edição nº 160

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MERCADO & NEGÓCIOS Detran abre inscrições de concurso para vagas de nível médio Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ►27 DE MAIO A 03 DE junhO DE 2013 Ano 5 nº 160 www.jornalcapital.jor.br R$1 Atualidade Tombini assegura que inflação vai cair ►PÁGINA 7 Prefeitura vai titular imóveis da Vila Operária Primeiro trimestre teve 428 mil novas empresas Mantega conirma retirada de PIS e Coins das passagens de ônibus Primeiro leilão do pré-sal será em outubro Balança do agronegócio tem superávit de US$ 8,21 bilhões Analistas esperam que Selic suba para 7,75% ao ano ►PÁGINA 5 ►PÁGINA 3 ►PÁGINA 2 M ais de 428,7 mil empresas foram criadas no Brasil no primeiro trimestre deste ano, apon- tou levantamento feito pela Serasa Experian. Das 428.741 empresas criadas, mais da metade (65% do total ou 277.391 empresas) são microempreen- dedores individuais. Do total de microempreende- dores individuais surgidos no primeiro trimestre, a maior parte corresponde a empresas do ramo de comércio de confecções em geral. A indicação para a implantação do projeto "Morar Legal" foi do vereador Osvaldo Lima (PSC) e vai atender todo o município. Ele deve começar pela Vila Operária. A nalistas de ins- tituições finan- ceiras consultados pelo Banco Central esperam por eleva- ção de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros. ►PÁGINA 4 O edital do primeiro leilão do pré-sal, referente à área de Libra, na Bacia de Santos, a cerca de 183 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, deverá ser publicado dentro de 15 dias. O prazo foi anunciado pela presidenta da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard (foto). Banco de Imagens Marcelo Cunha Ministro quer desoneração do ICMS para banda larga ixa Indústria quer dobrar produtividade P aulo Bernardo, disse na quarta-feira (22) que vai começar a conversar com os governadores para dar início à desoneração. Estudos preliminares já foram re- alizados. ►PÁGINA 4 ►PÁGINA 2 Transpetro retoma contratos com Estaleiro A Transpetro assinou os aditivos para a retomada dos Contratos de Compra e Venda de 12 navios encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que estavam suspensos desde maio de 2012. ►PÁGINA 3 Agência Petrobras - Debora Ghelman Balança tem superávit de US$ 461 milhões na quarta semana de maio A balança comercial voltou a apresentar supe- rávit na quarta semana de maio. Do dia 20 a 26, o saldo positivo foi US$ 461 milhões. Na semana anterior icou deicitária em US$ 47 mi- lhões, após dois resultados semanais positivos. O superávit semanal é resultado de US$ 5,198 bilhões em exportações e US$ 4,737 bilhões em importações. No mês, o saldo acumulado segue positivo em US$ 1,518 bilhão. No ano, há resul- tado negativo acumulado de US$ 4,634 bilhões. Os números foram divulgados hoje (27) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co- mércio Exterior. A média diária das exportações na quarta semana icou em US$ 1,04 bilhão, 1,8% inferior à da terceira semana. As vendas de semimanufaturados como açúcar bruto, celu- lose, óleo de soja, apresentaram crescimento de 50,4%. As vendas externas de produtos básicos apresentaram recuo de 11,5%, em função, prin- cipalmente, da soja em grão, minério de ferro, farelo de soja, carne bovina e fumo em folhas. Dolar Comercial 2,056 2,057 0,22 Dólar turismo 1,960 2,180 0,46 ibovespa 56.395,94 0,02 Indicadores / Câmbio Compra Venda % Fechamento: 27 de maIo de 2013 ►PÁGINA 2 ►PÁGINA 8 ►PÁGINA 8

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Jornal Capital - Edição nº 160

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MERCADO & NEGÓCIOS

Detran abre inscrições de concurso

para vagas de nível médio

Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ● ►27 DE MAIO A 03 DE junhO DE 2013

Ano 5 ● nº 160www.jornalcapital.jor.br

R$1

Atualidade

Tombini assegura que inflação vai cair►PÁGINA 7

Prefeitura vai titular

imóveis da Vila Operária

Primeiro trimestre teve

428 mil novas empresas

Mantega conirma retirada de PIS e Coins das passagens de ônibus

Primeiro leilão do pré-sal será em outubro

Balança do

agronegócio tem

superávit de

US$ 8,21 bilhões

Analistas

esperam que

Selic suba para 7,75%

ao ano

►PÁGINA 5

►PÁGINA 3►PÁGINA 2

Mais de 428,7 mil empresas foram criadas no Brasil no primeiro trimestre deste ano, apon-

tou levantamento feito pela Serasa Experian. Das 428.741 empresas criadas, mais da metade (65% do total ou 277.391 empresas) são microempreen-dedores individuais. Do total de microempreende-dores individuais surgidos no primeiro trimestre, a maior parte corresponde a empresas do ramo de comércio de confecções em geral.

A indicação para a implantação do projeto "Morar Legal" foi do vereador Osvaldo Lima (PSC) e vai atender todo o município. Ele deve começar pela Vila Operária.

Analistas de ins-tituições finan-

ceiras consultados pelo Banco Central esperam por eleva-ção de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

►PÁGINA 4

O edital do primeiro leilão do pré-sal, referente

à área de Libra, na Bacia de Santos, a cerca

de 183 quilômetros da costa do Rio de Janeiro,

deverá ser publicado dentro de 15 dias. O prazo foi

anunciado pela presidenta da Agência Nacional do

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),

Magda Chambriard (foto).

Banco de Imagens

Marcelo Cunha

Ministro quer desoneração

do ICMS para banda larga ixa

Indústria quer dobrar produtividade

Paulo Bernardo, disse na quarta-feira (22) que vai começar a conversar com os governadores para dar

início à desoneração. Estudos preliminares já foram re-alizados. ►PÁGINA 4

►PÁGINA 2

Transpetro retoma contratos com Estaleiro

A Transpetro assinou os aditivos para a retomada dos Contratos de Compra e Venda de 12 navios encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que estavam suspensos desde maio de 2012. ►PÁGINA 3

Agência Petrobras - Debora Ghelman

Balança tem superávit

de US$ 461 milhões na quarta semana de maio

A balança comercial voltou a apresentar supe-rávit na quarta semana de maio. Do dia 20

a 26, o saldo positivo foi US$ 461 milhões. Na semana anterior icou deicitária em US$ 47 mi-lhões, após dois resultados semanais positivos. O superávit semanal é resultado de US$ 5,198 bilhões em exportações e US$ 4,737 bilhões em importações. No mês, o saldo acumulado segue positivo em US$ 1,518 bilhão. No ano, há resul-tado negativo acumulado de US$ 4,634 bilhões. Os números foram divulgados hoje (27) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co-mércio Exterior. A média diária das exportações na quarta semana icou em US$ 1,04 bilhão, 1,8% inferior à da terceira semana. As vendas de semimanufaturados como açúcar bruto, celu-lose, óleo de soja, apresentaram crescimento de 50,4%. As vendas externas de produtos básicos apresentaram recuo de 11,5%, em função, prin-cipalmente, da soja em grão, minério de ferro, farelo de soja, carne bovina e fumo em folhas.

Dolar Comercial 2,056 2,057 0,22Dólar turismo 1,960 2,180 0,46ibovespa 56.395,94 0,02

Indicadores / Câmbio Compra Venda %

Fechamento: 27 de maIo de 2013

►PÁGINA 2

►PÁGINA 8 ►PÁGINA 8

2 ►27 de Maio a 03 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 2,056 2,057 0,22

Dólar turismo 1,960 2,180 0,46

Moeda Compra (u$) Venda (u$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,763 5,765 0,04

Dólar austrália 0,962 0,963 0,18

Dólar Canadá 1,033 1,033 0,18

Euro 1,293 1,293 0,00

Franco Suíça 0,962 0,963 0,18

iene Japão 101,090 101,180 0,13

libra Esterlina inglaterra 1,510 1,510 0,13

peso Chile 489,850 490,050 0,19

peso Colômbia 1.888,000 1.889,560 0,57

peso livre argentina 5,235 5,275 0,00

peso México 12,459 12,463 0,63

Peso uruguai 19,330 19,580 2,30

Bolsa

Valor Variação %

ibovespa 56.395,94 0,02

iBX 21.987,06 0,12

Dow Jones 15303,10 0,06

Nasdaq 3.459,14 0,00

Merval 3.530,91 0,60

Commodities

unidade Compra uS$ Venda uS$ Variação %

petróleo - Brent barril 101,630 101,650 0,00

Ouro onça troy 1.393,540 1.394,790 0,03

prata onça troy 22,590 22,690 0,04

platina onça troy 1.448,750 1.453,750 0,09

paládio onça troy 733,470 739,020 0,00

indicadores

poupança 28/05 0,500

tR 27/05 0,000

Juros Selic meta ao ano 7,50

Salário Mínimo (Federal) R$ 678,00

Ponto de Observação

alberto marques

A tragédia da Vila Maria Helena

Numa trágica coinci-dência, no mesmo

horário em que a Secre-taria de Defesa Civil do município comemorava, na última quinta-feira (22) e em plena Praça do Paciicador, o “Dia Mu-nicipal para a Redução de Desastres”, os mora-dores da Vila Maira He-lena, no segundo distrito e a poucos metros das rodovias Rio-Petrópolis e Rio-Teresópolis, eram sacudidos pelas explo-sões que destruíram um depósito de inlamáveis que funcionava na semi-clandestinidade em meio a dezenas de residências.

Em nota, a Agencia Nacional do Petróleo informou que a empresa Petrogold, dona do de-pósito em chamas, tinha registro naquele órgão e fora aprovada nas quatro últimas inspeções de ro-tina. O Instituto Estadual do Ambiente - INEA – por sua vez, informava, também em nota oicial, que a empresa não fora autorizada a funcionar,

pois não fornecera todos os papéis necessários para isso. Assim, por falta de papel, a empresa operava clandestinamente, embora protegida por uma Licença Ambiental emitida pela Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente em 2009.

Paraíso da burocracia, o Brasil dá mais importância a um simples papel tim-brado, que tem o poder de abrir portas inclusive dos bancos oiciais, que ao fa-tor mais importante, para o funcionamento seguro de uma empresa que estocava mais de dois milhões de li-tros de gasolina, biodiesel e álcool: ter uma brigada contra-incêndio e dispor de equipamentos e reservató-rios de água para prevenir e até combater um foco de incêndio. A abertura de um Inquérito, prometida pelo prefeito Alexandre Car-doso, para apurar respon-sabilidades pela tragédia, que destruiu dezenas de casas e causou a morte de um funcionário da empre-sa e de outras sete pessoas, não servirá de consolo ou eiciente reparação às fa-mílias que perderam tudo, inclusive um ente querido.

De nada adianta mobili-zar dezenas de voluntários, equipamentos e fazer um excelente teste de exercício simulado de um desastre ambiental se, na prática, o risco de um acidente é con-siderado apenas como um dado estatístico, com base na teoria da probabilidade, do tipo discutir se um copo está meio cheio ou meio vazio. A exemplo do refrão de uma rede de supermer-cados, o que a população de Duque de Caxias, que já correu o risco de ganhar de presente um depósito de lixo atômico durante a Di-tadura, exige é que as auto-ridades ditas responsáveis ajam antes da tragédia.

Até agora, as famílias que perderam tudo nos des-moronamentos de Angra do Reis, do Morro do Bumba, da Região Serrana do Rio de Janeiro e até de Xerém estão aguardando provi-dências efetivas do Gover-no não só para reconstruir suas casas, mas também, e principalmente, que sejam adotadas Políticas de Pre-venção de Desastres, como Centro de Monitoramento Climático, que pode evitar que famílias desapareçam

sob escombros ou sejam arrastadas pelas enxurra-das. Mandar mensagens pelo celular avisando que uma tempestade está a caminho é muito pou-co para um Governo que gasta mais de um bilhão de reais para reconstruir o Estádio do Maracanã, mas não consegue recu-perar um trecho de estra-da de apenas 15 Km, ou fornecer água tratada e canalizada aos morado-res da Vila Maria Helena, garantir a segurança dos moradores da Baixada Fluminense, creches para as mães operárias, ou, o que seria mais simples, um transporte coletivo eiciente, seguro e bara-to.

Os moradores de Vila Maria Helena merecem mais do que uma nota de pesar, ou a promes-sa de punir os culpados. Até hoje, ninguém foi punido pela tragédia do “Bateau Mouche”, cujas origens foram exatamen-te as mesmas da tragédia da Vila Maria Helena: a omissão das autoridades no cumprimento do de-ver.

MERCADO & NEGÓCIOS

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Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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Balança do agronegócio tem

superávit de US$ 8,21 bilhõesA balança comercial

do agronegócio teve superávit de US$ 8,21 bi-lhões em abril, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O saldo positivo é resultado de exportações de US$ 9,65 bilhões e im-portações de US$ 1,44 bi-lhão. As vendas externas registraram crescimento de 37,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as compras brasileiras no exterior tiveram elevação de 12,2%. Nos últimos 12 meses, a balança agrícola acumula superávit de US$ 83,07 bilhões, com expor-

tações de US$ 99,5 bilhões e importações US$ 16,52 bilhões. Segundo o Mapa, as exportações são recor-des.

Os principais responsá-veis pelo superávit de abril foram o complexo soja (fa-relo, grão e óleo), o açúcar e o álcool. As exportações do grupo soja somaram US$ 4,53 bilhões, superan-do em 56% os US$ 2,90 bilhões atingidos em abril de 2012. O principal país de destino foi a China, que concentrou 67% desses ne-gócios.

As vendas externas do complexo sucroalcoolei-ro subiram 142,3% para

o açúcar, atingindo US$ 775 milhões, e 51,4% para o álcool, atingindo US$ 72 milhões. As vendas de carnes subiram 15,4% em função da carne bovina e de frango, já que as expor-tações de carne suína e de

peru recuaram, respectiva-mente, 20,9% e 6,9% no período. Também caíram as vendas externas de al-godão (-35,3%), pescados (-33,4%), lácteos (-15,7%) e animais vivos. (Agência Brasil)

Banco de Imagens

Custo da Construção

registra alta em maio

O Índice Nacional de Custo da Construção -

M (INCC-M) registrou, em maio, taxa de variação de 1,24%, acima do resultado do mês anterior, de 0,84%. No ano, o índice acumula variação de 3,59% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,19%, se-gundo a Fundação Getulio vargas. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,56%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,50%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 1,88%. No mês ante-rior, a taxa foi de 1,15%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês an-terior e 20 do mês de refe-rência.

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamen-tos registrou variação de 0,65%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,46%. Dos quatro subgrupos com-

ponentes, dois apresenta-ram acréscimo em suas ta-xas de variação: materiais para estrutura (0,51% para 0,98%) e materiais para instalação (0,13% para 0,15%).

A parcela relativa a Ser-viços passou de uma taxa de 0,67%, em abril, para 0,19%, em maio. Neste grupo, vale destacar a de-saceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja va-riação passou 1,37% para 0,30%. O grupo Mão de Obra registrou variação de 1,88%, em maio. No mês passado, a taxa havia sido de 1,15%. A aceleração foi consequência da data base ocorrida em São Pau-lo, onde a taxa passou de 0,00% para 3,45%.

Três capitais apresen-taram aceleração em suas taxas de variação: Brasília, Recife e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Ale-gre registraram desacelera-ção. Belo horizonte mante-ve estabilidade.

Aeroportos precisarão de

R$ 34 bilhões até 2030Em 2030 o Brasil terá

uma demanda anual de 312 milhões de passagens aéreas por ano, segundo estudo da Fundação Getu-lio Vargas divulgado nesta segunda-feira (27). Para poder atender a esse luxo serão necessários investi-mentos entre R$ 25 bilhões e R$ 34 bilhões, de acordo com o trabalho elaborado pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da instituição.

Atualmente a oferta dos 20 principais aeroportos do país é cerca de 130 milhões de passageiros por ano.

O estudo leva em con-sideração o crescimento expressivo do setor, que a partir de 2004 começou a expandir o número de pas-sageiros em taxas superio-res a 10% ao ano. “O Bra-sil, pela primeira vez, teve um sinal de massiicação do transporte aéreo”, disse o coordenador do grupo,

Gesner Oliveira, ao indicar o aumento da renda, o au-mento da oferta de crédito e a redução real dos preços das passagens como fatores responsáveis pelo fenôme-no.

O grande crescimento no número de usuários não foi acompanhado, no entanto, por uma expansão da in-fraestrutura aeroportuária. O levantamento cita, por exemplo, que no Brasil são feitos em média 38 pousos

e decolagens por hora, ape-nas 43% da média interna-cional. Por isso, para viabi-lizar os investimentos que preparem os terminais para o tamanho da demanda, o estudo aponta para a ne-cessidade de um modelo de concessões de aeroportos que garanta a concorrência no setor. Foram analisados dois modelos de privatiza-ção: o adotado pelo Rei-no Unido e pela Austrália. (Agência Brasil)

(*) Fechamento: 27 de maIo de 2013

3►27 de Maio a 03 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

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Viajei pelo país para inaugurar os seis estádios

que vão receber a Copa das Confederações e os

jogos da Copa do Mundo do ano que vem. Fiquei

impressionada com a beleza e a modernidade desses

novos palcos do futebol: o Castelão, em Fortaleza, o

Mineirão, em Belo Horizonte, o Maracanã, no Rio de

Janeiro, a Arena Fonte Nova, em Salvador, o Mané

Garrincha, em Brasília, e a Arena Pernambuco, na

Grande Recife. A construção desses seis estádios

mostra que o nosso povo tem determinação,

capacidade e competência para fazer a melhor Copa

de todos os tempos. Os trabalhadores que construíram

esses estádios, os empresários contratados para

fazer essas obras e todos os governos envolvidos

provaram que o Brasil é capaz de aceitar desaios e cumprir pontualmente os compromissos que

assume. Todos os seis estádios, belíssimos, são muito

bem equipados e estão entre os melhores e os mais

modernos do mundo. Na construção deles foram

usadas tecnologias avançadas, muitas delas pela

primeira vez no Brasil, o que mostra a capacidade

da nossa indústria da construção civil. E há outra

coisa importante: além das partidas de futebol, estão

preparados para receber shows e grandes eventos.

Todos foram construídos para funcionarem como

arenas multiuso, e terão lojas, restaurantes, espaços

culturais, como museus e aniteatros. Vão ser novos espaços de lazer para a população.

Urbanização - O Castelão, em Fortaleza, que

foi o primeiro a icar pronto, é a maior arena do Nordeste, com mais de 63 mil lugares, e funciona

como arena multiuso. O estádio já recebeu show

de um grande artista internacional, e abriga um

moderno museu sobre a história do futebol do Ceará,

além de um auditório que oferece sessões gratuitas

de ilmes nacionais para a comunidade do bairro em que o estádio se localiza. O Nordeste ganhou outros

dois novos estádios: a Arena Pernambuco e a Arena

Fonte Nova, em Salvador. A Arena Pernambuco é

um estádio novíssimo, que trará benefícios para

toda a região em torno do estádio e também para a

população da Grande Recife. Pois junto com a Arena

está nascendo, em São Lourenço da Mata, uma das

cidades mais pobres da Grande Recife, a Cidade da

Copa, um novo bairro com conjunto habitacional,

centro comercial, hotéis, museu, cinemas, teatro,

centro de convenções e parques. Quanto à Arena

Fonte Nova, sua reconstrução manteve o estádio no

formato de uma ferradura, que se abre para o Dique

do Tororó.

Sustentabilidade - Desde o projeto original, todos

esses novos estádios adotaram medidas para garantir

a sua sustentabilidade. O Castelão, por exemplo, vai

reaproveitar a água da chuva na irrigação do campo

e nos banheiros. A Arena Pernambuco instalou

placas solares para o aquecimento da água e montou

um sistema de ventilação e iluminação natural. Já a

Arena Fonte Nova reaproveitou parte do material do

antigo estádio na sua reconstrução. Em Brasília, a

cobertura do Mané Garrincha vai ter placas solares,

para gerar energia e iluminar o campo e todas as

suas instalações, o que vai torná-lo autossuiciente. Isso ajudará a diminuir o custo da manutenção do

estádio.

Emprego - Os seis estádios que vão receber os

jogos da Copa das Confederações são a expressão

da imensa capacidade dos trabalhadores e das

trabalhadoras do nosso país. A construção e a

reforma desses estádios geraram 24.500 empregos

diretos e muitos outros indiretos, e vão estimular

muito o setor de serviços. Pensando nisso, nós

criamos o Pronatec Copa, com cursos especíicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e

ao Emprego para quem vai trabalhar nos setores de

serviços ligados à Copa do Mundo. Até agora, 86

mil alunos se matricularam nos cursos em diversas

áreas do setor de turismo, e em cursos de inglês, de

espanhol e da linguagem brasileira de sinais, Libras.

Com tudo isso, tenho certeza que o Brasil vai brilhar

dentro e fora do campo. Com os nossos estádios,

mostramos a nossa competência para realizar

projetos grandiosos, modernos e com tecnologia

avançada. Vamos mostrar a todos os que vierem

acompanhar os jogos da Copa das Confederações,

turistas internacionais e nacionais, jogadores e

equipes técnicas, que nós sabemos receber, que

somos um país alegre e pacíico. Tenho certeza de que todos que vierem nos visitar vão se apaixonar e

vão querer voltar para a Copa do ano que vem.

Mensagem da Presidenta Dilma sobre os estádios da Copa das Confederações

Transpetro retoma contratos

com o Estaleiro Atlântico SulA Transpetro assinou

na última quarta-fei-ra (22) os aditivos para a retomada dos Contratos de Compra e Venda de 12 navios encomenda-dos ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que estavam suspensos desde maio de 2012. O estaleiro cum-priu todas as exigências da Companhia para pros-seguir na construção das embarcações, que integram o Programa de Moderniza-ção e Expansão da Frota (Promef). A retomada dos contratos acontece dois dias após a cerimônia que marcou a primeira viagem, em Suape, Pernambuco, do navio Zumbi dos Palma-res, entregue pelo EAS à Transpetro.

O estaleiro pernambu-cano terá assistência técni-ca da japonesa IHI Marine United, que se comprome-teu a fornecer os projetos dos 12 navios que estavam com contratos suspensos, de acordo com as especi-icações estabelecidas nos Contratos de Compra e Venda. Os projetos da pri-meira série de 10 suezmax foram fornecidos pela co-reana Samsung, que deixou de ser parceira tecnológica

do estaleiro. Este fato le-vou a Transpetro a suspen-der as 12 encomendas, em maio de 2012, até que o EAS apresentasse um novo parceiro de padrão interna-cional.

Concebido pela Trans-petro, com o objetivo de revitalizar indústria na-val brasileira, o Promef prevê a construção de 49 navios em estaleiros bra-sileiros. Desse total, cinco embarcações já entraram em operação num prazo de 18 meses: os suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares, construídos

pelo EAS, e os navios de produtos Celso Furtado, Sérgio Buarque de Ho-landa e Rômulo Almeida, encomendados ao Estalei-ro Mauá, Niterói (RJ). O terceiro dos 22 navios que serão entregues pelo EAS, o Dragão do Mar, icará pronto até o im desse ano.

- A indústria naval bra-sileira está ganhando tra-ção, superando a curva de aprendizado de forma acelerada. Em menos de 18 meses, o Zumbi dos Palmares já é o quinto navio entregue. O Pro-mef está no rumo certo,

dando uma contribuição fundamental para o pro-cesso de consolidação da indústria naval brasileira, um setor estratégico para o país e com grande capa-cidade de gerar empregos e desenvolvimento econô-mico. O Brasil tem hoje a terceira maior carteira de encomendas do mundo, e, portanto, já possui es-cala suiciente para elevar gradualmente seu grau de produtividade e ser inter-nacionalmente competi-tivo - airma o presidente da Transpetro, Sergio Ma-chado.

Agência Petrobras

País cria 428,7 mil empresas no primeiro trimestre do anoM

ais de 428,7 mil em-presas foram criadas

no Brasil no primeiro tri-mestre deste ano, apontou levantamento feito pela Serasa Experian sobre Nas-cimento de Empresas. Das 428.741 empresas criadas, mais da metade (65% do total ou 277.391 empresas) são microempreendedo-res individuais. Do total de microempreendedores indi-viduais surgidos no primei-ro trimestre, a maior parte corresponde a empresas do ramo de comércio de con-fecções em geral, seguido pelo ramo de serviços de higiene e embelezamen-

to pessoal e de reparação e manutenção de prédios e instalações elétricas. No ano passado, o número foi de 447.130 e em 2011, 373.010, contra 322.387 em 2010.

Em comparação ao pri-meiro trimestre do ano pas-sado, o número de empresas criadas apresentou recuo de 4,1%. Para os economistas da Serasa, uma das explica-ções para o recuo é o relexo do enfraquecimento da ati-vidade econômica ao longo do ano de 2012. O Sudeste é a região onde foi aberto maior número de empresas no trimestre, responden-

do pela criação de 208.438 empreendimentos, ou 49% do total. Em seguida apare-ce a Região Nordeste, com 80.056 empresas criadas e a Região Sul, com 73.244.

A maior concentração de empresas criadas foi no se-tor de serviços, com o sur-gimento de 252.118 empre-sas, o que representa 59% do total. Em seguida apare-cem as comerciais (135.180 novas empresas) e na área industrial (34.100). O res-tante - 7.343 empresas, são de outros setores, tais como inanceiro. EMPREGOS - Em abril, foram criados 196.913 em-

pregos com carteira assi-nada no país, aumento de 0,49% em relação ao mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empre-gados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O número é a di-ferença entre 1.938.169 de contratações e 1.741.256 de demissões. Nos últimos 12 meses, foram criados 1.087.410 de postos formais de trabalho, crescimento de 2,79% em comparação ao período anterior. De janeiro de 2011 a abril de 2013, a criação de empregos che-ga a 4.139.853. (Agência

Brasil).

Mantega conirma retirada de PIS e Coins das passagens de ônibus

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, con-

irmou que o governo vai adotar medidas para deso-nerar do PIS e da Coins as passagens de ônibus, em mais uma das iniciativas para combater a inlação. “Está conirmada sim, a retirada do PIS/Coins das passagens de ônibus”, disse na última quinta-feira (23)

ao chegar ao Ministério da Fazenda. O ministro indi-cou que a redução tributária poderá ser feita por medida provisória, mas não deu de-talhes se a decisão incluirá as tarifas de metrô.

No mês passado, o prefeito do Rio de Janei-ro, Eduardo Paes, já tinha anunciado um reajuste de tarifas para a cidade.

4 ►27 de Maio a 03 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Duque de Caxias não adere a programa contra o uso de crack

Apenas nove municípios do Estado do Rio de

Janeiro assinaram adesão ao ”Programa Crack, é Pos-sível Vencer”, do governo Federal. Com isso, Duque de Caxias deixa de ter am-pliados os serviços de saúde e de receber uma base mó-vel do programa. Na região da Baixada Fluminense, as prefeituras que assinaram foram Belford Roxo e São João de Meriti. A entre-ga dos ônibus fez parte de ações do programa em São Paulo, em Brasília e no Rio de Janeiro. Neste último, além dos dois municípios citados, também assinaram Campos dos Goytacazes, Itaboraí, Macaé, Magé, Ni-terói, Petrópolis e Volta Re-donda. As informações são da Agência Brasil.

A operação dos ônibus promoverá o policiamento das regiões mais vulnerá-veis, além de coibir o tráico e oferecer serviços de saúde e assistência social aos usu-ários. “É, na verdade, uma ilosoia de integração entre segurança pública, saúde e assistência social, que nós estamos desenvolvendo neste programa [Crack, é Possível Vencer]”, explica o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante a cerimônia realizada em São Paulo.

Para monitorar locais onde dependentes fazem uso de crack e oferecer o primeiro atendimento em saúde, o programa fez a doação ao Rio de Janeiro de cinco ônibus equipados com câmeras, escritórios, cozinha e banheiros. Cada unidade custou R$ 2 mi-lhões. Os ônibus têm 20 câmeras com capacidade de capturar imagens até 500 metros de distância e dispo-sitivo infravermelho, para ser usado à noite. O obje-tivo é ler placas de carro e detectar a venda e o con-sumo da droga no entorno

da unidade. Um telescópio acoplado permite monito-rar câmeras da prefeitura e se comunicar com o Centro de Operações. Na capital luminense, os veículos es-tarão na Lapa, Central do Brasil, Catete e Complexo da Maré. O quinto será iti-nerante. Todos funcionarão 24 hs e serão operados pela Guarda Municipal.

Presente à solenidade de entregue, realizada na sexta-feira (24), a secretária executiva do Ministério da Saúde, Maria Amaral, des-tacou o impacto do uso da droga e ressaltou que não

existe uma única forma de resolver o problema. “A complexidade da depen-dência das drogas não acei-ta uma solução única. Por isso, é preciso articulação entre os entes da federação e integração entre diferen-tes políticas públicas”, air-mou.EXPLICAÇÃO – A sub-coordenadora municipal do plano no município, Nilze-te Costa, da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias, explicou ao Capítal que o plano está sendo analisa-do pelo governo Federal e que o município formou, em fevereiro, o seu Comitê Gestor, “que é a instância municipal de governança compartilhada do progra-ma, responsável pelo plane-jamento, acompanhamento e monitoramento das ações relativas ao uso do crack, álcool e outras drogas”. Acrescentou que o CAPs AD II, após a implantação do novo programa, passará para tipo III. E concluiu in-formando que está para ser criado um Centro de Refe-rência para abrigamento e tratamento de usuários de crack, álcool e outras dro-gas em Xerém, por uma instituição que atua na área da saúde e que pretende credenciar os leitos junto ao Estado.

Arquivo

Calçadas do centro do município são usadas por depen-dentes do crack. Segundo comerciantes, há registros de violência e até assalto a pedestres e lojas. A Prefeitura informou que a solução não vem a curto prazo e que é preciso investir em cidadania. “O uso do crack é uma das conseqüências de uma situação de vulnerabilidade social”, explicou Nilzete Costa

Analistas esperam

que Selic suba para 7,75% ao ano

Analistas de institui-ções inanceiras con-

sultados semanalmente pelo Banco Central (BC) esperam por elevação de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Se-lic, na próxima quarta-feira (29). O BC usa a taxa Selic como instrumento para ca-librar a inlação. Atualmen-te a taxa está em 7,50% ao ano, depois de ter subido 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Polí-tica Monetária (Copom) do BC do mês passado. Neste mês, a reunião está mar-cada para esta terça-feira (28) e quarta-feira (29). Ao inal do ano, a expectativa das instituições inancei-ras é que a Selic esteja em 8,25% ao ano – previsão que se mantém inalterada há cinco semanas. Para o inal de 2014, a projeção subiu de 8,25% para 8,50% ao ano.

A expectativa de au-mento da Selic acontece devido à alta da inlação. O Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador do go-verno para a meta de inla-ção, icou em 6,49% em 12 meses encerrados em abril. O resultado icou um pou-co abaixo do teto da meta, que é 6,50% para o ano. O centro da meta, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,50%.

De acordo com as ex-pectativas dos analistas, o

IPCA deve encerrar este ano em 5,81%, contra 5,80% previstos na semana passada. Para 2014, a me-diana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) permanece em 5,80%.

No último dia 21, o pre-sidente do BC, Alexandre Tombini, ressaltou que a inlação, depois de atingir picos no primeiro trimes-tre, começou a desacele-rar e tende a continuar em queda nos próximos me-ses. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Tombini assegurou que os preços estão sob controle e que não há risco de o índice oicial fechar o ano acima do teto da meta.

A pesquisa do BC a instituições inanceiras também traz projeções para outros índices de in-lação. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Eco-nômicas (IPC-Fipe) passou de 4,90% para 4,92%, nes-te ano e segue em 5%, em 2014. A projeção para o Ín-dice Geral de Preços – Dis-ponibilidade Interna (IGP--DI) foi alterada de 4,39% para 4,36%, neste ano e permanece em 5,10%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP--M), a estimativa passou de 4,50% para 4,40%, este ano e de 5,30% para 5,28%, em 2014. (Agência Brasil)

Ministro quer desoneração

do ICMS para banda larga ixaO ministro das Comu-

nicações, Paulo Ber-nardo, disse na quarta-feira (22) que vai começar a con-versar com os governado-res para dar início à deso-neração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a banda larga ixa. “Estudos preliminares mostram que cobrar taxas menores de ICMS leva a uma redução do preço dos serviços e ao consequente aumento do número de clientes dos es-tados. É esse aumento na base tributária que com-pensará em grande parte o que se deixar de arrecadar

com a redução da taxa”, disse, durante palestra no 57º Painel Telebrasil.

Ele reconhece que esse tipo de discussão pode ser difícil, mas acredita que é possível construir um mo-delo de redução tributária que não implique em que-da signiicativa da arreca-dação estadual. O ministro também ressaltou que irá trabalhar para a regula-mentação da desoneração da faixa de 450 mega--hertz, para a internet na área rural.

O ministro disse es-perar a aprovação, ainda neste semestre, na Câmara

dos Deputados, do proje-to de lei que regulamenta a instalação de antenas de telecomunicações no país. Ele disse que as empresas já começaram a adotar o compartilhamento de an-tenas. “Espero que ini-ciativas desse tipo sejam cada vez mais comuns e se

tornem em breve o proce-dimento padrão em nosso mercado”.

Segundo Paulo Bernar-do, a estimativa é que 50% dos aparelhos de celular vendidos no mercado, em 2014, serão smartphones, ou seja, com acesso à inter-net. (Agência Brasil)

Banco de Imagens

BNDES anuncia empresas habilitadas para disputar recursos do Inova Energia

Um total de 117 em-presas líderes está

habilitado a concorrer aos recursos disponibiliza-dos pelo Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Elétrico (Inova Energia), do governo fede-ral, lançado em abril deste ano. O programa é uma parceria do Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Econômico e Social (BN-DES), da Agência Brasi-leira da Inovação (Finep) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O resultado preliminar foi anunciado sexta-feira

(24) pelo BNDES e repre-senta uma seleção sobre as 373 empresas que se ins-creveram para disputar os recursos do programa. O diretor de Inovação da Fi-nep, João De Negri, come-morou o fato de a deman-da ter atingido cerca de R$ 12 bilhões, superando o volume inicial de recur-sos disponibilizado para o programa, de R$ 3 bilhões. Esse modelo de apoio do governo é feito em diver-sos países, entre os quais os Estados Unidos e na Europa, informou. (Agên-

cia Brasil)

5►27 de Maio a 03 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Vereador quer regularizaçãode imóveis na Vila Operária

O vereador Osvaldo Lima, do PSC, au-

tor da indicação para a implantação do projeto “Morar Legal” em todo o município de Duque de Caxias, feita em fevereiro último, disse em entrevis-ta ao Capital que o mes-mo deverá começar pela Vila Operária. Segundo o parlamentar, são cerca de 5.000 imóveis que estão aguardando regularização, medida que vai beneiciar aproximadamente 25 mil pessoas. A etapa seguinte do projeto deverá abran-ger o conjunto Nova Es-perança, conhecido como Carandiru, constituído de sete blocos, totalizando 679 apartamentos.

- Nossa proposta é so-lucionar de vez esse pro-blema social, acabando ou reduzindo ao míni-mo possível o número de propriedades informais, atribuindo um título do-minial ao morador do ter-reno - explicou o vereador, que reside no local desde os três anos de idade. Ele lembrou que este é o maior sonho da população do bairro e que agora deverá

ser solucionada deinitiva-mente. “Conversei com o prefeito Alexandre Cardo-so e ele prometeu tomar as medidas necessárias para que tudo se resolva, atra-vés da Secretaria Munici-pal Planejamento, Habita-ção e Urbanismo”.

Osvaldo Lima explicou que o projeto Morar Legal, que dispõe sobre a Política Municipal de Regulariza-ção Fundiária, tem origem

no decreto-lei federal nº 271, de 28 de fevereiro de 1967, que considera lotea-mento urbano a subdivisão de área em lotes destina-dos à ediicação de qual-quer natureza.

- O artigo 7º da lei, reforçado pela Lei nº 11.481, de 2007, assegura a concessão de uso de ter-renos públicos ou particu-lares, para ins especíicos de regularização fundiária

de interesse social, bem como urbanização, indus-trialização, ediicação e cultivo da terra - observou o vereador, que acrescen-tou: “Esse mesmo artigo fala também da preser-vação das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbana”.ORIGEM - O vereador, exibindo um exemplar da

Marcelo Cunha

No conhecido "Carandiru", residem 679 famílias

Idosos pedem apoio para derrubarproposta que limita meia-entrada

O Projeto de Lei (PL) 4571/08 que restringe a

40% o número de ingressos vendidos como meia-entra-da para estudantes, idosos, jovens de baixa renda e dei-cientes e seus acompanhan-tes em eventos culturais, ar-tísticos e esportivos foi alvo de críticas por aposentados nesta segunda-feira (27). Os protestos ocorreram durante audiência pública na Comis-são de Direitos Humanos (CDH) do Senado que de-bateu a luta da pessoa idosa pela cidadania.

Em abril, a proposta foi aprovada na Comissão de

Constituição e Justiça da Casa e poderia ir direto para apreciação do Sena-do, mas por causa do des-contentamento dos idosos, a expectativa é que seja apresentado recurso para que a matéria seja aprecia-da antes pelo plenário da Câmara. “Essa é uma porta que se abre escancarando a retirada de outros direitos dos idosos. […] Nós va-mos trabalhar muito para que se retirem os idosos dessa proposta”, disse o re-presentante do Fórum Per-manente da Pessoa Idosa, José Araújo da Silva.

Com faixas e cartazes, idosos de várias regiões do país pediram apoio de parlamentares contra a proposta. “O projeto está na Câmara, mas quando chegar aqui vamos fazer o bom combate para derru-bar essa proposta”, garan-tiu o senador Paulo Paim (PT-RS) que presidiu a au-diência pública.

A garantia de meia-en-trada para maiores de 60 anos em eventos culturais e esportivos está prevista no artigo 23 do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003). (Agência Brasil)

Unidades de saúde dos municípios do RJ vão receber R$ 95,5 milhões

Aproximadamente 75 municípios garanti-

ram recursos dos progra-mas de apoio a unidades de saúde do interior flu-minense para este ano. No total, serão repas-sados R$ 95,5 milhões (95.469.000) para serem aplicados na capacitação de profissionais, compra de equipamentos hospi-talares, entre outras me-lhorias de atendimento à população. Na quinta--feira (16), no Palácio Guanabara, foi realizada a renovação da assinatura de acordo do repasse de

verba. “Vamos trabalhar com os municípios. Esta é uma área extremamente delicada, difícil, comple-xa”, disse o governador Sérgio Cabral, durante a cerimônia que contou com a presença de gesto-res de hospitais, secretá-rios de Saúde e prefeitos.

Para garantir a reno-vação dos contratos, as cidades contempladas precisam atender às me-tas estabelecidas pela Secretaria de Saúde. As quatro frentes de suporte às unidades interioranas são: Programa de Apoio

aos Hospitais de Inte-rior (PAHI 1), Regional (PAHI Regional), de Te-rapia Intensiva e de Salas de Estabilização.

De acordo com o se-cretário de Saúde do Es-tado, Sérgio Côrtes, nos últimos dois anos qua-se 98% dos municípios cumpriram as metas pac-tuadas, como capacitação de profissionais, progra-ma de gerenciamento de resíduos, humanização de atendimento, boas práticas de utilização de antibióticos, entre outras exigências.

edição número 13 da re-vista Pilares da História de Duque de Caxias e Baixa-da Fluminense, destaca o artigo intitulado “Origem da Favela Vila Operária em Duque de Caxias: Mi-nha Terra”, fala com emo-ção do bairro onde vive desde criança e onde des-tacou-se como liderança comunitária ao longo dos anos, chegando a presidir a Associação de Morado-res por três vezes. “Posso dizer que conheço nossos problemas de perto, pois vivencio isso todos os dias. Tivemos muitas pro-messas mas quase nada foi feito para os moradores. Agora a cidade vive um novo momento e nós va-mos poder chegar a con-quistas importantes”.

A Vila Operária foi constituída sobre um mor-ro que integra o bairro Parque Felicidade, no 1º Distrito. Essa ocupação urbana iniciou-se ainda na década de 50, quando a área pertencia a um judeu russo que morava no Rio de Janeiro e que negociava pedras preciosas, Genack Chandrycky, área essa que

abrange também o terreno onde está localizado o Ce-mitério Nossa Senhora das Graças, conhecido como Tanque do Anil. As famí-lias que ali se instalaram eram migrantes vindos do interior do Estado do Rio, do Espírito Santo e Minas Gerais. Outras eram oriun-das da região nordeste, se-gundo relata a historiadora Denize Ramos Ferreira, autora do artigo destaca-do pelo vereador. A auto-ra narra no trabalho, que parte da área começou a ser utilizada, ilegalmente, para enterro de morado-res, ainda na década de 60. Ainda nos anos 60, Genack entrou com ação de desapropriação indireta contra o município sobre o cemitério e o morro, sen-do feito depois um acordo para pagamento da indeni-zação em parcelas. Assim, a área deixa de pertencer a Genack Chandrycky para ser da Prefeitura, hoje le-gítima proprietária.

- Hoje podemos, tran-quilamente, regularizar a situação dos moradores e garantir a paz social -con-cluiu Osvaldo Lima

6 ►27 de Maio a 03 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Atualidade

País

Internacional

Detran abre inscrições para vagas de nível médio

O Detran abriu inscri-ções para o concurso

que vai realizar, no dia 4 de agosto, para provimen-to de 800 cargos de nível médio, sendo 112 para as-sistente técnico adminis-trativo; 222 para assisten-te técnico de identiicação civil; 36 para assistente

técnico de informática; e 430 para assistente técnico de trânsito. Vale salientar que, como determina a le-gislação vigente, 5% das vagas serão reservadas a candidatos portadores de deiciência e 20% a candi-datos negros e índios.

O edital do concurso, pu-

blicado na edição do Diário Oicial da sexta-feira (24/5), informa que a remuneração inicial será de R$1.550,01 e que o certame constará de uma prova objetiva e de uma prova de redação, que será realizada em endere-ços a ser deinidos nos mu-nicípios do Rio de Janeiro,

Niterói, Nova Iguaçu, Campos dos Goyta-cazes, Volta Redonda, Angra dos Reis, Tere-sópolis e Cabo Frio.

As inscrições para o concurso serão fei-tas pela no site www.makiyama.com.br/con-cursos/detranrj.

Presidente da Caixa fala sobre saques do Bolsa Família

O presidente da Caixa Econômica Federal,

Jorge Hereda, em entrevis-ta nesta segunda-feira (27) que o banco não informou antes a antecipação da data de saques devido a uma imprecisão de infor-mações. No último dia 18, um boato sobre o im do Bolsa Família provocou uma correria de beneiciá-rios às agências da Caixa

para sacar o dinheiro. Na segunda-feira (20), o ban-co informou que antecipou a liberação do pagamento para evitar tumultos devido aos boatos. No entanto, no último dia 25, a Caixa, em comunicado, disse ter libe-rado os saques antecipados do programa na véspera do início dos boatos, no dia 17, em função de melhorias no cadastro de informações so-

ciais.Hoje, Hereda argumen-

tou que a informação equi-vocada ocorreu em uma situação de crise. “A Caixa não mentiu. Tivemos uma informação equivocada com relação à data em que se abriu o sistema [de pa-gamento]. Foi uma infor-mação imprecisa da Caixa, mas essa imprecisão só se justiica pelo momento

que estávamos viven-do”, declarou Hereda. O presidente negou ter ocorrido erro no siste-ma de pagamento do banco e negou que as famílias tenham rece-bido duplo benefício. “Pagamos todo mundo na folha. Ninguém re-cebeu mais do que tinha previsto nem deixou de receber”, ressaltou.

Procon autua Superviapor problemas em estações

O Procon do Rio de Janeiro autuou

nesta segunda-feira (27) a Supervia, concessio-nária que administra os trens, por causa de pro-blemas nas estações. A empresa terá prazo de 15 dias para apresentar um relatório de defesa, no qual deverá informar se resolveu ou não os problemas nas estações. Caso as irregularidades persistam, a empresa poderá ser multada. As multas, segundo o ór-gão, variam de 200 a 3 milhões de Uirs (R$ 481,32 a R$ 7,2 mi-lhões, respectivamen-

te).A ação, chamada de

Via Crúcis, teve a parti-cipação de 22 iscais que vistoriaram 24 estações, que integram o ramal San-ta Cruz - Central do Bra-sil. A equipe iscalizou a quantidade de passageiros nos vagões, estado de con-servação dos trens, venti-lação das estações, eleva-dores para pessoas com deiciência e número de funcionários para atendi-mento. Segundo o diretor de iscalização do Procon, Fábio Domingos, há um grande número de recla-mações sobre os serviços prestados pela empresa.

OAB quer rigor na transparência de gastos nos municípios

Advogados, magis-trados, membros do

Ministério Público, jor-nalistas e cidadãos devem atuar juntos para iscalizar se os 4.958 municípios brasileiros que, a partir desta segunda-feira (27), são obrigados a disponibi-lizar seus gastos detalha-dos na Internet conforme

determina a Lei Comple-mentar 131, de 2009, estão cumprindo a legislação. O alerta é do presidente nacio-nal da Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB), Mar-cus Vinicius, ao defender o cumprimento integral dessa lei e a de Acesso à Informa-ção (nº 12.527/2011), que completa um ano.

- Essas leis constituem importante instrumento de democracia direta, por meio do qual o cidadão pode is-calizar e controlar os gas-tos públicos, garantindo a aplicação mais adequada do dinheiro que pertence ao povo em seu próprio bene-fício - diz Marcus Vinicius. Ele destacou a importância

de que todas as institui-ções se dêem as mãos na tarefa de monitorar os gastos públicos, e lembrou que a OAB, por estar isicamente presente em mais de mil municípios brasi-leiros por meio de suas Subseções, estará vigi-lante e atenta.

Norte Energia tomará “recursos legais” para retomar Belo Monte

Responsável pela instalação e ope-

ração da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, a em-presa Norte Energia in-formou nesta segunda--feira (27), em nota, que usará todos os recursos legais para retomar a área ocupada por índios

em um dos canteiros de obras do empreendimento. O consórcio quer garantir a volta ao trabalho dos 4 mil funcionários do Sítio Belo Monte, a cerca de 55 quilômetros de Altamira (PA). Por razões de segu-rança, as operações foram suspensas assim que os índios conseguiram entrar

no local, por volta das 4h de ontem (27).

O grupo de manifes-tantes é formado por cer-ca de 140 índios da etnia Munduruku. Moradores da região do Tapajós, a cerca de 800 quilômetros dos canteiros de Belo Mon-te, os munduruku pedem a imediata suspensão de

todos os empreendi-mentos hidrelétricos na Amazônia até que o processo de consulta prévia aos povos tra-dicionais, previsto na Convenção 169 da Or-ganização Internacio-nal do Trabalho (OIT) seja regulamentado. (Agência Brasil)

Cavendish condenadopor desvio de verbas

Após denúncia do Ministério Público

Federal (MPF) em São Pedro Da Aldeia (RJ), a Justiça Federal con-denou Fernando Anto-nio Cavendish, sócio gerente da Delta Cons-truções, e o ex-prefeito do município de Iguaba Grande, Hugo Canellas Rodrigues Filho, a qua-tro anos e seis meses de reclusão por desvio de verbas públicas fede-rais. De acordo com a sentença, o regime ini-cial de cumprimento da pena será o semi-aberto.

Cavendish e Canellas des-viaram recursos públicos liberados pelo governo federal para as obras de despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos.

De acordo com a de-núncia do MPF, houve um superfaturamento dos valores contratados e mal-versação das verbas. Só pelo serviço de mobiliza-ção e desmobilização de equipamentos, a Delta re-cebeu R$ 191 mil do mu-nicípio, enquanto o valor de mercado pelo serviço era de apenas R$ 14 mil.

ONU cobra dos EUA im das operações na prisão de Guantánamo

A Organização das Nações Unidas

(ONU) reiterou as críti-cas ao governo dos Es-tados Unidos por man-ter em funcionamento a prisão de Guantána-mo, localizada em ter-ritório cubano. A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos

Humanos, Navi Pillay, cobrou a promessa do governo norte-americano de fechar o centro de de-tenção, no qual estão 166 presos. As autoridades norte-americanas enviam para Guantánamo conde-nados por crime de terro-rismo. No local, a maio-ria dos detentos segue a

religião muçulmana. Se-gundo Navi Pillay, a lei internacional de seguran-ça é violada na peniten-ciária.

Em abril, a ONU ma-nifestou-se sobre a gre-ve de fome de vários dos detentos. Os presos re-clamam de agressões e de desrespeito à religião

muçulmana pelos seguranças de Guan-tánamo. Há quatro anos, o presidente dos Estados Uni-dos, Barack Obama, comprometeu-se a fechar a prisão, aber-ta pelo ex-presidente George W. Bush, em janeiro de 2002.

Vulcão: Argentina e Chile em alerta vermelho

Autoridades chile-nas e argentinas

alertaram nesta segun-da-feira (27) sobre o risco de erupção do Vulcão Copahue, na fronteira entre os dois países, e mandaram 3 mil pessoas desocupar a região. O ministro do Interior chileno, An-drés Chadwick, infor-mou que a evacuação de 2,5 mil pessoas, que vivem a 25 quilômetros do vulcão, “é obrigató-ria”. Do lado argentino,

estão sendo removidas 600 pessoas da localida-de de Caviahue.

O vulcão chileno ica na fronteira com provín-cia argentina de Neu-quén, a 370 quilômetros de Bariloche (conhecido destino turístico e esta-ção de esqui). O governo decretou alerta vermelho depois que foram regis-tradas emissões de gases e cinzas e aumento da atividade sísmica. A úl-tima erupção foi em de-zembro passado.

“Situação na Síria se encaminha para um pesadelo"

A alta comissária da Organização das Na-

ções Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Navi Pillay, advertiu nes-ta segunda-feira (27) que se antevê um "pesadelo" na Síria, cuja crise dura dois anos e dois meses, matando mais de 90 mil pessoas. “A Síria já vive

uma catástrofe humanitária, política e social, e o que nos espera é verdadeiramente um pesadelo", disse Pillay, na abertura da 23ª sessão do Conselho de Direitos Hu-manos da ONU. "Temo que a comunidade internacio-nal não consiga cumprir as suas obrigações fundamen-tais em relação às vítimas",

ressaltou a comissária. “A comunidade internacional deve travar a escalada de so-frimento e o derramamento de sangue na Síria."

Segundo Pillay, as for-ças aliadas do governo são responsáveis por ataques às escolas e aos hospitais. De acordo com ela, as for-ças de segurança ligadas

ao governo do presi-dente Bashar Al Assad usam armamentos de forma desproporcional. "Continuamos também a receber informações sobre atos horríveis praticados pelas forças governamentais, como torturas e execuções sumárias",disse Pillay.

7►27 de Maio a 03 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Claise Maria anuncia mais de

200 mil empregos até dezembroAté o inal do ano, se-

rão gerados mais de 200 mil empregos com carteira assinada, confor-me estimativa da Secreta-ria Estadual de Trabalho e Renda (Setrab). A marca deverá ser recorde para a média de postos de traba-lho no Estado do Rio de Janeiro, nos últimos cinco anos. Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que, de janeiro de 2011 até abril de 2013, fo-ram criados 4,1 milhões de empregos em todo o país. No estado, no mesmo pe-ríodo, foram 506 mil opor-tunidades. Os dados da Se-trab também indicam que o total de postos gerados no estado para 2013 represen-ta um crescimento de 20% em relação ao ano passado. Secretária estadual de Tra-balho e Renda, Claise Ma-ria disse que, desde 2011, os setores de maior desta-que no que diz respeito ao quantitativo de vagas gera-

das e demão de obra absor-vida são serviços, constru-ção civil e comércio.

Somente na constru-ção civil, a estimativa é de aproximadamente 40 mil novos postos de trabalho. A secretária destacou: “O Estado do Rio tem várias obras em andamento como Complexo Petroquímico

de Itaboraí e os projetos de infraestrutura para pre-paração da Copa do Mun-do e Olimpíadas”. Claise assegurou que o mercado de trabalho no Rio tem se mantido aquecido nos últi-mos anos. Dados do Cadas-tro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o estado ge-

rou quase um milhão de novos postos de traba-lho em cinco anos. Só em 2012, o setor de serviços teve 73 mil novos postos. Já construção civil, 37 mil, e comércio, 27.706 mil. QUALIFICAÇÃO - O proissional luminense pode aproveitar a boa maré de geração de empregos formais. Porém, é preciso ter em mente algumas pala-vras: qualiicação,empenho e coniança. Para Dio-go Hudson, especialista em carreiras, o trabalho tem que fazer um sentido. “Busque uma chance que vá somar a sua vida como um todo e não só procure um salário para pagar suas contas”, orienta. Hudson também recomenda que o proissional estude sempre para potencializar os talen-tos e icar atualizado. Além disso, sugere:“Não ique ansioso para ocupar só a vaga disponível. Tente sem-pre mirar ainda mais alto!”

Divulgação

Cedae e Unigranrio assinam convênio

sobre pesquisas e políticas educacionais

A Unigranrio e a Cedae somaram forças e ir-

mam sua primeira parce-ria público-privada, com objetivo de promover in-tercâmbio sobre pesqui-sas cientíicas e políticas educacionais. Para dar veracidade a bem-suce-dida ideia, o presidente da Cedae, Wagner Victer, compareceu ao campus I, em Duque de Caxias, para assinar esse protocolo de intenções. Ele aproveitou para promover um bate--papo informal sobre sua

gestão, incluindo histórias sobre a proissão de en-genheiro. Victer salientou que os estágios podem abrir a porta para uma sé-rie de atividades e serviços entre as duas instituições: “Acredito que estágio é uma porta que se abre, porque é tão importante quanto a própria faculda-de, assim como a partici-pação dos jovens em fei-ras, congressos, simpósios e demais eventos. O pro-issional deve buscar esta-giar desde o primeiro pe-

ríodo, sempre o mais cedo possível”.

Para o professor da Unigranrio Ricardo Ma-rinho, que é assessor do presidente da Cedae e res-ponsável por alinhar as propostas desse convênio, explicou: “A Cedae vai abrir suas portas para visi-ta de acadêmicos às esta-ções de tratamento Barra, Alegria, Guandu e Laran-jal, todas inseridas em pro-gramas de saneamento. A Estação Alegria é a mais importante do programa

de Despoluição da Baía de Guanabara, sendo a maior das estações de esgotos operadas pela Cedae. O convênio é bem abrangen-te e, em breve, vamos de-inir quais as prioridades que nortearão os trabalhos internos e de campo”.

Wagner Victer, ao inal, foi entrevistado na Rádio Web Unigranrio, a convi-te da coordenadora Ana Condeixa, que conduziu o bate-papo com assuntos referentes ao convênio, entre outros assuntos.

Prefeitura de Japeri fecha mais uma parceria com o Governo do Estado

O Prefeito de Japeri, Ivaldo Barbosa dos

Santos, o Timor, se reu-niu na última quarta-feira (22), com o governador do Estado Sérgio Cabral. Em visita realizada ao Palácio Guanabara, Timor recebeu a conirmação de liberação de cerca de R$ 23 milhões para o projeto “Novo Nú-cleo de Desenvolvimento Urbano Bairro Centro”, além do apoio total para a

criação da Vila Olímpica de Japeri. O projeto “Novo Núcleo de Desenvolvimen-to Urbano Bairro Centro”, é uma iniciativa da Secreta-ria de Urbanismo de Japeri, que visa criar melhorias à acessibilidade ao municí-pio, no entorno do centro administrativo e na sua li-gação com o Arco Metro-politano, sendo criado as-sim o Bairro Centro. Além disso, o governo estadual

dará total apoio na criação da primeira Vila Olímpica de Japeri, que visa atender a todos os moradores da re-gião interessados na práti-ca de esporte.

O prefeito Timor come-morou mais uma parceria ixada entre Japeri e o go-verno do estado. “Essa é mais uma conquista para a população. Juntos va-mos fazer Japeri crescer e se tornar uma cidade ainda

mais urbana, com maior mobilidade, acessibilida-de, desenvolvimento e com infra-estrutura para atender aos nossos munícipes”, dis-se Timor. Presentes também no encontro, o Deputado Estadual Thiago Pampolha e o Secretário de Esportes de Japeri, Gutemberg Fon-seca, participaram dos acor-dos que irão trazer ainda mais melhorias para a cida-de da Baixada Fluminense.

Petrobras vai aumentar

produção de petróleo

no segundo semestre

A Petrobras aumentará a produção de petró-

leo e o reino de deriva-dos no segundo semestre do ano, disse a presidenta da companhia, Graça Fos-ter, na última quarta-feira (22), à Agência Brasil. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, ela destacou que o cres-cimento da produção e do reino fará com o que o país reduza a importação de combustível, até o inal do ano, sem comprometer a demanda interna. “Te-mos certeza do aumento da produção, e quem pro-duz mais petróleo pode fazer mais reino. Quan-to à importação, teremos aumento da demanda de diesel e gasolina, mas va-mos fazer mais derivados e importar menos do que importamos no ano pas-sado. Nossas reinarias estão muito melhores que no ano passado”, frisou a presidenta da Petrobras.

Em audiência públi-ca para falar sobre o de-

sempenho da companhia e prestar esclarecimentos sobre a aquisição da Re-inaria de Pasadena, no Texas (Estados Unidos), a presidenta da Petrobras reairmou que a compra da reinaria norte-americana seguiu orientações posi-tivas à época, em 2006, e que as perdas provenien-tes do negócio foram pro-vocadas, principalmente, pela crise inanceira mun-dial ocorrida em 2009.

Graça Foster admitiu que no atual cenário, a empresa não repetiria a operação. “O prejuízo em Pasadena decorreu dessas perdas de margens do re-inador. Quando olho para trás, [com base] no que estamos construindo no Brasil, ica mais fácil di-zer que não faria. Esse é um ponto que precisa ser colocado. Quando se tem no retrovisor tudo de bom e tudo de ruim, é fácil di-zer que não faria. Mas não faz sentido dizer que faria Pasadena hoje”.

Presidente do BC assegura

que inlação cairá nos próximos meses

Depois de atingir picos no primeiro trimes-

tre, a inlação começou a desacelerar e tende a con-tinuar a cair nos próximos meses, disse o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. Em audiência pública na Câ-mara dos Deputados, no último dia 21, ele assegu-rou que os preços estão sob controle e que não há risco de o índice oicial fe-char o ano acima do teto da meta. De acordo com Tombini, o principal fator que manteve a inlação elevada no início de 2013 foi o choque nos preços dos alimentos, que depen-dem de fatores externos, não ligados à política mo-netária. Segundo ele, o iní-cio do ciclo de aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) e o alívio nas pressões dos preços de determinados alimentos impedirão que a inlação fuja do controle.

- O Banco Central tem se esforçado para colocar inlação em declínio a par-tir do segundo trimestre. Nos próximos três meses, inlação será menor que

no começo do ano. No iní-cio do segundo semestre, a inlação acumulada em 12 meses começará a i-car abaixo do teto da meta [6,5%]”, declarou. Além do aumento dos juros bá-sicos, Tombini ressaltou que continuará a fazer declarações à imprensa e ao mercado para reforçar o compromisso da auto-ridade monetária com o controle da inlação. “A comunicação é parte im-portante na consecução da política monetária. As informações repassadas pelo Banco Central con-tribuem para as decisões dos agentes econômicos”, declarou.

Para Tombini, o novo ciclo de aumento na taxa Selic não interferirá no crescimento da economia em 2013 e negou que o Banco Central esteja tra-balhando para que a inla-ção ique próxima do teto da meta. Ele reairmou que a autoridade monetá-ria mira o centro da meta de inlação, que é de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais.

(Agência Brasil)

8 ►27 de Maio a 03 de Junho de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Primeiro leilão do pré-sal será realizado em outubroO edital do primeiro lei-

lão do pré-sal, referen-te à área de Libra, na Bacia de Santos, a cerca de 183 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, deverá ser pu-blicado dentro de 15 dias. O leilão está previsto para outubro e será sob o regime de partilha, conforme foi publicado no último dia 23 no Diário Oicial da União. O prazo foi anunciado pela presidenta da Agência Na-cional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.

Ela estimou o volume do campo entre 26 bilhões e 42 bilhões de barris de pe-tróleo, mas ressaltou que as últimas pesquisas, feitas em maio, indicaram que o número icará mais próxi-mo do teto. Em entrevista coletiva no escritório cen-tral da ANP, no Rio, Mag-da Chambriard disse que o volume de petróleo recupe-rável deverá oscilar entre 8 bilhões e 12 bilhões de bar-ris, icando mais próximo dos 10 bilhões.

De acordo com Magda,

a expectativa da ANP para esta rodada do pré-sal só pode ser a melhor possível. "Vamos licitar um prospec-to sem precedentes. Nunca izemos isso no Brasil, e eu desconheço um país que tenha feito licitação deste porte. Até meados de junho, deveremos ter tudo isso pu-blicado e pronto. Estamos falando de uma oportunida-de que pode ser de 8 a 12 bilhões de barris [recuperá-veis].”

Magda não quis adian-tar estimativas para valores

do leilão, mas ressaltou que será um marco no desenvol-vimento do setor no país. A área de Libra tem 1.500 quilômetros quadrados, do total de 149 mil quilômetros quadrados de áreas do pré--sal. “Isso é para gente gran-de. O que nós estamos viven-do com o petróleo no Brasil é um momento grandioso, de muitas possibilidades, que vai gerar muito emprego e renda para a população, muito traba-lho de bom nível e muita car-reira bem sucedida.”(Agência

Brasil)

CNI lança compromisso para dobrar produtividade da indústria até 2022

A Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI)

apresentou no último dia 21, em Brasília, o docu-mento intitulado 'Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022', que estabelece metas e objetivos visan-do à melhoria da indústria nacional e ao aumento da competitividade até 2022, ano em que o Brasil com-pleta 200 anos de inde-pendência. O documento deine que, no período até 2022, a participação dos

produtos manufaturados brasileiros deve subir dos atuais 1,7% para 2,2% da produção mundial. O mapa estratégico também prevê que a produtividade média da indústria nacional dobre, no mesmo período. O índice alcançaria 4,5% ao ano, ante a média de 2,3%, alcançada nos últimos 20 anos.

O documento é resul-tado de pesquisa de nove meses entre 500 represen-tantes empresariais que, durante esse período, iden-

tiicaram os fatores-chave para aumentar a capacida-de de produção da indústria e ampliar a participação do segmento na economia nacional. Segundo o pre-sidente da CNI, Robson Andrade, o trabalho dese-nha a visão da indústria no país e destaca os principais obstáculos do segmento. “O grande desaio é elevar os níveis de produtividade e eiciência, atuando nos fatores-chave de competi-tividade. A indústria pode

ser maior e melhor”, disse.A seleção dos fatores

impactantes levou em con-sideração o impacto rele-vante e direto na compe-titividade da indústria, e a abrangência e durabilidade do impacto do fator-chave, em termos de ganho de produtividade. Além disso, foram destacadas “as opor-tunidades e ameaças decor-rentes das mudanças em curso no Brasil e no mundo com maior impacto na ati-vidade industrial”.