edição de maio 2011

8
Mensário da Junta de Freguesia MAIO#2011 Ano VII Edição N.º 77 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com Programa das próximas festas e romarias P3 Campanha “Direito à Alimentação” P3 Assembleias de Freguesia e Municipal no Souto Últ. Cerâmica do Centro assaltada Últ. Da Morte à vida P5 Direitos Reservados Dia 5, vote Últ. Legislativas 2011 Joel Domingues é o melhor marcador da Honra distrital P3

Upload: noticias-da-freguesia-souto-da-carpalhosa

Post on 28-Mar-2016

216 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Edição de Maio do jornal NOTÍCIAS DA FREGUESIA - SOUTO DA CARPALHOSA

TRANSCRIPT

Page 1: Edição de Maio 2011

Mensário da Junta de Freguesia MAIO#2011 Ano VII Edição N.º 77 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com

Programa das próximas festas e romarias P3

Campanha “Direito à Alimentação” P3

Assembleias de Freguesia e Municipal no Souto Últ.

Cerâmica do Centro assaltada Últ.

Da Morte à vida P5

Dire

itos R

eser

vad

os

Dia 5, vote Últ. Legislativas 2011

Joel Domingues é o melhor marcador da Honra distrital P3

Page 2: Edição de Maio 2011

2 opinião, social, necrologia

MAI2011

As palavras do senhor prior

Padre José Baptista

Abertura

José Carlos Gomes

Entre o Céu e o Inferno

Os passeios da avenida central da cidade esta-vam pejados de gente ao longo de cerca de 300 me-tros. Ali perto um parque verde foi preparado para eles, como me foi dito. Era gente jovem que parecia velha e gente velha que parecia ainda mais velha. Recordei-me, enquanto passava de carro, de um filme que há muitos anos tinha visto: “noite dos mortos vivos”. Era cente-nas de corpos sem alma, sentados uns, encostados às paredes, deambulando outros, de olhos cravados no chão como se ali fosse o infinito.

Cenas de um filme de terror imaginário, mas bem real nos corpos, nas expres-sões de rostos sem expres-são, e sobretudo na vida daquelas centenas de pessoas completamente

consumidas pelo poder das drogas. Fiquei apavo-rado pelas cenas que vi, e fiz-me despercebido quan-do aquela jovem, julgo que o seria, desfigurada, ao ver-me de máquina fo-tográfica na mão, se dirigiu a mim para perguntar se queria uma foto. Estamos no centro de uma cidade enorme, de um país rico, onde não se fala de crise económica.

Inquirindo sobre as ra-zões de tal concentração de gente gasta pela dro-ga, foi-me dito que assim acontece porque é ali que estão as irmãs religio-sas que lhes dão alimentos e deles cuidam. “Comem uma refeição quente por mês, de resto são apenas sanduíches” que a gene-rosidade de muitos confia às irmãs para que elas distribuam.

Percebendo a morte alojada naqueles corpos, porque vidas assim não são vida, levou-me a pensar que muitos deles não serão minimamente culpados da situação em que se encontram, porque, inocentemente, para lá foram seduzidos e empurrados. Outros sim-

plesmente não soube-ram, não conseguiram, ou não quiseram, de lá sair atempadamente.

Pensei nas vidas ani-madas dos adolescentes e jovens skiadores que, minutos antes, vira des-cer montanha abaixo,

rápidos, sobre neve de cor pura. Porque a vida que temos é o que dela fazemos. Mas verdade é também o facto de que não vivemos isolados num mundo de cristal. Por isso, a vida que temos é o que dela fazemos nós e todos os outros à nossa volta.

Porque em nós não pode haver o nada, o va-zio, se nos não preenche-mos de valores humanos e espirituais, envolvidos em mundo de afecto familiar, embrulhados na capa segura de nos sentirmos amados e enlaçados em relações humanas, reais, fortes e profundas, o in-terior do nosso presente esvazia-se de sentido e é corroído pela traça da solidão que nos faz sentir perdidos e sós no meio de mares de gente.

Não se cansem os pais de acompanhar os filhos nas suas actividades lúdi-cas ou competitivas, não deixem de estar presentes nos momentos de vitória e, mais ainda, nos de derro-ta. Não deixemos nós que pugnar por que se retirem os filhos das portas fecha-das dos mundos virtuais, para que se saibam mo-vimentar a viver naquele mundo que é real e quase selvagem. Não “lavemos as mãos” querendo, ou julgando, acreditar que a beleza humana passa tão-somente por corpos sau-dáveis, elegantes e bron-zeados, onde recai bem o

olhar. Somos “construção” a partir de dentro e a le-aldade terna, a simpatia generosa, a inteligência prática, a boca silenciosa, a mansidão prudente e o ouvido atento, batem aos pontos a beleza das pesta-nas alongadas, dos rostos falseados e dos músculos salientes. Porque a vida de verdade acontece dentro de cada um. É aí que está o ânimo que eleva o olhar para diante, que leva a compreender o bem e o mal, a discernir o belo e o feio, todos os opostos de que a vida se compõe.

Antes das vidas desfei-tas por tudo o que pode ser chamado de drogas, há vidas a crescer, feitas do que pode ser chamado de pequenos nadas. Mas enquanto se sentir prazer em filmar e publicar lutas de adolescentes irracio-nais, como se de arte se tratasse, sem se dar um passo que não seja para encontrar o melhor ângu-lo, mas para ajudar quem de ajuda está necessitado, não se pode dizer que o ser humano vive como tal. Incentive-se a arte da dança e do desporto, da música na harmonia, na competição saudável. Sejam esses caminhos a forma para domesticar instintos, para rechear de valores e limar arestas de tudo o que não seja res-peitador do bem precioso que temos, a vida com sentido.

Os novos sinos da Igreja da Moita

da Roda foram inaugurados no dia 22 de Maio.

Os meninos do Souto da Carpalhosa

realizaram uma pequena horta nas

actividades da CAF. Estes contaram ainda com o apoio da Loja

do Agricultor das Várzeas, à qual muito

agradecem. Agora, importa cuidar

das hortaliças.

Necrologia

José Ribeiro Mineiro, 82 anos, faleceu dia 3 de Maio. Residia em Vale da Pedra e era viúvo de Júlia Carreira Ribeiro. Foi a cremar no cemitério de Figueira da Foz.

José Carreira, 87 anos, faleceu no dia 15 de Maio. Residia em São Miguel e era viúvo de Joaquina dos Santos. Foi a sepultar no cemitério de Souto da Car-palhosa.

Foto (com)legenda

nfD

ireito

s Res

erva

dos

A Juventude e o Associativismo

Todas as organizações que formam a sociedade em que vivemos atravessam tempos difíceis. A crise económica é aquela que, hoje, certamen-te, está no topo das nossas preocupações e pelo que vamos ouvindo, o pior ainda está para vir.

As nossas associações também estão sujeitas às di-ficuldades e os apoios para levarem por diante os seus propósitos, também são cada vez mais reduzidos.

Na minha opinião, as nos-sas colectividades, para além das dificuldades que acabei de referir, vêem-se confron-tadas com a falta de meios humanos que garantam de forma regular o seu funciona-mento e que levantam muitas vezes preocupações de con-tinuidade.

Verifico também que a nossa juventude se encontra, muitas vezes, alheada das realidades sociais dos seus lugares, não estando em sin-tonia com os que ainda vão teimando em não “deixar cair” aquilo que levou anos a construir, com dedicação e suor de muita gente.

Eu sei que hoje existem os mais variados locais de diver-são à disposição dos jovens e que lhes deixa pouco tempo para se preocuparem com as questões do associativismo local. Mas, também sei que com um pouco de vontade e organização das suas agen-das, conseguem facilmente dispor de algum tempo para injectar sangue novo e im-primirem novas ideias no seu funcionamento.

Exorto os jovens a pensa-rem um pouco neste tema, porque o futuro passa por eles. Que comecem a fre-quentar as associações locais, passando a dar-lhes mais vida, porque estes locais são au-tênticos fóruns de debate de onde emergem ideias e muitas vezes soluções para resolução de problemas locais.

Não aceito ouvir dizer, de forma depreciativa, que “no meu lugar nada acontece, que não se passa nada”. Quem faz os lugares são as pessoas que lá vivem, desde os mais novos aos mais velhos. Vamos todos dar o nosso con-tributo para revitalizar o asso-ciativismo da nossa freguesia. Conto convosco.

Page 3: Edição de Maio 2011

3desporto, social

MAI2011

Em Janeiro o município de Leiria aderiu à Campanha Nacional “Direito à Alimentação”, uma acção que visa congregar esforços de diversas enti-dades com vista a proporcionar aos grupos sociais mais afectados pela crise económica actual, condições mínimas de acesso à alimentação.

Esta trata-se de uma campanha que disponibiliza refeições a título gratuito a cidadãos seleccionados pelas redes sociais municipais, que se encontrem transitoriamente em si-tuação económica e financeira difícil, através do acesso a estabelecimentos de hotelaria e restauração aderentes.

Assim, apela-se à sensibilização de restaurantes e organizações simi-lares para a adesão à campanha, que poderá ser feita no portal www.direitoalimentacao.org e apela-se a todos os que queiram ter direito a este benefí-cio, famílias carenciadas da freguesia, que procurem candidatar-se junto da Câmara Municipal.

A estrutura da campanha “Direito

à Alimentação” é definida por:Doadores – instituições e em-

presas que disponibilizam refeições ou excedentes de produção. Podem ser estabelecimentos de hotelaria ou restauração, que se comprometam a disponibilizar refeições, ou cantinas escolares e de empresas e instituições, que queiram doar os seus excedentes de produção.

Parceiros – instituições ou em-presas que, não sendo doadores, participam activamente na divulga-ção e dinamização da campanha. Os principais parceiros da iniciativa são os municípios, que terão a incum-bência de distribuir os resultados da campanha pelas famílias e cidadãos mais carenciados.

Destinatários – são a razão da existência desta campanha. São todas as pessoas com carências ali-mentares que, através da acção de todos os intervenientes, terão acesso à alimentação e a uma vida mais digna e saudável.

Material InformáticoTens material informático que já não usas? E

não sabes o que lhe fazer? Entrega-nos que nós temos a solução…

Os materiais informáticos serão arranjados e

dados a instituições de Solidariedade.Esta é uma iniciativa do Núcleo de Serviço

Social e do Núcleo de Engenharia Informática, da ESECS e da ESTG, do Instituto Politécnico de Leiria, onde poderão ser entregues os materiais.

Festas e Romarias

Junho traz o Verão e traz também o arranque pujante de festas e romarias. Na freguesia, Conqueiros e São Miguel oferecem em Junho dois fins-de-semana repletos de animação.

Conheça os programas.

Conqueiros | Festa em honra de Santo Il-defonso e Nossa Senhora da Encarnação.

Sexta-feira, dia 3 de Junho21h00 – Abertura do arraial24h00 – Encerramento do arraial

Sábado, dia 4 de Junho15h00 – Abertura do arraial 22h00 – Actuação do grupo musical

“FH5”24h00 – Encerramento do arraial

Domingo, dia 5 de Junho09h00 – Alvorada10h00 – Apresentação da Filarmó-

nica de Monte Redondo com recolha de andores

14h30 – Celebração da Santa Missa com Sermão e Procissão

16h30 – Venda de Ofertas18h00 – Actuação da Filarmónica18h30 – Entrega da Bandeira19h30 – Actuação do Rancho Folcló-

rico “Rancho Folclórico Luz dos Cande-eiros” – Porto de Mós

22h00 – Actuação do grupo musical “Royal”

23h30 – Realização do Sorteio24h00 – Encerramento do Arraial

São Miguel/Penedo | Festa em honra de Santo António e São Miguel.

Sábado, dia 18 de Junho18h00 – Abertura do arraial, restau-

rante, bar e quermesse 21h30 – Actuação do agrupamento

“Jorge Miguel” 24h00 – Encerramento do arraial

Domingo, dia 19 de Junho09h00 – Alvorada10h00 – Chegada da Fanfarra do

G.R.C. de Cavião11h00 – Recolha dos andores do

lugar13h30 – Missa Solene, seguida de

procissão16h30 – Concerto da Fanfarra do

G.R.C de Cavião18h00 – Actuação de “Rodrigo &

Teresa Maurício”21h00 – Actuação da teclista “Ana-

bela”24h00 – Encerramento dos festejos.

Jardim de Infância do Souto na Turquia

Na semana de 9 a 13 de Maio, a Educadora Helena Pereira, do Jar-dim de Infância do Souto da Carpalhosa, deslocou-se à Turquia, integrada no Projecto Comenius, para o qual já tinham sido – e continuam a ser – desen-volvidas actividades com o grupo de alunos deste Jardim de Infância. Fo-ram concretizados vários trabalhos e conjunto, nomeadamente: dicioná-rio, calendário, CD’s, DVD’s, e tudo culminou com a exposição de traba-lhos de alunos dos vários países, no dia 9 de Maio – Dia da Europa.

O ponta-de-lança do Grupo Desportivo Guiense, Joel Domin-gues, conquistou o título de melhor marcador do Campeonato Distrital da Divisão de Honra da Associa-ção de Futebol de Leiria com um total de 30 golos marcados.

No último jogo da época este jovem, natural do Estremadouro, marcou um hat-trick, atingindo as-sim os 30 golos que o levaram ao título de melhor marcador. “É uma sensação óptima fruto de um tra-balho árduo mas que me compensa muito em emoções e amizades”, afirma. Mas, para Joel, este não é um trabalho individual. “Claro que o trabalho de equipa também ajuda, e muito, e quero realçar a ajuda do Fabinho e do Tiago Silva que também são desta freguesia e

meus companheiros de equipa”, salienta.

Aos 29 anos, Joel é professor, monitor de actividades desportivas e treinador de futebol. Quanto ao seu futuro desportivo, o “artilhei-ro” ambiciona “mais golos, mais

entrega, mais títulos colectivos neste desporto que me dá tanto prazer e que espero que me dê muito mais até ao fim da minha carreira”.

Estremadouro Joel Domingues é o melhor marcador da Honra distrital

Foto

s. D

ireito

s Res

erva

dos

Campanhas “Direito à Alimentação”

Page 4: Edição de Maio 2011

4 social

MAI2011

Um artigo de opinião pu-blicado na passada edição do NOTÍCIAS DA FREGUESIA desencadeou o falatório. Afi-nal, o que tinha acontecido à capelinha da Nossa Senhora da Boa Morte?

Na rua as opiniões di-videm-se, alguns ânimos se exaltam mais, umas vozes que não calam, outras que não se ouvem…

O jornal ouviu o Pe. José Baptista, pároco e presidente do Centro Social e Cultural da Paróquia do Souto da Car-palhosa, instituição que está a realizar obras no lar, e a algumas vozes da freguesia.

Conheça o que aconteceu à capelinha da Nossa Senhora da Boa Morte… que voltará a ter vida.

Concretamente, o que acon-teceu à Capelinha da Nossa Senhora da Boa Morte? Foi demolida ou caiu?

A capela foi demolida. Não era nossa intenção que assim acontecesse, mas quan-do se começaram a demolir as paredes adjacentes, percebeu-se que ela não se conseguiria manter de pé. Então, para não acontecer ela cair com o recheio lá dentro, perden-do-se tudo, consultadas as pessoas envolvidas, optámos por assumir o facto e provo-car a demolição, depois de retirarmos tudo o que havia no seu interior. Demolimos para evitar perdas maiores e podermos reconstruir em vez de reparar, para manter melhor e por mais tempo.

Quando diz “as pessoas en-volvidas”, refere-se a quem, concretamente?

Refiro-me a pessoas envolvidas na Direcção do Centro e na Comissão da Igreja, aquelas a quem foi pedido que olhassem estas instituições.

E quais as causas ou os moti-vos para a capelinha ter vindo abaixo?

O espaço do lar onde estava integrada não tinha condições para continuar a acolher os idosos. Aprovei-tando a promessa de uma comparticipação da Seguran-ça Social, decidimos construir de raiz um espaço para criar

melhores condições tanto para os utentes, como para os funcionários. Sabendo o valor sentimental que aquele espaço tem para a comunidade, deci-diu-se não lhe mexer, até ao momento em que se percebeu que não era possível isso.

Falando de uma estrutura que fazia parte da história da freguesia, foi apresentada à população uma explica-ção quanto à demolição da capela?

Quando se começaram as obras, disse-se que isso ia acontecer, mas que não se mexia na capelinha. Quando, bastante tempo depois, se optou por demolir, comuni-cou-se isso mesmo, e que se iria reconstruir. Claro que as comunicações se fizeram à comunidade cristã, e concre-tamente na missa paroquial. Sendo um espaço da comuni-dade cristã, é com ela que os problemas são partilhados.

A mesma [capela] mantinha-se no projecto das obras que estão em curso?

Como disse já, nunca foi nossa intenção que ela deixas-se de existir. No projecto não estava como alvo de interven-ção, a não ser no telhado, que estava já previsto substituir. Com a demolição o projecto inicial teve que sofrer algu-mas pequenas alterações, para contemplar a intervenção na-quele espaço também.

A capelinha era caracteri-zada pelo seu revestimento com quadros e painéis que retratavam a vida e a mor-te. A queda da capelinha permitiu que estas ficassem preservadas?

Não retratam propria-mente a vida e a morte, mas toda a história da salvação. Sei que se andou a apregoar a ideia de que tudo isso teria ficado debaixo das paredes

caídas. Julgo não ser muito sensato dizer ou acreditar nisso. Era o que realmente poderia ter acontecido se não tivéssemos optado por demo-lir, retirando, como disse já, todo o recheio da capela. É evidente que não se deita por terra, assim sem mais, o que está na base de formação de uma comunidade. Claro que a memória visual ou mental será sempre daqueles que vi-veram os factos, depois, nas gerações vindouras, fica um pedaço para a compreensão dos antepassados. Razões para deixar perder alguma coisa de passado? Quando o futuro é mais importante. Este é um dos casos em que o que está a ser feito para futuro tem em vista conservar melhor o passado.

A este propósito, cumpre-me dizer que só não sabe o es-tado degradado de muitas das imagens se encontravam, sem possibilidade de recuperação;

Souto da Carpalhosa Capelinha da Boa

Dire

itos R

eser

vad

osnf

Trabalhos da Junta

Como de hábito, dei-xamos-lhe a indicação dos trabalhos realizados no de-curso do mês de Maio.

- Limpeza e remoção de terras na estrada que liga o Souto à Assenha;

- Espalhamento de her-bicida por vários lugares, nomeadamente: Picoto, Conqueiros, Moita da Roda, Assenha, Chã da Laranjeira, Penedo, São Miguel, Estremadouro, Jã da Rua, Marinha, Vale da Pedra, Sargaçal, Casal Telheiro e Carpalhosa;

- Limpeza de areias nos lugares de Chã da La-ranjeira, Assenha, Picoto, Carpalhosa, Sargaçal;

- Carregamento e transporte de pedra para o Picoto;

- Arranjo de valeta no Vale da Pedra;

- Espalhamento de tout-venant junto à sede do Rancho do Souto e limpeza de rua;

- Limpeza na rua da capela, no lugar da Moita da Roda;

- Limpeza nos Con-queiros e no parque de merendas da Charneca do Nicho;

- Realização de peque-nos trabalhos nas escolas, nomeadamente, arranjo de fechadura na escola das Várzeas, desentupimento de caixas na escola da Moita da Roda;

- Remoção de terras em estrada nas Várzeas;

- Aprume de árvores no Souto da Carpalhosa.

Page 5: Edição de Maio 2011

5social

MAI2011

o perigo de vidros partidos a cair do tecto; e o facto de as imagens lá expostas não te-rem nada de nada a ver com a originalidade da capela, quem nos últimos anos se desinte-ressou, ao ponto de nem no dia da procissão anual por lá passar e ver a capela.

Há coisas que não têm que se saber, mas uma vez que vem a talho de foice, digo que ainda não se pensava em obras no lar quando eu andei a ver da possibilidade de encontrar imagens para repor nos lugares onde fal-tavam, e há pessoas que o podem testemunhar. Por isso mesmo sei que a tipografia que fez aquelas impressões ainda existe, na mesma rua, em Paris. Dificilmente as re-produzirá actualmente, mas pelo menos pode, porque ainda não foi, ser contactada para nos dizer um sim ou um não, acerca da existência de imagens com aquelas carac-terísticas, nem que seja em arquivo. Monocromáticas, encontram-se, mas em ou-tras dimensões. Alguém da freguesia sabe alguma coisa mais sobre a possibilidade de encontrar imagens para repor as danificadas?

O que foi feito a essas ima-gens?

As imagens, que não são

mais que folhas de papel comum com as medidas A2 impressas em policromia, estão guardadas juntamente com a imagem/escultura de Nossa Senhora.

A Nossa Senhora da Boa Mor-te voltará a ter capela?

Nossa Senhora da Boa Morte nunca deixou de ter capela. Está simplesmente a recuperar-se um espaço a que a imagem pertence. Pena que se lembre o Sr. Padre Ja-cinto apenas porque a capela foi demolida e não se pense nas razões que o levaram a construir a casa onde ela está integrada. Isso sim, sim seria dignificar a sua memória.

No próximo mês de Agosto haverá procissão em honra da N.ª Sr.ª da Boa Morte?

Não sei porque é que não haveria de haver. Se nós lá estaremos é que eu já não pos-so afirmar. Entretanto, espero que a polémica gerada à volta de um espaço possa aumentar a devoção para com Nossa Senhora, e a procissão venha a ter muito mais pessoas que as poucas que habitualmente nela participam.

Sobre as obras no Lar Pe. Jacinto António Lopes

O que contemplam as obras?

Trata-se de obras de requali-ficação do espaço… Aumento das infra-estruturas…

A parte antiga do lar foi demolida para reconstrução. Tendo-nos nós, inicialmente, candidatado a um apoio para um projecto de segurança das instalações existentes, e tendo-nos sido prometida a maior parcela existente, optámos por construir de raiz, criando mais condi-ções quer para os utentes, quer para os trabalhadores. Vamos construir um espaço de cave, para garagem, um espaço distinto para o Centro de Dia e salas para os serviços médicos, para apoio aos tra-balhadores e para a secretaria. Espaços exigidos pela própria Segurança Social. Os nossos trabalhadores têm necessidade urgente de espaços mais am-plos e apropriados.

As obras irão permitir um aumento de residentes no lar/utentes no Centro de Dia?

A nível de utentes de lar, não. A capacidade será a mesma, mas com diferentes condições: pense-se, pelo me-nos, em espaços mais amplos, e climatizados. Os utentes de Centro de Dia terão também o seu espaço próprio, in-dependente do lar. Neste caso, certamente poderemos acolher mais utentes, mas

ainda que isso não aconteça, o importante é podermos aco-lhê-los melhor.

Um aparte: acho muito estranho que os olhares fari-saicos se tenham voltado para um espaço de cerca de 10 me-tros quadrados, que é o caso da capelinha, onde nem para rezar havia condições, e não se repare que se estão a criar condições excelentes para acolher os nossos idosos e as pessoas que com eles lidam. Não sei se todas as pessoas sabem, mas a grua lá instala-da serve para construção, não para destruição.

Para quando se prevê a sua conclusão?

Esperamos que antes do fim do ano tudo esteja termi-nado, assim as coisas aconte-çam como desejamos.

Um aparte: sei, e acho muito bem, que este jornal, como nenhum devia ser, não é espaço para lavar roupa suja, mas permita-se-me usar um pouco de sabonete para reparar o que diz o Sr. Albino de Jesus Silva no seu artigo de opinião, no jornal do

mês passado. Naturalmente, o alvo primeiro a atingir era eu, por aí, tudo bem. Refere-se, depois, a “… o cinismo praticado, a falta de respeito, a deslealdade, a pequenez de quem… concordasse”.

Faltam quatro meses para completar quatro anos, desde que vim morar para este lugar. Não conheço o passado das pessoas, mas não me consta que, daquelas que a puderam frequentar, tenham sido expulsas da es-cola, pelo menos todas, por mau comportamento ou por falta de capacidades. São, por isso mesmo, gente com educação, cultura e nível. Gente que sabe discordar de umas coisas e concordar com outras. Mas, acima de tudo, são gente que não abandonou a sua terra, limitando-se a passar fugazmente por ela, para, lá de longe, dizer o que pensa exigindo que os outros pensem da mesma forma. São gente que continua a lutar por ela, muitas vezes com vontade de desistir, a pensar naque-les que nela vivem, novos e velhos. Por isso, constroem infra-estruturas desportivas, sociais, e procuram construir, hoje, o amanhã com base no ontem. Essa gente, anónima, merece todo o respeito que possamos dar-lhe.

Sei que foram pelo menos quatro os jornais para onde enviou a opinião que tinha. Sei também qual foi o trata-mento que cada um deles lhe deu, consoante o interesse que poderia ter para os seus leitores. O Notícias da Fre-guesia publicou, facto que louvo, e agradeço, porque é assim que nos vamos conhe-cendo uns aos outros, se não tivermos obras que se vejam, aparecem, pelo menos, as palavras que dizemos.

Porque o sabonete pode acabar, e porque o silêncio continua a ser uma podero-sa arma, prometo ficar por aqui.

“Foi a pior coisa que puderam fazer. A meu ver, foi muito mau. Se na verdade a capela estava muito estragada e se a fizerem nas condições como era anteriormente, tudo muito bem. Agora, se for à moderna, isso não! Todos os anos costumo ir à procissão da Senhora da Boa Morte e espero ir este ano. Espero que em Agosto haja capelinha. Foi verdade, porque eu ouvi o senhor padre dizer na missa, que a capelinha não era para ser alagada. Acredito que ela estivesse muito degradada e fosse abaixo… mas acho que o povo devia ter sido informado disso e foi isso que provocou a revolta. Já da casa foi o que foi…” Maria Rosa Domingues 65 anos

“A capela estava degradada. Só quem não ia lá, é que não via isso. Portanto, se foi abaixo, era porque tinha de ir. Se a vão fazer de novo e recuperar as imagens que estavam, ou melhor reproduções como as que estavam antes, não vejo o porquê de tanta polémica”. Conceição Sobreira 48 anos

“As coisas fizeram-se desta forma, porque assim tinha de ser. Quem não está satisfeito com o que se fez, não conhecia o estado de degradação em que a capela se encontrava. Tudo se procura fazer pelo melhor e sem, no entanto, querer prejudicar nada, muito menos a história da freguesia e o sentimento religioso das pessoas”. Carlos Anselmo 44 anos

“Não acho bem que a tenham deitado abaixo. Não se fazia! Já da casa paroquial não se fazia! Era restaurar! Quando for a procissão em Agosto, vão buscar a Senhora da Boa Morte onde?Na minha opinião, primeiro consultava-se as pessoas e mediante a opinião da maioria, é que se decidia. Devia ter sido feito um referendo à população para conhecer a opinião da maioria. Antigamente, as mulheres da Moita da Roda iam, de burro, vender à Vieira. Depois alugavam os burros aos banhistas e estes vinham até cá visitar a capelinha. Agora, viriam visitar o quê?Se cá voltasse o Pe. Jacinto… Ainda se não houvesse terreno para construir, mas há! Na minha opinião, tinha sido restaurada. Nunca mais vai ser igual”. Américo Domingues83 anos

“A capela se foi abaixo, era porque tinha de ir. Para atacar, toda a gente fala. E sobre este assunto, e como o outro diz, eu também não vou ficar por aqui. Toda a gente pergunta quem é o senhor que fez aquele comentário. Sim, porque ninguém o conhece. O que é que ele fez pela terra? Critica? Falam da procissão, a procissão em que aparece sempre a mesma meia dúzia de pessoas. Só aparecem aquelas a que chamam beatas. Porque se não fossem essas… Então quando é para trabalhar, para enfeitar, nunca ninguém se chega. Estou há 10 anos no Centro Social, e posso dizer que quando os idosos iam rezar à capelinha, vinham lá cheios de caruncho! Quem critica devia viver nas casas dos seus avós e não fazer casas novas.Só tenho mais a dizer isto: apareçam e trabalhem ao lado dos que fazem”. Lúcia Clemente 47 anos

Morte é para “ressuscitar”

Page 6: Edição de Maio 2011

6 opinião

MAI2011

Uma crónica de vez em quando...

Orlando Cardoso

Opinião

Gastão Crespo

DaTerra

Carlos Duarte

Triste sinaO papel dos portugueses

na situação de crise violenta para que nos conduziram é cada vez mais reduzido, limi-tando-se cada vez mais ao de imitação do frango. De facto, se pararmos um pouco para pensar e reduzirmos a poluição sonora e visual da campanha eleitoral em curso, é fácil perceber que há muito nos retiraram a qualidade de cidadãos, substituindo a nossa identificação pessoal pela de contribuinte. Dizendo de outra maneira, como cidadãos esta-mos cada vez mais reduzidos a escolher regularmente aqueles que nos vão aumentar os im-postos e como contribuintes não passamos de frangos depenados.

O documento mais im-portante para a nossa vida, o chamado “memorando” imposto pelos negociadores internacionais a que a nossa tradição provinciana levou a tratar como “troika”, à boa maneira russa, não mereceu dos governantes portugueses uma divulgação junto das suas vítimas minimamente compreensível. Foi negocia-do em inglês, nessa língua foi redigido e não tivemos direito a qualquer tradução, como seria natural. Certamente os responsáveis entendem que todos beneficiaram da apren-dizagem do inglês técnico que tornou o nosso primeiro-ministro tão iluminado.

Estar depenado, como explicou o presidente do Governo Regional da Madeira, é a situação a que fomos re-duzidos e para a qual não vemos solução. Daí que se torne cada vez mais impor-tante a participação cívica no que diz respeito ao nosso futuro, ultrapassando os limites estreitos do cumprimento dos procedimentos eleitorais. A nossa intervenção tem de ir para além do simples acto de votar, o acto mais básico e fun-damental que se pode cumprir na actividade política.

Nas próximas eleições, apesar de todo o desconten-tamento e humilhação que a transformação dos portu-gueses em simples e tristonhos contribuintes trouxe, será um acto de cidadania participar, escolhendo naturalmente em li-berdade e rejeitando qualquer tipo de chantagem. Apesar da nossa triste sina, a vida pode retomar algum sentido no dia 5 de Junho. A abstenção nunca foi solução.

[email protected]

PrioridadesAngústia, saudade, pai-

xão… vários sentimentos que passam por uma pessoa.

Todos temos necessida-des, e cada um sente as suas. Conforme a importância que lhes damos, assim aparecem as preocupações, maiores ou menores.

Estive recentemente com um amigo que recupera de um acidente automóvel. Estava em sossego, “teve sorte, podia ter sido pior”. Na altura identificou-me as suas próprias prioridades: família primeiro, depois a política e o clube, sem distinguir qual destes dois é mais importante.

Cada um pode opinar e dis-cordar destas prioridades, mas todos devemos concordar que a família está primeiro. Mesmo quanto à família temos várias abordagens e preocupações: saúde, escola, dinheiro, traba-lho, férias, segurança…

Para quem se sente senhor do seu destino dirá que bastará cuidar da sua família, e o resto pouco importa. Pela minha parte, acho que alguém tem que cuidar do resto – Portugal, e por isso, tenho actuado (com as minhas limitações) para me-lhorar Portugal.

Neste mês de Junho, acon-tecem eleições, e se está a ler antes do acto eleitoral de 5 de Junho de 2011, cá vai nova-mente o meu apelo. Mobilize os seus conhecidos para que votem. E vote também.

Quem se abstém e não vai votar, não está a desprezar os políticos, está a colaborar para que continuem no poder aque-les que dizem desprezar.

Obrigado pelo seu voto.Depois das eleições, será

um período ainda mais com-plexo, entre a organização e tomada de posse do novo Governo.

Espero que uma grande maioria da população se reveja nesse Governo para aceitar as políticas que terão de ser aplicadas para evitar a bancarrota.

Quanto maior indepen-dência houver pelos dirigentes (Governo) face às clientelas instaladas, maior a capacida-de de implementar as medidas necessárias para cortar as gor-duras do Estado.

Voltando às prioridades, queria falar-vos da seguran-ça. Assisti recentemente a uma palestra em que um téc-nico da Polícia Judiciária ten-tava informar os pais sobre os perigos que podem entrar em cada casa pela Internet, de forma sossegada e silenciosa, conforme tem constatado na sua ampla experiência.

Sendo a Internet uma ferramenta muito útil para o trabalho, para a escola, para a formação, a sua utilização requer alguns cuidados, e cabe aos pais assegurar que as crianças aprendem as regras de segurança, como cada pai ensina ao filho como deve atravessar uma estrada – é o mesmo cuidado, o ensinamen-to é que é diferente.

Por exemplo, um perigo é a manipulação de fotografias publicadas na Internet, e pos-terior divulgação abusiva. Pôr uma fotografia na Internet é o mesmo que fazer cinquenta fo-tografias e deixar na paragem do autocarro. Se duas horas depois pretender ir recuperá-las, já é impossível, com certe-za algumas foram retiradas, e nem sabe por quem, nem sabe quais os destinos que lhes de-ram – podem ter acabado no lixo, ou não…

A Cigarra e a Formiga

Começo o artigo deste mês igualmente por uma histó-ria que está associada à nossa fantasia imaginária. No entan-to, aplica-se perfeitamente à realidade dos nossos dias:

“Era uma vez uma Formiga e uma Cigarra. Durante todo o Verão a Formiga trabalhou sem parar de armazenar comi-da para o período de Inverno. Não aproveitou a praia, nem o sol, nem a simples brisa suave de um fim da tarde. O nome e o sobrenome da Formiga era o trabalho.

Enquanto a Formiga tra-balhava permanentemente, a Cigarra, ao invés, só queria saber de “dar música” aos amigos, aos conhecidos, aos apoiantes e até, vejam só, dava música às formigas tra-balhadoras. A Cigarra cantou e dançou todo o Verão, apro-veitou todo o sol que pôde. Viveu uma vida regalada, sem se preocupar com o Inverno que estava para vir.

Passados alguns dias, co-meçou o Inverno, o tempo frio e as horas de dificuldades. A Formiga estava exausta por ter trabalhado tanto, no entanto tinha a toca repleta de comi-da e pronta para atravessar um Inverno rigoroso.

A Cigarra, pelo contrário, perante a dura realidade do Inverno e sem comida, foi bater à toca da Formiga. Quando esta abriu a porta para ver quem era, ficou sur-presa com o que viu: a sua amiga Cigarra dentro de um maravilhoso Ferrari comprado com um empréstimo bancário

e um casaco de vison que pago com cheques pré-data-dos. No entanto, encontrava-se cheia de fome.

A Cigarra implorou junto da Formiga: “estou cheia de fome e com os meus créditos por pagar. Com o rigor deste Inverno não consigo facturar como previa… preciso da tua ajuda!” A Formiga com o seu espírito empreendedor e generoso acolheu a Cigarra, matou-lhe a fome e pagou-lhe os créditos, para que a Cigarra não ficasse sem nada. Assim se passou mais um Inverno rigoro-so… Chegou o Verão!”

Esta história apesar de es-crita há muito tempo é real e muito comum nos dias de hoje. Este país tem sido um “Fado” permanente. A situação eco-nómica do país e das famílias revela que se tem vivido aci-ma das reais possibilidades. Não faltam créditos para tudo e mais alguma coisa. Em tempos de “vacas magras”… onde está a nossa protecção e segurança? Quantos pensa-ram e realizaram o seu próprio “Pé de Meia”? Onde está a poupançazinha para usar quando mais preciso?

As eleições estão aí e aqueles que nos têm dado “música” estão ávidos pelo nosso “celeiro”, isto é o nosso “voto”. Por isso faço um ape-lo: use e abuse do seu direito à democracia. Vote no melhor para Portugal!

Termino, com um alerta, decorridos seis meses pergun-to o que é que poupou? Ainda vai a tempo de o fazer. É tem-po de mudar o paradigma e deixar as desculpas. É hora de estabelecer metas e objectivos pessoais e profissionais. A era do trabalho e da poupan-ça chegou! Adeus gastos desmedidos! Olá consumo comedido.

Seja feliz! Faça alguém feliz e já agora poupe para encher o seu celeiro.

Dotes da Natureza!

Um tipo que passeava numa floresta perdeu-se. Por sorte, um aldeão, caseiro de uma propriedade agrícola passava por perto.

Como já era tarde, con-vidou o perdido a pernoitar em sua casa, oferecendo-lhe comida e dormida. No dia seguinte, o errante queria agradecer a hospitalidade do caseiro, mas apercebeu-se que não tinha um tostão nos bolsos. Mas possuía o dom de ventríloquo e decidiu fazer umas demonstrações das suas capacidades em sinal de agradecimento: dirigiu-se a uma galinha que esgrave-lhava por perto e diz-lhe: Olá dona galinha. Como é que lhe corre a vida?

A galinha: Bom dia, se-nhor. Olhe, se quer saber, isto não está mau, se esse homem não me roubasse os ovos que ponho… mas vamos indo!

O caseiro: Coooos diabos! Você fala com as galinhas?!

- Nem só com as galinhas! – e dirigiu-se a uma vaca que andava no pátio: Olá vaca, como estás? E a vaca respon-de: Estou bem, senhor. Só não gosto do caseiro que me tira o leite todas as manhãs, mas vamos indo!

O caseiro: Fenomenal! Também fala com vacas!

- Falo com todos os animais – disse-lhe o perdido – quer ver com esta? E dirigia-se a uma cabra.

Aí, o caseiro interveio muito aflito: Com essa não… não lhe dê ouvidos… é uma menti-rosa… não sabe o que diz… não… não…!

Ternuras Antigas!Um jovem piloto da escola

de aviação veio passar uns

dias de folga junto da família.A um dado momento,

contava as façanhas das suas actividades:

- Eu já piloto aviões a jacto. Subo a 15.000 metros e voo a 1200km/h. Podemos fazer o que nos apetece com estes aparelhos. O mais difícil é des-colar…!

A bisavó, que estava senta-da no seu sofá, já um pouco sur-da, pelos anos, ouvira apenas o fim da frase. Piedosamente, exclamou: Olha lá, meu que-rido… já experimentaste com água quente?

Autor: DesconhecidoEnviado por: Albino

de Jesus Silva

Opinião

Albino de Jesus Silva

Page 7: Edição de Maio 2011

7opinião, desporto

MAI2011

Judo Atletas da freguesia em prova(s)No dia 19 de Junho os atletas de

judo do Souto de Carpalhosa vão participar no Torneio da Ria, em Aveiro – Sport Clube Beira Mar. Entretanto, participaram no Torneio de encerramento da Associação de Judo de Leiria, realizado a 28 de Maio.

Eric Domingues, treinador de judo no Souto da Carpalhosa e atleta do Lis Tiger Club, esteve presente no Treino Distrital e no Estágio As-sociativo de Katas, nos dias 13 e 14 de Maio, que decorreram no Judo Clube da Marinha Grande. O treino distrital juntou os melhores atletas do

distrito, entre quais vários campeões nacionais. O estágio de Katas, por sua vez, teve por objectivo a prepa-ração de atletas e treinadores para as passagens de graduação de cinto negro 1.º e 2.º Dan.

Miúdos & GraúdosQuando me amei de verdade! Por MilsorrisJs!

“Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer cir-cunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.

E então, pude relaxar.Hoje sei que isso tem nome...

Auto-estima.Quando me amei de verdade,

pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.

Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensi-vo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me puses-se para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalóma-nos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.

Hoje descobri a... Humildade.Quando me amei de verdade,

desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é... Saber viver!”Autor: Kim McMillen

Um texto que nos leva a reflectir sobre nós, para que nos possamos amar de verdade. Neste contexto, podemos transbordar em AMOR e RESPEITO pelo próximo. O próximo não é só quem queremos impressio-nar! Mas também o vizinho e os nossos conterrâneos!

Pelo terceiro ano consecutivo, e depois do sucesso dos anos an-teriores, a A.C.D.R. das Várzeas organiza um passeio de motociclos de 50cc. Numa iniciativa que pre-tende ser um passeio para desfrutar do bom que a natureza oferece, sem

esquecer, a oportunidade de conhe-cer um pouco mais desta freguesia e, claro está, aproveitar o momento de convívio.

Este ano o evento realiza-se no dia 19 de Junho, com encontro mar-cado para as 9h00 junto à sede da

A.C.D.R. Várzeas, estando as ins-crições abertas até dia 17 de Junho no Café Pinhal.

Cuidado com o calor!

A exposição a períodos de calor intenso, durante vários dias conse-cutivos constitui uma agressão para o organismo, podendo conduzir à desidratação, ao agravamento de doenças crónicas, a um esgo-tamento ou a um golpe de calor, situação muito grave e que pode provocar danos irreversíveis na saú-de, ou inclusive levar à morte.

São mais vulneráveis ao calor:- As crianças nos primeiros anos

de vida; - As pessoas idosas; - Os portadores de doenças

crónicas (nomeadamente doen-ças cardiovasculares, respiratórias, renais, diabetes, alcoolismo);

- As pessoas obesas; - As pessoas acamadas; - As pessoas com problemas de

saúde mental; - As pessoas a tomar alguns

medicamentos, como anti-hiper-tensores, antiarrítmicos, diuréticos, anti-depressivos, neurolépticos, entre outros;

- Os trabalhadores expostos ao sol e/ou ao calor;

- As pessoas que vivem em más condições de habitação.

Para a prevenção dos efeitos do calor intenso recomendam-se as seguintes medidas:

- Aumentar a ingestão de água, ou sumos de fruta natural sem adi-ção de açúcar, mesmo sem ter sede.

- As pessoas que sofram de doença crónica, ou que estejam a fazer uma dieta com pouco sal, ou com restrição de líquidos, devem

aconselhar-se junto de um profissio-nal de saúde.

- Evitar bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar.

- Os recém-nascidos, as crian-ças, as pessoas idosas e as pessoas doentes, podem não sentir, ou não manifestar sede, pelo que são particularmente vulneráveis - ofe-reça-lhes água e esteja atento e vigilante.

- Devem fazer-se refeições leves e mais frequentes. São de evitar as refeições pesadas e muito condi-mentadas.

- Permanecer duas a três horas por dia num ambiente fresco, ou com ar condicionado, pode evitar as consequências nefastas do calor, particularmente no caso de crian-ças, pessoas idosas ou pessoas com doenças crónicas.

- Evitar a exposição directa ao sol, em especial entre as 11 e as 17 horas. Sempre que se expuser ao sol, ou andar ao ar livre, use um protec-tor solar com um índice de protec-ção elevado (igual ou superior a 30) e renove a sua aplicação sempre que estiver exposto ao sol (de 2 em 2 horas) e se estiver molhado ou se transpirou bastante. Quando regressar da praia ou piscina volte a aplicar protector solar, principal-mente nas horas de calor intenso e radiação ultravioleta elevada.

- Ao andar ao ar livre, usar rou-pas que evitem a exposição directa da pele ao sol, particularmente nas horas de maior incidência solar. Usar chapéu, de preferência, de abas largas e óculos.

- Evitar a permanência em viatu-ras expostas ao sol, principalmente nos períodos de maior calor, sobre-tudo em filas de trânsito e parques de estacionamento. Se o carro não tiver ar condicionado, não feche completamente as janelas. Levar água suficiente ou sumos de fruta naturais sem adição de açúcar, para a viagem e, parar para os beber. Sempre que possível viajar de noite.

- Nunca deixar crianças, do-entes ou pessoas idosas dentro de veículos expostos ao sol.

- Sempre que possível, diminuir os esforços físicos e repousar frequen-temente em locais à sombra, frescos e arejados. Evitar actividades que exijam esforço físico.

- Usar menos roupa na cama, so-bretudo quando se tratar de bebés e de doentes acamados.

- Evitar que o calor entre dentro das habitações. Correr as persianas, ou portadas e manter o ar circulante dentro de casa.

- Não hesitar em pedir ajuda a um familiar ou a um vizinho no caso de se sentir mal com o calor.

- Informar-se periodicamente sobre o estado de saúde das pes-soas isoladas, idosas, frágeis ou com dependência que vivam perto de si e ajudá-las a protegerem-se do calor.

- As pessoas idosas não devem ir à praia nos dias de grande calor. As crianças com menos de seis meses não devem ser sujeitas a exposição solar e deve evitar-se a exposição directa de crianças com menos de três anos. As radiações solares podem provocar queimaduras da pele, mesmo debaixo de um cha-péu-de-sol; a água do mar e a areia da praia também reflectem os raios solares e estar dentro de água não evita as queimaduras solares das zonas expostas. As queimaduras solares diminuem a capacidade da pele para arrefecer.

Estes são alguns conselhos para evitar situações nefastas à saúde provocadas pela exposição ao ca-lor intenso. Na próxima edição irei falar sobre alguns dessas situações. Por isso não esqueça: proteja-se da exposição solar e procure locais frescos, ou com ar condicionado, durante o período de maior calor, em especial se estiver acompanha-do de crianças pequenas, pessoas idosas ou pessoas com doenças crónicas.

Motociclos Várzeas organiza passeio

Espaço Saúde

Enf.º Márcio Santos

Page 8: Edição de Maio 2011

FICHA TÉCNICA | Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa | Título anotado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) | Depósito Legal 282840/08 | Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Colaboradores Albino de Jesus Silva, André Reis Duarte, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Elisa Duarte, Gastão Crespo, Guilherme Domingues, Gustavo Desouzarte, Hugo Duarte, José Baptista (Pe.), Luís Manuel, Luisa Duarte, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia Propriedade Junta de Freguesia, Largo Santíssimo Salvador, nº 448, 2425-522 Souto da Carpalhosa Telefone 244 613 198 Fax 244 613 751 E-mail [email protected] Website noticiasdafreguesia.blogspot.com Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita Projecto gráfico 3do3.blogspot.com Impressão OFFSETLIS, Marrazes, Leiria (244 859 900, www.offsetlis.pt)

Na vida só há uma forma de ser feliz. Viver para os outros. Lev Tolstoi (1828-1910), escritor russo.MAI’11

Solteiros vs. CasadosA Comissão de Festas do Souto da Carpalhosa está a

organizar, para o próximo dia 26 de Junho, uma pequena “competição desportiva”: solteiros contra casados.

Os dois jogos a realizar, decorrerão no Pavilhão Muni-cipal Desportivo da freguesia e contam com a versão mas-culina e feminina. Assim, o jogo Solteiras vs Casadas terá início 9h00 e hora e meia depois, às 10h30, será a vez de eles entrarem em campo para um Solteiros vs Casados.

Para repor as energias, às 13h00 haverá um almoço convívio no pinhal junto à Igreja, com frango assado acom-panhado de batatas fritas a constar na ementa.

Os interessados em participar, devem contactar para um dos seguintes números: 913490820; 914515613; 916241221.

Assalto na Cerâmica Na noite de 16 para 17 de Maio que a Cerâmica do Cen-

tro sofreu um visita pouco desejável: um assalto às instala-ções. “Entraram pelo primeiro andar e seriam sempre umas 3 ou 4 pessoas, pelo menos”, contam, ao jornal, explicando que só assim seria possível levar o cofre da empresa, que pesava mais de 300kg e tinha 1,20m de altura.

Foi levada também uma viatura da empresa, um carro comercial, que serviu, possivelmente, para transportar o cofre, aparecendo depois abandonada junto à Charneca do Nicho. Contudo, do cofre não há qualquer rasto.

Estragos na viatura, nas instalações, com portas força-das, escritório e gavetas completamente remexidas era o cenário visível. A nível de valores, foi levada uma quantia considerável em dinheiro e ainda documentação da empresa, que se encontrava no cofre. O caso está agora nas mãos das autoridades.

Mais um acto eleitoral em que decide o futuro chefe de Governo do nosso país.

Para que possa ajudá-lo no momento de decisão, apresen-tamos-lhe um breve traço dos cabeças de lista, pelo círculo de Leiria, dos cincos partidos com assento parlamentar.

Basílio Horta (PARTIDO SOCIALISTA – PS)

Foi um dos fundadores do CDS, tendo desempenhado os cargos de secretário-geral e vice-presidente do partido. Nascido em 1943, Basílio Horta, que se formou em Direito, foi deputado e presi-dente do Grupo Parlamentar do CDS, ministro do Comér-cio e Turismo, de Estado, e da Agricultura, Comércio e Pescas, e passou, ainda, pela vice-presidência da Assem-bleia da República. O cabeça de lista do PS por Leiria, con-decorado por diversas vezes, foi ainda Conselheiro de Es-tado e candidato à presidência da República. É actualmente presidente da Agência para o Investimento e Comércio Ex-terno de Portugal, com fun-ções suspensas, e professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Heitor de Sousa (BLOCO DE ESQUERDA – BE)

É um dos fundadores do Bloco de Esquerda, integran-do, desde o nascimento do partido, a sua Mesa Nacional. Foi membro da Assembleia Municipal de Lisboa, de onde é natural, e liderou, em 2009, a lista do partido por Leiria, dando ao BE o seu primeiro deputado por este círculo eleitoral. Com 58 anos, eco-

nomista de profissão e com um mestrado em Transportes, Heitor de Sousa foi admitido na Carris em 1980 como aju-dante de pintor, sendo agora técnico superior e coordena-dor da Área de Planeamento Operacional da empresa, com funções suspensas. Como consultor externo, participou em diversas missões de ajuda ao desenvolvimento a países africanos de língua oficial portuguesa.

Assunção Cristas (CDS – PARTIDO POPULAR – CDS-PP)

Nascida em 1974, Assun-ção Cristas é professora da Faculdade de Direito da Uni-versidade Nova de Lisboa, onde se doutorou. Foi adjunta da ministra da Justiça no XV Governo Constitucional e di-rectora do Gabinete de Políti-ca Legislativa e Planeamento deste ministério. Membro da Comissão Política Nacional do CDS-PP desde Maio de 2007, Assunção Cristas passou a integrar a Comissão Executiva do partido em Ja-neiro de 2009, data em que assumiu a vice-presidência. A candidata, que coordenou a elaboração do programa do CDS-PP para as eleições le-gislativas de 2009, encabeçou a lista do partido pelo Círculo Eleitoral de Leiria e conquis-tou um lugar no Parlamento, onde fez parte da Comissão de Orçamento e Finanças.

Teresa Morais (PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA – PPD/PSD)

Licenciada e mestre em Direito, Teresa Morais foi eleita deputada em 2002, pelo

Círculo Eleitoral de Coimbra, assumindo, no final da legis-latura, em 2005, o lugar de adjunta e, depois, assessora do Provedor de Justiça, onde esteve até 2009. Nesse ano, encabeçou a lista de Leiria, conquistando, novamente, o lugar de deputada e assu-mindo a vice-presidência do Grupo Parlamentar do PSD. A jurista, de 51 anos, que é, também, docente, integrou ainda neste ano e meio as co-missões de Assuntos Consti-tucionais, Direitos Liberdades e Garantias, de Acompanha-mento da Corrupção e para a Revisão Constitucional. Foi igualmente presidente da Subcomissão de Igualdade.

Ana Rita Carvalhais (CDU – COLIGAÇÃO DEMO-CRÁTICA UNITÁRIA – PCP-PEV)

Professora de 57 anos, Ana Rita Carvalhais torna a encabeçar a lista da CDU pelo Círculo Eleitoral de Leiria. A candidata é membro do Con-selho Nacional da Confedera-ção Geral dos Trabalhadores Portugueses, e dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro, de que foi uma das fundadoras, e da União de Sindicatos do Distri-to de Leiria. A cabeça de lista aderiu ao Partido Comunista em 1980, sendo actualmente membro do Executivo da Di-recção Regional de Leiria do partido.

http://legislativas.sapo.pt

Legislativas 2011 Dia 5, vá votar!

Assembleia de FreguesiaA próxima Assembleia de Freguesia será no dia 17

de Junho, sexta-feira, pelas 21h00, na sede da Junta de Freguesia.

Ordem de Trabalhos1. Acta da Reunião de Assembleia, datada de 21

de Abril de 2011 – leitura e votação;2. Relatório de actividades e situação financeira da

Junta de Freguesia, no período de 1 de Abril de 2010 a 31 de Maio de 2011 – apreciação;

3. Autorização de realização de ensaio de resina-gem no PF da Charneca do Nicho – discussão, votação e apreciação.

Assembleia MunicipalPela primeira vez, a Assembleia Municipal será na

freguesia. Assim, no próximo dia 30 de Junho, a sessão da Assembleia Municipal será no Pavilhão Desportivo Municipal do Souto da Carpalhosa, com início às 21 horas, e é aberta a toda a população, estando, assim, todos convidados a marcar presença.