edicao e remix de conteudo digital

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EU QUERO FÉRIAS! EDICAO E REMIX DE CONTEUDO DIGITAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO - Curso de Verão 2012 Professora responsável: Alexandra Bujokas de Siqueira

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Apostila do curso de extensao "Edicao e Remix de Conteudo Digital", ministrado pela professora Alexandra Bujokas de Siqueira, para alunos dos cursos de licenciaturas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, de 6 a 10 de fevereiro de 2012.

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Page 1: Edicao e Remix de Conteudo Digital

EU QUEROFÉRIAS!

EDICAO E

REMIX DE

CONTEUDO

DIGITAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO - Curso de Verão 2012

Professora responsável: Alexandra Bujokas de Siqueira

Page 2: Edicao e Remix de Conteudo Digital

I ND ICEApresentação ................................................................................. 3

Plano de trabalho ........................................................................... 4

Mapa mídia-educação .................................................................... 6

Uso ético da informação .................................................................. 7

Pauta jornalística ............................................................................ 9

Modelo de pauta ............................................................................ 12

Redação de notícias ...................................................................... 14

Legendas ....................................................................................... 19

Script de rádio ............................................................................... 21

Modelo de script para rádio ........................................................... 23

Modelo de script para vídeo .......................................................... 24

Page 3: Edicao e Remix de Conteudo Digital

APRESENTAÇÃO Este curso condensa em 15 horas de atividades a proposta de trabalho do site “Redeci – Engajando jovens através da mídia-educação”, financiado com recursos da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Minist´rio da Educação e em execução na UFTM entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012. Os alunos cursistas receberão treinamento e informação para trabalhar como monitores nas oficinas que vem sendo oferecidas a estudantes do Ensino Médio de escolas públicas de Uberaba. Cada monitor deve dedicar 3 horas por semana ao projeto, às terças, quartas ou quintas, das 14 às 17. As oficinas do projeto Redeci são compostas pelas seguintes atividades:

1 – Uso de ferramentas web 2.0

Nesta atividade , os alunos aprendem a usar ferramentas que serão úteis à produção de conteúdo, tais como criar contas em

serviços web, usar programas na nuvem para edição de imagem, baixar e instalar programas gratuitos para edição de áudio e

vídeo, armazenar, publicar e compartilhar conteúdo, organizar a informação usando ferramentas na nuvem de bookmarking e

mapeamento. Todas as tarefas são feitas a partir de produção de conteúdo real sobre temas de relevância social como, por

exemplo, direitos do jovem trabalhador, programas de saúde sexual e reprodutiva, liberdade de expressão, prevenção da

violência, participação política, expressão artística.

2 – Leitura crítica da mídia

Nessa atividade, os alunos experimentam técnicas de produção jornalística e avaliam o resultado da produção em termos de

linguagem e representação. Por um lado, analisam matérias publicadas pela mídia sobre assuntos semelhantes aos quais estão

produzindo conteúdo, para verificar como são feitas e quais são as representações presentes ali. Por outro, identificam

representações decorrentes das suas próprias produções, e tentam descobrir o que fizeram para gerar determinada

representação. O exercício é feito na prática de produção guiada por pautas jornalísticas que versam sobre diversos aspectos

conceituais e práticos do exercício da cidadania.

3 – Produção e compartilhamento de conteúdo sobre cidadania

Depois de ter adquirido prática com o uso de recursos tecnológicos digitais e de ter desenvolvido olhar mais apurado sobre as

linguagens da mídia, os alunos produzem conteúdo em texto, foto, áudio e vídeo sobre serviços públicos oferecidos na cidade

para o público jovem, nas áreas de educação, saúde e cidadania. Esses conteúdos serão publicados no site “Redeci”,

especialmente desenvolvido para a atividade. O site é composto de duas seções. Na primeira, estão disponibilizados tutoriais

metalingüísticos. Assim, uma reportagem de vídeo ensina a produzir reportagens em vídeo, um programa de rádio ensina a

produzir uma reportagem radiofônica, um álbum em flash ensina a produzir fotografia com técnica e discurso. Dois tutoriais em

PDF ensinam a produzir reportagem escrita e pautas jornalísticas. Na segunda seção, a Redeci possui um mapa da região central

e adjacências, onde estão demarcados 20 pontos que sediam instituições que ofertam serviços públicos aos jovens: bibliotecas,

teatros, postos de saúde, escolas de esporte etc. Os alunos cadastrados no site podem postar conteúdo em áudio, vídeo, texto e

foto para cada um desses pontos. Outros usuários podem navegar pelos pontos e comentar o conteúdo postado. Todo o

conteúdo fica armazenado em sites como Slideshare e Youtube, mas o processo de postagem foi automatizado para o site.

Nesses cinco dias de curso, os alunos irão experimentar o uso de algumas das ferramentas usadas nas oficinas, produzir uma

pequena reportagem, um programete de rádio de 3 minutos e um vídeo-reportagem usando fotografias e, eventualmente, uma

entrevista. O conteúdo deve mesclar produção original e remix de textos, fotos, som e vídeo disponibilizados na internet,

fazendo uso ético da informação disponível.

Page 4: Edicao e Remix de Conteudo Digital

PLANO DE TRABALHO PARA O CURSO DE VERÃO “Edição e remix de conteúdo digital” Professora responsável: Dra. Alexandra Bujokas de Siqueira 6 de fevereiro – das 18 às 21 Apresentação do programa do curso e do plano de trabalho Exploração de ferramentas web 2.0 - Criar contas e postar um conteúdo de teste em cada uma dessas ferramentas:

Blogger – www.blogger.com Flickr - http://www.flickr.com Delicious - http://www.delicious.com Youtube – www.youtube.com Stripgenerator – www.stripgenerator.com Picnik - http://www.picnik.com Slideshare - http://www.slideshare.net 4share - http://dc2.4shared.com/signup.jsp Freesound - www.freesound.org

- Organizar a produção de vídeo da última aula: Em duplas, escolher um local público de Uberaba para fazer uma reportagem em vídeo Tarefa de casa: Elaborar a pauta da reportagem em vídeo 7 de fevereiro – das 18 às 21 Trabalhando com o texto Estudo da pauta, de técnicas elementares de redação e de edição jornalística - Produzir uma pauta sobre o tema “Mídia-educação” - Entrevistar a professora - Encontrar outras fontes de informação na internet e organizar essas fontes no Delicious - Redigir uma reportagem ligando o curso de verão ao tema da mídia-educação - Editar a reportagem - Publicar a reportagem no blog Tarefa de casa: - Produzir fotos para a reportagem – as fotos produzidas devem ser postadas no Flickr ou - Remixar fotos usando o Picnik - Inserir as fotos na reportagem sobre mídia-educação 8 de fevereiro – das 18 às 21 Do texto à imagem - Estudar o tutorial de fotografia - Abrir o álbum de fotos feitas como tarefa da aula anterior e acrescentar comentários sobre as próprias fotos em termos de enquadramento, composição, denotação e conotação Texto impresso e texto sonoro - Estudar o tutorial de rádio - Elaborar uma pauta de rádio sobre o programa Novos Talentos - Entrevistar a professora - Apurar informações sobre o programa no site da Capes

Page 5: Edicao e Remix de Conteudo Digital

- Ouvir a entrevista com o diretor de Educação Básica Presencial da Capes, João Carlos Teatini, sobre o Novos Talentos, veiculado no dia 8 de junho de 2010, no programa “Revista Brasil” da Rádio Nacional de Brasília - Escrever um script usando informações do site da Capes e das entrevistas. Veja modelo de script no final da apostila Tarefa de casa: - Gravar a locução do script - Escolher uma música incidental para fazer a plástica do programete de rádio Trazer os arquivos em MP3 para a próxima aula Obs. Se você precisar converter outros formatos para MP3, instale um conversor: http://ziggi.uol.com.br/downloads/free-m4a-to-mp3-converter 9 de fevereiro – das 18 às 21 Edição de áudio - Usando o programa “Audacity”, editar o programete de rádio, mixando locução, sonoras e música incidental - Postar no 4share e inserir no blog, com um texto de apresentação do conteúdo, respondendo as cinco perguntas básicas do texto jornalístico (quem, o que, como, quando, onde e porque) Áudio e vídeo - Estudar o tutorial de reportagem em vídeo - Usando o material coletado sobre o local público de Uberaba escolhido no primeiro dia, produzir um script de vídeo Tarefa de casa: Coletar informações que faltarem para o script 10 de fevereiro – das 18 às 21 Edição de vídeo - Estudar o tutorial de edição de vídeo no Windows Movie Maker 2.6 - Editar a reportagem em vídeo - Postar a reportagem no Youtube - Inserir a reportagem no blog, com um texto de apresentação do conteúdo, respondendo as cinco perguntas básicas do texto jornalístico (quem, o que, como, quando, onde e porque)

Page 6: Edicao e Remix de Conteudo Digital

MÍDIA-EDUCAÇÃO

Page 7: Edicao e Remix de Conteudo Digital

USO ÉTICO DA INFORMAÇÃORelacione aqui suas práticas que considera éticas Relacione aqui suas práticas que considera

não tão éticas

Acesse o site www.creativecommons.org.bre escolha o tipo de licensa que vai usar nos seus conteúdos

Page 8: Edicao e Remix de Conteudo Digital

subprojeto 3Mapeamento de Serviços Públicos Locais para celular e Internet: Unindo Inclusão Digital, Aprendizagem da Línguae Exercício da Cidadania em Atividades Extracurriculares

LINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0

Como produzir conteúdo multimídia para a internet

Page 9: Edicao e Remix de Conteudo Digital

Novos Talentos - Capes - UFTMLINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0 - Como produzir conteúdo multimídia para a internet

Lembra daquela receita de bolo que sua avóguardou, passou para sua tia, que passou para suamãe, que, por sua vez, passou para você?

A receita, de tão famosa, é passada de ge-ração para geração e contém o passo-a-passo daprodução do bolo. Em certa medida, podemos comparar a pauta comuma receita de bolo compartilhada entre as váriasgerações de jornalistas, já que a pauta também con-tém um passo-a-passo a ser seguido para elabora-ção da reportagem. É um guia para o início daprodução jornalística.

Independentemente do tipo de veículo parao qual a notícia vai ser produzida, a pauta devemconter informações básicas sobre o fato, sugestãode entrevistados e questões a serem respondidas.Tudo isso pode ser planejado ou surgir com impro-viso, já que os fatos nem sempre são previsíveis.Um terremoto, por exemplo, só vira pauta na horaem que acontece. Já a cobertura de um evento pro-gramado como as comemorações do 7 de Setembroem Brasília pode ser planejada com antecedência.

Cada veículo de comunicação elabora a sua“receita” de pauta, que não precisa seguir uma es-trutura rígida: o repórter pode modificá-la, sugerir ou-tros entrevistados e até mudar a ideia inicial do quehavia sido planejado. Quem faz notícia para TV tam-bém precisa planejar as imagens que serão produ-zidas, o que não é o caso para quem faz pauta parao rádio.

Veja no quadro ao lado o que você deve in-cluir na estrutura básica de uma pauta.

1. Pré-informaçõesNeste primeiro tópico, você deve inserir todas as informações que pesquisou sobre o assuntoe que já tem em mãos. Essa pesquisa prévia vai auxiliar a elaborar perguntas para o entrevis-tado, conforme o objetivo da matéria. Para achar as pré-informações que precisa, você pode recorrer a sites na internet, mas sem-pre tomando cuidado com a origem da informação consultada. Geralmente, sites de órgãos einstituições do governo são mais confiáveis. Os meios de comunicação também podem ser consultados. Mas procure confrontar os dadosde um veículo com outro e busque a ajuda de uma pessoa mais experiente se precisar. Esteprocesso se chama apuração e é muito importante para garantir a credibilidade à sua matériajornalística. É pela credibilidade que ganhamos a confiança do público.

2. Fontes para entrevistaPense nas pessoas para as quais você poderia fazer perguntas sobre o assunto que estáapurando. Encontre o nome completo, a função, o e-mail e o telefone dessas pessoas. Lem-bre-se: a fonte deve ser a mais oficial possível. Para falar sobre o funcionamento de uma es-cola, você entrevistaria quem? O professor de uma disciplina específica ou o diretor dainstituição? Quem teria mais informações precisas? Procure entrevistar mais de uma pessoa,para dar mais pluralidade à sua notícia.

3. Perguntas importantesDepois de definir apurar o assunto e definir as fontes, você deve elaborar as perguntas paraos entrevistados. Neste momento, é importante pensar em perguntas que reflitam o que oseu público precisa saber. Não adianta fazer uma reportagem para crianças perguntando coi-sas que são mais relevantes para adultos, por exemplo.Quando estiver elaborando as perguntas, tome três cuidados:- Pense se a questão trará uma resposta relevante para o público da notícia;- Certifique-se de que você não está fazendo uma pergunta óbvia demais, que todo mundojá sabe a resposta;- Analise sua pergunta não irá obter do entrevistado apenas um “sim” ou “não” como res-posta. Assim, por exemplo, se você perguntar “o senhor acha importante que os jovens fre-quentem o Ponto de Cultura?”, sua resposta provavelmente será um simples “sim”.Por outrolado, se você perguntar “qual é a importância do jovem frequentar o Ponto de Cultura?”, pro-vavelmente terá uma resposta mais interessante e relevante para o seu público.

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Novos Talentos - Capes - UFTMLINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0 - Como produzir conteúdo multimídia para a internetA

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Pauta: Importância dos Conselhos públicos de saúde para fiscalizar e discutir políticas públicas para a área

Todos os estados e municípios devemter conselhos de saúde. Esses órgãosfuncionam como fiscais da aplicaçãodos recursos públicos em saúde, recur-sos que devem ser destinados a cons-truir novos hospitais, prontos-socorros,à contratação de mais médicos etc.O principal financiador da saúde, emqualquer Estado ou município, é aUnião. Assim, metade dos gastos éfeita pelo governo federal e a outra me-tade fica por conta dos estados e muni-cípios. A União também formulapolíticas nacionais, mas a implementa-ção é feita por seus parceiros (estados,municípios, ONGs e iniciativa privada).Por sua vez, os conselhos atuam demaneira a garantir que a verba estejasendo aplicada corretamente e que aspolíticas estão conseguindo atender asnecessidades da população. Mas seráque o conselho do nosso municípioestá ativo e está desempenhandoestes papéis?

PRÉ-INFORMAÇÕES

• Presidente do Conselho

Municipal de Saúde;

• Secretário da Saúde;

• Membros do conselho;

• Usuários dos serviços de

saúde

•Especialista em saúde pú-

blica (pode ser um pesqui-

sador de uma

universidade)

Lembre-se de obter o nomecompleto e um e-mail e te-lefone dessas pessoas.

FONTES PARA ENTREVISTA

Para o presidente do CMS:

- Quantas reuniões são realizadas, quantas pessoas compõem o conselho e

como são eleitas?

- O Conselho acompanha as verbas destinadas pela União? Como as fisca-

liza?

- Quais são os problemas que o município enfrenta para implementar as políti-

cas públicas para saúde?

- Como o Conselho tem fiscalizado a qualidade dessas políticas?

Para o secretário de saúde:

- Qual importância da atuação do Conselho para aplicar as políticas de saúde

da cidade?

- O Conselho tem influenciado nas decisões políticas?

- Qual foi a última recomendação do Conselho?

Para membros do conselho:

- Você atua no Conselho há quanto tempo?

- O que defende para a área de saúde do município?

- Qual é o papel do conselho na solução dos problemas e no fortalecimento

das políticas públicas para a saúde?

Para usuários dos serviços:

-Você já participou de alguma reunião do Conselho? Sabe qual sua utilidade?

- Na sua opinião, o que falta ao município fazer para melhorar o atendimento

e serviços de Saúde à população?

Especialista em saúde pública:

- Como o Conselho de Saúde deve agir para desenvolver as políticas de

saúde do município?

PERGUNTAS

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Page 11: Edicao e Remix de Conteudo Digital

Este material material foi produzido pela equipe do programa “Universidade Aberta à Escola Pública”, subprojeto 3 “Mapeamento de Servi-ços Públicos Locais para celular e Internet: Unindo Inclusão Digital, Aprendizagem da Língua e Exercício da Cidadania em Ativida-des Extracurriculares”, executado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior (Capes), com recursos do edital CAPES/DEB Nº 033/2010 - Programa de Apoio a Projetos Extracurriculares: In-vestindo em Novos Talentos da Rede de Educação Pública para Inclusão Social e Desenvolvimento da Cultura Científica.

Coordenação institucional: Dra. Alexandra Bujokas de Siqueira

Equipe do sub-projeto 3: Dra. Alexandra Bujokas de Siqueira (coordenadora), Dr. Fábio César da Fonseca, Dra. Martha Maria PrataLinhares e Dra. Natália Morato Fernandes.

Apoio:Pró-reitoria de EnsinoPró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduaçãoCentro de Educação a Distância e Aprendizagem com Tecnologias de Informação e Comunicação - CeadGrupo de pesquisa “Educação, Mídia, Cultura e Novas Cidadanias”Laboratório de Mídia-educação

Produção do conteúdo: Mariana Pícaro CerigattoEditoração: Alexandra Bujokas de Siqueira

LINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0Como produzir conteúdo multimídia para a internet

Page 12: Edicao e Remix de Conteudo Digital

TEMA DA PAUTA: xxx AUTOR: xxx

1. Pré-informações Relate o histórico dos acontecimentos, as pessoas e instituições envolvidas, as questões em disputa. Este item serve para contextualizar a apuração de informações.

2. Fontes Documentais Coloque títulos, editoras, datas, autores, endereços de internet

Entrevistas Coloque o nome completo, o cargo, título ou função do entrevistado, telefones, endereços e e-mail

3. Perguntas fundamentais - Devem ser elaboradas de modo a responder as cinco questões básicas do texto jornalístico (quem o que, como, quando, onde e porque) - Devem ser redigidas de modo a evitar respostas vagas ou muito sucintas dos entrevistados. Veja a diferença: “A mídia-educação é importante para formação dos jovens?” “Qual é a importância da mídia-educação para a formação dos jovens?”

Page 13: Edicao e Remix de Conteudo Digital

subprojeto 3Mapeamento de Serviços Públicos Locais para celular e Internet: Unindo Inclusão Digital, Aprendizagem da Línguae Exercício da Cidadania em Atividades Extracurriculares

LINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0

Como produzir conteúdo multimídia para a internet

Page 14: Edicao e Remix de Conteudo Digital

Novos Talentos - Capes - UFTMLINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0 - Como produzir conteúdo multimídia para a internet

Quem aí não já teve aula de redação e nãose lembra das tentativas de elaborar uma disserta-ção? Escrever nem sempre é uma tarefa fácil, não émesmo? O jornalismo impresso, diferente dos ou-tros veículos, exige que as informações sejam maisdetalhadas.

O autor da matéria, ou seja, o repórter, devetentar inserir as informações no texto de forma plu-ralista e equilibrada, dando espaço para todos oslados e opiniões que giram em torno de um assunto.Por isso, geralmente, na reportagem para revista oujornal devemos entrevistar mais pessoas e enrique-cer nossa matéria com pesquisas e infográficos, queajudam o leitor a entender melhor o que está acon-tecendo.

Para começar a escrever, a gente pode se-guir uma regrinha básica do jornalismo. Para não seperder com tanta informação, os jornalistas fazemos primeiros parágrafos da matéria em formato de“lide”. Essa palavra foi aportuguesada do inglêslead, que quer dizer conduzir. O lide fica no primeiroparágrafo do texto, e faz uma espécie de resumo damatéria. O restante do texto deve responder as seisperguntas básicas do jornalismo, que são:

• O quê?• Quem?• Quando?• Onde?• Como?• Por quê?

Veja no quadro ao lado um exemplo de respostas aessas peguntas numa matéria sobre bullying.

O quê? Pesquisa do IBGE mostrou que Brasília é a capital nacional do bullying. BeloHorizonte ocupa o segundo lugar no ranking das capitais brasileiras que maisregistram casos de bullying nas escolas. A gravidade do ato pode levar os jo-vens infratores à aplicação de medidas socioeducativas e seus pais podemser obrigados a pagar indenizações.

Quem? Crianças e adolescentes são afetadas pelo bullying

Quando? A prática de bullying é cada vez mais recente e os casos têm aumentado nosúltimos anos. A pesquisa do IBGE foi divulgada em junho de 2010.

Onde?A escola é o principal local onde ocorre o bullying.

Como? O bullying acontece quando a vítima recebe agressões físicas ou psicológicasde maneira repentina. Ocorre por meio de ameaças, ridicularizações, sarcas-mos.

Por quê? O bullying parte de adolescentes agressores que, geralmente, têm personali-dades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar oudominar, segundo revelam pesquisas. Vários outros motivos tentam traçar operfil dos que cometem este tipo de agressão e por que cometem.

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Usando as respostas às seis perguntas básicas, nosso lide poderia serescrito assim:

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Divulgada em junho de 2010,

pesquisa do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE)

mostrou que Brasília é a capital

nacional do bullying. Já Belo Ho-

rizonte ocupa o segundo lugar no

ranking das capitais brasileiras

que mais registram casos de bul-

lying nas escolas. No Brasil, a

gravidade do ato pode levar os jo-

vens infratores à aplicação de

medidas socioeducativas e seus

pais podem ser obrigados a pagar

indenizações.

Crianças e adolescentes são a

grande fatia da população afetada

pelo bullying . A prática agressiva

é cada vez mais recente e os casos

têm aumentado nos últimos anos,

sendo que a escola é o principal

local onde ocorre o bullying.

Esse crime acontece quando a

vítima recebe agressões físicas ou

psicológicas de maneira repen-

tina. Ocorre por meio de amea-

ças, ridicularizaçõe e sarcasmos.

Esse assédio parte de adolescen-

tes agressores que, geralmente,

têm personalidades autoritárias,

combinadas com uma forte ne-

cessidade de controlar ou domi-

nar, segundo revelam pesquisas.

Vários outros motivos tentam

traçar o perfil dos que cometem

este tipo de agressão e por que

cometem.

Até aqui, respondemos as perguntas básicas, mas a matéria ainda pre-

cisa ser complementada com entrevistas. Lembre-se que um repórter

é justamente aquela pessoa que “reporta”, isto é, que conversa com

pessoas que são fontes de informação e transforma essas informações

num texto agradável para o leitor.

REDIGINDO AS RESPOSTAS DE UMA ENTREVISTA

Até aqui, respondemos as perguntas básicas, mas a matéria ainda precisa ser

complementada com entrevistas. Lembre-se que um repórter é justamente aquela

pessoa que “reporta”, isto é, que conversa com pessoas que são fontes de infor-

mação e transforma essas informações num texto agradável para o leitor.

Assim, para continuar nossa matéria, vamos incluir uma entrevista com um psi-

quiatra, que é uma fonte especializada na compreensão do bullying.

Lembra das dicas que você aprendeu sobre as perguntas da pauta? É neste

momento que você vai incluir as informações que obteve com seus entrevistados.

Os nomes dos entrevistados devem vir acompanhados do cargo. Suas falas

podem vir citadas entre aspas ou em citação indireta.

EXEMPLO DE CITAÇÃO DIRETA:

Segundo o psiquiatra Alcimir da Silva, o bullying pode ser combatido com pro-

jetos nas escolas que desenvolvam competências de respeito mútuo e de tole-

rância. O esporte, por exemplo, assim como outros trabalhos em grupo, ajuda

os alunos a lidar com os defeitos e características do outro e aprender a conviver

de forma mais civilizada, respeitosa.

EXEMPLO DE CITAÇÃO INDIRETA

O psiquiatra Alcimir da Silva avalia que bullying pode ser combatido com

projetos nas escolas que desenvolvam competências de respeito mútuo e de

tolerância. “O esporte ou outros trabalhos em grupo, ajudam os alunos a

lidar com os defeitos e características do outro e aprender a conviver de

forma mais civilizada e respeitosa”.

Page 16: Edicao e Remix de Conteudo Digital

Novos Talentos - Capes - UFTMLINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0 - Como produzir conteúdo multimídia para a internet

Quando respondemos as seis perguntas básicas e incluímosao menos uma entrevista, temos uma matéria quase pronta.Para terminar, é preciso fazer uma edição.

Divulgada em junho de 2010,

pesquisa do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística

(IBGE) mostrou que Brasília é a

capital nacional do bullying. Já

Belo Horizonte ocupa o segundo

lugar no ranking das capitais

brasileiras que mais registram

casos de bullying nas escolas.

No Brasil, a gravidade do ato

pode levar os jovens infratores à

aplicação de medidas socioedu-

cativas e seus pais podem ser ob-

rigados a pagar indenizações.

Crianças e adolescentes são a

grande fatia da população afe-

tada pelo bullying . A prática

agressiva é cada vez mais re-

cente e os casos têm aumentado

nos últimos anos, sendo que a

escola é o principal local onde

ocorre o bullying.

Esse crime acontece quando a

vítima recebe agressões físicas

ou psicológicas de maneira re-

pentina. Ocorre por meio de

ameaças, ridicularizaçõe e sar-

casmos. Esse assédio parte de

adolescentes agressores que, ge-

ralmente, têm personalidades

autoritárias, combinadas com

uma forte necessidade de con-

trolar ou dominar, segundo reve-

lam pesquisas.

Vários outros motivos tentam

traçar o perfil dos que cometem

este tipo de agressão e por que

cometem.

Segundo o psiquiatra Alcimir

da Silva, o bullying pode ser

combatido com projetos nas es-

colas que desenvolvam compe-

tências de respeito mútuo e de

tolerância. O esporte, por exem-

plo, assim como outros trabalhos

em grupo, ajuda os alunos a lidar

com os defeitos e características

do outro e aprender a conviver

de forma mais civilizada, respei-

tosa.

Na edição, vamos criar um título, uma linha fina e um infográfico.

TÍTULOO título precisa ser curto, escrito na ordem direta (sujeito, verbo ecomplemento), deve chamar a atenção e anunciar o mais importantede tudo o que você escreveu. Veja estes exemplos:

Brasília é a capital nacional do bullying

Bullying cresce nas escolas

Crianças e jovens são as maiores vítimas do bullying

LINHA FINAA linha fina é um texto um pouquinho mais longo que o título e quecomplementa as informações trazidas pelo título. Se usarmos a pri-meira sugestão de título apresentada acima, podemos comple-mentá-lo com esta linha fina:

Brasília é a capital nacional do bullyingSegundo estudo do IBGE, 35,6% dos estudantes entrevistados dizemser vítimas constantes da agressão em Brasília; faltam políticas públi-cas de combate ao problema

INFOGRÁFICONo jargão jornalístico, o infográfico é outro complemento para a ma-téria. Tudo o que puder ser noticiado na forma de tabelas, figuras,mapas e gráficos deve ser organizado na forma de um infográfico.Como a pesquisa foi feita nas capitais do Brasil, podemos colocarum mapa com os números das capitais que registraram o maior nú-mero de reclamações. Veja o resultado na próxima página.

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Brasília é a capital nacional do bullyingSegundo estudo do IBGE, 35,6% dos estudantes entrevistados dizem ser vítimas constantes da agressão em Brasília; faltam políticas públicas de combate ao problema

Divulgada em junho de 2010,

pesquisa do Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística

(IBGE) mostrou que Brasília é

a capital nacional do bullying.

Já Belo Horizonte ocupa o se-

gundo lugar no ranking das ca-

pitais brasileiras que mais

registram casos de bullying nas

escolas. No Brasil, a gravidade

do ato pode levar os jovens in-

fratores à aplicação de medidas

socioeducativas e seus pais

podem ser obrigados a pagar

indenizações.

Crianças e adolescentes são a

grande fatia da população afe-

tada pelo bullying . A prática

agressiva é cada vez mais re-

cente e os casos têm aumen-

tado nos últimos anos, sendo

que a escola é o principal local

onde ocorre o bullying.

Esse crime acontece quando a vítima

recebe agressões físicas ou psicológi-

cas de maneira repentina. Ocorre por

meio de ameaças, ridicularizaçõe e sar-

casmos. Esse assédio parte de adoles-

centes agressores que, geralmente, têm

personalidades autoritárias, combina-

das com uma forte necessidade de con-

trolar ou dominar, segundo revelam

pesquisas.

Vários outros motivos tentam traçar

o perfil dos que cometem este tipo de

agressão e por que cometem.

Segundo o psiquiatra Alcimir da

Silva, o bullying pode ser combatido

com projetos nas escolas que desenvol-

vam competências de respeito mútuo e

de tolerância. O esporte, por exemplo,

assim como outros trabalhos em grupo,

ajuda os alunos a lidar com os defeitos

e características do outro e aprender a

conviver de forma mais civilizada, res-

peitosa.

Brasília, Belo

Horizonte e Curitiba

são as campeãs em

registros de

reclamações de

bullying

Page 18: Edicao e Remix de Conteudo Digital

Este material material foi produzido pela equipe do programa “Universidade Aberta à Escola Pública”, subprojeto 3 “Mapeamento de Servi-ços Públicos Locais para celular e Internet: Unindo Inclusão Digital, Aprendizagem da Língua e Exercício da Cidadania em Ativida-des Extracurriculares”, executado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento dePessoal de Nível Superior (Capes), com recursos do edital CAPES/DEB Nº 033/2010 - Programa de Apoio a Projetos Extracurriculares: In-vestindo em Novos Talentos da Rede de Educação Pública para Inclusão Social e Desenvolvimento da Cultura Científica.

Coordenação institucional: Dra. Alexandra Bujokas de Siqueira

Equipe do sub-projeto 3: Dra. Alexandra Bujokas de Siqueira (coordenadora), Dr. Fábio César da Fonseca, Dra. Martha Maria PrataLinhares e Dra. Natália Morato Fernandes.

Apoio:Pró-reitoria de EnsinoPró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduaçãoCentro de Educação a Distância e Aprendizagem com Tecnologias de Informação e Comunicação - CeadGrupo de pesquisa “Educação, Mídia, Cultura e Novas Cidadanias”Laboratório de Mídia-educação

Produção do conteúdo: Mariana Pícaro CerigattoEditoração: Alexandra Bujokas de Siqueira

LINGUAGEM JORNALÍSTICAS E FERRAMENTAS WEB 2.0Como produzir conteúdo multimídia para a internet

Page 19: Edicao e Remix de Conteudo Digital

COMO EDITAR LEGENDAS PARA AS SUAS FOTOS

Toda vez que publicar uma foto, tome o cuidado de acrescentar uma legenda, se o seu objetivo é ser compreendido

pelos seus leitores. Afinal, as pessoas não têm como saber, por exemplo, qual é o objetivo da sua imagem e porque

você a fez daquele jeito.

As legendas devem ter linguagem simples, escrita na ordem direta e não se limitam a descrever a foto, a não ser

quando se trata de uma imagem polissêmic. Neste caso, use o texto para “fixar” um sentido para a sua imagem. Use

a legenda também para acrescentar informações que a imagem não é capaz de comunicar.

Veja no quadro abaixo a normatização do Manual da Redação da Folha de São Paulo para a edição de legendas em

fotos jornalísticas:

Legenda - Recurso essencial de edição. A legenda não é colocada sob a foto apenas para descrevê-la, embora não

possa deixar de cumprir essa função. Por ser um dos primeiros elementos da página que atrai o leitor, merece tanto

cuidado quanto os títulos. Deve ser atraente e conquistar a atenção.

A boa legenda também esclarece qualquer dúvida que a foto possa suscitar. Deve salientar todo aspecto relevante e

dar informação adicional sobre o contexto em que ela foi tirada. Não deve simplesmente descrever aquilo que

qualquer leitor pode ver por si só.

A legenda fotográfica deve atender à curiosidade do leitor, que deseja saber o que ou quem aparece na foto, o que

está fazendo, onde está. Sempre que for cabível, deve usar verbo no presente (o presente do momento em que a

foto foi tirada).

Recomendações:

a) Jamais escreva uma legenda sem ter em mãos a foto retrancada, ou seja, com a indicação do corte pedido pelo

diagramador e da posição que vai ocupar na página. É a única maneira de ter certeza de que a legenda feita se refere

de fato à foto que vai ser publicada e de que não identifica pessoas ou objetos ausentes da imagem;

b) Legenda de boneco fotográfico deve conter nome e condição ou cargo da pessoa;

c) Quando aparecerem até cinco pessoas numa foto, a legenda deve procurar identificar todas elas, ainda que por

um único nome;

d) Em foto de grupo, conforme a necessidade, esclareça a posição que cada pessoa ocupa: à dir., à esq., ao fundo, no

centro, atrás, na frente, de chapéu, de óculos, sentado etc. Mas não insulte a inteligência do leitor. Numa foto em

que apareçam Pelé e Xuxa, por exemplo, é ridículo indicar quem está à esquerda ou à direita;

e) Em foto de ação (competição esportiva, por exemplo), a legenda deve contextualizar o momento (José chuta a gol

depois de receber a bola de João).

No caso de fotos agrupadas, admite-se uma legenda conjunta, em uma ou mais linhas. A legenda conjunta pode valer-se de indicações como: ao alto (para indicar foto mais distante); acima (para foto imediatamente acima da legenda); abaixo etc. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_edicao_l.htm

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Exemplo de edição de legenda

Edite a sua legenda

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Alunas da Escola Estadual Nossa Senhora d’Abadia participam de oficina do projeto Redeci. Atividades com produção de conteúdo pretendem estimular o engajamento cívico de jovens.

Cicindela dorsalis media Beach Tiger Beetle Besouro Tigre da Praia http://www.fotopedia.com/items/flickr-220304970

To Share — to copy, distribute and transmit

the work

To Remix — to adapt the work

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COMO FAZER UM SCRIPT DE RÁDIO

O script de rádio é composto por 5 elementos

1. Locução – é o texto redigido pelo repórter e lido pelo próprio jornalista ou por um locutor. Este texto deve ser

simples, escrito na ordem direta e ter musicalidade. As frases devem ser curtas, para não deixar o locutor sem ar. A

pontuação deve ser feita em função do ritmo da fala e não das regras gramaticais. Muitos redatores preferem usar

uma barra (/) para pausas curtas, fazendo as vezes da vírgula, e duas barras (//) para pausas mais longas, fazendo as

vezes do ponto.

A locução é marcada pela sigla “LOC”. Quando há mais de um locutor, usa-se as siglas LOC1, LOC2, LOCn

LOC1 – VOCÊ ACABOU DE OUVIR O PROGRAMA “PROFESSORES PELA MÍDIA-EDUCAÇÃO” / UMA PRODUÇÃO DOS

ALUNOS DOS CURSOS DE LICENCIATURAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO//

LOC 2 – NA SEMANA QUE VEM / A GENTE VOLTA PARA FALAR DE FOTOGRAFIA NA SALA DE AULA //

LOC1 – OBRIGADO PELA SUA AUDIÊNCIA / E ATÉ SEMANA QUE VEM//

2. Sonoras – são as entrevistas feitas pelo repórter, para serem inseridas entre as locuções. Como são falas

espontâneas, não possuem o mesmo ritmo e musicalidade de um texto planejado. Por isso, devem ser usadas com

ponderação. Inclua trechos curtos, de 30 segundos em média, intercalados com locuções que enfatizem algum

aspecto da entrevista ou adiantem alguma informação que será dada pelo entrevistado.

As sonoras são marcadas com uma notação para o técnico de edição, com a “minutagem” e a “deixa” do começo e

do fim do trecho que será inserido:

TEC – Entra sonora 1

Deixa: (00’16’’) O primeiro registro oficial sobre uso de mídias na educação ...

(00’’29) ... mas ainda nos falta uma política nacional de mídia-educação.

3. BG – sigla para a palavra “background” e se refere à música incidental que é usada para dar ritmo ao programa.

Funciona como fundo para a fala e deve ser simples para não criar poluição sonora, o que prejudica a compreensão

da informação.

O BG também tem uma marcação para o técnico em edição, com local de início e local de fim.

TEC – Entra BG1

LOC1 – EMBORA AS EXPERIÊNCIAS MAIS IMPORTANTES SEJAM REALIZADAS POR MOVIMENTOS SOCIAIS / AOS

POUCOS / A EDUCAÇÃO ESCOLAR TAMBÉM ESTÁ ADOTANDO A MÍDIA-EDUCAÇÃO //

LOC 2 – HOJE / MUITAS UNIVERSIDADES DESENVOLVEM PROJETOS NA ÁREA / INCLUSIVE NA FORMAÇÃO DE

PROFESSORES //

TEC – Fim BG1

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4. Efeitos sonoros – são barulhos muito curtos, às vezes figurativos, às vezes abstratos,que servem para dar ritmo ao

programa, enfatizar algum trecho, criar uma vinheta. Potencialmente, tornam o programa mais criativo e atraente,

mas devem ser usados com critério, para não tornar o produto poluído e incoerente.

Os efeitos sonoros tem uma marcação para o técnico em edição:

LOC 2 – SE A SUA ESCOLA NÃO POSSUI NENHUMA INICIATIVA DE MÍDIA-EDUCAÇÃO / NÃO FIQUE TRISTE//

TEC – Entra efeito sonoro 1 (choro de bebê)

LOC 1– HOJE / É POSSÍVEL APRENDER LEITURA CRÍTICA DA MÍDIA PELA INTERNET / GRAÇAS À DIVERSIDADE DE

INICIATIVAS QUE ESTÃO ADOTANDO OS RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS / E CURSOS ONLINE //

TEC – Entra efeito sonoro 5 (aplauso)

LOC 2 – PARA CONHECER ALGUMAS DESSAS INICIATIVAS / ACESSO O SITE DO NOSSO PROGRAMA //

LOC 1 – O ENDEREÇO É WWW.PROFESSORESPELAMIDIAEDUCACAO.NET / TUDO SEM ACENTO // EU VOU REPETIR

/ WWW.PROFESSORESPELAMIDIAEDUCACAO.NET / TUDO SEM ACENTO//

Por fim, note que o texto da locução é todo feito em caixa alta e o texto das marcações técnicas é feito em caixa

baixa. A letra maiúscula tem mais visibilidade e, por isso, facilita a vida do locutor. A letra minúscula separa

visualmente o texto para ser falado daquele que traz instruções.

5. Vinheta – é uma peça sonora específica, que serve para caracterizar uma emissora, um programa, um trecho do

programa. Geralmente é composta por um fundo musical e uma locução. Vinhetas mais elaboradas também podem

ter efeitos.

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MODELO DE SCRIPT DE RÁDIO

PROGRAMA N° 1 TÍTULO: Cidadania Cultural AUTOR: Alexandra Bujokas de Siqueira

TEC: entra BG1 LOC: A CIDADANIA CULTURAL / É UM CONCEITO CRIADO PELA SOCIOLOGIA / PARA DESCREVER DIREITOS

RELATIVOS À IDENTIDADE PESSOAS E GRUPOS / / TEC: fim BG1 LOC: A PROFESSORA NATÁLIA MORATO FERNANDES EXPLICA MELHOR ESSA IDEIA / / TEC: Entra Sonora 1

Deixa: (00’15’’) O conceito de cidadania cultural começou.... (00’ 36’’) ... e os jovens tem um papel muito importante nesse cenário.

LOC: PARA EXERCER ESSE DIREITO / O PRIMEIRO PASSO É SABER QUE ELE EXISTE / / O SEGUNDO PASSO / É

ENCONTRAR LUGARES ONDE PODEMOS EXERCÊ-LO / / TEC: Entra Sonora 2

Deixa: (00’46’’) Aqui em Uberaba, temos muitos lugares... (00’ 52’’) ...uma hora isso tem que começar.

LOC: SE VOCÊ SE INTERESSOU POR ESSA IDEIA / ACESSE O SITE DA REDECI / E ENCONTRE LUGARES DA CIDADE

ONDE VOCÊ PODE EXERCER SUA CIDADANIA CULTURAL / / TEC: Entra vinheta 1

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MODELO DE SCRIPT PARA REPORTAGEM EM VÍDEO

O script para vídeo é organizado em duas colunas: uma para imagem e outra para som. - Na coluna de imagem, são anotadas todas as informações que aparecem no vídeo: enquadramentos, conteúdo das cenas e créditos. - Na coluna de som, são redigidas as sonoras, as deixas dos entrevistados, as inserções de música e outros efeitos sonoros.

REPORTAGEM N° 1 TÍTULO: Arquivo Público de Uberaba AUTOR: Alexandra Bujokas de Siqueira

Sonora Plano médio do repórter em frente ao APU Off Plano aberto da fachada do prédio Planos médios das instalações do APU Planos detalhes de elementos do acervo Sonora Entrevista com Danilo Ferrari TEC – Entra crédito: Danilo Ferrari Setor de Informações Passagem Plano médio do repórter em um local do acervo TEC – Entra crédito: Alexandra Bujokas

?QUE TAL CONHECER MAIS A HISTÓRIA DA SUA CIDADE E MELHORAR A PESQUISA PARA OS SEUS TRABALHOS DA ESCOLA? VOCÊ PODE FAZER ISSO VISITANDO O ARQUIVO PÚBLICO DE UBERABA. FUNDADO EM 1983, O ARQUIVO MUNICIPAL DE UBERABA TEM UMA RICA DOCUMENTAÇÃO SOBRE OS MAIS DIVERSOS ACONTECIMENTOS DA CIDADE. SÃO DOCUMENTOS IMPRESSOS, FOTOGRAFIAS, GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO. DEIXA (00’25’’) Nós temos verdadeiras raridades aqui... (00’ 49) ... atendemos inclusive estudantes. Para aproximar o Arquivo Público de Uberaba das escolas, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro está desenvolvendo um projeto que ensina professores a usar documentos do arquivo como fontes primárias para o ensino de História

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Sonora Entrevista com professor Rodrigo Freitas Costa TEC – Entra crédito Rodrigo Costa Professor UFTM Off Plano aberto das instalações de uma escola Planos médios de alunos manipulando documentos no APU TEC – Entra crédito APU 3312 4315 (FIM DA REPORTAGEM)

DEIXA (00’12’’) Desde agosto de 2011 nós estamos recebendo professores nas oficinas... (00’’ 49) ... e a gente ensina metodologias da historiografia, adaptadas para o trabalho em sala de aula, usando o acervo do arquivo público. SE VOCÊ TAMBÉM QUER CONHECER O ARQUIVO PÚBLICO DE UBERABA, CONVERSE COM SEUS PROFESSORES PARA MARCAR UMA VISITA. O TELEFONE DO ARQUIVO PÚBLICO DE UBERABA É O 3312-4315