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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Ano 6, Nº 39, Novembro / Dezembro de 2014 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes Director-Adjunto: José Lagiosa PÁGINA ?? www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco PÁGINA 3 O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais emblemáticos de Oleiros. O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais. Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si! O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita! Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida GPS: 39.9157, -7.907 Edição de Natal Campo do Ventoso no Estreito foi inaugurado em 18 de Outubro Primeiro-Ministro visitou Oleiros Homenagem ao Comendador reúne 1200 pessoas PÁGINA 2 LAFA, Liga dos Amigos da Amieira realizou o Magusto PÁGINA 4 Gisela Martins é a nova Presidente da JSD de Oleiros Fixação de jovens no concelho é principal prioridade Primeiro-Ministro visitou a José Afonso & Filhos, SA PLANET FERROVIA SECTOR IX LUSITÂNEA inaugurada no CCC em Castelo Branco Foto: Beira Baixa TV José Santos Marques José Sócrates detido preventivamente * Editorial no Jornal de Vila de Rei

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Page 1: Edição de Natal José santos marques da JSD de … um de tributo ao cante alentejano e outro dedi-cado à obra do cantautor Jorge Palma. Filarmónica Idanhense Banda apresenta tributo

Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Ano 6, Nº 39, Novembro / Dezembro de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. FernandesDirector-Adjunto: José Lagiosa

Página ??

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre"

Distrito de

Castelo Branco

Página 3

O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais

emblemáticos de Oleiros.

O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.

Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!

O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!

Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida

GPS: 39.9157, -7.907

Edição de Natal

Campo do Ventoso no Estreito foi inaugurado em 18 de Outubro

primeiro-ministro visitou oleiros

homenagem ao Comendador

reúne 1200 pessoas

Página 2

LaFa, Liga dos amigos da amieira realizou o Magusto

Página 4

gisela Martins é a nova Presidente da JSD de Oleiros

Fixação de jovens no concelho é principal prioridade

Primeiro-Ministro visitou a José Afonso & Filhos, SA

PLANET FERROVIA SECTOR IX LUSITÂNEA inaugurada no CCC em Castelo Branco

Foto: Beira Baixa TV

José santos marques

José sócrates detido

preventivamente* Editorial no Jornal de Vila de Rei

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10 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

iDanHa-a-nOVa

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova apresentou este mês de novembro, um moderno e funcional espa-ço para o Serviço de Aten-dimento ao Munícipe, no âmbito das obras de bene-ficiação realizadas naquele edifício, nos últimos meses.

A cerimónia de apresen-tação dos Paços do Con-celho após a renovação, contou com a presença do executivo autárquico, cola-boradores da autarquia, re-presentantes de instituições do concelho e de largas de-zenas de munícipes.

O novo balcão de aten-dimento tem por objetivo

“que os idanhenses possam ter aqui um espaço para co-locar as suas questões, pro-blemas e projetos de futuro, onde se sintam em casa e sejam atendidos por cola-boradores da Câmara que dispõem de todas as con-dições para dar resposta às suas solicitações”, explicou Armindo Jacinto, presiden-te da Câmara de Idanha-a-Nova.

A participação dos co-laboradores da autarquia na idealização do espaço onde funciona o Serviço de Atendimento ao Munícipe, desde arquitetos a chefes de divisão dos diferentes

serviços, foi outro dos aspe-tos realçados por Armindo Jacinto. Desta maneira, foi possível reduzir o investi-mento necessário à obra, ir ao encontro das reais ne-cessidades dos munícipes e tornar mais eficiente o processo de modernização administrativa.

A apresentação dos reno-vados Paços do Concelho foi assinalada com a inau-guração da nova mostra da celebrada artista e arquiteta Cristina Rodrigues, com criações expostas no edifí-cio da Câmara de Idanha-a-Nova e no Centro Cultural Raiano.

No âmbito da renovação dos Paços do Concelho

apresentado novo espaço do serviço de atendimento

ao munícipe A Filarmónica Ida-nhense vai estrear a sua nova produção, “Can-ções & Variações”, em dois concertos a realizar nos dias 7 e 8 de dezem-bro, no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova.

Trata-se de um tribu-to a António Variações construído inteiramente pela Filarmónica Ida-nhense com o apoio e a colaboração da família do cantor e compositor, num ano em que se assinala o 70º aniversário do seu nas-cimento e o 30º aniversário da sua morte.

Em palco estarão cerca de 50 músicos amadores acompanhando as vozes de Jaime Ribeiro e Luís Ribeiro (irmãos de Antó-nio Variações), Jaime Ra-fael (sobrinho de António Variações), Rui Aziago e Lena D’Água, artista que trabalhou de perto com António Variações duran-te a sua curta mas fulgu-rante carreira. Participam ainda o coro infantil Notas Soltas e a banda Freedom.

O projeto foi apresen-tado à população numa sessão que decorreu no Fórum Cultural de Ida-nha-a-Nova, dia 9 de no-vembro, onde a Filarmó-

nica Idanhense revelou ainda o registo da marca “Canções…”.

Iniciado em 2010, o pro-jeto “Canções…” conta já com vários concertos temáticos, sempre dedica-dos à música portuguesa, pelo que a Filarmónica Idanhense “entendeu re-forçar a marca, registan-do-a e associando-lhe um vinho e jogos temáticos sobre o projeto e sobre o concelho de Idanha-a-No-va”, anunciou João Abran-tes, presidente desta insti-tuição centenária.

“Canções da Beira”, “Canções de Abril” e “Canções... o Fado” são algumas das produções já realizadas dentro des-te conceito inovador que agora pretende levar o novo “Canções & Varia-ções” a percorrer o país.

Familiares de António

Variações estiveram pre-sentes na sessão de apre-sentação dos concertos. Jaime Ribeiro, uma das vozes convidadas, afir-mou que esta é a primeira vez que membros da famí-lia vão estar diretamente envolvidos num espetácu-lo de tributo ao irmão.

Refira-se que esta é mais uma iniciativa que conta com a colaboração da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, no âmbi-to da política de apoio às instituições culturais que valorizam e promovem o concelho.

A direção da Filarmóni-ca Idanhense, que come-mora este ano o seu 126º aniversário, anunciou para 2015 dois novos espetácu-los: um de tributo ao cante alentejano e outro dedi-cado à obra do cantautor Jorge Palma.

Filarmónica Idanhense

Banda apresenta tributo a antónio variações

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Jornal de OLEiROS 112014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

Joaquim Vitorino

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AF MONTRA_148mmX210mm cv.pdf 1 18/09/14 15:31

Meu querido Portugal, é um pensamento diário que assola to-dos queles que tiveram um dia que partir em busca de uma vida dig-na para si e os seus descendentes; deixando sempre em aberto a espe-rança que talvez um dia ainda que longínquo, poderem regressar à terra lusitana que os viram nascer e que tanto amam. Portugal foi sem-pre um país irrequieto e sonhador, aventureiro mas também sedentá-rio; onde o regresso às origens foi sempre uma constante deste povo humilde, mas que é detentor de uma educação quase elevada ao limite; e também dotado de uma paciência, que muitas vezes resulta num entrave à sua realização pes-soal e coletiva; porque raramente reage aos sacrifícios que lhes são in-fligidos por aqueles em que acredi-taram que seriam os melhores, para

encontrar as soluções adequadas para as suas aspirações pessoais e familiares; estando estas muito lon-ge de serem correspondidas, não obstante terem existido condições mais que suficientes para o faze-rem; e que resultou num frustrante vazio entre duas classes; a classe dominante que governa, e os go-vernados que se vão afastando dos primeiros, porque já não lhes inspi-ram mais confiança. Portugal anda a navegar em águas turbulentas; o arrastão de pilhagem a que foi su-jeito nos últimos anos, catapultou a Nação Portuguesa para uma po-breza prolongada e provavelmente sem retorno; tudo dependerá da conjetura internacional e da res-posta e ânimo por parte dos portu-gueses, para contrariar a fatalidade que nos bateu à porta. Portugal foi impiedosamente atacado por “gal-racho” (erva-daninha) que corroeu o tecido económico português e se instalou na área financeira onde as fraudes na banca privada são uma constante, bloqueando qualquer sa-ída para iniciarmos a recuperação; abrindo caminho a uma penosa etapa que nos conduza à dignidade

deste povo que em tempos esteve no auge; e que já foi por duas ve-zes durante décadas o mais rico do Mundo. Os últimos anos foram re-pletos de acontecimentos negativos para os portugueses, o que lhes re-serva o direito de colocar sob suspei-ta, todas as promessas que não têm à partida qualquer possibilidade de serem cumpridas; sendo preferível

que antes de caminharmos cega-mente para as urnas de voto, digam em concreto o que pensam fazer e o que têm para oferecer que seja me-lhor que os outros; e até mesmos os que nunca governaram, que digam o que fariam se lá estivessem; não se escondendo atrás da confortável po-sição de serem eternamente oposição para não perderem votos; a isto não se chama patriotismo. Portugal tem um estatuto de país de Grandes Na-vegadores; mas neste momento atra-vessa uma grave crise de carência de marinheiros; com os mares agitados e o leme quase quebrado, vai ser di-fícil a chegada a um bom porto, por-que tarda em aparecer o “Homem do Leme” e os ventos alísios.

Os olhos do Mundo estão postos em Portugal porque não compre-endem os verdadeiros motivos, e o porquê dos portugueses deixarem cair a pique a sua gloriosa Nação em poucos anos, sem reagirem con-tra os destruidores que o fizeram em benefício próprio. No passado enfrentámos ocupações e guerras impostas, e lutámos em nome da Fé e Esperança nos cinco continen-tes; hoje assumimos uma posição

de “mansinhos” para com aqueles que nos destruíram, o que constitui a maior afronta e falta de coragem; que as futuras gerações com toda a certeza não nos vão perdoar. A língua portuguesa é a quinta mais falada em todo o mundo, sendo das primeiras com a maior cobertura global, onde é ensinada em todos os cantos do planeta; o que cons-titui só por si, a nossa Universali-dade como um povo. Nunca será de mais realçar o legado cultural e patrimonial que nos deixaram os “Grandes Vultos do Nosso Passa-do” a quem expresso aqui a minha humilde homenagem; sendo a Eles que dedico este meu artigo.

À Memória de D. Afonso Hen-riques, D. João I, D. Nuno Álvares Pereira, D. João II, Infante D. Henri-que, D. Manuel I, D. João IV, Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral, Bartolomeu Dias e Luís de Camões entre tantos outros que fizeram de Portugal uma Grande Nação; é por eles que temos que lutar para a le-vantar de novo; as futuras gerações não esperam menos de nós.

**O Autor escreveu ao abrigo do novo acordo ortográfico.

portugal; meu Querido portugal

António Justo [email protected] www.antonio-justo.eu

Acabo de chegar de Portugal. Uma estadia, na Quinta Outeiro da Luz, muito rica em contactos e em experiências humanas confortan-tes. O brilho da gente e do clima contrasta com a negrura e a baixe-za de muitos programas da TV. Os responsáveis da TV parecem ter a intenção de educar o povo para o mórbido para o acaçapado, quando a sua missão não deveria ser educar mas informar e instruir!

É horripilante o nível das cadeias de TV. O povo continua a ser em-burrecido com histórias emocionais de roubos, suicídios, assassínios e quejandas; tudo explorado até à exaustão duma lágrima que turva a inteligência. Notícias, que deveriam ter lugar apenas nos jornais locais, são exploradas pela TV na intenção de fomentar uma consciência ligada ao espírito coitadinho e a instintos primitivos; programas com mode-radores, muitas vezes, sem nível,

mas democráticos para que a estu-pidez também encontre representa-tividade nos canais virados para a sentimentalidade e a negatividade; enfim, uma cultura para mais en-gordar a plebe. Até o povo sensato parece não notar que está a ser en-charcado com imagens e conversas baratas tendentes ao alheamento, numa perspectiva de lavagem do cérebro. Deixa-se levar e até gosta do sentimento satisfeito que o torna cada vez mais na mesma porque “com papas e bolos se enganam os tolos”. Quanto menos o povo consi-ga conectar mais facilmente será de levar!

O mais lamentável é que a classe académica e gente bem pensante suportem a banalidade e não pro-teste contra. Um povo abandonado a feras vestidas de cordeiro.

Quanto ao discurso político trans-mitido: uma miséria! Apenas dis-curso partidário para embalar o zé-povinho! É rara a discussão política objectiva sobre temas e se tal a de-soras; o que interessa são os ardinas políticos da praça e todo um enredo em torno do dito e do não dito: uma conversa fiada para desinformar.

Cada partido apresenta-se como uma rampa de salvação vendo a do adversário como a rampa para o inferno. Cada qual com os seus dogmas e conversas intermináveis socorrendo-se da falta de informa-ção factual e de argumentação con-creta de um público à deriva, até porque só entende os cabeçalhos e os títulos das notícias. Conversa, só conversa! Porém, a conversa nunca é certa, se deixa espaço para reticên-cias. Numa sociedade quer entupi-da/autossuficiente quer castigada, falta a informação e o interesse por ela, devido às instituições dos boys que tudo minam e dominam.

Temos de deixar a ilusão de que alguém nos virá salvar. Nós é que temos de nos salvar. O povo portu-guês é de memória curta e muitas vezes infantil ao pensar que a alter-nativa, no tempo de eleições, vem de um outro partido. A República começou empestada de ideologias e oportunismos e continua fiel a esta tradição. A juventude abandona o país, permanece o hábito acomoda-do e autossatisfeito a continuar a má tradição.

Boa noite Portugal!

um povo culto não deveria suportar a tv que tem

Os Poderes contestados de Ontem reúnem-se modernamente nos Canais de tV

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12 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

Ilusionismo (ou Prestidigitação) é a arte performativa que tem como objetivo entreter o público dando a ilusão de que algo impossível ou sobrenatural ocor-reu. Os praticantes desta atividade de-signam-se por ilusionistas ou mágicos.

O coelho tem tido, ao longo dos anos, alguma ligação com a activi-dade do ilusionismo. Uma clássica referência a um ilusionista é aquela que o apresenta como alguém que tira coelhos da cartola.

Ora, num pequeno país chamado Lagutrop, havia um coelho que fa-zia, ele próprio, os truques de ilu-sionismo, dispensando a interven-ção de um ilusionista competente.

A grande especialidade deste láparo ilusionista eram os truques com números, em cuja manipula-ção, para convencer as plateias das ilusões que pretendia apresentar como realidades, era quase perfei-to.

Mas…, faltava-lhe o quase. É que o coelho considerava que a plateia era composta por espectadores ignorantes, ou, no mínimo distraí-dos, o que não correspondia à rea-lidade, e quando algum espectador mais bem informado questionava a veracidade dos seus truques, logo o coelho se irritava e, num acesso de birra, desatava a apelidar o seu contestante de ignorante, preguiço-

so, piegas, etc..O coelho tinha, tal como é nor-

mal nesta actividade, uma parte-naire, ou melhor, um partenaire, o vice-coelho e uma trupe de segui-dores, cuja missão era a divulgação e a defesa da veracidade dos seus truques, fossem eles bons, maus ou péssimos.

O azar do bicharoco ilusionista foi mesmo o de a trapaça dos seus espectáculos de magia ter sido fa-cilmente desmontável, dada a fraca sustentabilidade dos truques apre-sentados, o que se devia concerteza à sua ignorância e incompetência para a função que praticava. Como a trupe e o partenaire não ajuda-vam muito à função, o pobre coelho ilusionista caiu em descrédito e co-meçou a apresentar em cada actua-ção, uma dose de nervosismo, que se esforçava por disfarçar, o que conduziu a que, quando foi esco-lhido o cartaz para a época seguinte de espetáculos, ele foi, finalmente, substituído por um profissional competente.

Moral da história: não se conse-gue enganar toda a gente sempre

Austerität MACHT FREI

Indivíduos ainda não identifi-cados roubaram, há alguns dias, a placa que encimava o portão de entrada do campo de concentra-

ção e extermínio nazi de Dachau, a norte de Munique. A referida placa tinha escrita a frase “Arbeit macht frei”, cuja tradução em português é “O trabalho liberta”, frase que seria uma espécie de boas-vindas e de esperança para as suas vítimas judaicas.

Já o escrevi várias vezes e rea-firmo que a chanceler alemã quer, pela via do sufoco económico, fazer aquilo que Adolfo Hitler não conse-guiu pela força das armas.

A frau Merkl e o seu ministro das finanças, cujo semblante me lembra um personagem do filme “A lista de Schindler”, insistem nas políti-cas de austeridade para os restantes países europeus, ameaçando com castigos aqueles que não seguirem as suas orientações, transmitidas através de uma enfraquecida e obe-diente cúpula da União Europeia.

A continuarmos assim, os ci-dadãos dos países desobedientes arriscam-se a ter de pregar nas suas vestes algo que os identifique como tal, sendo, à entrada de cada país desobediente, colocada uma placa na qual se poderá ler “AuStErI-tÄt MACht FrEI”, ou seja, em português, “A AuStErIDADE lIBErtA”.

Vêm aí os russos?Tem-se vindo a verificar recen-

temente uma acrescida actividade

de meios aéreos e navais russos em espaços aéreos e ZEE de países da União Europeia.

Este tipo e movimentações não é propriamente uma novidade, já que. na época da chamada guerra fria, era frequente a presença de meios soviéticos, particularmente de navios, ao largo da costa portu-guesa, normalmente disfarçados de inofensivos navios de pesca, mas equipados com sofisticados siste-mas de espionagem.

Com o fim da guerra fria ( será que acabou mesmo?)esse tipo de actividade quase desapareceu, mais devido a dificuldades de re-organização pela Rússia das unida-des militares da ex-União Soviética que ficaram sob o seu comando, do que por uma atitude de desanuvia-mento das relações com os países da NATO.

E isto porque;-A Rússia nunca aceitou de bom

grado o desmantelamento da anti-ga União Soviética e o enfraqueci-mento do seu poder ditatorial sobre as repúblicas que a compunham.

- Ainda menos aceitou a aproxi-mação às organizações do ocidente, como a NATO e a União Europeia, de algumas daquelas repúblicas.

Os recentes acontecimentos pro-vocados por movimentos ditos separatistas na Ucrânia, que não são mais que milícias russas sob

as ordens de generais do exército de Moscovo, são uma prova clara disso.

A presença de meios militares russos em espaços de países da U.E. é, para já, uma demonstração de força e de que o poder bélico da ex. união soviética está vivo, agora sob o comando efectivo da Rússia, e pronto a actuar a distâncias até aqui consideradas protegidas. O bombardeiro Tupolev 95, que foi detectado em espaços aéreos da U.E. é uma aeronave estratégica multi-funções, capaz de transpor-tar ogivas nucleares a uma distân-cia de 15.000 km da sua base.

Vêm aí os russos? É uma per-gunta para a qual a resposta aqui e agora é ainda não. Contudo se, na sequência destas acções dos russos se produzir algum incidente, tal como a colisão com um voo civil, que já esteve prestes a acontecer, ou o ataque a um destes Tupolev, na sequência da sua desobediência aos aparelhos da NATO que os inter-ceptam, aí, as coisas complicam-se e apenas uma posição forte e coesa dos países ocidentais poderá evitar um incidente sério. Infelizmente do lado da União Europeia pouco se poderá esperar nesse sentido, dada a comprovada incapacidade dos seus recentes medíocres lideres em conseguir essa coesão.

Até breve

aconteceu em oleiros

António Graça

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O FaROL

grupo de nascidos em 1963, cresce, amplia convívio

Habitualmente, após a Missa, janta no Hotel de Santa Margarida e ouve a bela música do conjunto La Bohéme. O próximo ano já está marcado.

Insanidade é continuar sempre a fazer a mesma coisa e esperar que o resultado seja diferente (Einstein)

o coelho ilusionista (fáBula)

O tempo passa, urge, na pressa quotidiana de cada um de nós, dos nossos afazeres, da nossa caminha-da pela vida e nem damos conta

da sua passagem tão rápida, tão eficiente, tão indelével. Eis senão quando chega essa época natalícia que nos abre os corações, que nos relembra que o tempo importa, pela forma como passamos por ele, ou ele por nós. O Natal ocupa um espaço em nós, tão grande, que não cabe no pequeno ser que é cada ser humano no conjunto do univer-so. A sede de sabermos mais, de chegar mais longe, faz-nos ganhar tempo para o perder depois nas

coisas mais insignificantes. Temos sede de rapidamente descobrir quem somos, de onde viemos, para onde vamos e, por isso, apressamo-nos a explorar o desconhecido ain-da tão inexplorado, somos capazes de ir tão longe no espaço, e no en-tanto, tão perto de nós vive a dor e a miséria e não somos meramente capazes de as sanar! Contudo, é no Natal, cujo pelouro cultural e reli-gioso, tão vincado nas civilizações, aflora a cada ser, em cada momento

que se aproxima rapidamente, que nos lembramos que o nosso âmago grita pela urgência de amenizar o sofrimento. Afinal, o Natal é isso mesmo, uma tentativa de vivermos mais um ano na calma e tranquili-dade dos nossos corações porque fizemos a diferença durante uns dias do ano, no silêncio espiritual e ritual, ou na correria e alegria do voluntariado. Façamos o que já nos é acostumado, que a meu ver já não é pouco e a humanidade necessi-

ta seriamente, se não aumentar os seus valores, pelo menos mantê-los vivos e sãos.

Desejo, vivamente, no silêncio do meu coração que cada um de nós possa sentir sempre esta belíssima época como um tempo jamais per-dido, mas sim sempre renovado e melhorado.

Um excelente Natal para todos os colaboradores, fundadores, órgãos dirigentes e, especialmente para os nossos leitores.

Manuela Marques

Afinal, o que é o Natal?

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Jornal de OLEiROS 132014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

Maria dos reis loução Martins Fernandes

grito de

revolta

Seria muito interessante tentar entender e analisar o que se passa nos tempos de hoje e comparar com os tempos de antigamente, que ficaram na história.

Os mais diferentes povos de todo o mundo (China, India, Africa, Afeganistão, etc.), tiveram, desde sempre, as suas culturas e religiões muito próprias, cheias de cfaracterísticas muito pes-soais e defendidas ao longo dos séculos...

A vida continua e mudam-se os tempos!

A cultura tradicional opõe-se à cultura erudita, feita à custa do progresso, do es-tudo profundo e alongado da ciência. Está ligada à elite subordinada ao capital pelo factor de viabilizar a cultura que exige estudo, investi-gação, pesquisa, e evolução intelectual.

O Homem sempre insa-tisfeito desbrava constan-temente, o que fica aparen-

temente para além do seu conhecimento, na ânsia ocul-ta de descobrir o inacessível!

Decobre a bomba atómica e armas nucleares!

Em pleno século XXI, sur-ge a guerra antre a Albânia, A Sérvia, a Bósnia e o Koso-vo, motivada por diferentes etnias, religiões e valores políticos.

Todo o mundo partilha de algum modo, nem que seja pela informação ou par-ticipação, do flagelo que se passa naquela parte da terra e, á medida que o tempo cor-re, assistimos ao longe como num filme, ao tombar de mi-lhares de mortos inocentes, á destruição de cidades, famí-lias, povos, bnuma desuma-nidade constante!

Pergunto: Será que o ho-mem não sabe viver sem guerras, sem violência, sem destruição?

... E um grito de revolta tomba envolto no nevoeiro da manhã de Outono!

Campo do ventoso no estreito foi inaugurado em 18 de outubro

O Estreito e o Águias do Moradal beneficiam de uma nova infraestrutura melhorada substancialmente e inaugu-rada com pompa adequada. Parabéns ao Águias e ao Seu Presidente que foi justamente homenageado.

Inserido no âmbito da 8.ª Mostra do Medronho e da Castanha, realizou-se no passado dia 1 de novembro, na Casa da Cultura de Oleiros, o workshop “Medronheiro, uma janela de oportunidades”. Promovido pelo Município de Oleiros, o evento con-tou com a colaboração do Ministério da Agricultura – Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) e da Cooperati-va Portuguesa do Medronho (CPM), tendo reunido a participação de 60 interessados, na sua maioria jovens oriundos de vários pontos do país.

Ao longo dos trabalhos que se prolongaram por toda a manhã, com uma componente teórica e dois casos práticos, os participantes tiveram a oportunidade de se inteirarem sobre a fileira em causa. Assuntos como a im-portância da seleção e propagação de plantas na produção de medronho,

a produção de aguardente e deriva-dos, a importância do medronheiro na gestão florestal e na prevenção de incêndios, a constituição da Coope-rativa Portuguesa do Medronho e o testemunho de um jovem agricultor instalado na região, foram abordados de uma forma interessante.

A abrir a sessão esteve o Vice-pre-sidente da Câmara Municipal, Victor Antunes.

Na parte teórica, o painel de inter-venientes era composto pela Prof.ª Filomena Gomes (ESAC) e Eng. João

Gama (DRAPC).Após uma pausa para café, onde

não faltaram os derivados do medro-nho, seguiram-se os casos práticos apresentados por Tiago Cristóvão, da CPM e Margarida Silva, representante de uma empresa do concelho, a Silva-pa, Lda. – produtora de aguardente, licor e compota de medronho.

A sessão foi bastante participada por todos os presentes, muitos dos quais jovens com ideias e projetos, que no final saíram mais elucidados sobre vários aspetos desta fileira.

Workshop sobre medronheiro em oleiros bastante participado

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14 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

A Junta de Freguesia de Álvaro (Oleiros)

deseja um Santo Natal

Telefone: 272 674 267email: [email protected]

João AntunesNasceu em: 19/06/1932Faleceu a : 14/10/2014Natural de: Peso - Oleiros

A família de João Antunes, agradece as carinhosas mensagens, o imenso carinho e o apoio que todos manifestaram neste mo-mento doloroso.

Obrigado a TODOS!

* A Direcção do Jornal de Oleiros, apresenta condolências.

Cumprindo o Regime Jurídi-co das Autarquias Locais e de acordo com o deliberado em Reunião de Câmara do passado dia 26 de setembro, foram assi-nados no passado dia 30 de ou-tubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o protocolo de co-operação e os contratos progra-ma de desenvolvimento despor-tivo entre o município e quatro associações locais: a Associação humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, a Asso-ciação recreativa e Cultural de Oleiros, o Grupo Desportivo Águias do Moradal e a Casa do Benfica em Oleiros.

Estas associações serão apoia-das através da transferência de

verbas, por várias prestações ao longo do ano civil ou da época desportiva, num montante total de 200 mil euros.

No primeiro caso, o protocolo de cooperação pretende apoiar uma associação de manifesto in-teresse público como a Associa-ção Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, num montante de 60.000 euros, a pa-gar em doze prestações mensais iguais.

Esta verba irá reforçar outros apoios concedidos pela autar-quia à AHBVO, nomeadamen-te no que se refere às despesas inerentes ao funcionamento da Equipa de Intervenção Perma-nente (EIP) e à aquisição de um

veículo florestal de combate a incêndios.

Já no que se refere às três associações desportivas do concelho, foram assinados os contratos-programa de desen-volvimento desportivo entre estas e o município. Os contra-tos-programa visam o cumpri-mento de vários compromissos entre ambas as partes e repre-sentam a transferência de 60 mil euros, a pagar em oito pres-tações mensais, quer para a As-sociação Recreativa e Cultural de Oleiros, quer para o Grupo Desportivo Águias do Moradal e de 20 mil euros, a pagar em quatro prestações, à Casa do Benfica em Oleiros.

município celebra protocolos com associações locais

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Jornal de OLEiROS 152014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnicaDirector: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. Fernandes • Director-adjunto: José LagiosaPresidente do Conselho Editorial: Dra Manuela Marques • Colaboradores Especializados: Eduardo Lyon de Castro (Vila de Rei) • Colaborador Especializado em atletismo: Manuel Geraldes (Juíz Técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco) • Depósito Legal: 372094/14 • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6160 Oleiros • Editado por: Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda . Contribuinte nº 510 198 350 • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Ti-ragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Barata Salgueiro, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Vania Costa Ramos (Jurista), Maria Alzira Serrasqueiro • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Luis Henriques • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (Áfri-ca Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]>; Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected] • Depósito Legal: 372094/14

CONTACTOS ÚTEIS• Câmara Municipal – 272 680 130• Jornal de Oleiros - 922 013 273• Agrupamento de Escolas

do concelho de Oleiros – 272 680 110

• Bombeiros Voluntários de Oleiros – 272 680 170

• Centro de Saúde – 272 680 160

• Correios – 272 680 180• G.N.R – 272 682 311

* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.

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Jornal de Oleiros seleccio-nado para Estudo sobre a Im-prensa em Portugal

O Centro de Estudos em Comunicação e Cultura da Fa-culdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Por-tuguesa quer conhecer as per-cepções e opiniões dos jorna-listas sobre as novas práticas de produção e distribuição da informação em Portugal.

Os Investigadores, Drs. Nel-son Ribeiro, Rogério Santos e Filipe Resende coordenam o Estudo em curso onde par-ticipa o Director do Jornal de Oleiros.

DESTaQUES

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16 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

A Valnor, empresa responsável pela recolha de resíduos urbanos de 25 municípios dos distritos de Portalegre, Castelo Branco e Santarém, organizou as Jornadas Ecológicas dedicadas ao tema “O Meio Ambiente e a Saúde Huma-na – prevenção na área de resídu-os”, que decorreram, no Auditório da Casa da Cultura em Oleiros, no passado dia 14 de novembro.

Estas jornadas, patrocinadas pela Câmara Municipal de Oleiros e com a participação de diversos parceiros de diferentes áreas de intervenção constituíram um enor-me êxito, tanto pela grande adesão da população escolar, como pelas excelentes intervenções dos orado-res em representação dos diversos parceiros da ação, professor Ansel-mo Gonçalves, do Agrupamento de Escolas Padre António de An-drade, engenheiro Pedro Carteiro da Quercus, doutora Cláudia Si-mões em representação da Valnor, engenheira Filomena Fernandes da Câmara de Oleiros e enfermei-ra Paula Agostinho da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco. Presentes ainda Fernando Jorge, presidente da edilidade anfitriã, que se dirigiu a todos os presentes numa saudação muito especial de boas-vindas e José Lagiosa, diretor adjunto do Jornal de Oleiros (JO), que abordou numa breve análise o papel da comunicação social na divulgação e acompanhamento da

temática ambiental inserida numa perspetiva da defesa do interior e as ações que o JO tem desenvolvi-do e projeta desenvolver nesse sen-tido, que publicamos em caixa.

Esta foi uma ação interessantís-sima, onde os palestrantes aborda-ram diversas perspetivas do tema proposto, cada uma entrelaçada com as áreas de proveniência de cada um deles. Foi gratificante

constatar o interesse do auditório com intervenção de alguns jovens que colocaram diversas questões aos oradores que serviram para tornar o final destas jornadas ecoló-gicas bastante vivo, demonstrando que a consciência e a disponibilida-de para as questões do ambiente, dos resíduos e da preservação do planeta, estão cada vez mais pre-sentes no quotidiano dos jovens.

Semana Europeia da Prevenção de resíduos

valnor organiza Jornadas ecológicas para assinalar data

Permitam-me que saúde em primeiro lugar o Dr. Fernando Jorge, presidente da Câmara Municipal de Oleiros, o professor Anselmo Gonçalves do Agrupa-mento de Escolas Padre António de Andrade, o Enge-nheiro Pedro Carteiro da Quercus, Doutora Claúdia Simões em representação da Valnor, Engenheira Filo-mena Fernandes da Câmara Municipal de Oleiros e a Senhora Enfermeira Paula Agostinho em representa-

ção da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.Em segundo lugar dirigir a todos os presentes uma saudação muito es-

pecial do Diretor do Jornal de Oleiros, Paulino Fernandes, que delegou na minha pessoa a representação do nosso órgão de comunicação nestas Jornadas Ecológicas que assinalam a Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, razões de força maior não permitiram a sua deslocação até aqui, no dia de hoje.

Finalmente dois ou três apontamentos, em relação, ao papel dos órgãos de Comunicação Social na promoção e divulgação de eventos desta na-tureza, promocionais de boas práticas ambientais, papel que o Jornal de Oleiros tem desempenhado com, cada vez mais afinco e entusiasmo, a par de um profundo comprometimento com as batalhas pelo interior e pela região.

E se este compromisso pode ser testemunhado no passado e no pre-sente, declaramos aqui hoje que este nosso desígnio será acentuado no futuro.

Nesse sentido continuaremos a estabelecer parcerias com as entidades, instituições e eventos que se revejam nestes mesmos objetivos, como foi o caso, em 2014, com o 2º Festival Literário de Castelo Branco, a 76ª Volta a Portugal em Bicicleta, a 7ª edição do Festival de Dança e Movimento contemporâneo ContraDança e como não podia deixar de ser com estas Jornadas Ecológicas dedicadas ao tema “O Meio Ambiente e a Saúde Hu-mana – Prevenção na área dos resíduos”, que nos trouxeram até Oleiros.

O Jornal de Oleiros está a preparar um conjunto de ações que visam a promoção e defesa do interior uma das quais se inicia já na próxima sema-na, a iniciativa “Os Deputados de Castelo Branco e o Jornal de Oleiros”, que visa um trabalho conjunto entre os representantes políticos do distrito na Assembleia da República e o nosso jornal, cujo resultado, esperamos seja, um contributo para fortalecer politicamente a região, junto de todos os decisores políticos a nível local, regional e nacional.

Uma outra será o lançamento de um Manifesto em Defesa do Interior, que já está em fase de ultimação e para a qual contamos, já a solicitámos, com o apoio da Câmara Municipal de Oleiros.

As questões do ambiente fazem parte, como não podia deixar de ser, dos compromissos e empenhamento do Jornal de Oleiros, em defesa do interior, razão que justifica não só a Parceria que fizemos a propósito des-ta ação de sensibilização da Valnor, como a nossa presença aqui.

Desejo-vos então uma boa manhã de trabalho.

José lagiosa saúda actividade da Valnor e dos participantes

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2 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

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. Extraordinária adesão popu-lar

O Comendador José Santos Marques, presidente da Câmara Municipal de Olei-ros por cerca de 28 anos e atual presiden-te da Assembleia Municipal, foi homena-geado no passado dia 14 de outubro, em Oleiros, pela população.

O acontecimento reuniu a presença de cerca de 1.200 pessoas que não quiseram deixar de marcar presença naquele acon-tecimento.

O Pavilhão Gimnodesportivo de Olei-ros foi pequeno para acolher a multidão de pessoas que quiseram prestar a sua homenagem, entre as quais se encontra-va o Primeiro-Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho e muitas individualidades regio-nais e nacionais que também se quiseram associar a este tributo.

A cerimónia, muito bem organizada por uma comissão de criada para o efeito, contou com a apresentação de um vídeo, dois momentos musicais de excelente qua-lidade, fase de discursos, apontamento pirotécnico, jantar e lançamento de um livro biográfico.

Na ocasião, usaram da palavra Fernan-do Jorge, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Oleiros; Victor An-tunes, Vice-Presidente da Câmara Muni-cipal, o qual discursou na qualidade de alguém que privou bem de perto com o homenageado, fazendo parte da sua ve-reação durante doze anos; Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro que usou da palavra também na qualidade de Presi-dente do Partido Social Democrata e por último, o homenageado Comendador José Santos Marques.

Numa cerimónia recheada de emoções, o atual Presidente da Câmara Municipal frisou que o Comendador José Santos Marques “ganhou a gratidão de toda a comunidade Oleirense, o respeito e a ad-miração destas gentes, ao dedicar a vida a uma missão de serviço comunitário”.

Em nome dos Oleirenses e de uma for-ma bastante afirmativa, Victor Antunes recordou José Santos Marques como “a figura” que marcou os destinos do conce-lho nas últimas décadas. “Nos sucessivos mandatos em que o acompanhei, vi nele um exemplo notável de determinação e entrega à causa pública”, disse. O autar-ca referiu ainda que teve a “grata oportu-nidade de lidar com a sua verticalidade de caráter e integridade humana, asso-ciadas a um incansável apego e preocu-pação com as nossas gentes”. A terminar

a sua intervenção, frisou ainda que “rigor e a exigência foram sempre as palavras-chave do seu sucesso (…) contagiava-nos a todos diariamente pela forma como se batia pelos interesses, bem-estar e pro-gresso do território e das suas gentes”.

No uso da palavra, Pedro Passos Coe-lho enalteceu o trabalho de José Santos Marques, considerado por ele “um sím-bolo de um lote muito restrito de autar-cas portugueses que muitas vezes tive-ram de fazer obra no lugar do governo e sem deixar responsabilidades para os que vieram a seguir”.

O governante referiu ainda que “se houvesse muitos “José Marques” o país não estaria certamente na situação em que está”. No final da sua intervenção, num tom bastante inspirado e personali-zado, Passos Coelho focou ainda a entre-ga do homenageado à causa pública, re-alçando que este “ainda tem muito para dar à comunidade”.

Usando da palavra de forma assertiva e com inevitável emoção, José Santos Marques agradeceu a todos os presentes por tão “memorável” reconhecimento.

O homenageado não esqueceu todos aqueles que consigo colaboraram nas úl-timas décadas, “desde funcionários a ve-readores, membros da Assembleia Mu-nicipal e das várias Juntas de Freguesia.

Sem o empenho e dedicação de todos não tínhamos chegado a bom porto”. Em dois dos pontos altos do seu discurso, San-tos Marques aproveitou a ocasião para agradecer publicamente à família todo o apoio ao longo dos anos e lembrou factos relevantes como o incêndio de 2003 que segundo o próprio “deixou marcas ines-quecíveis e dolorosas em todos nós”.

O Comendador referiu ainda que “hoje podemos orgulhar-nos de um con-celho afirmativo, com qualidade de vida e muito bem apetrechado de infraestru-turas, sempre a pensar no bem-estar e na atração e fixação de pessoas. Elas que sempre foram a minha principal priori-dade…”. Santos Marques referiu ainda que “numa altura como a que vivemos, é fundamental unir esforços, quebrar preconceitos e não desperdiçar energias. Só assim se consegue garantir uma efi-caz coesão e a tão desejada competitivi-dade territorial”.

Num discurso aplaudido de pé, o homenageado concluiu afirmando que “desde 1986, passaram-se 28 anos de en-trega total à causa pública e posso dizer-vos que têm sido os mais gratificantes da minha vida” José Santos Marques afirmou ainda que podem continuar a contar consigo, que estará sempre pre-sente e que traz Oleiros no coração.

homenagem ao Comendador José santos marques reúne

1200 pessoas

EDITORIAL

Para chegar mais rápido aos nossos Leitores, vamos com a MRW

. OS SENhOrES DEPutADOS quErIAM "AMANhAr-SE"

Termo muito usado por um povo que amo, algures numa região do nosso país, pode ser utilizado nes-ta despudorada atitude dos Deputados do PSD e do PS, "sob a batuta de dois velhos profissionais" da política Couto dos Santos e José Lello com o compa-drio dos líderes das respectivas bancadas. Eviden-temente que em ambos os Partidos há quem esteja contra, mas, na prática, devido a "obediência...e ou essa outra designação de carreirismo político que se chama disciplina partidária" acabariam por aprovar não fosse o empenho nas redes sociais.

Criariam assim "empregos para a vida", mandando às malvas o que deveria ser SERVIÇO PÚBLICO à PÁTRIA (ainda que remunerado).

Não entendem estes Deputados quanto se des-prestigiam?

Quanto mal fazem à classe que representam e à Democracia?

Não. Queriam apenas garantir a sua sobrevivência financeira, esquecendo o povo que representam a viver dias inusitadamente maus, provavelmente sem retorno para a maioria.

. uM NAtAl FrIOO descalabro de Portugal, a corrupção endémica

que envergonha, os casos de polícia revoltantes dos BPN's, BES, GES, e outros, a "camarilha" dos Vistos Gold, uma política de empobrecimento, ajoelhados perante a Europa não solidária, os portugueses, muitos com fome, a dormir na rua, as crianças sem brinquedos ou sem aquecimento - este o NATAL de imensos portugueses.

Não estamos em condições de imaginar um mo-mento de felicidade, de abrandamento do sofrimento, de outras perspectivas mais positivas para o futuro.

Lamentamos.Lamentável. ■

Paulino B. Fernandes Director Email: [email protected]

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Jornal de OLEiROS 32014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

Estreito - OleirosContactos: (00351) 939 356 668

email: [email protected]

Artesão Bruno Silva

augusto fernandes

(2º Presidente de Oleiros)Mandato entre 13 de Maio de 1946

e 14 de Março de 1949

O Primeiro-Ministro, Dr. Pe-dro Passos Coelho, esteve dia 14 de outubro, uma visita oficial a Oleiros.

Após a receção em frente ao edifício dos Paços do Concelho, com a guarda d´honra dos Bom-beiros Voluntários de Oleiros, a comitiva dirigiu-se para o Salão Nobre, onde teve lugar a Sessão Solene de Boas-Vindas.

Na sua primeira visita oficial a Oleiros, o Primeiro-Ministro contactou com a população, vi-sitou ainda duas empresas: José Afonso e Filhos e Pirotecnia Oleirense, descerrou uma lápide evocativa da visita situada num edifício de apoio recentemente construído no Jardim Municipal e participou na cerimónia de ho-menagem ao Comendador José Santos Marques, presidente da Câmara Municipal durante qua-se três décadas.

Na ocasião, o governante abordou os problemas da na-talidade e da desertificação e perante uma plateia repleta fa-lou também sobre as chamadas assimetrias regionais referindo que “tem de haver instrumentos diferentes no tratamento dos di-ferentes territórios” e que é seu objetivo “aproximar mais os ser-viços das pessoas”.

O Presidente da Câmara Mu-nicipal, Fernando Jorge na sua intervenção, referiu que é tem-po de aproximar regiões mais desfavorecidas de outras mais favorecidas, no âmbito de uma coesão territorial e combate à desertificação.

O autarca focou a importância de “preservar a floresta do con-celho, o nosso ouro, dedicando-lhe tempo e recursos para a pro-teger”. Fernando Jorge referiu ainda o apoio à educação e ação social escolar, num investimento de cerca de seiscentos mil eu-ros. A saúde foi outra das áreas abordadas pelo edil que focou uma medicina de proximidade, com unidades móveis de saúde e apostando em consultas de es-

pecialidade.recorde-se que naquele dia

se iniciaram as consultas de Psi-quiatria e Ortopedia no Centro de Saúde de Oleiros.

A terminar a sua intervenção, o Presidente da Câmara apelou ao Primeiro-Ministro o seu apoio para sediar no concelho uma uni-dade na área da saúde mental, a qual representa uma carência a nível nacional e cujo projeto irá ser entregue ao Governo.

primeiro-ministro visitou oleiros

“Casa da Comarca da sertã no «fim-de-semana das regiões»

Entre 10 e 12 de Outubro, Lis-boa recebeu mais uma edição do “Fim-de-semana das Regiões”, desta vez na Praça da Figueira.

Organizada pela Associação das Casas Regionais em Lisboa (ACRL), com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, a iniciati-va contou com a participação da quase totalidade das Casas as-sociadas da ACRL, promovendo os diversos concelhos e regiões abrangidas. O artesanato, a gas-tronomia, bem com a dança e muita música, fizeram parte do vasto leque de eventos.

A Casa da Comarca da Sertã participou com um expositor,

no qual foram disponibilizados diversos produtos típicos dos municípios da região, bem como

materiais de promoção turística dos concelhos de Oleiros, Pro-ença-a-Nova, Sertã e Vila de rei. A gastronomia regional, onde se destacaram, naturalmente, os maranhos e o bucho, incluiu tam-bém a sopa de entulho, as filhós, os bolos de mel e de medronho, o pão-de-ló da Beira Baixa e as bro-as de mel, sem esquecer a aguar-dente de medronho.

No que respeita à animação musical, o acordeonista e orga-nista Gonçalo Barata, sócio com raízes familiares no concelho de Oleiros, representou a Casa da Comarca da Sertã, actuando no sábado à noite.”

Primeiro-Ministro visitou a Pirotecnia Oleirense

Fernando Jorge e Pedro Passos Coelho

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4 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

A Amieira e a incontornável LAFA (Liga dos Amigos da Fre-guesia da Amieira) proporcional sempre momentos imperdíveis, de grande convívio.

É um dia marcante sempre. Voltou a ser assim este ano e, curio-samente, sempre estão presentes outros Grupos, Associações, etc.

Parabéns Presidente Goncalves.

magusto da lafa momento imperdível

Nuno Marques, Presidente de Sarnadas de S. Simão, confrontado como todas as Freguesias deste país, especialmente as do interior, luta contra a falta de meios, mas não está na disposição de baixar os braços.

Apesar desse facto incontornável, com o apoio da Câmara e os meios da Freguesia, já limpou este ano 85 kms de caminhos flores-tais e prioritários para a população.

Apesar destes 85 kms, não está tudo feito e adianta ao nosso jor-nal que o próximo ano assinalará o restante nesta matéria. É obra.

em sarnadas de s. simão trabalha-se

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Jornal de OLEiROS 52014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

PROEnÇa-a-nOVa

Magda ribeiro

A INOVA Startup Proença es-teve presente no Seminário Bu-siness Innovation, que decorreu no passado dia 15 em Castelo Branco, na AEBB - Associação Empresarial da Beira Baixa.

A incubadora de empresas do concelho esteve presente em banca própria e foi também in-terveniente num dos painéis da manhã, tendo recebido um bom feedback acerca do seu modelo

de negócio e das metodologias de incubação.

Além da INOVA, estiveram igualmente presentes alguns dos seus incubados, nomeadamente a Andreia Gonçalves com o pro-jeto “Branquinha - Produção de Cosmética Natural Baseada em Produtos Endógenos”, François Gonçalves e Milene Tavares com o projeto “Figos de Proença”, e a Filipa Franco e o Pedro Alves

com o projeto “Alanco - Plantas Aromáticas e Medicinais”. Estes incubados tiveram a oportunida-de de expor as suas ideias de ne-gócio, também em banca própria, e de discuti-las com os vários par-ticipantes (alunos, empresários, agentes bancários, decisores de organismos públicos, entre ou-tros).

O Seminário foi uma iniciativa da AEBB (actual designação da

ex-NErCAB) e teve por objec-tivo proporcionar um ambiente facilitador para a criação de par-cerias entre os diversos agentes de inovação, nomeadamente os oriundos do sistema científico e tecnológico (Universidades, Politécnicos, Centros de Inves-tigação), das incubadoras das associações empresariais, e das empresas (empresários e empre-endedores).

Ao longo deste dia, este semi-nário permitiu que pudessem ser apresentados e discutidos diver-sos projectos e ideias de negó-cio, mas também permitiu ficar a saber mais sobre o que estão a fazer diversas entidades em prol da inovação e do empreendedo-rismo, tais como incubadoras, banca, estabelecimentos de ensi-no superior, associações empre-sariais, etc.

"aeBB" promoveu seminário em Castelo Branco

Uma exposição coletiva de nove artistas plásticos do concelho de Proença-a-Nova poderá ser o em-brião para um grupo de trabalho e reflexão sobre arte a nível local. O desafio foi lançado sábado, duran-te a inauguração da mostra paten-te durante os próximos dois meses na galeria municipal, por Helena Fernandes, uma das artistas repre-sentadas. Até final do ano deverá ser marcada a primeira reunião de

uma futura rede que se pretende regular e focada na valorização da pintura, escultura e outras formas de expressão.

Na inauguração, o vereador da Cultura, João Manso, destacou a qualidade dos trabalhos expostos e acentuou o interesse do Municí-pio em apoiar iniciativas que pro-movam a divulgação e o acesso da comunidade a áreas criativas. A par da galeria municipal, que pela centralidade tem vindo a impor-se como importante núcleo expositi-vo, também o auditório municipal acolhe mostras regulares.

Alfredo Cardoso, Adélia Mar-tins, Francisco Cabral, Helena Fernandes, João Jesus, Mário Dias, Mila Lopes, Paulo Santiago e Silvia Mathys são os autores que expõem na galeria, aberta todos os dias da semana. Pintura a óleo,

desenho, tecelagem, escultura em mármore e ferro são algumas das técnicas utilizadas, numa diversi-dade de materiais e estilos.

Também no sábado foi lançado o livro “Um bocadinho de algo”, da autoria de João Gabriel Bap-

tista. Depois de o vereador João Manso ter feito referência ao “risco que é hoje escrever e edi-tar um livro”, Eduardo Miguel, chefe do agrupamento local de escuteiros, fez uma viagem por excertos da obra, aliados a fo-tografias do autor. Editado pela Chiado Editora, que tem vindo a lançar cerca de 20 títulos por mês, “Um bocadinho de algo” reúne reflexões soltas sobre o dia-a-dia. “É o leitor que faz o livro, com a sua interpretação e forma de olhar para aquilo que lê”, considerou João Baptista.

Artes plásticas do concelho em exposição

artistas locais criam grupo de trabalho para promover divulgação artística

Freguesia de Cambas (OLR) deseja excelente Natal

Freguesia de CambasRua do Castelo - Cambas - 6185-181 CAMBAS

Telefone: 272 773 179 Email: [email protected]

Em 2015 irá iniciar-se a requalificação do Lar-go da Devesa e da Rua do Comércio, na Sobreira Formosa. O concurso para a intervenção foi lança-do esta semana, estando o prazo para entrega de propostas a decorrer até 4 de dezembro. As obras, com um prazo de 400 dias para execução, repre-sentam um investimento global superior a 700 mil euros e irão renovar o largo e uma das ruas mais emblemáticas do núcleo antigo.

O projeto para o Largo da Devesa contempla três espaços principais. A zona de jardim, com os característicos plátanos, será pavimentada e equipada com novo mobiliário urbano. Um lago delimitado por um grande muro de alvenaria rústica de xisto e um novo palco com um pórtico em betão, assinalando a entrada no espaço, serão marcas fortes desta renovação. Na área de cota intermédia haverá uma zona de espetáculos ca-racterizada por um grande terreiro, limitado por dois taludes ajardinados sobre os quais se desen-volvem percursos pedonais.

Quanto à plataforma de cota mais elevada, onde se localiza o infantário, será mantida, sendo criado um novo percurso pedonal de atravessa-mento. O antigo lavadouro será reformulado por completo, passando a estar dotado de instalações sanitárias e bar de apoio com esplanada, no piso superior. O xisto será mais uma vez a marca rús-tica do edifício.

Inverter o processo de degradação e abandono da Rua do Comércio é um dos objetivos da re-qualificação, com reformulação dos pavimentos e criação de áreas destinadas a passeios. A pequena praça existente no cruzamento com a Rua Nuno

Álvares será valorizada, estando prevista uma pérgula para o ulmeiro centenário. Substituição das instalações elétricas e telecomunicações e colocação de novo mobiliário urbano são outras vertentes contempladas no projeto.

requalificação urbana na Sobreira Formosa em 2015

Concurso para intervenção no largo da devesa e rua do

Comércio já foi lançado

Edifício Sta. Margarida, Lt 1, Lj 2, 6160-404 OleirosTelefone 272 681 011. Fax 272 681 012

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6 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

CaSTELO BRanCO

José lagiosa

Foi inaugurada no passado dia 15,uma exposição de Viktor Ferran-do, no Centro de Cultura Contem-porânea de Castelo Branco (CCC-CB), que contou com a presença do escultor, da comissária da ex-posição Guida Maria Loureiro e do presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia. Dá pelo nome de PLANET FERROVIA SECTOR IX LUSITÂNEA. É a pri-meira vez que Viktor Ferrando ex-põe o seu trabalho em Portugal.

É uma mostra polémica, pertur-bante mas, talvez por isso mesmo, apetecível. O trabalho escultório de Ferrando é neofuturista, van-

guardista, inspirado em planetas e satélites, desenvolvido a partir de materiais ferroviários em desuso que impressionam pelas dimensões e que não deixam, seguramente, ninguém indiferente. As peças de enorme porte encontram-se, as de maior dimensão, no espaço exterior do CCCCB, sendo que no interior se encontram instalações que pela sua composição, transmitem sentimen-tos de revolta, injustiça, pela degra-dação do planeta e do Homem, nas mais diversas abordagens: a pobre-za, o silêncio cerebral ou a fragilida-de humana perante a natureza e a dicotomia entre o Bem e o Mal.

Na visita guiada, pelo escultor Viktor Ferrando e por Guida Maria Loureiro, comissária da exposição, com a comunicação social, ficou

claro o desassossego que atravessa o espírito do artista, perante o cami-nho que o homem e o planeta pros-seguem.

A exposição que estará em Caste-lo Branco até 5 de abril de 2015, tem como “público-alvo as crianças e jo-vens em idade escolar, que preten-demos conquistar para este mundo

fantástico onde se cruza a História e Ciência, realidade e ficção, passa-do e futuro”, salienta Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.

Por seu lado Guida Maria Lourei-ro realçou “a excelência do staff do Centro de Cultura Contemporânea, ao nível do melhor que tenho visto

quer a nível nacional quer interna-cional”.

Já Viktor Ferrando diz que o CCCCB é “um espaço que surge das entranhas da terra, para ofe-recer ao mundo um ciclone de sensações culturais e, desde logo, um lar futurista para as minhas criações”.

Peças de grande porte representam planetas e satélites

o desassossego que atravessa o espírito de viktor ferrando

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Jornal de OLEiROS 72014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

CaSTELO BRanCO

*Coluna do Director-Adjunto

inQuietude

Monte de S. Martinho

“S. Martinho é para o Povo um curandeiro de febres in-termitentes (…). O paciente vai em romaria à ermida do santo e oferece-lhe um pão de farinha de centeio e uma cabeça de alhos. Em seguida, o paciente retira trazendo a oferta, que entrega à primeira pessoa que encontra”.

Escreveu o primeiro monógrafo de Castelo Branco Antó-nio Roxo em 1890

Hoje venho lançar um desafio, depois de mais uma vez ter subido ao alto do Monte de S. Martinho, no passado dia 8 de novembro, integrado numa ação promovida pelo Laborató-rio Urbano pela Arte – LUPA.

O monte de S. Martinho é, um lugar espetacular. Não só pela deslumbrante visão que temos a partir dele de toda a ci-dade de Castelo Branco mas também de toda paisagem que o circunda, envolvendo-o.

Mas é muito mais que isso. Sabe-se lá que segredos, a sua capela oculta. Um olhar mais cuidado mostra-nos uma mis-tura de civilizações evidenciada quer por parte da sua arqui-tetura, quer por vestígios arqueológicos por ali encontrados e que em boa hora estão a salvo no Museu Tavares Proença Júnior.

Sabe-se que S. Martinho foi um dos lugares de povoamen-to mais antigos da região, um local de cultos, um sítio de conjugação religiosa durante o período romano, um local onde se recitou o Alcorão e uma das primeiras capelas cris-tãs desta região albicastrense.

Mas estas pistas vêm a propósito do total abandono a que está votado o monte, a capela e o conjunto arquitetónico que dá pelo nome de “antiga casa do guarda do monte”.

É tempo de os albicastrenses acordarem para esta realida-de e canalizarem esforços para a sua preservação, antes que seja tarde de mais. Reabilitar o que é de reabilitar, estudar o que tem de ser estudado, escavar e potenciar o encontrar de mais artefactos e vestígios arqueológicos de forma a conhe-cer melhor o que foi, o monte de S. Martinho, o que repre-senta e o que acrescenta à história do atual burgo e preservar o que for para preservar.

É assim que se vai construindo a história e as memórias de uma região. Assim haja vontade política.

Sobre Seguros, Mediação de Seguros, LdaPortela, nº 6, 6160-401 Oleirosemail: [email protected]

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A Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULS) quer vincular as grá-vidas da região à materni-dade do Hospital Amato Lusitano (HAL), em vez de optarem por maternida-des de outros hospitais, foi anunciado.

O projeto de “Visita à Maternidade” vai ser brevemente instalado no HAL e tem como objetivo promover a vinculação da grávida à maternidade.

“Com a implementação deste projeto, pretende-mos diminuir o nível de ansiedade no momento da

admissão e internamento [da grávida], para além de promover um melhor relacionamento da tríade mãe, bebé e pai”, refere a administração da ULS em

comunicado. A administração da ULS

explica ainda que consta-ta frequentemente que as grávidas apresentam um considerável nível de

ansiedade no momento da admissão, “indepen-dentemente do motivo que as levou a recorrer ao serviço e desconhecem a estrutura física e a sua orgânica”.

Neste âmbito, o proje-to quer promover “uma maior proximidade” da ULS com as grávidas da região, pois uma das preo-cupações dos casais, desde o início da gravidez, “é a escolha do local onde irão fazer a vigilância da gravi-dez e, paralelamente, a do local do nascimento”, refe-re o comunicado.

unidade de saúde de Castelo Branco quer vincular grávidas à

maternidade local

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8 Jornal de OLEiROS 2014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

Novembro é tempo de castanhas e je-ropiga, diz a tradição do povo, um pouco por todo o país. Pois a Academia Sénior de Penamacor seguiu à risca esta tradição e celebrou, no dia 11 de novembro, o Dia de S. Martinho com o tradicional magusto, onde foram recriados antigos costumes e hábitos ancestrais. Comer castanhas e be-ber jeropiga fizeram parte da festa popu-lar que está associada a uma lenda, a qual dizia que um soldado romano de nome Martinho, mais tarde conhecido como São Martinho, ao passar a cavalo por um men-digo quase nú, como não tinha nada para lhe dar, cortou a sua capa ao meio com a sua espada, estava um dia chuvoso e diz-se que, nesse preciso momento, parou de chover, derivando daí a expressão, “Verão de São Martinho”.

Para além da castanha, os alunos e pro-fessores juntaram à mesa a mais diversa doçaria confecionada pelos próprios e degustada numa tarde diferente que con-jugou o sabor das castanhas assadas com o ritmo da animação. O primeiro magus-to da Academia Sénior de Penamacor faz parte do plano de atividades e represen-ta uma resposta aos desejos dos alunos e professores, permitindo a partilha de mo-mentos únicos de animação e convívio.

O primeiro ano lectivo da Academia Sénior de Penamacor que se tem vindo a consolidar na sociedade penamacorense como um espaço de dinamização e ativi-dades de aprendizagem para com a popu-lação do concelho resulta de uma parceria entre a ADRACES e a Câmara Municipal de Penamacor.

Celebrar a tradição com castanhas e jeropiga

academia sénior de penamacor comemora o s. martinho

PEnaMaCOR

Em Penamacor, a chegada do Madeiro tem data marcada e o ato assume foros de festividade. De facto, a 8 de Dezem-bro, a população acorre generosamente à rua para saudar o cortejo de tratores e re-boques, em número que procura sempre bater o antecedente, onde os jovens do ano – outrora só os rapazes, agora tam-bém as raparigas – empoleirados nos tron-cos, atiram à rebatina os frutos do ramo de laranjeira que a praxe manda trazer, cantando acompanhados à concertina. Mas nem sempre as coisas se processaram

de forma tão pacífica. Tempos houve em que encontrar lenha para o Madeiro era tarefa bem mais complicada. Dependentes da boa vontade das casas ricas locais, cujas ofertas ficavam aquém do desejado, os jo-vens viam-se na necessidade de roubar le-nha, bois e carros, tudo a coberto da noite, para dar prova do brio da “Malta das sor-tes”. Assim se passava na generalidade das freguesias, onde a população ainda man-tém o hábito de sair em peso à rua na noi-te da consoada. O Madeiro de Penamacor ganhou fama de ser o maior do país.

8 de Dezembro é Dia de Cortejo de tratores e reboques

o madeiro ainda é tradição em penamacor

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Jornal de OLEiROS 92014 nOVEMBRO / DEZEMBRO

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FREGUESIA do ORVALHO

Desejamos Festas FelizesTendo em conta a redução de re-

ceitas e não se prevendo qualquer venda de património, o Orçamento do Município de Oleiros para 2015 regista uma ligeira descida, tradu-zida numa redução de cerca de 9% em relação a 2014.

Com uma dotação global de cerca de 10 milhões de euros, o orçamen-to para o próximo ano foi aprovado pelo executivo camarário, no passa-do dia 31 de outubro, por maioria, com 3 votos a favor e 2 votos contra dos vereadores da candidatura in-dependente Mais Oleiros (António Mendes Dias e José Alípio Neves) * (posição do Dr A. Mendes Dias abaixo) e será agora submetido à Assembleia Municipal.

A ampliação da Zona Industrial de Açude Pinto, com trabalhos de terraplanagem, regularização de lo-tes, infraestruturas e pavimentação,

no valor de 200 mil euros, é uma das rúbricas inscritas no documento.

Ao explicar as Grandes Opções do Plano, o presidente da Câmara, Fernando Marques Jorge, acentuou a continuidade em relação a anos anteriores no que respeita ao rigor dos valores apresentados, permitin-do uma taxa de execução superior a 90%, como tem vindo a acontecer. O autarca sublinhou ainda que a gran-de prioridade e a aposta do atual executivo passa pelas questões so-ciais, pela educação e pela floresta (onde se enquadra a implementa-

ção do sistema de videovigilância florestal).

Nas atividades mais relevantes destaca-se o valor de cerca de 500 mil euros a transferir para as asso-ciações e juntas de freguesia, me-diante a aplicação dos protocolos e acordos de execução celebrados. Uma das novidades inscritas neste documento é a previsão de cerca de 50 mil euros destinados aos in-centivos financeiros municipais no âmbito da Operação de Reabilitação Urbana (ORU) de Oleiros.

Fernando Jorge admite que “gos-taria ainda de realizar algumas obras que considera fundamentais para benefício da população”.

Apesar de admitir que o orçamen-to de 10 milhões “é baixo”, o autarca considera que é “100% realista”.

* Ouvimos o líder da Oposição

orçamento com 10 milhões euros aprovado em oleiros * Bancada da Oposição votou contra

Recordamos que António Jorge Mendes Dias e José Alípio das Ne-ves foram eleitos pela plataforma de cidadãos Mais Concelho de Olei-ros e neste Orçamento 2015 vota-ram contra a proposta, entendendo que a mesma não reflecte aquilo que consideraram que deveriam ser as opções do Município para o próximo ano.

Fazem notar “Trata-se de um orçamento que, claramente, reve-la que as maiores preocupações do Município estão centradas na “divulgação”, “imagem” e “festas / feiras” e está claramente direc-cionado para duas obras que, nos dias que correm e em face do que são as nossas necessidades, não po-dem ser consideradas prioritárias; referimo-nos, em concreto, à requa-lificação das Devesas Altas e Museu da Montanha”.

Ao nível dos grandes projectos, dizem “merecem particular discor-dância as propostas para as Devesas Altas - em que só para estudo e pro-jecto são considerados, em termos de orçamento, mais de duzentos e cinquenta mil euros! “- estão em desacordo ainda com projecto Mu-seu da Montanha, “…pois apesar

de se considerar muito importante que Oleiros (ou melhor, o concelho de Oleiros) disponha de um museu, entende-se que as verbas considera-das são desproporcionadas em face do que é esta necessidade”.

Consideram ainda…” incompre-ensíveis os valores considerados nos itens saneamento básico, no caso para a margem direita da Ribeira de Oleiros (Lameira, Torna, San-to António, etc) e substituição das condutas de abastecimento de água, ainda em fibro-cimento, que assegu-ram grande parte do abastecimento de água á vila de Oleiros; e, bem as-sim, a rubrica do saneamento para Ameixoeira, Retaxo e Roqueiro, na freguesia de Oleiros-Estreito, já que os montantes considerados não per-mitem conceber-se a efectivação des-tas infra-estruturas, cuja premência, a titulo de exemplo, é muito maior que a requalificação das Devesas Al-tas ou o Museu da Montanha”.

Entendem,…“que são incompre-ensíveis os inúmeros itens “estudos e projectos”, quando o Município dispõe de um Gabinete Técnico que deveria assegurar uma grande par-te dos “estudos e projectos” de que o Município precisa” e,

…“são excessivos os valores or-çamentados nas rubricas “divul-gação” e, a este respeito entendem que a politica de comunicação do Município carece de ser revista. Tem presente que a divulgação do concelho e do que se faz é muito im-portante, mas a título de exemplo adiantam… “ que é possível conse-guirem-se boas acções de divulga-ção com recursos escassos, referem as divulgações que tem sido feitas através de Associações - como são os casos dos eventos da Pinhal Total e Trilhos do Estreito - que com mui-to poucos recursos tem conseguido, a este nível, excelentes resultados”.

Concluindo, afirmam……”se há aspectos positivos no

Orçamento – de que se destacam, claramente, a componente social e cultural do Orçamento, a rubrica destinada à implementação da vi-deovigilância no combate aos fogos florestais e (finalmente!) a conclusão do processo da legalização da Zona Industrial do Açude Pinto – veri-fica-se que aqueles aspectos nega-tivos referenciados, que não foram revistos em sede de discussão, se sobrepõem aos positivos considera-dos e, daí, o voto contra! “

Era indispensável ouvir a posição de António Jorge Mendes Dias e José Alípio das Neves relativamente ao Orçamento de 2015

de que damos conta na nota abaixo