edição especial de aniversário a ilusão do dinheiro … informativo e de treinamento sobre...

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Jornal Informavo e de Treinamento sobre Markeng Mulnível – Ano VI – Nº 53 - Julho/Agosto de 2014 - Preço: 5,90 Acesse o site: www.jornalloucospormarketing.com.br Edição Especial de Aniversário A ilusão do dinheiro fácil D esde o surgimento do primeiro esquema piramidal em massa em 2011, com nome de passarinho, este veículo sempre se posicionou contra a ilusão do dinheiro fácil. Nesta edição de aniver- sário utilizamos plataforma do jornal “Folha Universal”, acrescida de nosso conteú- do próprio com nossos co- lunistas, para mais uma vez alertar que o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário, onde a letra “s” vem antes da letra “T”. Fora disso é pura ilusão. Página 4 P ouca gente sabe que as pirâ- mides financeiras como as co- nhecemos hoje foram criadas em 1870 na Espanha por Baldomera Larra, que acabou morrendo po- bre em Cuba. Seu discípulo mais conhecido foi o italiano Charles Ponzi, criador do “esquema Pon- zi” que foi preso nos Estados Uni- dos, e também morreu pobre, no Rio de Janeiro. Página 6 Polícia Federal faz batidas na BBom PARTICIPAM DESTA EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO Edmundo Roveri Página 8 Robson Costa Página 10 Roberto Portela Página 7 Paulo de Tarso Página 11 Wanderley Lourenço Página 9 A tendendo a ordem judicial a PF realizou batidas policiais em tres escritórios em São Paulo da BBom. Foram apreendidos docu- mentos e arquivos solicitados pela Justiça e não entregues pela empre- sa em tempo hábil, que porém nega irregularidades. Página 10 HISTÓRIA Baldomera, a mãe das Pirâmides Financeiras

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Page 1: Edição Especial de Aniversário A ilusão do dinheiro … Informativo e de Treinamento sobre Marketing Multinível – Ano VI – Nº 53 - Julho/Agosto de 2014 - Preço: 5,90 Acesse

Jornal Informativo e de Treinamento sobre Marketing Multinível – Ano VI – Nº 53 - Julho/Agosto de 2014 - Preço: 5,90

Acesse o site: www.jornalloucospormarketing.com.br

Edição Especial de Aniversário

A ilusão do dinheiro fácilDesde o surgimento do

primeiro esquema piramidal em massa

em 2011, com nome de passarinho, este veículo sempre se posicionou contra a ilusão do dinheiro fácil. Nesta edição de aniver-sário utilizamos plataforma do jornal “Folha Universal”,

acrescida de nosso conteú-do próprio com nossos co-lunistas, para mais uma vez alertar que o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário, onde a letra “s” vem antes da letra “T”. Fora disso é pura ilusão.

Página 4

Pouca gente sabe que as pirâ-mides financeiras como as co-

nhecemos hoje foram criadas em 1870 na Espanha por Baldomera Larra, que acabou morrendo po-bre em Cuba. Seu discípulo mais

conhecido foi o italiano Charles Ponzi, criador do “esquema Pon-zi” que foi preso nos Estados Uni-dos, e também morreu pobre, no Rio de Janeiro.

Página 6

Polícia Federal faz batidas na BBom

PARTICIPAM DESTA EDIÇÃO DE ANIVERSÁRIO

Edmundo RoveriPágina 8

Robson CostaPágina 10

Roberto PortelaPágina 7

Paulo de TarsoPágina 11

WanderleyLourenço

Página 9

Atendendo a ordem judicial a PF realizou batidas policiais

em tres escritórios em São Paulo da BBom. Foram apreendidos docu-

mentos e arquivos solicitados pela Justiça e não entregues pela empre-sa em tempo hábil, que porém nega irregularidades. Página 10

HISTÓRIA

Baldomera, a mãedas Pirâmides Financeiras

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Publicação bimestral produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected]: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Diretor de Marketing: Roberto Portela - [email protected] * Colunistas: Arnal-do Silva - Edson Frank das Flores Gatto - Gutemberg Santos - Lair Ribeiro - Leila Navarro - Paulo de Tarso Aragão - Marcelo Alves - Marcelo Pinheiro - Roberto

Shinyashiki - Wanderley Lourenço * Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de Lucena * Representante em São Paulo: Margarete Rose Szabo • Correspondente nos EUA: Gutemberg SantosEndereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ. Telefones: (021) 2524-0236 / 81230214 - E-mail: [email protected]

Expediente

As colunas e matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do jornal.

Dire

to da

Reda

ção

Completamos em julho seis anos de circulação ininterrup-ta ultrapassando, em muito, o período de experiência.

Quando tudo começou, em 2008, eram os tempos da inocência e ainda não se falava em pirâmides financeiras em massa, que chegaram em 2011 com nome de passarinho. Des-de então nos posicionamos firmemente contra estes esquemas saindo em defesa do legítimo marketing multinível. Com a nossa posição- “pré-histórica”segundo os pirami-

deiros de plantão- colecionamos elogios e insultos na mesma proporção. Mas como disse o escritor Fernando Pessoa, “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Fieis à missão, produzimos nesta edição de aniversário um conteúdo especial sobre o tema pirâmides e a ilusão do dinheiro fácil. Boa leitura! O Editor

Embates Memoráveis

Os criadores das pirâmides financeiras disfarçadas de

mkt.multinível com produtos de fachada têm pai e mãe. Porém engana-se quem pensa que tudo começou com o “pai” Carlo Ponzi, italiano criador nos EUA do “esquema Ponzi”. Na verdade, ele foi discípulo aplicado da verdadeira autora dos golpes piramidais em 1871, a “mãe”, a espanhola Baldomera Larra.

(Madrid, Wikipedia) Ma-riano Jose de Larra e Josefa We-toret se casaram em 14 de agos-to de 1829. Tiveram tres filhos: Luis Mariano de Larra, Adela e Baldomera, que tinham cinco e quatro anos, respectivamente, quando o pai se suicidou, em 1837. Baldomera se casou com Carlos de Montemayor, médico da Casa Real. Quando o mari-do de Baldomera, afrancesado, teve que fugir pela chegada do Rei Afonso XII, deixou Baldo-mera e filhos em situação precá-

ria. Isso fez com que ela recor-resse a agiotas, a quem pagava elevados juros. Essa pode ser a origem de sua ideia e início de seu negócio de empréstimos.

Pioneira Rapidamente correu por Madrid a fama de seu negócio. Cada vez atraía a mais clientes, motivo pelo qual fundou a Cai-xa de Investimentos, diante da qual se formavam grandes filas. Operava abertamente, à vista de todos, pagando 30 por cen-to ao mês, com o dinheiro que lhe davam os novos investido-res. Tudo isso ocorria nos anos setenta do século XIX. Inclusive chegou a prometer a quem lhe deixava uma Onça de Ouro que em um mês a devolveria dupli-cada. À moeda de hoje, estima--se que chegou a arrecadar o equivalente a 22 milhões de reais. O escritor Juan Eduardo Zúñiga calculou os afetados em número de 5.000. A fama de Baldomera trans-

cendeu fronteiras, como o demonstram jornais da época como Le Figaro, de Paris, e L´Independance Belge, de Bruxelas.

Fuga e detenção Baldomera no início da construção da sua pirâmi-de financeira era chamada, por muitos agradecidos, de “mãe dos pobres”. Se lhe pergunta-vam em que consistia seu ne-gócio respondia: “É tão simples como o ovo de Colombo”. Se lhe perguntavam qual era a garan-tia da Caixa de Investimentos em caso de quebra, respondia: “Garantia?, uma só: atirar-se do viaduto”. A quebra lhe so-breveio em dezembro de 1876. Então desapareceu com todo o dinheiro que pode levar. Dois anos depois se soube que vivia com falsa identidade em Au-teuil (França). Foi pedida sua detenção e extradição. Uma vez na Espanha realizou-se o julga-mento. Ela argumentou em sua

defesa que se foi porque acabou com menos entradas que paga-mentos por culpa das informa-ções negativas contra ela na im-prensa. A sentença foi publicada em 26 de maio de 1879. Foi conde-nada a seis anos de prisão. Seus funcionários foram absolvidos. Baldomera o seria pouco de-pois, graças a uma campanha de recolhimento de assinaturas, onde participaram desde gente simples até aristocratas, mostra de sua popularidade. Do que se passou depois de sua saída do cárcere há várias versões. Historiadores apontam como mais provável a versão que morreu pobre em Havana, Cuba.

Baldomera, mamãezinha queridaBaldomera Larra Wetoret (*Madrid, 1833- t Havana, Cuba, 1915) foi a autora da primeira fraude piramidal que se tem notícia.

Seu método é a origem do que posteriormente se chamaria

de Esquema Ponzi, batizado as-sim por seu criador Carlo Ponzi que depois de sair da cadeia se converteu em assessor financei-ro de Mussolini. A ele muitos atribuem, duplamente equivo-cados, ser o primeiro neste tipo de fraude piramidal, quando a pioneira foi Baldomera Larra.

Além do mais, William Miller fez um esquema piramidal em 1899. Depois viriam os casos de Gescartera (2001), Patrick Ben-nett (1996), Haligiannis (2005), SOFICO (1974), Fidecaya (1982), Banesto (1993), e o esquema fi-nanceiro de Bernard Madoff, entre outros. Ponzi emigrou depois para

os Estados Unidos onde con-tinuou com o Esquema Ponzi. Foi preso, libertado anos depois e começou a trabalhar em uma empresa aérea italiana que fazia voos para o Brasil. Transferiu-se para o Rio de Janeiro para atuar na companhia. Adoeceu e veio a falecer no Rio, sendo enterra-do no Cemitério São Francisco Xavier.

Criador do Esquema Ponzi morreu no Brasil

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Até o fi nal do ano chegarão ao mundo das redes tres

novas “players” no ramo de cosméticos- Novety, Kalahary e Natural Line- com uma carac-terística em comum: todas com fábrica própria. A Novety, de São Paulo, atua há 12 anos com vendas di-retas mononivel e já em agosto partirá para o MLM. Seus diri-gentes Cristina e Gilmar Neves (foto) iniciam a rede com 30.000

revendedoras do sistema antigo mais novo grupo de líderes do mercado. A Kalahary é forte no Rio Grande do Sul onde tam-bém atua como vendas diretas simples. Inicia em setembro e sua fundadora Leonora Rapha-elly é dona da fábrica de cosmé-ticos Austry. O industrial Walter Fonse-ca é ícone no mercado de fabri-cação de cosméticos há 29 anos com a sua Natural Line, em SP,

e pretende lançar também marca pró-pria com distribuição em multinível. No contraponto, empresários do setor, como Clarel Lopes, da UP Essência, dis-cordam da fabricação própria dos cosméti-cos, afi rmando que a terceirização é uma tendência.

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Multinível de cosméticos com fábrica própria

A polonesa FM Group- que opera com franquias- chegou ao Brasil com perfumes

em 2010 e desde então patinou com uma série de problemas administrativos. Porém a qualidade de seus perfumes encantou os brasileiros. Por isso o empresário

Wilson Santos, de Ribeirão Preto,SP, comprou em junho a franquia da FM Group Brasil e está retomando as atividades da empresa no país. Ele informou à reportagem estar surpreso com a alta receptividade de antigos líderes para retornar à FM desenvolvendo novamente suas redes.

Tempero brasileiro na polonesa FM Group

Diamante Sar Israel prepara primeiro livro:“Vida – Manual do Proprietário”

Empresário Wilson Santos é o novo CEO

Cristi na e Gilmar Neves, da Novety.

Sar Israel, de São Paulo, é qualifi cado a Diamante

na UP Essência, com sua Patrícia (foto) e tem muita história para contar.

Generoso, ele decidiu compartilhar a grande bagagem com sua primeira obra obra literária que vai se chamar Vida – Manual

do Proprietário. Previsão de lançamento até o fi nal do ano, com noite de autógrafo na Livraria Cultura, em São Paulo e Recife.

C A P A

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(Via Folha Universal)

Promessa de dinheiro fácil sempre foi isca para vá-rios tipos de trapaça. No Brasil, um golpe antigo

vem chamando atenção de ór-gãos de defesa do consumidor e da Justiça desde o início de 2013. Pelomenos 25 mil brasileiros se sentiram lesados nos últimos 15 meses por terem caído no que parece ser o famoso esquema de pirâmide financeira. Esse é o número de queixas feitas ao site Reclame Aqui revelado com exclusivade à Folha Univer-sal. As empresas denunciadas se apresentaram como negócio de marketing multinível, mas cobravam altas taxas de quem desejasse participar. Isso levou as vítimas a contrair dívidas e a investir suas economias.

Reclamações desse tipo também cresceram em diferen-tes unidades do Procon espa-lhadas pelo País. As denúncias levaram o Ministério Público de vários estados a averiguar cerca de 80 empresas. Diante das suspeitas, a Justiça brasilei-ra interrompeu a operação de

pelo menos três companhias: a TelexFree, a Priples e a BBom. Se ficar configurada a formação das pirâmides, os responsáveis terão de responder por crime contra a economia popular e, dependendo do caso, por lava-gem de dinheiro, como explicou o advogado criminalista Caio César Arantes.

“O dinheiro simplesmen-te percorre a cadeia e somente o idealizador do golpe (ou, na me-lhor das hipóteses, umas poucas pessoas) ganham trapaceando os seus seguidores”, explica Arantes. Isso acontece porque a “sustentação” real da pirâmide depende da tarifa de adesão de novos adeptos e não da venda de produtos (veja quadro).

Quem não conseguiu o lucro prometido acabou protestando. “Desde 2013, houve um boom de denúncias contra esse tipo de empresa”, disse o diretor de operações do Reclame Aqui, Diego Campos. O executivo do portal acredita que o fato de os primeiros integrantes da Te-lexFree terem divulgado que foram bem-sucedidos pode ter estimulado a abertura de em-

presas semelhantes e a atração de novos adeptos.

Campos alerta que o golpe da pirâmide costuma ser anun-ciado como marketing multiní-vel. “Se o ganho estiver atrelado ao recrutamento de mais pesso-as, estamos falando de pirâmi-de. No marketing multinível, só a venda de produtos garante a remuneração do participante”, explica o executivo, citando em-presas de cosméticos nas quais revendedores fazem vendas porta a porta, com o auxílio de catálogos e amostras grátis.

“Essas pirâmides vêm cres-cendo porque o consumidor está ávido por multiplicar di-nheiro. O consumidor investe um valor e eles prometem que a pessoa vai conseguir um per-centual muito alto, de até 200%, rendimento que não condiz com o mercado. É preciso ficar aten-to”, comenta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, órgão que luta pela defesa do consumidor.

Caso TelexFreeDeste junho de 2013, as ope-

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C A P A

Desde 2011, com o canto do passarinho,

pirâmides disfarçadas se apresentam como mkt.multinível e prometem dinheiro fácil com pouco ou nenhum trabalho. Muitas delas com produtos e serviços de fachada, tipo publicidade na internet, rastreadores, cosméticos e até árvores. Este tipo de fraude com produtos fictícios ou sem valor agregado é chamada de “quase-pirâmide”.

Dinheiro que cai do céu?

O QUE É

O esquema prometeinvestimento baixo dedinheiro, com retornos altos e em curto espaço de tempo

O consumidor não éinformado sobre os riscose possui poucasinformações sobre como os lucros são obtidos

O usuário paga taxa de adesão e passa a ser um divulgador; ele ganha comissão a cada novo membro indicado

Lucros dependem dorecrutamento de mais pessoas para a rede e não da venda de produtos ou serviços

Para atrair novas pessoas, essas organizações oferecem rendimentos muito maiores do que os de investimentos clássicos do mercado

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Se oganhoestiver

atrelado aorecrutamento

de mais pessoas, estamos falando de

pirâmide. No marketingmultinível, só a venda de

produtos garante aremuneração do participante

Diego Campos,diretor de operações do site Reclame Aqui

rações da TelexFree foram blo-queadas no Brasil, por determi-nação da Justiça do Acre, sob supeita de prática de pirâmide fi nanceira. A empresa conti-nuou operando nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.

Agora, a Justiça americana também aponta para a suspeita de fraude. Um relatório divulga-do pela Secretaria de Estado de Massachussetts no último dia 15 afi rmou que a TelexFree é uma pirâmide disfarçada de venda de telefonia VolP (por meio de internet) que arrecadou cerca de US$ 1,2 bilhão em todo o mun-do. No documento, as autorida-des pedem o fi m das operações, a devolução dos lucros e o res-sarcimento dos prejuízos causa-dos aos investidores, chamados de “divulgadores”. A denúncia aconteceu um dia após a Tele-xFree pedir concordata no Tri-bunal de Falências do Distrito de Nevada. A ação das autori-dades de Massachussetts é uma

tentativa de proteger parte do dinheiro arrecadado pela em-presa para uma eventual inde-nização das vítimas.

Durante buscas feitas na sede da TelexFree em Massachusset-ts no fi m de abril, a polícia sur-preendeu o diretor fi nanceiro da empresa, Joseph Crafi , numa tentativa de fuga com cheques destinados aos donos da com-panhia, James Merril e Carlos Wanzeler. O valor da apreen-são chegou a US$ 38 milhões. O processo contra a TelexFree é conduzido pela Securities and Exchange Comission (SEC), au-toridade reguladora do merca-do de capitais americano.

Defesa e acusação

Apesar da evidência de frau-de, muitas pessoas ainda creem no modelo da TelexFree. De-fensores da suspeita pirâmide acusam o Ministério Público de impedi-las de continuar lucran-

do com o negócio, segundo re-latos feitos na página da Folha Universal. É o caso do leitor Edson Mota, de Santo André (SP). Por e-mail, ele disse que colocou R$ 93 mil na TelexFree entre novembro de 2012 e mar-ço de 2013, mas só recuperou R$ 56 mil.

Agora Edson enfrenta di-fi culdades. “Estou há mais de seis meses sem pagar aluguel da residência e dependemos ajuda de familiares até para comprar alimentos”, relatou. Apesar dis-so, Edson ainda acredita que a empresa é idônea. “Tenho acompa¬nhado o caso através de noticiá¬rios e vídeos posta-dos pelo diretor da TelexFree (sr. Car¬los Costa) na página da empresa no Facebook [...] . Que justiça de nosso Brasil seja coe-rente”, concluiu.

A maioria dos que criticam o negócio reclama de perda fi nan-ceiras e falta de informa-ção. Uma leitora do Paraná relatou que o marido investiu R$ 17 mil,

PROBLEMAS

O esquema de pirâmidefinanceiraécrimecontraa economia popular

O “negócio” é insustentável:o lucro vem apenas da adesão de novos membros. Issosignificaqueemdeterminadomomento não haverá númerosuficientedepessoas para sustentar a empresa

Quando a pirâmide cresce, os pagamentos começam a atrasar e depois são interrompidos

Se oganhoestiver

atrelado aorecrutamento

de mais pessoas, estamos falando de

pirâmide. No marketingmultinível, só a venda de

produtos garante aremuneração do participante

Diego Campos,diretor de operações do site Reclame Aqui

PIRÂMIDE SEM BASE

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Em 1 de julho a Polícia Federal efetuou batidas em

escritórios da Embrasystem, dona da marca BBOM – suspeita sem comprovação de pirâmide financeira – após a empresa não fornecer dados solicitados pela Justiça Federal.

As buscas foram efetuadas em tres cidades no estado de São Paulo: Indaiatuba – onde fica a sede da Embrasystem – Barueri e São José do Rio Preto.

Juiz Furioso Segundo um funcionário da PF em S. J. Rio Preto, lá fo-ram apreendidos documentos

solicitados pelo juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6ª Vara Criminal de São Paulo e que não haviam sido entregues pela empresa em tempo hábil. O juiz baseou-se em suspeita de prática de crime financeiro no negócio.

Investigando Com a apreensão dos docu-mentos e arquivos começaram estudos para analisar a viabili-dade financeira dos produtos e serviços da Embrasyatem e das condições econômicas da em-presa antes do lançamento da BBOM.

Segredo Em nota, a Polícia Fede-ral informou que não revelará o conteúdo dos documentos e arquivos digitais apreendidos porque o inquérito policial está sob segredo de Justiça.

Eu nego Em video postado no youtube no dia seguinte à operação o proprietário das duas empresas sr. João Francisco de Paulo minimizou o episódio de apreensão de documentos pela PF, voltando a negar a existência de irregularidades. Extra-oficialmente comenta-se

ter a BBom faturado cerca de R$ 6 bilhões nos primeiros meses de 2013 até ser bloqueada pela Justiça.

PF cumpre determinação judicial na BBomEmpresa deixou de fornecer dados pedidos pela Justiça

•Registre o boletim de ocorência e procure a Justiça.

• Denuncie a empresa em órgãos de defesa do consumidor e ajude outras pessoas a não caírem no mesmo golpe

• Guarde todos os documentos e comprovantes, pois eles servirão como prova

• Acompanhe informações sobre o trabalho que o Ministério Público e a Justiça brasileira já estão realizado para desmascarar pirâmides

PROTEJA-SEDesconfie de promessas de dinheiro fácil, rápido e sem esforço

Procure agir com a razão e não com a emoção

Não acredite em negócios que envolvam a necessidade de indicação de outras pessoas

Procure informações sobre a empresa na qual você quer invetir em jornais, internet e em órgãos de defesa do consumidor

Procon, Pro Teste e o site Reclame Aqui oferecem ajuda gratuita

Procure saber como funciona o negócio

Tenha calma antes de assinar um contrato, leia todas as informações e tire dúvidas

Guarde documentos, contratos, comprovantes e troca de e-mails

Acompanhe todas as operações da empresa

Procure informações sobre o negócio com órgãos oficiais como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Ministério da Justiça e o Ministério Público Federal

O QUE FAZER SE VOCÊ JÁ FOI LESADO?financeiras

• Se você desconfia que uma empresa funcione com esquema de pirâmide financeira, denuncie

• Importante: a Justiça brasileira bloqueou os bens de pelomenos duas empresas suspeitas de promover esquemas de pirâmide financeira. O objetivo é tentar devolver o dinheiro das pessoas que caíram no golpe.

Fontes: Maria Inês Delci, cooordenadora institucional da Pro Teste, Diego Campos, diretor de operações do Reclame Aqui, Caio César Arantes, sócio do escritório C. Arantes Advogados

mas recuperou menos- da meta-de do dinheiro. “O assunto cau-sa muita revolta e ele está com uma dívida enorme no banco”, afirmou ela, sem revelar a iden-tidade. Já o Jovino Neto, de Goi-ás, colocou R$ 6 mil no negócio, mas recuperou pouco mais de R$ 1,5 mil. “Entrei nessa depois de muita insistência de um ami-go. [..] Acredito que (o dinhei-ro) será perdido, que isso fique como lição para os que procu-ram ganho fácil. Não caia nes-sa.”

Já a leitora Renata Duran, que vive nos Estados Unidos, dis-se que a promessa de lucros de 200% convenceu o marido dela, que investiu, mas só con¬seguiu 26% de retorno. Renata destacou as contradições da empresa em seu comentário. Segundo ela, a TelexFree “demonstrava estar indo super bem”, mas “recente-mente se declarou em falência, o que im¬pede que ela seja pro-cessada”

Diante de tantas incertezas, uma coisa é certa: não existe multiplicação mágica de dinhei-ro nem na bolsa de valores.

Emoção, em vez da razão Para a psicóloga clínica Dé-

bora Jorge, o imediatisrno leva muitas pessoas ao engano. “As pessoas não querem perder tem-po, investir em suas habilidades e talentos. Elas querem retorno imediato. Então a proposta de dinheiro fácil ilude mesmo”, afirmou.

O bispo Jadson Santos, que coordena palestras para empresários, concorda. “Não se deve pensar só em conquistar, apenas em multiplicar. É claro que isso é possível, mas, só para ter uma noção, mais de 90% das pessoas que jogam e ganham dinheiro acabam perdendo e voltam para a miséria”, cravou Santos, em entrevista ao portal universal.org.

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ESPECIALISTAS CONDENAM ESQUEMAS PIRAMIDAIS

Vocêsabia?

O que é uma quase-pirâmide?

As pirâmides financeiras surgiram no mercado an-

tes do Marketing Multinível e assombram as economias dos desavisados há séculos. Sempre existiu o espertinho que queria enriquecer extorquindo os desa-visados gananciosos que acredi-tassem em “molezas históricas”, “negócios da China” e etc.

O sistema Multinivel de re-muneração nas Vendas Dire-tas surgiu, não para oferecer UMA FORMA DE GANHAR DINHEIRO FÁCIL e sim, como um modelo sustentável de cria-ção de renda residual onde as empresas terceirizam as ati-vidades de marketing a seus consumidores empresários e destinam a eles, os recursos eco-nomizados ao substituírem o sistema convencional de distri-buição de bens e serviços, assim como os altos custos de propa-ganda de mídia no lançamento de novos produtos. Portanto, o orçamento que se faz para pagar os distribuidores independen-tes que costuma ser chamado de Plano de Compensações, vem, por definição, da economia no processo orçamentário, fazendo os clientes felizes com produtos de mais qualidade, preços mais econômicos e com a logística facilitada, por conta do aten-dimento personalizado que os distribuidores independentes, bem treinados, podem fazer.

O problema é que, do ponto de vista do distribuidor inde-pendente, havia uma demora gigante até que se começasse a ganhar algum dinheiro repre-sentativo vindo de bônus sobre as redes. Aí surgiram os siste-mas de treinamento, remunera-dos, para motivar as pessoas a esperarem o tempo necessário até que seus negócios de MMN avolumassem e dessem uma renda que os animasse. Mas veio o desvio de conduta e a remune-ração que os sistemas ofereciam era maior que as empresas em si, aí um dia essa ambiguidade entrou em colapso, mas já havia feito alguns milionários.

Dali em diante, as empresas sobreviventes e as que iam nas-cendo esforçaram-se para ino-var seus planos de compensação de forma a oferecer ganhos mais imediatistas e que agradassem a todos que se acostumaram a ganhar bem sobre a venda de fitas, livros, manuais, eventos e

etc. E aí, nasceu a ideia dos kits de adesão e o bendito bônus de inicio rápido, tão alardeado nos dias de hoje.

Kit de adesão é um pacote de produtos em um inventário inicial de negócios que os novos integrantes de uma rede pre-cisam adquirir para se qualifi-carem aos ganhos do plano de compensações. O uso adequado dessa estratégia trouxe ganhos imediatos interessantes, pois as pessoas que entravam, acaba-vam pontuando muito bem e gerando bônus em rede upline excelentes.

O problema se iniciou quan-do alguém se lembrou que as pirâmides aliciavam as pessoas em cima de ganhos estratosfé-ricos de curtíssimo prazo e al-gumas chegaram ao mercado e atraíram milhares ou milhões de distribuidores que militavam no MMN e caíram no conto do vigário, uns de forma inocente e outros de forma bandida, pro-positalmente, sabendo que esta-riam enriquecendo na extorsão nojenta dos inocentes que iriam perder suas economias. Muitos dos não inocentes militam nes-sa área até hoje, infelizmente. Não demorou para que se mis-turasse tudo e criassem negó-cios fraudulentos cada vez mais disfarçados de MMN e aí veio o perigo, algumas empresas acre-ditaram nisso e começaram a montar planos de remuneração que pagassem tão bem como as pirâmides. O que, por definição, é impossível.

Hoje, vivemos com uma li-nha tênue muito grave entre o que é um negócio legítimo de MMN, uma pirâmide financei-ra fraudulenta e os negócios de MMN quase-pirâmides !! Pode-mos considerar como empresa de MMN quase-pirâmide, toda aquela que vende kits de ade-são a preço cheio, de cliente e que a compra dos kits cada vez maiores, gera bônus diferen-ciados no plano de carreira, ou seja, o simples fato do novato comprar o maior kit disponível, dará a ele beneficios em per-centuais e etc, que antes teriam que ser conquistados formando volumes nas redes downlines. Quando uma empresa cobra de um distribuidor independen-te, produtos a preço cheio, de cliente, simplesmente para pa-gar comissões, isso É UMA PI-

RÂMIDE dentro de um negócio de MMN, pois o valor que seria o desconto para revenda é pago pelo comprador exclusivamente para ser distribuído em forma de bônus, isto é, dinheiro por di-nheiro, PIRÂMIDE ! Está disfar-çado, mas está lá. Isso vale para kits de adesão e ativos mensais, em ambos o fato acontece.

Como afirmei antes, os re-cursos para se pagar os bônus da rede vêem da economia em não se usar o sistema de distri-buição e propaganda convencio-nais, não podem vir da entrada de novos distribuidores, como forma principal de pontuação em rede. Toda vez que em um negócio dito de MMN, a princi-pal fonte de renda vier dos kits de adesão, ou se valores cobra-dos das pessoas que não repre-sentem produtos ou serviços a preço de atacado, podemos con-siderar o negócio como QUASE PIRÂMIDE!! E, para testar sua empresa, faça-se esta pergunta: se não entrar uma única pessoa nova na minha rede nos próxi-mos 6 meses, e todos os ativos atuais continuarem ativos inin-terruptamente (comprando pro-dutos ou serviços A PREÇO DE CUSTO), meu negócio estará atrativo nessa época? E a em-presa sobreviverá?

Cuidado, empresas de MMN quase-pirâmides têm durabili-dade crítica. Pois em 100% dos casos, um dia a entrada de no-vas pessoas diminuirá o ritmo e a empresa quebrará, o negócio ficará desinteressante e os líde-res migrarão para o próximo negócio quase-pirâmide que es-tiver aparecendo na vez.

Lutamos pelo MMN dura-douro e eficiente, capaz de criar retenção e formação de renda residual, qualidade de vida e Li-berdade Financeira. Ganhar mi-lhões a curto prazo não combina com este modelo. Ganhar bem e de forma crescente sim, até for-marmos redes milionárias. Ou seja, o dia em que o Brasil terá líderes com a segurança finan-ceira que vemos nos grandes líderes mundiais nos Estados Unidos, Europa e Ásia.

Nosso caráter é o resultado da nossa conduta.

Aristóteles

Roberto Portela é consultor de MLM e líder de redes na WakeUP Now.

Roberto Portela – [email protected]

Em

2013 nos Estados Unidos o tamanho da força de

vendas diretasaumentou

5,7%,enquanto no

ano anterior havia aumentado apenas

1,9%.

Hoje, vivemos com uma

linha tênue muito grave entre o que é um negócio legítimo de MMN, uma pirâmide financeira

fraudulenta e os negócios

de MMN quase-

pirâmides !!

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to e só vou fazer uma perna”, – dizem. Alguns entram por ino-cência, mas a maioria entra já sabendo que mais cedo ou mais tarde alguns vão ficar milioná-rios e outros mais pobres do que entraram. A pergunta é, - Qual será a bola da vez? Entro nesse ou naquele plano, me posiciono em quantos e aguardo para ver o que vai dar e depois decido o que fazer.

E assim a dança das migra-ções continua, mas um pouco mais desconcentrada pela con-corrência entre as várias ofertas de ganho fácil e também pelo re-ceio de muita gente de entrar em novas furadas. As experiências amargas tornaram as pessoas mais seletivas e pesquisadoras sobre as oportunidades existen-tes. Felizmente, para o mercado, está havendo uma consciência de que é melhor investir no mé-dio e longo prazo como aconte-ce no mundo dos negócios.

Mesmo investindo muito di-nheiro, os negócios do mercado tradicional demoram alguns anos para recuperarem o capi-tal investido. No marketing de rede investimos o nosso tempo, usamos o custo de oportunida-de do tempo. Ao contrário, na maioria dos negócios de ganho

fácil oferecidos eram exigidos investimentos em dinheiro e quanto mais se investe, mais se ganha em função de uma taxa de retorno imbatível, mas um retorno totalmente irreal quan-do comparado ao mercado fi-nanceiro. Não existe milagre, esse tipo de negócio funciona como uma bolsa de valores, en-quanto alguns ganham outros perdem. Existe uma taxa de re-torno padronizada no mercado e os negócios que pagam muito acima desta taxa são suspeitos e de alto risco para o dinheiro in-vestido.

Não se iludam com esses milhões, eles vão sempre para

A indústria de vendas diretas no mundo

teve em

2013

um aumento de

5,4%em relação ao ano

anterior.

A América Latina foi a região com

o maior índice de crescimento, com

10,4%, destaque para

Brasil, México e Colômbia.

9

Vocêsabia?

ESPECIALISTAS CONDENAM ESQUEMAS PIRAMIDAIS

Ganhar dinheiro fácil todo mundo quer, eu também

quero. Mas o dinheiro fácil ho-nestamente não existe. Se tiver sorte você pode até ganhar na Mega Sena ou encontrar uma mina de ouro no terreno da sua casa.

Cerca de 80% das pessoas es-tão condicionadas ou prepara-das para serem empregados, ter um patrão, um chefe e trabalhar 20 dias por mês, 8 horas por dia, recebendo em troca um salário insuficiente. Esse é o dinheiro mais difícil de ser obtido, mas é o maior responsável pela sobre-vivência das famílias.

A partir da venda direta foi criado nos anos 40 o marketing de rede pelo médico e químico, norte-americano, Dr. Carl Rehn-borg para distribuição das vita-minas de sua empresa Nutrilite. Um negócio com um plano de carreira, a exemplo dos empre-gos, mas com grandes perspec-tivas de ganhos e suas regras próprias, que também exige muito trabalho.

Ultimamente o Marketing de Rede tem passado por grandes turbulências devido à criação de pseudo negócios de marketing de rede principalmente através da internet e que fez muitos milionários em pouco tempo. Ocorre que, dentre esses milio-nários surgiram pessoas que nunca tinham feito marketing de rede ou jovens iniciantes e es-ses mega resultados deixaram surpresos antigos profissionais de marketing de rede que nunca tinham alcançados tais cifras de ganhos e que estavam sendo su-perados do dia para a noite pe-los novatos. Houve então uma forte migração de profissionais de várias empresas tradicionais de marketing ansiosos por ga-nhar muito dinheiro com essas novas oportunidades de ne-gócios e, com a experiência de trabalhar com planos binários traçaram grandes estratégias de derramamentos duplos, triplos etc. e ganharam muito dinheiro fácil e rápido. Foi por essa razão que as pessoas corriam feroz-mente atrás de boas posições com derramamento garantido nesses planos binários e, ofe-recer uma posição com grande

A ilusão do dinheiro fácilwww.wanderleylourenco.com.br – email: [email protected]

Wanderley Lourenço

Wanderley Lourenço é economista e Platino Fundador Rubi na Amway.

derramamento foi a arma irre-sistível para atrair lideres de ou-tras empresas tradicionais, que adoram e exigem posições com derramamento para entrar no negócio.

Aproveitando-se desses ga-nhos estratosféricos, esses mi-lionários acenaram com a ce-noura e passaram a atrair mi-lhares de pessoas que nunca tinham participado desse mer-cado e essas milhares de pesso-as com a esperança de também ganharem muito dinheiro rá-pido investiram carros, casas, dólares, poupança, jóias, etc. e alimentaram por um tempo o sistema para pagar os primeiros que entraram. Começou-se a fa-lar de ganhos de milhões e isso realmente ocorreu, mas à custa dessas milhares de pessoas que no final perderam seu dinheiro investido.

As consequências foram o encerramento ou mudança da maioria desses tipos de negó-cios como mostra hoje o merca-do. Esses sistemas milagrosos não conseguiram sobreviver. Isso comprova mais uma vez que o dinheiro fácil é um evento de curtíssimo prazo e na maio-ria das vezes torna-se uma gran-de ILUSÃO.

Outra conseqüência deste turbilhão é que as pessoas que ganharam milhões ficaram cada vez mais gananciosas, suas consciências ficaram cauteriza-das e deixaram de ter remorsos ao convidarem milhares de ino-centes para entrarem em vários negócios parecidos que foram sendo criados um após o outro até o fechamento dos primeiros e sucessivamente. E essas pes-soas com ilusão do ganho fácil entraram e continuam entrando nos negócios de ganhos fáceis com a certeza que agora chegou a sua vez.

- “Vou ser um dos pioneiros e pegar o início do derramamen-

o bolso dos mesmos, pense no médio e longo prazo trabalhan-do honestamente com empre-sas éticas, comprometidas com o marketing de rede e de vida longa, ajudando outras famílias a viverem melhor e onde todos ganham proporcionalmente ao seu esforço.

O caminho a ser seguido é procurar uma empresa íntegra, com produtos para seu consu-mo e venda e que os investi-mentos em dinheiro para iniciar tenham a contrapartida em pro-dutos e traçar metas de médio e longo prazo. Apesar de ter que pagar o preço, ainda é muito melhor do que o mercado tra-dicional e só ficam aqueles real-mente comprometidos com um sucesso duradouro.

Alguns entram por inocência, mas a maioria entra já sabendo que mais cedo ou mais tarde alguns

vão ficar milionários e outros mais pobres do que entraram.

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É Pirâmide?Esta é uma

das frases mais ouvidas pelos profi ssionais de Marketing Multi-

nível quando começam a falar sobre o seu negócio.

Isso demonstra o quanto há de equívocos e desinformações sobre o que é Marketing Mul-tinível e sobre as Pirâmides Fi-nanceiras.

Muitas das pessoas que per-guntam se é pirâmide nem sa-bem o que de fato isso signifi ca. Simplesmente entendem por pirâmide qualquer negócio que possibilite indicar uma pessoa para se inserir num sistema de distribuição com pagamento de bônus sobre a indicação.

Apesar de algumas Pirâmi-des Financeiras usarem o mode-lo de Marketing Multinível para maquiar sua atividade ilícita,é possível notar diversas dife-renças.

Este confl ito de informações atrapalha e prejudica os pro-fi ssionais de Marketing Multi-nível, uma vez que o nosso ne-gócio, realizado de forma séria e legal, é confundido com uma atividade fraudulenta e ilícita.

Por isso, quero deixar claro neste artigo as diferenças entre o MMN e as Pirâmides Finan-ceiras. Mas antes de apontar as principais diferenças, vou es-clarecer o conceito e a forma de atuação de cada um.

O marketing multinível é um modelo de remuneração utilizado para manter a força de vendas de produtos e serviços, onde o pagamento de comis-sões, bônus ou prêmios são des-tinados não só ao profi ssional que faz a venda como também a sua linha patrocinadora.

Linha patrocinadora nada mais é que a pessoa que lhe re-crutou para desenvolver o negó-cio. Esta pessoa é a responsável por lhe apresentar a oportuni-dade de negócio e lhe ensinar como desenvolvê-lo. Também faz parte da linha patrocinadora quem indicou o seu patrocina-dor e assim por diante, criando uma rede de relacionamentos. A remuneração em cada empre-sa obedece a diferentes regras, não necessariamente todos que vieram antes de você receberão bônus de todas as vendas que ocorrerem pelos membros de sua equipe, também chamados de downlines.

O objetivo da empresa que adota este modelo de negócio

Marketing Multinível x Pirâmide FinanceiraEdmundo Rovery – [email protected]

ESPECIALISTAS CONDENAM ESQUEMAS PIRAMIDAIS

é compensar o seu profi ssional pela venda do produto, bem como os profi ssionais de sua equipe, que normalmente são os que o recrutaram e treinaram este profi ssional.

O marketing multinível é uma atividade legalizada, base-ada na comercialização de pro-dutos e serviços. Ele se baseia em princípios e fundamentos éticos e legais e pode gerar bons

rendimentos aos profi ssionais, dependendo, é claro, dos resul-tados de cada um.

As pirâmides fi nanceiras, por sua vez, são negócios totalmente distintos do marketing multiní-vel. Elas são esquemas ilegais de movimentação fi nanceira.

Os modelos mais comuns de pirâmides fi nanceiras são: As Correntes e o Modelo Ponzi.

Com o objetivo de demons-

Como vimos na tabela aci-ma, prometer ganhos baseados no investimento, realizar negó-cios sem produtos ou serviços, ganhar pela ordem de chegada pura e simplesmente, indepen-dente de obter resultado em ven-das, e participar de negócios sem empresas, são seguramente indí-cios de Pirâmides Financeiras. Nestes casos quando cessa a entrada de novos participan-tes, o negócio sofre um colap-so, trazendo enormes prejuízos para os que entraram por últi-mo, uma vez que investiram e não tiveram tempo de recuperar

seus investimentos. No Marketing Multinível se deixar de recrutar novas pes-soas para serem seus distribui-dores não quebra a empresa. Embora não entre novos distri-buidores, se os que já estavam antes no negócio continuam vendendo e/ou consumindo produtos e serviços, o negócio se mantém. Vimos que pirâmide fi nan-ceira é um sistema de fraude que algumas vezes se traveste demarketing multinível. Isso é possível porque muitas empre-sas que aplicam esse golpe uti-

lizam a estrutura comercial de um negócio autêntico e legal, possuindo toda a documenta-ção e registro como se fosse uma empresa legalizada de marke-ting multinível. Elas montam planos de compensação, muitas vezes criam um produto de fa-chada só para se passarem por empresas legítimas, mas não são. No fi nal das contas tem um sistema que não se sustenta e poucos ganharão muito dinhei-ro e muitos perderão.

Marketing Multinível Pirâmides Financeiras PONZI Pirâmides

Financeiras CORRENTES

A E

MP

RE

SA

Empresa devidamente constituída. Recolhe impostos e realiza uma atividade lícita. Os proprietários e diretores da empresa não se escondem, mantendo-se o tempo todo à frente do negócio.

Normalmente empresa devidamente constituída, recolhe impostos e junto a uma atividade lícita insere uma atividade ilícita oferecendo remuneração ou garantia de ganho a pessoas que colocam ali seu dinheiro, muitas vezes dito que para compra de produto, todavia com garantia de ganho sem qualquer atividade comercial que sustente e garanta a fonte de recurso que fará tal remuneração. Na maioria das vezes os proprietários e seus diretores são conhecidos, pois há também uma atividade lícita e a nossa justiça é muito lenta para punir os responsáveis e as penas são leves.

Normalmente não há empresa e não há recolhimento dos impostos. Geralmente, há uma empresa de fachada muitas vezes em um paraíso fiscal.

O P

RO

DU

TO

O Produto é o motivo da movimentação financeira e consequentemente do pagamento de comissões, bônus e prêmios.

O Produto é uma desculpa para a movimentação financeira. Em muitas ocasiões a movimentação dos produtos é feita para mascarar a atividade financeira. Muitas vezes a movimentação do produto é parcialmente realizada. Para alguns o raciocínio é que o crime compensa.

Normalmente não tem produto. Quando tem, muitas vezes é algo que ninguém compraria se não tivesse envolvida a atividade da Pirâmide.

OS

GA

NH

OS

Promessa de ganho ao vender produtos diretamente ou indiretamente.

Promessa de ganho baseada no valor que investiu (Atividade ilícita). Poderá também ter ganho ao vender produtos direta ou indiretamente utilizando-se do modelo do Multinível (Atividade lícita).

Promessa de ganhos por trazer outras pessoas para o esquema.

LE

GA

LID

AD

E

Totalmente legítima e legal perante a lei. Não há legislação específica e nenhuma que a impeça de ser realizada.

Ilegal perante a lei incorrendo em crime contra a economia popular. Lei nº 1.521/51.

Ilegal perante a lei incorrendo em crime contra a economia popular. Lei nº 1.521/51.

Edmundo Roveri é consultor e autor do livro: Pirâmides Financeiras – Mais de 100 anos de Prejuízo para a Sociedade.

trar a diferença, criei um quadro para que você consiga identifi -car os dois tipos de negócios. Veja a seguir:

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Estatísticas mostramque um

esquema piramidal dura em média de

18 a 24meses,

o que vem a ser confirmadocoma curta duração das pirâmides

bloqueadas pela

Justiça ou que acabaram por si mesmas.

ESPECIALISTAS CONDENAM ESQUEMAS PIRAMIDAIS

Construa sua redebaseada em decisões bem informadas

Robson Costa – [email protected]

Vocêsabia?

Desde o início, o homem pro-curava suprir suas necessi-

dades básicas através da caça e da pesca, só posteriormente é que passou a dedicar-se à agri-cultura.

Tudo na verdade destinava--se ao consumo próprio.

Com o aperfeiçoamento dos mecanismos de produção mui-tos produtos passaram a ser descartados. Para que isso não acontecesse, o excedente da produção passou a ser utiliza-do como moeda de troca. Nesse momento iniciou-se o comércio.

Daí para surgirem as moe-das e os bancos, foi apenas uma questão de tempo.

Formatou-se assim, a primei-ra forma de se levar produtos do fornecedor ao consumidor final.

Com a Revolução Industrial, no final do sec.XIX e até os dias de hoje essa modalidade só tendeu a crescer em função, principalmente, do aumento do contingente populacional que demandava cada vez necessidades de produção em larga escala.

Porém na era industrial houve um fortalecimento ma-quiavélico do poder pelo capi-tal, onde aqueles detentores de riquezas sobrepujavam-se aos menos afortunados.

A escravatura branca, na era moderna, nascera ali.

O crescimento populacional impulsionou o geográfico, fa-zendo abrir fronteiras munici-pais, estaduais, nacionais e até intercontinentais., o que provo-cou o aumento necessário dos atravessadores para que essa formatação de negócios tradi-cionais se tornassem exequíveis.

Distribuidores nacionais e regionais, representantes nacio-nais e regionais, lojas de varejo e a propaganda, todos eles se es-tabelecem entre o fabricante e o consumidor final.

Esse tipo de modelo, no en-tanto, promove nos produtos aumentos consideráveis a partir dos custos de fabricação até o preço ao consumidor final.

Todos os empreendedores, nessa linha, precisam auferir lu-cros para sobreviverem.

Trata-se sem dúvida de um bom negócio para quem deseja a realização profissional e finan-ceira, porém os riscos são real-mente grandes, visto que a com-

plexidade dessa modalidade de negócio é alta e o percentual de fechamento das empresas é de aproximadamente 48% aos três anos de idade (sebrae-2012).

Se formos considerar um empreendimento de livre ini-ciativa visando o crescimento profissional e econômico, pode-mos elencar as Franquias, como sendo uma modalidade de ne-gócio comercial e que embora tenha surgido na idade média, proliferou-se no mundo a partir do sec. XX.

Uma das mais conhecidas é a MCDonalds, que teve seu início em 1954, quando um vendedor de liquidificadores, juntou-se a dois irmãos e criaram o negócio.

Esse tipo de negócio – o de franquias – tende a ser um ne-gócio de certa forma menos ar-riscado do que aquele que cha-mamos de tradicional.

Embora tenham caracte-rísticas bem parecidas com as dos negócios tradicionais, as franquias tendem a ser menos complexas, face a existência de apenas um atravessador entre o detentor da marca ou fabricante e o empreendedor ou a loja de varejo.

O percentual de sucesso nes-se tipo de negócio, também é mais elevado, comparado aos negócios convencionais.

Umas das principais des-vantagens, do ponto de vista do

empreendedor é o custo inicial elevado, visto que uma franquia presume-se surgir de uma mar-ca já consolidada, sem contar que na modalidade de franquias existe o pagamento de royal-ties efetuados do franqueado ao franqueador, caracterizando em muitos casos um requisito negativo.

Podemos ainda considerar que o avanço desse tipo de ati-vidade, digo o de franquias e do ponto de vista do empreen-dedor, em termos de negócios de varejo, seja a indústria do Network Marketing ou como é conhecido no Brasil, o Marke-

ting Multinivel. Iremos a partir de agora e pelas razões, que jul-gamos óbvias, asseverar sobre esta assertiva de que o Marke-ting Multinivel é a atual melhor oportunidade para qualquer pessoa mudar sua vida econô-mica e como consequência ad-quirir uma melhor qualidade de vida, porém antes precisamos estabelecer algumas premissas indispensáveis ao criar esse tipo de negócio como uma alternati-va de livre iniciativa e com ca-racterística duradoura.

Como pudemos verificar ao longo deste material, ficou im-plícito e por vezes explicitado que o alto valor agregado de produtos e/ou serviços estive-ram presentes no contexto da história da comercialização e que deve continuar assim tam-bém no Marketing Multinivel.

Portanto, quando qualquer indivíduo desejar ingressar nessa carreira, é impreterível que faça uma análise cuidadosa da Empresa a qual está escolhendo como seu veículo. Caso não possua bases para fundamentar seu julgamento é aconselhável buscar informações com um profissional da área ou diretamente na ABVED – Associação Brasileira de Vendas Diretas).

Arriscar-se em esquemas duvidosos de pirâmides finan-ceiras e fatalmente com baixa

possibilidade de acerto é teme-rário. Não serão poucas vezes, as quais, pessoas de maneira leviana, apenas com o intuito de enriquecimento rápido, sem escrúpulos e com nenhuma pre-ocupação com quem poderá ter prejuízo, convidarão outras pes-soas para ficarem ricas do dia para a noite, com promessa de ganhos fixos, com os mais ab-surdos planos de compensação e com produtos de baixíssimo valor agregado, transformando o negócio em um sistema cos-mético, capaz de enganar ape-nas os incautos.

Temos um país que pode-

Temos um país que podemos chamar de, “O Celeiro do MMN”.

Porém, muito ainda se tem que fazer, e será feito.

mos chamar de, “O Celeiro do MMN”, porém, muito ainda se tem que fazer, e será feito, mas uma coisa é inquestionável:

O mundo já experimentou a “picada” do Network Marke-ting que já é mais é apenas uma tendência, portanto, acelere seus passos pois o “momentum”do MMN em nosso país está próxi-mo, o momento da AVALAN-CHE bate à sua porta.

VAMOS TODOS RUMO AO TOPO COM A VERDADEIRA INDÚSTRIA DO MARKETING DE REDE NO BRASIL.

Robson Costa é Executivo e Consultor de MLM.

Page 12: Edição Especial de Aniversário A ilusão do dinheiro … Informativo e de Treinamento sobre Marketing Multinível – Ano VI – Nº 53 - Julho/Agosto de 2014 - Preço: 5,90 Acesse

Sobre os Livros:

* Pirâmides Financeiras - Mais de 100 anos de Prejuízos para a Sociedade. 88 Páginas - R$ 39,80

Com uma linguagem simples e didática, este livro apresenta as questões que envolvem Pirâmides Financeiras, desde a sua origem até os dias atuais, apresentando os diferen-tes modelos e suas diferenças em relação ao Marketing Multinível.

* A Evolução do Marketing Multinível - Um estudo sobre o negócio do Século XXI. 116 Páginas - R$ 39,80

Neste livro é apresentada a história do MMN no Brasil e no Mundo, explicação sobre os planos de compensação, questões comerciais, técnicas e legais são aborda-das, inclusive os mitos. Ideal para os pro-fi ssionais de Multinível e para todos que se interessam pelo assunto.

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Paulo de Tarso Aragão E-mail: [email protected]

EM DIAHOJE

Fui conferir a Convenção do multinível de moda

Cidiz, em junho em Recife, que representou um divisor de águas na história da jovem companhia. Tive a honra de ser recebido pelo Presidente Thiago Hurtado e pelo Gestor de Marketing Vinicius De Lavor (fotos), inclusive com ingresso

para a área VIP, na mesa da diretoria. Na primeira parte houve o reconhecimento dos campeões do período com a entrega dos cheques milionários. O maior cheque foi para o Crown-Dia-mante Pedro Casanova. Fa-zia tempo que eu não via um marketing de produtos distri-

buir tanto dinheiro em premia-ções. Na segunda parte um desfi le de primeiro mundo para apre-sentar a nova coleção Cidiz, que já está nas ruas. Caravanas das principais cidades disseram presente, com destaque para Rio de Janeiro, João Pessoa e Natal. A Cidiz conta hoje com cerca

de 50 Centros de Distribuição e pretende chegar a 150 até o fi nal do ano. Em agosto, realiza novo super-evento, desta vez no Rio de Janeiro. As presenças Vip´s serão o modelo e DJ Jesus Luz, ex-Madona, e a palestrante in-ternacional Leila Navarro, eleita pela revista Veja como uma das 20 melhores do Brasil.

O conhecido consultor demarketing multinível Ed-

mundo Roveri, de São Paulo, com passagem pela Europa, está lançando dois livros simultâne-os sobre o tema, com programa-ção de noites de autógrafo na Li-vraria Cultura em datas e locais a serem anunciados em breve. Ele havia participado em 2008 do primeiro volume da co-leção “Cadernos de Marketing”,

Consultor Edmundo Roveri em dose dupla

Convenção da CIDIZ lançou nova coleçãoEm agosto tem Jesus Luz e Leila Navarro

À direita, anfi trião Tiago Hurtado, CEO da Cidiz À direita, o Crown Pedro Casanova

editado pelo jornal Loucos por Marketing e em seguida lançou o clássico “Segredos do Multini-vel”. Agora, lança novas obras em dose dupla.

Depoimento do autorEdmundo Roveri

“Depois de ter escrito o livro Segredos do Multinível, dando dicas sobre como ter su-cesso no Marketing Multinível, senti uma grande necessidade das pessoas em realmente en-tender o que é o Marketing Mul-tinível, bem como de entender o que são Piramides Financeiras. Durante o ano de 2013 esta ne-cessidade se acentuou e então resolvi escrever dois livros um para cada assunto, justamente para simbolizar que são coisas muito distintas.”

Flashes do evento