911.2146/3231.2839

Investimento: sócio com suas mensalidades em dia – R$ 20,00 – não sócio – R$ 40,00

Reunião na secretaria com os dirigentes dos clubes de futebol

QUIXERAMOBIM

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9Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011 Página

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Cidade“A crise já começa a respingar nos países emergentes”Dilma Rousseff Presidente, durante reunião de cúpula dos chefes de Estado e de Gover-no do G20, em Cannes, na França.

Grandes eventos marcam Centenário de CrateúsCrateús completou 100 anos

de sua elevação à categoria de cidade, neste dia 15 de novem-bro, mesma data da proclama-ção da República do Brasil.

Festivo, o dia 15 de novembro teve início com uma alvorada festiva com queima de fogos e execução de números musicais pela banda de música muni-cipal, seguindo-se uma missa solene na Catedral do Senhor do Bonfim, pela manhã, e logo após, um desfile cívico-militar com tropas do 40º Batalhão de Infantaria (40º BI), do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM), do Ronda do Quarteirão e da Guarda Civil Municipal. O desfile ocorreu na Praça da Catedral onde foi erguido um palanque e foi comandado pelo cel. José Eduardo de Andrade, comandante do 40º BI, tendo participado cerca de 300 mili-tares e guardas.

O ponto alto das comemora-ções teve lugar à noite no Teatro Rosa Moraes, com a entrega da Medalha do Centenário de Cra-teús a diversas personalidades crateuenses que se destacaram na política, no Judiciário, nas profissões, nas artes e no em-presariado e que muito contribu-íram para o engrandecimento de sua terra e pelo seu progresso. Foram homenageados com a

Medalha do Centenário de Cra-teús os ex-senadores José Sérgio de Oliveira Machado, presi-dente da Transpetro, Benedito Clayton Veras Alcântara e An-tônio Valmir Campelo Bezerra, ministro do Tribunal de Contas da União – TCU;os ex-deputa-dos Antônio dos Santos Soares Cavalcante e Manoel Bezerra Veras, atualmente, presidente do Tribunal de Contas dos Municí-pios – TCM, e Manuel Bezerra de Melo, fundador e chanceler da Universidade de Mogi das Cruzes-SP;os desembargadores João Byron de Figueiredo Frota e Emanuel Leite Albuquerque, do Tribunal de Justiça do Ceará – TJCE; o empresário Fernan-do Cardoso Linhares, o artista plástico internacional Francisco de Assis Rodrigues de Almeida (Almeidinha) e o médico Fran-cisco Sales de Macedo.

O evento foi abrilhantado com a presença do vice-governador Domingos Filho, que represen-tou o governador Cid Gomes, da professora Mimosa Veras, que declamou o poema de Padre Luiz Ximenes Freire, Princesa do Oeste, em louvor a Crateús, e com a interpretação do Hino de Crateús, entoado pela bela jovem Kalíope Aragão.

As comemorações do Cente-nário de Crateús tiveram início

no dia 04 de novembro com a presença da Esquadrilha da Fu-maça, da Força Aérea Brasileira – FAB, que encantou a cidade, ocasião em que os pilotos da nossa da aviação demonstraram toda a destreza, perícia e arrojo em manobras espetaculares nos céus de Crateús.

A Câmara dos Deputados ho-menageou a cidade de Crateús com uma sessão solene, dia 07 de novembro, que durou quase três horas, à qual compareceu o prefeito Carlos Felipe, acompa-nhado de vários membros de seu secretariado e vereadores, além da imensa colônia crateuense radicada em Brasília.

A extensa programação do Centenário constou ainda de shows aéreos e de paraquedis-mo, de voos panorâmicos e de aeromodelismo. Uma exposição fotográfica se localizou no pré-dio da antiga estação ferroviária e foi bastante visitada. O povão teve grandes ocasiões para divertimento e lazer, com a apresentação de diversos shows musicaisfeitos pelo cantor e san-foneiro Waldonys, por Dorgival Dantas e por artistas regionais-que ocorreram na Praça da Catedral e nas Praças Antônio Arcelino e Gentil Cardoso.

O ponto alto das apresen-tações artísticas, Festival de

Sanfonas, foi a presença dos irmãos Ítalo e Reno e da can-tora Elba Ramalho, rainha da música popular nordestina, no encerramento da magnífica festa do Centenário, que varou a madrugada, com uma verda-deira multidão, estimadaem 30 mil pessoas, lotando todas as dependências da grande praça.

Calcula-se em 300 o número de crateuenses residentes fora da cidade, que vieram participar das comemorações do Centená-

rio de Crateús, entre os quais se destacaram os médicos cardio-logistas José Maria Bonfim de Morais e Abdias Rolim Gomes e o traumatologista Pierre Aguiar Neto e seus familiares; o promo-tor de Justiça Arcelino Oliveira Gomes, vários membros da família Gomes de Freitas, o vereador de Fortaleza, Walter Cavalcante e seu irmão Heine Cavalcante, e ainda o prefeito de Maracanaú-CE, Roberto Pessoa, e os deputados federais

Gorete Pereira e João Ananias, ambos com relevantes serviços prestados a Crateús.

O artista plástico Almeidinha ornamentou o Teatro Rosa Mo-raes com um grande e valiosís-simo painel em xilogravura em cores, medindo 11 metros de extensão por um metro e meio de largura, obra digna de perten-cer aos maiores museus de arte moderna do País e do mundo, que foi por ele doada ao Teatro de sua terra.

Elba Ramalho entre os irmãos Ítalo e Reno cantam para uma multidão calculada em 30 mil pessoas na Praça Antônio Arcelino

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10 Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011Página

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Artigos Área 1213 - 8802 5067 OU 190

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DISCURSO PROFERIDO PELO DEPUTADO MAURO BENEVIDES NA CÂMARA FEDERAL, NA SESSÃO SOLENE DE 07 DE NOVEMBRO DE 2011, REQUERIDA PELO DEPUTADO JOÃO ANANIAS, EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DE CRATEÚSSENHOR PRESIDENTESENHORAS E SENHORES DEPUTADOS:

Ao homenagear, com a presente sessão solene, o Centenário da Autono-mia Política do município cearense de CRATEUS, a Câmara dos Deputados tor-na público o seu reconhe-cimento a todos quantos, ao longo do tempo, contri-buíram para o engrande-cimento daquela comuna, projetando-a no contexto do Nordeste brasileiro, sob

as bênçãos do Senhor do Bonfim, padroeiro local.

Senti-me compelido, como parlamentar, em aquiescer ao convite da Liderança do PMDB, para que, neste Plenário sobe-rano, me incumbisse de exaltar a trajetória de lutas de uma urbe que soube impor-se pela inquebran-tável tenacidade de seus filhos, ao longo de gloriosa trajetória, evidenciadora dos notáveis atributos de sucessivas gerações.

Nas campanhas majo-

ritárias de que participei, elegendo-me, por duas vezes, Senador da Repúbli-ca, ali obtive consagradora votação, permitindo-me chegar ao Congresso Na-cional e, aqui, empreender afã obstinado em prol dos ideais democráticos e dos anseios de nossos coesta-duanos.

Em 1974, ao descer ali, algumas centenas de veículos formaram cortejo interminável, que me con-duziria ao centro da cidade, em meio a acenos efusivos que trouxeram estimulan-te incentivo para a árdua empreitada, levada a cabo, tendo por bandeira maior a busca da normalidade institucional do País.

Como Sede de Diocese, aquela cidade contou com a presença, por mais de duas décadas, de DOM ANTONIO FRAGOSO, estruturador das Comunida-des Eclesiais de Base, num processo de renovação de consciência, que conjugava a convicção religiosa e a arraigada formação cívica.

Aquele Antístite, de sau-dosa memória, enfrentou constrangimentos quando da deflagração do movi-mento de 31 de março, sem

que isso o intimidasse no cabal cumprimento de suas árduas e fascinantes tarefas de evangelização.

Os legisladores que com-puseram a Assembleia Le-gislativa, ao meu tempo, de Chefe do Poder, inclusive, sobressaíram pelo correto entendimento de servir a uma gente com visão de progresso, reclamando de todos eles extrema dedica-ção para atender às justas aspirações da população local.

Não me dispensaria de recordar figuras como de Expedito Machado e seu filho Sérgio Machado, Sa-muel Lins, Antonio Masca-renhas, Antonio do Santos, José Humberto e Leônidas Bezerra, Iranildo Pereira, Bezerra de Melo e Hildo Furtado Leite, além de muitos outros que alonga-riam o rol dos beneméritos, em decorrência de inces-sante atuação em favor das legitimas reivindicações, em cada época.

Como congressista, re-cordo a minha espontânea intercessão, pessoal e dire-ta, junto ao então Ministro da Previdência, JAIR SO-ARES, para o credencia-mento do Hospital Geral,

ali erigido, graças à garra e obstinação do dedicado Dr. Fernandes, recentemente falecido.

Ao exercer a Presidência do Banco do Nordeste, por nomeação de José Sarney e indicação de Tancredo Neves e Ulysses Guima-rães, construí, em Crateús, uma moderna sede daquele estabelecimento de crédito oficial, considerada uma das mais amplas entre quantas possui aquela en-tidade oficial, no chamado Polígono das Secas.

Certa vez, ao me apro-ximar para pouso de uma aeronave no campo ali existente, divisei as águas cristalinas do Rio Poti, cantado em prosa e verso, de forma assemelhada a que fez o consagrado vate, da Costa e Silva, na sua antológica versão sobre o Rio Parnaíba.

Todas estas breves alu-sões, escritas com o mais nobre dos sentimentos, - que é o da gratidão – re-lembro uma metrópole que se expande, com diversos cursos universitários que objetivam consolidar, junto aos alunos, um entranhado impulso de Cidadania.

Se a invejável doutri-

nação democrática dos crateuenses sempre foi pro-clamada, até mesmo pelos alienígenas, eu não poderia, do alto desta tribuna, deixar de enaltecer um ponderável segmento de nosso povo, de tão indestrutíveis senti-mentos libertários.

Em um século de exis-tência política, Crateús projeta, em seu lineamento urbano, aspectos visíveis de acentuada prosperidade, devidos à genialidade de seus filhos, sempre dispos-tos a servir ao Ceará, ao Nordeste e ao próprio País, com extraordinária firmeza de sentimentos.

Louvo, pois, os crateu-enses de todas as idades, tanto os do passado, como os do presente, os quais, no decurso do tempo, foram, capazes de promover a prática da Democracia, de modo invejável e indestru-tível.

O Parlamento Nacional, que já presidi em década passada, engalana-se para dobrar-se, reverentemente, a todos quantos souberam engrandecer e dignifi-car Crateús, o Ceará, e o Brasil.

Artigo Rangel Cavalcante

Um novo alentoA companheira Dilma

pode não acabar com a cor-rupção no Brasil, assim como ninguém acaba com ela em qualquer lugar do planeta. Vejam que nem o Todo Poderoso conseguiu isso, pois limparam os cofres do Banco Ambrosiano, que guardava o dinheiro dele, no Vaticano. Mas só o fato de demonstrar que está contra a roubalheira e que não pro-tege nem afaga os larápios do dinheiro público já é uma garantia de que a coisa pelo menos pode diminuir de ta-manho. Na verdade, a presi-dente apenas afastou alguns ministros e outros servidores acusados de graves irregu-laridades na administração pública. Faltoubuscar a pu-niçãodeles. Mas já é alguma coisa. Sabedores que já não contam mais com a simpatia, a proteção e o estímulo dos chefes, muitos dos corrup-tos nacionais cuidarão de

encolher a mão. Só restarão os mais competentes, aque-lesque não deixam rastros, fazem a coisa perfeita, no máximo deixando alguns bo-des expiatórios para purgar a culpa. Os demais, a grande maioria, pode mudar de ramo. As posições de dona Dilma no quesito corrupção, embora ainda tímidas – se ela entrar com muita garra perde o emprego – trazem um novo alento ao povo brasileiro e cria esperan-ças de que temos chances de sair da lista dos países mais corruptos do mundo, na qual ocupamos posição de destaque. Os cidadãos começam a acreditar em novos tempos na política e na administração brasileira com os governantes sabendo muito bem separar os seus dos nossos. A coisa piorou tanto nos últimos anos que nem comunista – por sinal uma espécie em extinção – é

mais levado a sério. Já não se fazem comunistas como antigamente. Não existem vermelhos como Vulpia-no Cavalcanti, Simões de Menezes. Alísio Mamede, Américo Barreira, Aníbal Bonavides, Pontes Neto e tantos outros que buscavam, sem violência, a utopia de distribuir o dinheiro públi-co com todos e não apenas entre eles, como hoje. A maioria dos “camaradas” atuais, que nuncaleram nem mesmo umAlmanaque de Capivarol, não é como os de antes, injustamente acu-sados de comer crianci-nhas. Dedicam-se a comer, de verdade,o dinheiro da merenda,do remédio, e da-escoladelasedetodos. Dona Dilma pode passar à história como a presidente que,senão conseguiu de todo, pelo me-nos restaurou em boa parte o sentimento de vergonha na cara dos brasileiros.

Valdemar Menezes

O riso das hienasO País ficou comovido

com a doença do ex-presi-dente Lula.Mas, a ocasião também foi propícia para a expressão de segmentos into-lerantes que só sabem instilar ódio e preconceito por todos os poros. Cobram de Lula que se trate pelo SUS, na ten-tativa de responsabilizá-lo pelas deficiências dosistema público de saúde. Ignorância ou má fé. O SUS é um ins-trumento inestimável para proporcionaratendimento médico de forma universal. É elogiado pela comunidade internacional como modelo voltado para a democratiza-ção da saúde. Semele, am-plos segmentos da população não teriamnenhum acesso

a médicos, laboratórios e outros tipos de atendimento, nas mais diversas especia-lidades (coisa que nem os americanos dispõem), mas é claro que o SUS ainda é deficiente.

SUS TRAVADOEmbora já ofereça servi-

ços de alta complexidade, o SUS está ainda muito longe de corresponder plenamente à demanda da população. E umas das causas disso é a resistência dos setores privilegiados em aceitar que se destinem mais recursos para o sistema. Foram esses segmentos que apoiaram o fim da CPMF e rejeitam a aprovação de uma nova fonte

de recursos para financiá-lo. No Estado Democrático de Direito, como se sabe, o presidente não pode tudo, só consegue emplacar aquilo que o Congresso aprovar. E este tem disso dominado por quem é indiferente ou tem má-vontade em relação ao sistema público de saúde. Por causa das insuficiên-cias do SUS, é natural que quem pode pagar por uma medicina de ponta, quando acometido de uma doença grave, vai procurá-la onde existir. E isso ocorre até em países de sistema público mais estruturado. É preciso desmascarar quem quer im-pedir que o SUS se fortifique.

Ponto de Vista

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Artigos

Implante DentárioRua Firmino Rosa, 1088 - Tel.: 3691.0700 / 3691.3057

Crateús - Ce

Artigo Antonio Mourão [email protected]

Acho curiosa a discussão que se formou em torno da doença do ex-presidente Lula. A tecla preferida é que Lula deveria ter procu-rado tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), na saúde pública. Aliás, em tempos eleitorais, ele insi-nuou que “dava até vontade de ficar doente para usar a unidade de saúde”que estava inaugurando.

Não concordo com o “não-dito” dessa conversa. Isto é, nas entrelinhas está se insinuando que aquilo que é público, não presta. Bom mesmo é o privado: a medicina particular, os planos de saúde, etc.

Peço licença paradis-cordar. Emmuitos países desenvolvidos, os gover-nantes procuram as insti-tuições públicas de saú-de porque sabem que são iguais ou melhores que

as privadas. No Brasil, também podemoschegar a ser assim. Aliás, em mui-tos setores e instituições públicas,opadrão atual é igual ou mesmo melhor do que muitos hospitais privados. Estes serviços são melhores e até mais eficazes.

Qualquer pessoa, em For-taleza, sabe que emergên-cias em relação a acidentes e traumatismos que fun-ciona mesmo - apesar dos pesares – é o Instituto José Frota. Que o melhor desem-penho em transplantes, no Ceará, ocorre em hospitais públicos: Hospital Geral de Fortaleza (HGF), de Messejana, Universitário Walter Cantídio.

Mesmo na doença em que Lula foi diagnosticado, muitos hospitais públicos do País, inclusive no Ce-ará – Instituto do Câncer

- fariam igual, ou melhor. A insistência em desvalorizar o que é público revela-se uma postura politicamente retrógrada e inconsequente. Incorreta. A saúde pública precisa ter maisrecursos e condições. Precisa passar por uma melhorgerência dosrecursos. Maso cami-nho é esse.

Se todos estes argumen-tos não convencem, eis aqui – eu mesmo – paciente quese submeteu a umtrans-plante renal. E, possotes-temunharda eficiência, dedicação e competência da equipe de um hospital público, no caso, o HGF.

Devemos lutar, isto sim, para que a coisa pública seja tratada com respeito pelos governantes e pelo povo.

Quanto à Lula, tomara que fique curado.

As pessoas que estão re-clamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre. Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à presidência da República e pegou pesado: “Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum gover-nador confiaria na saúde pública para se tratar”. Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados. Quando Lula che-

gou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particula-res. Ao deixá-lo, essa clien-tela era de 45,6 milhões e ele não tocava mais no assunto.

Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendoque “ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até von-tade de ficar doente para ser atendido”. Horas depois, teve uma crise de hiperten-são e internou-se num hos-pital privado. Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denuncian-te, passou da denúncia à

marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do País. Melhor para ele.

(No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvi-do e sentiu algo esquisito na garganta leva uns trinta dias para ser examinada correta-mente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 diasse precisar de radioterapia. No andar de Lula, é possível chegar ao diagnóstico numa sexta-feira e à quimio na se-gunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil.)

Lula, Dilma Rousseff e José Alencar trataram seus

tumores no Sírio. Lá Dilma recebeu uma droga que não era oferecida à patuleia do SUS. Deve-se a ela a in-clusão do rituximab na lista de medicamentos da saúde pública.

Os companheiros desco-briram as virtudes da medi-cina privada, mas em nove anos de poder,pouco fizeram pelos pacientes da rede pú-blica. Melhoraram o acesso aos diagnósticos, mas os tratamentos continuam arrui-nados. Fora isso, alteraram o nome do Instituto Nacional do Câncer, acrescentando--lhe uma homenagem a José Alencar, que lá nunca pôs os pés. Depois de oito anos: um

em cada cinco pacientes de câncer dos planos de saúde era mandado para a rede pública. Já o tucanato, tendo criado em São Paulo um cen-tro de excelência, o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, por pouco não en-tregou 25% dos seus leitos à privatização. (A iniciativa, do governador Geraldo Al-ckmin, foi derrubada pelo Judiciário paulista.)

A luta de José Alencar con-tra “o insidioso mal”, serviu para retirar o estigma da doença. Se o câncer de Lula servir para responsabilizar burocratas que compram mamógrafos e não os de-sencaixotam (as comissões

vêm por fora) e médicos que não comparecem ao local de trabalho as filas do SUS po-derão diminuir. Poderá servir também para acabar com a política de duplas portas, pelas quais os clientes de planos privados têm atendi-mento expedito nos hospitais públicos. Lula soube cuidar de si. Delirou ao tratar da saúde dos outros quando, em 2006, disse que “o Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde”. Está precisamente a 33 quilômetros, a distância entre seu apartamento de São Bernardo e o Sírio.

O tratamento de Lula

Lula, o câncer, o SUS e o Sírio

“O cargo está à disposição da presidente. Agora, eu sou osso duro de roer. Eu quero ver até onde vai essa onda de denun-cismo”Carlos Lupi – Ministro do Trabalho

Artigo Elio Gaspari

Artigo Cheyla MotaPsicopedagoga

O hormônio na vida adultaProduzida no corpo por

células dispersas, órgãos ou células de um órgão, a subs-tância conhecida como Hor-mônio é lançada diretamente na corrente sanguínea, re-gulando o crescimento e a função de um órgão ou de tecido específico.

Pauta de muitos debates sobre saúde, sobretudo, nas campanhas de esclarecimen-to e prevenção ao Câncer de Mama, os hormônios são conhecidos pelas ações diversas que incidem sobre o comportamento humano.

Ainda uma lástima, o Ser-viço de Saúde, no Brasil, por carência de profissionais qualificados e aparelhos para exames específicos, milhares de mulheres são acometidas pelas doenças de mama. No Serviço de Saúde Pública, as consultas não são previamente agendadas, o que provoca angústia e medo nas pacientes lesionadas, que muitas vezes só conse-guem realizar exames, como a ultrassom no diagnóstico

por imagem, passados trinta dias da consulta.

O autoexame é importan-te, mas nem sempre as lesões de mama são palpáveis, o que retarda a ida ao médico especialista. Neste caso, o aconselhável é que a mulher, a partir do primeiro ciclo menstrual, receba orientação e atendimento médicos.

A partir dos quarenta anos de idade, a mulher deve-rá anualmente fazer uma mamografia, e havendo in-dicação, o mastologista re-quisitará a ressonância de mama, que dentre os exames de imagem é, sem dúvida, o mais preciso quanto à vas-cularização e especificação da lesão.

Um passo importante para um futuro bom prognóstico às patologias mamárias é a punção a vácuoque, por vezes, aspira toda a lesão enviada, posteriormente, para o histopatológico- pro-cedimento que identifica e nomeia o tipo de lesão, bem como o seu grau de benigno

ou malignidade.Na deficiência ou na au-

sência de determinados tipos de hormônios, a reposição desses poderá ser feita atra-vés de hormônios bioidênti-cos, aviados em farmácias de manipulação. Em fórmula cremosa ou em cápsulas, a reposição hormonal se dá não somente na prevenção aos diversos tipos de câncer, bem como levam o usuário a uma melhor qualidade de vida, uma vez que incidem no comportamento.

Muito ainda falta ser feito para que as lesões mamárias deixem de ser o bicho papão que aterroriza e faz fenecer milhares de pessoas em todo mundo. Mas, estudos sobre o efeito que os hormônios causam de bom ou de ruim, principalmente em mulhe-res, estão em andamento para que num futuro próxi-mo, novos medicamentos contra o câncer sejam pro-duzidos, e quem sabe, com acessopara todos os tipos de pacientes.

“Eu só ganho guerra difícil”Ex-presidente Lula, segundo registro do jornal “O Globo”, aos amigos com quem falou sobre a descoberta do câncer

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Política

A deputada Eliane No-vais (PSB) destacou, na sessão plenária do 09/11, os programas de saúde “SOS Emergências” e o “Melhor em Casa”.

Lançados (8/11) pela pre-sidente da República, Dilma Rousseff, os programas de saúde “SOS Emergências” e o “Melhor em Casa” irão atingir a capital cearense e trazer um maior aporte para este carente setor da admi-nistração pública. Na reda-ção do S.O.S Emergências, o programa prevê contemplar inicialmente 11 hospitaisde emergência de grande porte de todo o País, entre eles, o Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza.

Durante sua fala, a depu-tada Eliane Novais ressaltou o discurso da presidente Dil-ma. Conforme a parlamentar, o SOS Emergências é uma ação integrada de melhoria no atendimento e na gestão do setor mais crítico da

Saúde - as emergências dos grandes hospitais do País. A meta do programa é alcançar até 2014 as 40 unidades mais importantes do setor. O Mi-nistério da Saúde irá destinar anualmente R$ 3,6 milhões para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência, ressaltou a parlamentar socialista.

A deputada também elo-giou o Melhor em Casa, que atuará sobre a problemática do número de leitos dos hospitais públicos. “A ideia é desocupar os leitos hos-pitalares, proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais. Pelo programa, os pacientes com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgi-ca, por exemplo, terão as-sistência gratuita em casa”, frisou Eliane Novais.

Por fim, a socialista lem-

brou que o Brasil é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que possui sistema univer-sal, público e gratuito de saúde. “Dos 190 milhões de brasileiros e brasileiras, 145 milhões dependem do sis-tema público de saúde. São um milhão de internações por mês, 3,2 bilhões de pro-cedimentos ambulatoriais por ano, e 500 milhões de consultas médicas anuais”, destacou a deputada.

Área 1213 - 8802 5067 OU 190

Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

Eliane Novais destaca programas do Governo Federal

Artigo

Artigo

Inácio [email protected]

Deoclides Machado

Resposta altiva às calúnias

Tiro no pé

Um grande ataque foi desencadeado por parte da mídia conservadora contra o governoda presidente Dilma Rousseff e o Par-tido Comunista do Brasil (PCdoB). Acusações sem provas contra o ex-ministro Orlando Silva, feitas por dois meliantes que estão sendo processados para devolver dinheiro ao Mi-nistério do Esporte, foram utilizadas irresponsavel-mente.

Sem apurar a veracidade das denúncias, sem divul-gar com a mesma ênfase os argumentos e fatos apre-sentados pelo Ministério, montou-se um verdadeiro tribunal de exceção, como nos regimes ditatoriais. Tenta-se desesperadamente inviabilizar o trabalho do Governo Dilma, buscando desqualificar os partidos políticos que a sustentam e

as instituições do País. Isso também ocorreu nos dois mandatos do presidente Lula.

A atividade política é criminalizada e os partidos e instituições são colocados sob permanentesuspei-ção, enquanto instigam-se manifestações sem objeti-vos claros, mais de cunho marcadamente retrógado. Método semelhante já foi utilizado pelos que patro-cinaram o golpe de Estado de 1964. Por mais de 20 anos as reinvindicações populares foram colocadas na ilegalidade, opositores foram perseguidos,presos, torturados e mortos. No mesmo período, não por acaso, estabeleceram–se poderosos grupos mono-polistas, inclusive no se-tor da comunicação–este que apela para manchetes sensacionalistas, tentando

forçar o governo a voltar à velha cartilha neoliberal na economia e à política elitista e antidemocrática.

Não teve sucesso a mano-bra de indispor o governo Dilma com o PCdoB e isolar seus militantes dos setores democráticos e progressistas. A ação uni-tária e pronta do partido e do ex-ministro de exigirem a apuração das denúncias desmascarou a intenção da campanha difamatória. A própria presidente decla-rou seu apreço e confiança no PCdoB. Colocou no comando do Ministério do Esporte o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para que leve adiante a política de inclusão social, inovadora, inaugurada nes-sa pasta. Agradeço o apoio, a confiança e a solidarieda-de que recebemos.

Inacreditavelmente, em cena digna de registro nos anais do folclore político de nossa cidade, o vereador Nego do Bento, líder da oposição ao Governo Vida Nova, afirmou, em discurso na Câmara Municipal, na sessão ordinária realizada no dia 20/10/2011, que ele e todos os seus colegas oposi-cionistas votariam contrário a qualquer projeto enviado pelo prefeito Carlos Felipe, não importando qual o teor desse projeto e o benefício que poderia trazer à popu-lação. O vereador Márcio Cavalcante, que indicou, na época em que fazia par-te da situação, o nome do vereador Paulo Teles como líder do governo ao prefeito Carlos Felipe, e que hoje faz parte do PMDB comanda-do pelo Vice Governador Domingos Filho, em seu pronunciamento, logo após tão desastrada declaração, refez o discurso do líder Nego do Bento, de modo a

atenuar repercussões nega-tivas perante a sociedade, mas sem mudar ou alterar o recado de que as oposições, em sendo maioria, votariam contra todos os projetos. Esta posição radical firma-da pelas oposições tem por único objetivo desestruturar a administração e forçar o prefeito Carlos Felipe a substituir o seu líder na Câmara, o vereador Paulo Teles, devido ao bom tra-balho que vem realizando em defesa do Governo Vida Nova. Esta é uma atitude que demonstra a pequenez desses vereadores que, em verdade, deveriam estar pre-ocupados com o bem-estar da população e não com suas desavenças e interesses de ordem pessoal e eleitoral.

Para mostrar à população e ao prefeito que as oposi-ções em sendo maioria tudo podem, e confiando que na rádio oposicionista a po-pulação seria devidamente levada a acreditar em expli-

cações dadas por radialistas, resolveram dar as costas ao povo e se retiraram do plenário na sessão realizada no ultimo dia 27 de outubro, obstruindo a votação do projeto para instalação de um Banco de Alimentos para Crateús.

Somente dois municípios no Estado do Ceará foram selecionados pelo Minis-tério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por meio de edital público, para implantação de um Banco de Alimen-tos. Crateús receberá uma verba de R$ 450 mil reais para construção do prédio, aquisição de equipamentos, móveis e utensílios. A ges-tão e manutenção ficarão por conta das secretarias municipais de Agricultura e Assistência Social, que trabalharão em parceria. O novo equipamento será construído no local onde funcionou o antigo Abate-douro Público Municipal e a

previsão é que a obra tenha início no final do ano.

O Governo Vida Nova após a ação dos vereado-res de oposição, solicitou, no dia seguinte, através de Ofício, a realização de uma sessão extraordinária a se realizar na segunda--feira, mas vereadores que compõem a Mesa Diretora da Câmara não aceitaram o Ofício, sob a alegação de que era “sexta-feira, feria-do”. Não havendo opção, o Ofício foi entregue no início da semana e a sessão foi marcada para o dia 03 de novembro, quinta-feira, às 9:00 horas.

No dia marcado, diante de forte pressão popular, os vereadores, em sessão que durou menos de três minu-tos, aprovaram o projeto do Banco de Alimentos. Ao deixarem o plenário, os edis oposicionistas receberam uma saraivada de vaias dos populares ali presentes. Um verdadeiro tiro no pé.

NOTA SOCIALCrateuenses terão mais um médico ao seu dispor, na

área de cardiologia. Trata-se de Rafael Cardoso Linhares Guedes, filho de Fátima Linhares e Vanderlei Guedes. Rafael vem de uma Residência e chefia no Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP, e já está sendo disputado pelos hospitais Mon-te Klinicum, São Mateus e São Carlos – de Fortaleza. Sua esposa, Isabela, vem da mesma Residência médi-ca, também é cardiologista e exerceu a chefia da UTI cardiológica do referido hospital. O casal de médicos retornará ao Ceará no final deste mês.

“É imperioso respeitar a saúde de Lula”Fernando Henrique Cardo-so – Ex-presidente

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Cidade

Em 1909, uma menina, com fé em Deus, casou-se com um menino, com o pé na tábua. A jovem era bondosa e ativa; o jovem,trabalhador, esperto e superinteligente. Os casantes, seu Chiquim e dona Santana, foram morar na FazendaAleixo, situada nos bravos sertões de Inde-pendência–Ce. Nesta fértil propriedade de 500 ha de barro vermelho e aluvião, passaram a produzir muitos frutos e muitos filhos. A grande prole foi educada com esta filosofia: fé em Deus e pé na tábua.

Marcionílio, o primogê-nito varão, aos 20 anos já residia em Crateús, onde era sócio de um armazém com o cunhado, Zé do Vale. Ativo,batalhador, simpático e inteligente, com 25 anos

de idade já tinha seu próprio armazém de cereais. Em 1936, casou-se com a jovem crateuense Elizabeth Correia Lima Rolim.

Marcionílio era amigo do pobre, do médio e do rico. Era alegre, conversa-dor, espirituoso e carismá-tico. Contava coisas que ouvia, outras,criava. Embora sério,era também brincalhão. Onde passava era festejado. Levantava o astral até de um bode atolado.

No final dos anos 40, com 30 anos, candidatou-se a vereador. Dos cerca de 2.000 eleitores de Crateús, quase a metade votou nele. Tornou--se Presidente da Câmara; porém, um mês depois, ale-gando que o prefeito não era democrata, abandonou o cargo.

Marcionílio foi fazendeiro, comerciante, exportador de milho e industrial de algo-dão. Em Crateús, por exem-plo, com Inácio Parente im-plantou a ALGONORTE e a CRATEÚS ALGODOEIRA.

Marcionílio tinha negócios em alguns sertões alenca-rinos e na capital. Por isso e porque o sangue da polí-tica nas veias, passou a ser cabo eleitoral e ajudante financeiro da campanha de alguns amigos, candidatos a vereador, prefeito, deputado. Quando novo, em Iguatu, abraçado com o Gonzagão, pediu votos para eleger o compositor Humberto Tei-xeira a deputado federal.

O maior prazer político de seu Marcionílio foi ter aju-dado a eleger seu filho, José Rolim, 12 anos prefeito de

Senador Pompeu.Em número, quantas

coincidências! Nasceu em 11/11/1911; seu nome tem 11 letras e deixou 11 filhos. Brincando dizia ter nascido às 11 horas, 11 minutos e 11 segundos. E que iria deixar 11 viúvas. Assim como nas-ceu no um, faleceu no dois: 20/02/2002. Em Senador Pompeu recebeu duas gran-des homenagens: denominou uma grande rua e o nome do glorioso Liceu do Ceará.

Marte é o deus da guerra da mitologia grego-romana. Márcio quer dizer guerreiro e o Marcionílio significa pequeno guerreiro. Porém, Marcionílio Gomes de Frei-tas, irmão do também sau-doso Jonas, foi um grande guerreiro.

Marcionílio Gomes de FreitasCENTENÁRIO: 11/11/1911 – 11/11/2011

“O PT é parceiro desde que esteja na cabeça da onça, e os aliados se contentem em ser rabo de cachorro”

“A magistratura sempre passou com seus questionamentos interna corporis. Nunca veio outro órgão a questionar. É uma questão de cultura”

Demóstenes TorresLíder do DEM no Senado, que tem se constituído num dos críticos mais contundentes do Governo e do PT

Eliana CalmonCorregedora nacional de Justiça

Curioso e assustadorContinua surpreendendo e indignando o número revelado

esta semana pelo presidente das Organizações Não Governa-mentais do País: são 350 mil. Entre elas, é claro, muitas de relevantes serviços prestados à sociedade. Mas quantas fajutas, criadas para enriquecer bandidos à custa dos cofres públicos? Sem falar nas estrangeiras, instaladas especialmente na Ama-zônia, empenhadas em erodir a soberania nacional? Seria hora de o governo rever seu relacionamento com as ONGs, passando o pente fino no conjunto. A Controladoria Geral da União divulgou dados estarrecedores, mas parciais, da ação abominável dessas instituições. Uma iniciativa ampla torna-se necessária, menos até para a recuperação dos bilhões jogados fora, mais para evitar a transformação do País na caverna do Ali Babá. (Macário Batista – Jornalista)

PrevençãoAinda sobre a decisão do ex-presidente Lula de tratar do

câncer em hospital particular, Cláudio Humberto escreveu em sua coluna: “A desconfiança dos políticos no SUS é tão velha quanto a lenda da maldição do cocar: Tancredo Neves foi o último a se internar no Hospital de Base de Brasília e o Brasil inteiro sabe no que deu”. Depois dessa... acreditamos que Lula, com certeza, não quer arriscar.

Brincadeiras à parte, duvidamos que o povo brasileiro – ou a vasta maioria dele – deseje mal a Lula ou a qualquer pessoa acometida de câncer. O sentimento não é de maldade. É de revolta, porque parte da população brasileira morre todos os dias de causas bem menos grave do que câncer de laringe, devido a precária situação da Saúde Pública no País. Mas a culpa não é só de Lula.

Sem dúvida, diversos governantes anteriores a ele também têm grande participação nesse caso. Diante disso, com os tra-tamentos que irá receber num dos melhores hospitais privados da América Latina, esperamos que Lula se recupere logo e, quem sabe, resolva trabalhar em prol dos menos favorecidos, que esperam – e morrem – nas filas intermináveis do Sistema Único de Saúde (SUS). Regina Marshall – Jornalista)

UniversiotáriosSimplesmente lamentável a atitude dos estudantes da USP ao

protestar contra a presença da polícia no campus, determinada pela instituição para dar maior segurança depois de ocorrer tentativa de roubo seguido de morte dentro da universidade. A revolta começou depois dos PMs prenderem dois alunos que fumavam maconha no carro, nas dependências da instituição, mas foram logo liberados. O caso todo levou um grupo de es-tudantes a invadir o campus, exigir a retirada dos policiais e o direito de fumar sua erva em paz. Mas a turma de baderneiros é que foi expulsa, deixando um rastro de depredações, atestando total falta de respeito e de cidadania. Um absurdo que mostra que a juventude brasileira encontra-se perdida, sem bandeiras sérias, como lutar por melhores condições de ensino, pelo fim da corrupção, enfim, por uma causa nobre.

Houve um tempo em que estudantes protestavam contra a ditadura e muitos foram torturados e mortos tentando lutar pelo fim da repressão política. Hoje, os jovens vão às ruas pela liberação da maconha. Cada geração tem a juventude que merece...(Regina Marshall – Jornalista)

Erro primárioUma série de equívocos, a começar pela política de colocar

permanentemente a Polícia Militar no campus da USP, vem reforçar o divórcio entre a grande massa estudantil e certa visão política conservadora, comandada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alkmin. A pretexto de garantir a segurança (algo perfeitamente necessário na sociedade violenta de nossos dias), feriu-se um código já entranhado na cultura universitária brasileira (e latino-americana): o da autonomia dos campi. E não é algo secundário, os campi são canteiros da liberdade de pensamento e de expressão e serviram de territóriode re-sistência às ditaduras, no continente. São tão necessários, do ponto de vista estratégico-político, quanto o instituto do asilo político, numa região (América Latina) onde a democracia tem sido apenas um interregno entre uma ditadura e outra. Manter essa prerrogativa política é importante.

Tentar reprimir o uso de maconha pela truculência, num ambiente de intensa vida cultural e política, é um erro primário. As polícias estaduais brasileiras – sobretudo a PM – não estão preparadas para este tipo de trabalho, que exige outro tipo de abordagem. Os soldados passaram a atuar até de forma provo-cativa, na USP, fazendo revistas ostensivas, a torto e a direito, em alunos, professores e funcionários, em qualquer parte do recinto, diariamente. Parecia uma forma de desforra diante da interdição anterior de atuar naquele território. A solução é organizar uma polícia comunitária, da própria USP, formada dentro dos princípios cidadãos. As formas de dificultar o aces-so do tráfico terão de ser mais elaboradas. Dá mais trabalho, mas,assim é que tem de ser, quando estão em jogo valores tão importantes. (Valdemar Menezes – Jornalista)

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CONCURSO: PRÊMIO MULHER DE NEGÓCIOS

Estão abertas até o dia 05 de dezembro as inscrições para o Prêmio Mulher de Negócios. A iniciativa reco-nhece o talento de mulheres bem-sucedidas no empreen-dedorismo nacional. O ob-jetivo é usar as experiências vencedoras para motivar outras pessoas. A última edi-ção do prêmio contou com mais de 3,5 mil participantes. Para se inscrever, as empre-endedoras devem ter mais

de 18 anos e estar à frente de empresas classificadas como de micro ou pequeno porte ou grupos de produção formal. O prêmio se divide em duas etapas: em estadual e outra nacional. As candida-tas apresentam sua história enfatizando a criação, de-senvolvimento e resultados obtidos. As vencedoras rece-bem certificado, troféu, selo de vencedora e participação em curso. As inscrições po-dem ser feitas pelo site www.mulherdenegocios.sebrae.com.br ou no Escritório Regional de Crateús-Sebrae com a consultora do Sebrae Anna Kélia Bezerra. Obs.: Inscrições Gratuitas.

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14 Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011Página

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CulturaDr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Blenda Camerino F. C. MourãoODONTOPEDIATRIA/PERIODONTIA - CRO-CE: 5567

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]

Hermenegildo, urgente!! Sarcás-tico e irreverente, irônico, mordaz e inteligente, fazendo um mô pra vocês, môôôô!!!!.... Estudantada da USP faz tudo pela maconha: invade, destrói, briga com a polícia, apanha, vai presa, paga fiança e faz greve. Tudo pela maconha. Chamem o FHC para reitor, e tudo se acalmará. Ele acha legal a maconha. E a polícia entrou na USP mesmo sem fazer vestibular. E depois de presos, mais de 70 estudantes tiveram de pagar fiança para serem libertados. Como se tratava de estudante, a meia fun-cionou, no caso, a meia fiança. Meia pra entrar e meia pra sair.

E o ministro do trabalho disse que só sai do ministério se for abatido a bala. Corre o risco de sair dele aba-tido e abaladopor Dona Dilma, que

não leva em conta a de-claração de amor feita pelo minis-tro.

H e r m e -negildo.com.blog

Dr. Hermenegildo, ultimamen-te perdi o contato com o blog do Dr. Kutrizuma Cals. Estou meio desinformado dos últimos aconte-cimentos. Será que o senhor pode me adiantar alguma coisa sobre ele? Assinado, Sobreira da Ibiapaba.

Meu caro Sobreira da Ibiapaba: Você não perdeu nada pela desin-formação. O Dr. Kutrizuma Cals continua o mesmo, com o mesmo besteirol e com a eterna putaria. O lésbico e acotruviado dentista é um cara cheio de cortisol no sangue, só se alimenta de ódio e raiva. Não adianta gastar vela com defunto ruim. Deixe pra lá este raparigoa-corneado. Não vale a pena gastar o

tempo com um cabrasurubento da marca dele. E por falar em suruben-to, ele continua fazendosurubalite-rária com o professor Tintim, com o Dr. Airtinho Costa do PT de Novo Oriente, que se passa por Patriota, e com novato Marcos Paulo, que fecha o trio da vagabundagem e da desocupação.

E o Dr. Kutrizuma, agora, apare-ce no blog como El Mascarado, o Zorro da internet, o anônimo não identificável. Todo pomposo, do jeito que gosta Zé Tatá. Masss, a máscara dele já caiu há muito tempo. O esquizofrênico puto parece que não terá sobrevivência no rolamento da convivência. Falta-lhe mais pro-sopopeia e a idiotice ainda é muita para seu tamanho.

Bem me ensinava meu professor de latim clássico: Doctussine opere, ut nubes est sinepluvia. Um sábio sem obra é o mesmo que uma nuvem sem chuva.

Ademã que vou em frente. Os cães ladram, mas a caravana passa.

Crateús é apenas uma cidade centenária, portanto, muito jo-vem na idade. Cem anos marcam somente a sua existência como município. Sua construção mais antiga, sem dúvida, é a Catedral do Senhor do Bonfim, que partiu de uma capela erigida no Século XVIII e foi sendo reformada ao longo do tempo, desde que era a Vila de Piranhas. Depois da Ca-tedral, o Cemitério São Miguel, o Mercado Velho, as duas pontes ferroviárias e a estação do trem são quatro marcos históricos que se conservam na cidade, afora algum casarão também centenário como

o de José de Souza Melo (Zé Melo das Catingueiras), situado na Rua Carlos Rolim com José Coriola-no, ou a antiga residência de Luiz Severino Dias, na Rua Cel. Lúcio, casa onde nasceu Raimundo Soa-res Dias, que hoje conta 93 anos. Chama-nos a atenção o monumen-to ao Cristo Rei, erigido em frente à Catedral, datada de 1935 a sua inauguração, no vicariato de Padre José Juvêncio de Andrade, e da mesma época, o casarão construído pelo médico Benjamin Hortêncio de Madeiros, comprado a este pelo comerciante João Asfor, que o vendeu posteriormente a Henrique

Machado da Ponte.Ao longo dos anos a cidade foi

se desfazendo de seu patrimônio histórico. Afora os que foram citados, não temos mais nenhum outro marco histórico a que pos-samos nos referir. Teríamos a Casa Paroquial se esta não houvesse se transformado em Palácio Epis-copal, e teríamos ainda a Cadeia Pública, se esta não houvesse se transformado em presídio e sede do 7º BPM.

O coro da igreja matriz

Advogado e poeta Quintino Cunha, cearense gênio do repente, que fez e continua fazenda história pelo Brasil afora, certa vez, ao ter alta de hospital onde havia se submetido a uma cirurgia de hérnia, seguiu caminhando da Santa Casa de Misericórdia até ao ponto do bonde, em Fortaleza, amparado pelos braços de sua segunda esposa. Com o andar claudicante e o braço em volta do pescoço da esposa, deparou--se com o não menos famoso jornalista, João Brígido, seu amigo que, vendo a cena, provocou-o: - Vai carregando sua cruz, hein Quintino!

_ Mas uma cruz diferente, quando cansamos de carregá-la, é ela que carrega a gente!

Crateús Centenária

Flávio Machado

FlashdoPassado - César Vale

AfrouxandooRiso

Crateús de Ontem

Crateús, bela urbe, hospitaleira,Do sertão tu és o índice, uma legenda...Progressista, alinhada e altaneira,Exalando ar bucólico de fazenda.

Bem conheço teu íntimo, tua senda,Teus detalhes, teu chão, tua poeira,O silêncio, o reclamo e cada lendaDespejada no colo da ribeira...

Sei sorver os teus halos e nuances,Compreendo teus casos e romances,Teu amor me embriaga e me seduz...

Por conhecer-te assim, visceralmente,Neste centenário, eis o meu presente:Um Poema de Amor à Crateús!

Um poema de amor à Crateús

CantinhodaPoesia

(Dideus Sales)

Crateús é apenas uma cidade centenária, portanto, muito jovem na idade. Cem anos marcam somente a sua existência como município. Sua construção mais antiga, sem dúvida, é a Catedral do Senhor do Bonfim, que partiu de uma capela erigida no Século XVIII e foi sendo reformada ao longo do tempo, desde que era a Vila de Piranhas. De-pois da Catedral, o Cemitério São Miguel, o Mercado Velho, as duas pontes ferroviárias e a estação do trem são quatro marcos históricos que se conservam na cidade, afora algum casarão também centenário como o de José de Souza Melo (Zé Melo das Catingueiras), situado na Rua Carlos Rolim com José Coriolano, ou a antiga residência de Luiz Severino Dias, na Rua Cel. Lúcio, casa onde nasceu Raimundo Soares Dias, que hoje conta 93 anos. Chama-nos a atenção o monu-mento ao Cristo Rei, erigido em frente à Catedral, datada de 1935 a sua inauguração, no vicariato de Padre José Juvêncio de Andrade, e da mesma época, o casarão construído pelo médico Benjamin Hortêncio de Madeiros, comprado a este pelo comerciante João Asfor, que o vendeu posteriormente a Henrique Machado da Ponte.

Ao longo dos anos a cidade foi se desfazendo de seu patrimônio histórico. Afora os que foram citados, não temos mais nenhum outro marco histórico a que possamos nos referir. Teríamos a Casa Paroquial se esta não houvesse se transformado em Palácio Episcopal, e terí-amos ainda a Cadeia Pública, se esta não houvesse se transformado em presídio e sede do 7º BPM.

Uma cruz diferenteA presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira um plano nacional para deficientes físicos e intelectuais. Dilma se emocionou assim que iniciou seu discurso, numa cerimônia no Palácio do Planalto.

“Eu acredito que alguns momentos (...) são muito especiais. E aí queria dizer que hoje esse é o momento que vale ser presidente”, disse, com a voz embargada. Aplaudida de pé, a presidente ainda ouviu ‘olê olê olê olá, Dilma’, entoado pela plateia de convidados.

Oo programa está organizado em quatro eixos: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. Segundo a reportagem, o plano é a “menina dos olhos” da presidente Dilma Rousseff e da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) - em número de ações, ele supera o Brasil Sem Miséria, bandeira de Dilma para erradicar a pobreza extrema.

Dilma também foi alvo de crítica durante o evento. “Pensa um pouqui-

nho mais nos autistas, pelo amor de Deus”, gritou uma senhora na plateia assim que seu discurso teve início.

O plano prevê investimentos de R$7,6 bilhões até 2014 - esse mon-tante prevê ações articuladas entre União, Estados e municípios. Uma das versões do programa previa um valor ainda maior, de cerca de R$ 10 bilhões.

“O desafio com este plano é que o direito à acessibilidade e à cida-dania sejam também assegurados de forma destacada às pessoas com deficiência no Brasil. (...) Todos os dias brasileiros e brasileiras desafiam limites, enfrentam barreiras, sejam nas ruas, no mundo do trabalho, e principalmente, esses brasileiros, com suas famílias, desafiam os obs-táculos mais perversos, que são os do preconceito”, disse a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) em cerimônia no Palácio do Planalto.

Algumas ações previstas no plano já estão em vigor e serão amplia-

das. Outras são inéditas. Entre as medidas do pacote estão aquisição de 2.600 ônibus acessíveis para 60 mil alunos, contratação de mais de 1.200 professores e tradutores de libras, ampliação do teste do pezi-nho para identificação de doenças e implantação de cinco centros para treinamento de cães guia.

Crédito e renúncia fiscal para aqui-sição de produtos com tecnologia assistiva também estão previstos no plano. A presidente Dilma ainda assinou decretos com benefícios como redução à zero da alíquota de IPI sobre produtos utilizados por pessoas com deficiência.

De acordo com o Censo 2010, 23,9% dos brasileiros declararam ter algum tipo de deficiência (eram 14,5% em 2000) e 6,7% da popu-lação declarou ter uma deficiência “severa” (o índice era de 4,2 há dez anos).

Plano nacional para pessoa com deficiência prevê R$ 7,6 bi até 2014

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15Crateús - Terça-feira, 15 de novembro de 2011 Página

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GeralComunicando

São inegáveis os benefí-cios trazidos para a cidade pela atual administração municipal, maioria deles situados nos bairros mais carentes de Crateús, o que não deixa de ser atitude louvável do prefeito Carlos Felipe. Vimos um bairro in-teiro recebendo calçamento, outro que recebeu, além de calçamento, casas populares e um CRAS, outro que se beneficia com unidade du-pla de saúde, outro, ainda, que vai ganhar uma Praça da Juventude, afora o bairro dos Venâncios com diversas obras e ainda o IFCE e o campus universitário da UFC, etc. etc... No entanto, falta o olhar do prefeito para o centro de Crateús que está a nos envergonhar.

Há 60 anos ou mais (que se pergunte aos mais antigos habitantes da cidade), no Centro de Crateús existia o Café Continental, animado ponto de reunião de todos os crateuenses, considerado o centro nervoso da cidade. Existia também o Centro Esportivo Crateuense (de-pois, sede da antiga Rádio Educadora) que era um centro de diversão para a juventude, e a Prefeitura Municipal. Hoje, o que so-brou? Uma esquina morta, a excrescência da Coluna da

Hora, protegida por barras de ferro, que só atrapalha o trânsito e empana a visão das pessoas, dois horríveis dogões feitos em estrutura de ferro, botecos de 5ª ca-tegoria, e um ponto de táxi. Completando o indesejável, a sujeira e o odor de cachaça e de urina.

A cidade não está se pre-parando para acolher um pólo de ensino superior de Engenharia, para acolher uma universidade federal eo progresso, nem prevê que a massa e a qualidade de habitantes que aqui apor-tarão, vão ser alteradas para melhor. Não está antevendo o problema da mobilidade urbana, a abertura de vias de acesso necessária para implantar o transporte co-letivo. A Praça da Catedral, que devia figurar como cartão postal da cidade, está entregue às moscas, à sujeira e ao descaso. De dia, vem servindo como local de embarque e desembarque, de carga e de passageiros, e tem até cozinha ao ar livre. De um lado e outro da Ca-tedral há dois imensos espa-ços que precisam ser mais bem aproveitados. Não tem sentido a população conviver com a ocupação da chamada Praça da Alimen-tação, onde permissionários

se eternizam nos boxes sem pagar qualquer aluguel e se julgam proprietários do imóvel público. Não tem sentido destinar uma pra-ça para que 12 pessoas a explorem comercialmente, por tempo indeterminado, em detrimento do lazer de crianças, jovens e adultos.

A administração pública tem se descuidado de ad-ministrar a cidade dentro dos padrões da eficiência. O patrimônio do município precisa ser vigiado para não ser invadido. Já perdemos o Mercado Velho e o Mer-cado Feira Livre, porque prefeitos não cuidaram em anular a doação irregular desses bens públicos. Te-mos imóveis invadidos na própria quadra do Centro administrativo e nada é feito para recuperá-los. Prefeitos têm medo ou receio de to-mar uma atitude; medo de desagradar e, com isto, per-der votos. Isto não existe. O povo gosta mesmo é de prefeito que toma atitude, que age e faz valer o Código de Postura do Município e as outras leis. Ele só tem a ganhar. Gestor algum pode sacrificar os direitos do povo pelo bem de uma minoria insignificante.

“Se não agirmos em conjunto, a economia mundial corre o risco de uma espiral de incerteza e de instabilidade financeira”Christine LagardeDiretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, alertando que a economia mundial periga em entrar em uma “década perdida”

Gazeta SaúdeIsaac Furtado - cirurgião plástico

A harmonia do corpo é a consequência de um estado complexo, de felicidade, equilíbrio e aceitação da sua forma física, mas prin-cipalmente dos anseios de como você gostaria de ser. A máxima - “ninguém é perfeito” gera sempre uma incompletude e uma vonta-de de ser melhor em vários aspectos. Todos sabem que uma boa alimentação e a prática regular de atividades físicas são a base de tudo, mas o que falta para que isto se realize?

Muitas pessoas buscam os Cirurgiões Plásticos ou os Spas para remodelarem seus corpos, com cirurgias, dietas e procedimentos. Mas, por-que certas pessoas não con-seguem manter o resultado, engordam ou abandonam seus tratamentos?

A falta de um protoco-lo multidisciplinar (com consultas programadas e integração entre nutricio-nistas, preparadores físicos e cirurgiões plásticos) é o principal motivo da falta de seguimento nos procedi-

mentos e recidiva da obesi-dade. Muitas vezes, apenas a Gastroplastia Redutora soluciona de forma radical o problema de pacientes com obesidade mórbida ou casos limítrofes. Estas equipes, normalmente são compos-tas por vários profissionais e bem estruturadas. Mas, porque temos que chegar a uma obesidade mórbida para resolvermos o problema?

A segurança nos proce-dimentos cirúrgicos é o maior foco do SHAPI (me-lhoramento do físico com segurança, harmonia e es-tética,). Só após o paciente atingir certa faixa de peso, ele estaria liberado para uma cirurgia. Por exemplo, uma Lipoaspiração não é trata-mento de obesidade, mas para retirar apenas as gor-duras localizadas. A Abdo-minoplastia não determina um abdome plano se houver muita gordura visceral (in-terna). Da mesma forma, se uma paciente opera a mama acima do peso, quando ela emagrecer a mama irá cair novamente. Logo, é preciso

manter uma faixa de peso ideal, com alterações de apenas dois quilos.

A individualidade deve ser respeitada, adequando--se às particularidades e aos gostos de cada um. Pois, um programa muito rígido nunca será cumprido. Uma lipoaspiração, por exemplo, pode ser perdida em três meses, caso não haja uma determinação por parte do paciente. Logo, as metas devem ser estipuladas, com retornos programados aos profissionais, sempre visan-do à harmonia daquele que irá participar do programa. Pois, o SHAPI não é apenas uma cirurgia, ou uma dieta, é um processo bem elaborado, seguindo uma filosofia de bem estar e cuidado com o seu corpo. Você só tem um! Cuide-se, que nós ajudamos na sua forma!

*A palavra FORMA em inglês é “SHAPE” a mesma pronuncia de SHAPI – Safe-ty, Harmonic and Aesthetic Physical Improvement.

SHAPI – Safety, Harmonic and Aesthetic Physical Improvement*

Cidade despreparada

MPEs ganham mais oportunidades e benefícios com nova LeiMais simplificação, par-

celamento de dívidas, novos tetos de enquadramento e estímulo à exportação.

A presidenta Dilma Rous-seff sancionou, no último 10/11, em solenidade no Palácio do Planalto, as novas alterações na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Dentre os benefícios, maior simplificação no sistema de registro, baixa e alteração de empresas, redução da carga tributária devido ao aumento das faixas de enquadramento e a autorização legal para o parcelamento de dívidas tributárias. As medidas be-neficiam diretamente 5,6 milhões de empresas e 1,7 milhão de empreendedores individuais.

“Estamos na pauta do crescimento econômico, do crescimento do emprego, do lucro das empresas e da renda”, disse a presidenta

Dilma Rousseff durante a cerimônia, ao relembrar a crise porque passam diver-sas economias no mundo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que no mo-mento em que se agrava a crise internacional, é preciso “manter o dinamismo do mercado interno. E continu-ar tomando medidas para o fortalecimento das empresas brasileiras”.

Para o líder do governo no Congresso e vice-presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empre-sa, senador José Pimentel (PT-CE), “essa é uma lei que faz bem ao Brasil. As empresas ganham segurança e tranquilidade para conti-nuarem crescendo, gerando emprego e contribuindo para o desenvolvimento do país”.

A microempresária cea-rense Maria Aparecida Lima Bezerra, do setor de confec-

ção, agradeceu à presidenta Dilma pela sanção da lei e por fortalecer o Simples Nacional. Ela iniciou com apenas uma máquina e hoje gera 26 empregos diretos e 40 indiretos.

SimplificaçãoDe imediato, entram em

vigor as alterações que sim-plificam ainda mais o sis-tema. Todo o processo de abertura, registro, alteração e baixa dos empreendedores individuais deverá ser feito, preferencialmente, pela in-ternet. A existência de dívi-das tributárias deixa de ser impedimento para a baixa legal de micro e pequenas empresas fechadas há mais de um ano.

TributaçãoAs 20 faixas de tributação

do Simples Nacional serão reajustadas em 50% a partir

de 2012 – o que resultará no reenquadramento de empre-sas de uma faixa superior para outra de menor tribu-tação. A primeira faixa sobe de R$ 120 mil para R$ 180 mil, mantendo a tributação de 4% para o setor de co-mércio. Com isso, empresas que já estavam enquadradas na segunda faixa deverão descer, reduzindo a carga tributária de 5,47% para 4%. A última faixa sobe de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, mantendo a tributa-ção de 11,61% para todos os impostos e contribuições, no caso do comércio.

Os empreendedores indi-viduais poderão faturar até R$ 60 mil/ano. Atualmente o limite de faturamento é de R$ 36 mil.

Estímulo à exportação

Visando estimular o au-

mento da participação das micro e pequenas empresas na pauta de exportação brasi-leira, as novas medidas esta-belecem um teto adicional de igual valor do faturamento no mercado nacional. Ou seja, uma empresa que fatu-re 320 mil/ano no mercado interno, terá o mesmo limite para exportação. Quem fa-tura 3,6 milhões no mercado nacional, poderá exportar o mesmo valor, sem o risco de exclusão do Simples Nacional. Atualmente, essas empresas contribuem com apenas 2% da pauta de ex-portações brasileira.

Negociação de dívidas

Outra grande novidade é o parcelamento tributá-rio. As micro e pequenas empresas passam a contar com as mesmas condições de parcelamento de dívidas

tributárias existentes para as demais empresas. Atualmen-te, caso atrasem o pagamento de impostos por dois meses, as MPEs são excluídas do Simples Nacional – o que representa um grande prejuí-zo pela elevação de impostos no lucro real ou presumido. Essa medida beneficia de imediato aproximadamente 560 mil empresas que estão prestes a serem excluídas do sistema. Agora elas pode-rão renegociar suas dívidas em até 60 parcelas. Outras empresas que já foram ex-cluídas poderão solucionar os problemas e retornar para o Simples Nacional. A regulamentação desse dispo-sitivo será feita pelo Comitê Gestor do Simples Nacional até o final de novembro. E a solicitação do parcelamento poderá ser feita a partir do dia 2 de janeiro.

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Entrega de Medalhas do Centenário de Crateús a personalidades crateuenses que se destacaram na Política, no Judiciário, na Educação, nas artes e no empresariado foi evento dos mais concorridos e mais ricos em discursos. Vice-governador Domingos Filho marcou presença e representou o Governador. Prefeito Carlos Felipe não escondeu seu contentamento pelo êxito da magna festa no Teatro Municipal Rosa Moraes.

Vice-governador Domingos Filho representou Cid Gomes

Sérgio Machado e Carlos Felipe

Emanuel Leite de Albuquerque e Aldo Costa

Almeidinha e Carlos Felipe

João Byron Frota e Mauro Soares

José Wanlôr representou Valmir Campelo

Antônio Veras, Carlos Felipe e Luciene Rolim. Veras representou o chanceler Bezerra de Melo

Manuel Veras e Carlos Felipe

Manuel Veras e Luciene Rolim, ele representou Beni Veras

Luciene Rolim e Francisco Sales de Macêdo

Mimosa Veras Kalíope Aragão

Antônio dos Santos e Carlos Felipe

Fernando Linhares e Elder Leitão